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Socorro Meus Alunos Sumiram - Ray Johnston
Socorro Meus Alunos Sumiram - Ray Johnston
Ray Johnston
Editora
L
li Betânia
iv r o s q u e f a l a iv í d é D eu s
Printed in Brazil
DEDICATÓRIA
Com muito carinho, dedico este livro a três casais:
Tic Long, por estar sempre atento àquilo que de fato tem impor
tância, e sempre pronto a percorrer a segunda milhâ.
#*■
Karl Grubaugh e Bill Romanelli, por sua grande ajuda no prepa
ro dos originais.
9
INTRODUÇÃO
A escola dominical vale a pena?
Domingo, pouco depois das nove horas da manhã. 0 superin
tendente fez a abertura, o pastor deu uma palavra curta e você
está pensando:
“Quem sabe se agora dá para sair de fininho e ir assistir à
corrida da Fórmula 1, ou dar uma chegada ao clube para acertar
aquele jogo...”
Você deseja qualquer coisa, menos estar ali na igreja, num
belo domingo de sol: de pé, meio desajeitado, na frente de um
grupinho de adolescentes desinteressados, sentados com os
olhos no chão, as roupas incômodas, o rosto estampando o tédio
de quem veio porque os pais os obrigaram.
Isso é escola dominical!
Uma classe de escola dominical assim (que existe em toda
parte) faz surgir em nossa mente a pergunta se Deus não
poderia nos ter chamado para uma tarefa mais fácil - como
treinar boxe com o Mike Tyson, por exemplo. Também fica no ar
uma indagação que muitos professores fazem:
“Será que adianta? Vale a pena?”
Quarenta anos atrás, uma igreja na cidade de Filadélfia
assistiu ao batismo de três garotos de nove anos que entraram
para o rol de membros. Um deles foi Tony Campolo, que hoje é
sociólogo, professor, escritor e conferencista mundialmente
conhecido.
11
“Anos depois, quando eu estava realizando uma pesquisa nos
arquivos da nossa denominação”, diz Campolo, “decidi procurar
o relatório de minha igreja referente ao ano do meu batismo.
Havia três nomes: Tony Campolo, Dick White e Bert Newman.
Dick hoje é missionário. Bert Newman é atualmente professor de
teologia num seminário africano.
“Então li o que constava do relatório referente àquele ano: ‘O
ano não foi muito bom para a nossa igreja. Perdemos vinte e sete
membros, e ganhamos apenas três, e eram só crianças.’"*
Só crianças! Mas acrescente alguns anos de ensino cristão e
mais alguns de escola dominical, e algumas dessas crianças por
quem você está dando a vida agora poderão um dia ajudar a
formar vidas para Cristo em todos os rincões da terra.
A escola dominical vale a pena, sim. Fico contente de saber
que você concorda.
CINQÜENTA
MANEIRAS DE
TORNAR A ESCOLA
DOMINICAL MAIS
VIBRANTE
13
DÊ AOS 1
SEU S ALUNOS
CONTEÚDO
14
importante pensar bastante nos assuntos que pretendemos
abordar, em nosso tempo de aula.
A não ser que você dê uma aula puramente recreativa (e não
é errado fazer isso, de vez em quando), um bom conteúdo
bíblico é necessário pará que os alunos saibam em que crêem e
por que crêem. Quer nosso plano seja dar a matéria numa só
aula, ou numa série de quatro, ou em um ano, comecemos
perguntando:
“Que conteúdo quero comunicar?”
Essa pergunta vai apontar-nos o alvo
- aquilo que queremos que nossos
alunos aprendam, sintam e façam
quando terminarmos a aula.
Uma vez identificados um
ou mais tópicos, estamos
preparados para o segundo
passo: criar um plano de
ação para comunicar o r
conteúdo.
15
DÊ AÇÃO À 2
SUA TURMA
16
Você pode adicionar ação à sua aula simplesmente diversifi
cando sua maneira de comunicar. As lições ilustradas com
objetos, situações simuladas, dramatizações, excursões, discus
sões, entrevistas, mesas redondas, debates, cadernos de ativida
des e jogos educativos interessam à turma e ampliam o volume
de conteúdo retido.
Além disso estaremos fazendo como Jesus. Se ele tivesse
instruído seus discípulos da maneira como ensinamos as classes
da escola dominical, ele os teria levado para dentro de uma sala,
sentando-os em filas de cadeiras, colocando ali um flanelógrafo e
dando uma hora de aula. Em vez disso, ele optou por ação. Saiu
a campo. Esse é um modelo que vale a pena seguir.
y^>> *
17
PROVIDENCIE
PARA QUE A
3
TURMA GOZE
DE BONS
RELACIONAMENTOS
18
Eles querem ir aonde os amigos vão e onde podem fazer
amizades.
A escola dominical oferece grandes oportunidades para o
desenvolvimento de relacionamentos. Você pode iniciar (ou
encerrar) cada aula separando dez minutos para cumprimentos
ou bate-papos. Assim terá tempo de programar uma variedade
de atividades divertidas que servirão para unir o grupo. Pode
criar, por exemplo, um comitê de boas-vindas e/ou de acompa
nhamento, encarregado de escrever bilhetinhos de agradecimen
to aos visitantes, e também ligar para os que faltaram no domin
go. A classe pode comemorar os aniversários e outros eventos.
Ajudar os alunos a formar elos uns com os outros fará com
que experimentem o que Jesus quis dizer quando ordenou:
“... que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.” (Jo
15. 12.)
19
PROPORCIONE
EXPERIÊNCIA
4
À SUA TURMA
20
aplicar o que estão aprendendo. Dentro do período de aula,
temos de dar tempo para perguntas sobre a aplicação da lição,
como por exemplo:
“O que seria diferente em sua vida se você pusesse em prática
essa verdade em casa? na escola? com seus amigos? no grupo de
jovens?”
A coisa mais importante que devemos ter em mente, com
respeito ao ensino da verdade, não é o que os jovens aprendem,
mas como a vida deles poderá ser diferente por causa daquilo
que aprendem.
* Gordon Aeschliman e Tony Campolo. Fijty Was You Can Reach the World (50
maneiras de ganhar o mundo). InterVarsity Press, Downers Grove, 1993.
22
• 63% foram incapazes de nomear os quatro evangelhos.
• 58% não souberam citar nem a metade dos Dez Manda
mentos.
• 58% não sabiam que foi Jesus quem pregou o Sermão do
Monte.*
A falta de informações convincentes sobre a fé pode levar os
adolescentes de hoje a concluir que é impossível sustentar uma
fé cristã genuína. Ou então, mais provavelmente, nem vão
pensar nisso. Quando aceitamos a missão de ensinar na escola
dominical, normalmente recebemos um grupo que se acha na
fase da vida em que são mais sensíveis à mensagem de Cristo.
Nossa grande oportunidade está exatamente quando eles vêm à
igreja. Podem até não nos trazer presentes, mas um dia ouvire
mos as palavras: “Bem feito, servo bom e fiel.”
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RESPONDA 6
ÀS PERGUNTAS 1—
DOS SEU S ALUNOS
24
• Como vou melhorar as minhas notas?
• Por que não consigo me dar bem com meus pais?
Os adolescentes, por sua vez, podem estar lutando com
questões como:
• Por que devo evitar o sexo antes do casamento?
• Como Deus pode ser justo e permitir que gente inocente
morra?
• E a AIDS, como fica?
• Que há de errado em tomar bebida alcoólica?
• Por que não devo colar para melhorar minhas notas na
escola?
São perguntas para as quais os garotos buscam respostas. E,
para alguns deles, saber as respostas é, literalmente, uma
questão de sobrevivência
Aviso: Quando os assuntos são polêmicos, ou “quentes”,
temos de verificar a posição dos pais com relação a eles, antes de
apresentá-los aos alunos. Se você está planejando uma série de
três aulas sobre sexo, talvez seja bom uma reunião com os pais
antes (ou mandar-lhes uma carta), propondo uma lista de
pontos que planeja abordar. Agindo assim, poderá estar salvando
uma vida - a sua!
25
MANTENHA A
CURIOSIDADE
DA TURMA
AGUÇADA
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Um dos motivos de os alunos, nesta faixa etária, estarem tão
saturados com a escola dominical é que a aula é previsível
demais. Eles sempre vão à mesma sala, sentam-se nas mesmas
cadeiras, usam a mesma revista, ouvem as mesmas histórias, e
olham para as mesmas paredes, às vezes com o mesmo mapa da
Palestina ou o mesmo versículo em um cartaz.
Quando quebrarmos a rotina e fizermos com que eles
perguntem: “Que será que vai acontecer por lá hoje?”, teremos
uma classe de gente alerta, cheia de expectativas. Da próxima vez
que você vir a classe parada, entediada, tente fazer algo inespera
do. Combine com algumas pessoas para aparecerem na classe
vestidas a caráter, representando os personagens bíblicos da
lição.
Seus alunos vão vibrar com as surpresas e, como o
professor da Flórida que quebrou o telhado da
sala, você vai provocar lembranças
que durarão muito tempo.
27
CUIDADO: 8
VOCÊ PODERÁ
GOSTAR MUITO
DESSA TURMA
28
lhoso! Por trás daquela fachada de insegurança, descobri um
garoto que era muito boa companhia. Jogamos bola, fizemos
lanches (sem insetos), assistimos a fitas, nos divertimos a valer!
Por ele gostar de conversar (o que na aula me aborrecia), era
ótima companhia para um papo. Na metade daquele fim de
semana me surpreendi quando percebi que gostava da compa
nhia do Cris.
Faz tempo que saí daquela igreja, mas sempre que vou àquela
cidade faço questão de procurá-lo. Fique de olho nos jovens de
sua classe, pois você poderá conquistar boas amizades, para a
vida inteira.
S E TIVER 9
DÚVIDA, DIGA: 1—
"NÃO S E I.”
30
quiserem, uma vez que você já os livrou do peso de aparentar
que sabem tudo. Eles vão reconhecer também que não saber
tudo faz parte da vida, e que podem perfeitamente viver para
Cristo antes de obter as respostas de todas as perguntas.
Além disso, eles vão ser forçados a pensar por si próprios e
vão sair da sua classe com uma fé pessoal. Será que não foi por
isso que Jesus, em tantas ocasiões, respondeu a uma pergunta
fazendo outra?
A propósito, eu tenho, sim, uma resposta para as perguntas
sem respostas dos meus filhos. Simplesmente digo a eles que
perguntem a seus professores da escola dominical!
31
TENTE ALGO
EXAGERADO 1-------
33
A AULA
DEVE SER
DIVERTIDA
34
ente em que aprendam a brincar, rir e divertir-se juntos. Esse
tipo de ambiente atrai os adolescentes à fé cristã.
Por isso, não dê atenção àquela voz que aparece no fundo de
sua mente, insistindo em que a escola dominical não deve ser
divertida. Ela pode ser muito agradável sim!
MELHORAR
FAZ BEM
12
Certa vez, após uma aula de escola dominical, uma menina
de 13 para 14 anos (por que será que os adolescentes dessa
idade são sempre tão sinceros?) chegou-se para mim, e disse:
“Ray, a aula foi ótima nos primeiros cinco minutos, mas
depois ficou chata.”
Assim que a excomunguei da minha classe (brincadeirinha),
fiquei pensando no que dissera e percebi que eu havia contado
todas as histórias divertidas na introdução. Realmente, dei de
tudo para atrair a atenção deles, mas não consegui mantê-la. A
avaliação sincera daquela garota ajudou tanto meu modo de
ensinar, que estou até pensando em permitir que ela retorne às
aulas.
O processo de avaliação nos capacita a descobrir até onde
estamos alcançando nossos objetivos de ensino, e onde é que
podemos melhorar nossa abordagem e nossos métodos. De vez
em quando costumo gravar minha aula, ouvindo mais tarde a
fita. Isso sempre me deixa meio desconfortável, mas saio com
uma nova percepção daquilo que preciso fazer para melhorar.
Regularmente também peço aos meus alunos e colegas que
me avaliem. Dou-lhes o Formulário de Avaliação do Ensino (no
final do livro), e mando que o preencham após a aula. Depois
36
peço que conversem comigo sobre ele. A avaliação em geral não
é algo divertido, mas, assim como um remédio, produz cresci
mento e resultados saudáveis.
37
DEIXE OS
ALUNOS
ESCOLHEREM
O CONTEÚDO
38
Geralmente os alunos se mostram desinteressados porque
não puderam dar palpite na escolha do que estão estudando. A
pesquisa é uma boa maneira de você descobrir de que é que
seus alunos necessitam e eles, por sua vez, vão se sentir como se
a escola dominical fossem um pouco mais deles.
No final do livro, apresento minha pesquisa “Escolha os
Assuntos” (páginas 116-118), dividida em quatro categorias:
Bíblia, Crescimento Espiritual, Tópicos Quentes e Técnicas
Para a Vida. Você pode usá-la com sua classe, ou elaborar sua
própria pesquisa. De qualquer forma, verá como o nível de
interesse da turma cresce quando eles mesmos ajudam a
escolher o currículo.
39
ACRESCENTE
TÉCNICAS
14
PARA DAR VIDA AO
SEU CURRÍCULO
40
Talvez você descubra que à medida que os estudantes desen
volvem técnicas de vida, podem usá-las na escola dominical. Na
minha igreja, alguns dos videoteipes que mostramos na classe
são filmados e editados por um estudante que aprendeu a usar o
equipamento na própria igreja. (Um dia desses talvez eu lhe peça
para me ensinar a acertar o relógio do meu vídeo.)
QUEBRAR 15
ESPELHO S E -------
ABRIR JANELAS
42
mundo. Há uma classe de escola dominical que, a cada quinze
dias, durante o horário de aula, faz visitas num hospital de
pacientes em recuperação. Outra classe de crianças apadrinha
um menor através de uma organização chamada Compassion
International (Compaixão Internacional). Uma outra classe de
adolescentes “adota” um país por ano. Eles põem um grande
mapa daquele país na sala, dão as previsões do tempo semanal
mente, oram por aquele país e, de vez em quando, organizam
telefonemas da classe para os missionários de lá.
Abrir uma janela de serviço cristão pode despertar crianças
que se acham indiferentes, levando-as a aprender lições que
durem a vida inteira.
43
LEVE
PROFISSIONAIS
À SUA CLASSE
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encararem o divórcio dos pais, e um mecânico mostrando aos
alunos como se ajusta a rotação de um carro.
Em segundo lugar, dê a esses profissionais condições de
fazerem uma boa apresentação. Muitos conhecem bem o
assunto da palestra, mas ficam nervosos de estarem à frente de
uma turma. Experimente alguma atividade inicial introdutória,
como entrevistá-los, ou dirija um período de perguntas e respos
tas. Tenha cuidado com a introdução e a conclusão, para que
esses momentos ajudem a tornar a experiência muito mais
agradável e eficaz para o palestrante e os alunos.
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NEM TODAS j 7
AS CRIANÇAS 1-------
SÃO IGUAIS
Sei que parece muito simples, mas as três ou quatro primei
ras aulas que dei foram um desastre. Deram-me uma classe,
entregaram-me a revista de escola dominical adotada pela igreja,
e só. Segui as instruções... mas acabei percebendo que o currícu
lo e o programa tinham pouco ou nada a ver com os interesses
de meus alunos.
É imprescindível que conheçamos bem o nível espiritual da
classe. Assim adaptaremos melhor a aula às necessidades dela.
No meu livro Developing Spiritual Growth in Junior High
Students (Desenvolvendo o crescimento espiritual em adolescen
tes de 13 a 15 anos),* demonstro que a maioria dos estudantes
desse grupo se encaixa em uma das três categorias seguintes:
Descomprometidos: ainda não se tomaram seguidores de
Jesus; possuem pouco interesse espiritual.
Curiosos: já começaram a firmar um relacionamento com
Cristo e desejam crescer espiritualmente.
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Comprometidos: estão prontos a cumprir tarefas, a servir.
(É o tipo de atitude que gostaríamos de ver nos
“descomprometidos”.)
üm dos problemas da escola dominical de hoje é nossa
tendência de usar revistas que foram escritas para os alunos
classificados como curiosos e comprometidos, numa classe
cheia dos descomprometidos, que estão lá só por insistência de
alguém. Um professor de escola dominical da Califórnia perce
beu que tinha mais alunos do nível descomprometido na sua
classe do que o pastor de jovens, nas reuniões de evangelização
que realizava no meio da semana. Agora o professor está progra
mando eventos de evangelização nos domingos de manhã e vem
colhendo excelentes resultados.
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MUDANÇA
NÃO É
PALAVRÃO
Um amigo me contou a seguinte piada:
“Quantas pessoas são necessárias para trocar uma lâmpada
na igreja?”
“Quatro”, disse ele. “Uma para trocá-la e três para ficarem
recordando as vantagens da lâmpada velha.”
A palavra “mudança” não é bem aceita em muitas igrejas. 0
lema delas parece ser: “Como foi no princípio, é hoje, e será
para sempre.” Entretanto sair um pouco do “esquema” da classe
de escola dominical, inserindo nela algumas mudanças ocasio
nais, pode ter o efeito de quebrar a monotonia, despertar o
interesse e produzir crescimento.
A especialista em educação cristã, Marlene LeFever, ensina
que existe valor até na própria variação em si. Ela exemplifica
citando o caso de uma fábrica que possuía excelentes geren
tes que fizeram alguns experimentos procurando maneiras
de aumentar a produção. Instalaram música ambiente e a
produção subiu. Aumentaram a iluminação e a produção
subiu. Tiraram a música e a produção subiu. Baixaram a
iluminação e a produção subiu. Ficou claro que não era o
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tipo de mudança que causava a diferença. Era a própria
mudança.
A lista de inovações que podemos fazer não tem fim. Virar as
cadeiras para outra direção. Trocar de sala. Mudar a rotina da
classe. Dar uma lição diferente da indicada pela revista (guarde a
revista por uma semana). Se a igreja possuir ônibus, dar uma
aula dentro dele um dia. Trocar os professores num domingo.
Preparar a classe para apresentar uma dramatização para outra.
Num domingo qualquer, convidar os pais para assistirem à aula
junto com os filhos. Chamar uma classe de escola dominical de
outra igreja para reunir-se com a sua. Colocar música ambiente;
servir um lanche.
Se os alunos já estão cansados de sentarem numa mesma
sala, olhando para a mesma parede e para o mesmo antigo
mapa da Terra Santa, fazer
algumas mudanças seria
uma boa receita de sucesso.
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UMA CLASSE
PEQUENA
PODE SER
MARAVILHOSA
50
dar a aula numa lanchonete, tomando café com torradas. (Não
se esqueça de pedir antes a permissão dos pais.)
Existem outras atividades e projetos fáceis de se realizar
juntos. Servir um sopão na favela. Cuidar do berçário da igreja
num domingo. Dirigir um culto num asilo de velhos, e assim por
diante.
Se sua classe é pequena, anime-se. Você tem um ministério
do tamanho daquele que Jesus teve. Ele passou a maior parte de
seu tempo com apenas três discípulos: Pedro, Tiago e João.
Quem sabe? Talvez um desses garotos poderá ser o seu próximo
pastor!
PARABÉNS -
VOCÊ É UM
EXEMPLO!
Certa vez, o evangelista Billy Graham perguntou a um garoti-
nho como chegar à agência de correio mais próxima. Depois que
o menino lhe deu a explicação, o Dr. Graham lhe agradeceu, e
disse:
- Se você for à cruzada hoje, irá ouvir-me explicar como se
chega ao céu.
- Acho que não vou, não, respondeu o menino. Você nem
sabe onde fica o correio.
Como esse menino, é provável que seus alunos não sejam de
fazer muito elogio e já estejam acostumados demais com você.
Mas não se engane, eles o vêem como um verdadeiro exemplo!
Sei que na maioria das vezes você não se sente como um
grande exemplo para ninguém. Seu carpete não tem aquela
marca de joelhos que passam cinco horas diárias em oração. Há
meses você interrompeu sua memorização do livro de Levítico, e
há semanas não prega numa cruzada evangelística da cidade.
Contudo são as pequenas coisas que fazemos que nos tornam
exemplo para outros. São nossas atitudes de bondade e gentileza.
É o fato de escutarmos os outros sem interrompê-los. É
52
lembrarmo-nos do aniversário de cada um. É darmos uma
carona a alguém. É estarmos dispostos a dar a esses alunos uma
hora de nosso tempo (uma hora que a maioria dos adultos não
lhes dá).
Essas coisas parecem insignificantes, mas, somadas, elas
representam muito e têm um grande valor. As crianças e os
adolescentes de hoje estão desejosos de que os adultos se inte
ressem por eles. Parabéns! Você é um exemplo. Um dia, se tiver
sorte, podem até procurá-lo e lhe dizer isso.
53
É BOM TIRAR 21
UM TEMPO
PARA DESCANSAR
A maioria das pessoas leva uma vida muito agitada. Estamos
sempre muito ocupados. Como Marta, citada nos evangelhos (e
que daria uma ótima superintendente de escola dominical),
temos múltiplas responsabilidades, ficamos estressados com
tudo que temos que fazer, e com sentimento de culpa pelo que
deixamos de fazer. Não é isso mesmo?
Faça a auto-avaliação seguinte, que tem apenas uma questão,
e verá se está ocupado demais
54
Se a hipótese de tirar uma folga da classe pode causar enfarto
nos dirigentes da igreja, arranje um substituto um domingo por
mês. Peça a um amigo (ou ex-amigo) para dar aula no primeiro
domingo do mês. Ofereça-lhe todas as ferramentas de que vai
precisar, e depois vá passar o fim de semana fora.
Talvez você queira tirar umas férias de fim de ano. Procure
algum seminarista, estudante de faculdade ou professor que
esteja de férias nessa época e pratique a esquecida arte de D & D
(delegar e desaparecer). A folga lhe fará bem e irá restaurar-lhe a
sanidade mental. Assim você será bem mais eficiente quando
retornar.
55
ELES
PRECISAM
22
SENTIR-SE
QUERIDOS
56
vez de em fileiras. Tire aquele mapa da Terra Santa que está lá há
meses e coloque retratos dos próprios garotos. Que tal cartazes
de eventos programados? Providencie alguns joguinhos para
deixar na sala, e algumas coisas para comer.
Recentemente tive o privilégio de dar aula para uma turma
cujo professor queria que os alunos sentissem que a sala de aula
era deles. Afixados à parede havia saquinhos de papel com o
nome de cada participante. Os alunos deveriam escrever mensa
gens de apoio, de incentivo uns para os outros e colocar ali. Toda
semana esse professor mandava um bilhete para cada aluno,
com um elogio ou estímulo. Ali a atmosfera era elétrica!
57
DISCORDAR 2 3
PODE SER -------
BOM
“Jesus me ama,
Jesus me ama,
Jesus me ama,
Meu professor de escola dominical assim o diz.”
58
Podemos ainda levar os alunos a debater entre si. O professor
apresentará material sobre um assunto controvertido (evolução
versus criação, por exemplo), dividirá a classe em dois grupos, e
cada um defenderá uma posição. Os alunos poderão ter trinta
minutos para a preparação e trinta para o debate.
Esse estilo de ensino obtém bons resultados com adolescen
tes. Aqueles que adotam o estilo “sabe-tudo” e não escutam
muito o que o professor diz na aula, quase nunca hesitam
quando é para discordar. Já vi debates despertarem toda uma
classe que se achava desmotivada, levando os alunos a pensar
para valer. No caso de alguns, isso foi um ótimo começo!
59
TODO MUNDO 2 4
FALHA DE VEZ 1-------
EM QUANDO
É, a dramatização da história de Natal em sua classe não saiu
exatamente como você esperava. Da próxima vez você não vai
incluir aquele bode na história. No momento, os garotos estão
deprimidos, os pais querem você fora do quadro de professores,
e 0 que você mais quer é procurar um buraco e se enfiar nele. O
ar que se respira na sala nada tem de natalino.
Vejamos outra situação (um pouco mais provável). 0 número
de alunos presentes está diminuindo ultimamente, e os que
ainda estão vindo parecem desinteressados. Para piorar, quando
um garoto perguntou por que
ele devia crer em Deus, você
não soube responder direito.
E como se isso fosse pouco,
no domingo seguinte ele
faltou.
Um fracasso não é fatal,
mas 0 desânimo pode ser!
Quando eu cometo falhas (e
isso acontece regularmente),
60
lembro-me de duas coisas que me dão ânimo para prosse
guir.
Primeira, nenhum professor pode acertar com todos os
alunos. Nenhum professor de escola dominical consegue ser
interessante todos os domingos, nem agrada a todos. Há sempre
alunos que são sabidos demais, malucos demais ou se acham
entediados demais - ou simplesmente não gostam do professor.
Vamos dar um desconto para nós mesmos. E se formos bem
sinceros, teremos de admitir que também temos as nossas
preferências.
Segunda, nenhuma criança ou adolescente está fora do
alcance de Deus. Pense um pouco sobre os discípulos. Tomé
duvidava. Pedro falava demais. Tiago e João pareciam estar
sempre discutindo sobre quem
era o mais importante. Nós não
somos assim também? Da
próxima vez que você estiver
prestes a desistir, lembre-se dos
discípulos de Jesus, e confie que
Deus pode usá-lo para alcançar
seus alunos na hora determinada
por ele.
ESPERE
GRANDES
COISAS DOS
SEUS ALUNOS
Anos atrás, fizeram uma experiência com a classe de certa
professora. Disseram-lhe que ela tinha alguns alunos excepcio
nalmente dotados e alguns muito vagarosos. Na verdade, eles
tinham escolhido os estudantes de forma aleatória. O que
aconteceu? Ela fazia mais perguntas aos estudantes “dotados”,
dava-lhes mais atenção e eles tiraram melhores notas do que o
resto da classe. Os que foram apontados como “vagarosos” não
receberam atenção quando levantaram as mãos, foram mais
repreendidos em vez de incentivados, e receberam notas mais
baixas do que os colegas. Com o passar do tempo, pararam de
se esforçar e tomaram-se realmentefracassados, como se
esperava quefossem.
Recentemente, falando a um grupo de onze adolescentes, dei
uma série de estudos sobre como podemos descobrir nosso dom
espiritual. Os alunos estavam praticamente dormindo, até o
momento em que pedi a cada um que se sentasse à mesa, na
frente da classe, e fosse tomando nota, enquanto os outros
62
diziam quais, na sua opinião, eram os dons daqueles que, um a
um, se colocavam à frente.
A atmosfera da classe mudou completamente! Quando eles
descobriram que os colegas realmente acreditavam que ele (ou
ela) possuía dons e aptidões, o nível da sua confiança e interesse
aumentou. Dois daqueles jovens, Ben e Stacy, passaram a
realizar um estudo bíblico na hora do almoço, ao qual já estive
ram presentes trinta colegas.
Nem todos os jovens da sua classe (nem da minha) passarão
por uma experiência de transformação desse tipo. Entretanto os
professores que acreditam no potencial dos seus alunos esten
dem consideravelmente os limites das possibilidades de cresci
mento desses jovens.
Aquele pedaço de carvão, que ocupa uma das cadeiras de sua
classe de escola dominical, pode ser um diamante em estado
bruto que só precisa de tempo para ser transformado naquilo
que realmente é.
63
ENVOLVA SUA
CLASSE COM 1-------
A IGREJA
Em seu livro Keeping Your Teens in Touch With God (Mante
nha seus adolescentes em contato com Deus)*, Robert Laurent
conta que fez uma pesquisa para descobrir as dez principais
razões pelas quais os adolescentes se afastam da igreja. Para sua
surpresa, descobriu que a que os jovens mais citaram foi “a falta
de oportunidade de um envolvimento significativo com a igreja”.
A maioria dos adolescentes se convenceu de que há pouco
espaço para eles na igreja, e pouquíssimas oportunidades para
prestar serviços e exercer liderança.
Aprende-se melhor uma fé positiva no contexto do compro
metimento, do serviço e do envolvimento. Esses três pontos
essenciais adquirem vida quando damos oportunidades aos
alunos para que causem impacto.
O melhor meio de fazer essa mudança é levar a classe a
trabalhar e exercer liderança. As possibilidades são infinitas. Os
mais novos podem fazer cartazes, confeccionar e levar presentes
64
para pessoas idosas ou acamadas, ou então ajudar nas várias
atividades da classe. Os maiores podem dirigir quase todas as
partes da aula (recepcionar, fazer avisos, ajudar com o lanche,
dar aula), ou participar em projetos da classe inteira, como
apadrinhar uma criança ou visitar aqueles que estão doentes. Os
resultados em geral são um “caos” total e o crescimento espiri
tual da turma. A soma é fantástica!
65
FAÇA OS
ALUNOS
FALAREM
Aqui está você, à frente da sua classe, explicando como Saulo
perseguia os cristãos. Então, para acordar a turma, você pergun
ta:
“O.k., e depois, o que aconteceu a Saulo?”
Infelizmente, nesse exato momento os alunos estão totalmen
te preocupados com seu sapato. Todos, menos um, cujos olhos
se acham tão parados, que parecem artificiais.
Essa situação ocorre com todos os professores, até mesmo
com os melhores. A aula orientada para a discussão aberta é
mais divertida, mas requer uma conversação genuína. Por que
será que a escola dominical se tornou a única hora da semana
em que os adolescentes se calam?
Um dos problemas com que deparamos é que depois de
freqüentarem a escola dominical durante alguns anos, os
meninos já aprenderam a manha. E uma das primeiras regras
de sobrevivência na classe é manter a boca fechada.
Para quebrar esse regulamento de “é proibido falar”, o
professor precisará de um pouco de criatividade. A mera prática
de fazer perguntas não é garantia de que os alunos vão se dispor
66
a falar de fato. Temos de incentivar os jovens a isso utilizando seu
assunto predileto: falarem sobre si próprios. Vá caminhando
pela sala, pedindo a cada um que diga seu nome, onde estuda e
quais os seus filmes prediletos.
Divida os garotos de dois em dois para conversarem entre si.
Assim se verão obrigados a se expressar. Depois de conversarem
aos pares, será mais provável que falem perante todo o grupo. E
quando uma discussão se desviar do assunto (o que vai aconte
cer, com certeza), resista à tentação de cortá-la imediatamente.
Se todas as tentativas falharem, desista e recomece na semana
seguinte.
67
DÊ UM NOME
BEM LEGAL
À CLASSE
Recentemente, um grupo de analistas de automóveis recebeu
um carro para testar durante um dia inteiro. Como pensassem
que se tratasse de um modelo importado pela G. M., quase todos
disseram que pensariam em comprá-lo. Mas quando lhes
disseram que na verdade era um Chevette, mudaram de idéia. A
conclusão é óbvia. Na cabeça dos analistas, o nome Chevette já
era sinônimo de carro arcaico, fora de moda. Apesar de o veículo
ser bonito e ter um bom desempenho, os compradores iriam
desinteressar-se dele por causa do nome.
O mesmo princípio poderá estar operando na sua classe de
escola dominical. Qual terá sido o Q. I. do gênio de marketing
que criou a estratégia de se ensinar verdades teológicas a adoles
centes mandando-os levantar cedo no domingo, usar roupas
desconfortáveis, sentar-se em cadeiras enfileiradas e assistir a
palestras feitas por adultos durante uma hora - e, pra completar,
dar a isso o nome de escola!
Você está procurando uma mudança, uma imagem diferente?
Experimente dar à classe um novo nome. Jogue longe o nome
escola dominical e arranje outro. Pode ser qualquer coisa:
68
Horário Nobre, Domingueiros Acordados, Intelectuais do Domin
go, Alongamento Matutino, etc. O professor sugere alguns, e os
alunos acrescentam outros, e depois votam naquele que preferi
rem. Um nome diferente pode trazer energia à sua classe, e a
turma pode achar essa competição emocionante.
NAO DE AS
RESPOSTAS -
29
OEIXE QUE ELES
AS DESCUBRAM
70
“não” a um urso). Temos de fazer mais perguntas e dar menos
respostas. Discutir mais e discorrer menos. Estimular o pensa
mento crítico em vez de nos contentar com uma atitude passiva
por parte deles. E talvez haja domingo em que eles não chegarão
a conclusão nenhuma e poderão até sair da aula confusos. Mas
não faz mal! Isso faz parte do processo de aperfeiçoamento dos
alunos; é assim que eles irão crescer espiritualmente. Eles
aprenderão a superar o período (talvez longo) de dúvida e
depois, lá na frente, terão uma fé realmente viva!
71
NÃO FOI
DEUS QUEM
CRIOU O
FLANELÓGRAFO
72
utilizar uma variedade de estilos em nosso ensino. Falar, debater,
servir, brincar, contar histórias, fazer jornalismo, memorizar e
perguntar é apenas uma parte da variada gama de opções (veja
mais algumas no Inventário de Estilos de Aprendizagem, ao
final do livro).
Da próxima vez que achar que seu trabalho está meio rotinei
ro, abandone o currículo adotado pela igreja e experimente
alguma coisa nova (prometo não contar para seu pastor).
73
PROGRAME 3 i
UMA AVENTURA1------
Seja na TV a cabo (com mais de 50 canais) ou no sorvete (30
sabores), vivemos num mundo em que as pessoas têm a seu
dispor uma grande variedade de opções. Infelizmente, na média
das escolas dominicais ocorre o contrário. A aula típica é assim:
o grupo se reúne, ouve uma palestra, e pronto. Não devemos nos
surpreender com o pequeno impacto que vemos.
Um bom antídoto para a apatia e um método garantido para
mexer com a garotada é dar a ela a oportunidade de uma
aventura. Pode ser algo simples como levar uma classe de 10
anos à delegacia, entrar numa cela, trancá-la e estudar a história
da prisão do apóstolo Paulo.
Se você tiver tempo, pode experimentar algo mais complica
do. Na última igreja em que trabalhei com jovens, levei toda a
minha classe de escola dominical ao México, a fim de que
vivenciassem ali uma semana de missões. Precisei fazer um bom
planejamento (eu nunca havia feito isso e não tinha a menor
idéia de como realizá-lo na prática) e, mais ainda, exercitar
minha criatividade para angariar o dinheiro necessário. Mas deu
para levar um bom grupo.
Foi mesmo uma aventura e tanto! Pela primeira vez a turma
teve contato com uma cultura diferente. Os alunos compreende-
74
ram os efeitos da pobreza de maneira nova. Ao prestarem ajuda,
sentiram que Deus pôde realmente usá-los em seu serviço.
Conheceram pessoas simpáticas que possuíam tão pouco das
riquezas deste mundo, e ainda assim amavam a Deus e umas às
outras. Com isso, fizeram uma avaliação de seus valores pesso
ais.
Alguns deles, que antes se encontravam meio indiferentes,
ainda estão “curtindo” sua semana de serviço cristão no México.
75
PEGUE A
ESTRADA
Há pouco tempo ouvi um pastor cético descrever a escola
dominical como sendo “colocar as criancinhas todas apertadas
numa salinha e ensiná-las a não gostar de Deus”. Embora
admita que há aí um pouco de exagero, acho que vale a pena
considerar esse ponto de vista. Se a maioria dos meninos pudes
se optar, não iria querer passar a manhã de domingo dentro de
uma sala de aula. Uma boa solução é pegar a
estrada.
Na verdade, a idéia de levar os alunos para
fora da sala, e ir para uma variedade de
lugares onde podem aprender não é nova.
Jesus fez isso. A maioria das aulas que ele
deu não foi em salas de aula.
Mude a classe para sua casa, para
uma lanchonete próxima ou para a
secretaria da igreja. Alguns dos
lugares que podemos visitar
oferecem oportunidades valiosas
para se aprender muito. Uma
visita a um cemitério, por
exemplo, seria perfeita para
76
se estudar uma lição sobre a vida eterna. Um depósito de lixo
seria um excelente local para se discutir sobre o materialismo.
Uma lição sobre a compaixão cristã poderia ser ensinada num
abrigo municipal para os desabrigados. Um “sopão” daria um
bom cenário para ensinar sobre o milagre da multiplicação dos
pães para cinco mil pessoas.
Afinal, é difícil “considerar” os lírios do campo quando não
os estamos vendo.
DEIXE OS
MORADORES
DO MANICÔMIO
ADMINISTRÁ-LO
A idéia de deixar que os alunos dirijam a classe (por algum
tempo) pode parecer assustadora e arriscada, mas há várias
vantagens nisso. Primeiro, permitir que a turma ponha a mão na
massa ajuda a combater o desinteresse. Aqueles que estão na ativa
raramente sentem tédio. Quando os alunos começam a ensinar,
tornam-se participantes ativos em vez de espectadores passivos.
Em segundo lugar, os alunos aprendem mais quando estão
envolvidos no ensino. O aprendizado baseado na participação
aumenta o índice de entendimento e retenção da matéria.
Terceiro, os adolescentes, muitas vezes, escutam melhor os
próprios colegas do que os adultos. Isso significa que os outros
membros da classe também poderão aprender mais.
Por último, com isso poderemos estar formando futuros
professores. Na primeira vez que me convidaram a dar uma
aula, eu estava no colegial. Quase tive um ataque do coração. Dei
a aula todo nervoso; mas ninguém desmaiou, e nunca mais
parei de lecionar.
78
Tenha o cuidado de começar aos poucos, em doses pequenas.
Não entregue o horário todo achando que tudo vai funcionar
como as engrenagens de um bom relógio. Deixe que eles se
responsabilizem por algumas das partes da aula: dirigir o
período de cânticos, arrúmar a sala, dar os avisos, distribuir as
folhas com a letra dos corinhos, organizar uma dramatização, ler
os versículos da Bíblia, etc. Aos poucos vá aumentando a partici
pação deles.
E lembre-se: Quando as coisas se tornarem caóticas (o que é
inevitável), e a experiência não trouxer nenhum outro benefício,
pelo menos agora eles verão como é duro ensinar na escola
dominical!
79
DIVERSÃO E
PARA VOCÊ
TAMBÉM!
No ano passado, no Dia dos Namorados, eu e Carol, minha
esposa, e mais quatro casais, entramos na perua da igreja para
dar um passeio. Depois de rodar uns três quilômetros, nós, os
homens, simulamos uma falha mecânica (muito fácil de acredi
tar se tratando daquele carro da igreja!). Quando as esposas já
começavam a sentir saudade do tempo em que eram solteiras,
uma limusine chique, que tínhamos alugado secretamente,
parou atrás. Conduzimos nossas esposas - que estavam muito
espantadas - à limusine e seguimos em frente. Fomos parando
em vários lugares. Em cada um, alguns alunos de nossas classes
de escola dominical nos serviram uma parte do jantar. Foi com
um jantar por etapas que comemoramos a data. Cada vez que
saíamos de um lugar desses, eu percebia que esse quadro não
batia bem com o que ia na cabeça daquela turminha - adultos
se divertindo!
O que surpreendeu minha esposa foi a festa, e a mim foi a
reação de minha classe. Ver o professor se divertir, comemoran
do a data com a esposa, numa limusine, teve maior impacto
para a turma do que qualquer das aulas que eu cuidadosamente
80
preparara. Nos domingos seguintes, quando mencionávamos
essa experiência na classe, percebi que alguns de seus conceitos
errados sobre os adultos serem chatos já estavam meio abalados.
A vida é para ser apreciada, não suportada. Como diz
Brennan Manning:
“Se você tem a alegria do Senhor no coração, faça o favor de
avisar isso ao seu rosto!”
Um professor alegre, que sabe se divertir, atrai os alunos para
sua fé e para sua maneira de viver. Ainda vou me encontrar com
você na estrada, certo?
TENHA 0 SEU [31^
"CADERNO DE 1-------
ORAÇÃO”
0 primeiro capítulo de Marcos descreve um dos dias mais
agitados da vida de Jesus. Ele pregou, ensinou, curou, fez tudo.
Na manha seguinte, os discípulos tiveram de procurá-lo, porque
tinha se levantado cedo para orar. (Se fosse eu, iria levantar-me
bem tarde.)
A oração era uma das prioridades máximas do Senhor.
Quando oramos, 0 ministério se torna um esforço conjugado.
Estamos operando juntamente com Deus na vida das pessoas.
Eu, pessoalmente, noto que quando oro pelos meus alunos,
minhas expectativas para com eles aumentam, porque realmen
te creio que Deus irá operar na vida deles. Quando oro mais, me
preocupo menos com eles e os admiro mais.
Para obtermos melhores resultados, podemos utilizar um
caderno de oração, simples, do tipo espiral. Escreva 0 nome de
um aluno em cada página, dividindo-a em duas colunas. Depois,
diariamente, passe alguns minutos orando por dois ou três
deles. Na coluna da esquerda anote uma ou duas petições com
relação àquele aluno. Na da direita, registre as respostas de Deus.
Você pode até mencionar isso para seus alunos, dizendo-lhes
82
como Deus está operando na vida deles, e revelando que tem
orado por cada um regularmente. (No meu caso, coloco uma
foto do aluno em sua respectiva página.)
O fato de passar algum tempo em oração me ajuda a lembrar
que não estou apenas lecionando uma classe e, sim, que estou
lecionando para Marcelo, Davi, Carlos e Érica.
83
APRENDA
COM SEUS
ALUNOS
Quando eu era garoto, vivia tão ligado em esportes, que tinha
pouco tempo para as outras coisas. Por causa disso, de carpinta
ria, por exemplo, entendo quase nada. Só sei qual dos lados do
martelo que devo segurar. Por isso, eu e minha esposa comete
mos um grande erro quando compramos uma casa que poderia
ter concorrido ao título de “A Mais Reformável do Ano”.
Mudamos para ela, arranjamos os melhores livros no assun
to, iniciamos a reforma, e aproveitamos todo a ajuda que recebe
mos, que veio quase toda da nossa classe de jovens, todos entre
15 a 17 anos. Os pais de vários deles eram carpinteiros/marce
neiros e esses garotos sabiam mais do que eu sobre quase tudo.
Eles adoraram “ensinar” ao professor deles os macetes do ofício,
e eu adorei receber, de graça, a ajuda que me puderam dar.
Uma das maiores alegrias de um professor é aprender com os
alunos. É verdade que eles nos ensinam a ter paciência, mas
podem também ensinar-mw algo daquilo em que demonstram
aptidão. A lista é infinita: carpintaria, computadores, instrumen
tos musicais, video games, ou como assistir à televisão, ouvir 0
aparelho de som e estudar ao mesmo tempo.
84
Com meus alunos estou aprendendo, por exemplo, algumas
verdades espirituais. Alguns me ensinam a lidar com o sofrimen
to, quando os vejo enfrentando as conseqüências de decisões
erradas. Outros, a ter compaixão, à medida que procuro amar os
que, naturalmente, não amo. E há aqueles com quem aprendo a
crer em milagres, quando vejo Cristo trabalhar na vida deles.
85
DEIXE DEUS
TRAVAR SUAS
PRÓPRIAS
BATALHAS
A Lição
86
Então Simão Pedro indagou:
“Teremos de decorar isso?”
“É preciso anotar?” perguntou André.
“Vai ter prova sobre isso?” quis saber Tiago.
“Não tenho papel”, comentou Filipe.
“Vamos ter de entregar um trabalho sobre essa matéria?”
disse Bartolomeu.
“Os outros discípulos não tiveram de aprender isso”, reclamou
João.
“Com licença! Posso sair um pouquinho?” pediu Mateus.
“O que tem isso a ver com a vida real?” indagou Judas.
“Jesus chorou.”*
* Bill McNabb e Steve Mabry. Teaching the Bible Creatively (Usando a criatividade
no ensino da Bíblia). Zondervan/Youth Specialties, 1990.
87
discípulos da parábola acima, e você sai da classe sentindo-se
um fracassado.
Esse é o lado ruim da situação. 0 lado bom dela, porém, é
que não cabe a você ganhar todas as batalhas. Jesus vai ganhar
algumas. E, como vemos por uma simples leitura dos evange
lhos, algumas ele vai deixar “passar em branco”. Nossos alunos,
como os discípulos, vão ter muitos “altos e baixos”. O segredo é
não deixarmos que isso nos influencie.
Da próxima vez que seus alunos o deixarem com vontade de
chorar, coloque-os nas mãos de Deus e deixe o Senhor travar
essa batalha.
LU ZES,
(VÍDEO)
CÂMERA,
AÇÃO
89
astros. Podemos dividir a classe em equipes de produção, dando
a cada grupo uma câmera e mandando fazer um documentário
sobre o assunto que estivermos ensinando no momento.
Ou podemos levar a classe a um shopping center e deixá-los
gravar entrevistas. Eles poderão fazer perguntas sobre assuntos
que estaremos abordando na classe e filmar as pessoas respon
dendo. Depois podem passar a fita para toda a classe. Isso é um
recurso maravilhoso para apresentar o assunto da lição.
A câmera também serve para ajudar os garotos a se familiari
zarem com alguns dos eventos da Bíblia. Leve a máquina à aula
e ajude os garotos na criação de um vídeo sobre um evento
bíblico. Marque uma noite para mostrar a fita ao pessoal da
classe e a seus familiares. O sucesso é garantido, sempre!
90
ESCUTAR E
UM ÓTIMO
MEIO DE
COMUNICAR
91
Algo que pode deixar os alunos realmente espantados é pedir
a opinião deles. Nunca me esquecerei da experiência que tive
com quatro rapazes de 14 e 15 anos, que levei comigo certa vez,
quando fui comprar um carro. (Até o vendedor deve se lembrar
disso.) Depois de dar uma volta com o carro para ver o funciona
mento dele, chamei a turma de lado, e perguntei:
“Bem, o que vocês acham?”
Eles adoraram dar sua opinião sobre o veículo. Acabei com
prando aquele carro - e eles passaram os outros anos o destru
indo.
Nesses vinte anos em que trabalho com adolescentes, aprendi
que a melhor maneira de dizer-lhes “Gosto de você!” é escutá-
los atentamente, mostrando com isso que os amamos.
92
O PODER
DO AMOR
40
Na Convenção Nacional dos Líderes de Jovens em Los Angeles,
em 1990, um moço que trabalhava com jovens ficou emociona
do ao ouvir 0 relatório do trabalho de Tony Campolo, contando
como fez uma festa de aniversário para prostitutas no Havaí. O
moço lembrou-se de uma garota do grupo de jovens da sua
igreja que estava meio desinteressada. O estilo de vida dessa
moça era meio louco. Ela se sentia isolada e alienada da igreja.
Ninguém lhe dava muita atenção. Esse líder de jovens perguntou
se poderíamos fazer uma ligação para ela durante uma sessão
plenária. Era aniversário dela aquele dia, e ele queria que todos
nós, os 1.400 participantes, cantássemos “Parabéns pra você!”.
Montamos um sistema de viva-voz, e ele ligou:
- Trícia? disse ele, à frente de todos os presentes.
- Pois não! perguntou ela, hesitante.
- Trícia, você não vai acreditar nisto, mas eu estou num
salão com 1.400 pessoas...
- Você está brincando! replicou ela, interrompendo-o.
- Não estou, não, Trícia. Eu estou numa convenção e me
lembrei de que hoje é seu aniversário; então convidei todo
mundo para que desejássemos a você um feliz aniversário.
- Não acredito. Você está brincando, repetiu ela, pasmada.
93
- É verdade!
Queria que você estivesse lá. Nunca vi um grupo de pessoas
cantar mais alto ou com maior emoção, torcendo, gritando entre
uma frase e outra. Quando acabamos, eram poucos os que não
estavam com lágrimas nos olhos. Pelo menos por um momento
em sua vida, Trícia soube que havia quem se interessasse por ela,
que lhe transmitisse carinho.
Sua classe de escola dominical está cheia de Trícias. Graças à
atenção que você lhes dá, desejoso de estar ao lado delas, de lhes
falar, de apoiá-las, elas estão descobrindo que também contam,
que também têm valor.
VOCE S E
ACHA NUMA
41
POSIÇÃO
ESTRATÉGICA!
95
• a maior reunião de jovens da cidade;
• a hora predileta da turma;
• a sua hora favorita.
Sendo assim, a escola dominical tem de positivo o fato de que
oferece um lugar onde se pode desenvolver um grande ministé
rio. Ela poderá florescer bem mais em nossos dias, porque
muitas pessoas buscam seu primeiro contato com a igreja (e
com a fé cristã) no domingo de manhã. Se uma família resolve
visitar a igreja, talvez seja em sua classe que os filhos ouvirão
falar de Jesus pela primeira vez. Sua aula poderá ser uma
“chamada” para que eles se interessem em conhecer melhor o
Senhor Jesus Cristo.
96
OFEREÇA
PONTO
EXTRA
97
outros aproveitarão. Uma boa maneira de despertar o interes
se deles é levá-los junto quando for comprar os livros. Assim
também poderá adquirir obras pelas quais eles tenham
interesse.
98
QUANTO
MAIOR O
NÚMERO, MELHOR
O TRABALHO
99
saber que a meninada gostava deles, e eu gostei do auxílio que
recebi.
A maioria das pessoas pode não querer dar a aula, mas talvez
se prontifique a colaborar. Recrute-as para dirigir o louvor, a
abertura, a aplicação da lição, ou para lecionar uma vez por mês.
Outra idéia é procurar gente que se disponha a assumir a
direção por um, dois ou três domingos. Você tem um
descanso da preparação das lições e seus alunos têm a
oportunidade de ver uma cara nova.
100
"TRANSPA
RÊNCIA”
44
NÃO É
RETROPROJETOR
101
mudou meu estilo de relacionamento e ministério com aqueles
jovens!
Os adolescentes não estão procurando modelos perfeitos. O
que procuram são adultos sinceros, que amem a Cristo e que
venham a amá-los.
102
VAMOS
DAR-LHES
TAREFAS D IFÍCEIS
103
rem ali um café reforçado durante o horário da classe (ou mais
cedo).
Certa vez levei minha classe de escola dominical - alunos de
12 a 14 anos - a uma creche muito carente, no centro de São
Francisco. Passaram o dia dando o duro, trabalhando de verdade
(um milagre) e interagindo com pessoas crentes de origem bem
diferente da sua. Aprenderam lições sobre compaixão e serviço
cristão que uma aula tradicional faria todos dormirem.
LIGUE O
VÍDEO
105
produzidos muitos filmes, com excelente conteúdo; verdadeiras
produções para entreter e ensinar.
Divirtam-se!
106
JESU S AMA
SUA CLA SSE -
47
POR SEU
INTERMÉDIO
107
incumbe é, acima de tudo, ajudá-los a ouvir e a atender ao
chamado do Senhor.
Sei o que muitos de vocês devem estar dizendo:
“Não posso fazer isso. Não sou muito espiritual.”
Há pouco recebi uma carta de uma estudante universitária.
Havia seis anos se tornara cristã num acampamento onde eu
fora preletor. A carta dizia o seguinte:
“Quercf agradecer-lhe por ter estado naquele acampamento.
O retiro mudou minha vida. Para mim foi muito importante o
senhor ter pedido que eu enviasse meu retrato, com a promessa
de colocá-lo no seu escritório. Não me lembro de nenhuma de
suas palestras, mas nunca me esquecerei da experiência de
sentir-me amada e apreciada. ”
Quando os alunos sentem que você os ama, compreendem
melhor o amor de Deus por eles. E Deus os ama por seu inter
médio, do jeito que você é.
108
VOCE
PODE SER
CRIATIVO!
109
ainda maior. Se a primeira idéia cair por terra, tente outra, e
mais outra, até que uma dê certo.
Talvez você queira usar o plano TE3: tomar emprestado,
tomar emprestado, tomar emprestado. Quando ouvir falar de
uma boa idéia, anote-a e tente pô-la em prática. Eu me reúno
regularmente com outros professores, e trocamos idéias sobre os
assuntos a abordar no currículo, os jogos, formas de atividades,
etc. Geralmente no final saímos com muitas idéias mesmo que
nem tenhamos condições de implementar todas elas. Certa vez
um bom e sábio “copiador de idéias” disse:
“A essência da criatividade é a capacidade de copiar.”
110
VOCÊ
TAMBÉM
49
PODE SER LEGAL
111
“Surpreso e constrangido pelo erro do candidato, o relator da
comissão sussurrou-lhe um pouco alto:
‘“Você quis dizer século XX?’
“E o candidato logo respondeu:
“‘Vamos por etapas - um século de cada vez!’”
Nossa cultura muda rapidamente, e os adolescentes a acom
panham. A atualização é essencial, porque aquele excelente
programa de escola dominical do passado pode ser o fiasco
amanhã. É preciso não deixar que seu programa de escola
dominical se torne uma exposição do “Parque dos Dinossauros”.
O primeiro passo nesse sentido é ouvir os alunos. Converse
com eles fora da classe. Quais são seus problemas? suas lutas?
suas frustrações? suas vitórias? Então, na escola dominical,
focalize aquilo que os preocupa.
Utilize recursos atualizados. A maioria dos alimentos e
medicamentos, hoje, vêm com data de validade. Os recursos
usados na escola dominical deveriam vir com o seguinte aviso:
“Cuidado. Após tal data o efeito poderá ser mínimo.”
A maioria das editoras pode mandar amostras grátis de
material para a escola dominical. Reúna uma boa mostragem e
deixe que os alunos escolham as de sua preferência.
112
QUANDO
TUDO MAIS
FALHAR, CONFIE
EM DEUS
113
pensar melhor a respeito - embora na aula eu tivesse agido
como se estivesse completamente desinteressado. Hoje, passa
dos vinte anos, ainda não me esqueci da mensagem simples e
clara daquele professor.
Pode parecer que os resultados demoram, mas lembre-se de
que você não está sozinho. Enquanto transmite a mensagem da
Bíblia aos alunos, Deus está operando, convencendo-os de que
as palavras dele são reais, e conquistando-os para si. O engraça
do é que acho que nunca falei com aquele professor sobre o
impacto que ele causou em minha vida. Você poderá ter alunos
assim. No momento, não dão sinais exteriores de vida, mas
daqui a vinte anos... quem sabe?
114
Segunda Parte
CRÉDITOS EXTRAS
115
PESQUISA [í
"ESCOLHA ^
OS ASSUNTOS”
/C3
faixa etária de seus alunos.
Escolha os Assuntos
Instruções: Em cada categoria, marque os cinco assuntos que
mais lhe interessam. Depois coloque um asterisco em dois que
você considera os melhores de cada categoria.
116
A Bíblia é verdadeira? - Deus existe?
O livro de Gênesis - Como se dar bem com os pais
A vida de Moisés - Conhecendo a vontade de Deus
Introdução ao Novo - O que é a igreja e como me encaixo nela?
Testamento
O livro de Atos - Pontos essenciais em servir a Deus
Os Dez Mandamentos - Oração
Os evangelhos - Confraternização
O livro de Neemias - Como tornar mais interessante o
estudo devocional da Bíblia
Os heróis do Velho - Como cultivar amizades mais profundas
Testamento
O livro de Jonas - Como compreender os dons espirituais
O livro de Romanos - Como envolver-se na obra de missões
e no serviço cristão
O Espírito Santo - Serviço globalizado
A vida de Davi - O ensino cristão sobre o casamento
A vida de José - O mês de missões - Conhecer melhor
os campos missionários
O livro de Efésios - Evangelismo pessoal
0 livro de Filipenses - As seitas e religiões do mundo
As cartas aos coríntios - Mordomia cristã
1 e 2 Tessalonicenses - Enfrentando a tentação
O livro de Provérbios
O Sermão do Monte
O livro dos Salmos
O livro de Apocalipse
Conheça bem sua fé
117
Tópicos Quentes Vida Prática
- Como se relacionar com o - Como fazer amigos
briguento da classe - O que fazer com a mesada
- Como agir quando os pais brigam - Como conservar o meu quarto
- Como agir quando os outros arrumado
fazem piadas a nosso respeito - Curso de comunicação: ouvir e falar
- Quando Deus parece distante - Como lidar com a raiva/revolta
- Homossexualismo - Como tomar boas decisões
- Como encarar os estudos - Como estudar
- Puberdade - Vejam! Estou - Como melhorar as notas
mudando - Como administrar meu dinheiro
- O estresse - Como praticar o domínio próprio
- Como encarar a pressão dos
colegas - Como usar um computador
- Que fazer quando seus pais se - Como usar o talão de cheques
separam - Como planejar seu futuro
- AIDS - Como dizer não às festanças
- Drogas e álcool: o que fazer? - Como regular o motor do carro
- Como agir diante de um fracasso - A vida na família de Deus
- Depressão - Como trocar um pneu furado
- Auto-estima - Como manter a forma
- Amor, sexo, namoro e
relacionamentos - Como elaborar um currículo
- O suicídio - Como arranjar um emprego nas
- Música rock férias
- Solidão - A divisão do tempo: equilíbrio
- A mídia entre esportes, estudos e trabalho
- Racismo
- Sexualismo
- O problema da fome mundial
- A vocação
- O auê da Nova Era
- Como agir quando sofremos
- Que fazer com o desânimo
- Evolução e criação
- A questão do aborto
- A eutanásia
118
FORMULÁRIO
DE AVALIAÇÃO
DO ENSINO
0 formulário aqui apresentado visa a ajudá-lo a avaliar sua
aula em vários aspectos: a atmosfera criada, o conteúdo, a ação,
os relacionamentos e a experiência. Peça a uns dois amigos que
assistam à sua aula e depois o preencham. Se preferir, peça a
dois alunos da classe que dêem sua opinião, também usando o
formulário.
119
ATITIIDE DO PROFESSOR
Sinceridade:
Entusiasmo:
Volume:
Ritmo:
Contato visual:
EM GERAL
120
INVENTARIO
DE ESTILOS
DE APRENDIZAGEM
121
técnicas que ofereçam tempo para que processem as informa
ções: discussão, debates, questionamento, meditação e estudo.
122
Os Experenciais Os Analíticos Os Práticos Os Dinâmicos
(“Sentindo”) (“Vendo e (“Pensando”) (“Fazendo”)
Ouvindo”)
123
FOLHA DE
PLANEJAMENTO
- COMO APRENDER
ATIVAMENTE
124
2. abertura (“ligue” os alunos à situação);
3. apresente o conteúdo (prenda a atenção deles);
4. explore o assunto (busque o envolvimento da classe);
5. resposta (procure aplicar a lição à vida deles);
6. conclusão.
125
FOLHA DE PLANEAMENTO DE ATIVIDADES DIDÁTICAS
PLANEJAMENTO DA AULA & HORÁRIO DA AULA
LISTA DE IDÉIAS (CAR.E.)
CONTEÚDO PREPARAÇÃO
Sala em ordem
Assunto: Materiais necessários
Meta(s)
ABERTURA
("Ligue" os alunos à situação)
AÇÃO
Que podemos fazer para comunicar
o conteúdo?
APRESENTE O CONTEÚDO
(conquiste a atenção deles)
RESPOSTA
(procure aplicar a lição à vida
deles)
EXPERIÊNCIA CONCLUSÃO
Como esses garotos vão experimentar
essas verdades na vida cotidiana?
126
DEZ LIVROS 55
QUE O
AJUDARÃO NA SUA
TAREFA DE ENSINAR
Nota dos Editores: 0 autor apresenta uma lista de dez livros
de grande utilidade para o professor, alguns deles não disponí
veis em português. Para sanar essa falta, nossos especialistas em
educação cristã sugeriram outros títulos, de utilidade semelhan
te, disponíveis em nossa língua.
127
7. Peças Rápidas e Quebra-Gelos. Chuck Boite e Paul
McCusker. Editora Vida Nova.
8. Redescobrindo a Alegria das Manhãs de Domingo. Ken
Hemphill. Editora Exodus.
9- Teatro na Igreja com Criatividade. Maria José Resende.
Editora Exodus.
10. Você Acredita em Escola Dominical? Angelo Gagiliardi
Júnior. Editora Vinde.
128
Otima notícia para professores
de escola dominical frustrados:
A ajuda que você esperava chegou na form a deste livro gostoso de 1er,
divertido, mas extremamente prático. O autor, um experiente professor de
escola bíblica, se identifica com as dificuldades que você enfrenta e lhe
traz 5 0 idéias criativas, dicas e sugestões para você fazer sua classe
"pegar fogo".
EditoraII? Betânia
I.1VKOS O U I IAI AM 1)1 D l 1IS
Caixa Postal 5 0 1 0 -3 1 6 1 1 -9 7 0 Venda nova, MQ 2691