PORTUGUÊS - 4º Ano - 1 - A Carta - Reforcoescola

9.
o tema
A causa da chuva
Não chovia há Nesse momento
muitos e muitos me- começou a chover.
ses, de modo que os — Viram? — gritou a
animais ficaram inquie- galinha. — O telhado do meu
tos. Uns diziam que ia chover logo, galinheiro está pingando. Isso é
outros diziam que ainda ia demo- chuva!
rar. Mas não chegavam a uma
— Ora, não vê que a chuva
conclusão.
é a água da lagoa borbulhando?
— Chove só quando a água — disse o sapo.
cai do telhado do meu galinheiro
— Mas, como assim? —
— esclareceu a galinha.
tornou a lebre. — Parecem cegos!
— Ora, que bobagem! — Não veem que a água cai das fo-
disse o sapo de dentro da lagoa.
— Chove quando a água da la-
goa começa a borbulhar suas go-
tinhas.
— Como assim? — disse
a lebre. — Está visto que só cho-
ve quando as folhas das árvores
começam a deixar cair as gotas
d’água que têm dentro.
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EF1_V2_Mat_LinguaPort_4ano.indb 7 3/12/2008 09:08:41

lhas das árvores? (FERNANDES, Millôr. Fábulas Fabulosas. 9. ed. Rio
de Janeiro: Nórdica, 1985, p. 41.)
MORAL: Todas as opiniões
estão erradas.
1) Na fábula “A causa da chuva” os animais defendem seus

pontos de vista em relação ao modo como a chuva cai, usando
argumentos e não há briga entre eles.
a) E você, como reage quando a sua opinião não é aceita?
b) Em uma discussão, ao perceber que errou, você muda sua

opinião? Justifique.
c) Você consegue discutir um assunto sem brigar?
8

d) Ouve até o fim o que os outros falam, com interesse?
Explique.
e) Se você discorda do pensamento de um grupo, qual é a

sua reação: calar ou falar? Justifique.
1) Escreva como cada personagem do texto A causa da chuva

explica como cai a chuva.
9

2) Na sua opinião, algum desses animais está certo quanto à
causa da chuva? Por quê?
3) Imagine como os animais relacionados a seguir explicariam a

causa da chuva.
a) peixe:
b) gato:
c) tatu:
d) bicho-preguiça:
10

4) Agora, observe a ilustração que mostra como a chuva é
realmente formada.
Com base nessa ilustração, escreva contando como realmente

a chuva se forma.
11

10.o tema
Oh, raios!
Saiba tudo sobre esse fenômeno
natural e aprenda como se proteger.
Você já reparou que, quando
começa uma tempestade, os bichos
logo se escondem com medo de
raios e trovões? E estão certos: os
raios podem ser perigosos.
Eles são fortes descargas de
eletricidade que acontecem entre as
nuvens e o solo, acompanhadas de re-
lâmpagos e trovões. Se um bicho ou uma
pessoa for atingida, leva um choque enorme.
Os raios aparecem em nuvens que se for-
mam nos dias de muita umidade e calor. Por isso, são mais comuns
no verão.
Embora assustadores, eles são importantes para a vida na Ter-
ra, porque limpam a atmosfera, atraindo a poeira que fica no ar. Além
disso, produzem substâncias químicas que, levadas pela chuva, dei-
xam a terra mais fértil. Por isso, nos lugares em que há poucos raios,
o solo costuma ser pobre para a agricultura.
(OH, RAIOS! Revista Recreio. São Paulo, Abril, ano 1, n. 46, 25 jan./ 24 set. 2001.
12

Como acontece?
Os raios se formam em nuvens que
se chamam cúmulos-nimbos e ficam
bem no alto. Lá faz muito frio e o va-
por dessas nuvens se transforma em
gotinhas de água, que congelam, formando granizo.
Com o vento das tempestades, o granizo se move e surgem car-
gas elétricas positivas e negativas. A gente não vê, mas essas cargas
elétricas se dividem. Algumas vão ficando na base da nuvem e atraem
as cargas elétricas opostas aqui da Terra.
Quando elas se encontram, acontece um
choque, que é o raio.
Na Terra geralmente as cargas elétricas se acu-
mulam nas pontas de objetos altos, como árvores
e prédios.
Em algumas construções são instalados para-
-raios, que atraem o raio e levam a eletricidade por
um cabo até o solo, evitando que as casas sejam atingidas.
(COMO ACONTECE. Revista Recreio. São Paulo, Abril, ano 1, n. 46, p. 25, 25 jan. 2001.)
1) A função do texto “Oh, raios!” é:

(( Contar uma história.
(( Trazer informações.
13

2) Complete a tabela com informações sobre os raios.
Onde O que os
O que são
acontecem acompanha
O que causam ao atingir alguém Onde aparecem
14

3) Por que os raios são mais comuns no verão?
4) O que é verdadeiro afirmar sobre os raios.

(( Nunca são perigosos.
(( Os raios limpam a atmosfera.
(( Produzem substâncias químicas que deixam a terra mais
fértil.
5) Por que onde há poucos raios o solo costuma ser pobre?
Um raio pode atingir a temperatura de

30 000oC. Isso é de cinco a seis ve-
zes mais quente que a superfície do
Sol!
Uma tempestade pode produzir
mais de 1 500 raios.
Todo dia, ocorrem cerca de 44 000 tempestades no nos-
so planeta.
(REVISTA RECREIO. São Paulo, Abril, ano 1, n. 46, p. 24, 25 jan. 2001.)
15

1) “Oh, raios!”
Você conhece essa expressão?
Converse com seus familiares e registre o significado dessa

expressão.
2) Para Zeus o raio era uma arma. Leia e confira.
A força de Zeus
Os antigos gregos acreditavam em um poderoso deus chamado Zeus,
que vivia no topo do Olimpo, a mais alta montanha da Grécia. Eles
achavam que Zeus tinha o poder de criar trovões, chuva e vento, e
que, quando ficava zangado, usava sua principal arma: um raio.
Os antigos romanos também acreditavam no
mesmo deus, mas o chamavam de Júpiter.
(REVISTA RECREIO. São Paulo, Abril, ano 1, n. 46, p. 24,
25 jan. 2001.)
a) Na sua opinião, por que Zeus usava o raio como arma?
16

b) Qual o nome que os romanos davam a Zeus?
3) Normalmente, os mais velhos explicam o barulho do trovão às

crianças de forma simples e não científica.
E na sua casa, como os mais velhos explicam o barulho do tro-
vão?
4) Observe as ilustrações e aprenda como evitar acidentes com

raios.
17

5) Agora, elabore uma lista com as precauções que devemos
tomar para evitar acidentes com raios durante tempestades.
18

11.o tema
A escrita que todos entendem

A escrita chinesa é muito inteligente. Ela
não é alfabética como a nossa. Utiliza símbo-
los chamados ideogramas. Cada ideograma
transmite diretamente uma idéia. Por exemplo,
se eu escrever a palavra casa, você vai entender.
Mas e se você não falar português? Não enten-
derá nada do que foi escrito. Os ingleses só enten-
dem house, os franceses, maison, os alemães, Haus.
Agora, imagine que eu desenhe uma casa. Vai ser fácil
o brasileiro, o alemão, o inglês e o francês entenderem,
não é verdade? O desenho da casa é universal, ele não está escrito
em idioma nenhum. O desenho não transmite a língua, transmite a
ideia.
Pois bem, a escrita de ideogramas chine-
ses é como se fosse feita por desenhos. Ela trans-
mite a ideia, não a palavra em chinês. Símbolos
combinados servem para escrever ideias complexas.
Portanto, uma pessoa que conheça os ideogramas
pode entender perfeitamente o que está escrito
num jornal chinês, mesmo sem saber uma só pa-
lavra em idioma chinês!
Isso é genial. A China tinha povos que fa-
19

lavam dialetos tão diferentes que um não compreendia o outro. Mas
graças aos ideogramas, todos podiam ler as mesmas coisas sem tra-
dução.
(SCHMIDT, Mario. Nova História Crítica. 5.a série. São Paulo: Nova Geração, 2001, p.
126.)
1) O que se pode afirmar a respeito das características da escrita

chinesa? Assinale.
(( É uma escrita inteligente.
(( É uma escrita alfabética.
(( São símbolos chamados ideogramas.
2) Por que o autor do texto considera que a escrita chinesa “é

muito inteligente?”
3) Explique a diferença entre a escrita alfabética e a escrita de

ideogramas.
20

4) No texto a palavra casa aparece escrita em várias línguas.
Escreva-a em:
INGLÊS FRANCÊS
ALEMÃO IDEOGRAMA
IDEIA
5) Segundo o texto, o que significa dizer que “o desenho da casa

é universal?”
6) Tente construir uma frase utilizando desenhos para transmitir a

sua ideia. Depois troque com um colega para decifrar a frase
do outro.
21

7) Para as pessoas poderem ler um texto escrito em chinês:
(( Basta olhar os ideogramas, que se consegue decifrá-los.
(( É preciso conhecer cada ideograma e seu significado.
1) Observe como se escrevem algumas palavras em alguns

idiomas.
INGLÊS FRANCÊS ALEMÃO ESPANHOL
PALAVRAS dog chien Hund perro
ball ballon Ball pelota
mother mamain Mutter mamá
water eau Wasser agua
2) No quadro, as palavras cachorro, bola, mãe e água

foram escritas em inglês, francês, alemão e espanhol,
respectivamente.
Agora, faça um desenho para representar cada uma das
palavras.
Água Cachorro Mãe Bola
22

3) Pesquise sobre os ideogramas chineses e tente encontrar os
ideogramas referentes às palavras:
VERDADE FELICIDADE AMOR
Traga o resultado de sua pesquisa para a classe.
4) Descubra as palavras formadas pela reunião dos dois

desenhos:
a)
+ =
b)
+ =
c)
+ =
23

12.o tema
Aula de leitura
A leitura é muito mais
do que decifrar palavras.
Quem quiser parar pra ver
pode até se surpreender:
vai ler nas folhas do chão,

se é outono ou se é verão;
nas ondas soltas do mar,

se é hora de navegar;
[...]
vai ler na casa de alguém
o gosto que o dono tem;
e no pelo do cachorro, se é
melhor gritar socorro;
e na cinza da fumaça,
o tamanho da desgraça;
24

e no tom que sopra o vento,
se corre o barco ou vai lento;
e também na cor da fruta,

e no cheiro da comida,
e no ronco do motor,
e nos dentes do cavalo,
e na pele da pessoa,
e no brilho do sorriso,
vai ler nas nuvens do céu,

vai ler na palma da mão,
vai ler até nas estrelas

e no som do coração.
Uma arte que dá medo

é a de ler um olhar,
pois os olhos têm segredos
difíceis de decifrar.
(AZEVEDO, Ricardo. Dezenove Poemas Desengonçados. 7. ed. São

Paulo: Ática, 2005, p. 41-42.)
25

1) Por que “a leitura é muito mais do que decifrar palavras”?
2) O que podemos pensar considerando estes versos:
a)
“... e no pelo do cachorro;
se é melhor gritar socorro.”
26

b)
“... e no tom que sopra o vento,
se corre o barco ou vai lento;”
3) Na sua opinião, quando a cinza da fumaça não representa uma

desgraça?
Assinale as alternativas.
(( fogueira de São João
(( churrasco de domingo
(( acidente com avião
(( incêndio
4) Releia este trecho do poema.
“Uma arte que dá medo

é a de ler um olhar, ...”
E você sabe ler um olhar? Faça o teste, escrevendo o significado

de cada olhar.
27

5) Procure no dicionário o significado da palavra destacada.
“A leitura é muito mais do

que decifrar palavras;”
6) Decifre o enigma.
Se – vó (+ ce) for – pada (+ contrário de
longe) será – u (+ a) de ler nas
do , na – eira (+ a) da ,
nas e no – l (+ m) do . .
28

1) Releia este trecho do poema “Aula de leitura”.
“vai ler na casa de alguém

o gosto que o dono tem;”
a) O que esses versos querem dizer?
29

2) Encontre em revistas a foto de uma casa. Recorte e cole-a no
espaço abaixo.
a) Essa casa pertence a alguém.

Qual será o estilo desse alguém? Escreva nas linhas abaixo,
a sua “leitura”.
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3) Desenhe seu quarto.
4) Agora, escreva um parágrafo contando qual é o “gosto” que

você tem.
31

5) Leia os versos.
“... vai ler nas nuvens do céu,

vai ler na palma da mão,”
O que você entendeu ao ler os versos acima?
a) O que você pode ler nas nuvens do céu? Experimente deitar

no chão, ao ar livre, e observar os diversos formatos das
nuvens.
Escreva quais formas você encontrou.
32

b) Escreva como você se sentiu ao realizar essa atividade.
33

13.o tema
Carta 1
Caro Nicolino,
Acabei de chegar na cidade de Toró.
Para variar está chovendo.
Cientistas do mundo todo vieram para o
XI Congresso de Ciências Especulativas Pós-
-Modernas. Estão todos na maior agitação. Estou
orgulhoso de representar Piririca da Serra. Vou
ficar aqui até o dia 23 de janeiro.
Não deixe de ir ao laboratório todos os dias
para fazer os testes experimentais com a máquina
duplicadora, conforme as instruções que deixei para
você na caderneta azul. Escreva diariamente me
passando os resultados.
Preciso de um favor: mande minha
carteirinha do Clube dos Inventores. Ela está
dentro de uma caixinha de madeira na terceira gaveta,
de cima para baixo, do lado esquerdo do armário do
meu quarto.
Aguardo sua resposta. Mande lembranças
à tia Ambrósia. Abraços,
Professor Boris
Toró, 10 de janeiro.
34

Carta 2
Piririca da Serra, 12 de janeiro

Caro professor Boris,
Recebi sua carta e estou enviando a
carteirinha que o senhor pediu. Desculpe, mas
caiu café em cima. A culpa não foi minha, a culpa
foi da tia Ambrósia, que começou a dançar tango
com a gata Natasha quando recebeu a notícia
que a Sardela vem passar as férias conosco. A
tia esbarrou na mesa e bluft, lá se foi o bule de
café em cima da sua carteirinha.
Bem acho que isso é tudo.
Um abraço,
de seu fiel assistente Nicolino
P.S.: Estou enviando também o resultado da

experiência de ontem. O objeto duplicado foi um
despertador.
(FURNARI, Eva. Operação Risoto. São Paulo: Ática, 2002, p. 4-5. Coleção Piririca da Serra)
35

1) A carta 1 é destinada a quem?
2) Quem a enviou?
3) De que cidade essa carta foi enviada?
Leia a definição que o Dicionário Ilustrado da Língua Portuguesa

Aurélio Mirim apresenta para a palavra Toró.
Toró substantivo masculino.

Chuva violenta.
Agora, leia um trecho da Carta 1.
“Para variar está chovendo.”
36

4) Qual a relação que se pode fazer com a frase acima e o nome
da cidade Toró?
5) Qual o motivo da viagem do professor Boris para a cidade de

Toró?
6) Qual o favor que professor Boris pede ao Nicolino?
37

7) Observe o desenho abaixo e marque um X no local onde está
guardada a carteirinha do professor Boris.
1) Releia a carta 1 e de acordo com as informações nela contidas

responda.
a) Quantos dias o professor Boris permanecerá em Toró?
b) O que Nicolino não poderá deixar de fazer todos os dias?
38

c) Onde Nicolino encontra as instruções que professor Boris
deixou?
Leia.
“Não deixe de ir ao laboratório

todos os dias para fazer os testes
experimentais, conforme as
instruções que deixei para você.”
2) Quais as alternativas abaixo têm o mesmo sentido que a

anterior?
(( Não deixe de ir ao laboratório todos os dias para fazer os
testes experimentais, com as instruções que deixei para
você.
testes experimentais, mas as instruções que deixei para
você.
testes experimentais, segundo as instruções que deixei para
você.
3) Nicolino deverá fazer os testes experimentais todos os dias

com a máquina duplicadora.
Imagine que, assim como o professor Boris, você fosse um
39

cientista e tivesse de inventar uma máquina. Que invenção cria-
ria? Desenhe-a.
4) Agora que você já criou sua invenção, escreva para que ela
serve e como funciona.
40

14.o tema
Leonardo da Vinci
O senhor Antonio, avô de Leonardo, ficou tão orgulhoso no dia
em que ele nasceu que escreveu em seu diário: “Sábado, 15 de abril
de 1452, às 10h30 da noite, nasceu meu neto Leonardo, filho de Ser
Piero, meu filho.”
Leonardo nasceu na Itália, em uma casa nos arredores de Vinci.
Sua família passou a usar o nome da cidade como seu próprio nome
de família.
[...]
Leonardo nasceu com dons maravilhosos. Sua mente estava
sempre ocupada e ele se dispunha a aprender muitas coisas, nunca
parando entre um assunto e outro.
Leonardo levava cadernos com ele para todo lugar que ia e
sempre fazia anotações. Tinha um jeito curioso de escrever com a
mão esquerda: ia da direita para a esquerda e desenhava as letras de
trás para frente.
O único modo de ler facilmente suas anotações era com a ajuda
de um espelho!
[...]
Leonardo, além de escrever em seus cadernos, fazia desenhos
maravilhosos para registrar seus pensamentos e observações enquanto
perambulava pelos lindos campos italianos.
41

Um dia, o pai de Leonardo, Ser Piero, percebeu que seus
desenhos eram especiais, e levou alguns deles para mostrar a um
amigo, Andrea del Verrocchio, que dirigia um famoso ateliê em
Florença.
[...]
No ateliê de Verrocchio, Leonardo começou varrendo o chão e
fazendo arrumações, mas logo passou a esticar telas, a fazer pincéis
e a pintar.
[...]
Se Leonardo visse o rosto de uma pessoa que quisesse
desenhar, seguia aquela pessoa por todo o dia, até que memorizasse
completamente seu rosto, e então corria para casa desenhá-lo.
— Um artista deve ser como um espelho refletindo o que é
colocado à sua frente — dizia Leonardo.
[...]
Verrocchio convidou Leonardo para ajudá-lo em uma grande
pintura para o mosteiro de San Salvi. Ele pediu a Leonardo que pintasse
o anjinho carregando o manto de Cristo.
[...]
Para a alegria de Leonardo e de Ser Piero, Verrocchio fez de
Leonardo seu sócio.
Leonardo adorava animais e, aos vinte anos de idade, tornou-
se vegetariano. Ele comprava passarinhos só para poder soltá-los.
Leonardo adorava estudar e desenhar pássaros em pleno voo.
“Ah! Como gostaria de poder voar”, pensava, e assim desenhou
máquinas voadoras, umas com asas que batiam como as de um
pássaro, e outras que pareciam helicópteros.
Leonardo era um grande inventor. Desenhou uma bicicleta
trezentos anos antes que a primeira bicicleta fosse construída.
42

[...]
O talento de Leonardo e suas façanhas eram tão impressio-
nantes que algumas pessoas acreditavam que ele fosse um deus.
[...]
Hoje, sua famosa Mona Lisa é a pintura mais preciosa do
mundo.
(HART, Tony; HELLARD, Susan. Crianças Famosas. 5. ed. São Paulo: Callins, 1994.)
1) O senhor Antonio escreveu em seu diário: “Sábado, 15 de abril

de 1452, às 10h30 da noite, nasceu meu neto Leonardo, filho
de Ser Piero, meu filho.”
a) O que o senhor Antonio escreveu em seu diário está entre:
(( aspas
(( travessões
(( parênteses
b) Por que o autor colocou entre aspas o que o senhor Antonio

escreveu?
43

2) Por que o sobrenome de Leonardo é da Vinci?
3) Da Vinci escrevia da direita para a esquerda e desenhava as

letras de trás para frente. Tente imitá-lo escrevendo seu nome
completo.
4) Leonardo, desde pequeno, já revelava talento artístico e foi seu

pai quem percebeu isso. Copie a parte do texto que comprova
essa afirmação.
5) Leia.
“Andrea del Verrocchio dirigia um famoso

ateliê em Florença.”
44

O que significa a palavra destacada? Se não souber, procure
no dicionário e registre-a.
6) Leia.
“No ateliê de Verrocchio, Leonardo começou varrendo o chão

e fazendo arrumações, mas logo passou a esticar telas”.
Que palavras abaixo podem substituir o vocábulo destacado

na frase acima?
(( por isso (( porém
(( ou (( entretanto
(( porque
7) Agora, reescreva o trecho substituindo o vocábulo mas por um

dos que você assinalou na atividade anterior.
45

1) Da Vinci desenhou uma bicicleta trezentos anos antes dela ter
sido inventada. Portanto, esse desenho foi resultado de:
(( cópia
(( imaginação
2) O desenho abaixo foi feito por Leonardo da Vinci.
Domínio Público.
a) Das imagens que seguem, qual delas não tem relação com
o desenho criado por Leonardo?
Corel Image Bank.
Domínio público.
Domínio público.
Domínio público.
Digital Juice.
46

.
Público
“Leonardo tinha um jeito curioso de
Domínio
escrever com a mão esquerda: ia da
direita para a esquerda e desenhava
as letras de trás para frente.”
As frases abaixo estão da forma como

Leonardo da Vinci escrevia. Use um espelho para decifrá-las.
Depois, escreva-as da maneira convencional.
.aril racot a uednerpa e acisúm ed salua evet odranoeL
.icniV ad oninem od otnelat o marebecrep ogol serosseforp sO
47

15.o tema
O quarto planeta e o homem de negócios

O quarto planeta era o do homem de negócios. Estava tão ocu-
pado que não levantou sequer a cabeça à chegada do príncipe.
— Bom dia, disse-lhe este. O seu cigarro está apagado.
— Três e dois são cinco. Cinco e sete, doze. Doze e três, quin-
ze. Bom dia. Quinze e sete, vinte e dois. Vinte e dois e seis, vinte e oito.
Não há tempo para acender de novo. Vinte e seis e cinco, trinta e um.
Uf! São pois quinhentos e um milhões, seiscentos e vinte e dois mil,
setecentos e trinta e um.
— Quinhentos milhões de quê?
— Hein? Ainda estás aqui? Quinhentos e um milhões de... eu
não sei mais...
Tenho tanto trabalho. Sou um sujeito sério,
não me preocupo com ninharias!
Dois e cinco, sete...
— Quinhentos
milhões de quê? re-
petiu o principezinho,
que nunca na sua
vida renunciara a uma
pergunta, uma vez que
a tivesse feito.
48

O homem de negócios levantou a cabeça:
— Há cinquenta e quatro anos que habito este planeta e só fui
incomodado três vezes. A primeira vez foi há vinte e dois anos, por
um besouro caído não sei de onde. Fazia um barulho terrível, e cometi
quatro erros na soma. A segunda foi há onze anos, por uma crise de
reumatismo. Falta de exercício. Não tenho tempo para passeio. Sou
um sujeito sério. A terceira... é esta! Eu dizia, portanto, quinhentos e
um milhões...
— Milhões de quê?
O homem de negócios compreendeu que não havia esperança
de paz:
— Milhões dessas coisinhas que se veem às vezes no céu.
— Moscas?
— Não, não. Essas coisinhas que brilham.
— Abelhas?
— Também não. Essas coisinhas douradas que fazem sonhar
os ociosos. Eu cá sou um sujeito sério. Não tenho tempo para divaga-
ções.
— Ah! Estrelas?
— Isso mesmo. Estrelas.
— E que fazes tu de quinhentos milhões de estrelas?
— Quinhentos e um milhões, seiscentos e vinte e duas mil, se-
tecentos e trinta e uma. Eu sou um sujeito sério. Gosto de exatidão.
— E que fazes tu dessas estrelas?
— Que faço delas?
— Sim.
— Nada. Eu as possuo.
49

— Tu possuis as estrelas.
— Sim.
[...]
(SAINT-EXUPÉRY, Antoine de. O Pequeno Príncipe.
Rio de Janeiro: Agir, 2004. p. 46-48.)
1) Quem habitava o quarto planeta?
2) O que fazia o morador desse planeta?
3) Quem interrompeu a ocupação do morador?
4) Quando o príncipe chegou ao quarto planeta, o homem de

negócios sequer levantou a cabeça. Por quê?
50

5) Na sua opinião, o que deve ser feito quando alguém chega e
cumprimenta-nos? Escreva.
6) Qual foi a reação do homem de negócios quando o príncipe

perguntou-lhe o que contava?
7) “... o principezinho, que nunca na sua vida renunciara a uma

pergunta, uma vez que a tivesse feito.”
O que significa a expressão destacada acima?
51

8) E você, quando faz uma pergunta costuma renunciá-la?
Justifique a sua resposta.
1) Leia um trecho do texto.
“... Uf! São, pois, quinhentos e um milhões, seiscentos e

vinte e dois mil, setecentos e trinta e um.”
O que você leu é a escrita por extenso de uma quantidade.

Como você representaria essa mesma quantidade usando al-
garismos?
2) Indique algumas situações em que usamos a escrita de quantidade

por extenso.
52

3) A seguir, você tem uma folha de cheque, preencha-a corretamente
com a ajuda de um adulto.
618,00
4) Leia mais um trecho do texto.
“O quarto planeta era o do homem de negócios.”
a) Se estivéssemos falando do nosso sistema solar, qual seria

o quarto planeta? Pinte-o na ilustração a seguir.
Saturno
Marte
Urano
Vênus
Sol
Netuno
Júpiter
Terra
Mercúrio
b) Agora, marque um X no último planeta.

Tanto a palavra quarto quanto a palavra último indicam a
posição que o planeta ocupa em uma sequência.
53

16.o tema
Texto 1
Eta, bicho inteligente!

Na Amazônia, a fama dos botos não é boa e muita coisa de ruim
que acontece é logo atribuída a eles — os índios também acreditam
nisso. Já seus primos do litoral, sempre nadando aos saltos, em
grandes grupos, são mais admirados. Os pescadores acreditam que
basta um deles aparecer para o tempo melhorar.
Botos e golfinhos são quase a mesma coisa. Quer dizer, são
mamíferos aquáticos da família das baleias, os cetáceos. Os cientistas
dizem que eles são um dos animais mais inteligentes que existem,
mais até do que os chimpanzés e os cães.
Além de inteligentes, costumam se dar bem com os seres
humanos e não são agressivos. Têm uma porção de dentes na boca, às
vezes mais de cem, que usam para agarrar as presas, principalmente
peixes, dos quais se alimentam.
Como bom mamífero aquático, o golfinho está adaptado à
vida no mar e nos rios, mas sobem à superfície para respirar pelo
buraquinho que têm na cabeça.
Os golfinhos de focinho alongado, esses que a gente vê nos
filmes, podem medir quase 4 metros e pesar cerca de 350 quilos. Já
aqueles que vivem na Amazônia, o boto cor-de-rosa ou o boto-tucuxi,
54

são bem menores. Eles conseguem perceber a presa por meio de
sonares, mais ou menos como acontece com os morcegos.
[...]
(FEDERICO, Mengozzi. Bichos Brasileiros. São Paulo:
Globo, 2004, p. 28-29. Coleção Almanaque Sítio)
Texto 2
Cinco coisas que você não sabia sobre os golfinhos e que está
na hora de aprender
1) Estudo da Universidade de New South Wales sugeriu re-
centemente que golfinhos fêmeas aprendem com as mães
a proteger seus focinhos com esponjas do mar na busca
por alimento, caracterizando o primeiro caso conhecido de
aprendizagem de uso de ferramenta em uma espécie marí-
tima.
2) São conhecidos como “brincalhões”, mas biólogos acredi-
tam que comportamentos aparentemente recreativos sirvam
para ensinar lições de relacionamento em grupo.
3) Os golfinhos praticam movimentos sincronizados para ca-
çar peixes em grupo e economizar energia individual.
4) Em Laguna (SC), os pescadores são famosos por usar es-
ses animais como “guias” para encontrar cardumes de pei-
xes.
5) Algumas espécies de golfinho são chamadas popularmente
de “boto”, como o cor-de-rosa (Inia geoffrensis) e o cinza ou
tucuxi (Sotalia fluviatilis). Para saber mais sobre os golfinhos:
<www.dolphins.org>.
(REVISTA GALILEU. São Paulo, Globo, n. 168, p. 17, jul. 2005.)
55

1) O que é correto afirmar sobre os textos 1 e 2?
(( A ordem dos itens do texto 2 pode ser alterada, sem pre-
juízos para ser compreendido pelo leitor.
(( É possível modificar a ordem dos parágrafos do texto 1 e
mantê-lo claro e coerente.
(( Se invertermos a ordem dos parágrafos do texto 1, ele
perde a clareza e a coerência.
(( Tanto o texto 1 quanto o 2 trazem informações reais sobre
os golfinhos.
(( O texto 1 é uma história de ficção sobre golfinhos.
2) De onde o texto 2 foi extraído?
Releia o texto 1 para responder às perguntas.
3) Qual a semelhança entre botos e golfinhos?
56

4) Os cientistas dizem que os golfinhos são um dos animais
mais inteligentes que existem e são comparados com outros
animais.
Assinale, de acordo com o texto quais são esses animais.
Corel Image Bank.
Istock Photo.
(( ((
Corel Image Bank.
Istock Photo.
(( ((
Corel Image Bank.
((
57

5) Cite alguns comportamentos dos cães que revelam sua
inteligência.
Por que as pessoas dizem que os golfinhos são inteli-

gentes?
Primeiro porque conseguem aprender
muita coisa!
Eles são também animais sociá-
veis: nadam em grupo, brincam e se co-
municam, fazendo inúmeros sons. Os gol-
finhos são capazes de se ajudar quando
um deles está doente ou ferido.
(LAROUSSE JÚNIOR. Meu 1.o Larousse dos Por-
quês. Tradução de: LÍSIAS, Ricardo. São Paulo: Larousse do
Brasil, 2004, p. 94.)
58

1) Numere as ideias principais, abaixo, na ordem em que elas
aparecem no texto 2.
(( Golfinhos executam movimentos sincronizados para ca-
çar e economizar energia.
(( Estudo da Universidade de New South Wales sugeriu que
golfinhos fêmeas aprendem com as mães a proteger seus
focinhos na busca por alimentos.
(( Os golfinhos servem de guias para pescadores de Santa
Catarina.
(( Comportamentos brincalhões dos golfinhos podem servir
para ensinar relacionamentos em grupo.
(( Algumas espécies de golfinhos são chamadas de boto.
2) Agora selecione algumas informações sobre golfinhos – nos

três textos lidos – e escreva o seu texto sobre esse animal.
Depois de revisado, sua produção será exposta no mural, para
os colegas lerem.
59

60

PORTUGUÊS - 4º Ano - 1 - A Carta - Reforcoescola

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9.

EF1_V2_Mat_LinguaPort_4ano.indb 7 3/12/2008 09:08:41

1) Na fábula “A causa da chuva” os animais defendem seus

b) Em uma discussão, ao perceber que errou, você muda sua

c) Você consegue discutir um assunto sem brigar?

EF1_V2_Mat_LinguaPort_4ano.indb 8 3/12/2008 09:08:41

e) Se você discorda do pensamento de um grupo, qual é a

1) Escreva como cada personagem do texto A causa da chuva

EF1_V2_Mat_LinguaPort_4ano.indb 9 3/12/2008 09:08:42

3) Imagine como os animais relacionados a seguir explicariam a

EF1_V2_Mat_LinguaPort_4ano.indb 10 3/12/2008 09:08:43

Com base nessa ilustração, escreva contando como realmente

EF1_V2_Mat_LinguaPort_4ano.indb 11 3/12/2008 09:08:44

EF1_V2_Mat_LinguaPort_4ano.indb 12 3/12/2008 09:08:45

1) A função do texto “Oh, raios!” é:

EF1_V2_Mat_LinguaPort_4ano.indb 13 3/12/2008 09:08:46

O que causam ao atingir alguém Onde aparecem

EF1_V2_Mat_LinguaPort_4ano.indb 14 3/12/2008 09:08:46

4) O que é verdadeiro afirmar sobre os raios.

5) Por que onde há poucos raios o solo costuma ser pobre?

Um raio pode atingir a temperatura de

EF1_V2_Mat_LinguaPort_4ano.indb 15 3/12/2008 09:08:47

Converse com seus familiares e registre o significado dessa

2) Para Zeus o raio era uma arma. Leia e confira.

a) Na sua opinião, por que Zeus usava o raio como arma?

EF1_V2_Mat_LinguaPort_4ano.indb 16 3/12/2008 09:08:48

3) Normalmente, os mais velhos explicam o barulho do trovão às

4) Observe as ilustrações e aprenda como evitar acidentes com

EF1_V2_Mat_LinguaPort_4ano.indb 17 3/12/2008 09:08:50

EF1_V2_Mat_LinguaPort_4ano.indb 18 3/12/2008 09:08:51

A escrita que todos entendem

EF1_V2_Mat_LinguaPort_4ano.indb 19 3/12/2008 09:08:52

1) O que se pode afirmar a respeito das características da escrita

2) Por que o autor do texto considera que a escrita chinesa “é

3) Explique a diferença entre a escrita alfabética e a escrita de

EF1_V2_Mat_LinguaPort_4ano.indb 20 3/12/2008 09:08:53

5) Segundo o texto, o que significa dizer que “o desenho da casa

6) Tente construir uma frase utilizando desenhos para transmitir a

EF1_V2_Mat_LinguaPort_4ano.indb 21 3/12/2008 09:08:53

1) Observe como se escrevem algumas palavras em alguns

INGLÊS FRANCÊS ALEMÃO ESPANHOL

PALAVRAS dog chien Hund perro

ball ballon Ball pelota

mother mamain Mutter mamá

water eau Wasser agua

2) No quadro, as palavras cachorro, bola, mãe e água

Água Cachorro Mãe Bola

EF1_V2_Mat_LinguaPort_4ano.indb 22 3/12/2008 09:08:53

VERDADE FELICIDADE AMOR

Traga o resultado de sua pesquisa para a classe.

4) Descubra as palavras formadas pela reunião dos dois

EF1_V2_Mat_LinguaPort_4ano.indb 23 3/12/2008 09:08:56

vai ler nas folhas do chão,

nas ondas soltas do mar,

EF1_V2_Mat_LinguaPort_4ano.indb 24 3/12/2008 09:08:58

e também na cor da fruta,

vai ler nas nuvens do céu,

vai ler até nas estrelas

Uma arte que dá medo

(AZEVEDO, Ricardo. Dezenove Poemas Desengonçados. 7. ed. São

EF1_V2_Mat_LinguaPort_4ano.indb 25 3/12/2008 09:08:59

2) O que podemos pensar considerando estes versos:

EF1_V2_Mat_LinguaPort_4ano.indb 26 3/12/2008 09:08:59