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ÍNDICE
Dengue 07
Meningite 22
Tuberculose 29
Influenza A (H1N1) 31
Geral 34
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O Brasil vai aderir à campanha mundial da União Postal Universal (UPU) para a
prevenção e combate à aids. O Ministério da Saúde calcula que existam no país cerca de
600 mil pessoas com a doença. Brasília e algumas cidades do Entorno do Distrito
Federal, assim como três cidades do Amazonas e 24 da Bahia vão ser alvo do
lançamento da campanha piloto no Brasil.
Os ministérios das Comunicações, da Saúde e a Empresa Brasileira de Correios (ECT)
vão lançar na próxima terça-feira a campanha "Correios contra a aids", que marcará a
adesão do Brasil à ação mundial contra a doença. Vão estar presentes ministros e
representantes de entidades internacionais que também trabalham com o tema, como da
Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Federação Nacional dos Trabalhadores
em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect).
De acordo com a ECT, 660 mil agências de correios de todo o mundo vão estar
integradas à campanha mundial, quando ela for expandida. Na primeira fase, aberta em
julho, cercade 24 mil postos de correios exibiram e distribuíram material informativo sobre
HIV/aids, o que também vai ocorrer no Brasil.
Vão ser confeccionados cartões postais sobre o tema que serão distribuídos por 150
agências brasileiras dos Correios. Está previsto também o envio de 800 mil mensagens
sobre a doença por mala direta postal domiciliária. Além disso, serão distribuídos 15 mil
panfletos e expostos mil cartazes em pontos estratégicos em diversos estados.
A União Postal Universal lançou no ano passado campanha de abrangência mundial,
dentro do Concurso Internacional de Redação de Cartas, com o tema "Escreva uma carta
a alguém para dizer-lhe porque é importante falar da aids e se proteger dela".
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O Brasil vai aderir à campanha mundial da União Postal Universal (UPU) para a
prevenção e combate à aids. O Ministério da Saúde calcula que existam no país cerca de
600 mil pessoas com a doença. Os ministérios das Comunicações, da Saúde e a
Empresa Brasileira de Correios (ECT) vão lançar na próxima terça-feira a campanha
Correios contra a aids, que marcará a adesão do Brasil à ação mundial contra a doença.
De acordo com a ECT, 660 mil agências de correios de todo o mundo vão estar
integradas à campanha mundial, quando ela for expandida.
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O Instituto de Pesos e Medidas do Amapá (Ipem) realizará até o dia 12 de fevereiro uma
operação especial que está percorrendo os locais de venda e distribuição do preservativo
masculino. A operação é realizada todos os anos no período do carnaval, já que esta é a
época em que mais se consome, e também mais se distribui camisinha.
Segundo Gaudêncio Souza, coordenador técnico operacional do Ipem, duas equipes
estão trabalhando na fiscalização nos municípios de Macapá e Santana. "A operação está
acontecendo inicialmente em Macapá em Santana, nos demais municípios acontecerá
apenas em abril. O foco da operação são os preservativos masculinos, mas em ou-tros
anos eram realizadas fiscalizações em camisinhas femininas e fantasias", declarou o
coordenador.
Gaudêncio informou ainda que, além de verificar se os preservativos à venda possuem o
selo de aprovação do Instituto Nacional de Metrologoia (Inmetro), se deve procurar
também o prazo de validade, a origem do produto, nome do fabricante e do importador e
número de registro do Ministério da Saúde. "Todos os preservativos devem conter
informações visíveis e em português, exigidos pela lei. Se o consumidor desconfiar de
qualquer irregularidade do produto, ele pode ligar para o telefone 0800-2808844, a
pessoa não precisa se identificar e sem dúvida irá ajudar no trabalho do Ipem", relatou.
A última irregularidade encontrada em preservativos masculinos no Amapá foi em 2004.
"A última apreensão de preservativos contendo irregularidades no estado foi em 2004,
quando foi encontrado um lote de camisinhas falsificadas. Depois disso nenhuma
irregularidade foi constatada, mas é necessário está sempre atento e verificar a qualidade
do produto", enfatizou Gaudêncio Souza.
Camisinhas são produtos de certificação compulsória, ou seja, têm de ser testados e
aprovados antes de serem oferecidos à população. Geralmente, os preservativos são
válidos entre três a cinco anos.
Elas devem estar redigidas em língua portuguesa para informar o seu uso adequado.
Nunca utilize preservativos com o prazo de validade vencida. A partir desse momento,
não há como garantir o desempenho de segurança dos mesmos.
Nunca compre camisinhas fora da embalagem. Ao estocá-las em casa, procure lugares
que não sejam úmidos, que não incidam sol diretamente. Se mal conservados, a validade
dos preservativos diminui consideravelmente.
Evite também deixá-los em porta-luvas dos carros, locais que prejudicam sua
conservação devido ao freqüente calor o qual são submetidos.
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Dengue
Agente não consegue entrar em 30 casas por dia para evitar a dengue
Folha de S. Paulo/SP
O Ministério Público de Ribeirão Preto pode receber diariamente, a partir de hoje, pelo
menos 30 denúncias contra donos de imóveis que não recebem as equipes de saúde de
combate à dengue.
Essa é a média de casos passíveis de ações judiciais registradas pela equipes que
fazem vistorias para eliminar criadouros e orientar a população.
Acordo firmado anteontem entre o promotor da Cidadania Sebastião Sérgio da Silveira, a
prefeita Dárcy Vera (DEM) e o juiz João Gandini prevê intervenção judicial contra quem se
negou a receber agentes de controle de vetores em sua casa ou quem se nega a limpar
os criadouros já vistoriados.
"A casa é visitada por três vezes, em três horários diferentes. Se mesmo assim o dono
não for encontrado, recorremos à Justiça", afirma a chefe da Divisão de Controle de
Vetores, Cristina O'Gradys Lima.
De acordo com a diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, Maria Luiza Santa
Maria, no ano passado, os 250 agentes que fazem o controle de criadouros na cidade
realizaram, em média, 2.700 visitas a imóveis por dia.
"Onde há maior incidência de casos, algumas casas chegam a ser visitadas seis vezes
em um ano", diz Santa Maria.
A dificuldade para a secretaria é que quase a metade das casas vistorias estão vazias na
primeira visita. "Pelo menos 40% dos imóveis são encontrados fechados ou sem um
adulto para acompanhar", diz Lima.
O primeiro lote de relatórios de imóveis com pendências será enviado hoje aos
procuradores da prefeitura. Caberá a eles encaminhar as denúncias ao Ministério Público.
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Mato Grosso registrou quase 4 mil casos de dengue em apenas uma semana. Já são
9.209 notificações este ano. O total de casos representa um aumento de 728,89% de
notificações da doença se comparado ao mesmo período de 2009.
Os números divulgados pela Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria
de Estado de Saúde (SES) também revelam que 264 casos graves de dengue foram
notificados e 11 pessoas morreram, sendo 5 óbitos confirmados e 6 sob investigação. Só
em Cuiabá, foram registrados 805 casos, com 59 notificações do tipo grave. No município
vizinho, Várzea Grande, as notificações de dengue chegam a 576. Entre elas, 40 casos
graves e 4 óbitos. De acordo com a SES, essas estatísticas colocam Mato Grosso em
alerta para risco de epidemia
Depois de sobrevoar Cuiabá e Várzea Grande e identificar inúmeros pontos propícios
para a proliferação do mosquito transmissor da dengue, o secretário de Estado de Saúde,
Augustinho Moro, afirmou que, entre as frentes de trabalho de combate à doença, o
Estado vai investir na mudança de comportamento da população mato-grossense.
Tal necessidade é percebida pelos moradores dos bairros Parque Paiaguás 3 e El
Dorado, em Várzea Grande, onde os técnicos encontraram muitas caixas d"água
descobertas e terrenos baldios com acúmulo de lixo. Talita Estefali, 21, mora no Parque
Paiaguás 3 há 12 anos e garante que a situação de descaso por parte da comunidade
tem piorado ano a ano.
Exemplo disso é o que acontece na rua Otíbia, onde existe um terreno baldio com uma
enorme "poça d"água permanente" que acaba juntando lixo e sendo o local adequado
para o proliferação do mosquito Aedes aegypit. Segundo alguns moradores, o dono da
propriedade disse que não se importa com a situação e afirmou que não vai limpar o
terreno, a não ser que alguém compre e limpe.
Para piorar, no bairro Parque Paiaguás 3 existe uma seletora de lixo que, em vez de
organizar a chegada e a saída dos caminhões, acaba espalhando plásticos, papéis e
restos de alimentos pela rua a medida que o material entra e sai da seletora. A
comunidade também reclama de um grande depósito de ferro velho que existe nos fundos
do bairros. "Já denunciamos esse sucatão e a poça d"água à prefeitura, mas até agora
ninguém veio aqui verificar o problema", ressalta a dona de casa Loide Machado, 45.
Além da falta de conscientização de parte da população, o secretário de Estado de Saúde,
Augustinho Moro, explica que o aumento das notificações de casos de dengue se deve
também à regularidade das chuvas, visto que nos últimos anos o período chuvoso no Estado
foi marcado por estiagem fora de época.
Para tentar reverter a situação, Moro garante que o combate ao mosquito deve vai incluir a
retirada dos bolsões de lixo e reforço no serviço de borrifação com a compra de mais de 300
bombas costais e 9 caminhonetes. Na luta contra o mosquito, as cidades mato-grossenses
também deverão receber um investimento de R$ 1,2 milhão do Ministério da Saúde e do
Estado, que será rateado entre os gestores para aplicação no serviço de combate à dengue.
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O pequeno João Guilherme de Araujo, de apenas 6 anos, é uma das 59 vítimas de casos
graves da dengue em Cuiabá. Internado desde domingo no Hospital e Pronto-Socorro de
Cuiabá (HPSC), o menino já apresentava sinais da forma hemorrágica desde terça-feira.
O pai, Juarez Botelho de Abreu, conta que levou o filho à Policlínica do Verdão e já saiu
com o exame de hemograma constatando dengue hemorrágica, com apenas 12 de
plaquetas, e encaminhamento para internação imediata no HPSC. “Fiquei desesperado.
Ele estava amarelo e seus lábios brancos, sem sangue. Foi muito triste”, lembra o pai.
Juarez conta que na mesma semana que João Guilherme foi para o hospital realizou um
mutirão de limpeza em sua casa. “Tudo começou como uma brincadeira, até minha filha
de três anos participou. Varremos o quintal, juntamos as latas, recolhemos as folhas. Foi
muito divertido. Parece que estávamos adivinhando”, disse.
O que mais revolta o pai é a falta de consciência das pessoas. Ele denuncia que na sua
rua, localizada no bairro Jardim Primavera, na região do Verdão, os agentes de saúde
têm dificuldade em entrar nas casas. O motivo, segundo ele, é pelo fato de ser um bairro
de classe média onde muitas residências possuem piscinas e os proprietários chegam
somente à noite. “Sou uma pessoa simples, mas faz muito tempo que não vejo um agente
de saúde entrar nas casas aqui pela redondeza. Tenho um vizinho, por exemplo, que a
casa esta vazia faz tempo e somente de vez em quando o limpador de piscina aparece.
Vai saber como esta lá dentro”.
O próximo passo, de acordo com Juarez, é identificar onde o seu filho possa ter sido
picado pelo mosquito Aedes aegypti. Mesmo com sinais de que possa ter sido dentro da
sua casa, há ainda a suspeita de ter ocorrido na casa da sua mãe, que mora no bairro
vizinho, Santa Izabel. “Se a minha situação é de ter vizinhos ausentes, lá o problema é
mais grave. Alguns vizinhos não estão nem aí nos cuidados básicos, como limpeza do
terreno, manter a caixa d´água fechada, dentre outros”, disse o pai da criança.
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O governo do Estado também anunciou que irá fortalecer o combate a dengue nos
municípios com mais 300 bombas costais e nove caminhonetes. Pelo menos 28 cidades
também receberão recursos entre R$ 20 mil a R$ 50 mil para o reforço das ações de
vigilância sanitária.
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Rival do Atlético na primeira fase da Copa do Brasil, o Juventus, do Acre, tem enfrentado
outro adversário: a dengue. Quatro jogadores - os zagueiros Silvio e Mário Augusto, o
meia boliviano Nick e o atacante Nilton Goiano -, além do preparador físico Ricardo
Mendes e do preparador de goleiros Adriano Martins, apresentaram sintomas da doença
e estão em tratamento. Nilton Goiano já está em fase final de recuperação. Apenas Nick
não é considerado titular da equipe.
Diante desse quadro, o Juventus comemorou o adiamento do jogo contra o Atlético, que
passou da quarta-feira da próxima semana para o dia 24, na Arena da Floresta, em Rio
Branco. Além disso, o time vem de recente troca de comando. O técnico Marcelo Altino,
que assumiu no final de dezembro, entregou o cargo há pouco mais de uma semana,
após a saída do zagueiro Hugão, dispensando juntamente com outros sete atletas. O
diretor de futebol Illimane Soares assumiu o time e acumula as funções no clube.
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A cidade de Ribeirão Preto, a 319 km de São Paulo, já registrou 717 casos de dengue
em 2010. Até agora, uma morte foi confirmada em decorrência da doença. Em janeiro de
2009, foram 41 casos. Segundo as autoridades de saúde do município, a epidemia deste
ano deve superar a de 2006, quando 5.997 pessoas contraíram a doença.
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A cada dia a dúvida quanto a uma possível epidemia de dengue em Marília neste ano
diminui. O Centro de Zoonoses confirmou ontem mais cinco casos da doença e a
circulação do vírus já ocorre em praticamente todas as regiões do município.
Apenas nos últimos dois dias foram confirmados nove casos, sendo oito autóctones -
contraídos dentro do município e um importado -, de uma moradora do Nova Marília que
chegou de Rondônia na terça-feira. Com isso os primeiros 33 dias de 2010 registram 19
casos de dengue, sendo 17 autóctones e 2 importados.
Os registros estão distribuídos da seguinte forma: seis no Alto Cafezal (centro), cinco no
Santa Antonieta (zona norte), dois no Jardim Cavalari (zona oeste), dois no Novo
Horizonte (zona leste), um no Chico Mendes (zona oeste), um no Fragata, um no Nova
Marília e um no Santa Augusta, sendo os três últimos bairros na zona sul.
Lupércio Garrido, chefe do Centro de Zoonoses, reconhece que a situação é preocupante
e pede alerta redobrado da população no controle de criadouros do mosquito transmissor.
"Todas as situações se volta a possibilidade de uma epidemia. A população precisa
colaborar, fiscalizando pontos onde pode acumular água parada".
A equipe do centro vai se reunir na manhã de hoje para definir o cronograma de ações.
Entre hoje e amanhã os trabalhos da equipe de nebulização devem se concentrar no
Santa Antonieta e Jardim Cavalari.
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Depois de constatar que a maioria (90%) dos focos do mosquito Aedes aegypti, vetor da
dengue, está localizada nos quintais das casas, a Vigilância Epidemiológica do município
investiu com mais intensidade na campanha de conscientização dos moradores.
O setor está se reunindo com as lideranças das igrejas e associações para alertar as
comunidades sobre a importância da participação de todos na luta contra a doença. O
diretor da Vigilância Municipal, Jeosafá Cesar destaca o resultado dos últimos
levantamentos feitos.
De acordo com as pesquisas, 58% dos criadouros do mosquito estão nos reservatórios
de água, ou seja, tanques e caixas d"água. 16% estão no lixo doméstico (sacolas
plásticas) e outros 16% estão em garrafas, tampas de garrafas, pneus e outros entulhos
que ficam empilhados nos terrenos.
Enquanto o setor intensifica o trabalho de capacitação e de ação dos agentes, busca
também a parceria dos moradores para combater o mosquito e, dessa forma, inibir a
doença que se alastra entre a população. "A questão exige uma tomada de atitude por
parte das comunidades. Todos são convocados a participar", explica.
Para auxiliar no combate ao Aedes aegypti, os moradores precisam adotar cuidados
básicos, tais como manter os reservatórios de água tampados, colocar areia nos pratos
de vasos de plantas, recolher garrafas e outros objetos que possam acumular água
parada nos quintais e tomar cuidado com o lixo doméstico.
O mosquito é diurno e prolifera em água limpa e parada. De acordo com Jeosafá Cesar,
os focos podem aparecer tanto na caixa d"água quanto na tampa de garrafa esquecida no
quintal.
"No período chuvoso a situação se agrava em virtude do acumulo de água até em
pequenos objetos nas casas e terrenos. Precisamos eliminar esse tipo de abrigo do
mosquito".
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O governo do Estado do Rio publicou ontem decreto que estipula gratificação mensal de
R$ mil para os bombeiros militares que atuarem como supervisores do programa de
combate à dengue. O valor será pago aos bombeiros militares que cumpriremos critérios
especificados em resolução a ser editada pelo comandante geral do Corpo de Bombeiros
do Rio.
Cada supervisor será responsável por grupo de, no mínimo, 10 bombeiros, desde que
observado o limite máximo de 310 supervisores.
Os demais que atuam no combate à dengue continuarão a receber R$ 686 mensais.
De acordo com o decreto, caso o número de bombeiros não seja suficiente para realizar
a atividade de supervisão, essa poderá ser atribuída a servidores da Vigilância em Saúde,
que também farão jus à gratificação. O decreto foi assinado pelo governador em
exercício, Luiz Fernando Pezão, e terá efeitos a partir de 2 de fevereiro.
O Projeto Combate à Dengue conta com 3.027 bombeiros militares.
O valor total da folha de janeiro foi de R$ 2.076.522, sendo que cada um recebeu R$
686, incluindo o auxílio-alimentação.Os recursos são do Fundo de Saúde do governo
federal, e, por isso, a gratificação não tem data certa para ser paga, pois depende de
repasse do Ministério da Saúde.
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Pais e mães acordaram cedo para vacinar seus filhos contra meningite C. A campanha
foi aberta nesta quarta-feira (3) em Salvador e mais 15 municípios. "Vim logo pra não
enfrentar fila", disse o comerciante Cláudio Aragão.
"Vou ficar muito mais tranquila sabendo que minha filha estará protegida da doença",
afirmou a dona-de-casa Maria Aparecida Carvalho, que também levou a filha de três anos
para ser imunizada.
A vacinação será estendida para todo o estado até março, em 231 postos instalados em
centros de referência em saúde, unidades de saúde da família e postos de saúde.
A bactéria da meningite tipo C, mais conhecida como meningocócica, pode infectar
qualquer pessoa, mas crianças com menos de um ano são mais vulneráveis.
Segundo a superintendente de Vigilância e Proteção à Saúde da Secretaria Estadual da
Saúde (Sesab), Lorene Pinto, os pais precisam tomar outros cuidados, além da vacina. É
preciso que o cartão de vacinação esteja em dia".
Ela declarou que a baixa imunidade pode ser uma porta de entrada para bactérias como
a da meningite. "Por isso é tão importante vacinar e evitar levar crianças recém-nascidas
a lugares de grandes aglomerações".
No Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais (Crie), um dos postos onde está
sendo aplicada a vacina em Salvador, o atendimento é feito das 8 às 12 e das 14 às 17h,
todos os dias, por ordem de chegada.
A recepcionista Cristiane Amorim foi uma das primeiras a chegar e garantiu a vacina de
Agatha, dois anos. Agora estou mais tranquila, sabendo que minha filha não corre mais o
risco de pegar meningite, afirmou.
O local onde é aplicada a vacina pode ficar vermelho e um pouco irritado, mas nada que
seja motivo de preocupação para as mães. É normal e a criança não vai ficar
incomodada. Em algumas horas, a vermelhidão passa.
Bahia e Minas Gerais são os únicos estados que disponibilizam a vacina contra
meningite C gratuitamente, mesmo não sendo os locais de maior incidência da doença.
É uma vacina importada, de difícil acesso, e o pioneirismo da Bahia e de Minas Gerais é
importante para estimular outros estados a comprar a vacina e imunizar suas crianças,
disse o secretário estadual da Saúde, Jorge Solla.
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Confusão em vacinação
Folha de Londrina/PR
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Apavorados com avanço da doença no Estado, baianos promoveram uma corrida aos
postos de saúde, ontem, primeiro dia da campanha de imunização de crianças contra
meningite meningocócia tipo C.
O primeiro dia de vacinação gratuita contra a meningite meningocócica do tipo C, a mais
agressiva forma da doença, provocou confusão em postos de saúde de Salvador, ontem.
Houve tumulto em algumas unidades e a Polícia Militar foi chamada para acalmar as
pessoas que formaram filas desde a madrugada.
Na primeira fase da campanha, estão sendo disponibilizadas 200 mil doses da vacina
para crianças de 2 meses a 4 anos, nos 15 maiores municípios baianos. A partir de
março, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), a campanha será estendida às
outras 400 cidades. A expectativa do Estado é imunizar 1,3 milhão de crianças até o fim
de 2010, 299 mil apenas em Salvador.
A corrida aos postos foi causada pela desinformação - havia quem acreditasse que as
doses seriam dadas apenas ontem - e pelo avanço da meningite na Bahia. Em 2009, a
forma mais grave da doença causou 49 mortes no Estado, 26 só em Salvador. No ano
anterior, o número de óbitos havia sido, respectivamente, 26 e 17. Apenas em janeiro
deste ano, foram registradas três mortes pela doença no Estado, uma delas na capital.
As filas começaram a se formar nas portas dos postos de saúde ainda na noite de
anteontem. Como não houve distribuição de senhas na maioria das 231 unidades de
Salvador, quando os postos abriram houve muitos problemas na organização das
pessoas. Em pelo menos dois postos, nos bairros periféricos de Engomadeira e
Massaranduba, foram registrados inícios de tumulto e a PM teve de intervir.
Ao longo do dia, a situação piorou em algumas unidades, com o término dos estoques da
vacina. Sem informações sobre reposição, atendentes de postos passaram a tentar
convencer os interessados a ir embora e retornar outro dia.
“Os postos não têm geladeiras capazes de armazenar uma quantidade grande de doses”,
explicou a coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Salvador, Ana Rita
Vasconcelos. “Por isso, estamos fazendo a reposição de acordo com os pedidos das
unidades”.
Segundo o titular da Sesab, Jorge Solla, não há motivo para pressa. “O número de doses
é suficiente para cobrir toda população na faixa etária da campanha”, afirma. A vacinação
segue até o fim do ano.
Em Salvador, a Secretaria Municipal de Saúde pede para que os responsáveis pelas
crianças levem a carteira de vacinação aos postos. “Estamos aproveitando a campanha
para atualizar as outras vacinas”, diz Ana Rita.
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Tuberculose
Mais de 100 pessoas que tinham abandonado o estressante tratamento usual contra
tuberculose no Amazonas retornaram nos últimos dois meses aos hospitais públicos em
busca da nova terapia "importada" da Índia. Pioneiro no Brasil e batizado de "4 por 1", a
novidade reduz em até 60% o número de pílulas ingeridas por dia pelo paciente. Uma
pessoa com cerca de 60kg, que toma nove comprimidos por dia, precisa ingerir apenas
quatro com a nova técnica. "O tratamento médio é ainda por seis meses, mas só essa
diminuição no número de pílulas já tem feito pacientes retornarem ao tratamento", diz a
coordenadora estadual do plano de controle da tuberculose, Irineide Assunção Antunes.
No Amazonas, o porcentual de abandono ao tratamento é de 12% e a Organização
Mundial de Saúde (OMS) estabelece que o aceitável é abaixo de 5%. O maior problema
quando o paciente abandona o tratamento é que os sintomas melhoram, mas ficam
mascarados e o bacilo continua incubado e sendo transmitido por tosses e espirros. Ao
ser abandonada ou diminuída a ingestão dos comprimidos, em vez de seis meses, o
procedimento se estende para até 18 meses. Irineide disse que outro avanço no
tratamento indiano é a inclusão de uma droga usada em estágios avançados da doença,
o etambutol, logo no início da terapia.
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Tratamento indiano reduz em até 60% o número de pílulas ingeridas por dia pelo paciente
Mais de cem pessoas que tinham abandonado o estressante tratamento usual contra
tuberculose no Amazonas retornaram nos últimos dois meses aos hospitais públicos em
busca da nova terapia ''importada'' da Índia. Pioneiro no Brasil e batizado de ''4 por 1'', a
novidade reduz em até 60% o número de pílulas ingeridas por dia pelo paciente da
doença.
Uma pessoa com cerca de 60 quilos, que toma nove comprimidos diariamente, necessita
ingerir apenas quatro com a nova técnica. ''O tratamento médio é ainda por seis meses,
mas só essa diminuição no número de pílulas felizmente já tem feito pacientes retornarem
ao tratamento'', comemora a coordenadora estadual do plano de controle da tuberculose,
Irineide Assunção Antunes.
No Amazonas, o porcentual de abandono ao tratamento à doença é de 12% e a
Organização Mundial de Saúde (OMS) estabelece que o aceitável é abaixo de 5%. O
maior problema quando o paciente abandona o tratamento é que os sintomas melhoram,
mas ficam mascarados e o bacilo continua incubado e sendo transmitido por tosses e
espirros. Ao ser abandonada ou diminuída a ingestão dos comprimidos, em vez de seis
meses, o procedimento se estende para até 18 meses.
Irineide disse que outro avanço no tratamento indiano é a inclusão de uma droga usada
em estágios avançados da doença, o etambutol, logo no início da terapia. ''A droga
contribui para diminuir a resistência do bacilo de Koch no organismo das pessoas e
combatê-la com mais eficácia'', destacou. As outras drogas são rifampicina, isoniazida e
pirazinamida. As quatro agora vêm juntas no ''4 em 1'' ou Coxcip-4.
Em novembro do ano passado, a Secretaria Estadual de Saúde treinou 170 médicos,
enfermeiros e fisioterapeutas de hospitais que tratam a tuberculose no Estado para
informar sobre o novo tratamento na capital. O interior, que tem menos casos da doença,
deve receber este mês profissionais capacitados, antes do Dia Mundial de Controle da
Tuberculose, em março. ''A meta é atingir ainda este ano índice de cura acima de 85%,
atualmente em 74%'', explicou Irineide.
O Amazonas é o campeão nos casos de tuberculose no País, seguido pelo Rio de
Janeiro. Dos 2,5 mil casos da doença no Estado no ano passado, 75% ocorreram em
Manaus e houve 50 mortes. Em todo o mundo, o Brasil ocupa posição de número 18 no
ranking de casos da doença.
Os principais sintomas da doença são tosse com mais de três semanas, falta de apetite,
emagrecimento, dor no peito, suores noturnos, cansaço fácil e febre baixa, geralmente no
período da tarde. A prevenção à tuberculose é feita com a vacina BCG, aplicada em
recém-nascidos.
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Influenza A (H1N1)
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Minas vai receber cerca de seis milhões de doses de vacina contra a influenza A (H1N1).
A campanha de vacinação, que contará com quatro etapas, acontecerá de 8 de março a 7
de maio, quando serão imunizados os grupos prioritários, que incluem trabalhadores da
rede de atenção à saúde e profissionais envolvidos na resposta à pandemia, indígenas,
gestantes, pessoas com doenças crônicas e obesidade grau 3 (antiga obesidade
mórbida), crianças de seis meses a 2 anos e adultos de 20 a 29 anos. Cada uma das
fases estará voltada a um público específico, sendo que todas essas etapas terminam
antes do início do inverno, quando se registra o maior número de casos.
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Geral
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O porcentual também ainda está longe da meta do programa Mais Saúde, o chamado
PAC da Saúde, prioridades do Ministério da Saúde para a área e que estimou que os
genéricos deveriam abocanhar 30% do mercado até 2012.
O dirigente avalia que dois fatores limitam o setor: resistência dos médicos de prescrever
pelo nome genérico da droga e a permanência no mercado dos chamados similares,
drogas que não passaram pelo teste de bioequivalência.
Além disso a indústria avalia que a queda de preços dos produtos copiados já chegou a
um limite. Ou seja, as empresas não terão mais como reduzir ainda mais os valores, a
não ser que mais e mais produtores ingressem no setor, aumentando a concorrência, o
que depende também de incentivos para o complexo industrial da saúde. A própria
indústria e o governo reconhecem ainda que, para as camadas mais pobres, são
necessárias outras medidas para garantir acesso aos medicamentos. Finotti espera, no
entanto, que com a entrada de versões do Diovan e do Lípitor os genéricos fiquem com
pelo menos 22% do mercado. Atualmente, ainda é o medicamento omeprazol, para
problemas gastrointestinais, que "puxa" o setor no Brasil.
NÚMEROS
19% foi quanto cresceu o mercado de genéricos em unidades, entre 2008 e 2009
330,9 mi de unidades de remédios genéricos foram vendidas no ano passado
19% foi a participação do setor de genéricos no mercado farmacêutico em 2009
70% é a participação dos genéricos nos Estados Unidos
30% é a meta de participação dos genéricos no mercado brasileiro para 2012
R$ 13,7 bilhões é a economia garantida pelo setor aos brasileiros desde 2000, quando os
genéricos foram lançados, segundo estudo das indústrias
45% em média é a queda no valor do remédio com a entrada do genérico
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Trabalho inicia este mês em parceria com instituto do Pará e universidade dos EUA
A Roche Diagnóstica, divisão do grupo suíço Roche, começa a fazer este ano pesquisas
para identificar os diversos vírus da região da Amazônia para fabricar futuras vacinas.
"Queremos conhecer as especificidades desses vírus", afirmou Pedro Gonçalves,
presidente dessa divisão de negócios da companhia no Brasil. Os estudos serão feitos em
parceria com o Instituto Evandro Chagas (IEC), do Pará, e a Universidade de Columbia,
nos EUA.
Esses estudos, que ainda estão em fase incipiente, devem começar ainda neste mês.
Para colocá-los em prática, a companhia vai utilizar equipamentos de última geração, que
possibilitam o sequenciamento genético desses vírus. Mais de 100 variedades deles
poderão ser estudadas.
Márcio Nunes, coordenador do projeto pelo IEC, disse que o objetivo é fazer o
sequenciamento genético de diversos vírus patogênicos para o homem. Os estudos
iniciais serão específicos para dengue, febre amarela e hantavírus. Segundo Nunes, não
existe sequenciamento desses tipos de vírus na América do Sul, apesar da grande
incidência da doença.
A partir do sequenciamento genético dos virus, será possível desenvolver anticorpos
monoclonais, o que poderá reverter em resposta a um agente patogênico. "Também
poderemos identificar novos vírus", afirmou Nunes. O coordenador disse que o governo
federal disponibilizou cerca de R$ 4 milhões para estimular a pesquisa.
A Roche vai utilizar equipamentos de alta tecnologia para o processo de sequenciamento
genético desses vírus. Gonçalves lembra que a companhia foi a precursora, nos anos 90,
da chamada tecnologia PCR (Polymerase Chain Reaction, em inglês, ou reação em
cadeia da polimerase), que amplifica o DNA. O processo de PCR foi patenteado pela
companhia suíça em 1993.
A Roche Diagnóstica fez trabalho semelhante na África. O grupo rastreou vírus
emergentes no continente africano e tem um projeto na África oriental que monitora os
vírus existentes e identifica futuras ameaças. A meta é identificar possíveis pandemias em
fase precoce. Com isso, conseguiu uma identificação confiável do vírus do HIV.
"Cumpriremos em 2010 os nossos planos de levar soluções diagnósticas para todo o
Brasil", afirmou Gonçalves. "Vamos vencer o desafio geográfico do Brasil", disse o
executivo, referindo-se à extensão territorial do país.
Esse mesmo processo de sequenciamento genético já foi usado na agropecuária.
Segundo Gonçalves, a empresa adotou o processo para cana-de-açúcar e gado.
A divisão Diagnóstica trabalha junto com a área farmacêutica no que o grupo se
concentra nos últimos anos: a medicina personalizada. O desenvolvimento de
medicamentos biotecnológicos, por meio de manipulação genética, tornou-se a forte
aposta do grupo. Não interessa ao grupo entrar na produção de genéricos, segmento
fortemente responsável pela perda das vendas de grandes companhias farmacêuticas do
mundo.
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Mais de dez órgãos públicos do estado e município com apoio de homens do 2º Batalhão
de Polícia Militar comandados pelo Cel. Santos Costa, percorrem dezenas de
estabelecimentos comerciais na zona norte desde terça-feira, 2. O objetivo da ação é
verificar documentos como Alvará de funcionamento, licenças ambientais e licenças do
Corpo de Bombeiros e da Vigilância Sanitária.
Oficinas mecânicas, mini-boxes, conveniências e panificadoras foram os principais focos
da ação. Segundo o Cel. Santos Costa, entre os objetivos também se destaca disciplinar
o horário de funcionamento dos estabelecimentos, principalmente, dos que funcionam em
horário noturno e que por muitas vezes são acusados da pratica de perturbação do
sossego público.
Vários estabelecimentos foram notificados por infrações graves, como crime contra o
meio ambiente, constatado em uma oficina mecânica que despejava óleo retirados dos
motores em uma vala que leva até o canal das Pedrinhas. Além disso, a calçada em
frente à oficina estava tomada por veículos e pneus velhos que impossibilitavam a
trafegabilidade dos pedestres. O proprietário deverá ser penalizado com multa.
No caso de panificadoras e outros logradouros que trabalham com manipulação de
produtos alimentícios, a situação não foi diferente. Os fiscais encontraram inúmeras
irregularidades, podendo citar como exemplo, a veda fracionada de produtos como a
manteiga, vendida em copos descartáveis. A legislação diz que esses produtos devem
conter informações sobre origem e data de validade. A venda fracionada pode implicar em
sérios problemas para saúde dos consumidores.
Agora a ação deverá prosseguir para a área central da capital e posteriormente atingir a
zona sul de Macapá. Os órgãos estarão integrados durante todo o processo e manterão
fiscalização permanente para evitar que essas infrações que depõe contra a sociedade
permanecem.
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Trinta e seis municípios alagoanos ameaçam fechar seus hospitais por falta de recursos
para manter os serviços. No fim da manhã de ontem, na busca de uma alternativa para
evitar a falência das unidades, o secretário estadual de Saúde, Herbert Motta, ao lado de
sua equipe técnica, se reuniu com o prefeito de Quebrangulo, Marcelo Lima, um dos
integrantes da Comissão de Defesa dos Hospitais de Pronto Atendimento e Casas
Maternais Municipais.
A comissão pleiteia um repasse contínuo do Estado para garantir o funcionamento das
unidades. Por causa das sucessivas quedas nos valores do Fundo de Participação dos
Municípios (FPM), os prefeitos, no segundo semestre de 2009, contaram com o repasse
mensal de R$ 6,8 milhões do Estado, para custear os atendimentos. Mas em dezembro
último, a verba acabou.
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O foco de contaminação que causou a elevação dos casos de diarreia e vômito no litoral
do Paraná não está na água do mar, de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde. O
órgão enviou amostras de fezes de pessoas com os sintomas ao Laboratório Central do
Estado (Lacen) e o resultado foi de que o agente causador das gastroenterites é um vírus
chamado Norovírus.
Segundo o superintendente de Vigilância em Saúde da secretaria, José Lúcio dos
Santos, o vírus dificilmente se desenvolve na água do mar.
Com o retorno dos veranistas das praias, também houve reflexos dessa contaminação
em Curitiba. O aumento de casos foi confirmado pela Secretaria Municipal de Saúde de
Curitiba. Foram 6.112 casos de diarreia em janeiro de 2010, contra 4.145 no mesmo
período do ano passado. Entretanto, a secretaria municipal ainda não sabia informar qual
era o agente causador.
O infectologista explica que a transmissibilidade do Norovírus é alta, trata-se de um vírus
resistente “principalmente quando o tempo está úmido”, mas que não se trata de um vírus
letal.
Porém a diarreia e o vômito podem causar a desidratação, o que pode levar à morte.
Outros sintomas são náuseas, dores abdominais, perda de paladar, fraqueza e febre e
“assim como a diarreia e vômito” aparecem entre 24 e 48 horas após a contaminação.
Transmissão
A falta de higiene é causa principal para que tantos casos de diarreia tenham ocorrido
nas praias. Esse também é o motivo de a disseminação ter continuado na capital, o que
pode ocorrer também em outras localidades. A contaminação se dá quando pessoas que
estão com o Norovírus não fazem a higienização correta das mãos, uma vez que os vírus
são eliminados através das fezes. Uma das formas de contrair o vírus é cumprimentar
uma pessoa com o vírus e depois levar as mãos à boca.
A transmissão ocorre também quando a pessoa com mãos contaminadas manipula
alimentos, toca em superfícies e objetos, e outra pessoa toca nesse local e leva as mãos
à boca ou ao nariz.
Para evitar a disseminação, deve-se lavar as mãos com água e sábão várias vezes ao
dia, principalmente antes das refeições e após ir ao banheiro. O álcool não é eficiente,
pois não mata o Norovírus.
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HISTÓRICO
Desde o ano de 2001 não registravam-se focos da PSC no Rio Grande do Norte. Após o
surgimento desses focos, uma campanha de vacinação foi realizada em 2002 para conter
o avanço da doença. No ano passado o problema ressurgiu no Estado e em Mossoró
vários focos foram notificados obrigando o Idiarn a realizar uma nova campanha de
vacinação em agosto. Essa é considerada a segunda fase da campanha, mas mesmo os
animais que já receberam a primeira dose devem reforçar com a segunda.
"Apesar de não existir registros de focos nos estados vizinhos, a contaminação acontece
através de animais silvestres, da alimentação fornecida ao rebanho; até mesmo os donos
podem trazer através do material utilizado, como botas e roupas sujas. Os locais onde os
animais vivem, aglomerações e exposições são ambientes favoráveis à contaminação",
garante Teresinha.
Os proprietários que ainda não possuem cadastro no idiarn e desejam ter os animais
vacinados podem entra em contato através do número 3315-5595. A Ulsav de Mossoró
atende a outros 12 municípios: Areia Branca, Apodi, Brarúna, caraúbas, Felipe Guerra,
Governador Dix-Sept Rosado, Grossos, Rodolfo Fernandes, Serra do mel, Severiano
Melo, Tibau e Upanema.
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