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NBR 5671.1990 - Participacao Dos Intervenientes em Servicos
NBR 5671.1990 - Participacao Dos Intervenientes em Servicos
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Fax: (021) 240-8249/532-2143 Procedimento
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA
Origem: Projeto 02:006.09-001/1989
CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil
CE-02:006.09 - Comissão de Estudo da Participação dos Intervenientes em Serviços
e Obras de Engenharia e Arquitetura
NBR 5671 - Engineering and architectural works and services - Participation of
intervenients - Procedure
Esta Norma substitui a NB-578/1985
Incorpora Errata de MAIO 1991
Copyright © 1990,
ABNT–Associação Brasileira
Reimpressão da NB-578, de JUL 1989
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/ Palavras-chave: Obra de engenharia. Participação profissional. 10 páginas
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados
Serviço de engenharia
SUMÁRIO i) subempreiteiro;
1 Objetivo
2 Documentos complementares j) consultor técnico;
3 Definições
4 Condições gerais dos intervenientes l) tecnólogo;
5 Condições específicas dos intervenientes
m) fabricante de materiais e/ou equipamentos;
6 Registro de ocorrências
7 Recebimento, uso e manutenção
n) fornecedor;
3.7 Fiscal
Lei nº 6.530, de 12/05/78: regulamentação da profissão
do corretor de imóveis, disciplina o funcionamento de
Pessoa física ou jurídica, legalmente habilitada, para verificar
seus órgãos de fiscalização
o cumprimento parcial ou total das disposições contratuais.
Decreto nº 81.871, de 29/06/78: regulamenta a Lei 3.7.1 Fiscal técnico
nº 6.530
Fiscal, conforme definido acima, com atribuições relativas
NBR 5670 - Seleção e contratação de serviços e obras unicamente aos aspectos técnicos (ver Lei nº 5.194).
de engenharia e arquitetura de natureza privada -
Procedimento 3.7.2 Fiscal administrativo
NBR 5674 - Manutenção de edificações - Procedimento Fiscal, conforme definido acima, com atribuições relativas
unicamente aos aspectos administrativos.
NBR 5675 - Recebimento de serviços e obras de
engenharia e arquitetura - Procedimento 3.8 Empreiteiro técnico
NBR 5682 - Contratação, execução e supervisão de Pessoa física ou jurídica, legalmente habilitada, contratada
demolições - Procedimento por quem de direito, com anuência e sob a coordenação do
executante, para assumir a responsabilidade técnica pela
NBR 13531 - Elaboração de projetos de edificações - execução de partes perfeitamente definidas do empreen-
Atividades técnicas - Procedimento dimento.
e) exigir do executante a correção dos defeitos visí- que contenha todos os elementos necessários à
veis acusados na vistoria de recebimento do execução do empreendimento (ver NBR 13531 e
empreendimento; NBR 13532);
g) exigir do executante a correção dos defeitos ocultos d) respeitar a vontade expressa de quem o contratou,
(vícios redibitórios) do empreendimento, desde que após a sua concordância, obedecendo às normas
acusados, pormenorizadamente, de maneira formal, brasileiras e regulamentos vigentes;
por escrito, no prazo de seis meses, como previsto
no Código Civil; ou outro prazo, quando prévia e e) quando profissional autônomo diretamente contratado
explicitadamente for acordado com o executante; pelo proprietário ou preposto, assumir os ônus decor-
rentes de projeto e especificações ou conclusões
h) receber o “Manual de Uso e Manutenção” do em- apresentadas, desde que devidamente comprovados.
preendimento, fornecido pelo executante.
5.4.2 É prerrogativa do autor do projeto:
5.2 Do contratante
a) acompanhar o empreendimento para verificação da
5.2.1 É de responsabilidade do contratante:
execução, de acordo com o projeto, independen-
temente ou não de remuneração;
a) representar o proprietário na medida da delegação
recebida;
b) incluir em seu acervo técnico todos os projetos por
b) fornecer aos seus contratados a documentação que ele executados, mesmo na condição de integrante
o qualifica como contratante. de equipe ou firma projetista;
5.2.2 É prerrogativa do contratante escolher fiscal, de- c) subcontratar parte de seus serviços, mantendo in-
terminando suas atribuições. tegral responsabilidade pelo projeto;
5.2.2.1 São prerrogativas do contratante aquelas do proprie- d) ser consultado, por quem de direito, no caso de
tário que lhes forem expressamente delegadas. modificação do projeto, cabendo-lhe o direito de
rejeitar a autoria deste, quando ele for mutilado por
5.3 Da firma projetista alterações à sua revelia, sem prejuízo de sua integral
remuneração e demais aspectos legais, conforme
5.3.1 É de responsabilidade da firma projetista: Lei nº 5.988.
b) anotar e atestar a responsabilidade dos seus pro- a) cumprir com o aporte de recursos conforme prazos,
fissionais para fins de acervo técnico; valores e demais condições ajustadas entre as par-
tes no respectivo contrato e cronograma de de-
c) assumir os ônus decorrentes de erros de projeto e sembolso;
especificações ou conclusões apresentadas, de sua
autoria, desde que devidamente comprovados. b) assumir os ônus decorrentes do eventual descum-
primento dos prazos de liberação de recursos
5.3.2 É prerrogativa da firma projetista:
previamente ajustados;
a) considerar como seu acervo técnico a soma dos
c) fiscalizar o cumprimento das condições de qualidade
acervos técnicos dos autores de projeto atuantes e
previstas no projeto.
pertencentes à sua equipe;
d) suspender a liberação de recursos no caso de des- m)responder durante cinco anos, a contar do recebi-
cumprimento do cronograma físico-financeiro e das mento do empreendimento pelo proprietário, pelos
especificações técnicas do projeto; defeitos estruturais que ameacem ou provoquem a
sua ruína;
e) exigir o retorno do financiamento de acordo com o
estabelecido em contrato. n) ser responsável pelo arquivamento do livro Registro
de Ocorrências pelo prazo de cinco anos após a
5.6 Do executante data da entrega do empreendimento.
5.6.1 É de responsabilidade do executante: Nota: Os prazos referidos nesta cláusula são de decadência
e não de prescrição.
a) examinar previamente os projetos e executar o em-
preendimento, aplicando processos, materiais, com- 5.6.2 É prerrogativa do executante:
ponentes, subcomponentes, equipamentos e fer-
ramentas, respeitando os mesmos projetos e as de- a) ser comunicado em tempo hábil, em caso de mo-
terminações técnicas; dificação do projeto;
f) refazer os serviços executados em desacordo - sua habilitação legal e competência nas áreas de
com o projeto contratual, sem ônus para o con- suas atribuições;
tratante;
b) indicar seu preposto, no caso do fiscal se tratar de
g) registrar, com clareza, o que for relevante no livro pessoa jurídica, o qual deverá também ter a ne-
de ocorrência e permitir os registros dos demais cessária habilitação legal e competência nas áreas
intervenientes, no horário de trabalho; de sua atribuição;
h) tomar as providências pela guarda e segurança do c) notificar, a quem de direito, as inadimplências con-
empreendimento; tratuais ou infringências da legislação das partes e
as penalidades respectivas, quando previstas no
i) fornecer ao proprietário o “Manual de Uso e contrato;
Manutenção” do empreendimento e prestar as infor-
mações necessárias nos casos omissos ou duvi- d) responder pelos prejuízos decorrentes da sua atua-
dosos; ção quando for comprovada sua impropriedade.
j) corrigir os defeitos visíveis verificados pelo pro- 5.7.2 É prerrogativa do fiscal, em sentido geral, ter acesso
prietário, na vistoria do empreendimento; aos locais de atividades e aos documentos relacionados
com sua atuação.
l) responder até seis meses, a contar do recebimento
do empreendimento pelo proprietário, através de 5.7.3 É de responsabilidade do fiscal técnico, além do cons-
documento que comprove a efetiva entrega do tante em 5.7.1:
empreendimento, por todos os demais defeitos de
construção encontrados, salvo os visíveis, que de- a) fazer-se presente no local dos trabalhos, quando
verão ser objeto de identificação no ato do rece- necessário;
bimento do empreendimento. Os defeitos deverão
ser acusados de maneira formal e por escrito; b) preservar a autonomia técnica do executante;
Cópia não autorizada
6 NBR 5671/1990
c) receber oportunamente os serviços executados, g) acatar as determinações do(s) fiscal(is) a que o exe-
de acordo com o contrato, quando tiver esta de- cutante esteja sujeito, como se executante fosse;
legação;
h) acatar as determinações do executante que visem a
d) alertar os intervenientes quanto ao cumprimento das boa coordenação do empreendimento;
medidas de segurança previstas em regulamentos
normativos, normas legais, referentes à medicina e i) responder pelos encargos trabalhistas e pre-
segurança do trabalho e normas brasileiras regis- videnciários de sua mão-de-obra, assim como por
tradas compulsórias. encargos tributários decorrentes de sua prestação
de serviços, de acordo com a legislação vigente;
5.7.4 É prerrogativa do fiscal técnico, além do constante em
5.7.2: j) fornecer ao executante a comprovação do cum-
primento das obrigações trabalhistas, previden-
a) recusar serviços executados em desacordo com o ciárias, sociais e tributárias, quando solicitado;
contrato ou com o projeto;
l) subordinar-se aos regulamentos e normas do exe-
b) determinar a rejeição de materiais, equipamentos e cutante, vigentes no empreendimento;
componentes que estiverem em desacordo com as
especificações constantes em contrato; m) o emprego adequado dos materiais, apetrechos, fer-
ramentas, equipamentos e instalações que lhe forem
c) vetar o emprego de pessoal comprovadamente des- confiados;
qualificado para a atividade que exerce;
n) assumir a responsabilidade pelos danos causados
d) proibir a utilização de apetrechos, ferramentas e por si ou seus prepostos ao empreendimento ou a
máquinas comprovadamente inadequados; terceiros.
e) determinar a paralisação dos trabalhos que estiverem 5.8.2 É prerrogativa do empreiteiro técnico:
sendo executados, quando em desacordo com o
projeto ou com o contrato;
a) ser consultado no caso de modificação de projeto;
f) ser comunicado em tempo hábil da ocorrência
b) mandar proceder, mediante comunicação prévia, aos
dos eventos por ele previamente relacionados, em
ensaios comprovadamente necessários, mesmo não
que sua presença se fizer necessária.
previstos em contrato, comunicando os resultados;
5.7.5 É de responsabilidade do fiscal administrativo, além
c) receber oportunamente e no local previsto os in-
do constante em 5.7.1, manter sigilo das informações a que
sumos que lhe devam ser fornecidos;
tiver acesso por força de sua atuação.
5.7.6 É prerrogativa do fiscal administrativo, além da cons- d) não executar trabalhos em desacordo com as nor-
tante em 5.7.2, determinar a paralisação de práticas admi- mas técnicas e de segurança vigentes.
nistrativas em desacordo com o convencionado.
5.9 Do subempreiteiro
5.8 Do empreiteiro técnico
5.9.1 É de responsabilidade do subempreiteiro:
5.8.1 É de responsabilidade do empreiteiro técnico:
a) acatar as determinações de natureza técnica do exe-
a) executar e aplicar processos construtivos, materiais, cutante ou do empreiteiro;
componentes, subcomponentes, equipamentos e fer-
ramentas, respeitando o projeto, o qual deverá ter b) responder pelos encargos trabalhistas e previden-
sido previamente examinado; ciários de sua mão-de-obra, assim como por en-
cargos tributários decorrentes de sua prestação de
b) prover e administrar a mão-de-obra sob sua respon- serviços, de acordo com a legislação vigente;
sabilidade;
c) fornecer ao executante a comprovação do cum-
c) manter na obra prepostos com poderes definidos, primento das obrigações trabalhistas, sociais e tri-
enquanto necessário; butárias, quando solicitado;
d) refazer seus serviços quando executados em de- d) subordinar-se aos regulamentos e normas do exe-
sacordo com o projeto; cutante, vigentes no empreendimento;
e) assumir os ônus decorrentes de erros de seu tra- e) empregar adequadamente os materiais, apetrechos,
balho, desde que devidamente comprovados; ferramentas, equipamentos e instalações que lhe
sejam confiados;
f) fornecer ao executante elementos necessários à
redação do “Manual de Uso e Manutenção” do em- f) assumir os danos e prejuízos causados por si ou
preendimento; seus prepostos.
Cópia não autorizada
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5.9.2 É prerrogativa do subempreiteiro receber, oportu- e) ter responsável técnico pela fabricação, nas con-
namente e no local previsto, os insumos e demais condições dições estabelecidas pelo CONFEA;
que lhe devam ser fornecidos.
f) fixar no produto, em local visível, indelevelmente,
5.10 Do consultor técnico sua marca e a identificação do produto;
b) apresentar, através de documento, soluções téc- h) indicar na embalagem instruções para transporte,
nicas viáveis para os problemas que lhe forem sub- armazenagem e manuseio;
metidos;
i) permitir que seja procedida a inspeção técnica
c) assumir os ônus decorrentes de erros por suas es-
do produto durante a fabricação e armazenagem,
pecificações ou conclusões apresentadas, desde
salvo quando houver “Certificação de Conformidade”.
que devidamente comprovados.
5.12.2 É prerrogativa do fabricante de materiais e/ou
5.10.2 É prerrogativa do consultor técnico:
equipamentos:
a) acompanhar os trabalhos referentes às suas solu-
ções, quando adotadas; a) divulgar o nome de seus clientes;
b) subcontratar parte especializada dos seus serviços, b) receber o contrato de fornecimento por escrito, antes
mantendo integral responsabilidade. da entrega do seu produto;
a) atender às normas brasileiras pertinentes, tanto no d) aceitar a devolução dos materiais fornecidos em
processo de fabricação, quanto nas características desacordo com o estabelecido, arcando com o ônus
técnicas do seu produto final; correspondente, obrigando-se à devida reposição;
5.13.2 É prerrogativa do fornecedor: b) antes de tomar posse, receber o bem imóvel, cons-
tatada a inexistência de defeitos visíveis;
a) receber o contrato de fornecimento por escrito, antes
da entrega dos materiais; c) usar adequadamente o bem imóvel, conforme o
“Manual de Uso e Manutenção” do empreendimento
b) receber as especificações técnicas de forma clara e recebido;
completa;
d) comunicar imediatamente ao proprietário os defeitos
c) agir no sentido de que seus direitos sejam respei- verificados durante o uso;
tados e cumpridos na forma estabelecida em con-
trato. e) transferir ao usuário as responsabilidades definidas
nas letras c) e d) deste item.
5.14 Do concessionário de serviço público
5.16.2 É prerrogativa do adquirente:
5.14.1 É de responsabilidade do concessionário de serviço
público:
a) receber do proprietário o “Manual de Uso e Ma-
nutenção” do empreendimento;
a) cumprir as obrigações constantes na legislação
específica que rege a sua concessão;
b) obter do proprietário a correção dos defeitos acu-
b) responder pela execução, manutenção e exploração sados após vistoriar o bem;
dos serviços públicos, não transferindo a terceiros o
respectivo ônus; c) recusar o bem, desde que fundamentalmente, quan-
do não corrigidos adequadamente os defeitos vi-
c) fornecer as diretrizes básicas para a elaboração e síveis apontados após vistoria dele;
aprovação de projetos;
d) ter corrigidos os defeitos de construção que se
d) aprovar e atestar tempestivamente os projetos, obras apresentem até seis meses contados a partir da
e serviços executados de acordo com as suas data de entrega do bem, através de documento com-
diretrizes; probatório ou prazo maior que conste em cláusula
de garantia, pelo executante ou responsável por esta;
e) comunicar quaisquer modificações que atinjam a
terceiros, dando suficiente divulgação e permitindo e) receber do proprietário garantia contra defeitos
que os interessados a elas se adaptem através da estruturais, que ameacem ou provoquem ruína, pelo
fixação de prazo de carência para sua vigência. prazo de cinco anos, a contar do recebimento do
bem, através de documento que comprove a sua
5.14.2 É prerrogativa do concessionário de serviço público efetiva entrega;
exigir o cumprimento das obrigações cabíveis aos in-
teressados, de acordo com a legislação específica que rege f) contratar, às suas expensas, fiscal técnico para
a sua concessão. assisti-lo na vistoria e recebimento do bem.
a) obter por escrito a autorização para a intermediação; a) usar adequadamente o bem, especialmente quanto
ao que prescreve o “Manual de Uso e Manutenção”
b) declinar o número de sua inscrição do CRECI res-
do empreendimento, respondendo pelos ônus
pectivo, em toda propaganda ou impressão relativo
decorrentes da desobediência a este item;
à sua atividade;
b) comunicar imediatamente ao adquirente os defeitos
c) levar a público somente afirmações verdadeiras so-
verificados durante o uso;
bre o bem imóvel.
6.2 Da natureza do registro de ocorrências e) as falhas dos projetos e serviços, quando cons-
tatadas;
Será constituído de um conjunto de folhas numeradas em
seqüência, rubricadas pelo proprietário ou contratante e pelo f) as modificações autorizadas do projeto;
executante, com termos de abertura e encerramento.
g) autuações, notificações e embargos, por quem de
6.3 Da abertura direito;
O termo de abertura é anotado na primeira página, onde h) as ordens de caráter geral relativas à segurança do
devem constar: trabalho.
e) o responsável pelo arquivamento, após o encer- Será responsável pelo arquivamento o executante, pelo
ramento do livro. prazo de cinco anos, após a data de entrega do empreen-
dimento, através de documento ao proprietário.
6.4 Da forma dos registros
7 Recebimento, uso e manutenção
Os registros devem ser feitos de forma legível e indelével,
sem espaços nem rasuras, datados e assinados. Os re- 7.1 Do recebimento do empreendimento em
gistros não podem ser anulados no seu texto original. condomínios (ver Lei nº 4.591)
Os intervenientes poderão anexar documentos ao registro b) o recebimento feito na forma da alínea a) valerá para
de ocorrências que, para serem colocados, devem todos os condôminos;
preencher as seguintes condições:
c) o síndico ou representante dos condôminos deverá
a) ser identificados, de forma clara, no próprio re-gistro, vistoriar as partes comuns, com base nos docu-
constando o número de folhas; mentos técnicos do empreendimento, emitindo
relatório de suas observações;
b) ser numerados em seqüência e rubricados pelo inter-
veniente responsável pela anexação, pelo execu-
d) o laudo deverá ser formalmente entregue pelo sín-
tante e pelo proprietário.
dico ou por responsável pelo recebimento ao pro-
prietário que providenciará as eventuais correções,
6.7 Dos registros obrigatórios
antes da posse efetiva do empreendimento pelos
adquirentes;
Devem ser obrigatoriamente registrados, entre outros, pelos
seus responsáveis:
e) feitas as correções, o responsável pelo recebimento
a) os intervenientes e seus prepostos, devidamente deve fazer nova vistoria, quando comunicará, através
qualificados, com as datas de início e de encer- de documento datado e assinado, às partes in-
ramento da sua participação; teressadas que o bem se encontra livre de defeitos
visíveis.
b) os contratos dos intervenientes, inclusive ART,
imediatamente após sua oficialização (ver 7.1.2 Para as partes de uso privativo, prevalecem as se-
Decreto-Lei nº 2.300); guintes condições:
d) os números dos processos de aprovação, licencia- b) o adquirente deverá vistoriar as partes de uso pri-
mento e alvarás de projetos e a respectiva identi- vativo, com base no que estabelece o contrato de
ficação e qualificação dos seus autores; aquisição;
Cópia não autorizada
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c) as eventuais incorreções devem ser formalmente 7.3.2 A responsabilidade dos ônus decorrentes do mau uso,
comunicadas pelo adquirente ao proprietário, que especialmente pela desobediência às prescrições do
providenciará as correções devidas, antes da posse “Manual de Uso e Manutenção”, será do usuário, ficando
efetiva do empreendimento; dela eximidos o proprietário e o executante.
7.2 Do recebimento de obras e serviços em geral 7.3.4 Nos casos de modificações ou reformas de obra
(NBR 5682) deverá ser previamente consultado o execu-
Neste caso deve ser consultada a NBR 5675. tante, arcando o usuário com os honorários da consulta.
Incorrendo a consulta prévia, cessam as responsabilidades
7.3 Do uso e manutenção de edificações do executante quanto a defeitos do empreendimento, mesmo
os estruturais.
7.3.1 Ao usuário cabe obedecer às prescrições do “Manual
de Uso e Manutenção” fornecido pelo executante e posto à
disposição do adquirente pelo proprietário, ao tomar posse 7.3.5 O “Manual de Uso e Manutenção” deve conter ins-
do empreendimento. truções para a utilização, conservação e manutenção dos
elementos que constituem o empreendimento, em especial
Nota: Para a manutenção deve ser consultada a NBR 5674. suas instalações e equipamentos.