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Geoprocessamento
Especialização em
Geoprocessamento
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SUMÁRIO
Pág.
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Bem-vindos (as),
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Especialização em Geoprocessmanto
Cartografia para Geoprocessamento
UNIDADE I
RELAÇÃO ENTRE GEOPROCESSAMENTO E A
CARTOGRAFIA
Olá alunos (as), vamos começar a nossa jornada em direção ao universo das
análises espaciais, e para isso, logo de início temos dois conceitos muito
importantes para refletirmos. Vocês sabem quais são esses conceitos?
Geoprocessamento
Cartografia
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Essa teoria indicava que certos odores oriundos de regiões pantanosas, de relevo baixo e com muita
humidade poderiam provocar prejuízos à saúde humana. O ecossistema manguezal aqui no Brasil já foi
inserido nessa teoria, mas felizmente isso não ocorre mais. Uma vez que, já se tem expressivo
conhecimento científico sobre a importância dos manguezais brasileiros em termos de biodiversidade,
economia, na culinária, cultura, sequestro de carbono, dentre outros.
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Nesse momento, entrou em cena um médico, o Dr. John Snow. Ele era cético
a teoria miasmática, contudo, não dispunha de literatura médica especializada
para derrubá-la. Foi quando ele teve uma intuição que ficou conhecida
internacionalmente como um dos primeiros casos, onde uma análise espacial foi
usada para entender padrões de distribuição espacial para o entendimento de
questões de saúde coletiva.
Ele por intuição teve uma ideia fantástica, pegar um mapa da cidade Londres
e marcar com pontos os bairros onde as pessoas estavam ficando doentes e/ou
já houvessem notificações de óbitos (Figura 1), com isso ele poderia avaliar a
posição geográfica dos casos de cólera, dos hidrantes usados para
abastecimento público de água e das áreas pantanosas circunvizinhas ao
perímetro urbano e rural.
Através de sua ideia, ele pode constatar que o “epicentro” dos casos de
cólera estava próximo a um hidrante localizado na Broad Street. Estudos
posteriores confirmaram a hipótese do Dr. John Snow, evidenciando que a
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Figura 1. Mapa de Londres que foi utilizado pelo Dr, John Snow em 1854. Fonte:
adaptado de Johnson (2008)
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Prezados cursista para que seja possível uma análise espacial que possa
representar ao máximo os padrões espaciais de fenômenos geográficos, os
profissionais do geoprocessamento e das geotecnologias de um modo geral, tem
que se preocupar com uma questão bem específica. Você qual é esta questão?
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espacial. Mas sempre tendo em mente que sempre irá ocorrer imprecisões
geográficas inseridas no sistema.
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UNIDADES II
CONCEITOS CARTOGRÁFICOS BÁSICOS EM
GEOPROCESSAMENTO
Sistemas de Coordenadas
A cartografia trabalha com “geodados” (dados especiais), com informação
geográfica de objetos localizados no espaço. Para ser considerado um geodado,
o objeto deve possuir uma localização geográfica, que irá determinar onde o
mesmo se encontro no globo terrestre e um conjunto de atributos, que iria
demonstrar as suas características geográficas. Então alunos, podemos inferir
que os denominados geodados apresentam uma natureza hibrida, marcada por:
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Meridianos e Paralelos
Cursistas, como mencionado no subtópico anterior, o sistema de
coordenadas geográficas é amplamente utilizado, e este sistema é muito
dependente dos paralelos e dos meridianos que cruzam a Terra. Tendo-se por
base IBGE (2017), podemos destacar que:
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Meridiano Internacional de Referência, escolhido em Bonn, Alemanha, durante a Conferência Técnica
das Nações Unidas para a Carta Internacional do Mundo ao milionésimo, como origem da contagem do
meridiano. Está localizado na cidade de Greenwich na Inglaterra.
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Disponível em http://files.nea.webnode.com/200000006-3cfc83df67/artigo07_vol11_Itapecuru.pdf
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Queridos cursistas, cabe mencionar que por ser um sistema baseado nas
curvaturas dos ângulos originados pela junção dos paralelos e meridianos, tendo
como referência o centro da Terra, este sistema de coordenadas não é o mais
indicado aplicações onde buscam-se distâncias ou áreas, uma vez que estas
informações geográficas são distorcidas e preservam-se os ângulos.
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PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS
Agora vamos falar um pouco das projeções cartográficas. Você sabe o
que é uma projeção? Para que ela é utilizada?
A resolução para este nosso dilema prezados (as) vem da nossa boa e
venha matemática, o “grande lance” é comparar a informação geográfica com
certos artifícios da matematica como, por exemplo, a geometria, e assim,
comparar as dimensões da superfície da terra às áreas de objetos cuja resolução
matemática já é bem estabelecida (cilindros, cones, etc.). Esse procedimento é
denominado de projeções cartográficas.
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Quanto às Propriedades
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Projeção Policônica
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Cônica.
Conforme.
Analítica.
Secante.
Os meridianos são linhas retas convergentes.
Os paralelos são círculos concêntricos com centro no ponto de
interseção dos meridianos (Figura 10).
Cilíndrica.
Conforme.
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Analítica.
Tangente (a um meridiano).
Os meridianos e paralelos não são linhas retas, com exceção do
meridiano de tangência e do Equador.
Cilíndrica.
Conforme.
Secante.
Só o Meridiano Central e o Equador são linhas retas.
Projeção utilizada no SISTEMA UTM - Universal Transversa de Mercator
desenvolvido durante a 2ª Guerra Mundial. Este sistema é, em essência,
uma modificação da Projeção Cilíndrica Transversa de Mercator,
Figura12.
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Cada fuso deve ser prolongado até 30' sobre os fusos adjacentes criando-
se assim uma área de superposição de 1º de largura. Esta área de superposição
serve para facilitar o trabalho de campo em certas atividades. Cabe ressaltar
também que um o sistema UTM é usado entre as latitudes 84º N e 80º S.
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continentes da Cônica de
americanos. Lambert.
Mapas Mundi.
Mapas em escalas
Cilíndrica Cilíndrica Altera áreas.
pequenas.
Equidistante Equidistante Altera ângulos.
Trabalhos
computacionais.
Altera áreas (mas
as distorções não
Cartas ultrapassam
topográficas 0,5%).
Cilíndrica antigas. Preserva ângulos.
Gauss
Conforme Mapeamento Similar à UTM com
básico em escala defasagem de 3 de
média e grande. longitude entre os
meridianos
centrais.
Mapeamento das
regiões polares. Preserva ângulos.
Estereográfica
Plana Conforme Mapeamento da Oferece distorções
Polar
Lua, Marte e de escala.
Mercúrio.
Cartas gerais e
geográficas.
Cartas militares.
Lambert Cônica Conforme Preserva ângulos.
Cartas
aeronáuticas do
mundo.
Cartas ao
Lambert Million Cônica Conforme Preserva ângulos.
milionésimo.
Cartas náuticas.
Cilíndrica Cartas geológicas
Mercator Preserva ângulos.
Conforme e magnéticas.
Mapas Mundi.
Mapas Mundi.
Altera ângulos.
Miller Cilíndrica Mapas em escalas
Altera áreas.
pequenas.
Armazenamento
de dados que não
se encontram
vinculados a
Sistema local de
qualquer sistema
No_Projection Plana coordenadas
de projeção
planas.
convencional
(desenhos,
plantas, imagens
brutas ou não
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georeferenciadas,
etc.).
Altera áreas e
ângulos.
Mapeamento
Substituída pela
Policônica Cônica temático em
Cônica Conforme
escalas pequenas.
de Lambert nos
mapas mais atuais.
Aramazenamento
Geometria idêntica
de dados matriciais
a da projeção
Latlong - com resolução
cilíndrica
espacial definida
equidistante.
em graus decimais.
Mapeamentos
temáticos em
Pseudo-cilíndrica
Sinusoidal escalas Preserva áreas.
Equivalente
intermediárias e
pequenas.
Mapeamento Preserva ângulos.
básico em escalas Altera áreas (mas
Cilíndrica
UTM médias e grandes. as distorções não
Conforme
Cartas ultrapassam
topográficas. 0,5%).
Fonte: SPRING (2009)
DATUM
Queridos (as) além das projeções cartográficas, existem também os
data 5, estes se caracterizam como uma superfície de referência posicionada em
relação da Terra. Dessa forma, pode-se se inferir que o datum é um modelo
matemático que substitui a Terra real nas aplicações e representações
cartográficas.
5
plural de Datum
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ESCALA
Tendo por base o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), a
escala pode ser entendida como uma relação entre as dimensões dos elementos
geográficos representados em um mapa/carta e as dimensões correspondentes
sobre a superfície terrestre. Existem basicamente dois tipos de escalas: a de
ampliação e a de redução (Figura 13).
6
http://2.bp.blogspot.com/- zY5GHwNkIME/TZzM7JP_-BI/AAAAAAAAAWQ/
Aan_qesjJJ0/s1600/mapas.gif 7 ESCALA
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E = d/D, onde:
7
http://2.bp.blogspot.com/- zY5GHwNkIME/TZzM7JP_-BI/AAAAAAAAAWQ/
Aan_qesjJJ0/s1600/mapas.gif 7 ESCALA
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CARTAS E MAPAS
Quando pensamos em geoprocessamento, de imediato imaginamos o
“produto” final, o mapa em si, mas é necessário que tenhamos em mente quais
são suas características, usos e classificações. É exatamente sobre esse item
que iremos estudar a partir de agora. Ficou curioso? Podemos começar? Vamos
lá!!!
A) Geral
B) Temática
Geral
Cadastral
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Topográfica
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Geográfica
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Temática
Principais produtos:
Especial
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atividade a que está ligado. Por exemplo: Cartas náuticas, aeronáuticas, para
fins militares, mapa magnético, astronômico, meteorológico e outros.
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Cada uma das folhas ao Milionésimo pode ser acessada por um conjunto
de três caracteres:
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Além das zonas de A a U, temos mais duas que abrangem os paralelos de 84º a 90º. A saber:
a zona V que é limitada pelos paralelos 84º e 88º e a zona Z, ou polar, que vai deste último até
90º. Neste intervalo, que corresponde às regiões Polares, a Projeção de Lambert não
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Para escalas maiores que 1:25.000 ainda não existem normas que
regulamentem o código de nomenclatura. O que ocorre na maioria das vezes é
que os órgãos produtores de cartas ou plantas nessas escalas adotam seu
próprio sistema de articulação de folhas, o que dificulta a interligação de
documentos produzidos por fontes diferentes.
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Mapa Índice
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Rumo: É o menor ângulo que uma direção faz com a Direção Norte-
Sul.
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REFERÊNCIAS
Alcântara, E. H. Caraterização da Bacia Hidrográfica do Itapecuru, Maranhão,
Brasil. Caminhos de Geografia 7(11)97-113, Fev/2004.
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INSTITUTO FEDERAL Centro de Referência em Tecnologias,
Maranhão Educação a Distância e Programas Especiais
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