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Preparo da Cana

10 – 14 / 08 / 2015

paulo@delfini.com.br
+ 55 19 98166-7000
Objetivos do Preparo da Cana
Preparo da Cana
Objetivos do Preparo da Cana

• Romper a estrutura da cana desagregando os tecidos


fibrosos
• Romper as células que armazenam o caldo
• Obter granulometria adequada para os tecidos fibrosos
• Aumentar a densidade da cana
• Homogeneizar o material: alimentação da moenda ou do
difusor, funcionamento do eletroímã, pedaços de cana não
desintegrados X perda no bagaço final

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Preparo da Cana
Objetivos do Preparo da Cana

• Romper a estrutura da cana desagregando os tecidos


fibrosos
• Romper as células que armazenam o caldo
• Obter granulometria adequada para os tecidos fibrosos
• Aumentar a densidade da cana
• Homogeneizar o material: alimentação da moenda ou do
difusor, funcionamento do eletroímã, pedaços de cana não
desintegrados X perda no bagaço final

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Preparo da Cana
Objetivos do Preparo da Cana – Granulometria Adequada para o Processo

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Preparo da Cana
Objetivos do Preparo da Cana

• Romper a estrutura da cana desagregando os tecidos


fibrosos
• Romper as células que armazenam o caldo
• Obter granulometria adequada para os tecidos fibrosos
• Aumentar a densidade da cana
• Homogeneizar o material: alimentação da moenda ou do
difusor, funcionamento do eletroímã, pedaços de cana não
desintegrados X perda no bagaço final

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Preparo da Cana
Objetivos do Preparo da Cana – Aumento da Densidade

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Preparo da Cana
Objetivos do Preparo da Cana

• Romper a estrutura da cana desagregando os tecidos


fibrosos
• Romper as células que armazenam o caldo
• Obter granulometria adequada para os tecidos fibrosos
• Aumentar a densidade da cana
• Homogeneizar o material: alimentação da moenda ou do
difusor, funcionamento do eletroímã, pedaços de cana não
desintegrados X perda no bagaço final

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Preparo da Cana
Objetivos do Preparo da Cana – Homogeneizar

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Preparo da Cana
Objetivos do Preparo da Cana - Alimentação das moendas
• Proteção do picador e desfibrador
• Buchas no espalhador
• Buchas no eletroímã
• Buchas na calha Donnelly
• Sensores de nível na calha Donnelly do
1ª terno
• Ajuste do controle pelo apalpador
Preparo da Cana
Objetivos do Preparo da Cana – Pedaços de cana não desintegrados
no bagaço final

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Determinação do Índice de Preparo
Preparo da Cana
Determinação do Índice de Preparo
Cana Preparada
PCA – Pol em Células Abertas
Representa o porcentual de
células rompidas na cana
preparada

PCA –Relação leituras de Pol do


agitador e digestor e
correção da diluição pelo
PCA = 85 x 100 = 85% teor de fibra na cana
100
PCA = 85%
Representação esquemática do PCA
na cana preparada 13
Preparo da Cana
Determinação do Índice de Preparo

Agitador

Digestor
Preparo da Cana
Determinação do Índice de Células Rompidas nos Bagaços
Bagaço
PCAA – Pol em Células Abertas
Acumulado
Representa o percentual de células
rompidas no bagaço de cada terno
PCA – Pol em Células Abertas no
Bagaço
PCA = 19 x 100 = 76%
25
E – Extração acumulada (caldo já
extraído  células vazias)
E = 75 %
25 células com caldo
19 células abertas com caldo PCAA = E + [(100 – E) x (PCA / 100)]
75 células vazias – caldo já extraído
PCAA = 75 + [(100 – 75) x (76 / 100)]

Representação esquemática do PCAA = 94 %


PCAA no bagaço 15
Preparo da Cana
Metodologia para Determinação do Índice de Preparo

Fonte: CTC – Manual Controle Químico da


Fabricação de Açúcar – Capítulo 4 16
Preparo da Cana
Metodologia para Determinação do Índice de Preparo

Fonte: CTC – Manual Controle Químico da


Fabricação de Açúcar – Capítulo 4 17
Preparo da Cana
Metodologia para Determinação do Índice de Preparo

Fonte: CTC – Manual Controle Químico da


Fabricação de Açúcar – Capítulo 4 18
Preparo da Cana
Metodologia para Determinação do Índice de Preparo

Fonte: CTC – Manual Controle Químico da


Fabricação de Açúcar – Capítulo 6 19
Preparo da Cana
Metodologia para Determinação do Índice de Preparo

Fonte: CTC – Manual Controle Químico da


Fabricação de Açúcar – Capítulo 6 20
Opções de Instalação e
Classificação dos Desfibradores
Preparo da Cana
Opções de instalação - HORIZONTAL

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Preparo da Cana
Opções de instalação - VERTICAL

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Preparo da Cana
Classificação dos Desfibradores
Velocidade de operação
• Velocidade periférica = 60 m/s (I.P. = 80 a 85 %)
• Potência específica: 28 a 32 cv/tfh (3,5 a 4,0 cv/tch)
• Velocidade periférica = 90 m/s (I.P. = 90 a 94 %)
• Potência específica: 44 a 80 cv/tfh (5,5 a 10 cv/tch)

Opções de instalação
• Horizontal (sobre a esteira metálica)
• Vertical (transferência de transportadores)

Não há nenhuma relação entre a forma de instalação e a


classificação do desfibrador
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Preparo da Cana
Potência específica dos equipamentos de preparo
PICADORES E DESFIBRADORES
POTÊNCIAS ESPECÍFICAS - CONSUMO E INSTALAÇÃO (hp/tfh)
APLICAÇÃO TIPO CONSUMO INSTALAÇÃO*
COP-8 15 20
COP-9 15 20
NIVELADOR
FOL 14 16
SD-3 14 16
COP-8 28 32
PICADOR COP-9 28 32
SD-3 24 30
FOL 20 24
ALIMENTADOR
SD-3 20 24
DH-1 44 52
TONGAAT 44 52
MAXCELL 44 52
DESFIBRADOR
FIVES-LILLE 68 80
COP-5 28 32
COP-6 28 32

* Potência específica instalada com acionamento por turbina 25


Instalações e Consumo de Energia
no Preparo da Cana
Preparo da Cana
Arranjo mais usual no Brasil

Total
70 hp/tfh
(56 hp/tfh)

KNIFE 1 (14 hp/tfh) KNIFE 2 (28 hp/tfh)


• Niveladora Utilizada para iniciar o preparo
• Altas capacidades com cana inteira Lâminas oscilantes

SHREDDER (28 hp/tfh)


• Martelos oscilantes
• Velocidade de 60 m/s – Índice de preparo de 80 a 85 %
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Preparo da Cana
Desfibrador pesado vertical

Total
106 hp/tfh
(92 hp/tfh)

KNIFE 1 (14 hp/tch) KNIFE 3 (20 hp/tfh)


• Niveladora • Alimentadora do shredder
• Altas capacidades com cana inteira • Laminas oscilantes
KNIFE 2 (28 hp/tfh) SHREDDER (44 hp/tfh)
• Utilizada para iniciar o preparo • Martelos oscilantes
• Lâminas oscilantes • Velocidade de 90 m/s
• Índice de Preparo > 90 % 28
Preparo da Cana
Desfibrador pesado horizontal

Total
86 hp/tfh
(72 hp/tfh)

KNIFE 1 (14 hp/tfh) KNIFE 2 (28 hp/tfh)


• Niveladora Utilizada para iniciar o preparo
• Altas capacidades com cana inteira Lâminas oscilantes

SHREDDER MAXCELL (44 hp/tfh)


• Martelos oscilantes
• Velocidade de 90 m/s – Índice de preparo > 90 %
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Preparo da Cana
Desfibrador pesado horizontal (Fives-Lille)

SHREDDER (68 hp/tfh)


• Martelos oscilantes
• Velocidade de 90 m/s
• Índice de Preparo > 90 %
• Opera com cana inteira ou picada

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Preparo da Cana
Desfibrador vertical sem picador – para operação com cana picada

SHREDDER (38 hp/tfh)


• Martelos oscilantes
• Velocidade de 75 m/s
• Índice de Preparo = 83 a 88 %
• Instalação para 100% de cana
picada
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Preparo da Cana
Desfibrador pesado vertical sem o picador alimentador

SHREDDER (44 hp/tfh)


• Martelos oscilantes
• Velocidade de 90 m/s
• Índice de Preparo > 90 %
• Instalação para 100% de cana picada
• Alternativa em fase de avaliação

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Preparo da Cana
Opções de desfibradores de cana no mercado brasileiro
OPÇÕES DE DESFIBRADORES DE CANA NO MERCADO
VELOCIDADE I.P.
TIPO INSTALAÇÃO ROTOR VANTAGENS DESVANTAGENS
(m/s) (%)
CONSUMO DE ENERGIA SÓ PARA MOENDAS
DESGASTE PICADOR ANTES (1)
COP-5/6 60 HORIZONTAL SEXTAVADO 80 A 85
INSTALAÇÃO
MANUTENÇÃO
APLICAÇÃO MOENDAS CONSUMO DE ENERGIA
APLICAÇÃO DIFUSORES MAIOR DESGASTE
DH/TONGAAT 90 VERTICAL OITAVADO 90 A 94 PICADOR ANTES (2)
INSTALAÇÃO
MANUTENÇÃO
APLICAÇÃO MOENDAS CONSUMO ENERGIA
COP-10 APLICAÇÃO DIFUSORES MAIOR DESGASTE
90 HORIZONTAL OITAVADO 90 A 94
INSTALAÇÃO PICADOR ANTES (1)
MAXCELL
MANUTENÇÃO
APLICAÇÃO MOENDAS CONSUMO ENERGIA
APLICAÇÃO DIFUSORES MAIOR DESGASTE
CANA INTEIRA E PICADA VELOCIDADE ESTEIRA
FIVES-LILLE 90 HORIZONTAL OITAVADO 90 A 94
SEM PICADORES
INSTALAÇÃO
MANUTENÇÃO
CONSUMO ENERGIA SÓ PARA MOENDAS
CANA INTEIRA OU PICADA VELOCIDADE ESTEIRA
FIVES-LILLE 75 HORIZONTAL SEXTAVADO 83 A 87 SEM PICADORES
INSTALAÇÃO
MANUTENÇÃO
APLICAÇÃO MOENDAS SÓ CANA PICADA
APLICAÇÃO DIFUSORES CONSUMO ENERGIA
DVU 90 VERTICAL OITAVADO 90 A 94 SEM PICADORES MAIOR DESGASTE
SEM ESTEIRA METÁLICA
INSTALAÇÃO
SEM PICADORES SÓ CANA PICADA
SEM ESTEIRA METÁLICA SÓ PARA MOENDAS
SEXTAVADO 80 A 85
DVU 60/75 VERTICAL
OITAVADO 83 A 87
INSTALAÇÃO
CONSUMO DE ENERGIA 33
MENOR DESGASTE
Fatores de desempenho dos
sistemas de preparo
Preparo da Cana
Mecânica do desfibramento da cana

• Alimentação: pelo tambor e pelo rotor ou por gravidade

• Processo de desfibramento pode ser dividido em 2 fases:

• Impacto: antes da placa

• Placa desfibradora: impactos sucessivos (trabalho depende fortemente

da velocidade relativa de impacto, que pode ser otimizada em função

da configuração e disposição das barras transversais)

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Preparo da Cana
Fatores de desempenho do desfibrador

• Velocidade periférica: efeito muito significativo, não linear

• Peso e tipo do martelo: efeito insignificante desde que garantida

cobertura igual na largura do rotor

• Disposição dos martelos: nenhuma diferença entre 6 e 8 linhas,

com pequena melhoria do I.P. com 12 linhas e maior

dificuldade de alimentação

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Preparo da Cana
Fatores de desempenho do desfibrador

• Configuração da placa desfibradora:

• Abertura: de 0 a 10 sem efeito, de 0 a 22 queda de 3,3 pontos

no índice de preparo

• Comprimento: de 70 a 90º sem efeito significativo

• Tipo de nervura: melhor desempenho com 150 mm de

profundidade e 200 mm de espaçamento

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Preparo da Cana
Fatores de desempenho do desfibrador – tipo de nervura

Impacto ∞ m x Vrel

Vrel = Vm – Vpx

Impacto ∞ m x (Vm – Vpx)

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Preparo da Cana
Fatores de desempenho do desfibrador – tipo de nervura

Impacto ∞ m x Vrel

Vrel = Vm – Vpx

Vpx = 0

Impacto ∞ m x Vm

OBS: com nervuras mais altas observa-se uma tendência de


39
aumento do tamanho médio das partículas
Preparo da Cana
Fatores de desempenho do desfibrador – tipo de nervura

Placa desfibradora
Austrália
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Preparo da Cana
Fatores de desempenho do desfibrador

• Diâmetro do rotor: rotores maiores propiciam melhor preparo

• Variedade da cana: pode ter efeito significativo (variações com

a mesma potência específica)

• Facas antes do desfibrador: efeito insignificante no preparo final

para desfibradores com I.P. > 80 %

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Preparo da Cana
Fatores de desempenho do desfibrador

• Desfibramento duplo: aumenta o preparo em proporção que

depende da I.P. inicial e da configuração do desfibrador

• Taxa de cana: nível de preparo e potência específica (cv/tch)

sem alterações significativas

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Sistema de preparo para o
processo de extração
Preparo da Cana
Opção de Preparo X Processo de Extração

SISTEMA DE PREPARO PARA O PROCESSO DE MOAGEM

• Caldo disponível para deslocamento X extração do 1ºT

(I.P. = 80 a 85 % X Extração 1º T = 70 a 75%)

• Importância do tamanho médio das partículas (Alimentação)

• Moendas continuam o processo de ruptura das células

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Preparo da Cana
Opção de Preparo X Processo de Extração
QTDE TERNOS
USINA SAFRA CANA
ENSAIOS 1 2 3 4 5 6
São Martinho
11 85,5 93,7 96,7 98,1 98,8 99,3 99,5
83/84
Barra Grande
9 85,2 93,2 95,8 97,3 98,5 98,9 99,4
83/84
São Martinho
81 83,0 91,7 95,4 97,1 98,1 98,8 99,3
84/85
Barra Grande
33 83,8 93,3 96,2 97,4 98,8 99,3 99,7
84/85
Bonfim
30 89,4 95,1 97,5 98,5 99,0 99,2 99,6
84/85

% CÉLULAS ROMPIDAS - CANA / TERNOS

100,0

98,0

96,0
ÍNDICE DE PREPARO

94,0

92,0

90,0 SM 83/84
BG 83/84
88,0 SM 84/85
BG 84/85
86,0
BF 84/85
84,0

82,0

80,0
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CANA / TERNOS
Preparo da Cana
Opção de Preparo X Processo de Extração

SISTEMA DE PREPARO PARA O PROCESSO DE DIFUSÃO

•Disponibilizar a maior quantidade possível de caldo I.P. > 92 %

• Caldo disponível para lixiviação X extração do difusor

• Importância do tamanho médio das partículas (Percolação)

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Preparo da Cana
Opção de Preparo X Processo de Extração

• Para o processo de moagem I. P. entre 80 a 85 % é suficiente para se


atingir níveis de extração satisfatórios, portanto desfibradores com
velocidade periférica de 60 m/s podem ser utilizados
• Para o processo de moagem, as instalações sem picadores de cana,
tem sido feita com desfibradores de pelo menos 75 m/s, havendo um
certo receio de nestes casos utilizar o de 60 m/s
• Para o processo de difusão I.P. acima de 90 a 92 % é imperativo para se
obter níveis de extração satisfatórios, portanto desfibradores com
velocidade periférica de 90 m/s devem ser utilizados

47
Projeto, operação e funcionamento
Preparo da Cana
Principais cuidados – projeto, operação e funcionamento

• Rotação de trabalho: deve ser mantida a rotação e em


consequência a velocidade periférica de projeto
• A rotação não é uma variável de operação

PICADORES DESFIBRADORES
COP 8 COP 5
Vp=60 m/s Vp=60 m/s
630 rpm 630 rpm
diâmetro de giro = 1820 mm diâmetro de giro = 1832 mm
esteiras de bitolas maiores esteiras de bitolas maiores
COP 9 COP 6
Vp=60 m/s Vp=60 m/s
750 rpm 750 rpm
diâmetro de giro = 1515 mm diâmetro de giro = 1525 mm
esteiras de bitolas menores esteiras de bitolas menores

49
Preparo da Cana
Principais cuidados – projeto, operação e funcionamento

• Manutenção das facas e martelos

50
Preparo da Cana
Principais cuidados – projeto, operação e funcionamento

• Taxa de desgaste: impurezas minerais, vegetais, tipo de


revestimento

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Preparo da Cana
Principais cuidados – projeto, operação e funcionamento
• Comprimento das laminas e martelos
• Balanceamento das laminas e martelo
L1 L2

P1 P2

Centro de gravidade do martelo (Cg)


P1 x L1 = P2 x L2
Preparo da Cana
Principais cuidados – projeto, operação e funcionamento
• Ajuste da placa desfibradora

• Monitoramento da vibração do equipamento


• Reforma dos equipamentos na entressafra 53
Preparo da Cana
Principais cuidados – projeto, operação e funcionamento
Manutenção completa de entressafra
• A frequência com que deve ser feita a manutenção completa dos
equipamentos de preparo depende de diversos fatores:
• Qualidade do serviço de manutenção anterior
• Quantidade de cana moída na safra
• Condições de carga dos equipamentos (tipo decana e uniformidade
da alimentação)
• Nível de vibração do equipamento (monitorado durante a safra)
• Modelo do picador e do desfibrador
• Para a manutenção completa o equipamento deve ser totalmente
desmontado para as inspeções de todos os seus componentes
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Preparo da Cana
Principais cuidados – projeto, operação e funcionamento
Rotor montado – eixo, suportes, eixos de oscilação, mancais, etc

55
Preparo da Cana
Principais cuidados – projeto, operação e funcionamento - Eixo principal

56
Preparo da Cana
Principais cuidados – projeto, operação e funcionamento - Eixo principal

57
Preparo da Cana
Principais cuidados – projeto, operação e funcionamento Suportes
internos – tolerâncias de projeto

58
Preparo da Cana
Principais cuidados – projeto, operação e funcionamento Suportes
internos – tolerâncias de projeto

59
Preparo da Cana
Principais cuidados – projeto, operação e funcionamento Suportes
internos – tolerâncias de projeto

60
Preparo da Cana
Principais cuidados – projeto, operação e funcionamento
Placa desfibradora – recuperação na Usina ou substituição

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Preparo da Cana

10 – 14 / 08 / 2015

OBRIGADO!

paulo@delfini.com.br
+ 55 19 98166-7000

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