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Aristóteles  Ética à Nicômacos

 Justiça é um justo meio, uma VIRTUDE, aquilo entre a falta e o excesso. A


ética consiste na prática da justiça, como ethos, hábito, obedecer as leis
atenienses.
 Justiça retributiva (distributiva) é a justiça proporcional;
 Justiça corretiva, entre entes privados e iguais, justiça correlativa
o Voluntária: deseja entrar na relação de justiça  relação contratual
o Involuntária: é o direito penal
 Justiça da reciprocidade: sobre o valor das coisas
 Equidade
 Nomos: justiça criada pelo homem
 Physis: justiça que existe por natureza

Maquiavel, o primeiro cientista político  O Príncipe

 Era um autor realista, trata a política como o que ela é, não o que ela deveria
ser, portanto, desvincula-a da ética.
 Para ele, a política não é o reino da racionalidade, mas sim o reino das
paixões.
 Os homens são divididos em dois:
o Aqueles que mandam, os grandes, e querem conservar o poder;
o Aqueles que obedecem, os pequenos, e querem resistir ao poder, não
serem dominados por ele.
 Como conservar o poder?
 Como se obtém o poder?
o Pela fortuna (que tem “aura feminina”, é instável)
o Pelo esforço, a virtù, que consiste na virilidade para se conquistar a
fortuna, ser ativo para lidar com as adversidades da fortuna. Para isso,
o príncipe não deve hesitar em fazer o que é necessário para manter o
poder. Um príncipe entregue ao amor, está entregue à fortuna; o medo
impõe respeito, é mais seguro. O medo dá controle ao príncipe porque
vem dele mesmo, enquanto o amor depende dos outros.
 A necessidade coloca a ação para além do bem e do mal, pois a eficiência
nada tem a ver com a moral.
 O método teleológico usado pelos autores clássicos não faz sentido para
Maquiavel, pois o telos já foi atingido e este é o poder, agora o único
propósito é mantê-lo.
 Maquiavel vê o homem com um pessimismo antropológico, é mau por
natureza, inconstante.
 A lei é lei, porque tem sua obrigatoriedade assegurada pelo poder, se a lei é
facultativa perde sua força, logo não é uma boa lei. Portanto, “Onde não há
boas armas, não há boas leis”.

Thomas Hobbes  O Leviatã

 O homem: um ser com um desejo ilimitado, capacidade ilimitada, direito à


tudo em seu estado de natureza.
 Consequência da natureza humana: GUERRA. Como todos os homens são
iguais em sua capacidade, desejo e direito, isto leva à competição constate, à
guerra de todos contra todos. O medo e a insegurança também se tornam
uma constante, já que há sempre um querendo colocar seus direitos como
verdade, já que os homens são infinitos e o mundo é finito.
 O estado civil: consiste no estado em que o homem assuma ao renunciar seu
direito à tudo, pelo sentimento de segurança. Isto é feito através de um pacto
com o soberano, dando a ele e somente ele este direito a tudo.
 O pacto: como a única lei no estado de natureza é manter-se vivo, o homem
se vê obrigado a sair deste estado. O pacto não é uma negociação, não
existem dois sujeitos, apenas um, o soberano.

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