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Modelos, Maquetes

e Protótipos I
Material Teórico
Uso de Materiais 1

Responsável pelo Conteúdo:


Prof. Me. Vanderlei Rotelli

Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Luciene Oliveira da Costa Granadeiro
Uso de Materiais 1

• Uso de Materiais 1.

OBJETIVO DE APRENDIZADO
• Aplicar as técnicas de corte e montagem de modelos; entender a tridimensionali-
dade e as volumetrias do projeto.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.

Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.

Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.

Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e de se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como seu “momento do estudo”;

Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma


alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;

No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos e
sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão
sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;

Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e
de aprendizagem.
UNIDADE Uso de Materiais 1

Uso de Materiais 1
Bem-vindo(a) de volta à nossa disciplina sobre modelos, maquetes e protótipos! Nes-
ta unidade, vamos aprender como trabalhar com os materiais que vimos anteriormen-
te. É interessante que você conheça todas as opções e formas de trabalho dos materiais
que estudamos, para que possa escolher qual usar, dependendo do tipo de trabalho que
vai executar e dependendo do tipo de acabamento que precise. A ideia é que você te-
nha a habilidade e o conhecimento para decidir sobre qual material vai atender melhor
às suas necessidades e ser trabalhado no prazo que você tem disponível.

Como já foi dito, trabalharemos com materiais simples e com ferramentas ma-
nuais, portanto, será necessário que você saiba como cada um desses materiais é
trabalhado, e quanto tempo é necessário em cada uma das opções, para que possa
fazer as melhores escolhas no momento de construir seus modelos.

A primeira coisa a fazer é organizar seu local de trabalho. Pegue a pasta com
as suas ferramentas e os materiais que vai usar, e prepare um local que seja calmo
e bem iluminado, onde você não será interrompido, para que suas tarefas sejam
executadas de forma rápida e produtiva. O trabalho que vamos iniciar não é difícil,
mas exige uma boa dose de atenção e disciplina, para que seja feito de maneira a
ter os resultados que você espera.

Uma forma simples de conhecer as possibilidades e os limites de cada material,


além de aprender as técnicas que funcionam melhor com cada um, é fazer a mes-
ma peça utilizando cada um deles. Isso possibilita que você perceba em que tipo de
modelo cada um deles vai funcionar melhor.

Vamos fazer a peça que está indicada na figura 1. Você pode pensar nesta peça
como uma parte de um produto maior, e que estamos fazendo estudos para obter
a melhor forma para tal componente.

Figura 1 – Peça a ser executada


Fonte: Acervo do conteudista

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Como você já sabe, sempre trabalharemos em alguma escala em nossos
projetos. Vamos considerar, por exemplo, que esta peça será construída em
escala 1:5. Como podemos fazer isso, já que nosso escalímetro não possui essa
escala? Mas aí é que está: seu escalímetro tem essa escala, sim, precisamos
aprender a lê-la.

Como fazer isso? Você já consegue ler a escala 1:50, certo? Pois bem, vamos
trabalhar com essa escala, mas de maneira um pouco especial. Quando trabalha-
mos na escala 1:50, a marcação que representa 1 metro, passará a representar
0,10 metros, ou seja, 10 centímetros; da mesma maneira, a marcação que antes
representava 10 metros na escala 1:50, passará a representar 1 metro na escala
1:5. A figura 2 ilustra esse conceito.

Figura 2 – Escala 1:5


Fonte: Acervo do conteudista

Fácil esse conceito, certo? Isso mostra que podemos ter muito mais escalas em
nosso escalímetro do que apenas aquelas que estão marcadas.

Pronto para começar a trabalhar? Vamos lá!

Começaremos com os materiais na mesma ordem em que foram vistos na uni-


dade 1, está bem? Como você se lembra, o primeiro material do qual falamos foi o
papel Tríplex. Esse material é muito versátil e muito fácil de ser utilizado, mas tem
uma técnica muito específica para ser trabalhada, que é conhecida como técnica de
vinco e corte, como veremos a seguir.

A primeira coisa a ser feita são as “guias”, que servirão como gabaritos para a
montagem das peças.

Todas as vezes em que você for trabalhar com peças iguais, como é o caso das
“guias”, o ideal é que você as desenhe de uma vez, isto é, que você desenhe as duas
peças juntas, diminuindo a chance de que ocorram diferenças entre elas. A figura 3
mostra as peças desenhadas juntas; isso vai facilitar o corte, já que você vai passar
o estilete na mesma linha nas duas peças ao mesmo tempo.

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Figura 3 – Guias desenhadas juntas


Fonte: Acervo do conteudista

Você verá que esse papel é fácil de ser cortado, em função da pequena espes-
sura do material. Com duas ou três passadas do estilete, você consegue cortar a
peça. Uma coisa que é preciso prestar atenção, é que todas as vezes em que temos
de passar o estilete várias vezes no mesmo lugar, devemos estar atentos para que
ele não faça cortes paralelos bem próximos, soltando pedaços e deixando a peça
com um acabamento ruim.

Essas guias, que têm a forma do “H”, foram desenhadas seguindo a medida que
está na figura 1, em escala 1:5, e com o uso dos materiais de desenho técnico,
garantindo a ortogonalidade e o paralelismo das linhas.

O corte deve ser feito da maneira que estudamos na unidade anterior, ou seja,
uma parte pequena da lâmina deve estar para fora do corpo do estilete, e ele deve
ser usado paralelo à base de corte, deixando a maior parte possível da lâmina em
contato com o material a ser cortado. Seus cortes sempre devem ser feitos com
cuidado e atenção, além, é claro, do uso da régua de aço para o apoio do estilete.

Depois do corte, você vai comparar as peças, que devem estar iguais. Mesmo com
todos os cuidados que foram tomados, você notará que às vezes as peças não ficam
iguais, apresentando diferenças milimétricas, como o apresentado na figura 4.

Figura 4 – Diferença entra as guias


Fonte: Acervo do conteudista

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Essa diferença deve ser retirada, isto é, você vai cortar a peça maior pela menor,
deixando as duas iguais. Mesmo que você precise deixar as peças com 1 ou 2mm
a menos, a diferença será muito pequena no resultado final e no tipo de maquete
volumétrica que estamos fazendo.

Com as peças ajustadas, pegaremos uma dessas guias, e iremos numerar as


paredes, de acordo com o perímetro da peça, conforme a figura 5. Essa peça será
usada para a marcação que iremos fazer em seguida, o que evita que você marque
a mesma face mais de uma vez.

Figura 5 – Guia com o perímetro numerado


Fonte: Acervo do conteudista

Quando terminar essa fase, você vai cortar uma tira de papel Tríplex com a altu-
ra da peça; no nosso caso, isso significa que você vai tirar uma tira com uma altura
de 0,40m, ou 40cm de altura em escala 1:5, pelo comprimento de uma placa de
papel tamanho A3.

Vamos agora juntar as partes. Vamos passar a marcação do perímetro da peça


para a tira de papel Tríplex. Você vai encostar a guia na tira de papel, e vai marcar
a face número 1, conforme aparece na figura 6.

Figura 6 – Marcação da face número 1


Fonte: Acervo do conteudista

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Depois de marcar a face número 1, vamos girar a guia para fazer a marcação
da face número 2, a partir da medida que foi marcada para a face número 1. Con-
forme a figura 7.

Figura 7 – Marcação da face 2


Fonte: Acervo do conteudista

Depois de marcarmos a face número 2, vamos fazer a marcação da peça nú-


mero 3. Como faremos isso? Exato: basta girar a guia, encostar a face número 3
onde foi determinado o tamanho da face número 2, e marcarmos o tamanho da
face número 3. A figura 8 mostra essa marcação.

Figura 8 – Marcação da face número 3


Fonte: Acervo do conteudista

Em seguida, você vai fazer a marcação da face número 4, no final da marcação


número 3, e assim por diante, até a última face, a face número 12. Para cada face
você vai girar a guia, de forma a deixar a face paralela à tira, e fazendo a marcação
de cada face.

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Quando todas as faces estiverem marcadas na tira, vamos trabalhar com nossos
esquadros; será necessário que você passe linhas ortogonais em todas as marca-
ções que fizemos referentes às faces. Você vai apoiar um esquadro no outro, sobre
a tira, garantindo que todas as linhas fiquem perpendiculares à base. Essa marca-
ção é fundamental; deve ser feita com cuidado e atenção, pois dela vai depender a
qualidade do seu modelo. A figura 9 mostra como isso deve ser feito.

Figura 9 – Desenho das faces


Fonte: Acervo do conteudista

Com essas linhas desenhadas, vamos trabalhar com o estilete. Você vai apoiar
a tira em sua base de corte, e com a régua de aço como suporte para o estilete vai
passar a lâmina sobre cada linha, sem cortar o papel, apenas com força o bastante
para marcá-lo e fazer o vinco para a dobra. Vamos dar a volta na guia, fazendo o
perímetro da peça, conforme a figura 10. O excesso do papel pode ser cortado e
descartado, pois faremos a colagem de topo na finalização da peça.

Figura 10 – Tira dobrada


Fonte: Acervo do conteudista

Vamos agora fazer a montagem dessta peça; vamos começar com a face 1; essa
colagem será feita com a cola cianoacrilato, portanto, deve ser feita com cuidado e
atenção, evitando que a cola chegue até a sua mão e que aconteça algum acidente.

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Você deve colar as duas guias ao mesmo tempo, caso contrário, a peça ficará re-
torcida, e dará uma impressão diferente do resultado que você quer. A figura 11
mostra como essa colagem é feita.

Figura 11 – Colagem da peça


Fonte: Acervo do conteudista

A guia que foi numerada é a que está na base, pois o número ficará oculto
quando fecharmos a peça. A figura 12 mostra a peça pronta. É possível ver como
o acabamento que é conseguido com essa técnica é muito próximo da peça real e
com a prática esse método de trabalho é muito rápido de ser feito. Você vai ver que
consegue fazer uma peça como essa em menos de uma hora.

Figura 12 – Peça finalizada


Fonte: Acervo do conteudista

Fácil, certo? Esse é um material muito versátil e prático. Treine a técnica fazendo
outras formas; você pode fazer, por exemplo, a marcação do perímetro em uma
parte interna do “H”, para que a montagem termine em um pedaço mais escon-
dido da maquete.

Vamos agora ver como trabalharemos o segundo material que conhecemos na


unidade 1, o papel Paraná.

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Esse material é à base de pinus, e possui várias gramaturas equivalentes a várias
espessuras; trabalharemos principalmente com a espessura de 1mm e 2mm, que
são mais resistentes, e permitem uma estruturação melhor dos modelos.

Vamos trabalhar com o papel Paraná de 2mm de espessura, para que você
conheça a forma de trabalho desse material. Quando trabalhamos com o papel
Paraná, diferente do papel Tríplex, precisamos passar o estilete várias vezes no
material, a fim de que o corte seja feito. Você não deve tentar cortar esse material
de uma única vez, pois existe uma grande possibilidade de o estilete desviar, em
função da força que está sendo utilizada, e estragar o corte, além de poder causar
um acidente bastante grave. A forma correta é passar o estilete várias vezes, cor-
tando algumas camadas a cada vez que você passar a lâmina.

A forma de trabalho desse material é bem diferente do que fizemos com o papel
Tríplex, ou seja, não será feita uma única tira com vincos, já que, pela espessura do
material, essa forma de trabalho não funciona; será preciso trabalhar com partes
separadas para fazer cada uma das superfícies da peça, mas veremos isso a seguir.

Então como começamos essa peça? Vamos começar de forma semelhante à


maquete anterior, cortando as duas guias que usaremos para cortar as peças se-
paradas. A forma de desenhar essas guias, inclusive, é igual à que utilizamos para
o papel Tríplex, ou seja, desenhamos as duas guias juntas, conforme a figura 13.

Um detalhe ao qual você deve estar atento nesse método de trabalho é a neces-
sidade de descontar a espessura do material, isto é, quando trabalhamos com um
papel que tenha uma espessura de 1 ou 2mm, como é o caso do papel Paraná,
precisamos descontar essa espessura no desenho das guias.

Figura 13 – Guias em papel Paraná


Fonte: Acervo do conteudista

Nas guias que acabamos de desenhar, esse desconto já foi feito, em todas as late-
rais, caso contrário, quando finalizarmos a montagem da peça, ela estará distorcida
em relação à peça que foi feita no papel Tríplex, além de estar incorreta quando
formos montar o produto inteiro, não se encaixando de forma correta.

De forma semelhante ao papel Tríplex, você vai cortar as duas peças juntas, e,
de forma semelhante ao papel Tríplex, existe a possibilidade de as peças apresen-
tarem diferenças, que devem ser aparadas, deixando as peças iguais.

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O próximo passo é cortar uma tira de papel Paraná com a medida da peça que
está sendo feita, ou seja, 40 cm em escala 1:5. Todas as vezes em que vamos utili-
zar várias peças com a mesma medida, o ideal é que cortemos uma tira que tenha
essa medida; isso vai garantir que todas as partes que cortemos sejam iguais, isto é,
que todas as partes tenham a mesma medida.

Depois de cortar uma tira com a medida desejada, vamos fazer a marcação de
forma semelhante ao que fizemos com o papel Tríplex, ou seja, vamos utilizar as
guias que acabamos de cortar como gabaritos para o corte de peças separadas no
papel Paraná; a figura 14 mostra a marcação de uma das peças naquela tira que
foi cortada anteriormente.

Figura 14 – Marcação das superfícies


Fonte: Acervo do conteudista

É aconselhável que você faça a marcação do perímetro nessa guia, de maneira


semelhante ao que foi feito no papel Paraná, para que evite a marcação da mesma
parede mais de uma vez.

Antes de continuar, precisamos entender uma especificidade desse tipo de mon-


tagem, onde cortamos as paredes de forma separada. Devemos estar atentos ao
acabamento que as peças terão, em função da forma de montagem que será usada.
A figura 15 mostra graficamente esse conceito.

Figura 15 – Formas de montagem


Fonte: Acervo do conteudista

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Como você pode perceber, na parte interna do “H”, temos duas formas de
montagem, que estão destacadas com os círculos azul e vermelho.

Na montagem indicada com o círculo azul, as partes internas do H estão limi-


tadas pela superfície de fora, ou seja, essa montagem deixa a emenda das peças
mais discreta, pois estão na parte interna da peça, tornando a junção mais difícil
de ser observada quando a peça estiver montada. A figura 16 indica esse método
de montagem.

Figura 16 – Montagem azul


Fonte: Acervo do conteudista

Na figura, é possível perceber que essa montagem ficará mais discreta quando
a peça for vista de frente, já que ela está por dentro da cavidade da peça, em uma
posição escondida em relação à peça.

Na montagem vermelha, as partes internas do “H” não estão limitadas pela


parte externa, mas, ao contrário, são as partes internas que limitam as outras
superfícies, o que quer dizer que esse acabamento fica mais aparente em relação
ao anterior, ou seja, vai ficar mais evidente como a peça foi montada. A figura 17
mostra como fica o acabamento com esse tipo de montagem.

Figura 17 – Montagem Vermelha


Fonte: Acervo do conteudista

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Você consegue perceber a diferença entre os tipos de montagem e acabamen-


to, certo? Todas as vezes em que trabalharmos com o papel Paraná (ou qualquer
outro papel que tenha o mesmo método construtivo), e que tenha cantos internos,
como essa maquete com a qual estamos trabalhando, precisamos pensar na ordem
da montagem da peça antes de começarmos a cortar as peças, pois pode haver
formas de deixar essas junções mais escondidas na peça, deixando um acabamento
mais discreto, e esteticamente mais agradável.

Outro aspecto importante dessa montagem é que, além da marcação do períme-


tro nas guias, sejam feitas as mesmas marcações nas paredes que forem cortadas,
para que no momento da colagem as peças não sejam trocadas de lugar, pois isso
pode atrapalhar o trabalho. Mesmo com todos os ajustes que devemos fazer nas
guias, existe uma chance de que nem todas as superfícies estejam iguais, e montar
as peças nos lugares para onde elas não foram cortadas vai estragar seu trabalho.

Outra especificidade dessa forma de montagem, é que você, além de pensar em


qual superfície vai cobrir a outra, precisa aumentar o tamanho da peça que vai por
fora, ou seja, uma das superfícies tem de ser aumentada em 2mm (ou na espessura
do material que você está usando).

Vamos dar uma olhada novamente na figura 15. É possível ver que, na monta-
gem azul, a superfície que cobre a parte interna do H precisa ser aumentada na
espessura da peça que será coberta; nesse caso, em 2mm. Mas como ampliar essa
peça? Como saber se a medida usada está correta?

A maneira mais segura de fazer essa medida é com a ajuda de outro pedaço de
papel Paraná para ser usado como gabarito de espessura. Depois de fazer a mar-
cação a partir da guia, conforme vista na figura 14, vamos apoiar uma outra peça
de Paraná no sentido da espessura, para fazer a ampliação da superfície. A figura
18 mostra como essa marcação é feita.

Figura 18 – Marcação da espessura


Fonte: Acervo do conteudista

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É importante que, além da marcação estar precisa, você saiba como as peças
serão montadas, já que em alguns casos uma peça depende de outra para a mon-
tagem correta.

Vamos, então, continuar a nossa montagem. Vamos colar as superfícies nas


duas guias ao mesmo tempo. As guias devem ficar por dentro das peças, para que
fiquem mais escondidas na peça, e a colagem desse material deve ser feita com
cola branca PVA. Caso você tente usar a cola Cianoacrilato no papel Paraná, existe
uma grande chance de que ele fique manchado.

A figura 19 mostra a peça montada. É possível ver que sempre haverá algumas
emendas da peça que ficarão expostas; o que tentamos fazer é disfarçar as emen-
das, mas em muitos casos será necessário um acabamento especial, que veremos
na próxima unidade.

Figura 19 – Peça montada


Fonte: Acervo do conteudista

Este é o começo da nossa caminhada. Ainda temos mais materiais para conhe-
cer e mais técnicas para aplicar.

Nas próximas unidades, ainda veremos muito mais; por enquanto, treine o que
está estudando, e tente fazer as suas experiências e seus testes, descobrindo o que
cada um dos materiais que estudamos pode fazer.

Bons estudos!

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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:

Sites
Fagus Grecon
https://goo.gl/ZNEJRf

Vídeos
Prototipagem rápida por fusão a Laser
Vídeo sobre prototipagem rápida com laser
https://youtu.be/cZFCBJHfQwc

Leitura
Prototipagem Rápida e Fabricação Digital para Arquitetura e Construção: Definições e Estado da Arte no Brasil
Artigo sobre a prototipagem rápida
https://goo.gl/S8KWJv
A prototipagem rápida na indústria nacional
Artigo sobre prototipagem industrial
https://goo.gl/fVNECC

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Referências
KNOLL, W. Maquetes Arquitetônicas: São Paulo: Martins Fontes, 2003.

SHIMIZU, Y.; KOJIMA, T. Models and prototypes. Tokio: Graphic-Sha


Publishing, 1991.

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