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1.1 Introdução.
1.2 Tipos de Estruturas de Contenção.
1.3 Empuxos de Terra.
Introdução
São estruturas projetadas para resistir a empuxos de terra e/ou água, cargas estruturais e
quaisquer outros esforços induzidos por estruturas ou equipamentos adjacentes. As
estruturas de arrimo são utilizadas quando se deseja manter uma diferença de nível na
superfície do terreno e o espaço disponível não é suficiente para vencer o desnível através
de taludes.
• altura da estrutura;
• cargas atuantes;
• natureza e características do solo a ser arrimado;
• natureza e características do solo de fundação;
• condições do NA local;
• espaço disponível para construção;
• equipamentos e mão de obra disponíveis;
• experiência e prática das equipes;
• especificações técnicas especiais;
• análise de custos.
Introdução
Podem ser executadas em caráter temporário (escoramentos de valas por exemplo)
ou em caráter permanente (muros de arrimo por exemplo).
Metodologias construtivas
Tipos de Estruturas de Contenção
• Estruturas de Contenção com Reaterro
• Muros de gabiões: são estruturas formadas pela superposição de fôrmas (com formato de caixas,
colchões ou sacos) de malhas metálicas ou plásticas, que são preenchidas por pedras de mão ou
blocos de rocha.
Tipos de Estruturas de Contenção
Aterros Reforçados:
– Terra Armada
– geossintéticos
Tipos de Estruturas de Contenção
paredes diafragma
cortinas atirantadas
Tipos de Estruturas de Contenção
• Cortinas de estacas – pranchas: são estruturas constituídas por estacas-pranchas adjacentes, que
são cravadas no terreno e que possuem engates laterais que permitem a conexão entre elas e a
formação de uma cortina. As estacas são comumente de aço ou de concreto, podendo ser usados
elementos de madeira em obras provisórias.
Para resistir aos esforços da cravação, sem sofrer flambagem, as estacas-pranchas metálicas possuem
configurações especiais que lhe garantem a rigidez necessária, mesmo tendo pequenas espessuras.
Tipos de Estruturas de Contenção
Tipos de Estruturas de Contenção
Paredes de Estacas Metálicas com Pranchões de Madeira: as paredes são constituídas de estacas
metálicas, geralmente de seção “H”, que são cravadas com certos espaçamentos nos limites da área a ser
escavada, sendo posteriormente introduzidos pranchões de madeira entre elas e dispositivos transversais
de escoramento (“estroncas”), de acordo com o avanço da escavação.
Tipos de Estruturas de Contenção
Paredes Diafragma: são estruturas contínuas de concreto armado, concretadas em módulos ou painéis
antes do início da escavação, com espessuras típicas entre 0,40 e 1,00m ou mais. Os painéis são
escavados por meios de ferramentas especiais, a partir da superfície do terreno, atingindo profundidades
superiores a 40 metros. A largura dos painéis pode variar de 2 a 4 metros, podendo ser executados em
seqüência ou em trechos alternados. A estabilidade das paredes é garantida pelo preenchimento da
escavação com lama bentonítica, constituída por uma mistura bem dosada de água e bentonita e que
apresenta propriedades tixotrópicas, ou seja, a lama tende a manifestar uma certa consistência quando
em repouso e perder esta consistência quando agitada (durante a escavação).
Tipos de Estruturas de Contenção
PD pré-moldada
PD atirantada
Tipos de Estruturas de Contenção
Muros de Estacas Escavadas: são estruturas constituídas por estacas justapostas de concreto,
moldadas in situ e escavadas por processo rotativo, utilizando-se revestimento metálico (recuperado à
medida em que se procede a concretagem da estaca) ou lama bentonítica (concretagem submersa, por
meio da substituição contínua da lama pelo concreto). A parede final pode ser composta por estacas
espaçadas, adjacentes ou secantes; neste último caso, a execução da estaca seguinte é feita antes da
cura do concreto da estaca anterior.
Tipos de Estruturas de Contenção
Solo Grampeado (‘Soil Nailing’): é um sistema de contenção, aplicado a cortes, que emprega
chumbadores, concreto projetado e drenagem (superficial e profunda). A partir do corte executado ou
existente, inicia-se a execução da primeira linha de chumbadores, aplicação do revestimento de concreto
projetado e execução da drenagem, e assim sucessivamente, até o fundo da escavação. Para um talude já
cortado, pode-se trabalhar de forma ascendente ou descendente, de acordo com a conveniência da obra.
Tipos de Estruturas de Contenção
concreto projetado
drenos horizontais
profundos (DHP’s)
Tipos de Estruturas de Contenção
Cortinas Atirantadas: são estruturas constituídas por placas de concreto que são ancoradas no terreno
por tirantes, elementos que permitem transferir, por tração, esforços para o interior do maciço. Os tirantes
podem ser de barra, de fios e de cordoalha e sua instalação ocorre de cima para baixo, de acordo com o
avanço da escavação (comumente com um sistema de drenagem associado).
Tipos de Estruturas de Contenção
tirante
drenos
Empuxos de Terra – Estado K0
σv’
σh’
X
K0 = 1 – sen φ’
Da Teoria da Elasticidade:
υ coeficiente
K0 = de Poisson
1−υ
Empuxos de Terra em Repouso
Eo=1/2 γ H2 Ko
Empuxos de Terra em Repouso
presença de NA
Empuxos de Terra Ativos e Passivos
- solos granulares
σv’ = γz
Inicialmente, não existem deslocamentos laterais:
σv’ z
σh’
A ∴σh’ = K0 σv’ = K0 γz
estado ativo
Empuxos Ativos
estado K0 inicial
ruptura (estado ativo)
σv’ σ
pressão limite no
estado ativo diminuição de σh’ σh ’ estado K0
estado ativo
movimento da parede
Empuxos Ativos
45 + φ/2
φ
σ
[σh’]ativo σv’
[σ h ' ]ativo = K A σ v '
coeficiente de empuxo
ativo de Rankine
1 − senφ
KA = = tg 2 (45 − φ/2)
1 + senφ
Empuxos Ativos
H
− 2c K a
zo
Ea = ∫
zo
p a dz
1
Ea = K a γ(H 2 − z o 2 ) − 2c K a (H − z o )
zo =
2c 2
γ Ka
H K a γ(H − z o ) 2
Ea =
Ea 2
+
1
(H − zo )
3
K aγH
Empuxos de Terra Passivos
- solos granulares
σv’ = γz
Inicialmente, não existem deslocamentos laterais:
σv’ z
σh’ ∴σh’ = K0 σv’ = K0 γz
A
estado passivo
Empuxos de Terra Passivos
τ estado K0 inicial
ruptura (estado passivo)
pressão limite no
estado passivo
σv’ σ
estado passivo
σh ’
aumento de σh’
estado K0
movimento da parede
Empuxos de Terra Passivos
φ
σv’ [σh’]passivo σ
- solos coesivos
H
Ep = ∫
zo
p p dz
H Ep
1 2
Ep = γH K p + 2cH K p
1
H 2
2
1
H
3
2c K P K pγH
Empuxos de Terra
Empuxo no Repouso – condições
naturais (nenhuma deformação no
Caso Passivo muro e nenhuma mudança nas tensões
Caso Ativo
σv horizontais)
Empuxo passivo
δp >> δa
Empuxo no repouso
Empuxo ativo
δa δp Deslocamento
Empuxos de Terra
K a = cos β
cos β + cos β − cos φ 2 2
K p = cos β
cos β − cos β − cos φ2 2
Empuxos de Terra
Teoria de Empuxo de Coulomb (1776)
C
β
A
Ea
W
δ
D
φ
α θ φ R
B
Ea Ea
α−δ
sen (α + φ )
2
ka = 2
sen(φ + δ ) sen(φ − β )
sen (α ) sen(α − δ ) 1 +
2
sen(α − δ ) sen(α + β )
sen 2 (α − φ )
kp = 2
sen(φ + δ ) sen(φ + β )
sen (α ) sen(α + δ ) 1 −
2
sen(α + δ ) sen(α + β )
Distribuição de Pressões sobre um Muro
[σh’]ativo
EA e EP são as
resultantes das
tensões ativas e
passivas sobre o muro
[σh’]passivo H
EA=0.5 γH2 Ka
h EP=0.5 γH2 Kp
KPγh KAγH
Distribuição de Pressões sobre um Muro
distribuição dos
Solo empuxos ativos
Solo
distribuição dos
empuxos passivos
Solo
Distribuição de Pressões sobre um Muro
q
H
Ea = ∫
H
σa
e a dz
zo
1
E a = γH 2 K a + qHK a
2
γzK a qKa
Distribuição de Pressões sobre um Muro
q
H
Ea = ∫
H
σa
e a dz
zo
1
E a = γH 2 K a + qHK a
2
qKa γzK a