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Os que vêem esta distinção detêm nas suas mãos a chave para uma
compreensão mais clara e uma apreciação cada vez mais acrescida da
maravilhosa Palavra de Deus.
Algumas perguntas e respostas simples provarão que existe uma relação muito
vital:
Paulo regozijava-se na sua posição nos celestiais, em, Cristo, mas também
estava consciente que ocupava uma posição importante na terra.
Assim como Cristo sofrera e morrera uma vez no lugar de Paulo, este
regozijava-se agora na sua comissão em se apresentar diante do mundo no
lugar de Cristo, instando com os homens para se reconciliarem com Deus.
O mundo não queria receber Cristo. Portanto Paulo, que o perseguira tão
tenazmente, avança em Seu lugar com uma oferta de graça e paz. Se Cristo
queria retardar o juízo das nações e continuar exilado do mundo, que era Seu
por direito, Paulo estava desejosíssimo de O representar aqui. Ele tinha por
alegria o sofrimento na carne e o cumprimento daquilo que restava dos
sofrimentos de Cristo. Ele considerava grande privilégio e honra «a
comunhão dos Seus sofrimentos» (Col. 1.24; Fil. 3.10).
Sim, Paulo estava em Cristo, mas Cristo também estava em Paulo, instando
com os pecadores para que se reconciliassem com Deus por meio dos Seus
méritos.
Há uns 1900 anos o homem declarou guerra a Deus. Tanto Judeus como
Gentios se mancomunaram «contra o Senhor e o Seu Ungido».
É claro que uma contra-declaração de guerra seria inevitável, e é esse o passo
seguinte no programa profético.
Salmo 2. 1-5
«Porque bramaram as gentes (Gentios), e os povos (de Israel, Act. 4.25-
27) imaginam coisas vãs?
«Os reis da terra se levantam e os príncipes juntos se mancomunam contra o
Senhor e o Seu Ungido, dizendo:
«Rompamos as Suas ataduras, e sacudamos de nós as Suas cordas.
«AQUELE QUE HABITA NOS CÉUS SE RIRÁ; O SENHOR ZOMBARÁ
DELES.
«ENTÃO LHES FALARÁ NA SUA IRA E NO SEU FUROR OS
CONFUNDIRÁ».
Salmo 110.1
«Disse o Senhor ao Meu Senhor: ASSENTA-TE À MINHA MÃO DIREITA,
ATÉ QUE PONHA OS TEUS INIMIGOS POR ESCABELO DOS TEUS
PÉS».
Deus estava em vias de responder à declaração de guerra da parte do homem
com uma contra-declaração de guerra. Este, como dissemos, tratava-se do
passo seguinte no programa da profecia, e os Judeus e Gentios bem podiam
esperar pelo juízo que se seguiria aos actos de hostilidade por parte de Israel,
pois agora o mundo inteiro tinha-se voltado contra Deus.
ATÉ QUANDO?
Tanto antes da presente dispensarão da graça, como depois, temos declarações
de guerra. Precedendo-a, temos o homem a declarar guerra a Deus; seguindo-
a, temos Deus a declarar guerra ao homem, como o Livro de Apocalipse
prediz tão claramente. Nós vivemos no parêntese intermédio. Vivemos os
momentos tensos entre a declaração de guerra dada por uma nação e a contra-
declaração dada por outra.
Passaram-se já 1900 anos desde que o mundo se aprontou para o juízo; desde
então, Deus, em cumprimento da profecia, tem estado em vias de declarar
guerra aos Seus inimigos. Mas ainda retarda o juízo, em misericórdia.
Certamente que todo o momento de demora é um momento de graça.
Podemos, descuidadamente, desperdiçar o tempo e tomarmos a graça de Deus
como coisa certa; podemos, é certo, no entanto não está correcto. ELE esta
profundamente cioso com a passagem de cada momento. «UM DIA PARA O
SENHOR É COMO MIL ANOS».
Não admira Paulo terminar o seu discurso sobre a nossa embaixada, dizendo:
«E NÓS, COOPERANDO TAMBÉM COM ELE, VOS EXORTAMOS A
QUE NÃO RECEBAIS A GRAÇA DE DEUS EM VÃO», e acrescenta: «EIS
AQUI AGORA O TEMPO ACEITÁVEL, EIS AQUI AGORA O DIA DA
SALVAÇÃO» (II Cor. 6.1,2).
Não admira também ele exortar os crentes a «REMIREM (APROVEITAREM
BEM) O TEMPO, PORQUE OS DIAS SÃO MAUS» (Efé. 5.16).