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Os textos e todo o material desenvolvido foram feitos pensando nos pais de indivíduos com
desenvolvimento atípico, parentes, educadores e demais profissionais que acompanham estas
pessoas e, na maioria das vezes, não encontram informações de qualidade e especificamente
voltadas a este público.
Deste modo, esperamos poder contribuir para a melhoria na qualidade de vida das pessoas com
Transtorno do Espectro Autista e de todos aqueles que convivem com esta população.
Autismo: Uma Visão Comportamental
O desenvolvimento humano envolve uma constante mudança no comportamento, que é influenciado
por forças dinâmicas e sistemas de múltiplos níveis. A criança interage continuamente e
reciprocamente com um ambiente em constante mudança. O ambiente é tanto afetado pela criança,
quanto provoca mudanças na criança. Por sua vez, a criança tanto é afetada, quanto provoca
mudanças no ambiente (Novak, & Pelaez, 2011).
Em 1987, Lovaas publicou um estudo, realizado na Califórnia, no qual aplicou pela primeira vez os
princípios da Análise do Comportamento e o ensino por tentativas discretas para ensinar crianças
1
No primeiro ano de vida, uma criança pode não ter desenvolvido contato visual, se
comportar como se não estivesse vendo ou ouvindo, resistir em ser pega ou tocada e não
demonstrar sentir falta das pessoas da família quando estas saem de perto dela. Já no
segundo ano de vida, esta criança pode não desenvolver a fala ou compreender aquilo
que seus pais dizem. É bem provável que esta criança não brinque com os brinquedos da
mesma maneira que outras crianças fazem e que ignore completamente a companhia
dos outros, apresentando movimentos repetitivos, tais como, balançar o tronco, rodar
objetos, olhar fixamente para luzes, entre outros. Esta criança pode desenvolver
irritabilidade excessiva e comportamentos de autolesão graves. Não aprende a dormir
durante a noite, não aprende a se vestir sozinha e falha no treino de banheiro. Algumas
dessas crianças podem se desenvolver normalmente dos 18 aos 24 meses de vida e,
subitamente, perder todos os comportamentos verbais e sociais adquiridos até então,
dentro de um período de duas ou três semanas devido a razões que até o momento
ninguém é capaz de explicar. (Lovaas, 2003, xiii).
Pesquisas mostram que a ABA é eficaz para reduzir comportamentos inadequados comumente
observados em indivíduos com autismo, como birras, agressividade, não obediência, auto
estimulação e autolesão. A ABA também tem demonstrado ser efetiva para ensinar habilidades
comumente deficientes, como comunicação complexa, interação social, habilidade de brincar e
habilidades de autocuidados.
Motivação
A motivação é o coração e a alma da ABA. O sucesso do programa de ensino depende muito dos
motivadores disponíveis para o aprendiz. Um motivador (reforçador) é qualquer coisa que fortaleça
um comportamento. Reforçamento é o processo no qual um comportamento é fortalecido pela
consequência imediata que segue à sua ocorrência.
¹ Tentativas discretas: Ensino por tentativas discretas (Discrete Trial Teaching – DTT) foi o primeiro método instrucional usado na
intervenção ABA para crianças com autismo. Trata-se de uma maneira de ensino sistemática e metodológica que tem demonstrado
sucesso no ensino de habilidades em todas as áreas. A instrução é clara para o aprendiz, por isso, adequada para indivíduos com
autismo. As tentativas discretas incluem os componentes da contingência comportamental de três termos: (1) antecedente
(instrução dada), (2) resposta (o que o aprendiz faz quando a instrução é dada) e (3) consequência (feedback para o aprendiz).
Ao observar o aprendiz, podemos identificar quais são os seus reforçadores. Coisas simples e
comuns podem ser um reforçador para ele. A frequência alta de um comportamento, como por
exemplo, ouvir música ou assistir televisão, pode ser provavelmente um reforçador. Tudo que uma
pessoa seleciona em uma situação de escolha natural poderá servir como um reforçador.
² Reforçadores extrínsecos: são os reforçadores que tem uma relação arbitrária com as respostas que o produzem (como quando um
músico toca por dinheiro, e não porque o tocar produz a música). O reforçador depende da emissão da resposta (sem resposta não
há reforçador) mas depende também de alguma outra fonte, pois na ausência desta outra fonte a emissão da resposta não produz
aquele reforço (Catania, 1999).
6) Utilizar reforçadores que são adequados para a idade do aprendiz:
Ao utilizar os reforçadores que crianças da mesma idade utilizam, aumentará a aceitação dos
pares, assim como promoverá a generalização 3
das respostas aprendidas, uma vez que os
reforçadores usados podem ser encontrados no ambiente natural.
Programa de Ensino
O objetivo da intervenção é ensinar habilidades que irão ajudar o indivíduo com autismo a se
desenvolver e atingir um maior grau de independência e maior qualidade de vida. O programa de
ensino deve incluir todas as habilidades que uma pessoa precisa para ser capaz de funcionar com
sucesso e aproveitar a vida ao máximo. Sendo assim, deve incluir habilidades que tipicamente não
precisam ser ensinadas formalmente à maioria das crianças, como brincar e imitar. No entanto, à
medida que a criança fica mais velha, a ênfase do ensino deve mudar para o conhecimento prático
e habilidades adaptativas. O programa de ensino deve ser sequencialmente desenvolvido de modo
que conceitos e habilidades mais fáceis sejam ensinados inicialmente, introduzindo-se as
habilidades mais complexas quando o indivíduo já tenha aprendido as habilidades que são
pré-requisitos.
³ Generalização: um comportamento aprendido em uma dada situação estimuladora, provavelmente, ocorrerá em outras situações.
Assim, uma resposta aprendida em uma situação, não precisará ser reaprendida em situações semelhantes (Reese, 1975).
Inicialmente, a intervenção deve acontecer em um ambiente que levará ao sucesso inicial, isto é,
livre de distrações ambientes. A duração da aprendizagem formal deve aumentar à medida que o
indivíduo se acostume com a situação de terapia e com o instrutor.
A intervenção deve combinar o ensino formal com o ensino informal, isto é, qualquer momento do
dia pode ser uma oportunidade de ensino de um comportamento. Desse modo, quando o aprendiz
começar a aprender no ambiente com pouca estimulação, é importante realizar as intervenções
nos ambientes naturais. A terapia deve acontecer em todos ambientes, na casa, escola, parque,
supermercado, entre outros.
3) As decisões são feitas baseadas nos dados: dados são coletados e analisados para avaliar como
o aprendiz está em cada programa. Decisões quanto ao que se deve fazer são determinadas pelo
progresso e seus indicadores objetivos, e não pela opinião de alguém ou critério determinado
previamente.
5) Significância social: as questões tratadas devem ser socialmente significantes. Devem fazer
diferença real na vida das pessoas atendidas e aumentar o acesso a atividades gratificantes. A ABA
tem por objetivo principal ajudar as pessoas a fazer progressos significativos.
Para ampliar o repertório de um indivíduo, primeiro, será necessário fazer com que ele coopere com
o instrutor. Há várias maneiras para aumentar o repertório de cooperar de um indivíduo, no entanto,
o método mais efetivo envolve o uso da motivação atual (operação estabelecedora) e o reforço. Por
exemplo, se o indivíduo quer ouvir música, o instrutor deveria usar esta operação estabelecedora
(motivação) junto ao reforço de ligar a música para ajudar a estabelecer algum comportamento
cooperativo.
A ideia é que quando o indivíduo aprender a cooperar ele terá acesso a uma maior variedade e
quantidade de reforçadores com menos esforço (isto é, obedecer a uma instrução ao invés de emitir
comportamentos inadequados). Para motivar o indivíduo a cooperar com as tentativas de treino,
deve-se mostrar para ele que junto com as solicitações, ele terá acesso aos itens ou atividades
desejadas. Se a participação dele no processo de ensino não levar facilmente ao reforço, ele
provavelmente não continuará a participar deste processo. Ao invés disso, o aprendiz pode retornar
aos métodos negativos que foram eficazes para ele no passado.
Estabelecendo o vínculo
Alguns pontos a serem considerados ao se aproximar de um indivíduo que não fala, não coopera
facilmente ou que não segue as instruções do adulto:
1) É necessário que o indivíduo aprenda que a presença do instrutor é desejável. Não será fácil
ensiná-lo se ele está ativamente ou passivamente evitando o instrutor. A relação de trabalho
desejável será estabelecida quando o instrutor for associado (pareado) consistentemente com a
entrega dos itens e eventos reforçadores para o aprendiz. O instrutor deverá fazer uma lista de
reforçadores que são efetivos para o aprendiz, assim como meios de fornecer o acesso a outros
eventos reforçadores, como por exemplo, pular na cama elástica, girar no ar, entre outros. O objetivo
principal deste procedimento é o de tornar o instrutor uma forma de reforçador condicionado para
o aprendiz. Ou seja, o aprendiz deve aprender a gostar do instrutor antes que o instrutor comece a
solicitar que ele trabalhe.
2) O instrutor não deve ser associado com a retirada de atividades reforçadoras em andamento. É
melhor se aproximar do aprendiz quando ele não está engajado em alguma atividade reforçadora e
permitir que ele ganhe acesso aos itens ou atividades mais reforçadores através do instrutor.
O processo de parear o instrutor com reforçadores pode durar várias tentativas ou sessões antes
que o instrutor esteja pronto para começar a exigir uma resposta.
A situação de ensino ideal se estabelece quando o instrutor possui um item ou atividade que tem
um elevado valor reforçador para o aprendiz, isto é, o aprendiz quer o item ou atividade no exato
momento e o acesso ao item ou atividade só será disponível através do instrutor. Nota-se que a
questão-chave é que o aprendiz deve fazer algo que é determinado pelo instrutor a fim de obter o
reforçador. Em algumas situações, simplesmente pegar um item reforçador da mão do instrutor
quando este solicita pode ser a primeira resposta a ser exigida.
É importante fornecer ao aprendiz uma quantidade suficiente do item ou atividade para resultar no
fortalecimento do comportamento, mas não fornecer uma quantidade excessiva do item ou
atividade de modo que o aprendiz possa perder o interesse, isto é, o item ou atividade deve ser
fornecido em uma certa quantidade em que o valor reforçador do mesmo se mantenha.
Quando o instrutor tiver controle do reforçador altamente desejado e o aprendiz estiver cooperando,
os programas de treino podem ser iniciados. O primeiro objetivo da terapia é estabelecer e manter
uma relação reforçadora contínua com o aprendiz. Uma vez que o instrutor consiga fazer com que
o aprendiz emita respostas específicas sob seu comando, será provavelmente mais fácil de
ensiná-lo novos repertórios.
Referências
Buchaman, S. M. & Weiss, M. J. (2010). Applied Behavior Analysis & Autism: An Introduction.
Robbinsville, NJ: Autism New Jersey.
Lear, K. (2004). Help us learn: A self-paced training program for ABA. Toronto.
Lovaas, O. I. (2003). Teaching Individuals with Developmental Delays. Basic Intervention Techiques.
Texas: PRO-ED.
Novak, G., & Pelaez, M. (2011). Autism: A behavioral systems approach. In E.A. Mayville & J.A. Mulick
(Eds), Behavioral Foundations of Effective Autism Treatment (pp. 13-33). Cornwall-on-Hudson,
NY: Solan Publishing.
REESE, E. P. (1975). Análise do Comportamento Humano. 2.ed. Rio de Janeiro: José Olympio
Editora.
Sundberg, M. L. & Partington, J. W. (1998). Teaching Language to Children with Autism or Other
Developmental Disabilities. Version 7.2. AVP Press.
¬ O que o aprendiz vai fazer/dizer Passo 1: O aprendiz deverá estabelecer contato visual.
Passo 2: O aprendiz deverá esperar sem tocar ou tentar pegar o item desejado pelo
tempo determinado. Veja lista de exemplares para informações.
COMO ENSINAR/AJUDAR
¬ Procedimento de ajuda: use o nível menos intrusivo de ajuda para garantir a resposta correta
¬ Exemplos de Ajuda Total (AT) Exemplos de Ajuda Parcial (AP) Resposta independente
Ajuda física: segurar a mão Adulto faz o gesto de esperar, sem tocar O aprendiz deverá esperar sem
do aprendiz para baixo, não nas mãos do aprendiz. tentar alcançar o item desejado.
permitindo que ele tente
pegar o item.
Resposta incorreta Interrompa a resposta dele antes de completa. Critério de aprendizagem para
Caso o aprendiz combine Diga casualmente “Vamos tentar novamente”. ensinar a próxima resposta.
a figura com uma figura Dê a instrução novamente e imediatamente Cinco respostas corretas e
diferente. dê ajuda total. consecutivas em dois dias de
treino.
Entregue o item desejado e deixe-o ter acesso
por menos tempo do usual.
Notas:
• Quando o aprendiz tiver atingido o critério de aprendizagem do primeiro intervalo, passe para o outro intervalo da lista.
• Este programa deve ser feito na mesinha e nas situações naturais de rotina, como por exemplo, quando o aprendiz se aproxima de um item de preferência.
Você irá segurar o item, perguntar para ele se ele quer o item e pedir para ele esperar.
1. 1 segundo.
2. 2 segundos.
3. 3 segundos.
4. 4 segundos.
5. 5 segundos.
6. 6 segundos.
7. 7 segundos.
8. 8 segundos.
9. 9 segundos.
10. 10 segundos.
Instruções do Programa
INFORMAÇÕES GERAIS
¬ Habilidade Mando - pedido.
¬ Repertório Comportamental Falar o item desejado.
¬ O que o adulto deve fazer ou falar? Passo 1: Segurar item ou figura da atividade desejada na frente do aprendiz e
perguntar “O que você quer?” – Segure o item próximo a sua boca e fale o nome do
item para o aprendiz repetir.
Passo 2: Faça o aprendiz olhar para o item apresentado e ajude ele a falar o som
aproximado do item.
Passo 3: Permita que o aprendiz tenha acesso ao item/atividade desejada em
consequência a vocalização aproximada da palavra do item desejado, como por
exemplo “bo” para bola, “ma” para mamadeira.
¬ O que o aprendiz vai fazer/dizer Passo 1: O aprendiz deverá olhar para a pessoa que está falando com ele.
Passo 2: O aprendiz deverá falar o som aproximado do item desejado.
COMO ENSINAR/AJUDAR
¬ Procedimento de ajuda: use o nível menos intrusivo de ajuda para garantir a resposta correta
¬ Exemplos de Ajuda Total (AT) Exemplos de Ajuda Parcial (AP) Resposta independente
Ajuda verbal: “O que você Ajuda verbal parcial: “O que você quer?”, Aprendiz deverá falar o nome
quer?” “(item)” para ele repetir. fale o início da palavra “bo” (para bola)”. do item desejado.
1) Reforçadores potentes devem ser usados. Cada criança é diferente, portanto, é preciso pesquisar o que é reforçador para a
criança em questão. É importante
lembrar que o valor dos reforçadores varia diversas vezes ao decorrer do dia, semana ou mês.
2) O treino deve acontecer quando a motivação por um determinado reforçador é forte. Se um brinquedo está sendo usado como
reforçador, então as tentativas
e sessões devem ser conduzidas quando a motivação para o brinquedo é forte.
1) Selecione palavras que remetam os reforçadores, (motivação existente), especialmente os que o adulto consegue controlar
facilmente o acesso e usar
habilidosamente como um reforçador:
- Reforçadores consumíveis (por exemplo, comida e bebidas);
- Reforçadores que têm pouca duração (por exemplo, bola de sabão, cosquinha) e que são relativamente fáceis para serem
retirados da criança (música e vídeo);
- Reforçadores que são fáceis de serem entregues para a criança (por exemplo, livros, carrinhos e bonecas);
- Reforçadores que podem ser entregues em várias ocasiões (por exemplo, pedaços de doces e goles de suco);
- Reforçadores que são sempre fortes (por exemplo, brinquedos que giram e ficar no quintal).
Muitos itens podem ser reforçadores, mas são difíceis de trabalhar para fins de treino, como passear de carro, jogos de tabuleiro,
andar de bicicleta, chiclete,
entre outros. Esses itens podem ser usados para um responder de alta qualidade ou no final das sessões de treino.
2) Selecione palavras que já são do conhecimento da criança, como demonstradas nas habilidades receptiva, ecoica ou
imitação. Por exemplo, quando o pai fala
“Você quer ir lá fora?”, a criança vai em direção à porta.
Instruções do Programa
3) Para crianças vocais, selecione palavras que envolvem uma resposta relativamente curta e fácil para a criança fazer. Por
exemplo, muitos sons são mais fáceis
de serem produzidos do que outros, como “aa”, “mm”, “ba” e “da”, enquanto que “la”, e “rrr” são mais difíceis. Além disso, as
palavras devem ser selecionadas
de acordo com o repertório ecóico já existente da criança.
4) Para crianças que usam sinais, as palavras selecionadas devem representar os objetos que significam, como por exemplo, o
sinal “livro” se parece com ação de
se abrir um livro e o sinal “comer” parece com a ação de colocar comida na boca. Além disso, os sinais devem ser selecionados
de acordo com repertório de
imitação existente da criança.
5) Selecione palavras que são itens relevantes para a criança no seu dia a dia. Estes itens devem ser aqueles que a criança vê ou
usa frequentemente nas
atividades diárias. Prefira selecionar os itens que são estímulos identificados facilmente e que o nome do item é o mesmo entre
todas as variações do item, por
exemplo, “bola” é sempre bola.
6) Selecione um conjunto de palavras que serão associadas com uma variedade de motivadores, isto é, não selecione somente
palavras que representam comida,
porque o progresso irá ser interrompido caso a criança não esteja com fome. Selecione palavras para uma variedade de
diferentes motivadores, como por
exemplo, comidas, brinquedos, vídeos e brincadeiras físicas.
7) Evite selecionar palavras que rimam ou que sejam semelhantes. Será mais difícil para a criança diferenciar respostas semel-
hantes, como por exemplo, não
selecione os sinais “comer” e “beber” como os primeiros sinais porque eles são bem parecidos.
8) Evite selecionar palavras que têm uma história negativa ou aversiva para a criança, por exemplo, “banheiro”, “cama”, “não”,
entre outras.
Instruções do Programa
INFORMAÇÕES GERAIS
¬ Habilidade Desempenho visual.
¬ Repertório Comportamental Emparelhamento de figuras idênticas.
¬ Material Cartas visuais Stimulus - emparelhamento de figuras idênticas.
¬ O que o adulto deve fazer ou falar? Passo 1: Coloque na frente do aprendiz três figuras.
Passo 2: Entregue uma figura e diga “Combine”, “Onde vai”, “Coloque com o
mesmo”. Não diga o nome da figura e sempre varie a instrução.
Passo 3: Ajude o aprendiz a combinar a figura.
Passo 4: Elogie “Você colocou o (nome) com o mesmo! Parabéns” e dê a
consequência reforçadora após a emissão da resposta correta.
Passo 5: Randomize as figuras e entregue outra figura para ele.
¬ O que o aprendiz vai fazer/dizer Passo 1: O aprendiz deverá olhar para você enquanto a instrução é dada.
Passo 2: O aprendiz deverá colocar a figura com a figura igual.
COMO ENSINAR/AJUDAR
¬ Procedimento de ajuda: use o nível menos intrusivo de ajuda para garantir a resposta correta
¬ Exemplos de Ajuda Total (AT) Exemplos de Ajuda Parcial (AP) Resposta independente
Ajuda física: guiar a mão do Ajuda gestual: apontar para o local onde O aprendiz colocará a figura com
aprendiz para combinar a o aprendiz deverá colocar a figura. a figura igual sozinho.
figura com a figura igual.
COMO ENSINAR/AJUDAR
¬ Procedimento de ajuda: use o nível menos intrusivo de ajuda para garantir a resposta correta
¬ O que o aprendiz vai fazer/dizer Passo 1: O aprendiz deverá esperar você colocar as os itens na frente dele.
Passo 2: O aprendiz deverá olhar para cada item antes de responder.
Passo 3: O aprendiz deverá apontar para a figura correta.
COMO ENSINAR/AJUDAR
¬ Procedimento de ajuda: use o nível menos intrusivo de ajuda para garantir a resposta correta
¬ Exemplos de Ajuda Total (AT) Exemplos de Ajuda Parcial (AP) Resposta independente
Ajuda física: guiar a mão Adulto aponta o cartão da cor solicitada. O aprendiz deverá apontar para o cartão
do aprendiz para apontar o da cor correta sem ajuda.
cartão da cor solicitada.
Resposta incorreta Interrompa a resposta dele; Critério de aprendizagem para
Caso o aprendiz combine Retire os itens da frente dele e espere ensinar a próxima resposta.
a figura com uma figura 2 segundos; Cinco respostas corretas e
diferente. Reposicione os mesmos itens na mesma ordem consecutivas.
e repita a instrução;
Dê ajuda total;
Não entregue a consequência reforçadora.
Notas:
• Ensine uma cor de cada vez.
• Contrate com o aprendiz o que ele irá receber ao final do trabalho.
• Este programa deve ser realizado na mesinha.
Instruções do Programa
LISTA DE RESPOSTAS A SEREM ENSINADAS
Esta lista indica as respostas específicas e a ordem em que deverão ser ensinadas. Anote quando você começou a ensinar (linha
de base), quando a resposta foi aprendida e quando houve generalização da resposta para uma nova pessoa, lugar e dia.
1. Fase 1 - azul
5. Amarelo
6. Preto
7. Verde
8. Branco
9. Rosa
10. Laranja
11. Marrom
12. Roxo
13. Cinza
Instruções do Programa
INFORMAÇÕES GERAIS
¬ Habilidade Repertório de falante.
¬ Repertório Comportamental Nomeação de figuras.
¬ Material Cartas visuais Stimulus.
¬ O que o adulto deve fazer ou falar? Passo 1: Colocar na frente do aprendiz uma figura.
Passo 2: Faça o aprendiz olhar para a figura apresentada e dê a instrução “O que é
isso?” “Como chama?”. Sempre varie a instrução.
Passo 3: Ajude o aprendiz a nomear a figura solicitada.
Passo 4: Elogie a resposta certa e entregue a consequência reforçadora.
¬ O que o aprendiz vai fazer/dizer Passo 1: O aprendiz deverá olhar para a figura antes de responder.
Passo 2: O aprendiz deverá nomear corretamente a figura.
COMO ENSINAR/AJUDAR
¬ Procedimento de ajuda: use o nível menos intrusivo de ajuda para garantir a resposta correta
¬ Exemplos de Ajuda Total (AT) Exemplos de Ajuda Parcial (AP) Resposta independente
Ajuda verbal: Fale o nome da Ajuda verbal parcial: Fale o primeiro som O aprendiz deverá nomear a figura sem
figura para o aprendiz repetir da palavra. ajuda.
em seguida.
Notas:
• Ensine três figuras por vez.
• Contrate com o aprendiz o que ele irá receber ao final do trabalho.
• Use três exemplares diferentes para cada figura.
Animais
Vaca
1.
Urso
2.
3. Leão
4. Porco
5. Pato
6. Gato
Instruções do Programa
LISTA DE RESPOSTAS A SEREM ENSINADAS
Generalização (Ele responde com uma nova pessoa, em um
novo lugar, em um dia diferente….)
7. Tigre
8. Zebra
9. Macaco
10. Cachorro
11. Cavalo
Frutas
12. Maçã
13. Pera
14. Uva
15. Caju
16. Banana
17. Laranja
18. Morango
19. Limão
Bebidas
20. Suco
21. Leite
22. Água
23. Copo
24. Suco
25. Prato
26. Colher
27. Cadeira
28. Pente
29. Sabonete
30. Toalha
Instruções do Programa
INFORMAÇÕES GERAIS
¬ Habilidade Repertório de falante
¬ Repertório Comportamental Nomear três itens que encontramos no cômodo da casa
¬ Material Cartas visuais Stimulus - cômodos da casa
¬ O que o adulto deve fazer ou falar? Passo 1: Estabeleça contato visual com o aprendiz
Passo 2: Mostre uma figura de cômodo da casa e pergunte “Onde é este lugar?”;
“Que lugar é esse?”, sempre varie a instrução.
Passo 3: Dê ajuda para o aprendiz falar o nome do cômodo”.
Passo 4: Pergunte “o que podemos encontrar no (cômodo)? Fale três coisas que
têm no (cômodo)”
Passo 5: Ajude o aprendiz a falar três itens encontrados no cômodo.
Passo 6: Elogie e dê a consequência reforçadora após a emissão da resposta correta.
¬ O que o aprendiz vai fazer/dizer Passo 1: O aprendiz deverá olhar para você enquanto a instrução é dada.
Passo 2: O aprendiz deverá nomear os cômodos solicitados.
Passo 3: O aprendiz deverá dizer três itens encontrados no cômodo.
COMO ENSINAR/AJUDAR
¬ Procedimento de ajuda: use o nível menos intrusivo de ajuda para garantir a resposta correta
¬ Exemplos de Ajuda Total (AT) Exemplos de Ajuda Parcial (AP) Resposta independente
Ajuda verbal total: fale o Ajuda verbal parcial: fale somente o O aprendiz responderá corretamente
nome do cômodo e de três início do nome do cômodo e o início dos nome do cômodo solicitado e três
itens existentes no cômodo itens encontrados no cômodo da casa. coisas que encontramos no cômodo.
1. Quarto
2. Banheiro
3. Sala de jantar
4. Cozinha
5. Lavanderia
6. Sala de Televisão
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