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DOLO
É artificio, artimanha, engodo, encenação, desejo maligno tendente a viciar a
vontade do destinatário, a desviá-la de sua correta direção. Induz o declaratário a erro,
mas provocado pela conduta do declarante. O erro participa do conceito de dolo, mas
é por ele absorvido.
Erro X Dolo
O dolo essencial, assim como erro essencial, são aqueles que afetam
diretamente a vontade, sem os quais o negócio jurídico não teria sido realizado.
Dolo X Fraude
Requisitos do dolo
Dolo de terceiro
Art 148, CC: ''Pode também ser anulado o negócio jurídico por dolo de terceiro,
se a parte a quem aproveite dele tivesse ou devesse ter conhecimento; em
caso contrário, ainda que subsista o negócio jurídico, o terceiro responderá por
todas as perdas e danos da parte a quem ludibriou”.
O dolo de terceiro para ocorrer exige ciência de uma das partes dos
contratantes.
Art. 154, CC: “Vicia o negócio jurídico a coação exercida por terceiro, se
dela tivesse ou devesse ter conhecimento a parte a quem aproveite, e esta
responderá solidariamente com aquele por perdas e danos.”
Dolo do representante
Art. 149, CC : "O dolo do representante legal de uma das partes só obriga o
representado a responder civilmente até a importância do proveito que teve; se,
porém, o dolo for do representante convencional, o representado responderá
solidariamente com ele por perdas e danos. "
É a forma justa de tratar, pois o representante legal é imposto pela lei, e
se atuam com malícia, não tem culpa o representado.