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SISTEMA DE GESTÃO DE QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE

Código PG-STN-MA-014
Folha: 1 de 23
Título PROCEDIMENTO DE GERENCIAMENTO DE
RESÍDUOS SOLÍDOS – PARQUE LAGOA DOS VENTOS
V
Data de Elaborado por: João Filipe Monschau Nível de Proteção: I- USO INTERNO
Revisão: 00
Elaboração:
04/01/2023 Revisado por: Validado por: Hugo Santinon

PROCEDIMENTO DE GERENCIAMENTO DE
RESÍDUOS SÓLIDOS

PARQUE LAGOA DOS VENTOS V

ENEL GREEN POWER

STN EMPREENDIMENTOS E CONSTRUÇÕES LTDA


CNPJ: 17.933.652/0001-81

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SUMÁRIO
1. ÍNDICE DE REVISÕES ....................................................................................................................... 3

2. OBJETIVO E ÁREA DE APLICAÇÃO ................................................................................................... 4

3 DOCUMENTAÇÃO DE REFERÊNCIA................................................................................................... 4

4 DEFINIÇÕES ..................................................................................................................................... 6

5 PROCESSOS ...................................................................................................................................... 8

5.1. GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS .................................................................................... 8


5.2. DIAGNÓSTICO DA GERAÇÃO DE RESÍDUOS ................................................................................. 12

5.2.1 SEGREGAÇÃO ................................................................................................................................. 12

5.2.2 ACONDICIONAMENTO E IDENTIFICAÇÃO .................................................................................... 13

5.2.3 COLETA E DESTINAÇÃO ................................................................................................................. 14

5.3 TRANSPORTE ................................................................................................................................. 15

5.4 MEDIDAS DE PREVENÇÃO A ACIDENTES AMBIENTAIS ............................................................. 19

5.5 METODOLOGIA DE EXECUÇÃO DE OBRAS ..................................................................................... 19

5.6 PRESTADORAS DE SERVIÇO QUALIFICADAS ................................................................................ 20

6 RESPONSABILIDADES ................................................................................................................... 20

6.1 SETOR DE MEIO AMBIENTE .......................................................................................................... 20

6.2 SETOR DE ENGENHARIA DA OBRA ............................................................................................... 20

6.3 PRESTADOR DE SERVIÇO DE COLETA, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO ......................................... 20

7 REGISTROS .................................................................................................................................... 22

8 ANEXOS .......................................................................................................................................... 22

8.1 EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇO QUALIFICADA .............................................................. 22

8.2 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA E EMPREENDIMENTO .................................................................. 23

8.3 RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO, IMPLANTAÇÃO E EXECUÇÃO DO PGRS .............................. 23

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1. ÍNDICE DE REVISÕES

DATA Nº REV MODIFICAÇÃO REALIZADA

04/01/2023 00 Emissão Inicial

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2. OBJETIVO E ÁREA DE APLICAÇÃO

Fornecer critérios gerais, metodologia e requisitos obrigatórios essenciais a serem adotados para a
identificação das fontes de geração dos resíduos sólidos, sua qualificação e quantificação, bem como,
acompanhar a evolução do programa. De maneira geral apresenta as formas adequadas para o gerenciamento
de resíduos sólidos, seguindo as determinações da legislação pertinente associadas às boas práticas ambientais.
Este Procedimento Organizacional deve ser implementado e aplicado, em conformidade com quaisquer
leis, regulamentos e regras de governança aplicáveis, com o objetivo de estabelecer sistemas de gerenciamento
integrado de segurança, saúde e meio ambiente, e monitorar metas de melhoria contínua.
O gerenciamento abrangerá ações em suas atividades, nas instalações próprias ou de terceiros em que
venha a prestar serviços, cuja implementação ficará a cargo da responsabilidade do setor responsável e
compromisso de todos os gestores. Tendo os seguintes Objetivos específicos:

• Minimizar os impactos ambientais intrínsecos ao manuseio e destinação final dos resíduos da construção
civil, a partir da: (I) não-geração; (II) minimização na geração; (III) reutilização; (IV) reciclagem; (V)
tratamento; e (VI) disposição final adequada;
• Minimizar os riscos ambientais para a saúde e segurança do colaborador e meio ambiente;
• Evitar a contaminação de resíduos e outros materiais por resíduos perigosos;
• Agregar valores aos resíduos recicláveis e outros e reduzir os custos com o gerenciamento dos resíduos
sólidos da construção civil das obras;
• Atender a legislação ambiental e normas técnicas vigentes.

3. DOCUMENTAÇÃO DE REFERÊNCIA

• ABNT NBR 10.004 - Resíduos sólidos – Classificação;


• ABNT NBR 10.151–Acústica - Avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o conforto da comunidade;
• ABNT NBR 11.174 - Armazenamento de resíduos classes II - não inertes e III – inertes;
• ABNT NBR 12.235 – Armazenamento de Resíduos Sólidos Perigosos;
• ABNT NBR 13.221 – Transporte Terrestre de Resíduos;
• ABNT NBR 16.725 - Resíduo químico - Informações sobre segurança, saúde e meio ambiente - Ficha com
dados de segurança de resíduos químicos (FDSR) e rotulagem;
• ABNT NBR 7.500 - Identificação para o transporte terrestre, manuseio, movimentação e armazenamento de
produtos;
• ABNT NBR 7501: Transporte terrestre de produtos perigosos – Terminologia;
• ABNT NBR 9.735 - Conjunto de equipamentos para emergências no transporte terrestre de produtos
perigosos;
• ABNT NBT 14.619/2003 – Transporte Terrestre de Produtos Perigosos – Incompatibilidade Química;

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• Decreto Federal nº 7.404, de 23 de dezembro de 2010, regulamenta a Lei nº 12.305, de 02 de agosto de
2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, cria o Comitê Interministerial da Política Nacional
de Resíduos Sólidos e o Comitê Orientador para a Implantação dos Sistemas de Logística Reversa, e dá
outras providências;
• Lei 3.007 de 09 de julho de 1998, dispõe sobre o transporte, armazenamento e queima de resíduos tóxicos
no estado do Rio de Janeiro;
• Lei 4.191 de 30 de setembro de 2003, dispõe sobre a Política Estadual de Resíduos Sólidos;
• Lei 6.805 de 18 de julho de 2014, inclui artigos na Lei 4.191, instituindo a obrigação de implementação de
sistemas de logística reversa para resíduos eletroeletrônicos, agrotóxicos, pneus e óleos lubrificantes no
âmbito do estado do Rio de Janeiro;
• NOP-INEA-35, Norma Operacional que se aplica ao Gerador, ao Transportador, ao Armazenador Temporário
e ao Destinador de qualquer tipo de Resíduos Sólidos, conforme definido no Artigo 13 da Lei 12.305, de 02
de agosto de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS;
• Resolução CONAMA nº 001-A/1986, de 23 de janeiro de 1986, dispõe sobre o transporte de produtos
perigosos em território nacional, em complemento ao Decreto nº 88.821 de 06 de outubro de 1983;
• Resolução CONAMA nº 257, de 30 de junho de 1999, estabelece a obrigatoriedade de procedimentos de
reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final ambientalmente adequada para pilhas e baterias que
contenham em suas composições chumbo, cádmio, mercúrio e seus compostos;
• Resolução CONAMA nº 275, de 25 de abril 2001 - Estabelece o código de cores para os diferentes tipos de
resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e transportadores, bem como nas campanhas
informativas para a coleta seletiva;
• Resolução CONAMA nº 307, de 5 de julho de 2002, estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a
gestão dos resíduos da construção civil;
• Resolução CONAMA nº 348, de 16 de agosto de 2004, altera a Resolução CONAMA nº 307, de 5 de julho de
2002, incluindo o amianto na classe de resíduos perigosos;
• Resolução CONAMA nº 358, de 29 de abril de 2005, dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos
resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências;
• Resolução CONAMA nº 362, de 23 de junho de 2005, dispõe sobre o recolhimento, coleta e destinação final
de óleo lubrificante usado ou contaminado;
• Resolução CONAMA nº 401, de 04 de novembro de 2008, estabelece os limites máximos de chumbo, cádmio
e mercúrio para pilhas e baterias comercializadas no território nacional e os critérios e padrões para o seu
gerenciamento ambientalmente adequado, e dá outras providências;
• Resolução CONAMA nº 431, de 24 de maio de 2011, altera o art. 3º da Resolução nº 307, de 5 de julho de
2002, do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA, estabelecendo nova classificação para o gesso;
• Resolução CONAMA nº 448, de 18 de janeiro de 2012, altera os arts. 2º, 4º, 5º, 6º, 8º, 9º, 10 e 11 da
Resolução nº 307, de 5 de julho de 2002, do CONAMA;

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• Resolução CONAMA nº 469, de 29 de julho de 2015, altera a Resolução CONAMA nº 307, de 05 de julho de
2002, que estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão de resíduos da construção civil;
• Resolução CONEMA 55 de 13 de dezembro de 2013, estabelece procedimento de diferenciação mínima de
cores para a coleta seletiva de resíduos sólidos urbanos e de resíduos de estabelecimentos comerciais e
prestadores de serviços, a ser adotado na identificação de coletores e veículos transportadores, para a
separação de resíduos no Estado do Rio de Janeiro;
• Resolução CONEMA 79 de 07 de março de 2018, aprova a NOP-INEA-35 - Norma Operacional para o
Sistema Online de Manifesto de Transporte de Resíduos Sistema MTR;

4. DEFINIÇÕES

• ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas;


• Acondicionamento: ato de embalar e acomodar os resíduos, devidamente segregados, em embalagens
tipo sacos ou recipientes que evitem o transbordo ou derramamento ou vazamento. Estes recipientes devem
ser resistentes de acordo com o resíduo e o volume compatível com a geração e contra ações de punctura e
ruptura;
• Anvisa: Agência Nacional de Vigilância Sanitária;
• Armazenamento externo: posicionar os recipientes em local que sirva para aguardar a coleta e realização
da coleta externa para a destinação final do resíduo;
• Armazenamento temporário: acondicionamento ou guarda temporários dos recipientes contendo
resíduo, em área reservada próxima da sua geração, para agilizar a coleta dentro do local ou
estabelecimento e assim otimizar a coleta externa para o deslocamento entre o ponto gerador e a
destinação final ou ao armazenamento externo;
• Armazenamento: formas de estocagem do resíduo que permitam sua contenção temporária e espera de
reciclagem, recuperação, tratamento ou disposição final de forma segura a saúde e ao meio ambiente,
conforme o anexo III, da resolução do CONAMA n° 313/2002;
• Aspecto Ambiental: Elemento das atividades, produtos ou serviços de uma organização, que interage ou
pode interagir com o meio ambiente. NOTA 1 - Um aspecto ambiental pode causar impacto(s) ambiental(is).
Um aspecto ambiental significativo é aquele que tem ou pode ter um ou mais impactos ambientais
significativos. NOTA 2 - Aspectos ambientais significativos são determinados pela organização, aplicando um
ou mais critérios.
• Classificação do resíduo sólido: Classe I (Perigosos) ou Classe II (Não Perigosos), conforme orienta a
NBR 10.004/2004 e IBAMA;
• Código do resíduo sólido: identificação do resíduo segundo o anexo II, da resolução do CONAMA n°
313/2002 ou da NBR 10.004/2004;
• Coleta e transporte externo: transferência dos resíduos do ponto de armazenamento externo até a
unidade de tratamento, destinação ou disposição final, por meio de técnicas que assegurem preservação do
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depósito e integridade física dos trabalhadores, comunidade em geral e do meio ambiente;
• Coleta seletiva: Recolhimento de resíduos previamente segregados na fonte, conforme sua constituição ou
composição.
• Conama: Conselho Nacional do Meio Ambiente;
• Destinação: considera para sua destinação a reciclagem, reutilização, compostagem, recuperação e/ou
aproveitamento em energia ou outras destinações conforme legislação e entendimento do melhor
aproveitamento do órgão competente, entre elas a sua disposição final de acordo com as operações e
normas específicas para impedir danos ou riscos à saúde, dirimir impactos ambientais, e assegurar a
integridade física das pessoas;
• Destino final: tecnologia ambientalmente adequada adotada pela empresa na destinação final dos
diferentes resíduos, em atendimento à legislação vigente;
• EPI: Equipamento de Proteção Individual;
• Estado físico do resíduo: sólido (S), líquido (L), gases contidos (G), pastoso ou semi sólido (P), conforme
resolução do CONAMA n° 313/2002;
• Fonte geradora: Toda atividade capaz de produzir resíduo.
• Frequência de retirada: periodicidade em que o resíduo gerado é coletado e enviado para o receptor
final;
• Gerenciamento de resíduos sólidos: Conjunto de ações exercidas, direta ou indiretamente, nas etapas
de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação final ambientalmente adequada dos resíduos
sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, de acordo com plano de gerenciamento de
resíduos sólidos;
• IBAMA: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis;
• Identificação: conjunto de medidas que permite o reconhecimento dos resíduos contidos nos sacos e
recipientes, fornecendo informações do manejo correto;
• Impacto Ambiental: Qualquer modificação no meio ambiente ou na Organização devido a questões
ambientais, sejam adversas ou benéficas, total ou parcialmente resultantes do Aspecto Ambiental da
Organização;
• Inventário de Resíduos: Documento que controla a origem, tipo e quantidade de cada resíduo produzido
no desenvolvimento das atividades da companhia ao longo do tempo;
• Localização geográfica: coordenadas geográficas para a latitude e longitude do ponto de armazenamento
do resíduo quando este for fora da área do empreendimento. Caso seja na própria área do empreendimento,
indicar “Limite do empreendimento”;
• Manifesto de Controle de Resíduos: Formulário obrigatório para o transporte de resíduos da fonte
geradora até a sua destinação final, com a finalidade de controlar a forma de destinação dada pelo gerador,
transportador e receptor de resíduos, conforme determinação do órgão;
• MMA: Ministério do Meio Ambiente;

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• MTR: Manifesto de Transporte de Resíduos;
• Perspectiva do Ciclo de Vida: Etapas consecutivas e interligadas do processo de produção ou serviço
operadas direta e indiretamente ou influenciadas em qualquer nível de sistema pela Organização, desde a
aquisição da matéria-prima ou de sua geração, a partir de recursos naturais até a disposição final. Os
estágios do ciclo de vida incluem a aquisição da matéria-prima, projeto, produção, transporte/entrega, uso,
tratamento pós-uso e disposição final.
• PNRS: Plano Nacional de Resíduos Sólidos;
• Pontos de geração dos resíduos sólidos: setores ou atividades geradoras do resíduo (Administração,
Canteiro de Obras, Manutenção, Refeitório, Banheiros);
• Quantidade gerada: geração média mensal, medida ou estimada com base nos manifestos de transporte de
resíduos, gerados entre os meses de janeiro a dezembro/2020;
• Receptor final: empresa terceirizada, devidamente habilitada que promova a reutilização, reciclagem,
tratamento ou disposição final do resíduo gerado, indicando dados da Licença de Operação, como número e
validade;
• Reciclagem: Processo de transformação dos resíduos sólidos que envolve a alteração de suas propriedades
físicas, físico-químicas ou biológicas, com vistas à transformação em insumos ou novos produtos;
• Rejeito: Resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação
por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que
não a disposição final ambientalmente adequada.
• Resíduo sólido: Substância no estado sólido e semissólido (pastoso), que resultam da atividade da
empresa. Fica incluído nesta definição o lodo do sistema de tratamento de efluentes líquidos (resíduo sólido
da ETE circuito fechado);
• Resíduos Sólidos de Construção Civil: Resíduos provenientes de construções, reformas, reparos e
demolições de obras de construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos, tais
como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e
compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação
elétrica, dentre outros, comumente chamados de entulhos de obras;
• Reutilização: Processo de aproveitamento dos resíduos sólidos sem sua transformação biológica, física ou
físico-química, observadas as condições e os padrões estabelecidos pelos orgãos reguladores.
• Segregação: é a separação conforme a tipologia do resíduo gerado no momento de sua geração, segundo as
características físicas, químicas e biológicas, forma e os riscos envolvidos;
• SINIR: Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão de Resíduos Sólidos.

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5. PROCESSOS

5.1. GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

A STN Empreendimentos e Construções realizar atividades de construção, reforma, ampliação e


manutenção nas áreas de engenharia civil, elétrica e eletromecânica gera resíduos perigosos e não perigosos,
descritos no presente documento, os demais que podem ser gerados nas dependências da STN
Empreendimentos e Construções estão contemplados no PGRS – Programa de Gerenciamento de Resíduos
Sólidos. Os resíduos sólidos gerados estão de acordo com a Resolução CONAMA nº 307/2002 e classificações,
e devem ter os coletores ou baias com a identificação de acordo com a Tabela 4.
Para o licenciamento das atividades de coleta e transporte rodoviário de resíduos perigosos (Classe I) e
não perigosos (Classes II A e II B), estão sujeitas ao licenciamento ambiental todas as empresas que exercerem as
atividades de coleta e transporte rodoviário intermunicipal de resíduos perigosos (Classe I) e não perigosos
(Classes II A e II B).
Toda empresa transportadora de resíduos deve estar cadastrada no sistema MTR do órgão ambiental
(INEA), caso o órgão governamental não esteja integrado com o SINIR, a empresa deve se cadastrar no mesmo e
emitiro CDF (certificado de destinação final) no fim do processo (em casos de empresas fora do Rio de Janeiro).
Na tabela 1 serão descritos os resíduos da construção civil que podem ser gerados nas obras, mas não
obrigatoriamente serão gerados:
Tabela 1: Geração de Resíduos – CONAMA 307

Classe Tipologia Resíduo

Construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de


Reutilizáveis ou recicláveis outras obras de infraestrutura, inclusive solos provenientes de
A como agregados terraplanagem; componentes cerâmicos (tijolos, blocos, telhas,
placas de revestimento etc.), argamassa e concreto; de processo
de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em
concreto
(blocos, tubos, meio-fio etc.) produzidas nos canteiros de obras.
Recicláveis para
Plásticos, papel, papelão, metais, vidros, madeiras,
B outras destinações
embalagensvazias de tintas imobiliárias e gesso.

Não há tecnologias ou
aplicações que permitam a
C suareciclagem ou Fibra de nylon, manta de lã de vidro e orgânico.
recuperação

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Resíduos perigosos
oriundos doprocesso de
Tintas, solventes, óleos e outros ou aqueles contaminados ou
D construção prejudiciais ou nocivos à saúde.

Os resíduos que oferecem potencial de risco à saúde pública e ao meio ambiente são classificados de
acordo com a Norma ABNT NBR 10.004. A Norma citada estabelece que os resíduos, de uma forma geral, devem
ser classificados em: Resíduos classe I – Perigosos, Resíduos classe II-A – Não inertes e Resíduos classe II- B –
Inertes.

Tabela 2: Classificação conforme ABNT NBR 10.004.

Classe Descrição
Aqueles que apresentam periculosidade (inflamabilidade, corrosividade,
Resíduos Sólidos – Classe I–
reatividade, toxicidade, patogenicidade, carcinogenicidade,
Perigosos
teratogenicidade e mutagenicidade), significativo risco à saúde pública
ou à qualidade ambiental ou
constem nos anexos A ou B da Norma ABNT NBR 10.004:2004.
São aqueles que não se enquadram nas classificações de resíduos classe I
– perigosos ou de resíduos classe II B – inertes, nos termos desta Norma.
Resíduos Sólidos – Classe II A –
Os resíduos classe II A – não-inertes podem ter propriedades, tais como:
não-inertes
combustibilidade, biodegradabilidade ou
solubilidade em água.
Quaisquer resíduos que, quando amostrados de uma forma
representativa, segundo a Norma ABNT NBR 10.007, e submetidos a um
contato dinâmico e estático com água destilada ou deionizada, à
temperatura ambiente, conforme a Norma ABNT NBR 10.006, não tiverem
Resíduos Sólido – Classe II B –
inertes nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores
aos padrões de potabilidade de água, excetuando-se aspecto, cor,
turbidez, dureza e sabor, conforme anexo G da Norma NBR
10004/2004.Como exemplo destes materiais, podemos citar rochas,
tijolos, concreto, caliça e vidros
que não são decompostos prontamente.

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Tabela 3: Geração de Resíduos conforme IBAMA

ABNT NBR 10004 IN 13 - IBAMA


Tipologia Resíduo
Classe Código Códigos
II A005 21.01.40/ 16.02.14/ Reciclável Material ferroso, fio, cabo
16.02.16/ (alumínio e cobre), equipamentos.
17.04.11
II A006 20.01.01/ 15.01.01 Reciclável Papel, papelão e embalagem

II A007 20 01 39 / 15 01 02 Reciclável Embalagem e outros resíduos plásticos

II A009 17.02.01/ 20.01.38 Reciclável /Operativo Bobinas / Carretéis de madeira

II A099 17.01.01/ 17.05.08 RCC Classe A / Blocos, tubos e


peças de alvenariadanificadas, britas
Operativo
II A099 17.05.04 Não Perigoso / Solo
Operativo
II A099 20.01.99 Orgânico / comum Papel sujo, guardanapo, papel
higiênico, resto de alimento,
embalagem de isopor e/ou alumínio
usada
II A099 20.01.11/ 20.02.01 Orgânico / comum Trapo e pano

I D004 18.01.02/ 18.04.01 Grupo A e E* Máscaras infectantes

I F430 16.02.13 Perigoso / Trapos com óleo, EPI usado


Contaminado

Obs: Classificação A e E conforme CONAMA 358.

Tabela 4. Identificalção de cores conforme CONAMA 307.


RESÍDUO COLETOR E/OU RÓTULO

Papel, Papelão AZUL

Plásticos VERMELHO

Vidro VERDE

Metal AMARELO

Não reciclável CINZA

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Resíduos perigosos LARANJA

Resíduos ambulatoriais BRANCO

Madeira PRETO

Resíduo Orgânico MARROM

5.2. DIAGNÓSTICO DA GERAÇÃO DE RESÍDUOS

O planejamento e revisão das atividades de gerenciamento e manejo dos resíduos são realizados tendo
por base o diagnóstico da situação do gerenciamento dos resíduos sólidos, bem como, as normas e legislações
vigentes. A legislação pertinente ao tema alinha os procedimentos e descreve o tratamento dispensado para
cada tipologia de resíduo, considerando as definições:

Figura 1: Fluxograma das atividades STN

Gerar e Segregar
Cada Tipologia de
Resíduo

Depositar em Baia ou
Caçamba e Identificar

Solicitar/Coleta da via
do MTR do destinador
final no Prazo de até 3
dias

Aguardar Coleta e
Destinação Final
Adequada

Fonte: STN

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5.2.1 SEGREGAÇÃO

Os resíduos coletados nas áreas devem ser acondicionados em coletores/locais devidamente


identificados. É importante que o resíduo não esteja misturado e o armazenamento temporário deve ser
adequado à cada tipo de resíduo. Os equipamentos e/ou tambores com óleo deverão ser armazenados sempre
em posição vertical, com suas válvulas e/ou tampas devidamente fechadas. Os resíduos devem ser segregados
em Classe I e Classe II, onde a área para resíduos Classe I deve ter o acesso restrito a pessoas autorizadas e
possuir sinalização e equipamentos/materiais para reposta à emergência.. Os critérios de construção devem
obedecer às normas técnicas NBR 11.174 e NBR 12.235.
Devem ser observados critérios mínimos para o acondicionamento como a compatibilidade com
resíduos, a triagem imediata facilita a destinação, reduz custos e riscos ao meio ambiente.
A segregação do resíduo deve respeitar a ordem prioritaria da Politíca Nacional de Resíduos Sólidos
para destinação final ambientalmente adequada, que segue a ordem de reutilização, reciclagem, compostagem,
recuperação e o aproveitamento energético (letra “a”, item 5.2.3) ou outras destinações admitidas pelos órgãos.
Esta separação, deve ser feita na fonte, no momento da geração, com a utilização de baias, contentores ou
lixeiras específicas (tambores, caçambas, contêineres) para cada tipo de resíduo a ser separado, utilizando o
formulário como fonte de informação FORMA-STN-001– Guia de segregação para acondicionamento, coleta e
destinação final de resíduos, vide cores Tabela 4.

5.2.2 ACONDICIONAMENTO E IDENTIFICAÇÃO

Os resíduos poderão ser acondicionados em caçambas/contêineres, tambores, baias, tanques e a


granel,respeitando a segregação entre os diferentes tipos de resíduos para coleta adequada.
Os resíduos devem ser armazenados de maneira que garanta sua classificação e que sejam minimizados
os riscos de danos ambientais. Os resíduos comuns e recicláveis não perigosos (Classe II A e II B, segundo a
NBR 10.004) devem ser acondicionados e armazenados separadamente dos resíduos Classe I (perigosos), com o
propósito de evitar que se misturem e passe a ser caracterizado todo o montante como perigoso. O local de
armazenamento deve ser restrito a pessoas estranhas e deve contar com sinalização de segurança e de
identificação dos resíduos armazenados.
Os acessos internos e os externos devem ser protegidos, executados e mantidos de maneira a permitir
sua utilização sob quaisquer condições climáticas e o local deve ser operado e mantido de forma a minimizar a
possibilidade de incêndio ou outra ocorrência que possa constituir ameaça à saúde humana ou ao meio
ambiente.

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Figura 2. Baias e Lixeiras de segregação.

O
acondicionamento deve estar o mais próximo possível dos locais de geração, levando em conta o volume gerado
e a boa organização do canteiro. É importante ser observado minimamente os itens abaixo:

• Empilhamento máximo;
• Distanciamento entre as fileiras;
• Alinhamento das pilhas;
• Distanciamento do solo;
• Separação, isolamento ou envolvimento por ripas, papelão, isopor, ou material similar para materiais frágeis;
e preservação da limpeza e proteção contra a umidade do local (conservação dos ensacados).

5.2.3 COLETA E DESTINAÇÃO

O procedimento de transporte dos resíduos (letra “b” e “c”) deve ser realizado cumprindo as diretrizes
da NBR 13.221/2010 e a ANTT nº 5.848/2019, para tal, que o estado de conservação do equipamento de
acondicionamento ou veículo de transporte não permita vazamento ou derramamento do resíduo. O resíduo,
durante o transporte, deve estar devidamente acondicionado e protegido de intempéries, como também para
evitar o seu espalhamento na via pública. Os resíduos devem transportados sem misturas ou outra
contaminação ou contato com alimentos, ou produtos destinados ao uso e/ou consumo humano ou animal, ou
com embalagens destinados a estes fins.
O transporte de resíduos deve atender à legislação ambiental específica - federal, estadual ou
municipal, quando existente, assim como deve ser acompanhado de documento de controle ambiental previsto
pelo órgão competente, devendo informar o tipo de acondicionamento. Prioritariamente, sua destinação deverá
ser, a reciclagem ou reaproveitamento em locais que possuam licença de operação para recebimento e

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tratamento desse tipo de resíduo. Caso seja viavél a destinação sempre deve respeitar os princios de
circularidade descritos na letra “a” desse item.
Caso não seja possível ou viável, os resíduos devem ser enviados para aterro sanitário licenciado para o
recebimento de resíduos classe II, empresas licenciadas (a documentação deverá ter validade na data de
contratação, sendo aceitos protocolos de renovação de junto ao emissor do documento, desde que atendam às
exigências legais), para o coprocessamento, ou outra destinação licenciada e adequada ao recebimento e
tratamento do resíduo. Os Manifestos de Transporte de Resíduos – MTR, devem estar identificando o tipo de
resíduo, volume, local de origem e destino. Após recebimento pelo destinador final, o resíduo será pesado e seu
recebimento será validado dentro do sistema federal/estadual, a partir da emissão do Certificado de Destinação
Final – CDF. Os registros dos manifestos devem ser apontados no FORMA-004-Inventário de Resíduos.
Os resíduos não perigosos que vão ser gerados durante as atividades vão ser transportados pela
própria STN que possuí a licença COLETA E TRANSPORTE DE RESÍDUOS NÃO PERIGOSOS classes IIA e IIB, LO
Nº IN008923. O Armazenamento nos locais de atividade vão ser pela coletiva e o armazenamento temporário na
filialda STN.

Tabela 5: Destinação dos resíduos sólidos invetáriados.

Classe Tipo de Resíduo Destinação


Blocos, tubos e peças de alvenaria e
A concreto danificadasn(entulho). Encaminhar para beneficiamento em empresas de
reciclagem ou coprocessamento.

Papel, papelão, vidro,plástico, madeira,


B Metal. Encaminhar para empresas de reciclagem.

Papel higiênico, gesso, e demais


C Destinar para aterro sanitário.
resíduos que não se enquadram nas
demais classes.
Restos de tintas, solo contaminado por
óleos e graxas, EPI contaminados por
D óleo e graxas. Aterro industrial e coprocessamento

Transformadores e sucatas
eletrêmecanicas
E Logistica reversa para o cliente.

a) Economia Circular e Logistica Reversa

Conforme Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS (Lei nº 12.305/2010), a logística reversa é um
instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e

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meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para
reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente
adequada. Sempre que houver necessidade de destinação de resíduos deve-se verificar e seguir fluxo de
logística reversa (caso possível) garantindo os controles de armazenamento, transporte e destinação final desta
instrução. Especificidades relacionadas a documentação pertinente para uso dos acordos setoriais em
atendimento a logística reversa de resíduos devem ser observados para cada caso. A logistica Reversa é uma
das estratégia da Economia Circular, a qual busca também a minimizar a geração dos resíduos porém sendo
aplica desde a etapa de design, manufatura, logistica, operação, pós operação e reaproveitamento do material o
final da vida útil. A circularidade dos resíduos por meio do incentivo ao reaproveitamento dos materiais,
reciclagem e reutilização.

5.3 TRANSPORTE

a) TRANSPORTE DE RESÍDUOS NÃO PERIGOSOS :


Os resíduos não perigosos, como resíduos orgânico, poda de árvores, resíduos operativos, material de
coleta seletiva, entre outros, deverão seguir os seguintes cuidados:

• Registro do MTR no sistema eletrônico aplicável ao estado ou município quando aplicável;


• Quando aplicável ao estado ou município utilizar transportador licenciado para a atividade;
• Verificar informações quanto ao manuseio, transporte e informações de emergência, incompatibilidades,
armazenamento;
• Quando for líquido o recipiente deve prever a expansão do líquido no interior da embalagem, evitando o
derrame por transbordamento;
• Integridade física da embalagem quando aplicável.

b) TRANSPORTE DE RESÍDUOS PERIGOSOS:


O transporte de resíduos perigosos deverá ser registrado no MTR no sistema eletrônico aplicável ao
estado ou município quando aplicável. A empresa deve demonstrar licenciamento válido, sendo aceitos
protocolos de renovação junto ao emissor do documento, desde que atendam às exigências legais. Toda
empresa que Transportar Produto Perigoso ou Potencialmente Poluidor entre os Estados da Federação deverá
possuir a Autorização Ambiental Interestadual emitida pelo IBAMA. As normas para o transporte rodoviário de
resíduos perigosos são regulamentadas pelas Resoluções da ANTT, sendo adotadas nove classes de risco:

• Classe 1 – Explosivos;
• Classe 2 – Gases;
• Classe 3 - Líquidos Inflamáveis;

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• Classe 4 - Sólidos Inflamáveis;
• Classe 5 - Oxidantes e Peróxidos Orgânicos;
• Classe 6 - Substâncias Tóxicas e Infectantes;
• Classe 7 - Substâncias Radioativas;
• Classe 8 - Substâncias Corrosivas;
• Classe 9 - Substâncias Perigosas Diversas.

Os resíduos sólidos classificados como Classe I (perigosos) devem ser transportados por empresas
transportadoras devidamente habilitadas no transporte de cargas perigosas, atendendo a todos os requisitos
legais inerentes a esta atividade, quando as quantidades transportadas forem superiores a Quantidade limitada
por Veículo, conforme quadro abaixo, deverá ser adotado todas as documentações e determinação para
transporte de resíduos perigosos estabelecidos na Resolução ANTT 5.947/21.
As mesmas sistemática apresentada também e aplicável ao transporte de produtos químicos perigosos.
a) Transporte de óleo isolante a granel, em tambor ou em equipamentos elétricos novos/reformados. O óleo
isolante mineral, óleo vegetal e o óleo alquilbenzeno não são classificados como produtos perigosos de acordo
com os dados disponíveis nas FISPQs.

Tabela 6: Criterios para transporte de resíduo perigoso.

Quantidade Quantidade
N.º ONU limitada por limitada por
Resíduos/Produtos Nome para embarque
Veículo Embalagem
(kg) Interna
Lâmpadas a vapor Substância que apresenta
de mercúrio ou 3077 risco para o Meio 1.000 5 kg
sódio: usadas, Ambiente, Sólida, N.E.
queimadas,
quebradas ou novas
Baterias elétricas, úmidas,
Baterias 2794 1.000 1L
novas/usadas, contendo ácido
ácidas
Substância que apresenta
Óleo lubrificante 3082 risco para o Meio Ambiente, 1.000 5L
Líquida, N.E.
Materiais diversos
contaminados com
Substância que apresenta
óleo (brita, areia,
3077 risco para o Meio Ambiente, 1.000 5 kg
panos, papel,plástico,
Sólida, N.E.
etc.), tintas, materiais
com amianto, ,
resíduo eletrônico,

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cartuchos / tonners,
embalagens de
produtos
químicos usadas e
contaminadas

Solvente 1993 Líquido Inflamável, N.E. 333 1L

Quando o transporte for inferior a Quantidade Limitada por Veículo, não se aplica as exigências
estabelecidas nos itens A a F da Resolução ANTT 5.947/21, quando não se enquadrar nesse quesito o veículo e
motorista devem atender os requisitos abaixo:

• O condutor do veículo com carga de produto ou resíduo perigoso deve ter treinamento específico para este
tipo de transporte, sendo comprovado através de Registro do Curso MOPP (Movimentação e Operação de
Produtos Perigosos) na Carteira Nacional de Habilitação – CNH;
• O veículo deverá portar um conjunto de equipamentos para emergências no transporte de produtos
perigosos, indicado conforme tipo de produto a ser transportado, (NBR 9735);
• O veículo deverá portar um conjunto de equipamentos de proteção individual para avaliação da emergência
e fuga, os EPI’s devem ser utilizados pelo motorista e ajudante caso existir, conforme tipo de produto a ser
transportado, (NBR 9735);
• O veículo deverá portar identificações, como rótulo de risco e painéis de segurança específicos, de acordo
com o tipo de produto a ser transportado, (NBR 7500);
• A carga deve estar acondicionada de forma a suportar os riscos de carregamento, transporte,
descarregamento, sendo o expedidor responsável pela adequação do acondicionamento da mesma e, no
caso de Resíduos Classe I – Perigosos, estes deverão estar identificados com rótulos de risco;
• Todo veículo destinado a transportar produtos ou resíduos perigosos, deverá ser inspecionado para garantir
a conformidade com a itens da legislação aplicável e desta Instrução de Trabalho;
• No documento fiscal (NF) deve constar: O número ONU, precedido das letras “UN” ou “ONU”; Nome
apropriado para embarque; O número da Classe de Risco principal ou, quando aplicável, da Subclasse de
Risco do produto; O Grupo de Embalagem correspondente à substância ou artigo, podendo ser precedido
das letras “GE” (por exemplo, “GE II”); A quantidade total por produto perigoso abrangido pela descrição
(em volume, massa, ou conteúdo liquido de explosivos, conforme apropriado); Declaração assinada pelo
expedidor de acondicionamento: “Declaro que os produtos perigosos estão adequadamente classificados,
embalados, identificados, e estivados para suportar os riscos das operações de transporte e que atendem às
exigências da regulamentação”.
• Se a carga for fracionada, ou seja, acondicionada e transportada em embalagens (tambores, bombonas,

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etc), IBCs, embalagens grandes ou tanques portáteis não são obrigatórios os certificados CIV e/ou CIPP.
• Todos resíduos perigosos, após acondicionados em embalagens, deverão estar rotulados com o padrão de
identificação de resíduos perigosos.

c) RESÍDUOS DE AMIANTO
Os resíduos que contenham amianto devem ser cuidadosamente acondicionados, minimizando os riscos
no armazenamento e no transporte. Estes devem ser embalados em sacos plásticos e em tambores lacrados e
identificados, ou dependendo do volume, coberto por lona plástica, cuidando para que não haja danificação da
embalagem e do resíduo durante o transporte e armazenamento temporário. Caso haja necessidade de
fracionamento do material/resíduo, a fração deve ser acondicionada em tambor ou bag. Após o
acondicionamento, os resíduos de amianto devem ser armazenados em uma área restrita e identificada,
preferencialmente em local coberto e separado dos demais resíduos.
Para capacitores, a triagem deve ser realizada para agrupar no mesmo tambor ou Bag com Liner,
capacitores que terão a mesma destinação. A destinação final e de acordo com os dados existentes na placa de
identificação dos capacitores, conforme modelos citados na tabela 7 abaixo.

Tabela 7: Tipos de destinação final para bancos capacitores contendo amianto.

Coloração habitual
Destinação Final Detalhes Fluxo para Descarte
da bucha

Capacitores da marca INDUCON Os capacitores


modelo pequeno. deverão ser

Capacitores idenficados com o óleo acondicionados em


isolante INDOL II ou INDOL III tambores ou bags.
Bucha Cinza ou
Co- processamento branca
Capacitores idenficados com o óleo
isolante WENDOL ou WENCOL
(etiqueta azul na lateral do capacitor) Identificar com o
rótulo de resíduo
Capacitores da marca INEPAR. perigoso impregnedo
com óleo.

Incineração Todos os capacitores Bucha Marrom Os capacitores


independentemente da marca deverão ser
fabricados entre 1981 a 1985. acondicionados em
tambores ou bags.
Capacitores da marca ITEL de
qualquer data e modelo.

Capacitores da marca INDUCON com Identificar com o


óleo isolante INDOL I. rótulo de resíduo

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Capacitores identificados com o óleo perigoso “Capacitor
isolante Dielektrol. com triclorobenzeno”

Incineração Todos os capacitores com data de Os capacitores


fabricação inferior a 1981, que não se deverão ser
enquadram nas características acima. acondicionados em
tambores ou bags.

Identificar com o
rótulo de resíduo
perigoso “Capacitor
com PCB”

5.4 MEDIDAS DE PREVENÇÃO A ACIDENTES AMBIENTAIS

Será utilizado o PRE-Preparação e Resposta a Emergências para qualquer incidente, e realização de


todos os treinamentos descritos no Plano de Gestão Ambiental de acordo com a necessidade e demanda no
decorrer da obra, podendo a reciclagem ser refeita em qualquer momento caso ocorra algum incidente, ou
tenha sido identificado pela gestão da obra a necessidade a qualquer momento.

5.5 METODOLOGIA DE EXECUÇÃO DE OBRAS

A sequência executiva é a mobilização, levantamentos, construção civil, montagem eletromecânica,


urbanização e comissionamento. A STN se compromete a manter a organização, limpeza e a segregação de
resíduos da obra. Se compromete ainda a garantir o confinamento dos resíduos após a geração até a etapa de
transporte, assegurando em todos os casos em que seja possível, as condições de reutilização e de reciclagem.

5.6 PRESTADORAS DE SERVIÇO QUALIFICADAS

Considerando as obrigações legais e contratuais, as empresas devidamente qualificadas que atendem


todos os requisitos para realizar a coleta, transporte e destinação de resíduos da construção civil da obra
conforme o procedimento de Gestão de Fornecedores.

6 RESPONSABILIDADES

6.1 SETOR DE MEIO AMBIENTE

• Atualizar o PGRS;
• Implementar em conjunto com o Setor de Engenharia da Obra o PGRS;
• Realizar orientações sobre o PGRS;
• Centralizar as informações referentes aos controles de geração, transporte, e destinação de resíduos e

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divulgar conforme prazos aos interessados;
• Captar e qualificar empresa que possua todas as licenças, certificados e que atenda todas as legislações
pertinentes para a destinação correta do resíduo.

6.2 SETOR DE ENGENHARIA DA OBRA

• Informar os dados referentes à obra para o setor de Meio Ambiente, captar informações de prestadores de
serviço de destinação de resíduos que atendem a região, assim como transportadores;
• Determinar e controlar que o resíduo seja corretamente segregado e armazenado conforme este PGRS;
• Garantir que somente a empresa prestadora de serviço para a coleta e transporte de resíduos tenha
acesso e realize a retirada do resíduo do canteiro;
• Assegurar que o resíduo seja retirado somente com a emissão prévia do Manifesto contendo os dados
corretamente do Gerador, Transportador e Destinatário ou Recebedor do resíduo;
• Informar e garantir que todos os funcionários da obra realizem a segregação e triagem do resíduo
conforme o contentor de acondicionamento;
• Atender para que o volume de resíduo não ultrapasse a borda do contentor, favorecendo o vazamento ou
transbordamento.

6.3 PRESTADOR DE SERVIÇO DE COLETA, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO

• Atender para que o volume de resíduo não ultrapasse a borda do contentor, favorecendo o vazamento ou
transbordamento.
• Manter os veículos, equipamentos e contentores em condições de atender todas as exigências legais
para evitar acidentes, e riscos à população e ao meio ambiente;
• Repassar as informações e controles de resíduos sempre que solicitado;
• Imediatamente ao tomar conhecimento da realização da obra ou prestação de serviço que a STN foi
contratada o setor de Gestão de Contratos deverá informar ao setor de Meio Ambiente para este definir a
empresa prestadora do serviço de coleta, transporte e destinação dos resíduos, e que atenda a obra;
• Conforme prevê a legislação, todas as empresas de geração, transporte e destinação de resíduos devem
possuir as devidas licenças ambientais para prestar o serviço. Portanto, somente após a qualificação da
empresa de coleta e transporte do resíduo, e da recebedora ou destinatária dos resíduos é que estará
apta para atender as atividades da de gestão de resíduos da STN;
• É de responsabilidade setor do Meio Ambiente buscar empresa com estrutura que atenda às
necessidades da geração de resíduos. Em caso de necessidade da troca é obrigatória a comunicação dos
responsáveis, e que a empresa atenda todas as exigências deste para realizar o serviço;
• É de responsabilidade do gestor da obra (Engenheiro Responsável) garantir que somente empresa idônea
e em dia com toda a documentação atualizada e que atenda as exigências legais e contratuais possa

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04/01/2023 Revisado por: Validado por: Hugo Santinon
acessar as áreas de obras e serviços, para realizar a coleta, transporte e destinação dos resíduos;
• As licenças e demais certificados exigidos, e que devem ser solicitadas e devidamente arquivados no
setor de Meio Ambiente, e conforme a necessidade, atualizadas, compreendem: Licença de Operação LO
(ou em caso de validade expirada o protocolo de pedido de renovação), Cadastro Técnico Federal no
IBAMA – CTF, Termo de Cooperação (se houver), e demais documentos conforme orientação ou para
atendimento de exigências legais e da contratante;
• Todos os funcionários ou colaboradores da STN são responsáveis pela separação e destinação correta dos
resíduos, conforme orientação dos encarregados, informações dos treinamentos e conhecimento em
geral, usando os EPI conforme a necessidade de proteção ao trabalhador;
• Os resíduos devem ser especificamente segregados para assegurar seu processo de reaproveitamento,
depositados nos contentores devidamente identificados, acondicionados de acordo com suas
características e armazenados em baias ou nos próprios contentores em locais apropriados;
• Se houver derramamento ou vazamento de resíduos contaminantes deve ser realizado o registro de
acidente ambiental, com recolhimento do resíduo contaminante com o auxílio do Kit de Emergência
Ambiental existente no local da obra, frente de serviço ou almoxarifado, conforme o PRE – Preparação e
Resposta a Emergências;
• Em regra geral, todo resíduo deve ser devidamente protegido para impedir extravasamento para canais
pluviais, áreas da vizinhança ou contaminação do meio ambiente. Especificamente, o papel ou papelão
deve ser protegido da chuva para que mantenha seu potencial de reciclagem, pois uma vez molhado
pode perder suas características para este processo;
• O ponto de localização dos contentores (baias, lixeiras, caçambas, tambores etc.) deve ser definido em
razão da circulação de pessoas, facilidade de acesso e disposição dos resíduos para promover o correto e
ágil descarte;
• A empresa de coleta deve realizar o transporte conforme prevê a legislação, com o caminhão em
perfeitas condições de tráfego, contentores em condições de acondicionamento e transporte dos resíduos
nas vias de maneira a evitar vazamento ou extravasamento;
• Atender ao prazo de 03 (três) dias antes realizar a coleta e destinação do resíduo para a emissão do
Manifesto de Transporte de Resíduos – MTR. Este deve ser enviado para o setor de Meio Ambiente, e à
contratante se houver esta exigência, para a gestão de controle do volume gerado;
• Deve ser realizado controle geral do resíduo gerado na obra por meio da planilha de controle interno e
enviado ao setor de Meio Ambiente para as medidas de gestão deste plano de gerenciamento de resíduos
sólidos – PGRS, e suas atualizações;
• Outras medidas não mencionadas aqui podem ser solicitadas e devem ser prontamente atendidas
conforme exigências legais ou contratuais, e se for o caso, incluídas neste procedimento.

7 REGISTROS

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Este documento é propriedade da STN EMPREENDIMENTOS E CONSTRUÇÕES e não pode ser divulgado em nenhum formato, se não para a
utilização a que se destina
SISTEMA DE GESTÃO DE QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE

Código PG-STN-MA-014
Folha: 23 de 23
Título PROCEDIMENTO DE GERENCIAMENTO DE
RESÍDUOS SOLÍDOS – PARQUE LAGOA DOS VENTOS
V
Data de Elaborado por: João Filipe Monschau Nível de Proteção: I- USO INTERNO
Revisão: 00
Elaboração:
04/01/2023 Revisado por: Validado por: Hugo Santinon

• FORMA-001–Guia de segregação de resíduos;


• FORMA-002-Manifesto de Controle de Resíduos;
• FORMA-003-Declaração de Destinação Final de Resíduos;
• FORMA-004-Inventário de Resíduos;
• FORMA-016-Check-List de carga perigosa.

8. ANEXOS

• Anexo I-Gestão de equipamentos com óleo;


• Anexo II-Rótulo de resíduo químico perigoso.

8.1 EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇO QUALIFICADA


Tabela 8. Empresas habilitadas para a coleta, transporte e destinação de resíduos da obra.

Empresa Atividades Resíduos Tratamento Contato


Destinados
STN Resíduo Não-
Empreendimentos e Transporte Gerenciamento de Resíduos (24) 2257-1335
Perigoso
Construções

8.2 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA E DO EMPREENDIMENTO


• Razão Social: STN EMPREENDIMENTOS E CONSTRUÇÕES LTDA;
• CNPJ: 17.933.652/0001-81;
• Atividade Econômica Principal: 42.21-9-02 Construção de estações e redes de distribuição de
energia elétrica;
• Telefone: (24) 2257-1335;
• Expediente Administrativo Filial: 08:00h às 18:00h, de segunda a sexta, sexta feira das 08:00 h às
17:00h;
• Expediente Operacional (Obra): 07:00h às 16:48h, de segunda a quinta, sexta das 07:00h às 16:00
h;
• Endereço Matriz: Rua Francisco Vieira dos Santos, n° 1056, Chácaras Pinhão, CEP: 24890-000,
Tanguá/RJ.

8.3 RESPONSÁVEL ELABORAÇÃO, IMPLANTAÇÃO E EXECUÇÃO DO PGRS

• Nome: João Filipe Monschau de Oliveira;


• Função: Engenheiro Florestal;
• Nº CREA-PI: 246229;

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SISTEMA DE GESTÃO DE QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE

Código PG-STN-MA-014
Folha: 24 de 23
Título PROCEDIMENTO DE GERENCIAMENTO DE
RESÍDUOS SOLÍDOS – PARQUE LAGOA DOS VENTOS
V
Data de Elaborado por: João Filipe Monschau Nível de Proteção: I- USO INTERNO
Revisão: 00
Elaboração:
04/01/2023 Revisado por: Validado por: Hugo Santinon
• N° da Art: 1920230005508;
• Endereço: Rua José Santinon, 313, CEP 25845-000, Areal/RJ;
• Telefone: (24) 999737702;
• E-mail: joao.filipe@stnconstrutora.com.br.

Cópia: ( X ) Original ( ) Controlada ( ) Não Controlado


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