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Escola Secundária Campos Melo

CURSO PROFISSIONAL TÉCNICO AUXILIAR DE SAÚDE ANO/TURMA 11​º​E2

DISCIPLINA: HIGIENE SECURANÇA E CUIDADOS GERAIS (HSCG)

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM UFCD 6563

 
 

Nome: Lethycia Miguelete Fagundes Carvalho Lago, nº6


Data de nascimento: 27/03/2002
Email: lethyciamfclago@gmail.com

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COVILHÃ, 08/ Janeiro/2021

Índice
Índice 2

Nota Introdutória 3

A - ÁREA PESSOAL: 4

Informação pessoal 4

Autorretrato 4

B- AS APRENDIZAGENS QUE ADQUIRI DURANTE A UFCD 6563: 6


(atenção: utilizar o manual e fazer sobre todos os pontos do índice de 1 a 9) 

C- AVALIAÇÃO 9
(teus argumentos de defesa da avaliação do portefólio) 

Relatório de auto- avaliação  ​9 

Reflexão sobre os impactos da aprendizagem desta UFCD para o teu futuro profissional: ​10 

D- Anexos 12 

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Nota Introdutória

Este portfólio mostra as atividades / pesquisas realizadas para o desenvolvimento de conteúdos


referentes à UFCD 6563 e que constitui um instrumento de formação, neste caso, para obtenção de
conhecimentos e competências. ​………………………………………………………………………….

Esta componente, realizou-se numa perspetiva de formação de aquisição de conhecimentos, com a


orientação do Professor da disciplina, ​assim tive a oportunidade, de planear através de pesquisas e
refletir sobre os assuntos abordados no manual da UFCD.

A - ÁREA PESSOAL:

Informação pessoal

  O  meu  nome  é  Lethycia  Miguelete Fagundes Carvalho Lago, tenho 18 anos, nasci no dia 27 de 


março  de  2002,  desde  pequena  sempre  tive  o  sonho  e  objetivo  de  me  formar  em  medicina,  como 
meu avô e minha madrinha, mas como segunda opção eu coloquei Enfermagem, como meu pai. 

Auto-retrato 

Legenda: Me vejo realizando ou auxiliando em uma cirurgia   

 
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B- ​AS APRENDIZAGENS QUE ADQUIRI DURANTE A UFCD 6563:


(atenção: utilizar o manual e fazer sobre todos os pontos do índice de 1 a 9) 
 

■ ​ Esterilização e tipo de
aplicação...................................................................
■ ​Métodos de esterilização: baixa temperatura e alta

temperatura ....................
■ ​Produtos de

lavagem...........................................................................
.............
■ ​Produtos desinfetantes

.....................................................................................
Roupas............................................................................
......................................
■ ​O equipamento de proteção individual

.........................................................
■ ​Prevenção e controlo da infeção na higienização de

roupas, espaços, materiais e


equipamentos………………………………………………
………………………………..
■ ​As técnicas de manuseamento de roupa suja e

lavada..................................
■ ​Os circuitos de transporte da roupa

.............................................................
■ ​O acondicionamento de roupa suja e

lavada......................................................
■ ​Técnicas de substituição de roupas em camas,

berços e macas desocupadas ..


■ ​Normas e procedimentos de higiene, segurança e

saúde no trabalho....................
■ ​Limpeza e higienização de instalações/ superfícies

....................................................
■ ​O Equipamento de Proteção

Individual.........................................................

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■ ​Os Produtos de
lavagem:..........................................................................
.
■ ​Tipo de produtos

....................................................................................
■ ​Desinfectantes

Químicos..........................................................................
...............
■ ​Detergentes

sintéticos..........................................................................
..................
■ ​Outros agentes de

limpeza............................................................................
............
■ ​Preparação de produtos: mistura, diluição e dosagem

adequada .................
■ ​Aplicação e

utilização..........................................................................
.....
■ ​Os métodos e técnicas de lavagem associadas à

higienização dos espaços............


■ ​Normas e procedimentos de Higiene, Segurança e

Saúde no trabalho...................
■ ​Lavagem

manual.............................................................................
........
■ ​Lavagem mecânica e desinfeção térmica

...................................................
■ ​higienização

.........................................................................................
.................
■ ​tratamento de

resíduos...........................................................................
.............

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■ ​.A receção, a triagem o transporte e o


acondicionamento de resíduos: normas e
■ ​procedimentos associados a cada tipo de

tratamento................................................
■ ​Grupo I- resíduo que não apresentam exigências

especiais no seu tratamento


■ ​Grupo II- resíduos hospitalares não perigosos

..............................................
■ ​Grupo III- resíduos hospitalares de risco biológico

........................................
■ ​Grupos IV- resíduos hospitalares

específicos.................................................
■ ​Tarefas que em relação a esta temática se

encontram no âmbito de intervenção do/a


■ ​Técnico/a Auxiliar de Saúde

.....................................................................................
■ ​Tarefas que, sob orientação de um profissional de

saúde, tem de executar sob sua​ ​supervisão direta


.........................................................................................
........
■ ​Tarefas que, sob orientação e supervisão de um

profissional de saúde, pode


■ ​executar

sozinho/a.........................................................................
......................
■ ​Bibliografia

.........................................................................................
....................

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Ao longo das aulas aprendemos sobre: Prevenção e controlo da infeção na


higienização de roupas, espaços, materiais e equipamentos da UFCD 6563, irei
falar sobre oque aprendemos, começando pelo índice 1 e finalizando no 9.
 

1.1- Conceitos associados à lavagem, desinfeção e esterilização, na qual


aprendemos oque é uma lavagem, os tipos de lavagem: mecânica e manual, o
que é limpeza: a limpeza consiste no processo de remoção da sujidade por
meios químicos: ação de produtos com propriedades de dissolução, dispersão e
suspensão da sujidade; mecânicos: ação obtida pelo ato de esfregar
manualmente ou pela pressão de uma máquina de lavar, no sentido de permitir
remover a sujidade; ou técnicos: ação do calor, o qual reduz a viscosidade da
gordura, tornando-a mais fácil de remover, sempre que a temperatura for alta e
aplicada em tempo suficiente, ela também poderá ter, por si só, uma ação
desinfetante ou esterilização; sendo efetuada às instalações num período de
tempo.

1.2- Tipologia de produtos utilizados na lavagem manual-sabão: é um produto


para lavagem e limpeza doméstica, é um produto da reação natural por
saponificação de um alcalino e uma gordura vegetal; e os detergentes é um
produto destinado à limpeza, principalmente pela presença do surfactante na
sua composição. A utilização desses mesmos produtos vária de acordo com a
aplicação das propriedades e concentração de cada um deles. A escolha dos
produtos depende do: tipo de procedimento que pretendemos realizar (se vamos
lavar, ou se é​ ​necessário lavar e posteriormente desinfetar); tipo de superfície
que vamos higienizar (equipamento, material clinico,​ ​pavimento); características
do material (se é metálico ou não metálico, inox ou outro tipo de​ ​material).

1.3-Métodos de lavagem- a limpeza tem várias funções, que se podem sintetizar


em duas vertentes distintas: Vertente microbiológica - consiste na remoção de
grande parte dos microrganismos e da matéria orgânica que favorece a
sobrevivência e proliferação desses microrganismos, o que contribui para uma
maior segurança, ou seja, prevenir as IACS para doentes e profissionais;
Vertente não microbiológica - consiste em manter a aparência cuidada,
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restabelecer a função e evitar a deterioração das superfícies. De acordo com a


abrangência e objetivos a atingir, podem estabelecer-se diferentes frequências
de limpeza: Limpeza corrente- é aquela que se realiza diariamente, e que inclui a
limpeza e a arrumação simplificadas; limpeza de conservação ou semanal: é a
limpeza que embora não necessite de ser realizada todos os dias, pela sua
importância na conservação de um bom ambiente, não deve ser descurada,
devendo por isso ser realizada pelo menos uma vez por semana; limpeza
imediata: é aquela que é realizada quando ocorrem salpicos e/ou derrames,
exemplo: sangue ou outra matéria orgânica) em qualquer período do dia,
podendo ser solicitada pelos profissionais de saúde ou sempre que constatada
pelo funcionário do serviço de limpeza; limpeza global: trata-se de uma limpeza
mais completa estruturas por vezes de difícil acesso e/ou limpeza.

1.4-A desinfeção: a desinfeção é um processo de destruição de microrganismos


na forma vegetativa - não atua nos esporos bacterianos- em superfícies inertes,
mediante a aplicação de agentes químicos ou físicos e utilizada após a limpeza
de uma superfície que teve contacto com matéria orgânica definem-se como
matéria orgânica todas as substâncias que contenham sangue ou fluidos
corporais, são exemplos: fezes, urina, vómito, entre outro.
Os desinfetantes, exigem que os utilizemos de forma criteriosa, pelo que não se
aconselha a sua utilização, por rotina, na desinfeção de superficies -exemplo:
pavimento-, uma vez que o seu uso frequente promove a sua rápida
recontaminação. 

1.5-Os métodos de desinfeção,o tratamento de superficies com matéria orgânica


é diferente de acordo com o local e o volume do derramamento, que é dividida
em duas técnicas de desinfeção: com pequena quantidade e com grande
quantidade de matéria orgânica. Toda vez que houver presença de matéria
orgânica em superfícies, deverá ser removida. Depois realizar a limpeza e a
desinfeção. Há fatores que influenciam a escolha do procedimento de
desinfeção das superfícies do ambiente como por exemplo: a natureza do item a
ser desinfetado, o número de microrganismos presentes, a resistência de
microrganismos aos efeitos dos germicidas,a quantidade de matéria orgânica
presente, o tipo e a concentração do germicida usado, a duração e a
temperatura do contato com o germicida, as especificações e indicações de uso
do produto pelo fabricante.

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1.6-A esterilização e o tipo de aplicação. A esterilização,consiste na destruição e


eliminação de todos os microrganismos na forma vegetativa e esporulada, e esta
destruição pode ser efetuada através de métodos fisicos e/ou quimicos. A
atividade dos agentes esterilizantes depende de inúmeros fatores, alguns
inerentes às qualidades intrínsecas do organismo e outros dependentes das
qualidades físico-químicas do agente ou fatores externos do ambiente, como por
exemplo: o número e localização de microrganismos, a resistência inata dos
microrganismos, a concentração e potência do agente germicida, os fatores
fisicos e químicos, a presença de matéria orgânica, a duração da exposição e a
formação de biofilmes.

1.7-Os métodos de esterilização: baixa temperatura e alta temperatura, temos a


esterilização térmica: como a esterilização por calor húmido: que é exposição a
vapor saturado com água a 121°C durante 15 minutos ou 134ºC durante 3
minutos em autoclave; tem a esterilização por calor seco:que é a exposição a
160°C durante 120 minutos ou 170°C durante 60 minutos, este processo é
menos fiável do que o processo a vapor, especialmente para dispositivos
médicos com lumen.Temos a esterilização química: como o óxido de etileno
utilizado para esterilização está a ser retirado em vários paises, por razões de
segurança e por questões de emissão de gases e efeito de estufa, o ácido
peracético é largamente utilizado nos Estados Unidos e noutros países, em
sistemas automáticos.

1.8- A tipologia de produtos, aplicação e recomendações associadas. Como os


produtos de lavagem que é considerado os detergentes, que são substâncias
tensioativas, solúveis em água e dotadas de capacidade de emulsionar gorduras
e manter os residuos em suspensão, facilitando a remoção da matéria orgânica
das superficies; geralmente são utilizados para a limpeza de pavimentos,
equipamentos, utensilios e superficies de trabalho. Os detergentes que vamos
usar deve cumprir alguns requisitos como: estar rotulado e identificado na
embalagem de origem, trazer indicações precisas de diluição, ser diluído
somente no momento em que vai ser utilizado, ser utilizado na dose correta
-com a utilização de doseadores- e de acordo com as instruções do fabricante,
ser biodegradável, ser adequado às superfícies em que vai ser utilizado, ser não
iónico -porque produz menos espuma-, ter pH neutro ou ligeiramente alcalino,
manter fechado até ao início da sua utilização e sempre que não esteja a ser
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utilizado.Mas os detergentes não devem: conter desinfetantes, ser adquiridos em


embalagens muito grandes, ser irritantes para as vias respiratórias ou outros
alérgenos e ser corrosivos.

1.9-Nos produtos desinfetantes não se recomenda o uso de desinfetantes por


rotina,então para o chão e outras superfícies com grande utilização por parte de
utentes e profissionais, está apenas aconselhada a sua lavagem com água
quente e detergente.Então, os desinfetantes devem ser utilizados
exclusivamente nas situações de derrame ou salpico de sangue ou de outra
matéria orgânica. Na utilização de desinfetantes, devem ser tomadas em
consideração as regras de segurança:como conhecer a composição do produto
empregue; respeitar as recomendações de emprego, doses, diluições e
incompatibilidades;utilizar sempre o equipamento de proteção individual
preconizado para o manuseamento destes produtos; lavar imediatamente e
abundantemente com água se a pele ou mucosas forem atingidas por projeções
do produto; limpar sempre o recipiente em que se dilui ou utilizou o desinfetante;
respeitar o tempo de conservação da diluição utilizada; manter as embalagens
das soluções desinfetantes fechadas quando não estão a ser utilizadas; nunca
utilizar produtos que não sejam autorizados pela Comissão de Controlo de
Infeção (CCI).

2.0-Tratamento de roupas tendo em conta os níveis de risco, como o


equipamento de proteção individual, que deverão ser usados sempre que existir
risco de contato ou aspersão de fluidos corpóreos no profissional durante os
procedimentos. A utilização de equipamentos de proteção individual diminui os
riscos de acidentes e de doenças ocupacionais. Os equipamentos de proteção
individual utilizados na unidade de processamento de roupas de serviços de
saúde são as luvas: o uso de luvas na unidade de processamento de roupas
constitui uma barreira de proteção para as mãos do trabalhador ao tocar artigos,
roupas ou superfícies contendo sangue e outros fluidos corporais; máscara
cirúrgica e proteção ocular: o uso de máscara e proteção ocular é indicado
sempre que houver possibilidades de contaminação de mucosas (nariz, boca ou
olhos) com sangue ou fluidos corporais. Na área suja, avaliar a necessidade de
uso de máscara de carvão ativado, a depender do nível de contaminação e
forma de manipulação dos produtos químicos; touca ou gorro: há poucas
evidências de que o uso do gorro ou da touca atua na prevenção de infecções,
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porém, protege os cabelos dos profissionais nas situações de risco envolvendo


sangue ou fluidos corporais; avental: utilizado para proteção individual nas
situações em que houver risco de contaminação com sangue, fluidos corporais
ou outros líquidos. Na área suja da unidade de processamento deve-se utilizar
avental de mangas longas, principalmente na seleção e classificação da roupa
suja, o avental e o capote, se não forem descartáveis, e a roupa privativa devem
ser lavados diariamente; botas:o uso de botas é obrigatório na área suja. São de
uso individual, devendo ser lavadas no final de cada turno, o trabalhador da
unidade de processamento de roupas deve comunicar à sua chefia qualquer
alteração que torne impróprio o uso dos equipamentos de proteção individual e
de outras barreiras de proteção.

2.1-As técnicas de manuseamento de roupa suja e lavada, para fazer o


processamento da roupa inicia-se com a retirada da roupa suja das áreas onde
foram utilizadas, também chamadas de unidades geradoras, quando se tira a
roupa suja da unidade geradora, deve haver o mínimo de agitação e manuseio,
observando-se as precauções-padrão, independente da sua origem ou do
paciente que a usou.
A roupa suja deve ser imediatamente colocada em saco, onde permanecerá até
a sua chegada ao serviço de processamento. Recomenda-se também
transportá-la dobrada ou enrolada a partir da área de maior sujidade para a de
menor sujidade e colocar no centro do saco aquelas que estiverem molhadas ou
mais sujas, evitando o vazamento de líquidos e a contaminação do ambiente,
dos funcionários ou de outros pacientes.

2.2- Para o acondicionamento da roupa suja, recomenda-se saco de plástico ou


de tecido, que tenha qualidade suficiente para resistir ao peso da roupa, de
modo a não romper durante a sua manipulação e transporte, os sacos de tecido
são adequados para a maioria das roupas e devem ser submetidos ao mesmo
processo de lavagem da roupa antes de serem reutilizados; já os sacos plásticos
são de uso único e sugere-se que possuam cor diferente dos sacos de resíduos
de serviços de saúde, evitando-se com isso confusão, troca dos sacos e o seu
destino errado; outros cuidados com o acondicionamento da roupa devem
incluir: fechar os sacos adequadamente de forma a impedir a sua abertura
durante o transporte, não exceder 3/4 da sua capacidade e armazená-los em
local destinado para esse fim.
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2.3-A triagem da roupa: tipo de roupa, tipo de procedimentos associados,


identificação, selagem e rotulagem;na sala de recebimento da roupa suja da
unidade de processamento, a roupa deve ser classificada e pesada antes de se
iniciar o processo de lavagem; nessas etapas, mantêm-se as recomendações de
realizar o mínimo de agitação e manuseio das roupas; já a pesagem da roupa
pode ser realizada em duas etapas distintas: no momento do recebimento na
unidade de processamento, para fornecer dados para o controlo de custos, e
após a separação e classificação. Para a separação da roupa suja tem alguns
objetivos como: agrupar as roupas que podem ser lavadas em conjunto, de
acordo com o grau de sujidade e com suas características; localizar e retirar
objetos estranhos que possam estar junto com a roupa.Tem também os
parâmetros para classificação da roupa suja: o grau de sujidade, sujidade
pesada - roupa com sangue, fezes, vômitos e outras sujidades proteicas e
sujidade leve - roupa sem presença de fluidos corpóreos, sangue e/ou produtos
químicos; a coloração da roupa; o tipo de Fibra Têxtil; Tecido, Formato,
Tamanho e/ou Tipo de Peça

2.4.Ao transportar a roupa para a unidade de processamento externa ao serviço


de saúde, é fundamental considerar que:a separação entre roupa limpa e suja
deve ser rigorosa, envolvendo, preferencialmente, veículos distintos ou, pelo
menos, com áreas separadas;no caso da roupa limpa não ser distribuída de
forma embalada o carro transporte deve ser exclusivo.A distribuição da roupa
para os pacientes é realizada pela equipa de saúde. A roupa limpa não deve ser
transportada manualmente, pois poderá ser contaminada com microrganismos
presentes nas mãos ou roupas dos profissionais.

2.5- Aprendemos que os profissionais que são responsáveis pela limpeza e


desinfeção das instalações, devem estar protegidos durante a execução das
suas atividades pelos equipamentos de proteção individual, as luvas constituem
uma barreira de defesa eficaz no contacto com os produtos de limpeza, em
especial nos contatos prolongados com os desinfetantes, detergentes com ação
corrosiva, decapantes, cera ou outro produto químico que possa potencialmente
causar dano ao seu utilizador, pelo que é fundamental respeitar a sua utilização.

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2.6-Existem alguns tipos de produtos como: desinfetantes químicos, detergentes


sintéticos, detergentes neutros,detergentes alcalinos, detergentes ácidos

2.7-Preparação de produtos: mistura, diluição e dosagem adequada; é


importante seguir as instruções das embalagens, prestando especial atenção à
diluição e avisos em relação à segurança, diferentes agentes de limpeza
requerem diferentes tipos de diluição, portanto devem ser tomados cuidados ao
adicionar a quantidade certa de água, ou outro líquido, à medida do agente de
limpeza. A adição de demasiadas quantidades ou a diluição errada poderá
danificar a superfície ou tornar necessária uma segunda enxaguada, Em
quantidades a menos o agente poderá revelar-se ineficaz.

2.8-As precauções a ter em conta: O Rótulo é o Bilhete de Identidade do


Produto/Detergente. Deve conter: A denominação de venda, Lista de
ingredientes ou compostos, Quantidade, Data de validade. Informação
Toxicológica, ecológica, transporte, regulamentação e outras. É proibido
aproximar chamas ou fontes de nicho, Não ingerir; Não expor a temperaturas
elevadas; Não fumar, EX: Álcool etílico; acetona; gasolina .

2.9-.Aplicação e utilização:Para a desinfeção são sempre preferíveis métodos


físicos como o calor. As temperaturas do processo variam de 65°C a 100°C mas,
regra geral, quanto mais elevada for a temperatura menor será o tempo de
exposição necessário. O calor não é selectivo e não é afetado pela presença de
matéria orgânica, assegurando os melhores resultados.

3.0-Os métodos e técnicas de lavagem associadas à higienização dos espaços


risco de infecção das diferentes áreas das Unidades de Saúde está relacionado
com a especificidade da atividade dos cuidados de saúde prestados e com a
suscetibilidade dos utentes. Cada área das Unidades de Saúde deverá ser
identificada, área crítica, semicrítica ou não crítica, de acordo com o quadro
seguinte.A frequência da limpeza, como se pode constatar no Quadro seguinte,
é estipulada de acordo com a classificação das áreas. No entanto, as técnicas
de limpeza e os produtos empregues, para cada tipo de material, são sempre
iguais em qualquer área da Unidade de Saúde, quer seja considerada ou não
área crítica.A principal distinção entre a limpeza corrente da área crítica geral e
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da "área semicrítica geral" reside na limpeza que é realizada a meio do dia, uma
vez que neste período, e somente este, poderá existir um menor número de
zonas a limpar. Área crítica geral - A limpeza da sala de tratamentos inclui chão,
marquesa, superfícies de trabalho, mobiliário, equipamentos, utensílios, lavatório
e sua torneira e manipulo de porta, assim como o despejo de resíduos e a
limpeza dos contentores/recipientes. Área semicritica geral - A limpeza corrente
da sala de injetáveis inclui somente a marquesa, superficies de trabalho e o
despejo de resíduos e a limpeza dos contentores/recipientes. No sentido de
facilitar o entendimento relativo às

3.1-Normas e procedimentos de Higiene, Segurança e Saúde no trabalho. Tão


importante é o procedimento, como o modo como este se realiza.Para realizar a
higienização da unidade, o profissional deverá: Usar equipamento de proteção
individual adequada; Usar material adequado ao procedimento e à área a
higienizar (baldes, panos,rodo, sacos e outros);Remover da unidade todo o
material clínico, residuos e roupas contaminados e/ou desnecessários à
continuidade do tratamento; Preparar diluição correta para a lavagem e substituir
águas entre salas;o Iniciar a lavagem pelas superfícies altas (de cima para
baixo) e posteriormente os pavimentos (da zona mais limpa para a mais suja),
do fundo da sala para a porta. Superfícies altas e pavimentos deverão ser
desinfetados em situações de:Derrame de fluidos;Derrame de medicamentos, o
Desinfeção periódica/programada.Lavar e desinfetar todo o material utilizado,
deixando-o a secar invertido.

3.2-A limpeza e higienização de instalações/ superfícies no post-mortem

3.3-A limpeza e higienização de instalações/ superfícies em unidades/ serviços


específicos: Verificar existência de material sujo e encaminha-lo devidamente
acondicionado para a central de esterilização.Remover o lixo dos recipientes e
substituir sacos (circuito de resíduos). Verificar / repor toalhetes de papel e
doseadores de sabão líquido.Mobiliário e equipamentos.Lavar com água e
detergente e desinfetar adequadamente com o produto em uso na instituição

3.4-equipamento de proteção Individual.Especificações quanto ao Equipamento


de proteção individual: Calçado- Deve possibilitar a liberdade de movimentos do
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profissional e ser sempre usada sem roupa do exterior por baixo Não pode ser
utilizada fora das instalações do Centro de Saúde e deverá ser somente utilizada
durante o período de trabalho.Óculos de protecção.Máscara de protecção para
prevenir lesões oculares em situações de salpicos

3.5-A tipologia de materiais.Os materiais podem ser veículos da transmissão de


microrganismos se a sua descontaminação for inadequada. Material Crítico:Todo
o material que penetra nas cavidades estéreis ou no organismo do doente por
ruptura das camadas da pele e mucosas;Material Semi-Crítico:Todo o material
que entra em contacto com mucosas ou pele não íntegra; Material Não
Crítico:Todo o material que entra em contacto com a pele íntegra ou que não
entra em contacto com o doente

3.6-0s circuitos de entrega e recolha de material hoteleiro, material clínico e


material de apoio clínico.É da responsabilidade do técnico de saúde o envio do
material à esterilização. Deve ser enviado no turno da manhã entre as 11 e as
12 horas e se necessário no turno da tarde até às 20 horas.Deve ser
procedimento comum a todos os utilizadores de material esterilizado, a
observação e cumprimento das normas de manutenção do mesmo, tendo
sempre presente o cuidado de utilizar o material cuja data de esterilização seja
mais antiga. Semanalmente, um técnico deverá efetuar o controlo do material
esterilizado, a fim de detetar eventuais faltas.

3.7-A lavagem e desinfeção de materiais: material hoteleiro, material clínico e


material de apoio clínico,lavagem manual-Sempre que o material seja
processado manualmente deve ter-se em atenção a proteção do operador com
os equipamentos de proteção adequados (luvas grossas, máscara e proteção
ocular e bata ou avental). Lavagem mecânica e desinfeção térmica-Deve dar-se
preferência à lavagem mecânica sempre que possivel, porque além de ser um
método que permite a monitorização e validação, coloca menos riscos para o
pessoal. Além disso, a maioria das máquinas tem a capacidade de associar à
lavagem, e desinfeção térmica ou química. Existem 3 níveis de desinfecção de
acordo com o nível de risco do material contaminação presente: Alto nivel -
Destrói todas as bactérias necessariamente todos os esporos, Nivel intermédio -
Destrói todas as bactérias vegetativas, incluindo Mycobacterium tuberculosis,
mas não necessariamente todos os vírus ou esporos. Baixo nível - Destrói a
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maior parte das bactérias patogénicas (não necessariamente Mycobacterium


tuberculosis) e alguns vírus.

3.8-Desinfecção química de material de apoio clínico e de material clínico.A


desinfeção química de alto nivel pode ser conseguida através de máquinas
(p.ex. endoscópios) ou manualmente com a utilização de desinfetantes de alto
nível. Os desinfetantes de alto nivel que estão disponíveis para utilização, são:

3.9- Tipo de produtos.Os produtos que estão destinados à lavagem de doentes


ou das mãos dos profissionais, não são adequados para lavar material.Os
produtos a utilizar devem ser sempre os indicados para o tipo de lavagem
(manual ou mecânica), o tipo de material a lavar, o grau e tipo de contaminação
presente.

5.0-Preparação de produtos: mistura, diluição e dosagem adequada.Um engano


comum no manuseio de produtos químicos para limpeza é achar que misturar
produtos aumenta a sua eficácia, o que não é verdade. Essa mistura pode
produzir gases tóxicos, níveis de calor perigosos, danos à saúde e ao meio
ambiente, sem contar que a mistura pode neutralizar os produtos, invalidando a
aplicação. Nunca misturar produtos, nomeadamente desinfetantes e
detergentes, sob pena de provocar reações químicas tóxicas e/ou de anular o
efeito do desinfetante.

5.1.Armazenamento e conservação de materiais: O objeto deve ser empacotado


para a esterilização. Só objetos empacotados podem ser descritos como
estéreis.Os materiais de empacotamento incluem: Papel: previne a
contaminação desde que esteja intacto, mantém a esterilidade por um periodo
longo, pode ser utilizado como campo estéril e pode também ser utilizado para
envolver dispositivos sujos depois do procedimento. Certos plásticos: só o
polietileno e o polipropileno são adequados para a esterilização com óxido de
etileno.Têxteis não tecidos descartáveis.Contentores: podem ser utilizados se
contiverem, apenas, material para utilização num único procedimento. Devem
possuir um filtro e uma válvula que devem ser monitorizadas regularmente. Os
sistemas de empacotamento para objetos estéreis devem cumprir a legislação

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e/ou regulamentos locais. As condições de acondicionamento adequadas são


essenciais para manter integridade dos objetos esterilizados

5.2-Registos. O envio do material obriga ao preenchimento de uma requisição de


material esterilizado. Esse dossier, tem para além das folhas de requisição, um
conjunto de orientações sobre que tipo de material vai ou não à esterilização.O
envio do material para esterilizar deve ser obrigatoriamente conferido pelo
técnico da Esterilização,Quando o material chega à unidade, deve ser
obrigatoriamente conferido pelo técnico de saúde e arrumado nos armários da
sala de tratamentos. Sempre que exista alguma discrepância entre o que foi
requisitado e o que foi fornecido e que não possa ser esclarecida na altura,
deverá ser deixada informação ao técnico do turno da noite, para que no turno
da manhã seguinte se possa esclarecer a situação.

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C- AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS


 
A avaliação da prática simulada é da responsabilidade do professor, assim, ​uma avaliação final, 
autoavalio-me assim com ____ valores. 
 
 

 
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D- Anexos
 
 

EXTRA: 

Suporte de Trabalho em ​ WORD


Sem pelágios/ EVITAR

Limite de páginas: entre 10 e 30 páginas


 

Estrutura do portefólio: 
Poderás utilizar textos, esquemas, etc… 

Critérios de avaliação do portefólio: 


190 a 200 pontos​- Excelente ou muito próximo disso (perfeito), a todos os níveis. Completo (abrangendo 
todos  os  pontos  do  índice  do  manual),  texto  e  esquemas  sem  quaisquer  pelágios.  Muito  boa 
criatividade. Obedece ao limite de páginas.  

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Escola Secundária Campos Melo

180  a  189  pontos​-  Portefólio  muito  bem  feito,  completo  ou  quase  completo,  abrangendo  os  pontos 
fundamentais do índice do manual. Sem pelágios. Obedece ao limite de páginas. 

170  pontos  a  179  pontos​-  Portefólio  bem  feito  e quase completo, abrangendo os pontos fundamentais 


do índice do manual. Com poucos pelágios. Obedece ao limite de páginas. 

160  pontos a 169 pontos​- Portefólio feito de forma, satisfaz+, abrangendo praticamente todos os pontos 
do índice do manual. Apenas se tolera alguns pelágios. Obedece ao limite de páginas. 

150  a  159  pontos​-  Portefólio  feito  de  forma,  satisfaz,  abrangendo  praticamente  todos  os  pontos  do 
índice do manual. Apenas se tolera alguns pelágios. Obedece ao limite de páginas. 

140  a  149  pontos​-  Portefólio  feito  de  forma,  satisfaz,  abrangendo  a  maioria  dos  pontos  do  índice  do 
manual. Aceita-se apenas, três ou quatro pelágios. Obedece ao limite de páginas. 

130  a  139  pontos​-  Portefólio  feito  de  forma,  satisfaz,  abrangendo  a  maioria  dos  pontos  do  índice  do 
manual. Aceita-se apenas, três ou quatro pelágios. Não obedece ao limite de páginas. 

120  a 129 pontos​- Portefólio feito de forma, satisfaz, faltando cerca de metade dos pontos do índice do 
manual. Aceita-se apenas, três ou quatro pelágios. Obedece ao limite de páginas. 

110  a 119 pontos​- Portefólio feito de forma, satisfaz, faltando cerca de metade dos pontos do índice do 
manual. Aceita-se apenas, três ou quatro pelágios. Não obedece ao limite de páginas. 

100  a  109  pontos​-  Portefólio  feito  de  forma  Satisfaz  Pouco,  faltando  cerca  de  metade  dos  pontos  do 
índice do manual. Aceita-se apenas, cinco ou seis pelágios.  

80  a  99  pontos​-  Portefólio  feito  de  forma  Não  Satisfaz,  faltando  mais  de  metade  dos  pontos  do  índice 
do manual. Aceita-se apenas, sete a dez pelágios. Não obedece ao limite de páginas. 

0  a  79  pontos​-  Portefólio  incompleto  a  muito  incompleto,  pouco  estruturado  e  cuidado.  Muitos 
pelágios. 

Nota  de  rodapé:  Este  portefólio  terá  o  peso  de  dois  testes  de 

Avaliação. 

O professor:​ ​Pedro Costa 

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