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ATIVIDADE PEDAGÓGICA COMPLEMENTAR

Área de Conhecimento: Linguagens e suas Tecnologias.

Etapa: Ensino Médio

Ano (s): 1º, 2º e 3º

Tema da atividade : Crítica e Denúncia Social.

A proposta de aprendizagem para a Área de Linguagens e suas


Tecnologias está construída com vistas a instigar o estudante para a
Descrição:
temática de Crítica e Denúncia Social, e suas implicações, como
análise, busca de resoluções, refletir melhor o meio em que se vive,
na realidade, e está estreitamente relacionada às questões morais e
suas transformações, normalmente acompanhada em tom de
denúncia. Para o desenvolvimento das atividades utilizou-se recursos
textuais como a charge e o cartum, letras de músicas, poesias,
imagens e pinturas.

As atividades propostas pretendem explorar o conhecimento do


estudante, bem como buscar construir a consciência social e
Objetivos da
coletiva, a fim de formar cidadãos com senso crítico, que tenham
atividade:
embasamento para argumentar suas ideias e pensamentos,
respeitando a diversidade cultural, social, econômica, religiosa, de
gênero dentre outras.

Recursos/materiai Caderno de atividade, lápis, caneta, borracha, lápis de cor, giz de


s tecnológicos cera, cola.
necessários para
realização da
atividade:

Metodologia para realização da atividade:


Para o desenvolvimento da Atividade Pedagógica Curricular (APC), sugere-se
que o estudante tenha o caderno impresso, a fim de executar as atividades propostas
da Área de Linguagem e suas Tecnologias que integram os Componentes Curriculares
de Arte, Educação Física, Língua Espanhola, Língua Inglesa e Língua Portuguesa.

Entrega: Os estudantes devem seguir as orientações da sua escola.

Comentários (orientações ao estudante):


A temática proposta para a Área de Linguagens e suas tecnologias visa
promover o protagonismo do estudante, bem como o desenvolvimento das
competências socioemocionais como respeito, empatia e a confiança para o exercício
da cidadania. A fim de consolidar a aprendizagem e o conhecimento adquirido por meio
da realização das atividades elencadas o estudante deverá realizar um desenho,
colagem, grafite, pintura, dentre outros, que retrate as dificuldades, mazelas sociais,
desigualdades, críticas enfrentadas pela comunidade local, bem como da sociedade
brasileira na atualidade. O estudante também deverá descrever em até 15 linhas o que
ele quis representar em sua obra, nesse momento poderá se expressar por meio de sua
criatividade textual. Os links relacionados em algumas atividades têm como objetivo
aprofundar o seu conhecimento.

ARTE
Limitar a arte com apenas um propósito é restringir sua grandeza, visto que a
arte tem inúmeros objetivos e funções, e para tanto alguns aspectos serão abordados,
por este prisma a arte se transforma, se renova e se reconstrói a cada instante e assim
novas atribuições surgem atreladas a ela. Com tantos conceitos e objetivos diferentes é
valioso ter consciência da importância da arte e da sua relação com o homem e a
sociedade.
Nesse sentido, considera-se analisar alguns aspectos da arte que são
importantes para desenvolver as atividades propostas, sendo elas: (1) Como forma de
expressão individual: auxilia o indivíduo a externar sentimentos (negativos ou positivos),
funciona como uma terapia, fazendo-o conhecer a si mesmo; (2) Contextualizar e
representar várias realidades: diversas conjunturas, épocas diferentes, possibilita
conhecer a história da humanidade e sua evolução, além disso a arte visual, a música
e a dança são manifestações culturais enriquecedoras que permite conhecer além do
nosso próprio universo.
A arte visa promover a reflexão acerca da sociedade em que se vive, desse
modo os artistas percebem seus próprios sentimentos e os sentimentos coletivos, de
forma a traduzir em manifestações artísticas, a fim de estimular o espectador a
questionar, se informar, e a desenvolver sua criticidade e o seu papel cidadão na
sociedade em está inserido. A arte tem a função de provocar, promover a reflexão, assim
o seu compromisso não é apenas de embelezar cenários, mas também é tirar o
indivíduo da sua zona de conforto e estimular a pensar para além de seus próprios
conceitos, além de despertar o pensamento crítico polêmico ocasionando diversos
debates na sociedade.
Umas das artistas que fez críticas sociais por meio de sua arte foi Tarsila do
Amaral, a pintura Operários de 1933, retrata a industrialização de São Paulo na Era
Vargas, e com a industrialização, o surgimento da classe operária, bem como a
migração de trabalhadores, que saíram de outras partes do país atrás de melhoras na
vida.
Analisando a obra responda as questões abaixo:

Disponível em: https://www.culturagenial.com/quadro-operarios-de-tarsila-do-amaral/. Acesso em 23 de


janeiro de 2021.

01) O que representam os cilindros verticais no canto da tela?

02) Quem são essas pessoas retratadas na pintura?


a) comerciantes
b) patrões
c) pessoas em condição de rua
d) moradores da favela
e) operários
03) O que seus rostos expressam? Quais sentimentos e sensações que transmitem?
a) Representam esperança, contentamento, visto que muitos trabalhadores vieram
de outras cidades, as quais não ofereciam uma boa condição de vida.
b) Representam exaltação, alegria, euforia pois com a industrialização surgiram
boas oportunidades de emprego.
c) Representam cansaço, indiferença, tristeza, pois não havia uma perspectiva de
melhorias e os trabalhadores enfrentavam também péssimas condições de trabalho
d) Representam alívio, pois muitos trabalhadores tiveram oportunidade de
trabalharem em condições estáveis, com leis que o protegessem.

04) O que Tarsila quis expressar com a representação de fisionomias diversificadas?

05) (ENEM 2003) Desiguais na fisionomia, na cor e na raça, o que lhes assegura
identidade peculiar, são iguais enquanto frente de trabalho. Num dos cantos, as
chaminés das indústrias se alçam verticalmente. No mais, em todo o quadro, rostos
colados, um ao lado do outro, em pirâmide que tende a se prolongar infinitamente, como
mercadoria que se acumula, pelo quadro afora.
O texto aponta no quadro de Tarsila do Amaral um tema que também se encontra
nos versos transcritos em:
a) “Pensem nas meninas/ Cegas inexatas/ Pensem nas mulheres/ Rotas alteradas.”
(Vinícius de Moraes)
b) “Somos muitos severinos/ iguais em tudo e na sina:/ a de abrandar estas pedras/
suando-se muito em cima.” (João Cabral de Melo Neto)
c) “O funcionário público não cabe no poema/ com seu salário de fome/ sua vida fechada
em arquivos.” (Ferreira Gullar)
d) “Não sou nada./ Nunca serei nada./ Não posso querer ser nada./À parte isso, tenho
em mim todos os sonhos do mundo.” (Fernando Pessoa)
e) “Os inocentes do Leblon/ Não viram o navio entrar (...)/ Os inocentes, definitivamente
inocentes/ tudo ignoravam,/ mas a areia é quente, e há um óleo suave que eles passam
pelas costas, e aquecem.” (Carlos Drummond de Andrade)

06) Alguns grupos de rap usam suas letras para fazerem críticas sociais, além disso,
é um mecanismo para expressar e representar a realidade dos moradores da periferia.
São versos que relatam, muitas vezes, a vivência dos próprios integrantes do grupo.
Sendo assim, o rap é um importante aliado no trabalho para a reflexão sobre problemas
vividos por aqueles que vivem à margem da sociedade.
Um exemplo disso é a música Castelo de Madeira do grupo de Rap A Família, abaixo
segue um trecho da música:

“Sou príncipe do gueto só quem é desce, sobe a ladeira


Sou príncipe do gueto e meu castelo é de madeira
Sou príncipe do gueto só quem é desce, sobe a ladeira
Sou príncipe do gueto e meu castelo é de madeira

Milhões de brasileiros não tem teto não tem chão


Eu sou apenas mais um na multidão
Não vai pra grupo com minha calça, minha peita, minha lupa
Se canto rap aí, não se iluda

Alá! Tô vendo a cena, vai chover e o rio vai transbordar


E meu castelo de madeira vai alagar
Isento de imposto eu mesmo abraço com meus prejuízos
Natural sofrer se os cordões são indecisos

Mil avisos, periferia desestruturada


Mil muleque louco, no crime mostra a cara
Centenas de vezes vi a cena se multiplicar
Quando cheguei aqui não tinha ninguém agora tem uma pá

Muleque doido eu enfrentei o mundão de frente


Ausente em várias fita bandido filho de crente
No pente, desilusão, dinheiro, mulher
Mais pra frente se Deus quiser mais resistente à fé

Rumo ao centro calos nas mãos multidões


Toda essa rebeldia reforça os refrões
Talvez você não saiba do herói que vive a guerra
Com uma marmita fria sem mistura eu sou favela

Vivi pensando a vida inteira em fazer um regaço


Mas agora que conquistei meu sonho, aquele abraço
Mas não importa se chão de terra tem poeira
Realizei meu sonho, meu castelo de madeira...”

A Família, Castelo de Madeira. Youtube. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=U-


8Av0SeyAo> Acesso em 21 de janeiro de 2021
A Família, Castelo de Madeira. Disponível em: <https://www.letras.mus.br/a-familia/220002/> Acesso em
21 de janeiro de 2021

07) Nos versos em destaque, podemos constatar características e o cotidiano do


“príncipe do gueto”, responda:
a) Quem seria o “príncipe do gueto'' citado na música? A quem ele se compara?
b) O que seria seu “castelo de madeira''?

EDUCAÇÃO FÍSICA
O Componente Curricular Educação Física tem como objetivo inserir o estudante nas
práticas de atividades físicas e movimentos corporais diversos, como: lutas, jogos,
ginásticas, danças, dentre outros, proporcionando aos indivíduos desenvolvimento
pessoal e social, respeitando a si mesmo, ao outro e as diferenças.
Leia a charge e responda às questões 1,2,3 e 4:

Disponível em: https://bityli.com/E04CT. Acesso em 22 de janeiro de 2021.

01) Observando a charge, você acha correto termos uma quantidade maior de aulas
sobre futebol nas aulas de Educação Física, já que o Brasil é considerado por muitos o
país do futebol? Comente.

02) Qual sua atitude em relação a um colega de classe que não sabe jogar muito bem
um determinado esporte?

03) Será que existe exclusão em relação aos estudantes que não gostam de futebol,
nas aulas de Educação Física de sua turma? Justifique sua resposta.
04) A mídia pode influenciar as pessoas no contexto de escolha dos esportes? Descreva
sua resposta.

Observe as tirinhas representadas no texto 1 e 2, a seguir responda às questões


5 e 6:

Texto 1

Disponível em: https://bityli.com/3rKPN .Acesso em 22 de janeiro de 2021.

Texto 2

Disponível em: https://bityli.com/0BVEb.Acesso em 22 de janeiro de 2021.

05) Os jogos olímpicos de Tóquio que seriam realizados no ano de 2020, foram adiados
por conta da Pandemia da Covide-19, e serão realizados neste ano de 2021. Frente a
muitas adversidades encontradas pelos atletas olímpicos, discorra sobre os problemas
apontados pelos atletas, que estão representados nos quadrinhos acima.

06) Sabemos que para sediar e realizar os jogos olímpicos, o país sede tem um gasto
muito elevado com adequações e construções das estruturas para receber turistas,
atletas e as delegações onde serão realizados os jogos. Pensando nisso, quais os
impactos socioeconômicos deixados para o país sede deste megaevento esportivo?

LÍNGUA ESPANHOLA
¿Sabes lo que es una tira?
Según Mendonça (2002), «la historieta es un género icónico o icónico-verbal narrativo
cuya progresión temporal se organiza cuadro a cuadro”. Ese género presenta los
dibujos, las viñetas y las leyendas como elementos típicos, recursos usados para inserir
el texto verbal. Generalmente presenta con lo máximo cuatro viñetas y se publica en
periódicos, revistas y libros. Sus
características son la ironía y el
humor, el lenguaje verbal y visual
con dibujos, símbolos y colores.
Todos conocen a Mafalda ya,
¿verdad? La niña de humor
sarcástico que cuestiona los rumbos
de la humanidad y las actitudes de
los adultos fue creada en la década
de 1960 por el dibujante Joaquín
Salvador Lavado Tejón, Quino, quien falleció el 30 de septiembre/2020, a la edad de 88
años.
Disponível em: https://bityli.com/2d2ES. Acesso 24 de janeiro de 2021.
SI QUIERES SABER MÁS ACCESO: https://g1.globo.com/pop-arte/video/5-curiosidades-sobre-quino-o-
pai-da-mafalda-8901662.ghtml

01) Leia a tirinha abaixo a seguir responda:


Mafalda é uma menina inteligente que questiona os enormes problemas sociais que
enfrentamos na sociedade todos os dias. Irreverente, curiosa, inteligente e empática,
ela é uma personagem essencial para as tirinhas, história dos quadrinhos e cartuns.
Disponível em: https://bityli.com/EVHql. Acesso em 20 de janeiro de 2021.

Analise a tirinha da Mafalda e faça uma analogia com o mundo atual.

02) Leia a tirinha abaixo a seguir responda:

Disponível em :https://bityli.com/cEjBz. Acesso 24 de janeiro de 2021.


En la tira, ¿por qué motivo crees que la madre de Mafalda tarda en responder?
En tu opinión, ¿por qué hay personas pobres?

03) A imagem representa uma reivindicação social. A qual reivindicação se refere?


Disponível em: https://bityli.com/cdQcY. Acesso em 15 março de 2020.

a) Ao direito de revogar a inexorável igualdade do ser humano.


b) Ao entendimento de que ser diferente é uma concessão.
c) A que se tenha o direito de ser diferente.
d) Disparidade dos direitos ainda que sejamos idênticos.
e) Ao direito de sermos iguais a todos.

Leia o texto abaixo e responda às questões 4 e 5:

LAS MADRES DE PLAZA DE MAYO

Disponível em: https://bityli.com/kp9RV. Acesso em 23 janeiro de 2021.


Entre los años 1974 y 1979 la República Argentina sufrió la guerra más cruel de
toda su historia. "Durante el gobierno militar de 1976, la sociedad argentina se ha visto
sometida a uno de los peores genocidios que recuerda la historia de la humanidad..."
(Hebe de Bonafini, Presidenta de las Madres de Plaza de Mayo)
Aun sangran - desgraciadamente - las heridas de aquella década violenta que
tuvimos que vivir en mi querido país. Las páginas de los diarios, los programas de
televisión y de radio, nos recuerdan, periódicamente, estos trágicos sucesos, que
seguirán viviendo en la memoria de todos los argentinos.
Las estadísticas de las Madres y Abuelas de Plaza de Mayo e Hijos de
desaparecidos, registran la muerte y/o desaparecieron de 30.000 personas.
Disponível em: https://bityli.com/oZpOl. Acesso em 15 janeiro de 2021.

04) ¿Qué pasó en 1974?

05). ¿Cómo era la situación en Argentina en aquella época?

LÍNGUA INGLESA
Para aprimorar e fortalecer aprendizagem e o conhecimento da Língua Inglesa
é importante realizar diversas atividades cotidianas de imersão no idioma como: assistir
filmes, séries, ouvir músicas jogar videogames, ler livros, acessar sites, dentre outros,
pois quanto maior for o contato diário com a língua inglesa, mais o estudante irá
compreendê-la, e assim consolidar o seu aprendizado. Desse modo, não é preciso estar
em outro país, praticar atividades em língua inglesa que apresentam situações reais
permitem atingir esse objetivo de forma lúdica, interativa e atrativa. Nas atividades
propostas seguem exemplos de Cartum que é um gênero jornalístico considerado
opinativo ou analítico que critica, satiriza e expõe situações por meio do grafismo e
humor, e da Charge cujo estilo de ilustração tem por finalidade satirizar, por meio de
caricatura, algum acontecimento atual com uma ou mais personagens envolvidas.
Leia a charge e responda às questões 1 e 2:

Disponível em:https://bityli.com/Pnupd. Acesso em 27 de janeiro de 2021.

01) Em relação à charge acima, marque a opção incorreta:


a) O nativo parece entender a justificativa dos estrangeiros.
b) Os imigrantes justificam que as crianças foram submetidas a uma perigosa rota, pois
eles estavam em busca de liberdade e segurança.
c) A charge traça um paralelo entre os motivos que levaram os ancestrais de muitos a
se arriscarem em travessias e os motivos dos imigrantes de hoje.
d) A charge, sarcasticamente, remonta a origem de países genuinamente formados por
imigrantes, como os Estados Unidos.

02) Quanto à charge acima, é possível afirmar:


a) O nativo sugere que os estrangeiros não permaneçam na fila.
b) A nativa rotula as crianças como monstras.
c) Don’t forget where you came from traduz a ideia por trás da charge.
d) A justificativa do estrangeiro foi aceita pelos nativos.

Leia cartum abaixo e responda às questões 3, 4, 5, 6 e 7:

Disponível em :https://bityli.com/MIaJy. Acesso 27 de janeiro de 2021.

03) Em relação ao cartum acima, assinale a alternativa correta:


a) A personagem elenca uma inconveniência atrelada à sua profissão.
b) A personagem aponta uma vantagem do seu trabalho.
c) A personagem enxerga todas as pessoas como uma sopa.
d) A personagem é um executivo do setor de alimentos.

04) Em relação ao cartum acima, assinale a alternativa incorreta:


a) A palavra trouble poderia ser substituída por problem sem prejuízo da correção
gramatical e do sentido do texto.
b) O verbo to be ocorre no formato ing em função de preposição que lhe precede.
c) Starts revela o uso do tempo verbal presente simples e faz alusão à everything.
d) Look like é um verbo preposicionado.

05) Em relação ao cartum acima, assinale a alternativa incorreta:


a) O verbo to be foi utilizado duas vezes no cartum em questão.
b) A palavra ad faz as vezes de um adjetivo.
c) A palavra an pode ser substituída por a sem prejuízo da correção gramatical e do
sentido do texto.
d) A palavra ad pode ser substituída por advertisement sem prejuízo da correção
gramatical e do sentido do texto.

06) Em relação ao cartum acima, assinale a alternativa incorreta:


a) A palavra to é uma preposição.
b) A palavra the é um artigo.
c) A palavra an é um artigo.
d) Nenhuma das respostas anteriores.

07) Em relação ao cartum acima, assinale a alternativa incorreta:


a) A palavra like é um verbo.
b) A palavra product é um substantivo contável, razão pela qual a palavra a lhe precede.
c) A palavra trouble é ora substantivo contável, ora incontável.
d) Todas as alternativas.

Leia a Charge abaixo e responda:

Disponível em :https://bityli.com/l3qX2. Acesso 27 de janeiro de 2021.


08) Analise a charge acima, de acordo com a sua realidade local e descreva em poucas
palavras o que essa figura representa para você.

LÍNGUA PORTUGUESA
A Língua é um conjunto de práticas sociais e cognitivas historicamente situadas.
Essas práticas sociais acontecem quando há interação verbal entre interlocutores e elas
são organizadas por meio de algum gênero, seja na modalidade oral ou escrita, por isso,
a aprendizagem dos diversos gêneros textuais é necessária, pois proporcionará aos
estudantes formas de participação e interação na sociedade.
As atividades propostas de Língua Portuguesa visa promover por meio da leitura de
textos, cuja temática versa sobre denúncia e crítica social, instigar os estudantes para a
leitura reflexiva, explorando seus múltiplos sentidos, compreender e interpretar temas
atuais como discriminação racial, social, violência contra mulheres, dentre outros. Para
que os estudantes entendam melhor o meio em que vivem, pensando no outro e na sua
realidade, dessa maneira conhecerem-se a si mesmo e os valores necessários para
serem uns cidadãos melhores, mais atuantes e participativos.

Leia o poema abaixo e responda às questões de 1 a 8.

POEMA:

O BICHO

Vi ontem um bicho

Na imundice do pátio

Catando comida entre os detritos.

Quando achava alguma coisa;

Não examinava nem cheirava:

Engolia com voracidade.

O bicho não era um cão,

Não era um gato,

Não era um rato.

O bicho, meu Deus, era um homem.


Manuel Bandeira. Rio, 27 de dezembro de 1947.

01) A expressão “Meu Deus” significa que o autor:


a) alegrou-se com a cena.
b) ficou indiferente.
c) solucionou um problema social.
d) ficou chocado com o espetáculo.

02) O que motivou o bicho a catar restos foi:


a) a imundice do pátio.
b) o cheiro da comida.
c) a amizade pelo cão.
d) a própria fome,

03) O assunto do texto é:


a) a imundice de um pátio.
b) um bicho faminto.
c) a comida que as pessoas jogam fora.
d) a triste situação de um homem.

04) A intenção do autor ao usar a palavra “bicho” parece que:


a) рrосurоu сhаmаr а nоѕѕа аtеnçãо раrа аnіmаіѕ dо lіхо.
b) о hоmеm ѕе vіu rеduzіdо а соndіçãо dе аnіmаl.
c) а hіѕtórіа é mеѕmо ѕоbrе um lіхо.
d) о hоmеm dеvе ѕеr trаtаdо соmо аnіmаl.

05) A іdеіа рrіnсіраl quе nоѕ сhаmа а аtеnçãо nа роеѕіа é:


а) о аutоr соmраrаr о hоmеm соm сãеѕ е gаtоѕ.
b) о аutоr rеtrаtаr а сеnа quе humіlhа а соndіçãо humаnа.
c) о hоmеm јá nãо vіvе mаіѕ nеѕѕе аmbіеntе dе mіѕérіа.
d) а fаlѕа а nоtíсіа dе quе а humаnіdаdе раѕѕа fоmе.

06) O poema provoca no leitor o sentimento de:


a) prazer
b) admiração
c) pena
d) desprezo

07) Este poema serve para:


a) informar sobre a vida de um homem.
b) refletir sobre um problema social.
c) distrair.
d) informar sobre um acontecimento.

08) Escolha a alternativa que corresponde ao sinônimo da palavra “voracidade”:


a) verdade
b) esganação
c) paciência
d) felicidade

09) “O bicho, meu Deus, era um homem.” A expressão grifada nesse verso se classifica
como:
sujeito
objeto
aposto
vocativo
adjunto

Segue um poema de José Craveirinha, escritor moçambicano, país africano


colonizado por Portugal. Leia-o atentamente e responda a seguir:

Reza, Maria
(À minha mulher)

Suam no trabalho as curvadas bestas


e não são bestas
são homens, Maria!

Corre-se a pontapés os cães na fome dos ossos


e não são cães
são seres humanos, Maria!

Feras matam velhos, mulheres e crianças


e não são feras, são homens
e os velhos, as mulheres e as crianças
são os nossos pais
nossas irmãs e nossos filhos, Maria!

Crias morrem à míngua de pão


vermes nas ruas estendem a mão à caridade
e nem crias nem vermes são
mas aleijados meninos sem casa, Maria!

Bichos espreitam nas cercas de arame farpado


Curvam cansados dorsos ao peso das cangas
E também não são bichos
Mas gente humilhada, Maria!
Do ódio e da guerra dos homens
das mães e das filhas violadas
das crianças mortas de anemia
e de todos os que apodrecem nos calabouços
cresce no mundo o girassol da esperança

Ah! Maria
põe as mãos e reza.
Pelos homens todos
e negros de toda a parte
põe as mãos
e reza, Maria!
(CRAVEIRINHA, J. Obra poética. Maputo: Imprensa, 2002, p.188)

10) É possível depreender das quatro primeiras estrofes:


a) a indignação crescente diante da miséria.
b) uma homenagem aos homens brancos.
c) a tentativa de consolar os homens miseráveis.
d) um canto de louvor aos colonizadores portugueses.
e) a busca de compreender as causas da miséria humana.

11) A primeira estrofe sugere que o trabalho é visto como:


a) atividade que permite a exploração do homem.
b) meio de satisfação pessoal dos empregados.
c) meio para que a sociedade gere justiça social.
d) atividade gratificante para as pessoas que se dedicam.
e) atividade necessária para o desenvolvimento social.

12) Na quinta estrofe, o verso “cresce no mundo o girassol da esperança” ilumina:


a) a impossibilidade de transformação da história.
b) a projeção da possibilidade de transformação da história.
c) uma tendência do povo a aceitar a opressão e as injustiças.
d) a certeza de que a justiça social em breve vai superar os problemas da colonização.
e) um descontentamento com o que se anuncia como futuro.

13) Estabeleça comparações entre o poema “O bicho” de Manuel Bandeira e “Reza,


Maria” de Craveirinha, quanto a crítica social que fazem de seus respectivos países,
Brasil e Moçambique.

Leia o texto abaixo.


TEXTO 1

Todo Camburão Tem Um Pouco de Navio Negreiro – O Rappa

Tudo começou quando a gente conversava


Naquela esquina alí
De frente àquela praça
Veio os homens
E nos pararam
Documento por favor
Então a gente apresentou
Mas eles não paravam
Qual é negão? qual é negão?
O que que tá pegando?
Qual é negão? qual é negão?
É mole de ver
Que em qualquer dura
O tempo passa mais lento pro negão
Quem segurava com força a chibata
Agora usa farda
Engatilha a macaca
Escolhe sempre o primeiro
Negro pra passar na revista
Pra passar na revista
Todo camburão tem um pouco de navio negreiro
Todo camburão tem um pouco de navio negreiro
É mole de ver
Que para o negro
Mesmo a aids possui hierarquia
Na áfrica a doença corre solta
E a imprensa mundial
Dispensa poucas linhas
Comparado, comparado
Ao que faz com qualquer
Figurinha do cinema
Comparado, comparado
Ao que faz com qualquer
Figurinha do cinema
Ou das colunas sociais
Todo camburão tem um pouco de navio negreiro
Todo camburão tem um pouco de navio negreiro

14) Considerando que a letra da música da banda “O Rappa” faz uma crítica social, é
correto afirmar que:
a) A música denuncia que as produções cinematográficas ainda não tratam com a
devida importância a questão do preconceito racial.
b) O título da música já sugere que a crítica social da música está focada no
sucateamento dos equipamentos usados pela polícia no Brasil.
c) Na música em questão, o propósito principal é tratar a escravidão como um fato
jamais esquecido e sua relação com o preconceito racial.
d) A crítica social concentra-se somente nas relações de poder entre polícia e população
negra, baseada na abordagem preconceituosa.

Leia a estrofe do poema Navio Negreiro, de Castro Alves:

No entanto o capitão manda a manobra,


E após fitando o céu que se desdobra,
Tão puro sobre o mar,
Diz o fumo entre os densos nevoeiros:
“Vibra rijo o chicote, marinheiros!
Fazei-os dançar!...”

(CASTRO ALVES, parte IV, 5ª estrofe)

15) A letra da música Todo camburão tem um pouco de Navio Negreiro (1994) tem
relação intertextual com o poema Navio Negreiro (1869), de Castro Alves. Nos dois
textos, pode-se encontrar as formas de comando do dominador, sempre ditando ordens
baseado em um objeto de poder que tem significação para tal. Na estrofe acima do
poema de Castro Alves, o grupo de palavras que melhor representa essa forma de
comando dominador é navio-capitão-chicote. O grupo de palavras que tem relação
direta com esse, na música da banda O Rappa, na mesma ordem, é:

a) Os homens-documento-revista
b) Camburão-os homens-macaca
c) Revista-negão-camburão
d) Documento-macaca-camburão

16) No trecho “Quem segurava com força a chibata/Agora usa farda...”, o autor usa o
recurso:
a) Da metonímia, pois relaciona a palavra chibata com o poder dos negros.
b) Da sinestesia, relembrando a imagem de poder que a farda dá a quem usa.
c) Da comparação, enfatizando que a mudança ocorre apenas na exterioridade.
d) Da persuasão, para convencer de que as relações de poder mudaram.

17) A literatura participa ativamente da história da humanidade servindo como arte de


expressão e também como parte da memória cultural. O texto “Todo camburão tem um
pouco de navio negreiro” possui muitas dessas nuances.
I. A canção é usada para exemplificar uma ideia principal de preconceito e faz analogia
a uma temática presente nas comunidades urbanas somente na atualidade.

II. Além de uma comparação de tema com o texto Navio negreiro, de Castro Alves, o
texto se integra a linguagem de crítica do século XXI quando defende também um ideal
social de igualdade.

III. Todo o texto desvaloriza a presença do caos organizacional que faz com que um
camburão da polícia se aproxime aos navios negreiros.

IV. O texto “Todo camburão tem pouco de navio negreiro” possui alta crítica também
presente na temática da literatura romântica relacionada à poesia social. Com temas
como a desumanização do indivíduo que sofre desvalorizado pela sociedade.
V. A força das ideias libertárias associam o tema tratado no texto a história dos povos
escravizados e traz como enfoque a necessidade de situar o negro na sociedade.
Analise as alternativas e julgue a(s) afirmativa(s) corretas das referências citadas.

a) II e IV.
b)Apenas I.
c) Apenas II
d) IV e V

18) Leia a Charge e responda a seguir:


Disponivel em: https://bit.ly/2ZqL5UI 28/01/2021.

De acordo com as informações verbais e não verbais apresentadas na charge, pode-se


depreender, corretamente, que:

a) a alta qualificação profissional da maioria da população acarreta um aumento no


número de vagas não preenchidas no mercado de trabalho.
b) as vagas de emprego cresceram devido à alta concorrência entre os trabalhadores,
incluindo-se até mesmo crianças e mulheres na disputa por uma vaga no mercado de
trabalho.
c) a falta de oportunidade de trabalho, aliada a novos meios de transporte de massa,
impedem o desenvolvimento de atividades paralelas no mercado de trabalho.
d) as vagas ofertadas no mercado de trabalho, apesar de inúmeras e constantes, não
garantem estabilidade e remuneram menos do que as atividades “empreendedoras”.
e) a resiliência, aliada à persistência, levam as pessoas a se realocarem dentro do
mercado de trabalho e, consequentemente, adaptarem-se a novas oportunidades de
trabalho.

19) É necessário que a mulher se coloque em um espaço mínimo de resistência,


denunciando ameaças – quando há tempo para isso –, mas, ainda que ela denuncie,
não evitará o crime se o Estado não se mobilizar para protegê-la. O que evita o
feminicídio é a resposta estatal à violência. Waleska Costa (Presidente do Instituto
Personna de Estudos e Pesquisas em Violência e Criminalidade. No aniversário da Lei
Maria da Penha, 5 feminicídios nas últimas 48h.

Disponível em: https://bityli.com/9OEAc. Acesso em 27/01/2021.

O apelo central da fala da Waleska Costa é:


a) A falta de tempo para as mulheres vitimadas denunciarem.
b) O Estado não protege as mulheres.
c) Alertar o Estado para a busca de ações com celeridade para proteção de mulheres
vítimas de violência.
d) As mulheres não denunciam a violência doméstica.
e) Os motivos que levam as mulheres vitimadas a não denunciarem.

20) Leia a charge abaixo:

Disponível em :https://bityli.com/Xp7om. Acesso em 29/01/2021.

O efeito de sentido da charge é provocado pela combinação de informações visuais e


recursos linguísticos. No contexto da ilustração, a frase proferida recorre à:
a) polissemia, ou seja, aos múltiplos sentidos da expressão “rede social” para transmitir
a ideia que pretende veicular.
b) ironia para conferir um novo significado ao termo“outra coisa”.
c) homonímia para opor, a partir do advérbio de lugar, o espaço da população pobre e
o espaço da população rica.
d) personificação para opor o mundo real pobre ao mundo virtual rico.
e) antonímia para comparar a rede mundial de computadores com a rede caseira de
descanso da família.

20- Leia a charge e assinale a alternativa correta:

Disponível em:< https://bityli.com/ZMKxL >. Acesso em 29/01/2021.

a) Ler mais jornais para saberem das leis que vigoram no país e mudarem de casa
sempre que for necessário.
b) Estar a par dos acontecimentos ambientais e procurarem mudar de vida, levando em
consideração a opinião alheia.
c) Mudar suas posturas perante o consumo excessivo e levarem em conta suas
escolhas de forma a respeitarem o meio ambiente.
d) Alterar seus hábitos para poder viver de maneira tranquila e saudável, não
preservando o meio ambiente e a sua vida em particular.
e) Adquirir produtos que lhes permitam viver de maneira confortável, levando em
consideração que o consumismo é necessário na vida social.

Atividade Geral da Área de Linguagens e suas Tecnologias


Inspirado em todas as atividades propostas no caderno realize um desenho, colagem,
grafite, pintura, dentre outros, que retrate as dificuldades, mazelas sociais,
desigualdades, críticas enfrentadas pela comunidade local, bem como da sociedade
brasileira na atualidade e descreva em até 15 linhas o que você quis representar em
sua obra, utilize nesse momento toda sua criatividade textual.
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ATIVIDADE PEDAGÓGICA COMPLEMENTAR

Área de Conhecimento: Matemática e suas Tecnologias


Etapa: Ensino Médio
Ano (s): 1º, 2º e 3º

Tema da atividade: áreas de polígonos

Descrição: A atividade inicia com cálculo do valor numérico de


expressões algébricas com intuito de preparo para a
utilização das fórmulas das áreas, essas fórmulas são
apresentadas juntamente com as figuras para melhor
entendimento e visualização geométrica, são propostos
alguns exemplos para os cálculos das áreas que
possuem um pouco mais de contas. Ao final, é proposto
a atividade para entrega, o que pode ser feito neste
mesmo material ou em folha separada.

Revisar conceitos básicos de cálculo de áreas de


Objetivos da polígonos e calcular áreas.
atividade:

Recursos/materiais Lápis/Caneta, borracha, folha sulfite.


tecnológicos
necessários para
realização da
atividade:

Metodologia para realização da atividade:


Vamos começar com um breve aquecimento calculando valor numérico
de expressões algébricas, mas como assim? Basta substituir os valores
numéricos de cada letra e realizar as operações chegando a um resultado final.
Vejamos:
Para cada caso, assume que 𝒂 = 𝟐, 𝒃 = 𝟑, 𝒄 = 𝟓 e 𝒅 = 𝟕. Calcule:
a)

Substituindo temos que


𝒂 ∙ 𝒃 ∙ 𝒄 = 𝟐 ∙ 𝟑 ∙ 𝟓 = 𝟔 ∙ 𝟓 = 𝟑𝟎.
Cada letra teve seu valor substituído e logo em seguida realizamos as
multiplicações chegando ao resultado final, 30.

b)

Vamos repetir o mesmo procedimento no numerador,


𝒂 ∙ 𝒃 ∙ 𝒅 = 𝟐 ∙ 𝟑 ∙ 𝟕 = 𝟔 ∙ 𝟕 = 𝟒𝟐
Como temos uma divisão, basta substituímos o valor do numerador e
realizar a divisão,
𝒂 ∙ 𝒃 ∙ 𝒅 𝟒𝟐
= = 𝟕.
𝟔 𝟔
c)

Neste caso, após realizar as substituições, resolvemos primeiro a


operação dentro dos parênteses,
𝒂 ∙ (𝒄 + 𝒅) 𝟐 ∙ (𝟓 + 𝟕) 𝟐 ∙ 𝟏𝟐 𝟐𝟒
= = = = 𝟖.
𝒃 𝟑 𝟑 𝟑
Área de polígonos
Nesta seção veremos alguns conceitos de áreas de polígonos,
restringindo aos casos menos complexos.

Retângulo
Admita retângulo como sendo um polígono com exatamente quatro lados
(ou quadrilátero) com dois pares de lados paralelos, em que os lados não
paralelos são perpendiculares (formam ângulo de 90º, geralmente esse ângulo
é presentado por um quadrado no canto com um ponto no meio).
A figura acima representa um retângulo, 𝒃 representa sua base, 𝑨
representa sua área e 𝒉 representa sua altura. Sua área é calculada
multiplicando a base pela altura

𝑨=𝒃∙𝒉
Área do quadrado
O quadrado é um retângulo, mas com todos os seus lados sendo da
mesma medida.

Sendo assim, sua base e sua altura possuem a mesma medida.


Calculamos a área do quadrado pela mesma relação do retângulo (base
multiplicada pela altura), mas como a base e altura são iguais a 𝓵 temos,

𝑨 = 𝓵 ∙ 𝓵 = 𝓵²
Logo,
𝑨 = 𝓵²

Área do paralelogramo
O paralelogramo é um quadrilátero com dois pares de lados paralelos.
O paralelogramo também possui uma base e uma altura, e sua área é
calculada pela mesma relação do retângulo,

𝑨=𝒃∙𝒉

Área do triângulo
O triângulo também possui uma base e uma altura,

Se dividirmos o paralelogramo, pela


sua diagonal, em duas partes iguais, obtemos dois triângulos. Dessa forma, para
calcular a área do triângulo, basta calcular a área do paralelogramo e dividir por
dois. Note que o triângulo ABC acima possui uma base e uma altura, então sua
área é dada pela multiplicação da base pela altura divido por dois,

𝒃∙𝒉
𝑨=
𝟐

Trapézio
O trapézio é um quadrilátero com exatamente um par de lados paralelos.
Todo trapézio possui uma altura, uma base maior e uma base menor, e sua área
é obtida da mesma forma do triângulo, ou seja, dividindo em duas partes.

Somando as áreas dos dois


triângulos obtemos a área do trapézio, dada pela relação,
(𝑩 + 𝒃) ∙ 𝒉
𝑨=
𝟐

𝑩 é chamado de base maior, 𝒃 é chamado de base menor e 𝒉 é sua altura.


Losango
O losango é um paralelogramo com os quatro lados de mesma medida,
sendo assim sua área também pode ser calculada efetuando a multiplicação da
sua base pela altura, no entanto, conhecendo as medidas de duas diagonais,
podemos calcular sua área de modo mais simples.

As linhas pontilhadas são as diagonais do losango acima, 𝒅𝟏 é chamada


de diagonal menor e 𝒅𝟐 é chamada de diagonal maior. A ideia para se calcular
sua área é dividir o losango em quatro triângulos e depois somar as quatro áreas.
Resumindo temos,

𝒅𝟏 ∙ 𝒅𝟐
𝑨=
𝟐

Vejamos alguns exemplos para o cálculo de área:

01) Trapézio
a)
Nesse caso a base maior vale 15, a base menor vale 10 e sua altura vale 5.
Substituindo na fórmula para área do trapézio temos,
(𝑩 + 𝒃) ∙ 𝒉 (𝟏𝟓 + 𝟏𝟎) ∙ 𝟓 𝟐𝟓 ∙ 𝟏𝟎 𝟐𝟓𝟎
𝐀= = = = = 𝟏𝟐𝟓.
𝟐 𝟐 𝟐 𝟐

b)

Temos um trapézio retângulo com ponta dos ângulos de 90º, mas não foi dado
o valor de sua altura. A ideia é traçar um segmento paralelo a altura, dividindo a
base maior de valor 18 em dois segmentos,
um de 10 e outro de 8.

Observe que ao traçar o segmento paralelo à altura 𝒉, o tamanho 10, que é a


base menor, aparece na parte de baixo, e como a base maior mede 18, surge o
tamanho 8, pois 𝟏𝟎 + 𝟖 = 𝟏𝟖. Nesse caso obtemos um triângulo retângulo de
hipotenusa 17 e catetos 𝒉 e 8. Usando o Teorema de Pitágoras temos,
𝟏𝟕𝟐 = 𝒉𝟐 + 𝟖²
𝟏𝟕 ∙ 𝟏𝟕 = 𝒉𝟐 + 𝟖 ∙ 𝟖
𝟐𝟖𝟗 = 𝒉𝟐 + 𝟔𝟒
𝟐𝟖𝟗 − 𝟔𝟒 = 𝒉𝟐
𝒉𝟐 = 𝟐𝟐𝟓
𝒉 = √𝟐𝟐𝟓
𝒉 = 𝟏𝟓
Substituindo os valores na fórmula para área do trapézio temos,
(𝑩 + 𝒃) ∙ 𝒉 (𝟏𝟖 + 𝟏𝟎) ∙ 𝟏𝟓 𝟐𝟖 ∙ 𝟏𝟓 𝟒𝟐𝟎
𝑨= = = = = 𝟐𝟏𝟎.
𝟐 𝟐 𝟐 𝟐

02) Losango
Pela figura, tem-se que 𝒅𝟏 = 𝟏𝟐 e 𝒅𝟐 = 𝟒. Usando a fórmula do losango
temos,
𝒅𝟏 ∙ 𝒅𝟐 𝟏𝟐 ∙ 𝟒 𝟒𝟖
𝐀= = = = 𝟐𝟒.
𝟐 𝟐 𝟐

03) Triângulo
Calcule a área do triângulo maior e as áreas dos outros dois triângulos
menores.

No triângulo maior observe que a altura que nos foi fornecida vale 6 e a
base em relação a essa altura vale 𝟐 + 𝟓 = 𝟕. Portanto, a área do
triângulo maior é,
𝒃 ∙ 𝒉 𝟕 ∙ 𝟔 𝟒𝟐
𝐀= = = = 𝟐𝟏.
𝟐 𝟐 𝟐
Separando os outros dois triângulos menores e dispondo de outra forma
temos,

Temos dois triângulos retângulos. Observando atentamente pode-se


perceber que a base e a altura são exatamente os catetos, ou seja,
conclui-se que para se calcular a área de um triângulo retângulo basta
multiplicar seus catetos e dividir o resultado por dois. Assim,

𝒃 ∙ 𝒉 𝟓 ∙ 𝟔 𝟑𝟎
𝐀= = = = 𝟏𝟓
𝟐 𝟐 𝟐
e

𝒃 ∙ 𝒉 𝟐 ∙ 𝟔 𝟏𝟐
𝐀= = = = 𝟔.
𝟐 𝟐 𝟐

Atividades

01) Calcule o valor numérico de cada expressão, sendo dados 𝒙 = 𝟒, 𝒚 = 𝟓, 𝒛 =


𝟗 𝒆 𝒉 = 𝟑.

a)

b)

c)

02) Em cada caso calcule a área:


03) Use o Teorema de Pitágoras para descobrir a medida do outro cateto e
calcule a área do triângulo retângulo.

04) Calcule a área do trapézio.

Entrega: entregar sempre que retornar para aula presencial.

Comentários (orientações ao estudante): caro estudante, o material procura


dar todo suporte para que se consiga realizar as atividades propostas, no
entanto, se sentir a necessidade, pode procurar outras fontes, bem como utilizar
calculadora, desde que procure apresentar os desenvolvimentos assim como
nos exemplos apresentados. A atividade se resume a calcular áreas de
polígonos, com cálculos menos complexos e com valores inteiros. Se caso não
consiga de primeira tentativa, volte a rever os exemplos e tente novamente, você
conseguirá! Bons estudos!
ATIVIDADE PEDAGÓGICA COMPLEMENTAR

Área de Conhecimento: Ciências da Natureza e suas Tecnologias


Etapa: Ensino Médio
Ano (s): 1º, 2º e 3º

Tema da atividade: Imunização para prevenção de doenças infecciosas

Descrição: Em tempos hodiernos as Ciências da Natureza se


deparam com problemas sanitários desafiadores e se
verifica a ocorrência de surtos de doenças (algumas novas
e outras supostamente debeladas retornam). Os
defensores de pseudociências tais como os da ”não
vacinações” sempre costumam incitar a população a
boicotar as campanhas de vacinação em todo o país. É
imprescindível discutir os ganhos que a humanidade pode
alcançar com a imunização.
Nesse sentido, a atividade proposta consiste na produção
de conhecimento pelo estudante, tendo como foco a
problematização e análise crítica dos aspectos
relacionados à Imunização para prevenção de doenças
infecciosas.

Objetivos da ● Despertar o interesse do estudante sobre a


atividade: importância da utilização de vacinas no controle das
doenças imunopreveníveis.
● Motivar o estudante a acompanhar rotineiramente o
calendário vacinal com as campanhas de
vacinação.
Recursos/materia Para essa atividade poderá utilizar como recursos diversos
is tecnológicos instrumentos de publicação científica e meios de
necessários para comunicação que tratam com veracidade sobre o assunto,
realização da dentre eles, televisão, jornais, artigos científicos, vídeos,
atividade: podcast e conversas com profissionais especializados,
principalmente, os que atuam na área da saúde.

Metodologia para realização da atividade: (Leia com atenção os


textos propostos e desenvolva a atividade indicada)

TEXTO 1 - IMUNIZAÇÃO E PREVENÇÃO


FIGURA 1 - Campanha de vacinação do Ministério da Saúde.

FONTE: Disponível em: <http://bit.ly/3sbgDdH> . Acesso em: 5 jan. 2021.

A imunização é um conjunto de métodos terapêuticos destinados a


conferir ao organismo um estado de resistência, ou seja, de imunidade, contra
determinadas enfermidades infecciosas, possibilitando ao corpo defender-se
melhor contra doenças causadas por certas bactérias ou vírus. A imunidade
(capacidade do corpo de se defender contra doenças causadas por
determinadas bactérias ou vírus) pode ocorrer naturalmente (quando as pessoas
são expostas a bactérias ou vírus) ou os médicos podem fornecê-la através da
vacinação.
O termo vacina deriva do latim vacca, isso porque a primeira vacina criada
em 1796 por Edward Jenner era derivada da varíola bovina. Em seu trabalho,
observou que a varíola bovina era semelhante à humana, porém mais fraca. A
partir dessa constatação utilizou o líquido extraído da ferida para criar uma forma
de imunização da doença que veio a dar posteriormente resultados. Essa vacina
ao ser introduzida no organismo ativa o sistema imunológico, resultando numa
maior defesa do organismo contra o vírus, resultando na imunização. Assim,
surgiram estudos acerca da imunização e, logo, a prática se espalhou pelo
mundo.
No Brasil, o contexto histórico do surgimento da vacina foi bem polêmico.
Em 1904, a população do Rio de Janeiro enfrentou uma grande epidemia de
varíola. Além disso, a cidade tinha altos índices de peste bubônica e febre
amarela. Para erradicar as doenças, o diretor geral de Saúde Pública, Oswaldo
Cruz, propôs a obrigatoriedade da vacinação para toda a população. A lei foi
aprovada e a população se rebelou.
Na época, faltavam informações e as pessoas pensavam que a vacinação
era uma forma de exterminar a população pobre do Rio de Janeiro. Foi aí que
iniciou a Revolta da Vacina com uma série de protestos e confrontos violentos
entre a população e os militares.
Contudo, antes das vacinas se popularizarem, uma a cada cinco crianças
morriam por causa de doenças infecciosas. Atualmente, essas doenças são
facilmente evitadas por meio da imunização. Portanto, podemos dizer que a
vacinação foi fundamental para erradicar diversas doenças no país e salvar
milhares de vidas.
Passado o período de revolta da população, a vacinação no Brasil evoluiu
bastante. Com o surgimento do Programa Nacional de Imunizações (PNI), a
população passou a se informar e aderir à vacinação. Atualmente, o país tem um
sistema de imunização que serve de modelo para outros países no mundo e,
anualmente, o governo federal distribui 300 milhões de doses de vacinas.
A maioria das vacinas são administradas profilaticamente, ou seja, antes
da exposição ao patógeno. No Brasil, a vacinação é uma ação usual nos serviços
de atenção primária à saúde, e apresenta grande influência nas condições gerais
de saúde, especialmente na saúde da criança. Os processos de vacinação
representam expressivo avanço tecnológico nas últimas décadas, e são
considerados procedimentos eficazes na prevenção a doenças.
Os processos que conferem imunidade podem ser classificados como
imunidade passiva e imunidade ativa. A imunidade passiva é a imunização por
meio da transferência de anticorpos específicos de um indivíduo imunizado para
um não-imunizado. A imunidade passiva é natural quando há transferência de
anticorpos da mãe para o filho via placenta ou pela amamentação; é artificial
quando há a passagem de anticorpos prontos em soros. A imunidade ativa é
aquela produzida pelo corpo após exposição a um antígeno. Assim, o indivíduo
imunizado tem um papel ativo na geração da resposta imunológica. A imunidade
ativa pode ser natural, quando adquirida através de doença, ou passiva, quando
adquirida por meio de vacinas.
Os imunobiológicos (substâncias utilizadas para imunizar) funcionam
como antígenos (substâncias não próprias) que interagem com o sistema imune
que é responsável pela defesa do organismo. Esta defesa é conhecida como
resposta imune e é traduzida pela produção de anticorpos (imunoglobulinas) e
células específicas com memória.
Alguns fatores influenciam a resposta imune do indivíduo aos
imunobiológicos: presença de anticorpos maternos, composição e dose do
imunobiológico, via de administração, presença de adjuvantes, idade,
imunossupressão, conservação adequada dos imunobiológicos. Este último é de
grande importância para a qualidade dos imunobiológicos e a manutenção da
“rede de frios” se constitui num ponto crítico dos serviços de imunização.
No entanto, as vacinas podem ser classificadas em:
● Vacinas vivas – resultam da modificação de vírus selvagem ou
bactéria em laboratório, habitualmente por subcultivos sucessivos, precisam se
replicar para serem efetivas, resposta imune similar a da infecção natural,
necessitam menor número de doses para imunizar, imunidade duradoura.
Sofrem interferência importante do calor e da luz, da presença de anticorpos
circulantes e do estado imunológico do indivíduo. Raramente podem reverter a
patogenicidade, causando doença (pólio), portanto reações severas são
possíveis de ocorrer. Exemplo de vacinas vivas atenuadas: sarampo, caxumba,
rubéola, pólio, febre amarela, varicela, BCG, febre tifóide oral.
● Vacinas inativadas - podem ser bacterianas ou virais, são
inativadas em laboratório através do calor ou através de processos químicos
(formalina). Podem se constituir de microrganismos inteiros ou
fracionados.Necessitam de múltiplas doses para imunizar, não causam doença
mesmo na situação de imunossupressão, pois não podem se replicar, resposta
imune predominantemente humoral, o título de anticorpos declina com o tempo,
dose “booster” é necessário, menos efetivas que as vacinas vivas, interferência
mínima dos anticorpos circulantes.Exemplo de vacinas inativadas inteiras: pólio,
raiva, hepatite A, pertussis. Fracionadas de base protéica (subunidades):
hepatite B, influenza, pertussis acelular; (toxóide): difteria, tétano. Fracionada de
base polissacarídica: pneumococo, Haemophilus influenzae, meningococo.
A utilização de vacinas segue uma orientação (calendário vacinal) que
pode variar não apenas em função de diferenças epidemiológicas resultantes do
controle das doenças, bem como em função de questões sócio-político-culturais.
O Programa Nacional de Imunizações (PNI), ligado ao Ministério da Saúde, tem
disponibilizado um número crescente de imunobiológicos no calendário básico
de vacinação.
Algumas recomendações gerais na área de imunização:
● avaliar o calendário vacinal do paciente rotineiramente;
● triagem adequada através da anamnese (história de
alergia,doenças anteriores, uso atual de medicações);
● seguir o calendário vacinal básico recomendado pelo Ministério da
Saúde levando em consideração a disponibilidade de outras vacinas nos CRIE
(Centro de Referência em Imunobiológicos Especiais) e o estado imunitário de
base do indivíduo;
● sempre que possível obedecer os intervalos recomendados no
calendário oficial;
● lembrar que nunca se perde dose de vacina, o esquema vacinal
deve ser completado e não refeito, exceto se o indivíduo não tiver comprovação
e/ou não se lembrar das vacinas que já utilizou;
● avaliar se o imunobiológico que vai ser administrado é atenuado e
considerar situações que possam indicar ajuste no tempo de uso ou mesmo
contra-indicar o uso: administração prévia de imunoglobulinas, incluindo sangue
e derivados nos últimos 3 meses; uso de corticóide em dose imunossupressora
(não inclui aerosol, tópico, uso breve); doença imunossupressora;
● portador de HIV/AIDS pode e deve se beneficiar com várias
vacinas;
● avaliar se há na mesma moradia do indivíduo vacinado se há
alguém imunossuprimido; regra geral, na maioria das vezes não se administra
vacinas atenuadas durante a gravidez;
● notificar os eventos adversos pós vacinais (local, sistêmico,
alérgico)
● na maioria das vezes as contra-indicações/precauções de uma
vacina são temporárias (gravidez, imunossupressão);
● na maioria das vezes as falsas contra-indicações são ditadas por
profissionais de saúde, caracterizando as oportunidades perdidas em
imunização (terapia antibiótica, amamentação, gravidez nos contactantes de
casa, parto prematuro, alergia a produtos que não são constituintes da vacina,
febre baixa, infecção trato respiratório superior, diarréia leve, internamento atual,
exposição a doença ou convalescença).
Na atualidade o grande avanço na área das vacinas diz respeito às
combinações de vacinas onde se pode oferecer vários imunobiológicos numa
mesma apresentação. Estas apresentações têm sido utilizadas amplamente,
facilitando em muito a adesão ao calendário vacinal, que passa a ter menor
número de injeções para o indivíduo. Um outro aspecto muito importante na área
da imunização é o que diz respeito à mídia, que tem uma importância muito
grande na divulgação de eventos adversos aos imunobiológicos, sobretudo os
negativos. Daí a importância do registro dos eventos adversos de forma
adequada ao lado da utilização de condições de trabalho que facilitem a
utilização de imunobiológicos seguros.
A importância da vacinação está, como já vimos, diretamente ligada com
a prevenção individual de doenças, mas também com a melhora da qualidade
de vida e o aumento da expectativa de vida dos seres humanos.
Com o potencial para controlar e erradicar doenças que muito
assombraram nossos antepassados, a vacina é a melhor forma de imunização.
Através da aplicação do vírus desativado ou enfraquecido, o corpo pode
produzir anticorpos para combater a doença, quando houver uma segunda
infecção. Graças às vacinas doenças como a varíola, rubéola, poliomielite e
sarampo haviam sido erradicadas. A varíola, em escala global! No entanto, em
função das discussões e grupos contrários à vacinação, o Brasil já presenciou,
em 2018 e 2019, o retorno do sarampo, que resultou em mortes, incluindo bebês.
Salientamos a importância de vacinar, é evitar que outras doenças
importantes voltem a ser transmitidas, é preciso reforçar a importância da
vacinação: acompanhe o calendário de vacinas do Ministério da Saúde e
mantenha sua carteirinha em dia.
Questões:

01) Milhares de pessoas estavam morrendo de varíola humana no final


do século XVIII.Em 1796, o médico Edward Jenner (1749-1823) inoculou em um
menino de 8 anos o pus extraído de feridas de vacas contaminadas com o vírus
da varíola bovina, que causa uma doença branda em humanos. O garoto
contraiu uma infecção benigna e, dez dias depois, estava recuperado.Meses
depois, Jenner inoculou, no mesmo menino, o pus variolosus humano, que
causava muitas mortes. O menino não adoeceu.
Considerando o resultado do experimento, qual a contribuição desse
médico para a saúde humana?

02) (Enem 2011-adaptada) Para aumentar a imunidade populacional


relativa ao vírus da gripe A, o governo brasileiro lança todos os anos a Campanha
de vacinação contra a gripe e oferece vacinas para os grupos mais
suscetíveis.Os sintomas mais sérios da Gripe A, causada pelo vírus H1N1, foram
apresentados por pessoas mais idosas e por gestantes. O motivo aparente é a
menor imunidade desses grupos contra o vírus. A vacina contra o H1N1, assim
como qualquer outra vacina contra agentes causadores de doenças
infectocontagiosas, aumenta a imunidade deixando o organismo protegido
contra essas doenças. Explique o processo de imunização.

03) Para essa atividade, é necessário ter em mãos o seu Cartão de


Vacinação e fazer uma pesquisa para verificar se suas vacinas estão em dia.É
importante observar e caso esteja faltando e, pesquise se ainda pode receber a
vacina. Em seguida proponha que os estudantes descubram os nomes das
vacinas já tomadas até a idade atual e as doenças prevenidas.

Sugestão de link:
Biotecnologia aplicada ao desenvolvimento de vacinas. Disponível
em:https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
40142010000300003. Acesso em 28 de janeiro de 2021.
Visualização 3D da vacina contra hepatite B no veículo de administração
oral SBA-15.Disponível em:
https://www.nature.com/articles/s41598-019-42645-5. Acesso em 28 de
janeiro de 2021.

Doenças preveníveis por meio da vacinação. Disponível


em:https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/noticias/1013-doencas-preveniveis-
por-meio-da-vacinacao. Acesso em 28 de janeiro de 2021.

Caderneta de Saúde-Ministéio da Saúde. Disponível em:


https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderneta_saude_crianca_5
ed.pdf. Acesso em 28 de janeiro de 2021.

TEXTO 2 - DESENVOLVIMENTO DA VACINA


Assista ao vídeo: https://youtu.be/zIcX0_dbtZo
“Coronaoquê? - Uma vacina contra o coronavírus - Canal ClickCiência
UFSCar”
FIGURA 2 - Série de vídeos para crianças sobre a Covid-19.

FONTE: Disponível em: < http://bit.ly/3dqApO0 > . Acesso em: 5 jan. 2021.

As vacinas são produtos de pesquisa científica da mais alta qualidade,


que envolve profissionais em diferentes áreas do conhecimento que asseguram
a sua qualidade, a sua segurança e a sua efetividade na prevenção da doença.
Vacina é ciência!
O desenvolvimento da vacina é um trabalho complexo de estabelecer a
melhor maneira de expor o corpo, de forma segura, a esse contato antecipado.
As vacinas precisam conter ao menos pedaços dos micro-organismos, que
sejam inofensivos o suficiente para serem seguros de injetar no corpo humano.
Mas, por outro lado, essas frações precisam ter as informações necessárias para
que o corpo consiga trabalhar na produção de anticorpos e se preparar para a
infecção.
Assim, os pesquisadores precisam identificar inicialmente quem é o
agente causador da doença, ou seja, qual é o micro-organismo que precisa ser
combatido pelo sistema imunológico do corpo. Em seguida são realizados
trabalhos com o agente causador para detectar parte do corpo do micro-
organismo, uma molécula, que provoque resposta do sistema imunológico ao
entrar em contato com células humanas. Neste caso, ele pode ser fragmentado,
inativado, purificado ou combinado com outros elementos.
Cabe destacar, que o conhecimento da Química tem grande importância
em praticamente todo o desenvolvimento de uma vacina, uma vez que que o
profissional Químico é quem detém do conhecimento do processo de produção
e das condições que podem ser utilizadas para fazer as formulações e a
produção das moléculas, é ele quem vai dizer o que pode, o que não pode e
quais são as condições mais favoráveis.
Nesse sentido, os cientistas fazem testes em laboratórios, buscando
moléculas, princípios ativos e avaliando o que funciona e o que não funciona,
por meio de vacinas para outros vírus que já existem e outras pesquisas que já
estão em andamento.
O principal componente para a fabricação é o chamado IFA, sigla para
Ingrediente Farmacêutico Ativo que é o princípio ativo da vacina, componente
que permite que o corpo desenvolva uma memória imunológica e combata o
coronavírus, ou seja, são eles que vão "enganar" o nosso corpo para produzir os
anticorpos, que vão reagir se e quando o corpo for realmente contaminado.
Além desse princípio ativo, existem compostos químicos presentes nas
vacinas, chamados de excipientes, que apesar de não serem responsáveis pela
atividade farmacológica, servem para o perfeito funcionamento até o final do
prazo de validade, que são os casos, por exemplo, dos sais de alumínios que
funcionam como conservante impedindo a proliferação de bactérias.
Atualmente no Brasil, duas vacinas contra o Coronovírus são oferecidas
a parte da população. No caso da Coronavac, desenvolvida pela empresa
chinesa Sinovac e trazida ao Brasil pelo Butantan, o IFA é uma versão
enfraquecida do novo coronavírus que, quando injetada, faz com que as defesas
naturais do corpo criem a chamada memória imunológica.
A memória imunológica é um mecanismo no qual o organismo, ao entrar
em contato com determinado agente infeccioso, desenvolve anticorpos capazes
de reconhecê-lo e combatê-lo no futuro.
O processo de enfraquecimento do vírus pode ser feito a partir de
intervenções químicas ou físicas, em métodos amplamente utilizados na
indústria farmacêutica. A Sinovac não divulgou exatamente qual técnica usa na
Coronavac.
As intervenções químicas mais comuns envolvem inserir o vírus em uma
solução ácida, que faz com que sua estrutura seja enfraquecida, ou então a partir
da aplicação de uma espécie de detergente, que quebra a camada externa do
vírus. As intervenções físicas são feitas a partir da exposição do vírus a
temperaturas elevadas ou ao vapor de água, que também fazem com que a
estrutura do agente infeccioso seja comprometida.
Já a vacina da Universidade de Oxford feita em parceria com a
farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca tem como IFA um vírus que causa gripes
em chimpanzés chamado adenovírus.
Em sua estrutura, o coronavírus conta com uma proteína chamada spike.
O que os pesquisadores de Oxford fizeram foi adicionar esse composto ao
adenovírus. Ao ser injetado, o adenovírus portador da proteína spike ativa as
defesas naturais do corpo, que identificam o corpo estranho e criam memória
imunológica em relação a ele.
Para fazer esse processo todo, é preciso injetar a proteína spike em uma
cultura de células retiradas de um rim humano. Depois, levar as células
contaminadas para dentro do adenovírus e controlar suas temperaturas em
equipamentos especiais para que elas possam se reproduzir. Por fim, o líquido
passa por uma série de filtros e processos de purificação antes de ser envasado
e distribuído.
Ambas as vacinas geram a mesma reação no organismo, mas fazem isso
a partir de caminhos distintos. Para a população em geral, não há nenhuma
diferença, já que ambas foram consideradas eficazes e seguras.
É importante ressaltar que o Brasil não tem uma política governamental
para incentivar a produção dos insumos farmacêuticos ativos, por isso o país é
dependente da China e da Índia para a fabricação desses insumos. E o Butatan
e a Fiocruz? Os dois institutos têm tecnologia para transformar o insumo em
vacina, mas sem a substância não podem fazer nada.
Com base, no texto assim e de pesquisas realizadas sobre o assunto,
faça as atividades abaixo propostas:

Questões:
01) (UFMG) A Campanha Nacional de Vacinação do Idoso, instituída pelo
Ministério da Saúde do Brasil, vem-se revelando uma das mais abrangentes
dirigidas à população dessa faixa etária. Além da vacina contra a gripe, os postos
de saúde estão aplicando, também, a vacina contra pneumonia pneumocócica.
É correto afirmar que essas vacinas protegem porque
a) são constituídas de moléculas recombinantes.
b) contêm anticorpos específicos.
c) induzem resposta imunológica.
d) impedem mutações dos patógenos.

02) Sabemos que as vacinas são capazes de estimular a produção de


anticorpos pelo corpo, protegendo-nos, portanto, de doenças. Graças a essa
capacidade, dizemos que as vacinas garantem-nos:
a) uma imunização passiva.
b) uma imunização imediata.
c) uma imunização prolongada.
d) uma imunização ativa.
e) uma imunização contínua.

03) Sabe-se que é crescente o número de notícias fakenews que circulam


e prejudicam a sociedade, principalmente neste momento de pandemia.
Segundo o Datafolha, 9% da população brasileira não quer se vacinar contra a
Covid-19 e sabemos como é importante a vacinação contra a disseminação das
doenças.
Diante disso, produza um vídeo, uma foto ou um cartaz sobre a
importância da vacinação e o combate às informações errôneas, por exemplo,
que a vacina irá modificar o DNA dos seres humanos, e compartilhe com seus
familiares, amigos. por meio das redes sociais, whatsapp ou outros veículos de
comunicação.

Sugestões de link:
Veja Saúde. Quimiofobia: o medo irracional de alguns produtos e
ingredientes. Disponível em: https://bityli.com/U5Cmm. Acesso em 29 de janeiro
de 2021.

Agência FAPESP. Medicamentos, vacinas, soberania e desenvolvimento:


onde entra a Química?. Disponível em: https://bityli.com/P0wbh. Acesso em 29
de janeiro de 2021.

Mundo Educação. Vacinas. Disponível em: https://bityli.com/uO3c3.


Acesso em 29 de janeiro de 2021.
Brasil Escola. Vacina contra a gripe. Disponível em:
https://bityli.com/8Zpoy. Acesso em 29 de janeiro de 2021.

Associação médica de Londrina. A produção e o processo de


desenvolvimento de uma vacina para o novo coronavírus. Disponível em:
https://bityli.com/WOOB5. Acesso em 29 de janeiro de 2021.

Sanar. Fake news sobre as vacinas para Covid-19 podem atrapalhar


imunização. Disponível em: https://bityli.com/ltygr. Acesso em 29 de janeiro de
2021.

TEXTO 3 - VACINAS: MECANISMOS E EVOLUÇÃO.


FIGURA 3 - Mapeamento da Interação entre HIV e anticorpo.

FONTE: Disponível em: < https://bit.ly/3qA1nX9 > . Acesso em: 5 jan. 2021.

As vacinas (Dado o contexto pandêmico atual) estão no epicentro de


debates sobre tratamentos medicinais efetivos e leis compulsórias (obrigatórias)
de imunização. Ao longo da história estas ajudaram a reduzir expressivamente
a incidência de doenças tais como: pólio, sarampo e tétano, entre várias outras
doenças. Hoje, são consideradas parte do tratamento com melhor custo-
benefício em saúde pública. Os objetivos principais das imunizações são:
a. Prevenir o desenvolvimento do quadro clínico no indivíduo e,
b. Ao alcançar um nível de imunidade elevado em grandes segmentos
da população, se obter o controle ou mesmo a eliminação de determinada virose.
Essa eliminação foi alcançada nas Américas com a varíola, com a
poliomielite pelo vírus selvagem e espera-se que o mesmo ocorra, em breve,
com relação ao sarampo. Além da imunização básica realizada na primeira
infância, vacinas virais podem ser utilizadas em outras fases da vida, como a
vacinação anti-rábica, que é realizada quando há suspeita de que o indivíduo
atacado por animal possa ter se infectado pelo vírus.
Quando as vacinas foram criadas?
Os primeiros vestígios do uso de vacinas, com a introdução de versões
atenuadas de vírus no corpo das pessoas, estão relacionados ao combate à
varíola no século X, na China. Porém, a teoria era aplicada de forma bem
diferente:
“Os chineses trituravam cascas de feridas provocadas pela doença
e assopravam o pó, com o vírus morto, sobre o rosto das pessoas. “
Foi em 1798 que o termo “vacina” surgiu pela primeira vez, graças a uma
experiência do médico e cientista inglês Edward Jenner. Ele ouviu relatos de que
trabalhadores da zona rural não pegavam varíola, pois já haviam tido a varíola
bovina, de menor impacto no corpo humano.
Ele então introduziu os dois vírus em um garoto de oito anos e percebeu
que o rumor tinha de fato uma base científica.
“A palavra vacina deriva justamente de Variolae vaccinae, nome
científico dado à varíola bovina.”
Em 1881, quando o cientista francês Louis Pasteur começou a
desenvolver a segunda geração de vacinas, voltadas a combater a cólera aviária
e o carbúnculo.
“Ele sugeriu o termo para batizar sua recém-criada substância, em
homenagem a Jenner.”
A partir de então, as vacinas começaram a ser produzidas em massa e se
tornaram um dos principais elementos para o combate a doenças no mundo.
Tipos de vacina utilizados
As vacinas virais são classificadas como:
a. Vacinas vivas, que contêm vírus vivo e atenuado em laboratório,
b. Vacinas mortas, que contêm vírus ou suas subunidades submetidos
a agentes físicos ou químicos que os inativam, isto é, eliminam a capacidade de
eles se multiplicarem no hospedeiro.

VACINAS VIVAS ATENUADAS


As vacinas virais com partículas capazes de se multiplicar nos vacinados
tiveram como trabalho pioneiro aquele desenvolvido por Jenner, em torno do final
do século XVIII, quando utilizou material obtido de lesões de pele de animais
para imunizar contra a varíola. Jenner baseou-se no fato de que ordenhadores
apresentavam com freqüência lesões vesiculosas nas mãos, por contágio com
bovinos com lesões semelhantes, causadas por vírus do mesmo grupo da
varíola.
Ao contrário do restante da população, aquelas pessoas raramente
apresentavam essa doença, de larga disseminação naquela ocasião na Europa.
Na Antiguidade, especialmente na China, descreveram-se práticas de expor
pessoas sadias a material coletado de vesículas, bem como de crostas obtidas
de pacientes de varíola.
Essa prática atravessou os séculos, embora ocorressem também formas
graves da doença em vacinados. Inicialmente se utilizou o cultivo dos vírus em
animais, técnica usada por Pasteur para criar sua vacina anti-rábica, através da
passagem do vírus em cérebro de coelho e posterior tratamento por métodos
químicos.
O ovo embrionado de galinha, introduzido na década de 1930, permitiu o
cultivo de alguns vírus, como o grupo varíola vacínia e o vírus da influenza, cujas
vacinas são até hoje preparadas nesse sistema.
Com o desenvolvimento das técnicas de cultura de tecidos, a partir
também da década de 1930, quando a vacina da febre amarela foi desenvolvida,
utilizando o cultivo do vírus em fragmentos de embrião de galinha em suspensão,
e especialmente a partir da década de 1950, um grande número de vírus
começou a ser cultivado nesses sistemas.
A cultura de tecidos passou a permitir o cultivo em condições controladas
de vários vírus usados para vacina, sendo o primeiro deles o agente da
poliomielite. Inicialmente com este vírus, cultivado em células renais de macaco,
se obteve, com Jonas Salk, uma vacina inativada, tratando-se os vírus com
formol.
Sabin desenvolveu, no mesmo sistema de cultivo, uma vacina viva, de
uso oral, que acabou por se tornar uma extraordinária ferramenta para eliminar
a poliomielite das Américas e, espera-se, em breve futuro também do mundo. As
vacinas vivas apresentam algumas vantagens importantes sobre as vacinas
inativadas.
A principal delas é o envolvimento de todos os componentes do sistema
imune no desenvolvimento da imunidade contra a partícula vacinal íntegra e que
se multiplica no organismo do vacinado. Com isso a resposta imune é completa
e mantém-se por longos períodos, reproduzindo muito proximamente a resposta
à infecção natural.
As vacinas vivas, em geral, apresentam menor custo de produção, o que
possibilita a sua utilização em grande escala, como foi o caso das vacinações
contra a varíola e poliomielite, ambas com a finalidade de erradicar essas
doenças do mundo.
Entre as desvantagens das vacinas vivas destaca-se a possibilidade de
efeitos adversos que surgem quando da multiplicação no hospedeiro, seja por
fatores individuais, seja por uma reversão genética da amostra vacinal, tornando-
a mais virulenta.
Esses fenômenos foram amplamente estudados na vacina oral contra a
poliomielite, quando se observam casos clínicos de doença paralítica após a
vacina, com uma tendência das amostras eliminadas pelas fezes apresentarem
alguns caracteres genéticos das amostras selvagens das quais derivaram. Outro
problema observado é a vacinação inadvertida de crianças imunodeficientes,
nas quais os vírus vacinais passam a ser eliminados por longos períodos de
tempo.
Efeitos adversos foram observados na vacina contra a varíola, algumas
vezes graves, e mais recentemente também foram identificados nas vacinas
contra a caxumba e a febre amarela. Outro problema que ocorre com as vacinas
vivas é a possibilidade de sua deterioração durante o processo de transporte e
armazenagem, exigindo, para aquelas que não podem ser liofilizadas, a
montagem de uma extensa rede de refrigeração, para permitir que o produto
chegue ao receptor em perfeitas condições de uso.

VACINAS INATIVADAS
As vacinas inativadas são utilizadas rotineiramente na prevenção de
inúmeras doenças, como a influenza, poliomielite (vacina tipo Salk), raiva e
hepatite A. Os vírus são inativados por vários métodos químicos, em particular o
formol ou detergentes, como na influenza.
No caso da hepatite B, uma vacina foi desenvolvida a partir dos vírus
contidos no sangue de portadores crônicos de hepatite. Por processos de
purificação e concentração a partir do plasma de portadores crônicos do vírus,
são separadas as partículas esféricas do vírus, com cerca de 22nm de diâmetro,
as quais são submetidas ao formol, para inativação.
Essa vacina, ainda usada em alguns países asiáticos, sofreu grandes
restrições com o surgimento do vírus HIV, pela possibilidade teórica da presença
deste vírus no produto final, embora isto nunca tenha sido demonstrado. Com
isto optou-se, no caso da hepatite B, pela vacina obtida por expressão do
antígeno imunizante do vírus em leveduras, que se constituiu na primeira vacina
utilizada em larga escala obtida por técnicas de recombinação genética.
Essa vacina inativada se tornou também a primeira vacina anticâncer
desenvolvida, uma vez que expressiva porção dos portadores crônicos de
hepatite B evolui para o carcinoma primário do fígado.
As vacinas inativadas oferecem como grande vantagem mais segurança,
pois não há multiplicação do agente no organismo do vacinado, porém, tendem
a induzir uma imunidade menos duradoura e a exigir, com isso, a aplicação de
mais de uma dose no esquema de imunização, bem como a repetição das
imunizações ao longo dos anos.
Exemplo típico são as vacinas inativadas contra a influenza, que devem
ser aplicadas a cada ano. Este fato significa um custo mais alto na utilização
desses produtos.

NOVAS TECNOLOGIAS PARA O PREPARO DE VACINAS VIVAS


Os processos de atenuação de virulência tradicionalmente utilizados para
a obtenção de vacinas vivas se baseiam em passagens dos vírus em células de
hospedeiros diversos e em diferentes condições e temperaturas, levando ao
surgimento de mutantes menos virulentos, sendo frequentemente difícil definir
com clareza os mecanismos dessa atenuação.
Assim, por exemplo, nunca foi possível reproduzir as mutações que
geraram a vacina contra a febre amarela, apesar de serem utilizadas as mesmas
condições experimentais. O avanço da biologia molecular permitiu reconhecer
algumas mutações envolvidas com a modificação de virulência de alguns vírus,
como o da poliomielite, sendo este o mais bem estudado desse ponto de vista.
O contínuo progresso da biologia molecular deverá permitir o
desenvolvimento de partículas virais com modificações dirigidas que levem à
criação de partículas atenuadas e estáveis, em condições de serem aplicadas
como imunizantes.
Deleções: As deleções representam a retirada da partícula viral de
segmentos genômicos, com a eliminação de uma ou mais proteínas, conduzindo
a atenuação da amostra para o hospedeiro. Essas proteínas podem ser
responsáveis pela virulência da amostra ou por um mecanismo de fuga ao
sistema imunológico. Como muitas dessas deleções são de difícil restauração
pelos vírus, considera-se que constituem um mecanismo seguro de se obter
mutantes ainda imunizantes, porém de mais baixa virulência.
Inserções: Ao contrário das deleções, neste caso, fragmentos genômicos
são inseridos nas partículas virais, visando à redução de sua virulência. Utilizam-
se genes que codificam proteínas com atividade antiviral, como o interferon, fator
de necrose tumoral e interleucinas. Nessas condições a replicação viral é
limitada, mas poderá ser suficiente para produzir anticorpos no hospedeiro.
Exemplo notável é o vírus respiratório sincicial, agente de um quadro respiratório
grave em crianças e no qual a inserção do gene do interferon gama levou a uma
atenuação da amostra, mantendo-se uma excelente resposta humoral.
Quimeras virais: denominam-se quimeras virais as partículas não
existentes na natureza e que são obtidas por introdução de fragmentos de um
vírus em outro, em geral, mas não necessariamente, da mesma família.
Exemplos dessa tecnologia, que vem se expandindo fortemente, são
numerosos, como a utilização do vírus vacinal da febre amarela para expressar
fragmentos de outros flavivírus, como dengue e encefalite japonesa B. No caso
do dengue, partículas do tipo 4 foram utilizadas para a construção de quimeras
contendo os demais tipos.
Vacinas de ADN viral: Um novo método de se obter imunidade foi
desenvolvido através da inoculação, diretamente no indivíduo, de fragmentos
genômicos de células contendo ADN viral do vírus contra o qual se quer imunizar,
juntamente com fatores promotores de sua multiplicação. Esses fragmentos são
capazes de se multiplicar em células como os miócitos do hospedeiro e formar
as proteínas imunizantes no vacinado. Vírus respiratórios, em especial o da
influenza, apresentaram uma resposta adequada nos experimentos iniciais,
expandidos posteriormente a outros vírus.

BRASIL E AS VACINAS
O Brasil, desde os trabalhos pioneiros de Oswaldo Cruz e Vital Brasil,
seguidos por vários outros ao longo do século XX, foi capaz de produzir grande
parte dos imunobiológicos que necessitava para a sua população.
A partir da década de 1980 um plano nacional de investimentos em
instalações e equipamentos nos produtores estatais resultou em uma grande
revitalização da área, sendo atingida grande parte das metas propostas dentro
das tecnologias então disponíveis.
Esse plano nacional não só permitiu o financiamento dos laboratórios
produtores, como o Instituto Butantã (SP) e Bio-Manguinhos (RJ), como ainda
estabeleceu metas e definiu o que caberia a cada grupo, evitando a
superposição de atividades e estimulando a realização de pesquisas de
desenvolvimento em comum de novos produtos.
Entretanto, nesse campo tecnológico, em que os novos desenvolvimentos
ocorrem com grande rapidez, é necessário manter as pesquisas de boa
qualidade, sem o que não se consegue avançar de modo efetivo.
Estrategicamente, a par das aplicações em instalações, faltaram no país
investimentos mais substanciais das agências financiadoras nas pesquisas
básica e tecnológica aplicadas a vacinas e imunobiológicos em geral.
Nas últimas décadas ocorreu um grande crescimento do interesse no
campo do desenvolvimento e da utilização de vacinas, bem como um grande
aumento das taxas de cobertura vacinal no mundo. Isso foi acompanhado por
um maior investimento no desenvolvimento de vacinas para uso humano e em
suas técnicas de preparo em maiores volumes e de aplicação nas populações.
Um esforço deve ser realizado para que maior número de pesquisadores
e tecnólogos atue na área de vacinas no país, reduzindo a dependência de
tecnologia externa, em especial naquelas vacinas em que há mais interesse em
sua obtenção pelos países em desenvolvimento.
No país as vacinas virais humanas contra a febre amarela, o sarampo, a
raiva, a poliomielite e a hepatite B, passaram por fase de avaliação ou
desenvolvimento, diretamente ou através de parcerias internacionais, a
implantação do preparo das vacinas contra a rubéola, a caxumba, a varicela e a
hepatite A, além do aperfeiçoamento das atuais vacinas para a febre amarela e
a raiva.
(Texto adaptado - Fontte: Disponível em: http://bit.ly/3rH3WHm . Acesso em: 5 fev.
2021).

Sugestões de link:
SCHATZMAYR, H. G. Novas perspectivas em vacinas virais. História,
Ciências, Saúde Manguinhos, vol. 10 (suplemento 2). Disponível em:
<https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
59702003000500010#:~:text=Novas%20tecnologias%20para%20o%20preparo
,no%20caso%20da%20hepatite%20B>. Acesso em: 25 de janeiro de 2021.

Vacinas: as origens, a importância e os novos debates sobre seu uso.


Disponível em: <https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/noticias/1263-vacinas-
as-origens-a-importancia-e-os-novos-debates-sobre-seu-
uso?showall=1&limitstart=>. Acesso em: 25 de janeiro de 2021.

Questão:
Leia o texto 3 (VACINAS: MECANISMOS E EVOLUÇÃO) elabore 15
(quinze) perguntas sobre o tema abordado com suas respectivas respostas.

FIGURA 4 – Vacina utilizada em campanha de Imunização no Brasil.

FONTE: Disponível em: http://bit.ly/3rJnpa2 , Acesso em: 10 fev. 2021.

Entrega:
O estudante deverá realizar a leitura do texto 3 e complementar o estudo
sobre o tema proposto via pesquisa (podendo utilizar os links fornecidos para
auxiliar na pesquisa). Deverá ser apresentada uma produção textual
(dissertativo-argumentativo) baseada nas perguntas e respostas elaboradas. A
produção deverá ter no mínimo 3 parágrafos (começo, meio e fim).
ATIVIDADE PEDAGÓGICA COMPLEMENTAR

Área de Conhecimento: Ciências Humanas e Sociais Aplicadas


Etapa: Ensino Médio
Ano (s): 1º, 2º e 3º

Tema da atividade:
Projetando possibilidades de intervenção sociocultural a partir da reflexão crítica e
contextualizada de problemas relacionados à desigualdade social, ao preconceito, ao
racismo e à cidadania.

A sociedade brasileira tem sua história marcada pela dominação


Descrição:
étnica e problemas relacionados à desigualdade social, ao
preconceito, ao racismo e à cidadania. A discussão sobre
democracia racial reflete esse contexto de contradições e
injustiças.

Delimitadamente, o enfoque desta atividade é a tematização do


racismo e preconceito em relação aos afrodescendentes. Sabe-
se que o desenvolvimento da economia brasileira no império se
instaurou sob a implementação da escravidão. Ao longo do
tempo, os povos sequestrados da África estiveram lutando para
preservar a dignidade e seus costumes e romper com as
condições desumanas de trabalho e sobrevivência. Efetivamente,
essa luta sempre foi marcada pela desigualdade e pelos
interesses de uma sociedade patrimonialista e etnocêntrica. A
conduta etnocêntrica se caracteriza pela supervalorização de
uma cultura em detrimento de outra, considerada inferior. Vê-se
cotidianamente o etnocentrismo em relação a indígenas,
estrangeiros e refugiados, nordestinos, entre outros.

Essa atividade traz a tona a questão da diferença entre negros e


brancos, notadamente, em relação às dimensões sociais e
econômicas. Não é a toa que as estatísticas mostram que negros
e pardos estão entre as parcelas mais mal remuneradas da
sociedade. E as oportunidades de mudança social se mostram
ainda menores quando se é mulher, pobre e negra. Nessa
perspectiva, essa atividade procura aproximar esse debate da
realidade do estudante, para que ele tome ciência de diferentes
pontos de vista e reflita sobre o que é possível transformar em seu
entorno social.

Nessa linha, cada estudante é convidado a aprender as belas


lições que se desdobram a partir dessa atividade, as quais
pontuam a negação do conformismo e a busca pelo conhecimento
para a transformação dos fatos.

Como provocação inicial, sugere-se a escuta analítica da música


racismo é burrice de Gabriel, O Pensador.

Salve, meus irmãos africanos


E lusitanos, do outro lado do oceano
O Atlântico é pequeno pra nos separar
Porque o sangue é mais forte que a água do mar
Racismo, preconceito e discriminação em geral
É uma burrice coletiva sem explicação
Afinal, que justificativa você me dá
Para um povo que precisa de união
Mas demonstra claramente
Infelizmente
Preconceitos mil
De naturezas diferentes
Mostrando que essa gente
Essa gente do Brasil é muito burra
E não enxerga um palmo à sua frente
Porque se fosse inteligente
Esse povo já teria agido de forma mais consciente
Eliminando da mente todo o preconceito
E não agindo com a burrice estampada no peito
A elite que devia dar um bom exemplo
É a primeira a demonstrar esse tipo de sentimento
Num complexo de superioridade infantil.

Objetivos da ● Discutir os direitos e deveres do homem, a vida em


atividade: cidadania, as desigualdades sociais, o preconceito, o
racismo.
● Analisar situações/problemas de desigualdade social e
buscar soluções práticas e objetivas.
● Ampliar as habilidades dos estudantes de analisar
processos (políticos, econômicos, sociais, ambientais e
culturais nos âmbitos local, regional, nacional e mundial),
elaborar hipóteses e compor argumentos (com base em
diferentes linguagens e narrativas que expressem culturas,
saberes, crenças, valores e práticas e em fontes de
natureza científica) relacionados a temas que tratam de
problemas e soluções referentes à desigualdade social, ao
preconceito, ao racismo e à cidadania.
● Ampliar as habilidades dos estudantes de identificar e
combater as diversas formas de injustiça, desigualdade
social, preconceito e violência.
● Ampliar as habilidades dos estudantes de adotar princípios
(éticos, democráticos e solidários) e respeitar as diferenças
(linguísticas, culturais, religiosas, étnico-raciais).
● Ampliar as habilidades dos estudantes de desnaturalizar
condutas e romper criticamente com a discriminação
presentes em atitudes, gestos e silenciamentos.
● Ampliar as habilidades dos estudantes de promover os
Direitos Humanos.
Recursos/materiais 1. Material para a atividade 1 (nível básico): disponível em
tecnológicos Youtube/Internet
necessários para a) curta-metragem 1: O Xadrez da Cores
realização da https://youtu.be/IbrY4p-nrdk
atividade:
O filme trata da relação de trabalho racista entre patroa e
empregada e de suas implicações.

curta-metragem 2: Vista minha Pele


https://youtu.be/LWBodKwuHCM

O filme "Vista minha pele", criado pelo MEC, aborda a questão do


preconceito racial. Nesta história invertida, os negros são a classe
dominante e os brancos foram escravizados.

2. Material para a atividade 2 (nível avançado - atividade


opcional): disponível na Netflix
b) Série documental: Guerras do Brasil.doc (5 episódios)

Esta série documental detalha como o Brasil foi formado por


séculos de conflito armado, desde os primeiros conquistadores
até a violência nos dias de hoje.

Metodologia para realização da atividade:


Os passos da atividade:
a) assistir ao material (curtas-metragens e/ou série documental) e, junto com a
leitura e pesquisa exploratória sobre o tema dessa atividade, fazer anotações
dos aspectos relevantes, dúvidas e pontos que gostaria de aprofundar nos
estudos;
b) imaginar-se participando de uma entrevista em um programa de TV ou
Youtube no qual tenha que refletir e responder sobre as seguintes questões:
1. questão de autorreflexão e autoanálise: depois de assistir ao material
(curtas-metragens e/ou série documental), quais são seus sentimentos
em relação ao assunto? Como você se sente e se percebe em relação à
desigualdade social e ao racismo?
2. questão relacionada ao contexto local: você considera o ambiente do
seu entorno (escola, bairro, cidade) racista e preconceituoso?
3. questão relacionada à área de Ciências Humanas: você acha que a
formação recebida/construída na escola pode ajudar a superar a
desigualdade social e promover a cidadania?
4. questão relacionada à intervenção/empreendedorismo sociocultural:
você acha que os filmes assistidos podem inspirá-lo a desenvolver
habilidades (saber fazer) voltadas à intervenção sociocultural (no seu
entorno).
Entrega: depois de realizados os itens “a” e "b'' acima, o passo final dessa atividade
é a materialização do momento anterior (momento de pensamento, comunicação
imaginária de suas ideias e compreensão sobre o tema) na forma de um “produto” a
ser disponibilizado e/ou compartilhado. Esse produto pode ser: memes, animações,
vídeos, música, poesia, desenho, videoclipe, resenhas, mapas mentais, entre outros.
O importante é que seja um “produto” criativo e autoral; e que cada autor se sinta
confortável em compartilhar com seus colegas e redes sociais.

Comentários (orientações ao estudante): essa atividade engloba dois níveis: a)


nível básico, que é obrigatório e se refere ao material da atividade 1 (curtas-metragens
“O Xadrez das Cores” e “Vista Minha Pele”); b) nível avançado, que é opcional e se
refere ao material da atividade 2 (série documental “Guerras do Brasil”) que conta com
a contribuição de estudiosos e especialistas da área de Ciências Humanas.
ATIVIDADE PEDAGÓGICA COMPLEMENTAR

Atividade interdisciplinar do Itinerário Formativo: Núcleo Integrador e Aprofundamento


em Área de Conhecimento.
Etapa: Ensino Médio
Ano (s): 1º, 2º e 3º

Tema da atividade: Pandemia - ressignificação, corresponsabilidade e a importância da


ciência.
Este material engloba um conjunto de atividades pedagógicas
interdisciplinares do itinerário formativo, que corresponde à
Descrição
programação das aprendizagens essenciais do Núcleo Integrador e
de aprofundamento nas quatro áreas de conhecimento.
Ampliar as habilidades do estudante de:
● autocompreensão e ressignificação de situações e
experiências vivenciadas na pandemia que impactaram seu
Projeto de Vida, a organização escolar e a vida coletiva local;
● autorreflexão e crítica sobre os fundamentos, os valores e as
práticas que podem potencializar a corresponsabilidade no
Objetivos da atividade processo de enfrentamento da pandemia;
● interpretação e uso tanto conceitos das ciências quanto
métodos de investigação científica para que, partindo e
praticando a ciência, possa discernir racional e
criteriosamente sobre sua possível contribuição (intervenção
sociocultural e empreendedorismo social) no processo de
enfrentamento da pandemia.

Recursos/materiais
tecnológicos ● Materiais disponíveis neste caderno de atividades;
necessários para ● Links/Fontes para aprofundamento temático.
realização da atividade

● CARVALHO, Ricardo Tadeu de; NINOMYIA, Vitor Yukio;


SHIOMATSU, Gabriela Yuka. Entenda a importância do
distanciamento social. Disponível em:
<encurtador.com.br/mqzO8> Acesso em: 07 fev 2021.
Fontes para o ● QUINO. Mafalda. Disponível em:
aprofundamento <https://br.pinterest.com/pin/615093261583403443/>. Acesso
temático em: 05 fev. 2021.
● MATOS,Talliandre. Redação do Texto de divulgação
científica. Brasil Escola Redação. Disponível em:
<https://brasilescola.uol.com.br/redacao/texto-divulgacao-
cientifica.htm> . Acesso em 08 fev. de 2021.
● Realizar leitura do material;
Metodologia para
● Refletir sobre as questões apresentadas;
realização da atividade
● Realizar as atividades propostas.
UNIDADE 1
Objetivo: Provocar a autorreflexão a fim de ressignificar a vivência e experiências ao
longo do período de isolamento.

Atividade 1: Autorreflexão:
- Quais informações a família tem sobre a vacina?
- De onde vieram as informações?
- O que você observa, nas notícias e postagens em redes sociais, para
considerar a veracidade das informações?
- Como você verifica se uma fonte é confiável?
- Você compara as informações em diferentes fontes para considerar a
veracidade das mesmas (notícias, textos científicos, autoridades no
assunto?
- O que são fontes confiáveis?

RESPONDA AQUI:

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Atividade 2: Yo en mi casa … aislado, pero no inmovilizado! / Eu em minha
casa… isolado, mas não imobilizado!

Analise as charges/imagens e responda as questões.

Texto 1

Disponível em: https://br.pinterest.com/pin/615093261583403443/. Acesso em: 05 fev. 2021.

a) ¿Qué se puede comprender de la figura?


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b) ¿Qué relación se puede hacer con su realidad actual?
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Texto 2 Texto 3

Disponivel em:
https://i.em.com.br/Zrfbeyh7z8z8Vn98D63Ane1KAlU=/790x/s
mart/imgsapp.em.com.br/app/noticia_127983242361/2020/03/
27/1132734/20200326133053572478o.jpg Acesso em 08 fev.
2021 Disponível em:
https://saudebrasil.saude.gov.br/images/Card-coronavirus-
em-casa-1.jpg Acesso em 08 fev. 2021

c) Ao observar as imagens acima, descreva, desenhe ou coloque uma imagem que


demonstre um pouco da sua rotina com sua família, de modo que assinale a importância
dada ou não à atividade física como fator relevante para a saúde.
UNIDADE 2
Objetivo: Refletir sobre a importância da corresponsabilidade no processo de
enfrentamento da pandemia

Atividade 1: Eu na rede social

Imagine que, hipoteticamente, você está se comunicando com um/a amigo/a, que
compartilha a seguinte mensagem:

“Cansei da pandemia. Chega! Agora vou recuperar


o tempo perdido!”.

Imagine ainda que seu/sua amigo/a deseja saber sua posição/atitude em


relação ao conteúdo dessa mensagem. Então, respondendo de forma breve
e sincera, como você avalia o posicionamento desse/a amigo/a?

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Atividade 2: The Pandemic in the World (A Pandemia no Mundo)

Disponível em: https://medicine.nus.edu.sg/the-covid-19-chronicles/ . Acesso no dia 08/02/2021

❏ Qual mensagem o texto traz? Marque a(s) alternativa(s) correta(s).


( ) Não agir com medo e usar as medidas protetivas é o suficiente.
( ) É melhor prevenir do que remediar, por isso uso máscara de gás.
( ) Devemos agir como se estivéssemos numa guerra ao vírus.
( ) O uso de máscaras de proteção adequadas para prevenção da covid-19 é de grande importância
em um cenário de crescente contágio, por isso substituir por capacetes espaciais seria o mais
adequado.
( ) Não é necessário se preocupar com a pandemia.
( ) Podemos usar qualquer tipo de proteção, a que acharmos que for mais eficaz.
( ) Covid se espalha por meio de gotículas e contato próximo. Não devemos agir por medo e colocar
mais equipamento de proteção do que o necessário.
UNIDADE 3
Objetivo: Compreender a importância da ciência no processo de enfrentamento da
pandemia.

ATIVIDADE 1: Matemática no enfrentamento da pandemia

Leia a notícia e o método para calcular o erro percentual e, em seguida, responda:

ESTUDO INDICA QUE CAPITAL ATINGIU PICO DE CASOS DE COVID E TENDÊNCIA


É DE QUEDA
Pesquisadores da UFMS relatam que isolamento, no entanto, ainda é necessário,
para evitar nova onda de crescimento
Por Lúcia Morel 25/08/2020 08:30 (Disponível em: < encurtador.com.br/HJNS0 > Acesso em 08 fev. 2021)

Segundo estudo da UFMS infectadas a partir de outras, está em 1,06, ou


(Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) seja, próxima da estabilização, que é 1,0.
indica que Campo Grande já chegou ao pico “Esse valor indica que estamos muito
de casos de covid-19 e a partir de agora, próximos do valor de estabilidade da doença,
começa o chamado achatamento da curva, que é 1,0. De acordo com a escala
com redução progressiva de casos e mortes. denominada de Covidímetro, proposta por
Até ontem, a Capital tinha 18.875 professores da UFRJ, este valor indica um
confirmações da doença e os pesquisadores risco moderado de propagação da doença”,
projetam para hoje, 25, 19.100 casos, que afirmam.
segundo o sistema de projeção de casos - Fases – o relatório sustenta ainda que,
Modelo Gompertz -, é o pico. Os dados diante dos números contabilizados até 23 de
revelam ainda que não há mais risco de agosto houve quatro fases da pandemia em
colapso no sistema de saúde. Campo Grande. A pior delas, a partir de julho,
Os modelos ajustados nas três últimas quando ocorreu o crescimento exponencial de
semanas mostraram real achatamento da casos.
curva. Duas consequências deste Houve “crescimento acelerado no início,
achatamento é que as projeções para o que se deu no início do mês de agosto,
número de pacientes que precisarão de seguido de uma fase uma redução, que se
atendimento em leitos clínicos e de UTI não iniciou após o dia 15 de agosto”.
indicam o colapso do sistema de saúde”, diz Para os pesquisadores, os resultados
trecho de relatório encaminhado à Sesau mostram a necessidade de a população
(Secretaria Municipal de Saúde). continuar seguindo as orientações de
Responsáveis pela pesquisa, os especialistas da área da saúde e manter o
professores Erlandson Saraiva, do Inma isolamento social sempre que possível.
(Instituto de Matemática) e Leandro Sauer, da “Este procedimento é necessário para
Esan (Escola de Administração e Negócios) mantermos o cenário de achatamento da
afirmam no estudo que a taxa de reprodução curva e evitarmos o início de um quinto
do vírus, ou seja, a quantidade de pessoas cenário de crescimento da doença”, alertam.
Erro Percentual

Considere que para a realização de um exame de Matemática, foram estimados que


150 estudantes estariam presentes, no entanto, o número de estudantes presentes foi de
140. Com esses dois valores podemos calcular o erro percentual da seguinte forma:

1 - Subtraia um valor do outro


𝟏𝟓𝟎
= 𝟏𝟎
𝟏𝟒𝟎
2 - Divida o erro, valor 10, pelo valor verdadeiro
𝟏𝟎
= 𝟎, 𝟎𝟕𝟏𝟒𝟐𝟖𝟓𝟕𝟏𝟒𝟐𝟖𝟓𝟕𝟏𝟒𝟐
𝟏𝟒𝟎

3 - Multiplique este valor por 100% para obter o erro percentual


𝟎, 𝟎𝟕𝟏𝟒𝟐𝟖𝟓𝟕𝟏𝟒𝟐𝟖𝟓𝟕𝟏𝟒𝟐 𝐱 𝟏𝟎𝟎% ≅ 𝟕, 𝟏𝟒% (expresso com duas casas após a vírgula)

a) Dessa forma, de acordo com os dados da matéria de agosto de 2020 feita pelo
Campo Grande News, calcule o erro percentual dos casos confirmados em
relação à projeção segundo estudo da UFMS. Observação: Quanto menor o erro
percentual, mais eficaz é o estudo.
Atividade 2: De onde vem a notícia científica: a divulgação científica em pauta

Leia os recortes textuais abaixo e, depois, realize a atividade proposta.

“Cientistas falam sobre ciência, mas o que jornalistas e o resto do mundo querem saber
é ‘qual a história?’ (...) Jornalistas são contadores de história profissionais.”
Nancy Baron
Disponível em: https://jornal.usp.br/wp-content/uploads/2018/11/de-cientista-para-jornalista-FINAL.pdf

“Muitas vezes, na tentativa de apresentar um conceito físico possível de ser compreendido


por um público amplo, esses meios não formais de educação 3 acabam por distorcer a
concepção científica”. (PEREZ, J.R.B., SILVA, J.H.DIAS da, CALUZI, J. J., 2002, p. 424).”
Disponível em: https://jornal.usp.br/wp-content/uploads/2018/11/de-cientista-para-jornalista-FINAL.pdf

Por que jornalistas e cientistas não se entendem?


Por: Manoel Guimarães, jornalista
"O jornalista é um elo entre o [...] "Enquanto o cientista desenvolve
cientista e a população, que é, em última processos de longa maturação, o
instância, quem custeia nossas jornalista se vê obrigado a apresentar o
pesquisas. Mas percebo problemas na produto de seu trabalho já na edição do
atividade jornalística. O repórter, muitas jornal do dia seguinte. Além disso, muitos
vezes, pega questões complexas que nos cientistas sempre esperam que o
tomam meses de leitura e, partindo do jornalista seja vetor da linguagem
conhecimento zero, é obrigado a produzir científica em sua reportagem, o que não é
uma reportagem em menos de 48 horas. possível em se tratando de veículos de
Seria interessante que o jornalista de comunicação que funcionam como
ciência tivesse mais tempo para trabalhar mediadores entre especialistas e o público
a matéria. leigo.
O sensacionalismo é outro O resultado é imperfeito e quase
problema. Vejo muitos profissionais sempre desagrada ao pesquisador. Esse
forçando a barra e explorando abismo só pode ser reduzido se cientistas
controvérsias que não existem para tornar e jornalistas procurarem conhecer melhor
o fato espetacular. Mas em ciência muito a natureza do trabalho do outro e
pouca coisa é espetacular para o grande construírem uma relação baseada na
público." [...] tolerância."

Disponível em: https://ufmg.br/comunicacao/publicacoes/boletim/edicao/1231/por-que-jornalistas-e-cientistas-nao-se-entendem-1 .


Acesso em: 05 fev 2021.
DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA: PARA QUEM E POR QUEM?
Por: Alexander Kellner, paleontólogo e membro da Academia Brasileira de Ciências

É fundamental, para quem deseja ensinos fundamental e médio. [...] Outro


falar sobre ciência para o público não profissional que pode agir na interface
especializado, ter um bom conhecimento cientista-público é, obviamente, o
do que realmente importa para o grupo jornalista científico, [...] (que)
que pretende atingir. [...] Um ponto que experimentou avanços nos últimos anos,
costuma gerar muita polêmica é quem mas ainda há muito a se fazer.
seria o ator mais indicado para se A começar pelas redações dos
comunicar com o público. jornais, que em sua maioria não têm
Muitos defendem que os próprios editoria fixa de ciência, e pelo limitado
pesquisadores, aqueles que geram os espaço dado a notícias relacionadas ao
resultados da pesquisa, devem fazer isso. tema. Não vamos nem falar dos
[...] Porém, há que se ter certo cuidado. programas científicos nas televisões,
Não deve ser novidade para ninguém que praticamente inexistentes ou então
nem todos os cientistas são apresentados em horários que são tudo
necessariamente bons educadores de menos nobres…
ciência. [...] [...] Aliás, falando em tempos
[...] Existem também diversos modernos, tem sido muito discutido o
profissionais que estariam – ou deveriam papel da internet na divulgação científica
estar – habilitados a fazer essa interface e o fato de que hoje todo mundo pode, de
entre ciência e sociedade e que não certa forma, atuar como ‘repórter’ e
necessariamente são cientistas. Entre os propagar informações. Mas essa já é
principais estão os professores dos outra história…

Disponível em: https://cienciahoje.org.br/coluna/divulgacao-cientifica-para-quem-e-por-


quem/#:~:text=Outro%20profissional%20que%20pode%20agir,%2C%20obviamente%2C%20o%20jornalista%20cient%C3%ADfico.&te
xt=Na%20entrevista%2C%20fica%20claro%20que,h%C3%A1%20muito%20a%20se%20fazer . Acesso em 05 fev. 2021.
NOTÍCIAS FALSAS NA CIÊNCIA
Por: Yurij Castelfranchi, Doutor em Sociologia da UFMG

Já ouviu falar que a “cura do câncer” [...] Por que existem pessoas
estaria sendo escondida por governos, dispostas a criar suspeitas e ódio? Uma
institutos privados ou cientistas? Já das razões é monetária: donos de sites
recebeu vídeos sobre uma vacina contra podem ganhar dinheiro se o que eles
a gripe que seria a causa de muitas publicam é muito lido, comentado ou
mortes? Já viu postagens nas redes compartilhado, e isso estimula a
sociais afirmando que o planeta Terra na multiplicação de páginas com conteúdo
verdade é plano, e que sua esfericidade sensacionalista, ou até falso, mas que
seria um complô da NASA e de cientistas atraem o público. [...] Alguns sites utilizam
do mundo inteiro? Pois, bem-vindos ao programas ou pagam empresas para
turvo mar da desinformação amplificar artificialmente o número de
contemporânea. interações com suas páginas, o que gera
Em uma sociedade aberta e no público a impressão de que o site seja
democrática as ideias podem e devem importante e confiável. [...] Em alguns
circular livremente. As mais diversas casos, então, o problema não são notícias
(eventualmente fantasiosas) explicações falsas, fake news, mas sim fake issues,
competem em busca de apoiadores e falsas questões, controvérsias
evidências. Isso é parte fisiológica da construídas para desacreditar o valor da
ciência, e da democracia, saudável para o evidência científica ou criar no público a
avanço do conhecimento. O problema sensação de que os cientistas discordam
surge quando são construídas mentiras entre si e que, portanto, todas as
deliberadas. Ou quando o objetivo não é explicações têm o mesmo valor. [...]
discutir, mas destruir o debate, [...] No campo da ciência, a crença
deslegitimando o adversário ou até em boatos e notícias falsas tende a ser
mesmo a ciência. [...] atribuída à ignorância do público, mas
[...] Muitos embates atuais não se diversos estudos, como o de Bastiaan T.
dão no campo da discussão com base em Rutjens, psicólogo da Universidade de
argumentos e evidências, mas em um Amsterdã, na Holanda, mostram que o
contexto de polarização política e moral conhecimento científico nem sempre é o
em que teorias ou evidências científicas fator que mais influencia nossa chance de
não são refutadas com base em fatos, acreditar em teorias não fundamentadas.
mas retratadas como mentiras [...] há ao menos quatro características
construídas por cientistas corruptos ou que contribuem para a forma como
imorais. [...] interpretamos fatos e teorias: nossa
ideologia, nossa religiosidade, nossos Ressalto, no entanto, a necessidade de
valores morais e (em geral, em medida sermos céticos, qualidade crucial para
menor) o grau de conhecimento. Em bons jornalistas, bons educadores, bons
alguns casos, as pessoas confiam na cientistas e, em geral, para os cidadãos de
ciência – como método e instituição – mas uma sociedade aberta. E precisamos ser
não aceitam resultados ou consensos em mais que céticos diante de estatísticas,
uma área específica (por exemplo: não experimentos ou fatos que nos deixam
acreditam na teoria da evolução). Em indignados, preocupados,
outros casos, há pessoas com uma entusiasmados, porque confirmam
desconfiança sobre a ciência em geral. nossas visões e crenças, confortam nossa
[...] raiva, legitimam nossas batalhas. Afinal,
[...] Os efeitos desta desinformação as fake news que são construídas para
– afirmam os experts – podem ser muito nos tocar, para fortalecer nossos
sérios, mas soluções simplificadas, como preconceitos, são as que compartilhamos
a censura, não têm chance de funcionar, sem hesitar, e não pensamos em checar.
e podem ser perigosas. Mais seguro seria
trabalhar em, pelo menos, cinco frentes: (Texto na íntegra disponível em:
1. Transparência dos veículos de https://cienciahoje.org.br/artigo/noticias-
notícias: deixar claro quem paga um falsas-na-ciencia/)

veículo para impulsionar informações, que


meios são usados para amplificar a
visibilidade etc.
2. Alfabetização informacional:
aumentar a competência dos públicos em
compreender como funcionam a mídia e a
tecnologia da informação.
3. Construir ferramentas: para ajudar
o público e os jornalistas a barrarem a
desinformação.
4. Proteger a diversidade: evitar a
concentração da mídia nas mãos de
poucos donos.
5. Fazer mais pesquisas.

[...] O que cada um pode fazer?


Existem tutoriais, manuais e até cursos
para orientar o cidadão a checar a
veracidade das informações recebidas.
Disponível em: https://cienciahoje.org.br/artigo/noticias-falsas-na-ciencia/ . Acesso em 05 fev. 2021.

Após ler os trechos acima, reflita sobre o papel e a responsabilidade de cada um


da sociedade na produção, divulgação e avaliação de notícias e reportagens sobre
ciência. Pense sobre como jornalistas podem ser mais responsáveis, como as famílias
podem devem se portar ao receber “notícias científicas”: apenas acreditar e divulgar?
procurar as fontes?
Após a leitura e reflexão, analise a resposta à pergunta inicial desta atividade e
responda sobre as informações que vocês recebem sobre ciência, epidemia,
pandemia, vacinas:

a) Sua família tem o costume de procurar a fonte dessas informações? De onde vem
as informações? Vem de jornalistas que entrevistaram alguma fonte segura? Vem
de divulgadores científicos? Vem diretamente dos pesquisadores especialistas na
área? Ou apenas de algum conhecido que compartilhou nas redes sociais?

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b) Baseado nos trechos que leu acredita ser necessário que, além dos pesquisadores
e jornalistas/divulgadores científicos, também é necessário que cada cidadão tenha
uma postura crítica e responsável ao ler e repassar informações aparentemente
científicas?

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Atividade 3: Um vírus com DNA da globalização: o espectro da perversidade

“Não é exagero, portanto, reiterar a metáfora de que se trata de um vírus urbano,


das redes – aquele que, apesar de não se constituir biologicamente como adenovírus,
é tributário da modernização contemporânea e, por isso, carrega figurativamente o
DNA da globalização. É por isso que em seu gene, há uma perversidade que antecede
sua própria natureza epidêmica. Compreendê-la demanda considerar especialmente
o tipo de sociedade que gestou o vírus, mas que se revela profundamente incapaz de
enfrentá-lo” (Disponível em: https://journals.openedition.org/espacoeconomia/10332 . Acesso em: 08 fev. 2021).

Figura 1: Fluxo aéreo mundial (dez. 2019) e casos confirmados de Covid-19 (mar. 2020)

Sabe-se que a disseminação da Covid-19 foi impulsionada, do ponto de vista


geopolítico, pelos fluxos da economia mundial. A pandemia é um evento globalizado,
tal como mostra o mapa acima.
De acordo com o mapa indicado, analise e descreva com suas palavras:
a) Qual a relação entre a globalização e a rápida disseminação do vírus
SARS-CoV2 (novo coronavírus) pelo mundo?

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b) A globalização pode contribuir no processo de combate da pandemia?

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Atividade 4: Ceticismo Científico x Negacionismo Científico

Leia os textos A e B e depois faça uma reflexão com base nos conceitos
apresentados, diferenciando Ceticismo e Negacionismo no contexto apresentado.
Texto A

Texto B
Por que céticos são “malas” na ficção? - Link:
https://bit.ly/3aQjIca
Quadrinhos: A Saga do COVID no Corpo humano - LINK
HQ: https://bit.ly/2YV5KA7
Negacionismo científico: a produção política e cultural de
desinformação - Link: https: http://bit.ly/3rvEt3o .

a) Após realizada a leitura reflexiva, defina “Ceticismo Científico” e “Negacionismo


Científico”, caracterizando cada um dos dois temas e indicando as diferenças entre
eles.

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b) CAÇA PALAVRAS
Encontre os termos abaixo:

1. Termo que defende a atitude crítica e apresenta-se de forma antagônica ao


negacionismo, é uma forma de pensar, de interrogar o universo. (Resposta: C_T_C_
_M_)
2. Termo que segundo Carl Sagan traz equilíbrio adequado entre dois componentes:
ceticismo e mente aberta. (Resposta: C_ _ _ C_ _A)
3. Termo importante que passa pela comprovação seguindo critérios rígidos,
metodologias adequadas e publicadas em periódicos de circulação internacional, para
que outros pesquisadores possam tentar repetir os experimentos e modelos.
(Resposta: T_ _R_A)
4. Termo que deve estar aguçado, sempre com algumas janelas abertas para
enfrentar algo completamente novo e desconhecido, ainda inexplicado, mas não
necessariamente inexplicável. (Resposta: ES_ _ _ _TO C_ _ _ _ _O)
5. Escolha arbitrária de negar a realidade como forma de escapar de uma verdade
desconfortável ou atitude de rejeitar dados científicos comprovados de forma a ignorar
teorias aceitas e consolidadas. (Resposta: NE_ _C_ _N_ _ _O)

A E R T Y U I O P
E N Ç K J H E J U
C E T I C I S M O
W G E F I T P R F
D A O V Ê G Í G V
F C R B N E R B B
V I I N C F T N N
B O A M I D O M M
A N C E A S C L U
I I S Y V R R O O
D S V G F F Í P P
F M B A H V T Q R
R O U O J D I A T
V T I I U C C R Q
K Y P L O A O X W

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