Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Autor:
Isso é importante nesta peça introdutória para que você leitor entenda
os caminhos que me levaram até aqui, e desmistificar coisas como
“Dom” no desenho – eu sei que essa hora você está balançando a
cabeça e pensando, logico que existe Dom sim! – Bom, trataremos
disso a frente, mas o importante neste momento é sabermos que as
mesmas propriedades do cérebro que usamos para escrever, usamos
para desenhar. O que eu quero dizer com isso? Simples, sim TODOS
conseguem desenhar e sobretudo produzir material de qualidade e
EXCLUSIVIDADE em nossa área de atuação, seja na Arquitetura,
Interiores ou na Arquitetura da Paisagem, onde a demanda de boas
apresentações é um fator de desempate entre os profissionais na área,
é o braço dentro da Arquitetura cuja apresentação deve ser a mais
bonita possível desde as primeiras etapas, pois é exatamente isso que
vendemos, beleza, conforto e qualidade de vida.
2|Página
Claro que sim! e este também é peça muitas vezes fundamental do
nosso trabalho, tão fundamental que chutando baixo 99% dos
arquitetos devem utiliza-lo para fazer suas representações, aí fica a
pergunta e a escolha de cada profissional, fazer mais do mesmo ou
entregar um produto diferenciado a seu cliente? Pela experiencia
adquirida em grandes escritórios que trabalhei no inicio da minha
carreira, pude comprovar a importância da apresentação feita a mão,
sobretudo nas etapas de Anteprojeto e projeto Pré-Executivo.
Isso acaba criando um laço entre você profissional e seu cliente, é uma
apresentação que carrega consigo sua dedicação, exclusividade e
vontade de fechar o negócio, tudo num produto só que por sí só já
carrega um apelo forte perante o cliente que sempre acaba se
impressionando bastante com uma prancha feita a mão,
independente da etapa projetual, entretanto, sempre recomendo que
a primeira apresentação seja a mais impactante, a probabilidade deste
cliente fechar negócio cresce.
Lembra quando falei a vocês agora pouco que não existe “Dom” para
desenho? Pois, é... vamos à luta, repito NÃO EXISTE DOM, Dom
segundo o dicionário:
3|Página
E a parte que nos interessa é exatamente a 5, ou “Aptidão inata para
algo, difícil ou raro. Pois muito bem, desenho não é difícil, e desenho
não é inato, você pode ter SIM inteligência corporal para o desenho,
mas isso sem treino jamais será comparado a alguém que não a tenha,
mas seja obstinado em aprender e PRATICAR. Exatamente amigos,
desenho nada mais é do que prática, e a prova fundamental são as
pessoas que aprendem por meio do estudo e da prática, lembre-se do
velho ditado popular, a prática leva a perfeição.
4|Página
SUMÁRIO Página
INTRODUÇÃO ...................................................................................8
MATERIAIS........................................................................................9
FOLHAS.............................................................................................10
LAPISEIRAS......................................................................................11
CANETA NANQUIM.........................................................................13
MODULO BÁSICO............................................................................24
LINHAS.............................................................................................25
AQUECENDO AS MÃOS..................................................................27
EXERICIOS INICIAIS......................................................................29
BORDAS............................................................................................31
FIGURAS HUMANAS.......................................................................48
VEGETAÇÃO.....................................................................................51
ARBUSTOS........................................................................................51
PALMEIRAS...................................................................................... 52
ÁRVORES..........................................................................................54
5|Página
MÓDULO AVANÇADO.....................................................................57
CORES...............................................................................................61
UTILIZANDO MARCADORES.........................................................61
SOMBRAS..........................................................................................65
CONCLUSÃO.....................................................................................68
SOBRE...............................................................................................70
6|Página
7|Página
INTRODUÇÃO
8|Página
MATERIAIS
Talvez esta seja uma das partes mais importantes do nosso material,
não apenas importante para nosso desenho, mas importante a você
leitor!
FOLHAS
Não deu pra entender? Vou explicar...um papel com uma gramatura
maior é ideal são papeis mais “densos”, ou seja, é um tipo de papel
que pode receber uma quantidade maior de coberturas de tinta bem
como outros materiais e técnicas como Aquarela, tinta, etc. No nosso
9|Página
caso precisaremos de um papel que receba bem o lápis, o nanquim,
marcadores e os lápis de cor.
10 | P á g i n a
FIG.2. Papel sulfite 90g tamanho A4, que utilizaremos daqui por diante.
LAPISEIRAS
11 | P á g i n a
FIG.3. Lapiseiras PENTEL em tamanho real, GraphGear 500 e GraphGear 1000.
Poxa, mas eu não quero gastar essa grana agora numa lapiseira, o que
eu faço? Desenhe.
Não importa o que você tem hoje na mão, se é uma lapiseira de R$1,99
ou uma profissional, o que precisamos agora é apenas da sua vontade
de querer desenhar! Então se programe e quando sobrar algum
dinheiro, invista numa peça dessas e cuide bem dela!
Gosto de utilizar o grafite 3B, tamanho 0.5. Mas o que isso significa?
Muito bem, existem diversos tamanhos e tipos de grafites no mercado
que proporcionarão diferentes efeitos no seu desenho, para o nosso
caso utilizaremos um tipo de grafite “multiuso”, ou seja, poderá nos
servir para diferentes etapas sem a necessidade de mudança no
material. Toda base de desenho a lápis que faço é com esse tipo de
grafite, o processo todo!
12 | P á g i n a
Abaixo apresento a vocês os diferentes tipos de grafite que temos no
mercado e mais pra frente explicaremos tudo isso em detalhes no
nosso próximo E-Book.
CANETA NANQUIM
13 | P á g i n a
FIG.5. Caneta Nanquim convencional, exemplos das espessuras mais utilizadas para
este tipo de trabalho.
14 | P á g i n a
A mesma relação de traçado dos desenhos técnicos no que diz respeito
as penas devem ser observadas aqui, ou seja, um elemento que esta
“atrás” ou mais longe, deverá ter uma pena menor, um traçado mais
leve e fraco, já algo que está próximo devera ter um traçado mais forte
numa pena maior.
MARCADORES
15 | P á g i n a
FIG.7. Marcadores da Winsor e Newton
16 | P á g i n a
CUIDADOS COM OS MARCADORES!
Abaixo alguns trabalhos reais que foram pintados com uso dos
marcadores e apresentados aos clientes:
17 | P á g i n a
FIG.9. Fechada de uma varanda em São Paulo, colorido utilizando-se marcadores e lápis de cor.
18 | P á g i n a
FIG.10. Piscina – Projeto na cidade de Campinas, SP, colorido utilizando-se marcadores e lápis
de cor.
19 | P á g i n a
FIG.11. Varanda de projeto realizado na cidade de Campinas - SP, pintado utilizando-se
marcadores e lápis de cor.
20 | P á g i n a
FIG.12. Utilizando as duas pontas do marcador para diferentes efeitos e camadas.
LÁPIS DE COR
21 | P á g i n a
2) Fazer correções e camadas de cor onde o marcador não
consegue atuar com qualidade (Veremos isso no decorrer do
curso);
22 | P á g i n a
23 | P á g i n a
MÓDULO BASICO
PONTO
24 | P á g i n a
FIG.14."La voltigeuse" Detalhe de O Circo(1890-1891) de Georges – Pierre Seurat
E essa técnica pode ser muito útil para que possamos produzir nossa
planta baixa como nossa elevação!
25 | P á g i n a
LINHAS
26 | P á g i n a
Quando desenhemos uma árvore em planta, esta estará mais proxima
do que uma forração por exemplo, logo é conveniente que sua pena
seja mais grossa,
Fig.15.Difereneça entre a espessura das penas para objetos mais proximos e mais distantes.
AGORA...MÃOS À OBRA!
27 | P á g i n a
28 | P á g i n a
AQUECENDO AS MÃOS
29 | P á g i n a
EXERCICIOS INICIAIS
30 | P á g i n a
FIG.16.Diferentes espessuras de penas.
BORDAS
31 | P á g i n a
Fig.17. Diferentes bordas em diferentes partes do desenho
32 | P á g i n a
“falha” está mais distante dos olhos do observador) e insinuamos seus
contornos o que chamamos de “vazios” no desenho, ou seja, a área
onde a tinta não necessariamente precisa entrar para que o
observador entenda o que esteja ali representado e seu volume.
33 | P á g i n a
34 | P á g i n a
MÓDULO INTERMEDIARIO
Fig.18. Bolômetro
35 | P á g i n a
Um escalímetro, que aliás aqui cabe a dica dos seus professores de
faculdade, escalímetro tem uma função específica e esta função é nos
fornecer a escala do nosso desenho bem como suas medidas, logo um
escalímetro NÃO É para ser utilizado como régua ou esquadro.
Fig.19. Escalímetro
Fig.20. Esquadro
36 | P á g i n a
- Lapiseira, Caneta nanquim, Marcadores – 4 cores a sua escolha,
Lápis de cor variado.
- Tumbergia erecta
37 | P á g i n a
- Murta:
- Hibisco:
38 | P á g i n a
- Alpinia:
39 | P á g i n a
COMO DESENHAR BLOCOS EM PLANTA BAIXA
40 | P á g i n a
1 2
41 | P á g i n a
Perceba que o mesmo trabalho de borda que fizemos na parte exterior
podemos fazer no interior do bloco para acrescentar mais detalhes ao
trabalho, e isso claro depende do tipo de vegetação que está querendo
representar.
42 | P á g i n a
Se atente ao inicio do trabalho de base, onde você vai “marcar” os
elementos da sua representação, não é preciso se preocupar com
capricho, apenas nas proporções do que quer representar e se está
tudo razoavelmente encaixado no desenho.
43 | P á g i n a
Agora já partimos para um trabalho básico de bordas, onde
detalhamos o que for possível, e no caso da figura humana já damos
contornos um pouco mais humanos (dependendo claro do tipo de
figura humana que você vai adotar quando tiver seu próprio estilo de
desenho).
44 | P á g i n a
Agora que entrou com o nanquim trabalhar mais as bordas e detalhe
sua figura humana, mas lembre-se, utilize um trabalho de repetição
de bordas no terço inferior da vegetação isso irá acrescentar
tridimensionalidade ao desenho e facilitará na hora de criar áreas
sombreadas.
45 | P á g i n a
Quando estiver mais confiante pode acrescentar novos elementos ao
fundo, mas cuidado! Lembre-se sempre, o que está no fundo do
desenho precisa ser mais claro do que está na frente, então cuidado
com as cores ou efeitos que pretende escolher, abaixo deixo uma
sugestão de pintura utilizando 4 cores de marcadores.
46 | P á g i n a
47 | P á g i n a
FIGURAS HUMANAS
48 | P á g i n a
Figuras humanas são algo muito pessoal e que varia muito de
arquiteto para arquiteto, uma pesquisa bastante interessante é
pesquisar como arquitetos renomados representam suas figuras
humanas, você vai se surpreender! Lembre-se, figuras humanas
normalmente são simples e possuem função específica!
49 | P á g i n a
A primeira é dica é, se puder compre um manequim de madeira, é algo
bastante barato e muito útil! Normalmente encontrará em grandes
papelarias.
FIG.21.Essas são as figuras humanas mais usualmente encontradas por aí, treine, crie suas
próprias figuras humanas!
50 | P á g i n a
VEGETAÇÃO
ARBUSTOS
Logo sempre é recomendável que você olhe a foto do arbusto que quer
presentar, estude-o antes, entenda como é a distribuição da folhagem,
entenda como é sua floração e procure sempre lançar mãos das
características mais marcantes para que possa representar com
qualidade para seu observador.
51 | P á g i n a
52 | P á g i n a
PALMEIRAS
53 | P á g i n a
Repare como a construção é feita em camadas!
54 | P á g i n a
55 | P á g i n a
ÁRVORES
56 | P á g i n a
MÓDULO AVANÇADO
Agora que temos uma base consistente, vamos iniciar nosso trabalho
de aplicação de cores, bem como desenho de uma planta baixa,
reforçando que esta etapa é importante que você tenha completado as
etapas anteriores com qualidade, e não se preocupe com seu primeiro
resultado, lembre-se sempre, treino é como escrita, repetição e
esforço! O importante é a persistência e ter metas claras!
A copia de teste de cores é onde você devera testar as cores que tem a
disposição e muito importante! Sempre puxe uma seta e escreva ao
lado de cada área que pinto o nome ou o numero da cor em questão,
durante o processo é muito facil misturar cores ou mesmo se
confundir, lembre-se está trabalhando com algo artesanal e manual,
TODO CUIDADO É POUCO!
MÃOS A OBRA!
58 | P á g i n a
59 | P á g i n a
A ideia aqui é que você crie uma planta hipotética, isso ajudará, e
estimulará sua forma de criar os espaços, no inicio da minha
carreira criei muitas plantas hipotéticas para treinamento. É
rápido, mais facil do que parece e da muito resultado!
60 | P á g i n a
CORES
UTILIZANDO MARCADORES
61 | P á g i n a
4) Caso tenha alguma cor num tom escuro pode utiliza-la para
fazer as sombras no desenho.
62 | P á g i n a
UTILIZANDO LAPIS DE COR
A aplicação do lápis de cor deverá ser feita com o a ponta bem fina,
sempre no mesmo sentido,
63 | P á g i n a
Perceba que o lápis de cor é aplicado sempre no mesmo sentido, e
utilizado para escurecer alguns pontos onde a aplicação dos
marcadores tornará o desenho pesado, lembre-se paciência e camada
a camada são fundamentais.
64 | P á g i n a
SOMBRAS
65 | P á g i n a
do bloco x tamanho da sombra podemos trabalhar com algo
aproximado de um terço do tamanho do bloco, para menos!
Pratique SEMPRE!
66 | P á g i n a
67 | P á g i n a
CONCLUSÃO
Este material não deve ser considerado regra para a sua humanização,
e sim um guia, um passo a passo elaborado por alguém que vê os
resultados disso na prática diante de clientes satisfeitos.
E por que não deve ser uma regra? Porque alguma técnicas vocês
mesmo serão capazes de desenvolver com o tempo, e o que
aprenderam aqui poderá ser potencializado, e aprimorado, então
acho que o mais do que tudo o que viram aqui antes a maior dica que
posso dar a vocês é que nunca parem de praticar, nunca parem de
buscar técnicas, tutoriais, vídeos de diversos autores e artistas, é a
única forma de conseguir aprimorar sua técnica, pois dentro do
desenho que nada mais é do que arte não podemos taxar algo como
certo ou errado, trabalhamos com técnicas que estão “consagradas”,
ou seja, podem ser aprimoradas.
68 | P á g i n a
APOIO
69 | P á g i n a
SOBRE
Este guia foi criado como referência, mas não como regra! A regra
quem fará é você quando começar a desenvolver suas próprias
técnicas de desenho, tornando seu trabalho cada vez mais rápido e
prático! Mas lembre-se sem treino e dedicação isso se torna
impossível!
marcelomartttinss
70 | P á g i n a
© 2019 marcelomarttins.com All Rights Reserved