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Romanos 1

Observação:

i. Personagens do texto:
 Paulo
 Jesus Cristo
 Deus
 Amados de Deus, santos
 Homens
 Gentios, gregos, bárbaros, sábios e ignorantes

ii. Lugares Mencionados:


 Roma
 Mundo

iii. Palavras de conexão e transição:


Acerca de; entre as quais; pelo qual
Primeiramente, isto é, porém, e assim, porque,
Portanto, e, pelo que, também, mas também.

iv. Comparações e contrastes / Procure também por contrastes de ideias.


Acerca de seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a carne, v3
contrasta com declarado filho de Deus em poder, segundo o Espírito de
santificação… v.4
Evangelho de Deus v. 1 contrasta com …evangelho de seu Filho…v.5 e contrasta
com … evangelho de Cristo,… v.16.
Amados de Deus, chamados santos…v.7 contrasta com …a ira de Deus é sobre toda
impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça. v18
…tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus v.21 contrasta com
mudaram a gloria do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem
corruptível… v23.
v. Palavras ou ideias repetidas:
Jesus Cristo 5 vezes
Deus 22 vezes
Filho 3 vezes

(Romanos 1:1) Paulo, escravo de Jesus


Cristo
v. 1 Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo, separado para o

evangelho de Deus;

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Paulo se diz escravo. A palavra grega doulos é incorretamente traduzida em muitas

Bíblias como “servo” ou conservo”.

Um escravo tinha dono, fora comprado por um preço, não recebia salário e não

podia se demitir. Um servo podia se demitir, recebia salário e era uma pessoa livre.

O próprio Jesus tomou a forma de um escravo (Fp 2:7) e Paulo lembrou aos

cristãos: “não sois de vos mesmos… fostes comprados por um preço” (1Co 6:19 b-

20)

Paulo era apóstolo pela graça e chamado de Deus. Quando o chamou à conversão

de vida, Deus o comissionou como apóstolo (Atos 9).


Evangelho é uma palavra transliterada do grego euangelion que significa “boas-

novas”. O apóstolo recebeu do Senhor a atribuição de proclamar e ensinar as boas-

novas a respeito de Jesus.

(Romanos 1:2) O cumprimento das


profecias
v. 2 (que ele antes prometeu pelos seus profetas nas santas escrituras), 

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As boas-novas são o cumprimento das profecias do Antigo Testamento, e a

Escritura hebraica não é corretamente entendida.

(Romanos 1:3) A semente de Davi


v. 3 acerca de seu Filho Jesus Cristo nosso Senhor, que foi feito da semente de

Davi, segundo a carne, 

 Jesus é Filho de Deus em um sentido diferente do que são os cristãos, que também

são chamados “filhos” em razão do nascimento espiritual (Jo 3) e da adoção na

família de Deus (Rm 8:15).

(Romanos 1:5) A obediência a fé


v. 5 pelo qual nós recebemos a graça e o apostolado, para a obediência da fé entre

todas as nações, pelo seu nome, 

A obediência da fé (cp. Rm 10:16), é melhor entendida como a fé que resulta em

obediência. O ministério de Paulo procurava trazer todas as nações à obediência a

Jesus e a Seu Pai.

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(Romanos 1:6) Vós, cristãos


v. 6 entre os quais sois também vós os chamados por Jesus Cristo;

Os cristãos pertencem a Jesus por terem sido chamados. Esse chamado não é um

simples convite. É antes uma “convocação soberana que resulta em salvação,

quando as” pessoas respondem com fé ao chamamento divino. Por meio dessa

linguagem, Paulo lembrou aos cristãos romanos que Deus tomou a iniciativa de

salvá-los.

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(Romanos 1:7) Chamados para santidade
v. 7 a todos os que estão em Roma, amados de Deus, chamados para

serem santos: Graça e paz a vós, de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.

Chamados para serem santos não significa chamados para serem” santos, como se

isso fosse algo que os cristãos podiam se tornar no futuro.

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Também não significa um título honorário ou uma pessoa extraordinariamente

santa. Pelo contrário, todos os cristãos são santos por meio do chamado soberano

de Deus.

Eles foram separados exatamente como a nação de Israel (Rm 19:2). O cristão é

alguém que tem o perdão de pecados e é santificado pela fé em Jesus (At 26:18) e,

por essa razão, é um “santo (1Co 1:2). O cristão pertence tanto a Jesus quanto é

separado do mundo.

(Romanos 1:8) Paulo agradece pelos


romanos
v. 8 Primeiramente, eu agradeço ao meu Deus, por meio de Jesus Cristo, por todos

vós, porque a vossa fé é anunciada em todo o mundo.


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 Era comum, nas cartas antigas, começar com uma oração. Paulo adotou a forma,

mas suas súplicas nunca foram uma mera formalidade na abertura de seus escritos.

Assim como há alegria entre os anjos pela conversão de um pecador (Lc 15:10),

Paulo se alegrava pelo fato de haver igrejas domiciliares na capital do império

romano. Ele estava agradecido pela difusão da fé.

(Romanos 1:9-10) Ele orava


incessantemente
v. 9 Pois Deus, a quem sirvo em meu espírito, no evangelho de seu Filho, é minha

testemunha de como incessantemente faço menção de vós em minhas orações, 

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v. 10 rogando que de algum modo seja possível, agora por fim, ter uma próspera

viagem para ir a vós na vontade de Deus.

Paulo orava continuamente em espírito pelos cristãos de Roma. Embora muitas

vezes a oração seja vista de outra forma, ela é tão necessária no ministério cristão

quanto o ensino ou a pregação.

O apóstolo tinha desejado ir a Roma, mas Deus estava no controle de todas as

circunstâncias que o envolviam. O cristão deve buscar a vontade de Deus em tudo o

que faz (Tg 4:13-17).


Jesus é Filho de Deus, primeiro, por ser o Filho eterno e a segunda pessoa da

Trindade (Is 9:6) e, segundo, por ser o Filho encarnado que nasceu de uma virgem,

tendo sido concebido no momento em que o Espírito veio a Maria (Lc 1:35).

Jesus também é o Filho messiânico que veio da descendência de Davi (2Sm 7:12-

16). Segundo a carne é literalmente o termo que nessa perícope refere-se à

verdadeira natureza humana de Jesus.

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(Romanos 1:4) Filho de Deus


v. 4 e declarou ser o Filho de Deus com poder, segundo o Espírito de santidade,

pela ressurreição dos mortos, 

Em Sua humilhação, Jesus foi desprezado, rejeitado (Is 53:2) e tinha a forma de um

servo (Fp 2:7), Ele falou como o Filho do Pai (Jo 5:19-23), mas foi perseguido

porque “também estava dizendo que Deus era seu próprio Pai, igualando-se a

Deus” (Jo 5:18).

Na cruz, Sua filiação foi questionada (Mt 27:39-43). Mas o Espírito de santidade

(outro título para o Espírito Santo) levantou Jesus dentre os mortos. Esse evento O

distinguiu como Filho único do Pai, exaltado sobre a morte e Satanás, investido de

todo o poder (Mt 28:18).


(Romanos 1:11-12) Paulo roga pelos

romanos

v. 11 Porque desejo ver-vos, para que eu possa transmitir a vós algum dom

espiritual, a fim de que sejais fortalecidos; 

v. 12 isto é, para que eu possa ser confortado juntamente convosco, pela fé mútua,

tanto a vossa quanto a minha.

 Paulo tinha certeza que, por meio de seu ensino, ele levaria benefícios e bênçãos

às igrejas domiciliares de Roma.

O dom espiritual aqui mencionado não era idêntico aos dons especiais de 1Co

12:14, que eram dados por Deus, mas dons que os cristãos transmitiam uns aos

outros.

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O apóstolo aos gentios estava certo de que os cristãos romanos ministrariam

também a seu favor, pois cada parte do corpo de Cristo possui funções úteis em

relação às outras partes.

(Romanos 1:13) Os planos que deram


errado
v. 13 Ora, eu não quero que ignoreis irmãos, que muitas vezes eu propus ir até vós,

(mas tenho sido impedido até agora), para que eu também possa ter entre vós

algum fruto, mesmo entre os demais gentios. 

Como a cidade mais importante do mundo ainda não tinha recebido a visita de um

apóstolo? Por que será que, em especial, o “apóstolo dos gentios” ainda não tinha

ido para lá? Paulo muitas vezes planejou visitá-los, mas esses planos ainda não

haviam se realizado.

Na misteriosa providência de Deus todas as coisas cooperavam para o melhor.

Afinal, a demora de Paulo em viajar para Roma o fez escrever essa maravilhosa

carta.

Além disso, ele acabou indo a Roma, como prisioneiro (At 25:10-28), e passou dois

anos na cidade pregando o evangelho “sem impedimento algum” (At 28:31).

Os cristãos devem aprender que Deus faz com que os eventos se desenvolvam de

maneiras nunca imaginadas por nós (Rm 8:28).

(Romanos 1:14) A comissão especial de


Paulo
v. 14 Eu sou devedor, tanto aos gregos como aos bárbaros, tanto aos sábios como

aos ignorantes.
A conversão de Paulo lhe acarretou uma comissão especial e uma obrigação

específica. As revelações que lhe foram concedidas aumentaram ainda mais sua

responsabilidade.

A instrução e cidadania romana do apóstolo o prepararam para alcançar vários tipos

de pagãos, inclusive os educados e os bárbaros. Entre esses bárbaros estavam

pessoas da Espanha e da Ásia Menor (At 14:11-18).

(Romanos 1:15) Estou pronto!


v. 15 Então, quanto está em mim, estou pronto para pregar o evangelho também a

vós que estais em Roma.

Paulo ansiava cumprir sua obrigação porque nutria a expectativa de que Deus

realizaria grandes coisas através de seu ministério.

(Romanos 1:16) Não me envergonho do


evangelho de Cristo!
v. 16 Porque eu não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de

Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego.

Por que alguém se envergonharia do evangelho? À primeira vista, o evangelho

parece uma mensagem muito estranha.


Diz respeito a um carpinteiro e mestre judeu que foi morto numa cruz por Pôncio

Pilatos, governador romano da Judeia em 26-36 d.C.

A mensagem afirma que esse homem Jesus foi ressuscitado dentre os mortos e

agora é Senhor – o kurios. Esse título usava-se para Deus na Bíblia grega e

também atribuía-se ao imperador por alguns romanos.

O próprio Paulo escreveu que essa mensagem parecia loucura aos gentios (1Co

1:23) sendo ainda um escândalo para os judeus.

Um Messias crucificado parecia uma contradição histórica para o judeu. Um judeu

crucificado parecia uma insensatez aos romanos, que desprezavam os judeus em

geral. Todo aquele que fosse crucificado seria considerado membro da parte mais

baixa da sociedade.

Paulo não confiava em suas habilidades retóricas para superar as objeções

humanas à mensagem do evangelho, mas conhecia o poder do Espírito para mudar

a vida das pessoas à medida que ouviam as boas-novas a respeito da morte e

ressurreição de Jesus.

As pessoas são salvas pela fé, mas a fé não é a causa da salvação. A causa da

salvação é a graça de Deus, a vontade de Deus e o poder do Espírito operando

através da mensagem.

(Romanos 1:17) O justo viverá pela fé!


v. 17 Porque nele a justiça de Deus é revelada, de fé em fé, como está escrito: O

justo viverá pela fé. 

 A justiça de Deus era o centro da mensagem de Paulo. Lutero veio a entender

melhor a graça de Deus ao estudar esse versículo no original grego em vez de na

tradução latina.

Isso mudou para sempre sua visão de Deus. A justiça de Deus pode ser entendida

de várias maneiras. Primeiro, Deus faz sempre aquilo que é justo e pode-se dizer

que a justiça é um de Seus atributos (Dt 32:4).

Segundo, uma vez que Deus sempre faz aquilo que é justo, Suas ações ou

atividades são às vezes identificadas como Sua justiça (Is 45:8). Terceiro, a justiça

de Deus é um presente divino para nós, justificando-nos diante de Seus olhos.

“Justificação” é um termo extraído das relações jurídicas e significa que um juiz

declara uma pessoa como sendo “justa” ou “reta”.

Agostinho escreveu: “a justiça de Deus é aquela justiça que Ele concede a fim de

tornar os homens justos” (O Espírito e a letra, cap. 16).

No evangelho, Deus revela Sua justiça (Sua natureza, Sua atividade e Seu presente

de um status de justiça) pela fé.

No decorrer da carta, Paulo explica como Deus pode declarar que pecadores são

justos por causa da obra de Jesus na cruz.


De fé em fé enfatiza que todo o processo de ser declarado justo vem ao homem, do

início ao fim, pela fé.

(Romanos 1:18) A ira de Deus


v. 18 Porque a ira de Deus é revelada do céu contra toda a impiedade e injustiça

dos homens, que detêm a verdade em injustiça. 

Todas as pessoas precisam do evangelho porque estão debaixo da ira de Deus, a

qual procede de Sua santa repugnância pelo pecado.

Paulo escreveu sua carta enquanto ainda estava na cidade grega de Corinto – uma

cidade cheia de idolatria e imoralidade. A humanidade originalmente conhecia a

Deus e tinha comunhão com Ele (Gn 3:8).

A história do mundo e do Antigo Testamento revelam uma subsequente regressão e

perda do conhecimento moral. Desde o jardim do Éden, as pessoas têm sido

injustas e têm suprimido a verdade.

(Romanos 1:19) Deus manifesto


v. 19 Porque aquilo que de Deus se pode conhecer é manifesto neles, pois

Deus o manifestou a eles.
 Como Criador, Deus Se revelou na criação. “Os céus declaram a glória de Deus; o

firmamento mostra o trabalho das suas mãos” (Sl 19:1).

A humanidade também têm uma disposição inata para buscar a Deus, como

também uma consciência moral. Deus trabalha para Se revelar no mundo, porém o

mundo se rebelou contra Ele.

(Romanos 1:20) Inescusáveis


v. 20 Porque as coisas invisíveis, desde a criação do mundo, são claramente vistas,

sendo entendidas por meio das coisas que são feitas; o seu eterno poder e

divindade, para que eles fiquem inescusáveis; 

O problema da humanidade não é o fato de que ela não conhece a verdade. A

história da raça humana revela um esforço determinado para se opor à vontade de

Deus. As pessoas são inescusáveis por sua idolatria e seu ateísmo prático.

(Romanos 1:21) Insensatos e


obscurecidos
v. 21 porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem foram

agradecidos, mas se tornaram vãos em suas imaginações, e o seu coração

insensato se obscureceu.
Em virtude da obstinação humana, o conhecimento que as pessoas têm de Deus

ficou nublado e seu pensamento se obscureceu.

Sem conexão com o Senhor, o centro do homem perde o contato com a realidade,

não compreende o propósito de sua existência e se torna ingrato.

Às pessoas deveriam glorificá-Lo como Deus, mas em vez disso, adoram todo tipo

de objeto criado. Deus revela parte de Sua ira levando a humanidade a perder suas

imaginações inteligentes.

(Romanos 1:22) Sábios, mas loucos


v. 22 Professando-se sábios, tornaram-se loucos. 

Um exemplo clássico de insensatez humana é encontrado em Is 44:9-20, onde a

inteligência humana termina em tolice.

(Romanos 1:23) Idolatria a imagens


v. 23 E mudaram a glória do Deus incorruptível por uma imagem feita à semelhança

do homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis. 

Muitas pessoas pensam que a história da religião se desenvolveu de acordo com

um modelo evolucionário Segundo esse ponto de vista, a humanidade originalmente


possuía crenças animistas, em seguida progrediu para o Politeísmo, para as

divindades tribais e então para um único Deus criador.

A partir daí, progredimos para um vago monoteísmo filosófico no Iluminismo e, por

último, estamos agora abraçando o ateísmo na era da ciência. Mas isso não

corresponde à verdade em relação à história antiga da religião.

Em vez de começar no politeísmo, a Bíblia afirma que a humanidade começou com

o conhecimento do único Deus verdadeiro e então declinou para o politeísmo, à

medida que os seres humanos se afastaram de Deus e se separaram uns dos

outros.

Paulo afirma que a perda de conhecimento do Deus verdadeiro resultou na

adoração de imagens feitas a semelhança do homem corruptível.

Mesmo na era moderna, temos visto ditadores sendo adorados como se fossem

deuses, e ainda a Bíblia declara que esse pecado será repetido de forma culminante

no fim dos. tempos (2Ts 2:3-12).

(Romanos 1:24) Imundícies e luxúrias


v. 24 Portanto, Deus também os entregou à imundície por meio das luxúrias de seus

próprios corações, para desonrarem seus próprios corpos entre si; 


Uma vez que o mundo greco-romano rejeitou as verdades de Deus reveladas na

criação, o Eterno o puniu, entregando as pessoas as luxúrias de seus próprios

corações.

Algo semelhante aconteceu na vida do rei Acabe de Israel, que se revelou de forma

continuada contra Yahweh (1Rs 16:29-33).

Como julgamento, o Senhor permitiu que um espírito profético de mentira

enganasse Acabe para ele escolher sua ruína (1Rs 22:22-23).

Os antigos estavam “enredados na idolatria politeísta e, em sua dedicação aos”

seus falsos deuses, eles praticaram todo tipo de imoralidade.

(Romanos 1:25) Mudaram a verdade do


Criador
v. 25 os quais mudaram a verdade de Deus em mentira, e adoraram e serviram

mais à criatura do que ao Criador, que é abençoado para sempre. Amém. 

 A perda do conhecimento de Deus na mente e no coração leva a uma troca da

verdade pela mentira. Quem é servido e adorado não é o Criador, mas algo criado,

e o resultado é juízo (Sl 81:12).

(Romanos 1:26-27) Homossexualismo


v. 26 Por esta causa Deus os entregou às afeições vis, porque até as suas mulheres

mudaram o uso natural, para aquele que é contrário à natureza. 

v. 27 E, semelhantemente também os homens, deixando o uso natural da mulher,

se inflamaram em sua luxúria uns para com os outros, homens com homens,

praticando o que é indecente, e recebendo em si mesmos a recompensa adequada

do seu erro.

As lésbicas e os homossexuais argumentam com frequência que esse versículo

proíbe apenas o abuso sexual de crianças, ou então afirmam que o uso natural não

são violadas quando homens e mulheres que nasceram com uma tendência para

desejos homossexuais (como eles alegam) praticam a homossexualidade.

Mas Paulo afirma claramente que o lesbianismo é contrário à natureza e, em outra

parte, a Bíblia proíbe terminantemente todo tipo de homossexualidade (p. ex., Lv

18:22). O Criador pretendeu que homem e mulher se unissem no casamento (Gn

2:24).

Como exemplo do tipo de perversão sexual que Paulo teria ciência em seus dias, o

imperador Nero mandou castrar um jovem chamado Sporus e se casou com ele.

Essas afeições vis resultaram em recompensa.

(Romanos 1:28-32) O iníquo


v. 28 E, como eles não se importaram em reter Deus em seu conhecimento, Deus

os entregou a uma mente reprovada, para fazerem estas coisas que não convêm;


v. 29 estando cheios de toda a injustiça, fornicação, maldade, cobiça, malícia;

cheios de inveja, assassinato, contenda, engano, malignidade, murmuradores, 

v. 30 caluniadores, aborrecedores de Deus, perversos, orgulhosos, fanfarrões,

inventores de coisas más, desobedientes aos pais; 

v. 31 sem entendimento, infiéis nos pactos, sem afeição natural, implacáveis, sem

piedade; 

v. 32 os quais, conhecendo o julgamento de Deus, que os que cometem

tais coisas são dignos de morte, não somente as fazem, mas têm prazer naqueles

que as fazem.

 No versículo 24, Deus é descrito como entregando a sociedade à impureza, no

versículo 26, a paixões vergonhosas e, no versículo 28, à uma mente reprovada.

A mente se torna (Gr.) gdokimos (desqualificada), um guia não confiável em

escolhas morais, porque as pessoas têm rejeitado o conhecimento de Deus.

Os versículos 29-31 trazem uma lista de vícios semelhante a antigas listas de vícios.

Os moralistas pagãos lamentavam com frequência a perda de virtude em sua

sociedade.

A lista que Paulo faz de pecados não era mais sombria do que outros escritores

dessa época chegaram a relatar. Todo pecado é grave.


O lesbianismo e a homossexualidade podem parecer especialmente censuráveis,

mas qualquer um dos 21 pecados listados (cp. Gl 5:19-21) exclui as pessoas da

vida de Deus e traz morte espiritual.

Quando a sociedade aplaude aqueles que praticam e fazem esses pecados, ela já

perdeu sua bússola moral. Filósofos antigos chamaram a atenção para os efeitos

sociais de peças teatrais populares.

O assassinato e a imoralidade eram tão comuns no palco que as pessoas não mais

reagiam quando isso ocorria na vida diária.

Entretenimentos modernos têm um efeito semelhante na mente das pessoas e nos

valores que controlam o comportamento.

Conclusão
Concluindo este capítulo, Paulo explica a doutrina da justificação pela fé em Jesus.

Define o flagelo pecaminoso que assola a todos e ensina que a solução para é a

expiação de Cristo.

Ao aceitar fielmente a expiação, todos podem ser justificados (perdoados) e

receberem a salvação. Ele cita o exemplo de Abraão para ilustrar a doutrina da

justificação pela fé e expõe as doutrinas de salvação, ensinando como elas afetam a

vida daqueles que têm fé em Jesus.


Paulo fala sobre a condição eleita de Israel, de sua rejeição ao evangelho naquela

época e da sua salvação vindoura.

Ele aconselha os membros, tanto judeus quanto gentios, que vivam o evangelho

para que haja paz e unidade entre eles, também os exortando que continuem

guardando os mandamentos.

O sacrifício de Jesus na cruz é suficiente, não há nada que façamos que possa

completar algo, já está consumado.

Paulo nos ensina que devemos crer, se cremos, obedecemos, se obedecemos, não

pecamos, e se não pecamos, não desagradamos ao nosso Pai que está no céu.

Amém!

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