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Renda fixa [ocultar]

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Criar página Renda fixa é um termo que se refere a qualquer tipo de investimento que possui regras de remuneração definidas
Páginas novas no momento da aplicação no título.[1] Essas regras estipulam o prazo e a forma que a remuneração será calculada
Contato
e paga ao investidor.
Donativos
Nesse tipo de investimento, o investidor concede um empréstimo, usualmente em dinheiro, a uma entidade em
Ferramentas troca do pagamento de juros. Dessa forma a entidade, geralmente uma instituição financeira, emite um documento
Páginas afluentes onde ela se compromete a devolver o dinheiro emprestado acrescido de juros após um período preestabelecido.
Alterações relacionadas
Carregar ficheiro O investimento em renda fixa pode ser contrastado com investimentos de renda variável considerando
Páginas especiais simplesmente a previsibilidade da remuneração. Nas operações de renda fixa é possível prever ou, ao menos,
Hiperligação permanente estimar o rendimento do investimento, dado que as taxas e indexadores de remuneração são previamente
Informações da página definidos. Já nas operações de renda variável, tal previsão não é possível, pois a remuneração está associada a
Citar esta página
condições futuras do mercado que dependem de fatores econômicos imprevisíveis.
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Índice [esconder]
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1 Terminologia
Criar um livro
Descarregar como PDF
2 Risco
Versão para impressão 3 Renda fixa no Brasil
4 Ferramentas e sites úteis
Noutras línguas
5 Ver também
‫اﻟﻌﺮﺑﻴﺔ‬ 6 Referências
Azərbaycanca
Català
English
Terminologia
Español
Euskara Alguns dos termos utilizados nas operações desse tipo de investimento são:
‫ﻓﺎر‬
O título financeiro é um documento que determina as características da operação realizada (ex.: Certificado
िह ी
Editar hiperligações de Depósito Bancário);
O emissor é a entidade, pública ou privada, que recebe o dinheiro emprestado e emite o título, sendo a
responsável pelo pagamento dos juros acordados na data pre-estabelecida no ato da compra (ex.: Bancos
como Itaú Unibanco, Bradesco, Banco do Brasil e financeiras de crédito, financiamento e investimento como a
Omni, Lecca, Avista, etc; e no caso de títulos públicos, o Tesouro Nacional);
O cedente, ou investidor, é a pessoa, física ou jurídica, que empresta o dinheiro ao emissor.
O custodiante, ou agente de custódia, é a entidade que faz o registro do título emitido (ex.: CETIP).
O principal de um título, também chamado de preço de custo ou preço de compra, é o valor que o emissor
recebeu ao emitir o título e que deverá ser devolvido ao cedente acrescido dos juros acordados (ex.: R$
10.000,00);
O cupom de um título, também chamado de taxa de juros ou taxa de remuneração, são os juros a serem
pagos pelo emissor, geralmente expressos como um percentual anual pré-fixado a ser calculado sobre o
principal (ex.: 15,3% ao ano) ou sob forma de um percentual de algum indicador (ex.: 110% CDI a.a.) ou ainda,
através da composição de um índice de inflação mais uma taxa pré-fixada (ex.: IPCA + 6,2% a.a.);
A data de vencimento é a data de término da operação, momento em que o emissor deve devolver o principal
ao cedente (ex.: 10/10/2020);

Risco
Operações de renda fixa são consideradas operações simples e de baixo risco.[2] O risco associado às operações
de renda fixa está associado à capacidade da entidade que recebeu o empréstimo (o emissor do documento) em
honrar a dívida que adquiriu. Tendo isso em vista, as aplicações de renda fixa são indicadas para investidores
iniciantes ou conservadores, pois não expõem o investidor diretamente à volatilidade do mercado.

No entanto, outros riscos podem ser considerados ao investir em renda fixa:

Risco de crédito: possibilidade do emissor não ser capaz de devolver o valor investido (principal) e os juros
na data acordada;
Risco da inflação: possibilidade de redução do poder de compra do valor investido e dos juros no período em
que o capital está investido;
Risco da taxa de juros: possibilidade das taxas de juros subirem para níveis superiores dos disponíveis na
época de emissão do título, gerando um custo de oportunidade. Esse tipo de risco está fortemente relacionado
aos investimentos pré-fixados, já que nessa modalidade de investimento, a taxa é pré-estabelecida no
momento da aquisição do título e não sofre mudanças até o seu resgate, assim em cenários de alta da taxa
básica de juros (Taxa Selic) os investimentos pré-fixados podem não ser tão interessantes ao investidor;
Risco de câmbio: possibilidade da taxa de câmbio de outras moedas subirem durante o período em que o
capital está investido, causando perda do poder de compra em outros países;
Risco de reinvestimento: impossibilidade do investidor realizar outras aplicações com o capital durante o
período em que ele já está investido;[3]
Risco de liquidez: possibilidade do investidor necessitar do capital para outra finalidade antes da data
acordada e não ser capaz de vender o título antecipadamente sem assumir perdas;
Risco político: possibilidade do governo ou outros órgãos regulatórios tomarem ações que façam o título
perder suas características;
Risco de mercado: possibilidade de mudanças no mercado afetarem o retorno da operação;
Risco eventual: possibilidade de eventos ou catástrofes naturais afetarem o retorno da operação.

Renda fixa no Brasil


No Brasil, existem diversos títulos de renda fixa que são comercializados no mercado financeiro. Dentre os que
são oferecidos para pessoas físicas, os mais comuns são CDB, RDB, LC, LCI, LCA, CRA, CRI, FIDC, LF, DPGE,
Debêntures e títulos públicos federais através do Tesouro Direto. Com exceção do Tesouro Direto, esses títulos
podem ser emitidos por entidades públicas ou privadas, e têm rentabilidade fixa ou variável, o que os classifica
como prefixados ou pós-fixados.

Prefixados: são os títulos cujo rendimento está associado a uma taxa de juros previamente conhecida. Nesse
tipo de investimento, o portador do título resgata o valor investido na data acordada acrescido da remuneração
previamente estabelecida. Alguns títulos públicos, como o Tesouro Prefixado (LTN) e o Tesouro Prefixado com
Juros Semestrais (NTN série F[4][5]), são exemplos de investimentos cuja rentabilidade é prefixada.
Pós-fixados: esses títulos são, em essência, títulos de renda variável, no entanto, são classificados como
renda fixa pois seu rendimento está associado a indicadores de taxas médias de juros e inflação previamente
estabelecidos, cujo resultado esperado é positivo. O mais comum desses indicadores utilizados é o CDI
(Certificado de Depósito Interbancário). Dessa forma, não há risco de o valor resgatado ser inferior ao valor
investido. Além disso, é comum esses títulos oferecem uma compensação ou garantias sobre o resultado
desses indicadores, usualmente através de uma taxa de juros prefixada a ser acrescida sobre a parte variável.
A caderneta de poupança e alguns títulos públicos, como a LFT e a NTN séries B e C, são exemplos de
investimentos cuja rentabilidade é pós-fixada.

Com o intuito de aumentar a atratividade dos títulos, é comum que as instituições emissoras ofereçam liquidez dos
títulos ofertados, permitindo que o valor investido seja resgatado antes da data acordada com condições
diferenciadas, como uma rentabilidade menor, por exemplo. As condições desse resgate são estabelecidas pelo
emissor ou combinadas com o investidor, e sua disponibilidade varia de instituição para instituição. O Tesouro
Direto, por exemplo, emite títulos públicos pré-fixados e pós-fixados com prazos que variam de meses a anos, no
entanto, ele garante a recompra dos títulos pelo valor que estiver sendo praticado no mercado.[6]

Vale salientar que os títulos públicos são os investimentos mais seguros do mercado, pois contam com garantia do
Tesouro Nacional e além disso, possuem liquidez diária, ou seja, podem ser resgatados a qualquer momento. Um
ponto interessante a ser ressaltado é que os títulos públicos Pré-fixados e os títulos IPCA+ possuem marcação a
mercado, isso significa que suas taxas flutuam de acordo com a expectativa dos juros futuros. Assim se uma
pessoa investir em algum desses tipos de títulos e precisar resgatar o dinheiro investido antes do vencimento,
poderá incorrer em prejuízo financeiro caso a taxa de juros sendo ofertada no momento da venda seja maior que a
acordada no momento da compra do título. Diz-se que as taxas do Tesouro Pré (com juros ou sem) e do Tesouro
IPCA+ (com juros ou sem) são inversamente proporcionais ao preço do título, ou seja, quando a taxa do título
sobe, seu preço fica menor e quando a taxa desce, o preço fica maior. Por conta dessa dinâmica no mercado de
títulos públicos (Exceto Tesouro Selic) é possível que investidores mais arrojados invistam de tal forma a
maximizar seu lucro através de especulação. Um ponto importante é que a marcação a mercado não ocorre no
Tesouro Selic, assim, esse título é considerado o investimento mais conservador do mercado e uma boa
alternativa à poupança, já que seu rendimento será sempre superior.

Para efeitos de contabilidade, os valores aplicados em renda fixa são componentes do ativo circulante da
empresa.[7]

Ferramentas e sites úteis


Quadro comparativo de renda fixa[8] - É uma ferramenta disponibilizada pelo blog Fazendo as Contas que
permite comparar a rentabilidade de investimentos em renda fixa, levando em conta incidência a do imposto de
renda e de eventuais taxas de administração.
Calculadora do Cidadão[8] - É um aplicativo fornecido pelo Banco Central do Brasil e que possui diversas
calculadoras de Correção de Índices, de Inflação, etc;
App Tesouro Direto[9] - É o aplicativo oficial do Tesouro Nacional e através dele é possível consultar seu
portifólio de títulos públicos;
Portal Como Investir[10] - É um portal de educação financeira criado pela ANBIMA (Associação Brasileira
das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais);
Portal do Investidor[11] - É um portal de educação financeira desenvolvido pela CVM (Comissão de Valores
Mobiliários);
Portal Penso Logo Invisto[13] - É um portal criado pela CVM em parceria com a comunidade acadêmica
para a divulgação de artigos científicos focados em finanças comportamentais e investimentos em geral e que
visa estimular o debate à educação financeira.

Ver também
Renda variável

Referências
1. ↑ «Guia de renda fixa» (PDF). Banco do Brasil. Consultado em 14 de setembro de 2016. Cópia arquivada (PDF) em 21
de abril de 2015
2. ↑ «Fundo de renda fixa atrai iniciantes devido ao baixo risco - 25/11/2014 - Mercado - Folha de S.Paulo» .
www1.folha.uol.com.br. Consultado em 16 de novembro de 2016
3. ↑ «Renda Fixa: o "risco do reinvestimento" | EXAME.com» . exame.abril.com.br. Consultado em 18 de novembro de
2016
4. ↑ «Características dos títulos públicos» . Tesouro Direto. Consultado em 29 de janeiro de 2015. Arquivado do
original em 13 de fevereiro de 2015
5. ↑ Samy Dana (30 de novembro de 2012). «Saiba como o título prefixado NTN-F funciona» . Caro Dinheiro (Blog da
Folha de S.Paulo). Consultado em 29 de janeiro de 2015
6. ↑ «Regras do Tesouro Direto - Tesouro Direto - STN» . www.tesouro.fazenda.gov.br. Consultado em 15 de novembro
de 2016
7. ↑ Banco Central do Brasil. «Calculadora Cidadão»
8. ↑ «Renda Fixa (Quadro Comparativo)» . Fazendo as Contas. Consultado em 6 de fevereiro de 2021

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Esta página foi editada pela última vez às 15h17min de 6 de fevereiro de 2021.

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