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Diocese de Santos

Dom Tarcísio Scaramussa, SDB


Bispo Diocesano de Santos

Elaboração do subsídio
Adaptação do Subsídio da Região Episcopal Sé,
da Arquidiocese de São Paulo

Direitos de publicação e adaptações autorizadas pela


Região Episcopal Sé

2016
Diocese de Santos
Av. Conselheiro Rodrigues Alves, 254 – Macuco - Santos - CEP: 11015-200
Fone: (13)3228-8888 Fax: (13)3224-3101
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www.diocesedesantos.com.br
Introdução
O ministério dos homens e mulheres, que ajudam a repartir a Sagrada
Comunhão na celebração da Eucaristia, levá-la aos enfermos e
impossibilitados de participar da celebração, caracteriza-se como
serviço à comunidade eclesial.
Não é promoção nem destaque entre os membros da comunidade.
Mais do que repartir a Sagrada Comunhão, é missão do(a) ministro(a)
fomentar a comunhão na vida da comunidade eclesial, caso contrário
se descaracteriza o significado da eucaristia.
O serviço tão importante necessita de orientações comuns para todos
os que exercem o ministério. A presente orientação visa fomentar a
plena comunhão com Cristo, com a Igreja e com todas as pessoas. É
decorrência do Sacramento da Eucaristia proporcionar união com
Cristo e com os irmãos.
As orientações aqui apresentadas pretendem auxiliar os párocos
na preparação dos ministros, e os ministros extraordinários da
distribuição da Sagrada Comunhão a exercer o ministério com fé,
sabedoria, simplicidade para enobrecer “tão sublime Sacramento”.
Recordamos o que diz a Carta Encíclica: Ecclesia de Eucharistia nº 22: “A
incorporação em Cristo, realizada pelo Batismo, renova-se e consolida-
se continuamente através da participação no sacrifício eucarístico,
sobretudo na sua forma plena que é a comunhão sacramental. Podemos
dizer, não só, que cada um de nós recebe Cristo, mas também que Cristo
recebe cada um de nós. Ele intensifica a sua amizade conosco: ‘Chamei-
vos amigos’ (Jo 15,14). Mais ainda, nós vivemos por Ele: ‘O que me
come viverá por mim’ (Jo 6,57). Na comunhão eucarística realiza-se de
modo sublime a inabitação mútua de Cristo e do discípulo: ‘Permanecei
em mim e eu permanecerei em vós’ (Jo 15,4).
Que o ministério da distribuição da Sagrada Comunhão seja abençoado
e fomente a comunhão com Cristo e os irmãos nas nossas comunidades,
e com toda a Igreja.
ORIENTAÇÕES - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS DA SAGRADA COMUNHÃO 3

1 - O ministro extraordinário
da Sagrada Comunhão
1.1. No ensinamento da Igreja e nas instruções litúrgicas
... “Somente o sacerdote validamente ordenado é o ministro que, fazendo as
vezes de Cristo, é capaz de realizar o sacramento da Eucaristia. Por isso, o nome
de ‘ministro da Eucaristia’ cabe propriamente ao sacerdote...
Em virtude do sacramento da Ordem, são ministros ordinários da santa
comunhão: os bispos, presbíteros e diáconos, aos quais compete, portanto,
distribuir a Sagrada Comunhão...” (Instrução Redemptionis Sacramentum, nº
154, código do Direito Canônico 910 § 1).
“Além dos ministros ordinários há o acólito instituído, que é por função
ministro extraordinário da santa comunhão até mesmo fora da celebração da
missa.” (Instrução Redemptionis Sacramentum, nº 154 Cânon 230 § 3- Cânon
910 § 2).
A Igreja, na instrução geral sobre o Missal Romano, ensina:
“Toda celebração legítima da Eucaristia é dirigida pelo bispo pessoalmente ou
através dos presbíteros seus auxiliares... Depois do presbítero, o diácono, em
virtude da sagrada ordenação recebida, ocupa o primeiro lugar entre aqueles
que servem na celebração eucarística... não havendo acólito instituído,
podem ser delegados ministros leigos... como ministros extraordinários para
distribuição da Sagrada Comunhão” (Instrução Geral sobre o Missal Romano
nºs 92, 100).

1.2. No Direito Canônico: O cânon 910 § 1 diz: O ministro ordinário da Sagrada


Comunhão é o Bispo, o presbítero e o diácono.

O parágrafo 2 do cânon 910 assim se expressa: ministro extraordinário da


Sagrada Comunhão é o acólito ou outro fiel designado de acordo com o cânon
230 § 3.

1.2.1. O ministro extraordinário da Sagrada Comunhão nunca substitui o


ministro ordenado, portanto sua função é de suplência.
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2 - Funções do ministro

2.1 - Na celebração da Eucaristia: Serve o presbítero na preparação do pão e


do vinho. ... “não havendo presbíteros e diáconos em número suficiente para a
distribuição da Sagrada Comunhão, ou algum outro motivo (enfermidade) por
parte do presbítero, o ministro exerce sua função...” (Instrução Redemptionis
Sacramentum, nº 158).

2.2 - Nas celebrações fora da missa: Por falta do ministro ordenado, ... na
real impossibilidade da celebração da eucaristia... o bispo diocesano orienta
o modo da celebração dominical sem a presença do ministro ordenado. Tal
celebração não é substituição da celebração da Eucaristia. O ministro dirige
a celebração, com a distribuição da comunhão com as hóstias consagradas
anteriormente por um presbítero. Não se diz “missa sem padre”. (Instrução
Redemptionis Sacramentum, nº 164 e 165). A comunhão fora da missa só é
justificada por real impossibilidade da participação da pessoa na celebração
da Eucaristia.

2.3 - A comunhão para enfermos e impossibilitados de irem ao templo: Os


ministros extraordinários da distribuição da Sagrada Comunhão podem levar a
Sagrada Comunhão aos enfermos e impedidos por justa causa de ir ao templo.
O pároco ou administrador paroquial deve ter conhecimento do atendimento
feito pelo ministro. O modo da celebração deve ser simples e respeitoso.

Seguem-se os seguintes passos:

I - O Santíssimo deve ser levado da igreja à casa da pessoa que comungará. Não
é permitido conservar em casa a sagrada partícula até o momento de levá-la
ao enfermo.
II - Na casa do enfermo, após a leitura de breve texto bíblico, se convida para
o pedido de perdão (ato penitencial), recita-se o pai-nosso e realiza-se a
comunhão.
III - As pessoas que acompanham o enfermo podem receber a comunhão.
IV - Terminar o rito, convidando o enfermo a rezar em silêncio.
ORIENTAÇÕES - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS DA SAGRADA COMUNHÃO 5

3 - A vida cristã e espiritual do ministro


extraordinário da Sagrada Comunhão

3.1 - A palavra de Deus: O ministro deve ler diariamente a palavra de Deus e não
deixá-la sem razão justificável. A palavra nutre a vida de fé e a espiritualidade. É
a palavra que prepara para a recepção da Sagrada Comunhão.

3.2 - O Sacramento da Eucaristia: O Sacramento da Eucaristia é o centro


da vida cristã. O ministro extraordinário da Sagrada Comunhão participa
conscientemente deste sacramento. Empenha-se em aprofundar o seu
conhecimento sobre o significado da Eucaristia. Além da celebração dominical,
sempre que pode participa da celebração durante a semana, mesmo que não
esteja servindo o altar. A visita ao Santíssimo Sacramento é recomendada para
o cultivo da intimidade com Jesus Cristo.
Para alimentar o crescimento espiritual pessoal e comunitário dos ministros
extraordinários da Sagrada Comunhão, recomenda-se que, mensalmente, se
reúnam para um momento de oração e adoração ao Santíssimo Sacramento.

3.3 - Testemunho de vida: O ministro deve testemunhar a pessoa de Jesus


Cristo através da sua conduta humana e cristã. O exemplo de vida é importante
e necessário. Por isso, o ministro tem sempre em mente as seguintes palavras
de Jesus: “Sois o sal da terra, sois a luz do mundo” (Mt 5,13-16).

3.4 - Espiritualidade: O ministro constrói sólida vida espiritual que permita


intimidade com Deus pela oração e meditação. A espiritualidade eucarística
tem a perspectiva de criar e estar em comunhão com Cristo, com os irmãos
e com a comunidade eclesial. A vida espiritual favorece o equilíbrio entre
contemplação e ação. A espiritualidade desejada pelo ministro deve estar em
sintonia com a espiritualidade proposta pela Igreja. A espiritualidade cristã não
é intimista e subjetivista. A espiritualidade leva ao encontro com Deus, consigo
mesmo e com o outro.
ORIENTAÇÕES - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS DA SAGRADA COMUNHÃO 7

4 - O ministro extraordinário da Sagrada Comunhão


e sua relação de comunhão com a Igreja

4.1 - O Magistério do Papa:


O ministro extraordinário da Sagrada Comunhão cultiva o conhecimento
e ensinamento da Igreja através do Magistério e a ele está sempre atento.
Aprofunda o conhecimento das Encíclicas do Papa, Documentos e Orientações
da Igreja.

4.2 - O Bispo:
O ministro nutre comunhão com o bispo local, é ele quem nomeia o ministro
após prévia apresentação do pároco. O ministro extraordinário da Comunhão
assume a vida pastoral da Paróquia, da Região e da Diocese e está sempre
atento às orientações pastorais da CNBB e às orientações pastorais da Diocese
de Santos.

4.3 - O Pároco:
O ministro está sempre em estreita ligação de comunhão com o pároco, age
sempre em comunhão com ele. Não trabalha paralelamente, nem por conta
própria.

4. 4 - A comunidade paroquial:
O ministro é o articulador da boa convivência na comunidade paroquial. Ele
cria elos de comunhão e recorda permanentemente à comunidade, mediante
testemunho e empenho da vida, que somente a comunhão é capaz de gerar
vida nova e união entre as pessoas.

O ministro tem em mente a palavra de Jesus: “Quem não ajunta comigo -


dispersa” (Mt 12,30).
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5 - Preparação doutrinal
do ministro extraordinário da Sagrada Comunhão

5.1 - Conteúdo:
O candidato ao ministério da distribuição da Sagrada Comunhão receberá
orientação doutrinal básica, que incluirá fundamentação: bíblica, teológica,
litúrgica e sacramental sobre a Eucaristia.
Ao final da presente orientação encontra-se uma bibliografia auxiliar para a
preparação e formação permanente dos ministros extraordinários da Sagrada
Comunhão.

5.2 - Formação / atualização:


A cada três anos os ministros, que continuarão no ministério, deverão fazer
uma atualização doutrinal sobre o sacramento da eucaristia.

5.3 - Fontes doutrinais:


A Bíblia, Catecismo da Igreja, Documentos da Igreja, textos teológicos -
litúrgicos e orientações que a Igreja oferece. O Catecismo da Igreja Católica
deve ser estudado e conhecido de forma permanente.

5.4 - Formação: Região e Paróquia:


A preparação será oferecida pela Região ou pela Paróquia, sob a orientação
e acompanhamento do assessor diocesano. É recomendável a formação
permanente dos ministros em suas paróquias, mediante reunião mensal.

6 - A indicação, duração do mandato e instituição dos


ministros extraordinários da Sagrada Comunhão
6.1 – Apresentação:

- Nas paróquias, o pároco ou administrador paroquial:


ORIENTAÇÕES - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS DA SAGRADA COMUNHÃO 9

O pároco ou administrador paroquial é quem apresenta ao Bispo o candidato.


Não é o candidato que se oferece para o ministério.

- Nas capelanias:
Nas capelanias que têm a necessidade do ministério, os candidatos são
indicados pelo capelão e apresentados ao pároco do território onde está
localizada a capelania.

Haverá entre a capelania e a paróquia forte ligação de comunhão eclesial e


integração pastoral.

6.2 – Nomeação:
A nomeação é feita pelo Bispo, mediante apresentação dos candidatos feita
pelo pároco.

6.3 - Duração do mandato:


O mandato terá sempre a duração de 3 anos. Poderá ser renovado.

Após 6 anos consecutivos de ministério, o ministro deve exercer outro serviço


para ampliar sua experiência pastoral e evangelizadora.

Observará o período de 3 anos para voltar ao ministério da distribuição da


Sagrada Comunhão.

Cada paróquia terá um coordenador dos ministros, que será indicado de acordo
com o grupo e o pároco, designado por 3 anos.

A eventual substituição do coordenador deverá ser comunicada ao bispo.

6.4 - O mandato do ministério:


O ministério será conferido pelo Bispo ou seu delegado em celebração em nível
de Região. Posteriormente, os ministros serão apresentados à sua comunidade
paroquial pelo pároco.
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ORIENTAÇÕES - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS DA SAGRADA COMUNHÃO 11

7 - Requisitos para o ministério

7.1 - Idade:
Idade mínima, 25 anos completos.

7.2 - Integração na vida paroquial:


O candidato, homem ou mulher, deve ser batizado, crismado, membro atuante
e participativo na vida da comunidade paroquial. Deve também ter, no mínimo,
3 anos de inserção paroquial.
Deverá demonstrar pertença à Igreja, comungar com o Magistério, CNBB e
Plano de Pastoral da Diocese.
Ser aberto às mudanças e manifestar espírito de comunhão comunitária. Ser
testemunho de vida cristã.

7.3 - Orientações para os casados e religiosos:


Se casado, o cônjuge deve dar por escrito consentimento para o exercício do
ministério. Se religioso, apresentar carta de autorização do superior(a).

8 - Sanções

8.1 - Perda do Mandato:


Todo abuso ou falta grave cometida pelo ministro(a) deverá ser orientada
conforme o capítulo VIII da Instrução Redemptionis Sacramentum nºs 169 a 184.

9 - Orientações gerais para o


desempenho do ministério
9.1 - Modo da distribuição da Sagrada Comunhão na celebração
eucarística.
O ministro receberá sempre a comunhão das mãos do presidente da celebração.
Receberá também a âmbula para repartir a Sagrada Comunhão. A partícula será
apresentada ao comungante acompanhada das palavras: “O Corpo de Cristo”,
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o comungante responderá: “Amém”. A hóstia será colocada na palma da mão


esquerda do comungante ou na língua (respeita-se sempre a preferência do
comungante). Para a comunhão sob as duas espécies, a hóstia é mergulhada
parcialmente no cálice, e é apresentada com as palavras: “O Corpo e o sangue
de Cristo”. O comungante responde: “Amém”, e recebe a comunhão na língua.
Terminada a distribuição da comunhão a âmbula deverá ser colocada sobre o
corporal estendido sobre o altar, e não levada para a credência. O sacerdote faz
a purificação. O ministro faz a reposição da âmbula no sacrário.
Importante: O ministro extraordinário da Sagrada Comunhão deve participar
da celebração toda (completa) e não apenas do momento da distribuição da
Eucaristia.

9.2 - Comunhão fora da missa:


A comunhão fora da missa só se justifica quando não há real possibilidade da
celebração eucarística (não é missa sem padre).
a) No local da celebração acende-se pelo menos 1 vela.
b) Sobre o altar ou mesa estende-se o corporal.
c) Inicia-se com o sinal da cruz, breve saudação do dirigente - convite ao pedido
de perdão - leitura da palavra, orações da comunidade. (Se a âmbula estiver no
sacrário será levada antes da oração do pai-nosso). Uma vez colocada a âmbula
sobre o corporal, e destampá-la, faz-se genuflexão e convida a comunidade à
oração do Pai-nosso.
Em seguida apresenta-se a partícula dizendo: Felizes os convidados para a ceia
do Senhor. Eis o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Reparte-
se a Sagrada Comunhão. Terminada a distribuição faz-se a purificação dos
dedos e âmbulas. As partículas não consumidas são conservadas no sacrário. A
comunidade faz ação de graças e termina a celebração com um cântico.

9.3 - Comunhão para os enfermos


A Sagrada Comunhão para os enfermos seja levada com o respeito que o
sacramento merece. Observa-se o mesmo ritual do nº 9.2, tendo-se em
consideração a realidade onde encontra-se o enfermo.
O ministro não deve conservar em sua residência as partículas consagradas.
ORIENTAÇÕES - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS DA SAGRADA COMUNHÃO 13

Recomenda-se que leve a comunhão do templo à casa ou hospital sem


nenhuma parada desnecessária.

9.4 - Jejum para os que recebem a Sagrada Comunhão fora da


celebração eucarística
A Igreja recomenda jejum de 1 hora antes de receber a Eucaristia. Os enfermos
estão dispensados do referido jejum: medicamentos não quebram o jejum.

9.5 - Vestuário e higiene - higiene das mãos e das alfaias


A nobreza da Sagrada Eucaristia exige que o vestuário civil do ministro seja
modesto, sem sinais de luxo. O bom senso é o melhor vestuário. Para as
celebrações eucarísticas os ministros podem usar vestuário adequado, que não
devem se identificar com as vestes sacerdotais. A veste seja simples e indique o
serviço que se está exercendo. Os ministros não usam túnica (cf. Diretório dos
Sacramentos da Diocese de Santos, n. 135). A higiene das mãos é necessária.
Nunca usar perfume.

Os ministros colaboram com a conservação e limpeza das sagradas alfaias.


Estão sempre atentos com a limpeza dos sangüíneos, purificatórios, cálice,
galhetas, toalha do altar, manustérgio e outros. Evite-se lavabo cerimonioso e
solene entre os ministros após o lavabo das mãos do sacerdote. O modo prático
é que lavem bem as mãos antes da celebração e purifiquem os dedos antes de
repartir a Sagrada Comunhão. A purificação dos vasos sagrados deve ser feita
pelo presbítero ou diácono. (cf.: Diretório dos Sacramentos da Diocese de Santos, nº 122).

10 - Sugestões para a preparação doutrinal dos


ministros extraordinários da Sagrada Comunhão
» Curso de Preparação para ministros extraordinários da Sagrada
Comunhão - Brunetti, Aury Azelio, Diác., - Editora Ave Maria, 12ª
Edição - 2004.
» Ministros da Eucaristia - Trucco, Edgardo, Editora Santuário, 16ª
edição - 2003
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ORIENTAÇÕES - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS DA SAGRADA COMUNHÃO 15

11 - Bibliografia Auxiliar:
» Bíblia Sagrada
» Catecismo da Igreja Católica
» Diretório dos Sacramentos da Diocese de Santos
» Compêndio do Catecismo da Igreja Católica
» Ritual do Ministro Extraordinário - Rubert, Hélio A., Pe. - Editora
Vozes, 3ª Edição - 2000.
» Manual do Ministro Extraordinário da Comunhão Eucarística e da
Palavra - Maimone, José M., Dom, - Editora Paulus, 16ª Edição - 1990.
» Ministros da Eucaristia - Trucco, Edgardo, Editora Santuário, 16ª
edição - 2003
» Carta Encíclica Ecclesia de Eucharistia de João Paulo II, 17 de abril de
2003.
» Carta Apostólica Manne Nabiscum Dommine de João Paulo II, 7 de
outubro de 2004.
» Mysterium Fidei do Papa João Paulo II, 24 de fevereiro de 1980
» Instrução Geral sobre o Missal Romano. Editora Vozes, 2ª Edição -
2004
» Instrução: Redemptionis Sacramentum, da Sagrada Congregação
para o culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, 25 de abril de
2004.
» Instrução Immensael Caritatis de 20/01/1973.
» Manual do Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão - Pe.
Iubel, Cristovam - Editora Pão e Vinho - 2005.
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12 - Apêndice

Rito de mandato dos ministros


extraordinários da sagrada comunhão

A celebração é realizada após a homilia


1. Coordenador da Região ou pároco: Convido a ficar de pé os que
receberão o mandato para o ofício de ministros extraordinários da
Sagrada Comunhão da Região (Paróquia): ...
(Após a chamada os candidatos dirão:)
2. Ministros: Aqui estamos para servir e ser elo de comunhão com
Cristo, com a Igreja e com as pessoas.

3. Bispo: Caríssimos irmãos e irmãs, tenho a satisfação de conferir


o ofício de ministros extraordinários da distribuição da sagrada
comunhão a vocês aqui presentes, que foram apresentados pelos
seus respectivos párocos. Passaram por uma devida preparação para
o bom desempenho deste ofício. Vocês, que serão investidos de
importante ofício na Igreja, esforcem-se para testemunhar uma vida
cristã exemplar pela fé e bons costumes. Fomentem a unidade e a
caridade. Ajudem a construir o Corpo de Cristo que é a Igreja.
Ao oferecer a Comunhão às pessoas recordem o exercício da caridade
fraterna, conforme o mandamento do Senhor que disse aos discípulos:
“Eu vos mando que vos ameis uns aos outros como eu vos amei”.
(Após as palavras do bispo todos os ministros dizem)
4. Ministros: Estamos aqui no desejo de servir a comunidade cristã e
promover a comunhão com as pessoas.
5. Bispo: Querem assumir a função de repartir aos irmãos o Corpo do
Senhor, movidos pelo desejo de servir e edificar a Igreja?
Ministros: Queremos.
ORIENTAÇÕES - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS DA SAGRADA COMUNHÃO 17

6. Bispo: Querem se empenhar, com máximo cuidado e reverência,


no ofício de repartir a Eucaristia?
Ministros: Queremos.
7. Bispo: Vocês querem trabalhar para que as comunidades
paroquiais da Região/Paróquia … cresçam na união e fraternidade,
em solidariedade e serviço mútuo, sabendo que a comunhão do Pão
da Eucaristia visa a comunhão dos membros da Comunidade?
Ministros: Queremos e nos comprometemos.
8. Bispo: Caríssimos irmãos e irmãs, supliquemos confiantes a Deus
Pai, que se digne conceder a bênção a estes nossos irmãos e irmãs
escolhidos para a distribuição da Eucaristia.
(Pausa para oração silenciosa)

Ó Deus de bondade, vós fundastes e governais a vossa família,


dignai-vos abençoar † estes nossos irmãos, a fim de que, repartindo
fielmente o pão da vida aos seus irmãos e irmãs, confortados pela
virtude deste sacramento, possam participar um dia do banquete
celeste. Por Cristo, Nosso Senhor.
1. Amém
9. Bispo: Irmãos e irmãs, confiro-lhes o mandato de ministros
extraordinários da sagrada comunhão por 3 (três) anos.- Cresçam na
fé, no amor e caridade, e no serviço à comunidade.
(Os ministros se ajoelham)

10. Bispo: Concedei, Senhor, a vossa bênção a estes vossos filhos e


filhas aos quais a Santa Igreja convoca para o serviço de auxiliares na
administração da Sagrada Comunhão ao Povo de Deus. Possam eles,
por seu testemunho e por seu serviço, ajudar a edificar a Igreja que
se alimenta com o Pão da Eucaristia do qual serão servidores. Pelo
mesmo Cristo, Senhor nosso. Amém.
(Adaptação do Pontifical Romano - Rito de Colação do ministério
Extraordinário da Distribuição da Sagrada Comunhão - pág 567 e ss)
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Índice
Introdução..............................................................................................01
1. O ministro extraordinário da Sagrada Comunhão................................... 03
1.1. No ensinamento da Igreja e nas instruções litúrgicas...................... 03
1.2. No Direito Canônico......................................................................... 03
2. Funções do ministro...........................................................................04
2.1. Na celebração da Eucaristia............................................................. 04
2.2. Nas celebrações fora da missa......................................................... 04
2.3. A comunhão para enfermos e impossibilitados de irem ao templo.......................04
3. A vida cristã e espiritual do ministro extraordinário
da Sagrada Comunhão........................................................................05
3.1. A Palavra de Deus............................................................................. 05
3.2. O Sacramento da Eucaristia............................................................. 05
3.3. Testemunho de vida......................................................................... 05
3.4. Espiritualidade................................................................................. 05
4. O ministro extraordinário da Sagrada Comunhão e
sua relação de comunhão com a Igreja...............................................07
4.1. O Magistério do Papa....................................................................... 07
4.2. O bispo............................................................................................. 07
4.3. O pároco........................................................................................... 07
4.4. A comunidade paroquial.................................................................. 07
5. Preparação doutrinal do ministro extraordinário da
Sagrada Comunhão.............................................................................08
5.1. Conteúdo.......................................................................................... 08
5.2. Formação / atualização.................................................................... 08
5.3. Fontes doutrinais............................................................................. 08
5.4. Formação: Região e Paróquia........................................................... 08
6. A indicação, duração do mandato e instituição dos
ministros extraordinários da Sagrada Comunhão................................08
6.1. Apresentação................................................................................... 08
6.2. Nomeação........................................................................................ 09
ORIENTAÇÕES - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS DA SAGRADA COMUNHÃO 19

6.3. Duração do mandato........................................................................ 09


6.4. O mandato do ministério................................................................. 09
7. Requisitos para o ministério...............................................................11
7.1. Idade................................................................................................ 11
7.2. Integração na vida paroquial............................................................ 11
7.3. Orientações para os casados e religiosos......................................... 11
8. Sanções..............................................................................................11
8.1. Perda do mandato............................................................................ 11
9. Orientações gerais para o desempenho do ministério.........................11
9.1. Modo da distribuição da Sagrada Comunhão
na celebração eucarística................................................................. 11
9.2. Comunhão fora da missa.................................................................. 12
9.3. Comunhão para os enfermos........................................................... 12
9.4. Jejum para os que recebem a Sagrada Comunhão
fora da celebração eucarística.......................................................... 13
9.5. Vestuário e higiene - higiene das mãos e das alfaias....................... 13

10. Sugestões para a preparação doutrinal dos MESC.............................13

11. Bibliografia auxiliar...........................................................................15

12. Apêndice: Rito de mandato dos ministros


extraordinários da Sagrada Comunhão............................................16
ANOTAÇÕES
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