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PRODUÇÃO DE CONTEÚDO  

MATERIAL DIDÁTICO  
DIGITE O NOME DA 
           Elementos Textuais  
UNIDADE 
Objetivos da Unidade 

Síntese
[Cative o leitor com uma síntese interessante, que normalmente é um pequeno resumo do 
documento.  
Quando quiser adicionar os seus conteúdos, clique aqui e comece a escrever.] 

PRODUCAO‐15 
[Endereço de correio eletrónico] 
 

 
 
    Produção de Conteúdo  
 

Caro autor (a), 
 

BEM‐VINDO! 
 

Antes de começar, certifique‐se das seguintes informações: 
1) Abordar o tema, conforme ementa da disciplina. 
2) Utilizar linguagem dialógica.  
3) Organize‐se para que a produção ocorra dentro do prazo acordado. 
4) Citar corretamente o material consultado. 
5) Utilizar marcações no texto conforme as orientações do manual de produção. 
6) Indicar e/ou citar devidamente imagens, tabelas e gráficos. (ABNT)   
7) Este  modelo  de  documento  não  deve  ser  utilizado  para  a  Unidade  de  Revisão. 
Utilizar o PowerPoint. 
 
Em caso de dúvidas, entre em contato com o setor:  
11‐ 3385‐3009 | ramal: 3057 
 

 
 

[Data de Publicação] 
Autoria  
Exemplo: Prof. Dr. João Silva                                                   
 Prof. Me. Vanderlei Rotelli                                                                                                             

Unidade   
Exemplo: Unidade 1 – Conceitos Logísticos                                                 
 Ferramentas e Materiais                                                                                                                  
 

Tópicos abordados    
Introduza os tópicos que serão abordados na unidade.  
 
 Ferramentas mais indicadas para a construção de maquetes 
 Materiais mais utilizados 
 Técnicas e formas de trabalho 
 
 

Objetivos da Unidade 
Digite em tópicos ou em parágrafo único os objetivos de aprendizagem para esta unidade.  
Dica: É possível utilizar as mesmas informações elaboradas para o plano de ensino. 
 
 Conhecer  as  ferramentas  mais  utilizadas  na  confecção  de  maquetes;  apresentar  os 
materiais  mais  empregados  e  as  formas  de  uso  que  são  aplicadas  a  cada  um  destes, 
compreendendo sua aplicabilidade e indicação de uso. 
 
 
 
 

 
 
 
 

MATERIAL TEÓRICO 
Escrever o material teórico, produzir de 15 a 20 páginas. Não esqueça de utilizar as marcações 
e solicitações de recursos visuais à equipe de Produção.   
 
          
            Exemplo de marcação 
 
              Antes:   [PARA  PENSAR]  Lugares  e  pessoas:  quais  os  interesses  em  determinados 
  A  geopolítica  não  é  uma  ciência  exata,  mas  uma  área  do 
planejamentos? 
conhecimento que parte de interesses de homens e de governos. 
 
 
                          
             Depois:   
 
 
 
            Lista de Marcações – Elementos Visuais   
 
             
Explore – vídeo/áudio 
 
 
Links  Explore – website 
  Saiba mais – complemento 
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   Pense/Trocando ideias 
  Reflexão/discussão  Para pensar / reflita  
  Diálogo com o Autor 
  Post‐it 
  Saiba mais /Você sabia?  
Informação Adicional 
  Glossário /Verbete 
  Dicas > Museu/Galerias 
  Em síntese 
Síntese 
  Ideias chave 
  Observações: Para outras marcações, basta [destacar o texto] e realizar 
              o comentário/solicitação. 
 
Utilização e solicitação de Imagens/figuras/tabelas/gráficos   
 
1)  Atentar‐se aos aspectos de direitos autorais. 
2) Observar a qualidade da imagem. 
3) Realizar marcações no texto para solicitar o recurso visual. 
4) Citar a fonte dos elementos visuais referenciados no material, indicando o link. 
 
            Fórmulas e expressões matemáticas    
 
 
 
 
1) Não enviar as fórmulas e/ou expressões como imagem. 
2) Utilizar Microsoft Equation ou Mathtype. 
 
 

 
Olá, estudantes! 
Vamos  conhecer,  nesta  unidade,  as  ferramentas  mais  utilizadas  e  os  materiais  mais 
comuns que são usados para a construção de maquetes e modelos. Modelos e maquetes 
nos auxiliam durante todo o curso, e durante a vida profissional. A figura 1 apresenta 
uma  maquete  volumétrica,  que  funciona  como  uma  forma  de  estudar  propostas  de 
volumetrias. 

 
Figura 1 – Maquete Volumétrica. 
Fonte: O Autor. 
Utilizamos miniaturas com várias funções, desde o entendimento  e o estudo de uma 
volumetria para um projeto, passando por estudos de implantação e de topografia, até 
as cores, materiais e acabamentos que podem ser escolhidos para uma edificação. 
Para  a  confecção  de  nossas  maquetes,  trabalharemos  basicamente  com  ferramentas 
manuais, isto é, você aprenderá a fazer suas maquetes em um ambiente que não requer 
o uso de maquinário, podendo fazer este trabalho em qualquer lugar disponível em sua 
casa ou em seu trabalho. 
Tenho certeza que você está animado para começar a fazer as suas maquetes, mas antes 
disto  precisamos  conhecer  e  adquirir  alguns  materiais  que  nos  auxiliarão  em  nossa 
trajetória.  
O primeiro, e um dos mais importantes em nossa lista é a base de corte. Esta base nos 
permite a execução dos cortes sem marcar ou estragar a superfície sobre a qual você 
está trabalhando. Para as maquetes que trabalharemos em nosso dia‐a‐dia, uma base 
tamanho A3 é suficiente. Este material pode ser adquirido em grandes papelarias, ou 
 

mesmo  pela  internet.  A  figura  2  mostra  uma  opção  de  base  (existem  outras, 
dependendo do fabricante). 

 
Figura 2 – Base de Corte 
Fonte: O Autor. 
Com a ajuda da base, você não corre o risco de passar o estilete em algum móvel ou 
superfície que lhe cause problemas; como é possível notar pela  imagem, a base tem 
marcações quadriculadas, que também auxiliam na montagem das nossas maquetes, já 
que a maioria dos projetos tem linhas ortogonais. 
A  próxima  ferramenta  também  é  muito  importante.  Estamos  falando  do  estilete,  a 
ferramenta  que  utilizamos  para  a  execução  do  corte  das  peças.  Muitas  técnicas  que 
usamos estão associadas a partes soltas, que são cortadas e coladas, e o instrumento 
que utilizamos para o corte é o estilete. É muito comum que quem está começando a 
fazer  miniaturas  tente  usar  a  tesoura  ou  o  bisturi,  mas  é  bastante  perceptível  que  o 
acabamento destes instrumentos é bastante inferior aquele do estilete. 
A figura 3 mostra exemplos de estiletes. Tenho certeza que você percebeu que nos dois 
casos o “corpo” ou a parte central da ferramenta é metálica. É bastante importante que 
você providencie um estilete que tenha esta característica, ou  seja, que  não  tenha  o 
“corpo” plástico, pois este tipo de estilete tem uma tendência a quebrar com um uso 
mais intenso, como um corte em um material mais denso, que precise de um pouco mais 
de força.  
 

 
Figura 2 – Tipos de estilete 
Fonte: O Autor 
Como utilizar esta ferramenta? Esta é uma dúvida muito grande entre quem começa 
nesta área. De maneira geral, todos nós já utilizamos um estilete em algum momento, 
mas a maioria de nós o utilizamos de maneira errada. A figura 3 mostra como devemos 
usar esta peça.  
O estilete deve estar sempre em posição vertical, com a lamina a 90º do material que 
está sendo cortado. A lamina deve estar com a maior área possível de contato com o 
material, já que é ela que faz o corte do material, e quanto maior a área de contato, 
maior  a  facilidade  do  corte  e  melhor  o  acabamento  que  conseguiremos.  Apena  um 
pedaço  pequeno  da  lamina  deve  ser  utilizado.  Quando  você  usa  a  lamina  com  um 
pedaço muito grande para fora do “corpo” do estilete, ela pode se quebrar e provocar 
um acidente. 
A maior parte das pessoas também segura o estilete como se fosse uma caneta ou uma 
lapiseira, deixando a lamina muito levantada em relação ao material. Este movimento 
dificulta o controle da lamina, ou seja, existe uma grande chance de o corte sair errado 
e de o acabamento ficar muito ruim. 

 
Figura 3 – Forma de uso do estilete 
 

Fonte: O Autor. 
Esta forma de uso demanda um pouco de atenção e prática; se você está acostumado a 
usar o estilete de outra maneira, precisará treinar esta nova forma, e ficar atento em 
seus primeiros usos, para se adaptar a forma correta. 
Um outro instrumento fundamental é a régua de aço, que funciona como uma guia para 
o nosso corte. Esta régua precisa ter uma espessura de aproximadamente 1 mm, e uma 
borda  reta.  Existem  algumas  opções  de  alumínio  no  mercado;  além  de  serem  muito 
frágeis, este tipo de régua não tem esta borda reta, o que pode causar acidentes, já que 
a lamina do estilete pode cortar a régua.  
A figura 4 mostra o tipo mais indicado de régua. As medidas variam de 0,15 m a 1,00 m 
de comprimento. A mais indicada é a de 30 cm, que atende a maior parte dos trabalhos 
que  faremos,  mas  é  claro  que  isto  não  impede  que  você  compre,  por  exemplo,  uma 
régua de 0,50 m. 

 
Figura 4 – Régua metálica 
Fonte: O Autor. 
A  régua,  além  de  medir  e  riscar,  é  claro,  deve  ser  usada  como  apoio  para  o  estilete, 
guiando a lamina para o corte desejado. Você deve utilizar o estilete com a lamina bem 
encostada à régua; o ideal é que você faça um pouco de força para que a lamina fique, 
durante todo o corte, tocando a lateral da régua. Isto garantirá um corte reto, perfeito 
e sem rebarbas, que acontecem quando você passa a lamina do estilete em várias linhas 
próximas, mas diferentes, ou seja, você não está fazendo um corte no material, mas sim 
vários cortes próximos. A figura 5 indica a posição do estilete junto a régua. Como foi 
comentado, é possível ver a lamina sendo forçada na régua; esta força deve ser bem 
 

controlada, para evitar que a régua seja deslocada da linha de corte, o que prejudicaria 
a peça que está sendo feita. 

 
Figura 5 – Uso da régua como apoio 
Fonte: O Autor 
O principal adesivo que utilizamos é a cola PVA branca; você irá utilizar um tubo de cola 
com a ponta de saída fina, para que consiga controlar a quantidade de cola que está 
utilizando em suas montagens. Este é um ponto importante, que estudaremos melhor 
mais adiante. 
Está  tudo  claro  até  aqui,  certo?  Vamos  então  começar  a  estudar  os  materiais  mais 
utilizados  e  quais  seus  os  mais  indicados  para  cada  um  deles,  em  função  de  suas 
especificidades e formas de uso. 
 Vamos  começar  com  o  papel  Paraná,  que  é  um  papelão  fibroso,  que  tem  várias 
espessuras, e que é usado em várias etapas de nossas maquetes, desde a execução de 
maquetes topográficas (dependendo da escala utilizada), passando pela construção de 
volumetrias, até maquetes de detalhamento em escala grandes, como 1:2 ou mesmo 
1:1. A figura 6 está mostrando as espessuras de 1 e 2 mm de papel Paraná.  

 
Figura 6 – Papel Paraná 
Fonte: O Autor 
 

Este papel é vendido em chapas de tamanhos A3 a A1; para a maioria dos trabalhos que 
você irá executar, o tamanho A3 é suficiente, por isso esta medida é mais recomendada, 
pois tamanhos maiores exigem mais espaço para serem guardados e podem estragar se 
não  forem  corretamente  armazenados.  Compre  estes  tamanhos  maiores  de  papel 
apenas quando for utilizá‐los. 
Este papel é bastante rígido, por isso seu corte é trabalhoso, isto é, você não conseguirá 
cortar as peças com apenas uma passada de estilete. É necessário que você passe várias 
vezes o estilete, aumentando a força que você usa aos poucos, e junto à régua, que é o 
que vai garantir a retidão da peça; este método também evita que o estilete desvie do 
corte,  pois  se  você  coloca  muita  força  no  estilete,  fica  mais  difícil  o  controle  da 
ferramenta.  A  figura  7  demonstra  a  forma  correta  de  cortar  o  papel  Paraná,  com  o 
auxílio da régua. 

 
Figura 7 – Corte do papel Paraná. 
Fonte: O Autor. 
Um outro material muito utilizado é o papel Tríplex. Este é um papel semelhante a uma 
cartolina, mas com uma gramatura maior (a recomendada é de 370 g/m²). Este papel é 
muito utilizado na confecção de volumetrias e de edificações, pois com este material, é 
possível executar estes elementos em uma única peça, pois este trabalho é feito com 
cortes e vincos no próprio material. Outra grande vantagem deste material é a cor; como 
ele  é  branco,  ajuda  bastante  quando  precisamos  executar  nossas  maquetes  em  um 
esquema monocromático. A figura 8 mostra uma placa de papel Triplex 
 

 
Figura 8 – Papel Triplex 
O papel Metier, ou Espuma, também é bastante utilizado. Este material é composto por 
um  miolo  de  poliuretano  expandido,  coberto  nos  dois  lados  com  papel  sulfite  de 
gramatura alta. Uma grande vantagem deste material é a sua resistência, pois mesmo 
em  chapas  grandes,  dificilmente  ele  vai  empenar  ou  envergar.  Uma  grande 
desvantagem, e por isso seu uso limitado, é o preço, pois as chapas são bem mais caras 
que os outros papéis que usamos normalmente. Este material também apresenta um 
problema de acabamento, o que diminui muito a sua utilização. A figura 9 apresenta o 
papel  Metier.  A  figura  mostra  um  papel  metier  com  5  mm  de  espessura,  mas  este 
material pode ser encontrado, também, com uma espessura de 3 mm. 

 
Figura 9 – Papel Metier 
Fonte: O Autor. 
O corte deste material é bastante delicado, já que você está vendo apenas a camada 
superior de papel enquanto está cortando; isto quer dizer que a camada inferior pode 
rasgar ou ser danificada, caso você não tenha bastante cuidado. Também é importante 
não  tentar  cortar  muito  rápido,  pois  o  miolo  de  poliuretano  pode  ser  estragado, 
estragando o acabamento da peça. 
 

Outro material muito usado é o isopor, ou EPS. Você certamente conhece este material, 
e  já  deve  até  ter  trabalhado  com  ele,  mas  talvez  também  tenha  utilizado  de  forma 
errada.  Quando  não  é  cortado  da  forma  correta,  este  material  tende  a  soltar  as 
“bolinhas” que o compõe, fazendo bastante sujeira, e deixando muitos detritos. Este 
material é vendido em várias espessuras, a partir de 5 mm, o que nos possibilita várias 
opções de uso. A figura 10 mostra placas de isopor de espessuras de 0,5 cm; 1,00 cm e 
2,00 cm. 

 
Figura 10 – Placas de isopor 
Fonte: O Autor. 
Utilizamos muito o isopor em maquetes topográficas, já que pode ser utilizado para a 
execução das curvas de nível em várias escalas, e também na construção de volumetrias 
para a execução de maquetes urbanas, que não precisam de muito detalhamento, mas 
geralmente  apresentam  um  grande  número  de  peças  para  a  representação  da 
volumetria da área urbana. 
A forma de trabalhar o isopor é muito específica, pois é preciso que ele seja totalmente 
cortado, isto é, o estilete deve ser utilizado como um serrote, cortando totalmente o 
material, conforme indicado na figura 11. Da maneira como é indicado, o estilete vai 
cortar  as  “bolinhas”  que  compõe  o  material,  garantindo  que  ele  seja  efetivamente 
cortado, e não destruído, como quando utilizamos o estilete da  mesma maneira que 
fazemos com outros materiais, como o papel parana, quando puxamos o estilete para 
cortar o material. 
 

 
Figura 11 – Corte do Isopor 
Fonte: O Autor 
Perceba na imagem, que a lamina do estilete foi deixada toda para fora do “corpo” do 
estilete.  Diferente  do  que  acontece  com  outros  cortes,  como  aqui  o  estilete  deve 
transpassar o material, é preciso que a lamina esteja mais exposta. Muito cuidado com 
este  corte,  faça‐o  lentamente  até  entender  como  funciona  esta  técnica,  para  evitar 
acidentes. 
Um  outro  material  interessante,  mas  que  tem  um  preço  que  o  torna  um  pouco 
proibitivo, além de não estar disponível em muitos lugares, é a madeira balsa. Esta é 
uma madeira sul‐americana, que é bastante leve e fácil de cortar. A figura 12 mostra 
uma prancha de madeira balsa. 

 
Figura 12 – Madeira balsa 
Fonte: O Autor. 
Esta madeira é fácil de ser trabalhada, mas como todas as madeiras, caso o corte seja 
errado, ela pode rachar no alinhamento dos veios. Uma grande vantagem é que ela pode 
ser  encontrada  em  vários  tamanhos  e  formatos;  existe  no  mercado,  por  exemplo,  a 
forma de vigas “I” e “U”, o que pode ajudar na representação de uma estrutura metálica. 
Existem também várias espessuras de chapas, e mesmo de blocos; como esta madeira 
não é produzida no Brasil, tem um preço alto, como qualquer material importado. Em 
 

virtude disto, ela é pouco recomendada, e muitas vezes substituída pelo papel Paraná, 
como veremos mais à frente. 
Para a representação dos vidros em nossas edificações, os materiais mais recomendados 
são o PVC Cristal e o Acetato. O importante é que os dois tenham uma espessura de no 
mínimo 0,5 mm. A figura 13 mostra uma placa de PVC Cristal; o Acetato tem a mesma 
aparência.  

 
Figura 13 – PVC Cristal 
Fonte: O Autor 
Um  erro  muito  comum  de  quem  se  inicia  na  fabricação  de  maquetes,  é  usar  estes 
materiais da maneira que eles são vendidos, isto é, transparentes. Isto significa que será 
possível ver através da sua maquete. Como as maquetes não tem paredes internas, você 
verá as janelas da outra fachada.  
Para evitar isto, a solução mais simples é lixar uma das faces do material. A face que não 
foi lixada será colada para o lado de fora. A figura 14 mostra o detalhe de uma maquete 
com esta técnica.  

 
Figura 14 – Detalhe da janela de uma maquete. 
Fonte: O Autor 
 

É possível perceber que estes materiais mantém o brilho do vidro da janela, mas não 
permitem que você veja a parte interna da maquete, mantendo uma semelhança muito 
próxima do objeto real. 
É claro que existem muitos outros materiais que podem e devem ser usados, mas estes 
resumem  os  principais  e  mais  comuns.  Com  o  decorrer  das  unidades,  conheceremos 
materiais  mais  específicos  para  a  representação  dos  seus  projetos  de  arquitetura  e 
urbanismo. 
Vamos agora conhecer as principais técnicas de trabalho com estes materiais, para que 
você já comece a se adaptar e conhecer a forma de trabalho de cada um. 
Vamos  executar  um  mesmo  sólido  geométrico  simples,  conforme  a  figura  15,  em 
materiais diferentes, para que você entenda estas técnicas de trabalho de cada um, e já 
comece  a  conhecer  as  especificidades,  e  as  diferenças  de  cada  um.  Como  você  já 
percebeu, faremos um cubo, com 10 cm de lado. 

 
Figura 15 – Sólido geométrico simples 
Fonte: O Autor 
Vamos começar com o Papel Paraná; vamos trabalhar com uma chapa tamanho A3, e 
com 2 mm de espessura. Como já foi dito, o papel Paraná é um material rígido, portanto, 
interessante para a execução de maquetes que precisem de uma estrutura rígida.  
Em todas as maquetes, uma das partes fundamentais é o desenho, isto é, como as peças 
são  desenhadas  no  material.  Sempre  faça  seus  desenhos  usando  os  instrumentos de 
desenho técnico, como esquadros, lapiseiras e escalímetro. Se o desenho não estiver 
muito bem feito, certamente a maquete não ficará perfeita. 
 

Para trabalhar com este material, as peças para a montagem do nosso volume serão 
separadas,  isto  é,  depois  de  desenhá‐las,  você  irá  cortar  cada  uma  das  peças 
individualmente, e fará a montagem depois que todas estiverem prontas. Um detalhe 
extremamente importante, que faz uma diferença enorme, é a espessura deste papel, 
isto é, como você pode ver na figura 16, teremos três peças com medidas diferentes, 
que devem se encaixar para a construção do cubo; lembre‐se que a medida final de cada 
um dos lados é 10 cm, e se você somar a medida das peças, verá que o resultado é 10 
cm com uma única forma de montagem. 
Um outro detalhe muito importante e que é ignorado pela maior parte dos estudantes, 
é  a  quantidade  de  cola.  Sempre  aprendemos  que  mais  cola  faz  com  que  as  peças  se 
unam  de  forma  mais  forte.  Isto  pode  ser  verdade  para  alguns  materiais,  mas  não 
funciona no nosso caso; como estamos trabalhando com papéis, o uso de uma cola a 
base de água pode causar um grande problema, pois o papel pode inchar e rasgar. No 
caso de maquetes, é sempre melhor usar pouca cola, e caso as partes não colem, colocar 
um pouco mais. 

 
Figura 16 – Partes do cubo e forma de montagem 
Fonte: O Autor 
Outra coisa interessante é que antes da montagem final, com cola, você faça uma pré‐
montagem, para verificar se as peças estão na medida correta, e já pensar em qual será 
a sua sequência de montagem. Você vai colar as peças “B” nas peças “C”, conforme a 
figura 14, e por último as peças “A”. Fique atento, como as medidas finais da peça estão 
nas medidas que queremos, ou seja, 10 cm. 
A foto 17 mostra o quanto de cola deve ser usado para a montagem da peça. Como foi 
dito, pouca cola sempre é mais eficiente, já que ela vai secar mais rápido, permitindo 
 

que você manuseie a peça; caso seja necessário, é mais simples aplicar um pouco mais 
de cola. 

 
Figura 17 – Quantidade de cola aplicada 
Fonte: O Autor 
Fácil, certo? É claro que provavelmente o seu primeiro corte não será tão bom quanto 
você imagina, mas a prática certamente vai melhorar o seu trabalho! O segundo corte 
será melhor e mais fácil; o último corte apresentará uma qualidade muito superior. A 
mesma coisa acontecerá com a montagem e a cola. Aos poucos estas coisas farão mais 
sentido, não se preocupe! 
Vamos agora trabalhar com o papel Tríplex. A forma de trabalho deste material é bem 
específica, e muito diferente da forma de trabalhar do Paraná. Com o papel Tríplex é 
possível  fazer  uma  única  peça  para  a  execução  do  sólido.  Este  tipo  de  papel  é 
manipulado com cortes e vincos.  
Você começará com o desenho da peça, conforme a figura 18. Você notou que neste 
caso, não teremos nenhum desconto de espessura, da forma como isto aconteceu com 
o  papel  Paraná.  No  caso  do  papel  Triplex,  a  espessura  do  material  pode  ser 
desconsiderada.  
 

 
Figura 18 – Desenho do cubo planificado 
Fonte: O Autor. 
Você também notou que temos dois tipos de linha na figura 16. Temos linhas cheias e 
linhas tracejadas, certo? Esta diferença se deve ao tipo de corte. A linha cheia é um corte 
normal,  que  vai  separar  a  peça.  A  linha  tracejada  significa  um  vinco,  isto  é,  você  vai 
passar o estilete com um pouco menos de força, para marcar o papel, e facilitar a dobra 
para a montagem. 
Depois de cortar a peça nas linhas cheias, você vai passar o estilete com menos pressão 
nas  linhas  tracejadas.  A  ideia  é  apenas  marcar  o  papel,  e  não  corta‐lo.  Pode  ser 
interessante que você treine este vinco em alguns retalhos de papel, antes de fazê‐lo na 
peça, evitando cortar as partes e perder o seu trabalho. 
Depois dos vincos, também é interessante que você dobre a peça, de forma a entender 
como  ela  ficará  depois  de  montada,  estudando  a  sequência  das  partes  que  serão 
montadas. Mais uma vez, você vai usar pouca cola, colocando mais cola apenas quando 
as partes não se segurarem. A figura 19 apresenta a peça pronta. 

 
Figura 19 – Solido geométrico simples feito em papel Triplex 
Fonte: O Autor 
 

[Importante – Lembre‐se sempre de controlar a quantidade de cola que você usa!!!] 
Vamos agora executar esta peça com papel Metier, com 5 mm de espessura. Como você 
acha que será o método de trabalho com este material? Isto mesmo! Trabalhamos com 
o papel Metier de forma semelhante ao papel Paraná. 
Da mesma maneira que em todos os materiais, preste atenção no seu desenho. Esta é 
uma  parte  muito  importante  do  seu  trabalho.  Da  mesma  maneira  que  com  o  papel 
Paraná, precisamos descontar a espessura do material nas peças que usaremos. Antes 
de olhar a figura 20, que indica as medidas das peças, tente imaginar em sua cabeça 
como serão os encaixes. 

 
Figura 20 – Medidas das peças em Papel Metier 
Fonte: O Autor 
A  sua  ideia  estava  de  acordo  com  as  medidas  da  figura  20?  Lembre‐se  sempre  de 
considerar as espessuras do material! 
A metodologia de trabalho é a mesma que utilizamos com o papel Paraná, ou seja, você 
vai desenhar todas as peças no material, utilizando seus instrumentos de desenho. 
Depois do desenho feito, você vai cortar todas as peças, e executar uma pré‐montagem, 
ou  seja,  sem  o  uso  de  cola,  monte  as  peças,  verificando  os  tamanhos,  encaixes  e  a 
sequência na qual você vai fazer a colagem final. 
Cole as peças, ajustando‐as de maneira a tirar qualquer imperfeição.  
Acredito  que  você  notou  uma  grande  vantagem  deste  material  em  relação  ao  Papel 
Paraná: com uma espessura tão grande, fica bastante fácil passar a cola e fixar uma peça 
na outra. Materiais com grandes espessuras tem esta vantagem. Você vai perceber que 
a mesma coisa acontece, por exemplo com o isopor, ou mesmo com o papel Paraná, 
quando vamos utiliza‐lo no sentido da largura, isto é, quando vamos colar uma placa 
sobre a outra, como em uma topografia. 
 

A figura 21 apresenta o cubo feito em papel Metier. 

 
Figura 21 – Cubo em papel Metier 
Fonte: O Autor 
Gostaria que você notasse a diferença de acabamento entre cada um destes materiais, 
e começasse a imaginar qual o uso que cada um deles pode ter em suas maquetes. Não 
existe uma regra sobre como devemos utilizar cada um. Eles podem ser utilizados em 
vários  momentos,  até  mesmo  para  representar  uma  mesma  edificação  em  escalas 
diferentes, isto é, você pode utilizar o isopor para representar uma volumetria em uma 
escala  pequena  (1:1000  ou  1:500),  depois  optar  por  utilizar  o  papel  Triplex  para 
representar esta mesma volumetria em escalas maiores, como 1:250 ou 1:125, e utilizar 
o papel Paraná para fazer este mesmo trabalho em escalas maiores, como 1:100 ou 1: 
50.  O  importante  é  que  você  conheça  as  características  de  cada  um  deles,  para  que 
possa escolher e utilizar de forma rápida e com um acabamento que represente a sua 
ideia de forma fiel. 
Treine as técnicas com os vários materiais até que você entenda como cada um deles 
funciona, e domine os métodos de trabalho de todos.  
Bons trabalhos e nos vemos em breve em outra Unidade!! 
   
 
 
 
 
 
 
 

Material Complementar 
Inserir os materiais complementares para aprofundamento dos conceitos abordados na unidade.  
Importante:  Mínimo 04 indicações  —  livros, sites, vídeos, artigos, repertagens 
 
https://www.youtube.com/watch?v=rNKbTju7lC8 
Este vídeo mostra o mundo das maquetes profissionais, como são feitas e como os 
detalhes são construídos 
ROCHA, P. M. Maquetes de Papel. 1ª ed. São Paulo, Ed. Cosac & Naif; 2007 
Neste livro o arquiteto Paulo Mendes da Rocha fala sobre sua relação com as 
maquetes. 
https://www.archdaily.com.br/br/800446/16‐dicas‐para‐melhorar‐suas‐habilidades‐
com‐maquetes 
Este artigo vai ampliar seu conhecimento a respeito de maquetes 
MILLS, C. B. Projetando com Maquetes. 2ª ed. Porto Alegre, Ed. Bookman; 2007 
Criss Mills fala sobre o processo de projetar com o uso de maquetes 
 
 
 
 
 
 

Referências 
Inserir as referências consultadas para produção da unidade. 
Importante: Utilzar a norma ABNT  
 
ROTELLI, V. Maquetes: O estado da arte. 1ª ed. Berlim, Ed. NEA, 2017 
MILLS, C. B. Projetando com Maquetes. 2ª ed. Porto Alegre, Ed. Bookman; 2007 
 
 
 
 

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