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Manual do mundo para 2022

Rascunho de um prefácio.

Caros leitores, este simplório ensaio tem a intenção de uma forma bem humorada, satírica e
um pouco crítica de reler os acontecimentos políticos dos últimos anos. Como uma ingênua
pretensão de fazer citações de atualidades históricas. Se é que seja possível história
olhando o objete de tão perto.
Nesse sentido, talvez, nos aproximemos do jornalismo. Mesmo sem ter a intenção de fazer
jornalismo. O YouTube e os telejornais têm cumprido esse papel. Como iremos comentar.
Oras, até o whatsapp tem cumprido o papel de informar as pessoas sobre os fatos
cotidianos.
Bem, como não sou jornalista, guardarei minhas lamentações. Elas estão registradas em
parágrafos vindouros.
O quê fizemos então? Perguntará meu raro e valoroso leitor. Juntamos matérias
jornalísticas, somamos pronunciamentos de governos, adicionamos algumas pesquisas de
opinião, falas de sujeitos de relevância internacional ou nacional. Dispondo sobre nossa
mesa centenas de peças de um possível quebra cabeças factual. E em cada capítulo
tentamos concatenar essas peças de forma um pouco diferente. Formando ao final de cada
capítulo uma ou duas narrativas que, em nossa humildade fingida (e bem pretensiosa),
esperamos fornecer ferramentas diferentes para compreender e se posicionar diante deste
início de século.
E que início de século!
A nós parece que os deuses estavam maratonando House Of Cards e The Office e então
disseram: "Alto lá! Eis que os humanos estão muito criativos. Certamente roubaram de nós
a chama da engenhosidade de pensamento."
E então, numa reunião divina, decidiram nos mostrar como podem ser terríveis e
surpreendentes. Enviaram os anjos mais tortos e as divindades mais travessas que havia
nas regiões celestes (e infernais certamente!).
O resultado é uma mistura dos quatro cavaleiros do apocalipse, o inferno de Dante e um
rebanho de figuras públicas energúmenas que brotaram da terra.
Já está evidente que também não temos pretensões de escrita científica aqui. Nem tão
pouco filosófica.
E se você, caríssimo leitor, chegou até aqui, já estou satisfeito. E você, de parabéns. Por ter
lido mais que uma postagem genérica em seu smartphone.
Sem mais delongas, queremos que você exercite sua capacidade crítica. Não mentirei. Não
queremos ser ímparciais nem neutros. Tentamos distribuir de forma equilibrada as críticas à
direta e à esquerda.
Mas a direita…. Ah!, a nossa tão querida direita...
Que monstros foram criados. Stam Lee e Stephen King, onde quer estejam, vivos ou mortos
(porque enquanto escrevo essas linhas não sei quem sobreviveu), devem estar roendo as
unhas inveja por não terem criado criaturas tão caricatas e vilanescas quanto nossas diretas
produziram.

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