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ENUNCIADO 1

DESENHO 3

PRÉ DIMENSIONAMENTO DE UM EDIFÍCIO


NO PORTO
ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS

APRESENTADO POR: FRANCISCO ALVES 1180698


ENG. DUARTE LOPES (AULAS TP)
ENG. DIOGO RIBEIRO (AULAS T)
Francisco Alves

Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto 1


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RESUMO
No âmbito da unidade curricular de Estruturas de Edifícios, o presente documento é um relatório final
de semestre que consta no pré-dimensionamento de um edifício na cidade do Porto, junto ao mar.
Com 4 pisos elevados e um piso térreo, o edifício conta com uma altura total de 16m, com cada piso
tipo destinado a uma habitação de tipologia T3 e uma outra de tipologia T2.
No presente relatório são apresentadas duas soluções estruturais de lajes, solução de laje aligeirada e
solução de laje maciça. De seguida é apresentada a contabilização e pré dimensionamento de lajes de
varandas e escadas.
Após a contabilização dos esforços dos elementos estruturais anteriores é feito o pré
dimensionamento de vigas aplicando os conhecimentos obtidos nas aulas e ainda conhecimentos
obtidos por investigação. Posto isto, é apresentado o pré dimensionamento de 2 exemplos para
solução de lajes maciças e é feito o cálculo de todas as vigas para a solução de lajes aligeiradas. A partir
deste ponto em diante, todos os elementos estruturais serão pré dimensionados com base na solução
de laje aligeirada.
Após o cálculo de vigas, seguem se os pilares e sapatas, bem como a sapata da caixa de escadas. São
ainda contabilizadas e calculadas ações do vento e da neve na respetiva localização do edifício.
Todos os elementos foram pré dimensionados tendo em conta que são estruturas de betão armado,
utilizando assim como apoio á elaboração do relatório as respetivas normas e euro-códigos.
NP EN 1990 2009 – Bases para o projeto de estruturas;
NP EN 1991-1-1 2009
Ações em estruturas, ações gerais e contabilização de ações;
NP EN 1992-1-1 2010
NP EN 1991-1-4 2010 – Ações do vento;
Face aos problemas encontrados na elaboração do relatório é de frisar a incoerência de medidas do
enunciado e do autocad.
Com isto temos uma solução de piso tipo que conta com uma laje aligeirada de 23 cm, sendo a sua
maior dimensão de 7.2 x 5.15𝑚 2. As vigas variam consoante a posição em que se encontram: fachada
de varanda (0.25x0.55𝑚 2), fachada (0.25x0.4𝑚 2), interiores (0.45x0.35𝑚 2) e centrais (0.45x0.7𝑚 2).Á
semelhança das vigas também os pilares variam de acordo com a sua posição, sendo o maior pilar
0.8x0.35𝑚 2e o menor 0.25x0.25𝑚 2. As sapatas temos que a maior tem 5x1.8x0.9 𝑚 3. Sapata de
escadas 12x7.5x1.5𝑚 3.
O trabalho termina com a contabilização de ações da neve.
É possível verificar que algumas espessuras adotadas estão um pouco acima do necessário, no
entanto o mesmo é aceitável, pois em obra é difícil conceber uma laje com 18 cm, por exemplo. Em
obra o habitual, é trabalhar com múltiplos de 5 e nunca abaixo de 15 cm.

Palavras chave: Laje, Viga, Pilar, Sapata, Solução, Betão Armado, pré dimensionamento.

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Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves

ABESTRATO
Na organização do relatório têm se que cada tópico é precedido de uma esquematização de
cálculo, desta forma é de fácil perceção o método utilizado ou o raciocínio face á elaboração
da questão. A informação poderá ainda ser encontrada em tabelas, quadros ou esquemas,
dependendo assim do tópico em questão.
O relatório será ainda acompanhado de imagens e pormenores construtivos de modo a
facilitar a interpretação de quem o lê.
O método utilizado no pré dimensionamento dos elementos estruturais será mencionado
antes dos cálculos efetuados ou a quando á sistematização do cálculo, ao invés de estar na
introdução.

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GLOSSÁRIO E ABREVIATURAS
Letras maiúsculas latim

𝑩𝒙 − Menor dimensão em planta de sapata

𝑩𝒚 − Maior dimensão em planta de sapata

EI – Rigidez à flexão de secção

ELS – Estados Limites de Serviço

ELU – Estados Limites Últimos

𝑮𝒌 − Carga pontual permanente

I – Inércia

𝑰𝒗 − Intensidade de turbulência

LA – Laje Aligeirada

LM – Laje Maciça

LV – Laje de Varanda

𝑴𝒇𝒄𝒕𝒌 − Momento fletor de fendilhação

𝑴𝒓𝒅 − Momento resistente de cálculo

𝑴𝒔𝒅 − Momento atuante de cálculo

𝑵𝒔𝒅 − Esforço axial

P – Pilar

𝑸𝒌 − Carga concentrada

R – Reação

S – Sapata

V – Viga

𝑽𝒓𝒅 − Esforço transverso resistente

𝑽𝒔𝒅 − Esforço transverso atuante

Letras minúsculas latim

𝒃𝒙 − Dimensão do pilar na direção xx

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𝒃𝒚 − Dimensão do pilar na direção yy

𝒄𝒅𝒊𝒓 − Coeficiente de direção

𝒄𝒆 − Coeficiente de exposição

𝒄𝒓 − Coeficiente de rugosidade

𝒄𝒔𝒆𝒂𝒔𝒐𝒏 − Coeficiente de sazão

𝒄𝒕 − Coeficiente térmico da cobertura

𝒇𝒂 − Flecha ativa

𝒇𝒊 − Flecha inicial

𝒇𝒕 − Flecha total

𝒇𝒚𝒌 − Tensão característica do aço

𝒈𝒌 − Cargas distribuída permanente

𝒍𝒊 − Largura de influência

𝒑𝒅 − Combinações fundamentais

𝒑𝒇𝒔𝒅 − Combinação de ações cargas frequentes

𝒑𝒔𝒅 − Combinação de ações quase permanentes

𝒒𝒌 − Carga variável distribuída

𝒔 − Carga da neve na cobertura

𝑺𝒌 − Valor característico da carga da neve ao nível do solo no local considerado

𝒗𝒃 − Valor de referência da velocidade do vento

𝒗𝒃,𝟎 − Valor básico da velocidade de referência do vento

𝒗𝒎 − Velocidade média do vento

Letras minúsculas gregas

μ – Mi económico
𝛍 𝒊 − Coeficiente de forma

𝝆 − Massa volúmica do ar

𝝈𝒂𝒅𝒎𝒊𝒔𝒔í𝒗𝒆𝒍 − Tensão de segurança do solo

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Figura 1 - Laje armada em 1 direção Laje armada em 2 direções


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Figura 2 - Exemplo ilustrativo de laje aligeirada de vigotas pré-esforçadas ........................... 16
Figura 3 - Exemplo ilustrativo de laje maciça ....................................................................... 16
Figura 4 – Esquema estático estrutural de laje de escadas ................................................... 17
Figura 5 - Imagens ilustrativas de degraus ativos ................................................................. 17
Figura 6 – Imagens ilustrativas de escadas de degraus não ativos ........................................ 18
Figura 7 - Planta Piso Tipo ................................................................................................... 21
Figura 8 – Solução Estrutural de Plantal de Lage Aligeirada.................................................. 22
Figura 9 - Laje aligeirada com vão mais desfavorável ........................................................... 24
Figura 10 - Esquema estrutural maciçamento ...................................................................... 26
Figura 11 - Laje aligeirada com vão mais favorável ............................................................... 28
Figura 12 - Laje 2V4 BN40x20 – 23 ...................................................................................... 30
Figura 13 - Execução de tarugo na construção civil .............................................................. 30
Figura 14 - Representação de tarugos na planta estrutural em Autocad .............................. 30
Figura 15 - Extremo do vão da laje aligeirada sobre viga alta, cofragem recuperável ........... 30
Figura 16 - Solução Estrutural de Plantal de Lage Maciça ..................................................... 31
Figura 17 - Laje Maciça com maiores vãos ........................................................................... 33
Figura 18 - Recorte das tabelas de montoya ........................................................................ 34
Figura 19 - Valores a utilizar para a interpolação .................................................................. 34
Figura 20 - Armadura positiva com dobragem ..................................................................... 35
Figura 21 - Representação de Maciçamento na Planta de Lajes Aligeiradas ......................... 36
Figura 23 - Esquema estrutural de cargas atuantes na consola da varanda .......................... 38
Figura 23 - Diagrama de momentos da laje de varanda ....................................................... 38
Figura 24 - Caso 1 (Tb. S. Paulo) ........................................................................................... 38
Figura 25 - Caso 4 (Tb. S. Paulo) ........................................................................................... 38
Figura 26 - Caso 24 (Tb. S. Paulo) ......................................................................................... 38
Figura 27 - Transição de uma laje aligeirada para uma laje maciça com uma menor espessura
e respetiva amarração de armadura .................................................................................... 39
Figura 28 - Escadas, Piso Tipo .............................................................................................. 40
Figura 29 - Sistema de Ações Equivalente ............................................................................ 42
Figura 30 - Diagrama de Esforço Transverso ......................................................................... 42
Figura 31 - Diagrama de Momentos..................................................................................... 42

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Figura 32 - Caso 6, Tabelas S.Paulo ...................................................................................... 43


Figura 33 - Caso 26, Tabelas S. Paulo ................................................................................... 43
Figura 34 - Entrega do lanço no patamar ............................................................................. 44
Figura 35 - Entrega do lanço com viga de bordadura ........................................................... 44
Figura 36 – Áreas de influencia, VA, laje maciça ................................................................... 46
Figura 37 - Cálculo de esforços, apontamentos Eng. Duarte ................................................. 46
Figura 38 - Carga Retangular Equivalente............................................................................. 47
Figura 39 - Carga triangular ................................................................................................. 47
Figura 40 - Cargas atuantes na viga VA................................................................................. 48
Figura 41 - Área de influência, VF1, Laje Maciça .................................................................. 52
Figura 42 - Tabelas Para o Cálculo de Esforços de Cargas Trapezoidais em Lajes armadas em
Cruz..................................................................................................................................... 53
Figura 43 - Esquematização áreas de influência e flechas, cargas trapezoidais ..................... 54
Figura 44 - Viga de bordo sobre parede de alvenaria, tradução das 2 vigas calculadas ......... 55
Figura 45 - Laje maciça com armadura positiva continua em vigas interiores embebidas ..... 55
Figura 46 - Laje maciça com armadura positiva interrompida em vigas interiores embebidas
........................................................................................................................................... 55
Figura 47 -Viga VC2 e respetivas ares de influência .............................................................. 57
Figura 48 - Condicionamentos das Vigas de Fachada ........................................................... 57
Figura 49 - Esforços atuantes em VC2 .................................................................................. 58
Figura 50 - Diagrama de Esforço Transverso VC2 .................................................................. 59
Figura 51 - Diagrama de Momentos VC2.............................................................................. 59
Figura 52 - Áreas de inluência VC1 ....................................................................................... 62
Figura 53 - Diagrama de esforço transverso VC1 .................................................................. 63
Figura 54 - Diagrama de momentos VC1 .............................................................................. 63
Figura 55 - Extremo do vão sobre viga alta .......................................................................... 64
Figura 56 - Áreas de influência VF1 ...................................................................................... 65
Figura 57 - Esforço transverso .............................................................................................. 65
Figura 58 - Diagrama de Momentos..................................................................................... 65
Figura 59 - Área de influência VF2 ....................................................................................... 67
Figura 60 - Diagrama de esforços transversos ...................................................................... 67
Figura 61 - Diagrama de Momentos..................................................................................... 67
Figura 62 - Áreas de influência VA ....................................................................................... 69
Figura 63 - Diagrama de Esforços Transversos ...................................................................... 69

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Figura 64 - Diagrama de Momentos..................................................................................... 69


Figura 65 - Área de influência VAB1 ..................................................................................... 71
Figura 66 - Esforço Transverso ............................................................................................. 71
Figura 67 - Diagrama de Momentos..................................................................................... 71
Figura 68 -Área de influência de VAB2 ................................................................................. 73
Figura 69 - Diagrama de esforço transverso ......................................................................... 73
Figura 70 - Diagrama de Momentos..................................................................................... 73
Figura 71 - Área de influência VAB3 ..................................................................................... 75
Figura 72 - Diagrama de esforços transversos ...................................................................... 75
Figura 73 - Diagrama de momentos ..................................................................................... 75
Figura 74 - Diagrama de Esforço Transverso ......................................................................... 77
Figura 76 - Diagrama de Momentos..................................................................................... 77
Figura 75 - Área de influência VBC1 ..................................................................................... 77
Figura 77 - Área de influência VB2 ....................................................................................... 78
Figura 78 - Cargas atuantes em VB2..................................................................................... 79
Figura 79 - Diagrama de Esforços Transversos ...................................................................... 79
Figura 80 -Diagrama de Momentos..................................................................................... 79
Figura 81 - Ligação entre 2 vigas rasas (semelhante á ligação entre VB2 e VAB2) ................. 80
Figura 82 - Área de influência VB1 ....................................................................................... 81
Figura 83 - Diagrama de Esforços Transversos ...................................................................... 81
Figura 84 - Diagrama de Momentos..................................................................................... 81
Figura 85 - H=0.55 e B=0.25 ................................................................................................. 83
Figura 86 - H=0.40 e B=0.25 ................................................................................................. 83
Figura 87- H=0.3 e B=0.25 ................................................................................................... 83
Figura 88 - H=0.35 e B=0.45 ................................................................................................. 83
Figura 89 - H=0.35 e B=0.70 ................................................................................................. 83
Figura 90 - Esboço em Autocad, do pilar PA1 ....................................................................... 88
Figura 91 - Entrega de Vigas Em Pilares Extremos ................................................................ 96
Figura 92 - Esboço da Sapata do Pilar PA1, em Autocad ....................................................... 98
Figura 93 - Sapata com maciço de arranque do pilar. ......................................................... 103
Figura 94 – Caso ℎ ≤ 𝑏 ................................................................................................... 105
Figura 95 - Caso em estudo ............................................................................................... 106
Figura 96 - Caso em estudo ............................................................................................... 106

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Figura 97 - e<d .................................................................................................................. 107


Figura 98 - b<h≤2b ............................................................................................................ 107
Figura 99 - Parte Da Solução de Pilares e respetivas sapatas .............................................. 117

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Tabela 1 - Tabela Resumo Viga VA........................................................................................ 51


Tabela 2 - RESUMO VC2 ....................................................................................................... 61
Tabela 3 - TABELA RESUMO VC1 .......................................................................................... 64
Tabela 4 - Tabela resumo VF1 .............................................................................................. 66
Tabela 5 - Tabela Resumo VF2 ............................................................................................. 68
Tabela 6 - Tabela Resumo VA ............................................................................................... 70
Tabela 7 - Tabela Resumo VAB1 ........................................................................................... 72
Tabela 8 - Tabela resumo VAB2 ............................................................................................ 74
Tabela 9 - Tabela Resumo Viga VAB3.................................................................................... 76
Tabela 10 - Tabela Resumo VBC1 ......................................................................................... 77
Tabela 11 - Tabela Resumo VB2 ........................................................................................... 80
Tabela 12 - Tabela Resumo Viga VB1 .................................................................................... 82
Tabela 13 - Tabela de Esforços das Vigas nos Pilares ............................................................ 85
Tabela 15 ............................................................................................................................. 89
Tabela 14 ............................................................................................................................. 89
Tabela 16 ............................................................................................................................. 90
Tabela 17 ............................................................................................................................. 90
Tabela 18 ............................................................................................................................. 91
Tabela 19 ............................................................................................................................. 91
Tabela 20 ............................................................................................................................. 92
Tabela 21 ............................................................................................................................. 92
Tabela 22 ............................................................................................................................. 93
Tabela 23 ............................................................................................................................. 93
Tabela 24 ............................................................................................................................. 94
Tabela 25 ............................................................................................................................. 94
Tabela 26 ............................................................................................................................. 95
Tabela 27 ............................................................................................................................. 95

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INDICE
Resumo ................................................................................................................................. 2
Abestrato .............................................................................................................................. 3
Glossário e abreviaturas ........................................................................................................ 4
indice .................................................................................................................................. 11
introdução .......................................................................................................................... 14
objetivos gerais ............................................................................................................... 14
Objetivos particulares...................................................................................................... 14
Introdução....................................................................................................................... 14
estado da arte – elementos estruturais ............................................................................... 15
planta estrutural .............................................................................................................. 15
lajes................................................................................................................................. 15
vigas ................................................................................................................................ 18
pilares ............................................................................................................................. 18
sapatas ............................................................................................................................ 18
dados para a elaboração do relatório .................................................................................. 19
enunciado 1 .................................................................................................................... 19
caractristicas dos materiais utilizados .................................................................................. 20
desenho 3 ........................................................................................................................... 21
planta estrutural de laje aligeirada ...................................................................................... 22
considerações iniciais ...................................................................................................... 23
esquematização de cálculo .............................................................................................. 23
Laje mais desfavoravél ..................................................................................................... 24
laje mais favorável ........................................................................................................... 28
Pormenores construtivos ................................................................................................. 30
planta estrutural de laje maciça........................................................................................... 31
considerações iniciais ...................................................................................................... 32
Esquematização de cálculo .............................................................................................. 32
cálculo da laje maciça ...................................................................................................... 33
pormenores construtivos ................................................................................................ 35
laje de varanda .................................................................................................................... 36
considerações iniciais ...................................................................................................... 36
esquematização de cálculo .............................................................................................. 36

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cálculo da laje de varanda ............................................................................................... 37


Pormenores construtivos ................................................................................................. 39
escadas ............................................................................................................................... 40
considerações iniciais ...................................................................................................... 40
Esquematização do cálculos ............................................................................................ 40
Cálculo da lajede escadas ................................................................................................ 41
Promenores construtivos ................................................................................................. 44
vigas – lajes maciças ............................................................................................................ 45
considerações iniciais ...................................................................................................... 45
Esquematização de cálculo .............................................................................................. 45
viga Va – laje maciça – Métod ACI.................................................................................... 46
Viga F2 – Laje Maciça – Cargas trapezóidais ..................................................................... 52
pormenores construtivos ................................................................................................ 55
vigas – Lajes aligeiradas ....................................................................................................... 56
Considerações iniciais ...................................................................................................... 56
Esquematização de cálculo .............................................................................................. 56
viga vc2 – fachada c/varanda ........................................................................................... 57
VIGA VC1 – fachada c/varanda ........................................................................................ 62
pormenores construtivos ................................................................................................ 64
viga VF1 - fachada ........................................................................................................... 65
viga f2 - fachada .............................................................................................................. 67
viga va - Fachada ............................................................................................................. 69
viga vab1 – interior .......................................................................................................... 71
viga vab2 – interior .......................................................................................................... 73
viga vab3 – interior .......................................................................................................... 75
viga vbc1 – interior .......................................................................................................... 77
viga vb2 – viga central ..................................................................................................... 78
pormenores construtivos ................................................................................................ 80
viga vb1 – viga central ..................................................................................................... 81
Dimensões Vigas ............................................................................................................. 83
PILARES ............................................................................................................................... 84
CONSIDERAÇÕES INICIAIS ................................................................................................ 84
esquematização dos cálculos ........................................................................................... 84

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Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves

Esforços trasportados das vigas para os pilares ................................................................ 85


Pilar PA1 – Cálculo demosntrativo ................................................................................... 86
Pormenores construtivos pilares ..................................................................................... 96
Sapatas ............................................................................................................................... 97
considerações Gerais ....................................................................................................... 97
esquematização do cálculo .............................................................................................. 97
Sapata pilar Pa1 – cálculo demonstrativo......................................................................... 98
Pormenores construtivos ............................................................................................... 103
ações do vento .................................................................................................................. 104
considerações gerais ..................................................................................................... 104
esquematização dos cálculos ......................................................................................... 104
ação do vento ................................................................................................................ 105
sapata caixa de escadas ..................................................................................................... 109
considerações gerais ..................................................................................................... 109
esquematização dos cálculos ......................................................................................... 109
Cálculo da sapata da caixa de escadas ........................................................................... 111
ação da neve ..................................................................................................................... 118
Considerações finais .......................................................................................................... 119
resultados ..................................................................................................................... 119
Referências bibliográficas .................................................................................................. 120

Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto 13


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INTRODUÇÃO

OBJETIVOS GERAIS
O presente relatório tem como objetivo o pré dimensionamento de um edifício, bem como a
contabilização das ações envolventes do mesmo. Com o pré dimensionamento pode ser feita
a viabilidade de um dado investimento ou um dimensionamento completo.
Este relatório tem ainda como objetivo a aplicação dos conhecimentos adquiridos ao longo
do semestre na unidade curricular de ESTED.

OBJETIVOS PARTICULARES
Pré dimensionamento de lajes;
Pré dimensionamento de vigas;
Pré dimensionamento de pilares;
Pré dimensionamento de sapatas;
Consulta e aplicação de normas e métodos em questão;

INTRODUÇÃO
O pré dimensionamento inicial é feito com base num enunciado fornecido e numa planta em
autocad. São pré dimensionadas lajes e vigas para um piso tipo, só depois é contabilizado o
nº de andares do edifício.
Todos os elementos são pré dimensionados contabilizando as ações envolventes, com base
nos ELU, ELS e ações quase permanentes é possível chegar a dimensões.
Deste modo temos que:
Lages – pp, paredes interiores, revestimentos e 𝑞𝑘 ;
Vigas – pp, ações das lajes e 𝑞𝑘 ;
Pilares – pp, contabilização face ao piso em questão, ações das vigas;
Sapatas – pp, ações dos pilares;
O pré dimensionamento no presente relatório tem como fundamento a segurança e os
elementos estruturais estarem embutidos.

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Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves

ESTADO DA ARTE – ELEMENTOS ESTRUTURAIS

PLANTA ESTRUTURAL
Para o desenvolvimento de uma planta estrutural devem criados tantos alinhamentos quantos
possível, deste modo é possível implantação de elementos estruturais através de um eixo de
simetria, o que facilita a transferência de cargas, contabilização de ações e dimensionamento
dos mesmos elementos estruturais.
Face á ocultação de elementos estruturais como vigas e pilares, normalmente são utilizadas
zonas onde não há interferência com a área útil do edifício, armários embutidos, paredes
exteriores, utilização de tetos falsos, atrás de portas, entre outros.
No caso de a planta se tratar de um edifício com vários andares deve ainda ter em conta a
acessibilidade por parte das pessoas, como caixa de escadas bem posicionada, caixa de
elevadores, rampas, portas de emergência, etc.

LAJES

Lajes, são elementos estruturais horizontais que suportam cargas perpendiculares ao seu
plano. Estas não devem vencer vãos superiores aos 5,5m. Podem ainda estar armadas numa
direção, ou em cruz, desta forma faz variar a forma como é distribuída as cargas por elas
suportadas.

Figura 1 - Laje armada em 1 direção Laje armada em 2 direções

O presente relatório aborda:


Laje aligeirada de vigotas pré-esforçadas;
Laje maciça de betão armado;
Laje de varanda (laje em consola);
Laje de escadas;

Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto 15


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LAJE ALIGEIRADA DE VIGOTAS PRÉ ESFORÇADAS


Esta laje é desenvolvida para parte do seu volume e pp ser aliviado por abobadilhas ou outros
elementos com o mesmo efeito. Desta forma conseguimos aliviar drasticamente o pp da
estrutura e economizar com a quantidade de betão armado necessária à sua execução.

Figura 2 - Exemplo ilustrativo de laje aligeirada de vigotas pré-esforçadas

LAJE MACIÇA EM BETÃO ARMADO


Sendo lajes rígidas suportam cargas superiores á laje aligeirada, com isto é possível espessuras
mais reduzidas das estruturas.

Figura 3 - Exemplo ilustrativo de laje maciça

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Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
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LAJE DE VARANDA
Á semelhança do exemplo anterior, são lajes maciças em betão armado. Esta é caracterizada
por estar em consola/encastrada. Com isto existe um grande esforço por parte dos momentos
fletores, como tal em casos de a solução interior ser laje aligeirada deverá ser feito um
maciçamento interior de modo a absorver parte da carga por momentos fletores.
Na execução em obra deste tipo de lajes é comum a falta de cuidado na colocação de
armaduras e betonagem das mesmas, deste modo, muitas vezes é alterada a forma como esta
absorve as ações de cargas e sobrecargas, de modo a evitar patologias é de sensibilidade dos
engenheiros civis fazerem um pré dimensionamento com mais quantidade de material que a
necessária.

LAJE DE ESCADAS
Lajes maciças em betão armado que fazem ligação entre
pisos, sendo muitas vezes constituídas por laje de patamar e
laje de lanço.
É de bom senso, antes do pré dimensionamento aplicar um
esquema estático estrutural que melhor traduz a dispersão
de cargas e esforços nela envolvidos.
As lajes de escadas possuem ainda um vocabulário muito
específico:
Degraus ativos – armadura própria capazes de absorver
esforços.

Figura 4 – Esquema estático estrutural de


laje de escadas

Figura 5 - Imagens ilustrativas de degraus ativos

Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto 17


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Degraus não ativos – não têm capacidade na absorção de esforços, desta forma á necessidade
de uma lajeta inclinada que assuma esse papel

Figura 6 – Imagens ilustrativas de escadas de degraus não ativos

VIGAS
Elementos em betão armado, caracterizados por um bom comportamento quando
submetidos á flexão. Estas são responsáveis por absorver os esforços das lajes, ou elementos
que estejam a descarregar diretamente na viga e transferir esses mesmos esforços para os
pilares, ou outras vigas. O cálculo destas pode ser facilmente relacionado com tramos em que
exista continuidade ou tramos únicos.

PILARES
Elementos verticais em betão armado, levam esforços desde as vigas às fundações.
O pré dimensionamento pode ser realizado através:
- Do esforço transverso das vigas;
- Através de áreas de influência.

SAPATAS
Caracterizadas por serem o primeiro elemento estrutural a ser executado, é responsável por
absorver todas as cargas provenientes da estrutura, que por sua vez são transportados pelos
pilares.
No presente relatório encontramos sapatas de pilares isolados e uma sapata de caixa de
escadas que é dimensionada com base nos esforços provenientes também das ações do
vento.

18
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves

DADOS PARA A ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO

ENUNCIADO 1
Edifício no PORTO, rés-do-chão com mais 4 andares elevados; distância entre pisos 3,20m;
betão C20/25 e aço A400.

VENTO
Zona costeira exposta aos ventos do mar (ZONA 1) (EC 1991-1-4)

SOLO DE FUNDAÇÃO
Solo incoerente – Areia uniforme compactada (Tensão de Segurança 300kPa)

COBERTURA
Terraço não acessível, c/ 0.5 cm de cimento cola, sobre betonilha hidrófugada c/ 4 cm
Laje maciça de betão armado
Guarda em betão armado á vista, c/12 cm de espessura e 1 m de altura
Reboco areado c/ 2 cm, no teto

PAVIMENTOS INTERIORES CORRENTES


Tacos de carvalho, colados sobre betonilha com 2 cm, betão leve com 10 cm e manta acústica
com 1 mm
Laje aligeirada de blocos cerâmicos (FAPREL)
Reboco de estuque projetado com 2 cm no teto

PAREDES EXTERIORES E DE SEPARAÇÃO


Reboco exterior hidrofugado de argamassa de cimento com 4 cm, pintado
Parede dupla de tijolo furado de 15 + 11, com isolante intermédio
Reboco interior de estuque projetado com 1.5 cm

PAREDES DIVISÓRIAS INTERIORES


Parede de tijolo furado de 11, com reboco de estuque projetado c/ 1.5 cm de ambas as faces

ESCADAS
Degraus (piso) revestidos a granito c/ 3 cm, assente c/ 0.5 cm de cimento cola, sobre betonilha
c/ 2 cm e espelhos e granito c/ 1.5 cm
Laje maciça de betão armado
Reboco de estuque projetado c/ 2 cm, no teto

Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto 19


1180698

CARACTRISTICAS DOS MATERIAIS UTILIZADOS


Coeficiente de fluência = 𝜑 = 2
Betão C20/25
  = 25 kN/𝑚3
𝑘𝑁
 𝑓𝑐𝑑 = 13333 𝑚3
 𝐸𝑐,28 = 29 𝐺𝑃𝑎
 𝜏1 = 650 𝑘𝑃𝑎
 𝜏2 = 4000 𝑘𝑃𝑎
Aço A400
 𝑓𝑦𝑘 = 348000 𝑘𝑃𝑎
Todos os pesos volúmicos são fornecidos com base em tabelas fornecidas nas aulas, ou valores
encontrados na internet, segue em anexo.

20
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves

DESENHO 3

Figura 7 - Planta Piso Tipo

Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto 21


1180698

PLANTA ESTRUTURAL DE LAJE ALIGEIRADA

Figura 8 – Solução Estrutural de Plantal de Lage Aligeirada

22
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves

CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Face á solução de lajes aligeiradas para o piso tipo é obrigatório que em todas seja adotada a
mesma espessura, até mesmo derivado á arquitetura do edifício. Com isto, o cálculo da laje
aligeirada será feito com base no vão mais desfavorável, no entanto, e por motivos de ter um
ponto de comparação foi calculado uma solução para a o vão mais favorável.
Para o cálculo desta laje temos em consideração ainda todos os revestimentos interiores e
possíveis cargas e sobrecargas, como por exemplo as paredes interiores.
Na planta está ainda assinalado o contrabalanço maciço que será necessário fazer devido á
existência de varandas.
Para as lajes, temos que:
Categoria de utilização:
Categoria A (pag. 19, NP EN 1991-1-1 2009)
Carga variável:
𝑞𝑘 = 2 kN/𝑚2 (pag. 20, NP EN 1991-1-1 2009)

ESQUEMAT IZAÇÃO DE CÁLCULO


1. Pré dimensionamento da altura mínima da laje;
𝑙
ℎ𝑚𝑖𝑛 ≥
25
2. Quantificação de Ações;
3. Cálculo dos ELU (𝑝𝑑 );
a. 𝛾𝑔 (cargas permanentes) = 1.35
b. 𝛾𝑔 (cargas variáveis) = 1.5
4. Cálculo dos estados limites de serviço;
a. 𝑝𝑓𝑠𝑑 − (Combinações frequentes) – 𝜓1 = 0.5
b. 𝑝𝑠𝑑 − (Combinações quase permanentes) – 𝜓2 = 0.3
5. Cálculo de esforços na laje, com base nas condições de apoio;
2 4
𝑀𝑠𝑑 = 𝑃𝑑8𝑙 𝑀𝑓𝑠𝑑 = 𝑃𝑓𝑠𝑑
8
𝑙
𝑉𝑠𝑑 = 𝑃𝑑2 𝑙
 Consulta das tabelas de FAPREL, solucionar momentos com a escolha de uma laje
capaz de suportar os esforços pretendidos;
 Verificação de esforços;
𝑀𝑠𝑑 ≤ 𝑀𝑟𝑑 𝑀𝑓𝑠𝑑 ≤ 𝑀𝑓𝑐𝑡𝑘 𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑟𝑑
8. Cálculo das flechas, recurso á tabelas de S. Paulo. As flechas variam com as condições
de apoio ou disposição de cargas;
𝑤𝑖 − 𝑓𝑙𝑒𝑐ℎ𝑎 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 ⇒ 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎𝑠 𝑝𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠
𝑙
𝑤𝑎 − 𝑓𝑙𝑒𝑐ℎ𝑎 𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎 ⇒ 2 ∗ 𝑤𝑖 + 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎𝑠 𝑞𝑢𝑎𝑠𝑒 𝑝𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 ⇒ 𝑤𝑎 ≤
500
𝑙
𝑤𝑡 − 𝑓𝑙𝑒𝑐ℎ𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 ⇒ 𝑤𝑖 + 𝑤𝑎 ⇒ 𝑤𝑡 ≤
250

Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto 23


1180698

LAJE M AIS DESFAVORAVÉL


Após uma interpretação e estudo
da planta estrutural, percebe se
que a LA5 é a que está em
posição mais desfavorável.
Posteriormente, na zona da viga
VC1 haverá ainda um
maciçamento interior como
forma de contrabalanço á
varanda existente.

5.02
ℎ𝑚𝑖𝑛 ≥ ⇔ ℎ𝑚𝑖𝑛 ≥ 0.20 m
25

Figura 9 - Laje aligeirada com vão mais desfavorável

QUANTIFICAÇÃO DE AÇÕES
Cargas permanentes
𝑔𝑘.1 − 𝑃𝑎𝑣𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑒 𝑟𝑒𝑣𝑒𝑠𝑡𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟𝑒𝑠
𝑔𝑘.1.1 − 𝑇𝑎𝑐𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑟𝑣𝑎𝑙ℎ𝑜 ⇒ 0.02 ∗ 8 = 0.16 𝑘𝑁/𝑚2
𝑔𝑘.1.2 − 𝐵𝑒𝑡𝑜𝑛𝑖𝑙ℎ𝑎 ⇒ 0.02 ∗ 20 = 0.4 𝑘𝑁/𝑚2
𝑔𝑘.1.3 − 𝐵𝑒𝑡ã𝑜 𝑙𝑒𝑣𝑒 ⇒ 0.01 ∗ 12 = 1.2 𝑘𝑁/𝑚2
𝑔𝑘.1.4 − 𝑀𝑎𝑛𝑡𝑎 𝑎𝑐ú𝑠𝑡𝑖𝑐𝑎 ⇒ 0.01 ∗ 0.5 = 0.005 𝑘𝑁/𝑚2
𝑔𝑘.1.5 − 𝑅𝑒𝑏𝑜𝑐𝑜 𝑑𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑢𝑞𝑢𝑒 ⇒ 0.02 ∗ 12 = 0.24 𝑘𝑁/𝑚2
𝛴𝑔𝑘.1 ≈ 2 𝑘𝑁/𝑚2

𝑔𝑘.2 − 𝑃𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒𝑠 𝑑𝑖𝑣𝑖𝑠ó𝑟𝑖𝑎𝑠 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟𝑒𝑠 → 0.4 ∗ (𝑝𝑝 𝑝𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒) ∗ 𝐻 ∗ 1


𝑔𝑘.2.1 − 𝑡𝑖𝑗𝑜𝑙𝑜 𝑓𝑢𝑟𝑎𝑑𝑜 𝑑𝑒 11 ⇒ 1.40 𝑘𝑁/𝑚2
𝑔𝑘.2.2 − 𝑟𝑒𝑏𝑜𝑐𝑜 𝑑𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑢𝑞𝑢𝑒 ⇒ 0.015 ∗ 12 ∗ 2 = 0.36 𝑘𝑁/𝑚2
𝑔𝑘.2 − 0.4 ∗ (1.40 + 0.36) ∗ 3.2 ∗ 1 = 2.25 𝑘𝑁/𝑚2

𝑔𝑘.3 − 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑝𝑟ó𝑝𝑟𝑖𝑜 𝑑𝑎 𝑙𝑎𝑗𝑒 = 𝑝𝑝 𝑘𝑁/𝑚2

Cargas variáveis
𝑞𝑘.1 = 2 𝑘𝑁/𝑚2

24
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves

ESTADOS LIMITES ÚLTIMOS - ELU


⇒ 𝑝𝑑 = 1.35𝑔𝑘 + 1.5𝑞𝑘 = 1.35 ∗ (2 + 2.25 + 𝑝𝑝) + 1.5 ∗ 2 = (8.74 + 1.35)𝑝𝑝𝑘𝑁/𝑚2

ESTADOS LIMITES DE SERVIÇO


Combinações frequentes
𝑝𝑓𝑠𝑑 = 𝑔𝑘 + 𝜓1 ∗ 𝑞𝑘 = (4.25 + 𝑝𝑝) + 0.5 ∗ 2 = (5.25 + 𝑝𝑝)𝑘𝑁/𝑚2
Combinações quase permanentes
𝑝𝑠𝑑 = 𝑔𝑘 + 𝜓2 ∗ 𝑞𝑘 = (4.25 + 𝑝𝑝) + 0.3 ∗ 2 = (4.85 + 𝑝𝑝)𝑘𝑁/𝑚2

1ª SOLUÇÃO (V4 BN40X20 - 24)


𝐸𝐿𝑈 − 𝑝𝑑 = 8.74 + 1.35 ∗ 2.97 = 12.75 𝑘𝑁/𝑚2
h = 0.24 m
12.75 ∗ 5.022
l = 5.02 m 𝑀𝑠𝑑 = = 42.428 𝑘𝑁𝑚/𝑚
8
e = 0.04 (camada de compressão) 𝑀𝑠𝑑 ≥ 𝑀𝑟𝑑 ⇒ 𝑲. 𝑶
pp = 2.97 𝑘𝑁/𝑚2
𝑀𝑟𝑑 = 32.9 𝑘𝑁𝑚/𝑚
𝑉𝑟𝑑 = 24.4 𝑘𝑁𝑚/𝑚
𝑀𝑓𝑐𝑡𝑘 = 19.9 𝑘𝑁𝑚/𝑚
EI=13887 𝑘𝑁𝑚2 /𝑚

2ª SOLUÇÃO (V6 BN40X20 - 25)


𝐸𝐿𝑈 − 𝑝𝑑 = 8.74 + 1.35 ∗ 3.22 = 13.09 𝑘𝑁/𝑚2
h = 0.25 m
13.087 ∗ 5.022
l = 5.02 m 𝑀𝑠𝑑 = = 41.23 𝑘𝑁𝑚/𝑚
8
e = 0.05 (camada de compressão) 𝑀𝑠𝑑 ≤ 𝑀𝑟𝑑 ⇒ 𝑶. 𝑲
pp = 3.22 𝑘𝑁/𝑚2 13.087 ∗ 5.02
𝑉𝑠𝑑 = = 32.84 𝑘𝑁/𝑚
𝑀𝑟𝑑 = 49.8 𝑘𝑁𝑚/𝑚 2
𝑉𝑟𝑑 = 25.5 𝑘𝑁𝑚/𝑚 𝑉𝑠𝑑 ≥ 𝑉𝑟𝑑 ⇒ 𝑲. 𝑶

𝑀𝑓𝑐𝑡𝑘 = 30.4 𝑘𝑁𝑚/𝑚 𝐸𝐿𝑆 − 𝑝𝑓𝑠𝑑 = 5.25 + 3.22 = 8.47 𝑘𝑁/𝑚2


8.47 ∗ 5.022
EI=16128 𝑘𝑁𝑚2 /𝑚 𝑀𝑓𝑠𝑑 = = 28.17 𝑘𝑁𝑚/𝑚
8
𝑀𝑓𝑠𝑑 ≤ 𝑀𝑓𝑐𝑡𝑘 ⇒ 𝑶. 𝑲
Posto isto é possível compensar o 𝑉𝑠𝑑 Maciçamento
com um maciçamento junto às vigas,
neste caso um maciçamento nos 𝑉𝑟𝑑 = 𝑉𝑠𝑑 − 𝑝𝑑 ∗ 𝑚 ⇔ 25.5 = 32.84 − 13.09 ∗ 𝑚
apoios da laje, no entanto, esse 2𝑚 2∗0.63
𝑚 = 0.63 %𝑚 = ∗ 100 ⇔ %𝑚 = ∗ 100
𝑙 5.02
maciçamento não deve ser superior a
20% %𝑚 = 24.42 % ≥ 20 % ⇒ 𝑲. 𝑶

Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto 25


1180698

3ª SOLUÇÃO (V5 BN32X20 - 24)


𝐸𝐿𝑈 − 𝑝𝑑 = 8.74 + 1.35 ∗ 3.17 = 13.02 𝑘𝑁/𝑚2
h = 0.24 m
13.02 ∗ 5.022
l = 5.02 m 𝑀𝑠𝑑 = = 41.01 𝑘𝑁𝑚/𝑚
8
e = 0.04 (camada de compressão) 𝑀𝑠𝑑 ≤ 𝑀𝑟𝑑 ⇒ 𝑶. 𝑲
pp = 3.17 𝑘𝑁/𝑚2 13.02 ∗ 5.02
𝑉𝑠𝑑 = = 32.68 𝑘𝑁/𝑚
𝑀𝑟𝑑 = 46.8 𝑘𝑁𝑚/𝑚 2
𝑉𝑟𝑑 = 28.9 𝑘𝑁𝑚/𝑚 𝑉𝑠𝑑 ≥ 𝑉𝑟𝑑 ⇒ 𝑲. 𝑶

𝑀𝑓𝑐𝑡𝑘 = 28.1 𝑘𝑁𝑚/𝑚 𝐸𝐿𝑆 − 𝑝𝑓𝑠𝑑 = 5.25 + 3.17 = 8.42 𝑘𝑁/𝑚2


8.42 ∗ 5.022
EI=15593 𝑘𝑁𝑚2 /𝑚 𝑀𝑓𝑠𝑑 = = 28.01 𝑘𝑁𝑚/𝑚
8
𝑀𝑓𝑠𝑑 ≤ 𝑀𝑓𝑐𝑡𝑘 ⇒ 𝑶. 𝑲

Recorrendo outra vez a um


maciçamento, temos que:
𝑉𝑟𝑑 = 𝑉𝑠𝑑 − 𝑝𝑑 ∗ 𝑚 ⇔ 28.9 = 33.58 − 13.02 ∗ 𝑚
2𝑚 2∗0.359
𝑚 = 0.359 %𝑚 = ∗ 100 ⇔ %𝑚 = ∗ 100
𝑙 5.02

%𝑚 = 13.9 % ≥ 20 % ⇒ 𝑶. 𝑲

Figura 10 - Esquema estrutural maciçamento

CÁLCULO DE FLECHAS (TABELAS DE S. PAULO – CASO 6):


5 𝑝𝑙 4

384 𝐸𝐼

5 (2 + 2.25 + 3.17) ∗ 5.154


𝑤𝑖 = = 0.004389 𝑚
384 15593
5 0.3 ∗ 2 ∗ 5.154
𝑤𝑎 = 2 ∗ 𝑤𝑖 + = 0.009133 𝑚
384 15593
𝑤𝑡 = 0.0135 𝑚
𝑤𝑎 ≤ 𝑙⁄500 ⇒ 𝑤𝑎 ≤ 5.02⁄500 ⇒ 0.00913 ≤ 0.010 (𝑚) ⇒ 𝑶. 𝑲

𝑤𝑡 ≤ 𝑙⁄250 ⇒ 𝑤𝑡 ≤ 5.02⁄250 ⇒ 0.0135 ≤ 0.020(𝑚) ⇒ 𝑶. 𝑲

26
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves

4ª SOLUÇÃO (2V4 BN40X20 – 23)


𝐸𝐿𝑈 − 𝑝𝑑 = 8.74 + 1.35 ∗ 3.24 = 13.114 𝑘𝑁/𝑚2
h = 0.23 m
13.114 ∗ 5.022
l = 5.02 m 𝑀𝑠𝑑 = = 43.62 𝑘𝑁𝑚/𝑚
8
e = 0.03 (camada de compressão) 𝑀𝑠𝑑 ≤ 𝑀𝑟𝑑 ⇒ 𝑶. 𝑲
pp = 3.24 𝑘𝑁/𝑚2 13.114 ∗ 5.02
𝑉𝑠𝑑 = = 33.82 𝑘𝑁/𝑚
𝑀𝑟𝑑 = 50.3 𝑘𝑁𝑚/𝑚 2
𝑉𝑟𝑑 = 44.7 𝑘𝑁𝑚/𝑚 𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑟𝑑 ⇒ 𝑶. 𝑲

𝑀𝑓𝑐𝑡𝑘 = 28.9 𝑘𝑁𝑚/𝑚 𝐸𝐿𝑆 − 𝑝𝑓𝑠𝑑 = 5.25 + 3.24 = 8.49 𝑘𝑁/𝑚2


8.49 ∗ 5.022
EI=16501 𝑘𝑁𝑚2 /𝑚 𝑀𝑓𝑠𝑑 = = 28.25 𝑘𝑁𝑚/𝑚
8
𝑀𝑓𝑠𝑑 ≤ 𝑀𝑓𝑐𝑡𝑘 ⇒ 𝑶. 𝑲

CÁLCULO DE FLECHAS (TABELAS DE S. PAULO – CASO 6):

5 𝑝𝑙 4

384 𝐸𝐼

5 (2 + 2.25 + 3.24) ∗ 5.154


𝑤𝑖 = = 0.004187 𝑚
384 16501
5 0.3 ∗ 2 ∗ 5.154
𝑤𝑎 = 2 ∗ 𝑤𝑖 + = 0.008932 𝑚
384 16501
𝑤𝑡 = 0.013 𝑚

𝑤𝑎 ≤ 𝑙⁄500 ⇒ 𝑤𝑎 ≤ 5.02⁄500 ⇒ 0.008932 ≤ 0.010 (𝑚) ⇒ 𝑶. 𝑲

𝑤𝑡 ≤ 𝑙⁄250 ⇒ 𝑤𝑡 ≤ 5.02⁄250 ⇒ 0.013 ≤ 0.020(𝑚) ⇒ 𝑶. 𝑲

ARMADURAS
Principais
+
𝑀𝑠𝑑 43.62
𝐴+𝑠 = ⇒ 𝐴+𝑠𝑑 = = 0.000606 𝑚2 ≅ 6.056 𝑐𝑚2 → 8∅10 𝑚𝑚/𝑚
0.9∗ℎ∗𝑓𝑠𝑦𝑑 0.9∗0.23∗348000
Distribuição
𝐴𝑠 − = 𝐴+𝑠 ∗ 0.2 ⇒ 6.056 ∗ 0.2 = 1.21 𝑐𝑚2 → 𝐴𝑄50

Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto 27


1180698

LAJE M AIS FAVORÁVEL


Para fins de comparação, foi ainda efetuado o cálculo da
laje aligeirada com o vão mais favorável, com isto temos
que:
2.68
ℎ𝑚𝑖𝑛 ≥ ⇔ ℎ𝑚𝑖𝑛 ≥ 0.10 m
25

É possível ver pela primeira interação com o pré


dimensionamento que existe uma grande diferença.

Cargas permanentes:
𝑔𝑘.1 − 𝑃𝑎𝑣𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑒 𝑟𝑒𝑣𝑒𝑠𝑡𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟𝑒𝑠
= 2 𝑘𝑁/𝑚2
𝑔𝑘.2 − 𝑃𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒𝑠 𝑑𝑖𝑣𝑖𝑠ó𝑟𝑖𝑎𝑠 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟𝑒𝑠 = 2.25 𝑘𝑁/𝑚2
𝑔𝑘.3 − 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑝𝑟ó𝑝𝑟𝑖𝑜 𝑑𝑎 𝑙𝑎𝑗𝑒 = 𝑝𝑝 𝑘𝑁/𝑚2

Cargas variáveis:
𝑞𝑘.1 = 2 𝑘𝑁/𝑚2

Figura 11 - Laje aligeirada com vão


mais favorável

1ªSOLUÇÃO (V2 BN48X12 - 15)


h = 0.15 m 𝐸𝐿𝑈 − 𝑝𝑑 = 11.49 𝑘𝑁/𝑚2
l = 2.684 m 11.49 ∗ 2.6842
𝑀𝑠𝑑 = = 10.35 𝑘𝑁𝑚/𝑚
e = 0.03 (camada de compressão) 8
pp = 2.04 𝑘𝑁/𝑚2 𝑀𝑠𝑑 ≥ 𝑀𝑟𝑑 ⇒ 𝑲. 𝑶

𝑀𝑟𝑑 = 9.1 𝑘𝑁𝑚/𝑚


𝑉𝑟𝑑 = 12.5 𝑘𝑁𝑚/𝑚
𝑀𝑓𝑐𝑡𝑘 = 4.9 𝑘𝑁𝑚/𝑚
EI=3229 𝑘𝑁𝑚2 /𝑚

28
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves

2ª SOLUÇÃO (V3 BN48X12 – 15)


𝐸𝐿𝑈 − 𝑝𝑑 = 8.74 + 1.35 ∗ 2.04 = 11.49 𝑘𝑁/𝑚2
h = 0.15 m
11.49 ∗ 2.6842
l = 2.684 m 𝑀𝑠𝑑 = = 10.35 𝑘𝑁𝑚/𝑚
8
e = 0.03 (camada de compressão) 𝑀𝑠𝑑 ≤ 𝑀𝑟𝑑 ⇒ 𝑶. 𝑲
pp = 2.04 𝑘𝑁/𝑚2 11.49 ∗ 2.684
𝑉𝑠𝑑 = = 15.42 𝑘𝑁/𝑚
𝑀𝑟𝑑 = 12.6 𝑘𝑁𝑚/𝑚 2
𝑉𝑟𝑑 = 12.5 𝑘𝑁𝑚/𝑚 𝑉𝑠𝑑 ≥ 𝑉𝑟𝑑 ⇒ 𝑲. 𝑶

𝑀𝑓𝑐𝑡𝑘 = 7.0 𝑘𝑁𝑚/𝑚 𝐸𝐿𝑆 − 𝑝𝑓𝑠𝑑 = 5.25 + 2.04 = 7.29 𝑘𝑁/𝑚2


7.29 ∗ 2.682
EI=3252 𝑘𝑁𝑚2 /𝑚 𝑀𝑓𝑠𝑑 = = 6.56 𝑘𝑁𝑚/𝑚
8
𝑀𝑓𝑠𝑑 ≤ 𝑀𝑓𝑐𝑡𝑘 ⇒ 𝑶. 𝑲

Recorrendo outra vez a um maciçamento, temos que:


𝑉𝑟𝑑 = 𝑉𝑠𝑑 − 𝑝𝑑 ∗ 𝑚 ⇔ 12.5 = 15.42 − 11.49 ∗ 𝑚
2𝑚 2∗0.25
𝑚 = 0.25 %𝑚 = ∗ 100 ⇔ %𝑚 = 2.6842 ∗ 100
𝑙

%𝑚 = 18.93 % ≥ 20 % ⇒ 𝑶. 𝑲

CÁLCULO DE FLECHAS (TABELAS DE S. PAULO – CASO 6):


5 𝑝𝑙 4

384 𝐸𝐼

5 (2 + 2.25 + 2.04) ∗ 2.68424


𝑤𝑖 = = 0.001307 𝑚
384 15593
5 0.3 ∗ 2 ∗ 5.154
𝑤𝑎 = 2 ∗ 𝑤𝑖 + = 0.00274 𝑚
384 15593
𝑤𝑡 = 0.004047 𝑚

𝑤𝑎 ≤ 𝑙⁄500 ⇒ 𝑤𝑎 ≤ 2.684⁄500 ⇒ 0.00913 ≤ 0.005388(𝑚) ⇒ 𝑶. 𝑲

𝑤𝑡 ≤ 𝑙⁄250 ⇒ 𝑤𝑡 ≤ 2.684⁄250 ⇒ 0.004047 ≤ 0.0107(𝑚) ⇒ 𝑶. 𝑲

ARMADURAS
Principais
+
𝑀𝑠𝑑 10.35
𝐴+𝑠 = ⇒ 𝐴+𝑠𝑑 = = 0.00022031 𝑚2 ≅ 2.203 𝑐𝑚2 → 5∅8 𝑚𝑚/𝑚
0.9∗ℎ∗𝑓𝑠𝑦𝑑 0.9∗0.15∗348000

Distribuição
𝐴𝑠 − = 𝐴+𝑠 ∗ 0.2 ⇒ 2.203 ∗ 0.2 = 0.44 𝑐𝑚2 → 𝐴𝑄50

Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto 29


1180698

PORMENORES CO NSTRUTIVOS

4ª SOLUÇÃO (2V4 BN40X20 – 23) SOLUÇÃO ADOTADA PARA PLANTA DE LAJE ALIGEIRADA
Comparando as duas
soluções obtidas, é possível,
desde já tirar breves
30
conclusões, embora nem
todas as lajes precisem de
uma solução de laje tão
230
robusta quanto esta, é
necessário uniformizar a
construção de modo a evitar
desconformidades de
arquitetura por exemplo, pois
Figura 12 - Laje 2V4 BN40x20 – 23
não é de bom senso ter
alturas de lajes diferentes de umas para as outras. Deste modo evitamos ainda trabalhos
desnecessários na construção.
A diferença entre a 3ª e 4ª solução no vão mais desfavorável é na necessidade de
maciçamento, uma prática muito recorrente na construção civil, no entanto de modo a evitar
trabalhos é apresentada a 4ª solução onde esta prática não é necessária.
Na solução de planta de laje aligeirada é ainda mencionada a existência de tarugos, estes são
responsáveis por transportarem cargas para as vigas perpendicularmente ao plano de
armação da laje.

2∅10
Figura 14 - Representação de tarugos na
planta estrutural em Autocad

Figura 13 - Execução de tarugo na construção civil

Figura 15 - Extremo do vão da laje aligeirada sobre viga alta, cofragem


recuperável

30
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves

PLANTA ESTRUTURAL DE LAJE MACIÇA

Figura 16 - Solução Estrutural de Plantal de Lage Maciça

Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto 31


1180698

CONSIDERAÇÕES INICIAIS
À semelhança da solução estrutural de lajes aligeiradas, também nas lajes maciças temos a
condição obrigatória de todas estarem com a mesma espessura, no entanto com uma
abordagem de cálculo diferente, pois estas lajes encontram se armadas em 2 direções,
variando o número de apoios. No entanto, em casos raros, como por exemplo o da LM7 da
figura 16, é possível encontrar lajes maciças em 1 direção apenas. Isto deve se ao facto de a
diferença entre o menor vão e o maior vão ser inferior a 0.5.
É possível ver ainda na planta, a semelhança de vãos, só desta forma podemos garantir a
dissipação uniforme de cargas por parte da laje para as vigas.
Para as lajes, temos que:
Categoria de utilização:
Categoria A (pag. 19, NP EN 1991-1-1 2009)
Carga variável:
𝑞𝑘 = 2 kN/𝑚2 (pag. 20, NP EN 1991-1-1 2009)

ESQUEMAT IZAÇÃO DE CÁLCULO


1. Pré dimensionamento da altura mínima da laje;
𝑙𝑦
ℎ𝑚𝑖𝑛 ≥ , 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑙𝑦 < 𝑙𝑥
40
2. Quantificação de Ações (considerados os valores das combinações de lajes aligeiradas,
são os mesmos);
3. Cálculo dos ELU (𝑝𝑑 );
a. 𝛾𝑔 (cargas permanentes) = 1.35
b. 𝛾𝑔 (cargas variáveis) = 1.5
4. Cálculo dos estados limites de serviço;
a. 𝑝𝑓𝑠𝑑 − (Combinações frequentes) – 𝜓1 = 0.5
b. 𝑝𝑠𝑑 − (Combinações quase permanentes) – 𝜓2 = 0.3
5. Cálculo de esforços na laje com base nas tabelas de Montoya;
 Verificação do Mi Económico;
𝑀𝑠𝑑
𝜇= , 0.1 ≤ 𝜇 ≤ 0.15
𝑏 ∗ 𝑑 2 ∗ 𝑓𝑐𝑑
 Cálculo das flechas;
𝛽 ∗ 𝑔𝑘 ∗ 𝑙𝑦4
𝑤𝑖 − 𝑓𝑙𝑒𝑐ℎ𝑎 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 ⇒ 𝑤𝑖 =
1000𝐸2𝑔 ℎ2

𝛽 ∗ 𝑞𝑘 ∗ 𝜓2 ∗ 𝑙𝑦4 𝑙
𝑤𝑎 − 𝑓𝑙𝑒𝑐ℎ𝑎 𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎 ⇒ 2 ∗ 𝑤𝑖 + 2
⇒ 𝑤𝑎 ≤
1000𝐸2𝑔 ℎ 500

𝑙
𝑤𝑡 − 𝑓𝑙𝑒𝑐ℎ𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 ⇒ 𝑤𝑖 + 𝑤𝑎 ⇒ 𝑤𝑡 ≤
250

32
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves

CÁLCU LO DA LAJE MACIÇA


Após a interpretação da solução
estrutural da planta de lajes
maciças, é possível perceber que a
LM6 é a laje com maiores vãos,
nesse seguimento será a laje a
gerar mais esforços, visto as outras
lajes serem de dimensões
menores e com um 𝑙𝑥 𝑒 𝑙𝑦
bastante aproximados.
Ao contrário da solução de lajes
aligeiradas, neste caso não haverá
necessidade de contrabalanço na
varanda porque a laje só por si já é
toda maciça.
5.1
ℎ𝑚𝑖𝑛 ≥ 40
⇔ ℎ𝑚𝑖𝑛 ≥ 0.1275𝑚
Elementos de betão armado nunca
Figura 17 - Laje Maciça com maiores vãos devem ser inferiores a 15 cm.
𝒉𝒂𝒅𝒐𝒕𝒂𝒅𝒐 = 𝟎. 𝟏𝟓 𝒎

QUANTIFICAÇÃO DE AÇÕES
Cargas permanentes:
𝑔𝑘.1 − 𝑃𝑎𝑣𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑒 𝑟𝑒𝑣𝑒𝑠𝑡𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟𝑒𝑠 = 2 𝑘𝑁/𝑚2
𝑔𝑘.2 − 𝑃𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒𝑠 𝑑𝑖𝑣𝑖𝑠ó𝑟𝑖𝑎𝑠 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟𝑒𝑠 = 2.25 𝑘𝑁/𝑚2
𝑔𝑘.3 − 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑝𝑟ó𝑝𝑟𝑖𝑜 𝑑𝑎 𝑙𝑎𝑗𝑒 = 0.15 ∗ 25 = 3.75 𝑘𝑁/𝑚2
Cargas variáveis:
𝑞𝑘.1 = 2 𝑘𝑁/𝑚2

ESTADOS LIMITES ÚLTIMOS - ELU


⇒ 𝑝𝑑 = 1.35 𝑔𝑘 + 1.5 𝑞𝑘 = 1.35 ∗ (2 + 2.25 + 3.75) + 1.5 ∗ 2 = 13.8 𝑘𝑁/𝑚2

ESTADOS LIMITES DE SERVIÇO


Combinações frequentes
𝑝𝑓𝑠𝑑 = 𝑔𝑘 + 𝜓1 ∗ 𝑞𝑘 = 8 + 0.5 ∗ 2 = 9 𝑘𝑁/𝑚2
Combinações quase permanentes
𝑝𝑠𝑑 = 𝑔𝑘 + 𝜓2 ∗ 𝑞𝑘 = 8 + 0.3 ∗ 2 = 8.6 𝑘𝑁/𝑚2

Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto 33


1180698

CONDIÇÕES DE APOIO (TABELAS MONTOYA)

Figura 18 - Recorte das tabelas de montoya

Para o cálculo de esforços nas lajes maciças é necessário recorrer a uma interpolação de
𝑙𝑦
valores, visto 0.5 ≤ ≤ 1.
𝑙𝑥

INTERPOLAÇÃO DE VALORES

𝒍𝒚 𝟓. 𝟎𝟐𝟖
= = 𝟎. 𝟗𝟖𝟔
𝒍𝒙 𝟓. 𝟏𝟎

Figura 19 - Valores a utilizar para


a interpolação

Para 𝑀𝑦+ : Para 𝑀𝑥+ : Para 𝑀𝑦− : Para 𝑀𝑥− :


1-0.9 –––– 26-29 1-0.9 –––– 21-19 1-0.9 –––– 62-68 1-0.9 –––– 55-57
1-0.986 –– 26-𝛽 1-0.986 –– 21-𝛽 1-0.986 –– 62− 𝛽 1-0.986 –– 55-𝛽
𝛽 = 26.46 𝛽 = 20.72 𝛽 = 62.84 𝛽 = 55.28

CÁLCULO DE MOMENTOS
Neste tipo de lajes é irrelevante o esforço gerado pelo esforço transverso devido á grande
capacidade de resistência ao corte do betão.
𝑀𝑦+ = 0.001 ∗ 13.8 ∗ 5.022 ∗ 26.46 = 9.23 𝑘𝑁𝑚
𝑀𝑥+ = 0.001 ∗ 13.8 ∗ 5.022 ∗ 20.76 = 7.24 𝑘𝑁𝑚
𝑀𝑦− = 0.001 ∗ 13.8 ∗ 5.022 ∗ 62.84 = −21.92 𝑘𝑁𝑚
𝑀𝑥− = 0.001 ∗ 13.8 ∗ 5.022 ∗ 55.28 = −19.28 𝑘𝑁𝑚

34
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves

CÁLCULO DO MI ECONÓMICO
𝑀𝑠𝑑 𝑚𝑎𝑥 = 21.92 𝑘𝑁𝑚
21.92
𝜇= = 0.114 ,
1 ∗ (0.15 − 0.03)2 ∗ 13333

0.1 ≤ 𝜇 ≤ 0.15 𝑶. 𝑲
CÁLCULO DE FLECHAS

Interpolação para 𝑤𝑖 : 0.001 ∗ 19.28 ∗ 8 ∗ 5.024


𝑤𝑖 = = 0.00107 𝑚
29 ∗ 106 ∗ 0.153
1-0.9 –––– 19-21
1-0.986 –– 19-𝛽 0.001 ∗ 19.28 ∗ 2 ∗ 0.3 ∗ 5.024
𝑤𝑎 = 2 ∗ 𝑤𝑖 + = 0.002086 𝑚
𝛽 = 19.28 29 ∗ 106 ∗ 0.153

5.02
𝑤𝑎 ≤ ⇔ 0.002086 ≤ 0.01 (𝑚) 𝑶. 𝑲
500

5.02
𝑤𝑡 = 0.00107 + 0.002086 ⇒ 𝑤𝑡 ≤ ⇔ 0.003156 ≤ 0.02 (𝑚)𝑶. 𝑲
250
ARMADURAS
Principais

𝑀𝑠𝑑 21.92
𝐴−𝑠 = ⇒ 𝐴−𝑠𝑑 = = 0.0004665 𝑚2 ≅ 4.665 𝑐𝑚2 → 6∅10 𝑚𝑚/𝑚
0.9∗ℎ∗𝑓𝑠𝑦𝑑 0.9∗0.15∗348000

Distribuição
𝐴𝑠 + = 𝐴− 2
𝑠 ∗ 0.2 ⇒ 4.665 ∗ 0.2 = 0.9332 𝑐𝑚 → 𝐴𝑄50

PORMENORES CO NSTRUTIVOS
Não será necessária uma outra comparação com um vão mais favorável, pois 15 cm de
espessura é considerado quase que um mínimo de espessura para execução em elementos
de betão, embora seja possível espessuras mais reduzidas o mesmo é perigoso e deve ser feito
por mão de obra com experiência e qualificada.
É de ter em conta ainda o
bordo da laje e a maneira
como este interage com a
viga, na fig.20 é
apresentado um exemplo
de interação da armadura
positiva com dobragem
sobre a viga.

Figura 20 - Armadura positiva com dobragem

Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto 35


1180698

LAJE DE VARANDA

CONSIDERAÇÕES INICIAIS
As varandas nesta solução estrutural estão em consola, pelo que, como referido
anteriormente deve ser considerado e executado um maciçamento interior no caso da solução
estrutural da planta de laje aligeirada. Ter ainda em consideração que a planta do piso tipo
apresenta 2 varandas, ambas com as mesmas características. As lajes de varanda são lajes
maciças.

Figura 21 - Representação de Maciçamento na Planta de Lajes Aligeiradas

ESQUEMAT IZAÇÃO DE CÁLCULO


1. Pré dimensionamento da altura mínima da laje;
𝑙𝑖 𝛼
𝑙𝑖 = 𝑙 ∗ 𝛼 ℎ𝑚𝑖𝑛 ≥ , 𝑙𝑖 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑠𝑝𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑎𝑜 𝑣ã𝑜 𝑒𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒
30𝑛
2. Quantificação de Ações;
3. Cálculo dos ELU (𝑝𝑑 );
a. 𝛾𝑔 (cargas permanentes) = 1.35
b. 𝛾𝑔 (cargas variáveis) = 1.5
4. Cálculo de esforços na laje, com base nas condições de apoio;
 Cálculo do Mi Económico;
𝑀𝑠𝑑
𝜇= , 0.1 ≤ 𝜇 ≤ 0.15
𝑏 ∗ 𝑑 2 ∗ 𝑓𝑐𝑑

6. Cálculo das flechas, recurso á tabelas de S. Paulo. As flechas variam com as condições
de apoio ou disposição de cargas;
𝑤𝑖 − 𝑓𝑙𝑒𝑐ℎ𝑎 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 ⇒ 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎𝑠 𝑝𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠
𝑙
𝑤𝑎 − 𝑓𝑙𝑒𝑐ℎ𝑎 𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎 ⇒ 2 ∗ 𝑤𝑖 + 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎𝑠 𝑞𝑢𝑎𝑠𝑒 𝑝𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 ⇒ 𝑤𝑎 ≤
500
𝑙
𝑤𝑡 − 𝑓𝑙𝑒𝑐ℎ𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 ⇒ 𝑤𝑖 + 𝑤𝑎 ⇒ 𝑤𝑡 ≤
250

36
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves

CÁLCU LO DA LAJE DE VARANDA

PRÉ DIMENSIONAMENTO DA ALTURA DA MÍNIMA DA LAJE


𝛼 = 2.4 (𝑎𝑝𝑜𝑛𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜𝑠 𝐸𝑛𝑔. 𝑅𝑢𝑖 𝐶𝑎𝑚𝑝𝑜𝑠𝑖𝑛ℎ𝑜𝑠)
𝑛 = 1(𝐴400)

1.35 ∗ 2.4
ℎ𝑚𝑖𝑛 ≥ ⇔ ℎ𝑚𝑖𝑛 ≥ 0.10 𝑚
30 ∗ 1
Posto isto, é adotado um h=0.20 m por pormenores construtivos.

QUANTIFICAÇÃO DE AÇÕES
Cargas permanentes:
𝑔𝑘.1 − 𝑅𝑒𝑣𝑒𝑠𝑡𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 da laje
𝑔𝑘.1.1 − 𝑃𝑒𝑑𝑟𝑎 = 0.012 ∗ 27 = 0.324 𝑘𝑁/𝑚2
𝑔𝑘.1.2 − 𝐶𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑐𝑜𝑙𝑎 = 0.005 ∗ 16 = 0.08 𝑘𝑁/𝑚2
𝑔𝑘.1.3 − 𝐵𝑒𝑡𝑜𝑛𝑖𝑙ℎ𝑎 = 0.04 ∗ 20 = 0.08 𝑘𝑁/𝑚2
𝑔𝑘.1.4 − 𝑅𝑒𝑏𝑜𝑐𝑜 𝐴𝑟𝑒𝑎𝑑𝑜 = 0.02 ∗ 18 = 0.36 𝑘𝑁/𝑚2
𝛴𝑔𝑘.1 = 1.564 𝑘𝑁/𝑚2

𝐺𝑘.1 − 𝐺𝑢𝑎𝑟𝑑𝑎 𝐶𝑜𝑟𝑝𝑜𝑠 = 25 ∗ 1 ∗ 0.12 = 3 𝑘𝑁/𝑚


𝑔𝑘.3 − 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑝𝑟ó𝑝𝑟𝑖𝑜 𝑑𝑎 𝑙𝑎𝑗𝑒 = 25 ∗ 0.2 = 5 𝑘𝑁/𝑚2

Cargas variáveis:
𝑞𝑘.1 = 2 𝑘𝑁/𝑚2
𝑞𝑘.2 (1𝑚 𝑑𝑜 𝑒𝑥𝑡𝑟𝑒𝑚𝑜 𝑑𝑎 𝑣𝑎𝑟𝑎𝑛𝑑𝑎) = 5 𝑘𝑁/𝑚2

ESTADOS LIMITES ÚLTIMOS - ELU


𝑝𝑑(𝑞𝑘1) = 1.35 ∗ (1.564 + 5) + 1.5 ∗ 2 = 11.86 𝑘𝑁/𝑚2
𝑝𝑑(𝑞𝑘2) = 1.35 ∗ (1.564 + 5) + 1.5 ∗ 5 = 16.36 𝑘𝑁/𝑚2
𝑝𝑑(𝐺𝑘1 ) = 1.35 ∗ 3 = 4.05 𝑘𝑁/𝑚

Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto 37


1180698

CÁLCULO DE MOMENTOS


1.35
𝑀𝑠𝑑 = 11.86 ∗ 1.35 ∗ + (16.36 − 11.86) ∗ 1
2
∗ (0.35 + 0.5) = 20.01 𝑘𝑁𝑚/𝑚

CÁLCULO DO MI ECONÓMICO
20.01 Figura 23 - Esquema estrutural de cargas atuantes na
𝜇= consola da varanda
1 ∗ (0.2 − 0.03)2 ∗ 13333

𝜇 = 0.0519

*0.1 ≤ 𝜇 ≤ 0.15
Figura 23 - Diagrama de momentos da laje de varanda
*Embora os parâmetros do mi económico não sejam
cumpridos é aceitável o valor obtido, visto em lajes
de varandas o risco de patologias ser elevado e existir probabilidade acrescida de erros
construtivos durante a construção da mesma.

CÁLCULO DE FLECHAS (TABELAS DE S. PAULO, CASO 1 + CASO 4 + CASO 24)


1 ∗ 0.203
𝐼= = 0.000667 𝑚4 𝐸𝐼 = 29 ∗ 106 ∗ 0.000667 = 19333.33 𝑘𝑁𝑚2
12

1 𝑝𝑙4

8 𝐸𝐼

Figura 24 - Caso 1 (Tb. S. Paulo)

1 𝑝𝑙4

3 𝐸𝐼

Figura 25 - Caso 4 (Tb. S. Paulo)

𝑝
⇒ (3𝑙4 − 4𝑏3𝑙 + 𝑎3 )
24𝐸𝐼

Figura 26 - Caso 24 (Tb. S. Paulo)

38
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves

1 6.564 ∗ 1.354 1 (3 ∗ 1.354 )


𝑤𝑖 = ∗ + ∗ = 0.000312 𝑚
8 19333.33 3 19333.33

1 0.3 ∗ 2 ∗ 1.354 1 (5 − 2) ∗ (3 ∗ 1.354 − 4 ∗ 0.353 ∗ 1.35 + 14 )


𝑤𝑎 = 2 ∗ 𝑤𝑖 + ∗ + ∗
8 19333.33 24 19333.33
𝑤𝑎 = 0.000707 𝑚
1.35
𝑤𝑎 ≤ ⇔ 0.000707 ≤ 0.0027(𝑚)𝑶. 𝑲
500

1.35
𝑤𝑡 = 0.000312 + 0.000707 = 0.001𝑚 ⇒ 𝑤𝑡 ≤ ⇔ 0.001 ≤ 0.0054(𝑚)𝑶. 𝑲
250

ARMADURAS
Principais

𝑀𝑠𝑑 20.01
𝐴−𝑠 = ⇒ 𝐴−𝑠𝑑 = = 0.0003194 𝑚2 ≅ 3.194 𝑐𝑚2 → 7∅8 𝑚𝑚/𝑚
0.9∗ℎ∗𝑓𝑠𝑦𝑑 0.9∗0.20∗348000

Distribuição
𝐴𝑠 + = 𝐴−𝑠 ∗ 0.2 ⇒ 3.194 ∗ 0.2 = 0.638 𝑐𝑚2 → 𝐴𝑄50

PORMENORES CO NSTRUTIVOS

Figura 27 - Transição de uma laje aligeirada para uma laje maciça com uma menor espessura e respetiva
amarração de armadura

Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto 39


1180698

ESCADAS

CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Passando para o pré dimensionamento das escadas, deve se, em
primeiro lugar começar pela interpretação do esquema estrutural
que a planta representa.
No entanto, ao avaliar todas as características da mesma, é de
notar alguns desfasamentos entre os dados do enunciado e os
dados medidos na planta relativos ao pé direito do piso tipo, pelo
que no presente relatório são adotados os dados do enunciado.
São feitas ainda as seguintes considerações:
– Degraus não ativos;
– Paredes da caixa de escadas com capacidade de absorver
esforço horizontal;
– Os apoios do sistema equivalente encontram se a meio dos
lanços dos patamares;

ESQUEMAT IZAÇÃO DO CÁLCU LOS


1. Pré dimensionamento da altura mínima da laje;
𝑙
ℎ𝑚𝑖𝑛 ≥
Figura 28 - Escadas, Piso Tipo 𝑘 ∗ 500
𝑓𝑦𝑘 (𝑀𝑃𝑎)
2. Quantificação de Ações;
3. Cálculo dos ELU (𝑝𝑑 );
a. 𝛾𝑔 (cargas permanentes) = 1.35
b. 𝛾𝑔 (cargas variáveis) = 1.5
4. Cálculo de esforços na laje, com base nas condições de apoio;
 Cálculo do Mi Económico;
𝑀𝑠𝑑
𝜇= , 𝜇 ≤ 0.1
𝑏 ∗ 𝑑 2 ∗ 𝑓𝑐𝑑

6. Cálculo das flechas, recurso á tabelas de S. Paulo. As flechas variam com as condições
de apoio ou disposição de cargas;
𝑤𝑖 − 𝑓𝑙𝑒𝑐ℎ𝑎 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 ⇒ 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎𝑠 𝑝𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠
𝑙
𝑤𝑎 − 𝑓𝑙𝑒𝑐ℎ𝑎 𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎 ⇒ 2 ∗ 𝑤𝑖 + 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎𝑠 𝑞𝑢𝑎𝑠𝑒 𝑝𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 ⇒ 𝑤𝑎 ≤
500
𝑙
𝑤𝑡 − 𝑓𝑙𝑒𝑐ℎ𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 ⇒ 𝑤𝑖 + 𝑤𝑎 ⇒ 𝑤𝑡 ≤
250

40
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves

CÁLCU LO DA LAJEDE ESCADAS

PRÉ DIMENSIONAMENTO DA ALTURA MINÍMA DA LAJE


Altura piso a piso = 3.2 m;
Altura do patamar intermédio das escadas = 1.6 m;
1.6
Altura dos espelhos = 8 = 0.2 𝑚
𝑒𝑠𝑝𝑒𝑙ℎ𝑜𝑠

(0.725 + 1.75 + 0.72)


ℎ𝑚𝑖𝑛 ≥ ⇔ ℎ𝑚𝑖𝑛 ≥ 0.11 𝑚
20 ∗ 500
348
Posto isto, é adotado h=0.2 m.
Para os espelhos, temos que:
QUANTIFICAÇÃO DE AÇÕES 8𝑒𝑠𝑝𝑒𝑙ℎ𝑜𝑠 − − − 1.75 𝑚
Cargas permanentes: 1𝑒𝑠𝑝𝑒𝑙ℎ𝑜 − − − 𝑥 𝑚
𝑔𝑘.1 − 𝑅𝑒𝑣𝑒𝑠𝑡𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑎 𝑙𝑎𝑗𝑒 𝑑𝑒 𝑒𝑠𝑐𝑎𝑑𝑎𝑠 𝑥 = 0.21 𝑚 𝑑𝑒 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑙ℎ𝑜/𝑚
2
𝑔𝑘.1.1 − 𝐺𝑟𝑎𝑛𝑖𝑡𝑜 𝑝𝑖𝑠𝑜 = 26 ∗ 0.03 = 0.78 𝑘𝑁/𝑚
𝑔𝑘.1.2 − 𝐵𝑒𝑡𝑜𝑛𝑖𝑙ℎ𝑎 = 20 ∗ 0.02 = 0.4 𝑘𝑁/𝑚2
𝑔𝑘.1.3 − 𝐶𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑐𝑜𝑙𝑎 = 16 ∗ 0.005 = 0.08 𝑘𝑁/𝑚2
26 ∗ 0.015 ∗ 0.2
𝑔𝑘.1.4 − 𝐺𝑟𝑎𝑛𝑖𝑡𝑜 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑙ℎ𝑜 = = 0.371 𝑘𝑁/𝑚2
0.21
𝑔𝑘.1.5 − 𝑅𝑒𝑏𝑜𝑐𝑜 𝑑𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑢𝑞𝑢𝑒 = 12 ∗ 0.02 = 0.24 𝑘𝑁/𝑚2
𝑔𝑘.2 − 𝐿𝑎𝑗𝑒 𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑡𝑎𝑚𝑎𝑟 = 25 ∗ 0.2 = 5 𝑘𝑁/𝑚2
45
𝑔𝑘.3 − 𝐿𝑎𝑗𝑒 𝑖𝑛𝑐𝑙𝑖𝑛𝑎𝑑𝑎 = cos(38.65) = 5.762 𝑘𝑁/𝑚2

25 ∗ 0.2ℎ 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑙ℎ𝑜
𝑔𝑘.4 − 𝐷𝑒𝑔𝑟𝑎𝑢𝑠 = = 2.5 𝑘𝑁/𝑚2
2

Cargas variáveis:
𝑞𝑘.1 = 2 𝑘𝑁/𝑚2
Somatório:
𝛴 𝑃𝑎𝑡𝑎𝑚𝑎𝑟𝑒𝑠 = 0.78 + 0.4 + 0.08 + 0.24 + 4.5 = 6.5 𝑘𝑁/𝑚2
𝛴 𝐷𝑒𝑔𝑟𝑎𝑢𝑠 = 0.78 + 0.4 + 0.08 + 0.371 + 2.5 + 5.762 = 9.893 𝑘𝑁/𝑚2

ESTADOS LIMITES ÚLTIMOS - ELU


𝑝𝑑(𝑝𝑎𝑡𝑎𝑚𝑎𝑟𝑒𝑠) = 1.35 ∗ 6.5 + 1.5 ∗ 3 = 12.6 𝑘𝑁/𝑚2
𝑝𝑑(𝑒𝑠𝑐𝑎𝑑𝑎𝑠) = 1.35 ∗ (9.893) + 1.5 ∗ 3 = 17.85 𝑘𝑁/𝑚2

Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto 41


1180698

CÁLCULO DE ESFORÇOS E SISTEMA DE AÇÕES EQUIVALENTE

0.725 1.75 0.72

R2
R1

Figura 29 - Sistema de Ações Equivalente

Cálculo de Esforços
𝛴𝐹𝑦 = 0 ⇔ 𝑅1 + 𝑅2 − (17.85 − 12.6) − 12.6 ∗ 3.195 = 0
12.6 ∗ 3.1952 1.75
𝛴𝑀𝑅1 = 0 − − (17.85 − 12.6) ∗ 1.75 ∗ (0.75 + ) + 3.195𝑅2 = 0
2 2
𝑅1 = 24.7 𝑘𝑁 (↑) ∧ 𝑅2 = 24.7 𝑘𝑁 (↑) 𝑀𝑚𝑎𝑥 = 21.4 𝑘𝑁/𝑚

Figura 30 - Diagrama de Esforço Transverso

Figura 31 - Diagrama de Momentos

MI ECONÓMICO
21.4
𝜇= ⇔ 𝜇 = 0.05 , 𝜇 ≤ 0.1 𝑶. 𝑲
1 ∗ (0.2 − 0.03)2 ∗ 13333

42
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves

CÁLCULO DE FLECHAS (TABELAS DE S. PAULO, CASO 6 + CASO 26)


𝐸𝐼 = 19333.33 𝑘𝑁𝑚2

5 𝑝𝑙4

384 𝐸𝐼
Figura 32 - Caso 6, Tabelas S.Paulo

pc 𝑎𝑏 2
𝑐2 𝑐3
⇒ ( (2𝑎𝑙 − 2𝑎 − ) + )
6EI 𝑙 4 64
Figura 33 - Caso 26, Tabelas S. Paulo

5 6 ∗ 3.1954 (9.893 − 6) ∗ 1.75


𝑤𝑖 = ∗ + ∗
384 19333.33 6 ∗ 19333.33
2 3
1.6 ∗ 1.595 2 1.75 1.75
∗( (2 ∗ 1.6 ∗ 3.195 − 2 ∗ 1.6 − )+ )
3.195 4 64
𝑤𝑖 = 0.000629 𝑚

5 3 ∗ 0.3 ∗ 3.1954
𝑤𝑎 = 2 ∗ 𝑤𝑖 + ∗ = 0.00132 𝑚
384 19333.33
3.195
𝑤𝑎 ≤ ⇔ 0.00132 ≤ 0.00639 (𝑚)𝑶. 𝑲
500

𝑤𝑡 = 0.0006295 + 0.001322 = 0.00195 𝑚


3.195
𝑤𝑡 ≤ ⇔ 0.00195 ≤ 0.01278 (𝑚)𝑶. 𝑲
250
ARMADURAS
Principais

𝑀𝑠𝑑 21.4
𝐴−𝑠 = ⇒ 𝐴−𝑠𝑑 = = 0.000342 𝑚2 ≅ 3.42 𝑐𝑚2 → 7∅8 𝑚𝑚/𝑚
0.9∗ℎ∗𝑓𝑠𝑦𝑑 0.9∗0.20∗348000
Distribuição
𝐴𝑠 + = 𝐴−𝑠 ∗ 0.2 ⇒ 3.42 ∗ 0.2 = 0.68 𝑐𝑚2 → 𝐴𝑄50

Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto 43


1180698

PROMENORES CONST RUTIVOS


Face à laje de escadas, é possível verificar que não foi mencionado qualquer tipo de cálculo
de verificação em relação ao esforço transverso, o mesmo é desprezível devido à geometria e
condições de apoio das escadas serem bastante favoráveis e providenciarem grande
resistência ao corte.

Figura 34 - Entrega do lanço no patamar

Figura 35 - Entrega do lanço com viga de bordadura

44
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves

VIGAS – LAJES MACIÇAS

CONSIDERAÇÕES INICIAIS
No presente relatório, para a solução estrutural de lajes maciças, é pré dimensionada a viga
VA, pelo método ACI. Ainda para a mesma solução estrutural de lajes é pré dimensionada,
pelo método dos trapézios a viga VF2, com recurso a tabelas fornecidas pelo Eng. Duarte
(seguem em anexo).
Condições de aplicação
do método ACI: ⇒ 𝐷𝑖𝑓𝑒𝑟𝑒𝑛ç𝑎 𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑎 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑣ã𝑜𝑠 𝑎𝑑𝑗𝑒𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠, 20%
𝑄 3
⇒ 𝑅𝑒𝑙𝑎çã𝑜 𝑠𝑜𝑏𝑟𝑒𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎𝑠 − 𝑎çõ𝑒𝑠 𝑝𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛𝑒𝑡𝑒𝑠, ≤
𝐺 𝐿
⇒ 𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎𝑠 𝑣𝑒𝑟𝑡𝑖𝑐𝑎𝑖𝑠 𝑢𝑛𝑖𝑓𝑜𝑟𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑖𝑠𝑡𝑟𝑖𝑏𝑢𝑖𝑑𝑎𝑠
⇒ 𝑉𝑖𝑔𝑎𝑠 𝑙𝑖𝑔𝑎𝑑𝑎𝑠 𝑚𝑜𝑛𝑜𝑙𝑖𝑡𝑖𝑐𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑎𝑜𝑠 𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟𝑒𝑠

O principal objetivo para o pré dimensionamento de vigas, é obter resultados em que estejam
todas embebidas em lajes.

ESQUEMAT IZAÇÃO DE CÁLCULO


1. Pré dimensionamento da altura mínima da laje;
𝑙∗𝛼
ℎ𝑚𝑖𝑛 ≥
20 ∗ 𝑛
2. Quantificação de Ações;
3. Cálculo dos ELU (𝑝𝑑 );
a. 𝛾𝑔 (cargas permanentes) = 1.35
b. 𝛾𝑔 (cargas variáveis) = 1.5
4. Cálculo de esforços na laje, com base nas condições de apoio;
 Cálculo do Mi Económico;
𝑀𝑠𝑑
𝜇= , 0.2 ≤ 𝜇 ≤ 0.3
𝑏 ∗ 𝑑 2 ∗ 𝑓𝑐𝑑
6. Resistência ao corte;
7. Cálculo das flechas;
𝑤𝑖 − 𝑓𝑙𝑒𝑐ℎ𝑎 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 ⇒ 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎𝑠 𝑝𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠
𝑙
𝑤𝑎 − 𝑓𝑙𝑒𝑐ℎ𝑎 𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎 ⇒ 2 ∗ 𝑤𝑖 + 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎𝑠 𝑞𝑢𝑎𝑠𝑒 𝑝𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 ⇒ 𝑤𝑎 ≤
500
𝑙
𝑤𝑡 − 𝑓𝑙𝑒𝑐ℎ𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 ⇒ 𝑤𝑖 + 𝑤𝑎 ⇒ 𝑤𝑡 ≤
250

Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto 45


1180698

VIGA VA – LAJE MACIÇA – MÉTOD ACI

Figura 36 – Áreas de influencia, VA, laje maciça

Figura 37 - Cálculo de esforços, apontamentos Eng. Duarte

PRÉ DIMENSIONAMENTO DA ALTURA MINÍMA


Para o pré dimensionamento, são considerados os 2 tramos mais desfavoráveis, neste caso
temos de considerar o tramo A e o tramo C, devido às condições de apoio e ao comprimento
do vão, respetivamente.
3.81 ∗ 0.8 4.17 ∗ 0.6
ℎmin 𝑡𝑟𝑎𝑚𝑜 𝐴 ≥ = 0.15 𝑚 ∨ ℎmin 𝑡𝑟𝑎𝑚𝑜 𝐶 ≥ = 0.125 𝑚
20 ∗ 1 20 ∗ 1
Condicionamentos de dimensões:
H – Altura máximo da caixa de estores.

46
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves

B – Largura máxima da parede.

𝐻 = 0.35 𝑚
Dimensões adotadas:
𝐵 = 0.25 𝑚

QUANTIFICAÇÃO DE AÇÕES
Ações permanentes:
𝑔𝑘.1 − (𝑝𝑝 𝑣𝑖𝑔𝑎) = 25 ∗ 0.25 ∗ 0.3 = 1.785 𝑘𝑁/𝑚
𝑔𝑘.2 − (𝑝𝑝 𝑝𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒 𝑒𝑥𝑡𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 ) = 11.30 𝑘𝑁/𝑚
𝑔𝑘.3 − (𝑝𝑝 𝑙𝑎𝑗𝑒) = 6 𝑘𝑁/𝑚2

Ações variáveis:
𝑞𝑘.1 − 2 ∗ 𝑙𝑖 = 2𝑙𝑖 𝑘𝑁/𝑚

Devido ao método ACI só ser aplicado a cargas retangulares, é optado, no presente relatório,
calcular largura de influência, que consiste em igualar a área de influência da laje maciça, a
uma área de uma carga retangular.
Exemplo:
𝐴𝑡𝑟𝑖â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 = 𝐴𝑟𝑒𝑡â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜
Tramo A
𝐿𝑎𝑟𝑔𝑢𝑟𝑎 𝐸𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒
3.81
3.81∗
2
= 3.81 ∗ 𝑙 ⇔ 𝑙 = 0.95 𝑚
2

Figura 39 - Carga triangular Figura 38 - Carga Retangular Equivalente

𝑝𝑑𝑡𝑟𝑎𝑚𝑜 𝐴 = 1.35 ∗ (6 ∗ 0.95 + 13.087) + 1.5 ∗ 2 ∗ 0.95 = 28.27 𝑘𝑁/𝑚

Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto 47


1180698

Tramo B
𝐿𝑎𝑟𝑔𝑢𝑟𝑎 𝐸𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒
3.76
3.76∗
2
= 3.76 ∗ 𝑙 ⇔ 𝑙 = 0.94 𝑚
2

𝑝𝑑𝑡𝑟𝑎𝑚𝑜 𝐴 = 1.35 ∗ (6 ∗ 0.94 + 13.087) + 1.5 ∗ 2 ∗ 0.94 = 28.09 𝑘𝑁/𝑚

Tramo C
𝐿𝑎𝑟𝑔𝑢𝑟𝑎 𝐸𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒
4.17
4.17∗
2
= 4.17 ∗ 𝑙 ⇔ 𝑙 = 1.04 𝑚
2

𝑝𝑑𝑡𝑟𝑎𝑚𝑜 𝐴 = 1.35 ∗ (6 ∗ 1.04 + 13.087) + 1.5 ∗ 2 ∗ 1.04 = 29.2 𝑘𝑁/𝑚

Tramo D
𝐿𝑎𝑟𝑔𝑢𝑟𝑎 𝐸𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒
3.74
3.74∗
2
= 3.74 ∗ 𝑙 ⇔ 𝑙 = 0.935 𝑚
2

𝑝𝑑𝑡𝑟𝑎𝑚𝑜 𝐴 = 1.35 ∗ (6 ∗ 0.935 + 13.087) + 1.5 ∗ 2 ∗ 0.935 = 28.11 𝑘𝑁/𝑚

Tramo E
𝐿𝑎𝑟𝑔𝑢𝑟𝑎 𝐸𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒
3.84
3.84∗
2
= 3.84 ∗ 𝑙 ⇔ 𝑙 = 0.96 𝑚
2

𝑝𝑑𝑡𝑟𝑎𝑚𝑜 𝐴 = 1.35 ∗ (6 ∗ 0.96 + 13.087) + 1.5 ∗ 2 ∗ 0.96 = 28.32 𝑘𝑁/𝑚

Figura 40 - Cargas atuantes na viga VA

48
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves

CÁLCULO DE ESFORÇOS
Momentos
Tramo A
pl2 28.27 ∗ 3.812
MA+ = = = 29,31𝑘𝑁𝑚
14 14

3.81 + 3.76 2
2
pl 28.27 ∗ ( )

MPA2 = = 2 = 40.5 kNm
10 10
Tramo B
pl2 28.09 ∗ 3.762
MB+ = = = 24,82 𝑘𝑁𝑚
16 16

3.76 + 4.17 2
2
pl 28.09 ∗ ( )

MPA3 = = 2 = 44.16 kNm
10 10
Tramo C
pl2 29.2 ∗ 4.172
MC+ = = = 31.73 𝑘𝑁𝑚
16 16

4.17 + 3.74 2
2
pl 29.2 ∗ ( )

MPA4 = = 2 = 45.67 kNm
10 10

Tramo D
pl2 28.11 ∗ 3.742
MD+ = = = 24.57 𝑘𝑁𝑚
16 16

3.74 + 3.84 2

pl2 28.11 ∗ ( 2 )
MPA5 = = = 40.37 kNm
10 10
Tramo E
pl2 28.32 ∗ 3.842
ME+ = = = 29.43 𝑘𝑁𝑚
14 14

Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto 49


1180698

Esforço Transverso
Pilar PA1
pl 28.27 ∗ 3.81
VPA1 = = = 53.85 kN
2 2

Pilar PA2

− +
1.15pl pl 1,15 ∗ 28.27 ∗ 3.81 28.09 ∗ 3.76
VPA2 = VPA2 + VPA2 = + = + = 114.74 𝑘𝑁
2 2 2 2

Pilar PA3

− +
pl pl 28.09 ∗ 3.76 29.2 ∗ 4.17
VPA3 = VPA3 + VPA3 = + = + = 113.68 𝑘𝑁
2 2 2 2

Pilar PA4

− +
pl pl 29.2 ∗ 4.17 28.11 ∗ 3.74
VPA4 = VPA4 + VPA4 = + = + = 113.07 𝑘𝑁
2 2 2 2

Pilar PA5

− +
pl 1.15pl 28.11 ∗ 3.74 1.15 ∗ 28.32 ∗ 3.84
VPA5 = VPA5 + VPA4 = + = + = 115.09 𝑘𝑁
2 2 2 2

Pilar PA6
pl 28.32 ∗ 3.84
VPA6 = = = 54.37 𝑘𝑁
2 2

Esforços máximos:


MPA4 = 45.67 𝑘𝑁𝑚
VPA5 = 115.09 𝑘𝑁

MI ECONÓMICO
45.67
𝜇= = 0.2 , 0.2 ≤ 𝜇 ≤ 0.3 𝑶. 𝑲
0.25 ∗ (0.35)2 ∗ 13333

RESISTÊNCIA AO CORTE
𝑉𝑠𝑑 = 115.09 𝑘𝑁
𝑉𝑟𝑑 = 4000 ∗ 0.25 ∗ (0.9 ∗ 0.35) = 270 𝑘𝑁

50
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves

𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑟𝑑 𝑶. 𝑲
VIGA VA - LAJE MACIÇA – MÉTODO ACI
PA1- PA2- PA3- PA4- PA5-
PA1 PA2 PA3 PA4 PA5 PA6
PA2 PA3 PA4 PA5 PA6
V(kN) 53,85 - 114,74 - 113,68 - 113,07 - 115,09 - 54,37
M(kN) 0,00 29,31 -40,50 24,82 -44,16 31,73 -45,67 24,57 -40,37 29,43 0,00
L(m) - 3,81 - 3,76 - 4,17 - 3,74 - 3,84 -

Wi(m) - 0,00084 - 0,00038 - 0,00058 - 0,00038 - 0,00087 -


Wa(m) - 0,00169 - 0,00080 - 0,00121 - 0,00078 - 0,00175 -
Wt(m) - 0,00253 - 0,00118 - 0,00179 - 0,00116 - 0,00262 -

VERIFICAÇÃO
L/500 - 0,0076 - 0,0075 - 0,0083 - 0,0075 - 0,0077 -
L/250 - 0,0152 - 0,0150 - 0,0167 - 0,0150 - 0,0154 -
Caso 14 Caso 18 Caso 18 Caso 18 Caso 14

CÁLCULO DE FLECHAS (TABELAS DE S. PAULO)

Tabela 1 - Tabela Resumo Viga VA

CÁLCULO DE ARMADURAS
MOMENTOS NEGATIVOS
Principais

𝑀𝑠𝑑 45.67
𝐴−𝑠 = ⇒ 𝐴−𝑠𝑑 = = 0.000416 𝑚2 ≅ 4.16 𝑐𝑚2 → 6∅10 𝑚𝑚/𝑚
0.9∗ℎ∗𝑓𝑠𝑦𝑑 0.9∗0.35∗348000

Distribuição
𝐴𝑠 + = 𝐴− 2
𝑠 ∗ 0.2 ⇒ 4.16 ∗ 0.2 = 0.83 𝑐𝑚 → 4∅6 𝑚𝑚/𝑚

MOMENTOS POSITIVOS
Principais
+
𝑀𝑠𝑑 44.16
𝐴+𝑠 = ⇒ 𝐴+𝑠𝑑 = = 0.000403 𝑚2 ≅ 4.03 𝑐𝑚2 → 6∅10 𝑚𝑚/𝑚
0.9∗ℎ∗𝑓𝑠𝑦𝑑 0.9∗0.35∗348000
Distribuição
𝐴𝑠 + = 𝐴−𝑠 ∗ 0.2 ⇒ 4.03 ∗ 0.2 = 0.806 𝑐𝑚2 → 4∅6 𝑚𝑚/𝑚

Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto 51


1180698

VIGA F 2 – LAJ E MACIÇA – CARGAS TRAPEZÓIDAIS

Em relação á viga pré dimensionada anteriormente, sabe se, á priori,


que a VF1, para além de possuir um vão maior, vai ser responsável
por absorver cargas maiores devido às áreas de influência, com isto
no presente relatório, foi assumido que para a VF1, tem se que:
𝐵 = 0.25 𝑚
𝐻 = 0.4𝑚

QUANTIFICAÇÃO DE AÇÕES
Ações permanentes:
𝑔𝑘.1 − (𝑝𝑝 𝑣𝑖𝑔𝑎) = 25 ∗ 0.25 ∗ 0.4 = 2.5 𝑘𝑁/𝑚
𝑔𝑘.2 − (𝑝𝑝 𝑝𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒 𝑒𝑥𝑡𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 ) = 11.30 𝑘𝑁/𝑚
𝑔𝑘.3 − (𝑝𝑝 𝑙𝑎𝑗𝑒) = 6 𝑘𝑁/𝑚2

Ações variáveis:
𝑞𝑘.1 − 2 ∗ 𝑙𝑖 = 2𝑙𝑖 𝑘𝑁/𝑚
Figura 41 - Área de
influência, VF1, Laje Maciça

ELU

Cargas Trapezoidais: Cargas Retangulares:


𝑝𝑑𝑔𝑘.1 = 1.35 ∗ 6 ∗ 1.9 = 15.39 𝑘𝑁/𝑚 𝑝𝑑𝑔𝑘.1 = 1.35 ∗ (11.30 + 2.5) = 18.63 𝑘𝑁/𝑚
𝑝𝑑𝑞𝑘.1 = 1.5 ∗ 2 ∗ 1.9 = 5.7 𝑘𝑁/𝑚

52
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves

𝒂
Posto isto, para o cálculo de esforços e uma relação 𝒍 = 𝟎. 𝟖, tem se que:

Figura 42 - Tabelas Para o Cálculo de Esforços de Cargas Trapezoidais em Lajes armadas em Cruz

Cargas Trapezoidais: Cargas Retangulares:

𝜆1 = 0.056 𝜆1 = 0.070

𝜆2 = 0.075 𝜆2 = 0.095

𝜆5 = 𝜆6 = 0.093 𝜆5 = 𝜆6 = 0.125

𝜆9 = 0.207 𝜆9 = 0.438

𝜆10 = 𝜆11 = 0.393 𝜆10 = 𝜆11 = 0.625

Pelo princípio da sobreposição de efeitos, sabe se que:


+
𝑀𝑚𝑎𝑥 = 𝜆1 𝑝𝑙 2 + 𝜆2 𝑠𝑙 2
+
𝑀𝑚𝑎𝑥 = 0.056 ∗ 15.39 ∗ 5.152 + 0.070 ∗ 18.63 ∗ 5.152 + 0.075 ∗ 5.7 ∗ 5.152
𝑴+
𝒎𝒂𝒙 = 𝟔𝟕. 𝟕𝟖 𝒌𝑵𝒎

𝑀𝑚𝑎𝑥 = 𝑀𝑃𝐵4 = 𝜆5 𝑝𝑙 2 + 𝜆6 𝑠𝑙 2

𝑀𝑚𝑎𝑥 = 0.093 ∗ 15.39 ∗ 5.152 + 0.125 ∗ 18.63 ∗ 5.152 + 0.093 ∗ 5.17 ∗ 5.152
𝑴−
𝒎𝒂𝒙 = − 𝟏𝟏𝟑. 𝟕𝟖 𝒌𝑵𝒎

− +
𝑉𝑚𝑎𝑥 = 𝑉𝑃𝐵4 = 𝑉𝑃𝐵4 + 𝑉𝑃𝐵4 = 𝜆10 𝑝𝑙 + 𝜆11 𝑝𝑙
𝑉𝑚𝑎𝑥 = 0.393 ∗ (15.39 + 5.7) ∗ 5.15 + 0.625 ∗ 18.63 ∗ 5.15
𝑽𝒎𝒂𝒙 = 𝟏𝟎𝟐. 𝟔𝟓 𝒌𝑵/𝒎

Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto 53


1180698

MI ECONÓMICO
113.78
𝜇= = 0.24 , 0.2 ≤ 𝜇 ≤ 0.3 𝑶. 𝑲
0.25 ∗ (0.45 − 0.03)2 ∗ 13333

RESISTÊNCIA AO CORTE
𝑉𝑠𝑑 = 102.65 𝑘𝑁
𝑉𝑟𝑑 = 4000 ∗ 0.25 ∗ (0.9 ∗ 0.45) = 360 𝑘𝑁
𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑟𝑑 𝑶. 𝑲

CÁLCULO DE FLECHAS
𝑬𝑰 = 𝟑𝟖𝟔𝟔𝟔. 𝟔𝟕 𝒌𝑵/𝒎𝟐
Considerando o vão mais desfavorável, sabe se que:
Cargas trapezoidais:

𝑚𝑎𝑥
(5𝑙 2 − 4𝑥 2 )2
𝑤𝑡𝑟𝑎𝑝𝑒𝑧𝑜𝑖𝑑𝑎𝑙 = 𝑤( 𝑙 ) = 𝑝 ∗
2 1920𝐸𝐼
(5 ∗ 5.152 − 4 ∗ 1.902 )2
𝑤𝑚𝑎𝑥 = 15.39 ∗
1920 ∗ 38666.67
𝑤𝑚𝑎𝑥 = 0.00289 𝑚

Cargas retangulares (Tabelas de S. Paulo - caso 14):


Figura 43 - Esquematização áreas de
influência e flechas, cargas trapezoidais
3 13.48 ∗ 5.144
𝑤𝑖 = ∗ = 0.00132 𝑚
384 38666.67

5 1.9 ∗ 2 ∗ 0.3 ∗ 5.144


𝑤𝑎 = 2 ∗ 𝑤𝑖 + ∗ = 0.00276
384 38666067
𝑤𝑎 = 0.000707 𝑚
𝑡𝑟𝑎𝑝.
𝑤𝑎 → 𝑛ã𝑜 é 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑖𝑣𝑒𝑙 𝑣𝑒𝑟𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎𝑟, 𝑛ã𝑜 ℎá 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑟𝑒𝑓𝑒𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑎 𝑤𝑎

𝑤𝑡 = 0.00132 + 0.00276 = 0.004096 𝑚


Flecha total de VF1 (Sobreposição de Efeitos):
5.14
𝑤𝑡 ≤ ⇔ 0.004096 + 0.00289 ≤ 0.0206 (𝑚)
250
0.0069 ≤ 0.0206 𝑶. 𝑲

54
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves

CÁLCULO DE ARMADURAS
Principais

𝑀𝑠𝑑 113.78
𝐴−𝑠 = ⇒ 𝐴−𝑠𝑑 = = 0.000908 𝑚2 ≅ 9.08 𝑐𝑚2 → 10∅12 𝑚𝑚/𝑚
0.9∗ℎ∗𝑓𝑠𝑦𝑑 0.9∗0.4∗348000

Distribuição
𝐴𝑠 + = 𝐴−𝑠 ∗ 0.2 ⇒ 9.08 ∗ 0.2 = 1.8 𝑐𝑚2 → 3∅8 𝑚𝑚/𝑚

PORMENORES CO NSTRUTIVOS

Figura 44 - Viga de bordo sobre parede de


alvenaria, tradução das 2 vigas calculadas

Figura 45 - Laje maciça com armadura positiva continua em vigas interiores embebidas

Figura 46 - Laje maciça com armadura positiva interrompida em vigas interiores embebidas

Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto 55


1180698

VIGAS – LAJES ALIGEIRADAS

CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Deste ponto em diante, é realizado o pré dimensionamento para todas as vigas para a solução
estrutural de lajes aligeiradas, para futura aplicação para o pré dimensionamento de pilares,
no entanto sem método específico os esforços são calculados com recurso à estática, devido
á disposição de armação no sentido das lajes, não é possível aplicação do método ACI.
Como objetivo foi estipulado definir dimensões iguais para todas as vigas do mesmo tipo.
Considerou se ainda como objetivo todas as vigas embebidas.

ESQUEMAT IZAÇÃO DE CÁLCULO


1. Pré dimensionamento da altura mínima da laje;
𝑙∗𝛼
ℎ𝑚𝑖𝑛 ≥
20 ∗ 𝑛
2. Quantificação de Ações;
3. Cálculo dos ELU (𝑝𝑑 );
a. 𝛾𝑔 (cargas permanentes) = 1.35
b. 𝛾𝑔 (cargas variáveis) = 1.5
4. Cálculo de esforços na laje, com base nas condições de apoio;
 Cálculo do Mi Económico;
𝑀𝑠𝑑
𝜇= , 0.2 ≤ 𝜇 ≤ 0.3
𝑏 ∗ 𝑑 2 ∗ 𝑓𝑐𝑑
6. Resistência ao corte;
7. Cálculo das flechas;
𝑤𝑖 − 𝑓𝑙𝑒𝑐ℎ𝑎 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 ⇒ 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎𝑠 𝑝𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠
𝑙
𝑤𝑎 − 𝑓𝑙𝑒𝑐ℎ𝑎 𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎 ⇒ 2 ∗ 𝑤𝑖 + 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎𝑠 𝑞𝑢𝑎𝑠𝑒 𝑝𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 ⇒ 𝑤𝑎 ≤
500
𝑙
𝑤𝑡 − 𝑓𝑙𝑒𝑐ℎ𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 ⇒ 𝑤𝑖 + 𝑤𝑎 ⇒ 𝑤𝑡 ≤
250

56
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves

VIGA VC2 – FACHADA C/VARANDA

(2.52 + 0.9) m
Figura 47 -Viga VC2 e respetivas ares de influência

CONDICIONAMENTOS DA VIGA

Espessura da parede de
alvenaria sem revestimentos, 25
cm, posto isto:
𝐵 ≤ 25 𝑐𝑚
Com isto os revestimentos
cobrem as vigas de fachada e
reduzem se os riscos de
patologias por exemplo, falta de
isolamento térmico.
Altura piso a piso, 3.2 m
Altura max, c. de estores, 2.4 m
𝐻 ≤ 0.8 𝑚

Figura 48 - Condicionamentos das Vigas de Fachada

Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto 57


1180698

PRÉ DIMENSIONAMENTO DA ALTURA MINIMA DA VIGA


1 ∗ 6.07
ℎ𝑚𝑖𝑛 ≤ = 0.30 𝑚
20 ∗ 1
1 𝐻
ℎ𝑚𝑖𝑛 = [1⁄20 ; 1⁄8], = , 𝑒𝑛𝑡ã𝑜 𝐻 ≤ 0.43 𝑚
14 𝑙
posto isto, H = 0.55 m
Dimensões:
𝐻 = 0.55 𝑚
𝐵 = 0.25 𝑚

QUANTIFICAÇÃO DE AÇÕES
Ações permanentes:
𝑔𝑘.1 − (𝑝𝑝 𝑣𝑖𝑔𝑎) = 25 ∗ 0.25 ∗ 0.55 = 3.43 𝑘𝑁/𝑚 Para a varanda, temos que a
largura de influência é igual a:
𝑔𝑘.2 − (𝑝𝑝 𝑝𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒 𝑒𝑥𝑡𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 ) = 11.30 𝑘𝑁/𝑚
𝑣ã𝑜 ∗ 𝑙𝑖 = 4 ∗ 1.35
𝑔𝑘.3 − (𝑝𝑝 𝑣𝑎𝑟𝑎𝑛𝑑𝑎) = 4.5 ∗ 0.9 = 4.05 𝑘𝑁/𝑚
6.07 ∗ 𝑙𝑖 = 4 ∗ 1.35
𝑔𝑘.4 − (𝑝𝑝 𝑙𝑎𝑗𝑒 𝐸𝑠𝑐. −𝑃𝐶3) = 7.49 ∗ 1 = 7.49 𝑘𝑁/𝑚
𝑙𝑖 = 0.9 𝑚
𝑔𝑘.5 − (𝑝𝑝 𝑙𝑎𝑗𝑒 𝑃𝐶3 − 𝑃𝐶4) = 7.49 ∗ 2.52 = 18.87 𝑘𝑁/𝑚

𝛴𝑔𝑘 (𝐸𝑠𝑐. −𝑃𝐶3) = 3.43 + 11.30 + 7.49 = 22.22 𝑘𝑁/𝑚


𝛴𝑔𝑘 (𝑃𝐶3 − 𝑃𝐶4) = 3.43 + 11.30 + 4.05 + 18.87 = 37.65 𝑘𝑁/𝑚

Ações variáveis:
𝑞𝑘.1 − 2 ∗ 𝑙𝑖 = 2𝑙𝑖 𝑘𝑁/𝑚

ESTADOS LIMITES ÚLTIMOS - ELU


𝑝𝑑(𝐸𝑠𝑐.−𝑃𝐶3) = 1.35 ∗ 22.22 + 1.5 ∗ 2 ∗ 1 = 33 𝑘𝑁/𝑚2
𝑝𝑑(𝑃𝐶3−𝑃𝐶4) = 1.35 ∗ 37.65 + 1.5 ∗ 2 ∗ (2.52 + 0.9) = 64.88𝑘𝑁/𝑚2

Figura 49 - Esforços atuantes em VC2

Com isto, é impossível o cálculo pelo método ACI, recorrendo á estática, sabe se que:

58
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves

DIAGRAMA DE ESFORÇOS

Figura 50 - Diagrama de Esforço Transverso VC2

Figura 51 - Diagrama de Momentos VC2

𝑅𝑃𝐶3 = 𝑉𝑚𝑎𝑥 = 123.1 + 226.5 = 349.6 𝑘𝑁



𝑀𝑚𝑎𝑥 = 212 𝑘𝑁𝑚
+
𝑀𝑚𝑎𝑥 = 196.1 𝑘𝑁𝑚

MI ECONÓMICO
212
𝜇= = 0.24 , 0.2 ≤ 𝜇 ≤ 0.3 𝑶. 𝑲
0.25 ∗ (0.55 − 0.04)2 ∗ 13333

RESISTÊNCIA AO CORTE
𝑉𝑠𝑑 = 349.6 𝑘𝑁
𝑉𝑟𝑑 = 4000 ∗ 0.25 ∗ (0.9 ∗ 0.55) = 495 𝑘𝑁
𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑟𝑑 𝑶. 𝑲

Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto 59


1180698

FLECHAS
𝑬𝑰 = 𝟏𝟎𝟎𝟓𝟏𝟖. 𝟐𝟑 𝒌𝑵𝒎𝟐
Tramo mais ESC.-PC3 (mais favorável):
Caso 18 – Tabelas de S. Paulo
𝛴𝑔𝑘 = 22.22 𝑘𝑁𝑚
𝛴𝑞𝑘 ∗ 𝜓2 = 2 ∗ 1 ∗ 0.3 = 0.6 𝑘𝑁𝑚

1 22.22 ∗ 2.74
𝑤𝑖 = ∗ = 0.00003059 𝑚
384 100518.23

1 0.6 ∗ 2.74
𝑤𝑎 = 2 ∗ 𝑤𝑖 + ∗ = 0.00006201 𝑚
384 100518.23
2.7
𝑤𝑎 ≤ ⇔ 0.00006201 ≤ 0.0054 (𝑚)𝑶. 𝑲
500

𝑤𝑡 = 0.00003059 + 0.00006201 = 0.00009261 𝑚


2.7
𝑤𝑡 ≤ ⇔ 0.00009261 ≤ 0.0108 (𝑚)𝑶. 𝑲
250
É de fácil observação que para este tramo, a viga é exageradamente robusta, mas por uma
questão de facilitação de trabalhos e arquitetura são mantidas as dimensões.

Tramo mais PC3-PC4 (mais desfavorável):


Caso 14 – Tabelas de S. Paulo
𝛴𝑔𝑘 = 38.37 𝑘𝑁𝑚
𝛴𝑞𝑘 ∗ 𝜓2 = 2 ∗ (2.52 + 0.9) ∗ 0.3 = 2.05 𝑘𝑁𝑚

3 38.37 ∗ 6.104
𝑤𝑖 = ∗ = 0.00281 𝑚
554 100518.23

3 2.05 ∗ 6.104
𝑤𝑎 = 2 ∗ 𝑤𝑖 + ∗ = 0.00583 𝑚
554 100518.23
6.07
𝑤𝑎 ≤ ⇔ 0.00583 ≤ 0.0122 (𝑚)𝑶. 𝑲
500

𝑤𝑡 = 0.00286 + 0.00583 = 0.00875 𝑚


6.07
𝑤𝑡 ≤ ⇔ 0.00875 ≤ 0.0244 (𝑚)𝑶. 𝑲
250

60
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves

CÁLCULO DE ARMADURAS
MOMENTOS NEGATIVOS
Principais

𝑀𝑠𝑑 212
𝐴−𝑠 = ⇒ 𝐴−𝑠𝑑 = = 0.001203 𝑚2 ≅ 12.03 𝑐𝑚2 → 7∅16 𝑚𝑚/𝑚
0.9∗ℎ∗𝑓𝑠𝑦𝑑 0.9∗0.55∗348000
Distribuição
𝐴𝑠 + = 𝐴−𝑠 ∗ 0.2 ⇒ 12.03 ∗ 0.2 = 2.46 𝑐𝑚2 → 8∅6 𝑚𝑚/𝑚

MOMENTOS POSITIVOS
Principais
+
𝑀𝑠𝑑 196.1
𝐴+𝑠 = ⇒ 𝐴+𝑠𝑑 = = 0.001138𝑚2 ≅ 11.38 𝑐𝑚2 → 12∅12 𝑚𝑚/𝑚
0.9∗ℎ∗𝑓𝑠𝑦𝑑 0.9∗0.55∗348000
Distribuição
𝐴𝑠 − = 𝐴+𝑠 ∗ 0.2 ⇒ 11.38 ∗ 0.2 = 2.27 𝑐𝑚2 → 8∅6 𝑚𝑚/𝑚

PARA A VC2, TEM SE QUE


Tabela 2 - RESUMO VC2

VIGA VC2
ESC ESC-PC3 PC3 PC3-PC4 PC4
L(M) - 2,70 - 6,10 -
R (kN) 34,00 - 349,60 - 157,00
M(Kn.m) 0,00 117,80 -212,00 196,10 0,00
Wi(m) - 0,0000306 - 0,00281 -
Wa(m) - 0,0000620 - 0,00583 -
Wt(m) - 0,0000926 - 0,00875 -
Verificação
L/500 - 0,0054 - 0,0122 -
L/250 - 0,0108 - 0,0244 -
Caso 18 Caso 14

Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto 61


1180698

VIGA VC1 – FACHADA C/VARANDA


Esta viga é de fachada e possui as mesmas características que a viga VC2, com isto, adotam se
as mesmas dimensões de pré dimensionamento:

DIMENSÕES:
𝐻 = 0.55 𝑚
𝐵 = 0.25 𝑚

QUANTIFICAÇÃO DE AÇÕES
Ações permanentes:
𝑔𝑘.1 − (𝑝𝑝 𝑣𝑖𝑔𝑎) = 25 ∗ 0.25 ∗ 0.55 = 3.43 𝑘𝑁/𝑚 Para a varanda, temos que a
largura de influência é igual a:
𝑔𝑘.2 − (𝑝𝑝 𝑝𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒 𝑒𝑥𝑡𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 ) = 11.30 𝑘𝑁/𝑚
𝑣ã𝑜 ∗ 𝑙𝑖 = 4 ∗ 1.35
𝑔𝑘.3 − (𝑝𝑝 𝑣𝑎𝑟𝑎𝑛𝑑𝑎) = 4.5 ∗ 1.10 = 4.95 𝑘𝑁/𝑚
4.9 ∗ 𝑙𝑖 = 4 ∗ 1.35
𝑔𝑘.4 − (𝑝𝑝 𝑙𝑎𝑗𝑒 ) = 7.49 ∗ 2.52 = 18.87 𝑘𝑁/𝑚
𝑙𝑖 = 1.10𝑚

Ações variáveis:
𝑞𝑘.1 − 2 ∗ 𝑙𝑖 = 2𝑙𝑖 𝑘𝑁/𝑚

Figura 52 - Áreas de inluência VC1

62
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves

DIAGRAMAS DE ESFORÇOS

Figura 53 - Diagrama de esforço transverso VC1

Figura 54 - Diagrama de momentos VC1

MI ECONÓMICO

131.6
𝜇= = 0.14 , 0.2 ≤ 𝜇 ≤ 0.3 𝑶. 𝑲
0.25 ∗ (0.55 − 0.04)2 ∗ 13333
Embora 𝜇 ≤ 0.2, é aceitável, de modo a obedecer á arquitetura de VC2 e também porque se
trata de uma viga de fachada que suporta uma varanda. É importante ter deformações tanto
menor quanto possível visto conter janelas ou envidraçados, a mais pequena deformação
pode levar a patologias como, deformação nas caixilharias, ou até mesmo estar um vidro.

RESISTÊNCIA AO CORTE

𝑉𝑠𝑑 = 290.2 𝑘𝑁
𝑉𝑟𝑑 = 4000 ∗ 0.25 ∗ (0.9 ∗ 0.55) = 495 𝑘𝑁
𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑟𝑑 𝑶. 𝑲

Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto 63


1180698

PARA A VC1, TEM SE QUE


Tabela 3 - TABELA RESUMO VC1

VIGA VC1
PC1 PC1-PC2 PC2 PC2-ESC ESC
L(M) - 4,90 2,68 -
R (kN) 117,60 - 290,20 - 16,80
M(Kn.m) 0,00 117,80 131,60 21,90 0,00
Wi(m) - 0,001180 - 0,0000934 -
Wa(m) - 0,002135 - 0,0001910 -
Wt(m) - 0,003315 - 0,0002844 -
Verificação
L/500 - 0,0098 - 0,00536 -
L/250 - 0,0196 0,01072 -
Caso 14 Caso 18

PORMENORES CO NSTRUTIVOS

Figura 55 - Extremo do vão sobre viga alta

64
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves

VIGA VF 1 - FACHADA
Viga de fachada, no entanto com cargas mais favoráveis em relação a VC1 e VC2.

PRÉ DIMENSIONAMENTO ALTURA MINIMA

1 𝐻
ℎ𝑚𝑖𝑛 = [1⁄20 ; 1⁄8], = , 𝑒𝑛𝑡ã𝑜 𝐻 ≤ 0.36 𝑚
14 𝑙

𝐻 = 0.40 𝑚
𝐵 = 0.25 𝑚

QUANTIFICAÇÃO DE AÇÕES
Ações permanentes:
𝑔𝑘.1 − (𝑝𝑝 𝑣𝑖𝑔𝑎) = 2.5 𝑘𝑁/𝑚
𝑔𝑘.2 − (𝑝𝑝 𝑝𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒 𝑒𝑥𝑡𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 ) = 11.30 𝑘𝑁/𝑚
𝑔𝑘.3 − (𝑝𝑝 𝑙𝑎𝑗𝑒 𝑃𝐴1 − 𝑃𝐵1) = 17.07 𝑘𝑁/𝑚
𝑔𝑘.4 − (𝑝𝑝 𝑙𝑎𝑗𝑒 𝑃𝐵1 − 𝑃𝐶1) = 3.745 𝑘𝑁/𝑚

Ações variáveis:
𝑞𝑘.1 − 2 ∗ 𝑙𝑖 = 2𝑙𝑖 𝑘𝑁/𝑚
Figura 56 - Áreas de
influência VF1

DIAGRAMAS DE ESFORÇOS

Figura 57 - Esforço transverso

Figura 58 - Diagrama de Momentos

Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto 65


1180698

MI ECONÓMICO

121.70
𝜇= = 0.26 , 0.2 ≤ 𝜇 ≤ 0.3 𝑶. 𝑲
0.25 ∗ (0.4 − 0.03)2 ∗ 13333

RESISTÊNCIA AO CORTE

𝑉𝑠𝑑 = 236.5 𝑘𝑁
𝑉𝑟𝑑 = 4000 ∗ 0.25 ∗ (0.9 ∗ 0.4) = 360 𝑘𝑁
𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑟𝑑 𝑶. 𝑲

PARA A VF1, TEM SE QUE


Tabela 4 - Tabela resumo VF1

VIGA F1
PA1 PA1-PB1 PB1 PB1-PC1 PC1
R(kN) 102,20 - 236,50 - 39,00
M(kNm) 0,00 107,60 -121,70 30,10 0,00
L(m) - 5,18 - 5,02 -

Wi(m) - 0,00311 0,00156 -


Wa(m) - 0,00626 0,00315 -
Wt(m) - 0,00937 - 0,00471 -

VERIFICAÇÃO
L/500 - 0,0104 - 0,0100 -
L/250 - 0,0207 - 0,0201 -
Caso 14 Caso 14

66
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves

VIGA F 2 - FACHADA
Esta viga segue as mesmas dimensões que a viga VF1, por uma questão de arquitetura, mas
também por ter as mesmas condições de apoio e estar submetida a esforços parecidos.

DIMENSÕES
𝐻 = 0.40 𝑚
𝐵 = 0.25 𝑚

QUANTIFICAÇÃO DE AÇÕES
Ações permanentes:
𝑔𝑘.1 − (𝑝𝑝 𝑣𝑖𝑔𝑎) = 2.5 𝑘𝑁/𝑚
𝑔𝑘.2 − (𝑝𝑝 𝑝𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒 𝑒𝑥𝑡𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 ) = 11.30 𝑘𝑁/𝑚
𝑔𝑘.3 − (𝑝𝑝 𝑙𝑎𝑗𝑒 𝑃𝐴6 − 𝑃𝐵4) = 14.38 𝑘𝑁/𝑚
𝑔𝑘.4 − (𝑝𝑝 𝑙𝑎𝑗𝑒 𝑃𝐵4 − 𝑃𝐶4) = 3.75 𝑘𝑁/𝑚

Ações variáveis:
𝑞𝑘.1 − 2 ∗ 𝑙𝑖 = 2𝑙𝑖 𝑘𝑁/𝑚

DIAGRAMA DE ESFORÇOS

Figura 60 - Diagrama de esforços transversos

Figura 59 - Área de influência


VF2

Figura 61 - Diagrama de Momentos

Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto 67


1180698

MI ECONÓMICO

113.60
𝜇= = 0.24 , 0.2 ≤ 𝜇 ≤ 0.3 𝑶. 𝑲
0.25 ∗ (0.4 − 0.03)2 ∗ 13333

RESISTÊNCIA AO CORTE

𝑉𝑠𝑑 = 221.6 𝑘𝑁
𝑉𝑟𝑑 = 4000 ∗ 0.25 ∗ (0.9 ∗ 0.4) = 360 𝑘𝑁
𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑟𝑑 𝑶. 𝑲

PARA VF2, TEM SE QUE


Tabela 5 - Tabela Resumo VF2

VIGA F2
PA6 PA6-PB4 PB4 PB4-PC4 PC4
R(kN) 91,50 - 221,60 - 40,60
M(kNm) 0,00 95,60 -113,60 32,70 0,00
L(m) - 5,18 - 5,02 -

Wi(m) - 0,00284 0,00251 -


Wa(m) - 0,00571 0,00504 -
Wt(m) - 0,00855 - 0,00755 -

VERIFICAÇÃO
L/500 - 0,0104 - 0,0100 -
L/250 - 0,0207 - 0,0201 -
Caso 14 Caso 14

68
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves

VIGA VA - FACHADA
Viga Va, com condições mais favoráveis que VF1 e VF2, esta, foi pré dimensionada com as
dimensões das respetivas, desta forma é garantida uniformização de dimensões nas vigas de
fachada, exceto nas vigas VC1 e VC2

Figura 62 - Áreas de influência VA

DIMENSÕES
𝐻 = 0.40 𝑚
𝐵 = 0.25 𝑚

QUANTIFICAÇÃO DE AÇÕES Ações variáveis:


Ações permanentes: 𝑞𝑘.1 − 2 ∗ 𝑙𝑖 = 2𝑙𝑖 𝑘𝑁/𝑚
𝑔𝑘.1 − (𝑝𝑝 𝑣𝑖𝑔𝑎) = 2.5 𝑘𝑁/𝑚
𝑔𝑘.2 − (𝑝𝑝 𝑝𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒 𝑒𝑥𝑡𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 ) = 11.30 𝑘𝑁/𝑚
𝑔𝑘.3 − (𝑝𝑝 𝑙𝑎𝑗𝑒 𝑃𝐴2 − 𝑃𝐴3 − 𝑃𝐴4 − 𝑃𝐴5) = 19.24 𝑘𝑁/𝑚
𝑔𝑘.4 − (𝑝𝑝𝑙𝑎𝑗𝑒(𝑃𝐴1 − 𝑃𝐴2), (𝑃𝐴5 − 𝑃𝐴6)) = 3.75 𝑘𝑁/𝑚

DIAGRAMA DE ESFORÇOS

Figura 63 - Diagrama de Esforços Transversos

Figura 64 - Diagrama de Momentos

Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto 69


1180698

MI ECONÓMICO

76.10
𝜇= = 0.16 , 0.2 ≤ 𝜇 ≤ 0.3 𝑶. 𝑲
0.25 ∗ (0.4 − 0.03)2 ∗ 13333
De modo a obedecer às dimensões incrementadas nas outras vigas, este valor é aceitável. No
entanto, não é estritamente obedecer pelo que é possível fazer uma redução na quantidade
de betão na viga.

RESISTÊNCIA AO CORTE

𝑉𝑠𝑑 = 218.30 𝑘𝑁
𝑉𝑟𝑑 = 4000 ∗ 0.25 ∗ (0.9 ∗ 0.4) = 360 𝑘𝑁
𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑟𝑑 𝑶. 𝑲

PARA VA, TEM SE QUE


Tabela 6 - Tabela Resumo VA

VIGA VA
PA1- PA2- PA3- PA4- PA5-
PA1 PA2 PA3 PA4 PA5 PA6
PA2 PA3 PA4 PA5 PA6
R(kN) 46,10 - 145,30 - 184,80 - 218,30 - 153,00 - 35,20
M(kNm) 0,00 42,20 -51,50 4,60 -57,20 46,20 -76,10 29,70 -50,40 24,60 0,00
L(m) - 4,56 - 3,00 - 4,15 - 3,76 - 3,84 -

Wi(m) - 0,00106 - 0,00018 - 0,00066 - 0,00044 - 0,00053 -


Wa(m) - 0,00214 - 0,00037 - 0,00135 - 0,00091 - 0,00108 -
Wt(m) - 0,00321 - 0,00055 - 0,00201 - 0,00136 - 0,00162 -

VERIFICAÇÃO
L/500 - 0,0091 - 0,0060 - 0,0083 - 0,0075 - 0,0077 -
L/250 - 0,0182 - 0,0120 - 0,0166 - 0,0150 - 0,0154 -
Caso 14 Caso 18 Caso 18 Caso 18 Caso 14

70
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves

VIGA VAB1 – INTERIO R

PRÉ DIMENSIONAMENTO

𝑙∗𝛼
ℎ𝑚𝑖𝑛 ≥
20 ∗ 𝑛
𝐻 → 𝑙𝑖𝑚𝑖𝑡𝑎𝑑𝑜 á 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑎 𝑙𝑎𝑗𝑒 ≤ 0.38 𝑚
𝐵 → 𝑠𝑒𝑚 𝑟𝑒𝑠𝑡𝑟𝑖çõ𝑒𝑠

DIMENSÕES
𝐻 = 0.35 𝑚
𝐵 = 0.45 𝑚
Foi realizado um pré dimensionamento em
rascunho com H= 0.3 m e B = 0.25 m, no
entanto não foram verificadas as condições
de flechas, pelo que no presente relatório
está apresentada a solução final.

Figura 65 - Área de influência VAB1

DIAGRAMA DE ESFORÇOS

Figura 66 - Esforço Transverso

Figura 67 - Diagrama de Momentos

Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto 71


1180698

MI ECONÓMICO

138.4
𝜇= = 0.22 , 0.2 ≤ 𝜇 ≤ 0.3 𝑶. 𝑲
0.45 ∗ (0.35 − 0.03)2 ∗ 13333

RESISTÊNCIA AO CORTE

𝑉𝑠𝑑 = 107.5 𝑘𝑁
𝑉𝑟𝑑 = 4000 ∗ 0.45 ∗ (0.9 ∗ 0.35) = 567 𝑘𝑁
𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑟𝑑 𝑶. 𝑲

PARA VAB1, TEM SE QUE


Tabela 7 - Tabela Resumo VAB1

VIGA VAB1
PA2 PA2-PB2 PB2
L(m) - 5,15 -
R (kN) 107,50 - 107,50
M(Kn.m) 0,00 138,40 0,00

VIGA VAB1
PA2 PA2-PB2 PB2
Wi(m) - 0,00486 -
Wa(m) - 0,0100 -
Wt(m) - 0,01486 -
Verificação
L/500 - 0,0103 -
L/250 - 0,0206 -
Caso 6

72
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves

VIGA VAB2 – INTERIO R


Esta viga apenas serve de apoio, não possui
lajes a cargas diretas provenientes das lajes, no
entanto está apoiada numa outra viga, VB2,
pelo que é extremamente importante a
presente viga ter dimensões mínimas tanto
quanto o possível de modo a não sobrecarregar
VB2.

DIMENSÕES
𝐻 = 0.30 𝑚
𝐵 = 0.25 𝑚

Figura 68 -Área de influência de VAB2

DIAGRAMAS DE ESFORÇOS

Figura 69 - Diagrama de esforço transverso

Figura 70 - Diagrama de Momentos

Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto 73


1180698

MI ECONÓMICO

51.9
𝜇= = 0.23 , 0.2 ≤ 𝜇 ≤ 0.3 𝑶. 𝑲
0.25 ∗ (0.3 − 0.04)2 ∗ 13333

RESISTÊNCIA AO CORTE

𝑉𝑠𝑑 = 40.3 𝑘𝑁
𝑉𝑟𝑑 = 4000 ∗ 0.25 ∗ (0.9 ∗ 0.3) = 270 𝑘𝑁
𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑟𝑑 𝑶. 𝑲

PARA VAB2, TEM SE QUE


Tabela 8 - Tabela resumo VAB2

VIGA VAB2
PA4 PA2-VB2 VB2
L(m) - 5,15 -
R (kN) 40,00 - 40,00
M(Kn.m) 0,00 51,90 0,00

VIGA VAB2
PA4 PA2-VB2 VB2
Wi(m) - 0,00275 -
Wa(m) - 0,00571 -
Wt(m) - 0,00846 -
Verificação
L/500 - 0,0103 -
L/250 - 0,0206 -
Caso 6

74
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves

VIGA VAB3 – INTERIO R


Comparando com as condições de apoio da viga
VAB1 e as cargas a que a mesma está
submetida, é seguro afirmar que a viga VAB3
terá no mínimo as mesmas dimensões, não só
por razões de pré dimensionamento e
segurança, mas também porque é vantajoso ter
vigas com as mesmas dimensões, reduz a
quantidade de trabalhos em obra.

DIMENSÕES
𝐻 = 0.35 𝑚
𝐵 = 0.45 𝑚

Figura 71 - Área de influência VAB3

DIAGRAMAS DE ESFORÇOS

Figura 72 - Diagrama de esforços transversos

Figura 73 - Diagrama de momentos

Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto 75


1180698

MI ECONÓMICO

123.8
𝜇= = 0.21 , 0.2 ≤ 𝜇 ≤ 0.3 𝑶. 𝑲
0.45 ∗ (0.35 − 0.04)2 ∗ 13333

RESISTÊNCIA AO CORTE

𝑉𝑠𝑑 = 96.20 𝑘𝑁
𝑉𝑟𝑑 = 4000 ∗ 0.45 ∗ (0.9 ∗ 0.35) = 567 𝑘𝑁
𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑟𝑑 𝑶. 𝑲

PARA VAB3, TEM SE QUE


Tabela 9 - Tabela Resumo Viga VAB3

VIGA VAB3
PA5 PA5-PB3 PB3
L(m) - 5,15 -
R (kN) 96,20 - 96,20
M(Kn.m) 0,00 123,80 0,00

VIGA VAB3
PA5 PA5-PB3 PB3
Wi(m) - 0,00433 -
Wa(m) - 0,08940 -
Wt(m) - 0,09373 -
Verificação
L/500 - 0,0103 -
L/250 - 0,0206 -
Caso 6

76
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves

VIGA VBC1 – INTERIOR


Por questões construtivas e de uniformização de
dimensões, considera se:

DIMENSÕES
𝐻 = 0.35 𝑚
𝐵 = 0.45 𝑚

DIAGRAMA DE ESFORÇOS

Figura 74 - Diagrama de Esforço Transverso

Figura 76 - Diagrama de Momentos


Figura 75 - Área de influência VBC1

MI ECONÓMICO VIGA VBC1


94.10 PB3 PB3-PC3 PC3
𝜇= = 0.16 L(m) - 5,05 -
0.45 ∗ (0.35 − 0.04)2 ∗ 13333
R (kN) 74,60 - 74,60
0.2 ≤ 𝜇 ≤ 0.3 𝑶. 𝑲
M(Kn.m) 0,00 94,10 0,00
RESISTÊNCIA AO CORTE

VIGA VBC1
𝑉𝑠𝑑 = 74.60 𝑘𝑁
PB3 PB3-PC3 PC3
𝑉𝑟𝑑 = 4000 ∗ 0.45 ∗ (0.9 ∗ 0.35) = 567 𝑘𝑁
Wi(m) - 0,00347 -
𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑟𝑑 𝑶. 𝑲 Wa(m) - 0,00717 -
Wt(m) - 0,01064 -
Verificação
L/500 - 0,0103 -
L/250 - 0,0206 -
Tabela 10 - Tabela
Resumo VBC1 Caso 6

Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto 77


1180698

VIGA VB2 – VIGA CENTRAL

Figura 77 - Área de influência VB2

Esta viga possui 2 particularidades, apesar de em parte do vão existir uma parede maciça, o
que ajuda na dispersão de cargas, a mesma possui uma viga apoiada no vão, para além dos
esforços diretos que recebe das lajes.

PRÉ DIMENSIONAMENTO DA ALTURA MINÍMA DA LAJE


𝑙∗𝛼
ℎ𝑚𝑖𝑛 ≥
20 ∗ 𝑛
𝐻 → 𝑙𝑖𝑚𝑖𝑡𝑎𝑑𝑜 á 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑎 𝑙𝑎𝑗𝑒 ≤ 0.38 𝑚
𝐵 → 𝑠𝑒𝑚 𝑟𝑒𝑠𝑡𝑟𝑖çõ𝑒𝑠
No presente relatório é apresentada uma solução de dimensões, no entanto não foram as
primeiras, inicialmente foram pré dimensionadas as seguintes dimensões → 𝐻 = 0.35 𝑚 ∧
𝐵 = 0.4 𝑚, no entanto, não verificou o cálculo do mi económico, pelo que foram adotadas
novas dimensões.

DIMENSÕES
𝐻 = 0.35 𝑚
𝐵 = 0.70 𝑚

ELU
𝑝𝑑𝑔𝑘 = 47 𝑘𝑁/𝑚 𝑝𝑑𝐺𝑘 = 54 𝑘𝑁

78
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves

Figura 78 - Cargas atuantes em VB2

DIAGRAMAS DE ESFORÇOS

Figura 79 - Diagrama de Esforços Transversos

Figura 80 -Diagrama de Momentos

MI ECONÓMICO

146.6
𝜇= = 0.17 , 0.2 ≤ 𝜇 ≤ 0.3 𝑶. 𝑲
0.7 ∗ (0.35 − 0.04)2 ∗ 13333
Devido a se tratar de uma viga central é necessário que a esta seja robusta, de modo a suportar
todos os esforços a que está submetida com o mínimo de deformação possível, neste caso
evitar deformações superiores ao centímetro.

RESISTÊNCIA AO CORTE

𝑉𝑠𝑑 = 281.5 𝑘𝑁
𝑉𝑟𝑑 = 4000 ∗ 0.7 ∗ (0.9 ∗ 0.35) = 882 𝑘𝑁
𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑟𝑑 𝑶. 𝑲

Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto 79


1180698

PARA VB2, TEM SE QUE


Tabela 11 - Tabela Resumo VB2

VIGA B2
ESC ESC-PB3 PB3 PB3-PB4 PB4
R(kN) 96,70 - 281,50 - 88,80
M(kNm) 0,00 79,60 111,4/146,6 82,50 0,00
L(m) - 2,70 - 4,95 -

Wi(m) - 0,00026 0,00062 -


Wa(m) - 0,00053 0,00128 -
Wt(m) - 0,00079 - 0,00190 -

VERIFICAÇÃO
L/500 - 0,0054 - 0,0099 -
L/250 - 0,0108 - 0,0198 -
Caso 18+Caso 10 Caso 18

PORMENORES CO NSTRUTIVOS
Esta viga caracteriza se pelos esforços acrescidos a que está submetida, entre eles, a viga está
submetida ao esforço transverso gerado pelo apoio da viga VAB2, com isto é necessário fazer
a ligação entre as 2 vigas, pelo que na seguinte imagem é possível ver essa interação.

Figura 81 - Ligação entre 2 vigas rasas (semelhante á ligação entre VB2 e VAB2)

80
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves

VIGA VB1 – VIGA CENTRAL

Figura 82 - Área de influência VB1

DIMENSÕES
Dimensões iguais a VB2, motivos construtivos.
𝐻 = 0.35 𝑚
𝐵 = 0.70 𝑚
Diagrama de Esforços

Figura 83 - Diagrama de Esforços Transversos

Figura 84 - Diagrama de Momentos

Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto 81


1180698

MI ECONÓMICO

107.3
𝜇= = 0.12 , 0.2 ≤ 𝜇 ≤ 0.3 𝑶. 𝑲
0.7 ∗ (0.35 − 0.04)2 ∗ 13333
Devido a se tratar de uma viga central é necessário que a esta seja robusta, de modo a suportar
todos os esforços a que está submetida com o mínimo de deformação possível, neste caso
evitar deformações superiores ao centímetro.

RESISTÊNCIA AO CORTE

𝑉𝑠𝑑 = 276.30 𝑘𝑁
𝑉𝑟𝑑 = 4000 ∗ 0.7 ∗ (0.9 ∗ 0.35) = 882 𝑘𝑁
𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑟𝑑 𝑶. 𝑲

PARA VB2, TEM SE QUE


Tabela 12 - Tabela Resumo Viga VB1

VIGA B1
PB1 PB1-PB2 PB2 PB2-ESC ESC
R(kN) 86,70 - 276,30 - 68,90
M(kNm) 0,00 78,60 107,30 32,50 0,00
L(m) - 4,60 - 2,90 -

Wi(m) - 0,00096 0,00011 -


Wa(m) - 0,00198 0,00023 -
Wt(m) - 0,00294 - 0,00034 -

VERIFICAÇÃO
L/500 - 0,0092 - 0,0058 -
L/250 - 0,0184 - 0,0116 -
Caso 14 Caso 18

82
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves

DIMENSÕES VIGAS

VIGAS DE FACHADA C/VARANDA

Figura 85 - H=0.55 e B=0.25

VIGAS DE FACHADA

Figura 86 - H=0.40 e B=0.25

VIGAS INTERIORES
VAB1 – VAB3 – VBC1 VAB2

Figura 88 - H=0.35 e B=0.45


Figura 87- H=0.3 e B=0.25

VIGAS CENTRAIS

Figura 89 - H=0.35 e B=0.70

Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto 83


1180698

PILARES

CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Desde o desenvolvimento de ambas as soluções de lajes, maciças e aligeiradas, partiu se do
prossuposto que todos os pilares estão embutidos e que existiria, pelo menos uma parede
maciça, PB3.
O pré dimensionamento de pilares, no presente relatório será apresentado pela
esquematização dos cálculos e por um exemplo de cálculo, em relação aos restantes pilares,
os dados foram tratados em Excel e será exposto em tabelas.
No pré dimensionamento de pilares ter em conta que, fenómenos como flexão e torção
causada pelo vento, sismos, entre outros… são desprezíveis, o edifício possui uma caixa de
escadas com uma rigidez superior ao conjunto de todos os pilares.
Ao embutir pilar correm se riscos, como por exemplo, aumentar a esbelteza do pilar. A
estabilidade de um pilar é tanto maior quanto menor for a sua esbelteza, no entanto, os
métodos de pré dimensionamento abordados não fazem verificação de tal fenómeno, no
entanto no caso de não cumprir as dimensões mínimas deve se fazer verificação de
encurvadura.

ESQUEMAT IZAÇÃO DOS CÁLCULOS


1. Dimensão mínima do pilar;
𝑙
𝑎= , 𝑎 → 𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑚𝑖𝑛í𝑚𝑎 𝑑𝑜 𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟
12
2. Quantificação de cargas, 𝑉𝑠𝑑 ;
3. Quantificação de cargas por piso, 𝑁𝑠𝑑 ;
𝐶𝑜𝑏𝑒𝑟𝑡𝑢𝑟𝑎 → 75%
𝑃𝑖𝑠𝑜𝑠 𝐼𝑛𝑡𝑒𝑟𝑚é𝑑𝑖𝑜𝑠 → 100%
𝑃𝑖𝑠𝑜𝑠 𝑖𝑛𝑓𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟𝑒𝑠 → 125 %
4. Coeficiente de posição;
𝑐𝑝 (𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟𝑒𝑠 𝑒𝑥𝑡𝑟𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑒𝑚 𝑝𝑖𝑠𝑜𝑠 𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟𝑒𝑠) = 0.50
𝑐𝑝 (𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟𝑒𝑠 𝑒𝑥𝑡𝑟𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑒𝑚 𝑝𝑖𝑠𝑜𝑠 𝑖𝑛𝑓𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟𝑒𝑠) = 0.55
𝑐𝑝 (𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟𝑒𝑠 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟𝑒𝑠) = 0.65
5. Área mínima da secção do pilar;
𝑁𝑠𝑑
𝐴𝑐 =
𝑐𝑝 ∗ 𝑓𝑐𝑑
6. Cálculo das dimensões do pilar
7. Possível verificação de encurvadura, carga crítica de Euler;
𝜋 2 𝐸𝐼
𝑃𝑐𝑟 = 2
𝑙𝑒

84
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves

ESFORÇOS TRASPORTADOS DAS VIGAS PARA OS P ILARES

Tabela 13 - Tabela de Esforços das Vigas nos Pilares

Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto 85


1180698

PILAR PA1 – CÁLCULO DEMOSNTRATIVO


Dimensão mínima,
3.2
𝑎= ⇒ 𝑎 = 0.27 𝑚 ≈ 30 𝑐𝑚
12

𝑁𝑠𝑑 (𝑝𝑖𝑠𝑜 𝑡𝑖𝑝𝑜 ) = 148.3 𝑘𝑁


No 4º piso,
𝑁𝑠𝑑 = 148.3 ∗ 0.75 = 111.23 𝑘𝑁
Área mínima da secção do pilar,
111.23
𝐴𝑐 = = 0.0167 𝑚2
0.5 ∗ 13333
Dimensão mínima (condicionante y = 0.25 m),
0.167
𝑥= = 0.067 𝑚
0.25

𝐷𝑖𝑚𝑒𝑛𝑠ã𝑜𝐸𝑠𝑡𝑟𝑢𝑡𝑢𝑟𝑎𝑙 (𝐼𝑑𝑒𝑎𝑙) = 𝐷𝑖𝑚𝑒𝑛𝑠ã𝑜𝐶𝑜𝑛𝑠𝑡𝑟𝑢𝑡𝑖𝑣𝑎


0.3 ∗ 0.3 = 0.25 ∗ 𝑥
𝑥 = 0.35
Dimensões 4º Piso
𝑦 = 0.25
𝑥 = 0.35
No 3º piso,
𝑁𝑠𝑑 = 111.23 + 148.3 ∗ 1 + 25 ∗ 0.35 ∗ 0.25 ∗ 3.2 = 266.53 𝑘𝑁
266.53
𝐴𝑐 = = 0.039 𝑚2
0.5 ∗ 13333
0.039
𝑥𝑚𝑖𝑛 = = 0.15 𝑚
0.25

𝑦 = 0.25 𝑚
𝑥 = 0.35 𝑚

86
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves

No 2º piso,
𝑁𝑠𝑑 = 266.53 + 148.3 ∗ 1 + 25 ∗ 0.35 ∗ 0.25 ∗ 3.2 = 421.83 𝑘𝑁
421.83
𝐴𝑐 = = 0.06 𝑚2
0.5 ∗ 13333
0.06
𝑥𝑚𝑖𝑛 = = 0.25 𝑚
0.25

𝑦 = 0.25 𝑚
𝑥 = 0.35 𝑚

No 1º piso,
𝑁𝑠𝑑 = 421.83 + 148.3 ∗ 1 + 25 ∗ 0.35 ∗ 0.25 ∗ 3.2 = 577.13 𝑘𝑁
577.13
𝐴𝑐 = = 0.08 𝑚2
0.55 ∗ 13333
0.08
𝑥𝑚𝑖𝑛 = = 0.35 𝑚
0.25

𝑦 = 0.25 𝑚
𝑥 = 0.45 𝑚

No R/C,
𝑁𝑠𝑑 = 577.13 + 148.3 ∗ 1.25 + 25 ∗ 0.45 ∗ 0.25 ∗ 3.2 = 771.505 𝑘𝑁
771.505
𝐴𝑐 = = 0.10 𝑚2
0.55 ∗ 13333
0.10
𝑥𝑚𝑖𝑛 = = 0.42 𝑚
0.25

𝑦 = 0.25 𝑚
𝑥 = 0.45 𝑚

Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto 87


1180698

VERIFICAÇÃO Á ENCURVADURA
𝟎. 𝟑𝟓 ∗ 𝟎. 𝟐𝟓𝟑
𝑰𝒙 = = 𝟎. 𝟎𝟎𝟎𝟒𝟓𝟓𝟕 𝒎𝟒
𝟏𝟐
𝟎. 𝟐𝟓 ∗ 𝟎. 𝟑𝟓𝟑
𝑰𝒚 = = 𝟎. 𝟎𝟎𝟎𝟖𝟗𝟑𝟐 𝒎𝟒
𝟏𝟐
Dadas as condições de apoio serem as mesmas verificamos a encurvadura segundo o eixo à
qual corresponde a menor inércia.
𝐸𝐼 = 𝐼𝑥 ∗ 𝐸 = 13216.146 𝑘𝑁𝑚2
𝑙𝑒 = 0.5 𝑙 = 1.6 𝑚

𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎 𝐶𝑟í𝑡𝑖𝑐𝑎 𝑑𝑒 𝐸𝑢𝑙𝑒𝑟


𝜋 2 ∗ 13216.146
𝑃𝑐𝑟 = = 50952 𝑘𝑁
1.62

Em relação á mudança de secção dos pilares ao longo dos vários andares não é aconselhável
fazer várias modificações, adotando essa ideia no presente relatório, tem se para PA1, o
seguinte exemplo:

Figura 90 - Esboço em Autocad, do pilar PA1

88
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves

Tabela 15

Tabela 14

Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto 89


1180698

Tabela 16

Tabela 17

90
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves

Tabela 18

Tabela 19

Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto 91


1180698

Tabela 20

Tabela 21

92
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves

Tabela 22

Tabela 23

Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto 93


1180698

Tabela 25

Tabela 24

94
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves

Tabela 26

Tabela 27

Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto 95


1180698

PORMENORES CO NSTRUTIVOS P ILARES


Face aos objetivos estabelecidos para o pré dimensionamento de pilares, os mesmos não
foram alcançados em todos. No entanto, existem resultados bastante positivos, como é o
caso do pilar PB1. O facto de existir sempre uma dimensão condicionante muito reduzida, na
maior parte dos casos 0.25 m, leva a que exitam pilares com relação entre lados inferiores a
0.5.

Figura 91 - Entrega de Vigas Em Pilares Extremos

96
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves

SAPATAS

CONSIDERAÇÕES GERAIS
Para o pré dimensionamento das fundações do edifício, no presente relatório, é considerado
o método das sapatas rígidas superficiais homotéticas. Considera se para efeito, todas as
sapatas de pilares isolados, neste caso, as sapatas estão submetidas à compressão simples. As
verificações de segurança têm como base o fenómeno de punçoamento e a tensão resistente
do terreno.

ESQUEMAT IZAÇÃO DO CÁLCU LO


`
1. Cálculo de 𝑁𝑠𝑑 = 𝑁𝑠𝑑 ∗ 1.07 (Esforço Axial Atuante Aproximado);

2. Cálculo das dimensões planimétricas das sapatas 𝐵𝑥 𝑒 𝐵𝑦 através das condições de


homotetia em função do esforço axial aproximado, da tensão resistente do terreno,
𝜎𝑟𝑑 , e das dimensões do pilar 𝑏𝑥 𝑒 𝑏𝑦 , dimensão mais pequena e maior do pilar,
respetivamente;
`
𝑁𝑠𝑑 𝑏𝑥
𝐵𝑦 = √ 𝐵𝑥 = ∗ 𝐵𝑦
𝑏 𝑏𝑦
𝜎𝑟𝑑 ∗ 𝑏𝑥
𝑦

3. Verificação da altura mínima da sapata;


𝑎`
𝐷≥ → 𝑅í𝑔𝑖𝑑𝑎 𝑒𝑥𝑐ê𝑛𝑡𝑟𝑖𝑐𝑎
2
𝑎0
𝐷≥ → 𝑅í𝑔𝑖𝑑𝑎 𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎
2

4. Verificação do fenómeno de punçoamento, derivado do esforço axial atuante por


unidade de comprimento ao longo do perímetro crítico (𝜇);
𝑉𝑟𝑑 = 𝑘 ∗ 𝜏1 ∗ 𝑑 𝑑 = 𝐷 − 0.05 𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑟𝑑
𝑑 𝑁𝑠𝑑
𝜇 = 2 ∗ (𝑏𝑥 + 𝑏𝑦 + 𝜋 ∗ ) 𝑘 = (1.6 − 𝑑 ), 𝑠𝑒 𝑘 ≤ 1 𝑒𝑛𝑡ã𝑜 (1.6 − 𝑑 ) = 1 𝑉𝑠𝑑 =
2 𝜇
5. Verificação da tensão atuante no solo;

𝑁𝑠𝑑 + 𝑝𝑝𝑠𝑎𝑝𝑎𝑡𝑎
𝜎𝑠𝑑 = 𝜎𝑠𝑑 ≤ 𝜎𝑟𝑑
𝐵𝑥 ∗ 𝐵𝑦

Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto 97


1180698

SAPATA P ILAR PA1 – CÁLCULO DEMONSTRATIVO


`
𝑁𝑠𝑑 = 765.50 𝑘𝑁 ⇒ 𝑁𝑠𝑑 = 765.50 ∗ 1.07 = 819.085 𝑘𝑁
𝑏𝑥 = 0.25 𝑚 𝑏𝑦 = 0.45 𝑚
𝜎𝑟𝑑 = 300 𝑘𝑃𝑎
Dimensões da sapata:

819.085 0.25
𝐵𝑦 = √ = 2.21 𝑚 𝐵𝑥 = ∗ 2.21 = 1.22 𝑚
0.25 0.45
300 ∗
0.45

2.21 − 0.45 0.88


𝑎0 = = 0.88 𝐷 ≥ ⇒ 𝐷 ≥ 0.44 , 𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜 𝑖𝑠𝑡𝑜 é 𝑎𝑑𝑜𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑞𝑢𝑒
2 2
𝐷 = 0.45 𝑚 𝐵𝑦 = 2.25 𝑚 𝐵𝑥 = 1.25 𝑚
Verificação de punçoamento:
𝑘 = (1.6 − (0.45 − 0.05)) = 1.2
𝑉𝑟𝑑 = 1.2 ∗ 650 ∗ 0.4 = 312 𝑘𝑁
0.4
𝜇 = 2 ∗ (0.25 + 0.45 + 𝜋 ∗ ) = 2.65 𝑚
2

765.50
𝑉𝑠𝑑 = = 288.86 𝑘𝑁, 𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑟𝑑 𝑶. 𝑲
2.65
Verificação da tensão atuante no solo:

765.50 + (25 ∗ 0.45 ∗ 2.25 ∗ 1.25)


𝜎𝑠𝑑 = = 283,42 𝑘𝑃𝑎 𝜎𝑠𝑑 ≤ 𝜎𝑟𝑑 𝑶. 𝑲
2.25 ∗ 1.25

Figura 92 - Esboço da Sapata do Pilar PA1, em Autocad

98
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves

Dimensões do Pilar Trd (kPa) 300,00


bx (m)
0,25
by (m)
0,45
Pré dimensinamento
Sapata A1 Nsd (kN)
Nsd` (kN)
a0 (m)
765,50
819,09
0,88
Bx (m) >= 1,23 Dimensões. Adotadas u 2,66
By (m) >= 2,22 Bx (m) By (m) D (m) k 1,2
D (m) >= 0,442 1,25 2,25 0,45 d 0,4
Tensão atuante no solo Verificação Punçoamento Verificação
Trd (kPa) 300,00 Vrd (kN) 312,00
Trd>Tsd Vrd>Vsd
Tsd (kPa) 283,43 Vsd (kN) 288,15

Dimensões do Pilar Trd (kPa) 300,00


bx (m)
0,25
by (m)
0,75
Pré dimensinamento
Sapata A2 Nsd (kN)
Nsd` (kN)
a0 (m)
1306,00
1397,42
1,49
Bx (m) >= 1,25 Dimensões. Adotadas u 3,88
By (m) >= 3,74 Bx (m) By (m) D (m) k 1
D (m) >= 0,747 1,3 3,8 0,65 d 0,6
Tensão atuante no solo Verificação Punçoamento Verificação
Trd (kPa) 300,00 Vrd (kN) 390,00
Trd>Tsd Vrd>Vsd
Tsd (kPa) 280,62 Vsd (kN) 336,17

Dimensões do Pilar Trd (kPa) 300,00


bx (m)
0,25
by (m)
0,55
Pré dimensinamento
Sapata A3 Nsd (kN)
Nsd` (kN)
a0 (m)
956,00
1022,92
1,09
Bx (m) >= 1,24 Dimensões Adotadas u 3,17
By (m) >= 2,74 Bx (m) By (m) D (m) k 1,1
D (m) >= 0,547 1,3 2,8 0,55 d 0,5
Tensão atuante no solo Verificação Punçoamento Verificação
Trd (kPa) 300,00 Vrd (kN) 357,50
Trd>Tsd Vrd>Vsd
Tsd (kPa) 276,39 Vsd (kN) 301,50

Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto 99


1180698

Dimensões do Pilar Trd (kPa) 300,00


bx (m)
0,25
by (m)
0,75
Pré dimensinamento
Sapata A4 Nsd (kN)
Nsd` (kN)
a0 (m)
1333,50
1426,85
1,51
Bx (m) >= 1,26 Dimensões Adotadas u 3,88
By (m) >= 3,78 Bx (m) By (m) D (m) k 1
D (m) >= 0,757 1,3 3,8 0,65 d 0,6
Tensão atuante no solo Verificação Punçoamento Verificação
Trd (kPa) 300,00 Vrd (kN) 390,00
Trd>Tsd Vrd>Vsd
Tsd (kPa) 286,19 Vsd (kN) 343,25

Dimensões do Pilar Trd (kPa) 300,00


bx (m)
0,25
by (m)
0,75
Pré dimensinamento
Sapata A5 Nsd (kN)
Nsd` (kN)
a0 (m)
1288,00
1378,16
1,48
Bx (m) >= 1,24 Dimensões Adotas u 3,88
By (m) >= 3,71 Bx (m) By (m) D (m) k 1
D (m) >= 0,741 1,3 3,8 0,65 d 0,6
Tensão atuante no solo Verificação Punçoamento Verificação
Trd (kPa) 300,00 Vrd (kN) 390,00
Trd>Tsd Vrd>Vsd
Tsd (kPa) 276,98 Vsd (kN) 331,54

Dimensões do Pilar Trd (kPa) 300,00


bx (m)
0,25
by (m)
0,45
Pré dimensinamento
Sapata A6 Nsd (kN)
Nsd` (kN)
a0 (m)
669,50
716,37
0,81
Bx (m) >= 1,15 Dimensões Adotas u 2,81
By (m) >= 2,07 Bx (m) By (m) D (m) k 1,15
D (m) >= 0,406 1,2 2,1 0,5 d 0,45
Tensão atuante no solo Verificação Punçoamento Verificação
Trd (kPa) 300,00 Vrd (kN) 336,38
Trd>Tsd Vrd>Vsd
Tsd (kPa) 278,17 Vsd (kN) 237,94

100
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves

Dimensões do Pilar Trd (kPa) 300,00


bx (m)
0,40
by (m)
0,55
Pré dimensinamento
Sapata B1 Nsd (kN)
Nsd` (kN)
a0 (m)
1575,08
1685,34
1,11
Bx (m) >= 2,02 Dimensões Adotas u 4,26
By (m) >= 2,78 Bx (m) By (m) D (m) k 1
D (m) >= 0,557 2,1 2,8 0,8 d 0,75
Tensão atuante no solo Verificação Punçoamento Verificação
Trd (kPa) 300,00 Vrd (kN) 487,50
Trd>Tsd Vrd>Vsd
Tsd (kPa) 287,87 Vsd (kN) 370,07

Dimensões do Pilar Trd (kPa) 300,00


bx (m)
0,35
by (m)
0,65
Pré dimensinamento
Sapata B2 Nsd (kN)
Nsd` (kN)
a0 (m)
1975,00
2113,25
1,48
Bx (m) >= 1,95 Dimensões Adotas u 4,36
By (m) >= 3,62 Bx (m) By (m) D (m) k 1
D (m) >= 0,742 2 3,8 0,8 d 0,75
Tensão atuante no solo Verificação Punçoamento Verificação
Trd (kPa) 300,00 Vrd (kN) 487,50
Trd>Tsd Vrd>Vsd
Tsd (kPa) 279,87 Vsd (kN) 453,38

Dimensões do Pilar Trd (kPa) 300,00


bx (m)
0,35
by (m)
0,80
Pré dimensinamento
Sapata B3 Nsd (kN)
Nsd` (kN)
a0 (m)
2321,70
2484,22
1,78
Bx (m) >= 1,90 Dimensões Adotas u 4,97
By (m) >= 4,35 Bx (m) By (m) D (m) k 1
D (m) >= 0,888 1,8 5 0,9 d 0,85
Tensão atuante no solo Verificação Punçoamento Verificação
Trd (kPa) 300,00 Vrd (kN) 552,50
Trd>Tsd Vrd>Vsd
Tsd (kPa) 280,47 Vsd (kN) 467,11

Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto 101


1180698

Dimensões do Pilar Trd (kPa) 300,00


bx (m)
0,40
by (m)
0,55
Pré dimensinamento
Sapata B4 Nsd (kN)
Nsd` (kN)
a0 (m)
1608,00
1720,56
1,13
Bx (m) >= 2,04 Dimensões Adotas u 4,26
By (m) >= 2,81 Bx (m) By (m) D (m) k 1
D (m) >= 0,565 2,1 2,9 0,8 d 0,75
Tensão atuante no solo Verificação Punçoamento Verificação
Trd (kPa) 300,00 Vrd (kN) 487,50
Trd>Tsd Vrd>Vsd
Tsd (kPa) 284,04 Vsd (kN) 377,80

Dimensões do Pilar Trd (kPa) 300,00


bx (m)
0,25
by (m)
0,45
Pré dimensinamento
Sapata C1 Nsd (kN)
Nsd` (kN)
a0 (m)
810,00
866,70
0,92
Bx (m) >= 1,27 Dimensões Adotas u 2,81
By (m) >= 2,28 Bx (m) By (m) D (m) k 1,15
D (m) >= 0,458 1,5 2,3 0,5 d 0,45
Tensão atuante no solo Verificação Punçoamento Verificação
Trd (kPa) 300,00 Vrd (kN) 336,38
Trd>Tsd Vrd>Vsd
Tsd (kPa) 247,28 Vsd (kN) 287,88

Dimensões do Pilar Trd (kPa) 300,00


bx (m)
0,35
by (m)
0,55
Pré dimensinamento
Sapata C2 Nsd (kN)
Nsd` (kN)
a0 (m)
1337,20
1430,80
1,09
Bx (m) >= 1,74 Dimensões Adotas u 3,68
By (m) >= 2,74 Bx (m) By (m) D (m) k 1
D (m) >= 0,547 1,8 2,75 0,65 d 0,6
Tensão atuante no solo Verificação Punçoamento Verificação
Trd (kPa) 300,00 Vrd (kN) 390,00
Trd>Tsd Vrd>Vsd
Tsd (kPa) 286,39 Vsd (kN) 362,88

102
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves

Dimensões do Pilar Trd (kPa) 300,00


bx (m)
0,25
by (m)
0,30
Pré dimensinamento
Sapata C4 Nsd (kN)
Nsd` (kN)
a0 (m)
311,00
332,77
0,43
Bx (m) >= 0,96 Dimensões Adotas u 1,89
By (m) >= 1,15 Bx (m) By (m) D (m) k 1,35
D (m) >= 0,213 1 1,2 0,3 d 0,25
Tensão atuante no solo Verificação Punçoamento Verificação
Trd (kPa) 300,00 Vrd (kN) 219,38
Trd>Tsd Vrd>Vsd
Tsd (kPa) 266,67 Vsd (kN) 164,95

PORMENORES CO NSTRUTIVOS

Figura 93 - Sapata com maciço de arranque do pilar.

Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto 103


1180698

AÇÕES DO VENTO

CONSIDERAÇÕES GERAIS
No que diz respeito às ações do vento, estas, são seguidas e calculadas com auxílio da NP EN
1991-1-4 2010, mas apenas em edifícios inferiores a 200m de altura. A pressão é considerada
perpendicular às superfícies em estudo. É considerado que a velocidade do vento e a pressão
dinâmica de compreendem duas componentes: valor da velocidade média e outra uma
componente “flutuante” (turbulência), com isto é possível calcular a pressão dinâmica de piso.
Esta está diretamente relacionada com a altura de edifícios.
É de extrema importância saber a influência do vento como ação sobre o nosso edifício, pois
essas mesmas ações serão absorvidas pela caixa de escadas, com isto é de extrema para o
pré-dimensionamento da sapata da mesma.
𝑐𝑟 (𝑧) → 𝑐𝑜𝑒𝑓. 𝑟𝑜𝑔𝑢𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒
𝑣𝑏 → 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑓𝑒𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑎 𝑣𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝑣𝑒𝑛𝑡𝑜
𝑐𝑜 → 𝑐𝑜𝑒𝑓. 𝑜𝑟𝑜𝑔𝑟𝑎𝑓𝑖𝑎 = 1

ESQUEMAT IZAÇÃO DOS CÁLCULOS


1. Velocidade média do vento;
𝑣𝑚 (𝑧) = 𝑐𝑟 (𝑧) ∗ 𝑣𝑏 ∗ 𝑐𝑜

2. Cálculo da pressão dinâmica de pico;


1 2( ) (
𝑞(𝑧) = ∗ 𝜌𝑎𝑟 ∗ 𝑣𝑚 𝑧 ∗ 1 + 7 + 𝐼𝑣 )
2

3. Definição dos coeficientes de posição exterior (𝑐𝑝𝑒 ) para ambos os eixos da estrutura
(𝑦 𝑒 𝑥);

4. Cálculo da pressão atuante na estrutura (𝑤𝑒 ) na direção do barlavento nos 2 eixos;


𝑤𝑒 = 𝑞𝑝 (𝑧) ∗ 𝑐𝑝𝑒
5. Cálculo das forças atuantes por piso de estrutura 𝐹(𝑤,𝑒) ;
𝑓𝑎𝑐ℎ𝑎𝑑𝑎
𝐹𝑤,𝑒 = 𝑤𝑒 ∗ 𝐴𝑝𝑖𝑠𝑜

104
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves

AÇÃO DO VENTO
Zona 1
𝑣𝑏 = 27 𝑚/𝑠
𝑧𝑜 = 0.003 𝑧𝑚𝑖𝑛 = 1 𝑧 = 3.2 ∗ 5 = 16 𝑚 𝜌𝑎𝑟 = 1.25 𝑘𝑔/𝑚3
𝑧𝑚𝑖𝑛 ≤ 16 ≤ 𝑧𝑚𝑎𝑥

𝑣𝑏 = 𝑐𝑑𝑖𝑟 ∗ 𝑐𝑠𝑒𝑎𝑠𝑜𝑛 ∗ 𝑣𝑏,0 = 1 ∗ 1 ∗ 27 = 27 𝑚/𝑠

0.005 0.07
→ 𝑘𝑟 = 0.19 ∗ ( ) = 0.16
0.05
16
→ 𝑐𝑟 (𝑧) = 0.16 ∗ ln ( ) = 1.3
0.005

Intensidade da turbulência (z=16 m)


𝜎𝑢 1
𝐼𝑣 (16) = = = 0.12
𝑣𝑚 (𝑧) 16
1 ∗ ln (0.005)
Pressão dinâmica de pico:
1 2( )
𝑞𝑝 (𝑧) = [1 + 7 ∗ 𝐼𝑣 (𝑧)] ∗ ∗ 𝜌 ∗ 𝑣𝑚 𝑧
2
1
𝑞𝑝 (𝑧) = [1 + 7 ∗ 0.12] ∗ ∗ 1.25 ∗ 352 = 1400 𝑃𝑎 = 𝑁/𝑚2
2

1.4 𝑘𝑁/𝑚2

ANALISE SEGUNDO O EIXO 𝒚

𝒃 = 𝟐𝟎. 𝟎𝟎𝒎 𝒆𝒎𝒆𝒏𝒐𝒓(𝒃;𝟐𝒉) ⇒ 𝟐𝟎; 𝟑𝟐


𝑑 = 20.00 𝑚 𝑒 = 20 𝑒> 𝑑 ℎ ≤ 𝑏
𝑧 = 16 𝑚

Figura 94 – Caso ℎ ≤ 𝑏

Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto 105


1180698

Figura 95 - Caso em estudo

Figura 96 - Caso em estudo

Pressão atuante na estrutura:


𝑥𝑎 − 𝑥1
𝐸𝑥𝑡𝑒𝑟𝑝𝑜𝑙𝑎çã𝑜 𝑦𝑎 = ∗ (𝑦2 − 𝑦1 ) + (𝑦1 )
𝑥2 − 𝑥1
𝒉/𝒅 D E
1.52 0.869 -0.638
1 0.8 -0.5
0.25 0.7 -0.3

𝑤𝑒 (𝑍𝑜𝑛𝑎 𝐷 ) = 𝑞𝑝 (𝑧) ∗ 𝑐𝑝𝑒 = 1.4 ∗ 0.869 = 1.22 𝑘𝑃𝑎


𝑤𝑒 (𝑍𝑜𝑛𝑎 𝐸 ) = 𝑞𝑝 (𝑧) ∗ 𝑐𝑝𝑒 = 1.4 ∗ (−0.638) = −0.893 𝑘𝑃𝑎

Forças atuantes por piso:


𝐹𝑤𝑒 (𝑐𝑜𝑏𝑒𝑟𝑡𝑢𝑟𝑎 ) = (1.22 + 0.893) ∗ 1.6 ∗ 20 = 67.62 𝑘𝑁
𝐹𝑤𝑒 (4º𝑃𝑖𝑠𝑜) = (1.22 + 0.893) ∗ 3.2 ∗ 20 = 135.23 𝑘𝑁
𝐹𝑤𝑒 (3º𝑃𝑖𝑠𝑜) = (1.22 + 0.893) ∗ 3.2 ∗ 20 = 135.23 𝑘𝑁
𝐹𝑤𝑒 (2º𝑃𝑖𝑠𝑜) = (1.22 + 0.893) ∗ 3.2 ∗ 20 = 135.23 𝑘𝑁
𝐹𝑤𝑒 (1º𝑃𝑖𝑠𝑜) = (1.22 + 0.893) ∗ 3.2 ∗ 20 = 135.23 𝑘𝑁

106
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves

ANALISE SEGUNDO O EIXO 𝒙

𝒃 = 𝟏𝟎. 𝟓𝟎𝒎 𝒆𝒎𝒆𝒏𝒐𝒓(𝒃;𝟐𝒉) ⇒ 𝟏𝟎, 𝟓; 𝟑𝟐


𝑑 = 20.00 𝑚 𝑒 = 10.5 𝑒< 𝑑 𝑏 < ℎ ≤ 2𝑏
𝑧 = 16 𝑚

Figura 98 - b<h≤2b

Velocidade média a 5.5 m:


0.005 0.07 16 − 10.5
→ 𝑐𝑟 (𝑧) = 0.19 ∗ ( ) ∗ ln ( ) = 1.17
0.05 0.005

Figura 97 - e<d 𝑣𝑚 = 1.17 ∗ 27 ∗ 1 = 31.59 𝑚/𝑠

Intensidade de turbulência do vento á altura 5,5 m;

𝜎𝑢 1
𝐼𝑣 (5.5) = = = 0.13
𝑣𝑚 (𝑧) 5.5
1 ∗ ln (0.005)

Pressão dinâmica de pico (5.5m);


1
𝑞𝑝 (5.5) = ∗ 1.25 ∗ 31.592 ∗ (1 + 7 + 0.13) = 1191.27 𝑃𝑎 = 1.19 𝑘𝑃𝑎
2

Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto 107


1180698

𝑥𝑎 − 𝑥1
𝐸𝑥𝑡𝑒𝑟𝑝𝑜𝑙𝑎çã𝑜 𝑦𝑎 = ∗ (𝑦2 − 𝑦1 ) + (𝑦1 )
𝑥2 − 𝑥1
𝒉/𝒅 D E
1.19 0.825 -0.55
1 0.8 -0.5
0.25 0.7 -0.3

Pressão atuante na estrutura 16 m:


𝑤𝑒 (𝑧𝑜𝑛𝑎 𝐷) = 1.485 ∗ (0.869) = 1.29 𝑘𝑃𝑎
𝑤𝑒 (𝑧𝑜𝑛𝑎 𝐸 ) = 1.485 ∗ (−0.638) = −0.934 𝑘𝑃𝑎

Pressão atuante na estrutura 5.5 m:


𝑤𝑒 (𝑧𝑜𝑛𝑎 𝐷) = 1.191 ∗ (0.825) = 0.982 𝑘𝑃𝑎
𝑤𝑒 (𝑧𝑜𝑛𝑎 𝐸 ) = 1.191 ∗ (−0.55) = −0.655 𝑘𝑃𝑎

Forças atuantes por piso:


𝐹𝑤𝑒 (𝑐𝑜𝑏𝑒𝑟𝑡𝑢𝑟𝑎 ) = (1.29 + 0.93) ∗ 1.6 ∗ 10.5 = 37.29 𝑘𝑁
𝐹𝑤𝑒 (4º𝑃𝑖𝑠𝑜) = (1.29 + 0.93) ∗ 3.2 ∗ 10.5 = 74.59 𝑘𝑁
𝐹𝑤𝑒 (3º𝑃𝑖𝑠𝑜) = (1.29 + 0.93) ∗ 3.2 ∗ 10.5 = 74.59 𝑘𝑁
𝐹𝑤𝑒 (2º𝑃𝑖𝑠𝑜) = (1.29 + 0.93) ∗ 0.9 ∗ 10.5 + (0.982 + 0.655) ∗ 2.3 ∗ 10.5 = 60.51 𝑘𝑁
𝐹𝑤𝑒 (1º𝑃𝑖𝑠𝑜) = (0.982 + 0.655) ∗ 3.2 ∗ 10.5 = 55 𝑘𝑁

108
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves

SAPATA CAIXA DE ESCADAS

CONSIDERAÇÕES GERAIS
No que diz respeito à sapata da caixa de escadas, considera se que esta é o único elemento
estrutural capaz de absorver esforços provenientes de flexão composta, esforços horizontais…
para além da enorme capacidade de suportar esforços axiais. Tudo isto só é possível devido á
incrível rigidez da caixa de escadas, visto ser maior do que todos os pilares em conjunto, por
exemplo.
Com isto é de extrema importância o cálculo desta e a certeza de boa funcionalidade por parte
da mesma.

ESQUEMAT IZAÇÃO DOS CÁLCULOS


1. 𝑁𝑠𝑑 − 𝑐𝑎𝑖𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑒𝑠𝑐𝑎𝑑𝑎𝑠,
𝑀𝑠𝑑 − 𝐴çõ𝑒𝑠 𝑑𝑜 𝑣𝑒𝑛𝑡𝑜
𝑝𝑝 − 𝑐𝑎𝑖𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑒𝑠𝑐𝑎𝑑𝑎𝑠
2. Combinação de Ações;
𝜓0 − 0.6

𝐴çã𝑜 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑟𝑖á𝑣𝑒𝑙 𝑏𝑎𝑠𝑒 − 𝑆𝑜𝑏𝑟𝑒𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎


𝐶𝑎𝑠𝑜 1 − 𝛴 1.35 𝑔𝑘 + 1.5 𝑞𝑘 + 0 ∗ 𝜓0 𝑤𝑒 (𝑣𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑓𝑎𝑣𝑜𝑟á𝑣𝑒𝑙 )
𝐶𝑎𝑠𝑜 2 − 𝛴 1.35 𝑔𝑘 + 1.5 𝑞𝑘 + 1.5 ∗ 𝜓0 𝑤𝑒 (𝑣𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒𝑠𝑓𝑎𝑣𝑜𝑟á𝑣𝑒𝑙 )

𝐴çã𝑜 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑟𝑖á𝑣𝑒𝑙 𝑏𝑎𝑠𝑒 − 𝑉𝑒𝑛𝑡𝑜


𝐶𝑎𝑠𝑜 3 − 𝛴 1 𝑔𝑘 + 0 ∗ 𝜓0 ∗ 𝑞𝑘 + 1.5 ∗ 𝑤𝑒 (𝑆𝑜𝑏𝑟𝑒𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑓𝑎𝑣𝑜𝑟á𝑣𝑒𝑙 )
𝐶𝑎𝑠𝑜 2 − 𝛴 1.35 𝑔𝑘 + 1.5 ∗ 𝜓0 ∗ 𝑞𝑘 + 1.5 ∗ 𝑤𝑒 (𝑆𝑜𝑏𝑟𝑒𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑑𝑒𝑠𝑓𝑎𝑣𝑜𝑟á𝑣𝑒𝑙 )

3. Condição de Sapata Rígida;


𝑦 𝑥
6 ∗ 𝑀𝑠𝑑 6 ∗ 𝑀𝑠𝑑
𝐵𝑥 > `
𝐵𝑦 > `
𝑁𝑠𝑑 𝑁𝑠𝑑
4. Condição de homotetia da sapata;
𝑏𝑥 𝑏𝑦
=
𝐵𝑥 𝐵𝑦

5. Pré dimensionamento da sapata a partir das tensões atuantes (𝜎𝑠𝑑 );


` 𝑥 𝑦
1
𝑁𝑠𝑑 6 ∗ 𝑀𝑠𝑑 6 ∗ 𝑀𝑠𝑑
𝜎𝑠𝑑 = + + 𝜎𝑠𝑑 ≤ 𝜎𝑟𝑑
𝐵𝑥 ∗ 𝐵𝑦 𝐵𝑥 ∗ 𝐵𝑦2 𝐵𝑥 2 ∗ 𝐵𝑦
` 𝑥 𝑦
2
𝑁𝑠𝑑 6 ∗ 𝑀𝑠𝑑 6 ∗ 𝑀𝑠𝑑
0 ≤ 𝜎𝑠𝑑 𝜎𝑠𝑑 = − −
𝐵𝑥 ∗ 𝐵𝑦 𝐵𝑥 ∗ 𝐵𝑦2 𝐵𝑥 2 ∗ 𝐵𝑦

6. Dimensionamento da Altura

Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto 109


1180698

𝐵𝑥 − 𝑏𝑥 𝑎𝑜𝑥
𝑎𝑜𝑥 = ℎ ≥
2 2𝑦
𝑦 𝐵𝑦 − 𝑏𝑦 𝑎𝑜
𝑎𝑜 = ℎ ≥
2 2

7. Punçoamento Excêntrico
𝑑
→ 𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑐𝑟𝑖𝑡í𝑐𝑜 (𝜇) = 2 ∗ (2𝑏𝑥 + 2𝑏𝑦 + 𝜋 ∗ )
2
𝑉𝑟𝑑 = 𝑘 ∗ 𝜎1 ∗ 𝑑 𝑑 = 𝐷 − 0.05 𝑘 = (1.6 − 𝑑 ), 𝑠𝑒 𝑘 − 1 ≤ 0 𝑒𝑛𝑡ã𝑜,
𝑘=1
𝑁𝑠𝑑 𝑒
𝑉𝑠𝑑 = ∗ (1 + 1.15 ∗ ) 𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑟𝑑
𝜇 √𝑏𝑥 ∗ 𝑏𝑦

8. 𝜎𝑠𝑑 + 𝑝𝑝𝑠𝑎𝑝𝑎𝑡𝑎 ≤ 𝜎𝑠𝑑

110
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves

CÁLCU LO DA SAPATA DA CAIXA DE ES CADAS

ESFORÇOS ATUANTES
𝑁𝑠𝑑 = 𝛴 𝑉𝑠𝑑 (𝑣𝑖𝑔𝑎𝑠) + 𝛴 𝑒𝑠𝑐𝑎𝑑𝑎𝑠 + 𝛴 𝑙𝑎𝑗𝑒 𝑎 𝑑𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑟𝑒𝑔𝑎𝑟 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒
Por aproximação da caixa de escadas a um pilar, temos que:

𝜮 𝒗𝒊𝒈𝒂𝒔 𝜮 𝒆𝒔𝒄𝒂𝒅𝒂𝒔 𝜮 𝒍𝒂𝒋𝒆


4º andar 0.75*300 0.75*24 0.75*380
3º andar 1*300 1*24 1*380
2º andar 1*300 1*24 1*380
1 º andar 1*300 1*24 1*380
R/C 1.25*300 1.25*24 1.25*380
𝜮(kN) 1500 kN 120 kN 1900 kN
𝛴(kN) = 3520 kN
𝑔𝑘.1 (𝑝𝑒𝑠𝑜 𝑝𝑟ó𝑝𝑟𝑖𝑜 𝑑𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒) = 25 ∗ 3.2 ∗ (3.2 + 5.35 + 3.2 + 5.35 − 3) ∗ 0.25 ∗ 5
𝑔𝑘.1 (𝑝𝑒𝑠𝑜 𝑝𝑟ó𝑝𝑟𝑖𝑜 𝑑𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒) = 1410 𝑘𝑁

𝑁𝑠𝑑 = 1410 + 3520 = 4930 𝑘𝑁

Momentos fletores ação do vento:


𝑥 𝑦
𝑀𝑠𝑑 = 𝛴 𝐹𝑤 ∗ ℎ
= 67.62 ∗ 16 + 135.23 ∗ 12.8 + 135.23 ∗ 9.6 + 135.23 ∗ 6.4 + 135.23
∗ 3.2 = 5702.72 𝑘𝑁. 𝑚
𝑦
𝑀𝑠𝑑 = 𝛴 𝐹𝑤𝑥 ∗ ℎ = 37.29 ∗ 16 + 74.59 ∗ 12.8 + 74.59 ∗ 9.6 + 60.51 ∗ 6.4 + 55 ∗ 3.2
= 2830.72 𝑘𝑁. 𝑚

ESTADOS LIMITE ÚLTIMO


𝑁𝑠𝑑 = 3520 + 1.35 ∗ 1410 = 5432.5 𝑘𝑁
Caso 2
Caso 1 𝑁𝑠𝑑 = 5432 𝑘𝑁
𝑁𝑠𝑑 = 5432.5 𝑘𝑁 𝑥
𝑀𝑠𝑑 = 1.5 ∗ 0.6 ∗ 5702.72 =
𝑥
𝑀𝑠𝑑 = 0 𝑘𝑁𝑚 𝑥
𝑀𝑠𝑑 = 5132.44 𝑘𝑁𝑚
𝑦
𝑀𝑠𝑑 = 0 𝑘𝑁𝑚 𝑦
𝑀𝑠𝑑 = 1.5 ∗ 0.6 ∗ 2830.72 =
𝑦
𝑀𝑠𝑑 = 2547.648 𝑘𝑁𝑚

Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto 111


1180698

Devido ao facto de ao longo do pré dimensionamento de todos os elementos estruturais


serem arbitradas sobrecargas, neste caso considera se 80% do esforço axial como cargas
permanentes e 20 % como cargas variáveis.

Caso 3 (Vento base, sobrecarga favorável)


𝑁𝑠𝑑 = 0.8 ∗ 3520 + 1 ∗ 1410 = 4226 𝑘𝑁
𝑥
𝑀𝑠𝑑 = 1.5 ∗ 5702.72 = 8554.08 𝑘𝑁𝑚
𝑦
𝑀𝑠𝑑 = 1.5 ∗ 2830.72 = 4246.08 𝑘𝑁𝑚

Caso 4 (Vento base, sobrecarga desfavorável)


𝑁𝑠𝑑 = 0.8 ∗ 3520 + 0.2 ∗ 0.7 ∗ 3520 + 1.35 ∗ 1410 = 5212.3 𝑘𝑁
𝑥
𝑀𝑠𝑑 = 1.5 ∗ 5702.72 = 8554.08 𝑘𝑁𝑚
𝑦
𝑀𝑠𝑑 = 1.5 ∗ 2830.72 = 4246.08 𝑘𝑁𝑚
Com isto,
o pré dimensionamento é baseado no caso 4:

Dimensões planimétricas:
𝑁𝑠𝑑 ` = 1.07 ∗ 5212.3 = 5577.161 𝑘𝑁

6 ∗ 4246.08 6 ∗ 8554.08
𝐵𝑥 > = 4.88 𝑚 𝐵𝑦 > = 9.85𝑚
5577.161 5577.161
Homotetia:
3.2 5.35
= ⇔ 𝐵𝑥 = 0.5981𝐵𝑦
𝐵𝑥 𝐵𝑦
Tensões no terreno:
𝐵𝑥 = 0.6𝐵𝑦
{ 5577.16 6 ∗ 8554.08 6 ∗ 4246.08
300 ≥ + +
𝐵𝑥 ∗ 𝐵𝑦 𝐵𝑥 ∗ 𝐵𝑦2 𝐵𝑥 2 ∗ 𝐵𝑦

𝑃𝑎𝑟𝑎 𝐵𝑦 = 10 𝑚 ⇒ 𝐵𝑥 = 6 𝑚
𝜎𝑠𝑑 = 249.20 𝑘𝑃𝑎 ≤ 300 𝑘𝑃𝑎

Dimensões adotadas 𝐵𝑦 = 10 𝑚 ∧ 𝐵𝑥 = 6 𝑚

112
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves

Dimensão Altimétrica
6 − 3.2 1.4
𝑎𝑜𝑥 = = 1.4 ℎ ≥ ⇒ ℎ ≥ 0.7 𝑚
2 2

𝑦 10 − 5.35 2.32
𝑎𝑜 = ℎ ≥ ⇒ ℎ ≥ 1.16 𝑚
2 2
Dimensões adotadas:
𝐵𝑦 = 10 𝑚
𝐵𝑥 = 6 𝑚
𝐷 = 1.50 𝑚
Fenómeno de punçoamento
𝑑 = 1. 5 – 0.05 = 1.45 𝑚 𝑘 = 1.6 − 𝑑 ⇔ 𝑘 < 1, 𝑒𝑛𝑡ã𝑜 𝑘 = 1

𝑉𝑟𝑑 = 1 ∗ 650 ∗ 1.45 = 942.5 𝑘𝑁


𝑝𝑝𝑠𝑎𝑝𝑎𝑡𝑎 = 1.5 ∗ 6 ∗ 10 ∗ 25 = 2250 𝑘𝑁

1.45
𝜇 = 2 ∗ (2 ∗ 3.2 + 2 ∗ 5.35 + 𝜋 ∗ ) = 38.75 𝑚
2

Caso 1
5432.5
𝑁𝑠𝑑 = 5432.5 𝑘𝑁 𝑉𝑠𝑑 = = 140.2 𝑘𝑁 𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑟𝑑 𝑶. 𝑲
38.75
𝑥
𝑀𝑠𝑑 = 0 𝑘𝑁𝑚 ⇒ 𝑒𝑦 = 0
𝑦
𝑀𝑠𝑑 = 0 𝑘𝑁𝑚 ⇒ 𝑒𝑥 = 0

Caso 2
𝑁𝑠𝑑 = 5432.5 𝑘𝑁
𝑥 5132.5
𝑀𝑠𝑑 = 5132.44 𝑘𝑁𝑚 ⇒ 𝑒𝑦 = 5432+2250 = 0.66 𝑚
𝑦 2547.648
𝑀𝑠𝑑 = 2547.648 𝑘𝑁𝑚 ⇒ 𝑒𝑥 = 5432+2250= 0.33 m

5432.5 0.66
𝑉𝑠𝑑 = ∗ (1 + 1.15 ∗ ) = 165.89 𝑘𝑁 𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑟𝑑 𝑶. 𝑲
38.85 √3.2 ∗ 5.35

Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto 113


1180698

Caso 3
𝑁𝑠𝑑 = 4226 𝑘𝑁
𝑥 8554.08
𝑀𝑠𝑑 = 8554.08 𝑘𝑁𝑚 ⇒ 𝑒𝑦 = = 1.32 𝑚
4226+2250
𝑦 4246
𝑀𝑠𝑑 = 4246.08 𝑘𝑁𝑚 ⇒ 𝑒𝑥 = 4226+2250= 0.65 m

4226 1.32
𝑉𝑠𝑑 = ∗ (1 + 1.15 ∗ ) = 149.06 𝑘𝑁 𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑟𝑑 𝑶. 𝑲
38.85 √3.2 ∗ 5.35

Caso 4
𝑁𝑠𝑑 = 5212.3 𝑘𝑁
𝑥 8554.08
𝑀𝑠𝑑 = 8554.08 𝑘𝑁𝑚 ⇒ 𝑒𝑦 = 5212.3+2250 = 1.14 𝑚
𝑦 4246
𝑀𝑠𝑑 = 4246.08 𝑘𝑁𝑚 ⇒ 𝑒𝑥 = 5212.3+2250= 0.56 m

5212.3 1.14
𝑉𝑠𝑑 = ∗ (1 + 1.15 ∗ ) = 177.13 𝑘𝑁 𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑟𝑑 𝑶. 𝑲
38.85 √3.2 ∗ 5.35

114
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves

Tensões no terreno 𝜎𝑟𝑑 = 300 𝑘𝑃𝑎

Caso 1
𝑁𝑠𝑑 ` = 5432.5 + 2250 = 7682.2 𝑘𝑁
𝑥
𝑀𝑠𝑑 = 0 𝑘𝑁𝑚
𝑦
𝑀𝑠𝑑 = 0 𝑘𝑁𝑚

1 2
7682.2
𝜎𝑠𝑑 = 𝜎𝑠𝑑 = = 120.54 𝑘𝑃𝑎
6 ∗ 10

𝜎𝑠𝑑 ≤ 𝜎𝑟𝑑 𝑶. 𝑲

Caso 2
𝑁𝑠𝑑 ` = 5432.5 + 2250 = 7682 𝑘𝑁
𝑥
𝑀𝑠𝑑 = 5132.44 𝑘𝑁𝑚
𝑦
𝑀𝑠𝑑 = 2547.648 𝑘𝑁𝑚

1
7682 6 ∗ 5132.44 6 ∗ 2447.648
𝜎𝑠𝑑 = + + = 221.81 𝑘𝑃𝑎 𝜎𝑠𝑑 ≤ 𝜎𝑟𝑑 𝑶. 𝑲
6 ∗ 10 6 ∗ 102 62 ∗ 10

2
7682 6 ∗ 5132.44 6 ∗ 2547.648
𝜎𝑠𝑑 = − − = 34.24 𝑘𝑃𝑎 0 ≤ 𝜎𝑠𝑑 𝑶. 𝑲
6 ∗ 10 6 ∗ 102 62 ∗ 10

Caso 3
𝑁𝑠𝑑 ` = 4226 + 2250 = 6476 𝑘𝑁
𝑥
𝑀𝑠𝑑 = 8554.08 𝑘𝑁𝑚
𝑦
𝑀𝑠𝑑 = 4246.08 𝑘𝑁𝑚

1
6476 6 ∗ 8554.08 6 ∗ 4246.08
𝜎𝑠𝑑 = + + = 221.81 𝑘𝑃𝑎 𝜎𝑠𝑑 ≤ 𝜎𝑟𝑑 𝑶. 𝑲
6 ∗ 10 6 ∗ 102 62 ∗ 10

2
6476 6 ∗ 8554.08 6 ∗ 4246.08
𝜎𝑠𝑑 = − − = −48.37 𝑘𝑃𝑎 0 ≤ 𝜎𝑠𝑑 𝑲. 𝑶
6 ∗ 10 6 ∗ 102 62 ∗ 10

Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto 115


1180698

Posto isto, existe a necessidade de redimensionar a sapata:


Novas dimensões
𝐵𝑦 = 12 𝑚
𝐵𝑥 = 7.5 𝑚
𝐷 = 1.50 𝑚
Não há necessidade de verificar os casos anteriores, visto que agora as condições são ainda
mais favoráveis.

𝑁𝑜𝑣𝑜 𝑝𝑝𝑠𝑎𝑝𝑎𝑡𝑎 = 25 ∗ 8 ∗ 12 ∗ 1.5 = 3600 𝑘𝑁

Caso 3
𝑁𝑠𝑑 ` = 4226 + 3600 = 7826 𝑘𝑁
𝑥
𝑀𝑠𝑑 = 8554.08 𝑘𝑁𝑚
𝑦
𝑀𝑠𝑑 = 4246.08 𝑘𝑁𝑚

1
7826 6 ∗ 8554.08 6 ∗ 4246.08
𝜎𝑠𝑑 = + + = 159.25 𝑘𝑃𝑎 𝜎𝑠𝑑 ≤ 𝜎𝑟𝑑 𝑶. 𝑲
7.5 ∗ 12 7.5 ∗ 122 7.52 ∗ 12

2
7826 6 ∗ 8554.08 6 ∗ 4246.08
𝜎𝑠𝑑 = − − = 3.79 𝑘𝑃𝑎 0 ≤ 𝜎𝑠𝑑 𝑶. 𝑲
7.5 ∗ 12 7.5 ∗ 122 7.5 2 ∗ 12

Caso 4
𝑁𝑠𝑑 ` = 5212.3 + 3600 = 8812.3 𝑘𝑁
𝑥
𝑀𝑠𝑑 = 8554.08 𝑘𝑁𝑚
𝑦
𝑀𝑠𝑑 = 4246.08 𝑘𝑁𝑚

1
8812.3 6 ∗ 8554.08 6 ∗ 4246.08
𝜎𝑠𝑑 = + + = 169.525 𝑘𝑃𝑎 𝜎𝑠𝑑 ≤ 𝜎𝑟𝑑 𝑶. 𝑲
7.5 ∗ 12 7.5 ∗ 122 7.52 ∗ 12

2
8812.3 6 ∗ 8554.08 6 ∗ 4246.08
𝜎𝑠𝑑 = − − = 14.06 𝑘𝑃𝑎 0 ≤ 𝜎𝑠𝑑 𝑶. 𝑲
7.5 ∗ 12 7.5 ∗ 122 7.5 2 ∗ 12

116
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves

Dado os resultados obtidos da sapata da caixa de escadas e das restantes sapatas, sabemos
inicialmente que:

Figura 99 - Parte Da Solução de Pilares e respetivas sapatas

Neste ponto não é fulcral continuar com a execução da planta de sapatas, visto que seria mais
rentável utilizar um ensoleiramento geral para a fundação do edifício.

Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto 117


1180698

AÇÃO DA NEVE
O edifício localiza-se no Porto, logo pertence há zona 2, 𝑐𝑧 = 0,2.
Tem uma altitude de 30 m
Valor característico da ação da neve ao nível do solo

𝐻 2 30 2
𝑠𝑘 = 𝐶𝑧 × [1 + ( ) ] = 0,2 × [1 + ( ) ] = 0,2 𝑘𝑁/𝑚2
500 500

𝐶𝑒 = 0,8 𝜇𝑖 = 0,8 𝐶𝑡 = 1,0

Ação persistente e transitória

𝑠 = 𝜇𝑖 × 𝐶𝑒 × 𝐶𝑡 × 𝑠𝑘 = 0,8 × 0,8 × 1,0 × 0,2 = 0,123 𝑘𝑁/𝑚2

118
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves

CONSIDERAÇÕES FINAIS

RESULTADOS
Dando seguimento aos objetivos do relatório, considero que os mesmos foram alcançados.
Os resultados obtidos em todos os elementos estruturais são factuais e com dimensões
tangíveis, a veracidade dos mesmos é ainda comprovada pelas diversas verificações que foram
feitas ao logo do relatório.
A impossibilidade da aplicação do método ACI na solução estrutural de lajes aligeiradas, levou-
me a pesquisar por outros métodos de calcular os respetivos esforços, métodos esses não
abordados nas aulas.
Ao longo do relatório, deparei me ainda com vários percalços que me levaram a desenvolver
a minha capacidade de interpretação física e de como os elementos estruturais são
executados, principalmente dada a pesquisa por pormenores construtivos.
A evolução de raciocino ao longo do relatório é notável, isso pode ser comprovado pela
maneira como os mesmos dados são tratados nos inícios, meio ou fim do relatório.
Uma das maiores conclusões que posso tirar pessoalmente do relatório trata se do bom senso
com que estas questões devem ser abordadas, mostrando assim que não há um método
específico para cada elemento estrutural.
Em relação aos dados do enunciado, na minha opinião, o facto de ser um betão C20/25 e um
terreno com uma tensão característica de 300 kPa, leva-nos a ter dimensões muito grandes,
pelo que seria uma boa opção para a fundação do edifício, ensoleiramento geral, ou então um
betão de maior resistência.
A simultaneidade entre a matéria lecionada e a realização do trabalho, fez me perceber, que
nem sempre tomei as melhores decisões perante os desafios com que fui confrontado.
Em suma, o balanço final da capacidade autónoma de tomar decisões e de avaliação de
espírito critico é positivo, quando confrontando com o facto de muitas vezes não dominar
conhecimento suficiente para saber qual a melhor opção.

Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto 119


1180698

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Volúmicos, Pesos Próprios, Sobrecargas Em Edifícios.” Instituto Português da
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