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Orientacoes Ministros Extraordinário Da Comunhao
Orientacoes Ministros Extraordinário Da Comunhao
Elaboração do subsídio
Adaptação do Subsídio da Região Episcopal Sé,
da Arquidiocese de São Paulo
2016
Diocese de Santos
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Introdução
O ministério dos homens e mulheres, que ajudam a repartir a Sagrada
Comunhão na celebração da Eucaristia, levá-la aos enfermos e
impossibilitados de participar da celebração, caracteriza-se como
serviço à comunidade eclesial.
Não é promoção nem destaque entre os membros da comunidade.
Mais do que repartir a Sagrada Comunhão, é missão do(a) ministro(a)
fomentar a comunhão na vida da comunidade eclesial, caso contrário
se descaracteriza o significado da eucaristia.
O serviço tão importante necessita de orientações comuns para todos
os que exercem o ministério. A presente orientação visa fomentar a
plena comunhão com Cristo, com a Igreja e com todas as pessoas. É
decorrência do Sacramento da Eucaristia proporcionar união com
Cristo e com os irmãos.
As orientações aqui apresentadas pretendem auxiliar os párocos
na preparação dos ministros, e os ministros extraordinários da
distribuição da Sagrada Comunhão a exercer o ministério com fé,
sabedoria, simplicidade para enobrecer “tão sublime Sacramento”.
Recordamos o que diz a Carta Encíclica: Ecclesia de Eucharistia nº 22: “A
incorporação em Cristo, realizada pelo Batismo, renova-se e consolida-
se continuamente através da participação no sacrifício eucarístico,
sobretudo na sua forma plena que é a comunhão sacramental. Podemos
dizer, não só, que cada um de nós recebe Cristo, mas também que Cristo
recebe cada um de nós. Ele intensifica a sua amizade conosco: ‘Chamei-
vos amigos’ (Jo 15,14). Mais ainda, nós vivemos por Ele: ‘O que me
come viverá por mim’ (Jo 6,57). Na comunhão eucarística realiza-se de
modo sublime a inabitação mútua de Cristo e do discípulo: ‘Permanecei
em mim e eu permanecerei em vós’ (Jo 15,4).
Que o ministério da distribuição da Sagrada Comunhão seja abençoado
e fomente a comunhão com Cristo e os irmãos nas nossas comunidades,
e com toda a Igreja.
ORIENTAÇÕES - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS DA SAGRADA COMUNHÃO 3
1 - O ministro extraordinário
da Sagrada Comunhão
1.1. No ensinamento da Igreja e nas instruções litúrgicas
... “Somente o sacerdote validamente ordenado é o ministro que, fazendo as
vezes de Cristo, é capaz de realizar o sacramento da Eucaristia. Por isso, o nome
de ‘ministro da Eucaristia’ cabe propriamente ao sacerdote...
Em virtude do sacramento da Ordem, são ministros ordinários da santa
comunhão: os bispos, presbíteros e diáconos, aos quais compete, portanto,
distribuir a Sagrada Comunhão...” (Instrução Redemptionis Sacramentum, nº
154, código do Direito Canônico 910 § 1).
“Além dos ministros ordinários há o acólito instituído, que é por função
ministro extraordinário da santa comunhão até mesmo fora da celebração da
missa.” (Instrução Redemptionis Sacramentum, nº 154 Cânon 230 § 3- Cânon
910 § 2).
A Igreja, na instrução geral sobre o Missal Romano, ensina:
“Toda celebração legítima da Eucaristia é dirigida pelo bispo pessoalmente ou
através dos presbíteros seus auxiliares... Depois do presbítero, o diácono, em
virtude da sagrada ordenação recebida, ocupa o primeiro lugar entre aqueles
que servem na celebração eucarística... não havendo acólito instituído,
podem ser delegados ministros leigos... como ministros extraordinários para
distribuição da Sagrada Comunhão” (Instrução Geral sobre o Missal Romano
nºs 92, 100).
2 - Funções do ministro
2.2 - Nas celebrações fora da missa: Por falta do ministro ordenado, ... na
real impossibilidade da celebração da eucaristia... o bispo diocesano orienta
o modo da celebração dominical sem a presença do ministro ordenado. Tal
celebração não é substituição da celebração da Eucaristia. O ministro dirige
a celebração, com a distribuição da comunhão com as hóstias consagradas
anteriormente por um presbítero. Não se diz “missa sem padre”. (Instrução
Redemptionis Sacramentum, nº 164 e 165). A comunhão fora da missa só é
justificada por real impossibilidade da participação da pessoa na celebração
da Eucaristia.
I - O Santíssimo deve ser levado da igreja à casa da pessoa que comungará. Não
é permitido conservar em casa a sagrada partícula até o momento de levá-la
ao enfermo.
II - Na casa do enfermo, após a leitura de breve texto bíblico, se convida para
o pedido de perdão (ato penitencial), recita-se o pai-nosso e realiza-se a
comunhão.
III - As pessoas que acompanham o enfermo podem receber a comunhão.
IV - Terminar o rito, convidando o enfermo a rezar em silêncio.
ORIENTAÇÕES - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS DA SAGRADA COMUNHÃO 5
3.1 - A palavra de Deus: O ministro deve ler diariamente a palavra de Deus e não
deixá-la sem razão justificável. A palavra nutre a vida de fé e a espiritualidade. É
a palavra que prepara para a recepção da Sagrada Comunhão.
4.2 - O Bispo:
O ministro nutre comunhão com o bispo local, é ele quem nomeia o ministro
após prévia apresentação do pároco. O ministro extraordinário da Comunhão
assume a vida pastoral da Paróquia, da Região e da Diocese e está sempre
atento às orientações pastorais da CNBB e às orientações pastorais da Diocese
de Santos.
4.3 - O Pároco:
O ministro está sempre em estreita ligação de comunhão com o pároco, age
sempre em comunhão com ele. Não trabalha paralelamente, nem por conta
própria.
4. 4 - A comunidade paroquial:
O ministro é o articulador da boa convivência na comunidade paroquial. Ele
cria elos de comunhão e recorda permanentemente à comunidade, mediante
testemunho e empenho da vida, que somente a comunhão é capaz de gerar
vida nova e união entre as pessoas.
5 - Preparação doutrinal
do ministro extraordinário da Sagrada Comunhão
5.1 - Conteúdo:
O candidato ao ministério da distribuição da Sagrada Comunhão receberá
orientação doutrinal básica, que incluirá fundamentação: bíblica, teológica,
litúrgica e sacramental sobre a Eucaristia.
Ao final da presente orientação encontra-se uma bibliografia auxiliar para a
preparação e formação permanente dos ministros extraordinários da Sagrada
Comunhão.
- Nas capelanias:
Nas capelanias que têm a necessidade do ministério, os candidatos são
indicados pelo capelão e apresentados ao pároco do território onde está
localizada a capelania.
6.2 – Nomeação:
A nomeação é feita pelo Bispo, mediante apresentação dos candidatos feita
pelo pároco.
Cada paróquia terá um coordenador dos ministros, que será indicado de acordo
com o grupo e o pároco, designado por 3 anos.
7.1 - Idade:
Idade mínima, 25 anos completos.
8 - Sanções
11 - Bibliografia Auxiliar:
» Bíblia Sagrada
» Catecismo da Igreja Católica
» Diretório dos Sacramentos da Diocese de Santos
» Compêndio do Catecismo da Igreja Católica
» Ritual do Ministro Extraordinário - Rubert, Hélio A., Pe. - Editora
Vozes, 3ª Edição - 2000.
» Manual do Ministro Extraordinário da Comunhão Eucarística e da
Palavra - Maimone, José M., Dom, - Editora Paulus, 16ª Edição - 1990.
» Ministros da Eucaristia - Trucco, Edgardo, Editora Santuário, 16ª
edição - 2003
» Carta Encíclica Ecclesia de Eucharistia de João Paulo II, 17 de abril de
2003.
» Carta Apostólica Manne Nabiscum Dommine de João Paulo II, 7 de
outubro de 2004.
» Mysterium Fidei do Papa João Paulo II, 24 de fevereiro de 1980
» Instrução Geral sobre o Missal Romano. Editora Vozes, 2ª Edição -
2004
» Instrução: Redemptionis Sacramentum, da Sagrada Congregação
para o culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, 25 de abril de
2004.
» Instrução Immensael Caritatis de 20/01/1973.
» Manual do Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão - Pe.
Iubel, Cristovam - Editora Pão e Vinho - 2005.
16 DIOCESE DE SANTOS - 2016
12 - Apêndice
Índice
Introdução..............................................................................................01
1. O ministro extraordinário da Sagrada Comunhão................................... 03
1.1. No ensinamento da Igreja e nas instruções litúrgicas...................... 03
1.2. No Direito Canônico......................................................................... 03
2. Funções do ministro...........................................................................04
2.1. Na celebração da Eucaristia............................................................. 04
2.2. Nas celebrações fora da missa......................................................... 04
2.3. A comunhão para enfermos e impossibilitados de irem ao templo.......................04
3. A vida cristã e espiritual do ministro extraordinário
da Sagrada Comunhão........................................................................05
3.1. A Palavra de Deus............................................................................. 05
3.2. O Sacramento da Eucaristia............................................................. 05
3.3. Testemunho de vida......................................................................... 05
3.4. Espiritualidade................................................................................. 05
4. O ministro extraordinário da Sagrada Comunhão e
sua relação de comunhão com a Igreja...............................................07
4.1. O Magistério do Papa....................................................................... 07
4.2. O bispo............................................................................................. 07
4.3. O pároco........................................................................................... 07
4.4. A comunidade paroquial.................................................................. 07
5. Preparação doutrinal do ministro extraordinário da
Sagrada Comunhão.............................................................................08
5.1. Conteúdo.......................................................................................... 08
5.2. Formação / atualização.................................................................... 08
5.3. Fontes doutrinais............................................................................. 08
5.4. Formação: Região e Paróquia........................................................... 08
6. A indicação, duração do mandato e instituição dos
ministros extraordinários da Sagrada Comunhão................................08
6.1. Apresentação................................................................................... 08
6.2. Nomeação........................................................................................ 09
ORIENTAÇÕES - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS DA SAGRADA COMUNHÃO 19