O documento descreve o estilo de liderança autocrático de Margaret Thatcher, primeira-ministra do Reino Unido. Ela impunha suas ideias e decisões sem ouvir opiniões contrárias. Embora seu estilo tenha levantado a economia britânica, também era impopular entre seu partido e algumas pessoas. No final, sugere que uma liderança mais participativa pode ser mais efetiva a longo prazo.
Descrição original:
Resumo biografia, principais momentos da carreira e vida de Margareth Thatcher
O documento descreve o estilo de liderança autocrático de Margaret Thatcher, primeira-ministra do Reino Unido. Ela impunha suas ideias e decisões sem ouvir opiniões contrárias. Embora seu estilo tenha levantado a economia britânica, também era impopular entre seu partido e algumas pessoas. No final, sugere que uma liderança mais participativa pode ser mais efetiva a longo prazo.
O documento descreve o estilo de liderança autocrático de Margaret Thatcher, primeira-ministra do Reino Unido. Ela impunha suas ideias e decisões sem ouvir opiniões contrárias. Embora seu estilo tenha levantado a economia britânica, também era impopular entre seu partido e algumas pessoas. No final, sugere que uma liderança mais participativa pode ser mais efetiva a longo prazo.
Existem vários tipos de liderança, porém neste texto, conheceremos um
deles, o estilo de Margaret Thatcher (1925-2013). Única mulher até hoje na Grã-Bretanha, a ocupar o cargo de primeira-ministra. Foi também, a primeira mulher a liderar uma nação ocidental. Ficou conhecida como a “Dama de Ferro”, devido sua forma autocrática de liderar. Seus liderados diretos, o parlamento Britânico, indiretos, o povo da Nação Inglesa. Uma líder autocrática como Thatcher, tem como características em seu perfil, impor suas ideias e decisões ao grupo, não ouvindo opiniões. Um estilo dominador. Podemos compreender estas afirmações, em uma de suas falas: “Não me importo com o que os ministros falam, desde que façam o que eu digo”. Sua forma de liderar, chamou a atenção de todos, causando amor e ódio por parte de muitos, até mesmo seus companheiros de partido, que procuravam lhe dar sugestões. Em muitos momentos, estes, não apoiavam algumas de suas posturas. Talvez uma pessoa menos decidida houvesse se deixado levar pelas opiniões contrárias, mas Thatcher não dera sinais de se dobrar sobre a oposição de seus oponentes. Tal postura convicta, decidia, certa do que se quer, levou a maior parte dos Britânicos a concordar com suas afirmações e direções de governo, pois despertava motivações intrínsecas no povo, como a esperança de dias melhores na economia do país, o qual vinha enfrentando uma das piores crises. As motivações extrínsecas vieram por meio de muito trabalho. Era capaz de lutar com sucesso por aquilo que empreendesse, com isso, criou e executou projetos de leis favorecendo na educação, saúde, e muitos outros segmentos. Um grande líder se firma pelo seguinte tripé: características físicas, características do seu grupo, e a demanda do grupo. Margaret Thatcher possuía todas elas. Suas características físicas eram muito fortes e notáveis para uma mulher. “Tenho extraordinária capacidade de resistência e grande força física; tenho também habilidade feminina para me manter firme num posto e seguir em frente, mesmo quando todos vão embora e abandonam tudo...”, afirmou meses antes de ser eleita primeira ministra. A característica de seu grupo, o parlamento, tratava-se de uma arena política, na qual sempre fora muito importante o estilo agressivo dos líderes, os membros valorizavam um dirigente capaz de manobrar e bater seu oponente. A Demanda, foi o momento histórico em que o país Inglês estava vivendo, uma crise econômica muito forte, com isto, crescia as tendências de direita, movidas principalmente pela crença de que o controle do governo representava perigo para a expansão da economia. E Margaret Thatcher era o símbolo dessa convicção. Após 11 anos liderando seu país, a “Dama de Ferro” conseguiu reerguer uma Nação economicamente falando. Sendo assim, tal perfil, aparenta ser o que os Britânicos necessitavam para o momento em que viviam. Mesmo com grandes avanços em seu governo, contudo, seu estilo não agradava a todos. Sua fama de mulher pretensiosa e autossuficiente, se perpetuava entre seu partido e a maioria do povo Britânico. Por isso, se fosse possível sugerir otimizar sua atuação, com certeza uma das sugestões seria de a Primeira Ministra Margareth Thatcher, ter desenvolvido uma personalidade mais “política” assim dizendo, não deixando de argumentar, porém criando um contexto de maior diálogo. Outra questão, seria não ter cortado o leite das crianças nas escolas públicas (1971). Foi duramente criticada por esta atitude, aumentou ainda mais sua fama de durona e inflexível, no meio dos seus opositores e perante a população menos favorecida. Analisando toda sua trajetória e histórico de liderança, fica um pensamento a respeito do que seria um grande líder em nossos dias e contextos. Seria como Thatcher? Onde suas ideias e opiniões eram absolutas, sua personalidade uma verdadeira máquina de trabalhar e argumentar? Pois foi, a duras penas, com muito esforço e luta argumentativa que ela se manteve no cargo de primeira ministra por três mandatos consecutivos. Seria ideal termos muitos lideres como a destemida Dama de Ferro? O que esta personalidade tão forte e marcante teria a nos revelar? Ora, uma liderança que detém o poder para si, não delega tarefas, pode vir a sofrer pressão, de seu próprio estilo de liderar, sofre desgaste físico e emocional. Ao mesmo tempo que este perfil atinge metas e objetivos, corre o risco de perder grandes oportunidades, em especial no âmbito dos relacionamentos. “No fundo, sou uma romântica. Há ocasiões em que chego em casa à noite, depois de tudo ter desabado sobre mim, e, silenciosamente, sozinha, deixo cair algumas lágrimas. – MARGARET THATCHER. Referências: GARFINKEL, Bernard. Os grandes líderes: Margaret Thatcher. São Paulo: Editora Nova Cultural 1897, 89 páginas.