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DESENHO 3
RESUMO
No âmbito da unidade curricular de Estruturas de Edifícios, o presente documento é um relatório final
de semestre que consta no pré-dimensionamento de um edifício na cidade do Porto, junto ao mar.
Com 4 pisos elevados e um piso térreo, o edifício conta com uma altura total de 16m, com cada piso
tipo destinado a uma habitação de tipologia T3 e uma outra de tipologia T2.
No presente relatório são apresentadas duas soluções estruturais de lajes, solução de laje aligeirada e
solução de laje maciça. De seguida é apresentada a contabilização e pré dimensionamento de lajes de
varandas e escadas.
Após a contabilização dos esforços dos elementos estruturais anteriores é feito o pré
dimensionamento de vigas aplicando os conhecimentos obtidos nas aulas e ainda conhecimentos
obtidos por investigação. Posto isto, é apresentado o pré dimensionamento de 2 exemplos para
solução de lajes maciças e é feito o cálculo de todas as vigas para a solução de lajes aligeiradas. A partir
deste ponto em diante, todos os elementos estruturais serão pré dimensionados com base na solução
de laje aligeirada.
Após o cálculo de vigas, seguem se os pilares e sapatas, bem como a sapata da caixa de escadas. São
ainda contabilizadas e calculadas ações do vento e da neve na respetiva localização do edifício.
Todos os elementos foram pré dimensionados tendo em conta que são estruturas de betão armado,
utilizando assim como apoio á elaboração do relatório as respetivas normas e euro-códigos.
NP EN 1990 2009 – Bases para o projeto de estruturas;
NP EN 1991-1-1 2009
Ações em estruturas, ações gerais e contabilização de ações;
NP EN 1992-1-1 2010
NP EN 1991-1-4 2010 – Ações do vento;
Face aos problemas encontrados na elaboração do relatório é de frisar a incoerência de medidas do
enunciado e do autocad.
Com isto temos uma solução de piso tipo que conta com uma laje aligeirada de 23 cm, sendo a sua
maior dimensão de 7.2 x 5.15𝑚 2. As vigas variam consoante a posição em que se encontram: fachada
de varanda (0.25x0.55𝑚 2), fachada (0.25x0.4𝑚 2), interiores (0.45x0.35𝑚 2) e centrais (0.45x0.7𝑚 2).Á
semelhança das vigas também os pilares variam de acordo com a sua posição, sendo o maior pilar
0.8x0.35𝑚 2e o menor 0.25x0.25𝑚 2. As sapatas temos que a maior tem 5x1.8x0.9 𝑚 3. Sapata de
escadas 12x7.5x1.5𝑚 3.
O trabalho termina com a contabilização de ações da neve.
É possível verificar que algumas espessuras adotadas estão um pouco acima do necessário, no
entanto o mesmo é aceitável, pois em obra é difícil conceber uma laje com 18 cm, por exemplo. Em
obra o habitual, é trabalhar com múltiplos de 5 e nunca abaixo de 15 cm.
Palavras chave: Laje, Viga, Pilar, Sapata, Solução, Betão Armado, pré dimensionamento.
2
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves
ABESTRATO
Na organização do relatório têm se que cada tópico é precedido de uma esquematização de
cálculo, desta forma é de fácil perceção o método utilizado ou o raciocínio face á elaboração
da questão. A informação poderá ainda ser encontrada em tabelas, quadros ou esquemas,
dependendo assim do tópico em questão.
O relatório será ainda acompanhado de imagens e pormenores construtivos de modo a
facilitar a interpretação de quem o lê.
O método utilizado no pré dimensionamento dos elementos estruturais será mencionado
antes dos cálculos efetuados ou a quando á sistematização do cálculo, ao invés de estar na
introdução.
GLOSSÁRIO E ABREVIATURAS
Letras maiúsculas latim
I – Inércia
𝑰𝒗 − Intensidade de turbulência
LA – Laje Aligeirada
LM – Laje Maciça
LV – Laje de Varanda
P – Pilar
𝑸𝒌 − Carga concentrada
R – Reação
S – Sapata
V – Viga
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Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
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𝒄𝒆 − Coeficiente de exposição
𝒄𝒓 − Coeficiente de rugosidade
𝒇𝒂 − Flecha ativa
𝒇𝒊 − Flecha inicial
𝒇𝒕 − Flecha total
𝒍𝒊 − Largura de influência
𝒑𝒅 − Combinações fundamentais
μ – Mi económico
𝛍 𝒊 − Coeficiente de forma
𝝆 − Massa volúmica do ar
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Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves
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Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
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Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves
INDICE
Resumo ................................................................................................................................. 2
Abestrato .............................................................................................................................. 3
Glossário e abreviaturas ........................................................................................................ 4
indice .................................................................................................................................. 11
introdução .......................................................................................................................... 14
objetivos gerais ............................................................................................................... 14
Objetivos particulares...................................................................................................... 14
Introdução....................................................................................................................... 14
estado da arte – elementos estruturais ............................................................................... 15
planta estrutural .............................................................................................................. 15
lajes................................................................................................................................. 15
vigas ................................................................................................................................ 18
pilares ............................................................................................................................. 18
sapatas ............................................................................................................................ 18
dados para a elaboração do relatório .................................................................................. 19
enunciado 1 .................................................................................................................... 19
caractristicas dos materiais utilizados .................................................................................. 20
desenho 3 ........................................................................................................................... 21
planta estrutural de laje aligeirada ...................................................................................... 22
considerações iniciais ...................................................................................................... 23
esquematização de cálculo .............................................................................................. 23
Laje mais desfavoravél ..................................................................................................... 24
laje mais favorável ........................................................................................................... 28
Pormenores construtivos ................................................................................................. 30
planta estrutural de laje maciça........................................................................................... 31
considerações iniciais ...................................................................................................... 32
Esquematização de cálculo .............................................................................................. 32
cálculo da laje maciça ...................................................................................................... 33
pormenores construtivos ................................................................................................ 35
laje de varanda .................................................................................................................... 36
considerações iniciais ...................................................................................................... 36
esquematização de cálculo .............................................................................................. 36
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Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS GERAIS
O presente relatório tem como objetivo o pré dimensionamento de um edifício, bem como a
contabilização das ações envolventes do mesmo. Com o pré dimensionamento pode ser feita
a viabilidade de um dado investimento ou um dimensionamento completo.
Este relatório tem ainda como objetivo a aplicação dos conhecimentos adquiridos ao longo
do semestre na unidade curricular de ESTED.
OBJETIVOS PARTICULARES
Pré dimensionamento de lajes;
Pré dimensionamento de vigas;
Pré dimensionamento de pilares;
Pré dimensionamento de sapatas;
Consulta e aplicação de normas e métodos em questão;
INTRODUÇÃO
O pré dimensionamento inicial é feito com base num enunciado fornecido e numa planta em
autocad. São pré dimensionadas lajes e vigas para um piso tipo, só depois é contabilizado o
nº de andares do edifício.
Todos os elementos são pré dimensionados contabilizando as ações envolventes, com base
nos ELU, ELS e ações quase permanentes é possível chegar a dimensões.
Deste modo temos que:
Lages – pp, paredes interiores, revestimentos e 𝑞𝑘 ;
Vigas – pp, ações das lajes e 𝑞𝑘 ;
Pilares – pp, contabilização face ao piso em questão, ações das vigas;
Sapatas – pp, ações dos pilares;
O pré dimensionamento no presente relatório tem como fundamento a segurança e os
elementos estruturais estarem embutidos.
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Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves
PLANTA ESTRUTURAL
Para o desenvolvimento de uma planta estrutural devem criados tantos alinhamentos quantos
possível, deste modo é possível implantação de elementos estruturais através de um eixo de
simetria, o que facilita a transferência de cargas, contabilização de ações e dimensionamento
dos mesmos elementos estruturais.
Face á ocultação de elementos estruturais como vigas e pilares, normalmente são utilizadas
zonas onde não há interferência com a área útil do edifício, armários embutidos, paredes
exteriores, utilização de tetos falsos, atrás de portas, entre outros.
No caso de a planta se tratar de um edifício com vários andares deve ainda ter em conta a
acessibilidade por parte das pessoas, como caixa de escadas bem posicionada, caixa de
elevadores, rampas, portas de emergência, etc.
LAJES
Lajes, são elementos estruturais horizontais que suportam cargas perpendiculares ao seu
plano. Estas não devem vencer vãos superiores aos 5,5m. Podem ainda estar armadas numa
direção, ou em cruz, desta forma faz variar a forma como é distribuída as cargas por elas
suportadas.
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Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves
LAJE DE VARANDA
Á semelhança do exemplo anterior, são lajes maciças em betão armado. Esta é caracterizada
por estar em consola/encastrada. Com isto existe um grande esforço por parte dos momentos
fletores, como tal em casos de a solução interior ser laje aligeirada deverá ser feito um
maciçamento interior de modo a absorver parte da carga por momentos fletores.
Na execução em obra deste tipo de lajes é comum a falta de cuidado na colocação de
armaduras e betonagem das mesmas, deste modo, muitas vezes é alterada a forma como esta
absorve as ações de cargas e sobrecargas, de modo a evitar patologias é de sensibilidade dos
engenheiros civis fazerem um pré dimensionamento com mais quantidade de material que a
necessária.
LAJE DE ESCADAS
Lajes maciças em betão armado que fazem ligação entre
pisos, sendo muitas vezes constituídas por laje de patamar e
laje de lanço.
É de bom senso, antes do pré dimensionamento aplicar um
esquema estático estrutural que melhor traduz a dispersão
de cargas e esforços nela envolvidos.
As lajes de escadas possuem ainda um vocabulário muito
específico:
Degraus ativos – armadura própria capazes de absorver
esforços.
Degraus não ativos – não têm capacidade na absorção de esforços, desta forma á necessidade
de uma lajeta inclinada que assuma esse papel
VIGAS
Elementos em betão armado, caracterizados por um bom comportamento quando
submetidos á flexão. Estas são responsáveis por absorver os esforços das lajes, ou elementos
que estejam a descarregar diretamente na viga e transferir esses mesmos esforços para os
pilares, ou outras vigas. O cálculo destas pode ser facilmente relacionado com tramos em que
exista continuidade ou tramos únicos.
PILARES
Elementos verticais em betão armado, levam esforços desde as vigas às fundações.
O pré dimensionamento pode ser realizado através:
- Do esforço transverso das vigas;
- Através de áreas de influência.
SAPATAS
Caracterizadas por serem o primeiro elemento estrutural a ser executado, é responsável por
absorver todas as cargas provenientes da estrutura, que por sua vez são transportados pelos
pilares.
No presente relatório encontramos sapatas de pilares isolados e uma sapata de caixa de
escadas que é dimensionada com base nos esforços provenientes também das ações do
vento.
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Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves
ENUNCIADO 1
Edifício no PORTO, rés-do-chão com mais 4 andares elevados; distância entre pisos 3,20m;
betão C20/25 e aço A400.
VENTO
Zona costeira exposta aos ventos do mar (ZONA 1) (EC 1991-1-4)
SOLO DE FUNDAÇÃO
Solo incoerente – Areia uniforme compactada (Tensão de Segurança 300kPa)
COBERTURA
Terraço não acessível, c/ 0.5 cm de cimento cola, sobre betonilha hidrófugada c/ 4 cm
Laje maciça de betão armado
Guarda em betão armado á vista, c/12 cm de espessura e 1 m de altura
Reboco areado c/ 2 cm, no teto
ESCADAS
Degraus (piso) revestidos a granito c/ 3 cm, assente c/ 0.5 cm de cimento cola, sobre betonilha
c/ 2 cm e espelhos e granito c/ 1.5 cm
Laje maciça de betão armado
Reboco de estuque projetado c/ 2 cm, no teto
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Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
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DESENHO 3
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Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Face á solução de lajes aligeiradas para o piso tipo é obrigatório que em todas seja adotada a
mesma espessura, até mesmo derivado á arquitetura do edifício. Com isto, o cálculo da laje
aligeirada será feito com base no vão mais desfavorável, no entanto, e por motivos de ter um
ponto de comparação foi calculado uma solução para a o vão mais favorável.
Para o cálculo desta laje temos em consideração ainda todos os revestimentos interiores e
possíveis cargas e sobrecargas, como por exemplo as paredes interiores.
Na planta está ainda assinalado o contrabalanço maciço que será necessário fazer devido á
existência de varandas.
Para as lajes, temos que:
Categoria de utilização:
Categoria A (pag. 19, NP EN 1991-1-1 2009)
Carga variável:
𝑞𝑘 = 2 kN/𝑚2 (pag. 20, NP EN 1991-1-1 2009)
5.02
ℎ𝑚𝑖𝑛 ≥ ⇔ ℎ𝑚𝑖𝑛 ≥ 0.20 m
25
QUANTIFICAÇÃO DE AÇÕES
Cargas permanentes
𝑔𝑘.1 − 𝑃𝑎𝑣𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑒 𝑟𝑒𝑣𝑒𝑠𝑡𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟𝑒𝑠
𝑔𝑘.1.1 − 𝑇𝑎𝑐𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑟𝑣𝑎𝑙ℎ𝑜 ⇒ 0.02 ∗ 8 = 0.16 𝑘𝑁/𝑚2
𝑔𝑘.1.2 − 𝐵𝑒𝑡𝑜𝑛𝑖𝑙ℎ𝑎 ⇒ 0.02 ∗ 20 = 0.4 𝑘𝑁/𝑚2
𝑔𝑘.1.3 − 𝐵𝑒𝑡ã𝑜 𝑙𝑒𝑣𝑒 ⇒ 0.01 ∗ 12 = 1.2 𝑘𝑁/𝑚2
𝑔𝑘.1.4 − 𝑀𝑎𝑛𝑡𝑎 𝑎𝑐ú𝑠𝑡𝑖𝑐𝑎 ⇒ 0.01 ∗ 0.5 = 0.005 𝑘𝑁/𝑚2
𝑔𝑘.1.5 − 𝑅𝑒𝑏𝑜𝑐𝑜 𝑑𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑢𝑞𝑢𝑒 ⇒ 0.02 ∗ 12 = 0.24 𝑘𝑁/𝑚2
𝛴𝑔𝑘.1 ≈ 2 𝑘𝑁/𝑚2
Cargas variáveis
𝑞𝑘.1 = 2 𝑘𝑁/𝑚2
24
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves
%𝑚 = 13.9 % ≥ 20 % ⇒ 𝑶. 𝑲
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Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves
5 𝑝𝑙 4
⇒
384 𝐸𝐼
ARMADURAS
Principais
+
𝑀𝑠𝑑 43.62
𝐴+𝑠 = ⇒ 𝐴+𝑠𝑑 = = 0.000606 𝑚2 ≅ 6.056 𝑐𝑚2 → 8∅10 𝑚𝑚/𝑚
0.9∗ℎ∗𝑓𝑠𝑦𝑑 0.9∗0.23∗348000
Distribuição
𝐴𝑠 − = 𝐴+𝑠 ∗ 0.2 ⇒ 6.056 ∗ 0.2 = 1.21 𝑐𝑚2 → 𝐴𝑄50
Cargas permanentes:
𝑔𝑘.1 − 𝑃𝑎𝑣𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑒 𝑟𝑒𝑣𝑒𝑠𝑡𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟𝑒𝑠
= 2 𝑘𝑁/𝑚2
𝑔𝑘.2 − 𝑃𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒𝑠 𝑑𝑖𝑣𝑖𝑠ó𝑟𝑖𝑎𝑠 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟𝑒𝑠 = 2.25 𝑘𝑁/𝑚2
𝑔𝑘.3 − 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑝𝑟ó𝑝𝑟𝑖𝑜 𝑑𝑎 𝑙𝑎𝑗𝑒 = 𝑝𝑝 𝑘𝑁/𝑚2
Cargas variáveis:
𝑞𝑘.1 = 2 𝑘𝑁/𝑚2
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Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
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%𝑚 = 18.93 % ≥ 20 % ⇒ 𝑶. 𝑲
ARMADURAS
Principais
+
𝑀𝑠𝑑 10.35
𝐴+𝑠 = ⇒ 𝐴+𝑠𝑑 = = 0.00022031 𝑚2 ≅ 2.203 𝑐𝑚2 → 5∅8 𝑚𝑚/𝑚
0.9∗ℎ∗𝑓𝑠𝑦𝑑 0.9∗0.15∗348000
Distribuição
𝐴𝑠 − = 𝐴+𝑠 ∗ 0.2 ⇒ 2.203 ∗ 0.2 = 0.44 𝑐𝑚2 → 𝐴𝑄50
PORMENORES CO NSTRUTIVOS
4ª SOLUÇÃO (2V4 BN40X20 – 23) SOLUÇÃO ADOTADA PARA PLANTA DE LAJE ALIGEIRADA
Comparando as duas
soluções obtidas, é possível,
desde já tirar breves
30
conclusões, embora nem
todas as lajes precisem de
uma solução de laje tão
230
robusta quanto esta, é
necessário uniformizar a
construção de modo a evitar
desconformidades de
arquitetura por exemplo, pois
Figura 12 - Laje 2V4 BN40x20 – 23
não é de bom senso ter
alturas de lajes diferentes de umas para as outras. Deste modo evitamos ainda trabalhos
desnecessários na construção.
A diferença entre a 3ª e 4ª solução no vão mais desfavorável é na necessidade de
maciçamento, uma prática muito recorrente na construção civil, no entanto de modo a evitar
trabalhos é apresentada a 4ª solução onde esta prática não é necessária.
Na solução de planta de laje aligeirada é ainda mencionada a existência de tarugos, estes são
responsáveis por transportarem cargas para as vigas perpendicularmente ao plano de
armação da laje.
2∅10
Figura 14 - Representação de tarugos na
planta estrutural em Autocad
30
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
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CONSIDERAÇÕES INICIAIS
À semelhança da solução estrutural de lajes aligeiradas, também nas lajes maciças temos a
condição obrigatória de todas estarem com a mesma espessura, no entanto com uma
abordagem de cálculo diferente, pois estas lajes encontram se armadas em 2 direções,
variando o número de apoios. No entanto, em casos raros, como por exemplo o da LM7 da
figura 16, é possível encontrar lajes maciças em 1 direção apenas. Isto deve se ao facto de a
diferença entre o menor vão e o maior vão ser inferior a 0.5.
É possível ver ainda na planta, a semelhança de vãos, só desta forma podemos garantir a
dissipação uniforme de cargas por parte da laje para as vigas.
Para as lajes, temos que:
Categoria de utilização:
Categoria A (pag. 19, NP EN 1991-1-1 2009)
Carga variável:
𝑞𝑘 = 2 kN/𝑚2 (pag. 20, NP EN 1991-1-1 2009)
𝛽 ∗ 𝑞𝑘 ∗ 𝜓2 ∗ 𝑙𝑦4 𝑙
𝑤𝑎 − 𝑓𝑙𝑒𝑐ℎ𝑎 𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎 ⇒ 2 ∗ 𝑤𝑖 + 2
⇒ 𝑤𝑎 ≤
1000𝐸2𝑔 ℎ 500
𝑙
𝑤𝑡 − 𝑓𝑙𝑒𝑐ℎ𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 ⇒ 𝑤𝑖 + 𝑤𝑎 ⇒ 𝑤𝑡 ≤
250
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Francisco Alves
QUANTIFICAÇÃO DE AÇÕES
Cargas permanentes:
𝑔𝑘.1 − 𝑃𝑎𝑣𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑒 𝑟𝑒𝑣𝑒𝑠𝑡𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟𝑒𝑠 = 2 𝑘𝑁/𝑚2
𝑔𝑘.2 − 𝑃𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒𝑠 𝑑𝑖𝑣𝑖𝑠ó𝑟𝑖𝑎𝑠 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟𝑒𝑠 = 2.25 𝑘𝑁/𝑚2
𝑔𝑘.3 − 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑝𝑟ó𝑝𝑟𝑖𝑜 𝑑𝑎 𝑙𝑎𝑗𝑒 = 0.15 ∗ 25 = 3.75 𝑘𝑁/𝑚2
Cargas variáveis:
𝑞𝑘.1 = 2 𝑘𝑁/𝑚2
Para o cálculo de esforços nas lajes maciças é necessário recorrer a uma interpolação de
𝑙𝑦
valores, visto 0.5 ≤ ≤ 1.
𝑙𝑥
INTERPOLAÇÃO DE VALORES
𝒍𝒚 𝟓. 𝟎𝟐𝟖
= = 𝟎. 𝟗𝟖𝟔
𝒍𝒙 𝟓. 𝟏𝟎
CÁLCULO DE MOMENTOS
Neste tipo de lajes é irrelevante o esforço gerado pelo esforço transverso devido á grande
capacidade de resistência ao corte do betão.
𝑀𝑦+ = 0.001 ∗ 13.8 ∗ 5.022 ∗ 26.46 = 9.23 𝑘𝑁𝑚
𝑀𝑥+ = 0.001 ∗ 13.8 ∗ 5.022 ∗ 20.76 = 7.24 𝑘𝑁𝑚
𝑀𝑦− = 0.001 ∗ 13.8 ∗ 5.022 ∗ 62.84 = −21.92 𝑘𝑁𝑚
𝑀𝑥− = 0.001 ∗ 13.8 ∗ 5.022 ∗ 55.28 = −19.28 𝑘𝑁𝑚
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Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
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CÁLCULO DO MI ECONÓMICO
𝑀𝑠𝑑 𝑚𝑎𝑥 = 21.92 𝑘𝑁𝑚
21.92
𝜇= = 0.114 ,
1 ∗ (0.15 − 0.03)2 ∗ 13333
0.1 ≤ 𝜇 ≤ 0.15 𝑶. 𝑲
CÁLCULO DE FLECHAS
5.02
𝑤𝑎 ≤ ⇔ 0.002086 ≤ 0.01 (𝑚) 𝑶. 𝑲
500
5.02
𝑤𝑡 = 0.00107 + 0.002086 ⇒ 𝑤𝑡 ≤ ⇔ 0.003156 ≤ 0.02 (𝑚)𝑶. 𝑲
250
ARMADURAS
Principais
−
𝑀𝑠𝑑 21.92
𝐴−𝑠 = ⇒ 𝐴−𝑠𝑑 = = 0.0004665 𝑚2 ≅ 4.665 𝑐𝑚2 → 6∅10 𝑚𝑚/𝑚
0.9∗ℎ∗𝑓𝑠𝑦𝑑 0.9∗0.15∗348000
Distribuição
𝐴𝑠 + = 𝐴− 2
𝑠 ∗ 0.2 ⇒ 4.665 ∗ 0.2 = 0.9332 𝑐𝑚 → 𝐴𝑄50
PORMENORES CO NSTRUTIVOS
Não será necessária uma outra comparação com um vão mais favorável, pois 15 cm de
espessura é considerado quase que um mínimo de espessura para execução em elementos
de betão, embora seja possível espessuras mais reduzidas o mesmo é perigoso e deve ser feito
por mão de obra com experiência e qualificada.
É de ter em conta ainda o
bordo da laje e a maneira
como este interage com a
viga, na fig.20 é
apresentado um exemplo
de interação da armadura
positiva com dobragem
sobre a viga.
LAJE DE VARANDA
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
As varandas nesta solução estrutural estão em consola, pelo que, como referido
anteriormente deve ser considerado e executado um maciçamento interior no caso da solução
estrutural da planta de laje aligeirada. Ter ainda em consideração que a planta do piso tipo
apresenta 2 varandas, ambas com as mesmas características. As lajes de varanda são lajes
maciças.
6. Cálculo das flechas, recurso á tabelas de S. Paulo. As flechas variam com as condições
de apoio ou disposição de cargas;
𝑤𝑖 − 𝑓𝑙𝑒𝑐ℎ𝑎 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 ⇒ 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎𝑠 𝑝𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠
𝑙
𝑤𝑎 − 𝑓𝑙𝑒𝑐ℎ𝑎 𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎 ⇒ 2 ∗ 𝑤𝑖 + 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎𝑠 𝑞𝑢𝑎𝑠𝑒 𝑝𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 ⇒ 𝑤𝑎 ≤
500
𝑙
𝑤𝑡 − 𝑓𝑙𝑒𝑐ℎ𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 ⇒ 𝑤𝑖 + 𝑤𝑎 ⇒ 𝑤𝑡 ≤
250
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1.35 ∗ 2.4
ℎ𝑚𝑖𝑛 ≥ ⇔ ℎ𝑚𝑖𝑛 ≥ 0.10 𝑚
30 ∗ 1
Posto isto, é adotado um h=0.20 m por pormenores construtivos.
QUANTIFICAÇÃO DE AÇÕES
Cargas permanentes:
𝑔𝑘.1 − 𝑅𝑒𝑣𝑒𝑠𝑡𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 da laje
𝑔𝑘.1.1 − 𝑃𝑒𝑑𝑟𝑎 = 0.012 ∗ 27 = 0.324 𝑘𝑁/𝑚2
𝑔𝑘.1.2 − 𝐶𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑐𝑜𝑙𝑎 = 0.005 ∗ 16 = 0.08 𝑘𝑁/𝑚2
𝑔𝑘.1.3 − 𝐵𝑒𝑡𝑜𝑛𝑖𝑙ℎ𝑎 = 0.04 ∗ 20 = 0.08 𝑘𝑁/𝑚2
𝑔𝑘.1.4 − 𝑅𝑒𝑏𝑜𝑐𝑜 𝐴𝑟𝑒𝑎𝑑𝑜 = 0.02 ∗ 18 = 0.36 𝑘𝑁/𝑚2
𝛴𝑔𝑘.1 = 1.564 𝑘𝑁/𝑚2
Cargas variáveis:
𝑞𝑘.1 = 2 𝑘𝑁/𝑚2
𝑞𝑘.2 (1𝑚 𝑑𝑜 𝑒𝑥𝑡𝑟𝑒𝑚𝑜 𝑑𝑎 𝑣𝑎𝑟𝑎𝑛𝑑𝑎) = 5 𝑘𝑁/𝑚2
CÁLCULO DE MOMENTOS
−
1.35
𝑀𝑠𝑑 = 11.86 ∗ 1.35 ∗ + (16.36 − 11.86) ∗ 1
2
∗ (0.35 + 0.5) = 20.01 𝑘𝑁𝑚/𝑚
CÁLCULO DO MI ECONÓMICO
20.01 Figura 23 - Esquema estrutural de cargas atuantes na
𝜇= consola da varanda
1 ∗ (0.2 − 0.03)2 ∗ 13333
𝜇 = 0.0519
*0.1 ≤ 𝜇 ≤ 0.15
Figura 23 - Diagrama de momentos da laje de varanda
*Embora os parâmetros do mi económico não sejam
cumpridos é aceitável o valor obtido, visto em lajes
de varandas o risco de patologias ser elevado e existir probabilidade acrescida de erros
construtivos durante a construção da mesma.
1 𝑝𝑙4
⇒
8 𝐸𝐼
1 𝑝𝑙4
⇒
3 𝐸𝐼
𝑝
⇒ (3𝑙4 − 4𝑏3𝑙 + 𝑎3 )
24𝐸𝐼
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1.35
𝑤𝑡 = 0.000312 + 0.000707 = 0.001𝑚 ⇒ 𝑤𝑡 ≤ ⇔ 0.001 ≤ 0.0054(𝑚)𝑶. 𝑲
250
ARMADURAS
Principais
−
𝑀𝑠𝑑 20.01
𝐴−𝑠 = ⇒ 𝐴−𝑠𝑑 = = 0.0003194 𝑚2 ≅ 3.194 𝑐𝑚2 → 7∅8 𝑚𝑚/𝑚
0.9∗ℎ∗𝑓𝑠𝑦𝑑 0.9∗0.20∗348000
Distribuição
𝐴𝑠 + = 𝐴−𝑠 ∗ 0.2 ⇒ 3.194 ∗ 0.2 = 0.638 𝑐𝑚2 → 𝐴𝑄50
PORMENORES CO NSTRUTIVOS
Figura 27 - Transição de uma laje aligeirada para uma laje maciça com uma menor espessura e respetiva
amarração de armadura
ESCADAS
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Passando para o pré dimensionamento das escadas, deve se, em
primeiro lugar começar pela interpretação do esquema estrutural
que a planta representa.
No entanto, ao avaliar todas as características da mesma, é de
notar alguns desfasamentos entre os dados do enunciado e os
dados medidos na planta relativos ao pé direito do piso tipo, pelo
que no presente relatório são adotados os dados do enunciado.
São feitas ainda as seguintes considerações:
– Degraus não ativos;
– Paredes da caixa de escadas com capacidade de absorver
esforço horizontal;
– Os apoios do sistema equivalente encontram se a meio dos
lanços dos patamares;
6. Cálculo das flechas, recurso á tabelas de S. Paulo. As flechas variam com as condições
de apoio ou disposição de cargas;
𝑤𝑖 − 𝑓𝑙𝑒𝑐ℎ𝑎 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 ⇒ 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎𝑠 𝑝𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠
𝑙
𝑤𝑎 − 𝑓𝑙𝑒𝑐ℎ𝑎 𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎 ⇒ 2 ∗ 𝑤𝑖 + 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎𝑠 𝑞𝑢𝑎𝑠𝑒 𝑝𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 ⇒ 𝑤𝑎 ≤
500
𝑙
𝑤𝑡 − 𝑓𝑙𝑒𝑐ℎ𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 ⇒ 𝑤𝑖 + 𝑤𝑎 ⇒ 𝑤𝑡 ≤
250
40
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves
25 ∗ 0.2ℎ 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑙ℎ𝑜
𝑔𝑘.4 − 𝐷𝑒𝑔𝑟𝑎𝑢𝑠 = = 2.5 𝑘𝑁/𝑚2
2
Cargas variáveis:
𝑞𝑘.1 = 2 𝑘𝑁/𝑚2
Somatório:
𝛴 𝑃𝑎𝑡𝑎𝑚𝑎𝑟𝑒𝑠 = 0.78 + 0.4 + 0.08 + 0.24 + 4.5 = 6.5 𝑘𝑁/𝑚2
𝛴 𝐷𝑒𝑔𝑟𝑎𝑢𝑠 = 0.78 + 0.4 + 0.08 + 0.371 + 2.5 + 5.762 = 9.893 𝑘𝑁/𝑚2
R2
R1
Cálculo de Esforços
𝛴𝐹𝑦 = 0 ⇔ 𝑅1 + 𝑅2 − (17.85 − 12.6) − 12.6 ∗ 3.195 = 0
12.6 ∗ 3.1952 1.75
𝛴𝑀𝑅1 = 0 − − (17.85 − 12.6) ∗ 1.75 ∗ (0.75 + ) + 3.195𝑅2 = 0
2 2
𝑅1 = 24.7 𝑘𝑁 (↑) ∧ 𝑅2 = 24.7 𝑘𝑁 (↑) 𝑀𝑚𝑎𝑥 = 21.4 𝑘𝑁/𝑚
MI ECONÓMICO
21.4
𝜇= ⇔ 𝜇 = 0.05 , 𝜇 ≤ 0.1 𝑶. 𝑲
1 ∗ (0.2 − 0.03)2 ∗ 13333
42
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves
5 𝑝𝑙4
⇒
384 𝐸𝐼
Figura 32 - Caso 6, Tabelas S.Paulo
pc 𝑎𝑏 2
𝑐2 𝑐3
⇒ ( (2𝑎𝑙 − 2𝑎 − ) + )
6EI 𝑙 4 64
Figura 33 - Caso 26, Tabelas S. Paulo
5 3 ∗ 0.3 ∗ 3.1954
𝑤𝑎 = 2 ∗ 𝑤𝑖 + ∗ = 0.00132 𝑚
384 19333.33
3.195
𝑤𝑎 ≤ ⇔ 0.00132 ≤ 0.00639 (𝑚)𝑶. 𝑲
500
44
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
No presente relatório, para a solução estrutural de lajes maciças, é pré dimensionada a viga
VA, pelo método ACI. Ainda para a mesma solução estrutural de lajes é pré dimensionada,
pelo método dos trapézios a viga VF2, com recurso a tabelas fornecidas pelo Eng. Duarte
(seguem em anexo).
Condições de aplicação
do método ACI: ⇒ 𝐷𝑖𝑓𝑒𝑟𝑒𝑛ç𝑎 𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑎 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑣ã𝑜𝑠 𝑎𝑑𝑗𝑒𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠, 20%
𝑄 3
⇒ 𝑅𝑒𝑙𝑎çã𝑜 𝑠𝑜𝑏𝑟𝑒𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎𝑠 − 𝑎çõ𝑒𝑠 𝑝𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛𝑒𝑡𝑒𝑠, ≤
𝐺 𝐿
⇒ 𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎𝑠 𝑣𝑒𝑟𝑡𝑖𝑐𝑎𝑖𝑠 𝑢𝑛𝑖𝑓𝑜𝑟𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑖𝑠𝑡𝑟𝑖𝑏𝑢𝑖𝑑𝑎𝑠
⇒ 𝑉𝑖𝑔𝑎𝑠 𝑙𝑖𝑔𝑎𝑑𝑎𝑠 𝑚𝑜𝑛𝑜𝑙𝑖𝑡𝑖𝑐𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑎𝑜𝑠 𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟𝑒𝑠
O principal objetivo para o pré dimensionamento de vigas, é obter resultados em que estejam
todas embebidas em lajes.
46
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves
𝐻 = 0.35 𝑚
Dimensões adotadas:
𝐵 = 0.25 𝑚
QUANTIFICAÇÃO DE AÇÕES
Ações permanentes:
𝑔𝑘.1 − (𝑝𝑝 𝑣𝑖𝑔𝑎) = 25 ∗ 0.25 ∗ 0.3 = 1.785 𝑘𝑁/𝑚
𝑔𝑘.2 − (𝑝𝑝 𝑝𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒 𝑒𝑥𝑡𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 ) = 11.30 𝑘𝑁/𝑚
𝑔𝑘.3 − (𝑝𝑝 𝑙𝑎𝑗𝑒) = 6 𝑘𝑁/𝑚2
Ações variáveis:
𝑞𝑘.1 − 2 ∗ 𝑙𝑖 = 2𝑙𝑖 𝑘𝑁/𝑚
Devido ao método ACI só ser aplicado a cargas retangulares, é optado, no presente relatório,
calcular largura de influência, que consiste em igualar a área de influência da laje maciça, a
uma área de uma carga retangular.
Exemplo:
𝐴𝑡𝑟𝑖â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 = 𝐴𝑟𝑒𝑡â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜
Tramo A
𝐿𝑎𝑟𝑔𝑢𝑟𝑎 𝐸𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒
3.81
3.81∗
2
= 3.81 ∗ 𝑙 ⇔ 𝑙 = 0.95 𝑚
2
Tramo B
𝐿𝑎𝑟𝑔𝑢𝑟𝑎 𝐸𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒
3.76
3.76∗
2
= 3.76 ∗ 𝑙 ⇔ 𝑙 = 0.94 𝑚
2
Tramo C
𝐿𝑎𝑟𝑔𝑢𝑟𝑎 𝐸𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒
4.17
4.17∗
2
= 4.17 ∗ 𝑙 ⇔ 𝑙 = 1.04 𝑚
2
Tramo D
𝐿𝑎𝑟𝑔𝑢𝑟𝑎 𝐸𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒
3.74
3.74∗
2
= 3.74 ∗ 𝑙 ⇔ 𝑙 = 0.935 𝑚
2
Tramo E
𝐿𝑎𝑟𝑔𝑢𝑟𝑎 𝐸𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒
3.84
3.84∗
2
= 3.84 ∗ 𝑙 ⇔ 𝑙 = 0.96 𝑚
2
48
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves
CÁLCULO DE ESFORÇOS
Momentos
Tramo A
pl2 28.27 ∗ 3.812
MA+ = = = 29,31𝑘𝑁𝑚
14 14
3.81 + 3.76 2
2
pl 28.27 ∗ ( )
−
MPA2 = = 2 = 40.5 kNm
10 10
Tramo B
pl2 28.09 ∗ 3.762
MB+ = = = 24,82 𝑘𝑁𝑚
16 16
3.76 + 4.17 2
2
pl 28.09 ∗ ( )
−
MPA3 = = 2 = 44.16 kNm
10 10
Tramo C
pl2 29.2 ∗ 4.172
MC+ = = = 31.73 𝑘𝑁𝑚
16 16
4.17 + 3.74 2
2
pl 29.2 ∗ ( )
−
MPA4 = = 2 = 45.67 kNm
10 10
Tramo D
pl2 28.11 ∗ 3.742
MD+ = = = 24.57 𝑘𝑁𝑚
16 16
3.74 + 3.84 2
−
pl2 28.11 ∗ ( 2 )
MPA5 = = = 40.37 kNm
10 10
Tramo E
pl2 28.32 ∗ 3.842
ME+ = = = 29.43 𝑘𝑁𝑚
14 14
Esforço Transverso
Pilar PA1
pl 28.27 ∗ 3.81
VPA1 = = = 53.85 kN
2 2
Pilar PA2
− +
1.15pl pl 1,15 ∗ 28.27 ∗ 3.81 28.09 ∗ 3.76
VPA2 = VPA2 + VPA2 = + = + = 114.74 𝑘𝑁
2 2 2 2
Pilar PA3
− +
pl pl 28.09 ∗ 3.76 29.2 ∗ 4.17
VPA3 = VPA3 + VPA3 = + = + = 113.68 𝑘𝑁
2 2 2 2
Pilar PA4
− +
pl pl 29.2 ∗ 4.17 28.11 ∗ 3.74
VPA4 = VPA4 + VPA4 = + = + = 113.07 𝑘𝑁
2 2 2 2
Pilar PA5
− +
pl 1.15pl 28.11 ∗ 3.74 1.15 ∗ 28.32 ∗ 3.84
VPA5 = VPA5 + VPA4 = + = + = 115.09 𝑘𝑁
2 2 2 2
Pilar PA6
pl 28.32 ∗ 3.84
VPA6 = = = 54.37 𝑘𝑁
2 2
Esforços máximos:
−
MPA4 = 45.67 𝑘𝑁𝑚
VPA5 = 115.09 𝑘𝑁
MI ECONÓMICO
45.67
𝜇= = 0.2 , 0.2 ≤ 𝜇 ≤ 0.3 𝑶. 𝑲
0.25 ∗ (0.35)2 ∗ 13333
RESISTÊNCIA AO CORTE
𝑉𝑠𝑑 = 115.09 𝑘𝑁
𝑉𝑟𝑑 = 4000 ∗ 0.25 ∗ (0.9 ∗ 0.35) = 270 𝑘𝑁
50
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves
𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑟𝑑 𝑶. 𝑲
VIGA VA - LAJE MACIÇA – MÉTODO ACI
PA1- PA2- PA3- PA4- PA5-
PA1 PA2 PA3 PA4 PA5 PA6
PA2 PA3 PA4 PA5 PA6
V(kN) 53,85 - 114,74 - 113,68 - 113,07 - 115,09 - 54,37
M(kN) 0,00 29,31 -40,50 24,82 -44,16 31,73 -45,67 24,57 -40,37 29,43 0,00
L(m) - 3,81 - 3,76 - 4,17 - 3,74 - 3,84 -
VERIFICAÇÃO
L/500 - 0,0076 - 0,0075 - 0,0083 - 0,0075 - 0,0077 -
L/250 - 0,0152 - 0,0150 - 0,0167 - 0,0150 - 0,0154 -
Caso 14 Caso 18 Caso 18 Caso 18 Caso 14
CÁLCULO DE ARMADURAS
MOMENTOS NEGATIVOS
Principais
−
𝑀𝑠𝑑 45.67
𝐴−𝑠 = ⇒ 𝐴−𝑠𝑑 = = 0.000416 𝑚2 ≅ 4.16 𝑐𝑚2 → 6∅10 𝑚𝑚/𝑚
0.9∗ℎ∗𝑓𝑠𝑦𝑑 0.9∗0.35∗348000
Distribuição
𝐴𝑠 + = 𝐴− 2
𝑠 ∗ 0.2 ⇒ 4.16 ∗ 0.2 = 0.83 𝑐𝑚 → 4∅6 𝑚𝑚/𝑚
MOMENTOS POSITIVOS
Principais
+
𝑀𝑠𝑑 44.16
𝐴+𝑠 = ⇒ 𝐴+𝑠𝑑 = = 0.000403 𝑚2 ≅ 4.03 𝑐𝑚2 → 6∅10 𝑚𝑚/𝑚
0.9∗ℎ∗𝑓𝑠𝑦𝑑 0.9∗0.35∗348000
Distribuição
𝐴𝑠 + = 𝐴−𝑠 ∗ 0.2 ⇒ 4.03 ∗ 0.2 = 0.806 𝑐𝑚2 → 4∅6 𝑚𝑚/𝑚
QUANTIFICAÇÃO DE AÇÕES
Ações permanentes:
𝑔𝑘.1 − (𝑝𝑝 𝑣𝑖𝑔𝑎) = 25 ∗ 0.25 ∗ 0.4 = 2.5 𝑘𝑁/𝑚
𝑔𝑘.2 − (𝑝𝑝 𝑝𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒 𝑒𝑥𝑡𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 ) = 11.30 𝑘𝑁/𝑚
𝑔𝑘.3 − (𝑝𝑝 𝑙𝑎𝑗𝑒) = 6 𝑘𝑁/𝑚2
Ações variáveis:
𝑞𝑘.1 − 2 ∗ 𝑙𝑖 = 2𝑙𝑖 𝑘𝑁/𝑚
Figura 41 - Área de
influência, VF1, Laje Maciça
ELU
52
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves
𝒂
Posto isto, para o cálculo de esforços e uma relação 𝒍 = 𝟎. 𝟖, tem se que:
Figura 42 - Tabelas Para o Cálculo de Esforços de Cargas Trapezoidais em Lajes armadas em Cruz
𝜆1 = 0.056 𝜆1 = 0.070
𝜆2 = 0.075 𝜆2 = 0.095
𝜆5 = 𝜆6 = 0.093 𝜆5 = 𝜆6 = 0.125
𝜆9 = 0.207 𝜆9 = 0.438
− +
𝑉𝑚𝑎𝑥 = 𝑉𝑃𝐵4 = 𝑉𝑃𝐵4 + 𝑉𝑃𝐵4 = 𝜆10 𝑝𝑙 + 𝜆11 𝑝𝑙
𝑉𝑚𝑎𝑥 = 0.393 ∗ (15.39 + 5.7) ∗ 5.15 + 0.625 ∗ 18.63 ∗ 5.15
𝑽𝒎𝒂𝒙 = 𝟏𝟎𝟐. 𝟔𝟓 𝒌𝑵/𝒎
MI ECONÓMICO
113.78
𝜇= = 0.24 , 0.2 ≤ 𝜇 ≤ 0.3 𝑶. 𝑲
0.25 ∗ (0.45 − 0.03)2 ∗ 13333
RESISTÊNCIA AO CORTE
𝑉𝑠𝑑 = 102.65 𝑘𝑁
𝑉𝑟𝑑 = 4000 ∗ 0.25 ∗ (0.9 ∗ 0.45) = 360 𝑘𝑁
𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑟𝑑 𝑶. 𝑲
CÁLCULO DE FLECHAS
𝑬𝑰 = 𝟑𝟖𝟔𝟔𝟔. 𝟔𝟕 𝒌𝑵/𝒎𝟐
Considerando o vão mais desfavorável, sabe se que:
Cargas trapezoidais:
𝑚𝑎𝑥
(5𝑙 2 − 4𝑥 2 )2
𝑤𝑡𝑟𝑎𝑝𝑒𝑧𝑜𝑖𝑑𝑎𝑙 = 𝑤( 𝑙 ) = 𝑝 ∗
2 1920𝐸𝐼
(5 ∗ 5.152 − 4 ∗ 1.902 )2
𝑤𝑚𝑎𝑥 = 15.39 ∗
1920 ∗ 38666.67
𝑤𝑚𝑎𝑥 = 0.00289 𝑚
54
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves
CÁLCULO DE ARMADURAS
Principais
−
𝑀𝑠𝑑 113.78
𝐴−𝑠 = ⇒ 𝐴−𝑠𝑑 = = 0.000908 𝑚2 ≅ 9.08 𝑐𝑚2 → 10∅12 𝑚𝑚/𝑚
0.9∗ℎ∗𝑓𝑠𝑦𝑑 0.9∗0.4∗348000
Distribuição
𝐴𝑠 + = 𝐴−𝑠 ∗ 0.2 ⇒ 9.08 ∗ 0.2 = 1.8 𝑐𝑚2 → 3∅8 𝑚𝑚/𝑚
PORMENORES CO NSTRUTIVOS
Figura 45 - Laje maciça com armadura positiva continua em vigas interiores embebidas
Figura 46 - Laje maciça com armadura positiva interrompida em vigas interiores embebidas
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Deste ponto em diante, é realizado o pré dimensionamento para todas as vigas para a solução
estrutural de lajes aligeiradas, para futura aplicação para o pré dimensionamento de pilares,
no entanto sem método específico os esforços são calculados com recurso à estática, devido
á disposição de armação no sentido das lajes, não é possível aplicação do método ACI.
Como objetivo foi estipulado definir dimensões iguais para todas as vigas do mesmo tipo.
Considerou se ainda como objetivo todas as vigas embebidas.
56
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves
(2.52 + 0.9) m
Figura 47 -Viga VC2 e respetivas ares de influência
CONDICIONAMENTOS DA VIGA
Espessura da parede de
alvenaria sem revestimentos, 25
cm, posto isto:
𝐵 ≤ 25 𝑐𝑚
Com isto os revestimentos
cobrem as vigas de fachada e
reduzem se os riscos de
patologias por exemplo, falta de
isolamento térmico.
Altura piso a piso, 3.2 m
Altura max, c. de estores, 2.4 m
𝐻 ≤ 0.8 𝑚
QUANTIFICAÇÃO DE AÇÕES
Ações permanentes:
𝑔𝑘.1 − (𝑝𝑝 𝑣𝑖𝑔𝑎) = 25 ∗ 0.25 ∗ 0.55 = 3.43 𝑘𝑁/𝑚 Para a varanda, temos que a
largura de influência é igual a:
𝑔𝑘.2 − (𝑝𝑝 𝑝𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒 𝑒𝑥𝑡𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 ) = 11.30 𝑘𝑁/𝑚
𝑣ã𝑜 ∗ 𝑙𝑖 = 4 ∗ 1.35
𝑔𝑘.3 − (𝑝𝑝 𝑣𝑎𝑟𝑎𝑛𝑑𝑎) = 4.5 ∗ 0.9 = 4.05 𝑘𝑁/𝑚
6.07 ∗ 𝑙𝑖 = 4 ∗ 1.35
𝑔𝑘.4 − (𝑝𝑝 𝑙𝑎𝑗𝑒 𝐸𝑠𝑐. −𝑃𝐶3) = 7.49 ∗ 1 = 7.49 𝑘𝑁/𝑚
𝑙𝑖 = 0.9 𝑚
𝑔𝑘.5 − (𝑝𝑝 𝑙𝑎𝑗𝑒 𝑃𝐶3 − 𝑃𝐶4) = 7.49 ∗ 2.52 = 18.87 𝑘𝑁/𝑚
Ações variáveis:
𝑞𝑘.1 − 2 ∗ 𝑙𝑖 = 2𝑙𝑖 𝑘𝑁/𝑚
Com isto, é impossível o cálculo pelo método ACI, recorrendo á estática, sabe se que:
58
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves
DIAGRAMA DE ESFORÇOS
MI ECONÓMICO
212
𝜇= = 0.24 , 0.2 ≤ 𝜇 ≤ 0.3 𝑶. 𝑲
0.25 ∗ (0.55 − 0.04)2 ∗ 13333
RESISTÊNCIA AO CORTE
𝑉𝑠𝑑 = 349.6 𝑘𝑁
𝑉𝑟𝑑 = 4000 ∗ 0.25 ∗ (0.9 ∗ 0.55) = 495 𝑘𝑁
𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑟𝑑 𝑶. 𝑲
FLECHAS
𝑬𝑰 = 𝟏𝟎𝟎𝟓𝟏𝟖. 𝟐𝟑 𝒌𝑵𝒎𝟐
Tramo mais ESC.-PC3 (mais favorável):
Caso 18 – Tabelas de S. Paulo
𝛴𝑔𝑘 = 22.22 𝑘𝑁𝑚
𝛴𝑞𝑘 ∗ 𝜓2 = 2 ∗ 1 ∗ 0.3 = 0.6 𝑘𝑁𝑚
1 22.22 ∗ 2.74
𝑤𝑖 = ∗ = 0.00003059 𝑚
384 100518.23
1 0.6 ∗ 2.74
𝑤𝑎 = 2 ∗ 𝑤𝑖 + ∗ = 0.00006201 𝑚
384 100518.23
2.7
𝑤𝑎 ≤ ⇔ 0.00006201 ≤ 0.0054 (𝑚)𝑶. 𝑲
500
3 38.37 ∗ 6.104
𝑤𝑖 = ∗ = 0.00281 𝑚
554 100518.23
3 2.05 ∗ 6.104
𝑤𝑎 = 2 ∗ 𝑤𝑖 + ∗ = 0.00583 𝑚
554 100518.23
6.07
𝑤𝑎 ≤ ⇔ 0.00583 ≤ 0.0122 (𝑚)𝑶. 𝑲
500
60
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves
CÁLCULO DE ARMADURAS
MOMENTOS NEGATIVOS
Principais
−
𝑀𝑠𝑑 212
𝐴−𝑠 = ⇒ 𝐴−𝑠𝑑 = = 0.001203 𝑚2 ≅ 12.03 𝑐𝑚2 → 7∅16 𝑚𝑚/𝑚
0.9∗ℎ∗𝑓𝑠𝑦𝑑 0.9∗0.55∗348000
Distribuição
𝐴𝑠 + = 𝐴−𝑠 ∗ 0.2 ⇒ 12.03 ∗ 0.2 = 2.46 𝑐𝑚2 → 8∅6 𝑚𝑚/𝑚
MOMENTOS POSITIVOS
Principais
+
𝑀𝑠𝑑 196.1
𝐴+𝑠 = ⇒ 𝐴+𝑠𝑑 = = 0.001138𝑚2 ≅ 11.38 𝑐𝑚2 → 12∅12 𝑚𝑚/𝑚
0.9∗ℎ∗𝑓𝑠𝑦𝑑 0.9∗0.55∗348000
Distribuição
𝐴𝑠 − = 𝐴+𝑠 ∗ 0.2 ⇒ 11.38 ∗ 0.2 = 2.27 𝑐𝑚2 → 8∅6 𝑚𝑚/𝑚
VIGA VC2
ESC ESC-PC3 PC3 PC3-PC4 PC4
L(M) - 2,70 - 6,10 -
R (kN) 34,00 - 349,60 - 157,00
M(Kn.m) 0,00 117,80 -212,00 196,10 0,00
Wi(m) - 0,0000306 - 0,00281 -
Wa(m) - 0,0000620 - 0,00583 -
Wt(m) - 0,0000926 - 0,00875 -
Verificação
L/500 - 0,0054 - 0,0122 -
L/250 - 0,0108 - 0,0244 -
Caso 18 Caso 14
DIMENSÕES:
𝐻 = 0.55 𝑚
𝐵 = 0.25 𝑚
QUANTIFICAÇÃO DE AÇÕES
Ações permanentes:
𝑔𝑘.1 − (𝑝𝑝 𝑣𝑖𝑔𝑎) = 25 ∗ 0.25 ∗ 0.55 = 3.43 𝑘𝑁/𝑚 Para a varanda, temos que a
largura de influência é igual a:
𝑔𝑘.2 − (𝑝𝑝 𝑝𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒 𝑒𝑥𝑡𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 ) = 11.30 𝑘𝑁/𝑚
𝑣ã𝑜 ∗ 𝑙𝑖 = 4 ∗ 1.35
𝑔𝑘.3 − (𝑝𝑝 𝑣𝑎𝑟𝑎𝑛𝑑𝑎) = 4.5 ∗ 1.10 = 4.95 𝑘𝑁/𝑚
4.9 ∗ 𝑙𝑖 = 4 ∗ 1.35
𝑔𝑘.4 − (𝑝𝑝 𝑙𝑎𝑗𝑒 ) = 7.49 ∗ 2.52 = 18.87 𝑘𝑁/𝑚
𝑙𝑖 = 1.10𝑚
Ações variáveis:
𝑞𝑘.1 − 2 ∗ 𝑙𝑖 = 2𝑙𝑖 𝑘𝑁/𝑚
62
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves
DIAGRAMAS DE ESFORÇOS
MI ECONÓMICO
131.6
𝜇= = 0.14 , 0.2 ≤ 𝜇 ≤ 0.3 𝑶. 𝑲
0.25 ∗ (0.55 − 0.04)2 ∗ 13333
Embora 𝜇 ≤ 0.2, é aceitável, de modo a obedecer á arquitetura de VC2 e também porque se
trata de uma viga de fachada que suporta uma varanda. É importante ter deformações tanto
menor quanto possível visto conter janelas ou envidraçados, a mais pequena deformação
pode levar a patologias como, deformação nas caixilharias, ou até mesmo estar um vidro.
RESISTÊNCIA AO CORTE
𝑉𝑠𝑑 = 290.2 𝑘𝑁
𝑉𝑟𝑑 = 4000 ∗ 0.25 ∗ (0.9 ∗ 0.55) = 495 𝑘𝑁
𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑟𝑑 𝑶. 𝑲
VIGA VC1
PC1 PC1-PC2 PC2 PC2-ESC ESC
L(M) - 4,90 2,68 -
R (kN) 117,60 - 290,20 - 16,80
M(Kn.m) 0,00 117,80 131,60 21,90 0,00
Wi(m) - 0,001180 - 0,0000934 -
Wa(m) - 0,002135 - 0,0001910 -
Wt(m) - 0,003315 - 0,0002844 -
Verificação
L/500 - 0,0098 - 0,00536 -
L/250 - 0,0196 0,01072 -
Caso 14 Caso 18
PORMENORES CO NSTRUTIVOS
64
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves
VIGA VF 1 - FACHADA
Viga de fachada, no entanto com cargas mais favoráveis em relação a VC1 e VC2.
1 𝐻
ℎ𝑚𝑖𝑛 = [1⁄20 ; 1⁄8], = , 𝑒𝑛𝑡ã𝑜 𝐻 ≤ 0.36 𝑚
14 𝑙
𝐻 = 0.40 𝑚
𝐵 = 0.25 𝑚
QUANTIFICAÇÃO DE AÇÕES
Ações permanentes:
𝑔𝑘.1 − (𝑝𝑝 𝑣𝑖𝑔𝑎) = 2.5 𝑘𝑁/𝑚
𝑔𝑘.2 − (𝑝𝑝 𝑝𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒 𝑒𝑥𝑡𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 ) = 11.30 𝑘𝑁/𝑚
𝑔𝑘.3 − (𝑝𝑝 𝑙𝑎𝑗𝑒 𝑃𝐴1 − 𝑃𝐵1) = 17.07 𝑘𝑁/𝑚
𝑔𝑘.4 − (𝑝𝑝 𝑙𝑎𝑗𝑒 𝑃𝐵1 − 𝑃𝐶1) = 3.745 𝑘𝑁/𝑚
Ações variáveis:
𝑞𝑘.1 − 2 ∗ 𝑙𝑖 = 2𝑙𝑖 𝑘𝑁/𝑚
Figura 56 - Áreas de
influência VF1
DIAGRAMAS DE ESFORÇOS
MI ECONÓMICO
121.70
𝜇= = 0.26 , 0.2 ≤ 𝜇 ≤ 0.3 𝑶. 𝑲
0.25 ∗ (0.4 − 0.03)2 ∗ 13333
RESISTÊNCIA AO CORTE
𝑉𝑠𝑑 = 236.5 𝑘𝑁
𝑉𝑟𝑑 = 4000 ∗ 0.25 ∗ (0.9 ∗ 0.4) = 360 𝑘𝑁
𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑟𝑑 𝑶. 𝑲
VIGA F1
PA1 PA1-PB1 PB1 PB1-PC1 PC1
R(kN) 102,20 - 236,50 - 39,00
M(kNm) 0,00 107,60 -121,70 30,10 0,00
L(m) - 5,18 - 5,02 -
VERIFICAÇÃO
L/500 - 0,0104 - 0,0100 -
L/250 - 0,0207 - 0,0201 -
Caso 14 Caso 14
66
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves
VIGA F 2 - FACHADA
Esta viga segue as mesmas dimensões que a viga VF1, por uma questão de arquitetura, mas
também por ter as mesmas condições de apoio e estar submetida a esforços parecidos.
DIMENSÕES
𝐻 = 0.40 𝑚
𝐵 = 0.25 𝑚
QUANTIFICAÇÃO DE AÇÕES
Ações permanentes:
𝑔𝑘.1 − (𝑝𝑝 𝑣𝑖𝑔𝑎) = 2.5 𝑘𝑁/𝑚
𝑔𝑘.2 − (𝑝𝑝 𝑝𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒 𝑒𝑥𝑡𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 ) = 11.30 𝑘𝑁/𝑚
𝑔𝑘.3 − (𝑝𝑝 𝑙𝑎𝑗𝑒 𝑃𝐴6 − 𝑃𝐵4) = 14.38 𝑘𝑁/𝑚
𝑔𝑘.4 − (𝑝𝑝 𝑙𝑎𝑗𝑒 𝑃𝐵4 − 𝑃𝐶4) = 3.75 𝑘𝑁/𝑚
Ações variáveis:
𝑞𝑘.1 − 2 ∗ 𝑙𝑖 = 2𝑙𝑖 𝑘𝑁/𝑚
DIAGRAMA DE ESFORÇOS
MI ECONÓMICO
113.60
𝜇= = 0.24 , 0.2 ≤ 𝜇 ≤ 0.3 𝑶. 𝑲
0.25 ∗ (0.4 − 0.03)2 ∗ 13333
RESISTÊNCIA AO CORTE
𝑉𝑠𝑑 = 221.6 𝑘𝑁
𝑉𝑟𝑑 = 4000 ∗ 0.25 ∗ (0.9 ∗ 0.4) = 360 𝑘𝑁
𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑟𝑑 𝑶. 𝑲
VIGA F2
PA6 PA6-PB4 PB4 PB4-PC4 PC4
R(kN) 91,50 - 221,60 - 40,60
M(kNm) 0,00 95,60 -113,60 32,70 0,00
L(m) - 5,18 - 5,02 -
VERIFICAÇÃO
L/500 - 0,0104 - 0,0100 -
L/250 - 0,0207 - 0,0201 -
Caso 14 Caso 14
68
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves
VIGA VA - FACHADA
Viga Va, com condições mais favoráveis que VF1 e VF2, esta, foi pré dimensionada com as
dimensões das respetivas, desta forma é garantida uniformização de dimensões nas vigas de
fachada, exceto nas vigas VC1 e VC2
DIMENSÕES
𝐻 = 0.40 𝑚
𝐵 = 0.25 𝑚
DIAGRAMA DE ESFORÇOS
MI ECONÓMICO
76.10
𝜇= = 0.16 , 0.2 ≤ 𝜇 ≤ 0.3 𝑶. 𝑲
0.25 ∗ (0.4 − 0.03)2 ∗ 13333
De modo a obedecer às dimensões incrementadas nas outras vigas, este valor é aceitável. No
entanto, não é estritamente obedecer pelo que é possível fazer uma redução na quantidade
de betão na viga.
RESISTÊNCIA AO CORTE
𝑉𝑠𝑑 = 218.30 𝑘𝑁
𝑉𝑟𝑑 = 4000 ∗ 0.25 ∗ (0.9 ∗ 0.4) = 360 𝑘𝑁
𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑟𝑑 𝑶. 𝑲
VIGA VA
PA1- PA2- PA3- PA4- PA5-
PA1 PA2 PA3 PA4 PA5 PA6
PA2 PA3 PA4 PA5 PA6
R(kN) 46,10 - 145,30 - 184,80 - 218,30 - 153,00 - 35,20
M(kNm) 0,00 42,20 -51,50 4,60 -57,20 46,20 -76,10 29,70 -50,40 24,60 0,00
L(m) - 4,56 - 3,00 - 4,15 - 3,76 - 3,84 -
VERIFICAÇÃO
L/500 - 0,0091 - 0,0060 - 0,0083 - 0,0075 - 0,0077 -
L/250 - 0,0182 - 0,0120 - 0,0166 - 0,0150 - 0,0154 -
Caso 14 Caso 18 Caso 18 Caso 18 Caso 14
70
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves
PRÉ DIMENSIONAMENTO
𝑙∗𝛼
ℎ𝑚𝑖𝑛 ≥
20 ∗ 𝑛
𝐻 → 𝑙𝑖𝑚𝑖𝑡𝑎𝑑𝑜 á 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑎 𝑙𝑎𝑗𝑒 ≤ 0.38 𝑚
𝐵 → 𝑠𝑒𝑚 𝑟𝑒𝑠𝑡𝑟𝑖çõ𝑒𝑠
DIMENSÕES
𝐻 = 0.35 𝑚
𝐵 = 0.45 𝑚
Foi realizado um pré dimensionamento em
rascunho com H= 0.3 m e B = 0.25 m, no
entanto não foram verificadas as condições
de flechas, pelo que no presente relatório
está apresentada a solução final.
DIAGRAMA DE ESFORÇOS
MI ECONÓMICO
138.4
𝜇= = 0.22 , 0.2 ≤ 𝜇 ≤ 0.3 𝑶. 𝑲
0.45 ∗ (0.35 − 0.03)2 ∗ 13333
RESISTÊNCIA AO CORTE
𝑉𝑠𝑑 = 107.5 𝑘𝑁
𝑉𝑟𝑑 = 4000 ∗ 0.45 ∗ (0.9 ∗ 0.35) = 567 𝑘𝑁
𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑟𝑑 𝑶. 𝑲
VIGA VAB1
PA2 PA2-PB2 PB2
L(m) - 5,15 -
R (kN) 107,50 - 107,50
M(Kn.m) 0,00 138,40 0,00
VIGA VAB1
PA2 PA2-PB2 PB2
Wi(m) - 0,00486 -
Wa(m) - 0,0100 -
Wt(m) - 0,01486 -
Verificação
L/500 - 0,0103 -
L/250 - 0,0206 -
Caso 6
72
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves
DIMENSÕES
𝐻 = 0.30 𝑚
𝐵 = 0.25 𝑚
DIAGRAMAS DE ESFORÇOS
MI ECONÓMICO
51.9
𝜇= = 0.23 , 0.2 ≤ 𝜇 ≤ 0.3 𝑶. 𝑲
0.25 ∗ (0.3 − 0.04)2 ∗ 13333
RESISTÊNCIA AO CORTE
𝑉𝑠𝑑 = 40.3 𝑘𝑁
𝑉𝑟𝑑 = 4000 ∗ 0.25 ∗ (0.9 ∗ 0.3) = 270 𝑘𝑁
𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑟𝑑 𝑶. 𝑲
VIGA VAB2
PA4 PA2-VB2 VB2
L(m) - 5,15 -
R (kN) 40,00 - 40,00
M(Kn.m) 0,00 51,90 0,00
VIGA VAB2
PA4 PA2-VB2 VB2
Wi(m) - 0,00275 -
Wa(m) - 0,00571 -
Wt(m) - 0,00846 -
Verificação
L/500 - 0,0103 -
L/250 - 0,0206 -
Caso 6
74
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves
DIMENSÕES
𝐻 = 0.35 𝑚
𝐵 = 0.45 𝑚
DIAGRAMAS DE ESFORÇOS
MI ECONÓMICO
123.8
𝜇= = 0.21 , 0.2 ≤ 𝜇 ≤ 0.3 𝑶. 𝑲
0.45 ∗ (0.35 − 0.04)2 ∗ 13333
RESISTÊNCIA AO CORTE
𝑉𝑠𝑑 = 96.20 𝑘𝑁
𝑉𝑟𝑑 = 4000 ∗ 0.45 ∗ (0.9 ∗ 0.35) = 567 𝑘𝑁
𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑟𝑑 𝑶. 𝑲
VIGA VAB3
PA5 PA5-PB3 PB3
L(m) - 5,15 -
R (kN) 96,20 - 96,20
M(Kn.m) 0,00 123,80 0,00
VIGA VAB3
PA5 PA5-PB3 PB3
Wi(m) - 0,00433 -
Wa(m) - 0,08940 -
Wt(m) - 0,09373 -
Verificação
L/500 - 0,0103 -
L/250 - 0,0206 -
Caso 6
76
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves
DIMENSÕES
𝐻 = 0.35 𝑚
𝐵 = 0.45 𝑚
DIAGRAMA DE ESFORÇOS
VIGA VBC1
𝑉𝑠𝑑 = 74.60 𝑘𝑁
PB3 PB3-PC3 PC3
𝑉𝑟𝑑 = 4000 ∗ 0.45 ∗ (0.9 ∗ 0.35) = 567 𝑘𝑁
Wi(m) - 0,00347 -
𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑟𝑑 𝑶. 𝑲 Wa(m) - 0,00717 -
Wt(m) - 0,01064 -
Verificação
L/500 - 0,0103 -
L/250 - 0,0206 -
Tabela 10 - Tabela
Resumo VBC1 Caso 6
Esta viga possui 2 particularidades, apesar de em parte do vão existir uma parede maciça, o
que ajuda na dispersão de cargas, a mesma possui uma viga apoiada no vão, para além dos
esforços diretos que recebe das lajes.
DIMENSÕES
𝐻 = 0.35 𝑚
𝐵 = 0.70 𝑚
ELU
𝑝𝑑𝑔𝑘 = 47 𝑘𝑁/𝑚 𝑝𝑑𝐺𝑘 = 54 𝑘𝑁
78
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves
DIAGRAMAS DE ESFORÇOS
MI ECONÓMICO
146.6
𝜇= = 0.17 , 0.2 ≤ 𝜇 ≤ 0.3 𝑶. 𝑲
0.7 ∗ (0.35 − 0.04)2 ∗ 13333
Devido a se tratar de uma viga central é necessário que a esta seja robusta, de modo a suportar
todos os esforços a que está submetida com o mínimo de deformação possível, neste caso
evitar deformações superiores ao centímetro.
RESISTÊNCIA AO CORTE
𝑉𝑠𝑑 = 281.5 𝑘𝑁
𝑉𝑟𝑑 = 4000 ∗ 0.7 ∗ (0.9 ∗ 0.35) = 882 𝑘𝑁
𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑟𝑑 𝑶. 𝑲
VIGA B2
ESC ESC-PB3 PB3 PB3-PB4 PB4
R(kN) 96,70 - 281,50 - 88,80
M(kNm) 0,00 79,60 111,4/146,6 82,50 0,00
L(m) - 2,70 - 4,95 -
VERIFICAÇÃO
L/500 - 0,0054 - 0,0099 -
L/250 - 0,0108 - 0,0198 -
Caso 18+Caso 10 Caso 18
PORMENORES CO NSTRUTIVOS
Esta viga caracteriza se pelos esforços acrescidos a que está submetida, entre eles, a viga está
submetida ao esforço transverso gerado pelo apoio da viga VAB2, com isto é necessário fazer
a ligação entre as 2 vigas, pelo que na seguinte imagem é possível ver essa interação.
Figura 81 - Ligação entre 2 vigas rasas (semelhante á ligação entre VB2 e VAB2)
80
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves
DIMENSÕES
Dimensões iguais a VB2, motivos construtivos.
𝐻 = 0.35 𝑚
𝐵 = 0.70 𝑚
Diagrama de Esforços
MI ECONÓMICO
107.3
𝜇= = 0.12 , 0.2 ≤ 𝜇 ≤ 0.3 𝑶. 𝑲
0.7 ∗ (0.35 − 0.04)2 ∗ 13333
Devido a se tratar de uma viga central é necessário que a esta seja robusta, de modo a suportar
todos os esforços a que está submetida com o mínimo de deformação possível, neste caso
evitar deformações superiores ao centímetro.
RESISTÊNCIA AO CORTE
𝑉𝑠𝑑 = 276.30 𝑘𝑁
𝑉𝑟𝑑 = 4000 ∗ 0.7 ∗ (0.9 ∗ 0.35) = 882 𝑘𝑁
𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑟𝑑 𝑶. 𝑲
VIGA B1
PB1 PB1-PB2 PB2 PB2-ESC ESC
R(kN) 86,70 - 276,30 - 68,90
M(kNm) 0,00 78,60 107,30 32,50 0,00
L(m) - 4,60 - 2,90 -
VERIFICAÇÃO
L/500 - 0,0092 - 0,0058 -
L/250 - 0,0184 - 0,0116 -
Caso 14 Caso 18
82
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves
DIMENSÕES VIGAS
VIGAS DE FACHADA
VIGAS INTERIORES
VAB1 – VAB3 – VBC1 VAB2
VIGAS CENTRAIS
PILARES
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Desde o desenvolvimento de ambas as soluções de lajes, maciças e aligeiradas, partiu se do
prossuposto que todos os pilares estão embutidos e que existiria, pelo menos uma parede
maciça, PB3.
O pré dimensionamento de pilares, no presente relatório será apresentado pela
esquematização dos cálculos e por um exemplo de cálculo, em relação aos restantes pilares,
os dados foram tratados em Excel e será exposto em tabelas.
No pré dimensionamento de pilares ter em conta que, fenómenos como flexão e torção
causada pelo vento, sismos, entre outros… são desprezíveis, o edifício possui uma caixa de
escadas com uma rigidez superior ao conjunto de todos os pilares.
Ao embutir pilar correm se riscos, como por exemplo, aumentar a esbelteza do pilar. A
estabilidade de um pilar é tanto maior quanto menor for a sua esbelteza, no entanto, os
métodos de pré dimensionamento abordados não fazem verificação de tal fenómeno, no
entanto no caso de não cumprir as dimensões mínimas deve se fazer verificação de
encurvadura.
84
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves
𝑦 = 0.25 𝑚
𝑥 = 0.35 𝑚
86
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves
No 2º piso,
𝑁𝑠𝑑 = 266.53 + 148.3 ∗ 1 + 25 ∗ 0.35 ∗ 0.25 ∗ 3.2 = 421.83 𝑘𝑁
421.83
𝐴𝑐 = = 0.06 𝑚2
0.5 ∗ 13333
0.06
𝑥𝑚𝑖𝑛 = = 0.25 𝑚
0.25
𝑦 = 0.25 𝑚
𝑥 = 0.35 𝑚
No 1º piso,
𝑁𝑠𝑑 = 421.83 + 148.3 ∗ 1 + 25 ∗ 0.35 ∗ 0.25 ∗ 3.2 = 577.13 𝑘𝑁
577.13
𝐴𝑐 = = 0.08 𝑚2
0.55 ∗ 13333
0.08
𝑥𝑚𝑖𝑛 = = 0.35 𝑚
0.25
𝑦 = 0.25 𝑚
𝑥 = 0.45 𝑚
No R/C,
𝑁𝑠𝑑 = 577.13 + 148.3 ∗ 1.25 + 25 ∗ 0.45 ∗ 0.25 ∗ 3.2 = 771.505 𝑘𝑁
771.505
𝐴𝑐 = = 0.10 𝑚2
0.55 ∗ 13333
0.10
𝑥𝑚𝑖𝑛 = = 0.42 𝑚
0.25
𝑦 = 0.25 𝑚
𝑥 = 0.45 𝑚
VERIFICAÇÃO Á ENCURVADURA
𝟎. 𝟑𝟓 ∗ 𝟎. 𝟐𝟓𝟑
𝑰𝒙 = = 𝟎. 𝟎𝟎𝟎𝟒𝟓𝟓𝟕 𝒎𝟒
𝟏𝟐
𝟎. 𝟐𝟓 ∗ 𝟎. 𝟑𝟓𝟑
𝑰𝒚 = = 𝟎. 𝟎𝟎𝟎𝟖𝟗𝟑𝟐 𝒎𝟒
𝟏𝟐
Dadas as condições de apoio serem as mesmas verificamos a encurvadura segundo o eixo à
qual corresponde a menor inércia.
𝐸𝐼 = 𝐼𝑥 ∗ 𝐸 = 13216.146 𝑘𝑁𝑚2
𝑙𝑒 = 0.5 𝑙 = 1.6 𝑚
Em relação á mudança de secção dos pilares ao longo dos vários andares não é aconselhável
fazer várias modificações, adotando essa ideia no presente relatório, tem se para PA1, o
seguinte exemplo:
88
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves
Tabela 15
Tabela 14
Tabela 16
Tabela 17
90
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves
Tabela 18
Tabela 19
Tabela 20
Tabela 21
92
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves
Tabela 22
Tabela 23
Tabela 25
Tabela 24
94
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves
Tabela 26
Tabela 27
96
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves
SAPATAS
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Para o pré dimensionamento das fundações do edifício, no presente relatório, é considerado
o método das sapatas rígidas superficiais homotéticas. Considera se para efeito, todas as
sapatas de pilares isolados, neste caso, as sapatas estão submetidas à compressão simples. As
verificações de segurança têm como base o fenómeno de punçoamento e a tensão resistente
do terreno.
𝑁𝑠𝑑 + 𝑝𝑝𝑠𝑎𝑝𝑎𝑡𝑎
𝜎𝑠𝑑 = 𝜎𝑠𝑑 ≤ 𝜎𝑟𝑑
𝐵𝑥 ∗ 𝐵𝑦
819.085 0.25
𝐵𝑦 = √ = 2.21 𝑚 𝐵𝑥 = ∗ 2.21 = 1.22 𝑚
0.25 0.45
300 ∗
0.45
765.50
𝑉𝑠𝑑 = = 288.86 𝑘𝑁, 𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑟𝑑 𝑶. 𝑲
2.65
Verificação da tensão atuante no solo:
98
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves
100
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves
102
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves
PORMENORES CO NSTRUTIVOS
AÇÕES DO VENTO
CONSIDERAÇÕES GERAIS
No que diz respeito às ações do vento, estas, são seguidas e calculadas com auxílio da NP EN
1991-1-4 2010, mas apenas em edifícios inferiores a 200m de altura. A pressão é considerada
perpendicular às superfícies em estudo. É considerado que a velocidade do vento e a pressão
dinâmica de compreendem duas componentes: valor da velocidade média e outra uma
componente “flutuante” (turbulência), com isto é possível calcular a pressão dinâmica de piso.
Esta está diretamente relacionada com a altura de edifícios.
É de extrema importância saber a influência do vento como ação sobre o nosso edifício, pois
essas mesmas ações serão absorvidas pela caixa de escadas, com isto é de extrema para o
pré-dimensionamento da sapata da mesma.
𝑐𝑟 (𝑧) → 𝑐𝑜𝑒𝑓. 𝑟𝑜𝑔𝑢𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒
𝑣𝑏 → 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑓𝑒𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑎 𝑣𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝑣𝑒𝑛𝑡𝑜
𝑐𝑜 → 𝑐𝑜𝑒𝑓. 𝑜𝑟𝑜𝑔𝑟𝑎𝑓𝑖𝑎 = 1
3. Definição dos coeficientes de posição exterior (𝑐𝑝𝑒 ) para ambos os eixos da estrutura
(𝑦 𝑒 𝑥);
104
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves
AÇÃO DO VENTO
Zona 1
𝑣𝑏 = 27 𝑚/𝑠
𝑧𝑜 = 0.003 𝑧𝑚𝑖𝑛 = 1 𝑧 = 3.2 ∗ 5 = 16 𝑚 𝜌𝑎𝑟 = 1.25 𝑘𝑔/𝑚3
𝑧𝑚𝑖𝑛 ≤ 16 ≤ 𝑧𝑚𝑎𝑥
0.005 0.07
→ 𝑘𝑟 = 0.19 ∗ ( ) = 0.16
0.05
16
→ 𝑐𝑟 (𝑧) = 0.16 ∗ ln ( ) = 1.3
0.005
1.4 𝑘𝑁/𝑚2
Figura 94 – Caso ℎ ≤ 𝑏
106
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves
Figura 98 - b<h≤2b
𝜎𝑢 1
𝐼𝑣 (5.5) = = = 0.13
𝑣𝑚 (𝑧) 5.5
1 ∗ ln (0.005)
𝑥𝑎 − 𝑥1
𝐸𝑥𝑡𝑒𝑟𝑝𝑜𝑙𝑎çã𝑜 𝑦𝑎 = ∗ (𝑦2 − 𝑦1 ) + (𝑦1 )
𝑥2 − 𝑥1
𝒉/𝒅 D E
1.19 0.825 -0.55
1 0.8 -0.5
0.25 0.7 -0.3
108
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves
CONSIDERAÇÕES GERAIS
No que diz respeito à sapata da caixa de escadas, considera se que esta é o único elemento
estrutural capaz de absorver esforços provenientes de flexão composta, esforços horizontais…
para além da enorme capacidade de suportar esforços axiais. Tudo isto só é possível devido á
incrível rigidez da caixa de escadas, visto ser maior do que todos os pilares em conjunto, por
exemplo.
Com isto é de extrema importância o cálculo desta e a certeza de boa funcionalidade por parte
da mesma.
6. Dimensionamento da Altura
𝐵𝑥 − 𝑏𝑥 𝑎𝑜𝑥
𝑎𝑜𝑥 = ℎ ≥
2 2𝑦
𝑦 𝐵𝑦 − 𝑏𝑦 𝑎𝑜
𝑎𝑜 = ℎ ≥
2 2
7. Punçoamento Excêntrico
𝑑
→ 𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑐𝑟𝑖𝑡í𝑐𝑜 (𝜇) = 2 ∗ (2𝑏𝑥 + 2𝑏𝑦 + 𝜋 ∗ )
2
𝑉𝑟𝑑 = 𝑘 ∗ 𝜎1 ∗ 𝑑 𝑑 = 𝐷 − 0.05 𝑘 = (1.6 − 𝑑 ), 𝑠𝑒 𝑘 − 1 ≤ 0 𝑒𝑛𝑡ã𝑜,
𝑘=1
𝑁𝑠𝑑 𝑒
𝑉𝑠𝑑 = ∗ (1 + 1.15 ∗ ) 𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑟𝑑
𝜇 √𝑏𝑥 ∗ 𝑏𝑦
110
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves
ESFORÇOS ATUANTES
𝑁𝑠𝑑 = 𝛴 𝑉𝑠𝑑 (𝑣𝑖𝑔𝑎𝑠) + 𝛴 𝑒𝑠𝑐𝑎𝑑𝑎𝑠 + 𝛴 𝑙𝑎𝑗𝑒 𝑎 𝑑𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑟𝑒𝑔𝑎𝑟 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒
Por aproximação da caixa de escadas a um pilar, temos que:
Dimensões planimétricas:
𝑁𝑠𝑑 ` = 1.07 ∗ 5212.3 = 5577.161 𝑘𝑁
6 ∗ 4246.08 6 ∗ 8554.08
𝐵𝑥 > = 4.88 𝑚 𝐵𝑦 > = 9.85𝑚
5577.161 5577.161
Homotetia:
3.2 5.35
= ⇔ 𝐵𝑥 = 0.5981𝐵𝑦
𝐵𝑥 𝐵𝑦
Tensões no terreno:
𝐵𝑥 = 0.6𝐵𝑦
{ 5577.16 6 ∗ 8554.08 6 ∗ 4246.08
300 ≥ + +
𝐵𝑥 ∗ 𝐵𝑦 𝐵𝑥 ∗ 𝐵𝑦2 𝐵𝑥 2 ∗ 𝐵𝑦
𝑃𝑎𝑟𝑎 𝐵𝑦 = 10 𝑚 ⇒ 𝐵𝑥 = 6 𝑚
𝜎𝑠𝑑 = 249.20 𝑘𝑃𝑎 ≤ 300 𝑘𝑃𝑎
Dimensões adotadas 𝐵𝑦 = 10 𝑚 ∧ 𝐵𝑥 = 6 𝑚
112
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves
Dimensão Altimétrica
6 − 3.2 1.4
𝑎𝑜𝑥 = = 1.4 ℎ ≥ ⇒ ℎ ≥ 0.7 𝑚
2 2
𝑦 10 − 5.35 2.32
𝑎𝑜 = ℎ ≥ ⇒ ℎ ≥ 1.16 𝑚
2 2
Dimensões adotadas:
𝐵𝑦 = 10 𝑚
𝐵𝑥 = 6 𝑚
𝐷 = 1.50 𝑚
Fenómeno de punçoamento
𝑑 = 1. 5 – 0.05 = 1.45 𝑚 𝑘 = 1.6 − 𝑑 ⇔ 𝑘 < 1, 𝑒𝑛𝑡ã𝑜 𝑘 = 1
1.45
𝜇 = 2 ∗ (2 ∗ 3.2 + 2 ∗ 5.35 + 𝜋 ∗ ) = 38.75 𝑚
2
Caso 1
5432.5
𝑁𝑠𝑑 = 5432.5 𝑘𝑁 𝑉𝑠𝑑 = = 140.2 𝑘𝑁 𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑟𝑑 𝑶. 𝑲
38.75
𝑥
𝑀𝑠𝑑 = 0 𝑘𝑁𝑚 ⇒ 𝑒𝑦 = 0
𝑦
𝑀𝑠𝑑 = 0 𝑘𝑁𝑚 ⇒ 𝑒𝑥 = 0
Caso 2
𝑁𝑠𝑑 = 5432.5 𝑘𝑁
𝑥 5132.5
𝑀𝑠𝑑 = 5132.44 𝑘𝑁𝑚 ⇒ 𝑒𝑦 = 5432+2250 = 0.66 𝑚
𝑦 2547.648
𝑀𝑠𝑑 = 2547.648 𝑘𝑁𝑚 ⇒ 𝑒𝑥 = 5432+2250= 0.33 m
5432.5 0.66
𝑉𝑠𝑑 = ∗ (1 + 1.15 ∗ ) = 165.89 𝑘𝑁 𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑟𝑑 𝑶. 𝑲
38.85 √3.2 ∗ 5.35
Caso 3
𝑁𝑠𝑑 = 4226 𝑘𝑁
𝑥 8554.08
𝑀𝑠𝑑 = 8554.08 𝑘𝑁𝑚 ⇒ 𝑒𝑦 = = 1.32 𝑚
4226+2250
𝑦 4246
𝑀𝑠𝑑 = 4246.08 𝑘𝑁𝑚 ⇒ 𝑒𝑥 = 4226+2250= 0.65 m
4226 1.32
𝑉𝑠𝑑 = ∗ (1 + 1.15 ∗ ) = 149.06 𝑘𝑁 𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑟𝑑 𝑶. 𝑲
38.85 √3.2 ∗ 5.35
Caso 4
𝑁𝑠𝑑 = 5212.3 𝑘𝑁
𝑥 8554.08
𝑀𝑠𝑑 = 8554.08 𝑘𝑁𝑚 ⇒ 𝑒𝑦 = 5212.3+2250 = 1.14 𝑚
𝑦 4246
𝑀𝑠𝑑 = 4246.08 𝑘𝑁𝑚 ⇒ 𝑒𝑥 = 5212.3+2250= 0.56 m
5212.3 1.14
𝑉𝑠𝑑 = ∗ (1 + 1.15 ∗ ) = 177.13 𝑘𝑁 𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑟𝑑 𝑶. 𝑲
38.85 √3.2 ∗ 5.35
114
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves
Caso 1
𝑁𝑠𝑑 ` = 5432.5 + 2250 = 7682.2 𝑘𝑁
𝑥
𝑀𝑠𝑑 = 0 𝑘𝑁𝑚
𝑦
𝑀𝑠𝑑 = 0 𝑘𝑁𝑚
1 2
7682.2
𝜎𝑠𝑑 = 𝜎𝑠𝑑 = = 120.54 𝑘𝑃𝑎
6 ∗ 10
𝜎𝑠𝑑 ≤ 𝜎𝑟𝑑 𝑶. 𝑲
Caso 2
𝑁𝑠𝑑 ` = 5432.5 + 2250 = 7682 𝑘𝑁
𝑥
𝑀𝑠𝑑 = 5132.44 𝑘𝑁𝑚
𝑦
𝑀𝑠𝑑 = 2547.648 𝑘𝑁𝑚
1
7682 6 ∗ 5132.44 6 ∗ 2447.648
𝜎𝑠𝑑 = + + = 221.81 𝑘𝑃𝑎 𝜎𝑠𝑑 ≤ 𝜎𝑟𝑑 𝑶. 𝑲
6 ∗ 10 6 ∗ 102 62 ∗ 10
2
7682 6 ∗ 5132.44 6 ∗ 2547.648
𝜎𝑠𝑑 = − − = 34.24 𝑘𝑃𝑎 0 ≤ 𝜎𝑠𝑑 𝑶. 𝑲
6 ∗ 10 6 ∗ 102 62 ∗ 10
Caso 3
𝑁𝑠𝑑 ` = 4226 + 2250 = 6476 𝑘𝑁
𝑥
𝑀𝑠𝑑 = 8554.08 𝑘𝑁𝑚
𝑦
𝑀𝑠𝑑 = 4246.08 𝑘𝑁𝑚
1
6476 6 ∗ 8554.08 6 ∗ 4246.08
𝜎𝑠𝑑 = + + = 221.81 𝑘𝑃𝑎 𝜎𝑠𝑑 ≤ 𝜎𝑟𝑑 𝑶. 𝑲
6 ∗ 10 6 ∗ 102 62 ∗ 10
2
6476 6 ∗ 8554.08 6 ∗ 4246.08
𝜎𝑠𝑑 = − − = −48.37 𝑘𝑃𝑎 0 ≤ 𝜎𝑠𝑑 𝑲. 𝑶
6 ∗ 10 6 ∗ 102 62 ∗ 10
Caso 3
𝑁𝑠𝑑 ` = 4226 + 3600 = 7826 𝑘𝑁
𝑥
𝑀𝑠𝑑 = 8554.08 𝑘𝑁𝑚
𝑦
𝑀𝑠𝑑 = 4246.08 𝑘𝑁𝑚
1
7826 6 ∗ 8554.08 6 ∗ 4246.08
𝜎𝑠𝑑 = + + = 159.25 𝑘𝑃𝑎 𝜎𝑠𝑑 ≤ 𝜎𝑟𝑑 𝑶. 𝑲
7.5 ∗ 12 7.5 ∗ 122 7.52 ∗ 12
2
7826 6 ∗ 8554.08 6 ∗ 4246.08
𝜎𝑠𝑑 = − − = 3.79 𝑘𝑃𝑎 0 ≤ 𝜎𝑠𝑑 𝑶. 𝑲
7.5 ∗ 12 7.5 ∗ 122 7.5 2 ∗ 12
Caso 4
𝑁𝑠𝑑 ` = 5212.3 + 3600 = 8812.3 𝑘𝑁
𝑥
𝑀𝑠𝑑 = 8554.08 𝑘𝑁𝑚
𝑦
𝑀𝑠𝑑 = 4246.08 𝑘𝑁𝑚
1
8812.3 6 ∗ 8554.08 6 ∗ 4246.08
𝜎𝑠𝑑 = + + = 169.525 𝑘𝑃𝑎 𝜎𝑠𝑑 ≤ 𝜎𝑟𝑑 𝑶. 𝑲
7.5 ∗ 12 7.5 ∗ 122 7.52 ∗ 12
2
8812.3 6 ∗ 8554.08 6 ∗ 4246.08
𝜎𝑠𝑑 = − − = 14.06 𝑘𝑃𝑎 0 ≤ 𝜎𝑠𝑑 𝑶. 𝑲
7.5 ∗ 12 7.5 ∗ 122 7.5 2 ∗ 12
116
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves
Dado os resultados obtidos da sapata da caixa de escadas e das restantes sapatas, sabemos
inicialmente que:
Neste ponto não é fulcral continuar com a execução da planta de sapatas, visto que seria mais
rentável utilizar um ensoleiramento geral para a fundação do edifício.
AÇÃO DA NEVE
O edifício localiza-se no Porto, logo pertence há zona 2, 𝑐𝑧 = 0,2.
Tem uma altitude de 30 m
Valor característico da ação da neve ao nível do solo
𝐻 2 30 2
𝑠𝑘 = 𝐶𝑧 × [1 + ( ) ] = 0,2 × [1 + ( ) ] = 0,2 𝑘𝑁/𝑚2
500 500
118
Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves
CONSIDERAÇÕES FINAIS
RESULTADOS
Dando seguimento aos objetivos do relatório, considero que os mesmos foram alcançados.
Os resultados obtidos em todos os elementos estruturais são factuais e com dimensões
tangíveis, a veracidade dos mesmos é ainda comprovada pelas diversas verificações que foram
feitas ao logo do relatório.
A impossibilidade da aplicação do método ACI na solução estrutural de lajes aligeiradas, levou-
me a pesquisar por outros métodos de calcular os respetivos esforços, métodos esses não
abordados nas aulas.
Ao longo do relatório, deparei me ainda com vários percalços que me levaram a desenvolver
a minha capacidade de interpretação física e de como os elementos estruturais são
executados, principalmente dada a pesquisa por pormenores construtivos.
A evolução de raciocino ao longo do relatório é notável, isso pode ser comprovado pela
maneira como os mesmos dados são tratados nos inícios, meio ou fim do relatório.
Uma das maiores conclusões que posso tirar pessoalmente do relatório trata se do bom senso
com que estas questões devem ser abordadas, mostrando assim que não há um método
específico para cada elemento estrutural.
Em relação aos dados do enunciado, na minha opinião, o facto de ser um betão C20/25 e um
terreno com uma tensão característica de 300 kPa, leva-nos a ter dimensões muito grandes,
pelo que seria uma boa opção para a fundação do edifício, ensoleiramento geral, ou então um
betão de maior resistência.
A simultaneidade entre a matéria lecionada e a realização do trabalho, fez me perceber, que
nem sempre tomei as melhores decisões perante os desafios com que fui confrontado.
Em suma, o balanço final da capacidade autónoma de tomar decisões e de avaliação de
espírito critico é positivo, quando confrontando com o facto de muitas vezes não dominar
conhecimento suficiente para saber qual a melhor opção.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CEN. 2009. “NP EN 1991-1-1 2009 - Ações Em Estruturas - Ações Gerais: Pesos
Volúmicos, Pesos Próprios, Sobrecargas Em Edifícios.” Instituto Português da
Qualidade: 44.
CEN. 2010. “Eurocodigo 1 : Acções Em Estruturas — Acções Gerais — Part 1-4 : Acções
Do Vento.” Communities 4: 1–148.
“Tb_Caracteristicas_BETAO_fcd.Pdf.”
Lnec, E, E Lnec, and E Lnec. 2013. “A400 NR Alta Ductilidade A400 NR SD Ductilidade
Especial LNEC E 455-2010 A500 NR Alta Ductilidade A500 NR SD Ductilidade
Especial LNEC E 460-2010 A500 ER Ductilidade Normal LNEC E 456-2011 A400 NR
Alta Ductilidade A400 NR SD Ductilidade Especial LNEC E 45.” : 1–2.
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Pré Dimensionamento De Um Edifício No Porto
Francisco Alves
“Tb_Montoya-3bordos.Pdf.”
“Tb_Montoya-4bordos.Pdf.”
“A b e l a s d e Mo n t o y A.”
“Tb_PESOS_paredes_divisorias_kNm2.Pdf.”