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CELESC

Assistente Administrativo

Fundamentos de matemática. ............................................................................................................. 1

Princípios de contagem........................................................................................................................ 5

Conjuntos numéricos: números naturais, inteiros, racionais e reais. .................................................. 17

Fatoração e números primos, máximo divisor comum e mínimo múltiplo comum. ............................ 48

Porcentagem e regras de três simples. .............................................................................................. 59

Sistemas de medida de tempo. Sistema métrico decimal. ................................................................ 59

Sistema monetário brasileiro. ............................................................................................................. 66

Grandezas proporcionais: razões e proporções. Divisão em partes proporcionais. ............................ 72

Regra de três simples e composta. ................................................................................................... 97

Porcentagem. .................................................................................................................................. 111

Juro simples e composto: juros, capital, tempo, taxas e montantes. ................................................ 118

Candidatos ao Concurso Público,


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Bons estudos!

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Fundamentos de matemática.

Caro(a) candidato(a), antes de iniciar nosso estudo, queremos nos colocar à sua disposição, durante
todo o prazo do concurso para auxiliá-lo em suas dúvidas e receber suas sugestões. Muito zelo e técnica
foram empregados na edição desta obra. No entanto, podem ocorrer erros de digitação ou dúvida
conceitual. Em qualquer situação, solicitamos a comunicação ao nosso serviço de atendimento ao cliente
para que possamos esclarecê-lo. Entre em contato conosco pelo e-mail: professores @maxieduca.com.br

Pode-se considerar uma filosofia como uma explanação que visa extrair alguma espécie de sentido da
desordem natural de um conjunto de experiências. Por esse ponto de vista é possível falar-se em filosofia
de quase tudo: uma filosofia da arte, da religião, da educação, da sociedade, da história, da ciência, da
matemática e mesmo da própria filosofia.
Uma filosofia é o mesmo que um processo de refinar e ordenar experiências e valores; busca relações
entre coisas aparentemente díspares e localiza diferenças importantes entre coisas que normalmente não
se distinguem; é a descrição de uma teoria sobre a natureza de algo. Em particular, uma filosofia da
matemática é essencialmente o mesmo que uma tentativa de reconstrução em que se busca dar um certo
sentido e uma certa ordem à massa caótica de conhecimentos matemáticos acumulados ao longo do
tempo. Obviamente, uma filosofia é função do tempo e uma particular filosofia pode tornar-se superada
ou pode ter que ser alterada à luz de experiências adicionais. Estamos preocupados aqui apenas com as
filosofias contemporâneas da matemática — filosofias que levam em conta os avanços recentes bem
como a crise atual da matemática.
Presentemente são três as filosofias principais da matemática, cada uma com um grupo considerável
de seguidores e com uma bagagem volumosa de trabalhos produzidos. São conhecidas como escola
logicista, cujas figuras principais são Russell e Whitehead; escola intuicionista, liderada por Brouwer; e
escola formalista, cujo desenvolvimento se deve especialmente a Hilbert. Há, evidentemente, outras
filosofias da matemática nos dias atuais, além dessas — algumas independentes e algumas que são
simples mesclas das três principais —, mas elas ou não foram cultivadas em escala considerável ou não
empreenderam uma reconstrução da matemática em grau equivalente ao daquelas mencionadas.

LOGICISMO: A tese do logicismo é que a matemática é um ramo da lógica. Assim, a lógica, em vez
de ser apenas um instrumento da matemática, passa a ser considerada como a geradora da matemática.
Todos os conceitos da matemática têm que ser formulados em termos de conceitos lógicos e todos os
teoremas da matemática têm que ser desenvolvidos como teoremas da lógica; a distinção entre
matemática e lógica passa a ser uma questão de conveniência prática. A noção de lógica como uma
ciência que abrange os princípios e ideias subjacentesa todas as outras ciências remonta pelo menos a
Leibniz (1666). A efetiva redução de (1888) e Frege (1884-1903) é a enunciação de teoremas
matemáticos por meio de um simbolismo lógico foi empreendida por Peano (1889-1908). Esses homens
são, portanto, precursores do logicismo cuja expressão definitiva é a monumental obra Principia
mathematica de Whitehead e Russell (1910-1913). Em sua magnificência e complexidade os Principia
mathematica propõem-se a reduzir detalhadamente toda a matemática à lógica. Modificações e
aprimoramentos ao programa foram oferecidos posteriormente por Wittgenstein (1922), Chwistek (1924-
1925), Ramsey (1926), Langford (1927), Carnap (1931), Quine (1940) e outros. A tese do logicismo surgiu
naturalmente dos esforços no sentido de assentar os fundamentos da matemática num plano tão fundo
quanto possível. Já vimos como do plano dos números reais esses fundamentos foram assentados no
plano mais fundo dos números naturais e depois no da teoria dos conjuntos, mais fundo ainda. Como a
teoria das classes é uma parte essencial da lógica, torna-se natural a ideia de reduzir a matemática à
lógica. A tese logicista é, assim, um esforço de sintetização sugerido por uma importante tendência na
história da aplicação do método axiomático.
Os Principia mathematica começam com “ideias primitivas” e “proposições primitivas”,
correspondentes aos “conceitos primitivos” e “postulados” dos desenvolvimentos abstratos formais. Essas
ideias e proposições primitivas não se sujeitam a interpretações, restringindo-se tão somente aos
conceitos intuitivos da lógica; devem ser considerados, ou pelo menos aceitos, como descrições
plausíveis ou hipóteses a respeito do mundo real. Em resumo, prevalece um ponto de vista concreto em
vez de abstrato e, portanto, não se faz nenhuma tentativa de provar a consistência das proposições
primitivas. O objetivo dos Principia mathematica é desenvolver os conceitos e teoremas matemáticos a
partir dessas ideias e proposições primitivas, começando com o cálculo de proposições, passando pela

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teoria das classes e das relações, deduzindo o sistema dos números naturais e daí toda a matemática
que se assenta nesse sistema. Nessa abordagem, os números naturais emergem com o caráter de
unicidade que comumente se atribui a eles e não como coisas quaisquer, não necessariamente únicas,
que satisfazem um certo conjunto de postulados abstratos. Para evitar as contradições da teoria dos
conjuntos, os Principia mathematica se valem da “teoria dos tipos”. Numa descrição talvez
excessivamente simplificada, pode-se dizer que essa teoria estabelece uma hierarquia de níveis de
elementos. Os elementos primários formam o tipo 0; as classes de elementos de tipo 0 formam o tipo 1;
as classes de elementos do tipo 1 formam o tipo 2 e assim por diante. Ao aplicar a teoria dos tipos deve-
se tomar como regra que todos os elementos de uma classe qualquer devem estar no mesmo tipo. A
observância dessa regra evita definições impredicativas e, portanto, paradoxos na teoria dos conjuntos.
Na apresentação original dos Principia mathematica, surgem hierarquias dentro de hierarquias, levando
à chamada teoria “ramificada” dos tipos. A fim de obter as definições impredicativas necessárias para a
construção da análise, Russell formulou o “axioma da redutibilidade”. O fato de não ser primitivo e o seu
caráter arbitrário desencadearam uma avalancha de críticas. Daí para a frente, grande parte do trabalho
de aprimoramento do programa logicista se concentrou em esforços para evitar o indesejável axioma.

INTUICIONISMO: A tese do intuicionismo é que a matemática tem de ser desenvolvida apenas por
métodos construtivos finitos sobre a sequência dos números naturais, dada intuitivamente. Logo, por essa
visão, a base última da matemática jaz sobre uma intuição primitiva, aliada, sem dúvida, ao nosso senso
temporal de antes e depois, que nos permite conceber um objeto, depois mais um, depois outro mais e
assim por diante indefinidamente. Dessa maneira obtêm-se sequências infindáveis, a mais conhecida das
quais é a dos números naturais. A partir dessa base intuitiva (a sequência dos números naturais), a
elaboração de qualquer outro objeto matemático deve ser feita necessariamente por processos
construtivos, mediante um número finito de passos ou operações. Na tese intuicionista o desenvolvimento
genético da matemática é levado a seus últimos extremos. A escola intuicionista (como escola) nasceu
por volta de 1908 com o matemático holandês L. E. J. Brouwer, embora algumas de suas ideias tenham
sido prenunciadas por matemáticos como Kronecker (nos anos 1880) e Poincaré (1902-1906). A escola
se fortaleceu gradualmente com a passagem do tempo, ganhou a adesão de eminentes matemáticos da
atualidade e exerceu influência enorme em todas as reflexões acerca dos fundamentos da matemática.
Algumas das consequências da tese intuicionista são pouco menos que revolucionárias; assim, a
insistência nos métodos construtivos levou a uma concepção de existência não compartilhada pelos
matemáticos em geral. Para os intuicionistas, quando se trata de provar a existência de uma entidade é
preciso que se mostre que ela é construtível em um número finito de passos; não basta mostrar que a
suposição da não existência da entidade acarreta uma contradição. Isso significa que muitas
demonstrações de existência que fazem parte da matemática corrente não são aceitas pelos Intuicionistas
Um exemplo importante da insistência dos intuicionistas nos procedimentos construtivos é a teoria dos
conjuntos. Para eles um conjunto não pode ser imaginadocomo uma coleção acabada, mas sim através
de uma lei pela qual os elementos do conjunto possam ser construídos passo a passo. Esse conceito de
conjunto elimina a possibilidade de conjuntos contraditórios como “o conjunto de todos os conjuntos”. Há
outra consequência notável da insistência dos intuicionistas na construtibilidade finita, a saber, a negação
da aceitação universal da lei do terceiro excluído.

FORMALISMO: A tese do formalismo é que a matemática é, essencialmente, o estudo dos sistemas


simbólicos formais. De fato, o formalismo considera a matemática como uma coleção de
desenvolvimentos abstratos em que os termos são meros símbolos e as afirmações são apenas fórmulas
envolvendo esses símbolos; a base mais funda da matemática não está plantada na lógica mas apenas
numa coleção de sinais ou símbolos pré-lógicos e num conjunto de operações com esses sinais. Como,
por esse ponto de vista, a matemática carece de conteúdo concreto e contém apenas elementos
simbólicos ideais, a demonstração da consistência dos vários ramos da matemática constitui uma parte
importante e necessária do programa formalista. Sem o acompanhamento dessa demonstração de
consistência, todo o estudo perde fundamentalmente o sentido. Na tese formalista se tem o
desenvolvimento axiomático da matemática levado ao seu extremo. A escola formalista foi criada por
David Hilbert posteriormente ao seu célebre estudo postulacional da geometria. Nesse estudo,
consubstanciado no livro Grundlagen der Geometrie (1899), Hilbert aguçou o método matemático,
levando-o da axiomática material dos tempos de Euclides à axiomática formal dos dias atuais. Só mais
tarde, para enfrentar a crise causada pelos paradoxos da teoria dos conjuntos e o desafio à matemática
clássica lançado pelos intuicionistas, Hilbert desenvolveu a visão formalista. Assim, embora em 1904 já
falasse em termos formalistas, só depois de 1920 ele e seus colaboradores, Bernays, Ackermann, von
Neumann e outros iniciaram seriamente o trabalho que redundou no que se conhece hoje por programa

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formalista. O sucesso ou fracasso do programa de Hilbert para salvar a matemática clássica vincula- se
à resolução do problema da consistência. Só demonstrações consistentes garantem a ausência de
contradições, e as demonstrações antigas de consistência, baseadas em interpretações e modelos,
simplesmente transferem a questão da consistência de um domínio da matemática para outro. Em outras
palavras, a demonstração da consistência pelo método dos modelos é apenas relativa. Hilbert, então,
concebeu uma abordagem direta nova para o problema da consistência. Em grande parte, assim como
se pode provar, pelas regras de um jogo, que certa situação não pode ocorrer dentro desse jogo, Hilbert
esperava provar, mediante um conjunto conveniente de regras de procedimento para obtenção de
fórmulas aceitáveis a partir de símbolos básicos, que nunca poderia ocorrer nenhuma fórmula
contraditória. Uma fórmula contraditória, em notação lógica, é do tipo “F e não F”, onde F é alguma fórmula
aceita do sistema. Podendo-se mostrar que nenhuma dessas fórmulas contraditórias é possível, então
fica estabelecida a consistência do sistema.

Qual a origem dos objetos matemáticos?


A noção de número e suas extraordinárias generalizações estão intimamente ligadas à história da
humanidade. E a própria vida está impregnada de matemática: grande parte das comparações que o
homem formula, assim como gestos e atitudes cotidianas, aludem conscientemente ou não a juízos
aritméticos e propriedades geométricas. Sem esquecer que a ciência, a indústria e o comércio nos
colocam em permanente contato com o amplo mundo da matemática.
Em todas as épocas da evolução humana, mesmo nas mais atrasadas, encontra-se no homem o
sentido do número. Esta faculdade lhe permite reconhecer que algo muda em uma pequena coleção (por
exemplo, seus filhos, ou suas ovelhas) quando, sem seu conhecimento direto, um objeto tenha sido
retirado ou acrescentado.
O sentido do número, em sua significação primitiva e no seu papel intuitivo, não se confunde com a
capacidade de contar, que exige um fenômeno mental mais complicado. Se contar é um atributo
exclusivamente humano, algumas espécies de animais parecem possuir um sentido rudimentar do
número. Assim opinam, pelo menos, observadores competentes dos costumes dos animais. Muitos
pássaros têm o sentido do número. Se um ninho contém quatro ovos, pode-se tirar um sem que nada
ocorra, mas o pássaro provavelmente abandonará o ninho se faltarem dois ovos. De alguma forma
inexplicável, ele pode distinguir dois de três.

O corvo assassinado
Um senhor feudal estava decidido a matar um corvo que tinha feito ninho na torre de seu castelo.
Repetidas vezes tentou surpreender o pássaro, mas em vão: quando o homem se aproximava, o corvo
voava de seu ninho, colocava-se vigilante no alto de uma árvore próxima, e só voltava à torre quando já
vazia. Um dia, o senhor recorreu a um truque: dois homens entraram na torre, um ficou lá dentro e o outro
saiu e se foi. O pássaro não se deixou enganar e, para voltar, esperou que o segundo homem tivesse
saído. O estratagema foi repetido nos dias seguintes com dois, três e quatro homens, sempre sem êxito.
Finalmente, cinco homens entraram na torre e depois saíram quatro, um atrás do outro, enquanto o quinto
aprontava o trabuco à espera do corvo. Então o pássaro perdeu a conta e a vida.
As espécies zoológicas com sentido do número são muito poucas (nem mesmo incluem os monos e
outros mamíferos). E a percepção de quantidade numérica nos animais é de tão limitado alcance que se

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pode desprezá-la. Contudo, também no homem isso é verdade. Na prática, quando o homem civilizado
precisa distinguir um número ao qual não está habituado, usa conscientemente ou não - para ajudar seu
sentido do número - artifícios tais como a comparação, o agrupamento ou a ação de contar. Essa última,
especialmente, se tornou parte tão integrante de nossa estrutura mental que os testes sobre nossa
percepção numérica direta resultaram decepcionantes. Essas provas concluem que o sentido visual direto
do número possuído pelo homem civilizado raras vezes ultrapassa o número quatro, e que o sentido tátil
é ainda mais limitado.

Limitações vêm de longe


Os estudos sobre os povos primitivos fornecem uma notável comprovação desses resultados. Os
selvagens que não alcançaram ainda o grau de evolução suficiente para contar com os dedos estão quase
completamente disprovidos de toda noção de número. Os habitantes da selva da África do Sul não
possuem outras palavras numéricas além de um, dois e muitos, e ainda essas palavras estão
desvinculadas que se pode duvidar que os indígenas lhes atribuam um sentido bem claro.
Realmente não há razões para crer que nossos remotos antepassados estivessem mais bem
equipados, já que todas as linguagens europeias apresentam traços destas antigas limitações: a palavra
inglesa thrice, do mesmo modo que a palavra latina ter, possui dois sentidos: "três vezes" e "muito". Há
evidente conexão entre as palavras latinas tres (três) e trans (mais além). O mesmo acontece no francês:
trois (três) e très (muito).
Como nasceu o conceito de número? Da experiência? Ou, ao contrário, a experiência serviu
simplesmente para tornar explícito o que já existia em estado latente na mente do homem primitivo? Eis
aqui um tema apaixonante para discussão filosófica.
Julgando o desenvolvimento dos nossos ancestrais pelo estado mental das tribos selvagens atuais, é
impossível deixar de concluir que sua iniciação matemática foi extremamente modesta. Um sentido
rudimentar de número, de alcance não maior que o de certos pássaros, foi o núcleo do qual nasceu nossa
concepção de número. Reduzido à percepção direta do número, o homem não teria avançado mais que
o corvo assassinado pelo senhor feudal. Todavia, através de uma série de circunstâncias, o homem
aprendeu a completar sua percepção limitada de número com um artifício que estava destinado a exercer
influência extraordinária em sua vida futura. Esse artifício é a operação de contar, e é a ele que devemos
o progresso da humanidade.

O número sem contagem


Apesar disso, ainda que pareça estranho, é possível chegar a uma ideia clara e lógica de número sem
recorrer a contagem. Entrando numa sala de cinema, temos diante de nós dois conjuntos: o das poltronas
da sala e o dos espectadores. Sem contar, podemos assegurar se esses dois conjuntos têm ou não igual
número de elementos e, se não têm, qual é o de menor número. Com efeito, se cada assento está
ocupado e ninguém está de pé, sabemos sem contar que os dois conjuntos têm igual número. Se todas
as cadeiras estão ocupadas e há gente de pé na sala, sabemos sem contar que há mais pessoas que
poltronas.
Esse conhecimento é possível graças a um procedimento que domina toda a matemática, e que
recebeu o nome de correspondência biunívoca. Esta consiste em atribuir a cada objeto de um conjunto
um objeto de outro, e continuar assim até que um ou ambos os conjuntos se esgotem.
A técnica de contagem, em muitos povos primitivos, se reduz precisamente a tais associações de
ideias. Eles registram o número de suas ovelhas ou de seus soldados por meio de incisões feitas num
pedaço de madeira ou por meio de pedras empilhadas. Temos uma prova desse procedimento na origem
da palavra "cálculo", da palavra latina calculus, que significa pedra.

A ideia de correspondência
A correspondência biunívoca resume-se numa operação de "fazer corresponder". Pode-se dizer que
a contagem se realiza fazendo corresponder a cada objeto da coleção (conjunto), um número que
pertence à sucessão natural: 1,2,3...
A gente aponta para um objeto e diz: um; aponta para outro e diz: dois; e assim sucessivamente até
esgotar os objetos da coleção; se o último número pronunciado for oito, dizemos que a coleção tem oito
objetos e é um conjunto finito. Mas o homem de hoje, mesmo com conhecimento precário de matemática,
começaria a sucessão numérica não pelo um mas por zero, e escreveria 0,1,2,3,4...
A criação de um símbolo para representar o "nada" constitui um dos atos mais audaciosos da história
do pensamento. Essa criação é relativamente recente (talvez pelos primeiros séculos da era cristã) e foi
devida às exigências da numeração escrita. O zero não só permite escrever mais simplesmente os
números, como também efetuar as operações. Imagine o leitor - fazer uma divisão ou multiplicação em

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números romanos! E no entanto, antes ainda dos romanos, tinha florescido a civilização grega, onde
viveram alguns dos maiores matemáticos de todos os tempos; e nossa numeração é muito posterior a
todos eles.

Do relativo ao absoluto
Pareceria à primeira vista que o processo de correspondência biunívoca só pode fornecer um meio de
relacionar, por comparação, dois conjuntos distintos (como o das ovelhas do rebanho e o das pedras
empilhadas), sendo incapaz de criar o número no sentido absoluto da palavra. Contudo, a transição do
relativo ao absoluto não é difícil.
Criando conjuntos modelos, tomados do mundo que nos rodeia, e fazendo cada um deles caracterizar
um agrupamento possível, a avaliação de um dado conjunto fica reduzida à seleçào, entre os conjuntos
modelos, daquele que possa ser posto em correspondência biunívoca com o conjunto dado.
Começou assim: as asas de um pássaro podiam simbolizar o número dois, as folhas de um trevo o
número três, as patas do cavalo o número quatro, os dedos da mão o número cinco. Evidências de que
essa poderia ser a origem dos números se encontram em vários idiomas primitivos.
É claro que uma vez criado e adotado, o número se desliga do objeto que o representava originalmente,
a conexão entre os dois é esquecida e o número passa por sua vez a ser um modelo ou um símbolo. À
medida que o homem foi aprendendo a servir-se cada vez mais da linguagem, o som das palavras que
exprimiam os primeiros números foi substituindo as imagens para as quais foi criado. Assim os modelos
concretos iniciais tomaram a forma abstrata dos nomes dos números. É impossível saber a idade dessa
linguagem numérica falada, mas sem dúvida ela precedeu de vários milhões de anos a aparição da
escrita.
Todos os vestígios da significação inicial das palavras que designam os números foram perdidos, com
a possível exceção de cinco (que em várias línguas queria dizer mão, ou mão estendida). A explicação
para isso é que, enquanto os nomes dos números se mantiveram invariáveis desde os dias de sua
criação, revelando notável estabilidade e semelhança em todos os grupos linguísticos, os nomes dos
objetos concretos que lhes deram nascimento sofreram uma metamorfose completa.

Princípios de contagem.

A Análise Combinatória é a parte da Matemática que desenvolve meios para trabalharmos com
problemas de contagem. Ela também é o suporte da Teoria das Probabilidades, e de vital importância
para as ciências aplicadas, como a Medicina, a Engenharia, a Estatística entre outras.

PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA CONTAGEM-PFC (PRINCÍPIO MULTIPLICATIVO)


O princípio multiplicativo ou fundamental da contagem constitui a ferramenta básica para resolver
problemas de contagem sem que seja necessário enumerar seus elementos, através da possibilidades
dadas. É uma das técnicas mais utilizadas para contagem, mas também dependendo da questão pode
se tornar trabalhosa.

Exemplos:
1) Imagine que, na cantina de sua escola, existem cinco opções de suco de frutas: pêssego, maçã,
morango, caju e mamão. Você deseja escolher apenas um desses sucos, mas deverá decidir também se
o suco será produzido com água ou leite. Escolhendo apenas uma das frutas e apenas um dos
acompanhamentos, de quantas maneiras poderá pedir o suco?

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2) Para ir da sua casa (cidade A) até a casa do seu de um amigo Pedro (que mora na cidade C) João
precisa pegar duas conduções: A1 ou A2 ou A3 que saem da sua cidade até a B e B1 ou B2 que o leva
até o destino final C. Vamos montar o diagrama da árvore para avaliarmos todas as possibilidades:

De forma resumida, e rápida podemos também montar através do princípio multiplicativo o número de
possibilidades:

2 x 3 = 6
3) De sua casa ao trabalho, Silvia pode ir a pé, de ônibus ou de metrô. Do trabalho à faculdade, ele
pode ir de ônibus, metrô, trem ou pegar uma carona com um colega.
De quantos modos distintos Silva pode, no mesmo dia, ir de casa ao trabalho e de lá para a faculdade?
Vejamos, o trajeto é a junção de duas etapas:

1º) Casa → Trabalho: ao qual temos 3 possibilidades


2º) Trabalho → Faculdade: 4 possibilidades.
Multiplicando todas as possibilidades (pelo PFC), teremos: 3 x 4 = 12.
No total Silvia tem 12 maneiras de fazer o trajeto casa – trabalho – faculdade.

Podemos dizer que, um evento B pode ser feito de n maneiras,


então, existem m • n maneiras de fazer e executar o evento B.

FATORIAL DE UM NÚMERO NATURAL


É comum aparecerem produtos de fatores naturais sucessivos em problemas de análise combinatória,
tais como: 3. 2 . 1 ou 5. 4 . 3 . 2 . 1, por isso surgiu a necessidade de simplificarmos este tipo de notação,
facilitando os cálculos combinatórios. Assim, produtos em que os fatores chegam sucessivamente até a
unidade são chamados fatoriais.
Matematicamente:
Dado um número natural n, sendo n є N e n ≥ 2, temos:

n! = n. (n – 1 ). (n – 2). ... . 1

Onde:
n! é o produto de todos os números naturais de 1 até n (lê-se: “n fatorial”)
Por convenção temos que:

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0! = 1
1! = 1

Exemplos:
1) De quantas maneiras podemos organizar 8 alunos em uma fila.
Observe que vamos utilizar a mesma quantidade de alunos na fila nas mais variadas posições:

Temos que 8! = 8.7.6.5.4.3.2.1 = 40320


9!
2) Dado , qual o valor dessa fração?
5!

Observe que o denominador é menor que o numerador, então para que possamos resolver vamos
levar o numerador até o valor do denominador e simplificarmos:
9! 9.8.7.6.5!
= = 3024
5! 5!

TIPOS DE AGRUPAMENTO
Os agrupamentos que não possuem elementos repetidos, são chamamos de agrupamentos
simples. Dentre eles temos aqueles onde a ordem é importante e os que a ordem não é importante.
Vamos ver detalhadamente cada um deles.

- Arranjo simples: agrupamentos simples de n elementos distintos tomados(agrupados) p a p. Aqui a


ordem dos seus elementos é o que diferencia.

Exemplos:
1) Dados o conjunto S formado pelos números S= {1,2,3,4,5,6} quantos números de 3 algarismos
podemos formar com este conjunto?

Observe que 123 é diferente de 321 e assim sucessivamente, logo é um Arranjo.

Se fossemos montar todos os números levaríamos muito tempo, para facilitar os cálculos vamos utilizar
a fórmula do arranjo.
Pela definição temos: A n,p (Lê-se: arranjo de n elementos tomados p a p).
Então:

𝒏!
𝑨𝒏, 𝒑 =
(𝒏 − 𝒑)!

Utilizando a fórmula:
Onde n = 6 e p = 3
n! 6! 6! 6.5.4.3!
An, p = → A6,3 = = = = 120
(n − p)! (6 − 3)! 3! 3!

Então podemos formar com o conjunto S, 120 números com 3 algarismos.

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2) Uma escola possui 18 professores. Entre eles, serão escolhidos: um diretor, um vice-diretor e um
coordenador pedagógico. Quantas as possibilidades de escolha?
n = 18 (professores)
p = 3 (cargos de diretor, vice-diretor e coordenador pedagógico)

n! 18! 18! 18.17.16.15!


An, p = → A18,3 = = = = 4896 grupos
(n − p)! (18 − 3)! 15! 15!

- Permutação simples: sequência ordenada de n elementos distintos (arranjo), ao qual utilizamos


todos os elementos disponíveis, diferenciando entre eles apenas a ordem. A permutação simples é um
caso particular do arranjo simples.
É muito comum vermos a utilização de permutações em anagramas (alterações da sequência das
letras de uma palavra).
Pn! = n!

Exemplos:
1) Quantos anagramas podemos formar com a palavra CALO?

Utilizando a fórmula da permutação temos:


n = 4 (letras)
P4! = 4! = 4 . 3 . 2 . 1! = 24 . 1! (como sabemos 1! = 1)  24 . 1 = 24 anagramas

2) Utilizando a palavra acima, quantos são os anagramas que começam com a letra L?

P3! = 3! = 3 . 2 . 1! = 6 anagramas que começam com a letra L.

- Combinação simples: agrupamento de n elementos distintos, tomados p a p, sendo p ≤ n. O que


diferencia a combinação do arranjo é que a ordem dos elementos não é importante.
Vemos muito o conceito de combinação quando queremos montar uma comitiva, ou quando temos
também de quantas maneiras podemos cumprimentar um grupo ou comitiva, entre outros.

Exemplos:
1) Uma escola tem 7 professores de Matemática. Quatro deles deverão representar a escola em um
congresso. Quantos grupos de 4 professores são possíveis?

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Observe que sendo 7 professores, se invertermos um deles de posição não alteramos o grupo
formado, os grupos formados são equivalentes. Para o exemplo acima temos ainda as seguintes
possibilidades que podemos considerar sendo como grupo equivalentes.
P1, P2, P4, P3 – P2, P1, P3, P4 – P3, P1, P2, P4 – P2, P4, P3, P4 – P4, P3, P1, P2 ...

Com isso percebemos que a ordem não é importante!

Vamos então utilizar a fórmula para agilizar nossos cálculos:

𝑨𝒏, 𝒑 𝒏!
𝑪𝒏, 𝒑 = → 𝑪𝒏, 𝒑 =
𝒑! (𝒏 − 𝒑)! 𝒑!

Aqui dividimos novamente por p, para desconsiderar todas as sequências repetidas (P1, P2, P3, P4 =
P4, P2, P1, P3= P3, P2, P4, P1=...).
Aplicando a fórmula:
n! 7! 7! 7.6.5.4! 210 210
Cn, p = → C7,4 = = = = = = 35 grupos de professores
(n − p)! p! (7 − 4)! 4! 3! 4! 3! 4! 3.2.1 6

2) Considerando dez pontos sobre uma circunferência, quantas cordas podem ser construídas com
extremidades em dois desses pontos?

Uma corda fica determinada quando escolhemos dois


pontos entre os dez.
Escolher (A,D) é o mesmo que escolher (D,A), então
sabemos que se trata de uma combinação.
Aqui temos então a combinação de 10 elementos tomados
2 a 2.
n! 10! 10! 10.9.8! 90
C10,2 = = = = = =
(n − p)! p! (10 − 2)! 2! 8! 2! 8! 2! 2
45 cordas

AGRUPAMENTOS COM REPETIÇÃO


Existem casos em que os elementos de um conjunto repetem-se para formar novos subconjuntos.
Nestes casos, devemos usar fórmulas de agrupamentos com repetição. Assim, teremos:
A) arranjo com repetição;
B) permutação com repetição;
C) combinação com repetição.

Vejamos:
A) Arranjo com repetição: ou arranjo completo, é um grupo de p elementos de um dado conjunto,
com n elementos distintos, onde a mudança de ordem determina grupos diferentes, podendo porém ter
elementos repetidos.
Indicamos por AR n,p

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No arranjo com repetição, temos todos os elementos do conjunto à disposição a cada escolha, por
isso, pelo Princípio Fundamental da Contagem, temos:

𝑨𝑹 𝒏, 𝒑 = 𝒏𝒑

Exemplo:
Quantas chapas de automóvel compostas de 2 letras nas duas primeiras posições, seguidas por 4
algarismos nas demais posições (sendo 26 letras do nosso alfabeto e sendo os algarismos do sistema
decimal) podem ser formadas?

O número de pares de letras que poderá ser utilizado é:

Pois podemos repetir eles. Aplicando a fórmula de Arranjo com repetição temos:

𝑨𝑹 𝒏, 𝒑 = 𝒏𝒑 → 𝑨𝑹 𝟐𝟔, 𝟐 = 𝟐𝟔𝟐 = 𝟔𝟕𝟔

Para a quantidade de números temos (0,1,2,3,4,5,6,7,8,9 – 10 algarismos):

𝑨𝑹 𝒏, 𝒑 = 𝒏𝒑 → 𝑨𝑹 𝟏𝟎, 𝟒 = 𝟏𝟎𝟒 = 𝟏𝟎. 𝟎𝟎𝟎

Assim o número de chapas que podemos ter é dado pela multiplicação dos valores achados:
676 . 10 000 = 6 760 000 possibilidades de placas.

Observação: Caso não pudesse ser utilizada a placa com a sequência de zeros, ou seja, com 4 zeros
teríamos:

𝑨𝑹 𝒏, 𝒑 = 𝒏𝒑 → 𝑨𝑹 𝟏𝟎, 𝟒 = 𝟔𝟕𝟔. 𝟏𝟎𝟒 − 𝟏𝟎𝟒 = 𝟏𝟎𝟒. (𝟔𝟕𝟔 − 𝟏)

B) Permutação com repetição: a diferença entre arranjo e permutação é que esta faz uso de todos
os elementos do conjunto. Na permutação com repetição, como o próprio nome indica, as repetições são
permitidas e podemos estabelecer uma fórmula que relacione o número de elementos, n, e as vezes em
que o mesmo elemento aparece.

𝒏!
𝑷𝒏(∝,𝜷,𝜸,… ) = …
𝜶! 𝜷! 𝜸!

Com α + β + γ + ... ≤ n

Exemplo:
Quantos são os anagramas da palavra ARARA?
n=5
α = 3 (temos 3 vezes a letra A)

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β = 2 (temos 2 vezes a letra R)

Equacionando temos:
𝒏! 𝟓! 𝟓. 𝟒. 𝟑! 𝟓. 𝟒 𝟐𝟎
𝑷𝒏(∝,𝜷,𝜸,… ) = … → 𝒑𝟓(𝟑,𝟐) = = = = = 𝟏𝟎 𝒂𝒏𝒂𝒈𝒓𝒂𝒎𝒂𝒔
𝜶! 𝜷! 𝜸! 𝟑! 𝟐! 𝟑! 𝟐! 𝟐. 𝟏 𝟐

B.1) Permutação circular: a permutação circular com repetição pode ser generalizada através da
seguinte forma:

𝑷𝒄𝒏 = (𝒏 − 𝟏)!

Vejamos o exemplo como chegar na fórmula, para aplicação.

- De quantas maneiras 5 meninas que brincam de roda podem formá-la?


Fazendo um esquema, observamos que são posições iguais:

O total de posições é 5! e cada 5 representa uma só permutação circular. Assim, o total de permutações
circulares será dado por:
5! 5.4!
𝑃𝑐 5 = = = 4! = 4.3.2.1 = 24
5 5

C) Combinação com repetição: dado um conjunto com n elementos distintos, chama-se combinação
com repetição, classe p (ou combinação completa p a p) dos n elementos desse conjunto, a todo grupo
formado por p elementos, distintos ou não, em qualquer ordem.

𝑪𝑹𝒏, 𝒑 = 𝑪 𝒏 + 𝒑 − 𝟏, 𝒑

Exemplo:
Em uma combinação com repetição classe 2 do conjunto {a, b, c}, quantas combinações obtemos?
Ilustrando temos:

Utilizando a fórmula da combinação com repetição, verificamos o mesmo resultado sem necessidade
de enumerar todas as possibilidades:
n=3ep=2
𝟒! 𝟒! 𝟒. 𝟑. 𝟐! 𝟏𝟐
𝑪𝑹𝒏, 𝒑 = 𝑪 𝒏 + 𝒑 − 𝟏, 𝒑 → 𝑪𝑹 𝟑 + 𝟐 − 𝟏, 𝟐 → 𝑪𝑹𝟒, 𝟐 = = = = =𝟔
𝟐! (𝟒 − 𝟐)! 𝟐! 𝟐! 𝟐! 𝟐! 𝟐

Questões

01. (Pref. Chapecó/SC – Engenheiro de Trânsito – IOBV/2016) Em um restaurante os clientes têm


a sua disposição, 6 tipos de carnes, 4 tipos de cereais, 4 tipos de sobremesas e 5 tipos de sucos. Se o
cliente quiser pedir 1 tipo carne, 1 tipo de cereal, 1 tipo de sobremesa e 1 tipo de suco, então o número
de opções diferentes com que ele poderia fazer o seu pedido, é:

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(A) 19
(B) 480
(C) 420
(D) 90

02. (Pref. Rio de Janeiro/RJ – Agente de Administração – Pref. do Rio de Janeiro/2016) Seja N a
quantidade máxima de números inteiros de quatro algarismos distintos, maiores do que 4000, que podem
ser escritos utilizando-se apenas os algarismos 0, 1, 2, 3, 4, 5 e 6.
O valor de N é:
(A) 120
(B) 240
(C) 360
(D) 480

03. (CRQ 2ª Região/MG – Auxiliar Administrativo – FUNDEP/2015) Com 12 fiscais, deve-se fazer
um grupo de trabalho com 3 deles. Como esse grupo deverá ter um coordenador, que pode ser qualquer
um deles, o número de maneiras distintas possíveis de se fazer esse grupo é:
(A) 4
(B) 660
(C) 1 320
(D) 3 960

04. (BNDES – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – CESGRANRIO/2013) Uma empresa de propaganda


pretende criar panfletos coloridos para divulgar certo produto. O papel pode ser laranja, azul, preto,
amarelo, vermelho ou roxo, enquanto o texto é escrito no panfleto em preto, vermelho ou branco.
De quantos modos distintos é possível escolher uma cor para o fundo e uma cor para o texto se, por
uma questão de contraste, as cores do fundo e do texto não podem ser iguais?
(A) 13
(B) 14
(C) 16
(D) 17
(E) 18

05. (TCE/BA – Analista de Controle Externo – FGV/2013) Um heptaminó é um jogo formado por
diversas peças com as seguintes características:
• Cada peça contém dois números do conjunto {0, 1, 2, 3, 4, 5,6, 7}.
• Todas as peças são diferentes.
• Escolhidos dois números (iguais ou diferentes) do conjunto acima, existe uma, e apenas uma, peça
formada por esses números.
A figura a seguir mostra exemplos de peças do heptaminó.

O número de peças do heptaminó é


(A) 36.
(B) 40.
(C) 45.
(D) 49.
(E) 56.

06. (SANEAR – FISCAL - FUNCAB/2013) Os números dos segredos de um determinado modelo de


cadeado são compostos por quatro algarismos do conjunto C = {0; 1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9}.
O número máximo de segredos distintos, desse modelo de cadeado, que começam com um algarismo
ímpar e terminam com um algarismo par, é:
(A) 1.120
(B) 1.750

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(C) 2.255
(D) 2.475
(E) 2.500

07. (PM/SP – CABO – CETRO/2012) Uma lei de certo país determinou que as placas das viaturas de
polícia deveriam ter 3 algarismos seguidos de 4 letras do alfabeto grego (24 letras). Sendo assim, o
número de placas diferentes será igual a
(A) 175.760.000.
(B) 183.617.280.
(C) 331.776.000.
(D) 358.800.000.

08. (TJ/RS - TÉCNICO JUDICIÁRIO - ÁREA JUDICIÁRIA E ADMINISTRATIVA – FAURGS/2012) O


Tribunal de Justiça está utilizando um código de leitura de barras composto por 5 barras para identificar
os pertences de uma determinada seção de trabalho. As barras podem ser pretas ou brancas. Se não
pode haver código com todas as barras da mesma cor, o número de códigos diferentes que se pode obter
é de
(A) 10.
(B) 30.
(C) 50.
(D) 150.
(E) 250.

09. (SEED/SP – AGENTE DE ORGANIZAÇÃO ESCOLAR – VUNESP/2012) Um restaurante possui


pratos principais e individuais. Cinco dos pratos são com peixe, 4 com carne vermelha, 3 com frango, e 4
apenas com vegetais. Alberto, Bianca e Carolina pretendem fazer um pedido com três pratos principais
individuais, um para cada. Alberto não come carne vermelha nem frango, Bianca só come vegetais, e
Carolina só não come vegetais. O total de pedidos diferentes que podem ser feitos atendendo as
restrições alimentares dos três é igual a
(A) 384.
(B) 392.
(C) 396.
(D) 416.
(E)432.

10. (PREF. JUNDIAI/SP – ELETRICISTA – MAKIYAMA/2013) Dentre os nove competidores de um


campeonato municipal de esportes radicais, somente os quatro primeiros colocados participaram do
campeonato estadual. Sendo assim, quantas combinações são possíveis de serem formadas com quatro
desses nove competidores?
(A) 126
(B)120
(C) 224
(D) 212
(E) 156

11. (PREF. LAGOA DA CONFUSÃO/TO – ORIENTADOR SOCIAL – IDECAN/2013) Renato é mais


velho que Jorge de forma que a razão entre o número de anagramas de seus nomes representa a
diferença entre suas idades. Se Jorge tem 20 anos, a idade de Renato é
(A) 24.
(B) 25.
(C) 26.
(D) 27.
(E) 28.

12. (PREF. NEPOMUCENO/MG – TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO –


CONSULPLAN/2013) Numa sala há 3 ventiladores de teto e 4 lâmpadas, todos com interruptores
independentes. De quantas maneiras é possível ventilar e iluminar essa sala mantendo, pelo menos, 2
ventiladores ligados e 3 lâmpadas acesas?
(A) 12.

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(B) 18.
(C) 20.
(D) 24.
(E) 36.

13. (CREA/PR – AGENTE ADMINISTRATIVO – FUNDATEC/2013) A fim de vistoriar a obra de um


estádio de futebol para a copa de 2014, um órgão público organizou uma comissão composta por 4
pessoas, sendo um engenheiro e 3 técnicos.
Sabendo-se que em seu quadro de funcionários o órgão dispõe de 3 engenheiros e de 9 técnicos,
pode-se afirmar que a referida comissão poderá ser formada de _____ maneiras diferentes.
Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna do trecho acima.
(A) 252
(B) 250
(C) 243
(D) 127
(E) 81

14. (ESCOLA DE SARGENTO DAS ARMAS – MÚSICA – EXÉRCITO BRASILEIRO/2013)


Colocando-se em ordem alfabética os anagramas da palavra FUZIL, que posição ocupará o anagrama
ZILUF.
(A) 103
(B) 104
(C) 105
(D) 106
(E) 107

15. (CODEMIG – Analista de Administração – Gestão de Concursos/2013) Oito amigos


encontraram-se em uma festa. Se cada um dos amigos trocar um aperto de mão com cada um dos outros,
quantos apertos de mão serão trocados?
(A) 22.
(B) 25.
(C) 27.
(D) 28.

Respostas

01. Resposta: B.
A questão trata-se de princípio fundamental da contagem, logo vamos enumerar todas as
possibilidades de fazermos o pedido:
6 x 4 x 4 x 5 = 480 maneiras.

02. Resposta: C.
Pelo enunciado precisa ser um número maior que 4000, logo para o primeiro algarismo só podemos
usar os números 4,5 e 6 (3 possibilidades). Como se trata de números distintos para o segundo algarismo
poderemos usar os números (0,1,2,3 e também 4,5 e 6 dependo da primeira casa) logo teremos 7 – 1 =
6 possibilidades. Para o terceiro algarismos teremos 5 possibilidades e para o último, o quarto algarismo,
teremos 4 possibilidades, montando temos:

Basta multiplicarmos todas as possibilidades: 3 x 6 x 5 x 4 = 360.


Logo N é 360.

03. Resposta: B.
Esta questão trata-se de Combinação, pela fórmula temos:
n!
Cn, p =
(n − p)! p!

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Onde n = 12 e p = 3
n! 12! 12! 12.11.10.9! 1320 1320
Cn, p = → C12,3 = = = = = = 220
(n − p)! p! (12 − 3)! 3! 9! 3! 9! 3! 3.2.1 6

Como cada um deles pode ser o coordenado, e no grupo tem 3 pessoas, logo temos 220 x 3 = 660.

04. Resposta: C.
__
6.3=18
Tirando as possibilidades de papel e texto iguais:
P P e V V=2 possibilidades
18-2=16 possiblidades

05. Resposta: A.
Teremos 8 peças com números iguais.

Depois, cada número com um diferente


7+6+5+4+3+2+1
8+7+6+5+4+3+2+1=36

06. Resposta: E.
O primeiro algarismo tem 5 possibilidades: 1,3,5,7,9
Os dois do meio tem 10 possibilidades, pois pode repetir os números
E o último tem 5: 0,2,4,6,8
____
5.10.10.5=2500

07. Resposta: C.
Algarismos possíveis: 0,1,2,3,4,5,6,7,8,9=10 algarismos
_ _ _ _ _ _ _
101010  242424 24=331.776.000

08. Resposta: B.
_____
22222=32 possibilidades se pudesse ser qualquer uma das cores
Mas, temos que tirar código todo preto e todo branco.
32-2=30

09. Resposta: E.
Para Alberto:5+4=9
Para Bianca:4
Para Carolina: 12
___
9.4.12=432

10. Resposta: A.
1001.
C_9,4 = 9! / 5!4! = (9∙8∙7∙6∙5!) / (5!∙24) = 126

11. Resposta: C.
Anagramas de RENATO

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______
6.5.4.3.2.1=720
Anagramas de JORGE
_____
5.4.3.2.1=120
720
Razão dos anagramas: 120 = 6
Se Jorge tem 20 anos, Renato tem 20+6=26 anos

12. Resposta: C.
1ª possibilidade:2 ventiladores e 3 lâmpadas
3!
𝐶3,2 = 1!2! = 3

4!
𝐶4,3 = 1!3! = 4

𝐶3,2 ∙ 𝐶4,3 = 3 ∙ 4 = 12

2ª possibilidade:2 ventiladores e 4 lâmpadas


3!
𝐶3,2 = 1!2! = 3

4!
𝐶4,4 = 0!4! = 1

𝐶3,2 ∙ 𝐶4,4 = 3 ∙ 1 = 3

3ª possibilidade:3 ventiladores e 3 lâmpadas


3!
𝐶3,3 = =1
0!3!

4!
𝐶4,3 = 1!3! = 4
𝐶3,3 ∙ 𝐶4,3 = 1 ∙ 4 = 4

4ª possibilidade:3 ventiladores e 4 lâmpadas


3!
𝐶3,3 = 0!3! = 1

4!
𝐶4,4 = 0!4! = 1

𝐶3,3 ∙ 𝐶4,4 = 1 ∙ 1 = 1
Somando as possibilidades: 12 + 3 + 4 + 1 = 20

13. Resposta: A.
Engenheiros
3!
𝐶3,1 = =3
2! 1!

Técnicos
9! 9 ∙ 8 ∙ 7 ∙ 6!
𝐶9,3 = = = 84
3! 6! 6 ∙ 6!

3 . 84 = 252 maneiras

14. Resposta: D.
F _ _ _ _ P4 = 4!
I _ _ _ _ P4 = 4!
L _ _ _ _p4 = 4!
U_ _ _ _P4 = 4!

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ZF_ _ _P3 = 3!
ZIF_ _P2 = 2!
ZILFU-1
ZILUF
4 . 4! + 3! + 2! + 1 = 105
Portanto, ZILUF está na 106 posição.

15. Resposta: D.
A primeira pessoa apertará a mão de 7
A Segunda, de 6, e assim por diante.
Portanto, haverá: 7+6+5+4+3+2+1=28

Conjuntos numéricos: números naturais, inteiros, racionais e reais.

CONJUNTO DOS NÚMEROS NATURAIS - N

O conjunto dos números naturais é representado pela letra maiúscula N e estes números são
construídos com os algarismos: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, que também são conhecidos como algarismos
indo-arábicos. Embora o zero não seja um número natural no sentido que tenha sido proveniente de
objetos de contagens naturais, iremos considerá-lo como um número natural uma vez que ele tem as
mesmas propriedades algébricas que estes números.
Na sequência consideraremos que os naturais têm início com o número zero e escreveremos este
conjunto como: N = { 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, ...}

As reticências (três pontos) indicam que este conjunto não tem fim. N é um conjunto com infinitos
números.

Excluindo o zero do conjunto dos números naturais, o conjunto será representado por:
N* = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, ...}

Subconjuntos notáveis em N:

1 – Números Naturais não nulos


N* ={1,2,3,4,...,n,...}; N* = N-{0}

2 – Números Naturais pares


Np = {0,2,4,6,...,2n,...}; com n ∈ N

3 - Números Naturais ímpares


Ni = {1,3,5,7,...,2n+1,...} com n ∈ N

4 - Números primos
P={2,3,5,7,11,13...}

A construção dos Números Naturais


- Todo número natural dado tem um sucessor (número que vem depois do número dado), considerando
também o zero.
Exemplos: Seja m um número natural.

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a) O sucessor de m é m+1.
b) O sucessor de 0 é 1.
c) O sucessor de 3 é 4.

- Se um número natural é sucessor de outro, então os dois números juntos são chamados números
consecutivos.
Exemplos:
a) 1 e 2 são números consecutivos.
b) 7 e 8 são números consecutivos.
c) 50 e 51 são números consecutivos.

- Vários números formam uma coleção de números naturais consecutivos se o segundo é sucessor do
primeiro, o terceiro é sucessor do segundo, o quarto é sucessor do terceiro e assim sucessivamente.
Exemplos:
a) 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7 são consecutivos.
b) 7, 8 e 9 são consecutivos.
c) 50, 51, 52 e 53 são consecutivos.

- Todo número natural dado N, exceto o zero, tem um antecessor (número que vem antes do número
dado).
Exemplos: Se m é um número natural finito diferente de zero.
a) O antecessor do número m é m-1.
b) O antecessor de 2 é 1.
c) O antecessor de 56 é 55.
d) O antecessor de 10 é 9.

O conjunto abaixo é conhecido como o conjunto dos números naturais pares. Embora uma sequência
real seja outro objeto matemático denominado função, algumas vezes utilizaremos a denominação
sequência dos números naturais pares para representar o conjunto dos números naturais pares: P = {0,
2, 4, 6, 8, 10, 12, ...}
O conjunto abaixo é conhecido como o conjunto dos números naturais ímpares, às vezes também
chamados, a sequência dos números ímpares. I = {1, 3, 5, 7, 9, 11, 13, ...}

Operações com Números Naturais


Na sequência, estudaremos as duas principais operações possíveis no conjunto dos números naturais.
Praticamente, toda a Matemática é construída a partir dessas duas operações: adição e multiplicação.

- Adição de Números Naturais


A primeira operação fundamental da Aritmética tem por finalidade reunir em um só número, todas as
unidades de dois ou mais números.
Exemplo:
5 + 4 = 9, onde 5 e 4 são as parcelas e 9 soma ou total

-Subtração de Números Naturais


É usada quando precisamos tirar uma quantia de outra, é a operação inversa da adição. A operação
de subtração só é válida nos naturais quando subtraímos o maior número do menor, ou seja quando a-b
tal que a≥ 𝑏.
Exemplo:
254 – 193 = 61, onde 254 é o Minuendo, o 193 Subtraendo e 061 a diferença.

Obs.: o minuendo também é conhecido como aditivo e o subtraendo como subtrativo.

- Multiplicação de Números Naturais


É a operação que tem por finalidade adicionar o primeiro número denominado multiplicando ou parcela,
tantas vezes quantas são as unidades do segundo número denominadas multiplicador.
Exemplo:
2 x 5 = 10, onde 2 e 5 são os fatores e o 10 produto.

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- 2 vezes 5 é somar o número 2 cinco vezes: 2 x 5 = 2 + 2 + 2 + 2 + 2 = 10. Podemos no lugar do “x”
(vezes) utilizar o ponto “. “, para indicar a multiplicação).

- Divisão de Números Naturais


Dados dois números naturais, às vezes necessitamos saber quantas vezes o segundo está contido no
primeiro. O primeiro número que é o maior é denominado dividendo e o outro número que é menor é o
divisor. O resultado da divisão é chamado quociente. Se multiplicarmos o divisor pelo quociente
obteremos o dividendo.
No conjunto dos números naturais, a divisão não é fechada, pois nem sempre é possível dividir um
número natural por outro número natural e na ocorrência disto a divisão não é exata.

Relações essenciais numa divisão de números naturais:

- Em uma divisão exata de números naturais, o divisor deve ser menor do que o dividendo.
35 : 7 = 5
- Em uma divisão exata de números naturais, o dividendo é o produto do divisor pelo quociente.
35 = 5 x 7

- A divisão de um número natural n por zero não é possível pois, se admitíssemos que o quociente
fosse q, então poderíamos escrever: n ÷ 0 = q e isto significaria que: n = 0 x q = 0 o que não é correto!
Assim, a divisão de n por 0 não tem sentido ou ainda é dita impossível.

Propriedades da Adição e da Multiplicação dos números Naturais


Para todo a, b e c ∈ 𝑁
1) Associativa da adição: (a + b) + c = a + (b + c)
2) Comutativa da adição: a + b = b + a
3) Elemento neutro da adição: a + 0 = a
4) Associativa da multiplicação: (a.b).c = a. (b.c)
5) Comutativa da multiplicação: a.b = b.a
6) Elemento neutro da multiplicação: a.1 = a
7) Distributiva da multiplicação relativamente à adição: a.(b +c ) = ab + ac
8) Distributiva da multiplicação relativamente à subtração: a .(b –c) = ab –ac
9) Fechamento: tanto a adição como a multiplicação de um número natural por outro número natural,
continua como resultado um número natural.

Questões

01. (SABESP – APRENDIZ – FCC/2012) A partir de 1º de março, uma cantina escolar adotou um
sistema de recebimento por cartão eletrônico. Esse cartão funciona como uma conta corrente: coloca-se
crédito e vão sendo debitados os gastos. É possível o saldo negativo. Enzo toma lanche diariamente na
cantina e sua mãe credita valores no cartão todas as semanas. Ao final de março, ele anotou o seu
consumo e os pagamentos na seguinte tabela:

No final do mês, Enzo observou que tinha

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(A) crédito de R$ 7,00.
(B) débito de R$ 7,00.
(C) crédito de R$ 5,00.
(D) débito de R$ 5,00.
(E) empatado suas despesas e seus créditos.

02. (PREF. IMARUI/SC – AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS - PREF. IMARUI/2014) José, funcionário
público, recebe salário bruto de R$ 2.000,00. Em sua folha de pagamento vem o desconto de R$ 200,00
de INSS e R$ 35,00 de sindicato. Qual o salário líquido de José?
(A) R$ 1800,00
(B) R$ 1765,00
(C) R$ 1675,00
(D) R$ 1665,00

03. (Professor/Pref.de Itaboraí) O quociente entre dois números naturais é 10. Multiplicando-se o
dividendo por cinco e reduzindo-se o divisor à metade, o quociente da nova divisão será:
(A) 2
(B) 5
(C) 25
(D) 50
(E) 100

04. (PREF. ÁGUAS DE CHAPECÓ – OPERADOR DE MÁQUINAS – ALTERNATIVE CONCURSOS)


Em uma loja, as compras feitas a prazo podem ser pagas em até 12 vezes sem juros. Se João comprar
uma geladeira no valor de R$ 2.100,00 em 12 vezes, pagará uma prestação de:
(A) R$ 150,00.
(B) R$ 175,00.
(C) R$ 200,00.
(D) R$ 225,00.

05. PREF. JUNDIAI/SP – AGENTE DE SERVIÇOS OPERACIONAIS – MAKIYAMA/2013) Ontem, eu


tinha 345 bolinhas de gude em minha coleção. Porém, hoje, participei de um campeonato com meus
amigos e perdi 67 bolinhas, mas ganhei outras 90. Sendo assim, qual a quantidade de bolinhas que tenho
agora, depois de participar do campeonato?
(A) 368
(B) 270
(C) 365
(D) 290
(E) 376

06. (Pref. Niterói) João e Maria disputaram a prefeitura de uma determinada cidade que possui apenas
duas zonas eleitorais. Ao final da sua apuração o Tribunal Regional Eleitoral divulgou a seguinte tabela
com os resultados da eleição. A quantidade de eleitores desta cidade é:

1ª Zona 2ª Zona
Eleitoral Eleitoral
João 1750 2245
Maria 850 2320
Nulos 150 217
Brancos 18 25
Abstenções 183 175
(A) 3995
(B) 7165
(C) 7532
(D) 7575
(E) 7933

07. (PREF. JUNDIAI/SP – AGENTE DE SERVIÇOS OPERACIONAIS – MAKIYAMA/2013) Durante


um mutirão para promover a limpeza de uma cidade, os 15.000 voluntários foram igualmente divididos

. 20
1247109 E-book gerado especialmente para NICOLAS MELO
entre as cinco regiões de tal cidade. Sendo assim, cada região contou com um número de voluntários
igual a:
(A) 2500
(B) 3200
(C) 1500
(D) 3000
(E) 2000

08. EBSERH/HU-UFGD – Técnico em Informática – AOCP/2014) Joana pretende dividir um


determinado número de bombons entre seus 3 filhos. Sabendo que o número de bombons é maior que
24 e menor que 29, e que fazendo a divisão cada um dos seus 3 filhos receberá 9 bombons e sobrará 1
na caixa, quantos bombons ao todo Joana possui?
(A) 24.
(B) 25.
(C) 26.
(D) 27.
(E) 28

09. (CREFITO/SP – ALMOXARIFE – VUNESP/2012) O sucessor do dobro de determinado número é


23. Esse mesmo determinado número somado a 1 e, depois, dobrado será igual a
(A) 24.
(B) 22.
(C) 20.
(D) 18.
(E) 16.

10. (Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto/SP – Agente de Administração – VUNESP/2014) Em


uma gráfica, a máquina utilizada para imprimir certo tipo de calendário está com defeito, e, após imprimir
5 calendários perfeitos (P), o próximo sai com defeito (D), conforme mostra o esquema.

Considerando que, ao se imprimir um lote com 5 000 calendários, os cinco primeiros saíram perfeitos
e o sexto saiu com defeito e que essa mesma sequência se manteve durante toda a impressão do lote, é
correto dizer que o número de calendários perfeitos desse lote foi
(A) 3 642.
(B) 3 828.
(C) 4 093.
(D) 4 167.
(E) 4 256.
Respostas

01. Resposta: B.
Crédito: 40 + 30 + 35 + 15 = 120
Débito: 27 + 33 + 42 + 25 = 127
120 – 127 = - 7
Ele tem um débito de R$ 7,00.

02. Resposta: B.
2000 – 200 = 1800 – 35 = 1765
O salário líquido de José é R$ 1.765,00.

03. Resposta: E.
D= dividendo
d= divisor
Q = quociente = 10
R= resto = 0 (divisão exata)
Equacionando:
D = d.Q + R
D = d.10 + 0  D = 10d

. 21
1247109 E-book gerado especialmente para NICOLAS MELO
Pela nova divisão temos:
𝑑 𝑑
5𝐷 = . 𝑄 → 5. (10𝑑) = . 𝑄 , isolando Q temos:
2 2

50𝑑 2
𝑄= → 𝑄 = 50𝑑. → 𝑄 = 50.2 → 𝑄 = 100
𝑑 𝑑
2

04. Resposta: B.
2100
12
= 175

Cada prestação será de R$175,00

05. Resposta: A.
345 – 67 = 278
Depois ganhou 90
278 + 90 = 368

06. Resposta: E.
Vamos somar a 1ª Zona: 1750 + 850 + 150 + 18 + 183 = 2951
2ª Zona: 2245 + 2320 + 217 + 25 + 175 = 4982
Somando os dois: 2951 + 4982 = 7933

07. Resposta: D.
15000
= 3000
5
Cada região terá 3000 voluntários.

08. Resposta: E.
Sabemos que 9. 3 = 27 e que, para sobrar 1, devemos fazer 27 + 1 = 28.

09. Resposta: A.
Se o sucessor é 23, o dobro do número é 22, portanto o número é 11.
(11 + 1)2 = 24

10. Resposta: D.
Vamos dividir 5000 pela sequência repetida (6):
5000 / 6 = 833 + resto 2.
Isto significa que saíram 833. 5 = 4165 calendários perfeitos, mais 2 calendários perfeitos que restaram
na conta de divisão.
Assim, são 4167 calendários perfeitos.

CONJUNTO DOS NÚMEROS INTEIROS – Z

Definimos o conjunto dos números inteiros como a reunião do conjunto dos números naturais N = {0,
1, 2, 3, 4,..., n,...}, o conjunto dos opostos dos números naturais e o zero. Este conjunto é denotado pela
letra Z (Zahlen = número em alemão).

. 22
1247109 E-book gerado especialmente para NICOLAS MELO
O conjunto dos números inteiros possui alguns subconjuntos notáveis:

- O conjunto dos números inteiros não nulos:


Z* = {..., -4, -3, -2, -1, 1, 2, 3, 4,...};
Z* = Z – {0}

- O conjunto dos números inteiros não negativos:


Z+ = {0, 1, 2, 3, 4,...}
Z+ é o próprio conjunto dos números naturais: Z + = N

- O conjunto dos números inteiros positivos:


Z*+ = {1, 2, 3, 4,...}

- O conjunto dos números inteiros não positivos:


Z_ = {..., -5, -4, -3, -2, -1, 0}

- O conjunto dos números inteiros negativos:


Z*_ = {..., -5, -4, -3, -2, -1}

Módulo: chama-se módulo de um número inteiro a distância ou afastamento desse número até o zero,
na reta numérica inteira. Representa-se o módulo por | |.
O módulo de 0 é 0 e indica-se |0| = 0
O módulo de +7 é 7 e indica-se |+7| = 7
O módulo de –9 é 9 e indica-se |–9| = 9
O módulo de qualquer número inteiro, diferente de zero, é sempre positivo.

Números Opostos: Dois números inteiros são ditos opostos um do outro quando apresentam soma
zero; assim, os pontos que os representam distam igualmente da origem.
Exemplo: O oposto do número 3 é -3, e o oposto de -3 é 3, pois 3 + (-3) = (-3) + 3 = 0
No geral, dizemos que o oposto, ou simétrico, de a é – a, e vice-versa; particularmente o oposto de
zero é o próprio zero.

Adição de Números Inteiros


Para melhor entendimento desta operação, associaremos aos números inteiros positivos a ideia de
ganhar e aos números inteiros negativos a ideia de perder.
Ganhar 5 + ganhar 3 = ganhar 8 (+ 5) + (+ 3) = (+8)
Perder 3 + perder 4 = perder 7 (- 3) + (- 4) = (- 7)
Ganhar 8 + perder 5 = ganhar 3 (+ 8) + (- 5) = (+ 3)
Perder 8 + ganhar 5 = perder 3 (- 8) + (+ 5) = (- 3)
O sinal (+) antes do número positivo pode ser dispensado, mas o sinal (–) antes do número negativo
nunca pode ser dispensado.

Subtração de Números Inteiros


A subtração é empregada quando:
- Precisamos tirar uma quantidade de outra quantidade;
- Temos duas quantidades e queremos saber quanto uma delas tem a mais que a outra;
- Temos duas quantidades e queremos saber quanto falta a uma delas para atingir a outra.

A subtração é a operação inversa da adição.


Observe que em uma subtração o sinal do resultado é sempre do maior número!!!
4+5=9
4 – 5 = -1

. 23
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Considere as seguintes situações:

1 - Na segunda-feira, a temperatura de Monte Sião passou de +3 graus para +6 graus. Qual foi a
variação da temperatura?
Esse fato pode ser representado pela subtração: (+6) – (+3) = +3

2 - Na terça-feira, a temperatura de Monte Sião, durante o dia, era de +6 graus. À Noite, a temperatura
baixou de 3 graus. Qual a temperatura registrada na noite de terça-feira?
Esse fato pode ser representado pela adição: (+6) + (–3) = +3

Se compararmos as duas igualdades, verificamos que (+6) – (+3) é o mesmo que (+6) + (–3).
Temos:
(+6) – (+3) = (+6) + (–3) = +3
(+3) – (+6) = (+3) + (–6) = –3
(–6) – (–3) = (–6) + (+3) = –3

Daí podemos afirmar: Subtrair dois números inteiros é o mesmo que adicionar o primeiro com o oposto
do segundo.

Fique Atento: todos parênteses, colchetes, chaves, números, ..., entre outros, precedidos de sinal
negativo, tem o seu sinal invertido, ou seja, é dado o seu oposto.

Multiplicação de Números Inteiros


A multiplicação funciona como uma forma simplificada de uma adição quando os números são
repetidos. Poderíamos analisar tal situação como o fato de estarmos ganhando repetidamente alguma
quantidade, como por exemplo, ganhar 1 objeto por 30 vezes consecutivas, significa ganhar 30 objetos e
está repetição pode ser indicada por um x, isto é: 1 + 1 + 1 ... + 1 + 1 = 30 x 1 = 30
Se trocarmos o número 1 pelo número 2, obteremos: 2 + 2 + 2 + ... + 2 + 2 = 30 x 2 = 60
Se trocarmos o número 2 pelo número -2, obteremos: (–2) + (–2) + ... + (–2) = 30 x (-2) = –60
Observamos que a multiplicação é um caso particular da adição onde os valores são repetidos.
Na multiplicação o produto dos números a e b, pode ser indicado por a x b, a . b ou ainda ab sem
nenhum sinal entre as letras.

Divisão de Números Inteiros

- Divisão exata de números inteiros.


Veja o cálculo:
(– 20): (+ 5) = q  (+ 5) . q = (– 20)  q = (– 4)
Logo: (– 20): (+ 5) = - 4

Considerando os exemplos dados, concluímos que, para efetuar a divisão exata de um número inteiro
por outro número inteiro, diferente de zero, dividimos o módulo do dividendo pelo módulo do divisor.
Exemplo: (+7): (–2) ou (–19) : (–5) são divisões que não podem ser realizadas em Z, pois o resultado
não é um número inteiro.
- No conjunto Z, a divisão não é comutativa, não é associativa e não tem a propriedade da existência
do elemento neutro.
- Não existe divisão por zero.
- Zero dividido por qualquer número inteiro, diferente de zero, é zero, pois o produto de qualquer
número inteiro por zero é igual a zero.
Exemplo: 0: (–10) = 0 b) 0 : (+6) = 0 c) 0 : (–1) = 0

. 24
1247109 E-book gerado especialmente para NICOLAS MELO
Regra de Sinais da Multiplicação e Divisão:
→ Sinais iguais (+) (+); (-) (-) = resultado sempre positivo.
→ Sinais diferentes (+) (-); (-) (+) = resultado sempre negativo.

Potenciação de Números Inteiros


A potência an do número inteiro a, é definida como um produto de n fatores iguais. O número a é
denominado a base e o número n é o expoente.an = a x a x a x a x ... x a , a é multiplicado por a n vezes

Exemplos:
33 = (3) x (3) x (3) = 27
(-5)5 = (-5) x (-5) x (-5) x (-5) x (-5) = -3125
(-7)² = (-7) x (-7) = 49
(+9)² = (+9) x (+9) = 81

- Toda potência de base positiva é um número inteiro positivo.


Exemplo: (+3)2 = (+3) . (+3) = +9

- Toda potência de base negativa e expoente par é um número inteiro positivo.


Exemplo: (– 8)2 = (–8) . (–8) = +64

- Toda potência de base negativa e expoente ímpar é um número inteiro negativo.


Exemplo: (–5)3 = (–5) . (–5) . (–5) = –125

- Propriedades da Potenciação:

1) Produtos de Potências com bases iguais: Conserva-se a base e somam-se os expoentes. (–7)3
. (–7)6 = (–7)3+6 = (–7)9

2) Quocientes de Potências com bases iguais: Conserva-se a base e subtraem-se os expoentes. (-


13)8 : (-13)6 = (-13)8 – 6 = (-13)2

3) Potência de Potência: Conserva-se a base e multiplicam-se os expoentes. [(-8)5]2 = (-8)5 . 2 = (-8)10

4) Potência de expoente 1: É sempre igual à base. (-8)1 = -8 e (+70)1 = +70

5) Potência de expoente zero e base diferente de zero: É igual a 1.


Exemplo: (+3)0 = 1 e (–53)0 = 1

Radiciação de Números Inteiros


A raiz n-ésima (de ordem n) de um número inteiro a é a operação que resulta em outro número inteiro
não negativo b que elevado à potência n fornece o número a. O número n é o índice da raiz enquanto
que o número a é o radicando (que fica sob o sinal do radical).
A raiz quadrada (de ordem 2) de um número inteiro a é a operação que resulta em outro número inteiro
não negativo que elevado ao quadrado coincide com o número a.

Atenção: Não existe a raiz quadrada de um número inteiro negativo no conjunto dos números
inteiros.

Erro comum: Frequentemente lemos em materiais didáticos e até mesmo ocorre em algumas aulas
aparecimento de:
9 = ± 3, mas isto está errado. O certo é: 9 = +3

. 25
1247109 E-book gerado especialmente para NICOLAS MELO
Observamos que não existe um número inteiro não negativo que multiplicado por ele mesmo resulte
em um número negativo.

A raiz cúbica (de ordem 3) de um número inteiro a é a operação que resulta em outro número inteiro
que elevado ao cubo seja igual ao número a. Aqui não restringimos os nossos cálculos somente aos
números não negativos.

Exemplos:
3
(a) 8 = 2, pois 2³ = 8.
(b)  8 = –2, pois (–2)³ = -8.
3

3
(c) 27 = 3, pois 3³ = 27.
(d)  27 = –3, pois (–3)³ = -27.
3

Observação: Ao obedecer à regra dos sinais para o produto de números inteiros, concluímos que:
(1) Se o índice da raiz for par, não existe raiz de número inteiro negativo.
(2) Se o índice da raiz for ímpar, é possível extrair a raiz de qualquer número inteiro.

Propriedades da Adição e da Multiplicação dos números Inteiros


Para todo a, b e c ∈ 𝑍
1) Associativa da adição: (a + b) + c = a + (b + c)
2) Comutativa da adição: a + b = b +a
3) Elemento neutro da adição : a + 0 = a
4) Elemento oposto da adição: a + (-a) = 0
5) Associativa da multiplicação: (a.b).c = a. (b.c)
6) Comutativa da multiplicação : a.b = b.a
7) Elemento neutro da multiplicação: a.1 = a
8) Distributiva da multiplicação relativamente à adição: a.(b +c ) = ab + ac
9) Distributiva da multiplicação relativamente à subtração: a .(b –c) = ab –ac
10) Elemento inverso da multiplicação: Para todo inteiro z diferente de zero, existe um inverso
z –1 = 1/z em Z, tal que, z x z–1 = z x (1/z) = 1
11) Fechamento: tanto a adição como a multiplicação de um número natural por outro número natural,
continua como resultado um número natural.

Questões

01 (FUNDAÇÃO CASA – AGENTE EDUCACIONAL – VUNESP/2013) Para zelar pelos jovens


internados e orientá-los a respeito do uso adequado dos materiais em geral e dos recursos utilizados em
atividades educativas, bem como da preservação predial, realizou-se uma dinâmica elencando “atitudes
positivas” e “atitudes negativas”, no entendimento dos elementos do grupo. Solicitou-se que cada um
classificasse suas atitudes como positiva ou negativa, atribuindo (+4) pontos a cada atitude positiva e (-
1) a cada atitude negativa. Se um jovem classificou como positiva apenas 20 das 50 atitudes anotadas,
o total de pontos atribuídos foi
(A) 50.
(B) 45.
(C) 42.
(D) 36.
(E) 32.

02. (UEM/PR – AUXILIAR OPERACIONAL – UEM/2014) Ruth tem somente R$ 2.200,00 e deseja
gastar a maior quantidade possível, sem ficar devendo na loja.
Verificou o preço de alguns produtos:
TV: R$ 562,00
DVD: R$ 399,00
Micro-ondas: R$ 429,00
Geladeira: R$ 1.213,00

. 26
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Na aquisição dos produtos, conforme as condições mencionadas, e pagando a compra em dinheiro, o
troco recebido será de:
(A) R$ 84,00
(B) R$ 74,00
(C) R$ 36,00
(D) R$ 26,00
(E) R$ 16,00

03. (BNDES – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – CESGRANRIO/2013) Multiplicando-se o maior número


inteiro menor do que 8 pelo menor número inteiro maior do que - 8, o resultado encontrado será
(A) - 72
(B) - 63
(C) - 56
(D) - 49
(E) – 42

04. (SEPLAG - POLÍCIA MILITAR/MG - ASSISTENTE ADMINISTRATIVO - FCC/2012) Em um jogo


de tabuleiro, Carla e Mateus obtiveram os seguintes resultados:

Carla Mateus
1ª Partida Ganhou 520 pontos 1ª Partida Perdeu 280 pontos
2ª Partida Perdeu 220 pontos 2ª Partida Ganhou 675 pontos
3ª Partida Perdeu 485 pontos 3ª Partida Ganhou 295 pontos
4ª partida Ganhou 635 pontos 4ª partida Perdeu 115 pontos

Ao término dessas quatro partidas,


(A) Carla perdeu por uma diferença de 150 pontos.
(B) Mateus perdeu por uma diferença de 175 pontos.
(C) Mateus ganhou por uma diferença de 125 pontos.
(D) Carla e Mateus empataram.

05. (PREFEITURA DE PALMAS/TO – TÉCNICO ADMINISTRATIVO EDUCACIONAL – COPESE -


UFT/2013) Num determinado estacionamento da cidade de Palmas há vagas para carros e motos.
Durante uma ronda dos agentes de trânsito, foi observado que o número total de rodas nesse
estacionamento era de 124 (desconsiderando os estepes dos veículos). Sabendo que haviam 12 motos
no estacionamento naquele momento, é CORRETO afirmar que estavam estacionados:
(A) 19 carros
(B) 25 carros
(C) 38 carros
(D) 50 carros

06. (CASA DA MOEDA) O quadro abaixo indica o número de passageiros num voo entre Curitiba e
Belém, com duas escalas, uma no Rio de Janeiro e outra em Brasília. Os números positivos indicam a
quantidade de passageiros que subiram no avião e os negativos, a quantidade dos que desceram em
cada cidade.
Curitiba +240
Rio de Janeiro -194
+158
Brasília -108
+94

O número de passageiros que chegou a Belém foi:


(A) 362
(B) 280
(C) 240
(D) 190
(E) 135

. 27
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07. (Pref.de Niterói) As variações de temperatura nos desertos são extremas. Supondo que durantes
o dia a temperatura seja de 45ºC e à noite seja de -10ºC, a diferença de temperatura entre o dia e noite,
em ºC será de:
(A) 10
(B) 35
(C) 45
(D) 50
(E) 55

08. (Pref.de Niterói) Um trabalhador deseja economizar para adquirir a vista uma televisão que custa
R$ 420,00. Sabendo que o mesmo consegue economizar R$ 35,00 por mês, o número de meses que ele
levará para adquirir a televisão será:
(A) 6
(B) 8
(C) 10
(D) 12
(E) 15

09. (Pref.de Niterói) Um estudante empilhou seus livros, obtendo uma única pilha 52cm de altura.
Sabendo que 8 desses livros possui uma espessura de 2cm, e que os livros restantes possuem espessura
de 3cm, o número de livros na pilha é:
(A) 10
(B) 15
(C) 18
(D) 20
(E) 22

10. (FINEP – Assistente – Apoio administrativo – CESGRANRIO/2014) Um menino estava parado


no oitavo degrau de uma escada, contado a partir de sua base (parte mais baixa da escada). A escada
tinha 25 degraus. O menino subiu mais 13 degraus. Logo em seguida, desceu 15 degraus e parou
novamente.
A quantos degraus do topo da escada ele parou?
(A) 8
(B) 10
(C) 11
(D) 15
(E) 19

Respostas

01. Resposta: A.
50-20=30 atitudes negativas
20.4=80
30.(-1)=-30
80-30=50

02. Resposta: D.
Geladeira + Micro-ondas + DVD = 1213 + 429 + 399 = 2041
Geladeira + Micro-ondas + TV = 1213 + 429 + 562 = 2204, extrapola o orçamento
Geladeira + TV + DVD = 1213 + 562 + 399 = 2174, é a maior quantidade gasta possível dentro do
orçamento.
Troco:2200 – 2174 = 26 reais

03. Resposta: D.
Maior inteiro menor que 8 é o 7
Menor inteiro maior que - 8 é o - 7.
Portanto: 7(- 7) = - 49

. 28
1247109 E-book gerado especialmente para NICOLAS MELO
04. Resposta: C.
Carla: 520 – 220 – 485 + 635 = 450 pontos
Mateus: - 280 + 675 + 295 – 115 = 575 pontos
Diferença: 575 – 450 = 125 pontos

05. Resposta: B.
Moto: 2 rodas
Carro: 4
12.2=24
124-24=100
100/4=25 carros

06. Resposta: D.
240 - 194 + 158 - 108 + 94 = 190

07. Resposta: E.
45 – (- 10) = 55

08. Resposta: D.
420 : 35 = 12 meses

09. Resposta: D.
São 8 livros de 2 cm: 8.2 = 16 cm
Como eu tenho 52 cm ao todo e os demais livros tem 3 cm, temos:
52 - 16 = 36 cm de altura de livros de 3 cm
36 : 3 = 12 livros de 3 cm
O total de livros da pilha: 8 + 12 = 20 livros ao todo.

10. Resposta: E.
8 + 13 = 21
21– 15 = 6
25 – 6 = 19

CONJUNTO DOS NÚMEROS RACIONAIS – Q

m
Um número racional é o que pode ser escrito na forma , onde m e n são números inteiros, sendo
n
que n deve ser diferente de zero. Frequentemente usamos m/n para significar a divisão de m por n.
Como podemos observar, números racionais podem ser obtidos através da razão entre dois números
inteiros, razão pela qual, o conjunto de todos os números racionais é denotado por Q. Assim, é comum
encontrarmos na literatura a notação:
m
Q = { : m e n em Z, n diferente de zero}
n

No conjunto Q destacamos os seguintes subconjuntos:


- Q* = conjunto dos racionais não nulos;
- Q+ = conjunto dos racionais não negativos;
- Q*+ = conjunto dos racionais positivos;
- Q _ = conjunto dos racionais não positivos;

. 29
1247109 E-book gerado especialmente para NICOLAS MELO
- Q*_ = conjunto dos racionais negativos.

Representação Decimal das Frações


p
Tomemos um número racional , tal que p não seja múltiplo de q. Para escrevê-lo na forma decimal,
q
basta efetuar a divisão do numerador pelo denominador.
Nessa divisão podem ocorrer dois casos:
1º) O numeral decimal obtido possui, após a vírgula, um número finito de algarismos. Decimais Exatos:
2
= 0,4
5
1
= 0,25
4
35
= 8,75
4
153
= 3,06
50

2º) O numeral decimal obtido possui, após a vírgula, infinitos algarismos (nem todos nulos), repetindo-
se periodicamente Decimais Periódicos ou Dízimas Periódicas:
1
= 0,333...
3
1
= 0,04545...
22
167
= 2,53030...
66

Existem frações muito simples que são representadas por formas decimais infinitas, com uma
característica especial: existe um período.

Aproveitando o exemplo acima temos 0,333... = 3. 1/101 + 3 . 1/102 + 3 . 1/103 + 3 . 1/104 ...

Representação Fracionária dos Números Decimais


Trata-se do problema inverso: estando o número racional escrito na forma decimal, procuremos
escrevê-lo na forma de fração. Temos dois casos:
1º) Transformamos o número em uma fração cujo numerador é o número decimal sem a vírgula e o
denominador é composto pelo numeral 1, seguido de tantos zeros quantas forem as casas decimais do
número decimal dado:

9
0,9 =
10
57
5,7 =
10
76
0,76 =
100
348
3,48 =
100

. 30
1247109 E-book gerado especialmente para NICOLAS MELO
5 1
0,005 = =
1000 200

2º) Devemos achar a fração geratriz da dízima dada; para tanto, vamos apresentar o procedimento
através de alguns exemplos:

Exemplos:
1) Seja a dízima 0, 333....
Veja que o período que se repete é apenas 1(formado pelo 3)  então vamos colocar um 9 no
denominador e repetir no numerador o período.

3
Assim, a geratriz de 0,333... é a fração .
9
2) Seja a dízima 5, 1717....
O período que se repete é o 17, logo dois noves no denominador (99). Observe também que o 5 é a
parte inteira, logo ele vem na frente:

17 512
5 → 𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑢𝑚𝑎 𝑓𝑟𝑎çã𝑜 𝑚𝑖𝑠𝑡𝑎, 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑛𝑑𝑜 → (5.99 + 17) = 512, 𝑙𝑜𝑔𝑜 ∶
99 99

512
Assim, a geratriz de 5,1717... é a fração .
99

Neste caso para transformarmos uma dízima periódica


simples em fração basta utilizarmos o dígito 9 no
denominador para cada quantos dígitos tiver o período da
dízima.

3) Seja a dízima 1, 23434...


O número 234 é a junção do ante período com o período. Neste caso temos um dízima periódica é
composta, pois existe uma parte que não se repete e outra que se repete. Neste caso temos um ante
período (2) e o período (34). Ao subtrairmos deste número o ante período(234-2), obtemos 232, o
numerador. O denominador é formado por tantos dígitos 9 – que correspondem ao período, neste caso
99(dois noves) – e pelo dígito 0 – que correspondem a tantos dígitos tiverem o ante período, neste caso
0(um zero).

232 1222
1 → 𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑢𝑚𝑎 𝑓𝑟𝑎çã𝑜 𝑚𝑖𝑠𝑡𝑎, 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑛𝑑𝑜 − 𝑎 → (1.990 + 232) = 1222, 𝑙𝑜𝑔𝑜 ∶
990 990

611
Simplificando por 2, obtemos x = , a fração geratriz da dízima 1, 23434...
495

Módulo ou valor absoluto: É a distância do ponto que representa esse número ao ponto de abscissa
zero.

. 31
1247109 E-book gerado especialmente para NICOLAS MELO
Exemplos:
3 3
. Indica-se  =
3 3
1) Módulo de – é
2 2 2 2

3 3
. Indica-se  =
3 3
2) Módulo de + é
2 2 2 2

3 3
Números Opostos: Dizemos que – e são números racionais opostos ou simétricos e cada um
2 2
3 3
deles é o oposto do outro. As distâncias dos pontos – e ao ponto zero da reta são iguais.
2 2

Inverso de um Número Racional

𝒂 −𝒏 𝒃 𝒏
( ) ,𝒂 ≠ 𝟎 = ( ) ,𝒃 ≠ 𝟎
𝒃 𝒂

Representação geométrica dos Números Racionais

Observa-se que entre dois inteiros consecutivos existem infinitos números racionais.

Soma (Adição) de Números Racionais


Como todo número racional é uma fração ou pode ser escrito na forma de uma fração, definimos a
a c
adição entre os números racionais e , da mesma forma que a soma de frações, através de:
b d

a c ad  bc
+ =
b d bd

Subtração de Números Racionais


A subtração de dois números racionais p e q é a própria operação de adição do número p com o
oposto de q, isto é: p – q = p + (–q)
a c ad  bc
- =
b d bd

Multiplicação (Produto) de Números Racionais


Como todo número racional é uma fração ou pode ser escrito na forma de uma fração, definimos o
a c
produto de dois números racionais e , da mesma forma que o produto de frações, através de:
b d
a c ac
x =
b d bd

. 32
1247109 E-book gerado especialmente para NICOLAS MELO
O produto dos números racionais a/b e c/d também pode ser indicado por a/b × c/d, a/b.c/d . Para
realizar a multiplicação de números racionais, devemos obedecer à mesma regra de sinais que vale em
toda a Matemática:
Podemos assim concluir que o produto de dois números com o mesmo sinal é positivo, mas o
produto de dois números com sinais diferentes é negativo.

(+1) x (+1) = (+1)


(+1) x (-1) = (-1)
(-1) x (+1) = (-1)
(-1) x (-1) = (+1)

 Propriedades da Adição e Multiplicação de Números Racionais


1) Fechamento: O conjunto Q é fechado para a operação de adição e multiplicação, isto é, a soma e a
multiplicação de dois números racionais ainda é um número racional.
2) Associativa da adição: Para todos a, b, c em Q: a + ( b + c ) = ( a + b ) + c
3) Comutativa da adição: Para todos a, b em Q: a + b = b + a
4) Elemento neutro da adição: Existe 0 em Q, que adicionado a todo q em Q, proporciona o próprio q,
isto é: q + 0 = q
5) Elemento oposto: Para todo q em Q, existe -q em Q, tal que q + (–q) = 0
6) Associativa da multiplicação: Para todos a, b, c em Q: a × ( b × c ) = ( a × b ) × c
7) Comutativa da multiplicação: Para todos a, b em Q: a × b = b × a
8) Elemento neutro da multiplicação: Existe 1 em Q, que multiplicado por todo q em Q, proporciona o
próprio q, isto é: q × 1 = q
a
9) Elemento inverso da multiplicação: Para todo q = em Q, q diferente de zero, existe :
b
b a b
q-1 = em Q: q × q-1 = 1 x =1
a b a
10) Distributiva da multiplicação: Para todos a, b, c em Q: a × ( b + c ) = ( a × b ) + ( a × c )

 Divisão(Quociente) de Números Racionais


A divisão de dois números racionais p e q é a própria operação de multiplicação do número p pelo
inverso de q, isto é: p ÷ q = p × q-1
𝒂 𝒄 𝒂 𝒅
: = .
𝒃 𝒅 𝒃 𝒄

Potenciação de Números Racionais


A potência qn do número racional q é um produto de n fatores iguais. O número q é denominado a
base e o número n é o expoente.
qn = q × q × q × q × ... × q, (q aparece n vezes)

Exemplos:
 2 2 2 2
3
8
a)   =  .  .  =
 5        125
5 5 5

 1  1  1  1
3

b)    =    .    .    = 
1
 2  2  2  2 8

- Propriedades da Potenciação:

1) Toda potência com expoente 0 é igual a 1.


0
 2
  = 1
 5

. 33
1247109 E-book gerado especialmente para NICOLAS MELO
2) Toda potência com expoente 1 é igual à própria base.
1
 9 9
  = 
 4 4

3) Toda potência com expoente negativo de um número racional diferente de zero é igual a outra
potência que tem a base igual ao inverso da base anterior e o expoente igual ao oposto do expoente
anterior.
2 2
 3  5 25
  =   =
 5  3 9

4) Toda potência com expoente ímpar tem o mesmo sinal da base.


 2 2 2 2
3
8
  =  .  .  =
 3 3 3 3 27

5) Toda potência com expoente par é um número positivo.


 1   1   1 
2
1
  =   .   =
 5   5   5  25

6) Produto de potências de mesma base. Para reduzir um produto de potências de mesma base a uma
só potência, conservamos a base e somamos os expoentes.
2 3 23 5
 2  2  2 2 2 2 2  2 2
  .   =  . . . .      
 5  5   5 5 5 5 5  5 5

7) Quociente de potências de mesma base. Para reduzir um quociente de potências de mesma base
a uma só potência, conservamos a base e subtraímos os expoentes.
3 3 3 3 3
5 2 . . . . 5 2 3
3 3 2 2 2 2 2 3 3
  :      
2 2 3 3
. 2 2
2 2

8) Potência de Potência. Para reduzir uma potência de potência a uma potência de um só expoente,
conservamos a base e multiplicamos os expoentes.
3 3
 1  2  2
1 1 1
2 2
1
2 2 2
1
3 2
1
6
 1  2  1
3.2
1
6

       .  .           ou          
 2   2 2 2 2 2 2  2   2 2

Radiciação de Números Racionais


Se um número representa um produto de dois ou mais fatores iguais, então cada fator é chamado raiz
do número.
Exemplos:
2
1 1 1 1 1 1
1) Representa o produto . ou   .Logo, é a raiz quadrada de .
9 3 3 3 3 9
1 1
Indica-se =
9 3

2) 0,216 Representa o produto 0,6 . 0,6 . 0,6 ou (0,6)3. Logo, 0,6 é a raiz cúbica de 0,216. Indica-se
3
0,216 = 0,6.

Um número racional, quando elevado ao quadrado, dá o número zero ou um número racional positivo.
Logo, os números racionais negativos não têm raiz quadrada em Q.

. 34
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100 10 10
O número  não tem raiz quadrada em Q, pois tanto  como  , quando elevados ao
9 3 3
100
quadrado, dão .
9
Um número racional positivo só tem raiz quadrada no conjunto dos números racionais se ele for um
quadrado perfeito.
2
O número não tem raiz quadrada em Q, pois não existe número racional que elevado ao quadrado
3
2
dê .
3
Questões

01. (PREF. JUNDIAI/SP – AGENTE DE SERVIÇOS OPERACIONAIS – MAKIYAMA/2013) Na escola


onde estudo, ¼ dos alunos tem a língua portuguesa como disciplina favorita, 9/20 têm a matemática como
favorita e os demais têm ciências como favorita. Sendo assim, qual fração representa os alunos que têm
ciências como disciplina favorita?
(A) 1/4
(B) 3/10
(C) 2/9
(D) 4/5
(E) 3/2

02. (UEM/PR – AUXILIAR OPERACIONAL – UEM/2014) Dirce comprou 7 lapiseiras e pagou R$ 8,30,
em cada uma delas. Pagou com uma nota de 100 reais e obteve um desconto de 10 centavos. Quantos
reais ela recebeu de troco?
(A) R$ 40,00
(B) R$ 42,00
(C) R$ 44,00
(D) R$ 46,00
(E) R$ 48,00

03. (FUNDAÇÃO CASA – AGENTE DE APOIO OPERACIONAL – VUNESP/2013) De um total de 180


candidatos, 2/5 estudam inglês, 2/9 estudam francês, 1/3estuda espanhol e o restante estuda alemão. O
número de candidatos que estuda alemão é:
(A) 6.
(B) 7.
(C) 8.
(D) 9.
(E) 10.

04. (FUNDAÇÃO CASA – AGENTE DE APOIO OPERACIONAL – VUNESP/2013) Em um estado do


Sudeste, um Agente de Apoio Operacional tem um salário mensal de: salário-base R$ 617,16 e uma
gratificação de R$ 185,15. No mês passado, ele fez 8 horas extras a R$ 8,50 cada hora, mas precisou
faltar um dia e foi descontado em R$ 28,40. No mês passado, seu salário totalizou
(A) R$ 810,81.
(B) R$ 821,31.
(C) R$ 838,51.
(D) R$ 841,91.
(E) R$ 870,31.

05. (Pref. Niterói) Simplificando a expressão abaixo


3
1,3333…+
2
Obtém-se 4 :
1,5+3
(A) ½
(B) 1
(C) 3/2

. 35
1247109 E-book gerado especialmente para NICOLAS MELO
(D) 2
(E) 3

06. (SABESP – APRENDIZ – FCC/2012) Em um jogo matemático, cada jogador tem direito a 5 cartões
marcados com um número, sendo que todos os jogadores recebem os mesmos números. Após todos os
jogadores receberem seus cartões, aleatoriamente, realizam uma determinada tarefa que também é
sorteada. Vence o jogo quem cumprir a tarefa corretamente. Em uma rodada em que a tarefa era colocar
os números marcados nos cartões em ordem crescente, venceu o jogador que apresentou a sequência
14
(𝐴) − 4; −1; √16; √25; 3
14
(𝐵) − 1; −4; √16; ; √25
3
14
(𝐶) − 1; −4; ; √16; ; √25
3
14
(𝐷) − 4; −1; √16; ; √25
3
14
(𝐸 ) − 4; −1; ; √16; √25
3

07. (Sabesp/SP – Agente de Saneamento Ambiental – FCC/2014) Somando-se certo número


positivo x ao numerador, e subtraindo-se o mesmo número x do denominador da fração 2/3 obtém-se
como resultado, o número 5. Sendo assim, x é igual a
(A) 52/25.
(B) 13/6.
(C) 7/3.
(D) 5/2.
(E) 47/23.

08. (SABESP – APRENDIZ – FCC/2012) Mariana abriu seu cofrinho com 120 moedas e separou-as:
− 1 real: ¼ das moedas
− 50 centavos: 1/3 das moedas
− 25 centavos: 2/5 das moedas
− 10 centavos: as restantes
Mariana totalizou a quantia contida no cofre em
(A) R$ 62,20.
(B) R$ 52,20.
(C) R$ 50,20.
(D) R$ 56,20.
(E) R$ 66,20.

09. (PM/SE – SOLDADO 3ªCLASSE – FUNCAB/2014) Numa operação policial de rotina, que abordou
800 pessoas, verificou-se que 3/4 dessas pessoas eram homens e 1/5 deles foram detidos. Já entre as
mulheres abordadas, 1/8 foram detidas.
Qual o total de pessoas detidas nessa operação policial?
(A) 145
(B) 185
(C) 220
(D) 260
(E) 120

10. (PREF. JUNDIAI/SP – AGENTE DE SERVIÇOS OPERACIONAIS – MAKIYAMA/2013) Quando


perguntado sobre qual era a sua idade, o professor de matemática respondeu:
“O produto das frações 9/5 e 75/3 fornece a minha idade!”.
Sendo assim, podemos afirmar que o professor tem:
(A) 40 anos.
(B) 35 anos.
(C) 45 anos.
(D) 30 anos.
(E) 42 anos.

. 36
1247109 E-book gerado especialmente para NICOLAS MELO
Respostas

01. Resposta: B.
Somando português e matemática:
1 9 5 + 9 14 7
+ = = =
4 20 20 20 10
O que resta gosta de ciências:
7 3
1− =
10 10

02. Resposta: B.
8,3 ∙ 7 = 58,1
Como recebeu um desconto de 10 centavos, Dirce pagou 58 reais
Troco:100 – 58 = 42 reais

03. Resposta: C.
2 2 1
5
+9+3
Mmc(3,5,9)=45
18+10+15 43
=
45 45
O restante estuda alemão: 2/45
2
180 ∙ 45 = 8

04. Resposta: D.
𝑠𝑎𝑙á𝑟𝑖𝑜 𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙: 617,16 + 185,15 = 802,31
ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 𝑒𝑥𝑡𝑟𝑎𝑠: 8,5 ∙ 8 = 68
𝑚ê𝑠 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎𝑑𝑜: 802,31 + 68,00 − 28,40 = 841,91
Salário foi R$ 841,91.

05. Resposta: B.
1,3333...= 12/9 = 4/3
1,5 = 15/10 = 3/2

4 3 17
+
3 2= 6 =1
3 4 17
+
2 3 6

06. Resposta: D.
√16 = 4
√25 = 5
14
3
= 4,67
14
A ordem crescente é : −4; −1; √16; 3
; √25

07. Resposta B.
2+𝑥
=5
3−𝑥
15 − 5𝑥 = 2 + 𝑥
6𝑥 = 13
13
𝑥=
6

. 37
1247109 E-book gerado especialmente para NICOLAS MELO
08. Resposta: A.
1
1 𝑟𝑒𝑎𝑙: 120 ∙ = 30 𝑚𝑜𝑒𝑑𝑎𝑠
4
1
50 𝑐𝑒𝑛𝑡𝑎𝑣𝑜𝑠: 3 ∙ 120 = 40 𝑚𝑜𝑒𝑑𝑎𝑠
2
25 𝑐𝑒𝑛𝑡𝑎𝑣𝑜𝑠: 5 ∙ 120 = 48 𝑚𝑜𝑒𝑑𝑎𝑠
10 𝑐𝑒𝑛𝑡𝑎𝑣𝑜𝑠: 120 − 118 𝑚𝑜𝑒𝑑𝑎𝑠 = 2 𝑚𝑜𝑒𝑑𝑎𝑠
30 + 40 ∙ 0,5 + 48 ∙ 0,25 + 2 ∙ 0,10 = 62,20

Mariana totalizou R$ 62,20.

09. Resposta: A.
3
800 ∙ = 600 ℎ𝑜𝑚𝑒𝑛𝑠
4

1
600 ∙ 5 = 120 ℎ𝑜𝑚𝑒𝑛𝑠 𝑑𝑒𝑡𝑖𝑑𝑜𝑠
Como 3/4 eram homens, 1/4 eram mulheres
1
800 ∙ 4 = 200 𝑚𝑢𝑙ℎ𝑒𝑟𝑒𝑠 ou 800-600=200 mulheres

1
200 ∙ = 25 𝑚𝑢𝑙ℎ𝑒𝑟𝑠 𝑑𝑒𝑡𝑖𝑑𝑎𝑠
8

Total de pessoas detidas: 120+25=145

10. Resposta: C.

9 75 675
∙ = = 45 𝑎𝑛𝑜𝑠
5 3 15

CONJUNTO DOS NÚMEROS IRRACIONAIS - I

Os números racionais, são aqueles que podem ser escritos na forma de uma fração a/b onde a e b são
dois números inteiros, com a condição de que b seja diferente de zero, uma vez que sabemos
da impossibilidade matemática da divisão por zero.
Vimos também, que todo número racional pode ser escrito na forma de um número decimal periódico,
também conhecido como dízima periódica.

Vejam os exemplos de números racionais a seguir:


3 / 4 = 0,75 = 0, 750000...
- 2 / 3 = - 0, 666666...
1 / 3 = 0, 333333...
2 / 1 = 2 = 2, 0000...
4 / 3 = 1, 333333...
- 3 / 2 = - 1,5 = - 1, 50000...
0 = 0, 000...

Existe, entretanto, outra classe de números que não podem ser escritos na forma de fração a/b,
conhecidos como números irracionais.

Exemplo:
O número real abaixo é um número irracional, embora pareça uma dízima periódica: x =
0,10100100010000100000...

Observe que o número de zeros após o algarismo 1 aumenta a cada passo. Existem infinitos números
reais que não são dízimas periódicas e dois números irracionais muito importantes, são:

e = 2,718281828459045...,

. 38
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Pi (𝜋) = 3,141592653589793238462643...

Que são utilizados nas mais diversas aplicações práticas como: cálculos de áreas, volumes, centros
de gravidade, previsão populacional, etc.

Classificação dos Números Irracionais


Existem dois tipos de números irracionais:

- Números reais algébricos irracionais: são raízes de polinômios com coeficientes inteiros. Todo
número real que pode ser representado através de uma quantidade finita de somas, subtrações,
multiplicações, divisões e raízes de grau inteiro a partir dos números inteiros é um número algébrico, por
exemplo:

.
A recíproca não é verdadeira: existem números algébricos que não podem ser expressos através de
radicais, conforme o teorema de Abel-Ruffini.

- Números reais transcendentes: não são raízes de polinômios com coeficientes inteiros. Várias
constantes matemáticas são transcendentes, como pi ( ) e o número de Euler ( ). Pode-se dizer que
existem mais números transcendentes do que números algébricos (a comparação entre conjuntos infinitos
pode ser feita na teoria dos conjuntos).
A definição mais genérica de números algébricos e transcendentes é feita usando-se números
complexos.

Identificação de números irracionais


Fundamentado nas explanações anteriores, podemos afirmar que:
- Todas as dízimas periódicas são números racionais.
- Todos os números inteiros são racionais.
- Todas as frações ordinárias são números racionais.
- Todas as dízimas não periódicas são números irracionais.
- Todas as raízes inexatas são números irracionais.
- A soma de um número racional com um número irracional é sempre um número irracional.
- A diferença de dois números irracionais, pode ser um número racional.

Exemplos:
1) √3 - √3 = 0 e 0 é um número racional.
- O quociente de dois números irracionais, pode ser um número racional.

2) √8 : √2 = √4 = 2 e 2 é um número racional.
- O produto de dois números irracionais, pode ser um número racional.

3) √5 . √5 = √25 = 5 e 5 é um número racional.


- A união do conjunto dos números irracionais com o conjunto dos números racionais, resulta num
conjunto denominado conjunto R dos números reais.
- A interseção do conjunto dos números racionais com o conjunto dos números irracionais, não possui
elementos comuns e, portanto, é igual ao conjunto vazio ( ∅ ).
Simbolicamente, teremos:

Q∪I=R
Q∩I=∅

. 39
1247109 E-book gerado especialmente para NICOLAS MELO
Questões

01. (TRF 2ª – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FCC/2012) Considere as seguintes afirmações:


I. Para todo número inteiro x, tem-se
4𝑥−1 + 4𝑥 + 4𝑥+1
= 16,8
4𝑥−2 + 4𝑥−1
1
11
II. (83 + 0,4444 … ) : = 30
135

4 4
III. Efetuando-se ( √6 + 2√5) 𝑥( √6 − 2√5) obtém-se um número maior que 5.

Relativamente a essas afirmações, é certo que


(A) I,II, e III são verdadeiras.
(B) Apenas I e II são verdadeiras.
(C) Apenas II e III são verdadeiras.
(D) Apenas uma é verdadeira.
(E) I,II e III são falsas.

02. (DPE/RS – ANALISTA ADMINISTRAÇÃO – FCC/2013) A soma S é dada por:


𝑆 = √2 + √8 + 2√2 + 2√8 + 3√2 + 3√8 + 4√2 + 4√8 + 5√2 + 5√8
Dessa forma, S é igual a
(𝐴) √90
(𝐵) √405
(𝐶) √900
(𝐷) √4050
(𝐸) √9000

03. (CÂMARA DE CANITAR/SP – RECEPCIONISTA – INDEC/2013) O resultado do produto: (2√2 +


1) ∙ (√2 − 1) é:
(𝐴) √2 − 1
(B) 2
(𝐶) 2√2
(𝐷) 3 − √2

04. (CBTU – METROREC – Analista de Gestão – Advogado – CONSULPLAN/2014) Sejam os


números irracionais: x = √3, y = √6, z = √12 e w = √24. Qual das expressões apresenta como resultado
um número natural?
(A) yw – xz.
(B) xw + yz.
(C) xy(w – z).
(D) xz(y + w).

05. (DETRAN/RJ- Assistente Técnico de identificação Civil - MAKIYAMA/2013) Assinale a seguir


o conjunto a que pertence o número √2:
(A) Números inteiros.
(B) Números racionais.
(C) Números inteiros e naturais.
(D) Números racionais e irracionais.
(E) Números irracionais.

06. (UFES – Técnico em Contabilidade – UFES/2015) Sejam x e y números reais. É CORRETO


afirmar:
(A) Se x e y são números racionais e não inteiros, então y. x é um número racional e não inteiro.
(B) Se x é um número irracional e y é um número racional, então y+ x é um número irracional.
(C) Se x e y são números racionais e não inteiros, então y + x é um número racional e não inteiro.

. 40
1247109 E-book gerado especialmente para NICOLAS MELO
(D) Se x é um número irracional e y é um número racional, então y. x é um número irracional.
(E) Se x e y são números irracionais, então y. x é um número irracional.

Respostas

01. Resposta: B.

4𝑥 (4−1 +1+4)
I
4𝑥 (4−2 +4 −1)

1 1+20 21
+5 21 16 21∙4
4
1 1 = 4
1+4 = 4
5 = 4
∙ 5
= 5
= 16,8
+
16 4 16 16

II
1
3
83 = √8 = 2
10x = 4,4444...
- x = 0,4444.....
9x = 4
x = 4/9

4 11 18+4 135 22 135 2∙135


(2 + ) : = ∙ = ∙ = = 30
9 135 9 11 9 11 9

III
4 4
√62 − 20 = √16 = 2
Portanto, apenas as afirmativas I e II são verdadeiras.

02. Resposta: D.
𝑆 = 15√2 + 15√8
√8 = 2√2
𝑆 = 15√2 + 30√2 = 45√2
𝑆 = √452 . 2
𝑆 = √4050

03. Resposta: D.
2
(2√2 + 1) ∙ (√2 − 1) = 2(√2) − 2√2 + √2 − 1
= 4 − √2 − 1 = 3 − √2

04. Resposta: A.
Vamos testar as alternativas:
A) √6 . √24 − √3 . √12 = √6 . 24 − √3 . 12 = √144 − √36 = 12 − 6 = 6

05. Resposta: E.
Como √2, não tem raiz exata, logo é um número Irracional

06. Resposta: B.
Esta questão pede as propriedades dos números irracionais:
-A soma de um número racional r com um número irracional i é um número irracional r'.
-O produto de um número racional r, não nulo, por um número irracional i é um número irracional r'.
-Vejam que a D só estaria correta se cita-se "não nulo".
-Na letra E não é aplicável a propriedade do fechamento para os irracionais.

CONJUNTO DOS NÚMEROS REAIS - R

O conjunto dos números reais R é uma expansão do conjunto dos números racionais que engloba
não só os inteiros e os fracionários, positivos e negativos, mas também todos os números irracionais.

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Assim temos:

R = Q U I , sendo Q ∩ I = Ø ( Se um número real é racional, não irracional, e vice-versa).

Lembrando que N Ϲ Z Ϲ Q , podemos construir o diagrama abaixo:

O conjunto dos números reais apresenta outros subconjuntos importantes:


- Conjunto dos números reais não nulos: R* = {x ϵ R| x ≠ 0}
- Conjunto dos números reais não negativos: R + = {x ϵ R| x ≥ 0}
- Conjunto dos números reais positivos: R* + = {x ϵ R| x > 0}
- Conjunto dos números reais não positivos: R- = {x ϵ R| x ≤ 0}
- Conjunto dos números reais negativos: R* - = {x ϵ R| x < 0}

Representação Geométrica dos números reais

Propriedades
É válido todas as propriedades anteriormente vistos nos outros conjuntos, assim como os conceitos
de módulo, números opostos e números inversos (quando possível).

Ordenação dos números Reais


A representação dos números Reais permite definir uma relação de ordem entre eles. Os números
Reais positivos são maiores que zero e os negativos, menores. Expressamos a relação de ordem da
seguinte maneira: Dados dois números Reais a e b,

a≤b↔b–a≥0

Exemplo: -15 ≤ ↔ 5 – (-15) ≥ 0


5 + 15 ≥ 0

Operações com números Reais


Operando com as aproximações, obtemos uma sucessão de intervalos fixos que determinam um
número Real. É assim que vamos trabalhar as operações adição, subtração, multiplicação e divisão.
Relacionamos, em seguida, uma série de recomendações úteis para operar com números Reais.

Intervalos reais
O conjunto dos números reais possui também subconjuntos, denominados intervalos, que são
determinados por meio de desiguladades. Sejam os números a e b , com a < b.

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1247109 E-book gerado especialmente para NICOLAS MELO
Em termos gerais temos:
- A bolinha aberta = a intervalo aberto (estamos excluindo aquele número), utilizamos os símbolos:
> ;< ; ] ; [
- A bolinha fechada = a intervalo fechado (estamos incluindo aquele número), utilizamos os símbolos:
≥;≤;[;]

Podemos utilizar ( ) no lugar dos [ ] , para indicar as extremidades abertas dos intervalos.
[a,b[ = [a,b) ; ]a,b] = (a,b] ; e ]a,b[ = (a,b)

Observações
Podemos utilizar ( ) no lugar dos [ ] , para indicar as extremidades
abertas dos intervalos.
[a,b[ = [a,b) ; ]a,b] = (a,b] ; e ]a,b[ = (a,b)

a) Às vezes, aparecem situações em que é necessário registrar numericamente variações de valores


em sentidos opostos, ou seja, maiores ou acima de zero (positivos), como as medidas de temperatura ou
reais em débito ou em haver etc... Esses números, que se estendem indefinidamente, tanto para o lado
direito (positivos) como para o lado esquerdo (negativos), são chamados números relativos.
b) Valor absoluto de um número relativo é o valor do número que faz parte de sua representação, sem
o sinal.
c) Valor simétrico de um número é o mesmo numeral, diferindo apenas o sinal.

Operações com Números Relativos

1) Adição e Subtração de números relativos


a) Se os numerais possuem o mesmo sinal, basta adicionar os valores absolutos e conservar o sinal.
b) Se os numerais possuem sinais diferentes, subtrai-se o numeral de menor valor e dá-se o sinal do
maior numeral.

Exemplos:
3+5=8
4-8=-4
- 6 - 4 = - 10
-2+7=5

2) Multiplicação e Divisão de Números Relativos


a) O produto e o quociente de dois números relativos de mesmo sinal são sempre positivos.
b) O produto e o quociente de dois números relativos de sinais diferentes são sempre negativos.

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Exemplos:
- 3 x 8 = - 24
- 20 (-4) = + 5
- 6 x (-7) = + 42
28 2 = 14

Questões

01. (EBSERH/ HUPAA – UFAL – Analista Administrativo – Administração – IDECAN/2014) Mário


começou a praticar um novo jogo que adquiriu para seu videogame. Considere que a cada partida ele
conseguiu melhorar sua pontuação, equivalendo sempre a 15 pontos a menos que o dobro marcado na
partida anterior. Se na quinta partida ele marcou 3.791 pontos, então, a soma dos algarismos da
quantidade de pontos adquiridos na primeira partida foi igual a
(A) 4.
(B) 5.
(C) 7.
(D) 8.
(E) 10.

02. (Pref. Guarujá/SP – SEDUC – Professor de Matemática – CAIPIMES/2014) Considere m um


número real menor que 20 e avalie as afirmações I, II e III:
I- (20 – m) é um número menor que 20.
II- (20 m) é um número maior que 20.
III- (20 m) é um número menor que 20.
É correto afirmar que:
A) I, II e III são verdadeiras.
B) apenas I e II são verdadeiras.
C) I, II e III são falsas.
D) apenas II e III são falsas.

03. (Pref. Guarujá/SP – SEDUC – Professor de Matemática – CAIPIMES/2014) Na figura abaixo, o


3 1
ponto que melhor representa a diferença 4 − 2 na reta dos números reais é:

(A) P.
(B) Q.
(C) R.
(D) S.

04. (TJ/PR - Técnico Judiciário – TJ/PR/2014) Uma caixa contém certa quantidade de lâmpadas. Ao
retirá-las de 3 em 3 ou de 5 em 5, sobram 2 lâmpadas na caixa.
Entretanto, se as lâmpadas forem removidas de 7 em 7, sobrará uma única lâmpada. Assinale a
alternativa correspondente à quantidade de lâmpadas que há na caixa, sabendo que esta comporta um
máximo de 100 lâmpadas.
(A) 36.
(B) 57.
(C) 78.
(D) 92.

05. (MP/SP – Auxiliar de Promotoria I – Administrativo – VUNESP/2014) Para ir de sua casa à


3
escola, Zeca percorre uma distância igual a da distância percorrida na volta, que é feita por um trajeto
4
7
diferente. Se a distância percorrida por Zeca para ir de sua casa à escola e dela voltar é igual a 5 de um
quilômetro, então a distância percorrida por Zeca na ida de sua casa à escola corresponde, de um
quilômetro, a

. 44
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2
(A) 3

3
(B) 4

1
(C) 2

4
(D) 5

3
(E) 5

06. (TJ/SP - AUXILIAR DE SAÚDE JUDICIÁRIO - AUXILIAR EM SAÚDE BUCAL – VUNESP/2013)


Para numerar as páginas de um livro, uma impressora gasta 0,001 mL por cada algarismo impresso. Por
exemplo, para numerar as páginas 7, 58 e 290 gasta-se, respectivamente, 0,001 mL, 0,002 mL e 0,003
mL de tinta. O total de tinta que será gasto para numerar da página 1 até a página 1 000 de um livro, em
mL, será
(A) 1,111.
(B) 2,003.
(C) 2,893.
(D) 1,003.
(E) 2,561.

07. (Câmara de São Paulo/SP – Técnico Administrativo – FCC/2014) Um funcionário de uma


empresa deve executar uma tarefa em 4 semanas. Esse funcionário executou 3/8 da tarefa na 1a semana.
Na 2 a semana, ele executou 1/3 do que havia executado na 1a semana. Na 3a e 4a semanas, o
funcionário termina a execução da tarefa e verifica que na 3a semana executou o dobro do que havia
executado na 4 a semana. Sendo assim, a fração de toda a tarefa que esse funcionário executou na 4ª
semana é igual a
(A) 5/16.
(B) 1/6.
(C) 8/24.
(D)1/ 4.
(E) 2/5.

08. (CODAR – Coletor de lixo reciclável – EXATUS/2016) Numa divisão com números inteiros, o
resto vale 5, o divisor é igual ao resto somado a 3 unidades e o quociente é igual ao dobro do divisor.
Assim, é correto afirmar que o valor do dividendo é igual a:
(A) 145.
(B) 133.
(C) 127.
(D) 118.

09. (METRÔ – Assistente Administrativo Júnior – FCC/2014) Quatro números inteiros serão
sorteados. Se o número sorteado for par, ele deve ser dividido por 2 e ao quociente deve ser acrescido
17. Se o número sorteado for ímpar, ele deve ser dividido por seu maior divisor e do quociente deve ser
subtraído 15. Após esse procedimento, os quatro resultados obtidos deverão ser somados. Sabendo que
os números sorteados foram 40, 35, 66 e 27, a soma obtida ao final é igual a
(A) 87.
(B) 59.
(C) 28.
(D) 65.
(E) 63.

10. (UNESP – Assistente de Informática I – VUNESP/2014) O valor de uma aposta em certa loteria
foi repartido em cotas iguais. Sabe-se que a terça parte das cotas foi dividida igualmente entre Alex e
Breno, que Carlos ficou com a quarta parte das cotas, e que Denis ficou com as 5 cotas restantes. Essa
aposta foi premiada com um determinado valor, que foi repartido entre eles de forma diretamente

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proporcional ao número de cotas de cada um. Dessa forma, se Breno recebeu R$ 62.000,00, então Carlos
recebeu
(A) R$ 74.000,00.
(B) R$ 93.000,00.
(C) R$ 98.000,00.
(D) R$ 102.000,00.
(E) R$ 106.000,00.

Respostas

01. Resposta: D.
Pontuação atual = 2 . partida anterior – 15
* 4ª partida: 3791 = 2.x – 15
2.x = 3791 + 15
x = 3806 / 2
x = 1903

* 3ª partida: 1903 = 2.x – 15


2.x = 1903 + 15
x = 1918 / 2
x = 959

* 2ª partida: 959 = 2.x – 15


2.x = 959 + 15
x = 974 / 2
x = 487
* 1ª partida: 487 = 2.x – 15
2.x = 487 + 15
x = 502 / 2
x = 251
Portanto, a soma dos algarismos da 1ª partida é 2 + 5 + 1 = 8.

02. Resposta: C.
I. Falso, pois m é Real e pode ser negativo.
II. Falso, pois m é Real e pode ser negativo.
III. Falso, pois m é Real e pode ser positivo.

03. Resposta: A.
3 1 3−2 1
− = = = 0,25
4 2 4 4

04. Resposta: D.
Vamos chamar as retiradas de r, s e w: e de T o total de lâmpadas.
Precisamos calcular os múltiplos de 3, 5 e de 7, separando um múltiplo menor do que 100 que sirva
nas três equações abaixo:
De 3 em 3: 3 . r + 2 = Total
De 5 em 5: 5 . s + 2 = Total
De 7 em 7: 7 . w + 1 = Total
Primeiramente, vamos calcular o valor de w, sem que o total ultrapasse 100:
7 . 14 + 1 = 99, mas 3 . r + 2 = 99 vai dar que r = 32,333... (não convém)
7 . 13 + 1 = 92, e 3 . r + 2 = 92 vai dar r = 30 e 5 . s + 2 = 92 vai dar s = 18.

05. Resposta: E.
Ida + volta = 7/5 . 1
3 7
.𝑥 + 𝑥 =
4 5

5.3𝑥+ 20𝑥=7.4
20

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15𝑥 + 20𝑥 = 28
35𝑥 = 28
28
𝑥 = 35 (: 7/7)

4
𝑥 = 5 (volta)

3 4 3
Ida: 4 . 5 = 5

06. Resposta: C.
1 a 9 = 9 algarismos = 0,0019 = 0,009 ml
De 10 a 99, temos que saber quantos números tem.
99 – 10 + 1 = 90.
OBS: soma 1, pois quanto subtraímos exclui-se o primeiro número.
90 números de 2 algarismos: 0,00290 = 0,18ml
De 100 a 999
999 – 100 + 1 = 900 números
9000,003 = 2,7 ml
1000 = 0,004ml
Somando: 0,009 + 0,18 + 2,7 + 0,004 = 2,893

07. Resposta: B.
Tarefa: x
Primeira semana: 3/8x
1 3 1
2 semana:3 ∙ 8 𝑥 = 8 𝑥
3 1 4 1
1ª e 2ª semana:8 𝑥 + 8 𝑥 = 8 𝑥 = 2 𝑥
Na 3ª e 4ª semana devem ser feito a outra metade.
3ªsemana: 2y
4ª semana: y
1
2𝑦 + 𝑦 = 2 𝑥
1
3𝑦 = 𝑥
2
1
𝑦= 𝑥
6

08. Resposta: B.
Tendo D = dividendo; d = divisor; Q = quociente e R = resto, podemos escrever essa divisão como:
D = d.Q + R
Sabemos que o R = 5
O divisor é o R + 3 → d = R + 3 = 5 + 3 = 8
E o quociente o dobro do divisor → Q = 2d = 2.8 = 16
Montando temos: D = 8.16 + 5 = 128 + 5 = 133.

09. Resposta: B.
* número 40: é par.
40 / 2 + 17 = 20 + 17 = 37
* número 35: é ímpar.
Seu maior divisor é 7.
35 / 35 – 15 = 1 – 15 = – 14
* número 66: é par.
66 / 2 + 17 = 33 + 17 = 50
* número 27: é ímpar.
Seu maior divisor é 27.
27 / 27 – 15 = 1 – 15 = – 14
* Por fim, vamos somar os resultados:
37 – 14 + 50 – 14 = 87 – 28 = 59

. 47
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10. Resposta: B.
Vamos chamar o valor de cada cota de ( x ). Assim:
* Breno:
𝟏 𝟏
. . 𝒙 = 𝟔𝟐𝟎𝟎𝟎
𝟐 𝟑

𝟏
𝟔
. 𝒙 = 𝟔𝟐𝟎𝟎𝟎

x = 62000 . 6
x = R$ 372000,00
* Carlos:

𝟏
. 𝟑𝟕𝟐𝟎𝟎𝟎 = 𝑹$ 𝟗𝟑𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎
𝟒

Fatoração e números primos, máximo divisor comum e mínimo


múltiplo comum.

FATORAÇÃO

Fatorar é transformar em produto.


O que nos permite a simplificação de expressões algébricas na resolução de vários problemas
cotidianos.

Fatorar uma expressão algébrica é modificar sua forma de soma algébrica para produto; fatorar uma
expressão é obter outra expressão que:

- Seja equivalente à expressão dada;


- Esteja na forma de produto. Na maioria dos casos, o resultado de uma fatoração é um produto
notável.

Há diversas técnicas de fatoração, supondo a, b, x e y expressões não fatoráveis.

 Fator Comum
Devemos reconhecer o fator comum, seja ele numérico, literal ou misto; em seguida colocamos em
evidência esse fator comum, simplificamos a expressão deixando em parênteses a soma algébrica.
Observe os exemplos abaixo:

ax + ay = a (x + y)
12x2y + 4 xy3 = 4xy (3x + y2)

 Agrupamento
Devemos dispor os termos do polinômio de modo que formem dois ou mais grupos entre os quais haja
um fator comum, em seguida, colocar o fator comum em evidência. Observe:

ax + ay + bx + by =
= a (x + y) +b (x + y) =
= (a + b) (x + y) =

 Diferença de Quadrados
Utilizamos a fatoração pelo método de diferença de quadrados sempre que dispusermos da diferença
entre dois monômios cujas literais tenham expoentes pares. A fatoração algébrica de tais expressões é
obtida com os seguintes passos:

- Extraímos as raízes quadradas dos fatores numéricos de cada monômio;


- Dividimos por dois os expoentes das literais;

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- Escrevemos a expressão como produto da soma pela diferença dos novos monômios assim obtidos.

Por exemplo, a expressão a2 – b2 seria fatorada da seguinte forma:


√𝑎2 – √𝑏2  (a + b).(a – b)

 Trinômio Quadrado Perfeito ou Quadrado Perfeito


Uma expressão algébrica pode ser identificada como trinômio quadrado perfeito sempre que resultar
do quadrado da soma ou diferença entre dois monômios.
Por exemplo, o trinômio x4 + 4x2 + 4 é quadrado perfeito, uma vez que corresponde a (x 2 + 2)2.
São, portanto, trinômios quadrados perfeitos todas as expressões da forma a 2 ± 2ab + b2, fatoráveis
nas formas seguintes:
a2 + 2ab + b2 = (a + b)2
a2 - 2ab + b2 = (a - b)2

 Trinômio Quadrado da Forma ax2 + bx + c


Supondo sejam x1 e x2 as raízes reais do trinômio, ax2 + bx + c (a ≠ 0), dizemos que:
ax2 + bx + c = a (x – x1)(x – x2)
Lembre-se de que as raízes de uma equação de segundo grau podem ser calculadas através da
−𝑏 ± √∆
fórmula de Bháskara: ( 𝑥 = , onde ∆ = b2 – 4ac)
2𝑎

 Soma e Diferença de Cubos


Se efetuarmos o produto do binômio a + b pelo trinômio a² – ab + b², obtemos o seguinte
desenvolvimento:
(a + b) (a2 – ab + b2) = a3 – a2b + ab2 + a2b – ab2 + b3
(a + b)(a2 - ab + b2) = a3 + b3
Analogamente, se calcularmos o produto de a – b por a2 + ab + b2, obtemos a3 – b3.
O que acabamos de desenvolver foram produtos notáveis que nos permitem concluir que, para
fatorarmos uma soma ou diferença de cubos, basta-nos inverter o processo anteriormente demonstrado.
a3 + b3 = (a + b)(a2 - ab + b2)
a3 - b3 = (a - b)(a2 + ab + b2)

 Cubo Perfeito
Dado pela fatoração abaixo:
(a + b)3 = a3 + 3a2b +3ab2 + b3
(a - b)3 = a3 - 3a2b +3ab2 - b3
Não podemos confundir o cubo da soma (a + b)3 , com a soma de cubos a3 + b3.
Não podemos confundir o cubo da diferença (a - b)3 , com a diferença entre cubos a3 - b3.

Questões

01. (ENEM) Calculando 934.2872 – 934.2862 temos como resultado:


(A) 1 868 573
(B) 1 975 441
(C) 2
(D) 1
(E) 10242

02. (PUC) Sendo x3 + 1 = (x + 1) (x2 + ax + b) para todo x real, os valores de a e b são, respectivamente:
(A) -1 e -1
(B) 0 e 0
(C) 1 e 1
(D) 1 e -1
(E) -1 e 1

03. (F.Ibero-Americana) – O valor de A real, para que se tenha


𝐴. √3 = (2 + √3)3 − (2 − √3)3 é:

. 49
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(A) 2
(B) 3
(C) 30
(D) √30
(E) √20

04. (FUVEST) A diferença entre o cubo da soma de dois números inteiros e a soma de seus cubos
pode ser:
(A) 4
(B) 5
(C) 6
(D) 7
(E) 8

𝑎3 −𝑏3
05. (FEI) A fração , quando a= 93 e b= 92, é igual a:
𝑎2 +𝑎𝑏+𝑏2
(A) 0
(B) 185
(C) 932 - 922
(D) 1
(E) 185/2

06. Dado que x = a + x-1, a expressão x2 + x-2 é igual a:


(A) a2 + 2
(B) 2a + 1
(C) a2 + 1
(D) 2a -1
(E) a2

07. (TRT/4ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Judiciária – FCC/2011) Dos números que
aparecem nas alternativas, o que mais se aproxima do valor da expressão (0,619 2 – 0,5992)x0,75 é:
(A) 0,0018.
(B) 0,015.
(C) 0,018.
(D) 0,15.
(E) 0,18

08. (Pref. Mogeiro/PB - Professor – Matemática – EXAMES/2011) Simplificando a expressão,


1 1
− 3
𝑎3 𝑏
(a² b + ab²). 1 1

𝑎2 𝑏2
Obtemos:
(A) a + b.
(B) a² + b².
(C) ab.
(D) a² + ab + b².
(E) b – a.

09. (FCC - 2011 - TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Técnico Judiciário - Área Administrativa – FCC/2011)
Indagado sobre o número de processos que havia arquivado certo dia, um Técnico Judiciário, que gostava
muito de Matemática, respondeu:
O número de processos que arquivei é igual a 12,25 2 - 10,252.
Chamando X o total de processos que ele arquivou, então é correto afirmar que:
(A) X < 20.
(B) 20 < X < 30.
(C) 30 < X < 38.
(D) 38 < X < 42.
(E) X > 42.

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Respostas

01. Resposta: A.
Temos 934 2872 = (934 286 +1)2 = 934 2862 + 2. 934 286 + 12
Montando a expressão : 934 2862 + 2. 934 286 + 12 - 934 2862 
1 868 573 + 1 = 1 868 573

02. Resposta: E.
Como a forma fatorada de x3 + 1 = (x + 1).(x2 – x + 1), pelo enunciando temos :
(x + 1) (x2 + ax + b) = (x + 1).(x2 – x + 1); simplificando teremos
x2 + ax + b = x2 – x + 1, comparando cada termo temos:
x2 = x2 ; ax = -x, logo a = - 1 ; b = 1

03. Resposta: C.
Vamos aplicar a fatoração :
A. √3 = 23 + 3.22.√3 + 3.2. (√3 )2 + (√3) 3 –(23 - 3.22.√3 + 3.2. (√3 )2 -(√3) 3
A. √3 = 8 + 12 √3 +18 + 3 √3 - 8 + 12 √3 -18 +3 √3
A. √3 = 24√3 + 6√3  A. √3 = 30 √3  A= 30

04. Resposta: C.
Cubo da soma (a + b)3 e soma dos cubos a3 + b3, a diferença é:
a3 + 3a2b +3ab2 + b3 – ( a3 + b3)  a3 + 3a2b + 3ab2 + b3 - a3 - b33a2b + 3ab23ab(a + b);
Como temos dois números inteiros e fazendo a e b como 1:
3.11.(1 + 1)  3.2 = 6

05. Resposta: D.
Utilizando a soma e a diferença de cubos temos que:
(𝑎−𝑏).(𝑎 2+𝑎𝑏+𝑏 2)
a3 - b3 = (a - b).(a2 + ab + b2)  𝑎 2+𝑎𝑏+𝑏 2
 a - b, como a = 93 e b = 92; a – b = 93 – 92 = 1

06. Resposta: A.
x = a + x-1  a = x - x-1, elevando ambos os membros ao quadrado temos:
a2 = (x - x-1)2  a2 = x2 - 2.x.x-1 + x-2  x2 + x-2 = a2 + 2

07. Resposta: C.
Da fatoração temos a regra a 2 – b2 = (a + b).(a – b) (diferença de dois quadrados), então se a = 0,619
e b = 0,599, temos:
(0,6192 – 0,5992)x0,75  (0,619 + 0,599).(0,619 – 0,599)x0,75  1,218 x 0,02 x 0,75  0,01827

08. Resposta: D.

09. Resposta: E.
Nesta questão utilizaremos a diferença de dois quadrados:
𝑎2 − 𝑏2 = (𝑎 + 𝑏)(𝑎 − 𝑏).
x = 12,252 – 10,252
x = (12,25 + 10,25)(12,25 – 10,25)

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x = 22,5.2
x = 45

NÚMEROS PRIMOS

Um número natural é um número primo quando ele tem exatamente dois divisores: o número um e ele
mesmo.
Nos inteiros, é um primo se ele tem exatamente quatro divisores: e . Uma definição
um pouco mais técnica, que permite generalizar este conceito para outros conjuntos, é dizer que o
conjunto dos divisores de p que não são inversíveis não é vazio, e todos seus elementos são produtos
de p por inteiros inversíveis.
Por definição, 0, 1 e − 1 não são números primos.
Existem infinitos números primos, como demonstrado por Euclides por volta de 300 a.C..
A propriedade de ser um primo é chamada "primalidade", e a palavra "primo" também são utilizadas
como substantivo ou adjetivo. Como "dois" é o único número primo par, o termo "primo ímpar" refere-se
a todo primo maior do que dois.
Se um número inteiro tem módulo maior que um e não é primo, diz-se que é composto. Por convenção,
os números 0, 1 e -1 não são considerados primos nem compostos.
O conceito de número primo é muito importante na teoria dos números. Um dos resultados da teoria
dos números é o Teorema Fundamental da Aritmética, que afirma que qualquer número natural diferente
de 1 pode ser escrito de forma única (desconsiderando a ordem) como um produto de números primos
(chamados fatores primos): este processo se chama decomposição em fatores primos (fatoração).
Os 100 primeiros números primos positivos são:

2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, 31, 37, 41, 43, 47, 53, 59, 61, 67, 71, 73, 79, 83, 89, 97, 101, 103, 10
7, 109, 113, 127, 131, 137, 139, 149, 151, 157, 163, 167, 173, 179, 181, 191, 193, 197, 199, 211, 223,
227, 229, 233, 239, 241, 251, 257, 263, 269, 271, 277, 281, 283, 293, 307, 311, 313, 317, 331, 337, 347,
349, 353, 359, 367, 373, 379, 383, 389, 397, 401, 409, 419, 421, 431, 433, 439, 443, 449, 457, 461, 463,
467, 479, 487, 491, 499, 503, 509, 521, 523, 541

Exemplos:
1 não é primo pois D(1)={1}
2 é primo pois D(2)={1,2}
3 é primo pois D(3)={1,3}
5 é primo pois D(5)={1,5}
7 é primo pois D(7)={1,7}
14 não é primo pois D(14)={1,2,7,14}
Observação: 1 não é primo pois tem apenas 1 divisor e todo número natural pode ser escrito como o
produto de números primos, de forma única.

 Múltiplos e Divisores
Diz-se que um número natural a é múltiplo de outro natural b, se existe um número natural k tal que:
a=k.b

Exemplos 1:
15 é múltiplo de 5, pois 15 = 3 x 5.

Quando a = k x b, segue que a é múltiplo de b, mas também, a é múltiplo de k, como é o caso do


número 35 que é múltiplo de 5 e de 7, pois: 35 = 7 x 5.
Quando a = k x b, então a é múltiplo de b e se conhecemos b e queremos obter todos os seus múltiplos,
basta fazer k assumir todos os números naturais possíveis.

Por exemplo, para obter os múltiplos de 2, isto é, os números da forma a = k x 2, k seria substituído
por todos os números naturais possíveis.

Observação: Um número b é sempre múltiplo dele mesmo.


a = 1 x b ↔ a = b.

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Exemplo 2:
Basta tomar o mesmo número multiplicado por 1 para obter um múltiplo dele próprio: 3 = 1 x 3

A definição de divisor está relacionada com a de múltiplo.


Um número natural b é divisor do número natural a, se a é múltiplo de b.

Exemplo 3:
3 é divisor de 15, pois 15 = 3 x 5, logo 15 é múltiplo de 3 e também é múltiplo de 5.

Um número natural tem uma quantidade finita de divisores.

Por exemplo, o número 6 poderá ter no máximo 6 divisores, pois trabalhando no conjunto dos números
naturais não podemos dividir 6 por um número maior do que ele. Os divisores naturais de 6 são os
números 1, 2, 3, 6, o que significa que o número 6 tem 4 divisores.

Questões

01. Para encontrar os divisores de um número natural a, basta saber quais os elementos que,
multiplicados entre si, têm por resultado o número a. Com base nessa afirmação, encontre o conjunto de
divisores de cada um dos seguintes números: 25, 32, 13, 18 e 60.

02. João tinha 20 bolinhas de gude e queria distribuí-las entre ele e 3 amigos de modo que cada um
ficasse com um número par de bolinhas e nenhum deles ficasse com o mesmo número que o outro. Com
quantas bolinhas ficou cada menino?

03. Seja b um número natural. Sabendo-se que 64 = b × b × b obtenha o valor de b.

04. Escreva três números diferentes cujos únicos fatores primos são os números 2 e 3.

05. Quantos elementos possuem e como é escrito o conjunto dos múltiplos do elemento “o”?

06. De que forma explícita podemos escrever o conjunto de todos os múltiplos de um número natural
n?

07. Maria possui 3 tias. No aniversário de Maria, ela recebeu 2 presentes de cada tia. Quantos
presentes Maria ganhou no total?

08. Qual o elemento do conjunto dos números naturais que é divisor de todos os números?

09. O número 5 é divisor do número 16? Justifique a sua resposta.

10. Qual é o menor número primo com dois algarismos?

Respostas

01. D(25) = {1, 5, 25}


D(32) = {1, 2, 4, 8, 16, 32}
D(13) = {1, 13}
D(18) = {1, 2, 3, 6, 9, 18}
D(60) = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 10, 12, 15, 20, 30, 60}
Encontramos apenas alguns números naturais que, multiplicados entre si, têm por resultado 32:
1 x 32 = 32; 2 x 16 = 32; 4 x 8 = 32
8 x 4 = 32; 16 x 2 = 32; 32 x 1 = 32

02. Se o primeiro menino ficar com 2 bolinhas, sobrarão 18 bolinhas para os outros 3 meninos. Se o
segundo receber 4, sobrarão 14 bolinhas para os outros dois meninos. O terceiro menino receberá 6
bolinhas e o quarto receberá 8 bolinhas.

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03. Resposta “b = 4”.
Solução:
R3[64] = 4.
Temos que 64 = b × b × b, ou seja, 64 = b3. Esta é uma propriedade de potenciação. A base é b e o
expoente é 3. O número que elevado ao cubo fornece o resultado 64 é o número b = 4.

04. Resposta “12, 18, 108”.


Solução: A resposta pode ser muito variada. Alguns exemplos estão na justificativa abaixo.
Para chegarmos a alguns números que possuem por fatores apenas os números 2 e 3 não precisamos
escolher um número e fatorá-lo. O meio mais rápido de encontrar um número que possui por únicos
fatores os números 2 e 3 é "criá-lo" multiplicando 2 e 3 quantas vezes quisermos.
Exemplos:
2 x 2 x 3 = 12
3 x 3 x 2 = 18
2 x 2 x 3 x 3 x 3 = 108.

05. Possui apenas um elemento e o conjunto de múltiplos de “o” é escrito da forma: M(o) = {o}
O conjunto de múltiplos de “o” é chamado de conjunto unitário, por que:
M(o) = {ox0, ox1, ox2, ox3, ox4, ox5,...}
M(o) = {o, o, o, o, o,...} = {o}

06. M(n) = {0, n, 2n, 3n, 4n, 5n, ...}


Seja N o conjunto dos números naturais: N = {0,1, 2, 3, 4, 5, ...}
Se n é um número do qual queremos obter os múltiplos, então a multiplicação de n por cada elemento
de N é da forma:
M(n) = {0, n, 2n, 3n, 4n, ...}

07. Resposta “6 presentes”.


Solução:
2 x 3 = 6.
Logo, no total, Maria ganhou 6 presentes.

08. Resposta “número 1”.


Solução:
O número 1.
Se dividirmos um número natural n por 1 obteremos o próprio n.
Por exemplo, 2 maçãs para 1 garoto, 3 balas para 1 criança, 5 lápis para 1 estudante.

09. Resposta “Errado”.


Solução:
Não, porque não existe qualquer número natural que multiplicado por 5 seja igual a 16.

10. Resposta “número 11”.

MDC

O máximo divisor comum(MDC) de dois ou mais números é o maior número que é divisor comum de
todos os números dados. Consideremos:

- o número 18 e os seus divisores naturais:


D+ (18) = {1, 2, 3, 6, 9, 18}.

- o número 24 e os seus divisores naturais:


D+ (24) = {1, 2, 3, 4, 6, 8, 12, 24}.

Podemos descrever, agora, os divisores comuns a 18 e 24:


D+ (18) ∩ D+ (24) = {1, 2, 3, 6}.

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Observando os divisores comuns, podemos identificar o maior divisor comum dos números 18 e 24,
ou seja: MDC (18, 24) = 6.

Outra técnica para o cálculo do MDC:

 Decomposição em fatores primos


Para obtermos o MDC de dois ou mais números por esse processo, procedemos da seguinte maneira:

- Decompomos cada número dado em fatores primos.


- O MDC é o produto dos fatores comuns obtidos, cada um deles elevado ao seu menor expoente.
Exemplo:

MMC

O mínimo múltiplo comum(MMC) de dois ou mais números é o menor número positivo que é múltiplo
comum de todos os números dados. Consideremos:

- O número 6 e os seus múltiplos positivos:


M*+ (6) = {6, 12, 18, 24, 30, 36, 42, 48, 54, ...}

- O número 8 e os seus múltiplos positivos:


M*+ (8) = {8, 16, 24, 32, 40, 48, 56, 64, ...}

Podemos descrever, agora, os múltiplos positivos comuns:


M*+ (6) M*+ (8) = {24, 48, 72, ...}

Observando os múltiplos comuns, podemos identificar o mínimo múltiplo comum dos números 6 e 8,
ou seja: MMC (6, 8) = 24

Outra técnica para o cálculo do MMC:

 Decomposição isolada em fatores primos


Para obter o MMC de dois ou mais números por esse processo, procedemos da seguinte maneira:
- Decompomos cada número dado em fatores primos.
- O MMC é o produto dos fatores comuns e não-comuns, cada um deles elevado ao seu maior
expoente.
Exemplo:

O produto do MDC e MMC é dado pela fórmula abaixo:

MDC(A,B).MMC(A,B)= A.B

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Questões

01. (SAAE/SP – Técnico em Informática – VUNESP/2014) Uma pessoa comprou um pote com
ovinhos de chocolate e, ao fazer pacotinhos, todos com a mesma quantidade de ovinhos, percebeu que,
colocando 8 ou 9 ou 12 ovinhos em cada pacotinho sempre sobrariam 3 ovinhos no pote. O menor número
de ovinhos desse pote é
(A) 38.
(B) 60.
(C) 75.
(D) 86.
(E) 97.

02. (PM/SE – Soldado 3ª Classe – FUNCAB/2014) O policiamento em uma praça da cidade é


realizado por um grupo de policiais, divididos da seguinte maneira:

Toda vez que o grupo completo se encontra, troca informações sobre as ocorrências. O tempo mínimo
em minutos, entre dois encontros desse grupo completo será:
(A) 160
(B) 200
(C) 240
(D) 150
(E) 180

03. (METRÔ/SP – Usinador Ferramenteiro – FCC/2014) Na linha 1 de um sistema de Metrô, os trens


partem 2,4 em 2,4 minutos. Na linha 2 desse mesmo sistema, os trens partem de 1,8 em 1,8 minutos. Se
dois trens partem, simultaneamente das linhas 1 e 2 às 13 horas, o próximo horário desse dia em que
partirão dois trens simultaneamente dessas duas linhas será às 13 horas,
(A) 10 minutos e 48 segundos.
(B) 7 minutos e 12 segundos.
(C) 6 minutos e 30 segundos.
(D) 7 minutos e 20 segundos.
(E) 6 minutos e 48 segundos.

04. (SAAE/SP – Auxiliar de Manutenção Geral – VUNESP/2014) Fernanda divide as despesas de


um apartamento com suas amigas. À Fernanda coube pagar a conta de água a cada três meses, a conta
de luz a cada dois meses e o aluguel a cada quatro meses. Sabendo-se que ela pagou as três contas
juntas em março deste ano, esses três pagamentos irão coincidir, novamente, no ano que vem, em
(A) fevereiro.
(B) março.
(C) abril.
(D) maio.
(E) junho.

05. (PRODAM/AM – Auxiliar de Motorista – FUNCAB/2014) Marcelo é encarregado de dividir as


entregas da empresa em que trabalha. No início do seu turno, ele observou que todas as entregas do dia
poderão ser divididas igualmente entre 4, 6, 8, 10 ou 12 entregadores, sem deixar sobras.
Assinale a alternativa que representa o menor número de entregas que deverão ser divididas por ele
nesse turno.
(A) 48
(B) 60
(C) 80
(D) 120
(E) 180

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06. (Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto/SP – Agente de Administração – VUNESP/2014) Em
janeiro de 2010, três entidades filantrópicas (sem fins lucrativos) A, B e C, realizaram bazares
beneficentes para arrecadação de fundos para obras assistenciais. Sabendo-se que a entidade A realiza
bazares a cada 4 meses (isto é, faz o bazar em janeiro, o próximo em maio e assim sucessivamente), a
entidade B realiza bazares a cada 5 meses e C, a cada 6 meses, então a próxima vez que os bazares
dessas três entidades irão coincidir no mesmo mês será no ano de
(A) 2019.
(B) 2018.
(C) 2017.
(D) 2016.
(E) 2015.

07. (PRODAM/AM – Auxiliar de Motorista – FUNCAB/2014) Osvaldo é responsável pela manutenção


das motocicletas, dos automóveis e dos caminhões de sua empresa. Esses veículos são revisados
periodicamente, com a seguinte frequência:

Todas as motocicletas a cada 3 meses;


Todos os automóveis a cada 6 meses;
Todos os caminhões a cada 8 meses.

Se todos os veículos foram revisados, ao mesmo tempo, no dia 19 de maio de 2014, o número mínimo
de meses para que todos eles sejam revisados juntos novamente é:
(A) 48
(B) 32
(C) 24
(D) 16
(E) 12

08. (PRODEST/ES – Assistente de Tecnologia da Informação – VUNESP/2014) Dois produtos


líquidos A e B estão armazenados em galões separados. Em um dos galões há 18 litros do produto A e
no outro, há 42 litros do produto B. Carlos precisa distribuir esses líquidos, sem desperdiçá-los e sem
misturá-los, em galões menores, de forma que cada galão menor tenha a mesma quantidade e o maior
volume possível de cada produto. Após essa distribuição, o número total de galões menores será
(A) 6.
(B) 8.
(C) 10.
(D) 12.
(E) 14.

09. (UNIFESP – Mestre em Edificações - Infraestrutura – VUNESP/2014) Uma pessoa comprou um


pedaço de tecido de 3 m de comprimento por 1,40 m de largura para confeccionar lenços. Para isso,
decide cortar esse tecido em pedaços quadrados, todos de mesmo tamanho e de maior lado possível.
Sabendo que não ocorreu nenhuma sobra de tecido e que o tecido todo custou R$ 31,50, então o preço
de custo, em tecido, de cada lenço foi de
(A) R$ 0,30.
(B) R$ 0,25.
(C) R$ 0,20.
(D) R$ 0,15.
(E) R$ 0,10.

10. (UNIFESP – Engenheiro Mecânico – VUNESP/2014) Iniciando seu treinamento, dois ciclistas
partem simultaneamente de um mesmo ponto de uma pista. Mantendo velocidades constantes, Lucas
demora 18 minutos para completar cada volta, enquanto Daniel completa cada volta em 15 minutos.
Sabe-se que às 9 h 10 min eles passaram juntos pelo ponto de partida pela primeira vez, desde o início
do treinamento. Desse modo, é correto afirmar que às 8 h 25 min, Daniel já havia completado um número
de voltas igual a
(A) 2.
(B) 3.
(C) 4.

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(D) 5
(E) 7.

Respostas

01. Resposta: C.
m.d.c. (8, 9, 12) = 72
Como sobram 3 ovinhos, 72 + 3 = 75 ovinhos

02. Resposta: C.
Devemos achar o mmc (40,60,80)

𝑚𝑚𝑐(40,60,80) = 2 ∙ 2 ∙ 2 ∙ 2 ∙ 3 ∙ 5 = 240

03. Resposta: B.
Como os trens passam de 2,4 e 1,8 minutos, vamos achar o mmc(18,24) e dividir por 10, assim
acharemos os minutos

Mmc(18,24)=72
Portanto, será 7,2 minutos
1 minuto---60s
0,2--------x
x = 12 segundos
Portanto se encontrarão depois de 7 minutos e 12 segundos

04. Resposta: B.
Devemos fazer o m.m.c. (3, 2, 4) = 12 meses
Como ela pagou as três contas juntas em MARÇO, após 12 meses, pagará as três contas juntas
novamente em MARÇO.

05. Resposta: D.
m.m.c. (4, 6, 8, 10, 12) = 120

06. Resposta: E.
m.m.c. (4, 5, 6) = 60 meses
60 meses / 12 = 5 anos
Portanto, 2010 + 5 = 2015

07. Resposta: C.
m.m.c. (3, 6, 8) = 24 meses

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08. Resposta: C.
m.d.c. (18, 42) = 6
Assim:
* Produto A: 18 / 6 = 3 galões
* Produto B: 42 / 6 = 7 galões
Total = 3 + 7 = 10 galões

09. Resposta: A.
m.d.c. (140, 300) = 20 cm
* Área de cada lenço: 20 . 20 = 400 cm²
* Área Total: 300 . 140 = 42000 cm²
42000 / 400 = 105 lenços
31,50 / 105 = R$ 0,30 (preço de 1 lenço)

10. Resposta: B.
m.m.c. (15, 18) = 90 min = 1h30
Portanto, às 9h10, Daniel completou: 90 / 15 = 6 voltas.
Como 9h10 – 8h25 = 45 min, equivale à metade do que Daniel percorreu, temos que:
6 / 2 = 3 voltas.

Porcentagem e regras de três simples.

Caro candidato, devido a repetição de assunto pelo Edital, abordaremos este assunto nos Tópicos:
“Porcentagem” e “Regra de Três simples e composta”.

Sistemas de medida de tempo. Sistema métrico decimal.

→ Sistema de Medidas Decimais


Um sistema de medidas é um conjunto de unidades de medida que mantém algumas relações entre
si. O sistema métrico decimal é hoje o mais conhecido e usado no mundo todo. Na tabela seguinte,
listamos as unidades de medida de comprimento do sistema métrico. A unidade fundamental é o metro,
porque dele derivam as demais.

Há, de fato, unidades quase sem uso prático, mas elas têm uma função. Servem para que o sistema
tenha um padrão: cada unidade vale sempre 10 vezes a unidade menor seguinte.
Por isso, o sistema é chamado decimal.

E há mais um detalhe: embora o decímetro não seja útil na prática, o decímetro cúbico é muito usado
com o nome popular de litro.
As unidades de área do sistema métrico correspondem às unidades de comprimento da tabela anterior.
São elas: quilômetro quadrado (km2), hectômetro quadrado (hm2), etc. As mais usadas, na prática, são
o quilômetro quadrado, o metro quadrado e o hectômetro quadrado, este muito importante nas atividades
rurais com o nome de hectare (há): 1 hm2 = 1 há.
No caso das unidades de área, o padrão muda: uma unidade é 100 vezes a menor seguinte e não 10
vezes, como nos comprimentos. Entretanto, consideramos que o sistema continua decimal, porque 100
= 102.

. 59
1247109 E-book gerado especialmente para NICOLAS MELO
Existem outras unidades de medida mas que não pertencem ao sistema métrico decimal. Vejamos
as relações entre algumas essas unidades e as do sistema métrico decimal (valores aproximados):
1 polegada = 25 milímetros
1 milha = 1 609 metros
1 légua = 5 555 metros
1 pé = 30 centímetros

A nomenclatura é a mesma das unidades de comprimento acrescidas de quadrado.

Agora, vejamos as unidades de volume. De novo, temos a lista: quilômetro cúbico (km 3), hectômetro
cúbico (hm3), etc. Na prática, são muitos usados o metro cúbico(m3) e o centímetro cúbico(cm3).
Nas unidades de volume, há um novo padrão: cada unidade vale 1000 vezes a unidade menor
seguinte. Como 1000 = 103, o sistema continua sendo decimal.

A noção de capacidade relaciona-se com a de volume. Se o volume da água que enche um tanque é
de 7.000 litros, dizemos que essa é a capacidade do tanque. A unidade fundamental para medir
capacidade é o litro (l); 1l equivale a 1 dm3.
Cada unidade vale 10 vezes a unidade menor seguinte.

O sistema métrico decimal inclui ainda unidades de medidas de massa. A unidade fundamental é o
grama(g).

Unidades de Massa e suas Transformações

Nomenclatura:
Kg – Quilograma
hg – hectograma
dag – decagrama
g – grama
dg – decigrama
cg – centigrama
mg – miligrama

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1247109 E-book gerado especialmente para NICOLAS MELO
Dessas unidades, só têm uso prático o quilograma, o grama e o miligrama. No dia-a-dia, usa-se ainda
a tonelada (t).
Medidas Especiais:
1 Tonelada(t) = 1000 Kg
1 Arroba = 15 Kg
1 Quilate = 0,2 g

Relações entre unidades:

Temos que:
1 kg = 1l = 1 dm3
1 hm2 = 1 ha = 10.000m2
1 m3 = 1000 l

Questões

01. (MP/SP – Auxiliar de Promotoria I – Administrativo – VUNESP/2014) O suco existente em uma


3
jarra preenchia 4 da sua capacidade total. Após o consumo de 495 mL, a quantidade de suco restante na
1
jarra passou a preencher da sua capacidade total. Em seguida, foi adicionada certa quantidade de suco
5
na jarra, que ficou completamente cheia. Nessas condições, é correto afirmar que a quantidade de suco
adicionada foi igual, em mililitros, a
(A) 580.
(B) 720.
(C) 900.
(D) 660.
(E) 840.

02. (PM/SP – Oficial Administrativo – VUNESP/2014) Em uma casa há um filtro de barro que contém,
no início da manhã, 4 litros de água. Desse filtro foram retirados 800 mL para o preparo da comida e meio
litro para consumo próprio. No início da tarde, foram colocados 700 mL de água dentro desse filtro e, até
o final do dia, mais 1,2 litros foram utilizados para consumo próprio. Em relação à quantidade de água
que havia no filtro no início da manhã, pode-se concluir que a água que restou dentro dele, no final do
dia, corresponde a uma porcentagem de
(A) 60%.
(B) 55%.
(C) 50%.
(D) 45%.
(E) 40%.

03. (UFPE – Assistente em Administração – COVEST/2014) Admita que cada pessoa use,
semanalmente, 4 bolsas plásticas para embrulhar suas compras, e que cada bolsa é composta de 3 g de
plástico. Em um país com 200 milhões de pessoas, quanto plástico será utilizado pela população em um
ano, para embrulhar suas compras? Dado: admita que o ano é formado por 52 semanas. Indique o valor
mais próximo do obtido.
(A) 108 toneladas
(B) 107 toneladas
(C) 106 toneladas
(D) 105 toneladas

. 61
1247109 E-book gerado especialmente para NICOLAS MELO
(E) 104 toneladas

04. (PM/SP – Oficial Administrativo – VUNESP/2014) Uma chapa de alumínio com 1,3 m2 de área
será totalmente recortada em pedaços, cada um deles com 25 cm 2 de área. Supondo que não ocorra
nenhuma perda durante os cortes, o número de pedaços obtidos com 25 cm 2 de área cada um, será:
(A) 52000.
(B) 5200.
(C) 520.
(D) 52.
(E) 5,2.

05. (CLIN/RJ - Gari e Operador de Roçadeira - COSEAC/2015) Uma peça de um determinado tecido
tem 30 metros, e para se confeccionar uma camisa desse tecido são necessários 15 decímetros. Com
duas peças desse tecido é possível serem confeccionadas:
(A) 10 camisas
(B) 20 camisas
(C) 40 camisas
(D) 80 camisas

06. (CLIN/RJ - Gari e Operador de Roçadeira - COSEAC/2015) Um veículo tem capacidade para
transportar duas toneladas de carga. Se a carga a ser transportada é de caixas que pesam 4 quilogramas
cada uma, o veículo tem capacidade de transportar no máximo:
(A) 50 caixas
(B) 100 caixas
(C) 500 caixas
(D) 1000 caixas

07. (PM/SP – Oficial Administrativo – VUNESP/2014) Um trecho de uma estrada com 5,6 km de
3
comprimento está sendo reparado. A empresa A, responsável pelo serviço, já concluiu 7 do total a ser
2
reparado e, por motivos técnicos, do trecho que ainda faltam reparar serão feitos por uma empresa B.
5
O número total de metros que a empresa A ainda terá que reparar é
(A) 1920.
(B) 1980.
(C) 2070.
(D) 2150.
(E) 2230.

Respostas

01. Resposta: B.
Vamos chamar de x a capacidade total da jarra. Assim:
3 1
4
. 𝑥 − 495 = 5 . 𝑥

3 1
4
.𝑥 − 5
. 𝑥 = 495

5.3.𝑥 − 4.𝑥=20.495
20

15x – 4x = 9900
11x = 9900
x = 9900 / 11
x = 900 mL (capacidade total)
Como havia 1/5 do total (1/5 . 900 = 180 mL), a quantidade adicionada foi de 900 – 180 = 720 mL

02. Resposta: B.
4 litros = 4000 ml; 1,2 litros = 1200 ml; meio litro = 500 ml
4000 – 800 – 500 + 700 – 1200 = 2200 ml (final do dia)

. 62
1247109 E-book gerado especialmente para NICOLAS MELO
Utilizaremos uma regra de três simples:
ml %
4000 ------- 100
2200 ------- x
4000.x = 2200 . 100 x = 220000 / 4000 = 55%

03. Resposta: D.
4 . 3 . 200000000 . 52 = 1,248 . 1011 g = 1,248 . 105 t

04. Resposta: C.
1,3 m2 = 13000 cm2 (.1000)
13000 / 25 = 520 pedaços

05. Resposta: C.
Como eu quero 2 peças desse tecido e 1 peça possui 30 metros logo:
30 . 2 = 60 m. Temos que trabalhar com todas na mesma unidade: 1 m é 10dm assim temos 60m . 10
= 600 dm, como cada camisa gasta um total de 15 dm, temos então:
600/15 = 40 camisas.

06. Resposta: C.
Uma tonelada(ton) é 1000 kg, logo 2 ton. 1000kg= 2000 kg
Cada caixa pesa 4kg  2000 kg/ 4kg = 500 caixas.

07. Resposta: A.
Primeiramente, vamos transformar Km em metros: 5,6 Km = 5600 m (.1000)
7 3 4 4 4.5600
Faltam 7 − 7 = 7 do total, ou seja, 7 𝑑𝑒 5600 = 7 = 3200𝑚
2 2.3200
A empresa B vai reparar 5 𝑑𝑒 3200 = 5 = 1280𝑚
Então, a empresa A vai reparar 3200 – 1280 = 1920m

→ Não Decimais

Medidas de Tempo (Hora) e suas Transformações

Desse grupo, o sistema hora – minuto – segundo, que mede intervalos de tempo, é o mais conhecido.
A unidade utilizada como padrão no Sistema Internacional (SI) é o segundo.

1h → 60 minutos → 3 600 segundos

Para passar de uma unidade para a menor seguinte, multiplica-se por 60.

Exemplo:
0,3h não indica 30 minutos nem 3 minutos, quantos minutos indica 0,3 horas?

1 hora 60 minutos
0,3 x

Efetuando temos: 0,3 . 60 = 1. x → x = 18 minutos. Concluímos que 0,3horas = 18 minutos.

- Adição e Subtração de Medida de tempo


Ao adicionarmos ou subtrairmos medidas de tempo, precisamos estar atentos as unidades. Vejamos
os exemplos:

. 63
1247109 E-book gerado especialmente para NICOLAS MELO
A) 1 h 50 min + 30 min

Hora Minutos
1 50
+ 30
1 80

Observe que ao somar 50 + 30, obtemos 80 minutos, como sabemos que 1 hora tem 60 minutos,
temos, então acrescentamos a hora +1, e subtraímos 80 – 60 = 20 minutos, é o que resta nos minutos:

Hora Minutos
1 50
+ 30
1 80
+1 -60

2 20

Logo o valor encontrado é de 2 h 20 min.

B) 2 h 20 min – 1 h 30 min

Hora Minutos
2 20
-1 30

Observe que não podemos subtrair 20 min de 30 min, então devemos passar uma hora (+1) dos 2
para a coluna minutos.

Hora Minutos
-1 +60
2 20

-1 30

Então teremos novos valores para fazermos nossa subtração, 20 + 60 = 80:

Hora Minutos
1 80
-1 30
0 50

Logo o valor encontrado é de 50 min.

Questões

01. (PREF. CAMAÇARI/BA – TÉC. VIGILÂNCIA EM SAÚDE NM – AOCP/2014) Joana levou 3 horas
e 53 minutos para resolver uma prova de concurso, já Ana levou 2 horas e 25 minutos para resolver a
mesma prova. Comparando o tempo das duas candidatas, qual foi a diferença encontrada?
(A) 67 minutos.
(B) 75 minutos.
(C) 88 minutos.
(D) 91 minutos.
(E) 94 minutos.

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02. (SAAE/SP – Auxiliar de Manutenção Geral – VUNESP/2014) A tabela a seguir mostra o tempo,
aproximado, que um professor leva para elaborar cada questão de matemática.

Questão (dificuldade) Tempo (minutos)


Fácil 8
Média 10
Difícil 15
Muito difícil 20

O gráfico a seguir mostra o número de questões de matemática que ele elaborou.

O tempo, aproximado, gasto na elaboração dessas questões foi


(A) 4h e 48min.
(B) 5h e 12min.
(C) 5h e 28min.
(D) 5h e 42min.
(E) 6h e 08min.

03. (CEFET – Auxiliar em Administração – CESGRANRIO/2014) Para obter um bom acabamento,


um pintor precisa dar duas demãos de tinta em cada parede que pinta. Sr. Luís utiliza uma tinta de
secagem rápida, que permite que a segunda demão seja aplicada 50 minutos após a primeira. Ao terminar
a aplicação da primeira demão nas paredes de uma sala, Sr. Luís pensou: “a segunda demão poderá ser
aplicada a partir das 15h 40min.”
Se a aplicação da primeira demão demorou 2 horas e 15 minutos, que horas eram quando Sr. Luís
iniciou o serviço?
(A) 12h 25 min
(B) 12h 35 min
(C) 12h 45 min
(D) 13h 15 min
(E) 13h 25 min

Respostas

01. Resposta: C.

Como 1h tem 60 minutos.


Então a diferença entre as duas é de 60+28=88 minutos.

02. Resposta: D.
T = 8 . 4 + 10 . 6 + 15 . 10 + 20 . 5 =
= 32 + 60 + 150 + 100 = 342 min
Fazendo: 342 / 60 = 5 h, com 42 min (resto)

03. Resposta: B.
15 h 40 – 2 h 15 – 50 min = 12 h 35min

. 65
1247109 E-book gerado especialmente para NICOLAS MELO
Sistema monetário brasileiro.

O primeiro dinheiro do Brasil foi à moeda-mercadoria. Durante muito tempo, o comércio foi feito por
meio da troca de mercadorias, mesmo após a introdução da moeda de metal.
As primeiras moedas metálicas (de ouro, prata e cobre) chegaram com o início da colonização
portuguesa. A unidade monetária de Portugal, o Real, foi usada no Brasil durante todo o período colonial.
Assim, tudo se contava em réis (plural popular de real) com moedas fabricadas em Portugal e no Brasil.
O Real (R) vigorou até 07 de outubro de 1833. De acordo com a Lei nº 59, de 08 de outubro de 1833,
entrou em vigor o Mil-Réis (Rs), múltiplo do real, como unidade monetária, adotada até 31 de outubro de
1942.
No século XX, o Brasil adotou nove sistemas monetários ou nove moedas diferentes (mil-réis, cruzeiro,
cruzeiro novo, cruzeiro, cruzado, cruzado novo, cruzeiro, cruzeiro real, real).
Por meio do Decreto-Lei nº 4.791, de 05 de outubro de 1942, uma nova unidade monetária, o cruzeiro
– Cr$ veio substituir o mil-réis, na base de Cr$ 1,00 por mil-réis.
A denominação “cruzeiro” origina-se das moedas de ouro (pesadas em gramas ao título de 900
milésimos de metal e 100 milésimos de liga adequada), emitidas na forma do Decreto nº 5.108, de 18 de
dezembro de 1926, no regime do ouro como padrão monetário.
O Decreto-Lei nº 1, de 13 de novembro de 1965, transformou o cruzeiro – Cr$ em cruzeiro novo –
NCr$, na base de NCr$ 1,00 por Cr$ 1.000. A partir de 15 de maio de 1970 e até 27 de fevereiro de 1986,
a unidade monetária foi novamente o cruzeiro (Cr$).
Em 27 de fevereiro de 1986, Dílson Funaro, ministro da Fazenda, anunciou o Plano Cruzado (Decreto-
Lei nº 2.283, de 27 de fevereiro de 1986): o cruzeiro – Cr$ se transformou em cruzado – Cz$, na base de
Cz$ 1,00 por Cr$ 1.000 (vigorou de 28 de fevereiro de 1986 a 15 de janeiro de 1989). Em novembro do
mesmo ano, o Plano Cruzado II tentou novamente a estabilização da moeda. Em junho de 1987, Luiz
Carlos Brésser Pereira, ministro da Fazenda, anunciou o Plano Brésser: um Plano Cruzado “requentado”
avaliou Mário Henrique Simonsen.
Em 15 de janeiro de 1989, Maílson da Nóbrega, ministro da Fazenda, anunciou o Plano Verão (Medida
Provisória nº 32, de 15 de janeiro de 1989): o cruzado – Cz$ se transformou em cruzado novo – NCz$,
na base de NCz$ 1,00 por Cz$ 1.000,00 (vigorou de 16 de janeiro de 1989 a 15 de março de 1990).
Em 15 de março de 1990, Zélia Cardoso de Mello, ministra da Fazenda, anunciou o Plano Collor
(Medida Provisória nº 168, de 15 de março de 1990): o cruzado novo – NCz$ se transformou em cruzeiro
– Cr$, na base de Cr$ 1,00 por NCz$ 1,00 (vigorou de 16 de março de 1990 a 28 de julho de 1993). Em
janeiro de 1991, a inflação já passava de 20% ao mês, e o Plano Collor II tentou novamente a estabilização
da moeda.
A Medida Provisória nº 336, de 28 de julho de1993, transformou o cruzeiro – Cr$ em cruzeiro real –
CR$, na base de CR$ 1,00 por Cr$ 1.000,00 (vigorou de 29 de julho de 1993 a 29 de junho de 1994).
Em 30 de junho de 1994, Fernando Henrique Cardoso, ministro da Fazenda, anunciou o Plano Real:
o cruzeiro real – CR$ se transformou em real – R$, na base de R$ 1,00 por CR$ 2.750,00 (Medida
Provisória nº 542, de 30 de junho de 1994, convertida na Lei nº 9.069, de 29 de junho de 1995).
O artigo 10, I, da Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, delegou ao Banco Central do Brasil
competência para emitir papel-moeda e moeda metálica, competência exclusiva consagrada pelo artigo
164 da Constituição Federal de 1988.
Antes da criação do BCB, a Superintendência da Moeda e do Crédito (SUMOC), o Banco do Brasil e
o Tesouro Nacional desempenhavam o papel de autoridade monetária.
A SUMOC, criada em 1945 e antecessora do BCB, tinha por finalidade exercer o controle monetário.
A SUMOC fixava os percentuais de reservas obrigatórias dos bancos comerciais, as taxas do redesconto
e da assistência financeira de liquidez, bem como os juros. Além disso, supervisionava a atuação dos
bancos comerciais, orientava a política cambial e representava o País junto a organismos internacionais.
O Banco do Brasil executava as funções de banco do governo, e o Tesouro Nacional era o órgão
emissor de papel-moeda.

UNIDADES DO SITEMA MONETÁRIO BRASILEIRO


Unidade monetária Período de vigência Símbolo Correspondência
Real (plural = Réis) Período colonial até 7/10/1833 R R 1$2000 = 1/8 ouro de 22k
Mil Réis 8/10/1833 a 31/10/1942 R$ Rs 2$500 = 1/8 de ouro de 22k
Cruzeiro 1/11/1942 a 30/11/1964 Cr$ Cr$ 1,00 = Rs 1$000

. 66
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Cruzeiro (eliminados 1/12/1964 a 12/2/1967 Cr$ Cr$ 1 = Cr$ 1,00
os centavos)
Cruzeiro Novo (volta 13/02/1967 a 14/05/1970 NCr$ NCr$ 1,00 = Cr$ 1.000
dos centavos)
Cruzeiro 15/05/1970 a 14/08/1984 Cr$ Cr$ 1,00 = NCr$ 1,00
Cruzeiro (eliminados 15/8/1984 a 27/2/1986 Cr$ Cr$ 1 = Cr$ 1,00
os centavos)
Cruzado (volta dos 28/2/1986 a 15/1/1989 Cz$ Cz$ 1,00 = Cr$ 1.000,00
centavos)
Cruzado Novo 16/1/1989 a 15/3/1990 NCz$ NCz$ = Cz$ 1.000,00
Cruzeiro 16/03/1990 a 31/7/1993 Cr$ Cr$ 1,00 = NCz$ 1,00
Cruzeiro Real 1/8/1993 a 30/06/1994 CR$ CR$ 1,00 = Cr$ 1.000,00
Real (plural = Reais) A partir de 1/7/1994 R$ R$ 1,00 = CR$ 2.750,00
Fonte: Banco Central. Boletim Mensal, Dez/1995
Elaboração: DIEESE

Como surgiram as moedas


Por muito tempo, os objetos de metal foram mercadorias muito apreciadas. Como sua produção exigia,
além do domínio das técnicas de fundição, o conhecimento dos locais onde o metal poderia ser
encontrado, essa tarefa, naturalmente, não estava ao alcance de todas as pessoas. A valorização, cada
vez maior, destes instrumentos levou à sua utilização como moeda, e ao aparecimento de réplicas de
objetos metálicos, em pequenas dimensões, que circulavam como dinheiro.
Surgem, então, no século VII a.C., as primeiras moedas com características das atuais: são pequenas
peças de metal, com peso e valor definidos e com a impressão do cunho oficial, isto é, a marca de quem
as emitiu, e lhes garante seu valor. Moedas de prata foram cunhadas na Grécia. A princípio, essas peças
eram fabricadas por processos manuais muito rudimentares e não eram exatamente iguais, como as de
hoje, que são peças absolutamente iguais umas às outras.

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1247109 E-book gerado especialmente para NICOLAS MELO
Moedas utilizadas no Brasil (Real)
As moedas utilizadas oficialmente no Brasil, e que compõem o Sistema Monetário Brasileiro são:

É interessante notar que a moeda de 1 centavo (R$ 0,01) foi desativada em 2004.

 Cédulas utilizadas no Brasil (Real)


1ª Família do Real

As notas apresentadas no
anverso e verso.
Atualmente não circula
mais a cédula de R$ 1,00,
dando lugar a de R$ 2,00.

As notas da Primeira
Família continuam valendo
e podem ser usadas
normalmente. Aos poucos,
serão substituídas por suas
versões mais recentes: a
Segunda Família do Real.

2ª Família do Real

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Por que mudar as notas?
O Real está consolidado como uma moeda forte, utilizado cada vez mais nas transações cotidianas e
como reserva de valor. Com o avanço das tecnologias digitais nos últimos anos, é necessário dotar as
nossas cédulas de recursos gráficos e elementos antifalsificação mais modernos, capazes de continuar
garantindo a segurança do dinheiro brasileiro no futuro.

Glossário

Banco Central (BC ou Bacen) - Autoridade monetária do País responsável pela execução da política
financeira do governo. Cuida ainda da emissão de moedas, fiscaliza e controla a atividade de todos os
bancos no País.

Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) - Órgão internacional que visa ajudar países
subdesenvolvidos e em desenvolvimento na América Latina. A organização foi criada em 1959 e está
sediada em Washington, nos Estados Unidos.

Banco Mundial - Nome pelo qual o Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD)
é conhecido. Órgão internacional ligado a ONU, a instituição foi criada para ajudar países
subdesenvolvidos e em desenvolvimento.

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) - Empresa pública federal


vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior que tem como objetivo
financiar empreendimentos para o desenvolvimento do Brasil.

Casa da Moeda do Brasil (CMB) - é uma empresa pública vinculada ao Ministério da Fazenda.
Fundada em 8 de março de 1694, acumula mais de 300 anos de existência. Foi criada no Brasil Colônia
pelos governantes portugueses para fabricar moedas com o ouro proveniente das minerações. Na época,
a extração de ouro era muito expressiva no Brasil e o crescimento do comércio começava a causar um
caos monetário devido à falta de um suprimento local de moedas. A Casa da Moeda possui, atualmente,
três fábricas: de cédulas, moedas e gráfica geral.

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Questões

01. O carro do pai de Tiago gasta R$ 1,00 em gasolina a cada 1min. Para levar Tiago à escola, seu
pai sai de casa às 13h45min e chega lá às 13h55min. Sabendo que o pai dele só tem moedas de R$ 0,50
no bolso, quantas moedas ele deverá gastar com a gasolina deste percurso?
(A) 5 moedas
(B) 10 moedas
(C) 15 moedas
(D) 20 moedas

02. Lita comprou um sorvete por R$ 1,55. Que moedas ela utilizou para realizar essa compra?
(A) 1 moeda de 1 real, 1 moeda de 25 centavos e 1 moeda de 10 centavos
(B) 1 moeda de 1 real, 1 moeda de 25 centavos e 2 moedas de 10 centavos
(C) 1 moeda de 1 real, 2 moedas de 25 centavos e 1 moeda de 5 centavos
(D) 1 moeda de 1 real, 2 moedas de 25 centavos e 1 moeda de 10 centavos

03. Durante o ano inteiro, Aliene poupou em seu cofrinho 20 moedas de 1 real, 11 moedas de 50
centavos, 19 moedas de 25 centavos, 15 moedas de 10 centavos e 12 moedas de 5 centavos. Quantos
reais ela terá quando for abrir o cofrinho?
(A) R$ 32,25
(B) R$ 32,35
(C) R$ 33,25
(D) R$ 33,35

04. Tadeu foi ao cinema do shopping. Antes de entrar para assistir ao filme ele foi comprar pipoca. O
saco de pipoca custa R$ 2,50 e ele tinha três moedas de R$ 1,00. Quanto ele recebeu de troco?

(A)

(B)

(C)

(D)

05. Joana ganhou de seu avô R$ 5,00 em moedas diversas do real. Qual das respostas abaixo
representa este valor?

(A)

(B)

(C)

(D)

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1247109 E-book gerado especialmente para NICOLAS MELO
06. (UNESP – Campus de Araraquara – FCL - Assistente Operacional II – Jardinagem –
VUNESP/2014) Possuo 20 moedas na carteira. Sabe-se que 1/4 delas são de 1 real e 4/8 de todas as
moedas são de 50 centavos. Se as restantes são de 25 centavos, o valor que possuo em moedas na
carteira é
(A) R$ 11,50.
(B) R$ 11,25.
(C) R$ 10,75.
(D) R$ 10,25.
(E) R$ 10,00.

07. (Pref.de Campos dos Goytacazes) A distância da cidade A à cidade B é de km 473. Fazendo-se
esse percurso num automóvel que consome 1 litro de gasolina a cada km 11 e sabendo-se que o litro
desse combustível é comprado a R$ 2,50, gastar-se-á com combustível nessa viagem a quantia de:
(A) R$ 112,50
(B) R$ 110,50
(C) R$ 109,50
(D) R$ 107,50
(E) R$ 106,50

08. (SABESP – APRENDIZ – FCC/2012) A partir de 1º de março, uma cantina escolar adotou um
sistema de recebimento por cartão eletrônico. Esse cartão funciona como uma conta corrente: coloca-se
crédito e vão sendo debitados os gastos. É possível o saldo negativo. Enzo toma lanche diariamente na
cantina e sua mãe credita valores no cartão todas as semanas. Ao final de março, ele anotou o seu
consumo e os pagamentos na seguinte tabela:

Valor Gasto Valor Creditado


1ª semana R$ 27,00 R$ 40,00
2ª semana R$ 33,00 R$ 30,00
3ª semana R$ 42,00 R$ 35,00
4ª semana R$ 25,00 R$ 15,00

No final do mês, Enzo observou que tinha


(A) crédito de R$ 7,00.
(B) débito de R$ 7,00.
(C) crédito de R$ 5,00.
(D) débito de R$ 5,00.
(E) empatado suas despesas e seus créditos .

09. (PREF. IMARUI/SC – AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS - PREF. IMARUI/2014) José, funcionário
público, recebe salário bruto de R$ 2000,00. Em sua folha de pagamento vem o desconto de R$ 200,00
de INSS e R$ 35,00 de sindicato. Qual o salário líquido de José?
(A) R$ 1800,00
(B) R$ 1765,00
(C) R$ 1675,00
(D) R$ 1665,00

Respostas

01. Resposta: D.
Como a cada 1 min é gasto R$ 1,00, e o pai dele gastou 10 min, 1,00.10= 10,00. Como o pai só tem
moedas de 0,50 centavos, logo: 10,00:0,5 = 20 moedas. Podemos também pensar da seguinte maneira:
Como 10,00 = 10 moedas e com moedas de 0,50 , precisamos de 2 moedas para fazer um total de
1,00, logo precisaríamos do dobro de moedas para chegar a 10,00.

02. Resposta: C.
R$ 1,55 = 1 moeda de 1 real + 2 moedas de 25 centavos= 0,50 + 1 moeda de 0,05 centavos =
1+0,50+0,05 = 1,55.

. 71
1247109 E-book gerado especialmente para NICOLAS MELO
03. Resposta: B.
20 x 1,00 = 20,00
11 x 0,50 = 5,50
19 x 0,25 = 4,75
15 x 0,10 = 1,50
12 x 0,05 = 0,60

04. Resposta: A.
3 x 1,00 = 3,00 – 2,50 da pipoca = 0,50. A única opção que tem o valor correto é a A, 2 moedas de
0,25 = 0,50.

05. Resposta: D.
Vamos somar cada um valor das alternativas para acharmos a correta:
Alternativa Moeda R$ 1,00 Moeda R$ 0,50 Moeda R$ 0,25 Total
A 2 x 1 = 2,00 3 x 0,50 = 1,50 0 3,50
B 1 x 1 = 1,00 3 x 0,50 = 1,50 4x 0,25 = 1,00 3,50
C 2 x 1 = 2,00 2 x 0,50 = 1,00 3 x 0,25 = 0,75 3,75
D 3 x 1 = 3,00 3 x 0,50 = 1,50 2 x 0,25 = 0,50 5,00

06. Resposta: B.
1
. 20 = 5 (são de 1 real)
4

4 1
. 20 = . 20 = 10 (são de 50 centavos)
8 2

Restantes são de 25 centavos: 20 – 5 – 10 = 5


Assim, o total é: 5.1,00 + 10 . 0,50 + 5 . 0,25
T = 5 + 5 + 1,25 = R$ 11,25

07. Resposta: B.
Vamos dividir a km total 473, pela quantidade de km percorridos por 1 litro de gasolina: 473/11 = 43
litros serão gastos para percorrer essa km total.
Se cada litro custa R$ 2,50  43 x 2,50 = 107,50 reais serão gastos.

08. Resposta: B.
Crédito: 40+30+35+15=120
Débito: 27+33+42+25=127
120-127=-7
Ele tem um débito de R$ 7,00.

09. Resposta: B.
2000-200=1800-35=1765
O salário líquido de José é R$1765,00.

Grandezas proporcionais: razões e proporções. Divisão em partes


proporcionais.

RELAÇÃO ENTRE GRANDEZAS

Grandeza é tudo aquilo que pode ser contado e medido. Do dicionário, tudo o que pode aumentar ou
diminuir (medida de grandeza.).
As grandezas proporcionais são aquelas que relacionadas a outras, sofrem variações. Elas podem ser
diretamente ou inversamente proporcionais.

Exemplos:

. 72
1247109 E-book gerado especialmente para NICOLAS MELO
1 - Uma picape para ir da cidade A para a cidade B gasta dois tanques e meio de óleo diesel. Se a
distância entre a cidade A e a cidade B é de 500 km e neste percurso ele faz 100 km com 25 litros de
óleo diesel, quantos litros de óleo diesel cabem no tanque da picape?
A) 60
B) 50
C) 40
D) 70
E) 80

Observe que há uma relação entre as grandezas distância (km) e óleo diesel (litros). Equacionando
temos:
100 km ------- 25 litros Observe que:
500 km ------- x litros Se aumentarmos a Km aumentaremos
também a quantidade de litros gastos. Logo
Resolvendo: as grandezas são diretamente proporcionais.
100 25
= → 100. 𝑥
500 𝑥
= 500.25

100x = 12500  x = 12500/100  x = 125


Este valor representa a quantidade em litros gasta para ir da cidade A à B. Como sabemos que ele
gasta 2,5 tanques para completar esse percurso, vamos encontrar o valor que cabe em 1 tanque:
2,5 tanques ------ 125 litros
1 tanque ------- x litros
2,5x = 1.125  x = 125/2,5  x = 50 litros.
Logo 1 tanque dessa picape cabe 50 litros , a resposta correta esta na alternativa B.

2 – A tabela a seguir mostra a velocidade de um trem ao percorrer determinado percurso:

Velocidade (km/h) 40 80 120 ...


Tempo (horas) 6 3 2 ...

Se sua velocidade aumentar para 240 km/h, em quantas horas ele fará o percurso?

Podemos pegar qualquer velocidade para acharmos o novo tempo:


40 km ------ 6 horas
240 km ----- x horas

Observe que:
Se aumentarmos a velocidade, diminuímos de forma
proporcional ao tempo. Logo as grandezas são inversamente
proporcionais.

40 𝑥
= → 240𝑥 = 40.6 → 240𝑥 = 240 → 𝑥 = 1 ∴ 𝐿𝑜𝑔𝑜 𝑜 𝑡𝑟𝑒𝑚 𝑓𝑎𝑟á 𝑜 𝑝𝑒𝑟𝑐𝑢𝑟𝑠𝑜 𝑒𝑚 1 ℎ𝑜𝑟𝑎.
240 6

Observe que invertemos os valores de uma das duas proporções (km ou tempo), neste exemplo
optamos por inverter a grandeza tempo.

- Grandezas diretamente proporcionais (GDP)


São aquelas em que, uma delas variando, a outra varia na mesma razão da outra. Isto é, duas
grandezas são diretamente proporcionais quando, dobrando uma delas, a outra também dobra;
triplicando uma delas, a outra também triplica, divididas à terça parte a outra também é dividida à terça
parte... E assim por diante.
Matematicamente podemos escrever da seguinte forma:

𝒂𝟏 𝒂𝟐 𝒂𝟑
= = =⋯=𝒌
𝒃𝟏 𝒃𝟐 𝒃𝟑

. 73
1247109 E-book gerado especialmente para NICOLAS MELO
Onde a grandeza A ={a1,a2,a3...} , a grandeza B= {b1,b2,b3...} e os valores entre suas razões são
iguais a k (constante de proporcionalidade).

Exemplos:
1 - Uma faculdade irá inaugurar um novo espaço para sua biblioteca, composto por três salões. Estima-
se que, nesse espaço, poderão ser armazenados até 120.000 livros, sendo 60.000 no salão maior, 15.000
no menor e os demais no intermediário. Como a faculdade conta atualmente com apenas 44.000 livros,
a bibliotecária decidiu colocar, em cada salão, uma quantidade de livros diretamente proporcional à
respectiva capacidade máxima de armazenamento. Considerando a estimativa feita, a quantidade de
livros que a bibliotecária colocará no salão intermediário é igual a
A) 17.000.
B) 17.500.
C) 16.500.
D) 18.500.
E) 18.000.

Como é diretamente proporcional, podemos analisar da seguinte forma:


No salão maior, percebe-se que é a metade dos livros, no salão menor é 1/8 dos livros.
Então, como tem 44.000 livros, o salão maior ficará com 22.000 e o salão menor com 5.500 livros.
22000+5500=27500
Salão intermediário:44.000-27.500=16.500 livros.
Resposta C

2 - Um mosaico foi construído com triângulos, quadrados e hexágonos. A quantidade de polígonos de


cada tipo é proporcional ao número de lados do próprio polígono. Sabe-se que a quantidade total de
polígonos do mosaico é 351. A quantidade de triângulos e quadrados somada supera a quantidade de
hexágonos em
A) 108.
B) 27.
C) 35.
D) 162.
E) 81.

𝑡𝑟𝑖â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜𝑠: 3𝑥
𝑞𝑢𝑎𝑑𝑟𝑎𝑑𝑜: 4𝑥
ℎ𝑒𝑥á𝑔𝑜𝑛𝑜: 6𝑥

3𝑥 + 4𝑥 + 6𝑥 = 351
13𝑥 = 351
𝑥 = 27
3𝑥 + 4𝑥 = 3.27 + 4.27 = 81 + 108 = 189
6𝑥 = 6.27 = 162  189-162= 27
Resposta B

*Se uma grandeza aumenta e a outra também , elas são diretamente


proporcionais.
*Se uma grandeza diminui e a outra também , elas também são
diretamente proporcionais.

- Grandezas inversamente proporcionais (GIP)


São aquelas quando, variando uma delas, a outra varia na razão inversa da outra. Isto é, duas
grandezas são inversamente proporcionais quando, dobrando uma delas, a outra se reduz pela metade;
triplicando uma delas, a outra se reduz para à terça parte... E assim por diante.
Matematicamente podemos escrever da seguinte forma:

𝒂𝟏. 𝒃𝟏 = 𝒂𝟐. 𝒃𝟐 = 𝒂𝟑. 𝒃𝟑 = ⋯ = 𝒌

. 74
1247109 E-book gerado especialmente para NICOLAS MELO
Uma grandeza A ={a1,a2,a3...} será inversamente a outra B= {b1,b2,b3...} , se e somente se, os
produtos entre os valores de A e B são iguais.

Exemplos:
1 - Carlos dividirá R$ 8.400,00 de forma inversamente proporcional à idade de seus dois filhos: Marcos,
de12 anos, e Fábio, de 9 anos. O valor que caberá a Fábio será de:
A) R$ 3.600,00
B) R$ 4.800,00
C) R$ 7.000,00
D) R$ 5.600,00

Marcos: a
Fábio: b
a + b = 8400
𝑎 𝑏 𝑎+𝑏
+ =
1 1 1 1
12 9 12 + 9
𝑏 8400
=
1 3 4
+
9 36 36
8400
7 8400 9 → 𝑏 = 8400 . 36 → 𝑠𝑖𝑚𝑝𝑙𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑞𝑢𝑒: 1200 . 4 = 4800
𝑏= →𝑏=
36 9 7 9 7 1 1
36

Resposta B

2 - Três técnicos judiciários arquivaram um total de 382 processos, em quantidades inversamente


proporcionais as suas respectivas idades: 28, 32 e 36 anos. Nessas condições, é correto afirmar que o
número de processos arquivados pelo mais velho foi:
A) 112
B) 126
C) 144
D) 152
E) 164

1 1 1
382 Somamos os inversos dos números, ou seja: 28 + 32 + 36. Dividindo-se os denominadores por 4,
1 1 1 72+63+53 191
ficamos com: + + = = . Eliminando-se os denominadores, temos 191 que corresponde a
7 8 9 504 504
uma soma. Dividindo-se a soma pela soma:
382 / 191 = 2.56 = 112

*Se uma grandeza aumenta e a outra diminui , elas são inversamente


proporcionais.
*Se uma grandeza diminui e a outra aumenta , elas também são
inversamente proporcionais.

. 75
1247109 E-book gerado especialmente para NICOLAS MELO
Questões

01. (Câmara de São Paulo/SP – Técnico Administrativo – FCC/2014) Na tabela abaixo, a sequência
de números da coluna A é inversamente proporcional à sequência de números da coluna B.

A letra X representa o número


(A) 90.
(B) 80.
(C) 96.
(D) 84.
(E) 72.

02. (PRODAM/AM – Assistente – FUNCAB/ 2014) Um pintor gastou duas horas para pintar um
quadrado com 1,5 m de lado. Quanto tempo ele gastaria, se o mesmo quadrado tivesse 3 m de lado?
(A) 4 h
(B) 5 h
(C) 6 h
(D) 8 h
(E) 10 h

03 . (Polícia Militar/SP – Aluno – Oficial – VUNESP/2014) A tabela, com dados relativos à cidade de
São Paulo, compara o número de veículos da frota, o número de radares e o valor total, em reais,
arrecadado com multas de trânsito, relativos aos anos de 2004 e 2013:

Ano Frota Radares Arrecadação


2004 5,8 milhões 260 328 milhões
2013 7,5 milhões 601 850 milhões
(Veja São Paulo, 16.04.2014)

Se o número de radares e o valor da arrecadação tivessem crescido de forma diretamente proporcional


ao crescimento da frota de veículos no período considerado, então em 2013 a quantidade de radares e o
valor aproximado da arrecadação, em milhões de reais (desconsiderando-se correções monetárias),
seriam, respectivamente,
(A) 336 e 424.
(B) 336 e 426.
(C) 334 e 428.
(D) 334 e 430.
(E) 330 e 432.

04. (Instituto de Pesquisas Tecnológicas – Secretária – VUNESP/2014) Um centro de imprensa foi


decorado com bandeiras de países participantes da Copa do Mundo de 2014. Sabe-se que as medidas
de comprimento e largura da bandeira brasileira são diretamente proporcionais a 10 e 7, enquanto que
as respectivas medidas, na bandeira alemã, são diretamente proporcionais a 5 e 3. Se todas as bandeiras
foram confeccionadas com 1,5 m de comprimento, então a diferença, em centímetros, entre as medidas
da largura das bandeiras brasileira e alemã, nessa ordem, é igual a
(A) 9.
(B) 10.
(C) 12.
(D) 14.
(E) 15.

05. (PC/SP – OFICIAL ADMINISTRATIVO – VUNESP/2014) Foram construídos dois reservatórios de


água. A razão entre os volumes internos do primeiro e do segundo é de 2 para 5, e a soma desses

. 76
1247109 E-book gerado especialmente para NICOLAS MELO
volumes é 14m³. Assim, o valor absoluto da diferença entre as capacidades desses dois reservatórios,
em litros, é igual a
(A) 8000.
(B) 6000.
(C) 4000.
(D) 6500.
(E) 9000.

06. (Instituto de Pesquisas Tecnológicas – Secretária – VUNESP/2014) Moradores de certo


município foram ouvidos sobre um projeto para implantar faixas exclusivas para ônibus em uma avenida
de tráfego intenso. A tabela, na qual alguns números foram substituídos por letras, mostra os resultados
obtidos nesse levantamento.

Se a razão entre o número de mulheres e o número de homens, ambos contrários à implantação da


faixa exclusiva para ônibus é de 3/10, então o número total de pessoas ouvidas nesse levantamento,
indicado por T na tabela, é
(A) 1 140.
(B) 1 200.
(C) 1 280.
(D) 1 300.
(E) 1 320.

07. (PRODEST/ES – Assistente de Tecnologia da Informação – VUNESP/2014) O gráfico apresenta


informações sobre a relação entre o número de mulheres e o número de homens atendidos em uma
instituição, nos anos de 2012 e 2013.

Mantendo-se a mesma relação de atendimentos observada em 2012 e 2013, essa instituição pretende
atender, em 2014, 110 homens. Dessa forma, o número total de pessoas que essa instituição pretende
atender em 2014 e o número médio anual de atendimentos a mulheres que se pretende atingir,
considerando-se os anos de 2012, 2013 e 2014, são, respectivamente,
(A) 160 e 113,3.
(B) 160 e 170.
(C) 180 e 120.
(D) 275 e 115.
(E) 275 e 172,2.

08. (Câmara Municipal de Sorocaba/SP – Telefonista – VUNESP/2014) O copeiro prepara suco de


açaí com banana na seguinte proporção: para cada 500 g de açaí, ele gasta 2 litros de leite e 10 bananas.

. 77
1247109 E-book gerado especialmente para NICOLAS MELO
Na sua casa, mantendo a mesma proporção, com apenas 25 g de açaí, ele deve colocar leite e banana
nas seguintes quantidades, respectivamente,
(A) 80 ml e 1
(B) 100 ml e 1 / 2
(C) 120 ml e 1 / 2
(D) 150 ml e 1 / 4
(E) 200 ml e 1

09. (METRÔ – Assistente Administrativo Júnior – FCC/2014) Uma engrenagem circular P, de 20


dentes, está acoplada a uma engrenagem circular Q, de 18 dentes, formando um sistema de transmissão
de movimento. Se a engrenagem P gira 1 / 5 de volta em sentido anti-horário, então a engrenagem Q irá
girar
(A) 2 / 9 de volta em sentido horário.
(B) 9 / 50 de volta em sentido horário.
(C) 6 / 25 de volta em sentido horário.
(D) 1 / 4 de volta em sentido anti-horário.
(E) 6 / 25 de volta em sentido anti-horário.

10. (SEGPLAN-GO - Auxiliar de Autópsia - FUNIVERSA/2015) A geladeira, para conservação de


cadáveres, do necrotério de determinada cidade possui 12 gavetas de mesma medida. Para a limpeza
de 7 dessas gavetas, o auxiliar de autópsia gasta 3,5 kg de sabão. Então, para a limpeza das 12 gavetas,
ele gastará
(A) 5 kg de sabão.
(B) 6 kg de sabão.
(C) 7 kg de sabão.
(D) 8 kg de sabão.
(E) 9 kg de sabão.

Respostas

01. Resposta: B.
16 12
1 = 1
60 𝑋
16 ∙ 60 = 12 ∙ 𝑋
X=80

02. Resposta: D.
Como a medida do lado dobrou (1,5 . 2 = 3), o tempo também vai dobrar (2 . 2 = 4), mas, como se trata
de área, o valor vai dobrar de novo (2 . 4 = 8h).

03. Resposta: A.
Chamando os radares de 2013 de ( x ), temos que:
5,8 260
=
7,5 𝑥

5,8 . x = 7,5 . 260


x = 1950 / 5,8
x = 336,2 (aproximado)
Por fim, vamos calcular a arrecadação em 2013:
5,8 328
7,5
= 𝑥

5,8 . x = 7,5 . 328


x = 2460 / 5,8
x = 424,1 (aproximado)

04. Resposta: E.
1,5 m = 150 cm

. 78
1247109 E-book gerado especialmente para NICOLAS MELO
𝑪 𝟏𝟎
* Bandeira Brasileira: 𝑳 = 𝟕 , ou seja, 10.L = 7.C
10.L = 7 . 150
L = 1050 / 10
L = 105 cm
𝑪′ 𝟓
* Bandeira Alemã: 𝑳′ = 𝟑 , ou seja, 5.L’ = 3.C’
5.L’ = 3 . 150
L’ = 450 / 5
L’ = 90 cm
Então a diferença é: 105 – 90 = 15 cm

05. Resposta: B.
Primeiro:2k
Segundo:5k
2k+5k=14
7k=14
K=2
Primeiro=2.2=4
Segundo=5.2=10
Diferença=10-4=6m³
1m³------1000L
6--------x
X=6000 l

06. Resposta: B.
𝒑 𝟑
𝟔𝟎𝟎
= 𝟏𝟎

10.p = 3 . 600

p = 1800 / 10
p = 180 mulheres
* Total de Mulheres: q = 300 + 180 = 480
* Total Geral: T = 480 + 720 = 1200 pessoas

07. Resposta: D.
Primeiramente, vamos calcular a razão entre mulheres e homens (observe que os dados do gráfico se
mantém na mesma proporção, logo são diretamente proporcionais):
𝒎 𝟔𝟎
𝒉
= 𝟒𝟎

* Número total em 2014: (h = 110)


𝒎 𝟔𝟎
𝟏𝟏𝟎
= 𝟒𝟎

40.m = 60 . 110
m = 6600 / 40
m = 165 mulheres (em 2014)
Assim, 110 + 165 = 275 pessoas (em 2014).
* Número médio anual de mulheres:

𝟔𝟎+𝟏𝟐𝟎+𝟏𝟔𝟓 𝟑𝟒𝟓
𝑴= 𝟑
= 𝟑
= 𝟏𝟏𝟓 𝒎𝒖𝒍𝒉𝒆𝒓𝒆𝒔

08. Resposta: B.
Sabendo que se mantém a proporção, temos grandezas diretamente proporcionais. Vamos utilizar a
Regra de Três Simples Direta duas vezes:
* Açaí e leite:
açaí leite
500 --------- 2000
25 ------------ x

. 79
1247109 E-book gerado especialmente para NICOLAS MELO
𝟓𝟎𝟎 𝟐𝟎𝟎𝟎
=
𝟐𝟓 𝒙

𝟓𝟎𝟎. 𝒙 = 𝟐𝟓 . 𝟐𝟎𝟎𝟎

𝟓𝟎𝟎𝟎𝟎
𝒙 = 𝟓𝟎𝟎

𝒙 = 𝟏𝟎𝟎 𝒎𝑳 𝒅𝒆 𝒍𝒆𝒊𝒕𝒆

* Açaí e banana:
açaí banana
500 --------- 10
25 ---------- y

𝟓𝟎𝟎 𝟏𝟎
𝟐𝟓
= 𝒚

𝟓𝟎𝟎. 𝒚 = 𝟐𝟓 . 𝟏𝟎

𝟐𝟓𝟎
𝒙 = 𝟓𝟎𝟎

𝟏
𝒙 = 𝟐 𝒃𝒂𝒏𝒂𝒏𝒂

09. Resposta: A.
Observe que as grandezas são inversamente proporcionais (pois quanto mais dentes, menos voltas
serão dadas). Vamos utilizar a Regra de Três Simples para resolução:
Dentes Volta
20 ----------- 1 / 5
18 ----------- x
Invertendo uma das Grandezas, teremos:
18 . x = 1/5 . 20
x = 4 / 18 (: 2/2)
x=2/9
Será no sentido horário porque a outra engrenagem está no sentido anti-horário.

10. Resposta: B.
Observa-se que se aumentarmos o número de gavetas iremos gastar mais sabão, logo as grandezas
são diretamente proporcionais.
Gavetas Sabão(kg)
12 x
7 3,5
12 𝑥 42
= → 7𝑥 = 12.3,5 → 7𝑥 = 42 → 𝑥 = → 𝑥 = 6 𝑘𝑔
7 3,5 7

Logo, será gasto 6kg de sabão para limpeza de 12 gavetas.


Logo

RAZÃO

É o quociente entre dois números (quantidades, medidas, grandezas).


Sendo a e b dois números a sua razão, chama-se razão de a para b:

𝑎
𝑜𝑢 𝑎: 𝑏 , 𝑐𝑜𝑚 𝑏 ≠ 0
𝑏

. 80
1247109 E-book gerado especialmente para NICOLAS MELO
Onde:

Exemplos:
1 - Em um vestibular para o curso de marketing, participaram 3600 candidatos para 150 vagas. A razão
entre o número de vagas e o número de candidatos, nessa ordem, foi de

𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑔𝑎𝑠 150 1


= =
𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑛𝑑𝑖𝑑𝑎𝑡𝑜𝑠 3600 24

Lemos a fração como: Um vinte e quatro avós.

2 - Em um processo seletivo diferenciado, os candidatos obtiveram os seguintes resultados:


− Alana resolveu 11 testes e acertou 5
− Beatriz resolveu 14 testes e acertou 6
− Cristiane resolveu 15 testes e acertou 7
− Daniel resolveu 17 testes e acertou 8
− Edson resolveu 21 testes e acertou 9
O candidato contratado, de melhor desempenho, (razão de acertos para número de testes), foi:
5
𝐴𝑙𝑎𝑛𝑎: = 0,45
11
6
𝐵𝑒𝑎𝑡𝑟𝑖𝑧: = 0,42
14

7
𝐶𝑟𝑖𝑠𝑡𝑖𝑎𝑛𝑒: 15 = 0,46

8
𝐷𝑎𝑛𝑖𝑒𝑙: = 0,47
17

9
𝐸𝑑𝑠𝑜𝑛: = 0,42
21

Daniel teve o melhor desempenho.

- Quando a e b forem medidas de uma mesma grandeza, essas devem ser expressas na mesma
unidade.

- Razões Especiais

Escala  Muitas vezes precisamos ilustrar distâncias muito grandes de forma reduzida, então
utilizamos a escala, que é a razão da medida no mapa com a medida real (ambas na mesma unidade).
𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎 𝑛𝑜 𝑚𝑎𝑝𝑎
𝐸=
𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎 𝑟𝑒𝑎𝑙

Velocidade média  É a razão entre a distância percorrida e o tempo total de percurso. As unidades
utilizadas são km/h, m/s, entre outras.
𝑑𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑝𝑒𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑑𝑎
𝑉=
𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙

Densidade É a razão entre a massa de um corpo e o seu volume. As unidades utilizadas são g/cm³,
kg/m³, entre outras.
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜
𝐷=
𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜

. 81
1247109 E-book gerado especialmente para NICOLAS MELO
PROPORÇÃO

É uma igualdade entre duas razões.


𝑎 𝑐 𝑎 𝑐
Dada as razões 𝑏 e 𝑑 , à setença de igualdade 𝑏
= 𝑑 chama-se proporção.
Onde:

Exemplo:
1 - O passageiro ao lado do motorista observa o painel do veículo e vai anotando, minuto a minuto, a
distância percorrida. Sua anotação pode ser visualizada na tabela a seguir:

Distância percorrida (em km) 2 4 6 8 ...

Tempo gasto (em min) 1 2 3 4 ...

Nota-se que a razão entre a distância percorrida e o tempo gasto para percorrê-la é sempre igual a 2:

2 4 6 8
=2; =2 ; =2 ; =2
1 2 3 4
Então:

2 4 6 8
= = =
1 2 3 4

Dizemos que os números da sucessão (2,4,6,8,...) são diretamente proporcionais aos números da
sucessão (1,2,3,3,4,...).

- Propriedades da Proporção

1 - Propriedade Fundamental

O produto dos meios é igual ao produto dos extremos, isto é, a . d = b . c

Exemplo:
45 9
Na proporção 30 = 6 ,(lê-se: “45 esta para 30 , assim como 9 esta para 6.), aplicando a propriedade
fundamental , temos: 45.6 = 30.9 = 270

2 - A soma dos dois primeiros termos está para o primeiro (ou para o segundo termo), assim como a
soma dos dois últimos está para o terceiro (ou para o quarto termo).

𝑎 𝑐 𝑎+𝑏 𝑐+𝑑 𝑎+𝑏 𝑐+𝑑


= → = 𝑜𝑢 =
𝑏 𝑑 𝑎 𝑐 𝑏 𝑑

Exemplo:
2 6 2 + 3 6 + 9 5 15 2 + 3 6 + 9 5 15
= → = → = = 30 𝑜𝑢 = → = = 45
3 9 2 6 2 6 3 9 3 9

3 - A diferença entre os dois primeiros termos está para o primeiro (ou para o segundo termo), assim
como a diferença entre os dois últimos está para o terceiro (ou para o quarto termo).

𝑎 𝑐 𝑎−𝑏 𝑐−𝑑 𝑎−𝑏 𝑐−𝑑


= → = 𝑜𝑢 =
𝑏 𝑑 𝑎 𝑐 𝑏 𝑑

Exemplo:

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1247109 E-book gerado especialmente para NICOLAS MELO
2 6 2 − 3 6 − 9 −1 −3 2 − 3 6 − 9 −1 −3
= → = → = = −6 𝑜𝑢 = → = = −9
3 9 2 6 2 6 3 9 3 9

4 - A soma dos antecedentes está para a soma dos consequentes, assim como cada antecedente está
para o seu consequente.

𝑎 𝑐 𝑎+𝑐 𝑎 𝑎+𝑐 𝑐
= → = 𝑜𝑢 =
𝑏 𝑑 𝑏+𝑑 𝑏 𝑏+𝑑 𝑑

Exemplo:
2 6 2+6 2 8 2 2+6 6 8 6
= → = → = = 24 𝑜𝑢 = → = = 72
3 9 3+9 3 12 3 3+9 9 12 9

5 - A diferença dos antecedentes está para a diferença dos consequentes, assim como cada
antecedente está para o seu consequente.
𝑎 𝑐 𝑎−𝑐 𝑎 𝑎−𝑐 𝑐
= → = 𝑜𝑢 =
𝑏 𝑑 𝑏−𝑑 𝑏 𝑏−𝑑 𝑑

Exemplo:
6 2 6−2 6 4 6 6−2 2 4 2
= → = → = = 36 𝑜𝑢 = → = = 12
9 3 9−3 9 6 9 9−3 3 6 3

- Problemas envolvendo razão e proporção


1 - Em uma fundação, verificou-se que a razão entre o número de atendimentos a usuários internos e
o número de atendimento total aos usuários (internos e externos), em um determinado dia, nessa ordem,
foi de 3/5. Sabendo que o número de usuários externos atendidos foi 140, pode-se concluir que, no total,
o número de usuários atendidos foi:
A) 84
B) 100
C) 217
D) 280
E) 350

Resolução:
Usuários internos: I
Usuários externos : E
Sabemos que neste dia foi atendidos 140 externos  E = 140
𝐼 3 𝐼
𝐼+𝐸
= 5 = 𝐼+140 , usando o produto dos meios pelos extremos temos 

5I = 3(I + 140)
5I = 3I + 420
5I – 3I = 420
2I = 420
I = 420 / 2
I = 210
I + E = 210 + 140 = 350
Resposta “E”

2 – Em um concurso participaram 3000 pessoas e foram aprovadas 1800. A razão do número de


candidatos aprovados para o total de candidatos participantes do concurso é:
A) 2/3
B) 3/5
C) 5/10
D) 2/7
E) 6/7

Resolução:

. 83
1247109 E-book gerado especialmente para NICOLAS MELO
Resposta “B”

3 - Em um dia de muita chuva e trânsito caótico, 2/5 dos alunos de certa escola chegaram atrasados,
sendo que 1/4 dos atrasados tiveram mais de 30 minutos de atraso. Sabendo que todos os demais alunos
chegaram no horário, pode-se afirmar que nesse dia, nessa escola, a razão entre o número de alunos
que chegaram com mais de 30 minutos de atraso e número de alunos que chegaram no horário, nessa
ordem, foi de:
A) 2:3
B) 1:3
C) 1:6
D) 3:4
E) 2:5

Resolução:
Se 2/5 chegaram atrasados
2 3
1 − = 𝑐ℎ𝑒𝑔𝑎𝑟𝑎𝑚 𝑛𝑜 ℎ𝑜𝑟á𝑟𝑖𝑜
5 5
2 1 1
∙ = 𝑡𝑖𝑣𝑒𝑟𝑎𝑚 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑑𝑒 30 𝑚𝑖𝑛𝑢𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑎𝑡𝑟𝑎𝑠𝑜
5 4 10
1
𝑡𝑖𝑣𝑒𝑟𝑎𝑚 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑑𝑒 30 min 𝑑𝑒 𝑎𝑡𝑟𝑎𝑠𝑜 10
𝑟𝑎𝑧ã𝑜 = =
𝑐ℎ𝑒𝑔𝑎𝑟𝑎𝑚 𝑛𝑜 ℎ𝑜𝑟á𝑟𝑖𝑜 3
5
1 5 1
𝑟𝑎𝑧ã𝑜 = ∙ = 𝑜𝑢 1: 6
10 3 6

Resposta “C”

Questões

01. (SEPLAN/GO – Perito Criminal – FUNIVERSA/2015) Em uma ação policial, foram apreendidos
1 traficante e 150 kg de um produto parecido com maconha. Na análise laboratorial, o perito constatou
que o produto apreendido não era maconha pura, isto é, era uma mistura da Cannabis sativa com outras
ervas. Interrogado, o traficante revelou que, na produção de 5 kg desse produto, ele usava apenas 2 kg
da Cannabis sativa; o restante era composto por várias “outras ervas”. Nesse caso, é correto afirmar
que, para fabricar todo o produto apreendido, o traficante usou
(A) 50 kg de Cannabis sativa e 100 kg de outras ervas.
(B) 55 kg de Cannabis sativa e 95 kg de outras ervas.
(C) 60 kg de Cannabis sativa e 90 kg de outras ervas.
(D) 65 kg de Cannabis sativa e 85 kg de outras ervas.
(E) 70 kg de Cannabis sativa e 80 kg de outras ervas.

02. (MPE/SP – Oficial de Promotoria – VUNESP/2016) Alfredo irá doar seus livros para três
bibliotecas da universidade na qual estudou. Para a biblioteca de matemática, ele doará três quartos dos
livros, para a biblioteca de física, um terço dos livros restantes, e para a biblioteca de química, 36 livros.
O número de livros doados para a biblioteca de física será
(A) 16.
(B) 22.
(C) 20.
(D) 24.
(E)18.

03. (PC/SP – OFICIAL ADMINISTRATIVO – VUNESP/2014) Foram construídos dois reservatórios de


água. A razão entre os volumes internos do primeiro e do segundo é de 2 para 5, e a soma desses

. 84
1247109 E-book gerado especialmente para NICOLAS MELO
volumes é 14m³. Assim, o valor absoluto da diferença entre as capacidades desses dois reservatórios,
em litros, é igual a
(A) 8000.
(B) 6000.
(C) 4000.
(D) 6500.
(E) 9000.

04. (EBSERH/ HUPAA-UFAL - Técnico em Informática – IDECAN/2014) Entre as denominadas


razões especiais encontram-se assuntos como densidade demográfica, velocidade média, entre outros.
Supondo que a distância entre Rio de Janeiro e São Paulo seja de 430 km e que um ônibus, fretado para
uma excursão, tenha feito este percurso em 5 horas e 30 minutos. Qual foi a velocidade média do ônibus
durante este trajeto, aproximadamente, em km/h?
(A) 71 km/h
(B) 76 km/h
(C) 78 km/h
(D) 81 km/h
(E) 86 km/h.

05. (PM/SP – Oficial Administrativo – VUNESP/2014) Um restaurante comprou pacotes de


guardanapos de papel, alguns na cor verde e outros na cor amarela, totalizando 144 pacotes. Sabendo
que a razão entre o número de pacotes de guardanapos na cor verde e o número de pacotes de
5
guardanapos na cor amarela, nessa ordem, é 7, então, o número de pacotes de guardanapos na cor
amarela supera o número de pacotes de guardanapos na cor verde em
(A) 22.
(B) 24.
(C) 26.
(D) 28.
(E) 30.

06. (PM/SP – Oficial Administrativo – VUNESP/2014) Uma gráfica produz blocos de papel em dois
tamanhos diferentes: médios ou pequenos e, para transportá-los utiliza caixas que comportam
exatamente 80 blocos médios. Sabendo que 2 blocos médios ocupam exatamente o mesmo espaço que
5 blocos pequenos, então, se em uma caixa dessas forem colocados 50 blocos médios, o número de
blocos pequenos que poderão ser colocados no espaço disponível na caixa será:
(A) 60.
(B) 70.
(C) 75.
(D) 80.
(E) 85.

07. (FUNDUNESP – Auxiliar Administrativo – VUNESP/2014) Em uma edição de março de 2013,


um telejornal apresentou uma reportagem com o título “Um em cada quatro jovens faz ou já fez trabalho
voluntário no Brasil”. Com base nesse título, conclui-se corretamente que a razão entre o número de
jovens que fazem ou já fizeram trabalho voluntário no Brasil e o número de jovens que não fazem parte
desse referido grupo é
3
(A) 4

2
(B) 3

1
(C) 2

1
(D)
3

1
(E) 4

. 85
1247109 E-book gerado especialmente para NICOLAS MELO
08. (SAAE/SP – Auxiliar de Manutenção Geral – VUNESP/2014) Uma cidade A, com 120 km de
vias, apresentava, pela manhã, 51 km de vias congestionadas. O número de quilômetros de vias
congestionadas numa cidade B, que tem 280 km de vias e mantém a mesma proporção que na cidade A,
é
(A) 119 km.
(B) 121 km.
(C) 123 km.
(D) 125 km.
(E) 127 km.

09. (FINEP – Assistente – Apoio administrativo – CESGRANRIO/2014) Maria tinha 450 ml de tinta
vermelha e 750 ml de tinta branca. Para fazer tinta rosa, ela misturou certa quantidade de tinta branca
com os 450 ml de tinta vermelha na proporção de duas partes de tinta vermelha para três partes de tinta
branca.
Feita a mistura, quantos ml de tinta branca sobraram?
(A) 75
(B) 125
(C) 175
(D) 375
(E) 675

10. (MP/SP – Auxiliar de Promotoria I – Administrativo – VUNESP/2014) A medida do comprimento


de um salão retangular está para a medida de sua largura assim como 4 está para 3. No piso desse salão,
foram colocados somente ladrilhos quadrados inteiros, revestindo-o totalmente. Se cada fileira de
ladrilhos, no sentido do comprimento do piso, recebeu 28 ladrilhos, então o número mínimo de ladrilhos
necessários para revestir totalmente esse piso foi igual a
(A) 588.
(B) 350.
(C) 454.
(D) 476.
(E) 382.
Respostas

01. Resposta: C.
O enunciado fornece que a cada 5kg do produto temos que 2kg da Cannabis sativa e os demais outras
2
ervas. Podemos escrever em forma de razão 5, logo :

2
. 150 = 60𝑘𝑔 𝑑𝑒 𝐶𝑎𝑛𝑛𝑎𝑏𝑖𝑠 𝑠𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎 ∴ 150 − 60 = 90𝑘𝑔 𝑑𝑒 𝑜𝑢𝑡𝑟𝑎𝑠 𝑒𝑟𝑣𝑎𝑠
5

02. Resposta: E.
X = total de livros
Matemática = ¾ x , restou ¼ de x
Física = 1/3.1/4 = 1/12
Química = 36 livros

Logo o número de livros é: 3/4x + 1/12x + 36 = x


Fazendo o mmc dos denominadores (4,12) = 12
Logo,
9𝑥 + 1𝑥 + 432 = 12𝑥 432
→ 10𝑥 + 432 = 12𝑥 → 12𝑥 − 10𝑥 = 432 → 2𝑥 = 432 → 𝑥 = → 𝑥 = 216
12 2

Como a Biblioteca de Física ficou com 1/12x, logo teremos:


1 216
. 216 = = 18
12 12

. 86
1247109 E-book gerado especialmente para NICOLAS MELO
03. Resposta: B.
Primeiro:2k
Segundo:5k
2k + 5k = 14
7k = 14
k=2
Primeiro: 2.2 = 4
Segundo5.2=10
Diferença: 10 – 4 = 6 m³
1m³------1000L
6--------x
x = 6000 l

04. Resposta: C.
5h30 = 5,5h, transformando tudo em hora e suas frações.

430
= 78,18 𝑘𝑚/ℎ
5,5

05. Resposta: B.
Vamos chamar a quantidade de pacotes verdes de (v) e, a de amarelos, de (a). Assim:
v + a = 144 , ou seja, v = 144 – a ( I )
𝑣 5
= , ou seja, 7.v = 5.a ( II )
𝑎 7

Vamos substituir a equação ( I ) na equação ( II ):


7 . (144 – a) = 5.a
1008 – 7a = 5a
– 7a – 5a = – 1008 . (– 1)
12a = 1008
a = 1008 / 12
a = 84 amarelos
Assim: v = 144 – 84 = 60 verdes
Supera em: 84 – 60 = 24 guardanapos.

06. Resposta: C.
Chamemos de (m) a quantidade de blocos médios e de (p) a quantidade de blocos pequenos.
𝑚 2
𝑝
= 5 , ou seja , 2p = 5m

- 80 blocos médios correspondem a:


2p = 5.80  p = 400 / 2  p = 200 blocos pequenos
- Já há 50 blocos médios: 80 – 50 = 30 blocos médios (ainda cabem).
2p = 5.30  p = 150 / 2  p = 75 blocos pequenos

07. Resposta: D.
Jovens que fazem ou fizeram trabalho voluntário: 1 / 4
Jovens que não fazem trabalho voluntário: 3 / 4

1
1.4 1
𝑅𝑎𝑧ã𝑜 = 4 = =
3 3.4 3
4

08. Resposta: A.
51 𝑥
=
120 280

120.x = 51 . 280  x = 14280 / 120  x = 119 km

. 87
1247109 E-book gerado especialmente para NICOLAS MELO
09. Resposta: A.
2 450
=
3 𝑥

2x = 450. 3  x = 1350 / 2  x = 675 ml de tinta branca


Sobraram: 750 ml – 675 ml = 75 ml

10. Resposta: A.
𝐶 4
𝐿
= 3 , que fica 4L = 3C

Fazendo C = 28 e substituindo na proporção, temos:

28 4
=
𝐿 3

4L = 28 . 3  L = 84 / 4  L = 21 ladrilhos
Assim, o total de ladrilhos foi de 28 . 21 = 588

DIVISÃO PROPORCIONAL

Uma forma de divisão no qual determinam-se valores(a,b,c,..) que, divididos por quocientes(x,y,z..)
previamente determinados, mantêm-se uma razão que não tem variação.

 Divisão Diretamente Proporcional

- Divisão em duas partes diretamente proporcionais


Para decompor um número M em duas partes A e B diretamente proporcionais a p e q, montamos um
sistema com duas equações e duas incógnitas, de modo que a soma das partes seja A + B = M, mas

𝐴 𝐵
=
𝑝 𝑞
A solução segue das propriedades das proporções:
𝐴 𝐵 𝐴+𝐵 𝑀
= = = =𝑲
𝑝 𝑞 𝑝+𝑞 𝑝+𝑞

O valor de K é que proporciona a solução pois: A = K.p e B = K.q

Exemplos:
1) Para decompor o número 200 em duas partes A e B diretamente proporcionais a 2 e 3, montaremos
o sistema de modo que A + B = 200, cuja solução segue de:

𝐴 𝐵 𝐴 + 𝐵 200
= = = = 𝟒𝟎
2 3 5 5

Fazendo A = K.p e B = K.q ; temos que A = 40.2 = 80 e B=40.3 = 120

2) Determinar números A e B diretamente proporcionais a 8 e 3, sabendo-se que a diferença entre eles


é 40. Para resolver este problema basta tomar A – B = 40 e escrever:

𝐴 𝐵 𝐴 − 𝐵 40
= = = =𝟖
8 3 5 5

Fazendo A = K.p e B = K.q ; temos que A = 8.8 = 64 e B = 8.3 = 24

3) Repartir dinheiro proporcionalmente às vezes dá até briga. Os mais altos querem que seja divisão
proporcional à altura. Os mais velhos querem que seja divisão proporcional à idade. Nesse caso, Roberto

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com 1,75 m e 25 anos e Mônica, sua irmã, com 1,50 m e 20 anos precisavam dividir proporcionalmente
a quantia de R$ 29.250,00. Decidiram, no par ou ímpar, quem escolheria um dos critérios: altura ou idade.
Mônica ganhou e decidiu a maneira que mais lhe favorecia. O valor, em reais, que Mônica recebeu a mais
do que pela divisão no outro critério, é igual a
A) 500.
B) 400.
C) 300.
D) 250.
E) 50.

Resolução:
Pela altura:
R + M = 29250
𝑅 𝑀 29250 29250
+ = = = 9000
1,75 1,50 1,75 + 1,5 3,25
Mônica:1,5.9000=13500
Pela idade:
𝑅 𝑀 29250
+ = = 650
25 20 45
Mônica:20.650 = 13000
13500 – 13000 = 500
Resposta A

- Divisão em várias partes diretamente proporcionais


Para decompor um número M em partes x1, x2, ..., xn diretamente proporcionais a p 1, p2, ..., pn, deve-
se montar um sistema com n equações e n incógnitas, sendo as somas x1 + x2 + ... + xn= M e p1 + p2 + ...
+ pn = P.
𝑥1 𝑥2 𝑥𝑛
= =⋯=
𝑝1 𝑝2 𝑝𝑛

A solução segue das propriedades das proporções:


𝑥1 𝑥2 𝑥𝑛 𝑥1 + 𝑥2 + ⋯ + 𝑥𝑛 𝑀
= =⋯= = = =𝑲
𝑝1 𝑝2 𝑝𝑛 𝑝1 + 𝑝2 + ⋯ 𝑝𝑛 𝑃

Observa-se que partimos do mesmo princípio da divisão em duas partes proporcionais.

Exemplos:
1) Para decompor o número 240 em três partes A, B e C diretamente proporcionais a 2, 4 e 6, deve-
se montar um sistema com 3 equações e 3 incógnitas tal que A + B + C = 240 e 2 + 4 + 6 = P. Assim:

𝐴 𝐵 𝐶 𝐴 + 𝐵 + 𝐶 240
= = = = = 𝟐𝟎
2 4 6 𝑃 12

Logo: A = 20.2 = 40; B = 20.4 = 80 e C = 20.6 =120

2) Determinar números A, B e C diretamente proporcionais a 2, 4 e 6, de modo que 2A + 3B - 4C =


480
A solução segue das propriedades das proporções:

𝐴 𝐵 𝐶 2𝐴 + 3𝐵 − 4𝐶 480
= = = = = −𝟔𝟎
2 4 6 2.2 + 3.4 − 4.6 −8

Logo: A = - 60.2 = -120 ; B = - 60.4 = - 240 e C = - 60.6 = - 360.


Também existem proporções com números negativos.

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 Divisão Inversamente Proporcional

- Divisão em duas partes inversamente proporcionais


Para decompor um número M em duas partes A e B inversamente proporcionais a p e q, deve-se
decompor este número M em duas partes A e B diretamente proporcionais a 1/p e 1/q, que são,
respectivamente, os inversos de p e q.
Assim basta montar o sistema com duas equações e duas incógnitas tal que A + B = M. Desse modo:

𝐴 𝐵 𝐴+𝐵 𝑀 𝑀. 𝑝. 𝑞
= = = = =𝑲
1/𝑝 1/𝑞 1/𝑝 + 1/𝑞 1/𝑝 + 1/𝑞 𝑝+𝑞

O valor de K proporciona a solução pois: A = K/p e B = K/q.

Exemplos:
1) Para decompor o número 120 em duas partes A e B inversamente proporcionais a 2 e 3, deve-se
montar o sistema tal que A + B = 120, de modo que:

𝐴 𝐵 𝐴+𝐵 120 120.6


= = = = = 144
1/2 1/3 1/2 + 1/3 5/6 5

Assim A = K/p  A = 144/2 = 72 e B = K/q  B = 144/3 = 48

2 - Determinar números A e B inversamente proporcionais a 6 e 8, sabendo-se que a diferença entre


eles é 10. Para resolver este problema, tomamos A – B = 10. Assim:

𝐴 𝐵 𝐴−𝐵 10
= = = = 240
1/6 1/8 1/6 − 1/8 1/24

Assim A = K/p  A = 240/6 = 40 e B = K/q  B = 240/8 = 30

- Divisão em várias partes inversamente proporcionais


Para decompor um número M em n partes x1, x2, ..., xn inversamente proporcionais a p 1, p2, ..., pn,
basta decompor este número M em n partes x1, x2, ..., xn diretamente proporcionais a 1/p 1, 1/p2, ..., 1/pn.
A montagem do sistema com n equações e n incógnitas, assume que x1 + x2 + ... + xn= M e além disso
𝑥1 𝑥2 𝑥𝑛
= =⋯=
1/𝑝1 1/𝑝2 1/𝑝𝑛

Cuja solução segue das propriedades das proporções:

𝑥1 𝑥2 𝑥𝑛 𝑥1 + 𝑥2 + ⋯ + 𝑥𝑛 𝑀
= =⋯= = = =𝑲
1/𝑝1 1/𝑝2 1 1 1 1 1 1 1
𝑝𝑛 +
𝑝1 𝑝2 + ⋯ 𝑝𝑛 +
𝑝1 𝑝 2 + ⋯ + 𝑝𝑛

Exemplos:
1-Para decompor o número 220 em três partes A, B e C inversamente proporcionais a 2, 4 e 6, deve-
se montar um sistema com 3 equações e 3 incógnitas, de modo que A + B + C = 220. Desse modo:

𝐴 𝐵 𝐶 𝐴+𝐵+𝐶 220
= = = = = 240
1/2 1/4 1/6 1/2 + 1/4 + 1/6 11/12

A solução é A = K/p1  A = 240/2 = 120, B = K/p2  B = 240/4 = 60 e C = K/p3  C = 240/6 = 40

2-Para obter números A, B e C inversamente proporcionais a 2, 4 e 6, de modo que 2A + 3B - 4C =


10, devemos montar as proporções:

. 90
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𝐴 𝐵 𝐶 2𝐴 + 3𝐵 − 4𝐶 10 120
= = = = =
1/2 1/4 1/6 2/2 + 3/4 − 4/6 13/12 13

logo A = 60/13, B = 30/13 e C = 20/13


Existem proporções com números fracionários!

 Divisão em partes direta e inversamente proporcionais

- Divisão em duas partes direta e inversamente proporcionais


Para decompor um número M em duas partes A e B diretamente proporcionais a, c e d e inversamente
proporcionais a p e q, deve-se decompor este número M em duas partes A e B diretamente proporcionais
a c/q e d/q, basta montar um sistema com duas equações e duas incógnitas de forma que A + B = M e
além disso:

𝐴 𝐵 𝐴+𝐵 𝑀 𝑀. 𝑝. 𝑞
= = = = =𝑲
𝑐/𝑝 𝑑/𝑞 𝑐/𝑝 + 𝑑/𝑞 𝑐/𝑝 + 𝑑/𝑞 𝑐. 𝑞 + 𝑝. 𝑑

O valor de K proporciona a solução pois: A = K.c/p e B = K.d/q.

Exemplos:
1) Para decompor o número 58 em duas partes A e B diretamente proporcionais a 2 e 3, e,
inversamente proporcionais a 5 e 7, deve-se montar as proporções:

𝐴 𝐵 𝐴+𝐵 58
= = = = 70
2/5 3/7 2/5 + 3/7 29/35

Assim A = K.c/p = (2/5).70 = 28 e B = K.d/q = (3/7).70 = 30

2) Para obter números A e B diretamente proporcionais a 4 e 3 e inversamente proporcionais a 6 e 8,


sabendo-se que a diferença entre eles é 21. Para resolver este problema basta escrever que A – B = 21
resolver as proporções:

𝐴 𝐵 𝐴−𝐵 21
= = = = 72
4/6 3/8 4/6 − 3/8 7/24

Assim A = K.c/p = (4/6).72 = 48 e B = K.d/q = (3/8).72 = 27

Divisão em n partes direta e inversamente proporcionais


Para decompor um número M em n partes x1, x2, ..., xn diretamente proporcionais a p 1, p2, ..., pn e
inversamente proporcionais a q 1, q2, ..., qn, basta decompor este número M em n partes x1, x2, ..., xn
diretamente proporcionais a p 1/q1, p2/q2, ..., pn/qn.
A montagem do sistema com n equações e n incógnitas exige que x1 + x2 + ... + xn = M e além disso
𝑥1 𝑥2 𝑥𝑛
= =⋯=
𝑝1 /𝑞1 𝑝2 /𝑞2 𝑝𝑛 /𝑞𝑛

A solução segue das propriedades das proporções:

𝑥1 𝑥2 𝑥𝑛 𝑥𝑛 + 𝑥2 + ⋯ + 𝑥𝑛
= =⋯= 𝑝 =𝑝 𝑝2 𝑝𝑛 = 𝑲
𝑝1 /𝑞1 𝑝2 /𝑞2 𝑛 1
+ + ⋯ +
𝑞𝑛 𝑞1 𝑞2 𝑞𝑛

Exemplos:
1) Para decompor o número 115 em três partes A, B e C diretamente proporcionais a 1, 2 e 3 e
inversamente proporcionais a 4, 5 e 6, deve-se montar um sistema com 3 equações e 3 incógnitas de
forma de A + B + C = 115 e tal que:

. 91
1247109 E-book gerado especialmente para NICOLAS MELO
𝐴 𝐵 𝐶 𝐴+𝐵+𝐶 115
= = = = = 100
1/4 2/5 3/6 1/4 + 2/5 + 3/6 23/20

Logo A = K.p1/q1 = (1/4)100 = 25, B = K.p2/q2 = (2/5)100 = 40 e C = K.p3/q3 = (3/6)100 = 50

2) Determinar números A, B e C diretamente proporcionais a 1, 10 e 2 e inversamente proporcionais


a 2, 4 e 5, de modo que 2A + 3B - 4C = 10.
A montagem do problema fica na forma:

𝐴 𝐵 𝐶 2𝐴 + 3𝐵 − 4𝐶 10 100
= = = = =
1/2 10/4 2/5 2/2 + 30/4 − 8/5 69/10 69

A solução é A = K.p1/q1 = 50/69, B = K.p2/q2 = 250/69 e C = K.p3/q3 = 40/69

 Problemas envolvendo Divisão Proporcional


1) As famílias de duas irmãs, Alda e Berta, vivem na mesma casa e a divisão de despesas mensais é
proporcional ao número de pessoas de cada família. Na família de Alda são três pessoas e na de Berta,
cinco. Se a despesa, num certo mês foi de R$ 1.280,00, quanto pagou, em reais, a família de Alda?
A) 320,00
B) 410,00
C) 450,00
D) 480,00
E) 520,00

Resolução:
Alda: A = 3 pessoas
Berta: B = 5 pessoas
A + B = 1280
𝐴 𝐵 𝐴 + 𝐵 1280
+ = = = 160
3 5 3+5 8

A = K.p = 160.3 = 480


Resposta D

2) Dois ajudantes foram incumbidos de auxiliar no transporte de 21 caixas que continham


equipamentos elétricos. Para executar essa tarefa, eles dividiram o total de caixas entre si, na razão
inversa de suas respectivas idades. Se ao mais jovem, que tinha 24 anos, coube transportar 12 caixas,
então, a idade do ajudante mais velho, em anos era?
A) 32
B) 34
C) 35
D) 36
E) 38

Resolução:
v = idade do mais velho
Temos que a quantidade de caixas carregadas pelo mais novo:
Qn = 12
Pela regra geral da divisão temos:
Qn = k.1/24 → 12 = k/24 → k = 288
A quantidade de caixas carregadas pelo mais velho é: 21 – 12 = 9
Pela regra geral da divisão temos:
Qv = k.1/v → 9 = 288/v → v = 32 anos
Resposta A

3) Em uma seção há duas funcionárias, uma com 20 anos de idade e a outra com 30. Um total de 150
processos foi dividido entre elas, em quantidades inversamente proporcionais às suas respectivas idades.
Qual o número de processos recebido pela mais jovem?
A) 90

. 92
1247109 E-book gerado especialmente para NICOLAS MELO
B) 80
C) 60
D) 50
E) 30

Estamos trabalhando aqui com divisão em duas partes inversamente proporcionais, para a resolução
da mesma temos que:

𝐴 𝐵 𝐴+𝐵 𝑀 𝑀. 𝑝. 𝑞
= = = = =𝑲
1/𝑝 1/𝑞 1/𝑝 + 1/𝑞 1/𝑝 + 1/𝑞 𝑝+𝑞

O valor de K proporciona a solução pois: A = K/p e B = K/q.

Vamos chamar as funcionárias de p e q respectivamente:


p = 20 anos (funcionária de menor idade)
q = 30 anos
Como será dividido os processos entre as duas, logo cada uma ficará com A e B partes que totalizam
150:
A + B = 150 processos

𝐴 𝐵 150 150 150.20.30 90000


= = = = = = 𝟏𝟖𝟎𝟎
1/𝑝 1/𝑞 1/20 + 1/30 1/20 + 1/30 20 + 30 50

A = k/p  A = 1800 / 20  A = 90 processos.

Questões

01. (Pref. Paulistana/PI – Professor de Matemática – IMA/2014) Uma herança de R$ 750.000,00


deve ser repartida entre três herdeiros, em partes proporcionais a suas idades que são de 5, 8 e 12 anos.
O mais velho receberá o valor de:
(A) R$ 420.000,00
(B) R$ 250.000,00
(C) R$ 360.000,00
(D) R$ 400.000,00
(E) R$ 350.000,00

02. (TRF 3ª – Técnico Judiciário – FCC/2014) Quatro funcionários dividirão, em partes diretamente
proporcionais aos anos dedicados para a empresa, um bônus de R$36.000,00. Sabe-se que dentre esses
quatro funcionários um deles já possui 2 anos trabalhados, outro possui 7 anos trabalhados, outro possui
6 anos trabalhados e o outro terá direito, nessa divisão, à quantia de R$6.000,00. Dessa maneira, o
número de anos dedicados para a empresa, desse último funcionário citado, é igual a
(A) 5.
(B) 7.
(C) 2.
(D) 3.
(E) 4.

03. (Câmara de São Paulo/SP – Técnico Administrativo – FCC/2014) Uma prefeitura destinou a
quantia de 54 milhões de reais para a construção de três escolas de educação infantil. A área a ser
construída em cada escola é, respectivamente, 1.500 m², 1.200 m² e 900 m² e a quantia destinada à cada
escola é diretamente proporcional a área a ser construída.
Sendo assim, a quantia destinada à construção da escola com 1.500 m² é, em reais, igual a
(A) 22,5 milhões.
(B) 13,5 milhões.
(C) 15 milhões.
(D) 27 milhões.
(E) 21,75 milhões.

. 93
1247109 E-book gerado especialmente para NICOLAS MELO
04. (SABESP – Atendente a Clientes 01 – FCC/2014) Uma empresa quer doar a três funcionários
um bônus de R$ 45.750,00. Será feita uma divisão proporcional ao tempo de serviço de cada um deles.
Sr. Fortes trabalhou durante 12 anos e 8 meses. Sra. Lourdes trabalhou durante 9 anos e 7 meses e Srta.
Matilde trabalhou durante 3 anos e 2 meses. O valor, em reais, que a Srta. Matilde recebeu a menos que
o Sr. Fortes é
(A) 17.100,00.
(B) 5.700,00.
(C) 22.800,00.
(D) 17.250,00.
(E) 15.000,00.

05. (SESP/MT – Perito Oficial Criminal - Engenharia Civil/Engenharia Elétrica/Física/Matemática


– FUNCAB/2014) Maria, Júlia e Carla dividirão R$ 72.000,00 em partes inversamente proporcionais às
suas idades. Sabendo que Maria tem 8 anos, Júlia,12 e Carla, 24, determine quanto receberá quem ficar
com a maior parte da divisão.
(A) R$ 36.000,00
(B) R$ 60.000,00
(C) R$ 48.000,00
(D) R$ 24.000,00
(E) R$ 30.000,00

06. (PC/SP – Fotógrafo Perito – VUNESP/2014) Uma verba de R$ 65.000,00 será alocada a três
projetos diferentes. A divisão desse dinheiro será realizada de forma diretamente proporcional aos graus
de importância dos projetos, que são, respectivamente, 2, 4 e 7. Dessa maneira, a quantia que o projeto
mais importante receberá ultrapassa a metade do total da verba em
(A) R$ 2.500,00.
(B) R$ 9.000,00.
(C) R$ 1.000,00.
(D) R$ 5.000,00.
(E) R$ 7.500,00.

07. (PC/SP – Atendente de Necrotério Policial – VUNESP/2014) No ano de 2008, a Secretaria


Nacional de Segurança Pública divulgou o Relatório Descritivo com o Perfil dos Institutos de Medicina
Legal (IML) brasileiros. Nesse relatório, consta que, em 2006, as quantidades de IMLs nos Estados do
Espírito Santo, de Minas Gerais, do Rio de Janeiro e de São Paulo eram, respectivamente, 2, 20, 9 e 64.
Supondo-se que uma verba federal de R$ 190 milhões fosse destinada aos IMLs desses Estados, e a
divisão dessa verba fosse feita de forma diretamente proporcional a essas quantidades de IMLs por
estado, o Estado de São Paulo receberia o valor, em milhões, de
(A) R$ 128.
(B) R$ 165,5.
(C) R$ 98.
(D) R$ 156.
(E) R$ 47,5.

08. (UFABC/SP – TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LINGUAGENS DE SINAIS – VUNESP/2013)


Alice, Bianca e Carla trabalharam na organização da biblioteca da escola e, juntas, receberam como
pagamento um total de R$900,00. Como cada uma delas trabalhou um número diferente de horas, as
três decidiram que a divisão do dinheiro deveria ser proporcional ao tempo trabalhado. Alice trabalhou
por 4 horas, e Bianca, que trabalhou 30 minutos menos do que Alice, recebeu R$210,00. A parte devida
a Carla foi de
(A) R$400,00.
(B) R$425,00.
(C) R$450,00.
(D) R$475,00.
(E) R$500,00.

09. (EMTU/SP – AGENTE DE FISCALIZAÇÃO – CAIPIMES/2013) Uma calçada retilínea com 171
metros precisa ser dividida em três pedaços de comprimentos proporcionais aos números 2, 3 e 4. O
maior pedaço deverá medir:

. 94
1247109 E-book gerado especialmente para NICOLAS MELO
(A) 78 metros.
(B) 82 metros.
(C) 76 metros.
(D) 80 metros.

10. (METRÔ/SP - AGENTE DE SEGURANÇA METROVIÁRIA I - FCC/2013) Repartir dinheiro


proporcionalmente às vezes dá até briga. Os mais altos querem que seja divisão proporcional à altura.
Os mais velhos querem que seja divisão proporcional à idade. Nesse caso, Roberto com 1,75 m e 25
anos e Mônica, sua irmã, com 1,50 m e 20 anos precisavam dividir proporcionalmente a quantia de R$
29.250,00. Decidiram, no par ou ímpar, quem escolheria um dos critérios: altura ou idade. Mônica ganhou
e decidiu a maneira que mais lhe favorecia. O valor, em reais, que Mônica recebeu a mais do que pela
divisão no outro critério, é igual a
(A) 500.
(B) 400.
(C) 300.
(D) 250.
(E) 50.

Respostas

01. Resposta: C.
5x + 8x + 12x = 750.000
25x = 750.000
x = 30.000
O mais velho receberá: 1230000=360000

02. Resposta: D.
2x + 7x + 6x + 6000 = 36000
15x = 30000
x = 2000
Como o último recebeu R$ 6.000,00, significa que ele se dedicou 3 anos a empresa, pois 2000.3 =
6000

03. Resposta: A.
1500x + 1200x + 900x = 54000000
3600x = 54000000
x = 15000
Escola de 1500 m²: 1500.15000 = 22500000 = 22,5 milhões.

04. Resposta: A.
* Fortes: 12 anos e 8 meses = 12.12 + 8 = 144 + 8 = 152 meses
* Lourdes: 9 anos e 7 meses = 9.12 + 7 = 108 + 7 = 115 meses
* Matilde: 3 anos e 2 meses = 3.12 + 2 = 36 + 2 = 38 meses
* TOTAL: 152 + 115 + 38 = 305 meses
* Vamos chamar a quantidade que cada um vai receber de F, L e M.

𝑭 𝑳 𝑴 𝑭+𝑳+𝑴 𝟒𝟓𝟕𝟓𝟎
= = = = = 𝟏𝟓𝟎
𝟏𝟓𝟐 𝟏𝟏𝟓 𝟑𝟖 𝟏𝟓𝟐 + 𝟏𝟏𝟓 + 𝟑𝟖 𝟑𝟎𝟓

Agora, vamos calcular o valor que M e F receberam:


𝑴
𝟑𝟖
= 𝟏𝟓𝟎

M = 38 . 150 = R$ 5 700,00
𝑭
= 𝟏𝟓𝟎
𝟏𝟓𝟐
F = 152 . 150 = R$ 22 800,00
Por fim, a diferença é: 22 800 – 5700 = R$ 17 100,00

. 95
1247109 E-book gerado especialmente para NICOLAS MELO
05. Resposta: A.
M + J + C = 72000

𝑀 𝐽 𝐶 𝑀 +𝐽+𝐶 72000
72000 .24
1
1 = 1
1 = 1
1 = 1
3+2+1 = 1
6 = = 72000 . 4 = 288000
6 .1
8 12 24 24 24

A maior parte ficará para a mais nova (grandeza inversamente proporcional).


Assim:

8.𝑀
= 288000
1

8.M = 288 000  M = 288 000 / 8  M = R$ 36 000,00

06. Resposta: A.
Temos que A + B + C = 65 000, por grau de importância temos:
A = K.2
B = K.4
C = K.7
Aplicando na propriedade da divisão proporcional:
𝐴 𝐵 𝐶 𝐴 + 𝐵 + 𝐶 65 000
+ + = = = 5000
2 4 7 2+4+7 13
Temos que K = 5000, aplicando acima, vamos descobrir o valor atribuído a cada um projeto:
A = 5000 .2 = 10 000
B = 5000.4 = 20 000
C = 5000.7 = 35 000
Como ele quer saber quanto o projeto de maior importância superou a metade da verba total, temos:
Metade da verba total = 65 000/2 = 32 500
Como o valor do projeto de maior importância é 35 000, logo 35 000 – 32 500 = 2 500

07. Resposta: A.
Temos que E + M + R + S = 190 milhões
Então:
𝐸 𝑀 𝑅 𝑆 𝐸+𝑀+𝑅+𝑆 190 000 0000
+ + + = = = 2 000 000
2 20 9 64 2 + 20 + 9 + 64 95

Como queremos saber de o valor de São Paulo:


S = 2 000 000 . 64 = 128 000 000 ou 128 milhões.

08. Resposta: C.
Alice: 4horas = 240 minutos
Bianca: 3 horas 30 minutos = 210 minutos
K: constante
210.k = 210
k = 1, cada hora vale R$ 1,00
Carla: Y
240 + 210 + Y = 900
Y = 900 - 450
Y = 450

09. Resposta: C.
𝑥 𝑦 𝑧 171
+ + = = 19
2 3 4 9

y = 19.4 = 76
ou
2x + 3x + 4x = 171

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1247109 E-book gerado especialmente para NICOLAS MELO
9x = 171
x = 19
Maior pedaço: 4x = 4.19 = 76 metros

10. Resposta: A.
Pela altura:
R + M = 29250
𝑅 𝑀 29250 29250
+ = = = 9000
1,75 1,50 1,75 + 1,5 3,25
Mônica:1,5.9000=13500
Pela idade
𝑅 𝑀 29250
+ = = 650
25 20 45
Mônica:20.650 = 13000
13500 – 13000 = 500

Regra de três simples e composta.

REGRA DE TRÊS SIMPLES

Os problemas que envolvem duas grandezas diretamente ou inversamente proporcionais podem ser
resolvidos através de um processo prático, chamado regra de três simples.
Vejamos a tabela abaixo:

Grandezas Relação Descrição


MAIS funcionários contratados demanda
Nº de funcionário x serviço Direta
MAIS serviço produzido
MAIS funcionários contratados exigem
Nº de funcionário x tempo Inversa
MENOS tempo de trabalho
MAIS eficiência (dos funcionários) exige
Nº de funcionário x eficiência Inversa
MENOS funcionários contratados
Quanto MAIOR o grau de dificuldade de
Nº de funcionário x grau
Direta um serviço, MAIS funcionários deverão ser
dificuldade
contratados
MAIS serviço a ser produzido exige MAIS
Serviço x tempo Direta
tempo para realiza-lo
Quanto MAIOR for a eficiência dos
Serviço x eficiência Direta
funcionários, MAIS serviço será produzido
Quanto MAIOR for o grau de dificuldade
Serviço x grau de dificuldade Inversa de um serviço, MENOS serviços serão
produzidos
Quanto MAIOR for a eficiência dos
funcionários, MENOS tempo será
Tempo x eficiência Inversa
necessário para realizar um determinado
serviço
Quanto MAIOR for o grau de dificuldade
de um serviço, MAIS tempo será
Tempo x grau de dificuldade Direta
necessário para realizar determinado
serviço

Exemplos:
1) Um carro faz 180 km com 15L de álcool. Quantos litros de álcool esse carro gastaria para percorrer
210 km?
O problema envolve duas grandezas: distância e litros de álcool.

. 97
1247109 E-book gerado especialmente para NICOLAS MELO
Indiquemos por x o número de litros de álcool a ser consumido.
Coloquemos as grandezas de mesma espécie em uma mesma coluna e as grandezas de espécies
diferentes que se correspondem em uma mesma linha:

Distância (km) Litros de álcool


180 ---- 15
210 ---- x

Na coluna em que aparece a variável x (“litros de álcool”), vamos colocar uma flecha:

Distância (km) Litros de álcool


180 ---- 15
210 ---- x

Observe que, se duplicarmos a distância, o consumo de álcool também duplica. Então, as grandezas
distância e litros de álcool são diretamente proporcionais. No esquema que estamos montando,
indicamos esse fato colocando uma flecha na coluna “distância” no mesmo sentido da flecha da coluna
“litros de álcool”:
Distância (km) Litros de álcool
180 ---- 15
210 ---- x
As setas estão no mesmo sentido

Armando a proporção pela orientação das flechas, temos:

180 15 180: 30 15
= → 𝑐𝑜𝑚𝑜 180 𝑒 210 𝑝𝑜𝑑𝑒𝑚 𝑠𝑒𝑟 𝑠𝑖𝑚𝑝𝑙𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑟 30, 𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠: =
210 𝑥 210: 30 𝑥

1806 15
= → 𝑚𝑢𝑙𝑡𝑖𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑐𝑟𝑢𝑧𝑎𝑑𝑜(𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜 𝑑𝑜 𝑚𝑒𝑖𝑜 𝑝𝑒𝑙𝑜𝑠 𝑒𝑥𝑡𝑟𝑒𝑚𝑜𝑠) → 6𝑥 = 7.15
2107 𝑥
105
6𝑥 = 105 → 𝑥 = = 𝟏𝟕, 𝟓
6
Resposta: O carro gastaria 17,5 L de álcool.

2) Viajando de automóvel, à velocidade de 50 km/h, eu gastaria 7 h para fazer certo percurso.


Aumentando a velocidade para 80 km/h, em quanto tempo farei esse percurso?

Indicando por x o número de horas e colocando as grandezas de mesma espécie em uma mesma
coluna e as grandezas de espécies diferentes que se correspondem em uma mesma linha, temos:

Velocidade (km/h) Tempo (h)


50 ---- 7
80 ---- x

Na coluna em que aparece a variável x (“tempo”), vamos colocar uma flecha:

Velocidade (km/h) Tempo (h)


50 ---- 7
80 ---- x

Observe que, se duplicarmos a velocidade, o tempo fica reduzido à metade. Isso significa que as
grandezas velocidade e tempo são inversamente proporcionais. No nosso esquema, esse fato é
indicado colocando-se na coluna “velocidade” uma flecha em sentido contrário ao da flecha da coluna
“tempo”:
Velocidade (km/h) Tempo (h)
50 ---- 7
80 ---- x
As setas em sentido contrário

. 98
1247109 E-book gerado especialmente para NICOLAS MELO
Na montagem da proporção devemos seguir o sentido das flechas. Assim, temos:
7 80 7 808 35
= , 𝑖𝑛𝑣𝑒𝑟𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑒𝑠𝑡𝑒 𝑙𝑎𝑑𝑜 → = 5 → 7.5 = 8. 𝑥 → 𝑥 = → 𝑥 = 4,375 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠
𝑥 50 𝑥 50 8

Como 0,375 corresponde 22 minutos (0,375 x 60 minutos), então o percurso será feito em 4 horas e
22 minutos aproximadamente.

3) Ao participar de um treino de fórmula Indy, um competidor, imprimindo a velocidade média de 180


km/h, faz o percurso em 20 segundos. Se a sua velocidade fosse de 300 km/h, que tempo teria gasto no
percurso?

Vamos representar pela letra x o tempo procurado.


Estamos relacionando dois valores da grandeza velocidade (180 km/h e 300 km/h) com dois valores
da grandeza tempo (20 s e x s).
Queremos determinar um desses valores, conhecidos os outros três.

Velocidade (km/h) Tempo (s)


180 ---- 20
300 ---- x

Se duplicarmos a velocidade inicial do carro, o tempo gasto para fazer o percurso cairá para a metade;
logo, as grandezas são inversamente proporcionais. Assim, os números 180 e 300 são inversamente
proporcionais aos números 20 e x.
Daí temos:
3600
180.20 = 300. 𝑥 → 300𝑥 = 3600 → 𝑥 = → 𝑥 = 12
300

Conclui-se, então, que se o competidor tivesse andando em 300 km/h, teria gasto 12 segundos para
realizar o percurso.

Questões

01. (PM/SP – Oficial Administrativo – VUNESP/2014) Em 3 de maio de 2014, o jornal Folha de S.


Paulo publicou a seguinte informação sobre o número de casos de dengue na cidade de Campinas.

De acordo com essas informações, o número de casos registrados na cidade de Campinas, até 28 de
abril de 2014, teve um aumento em relação ao número de casos registrados em 2007, aproximadamente,
de
(A) 70%.
(B) 65%.
(C) 60%.
(D) 55%.
(E) 50%.

. 99
1247109 E-book gerado especialmente para NICOLAS MELO
02. (FUNDUNESP – Assistente Administrativo – VUNESP/2014) Um título foi pago com 10% de
desconto sobre o valor total. Sabendo-se que o valor pago foi de R$ 315,00, é correto afirmar que o valor
total desse título era de
(A) R$ 345,00.
(B) R$ 346,50.
(C) R$ 350,00.
(D) R$ 358,50.
(E) R$ 360,00.

03. (PREF. IMARUÍ – AGENTE EDUCADOR – PREF. IMARUÍ/2014) Manoel vendeu seu carro por
R$27.000,00(vinte e sete mil reais) e teve um prejuízo de 10%(dez por cento) sobre o valor de custo do
tal veículo, por quanto Manoel adquiriu o carro em questão?
(A) R$24.300,00
(B) R$29.700,00
(C) R$30.000,00
(D)R$33.000,00
(E) R$36.000,00

04. (Pref. Guarujá/SP – SEDUC – Professor de Matemática – CAIPIMES/2014) Em um mapa, cuja


escala era 1:15.104, a menor distância entre dois pontos A e B, medida com a régua, era de 12
centímetros. Isso significa que essa distância, em termos reais, é de aproximadamente:
(A) 180 quilômetros.
(B) 1.800 metros.
(C) 18 quilômetros.
(D) 180 metros.

05. (CEFET – Auxiliar em Administração – CESGRANRIO/2014) A Bahia (...) é o maior produtor de


cobre do Brasil. Por ano, saem do estado 280 mil toneladas, das quais 80 mil são exportadas.
O Globo, Rio de Janeiro: ed. Globo, 12 mar. 2014, p. 24.

Da quantidade total de cobre que sai anualmente do Estado da Bahia, são exportados,
aproximadamente,
(A) 29%
(B) 36%
(C) 40%
(D) 56%
(E) 80%

06. (PM/SP – Oficial Administrativo – VUNESP/2014) Um comerciante comprou uma caixa com 90
balas e irá vender cada uma delas por R$ 0,45. Sabendo que esse comerciante retirou 9 balas dessa
caixa para consumo próprio, então, para receber o mesmo valor que teria com a venda das 90 balas, ele
terá que vender cada bala restante na caixa por:
(A) R$ 0,50.
(B) R$ 0,55.
(C) R$ 0,60.
(D) R$ 0,65.
(E) R$ 0,70.

07. (PM/SP – Oficial Administrativo – VUNESP/2014) Em 25 de maio de 2014, o jornal Folha de S.


Paulo publicou a seguinte informação sobre a capacidade de retirada de água dos sistemas de
abastecimento, em metros cúbicos por segundo (m3/s):

. 100
1247109 E-book gerado especialmente para NICOLAS MELO
De acordo com essas informações, o número de segundos necessários para que o sistema Rio Grande
retire a mesma quantidade de água que o sistema Cantareira retira em um segundo é:
(A) 5,4.
(B) 5,8.
(C) 6,3.
(D) 6,6.
(E) 6,9.

08. (FUNDUNESP – Auxiliar Administrativo – VUNESP/2014) Certo material para laboratório foi
adquirido com desconto de 10% sobre o preço normal de venda. Sabendo-se que o valor pago nesse
material foi R$ 1.170,00, é possível afirmar corretamente que seu preço normal de venda é
(A) R$ 1.285,00.
(B) R$ 1.300,00.
(C) R$ 1.315,00.
(D) R$ 1.387,00.
(E) R$ 1.400,00.

09. (PC/SP – Oficial Administrativo – VUNESP/2014) A mais antiga das funções do Instituto Médico
Legal (IML) é a necropsia. Num determinado período, do total de atendimentos do IML, 30% foram
necropsias. Do restante dos atendimentos, todos feitos a indivíduos vivos, 14% procediam de acidentes
no trânsito, correspondendo a 588. Pode-se concluir que o total de necropsias feitas pelo IML, nesse
período, foi
(A) 2500.
(B) 1600.
(C) 2200.
(D) 3200.
(E) 1800.

10. (SAAE/SP – Auxiliar de Manutenção Geral – VUNESP/2014) A expectativa de vida do Sr. Joel é
de 75 anos e, neste ano, ele completa 60 anos. Segundo esta expectativa, pode-se afirmar que a fração
de vida que ele já viveu é
4
(A) 7

5
(B) 6

4
(C) 5

3
(D) 4

2
(E)
3

. 101
1247109 E-book gerado especialmente para NICOLAS MELO
11. (SAAE/SP – Auxiliar de Manutenção Geral – VUNESP/2014) Foram digitados 10 livros de 200
páginas cada um e armazenados em 0,0001 da capacidade de um microcomputador. Utilizando-se a
capacidade total desse microcomputador, o número de livros com 200 páginas que é possível armazenar
é
(A) 100.
(B) 1000.
(C) 10000.
(D) 100000.
(E) 1000000.

12. (IF/GO – Assistente de Alunos – UFG/2014) Leia o fragmento a seguir

A produção brasileira de arroz projetada para 2023 é de 13,32 milhões de toneladas, correspondendo
a um aumento de 11% em relação à produção de 2013.
Disponível em: <http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/projecoes-ver saoatualizada.pdf>. Acesso em: 24 fev. 2014. (Adaptado).

De acordo com as informações, em 2023, a produção de arroz excederá a produção de 2013, em


milhões de toneladas, em:
(A) 1,46
(B) 1,37
(C) 1,32
(D) 1,22

13. (PRODAM/AM – Auxiliar de Motorista – FUNCAB/2014) Numa transportadora, 15 caminhões de


mesma capacidade transportam toda a carga de um galpão em quatro horas. Se três deles quebrassem,
em quanto tempo os outros caminhões fariam o mesmo trabalho?
(A) 3 h 12 min
(B) 5 h
(C) 5 h 30 min
(D) 6 h
(E) 6 h 15 min

14. (Câmara de São Paulo/SP – Técnico Administrativo – FCC/2014) Uma receita para fazer 35
bolachas utiliza 225 gramas de açúcar. Mantendo-se as mesmas proporções da receita, a quantidade de
açúcar necessária para fazer 224 bolachas é
(A) 14,4 quilogramas.
(B) 1,8 quilogramas.
(C) 1,44 quilogramas.
(D) 1,88 quilogramas.
(E) 0,9 quilogramas.

15. (METRÔ/SP – Usinador Ferramenteiro – FCC/2014) Laerte comprou 18 litros de tinta látex que,
de acordo com as instruções na lata, rende 200m² com uma demão de tinta. Se Laerte seguir
corretamente as instruções da lata, e sem desperdício, depois de pintar 60 m² de parede com duas
demãos de tinta látex, sobrarão na lata de tinta comprada por ele
(A) 6,8L.
(B) 6,6L.
(C) 10,8L.
(D) 7,8L.
(E) 7,2L.

Respostas

01. Resposta: E.
Utilizaremos uma regra de três simples:
ano %
11442 ------- 100
17136 ------- x

. 102
1247109 E-book gerado especialmente para NICOLAS MELO
11442.x = 17136 . 100 x = 1713600 / 11442 = 149,8% (aproximado)
149,8% – 100% = 49,8%
Aproximando o valor, teremos 50%

02. Resposta: C.
Se R$ 315,00 já está com o desconto de 10%, então R$ 315,00 equivale a 90% (100% - 10%).
Utilizaremos uma regra de três simples:
$ %
315 ------- 90
x ------- 100
90.x = 315 . 100 x = 31500 / 90 = R$ 350,00

03. Resposta: C.
Como ele teve um prejuízo de 10%, quer dizer 27000 é 90% do valor total.
Valor %
27000 ------ 90
X ------- 100

27000 909 27000 9


𝑥
= 10010  𝑥
= 10  9.x = 27000.10  9x = 270000  x = 30000.

04. Resposta: C.
1: 15.104 equivale a 1:150000, ou seja, para cada 1 cm do mapa, teremos 150.000 cm no tamanho
real. Assim, faremos uma regra de três simples:

mapa real
1 --------- 150000
12 --------- x
1.x = 12 . 150000 x = 1.800.000 cm = 18 km

05. Resposta: A.
Faremos uma regra de três simples:
cobre %
280 --------- 100
80 ---------- x
280.x = 80 . 100 x = 8000 / 280 x = 28,57%

06. Resposta: A.
Vamos utilizar uma regra de três simples:
Balas $
1 ----------- 0,45
90 ---------- x
1.x = 0,45 . 90
x = R$ 40,50 (total)
* 90 – 9 = 81 balas
Novamente, vamos utilizar uma regra de três simples:
Balas $
81 ----------- 40,50
1 ------------ y
81.y = 1 . 40,50
y = 40,50 / 81
y = R$ 0,50 (cada bala)

07. Resposta: D.
Utilizaremos uma regra de três simples INVERSA:
m3 seg
33 ------- 1
5 ------- x
5.x = 33 . 1 x = 33 / 5 = 6,6 seg

. 103
1247109 E-book gerado especialmente para NICOLAS MELO
08. Resposta: B.
Utilizaremos uma regra de três simples:
$ %
1170 ------- 90
x ------- 100
90.x = 1170 . 100 x = 117000 / 90 = R$ 1.300,00

09. Resposta: E.
O restante de atendimento é de 100% – 30% = 70% (restante)
Utilizaremos uma regra de três simples:
Restante:
atendimentos %
588 ------------ 14
x ------------ 100
14.x = 588 . 100 x = 58800 / 14 = 4200 atendimentos (restante)
Total:
atendimentos %
4200 ------------ 70
x ------------ 30
70.x = 4200 . 30 x = 126000 / 70 = 1800 atendimentos

10. Resposta: C.
Considerando 75 anos o inteiro (1), utilizaremos uma regra de três simples:
idade fração
75 ------------ 1
60 ------------ x
75.x = 60 . 1 x = 60 / 75 = 4 / 5 (simplificando por 15)

11. Resposta: D.
Neste caso, a capacidade total é representada por 1 (inteiro).
Assim, utilizaremos uma regra de três simples:
livros capacidade
10 ------------ 0,0001
x ------------ 1
0,0001.x = 10 . 1 x = 10 / 0,0001 = 100.000 livros

12. Resposta: C.
Toneladas %
13,32 ----------- 111
x ------------- 11
111 . x = 13,32 . 11
x = 146,52 / 111
x = 1,32

13. Resposta: B.
Vamos utilizar uma Regra de Três Simples Inversa, pois, quanto menos caminhões tivermos, mais
horas demorará para transportar a carga:
caminhões horas
15 ---------------- 4
(15 – 3) ------------- x
12.x = 4 . 15
x = 60 / 12
x=5h

14. Resposta: C.
Bolachas açúcar
35----------------225
224----------------x

. 104
1247109 E-book gerado especialmente para NICOLAS MELO
224.225
𝑥= = 1440 𝑔𝑟𝑎𝑚𝑎𝑠 = 1,44 𝑞𝑢𝑖𝑙𝑜𝑔𝑟𝑎𝑚𝑎𝑠
35

15. Resposta: E.
18L----200m²
x-------120
x=10,8L
Ou seja, pra 120m²(duas demãos de 60 m²) ele vai gastar 10,8 l, então sobraram:
18-10,8=7,2L

REGRA DE TRÊS COMPOSTA

O processo usado para resolver problemas que envolvem mais de duas grandezas, diretamente ou
inversamente proporcionais, é chamado regra de três composta.

Exemplos:
1) Em 4 dias 8 máquinas produziram 160 peças. Em quanto tempo 6 máquinas iguais às primeiras
produziriam 300 dessas peças?
Indiquemos o número de dias por x. Coloquemos as grandezas de mesma espécie em uma só coluna
e as grandezas de espécies diferentes que se correspondem em uma mesma linha. Na coluna em que
aparece a variável x (“dias”), coloquemos uma flecha:

Máquinas Peças Dias


8 --- 160 --- 4
6 --- 300 --- x

Comparemos cada grandeza com aquela em que está o x.

As grandezas peças e dias são diretamente proporcionais. No nosso esquema isso será indicado
colocando-se na coluna “peças” uma flecha no mesmo sentido da flecha da coluna “dias”:

Máquinas Peças Dias


8 --- 160 --- 4
6 --- 300 --- x
Mesmo sentido

As grandezas máquinas e dias são inversamente proporcionais (duplicando o número de máquinas,


o número de dias fica reduzido à metade). No nosso esquema isso será indicado colocando-se na coluna
(máquinas) uma flecha no sentido contrário ao da flecha da coluna “dias”:

Máquinas Peças Dias


8 --- 160 --- 4
6 --- 300 --- x
Sentidos contrários

4
Agora vamos montar a proporção, igualando a razão que contém o x, que é , com o produto das
x
 6 160 
outras razões, obtidas segundo a orientação das flechas  . :
 8 300 

Simplificando as proporções obtemos:

. 105
1247109 E-book gerado especialmente para NICOLAS MELO
4 2 4.5
= → 2𝑥 = 4.5 → 𝑥 = → 𝑥 = 10
𝑥 5 2

Resposta: Em 10 dias.

2) Uma empreiteira contratou 210 pessoas para pavimentar uma estrada de 300 km em 1 ano. Após 4
meses de serviço, apenas 75 km estavam pavimentados. Quantos empregados ainda devem ser
contratados para que a obra seja concluída no tempo previsto?
1 1
Em 3 de ano foi pavimentada 4 de estrada.

Comparemos cada grandeza com aquela em que está o x.

Pessoas Estrada Tempo


210 --- 75 --- 4
x --- 225 --- 8
Sentidos contrários

As grandezas “pessoas” e “tempo” são inversamente proporcionais (duplicando o número de


pessoas, o tempo fica reduzido à metade). No nosso esquema isso será indicado colocando-se na coluna
“tempo” uma flecha no sentido contrário ao da flecha da coluna “pessoas”:

Pessoas Estrada Tempo


210 --- 75 --- 4
x --- 225 --- 8
Mesmo sentido

As grandezas “pessoas” e “estrada” são diretamente proporcionais. No nosso esquema isso será
indicado colocando-se na coluna “estrada” uma flecha no mesmo sentido da flecha da coluna “pessoas”:

Como já haviam 210 pessoas trabalhando, logo 315 – 210 = 105 pessoas.
Reposta: Devem ser contratados 105 pessoas.

Questões

01. (CÂMARA DE SÃO PAULO/SP – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – FCC/2014) O trabalho de


varrição de 6.000 m² de calçada é feita em um dia de trabalho por 18 varredores trabalhando 5 horas por
dia. Mantendo-se as mesmas proporções, 15 varredores varrerão 7.500 m² de calçadas, em um dia,
trabalhando por dia, o tempo de
(A) 8 horas e 15 minutos.
(B) 9 horas.
(C) 7 horas e 45 minutos.
(D) 7 horas e 30 minutos.
(E) 5 horas e 30 minutos.

02. (PREF. CORBÉLIA/PR – CONTADOR – FAUEL/2014) Uma equipe constituída por 20 operários,
trabalhando 8 horas por dia durante 60 dias, realiza o calçamento de uma área igual a 4800 m². Se essa
equipe fosse constituída por 15 operários, trabalhando 10 horas por dia, durante 80 dias, faria o
calçamento de uma área igual a:
(A) 4500 m²
(B) 5000 m²
(C) 5200 m²
(D) 6000 m²
(E) 6200 m²

. 106
1247109 E-book gerado especialmente para NICOLAS MELO
03. (PC/SP – OFICIAL ADMINISTRATIVO – VUNESP/2014) Dez funcionários de uma repartição
trabalham 8 horas por dia, durante 27 dias, para atender certo número de pessoas. Se um funcionário
doente foi afastado por tempo indeterminado e outro se aposentou, o total de dias que os funcionários
restantes levarão para atender o mesmo número de pessoas, trabalhando uma hora a mais por dia, no
mesmo ritmo de trabalho, será:
(A) 29.
(B) 30.
(C) 33.
(D) 28.
(E) 31.

04. (TRF 3ª – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FCC/2014) Sabe-se que uma máquina copiadora imprime 80
cópias em 1 minuto e 15 segundos. O tempo necessário para que 7 máquinas copiadoras, de mesma
capacidade que a primeira citada, possam imprimir 3360 cópias é de
(A) 15 minutos.
(B) 3 minutos e 45 segundos.
(C) 7 minutos e 30 segundos.
(D) 4 minutos e 50 segundos.
(E) 7 minutos.

05. (METRÔ/SP – Analista Desenvolvimento Gestão Júnior – Administração de Empresas –


FCC/2014) Para inaugurar no prazo a estação XYZ do Metrô, o prefeito da cidade obteve a informação
de que os 128 operários, de mesma capacidade produtiva, contratados para os trabalhos finais,
trabalhando 6 horas por dia, terminariam a obra em 42 dias. Como a obra tem que ser terminada em 24
dias, o prefeito autorizou a contratação de mais operários, e que todos os operários (já contratados e
novas contratações) trabalhassem 8 horas por dia. O número de operários contratados, além dos 128
que já estavam trabalhando, para que a obra seja concluída em 24 dias, foi igual a
(A) 40.
(B) 16.
(C) 80.
(D) 20.
(E) 32.

06. (PRODAM/AM – Assistente – FUNCAB/ 2014) Para digitalizar 1.000 fichas de cadastro, 16
assistentes trabalharam durante dez dias, seis horas por dia. Dez assistentes, para digitalizar 2.000 fichas
do mesmo modelo de cadastro, trabalhando oito horas por dia, executarão a tarefa em quantos dias?
(A) 14
(B) 16
(C) 18
(D) 20
(E) 24

07. (CEFET – Auxiliar em Administração – CESGRANRIO/2014) No Brasil, uma família de 4 pessoas


produz, em média, 13 kg de lixo em 5 dias. Mantida a mesma proporção, em quantos dias uma família de
5 pessoas produzirá 65 kg de lixo?
(A) 10
(B) 16
(C) 20
(D) 32
(E) 40

08. (UFPE - Assistente em Administração – COVEST/2014) Na safra passada, um fazendeiro usou


15 trabalhadores para cortar sua plantação de cana de 210 hectares. Trabalhando 7 horas por dia, os
trabalhadores concluíram o trabalho em 6 dias exatos. Este ano, o fazendeiro plantou 480 hectares de
cana e dispõe de 20 trabalhadores dispostos a trabalhar 6 horas por dia. Em quantos dias o trabalho
ficará concluído?
Obs.: Admita que todos os trabalhadores tenham a mesma capacidade de trabalho.
(A) 10 dias
(B) 11 dias

. 107
1247109 E-book gerado especialmente para NICOLAS MELO
(C) 12 dias
(D) 13 dias
(E) 14 dias

09. (PC/SP – Oficial Administrativo – VUNESP/2014) Dez funcionários de uma repartição trabalham
8 horas por dia, durante 27 dias, para atender certo número de pessoas.
Se um funcionário doente foi afastado por tempo indeterminado e outro se aposentou, o total de dias
que os funcionários restantes levarão para atender o mesmo número de pessoas, trabalhando uma hora
a mais por dia, no mesmo ritmo de trabalho, será
(A) 29.
(B) 30.
(C) 33.
(D) 28.
(E) 31.

10. (BNB – Analista Bancário – FGV/2014) Em uma agência bancária, dois caixas atendem em média
seis clientes em 10 minutos. Considere que, nesta agência, todos os caixas trabalham com a mesma
eficiência e que a média citada sempre é mantida. Assim, o tempo médio necessário para que cinco
caixas atendam 45 clientes é de:
(A) 45 minutos;
(B) 30 minutos;
(C) 20 minutos;
(D) 15 minutos;
(E) 10 minutos.

Respostas

01. Resposta: D.
Comparando- se cada grandeza com aquela onde esta o x.
M² varredores horas
6000--------------18-------------- 5
7500--------------15--------------- x

Quanto mais a área, mais horas (diretamente proporcionais)


Quanto menos trabalhadores, mais horas (inversamente proporcionais)

5 6000 15
= ∙
𝑥 7500 18

6000 ∙ 15 ∙ 𝑥 = 5 ∙ 7500 ∙ 18
90000𝑥 = 675000
𝑥 = 7,5 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠
Como 0,5 h equivale a 30 minutos, logo o tempo será de 7 horas e 30 minutos.

02. Resposta: D.
Operários horas dias área
20-----------------8-------------60-------4800
15----------------10------------80-------- x
Todas as grandezas são diretamente proporcionais, logo:
4800 20 8 60
𝑥
= 15 ∙ 10 ∙ 80
20 ∙ 8 ∙ 60 ∙ 𝑥 = 4800 ∙ 15 ∙ 10 ∙ 80
9600𝑥 = 57600000
𝑥 = 6000𝑚²

. 108
1247109 E-book gerado especialmente para NICOLAS MELO
03. Resposta: B.
Temos 10 funcionários inicialmente, com os afastamento esse número passou para 8. Se eles
trabalham 8 horas por dia , passarão a trabalhar uma hora a mais perfazendo um total de 9 horas, nesta
condições temos:
Funcionários horas dias
10---------------8--------------27
8----------------9-------------- x

Quanto menos funcionários, mais dias devem ser trabalhados (inversamente proporcionais).
Quanto mais horas por dia, menos dias devem ser trabalhados (inversamente proporcionais).

Funcionários horas dias


8---------------9-------------- 27
10----------------8----------------x
27 8 9
𝑥
= 10 ∙ 8  x.8.9 = 27.10.8  72x = 2160  x = 30 dias.

04. Resposta: C.
Transformando o tempo para segundos: 1 min e 15 segundos = 75 segundos
Quanto mais máquinas menor o tempo (flecha contrária) e quanto mais cópias, mais tempo (flecha
mesma posição)

Máquina cópias tempo


1----------------80-----------75 segundos
7--------------3360-----------x

Devemos deixar as 3 grandezas da mesma forma, invertendo os valores de” máquina”.

Máquina cópias tempo


7----------------80----------75 segundos
1--------------3360--------- x
75 7 80
= ∙  x.7.80 = 75.1.3360  560x = 252000  x = 450 segundos
𝑥 1 3360

Transformando
1minuto-----60segundos
x-------------450
x = 7,5 minutos = 7 minutos e 30segundos.

05. Resposta: A.
Vamos utilizar a Regra de Três Composta:

Operários  horas dias


128 ----------- 6 -------------- 42
x ------------- 8 -------------- 24

Quanto mais operários, menos horas trabalhadas (inversamente)


Quanto mais funcionários, menos dias (inversamente)

 Operários  horas dias


x -------------- 6 -------------- 42
128 ------------ 8 -------------- 24

𝑥 6 42
= ∙
128 8 24
𝑥 1 42
= ∙
128 8 4

. 109
1247109 E-book gerado especialmente para NICOLAS MELO
𝑥 1 21
= ∙
128 8 2
16𝑥 = 128 ∙ 21
𝑥 = 8 ∙ 21 = 168

168 – 128 = 40 funcionários a mais devem ser contratados.

06. Resposta: E.
Fichas Assistentes dias horas
1000 --------------- 16 -------------- 10 ------------ 6
2000 -------------- 10 -------------- x -------------- 8

Quanto mais fichas, mais dias devem ser trabalhados (diretamente proporcionais).
Quanto menos assistentes, mais dias devem ser trabalhados (inversamente proporcionais).
Quanto mais horas por dia, menos dias (inversamente proporcionais).
Fichas Assistentes dias horas
1000 --------------- 10 -------------- 10 ------------ 8
2000 -------------- 16 -------------- x -------------- 6
10 1000 10 8
𝑥
= 2000 ∙ 16 . 6

10 80000
𝑥
= 192000

80. 𝑥 = 192.10
1920
𝑥= 80

𝑥 = 24 𝑑𝑖𝑎𝑠

07. Resposta: C.
Faremos uma regra de três composta:
Pessoas Kg dias
4 ------------ 13 ------------ 5
5 ------------ 65 ------------ x

Mais pessoas irão levar menos dias para produzir a mesma quantidade de lixo (grandezas
inversamente proporcionais).
Mais quilos de lixo levam mais dias para serem produzidos (grandezas diretamente proporcionais).
5 5 13
= .
𝑥 4 65

5 65
𝑥
= 260

65.x = 5 . 260
x = 1300 / 65
x = 20 dias

08. Resposta: C.
Faremos uma regra de três composta:
Trabalhadores Hectares h / dia dias
15 ------------------ 210 ---------------- 7 ----------------- 6
20 ------------------ 480 ---------------- 6 ----------------- x

Mais trabalhadores irão levar menos dias para concluir o trabalho (grandezas inversamente
proporcionais).
Mais hectares levam mais dias para se concluir o trabalho (grandezas diretamente proporcionais).

. 110
1247109 E-book gerado especialmente para NICOLAS MELO
Menos horas por dia de trabalho serão necessários mais dias para concluir o trabalho (grandezas
inversamente proporcionais).
6 20 210 6
𝑥
= 15 . 480 . 7

6 25200
𝑥
= 50400

25200.x = 6 . 50400
x = 302400 / 25200
x = 12 dias

09. Resposta: B.
Funcionários horas dias
10 ----------------- 8 ----------- 27
8 ------------------ 9 ----------- x

Quanto menos funcionários, mais dias devem ser trabalhados (inversamente proporcionais).
Quanto mais horas por dia, menos dias (inversamente proporcionais).
Funcionários horas dias
10 ----------------- 8 ----------- x
8 ------------------ 9 ----------- 27
𝑥 10 8
27
= 8
∙9

72𝑥 = 2160

𝑥 = 30 𝑑𝑖𝑎𝑠

10. Resposta: B.
caixas clientes minutos
2 ----------------- 6 ----------- 10
5 ----------------- 45 ----------- x

Quanto mais caixas, menos minutos levará para o atendimento (inversamente proporcionais).
Quanto mais clientes, mais minutos para o atendimento (diretamente proporcionais).
caixas clientes minutos
5 ----------------- 6 ----------- 10
2 ----------------- 45 ----------- x
10 5 6 10 30
= ∙ =
𝑥 2 45 𝑥 90

900
30. 𝑥 = 90.10 𝑥 = 30

𝑥 = 30 𝑚𝑖𝑛𝑢𝑡𝑜𝑠

Porcentagem.

Razões de denominador 100 que são chamadas de razões centesimais ou taxas percentuais ou
simplesmente de porcentagem. Servem para representar de uma maneira prática o "quanto" de um "todo"
se está referenciando.
Costumam ser indicadas pelo numerador seguido do símbolo % (Lê-se: “por cento”).

𝒙
𝒙% =
𝟏𝟎𝟎

. 111
1247109 E-book gerado especialmente para NICOLAS MELO
Exemplos:
1) A tabela abaixo indica, em reais, os resultados das aplicações financeiras de Oscar e Marta entre
02/02/2013 e 02/02/2014.

Banco Saldo em Saldo em Rendimento


02/02/2013 02/02/2014
Oscar A 500 550 50
Marta B 400 450 50

Notamos que a razão entre os rendimentos e o saldo em 02/02/2013 é:

50
, 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑂𝑠𝑐𝑎𝑟, 𝑛𝑜 𝐵𝑎𝑛𝑐𝑜 𝐴;
500
50
, 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑀𝑎𝑟𝑡𝑎, 𝑛𝑜 𝐵𝑎𝑛𝑐𝑜 𝐵.
400

Quem obteve melhor rentabilidade?

Uma das maneiras de compará-las é expressá-las com o mesmo denominador (no nosso caso o 100),
para isso, vamos simplificar as frações acima:
50 10
𝑂𝑠𝑐𝑎𝑟 ⇒ = , = 10%
500 100

50 12,5
𝑀𝑎𝑟𝑡𝑎 ⇒ = , = 12,5%
400 100

Com isso podemos concluir, Marta obteve uma rentabilidade maior que Oscar ao investir no Banco B.

2) Em uma classe com 30 alunos, 18 são rapazes e 12 são moças. Qual é a taxa percentual de rapazes
na classe?
Resolução:
18
A razão entre o número de rapazes e o total de alunos é 30
. Devemos expressar essa razão na forma
centesimal, isto é, precisamos encontrar x tal que:

18 𝑥
= ⟹ 𝑥 = 60
30 100

E a taxa percentual de rapazes é 60%. Poderíamos ter divido 18 por 30, obtendo:

18
= 0,60(. 100%) = 60%
30

- Lucro e Prejuízo
É a diferença entre o preço de venda e o preço de custo.
Caso a diferença seja positiva, temos o lucro(L), caso seja negativa, temos prejuízo(P).

Lucro (L) = Preço de Venda (V) – Preço de Custo (C).

Podemos ainda escrever:


C + L = V ou L = V - C
P = C – V ou V = C - P

A forma percentual é:

. 112
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Exemplos:
1) Um objeto custa R$ 75,00 e é vendido por R$ 100,00. Determinar:
a) a porcentagem de lucro em relação ao preço de custo;
b) a porcentagem de lucro em relação ao preço de venda.

Resolução:
Preço de custo + lucro = preço de venda  75 + lucro =100  Lucro = R$ 25,00

a) b)

2) O preço de venda de um bem de consumo é R$ 100,00. O comerciante tem um ganho de 25% sobre
o preço de custo deste bem. O valor do preço de custo é:
A) R$ 25,00
B) R$ 70,50
C) R$ 75,00
D) R$ 80,00
E) R$ 125,00

Resolução:
𝐿
𝐶
. 100% = 25% ⇒ 0,25 , o lucro é calculado em cima do Preço de Custo(PC).

C + L = V  C + 0,25.C = V  1,25 . C = 100  C = 80,00


Resposta D

- Aumento e Desconto Percentuais


𝒑
A) Aumentar um valor V em p%, equivale a multiplicá-lo por (𝟏 + 𝟏𝟎𝟎).V .
Logo:
𝒑
V A = (𝟏 + 𝟏𝟎𝟎).V
Exemplos:
1 - Aumentar um valor V de 20% , equivale a multiplicá-lo por 1,20, pois:
20
(1 + 100).V = (1+0,20).V = 1,20.V

2 - Aumentar um valor V de 200% , equivale a multiplicá-lo por 3 , pois:


200
(1 + 100).V = (1+2).V = 3.V

3) Aumentando-se os lados a e b de um retângulo de 15% e 20%, respectivamente, a área do retângulo


é aumentada de:
A)35%
B)30%
C)3,5%
D)3,8%
E) 38%

Resolução:
Área inicial: a.b
Com aumento: (a.1,15).(b.1,20)  1,38.a.b da área inicial. Logo o aumento foi de 38%.
Resposta E

. 113
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𝒑
B) Diminuir um valor V em p%, equivale a multiplicá-lo por (𝟏 − 𝟏𝟎𝟎).V.
Logo:
𝒑
V D = (𝟏 − 𝟏𝟎𝟎).V

Exemplos:
1) Diminuir um valor V de 20%, equivale a multiplicá-lo por 0,80, pois:
20
(1 − 100). V = (1-0,20). V = 0, 80.V

2) Diminuir um valor V de 40%, equivale a multiplicá-lo por 0,60, pois:


40
(1 − 100). V = (1-0,40). V = 0, 60.V

3) O preço do produto de uma loja sofreu um desconto de 8% e ficou reduzido a R$ 115,00. Qual era
o seu valor antes do desconto?

Temos que V D = 115, p = 8% e V =? é o valor que queremos achar.


𝑝
V D = (1 − 100). V  115 = (1-0,08).V  115 = 0,92V  V = 115/0,92  V = 125
O valor antes do desconto é de R$ 125,00.

𝒑 𝒑
A esse valor final de (𝟏 + ) ou (𝟏 − ), é o que chamamos de fator de
𝟏𝟎𝟎 𝟏𝟎𝟎
multiplicação, muito útil para resolução de cálculos de porcentagem. O mesmo
pode ser um acréscimo ou decréscimo no valor do produto.

Abaixo a tabela com alguns fatores de multiplicação:

% Fator de multiplicação - Acréscimo Fator de multiplicação - Decréscimo


10% 1,1 0,9
15% 1,15 0,85
18% 1,18 0,82
20% 1,2 0,8
63% 1,63 0,37
86% 1,86 0,14
100% 2 0

- Aumentos e Descontos Sucessivos


São valores que aumentam ou diminuem sucessivamente. Para efetuar os respectivos descontos ou
aumentos, fazemos uso dos fatores de multiplicação.

Vejamos alguns exemplos:


1) Dois aumentos sucessivos de 10% equivalem a um único aumento de...?
𝑝
Utilizando VA = (1 + 100).V  V. 1,1 , como são dois de 10% temos  V. 1,1 . 1,1  V. 1,21
Analisando o fator de multiplicação 1,21; concluímos que esses dois aumentos significam um único
aumento de 21%.

Observe que: esses dois aumentos de 10% equivalem a 21% e não a 20%.

2) Dois descontos sucessivos de 20% equivalem a um único desconto de:


𝑝
Utilizando VD = (1 − ).V  V. 0,8 . 0,8  V. 0,64 . . Analisando o fator de multiplicação 0,64,
100
observamos que esse percentual não representa o valor do desconto, mas sim o valor pago com o
desconto. Para sabermos o valor que representa o desconto é só fazermos o seguinte cálculo:
100% - 64% = 36%

Observe que: esses dois descontos de 20% equivalem a 36% e não a 40%.

. 114
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3) Certo produto industrial que custava R$ 5.000,00 sofreu um acréscimo de 30% e, em seguida, um
desconto de 20%. Qual o preço desse produto após esse acréscimo e desconto?
𝑝 𝑝
Utilizando VA = (1 + 100).V para o aumento e VD = (1 − 100).V, temos:
VA = 5000 .(1,3) = 6500 e VD = 6500 .(0,80) = 5200, podemos, para agilizar os cálculos, juntar tudo
em uma única equação:
5000 . 1,3 . 0,8 = 5200
Logo o preço do produto após o acréscimo e desconto é de R$ 5.200,00

Questões

01. (EBSERH/ HUSM-UFSM/RS - Técnico em Informática – AOCP/2014) Uma loja de camisas


oferece um desconto de 15% no total da compra se o cliente levar duas camisas. Se o valor de cada
camisa é de R$ 40,00, quanto gastará uma pessoa que aproveitou essa oferta?
(A) R$ 68,00.
(B) R$ 72,00.
(C) R$ 76,00.
(D) R$ 78,00.
(E) R$ 80,00.

02. (Câmara Municipal de São José dos Campos/SP – Analista Técnico Legislativo – Designer
Gráfico – VUNESP/2014) O departamento de Contabilidade de uma empresa tem 20 funcionários, sendo
que 15% deles são estagiários. O departamento de Recursos Humanos tem 10 funcionários, sendo 20%
estagiários. Em relação ao total de funcionários desses dois departamentos, a fração de estagiários é
igual a
(A) 1/5.
(B) 1/6.
(C) 2/5.
(D) 2/9.
(E) 3/5.

03. (EBSERH/ HUSM – UFSM/RS – Analista Administrativo – Administração – AOCP/2014)


Quando calculamos 32% de 650, obtemos como resultado
(A) 198.
(B) 208.
(C) 213.
(D) 243.
(E) 258.

04. (ALMG – Analista de Sistemas – Administração de Rede – FUMARC/2014) O Relatório Setorial


do Banco do Brasil publicado em 02/07/2013 informou:
[...] Após queda de 2,0% no mês anterior, segundo o Cepea/Esalq, as cotações do açúcar fecharam o
último mês com alta de 1,2%, atingindo R$ 45,03 / saca de 50 kg no dia 28. De acordo com especialistas,
o movimento se deve à menor oferta de açúcar de qualidade, além da firmeza nas negociações por parte
dos vendedores. Durante o mês de junho, o etanol mostrou maior recuperação que o açúcar, com a
cotação do hidratado chegando a R$ 1,1631/litro (sem impostos), registrando alta de 6,5%. A demanda
aquecida e as chuvas que podem interromper mais uma vez a moagem de cana-de-açúcar explicam
cenário mais positivo para o combustível.
Fonte: BB-BI Relatório Setorial: Agronegócios-junho/2013 - publicado em 02/07/2013.

Com base nos dados apresentados no Relatório Setorial do Banco do Brasil, é CORRETO afirmar que
o valor, em reais, da saca de 50 kg de açúcar no mês de maio de 2013 era igual a
(A) 42,72
(B) 43,86
(C) 44,48
(D) 54,03

05. (Câmara de Chapecó/SC – Assistente de Legislação e Administração – OBJETIVA/2014) Em


determinada loja, um sofá custa R$ 750,00, e um tapete, R$ 380,00. Nos pagamentos com cartão de

. 115
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crédito, os produtos têm 10% de desconto e, nos pagamentos no boleto, têm 8% de desconto. Com base
nisso, realizando-se a compra de um sofá e um tapete, os valores totais a serem pagos pelos produtos
nos pagamentos com cartão de crédito e com boleto serão, respectivamente:
(A) R$ 1.100,00 e R$ 1.115,40.
(B) R$ 1.017,00 e R$ 1.039,60.
(C) R$ 1.113,00 e R$ 1.122,00.
(D) R$ 1.017,00 e R$ 1.010,00.

06. (UFPE - Assistente em Administração – COVEST/2014) Um vendedor recebe comissões


mensais da seguinte maneira: 5% nos primeiros 10.000 reais vendidos no mês, 6% nos próximos
10.000,00 vendidos, e 7% no valor das vendas que excederem 20.000 reais. Se o total de vendas em
certo mês foi de R$ 36.000,00, quanto será a comissão do vendedor?
(A) R$ 2.120,00
(B) R$ 2.140,00
(C) R$ 2.160,00
(D) R$ 2.180,00
(E) R$ 2.220,00

07. (UFPE - Assistente em Administração – COVEST/2014) Uma loja compra televisores por R$
1.500,00 e os revende com um acréscimo de 40%. Na liquidação, o preço de revenda do televisor é
diminuído em 35%. Qual o preço do televisor na liquidação?
(A) R$ 1.300,00
(B) R$ 1.315,00
(C) R$ 1.330,00
(D) R$ 1.345,00
(E) R$ 1.365,00

08. (Câmara de São Paulo/SP – Técnico Administrativo – FCC/2014) O preço de venda de um


produto, descontado um imposto de 16% que incide sobre esse mesmo preço, supera o preço de compra
em 40%, os quais constituem o lucro líquido do vendedor. Em quantos por cento, aproximadamente, o
preço de venda é superior ao de compra?
(A) 67%.
(B) 61%.
(C) 65%.
(D) 63%.
(E) 69%.

09. (PM/SE – Soldado 3ª Classe – FUNCAB/2014) Numa liquidação de bebidas, um atacadista fez a
seguinte promoção:

Cerveja em lata: R$ 2,40 a unidade.

Na compra de duas embalagens com 12 unidades cada, ganhe 25% de desconto no valor da segunda
embalagem.

Alexandre comprou duas embalagens nessa promoção e revendeu cada unidade por R$3,50. O lucro
obtido por ele com a revenda das latas de cerveja das duas embalagens completas foi:
(A) R$ 33,60
(B) R$ 28,60
(C) R$ 26,40
(D) R$ 40,80
(E) R$ 43,20

10. (PM/SE – Soldado 3ª Classe – FUNCAB/2014) Na queima de estoque de uma loja, uma família
comprou dois televisores, três aparelhos de ar-condicionado, uma geladeira e uma máquina de lavar.

. 116
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Produtos Valores unitários antes da liquidação Desconto
Televisor R$ 2.000,00 20%
Ar condicionado R$ 1.000,00 10%
Geladeira R$ 900,00 30%
Máquina de lavar R$ 1.500,00 40%

Calcule o valor total gasto por essa família.


(A) R$ 7.430,00
(B) R$ 9.400,00
(C) R$ 5.780,00
(D) R$ 6.840,00
(E) R$ 8.340,00

Respostas

01. Resposta: A.
Como são duas camisas 40.2 = 80,00
O desconto é dado em cima do valor das duas camisas. Usando o fator de multiplicação temos 1-0,15
= 0,85 (ele pagou 85% do valor total): 80 .0,85 = 68,00

02. Resposta: B.
15 30
* Dep. Contabilidade: 100 . 20 = 10 = 3  3 (estagiários)

20 200
* Dep. R.H.: 100 . 10 = 100 = 2  2 (estagiários)

𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜𝑠 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑔𝑖á𝑟𝑖𝑜𝑠 5 1
∗ 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = = =
𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑓𝑢𝑛𝑐𝑖𝑜𝑛á𝑟𝑖𝑜𝑠 30 6

03. Resposta: B.
32 32 .65 2080
100
. 650 = 10 = 10
= 208

04. Resposta: C.
1,2
1,2% de 45,03 = 100 . 45,03 = 0,54
Como no mês anterior houve queda, vamos fazer uma subtração.
45,03 – 0,54 = 44,49

05. Resposta: B.
Cartão de crédito: 10/100 . (750 + 380) = 1/10 . 1130 = 113
1130 – 113 = R$ 1017,00
Boleto: 8/100 . (750 + 380) = 8/100 . 1130 = 90,4
1130 – 90,4 = R$ 1039,60

06. Resposta: E.
5% de 10000 = 5 / 100 . 10000 = 500
6% de 10000 = 6 / 100 . 10000 = 600
7% de 16000 (= 36000 – 20000) = 7 / 100 . 16000 = 1120
Comissão = 500 + 600 + 1120 = R$ 2220,00

07. Resposta: E.
Preço de revenda: 1500 + 40 / 100 . 1500 = 1500 + 600 = 2100
Preço com desconto: 2100 – 35 / 100 . 2100 = 2100 – 735 = R$ 1365,00

08. Resposta: A.
Preço de venda: V
Preço de compra: C

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V – 0,16V = 1,4C
0,84V = 1,4C
𝑉 1,4
= = 1,67
𝐶 0,84
O preço de venda é 67% superior ao preço de compra.

09. Resposta: A.
2,40 ∙ 12 = 28,80
𝑠𝑒𝑔𝑢𝑛𝑑𝑎 𝑒𝑚𝑏𝑎𝑙𝑎𝑔𝑒𝑚: 28,80 ∙ 0,75 = 21,60
𝑎𝑠 𝑑𝑢𝑎𝑠 𝑒𝑚𝑏𝑎𝑙𝑎𝑔𝑒𝑛𝑠: 28,80 + 21,60 = 50,40
𝑟𝑒𝑣𝑒𝑛𝑑𝑎: 3,5 ∙ 24 = 84,00
𝑙𝑢𝑐𝑟𝑜: 𝑅$84,00 − 𝑅$50,40 = 𝑅$33,60
O lucro de Alexandre foi de R$ 33,60

10. Resposta: A.
Como é desconto, devemos fazer cada porcentagem: 1-desconto, assim teremos o valor de cada item.
Televisor:1-0,2=0,8
Ar-condicionado:1-0,1=0,9
Geladeira:1-0,3=0,7
Máquina:1-04=0,6
𝑡𝑒𝑙𝑒𝑣𝑖𝑠𝑜𝑟: 2.000 ∙ 0,8 = 1.600
𝑎𝑟 − 𝑐𝑜𝑛𝑑𝑖𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑑𝑜: 1.000 ∙ 0,9 = 900
𝑔𝑒𝑙𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎: 900 ∙ 0,7 = 630
𝑚á𝑞𝑢𝑖𝑛𝑎: 1.500 ∙ 0,6 = 900
1600 ∙ 2 + 900 ∙ 3 + 630 + 900 = 7430
O valor total gasto pela família foi de R$7.430,00.

Juro simples e composto: juros, capital, tempo, taxas e montantes.

JUROS

A Matemática Financeira é um ramo da Matemática Aplicada que estuda as operações financeiras de


uma forma geral, analisando seus diferentes fluxos de caixa ao longo do tempo, muito utilizada hoje para
programar a vida financeira não só de empresas mais também dos indivíduos.
Existe também o que chamamos de Regime de Capitalização, que é a maneira pelo qual será pago
o juro por um capital aplicado ou tomado emprestado.

Elementos Básicos:
- Valor Presente ou Capital Inicial ou Principal (PV, P ou C): termo proveniente do inglês “Present
Value”, sendo caracterizado como a quantidade inicial de moeda que uma pessoa tem em disponibilidade
e concorda em ceder a outra pessoa, por um determinado período, mediante o pagamento de
determinada remuneração.

- Taxa de Juros (i): termo proveniente do inglês “Interest Rate” (taxa de juros) e relacionado à sua
maneira de incidência. Salientamos que a taxa pode ser mensal, anual, semestral, bimestral, diária, entre
outras.

- Juros (J): é o que pagamos pelo aluguel de determinada quantia por um dado período, ou seja, é a
nomenclatura dada à remuneração paga para que um indivíduo ceda temporariamente o capital que
dispõe.

- Montante ou Valor Futuro (FV ou M): termo proveniente do inglês “Future Value”, sendo
caracterizado em termos matemáticos como a soma do capital inicial mais os juros capitalizados durante
o período. Em outras palavras, é a quantidade de moeda (ou dinheiro) que poderá ser usufruída no futuro.
Em símbolos, escrevemos FV = PV + J.

. 118
1247109 E-book gerado especialmente para NICOLAS MELO
- Tempo ou período de capitalização (n ou t): nada mais é do que a duração da operação financeira,
ou seja, o horizonte da operação financeira em questão. O prazo pode ser descrito em dias, meses, anos,
semestres, entre outros.

JUROS SIMPLES

Em regime linear de juros (ou juros simples), o juro é determinado tomando como base de cálculo
o capital da operação, e o total do juro é devido ao credor (aquele que empresta) no final da operação.
As operações aqui são de curtíssimo prazo, exemplo: desconto simples de duplicata, “Hot Money” entre
outras.
No juros simples o juro de cada intervalo de tempo sempre é calculado sobre o capital inicial
emprestado ou aplicado.

Chamamos de simples os juros que são somados ao capital inicial no final da aplicação.

Devemos sempre relacionar taxa e tempo numa mesma unidade:


Taxa anual Tempo em anos
Taxa mensal Tempo em meses
Taxa diária Tempo em dias
E assim sucessivamente

Exemplo:
Uma pessoa empresta a outra, a juros simples, a quantia de R$ 4. 000,00, pelo prazo de 5 meses, à
taxa de 3% ao mês. Quanto deverá ser pago de juros?
Resolução:
- Capital aplicado (C): R$ 4.000,00
- Tempo de aplicação (t): 5 meses
- Taxa (i): 3% ou 0,03 a.m. (= ao mês)

Fazendo o cálculo, mês a mês:


- No final do 1º período (1 mês), os juros serão: 0,03 x R$ 4.000,00 = R$ 120,00
- No final do 2º período (2 meses), os juros serão: R$ 120,00 + R$ 120,00 = R$ 240,00
- No final do 3º período (3 meses), os juros serão: R$ 240,00 + R$ 120,00 = R$ 360,00
- No final do 4º período (4 meses), os juros serão: R$ 360,00 + R$ 120,00 = R$ 480,00
- No final do 5º período (5 meses), os juros serão: R$ 480,00 + R$ 120,00 = R$ 600,00

Desse modo, no final da aplicação, deverão ser pagos R$ 600,00 de juros.

Juros a serem Pagos


700,00 600,00
600,00 480,00
500,00
360,00
Juros(J)

400,00
300,00 240,00
200,00 120,00
100,00
0,00
1 2 3 4 5
Meses(t)

Fazendo o cálculo, período a período:


- No final do 1º período, os juros serão: i.C
- No final do 2º período, os juros serão: i.C + i.C
- No final do 3º período, os juros serão: i.C + i.C + i.C
------------------------------------------------------------------------------
- No final do período t, os juros serão: i.C + i.C + i.C + ... + i.C

. 119
1247109 E-book gerado especialmente para NICOLAS MELO
Portanto, temos:
J=C.i.t

1) O capital cresce linearmente com o tempo;


2) O capital cresce a uma progressão aritmética de razão: J = C.i
3) A taxa i e o tempo t devem ser expressos na mesma unidade.
4) Nessa fórmula, a taxa i deve ser expressa na forma decimal.
5) Chamamos de montante (M) ou FV (valor futuro) a soma do capital com os juros, ou seja:
Na fórmula J= C . i . t, temos quatro variáveis. Se três delas forem valores conhecidos, podemos
calcular o 4º valor.

M = C + J  M = C. (1+i.t)

Exemplos:
1) A que taxa esteve empregado o capital de R$ 25.000,00 para render, em 3 anos, R$ 45.000,00 de
juros? (Observação: Como o tempo está em anos devemos ter uma taxa anual.)
C = R$ 25.000,00
t = 3 anos
j = R$ 45.000,00
i = ? (ao ano)
C.i.t
j=
100
25000.i.3
45 000 =
100
45 000 = 750 . i
45.000
i=
750
i = 60
Resposta: 60% ao ano.

2) Qual o valor dos juros correspondentes a um empréstimo de R$ 10.000,00, pelo prazo de 15 meses,
sabendo-se que a taxa cobrada é de 3% a m.?
Dados:
PV = 10.000,00
n = 15 meses
i = 3% a.m = 0,03
J=?
Solução:
J = PV.i.n → J = 10.000 x 0,03 x 15 → J = 4.500,00

Para não esquecer!!!


Só podemos efetuar operações algébricas com valores referenciados na mesma unidade, ou seja,
se apresentarmos a taxa de juros como a anual, o prazo em questão também deve ser
referenciado em anos. Ou seja, as unidades de tempo referentes à taxa de juros (i) e do período
(t), tem de ser necessariamente iguais. Este é um detalhe importantíssimo, que não pode ser
esquecido!

Questões

01. (BAHIAGAS – Analista de Processos Organizacionais – Administração – IESES/2016) Uma


aplicação de R$ 1.000.000,00 resultou em um montante de R$ 1.240.000,00 após 12 meses. Dentro do
regime de Juros Simples, a que taxa o capital foi aplicado?
(A) 1,5% ao mês.
(B) 4% ao trimestre.
(C) 20% ao ano.

. 120
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(D) 2,5% ao bimestre.
(E) 12% ao semestre.

02. (CODAR – Motorista II – EXATUS-PR/2016) Mirtes aplicou um capital de R$ 670,00 à taxa de


juros simples, por um período de 16 meses. Após esse período, o montante retirado foi de R$ 766,48. A
taxa de juros praticada nessa transação foi de:
(A) 9% a.a.
(B) 10,8% a.a.
(C) 12,5% a.a.
(D) 15% a.a.

03. (Pref.de Flores da Cunha/RS – Atendente de Farmácia – UMA Concursos/2015) Qual o valor
do capital que aplicado por um ano e meio, a uma taxa de 1,3% ao mês, em regime de juros simples
resulta em um montante de R$ 68.610,40 no final do período?
(A) R$ 45.600,00
(B) R$ 36.600,00
(C) R$ 55.600,00
(D) R$ 60.600,00

04. (Pref.de Flores da Cunha/RS – Atendente de Farmácia – UMA Concursos/2015) Por quanto
tempo deve ficar aplicado um capital para que o juro seja igual a três vezes o capital, se a taxa de juros
simples for 5% ao mês?
(A) 2 anos
(B) 7 anos
(C) 5 anos
(D) 10 meses

05. (Pref. de Santo André/SP – Atendente de Copa – IBAM/2015) Ao aplicarmos o valor de R$


1.800,00, por um período de 3 meses, pelo sistema de capitalização simples e a uma taxa de
remuneração de 39% ao ano, receberemos um valor de juro igual a:
(A) R$ 156,80
(B) R$ 162,20
(C) R$175,50
(D) R$181,00

06. (PC/SP – Oficial Administrativo – VUNESP/2014) Uma pessoa pegou emprestada certa quantia
por dez meses, à taxa de juros simples de 4% ao mês. O valor do empréstimo, acrescido dos juros, deverá
ser pago em 10 parcelas iguais de R$1.260,00. Nesse caso, o juro total desse empréstimo será
(A) R$4.800,00.
(B) R$3.800,00.
(C) R$4.600,00.
(D) R$3.600,00.
(E) R$4.200,00.

07. (COPASA – Agente de Saneamento – Técnico em Informática – FUNDEP/2014) Um capital de


R$ 100,00 foi aplicado, a juros simples de 1% ao mês, durante 1 trimestre. O montante produzido nesse
período foi de
(A) R$ 1,00.
(B) R$ 3,00.
(C) R$ 101,00.
(D) R$ 103,00.

08. (PRODAM/AM – Auxiliar de Motorista – FUNCAB/2014) Um capital de R$ 2.400,00 foi investido


no sistema de juros simples e gerou um montante de R$ 6.720,00 no período de 15 meses. A taxa mensal
de juros desse investimento foi:
(A) 5 %
(B) 6 %
(C) 8 %
(D) 12 %

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(E) 15 %

09. (PRODAM/AM – Auxiliar de Motorista – FUNCAB/2014) Um capital de R$ 45.000,00 foi dividido


em duas parcelas, uma delas igual ao dobro da outra, e aplicado a taxas e prazos diferentes. A maior
parcela foi aplicada a juros simples de 10% ao mês durante oito meses, e a outra, a juros simples de 5%
ao mês, durante um (01) ano.
O total de juros obtidos com as duas aplicações foi:
(A) R$ 22.500,00
(B) R$ 25.000,00
(C) R$ 27.000,00
(D) R$ 33.000,00
(E) R$ 36.000,00

10. (UNIFESP – Engenheiro Mecânico – VUNESP/2014) Certo capital C foi aplicado a juros simples,
a uma taxa de 9,6% ao ano, e o montante resgatado, ao final da aplicação, foi igual a 1,12 C. Esse capital
permaneceu aplicado durante
(A) 1 ano e 2 meses.
(B) 1 ano e 3 meses.
(C) 1 ano e 4 meses.
(D) 1 ano e 5 meses.
(E) 1 ano e meio.

Respostas

01. Resposta: E.
C = 1.000.000,00
M = 1.240.000,00
t = 12 meses
i=?
M = C.(1+it) → 1240000 = 1000000(1 + 12i) → 1 + 12i = 1240000 / 1000000 → 1 + 12i = 1,24 → 12i =
1,24 – 1 → 12i = 0,24 → i = 0,24 / 12 → i = 0,02 → i = 0,02x100 → i = 2% a.m
Como não encontramos esta resposta nas alternativas, vamos transformar, uma vez que sabemos a
taxa mensal:
Um bimestre tem 2 meses → 2 x 2 = 4% a.b.
Um trimestre tem 3 meses → 2 x 3 = 6% a.t.
Um semestre tem 6 meses → 2 x 6 = 12% a.s.
Um ano tem 1 ano 12 meses → 2 x 12 = 24% a.a.

02. Resposta: B.
Pelo enunciado temos:
C = 670
i=?
n = 16 meses
M = 766,48
Aplicando a fórmula temos: M = C.(1+in) → 766,48 = 670 (1+16i) → 1 + 16i = 766,48 / 670 →1 + 16i =
1,144 → 16i = 1,144 – 1 → 16i = 0,144 → i = 0,144 / 16 → i = 0,009 x 100 → i = 0,9% a.m.
Observe que as taxas das alternativas são dadas em ano, logo como 1 ano tem 12 meses: 0,9 x 12 =
10,8% a.a.

03. Resposta: C.
C=?
n = 1 ano e meio = 12 + 6 = 18 meses
i = 1,3% a.m = 0,013
M = 68610,40
Aplicando a fórmula: M = C (1+in) → 68610,40 = C (1+0,013.18) → 68610,40 = C (1+0,234) → C =
68610,40 = C.1,234 → C = 68610,40 / 1,234 → C = 55600,00.

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04. Resposta: C.
C
J = 3C
i = 5%a.m = 0,05
t=?
Sabemos que: J = C.i.t → 3C = C.0,05.t → t = 3C / 0,05.C → t = 60 meses, como 1 ano tem 12 meses
60 / 12 = 5 anos

05. Resposta: C.
C = 1800
n = 3 meses
i = 39% a.a , logo 39/12 = 3,25% a.m = 0,0325
J=?
Transformamos a taxa de juros para a mesma unidade do tempo, o contrário também poderia ser feito.
Logo, J = C.in → J = 1800.0,0325.3 → J = 175,50

06. Resposta: D.
M = C.(1 + i.n)
1260.10 = C.(1 + 0,04.10)
C = 9000
J = C.i.n
J = 9000.0,04.10 = 3600
Dica: para lembrar da fórmula do Juro Simples: J = Cin (JURO SIMples)

07. Resposta: D.
𝐶 .𝑖 .𝑡
Fórmula dos juros simples: 𝑗 = 100

100 . 1 . 3
𝑗= = 𝑅$ 3,00
100

Montante = 100 + 3 = R$ 103,000

08. Resposta: D.
Primeiramente, vamos calcular os juros:
M=C+j
6720 = 2400 + j
j = 6720 – 2400
j = R$ 4320,00
Agora, vamos calcular a taxa mensal:
𝐶 .𝑖 .𝑡
𝑗= 100

2400 .𝑖 .15
4320 = 100

36000 .𝑖
4320 = 100

360 . i = 4320
i = 4320 / 360
i = 12%

09. Resposta: D.
Vamos chamar o valor da menor parcela de ( x ). Assim:
2.x + x = 45000
3.x = 45000
x = 45000 / 3
x = R$ 15.000,00 (menor)
E a maior: 2 . 15000 = R$ 30.000,00 (maior)

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* Maior parcela: juros simples de 10% a.m., durante 8 meses:
𝐶 .𝑖 .𝑡
𝑗= 100

30000 .10 . 8
𝑗= 100

j = R$ 24.000,00
* Menor parcela: juros simples de 5% a.m., durante 12 meses (1 ano):

𝐶 .𝑖 .𝑡
𝑗= 100

15000 . 5 . 12
𝑗= 100

j = R$ 9.000,00
Total de juros: 24000 + 9000 = R$ 33.000,00

10. Resposta: B.
M = C + j , ou seja, 1,12.C = C + j, que fica 1,12.C – C = j
j = 0,12.C

𝐶 .𝑖 .𝑡
𝑗=
100
𝐶 .9,6 .𝑡
0,12. 𝐶 = 100

9,6 . 𝑡 . 𝐶 = 0,12 . 𝐶 . 100


t = 12 / 9,6
t = 1,25 ano = 1 ano + 0,25 de ano
0,25 . 12 = 3 meses
Portanto, t = 1 ano e 3 meses

JUROS COMPOSTOS

No regime exponencial de juros (ou juros compostos) é incorporado ao capital não somente os
juros referentes a cada período, mas também os juros sobre os juros acumulados até o momento anterior.
Pode-se falar que é um comportamento equivalente a uma progressão geométrica (PG), pela qual os
juros incidem sempre sobre o saldo apurado no início do período correspondente (e não unicamente
sobre o capital inicial). É o que chamamos no linguajar habitual de “juros sobre juros”.
Na prática, as empresas, órgãos governamentais e investidores particulares costumam reinvestir as
quantias geradas pelas aplicações financeiras, o que justifica o emprego mais comum de juros compostos
na Economia. Na verdade, o uso de juros simples não se justifica em estudos econômicos.
Exemplo:
Considere o capital inicial (C) $1500,00 aplicado a uma taxa mensal de juros compostos (i) de 10% (i
= 10% a.m.). Vamos calcular os montantes (capital + juros), mês a mês:
Após o 1º mês, teremos: M1 = 1500 x 1,1 = 1650 = 1500(1 + 0,1)
Após o 2º mês, teremos: M2 = 1650 x 1,1 = 1815 = 1500(1 + 0,1)2
Após o 3º mês, teremos: M3 = 1815 x 1,1 = 1996,5 = 1500(1 + 0,1)3
.....................................................................................................
Após o nº (enésimo) mês, sendo M o montante, teremos evidentemente: M = 1500(1 + 0,1) t
De uma forma genérica, teremos para um capital C, aplicado a uma taxa de juros compostos (i) durante
o período (t):
M = C (1 + i)t

Saiba mais!!!
(1+i)t ou (1+i)n é conhecido como fator de acumulação de capital (FC) e o seu inverso,
1/(1+i)n é o fator de atualização de capital (FA).

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Graficamente temos, que o crescimento do principal(capital) segundo juros simples é LINEAR,
CONSTANTE enquanto que o crescimento segundo juros compostos é EXPONENCIAL, GEOMÉTRICO
e, portanto tem um crescimento muito mais "rápido".

- O montante após 1º tempo é igual tanto para o regime de juros simples como para juros
compostos;
- Antes do 1º tempo o montante seria maior no regime de juros simples;
- Depois do 1º tempo o montante seria maior no regime de juros compostos.

Fique por dentro!!

A inflação, termo
também que ouvimos
comumente no
cotidiano, é um
fenômeno que desgasta
o capital, determinando
o volume cada vez
menor de compra com o
mesmo montante.

Juros Compostos e Logaritmos


Para resolução de algumas questões que envolvam juros compostos, precisamos ter conhecimento de
conceitos de logaritmos, principalmente aquelas as quais precisamos achar o tempo/prazo. É muito
comum ver em provas o valor dado do logaritmo para que possamos achar a resolução da questão.

Exemplos:
1) Expresse o número de períodos t de uma aplicação, em função do montante M e da taxa de
aplicação i por período.
Solução:
Temos M = C(1+i)t
Logo, M/C = (1+i)t
Pelo que já conhecemos de logaritmos, poderemos escrever:
t = log (1+ i ) (M/C) . Portanto, usando logaritmo decimal (base 10), vem:

𝐥𝐨𝐠⟨𝑴|𝑪⟩ 𝐥𝐨𝐠 𝑴 − 𝐥𝐨𝐠 𝑪


𝒕= =
𝐥𝐨𝐠(𝟏 + 𝒊) 𝐥𝐨𝐠(𝟏 + 𝒊)

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Temos também da expressão acima que: t.log(1 + i) = logM – logC

Deste exemplo, dá para perceber que o estudo dos juros compostos é uma aplicação prática do estudo
dos logaritmos.

2) Um capital é aplicado em regime de juros compostos a uma taxa mensal de 2% (2% a.m.). Depois
de quanto tempo este capital estará duplicado?
Solução:
Sabemos que M = C (1 + i)t. Quando o capital inicial estiver duplicado, teremos M = 2C.
Substituindo, vem: 2C = C(1+0,02)t [Obs: 0,02 = 2/100 = 2%]
Simplificando, fica:
2 = 1,02t , que é uma equação exponencial simples.
Teremos então: t = log1,022 = log2 /log1,02 = 0,30103 / 0,00860 = 35

Nota: log2 = 0,30103 e log1,02 = 0,00860; estes valores podem ser obtidos rapidamente em máquinas
calculadoras científicas. Caso uma questão assim caia no vestibular ou concurso, o examinador teria de
informar os valores dos logaritmos necessários, ou então permitir o uso de calculadora na prova, o que
não é comum no Brasil.
Portanto, o capital estaria duplicado após 35 meses (observe que a taxa de juros do problema é
mensal), o que equivale a 2 anos e 11 meses.
Resposta: 2 anos e 11 meses.

Fica a dica!!!
- Em juros simples quando a taxa de juros(i) estiver em unidade diferente do tempo(t),
pode-se colocar na mesma unidade de (i) ou (t).
- Em juros compostos é preferível colocar o (t) na mesma unidade da taxa (i).

Questões

01. (Pref. Guarujá/SP – SEDUC – Professor de Matemática – CAIPIMES/2014) Um capital foi


aplicado por um período de 3 anos, com taxa de juros compostos de 10% ao ano. É correto afirmar que
essa aplicação rendeu juros que corresponderam a, exatamente:
(A) 30% do capital aplicado.
(B) 31,20% do capital aplicado.
(C) 32% do capital aplicado.
(D) 33,10% do capital aplicado.

02. (CÂMARA DE SÃO PAULO/SP – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – FCC/2014) José Luiz aplicou
R$60.000,00 num fundo de investimento, em regime de juros compostos, com taxa de 2% ao mês. Após
3 meses, o montante que José Luiz poderá sacar é
(A) R$63.600,00.
(B) R$63.672,48.
(C) R$63.854,58.
(D) R$62.425,00.
(E) R$62.400,00.

03. (PM/SP – OFICIAL – VUNESP/2013) Pretendendo aplicar em um fundo que rende juros
compostos, um investidor fez uma simulação. Na simulação feita, se ele aplicar hoje R$ 10.000,00 e R$
20.000,00 daqui a um ano, e não fizer nenhuma retirada, o saldo daqui a dois anos será de R$ 38.400,00.
Desse modo, é correto afirmar que a taxa anual de juros considerada nessa simulação foi de
(A) 12%.
(B) 15%.
(C) 18%.
(D) 20%.
(E) 21%.

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04. (CÂMARA DE CANITAR/SP – RECEPCIONISTA – INDEC/2013) Uma aplicação financeira rende
mensalmente 0,72%. Após 3 meses, um capital investido de R$ 14.000,00 renderá: (Considere juros
compostos)
(A) R$ 267,92
(B) R$ 285,49
(C) R$ 300,45
(D) R$ 304,58

05. (BANCO DO BRASIL – ESCRITURÁRIO – CESGRANRIO/2012) João tomou um empréstimo de


R$900,00 a juros compostos de 10% ao mês. Dois meses depois, João pagou R$600,00 e, um mês após
esse pagamento, liquidou o empréstimo.
O valor desse último pagamento foi, em reais, aproximadamente,
(A) 240,00
(B) 330,00
(C) 429,00
(D) 489,00
(E) 538,00

06. (FGV-SP) Uma aplicação financeira rende juros de 10% ao ano, compostos anualmente. Utilizando
para cálculos a aproximação de log 1,1 = 0,04, pode-se estimar que uma aplicação de R$ 1.000,00 seria
resgatada no montante de R$ 1.000.000,00 após:
(A) Mais de um século.
(B) 1 século
(C) 4/5 de século
(D) 2/3 de século
(E) ¾ de século

07. (COLÉGIO MILITAR DE BELO HORIZONTE/MG – PROFESSOR DE MATEMÁTICA –


EXÉRCITO BRASILEIRO/2013) Determine o tempo necessário para que um capital aplicado a 20 % a.
m. no regime de juros compostos dobre de valor. Considerando que log 2 = 0,3 e log 1,2 = 0,08.
(A) 3,75 meses.
(B) 3,5 meses.
(C) 2,7 meses.
(D) 3 meses.
(E) 4 meses.

08. (Banco do Brasil – Escriturário – FCC/2011) Saulo aplicou R$ 45 000,00 em um fundo de


investimento que rende 20% ao ano. Seu objetivo é usar o montante dessa aplicação para comprar uma
casa que, na data da aplicação, custava R$ 135 000,00 e se valoriza à taxa anual de 8%. Nessas
condições, a partir da data da aplicação, quantos anos serão decorridos até que Saulo consiga comprar
tal casa?
Dado: (Use a aproximação: log 3 = 0,48)
(A) 15
(B) 12
(C) 10
(D) 9
(E) 6

09. (CESGRANRIO) Um investimento de R$1.000,00 foi feito sob taxa de juros compostos de 3% ao
mês. Após um período t, em meses, o montante foi de R$1.159,27. Qual o valor de t? (Dados: ln(1.000)
= 6,91; ln(1.159,27) = 7,06 ; ln(1,03) = 0,03)

Respostas

01. Resposta: D.
10% = 0,1
𝑀 = 𝐶 . (1 + 𝑖)𝑡
𝑀 = 𝐶 . (1 + 0,1)3

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𝑀 = 𝐶 . (1,1)3
𝑀 = 1,331. 𝐶
Como, M = C + j , ou seja , j = M – C , temos:
j = 1,331.C – C = 0,331 . C
0,331 = 33,10 / 100 = 33,10%

02. Resposta: B.
C=60.000 ; i = 2% a.m = 0,02 ; t = 3m
𝑀 = 𝐶 (1 + 𝑖 )𝑡 ⇒ 𝑀 = 60000(1 + 0,02)3 ⇒ 𝑀 = 60000 + (1,02)3 ⇒ 𝑀 = 63672,48

O montante a ser sacado será de R$ 63.672,48.

03. Resposta: D.
C1º ano = 10.000 ; C2º ano = 20.000
𝑀1 = 𝐶 (1 + 𝑖 )𝑡
𝑀1 = 10000(1 + 𝑖)2 𝑀2 = 20000(1 + 𝑖)1
M1+M2 = 384000
38400 = 10000(1 + 𝑖)2 + 20000(1 + 𝑖 ) (: 400)
96 = 25(1 + 2𝑖 + 𝑖 2 ) + 50 + 50𝑖
96 = 25 + 50𝑖 + 25𝑖 2 + 50 + 50𝑖
25𝑖 2 + 100𝑖 − 21 = 0
Têm se uma equação do segundo grau, usa-se então a fórmula de Bháskara:
∆= 1002 − 4 ∙ 25 ∙ (−21) = 12100
−100±110
𝑖=
50
−100+110 10
𝑖1 = 50
= 50 = 0,2
−100−110
𝑖2 = = −4,4 (𝑛ã𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑣é𝑚)
50

É correto afirmar que a taxa é de 20%

04. Resposta: D.
𝑀 = 𝐶 (1 + 𝑖 )𝑡
𝑀 = 14.000(1 + 0,0072)3 = 14304,58
M=C+J
J=14304,58-14000=304,58

05. Resposta: E.
C = 900 ; i = 10% a.m=0,10 ; t = 2m ; pagou 2 meses depois R$ 600,00 e liquidou após 1 mês
𝑀 = 𝐶 (1 + 𝑖 )𝑡
𝑀 = 900(1 + 0,1)2 → 𝑀 = 1089,00
Depois de dois meses João pagou R$ 600,00.
1089-600=489
𝑀 = 489(1 + 0,1)1 = 537,90

06. Resposta: E.
A fórmula de juros compostos é M = C(1 + i) t e do enunciado temos que M = 1.000.000, C = 1.000, i
= 10% = 0,1:

1.000.000 = 1.000(1 + 0,1)t


1.000.000
1.000
= (1,1)𝑡

(1,1)𝑡 = 1.000 (agora para calcular t temos que usar logaritmo no dois lados da equação para pode
utilizar a propriedade log 𝑎 𝑁 𝑚 = 𝑚. log 𝑎 𝑁, o expoente m passa multiplicando)

log(1,1)𝑡 = log 1.000

t.log 1,1 = log 103 (lembrando que 1000 = 10 3 e que o logaritmo é de base 10)

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t.0,04 = 3
3 3 3
t= = = . 102
0,04 4.10−2 4

3
t = 4 . 100 anos, portanto, ¾ de século.

07. Resposta: A.
M=C(1+i)t
2C=C(1+0,2)t
2=1,2t

Log2=log1,2t
Log2=t.log1,2
0,3=0,08t
T=3,75 meses

08. Resposta: B.
M = C. (1 + i)t
C = 45.000
i = 0,2
--------------------
C = 135.000
i= 0,08
45.000 (1+ i)t = 135.000 (1 + i)t
45.000 (1 + 0,2)t = 135.000 (1 + 0,08)t
45.000 (1,2)t = 135.000 (1,08)t
135.000/45.000 = (1,2/1,08)t
3 = (10/9)t
log3 = t.log (10/9)
0,48 = (log10 - log9).t
0,48 = (1 - 2log3).t
0,48 = (1 - 2.0,48).t
0,48 = (1 - 0,96).t → 0,48 = 0,04.t → t = 0,48/0,04 → t = 12

09. Resposta: 05.


M = C (1 + i) t
1159,27 = 1000 ( 1 + 0,03)t
1159,27 = 1000.1,03t
ln 1159,27 = ln (1000 . 1,03 t) → 7,06 = ln1000 + ln 1,03t → 7,06 = 6,91 + t . ln 1,03 → 0,15 = t . 0,03
t=5

Referências

Fonte: Dicionário Enciclopédico Conhecer - Abril Cultural


Introdução a Filosofia da Matemática – BERTRAND RUSSELL
História da Matemática – Howard Eves
IEZZI, Gelson – Matemática – Volume Único
FILHO, Begnino Barreto; SILVA,Claudio Xavier da – Matemática – Volume Único - FTD
BOSQUILHA, Alessandra - Minimanual compacto de matemática: teoria e prática: ensino médio / Alessandra Bosquilha, Marlene Lima Pires
Corrêa, Tânia Cristina Neto G. Viveiro. -- 2. ed. rev. -- São Paulo: Rideel, 2003.
MARIANO, Fabrício – Matemática Financeira para Concursos – 3ª Edição – Rio de Janeiro: Elsevier,2013.
SAMANEZ, Carlos P. Matemática Financeira: aplicações à análise de investimentos. 4 Edição. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.
IEZZI, Gelson – Matemática - Volume Único
IEZZI, Gelson - Fundamentos da Matemática – Volume 01 – Conjuntos e Funções
IEZZI, Gelson – Fundamentos da Matemática – Vol. 11 – Financeira e Estatística Descritiva
http://www.brasilescola.com
http://www.dicio.com.br
http://educacao.globo.com
http://www.porcentagem.org
http://www.infoescola.com
www.bcb.gov.br
www.casadamoeda.gov.br

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