ÁLGEBRA

Bruno Fraga
ÍNDICE

ÍNDICE - APOSTILA 1

AULA 1
Página
Orientações para o aluno 02
Material de Aula
Aula 1: Definição de PA 03
Aula 2: Exercícios de PA 03
Aula 3: Soma dos termos da PA finita 04
Aula 4: Definição de PG 04
Aula 5: Exercícios de PG 05
Aula 6: Soma dos termos da PG finita 05
Aula 7: Soma dos termos da PG infinita 06
Aula 8: Exercícios mistos de PA e PG 06
Teoria
Capítulo 1. Seqüências Numéricas 07
Exercícios 09
Capitulo 2. Progressão Aritmética 10
Exercícios 12
Capítulo 3. Progressão Geométrica 16
Exercícios 18
Complemento 1: Matemática Financeira 23
Exercícios 25
Complemento 2: PA de ordem superior 28
Exercícios 29
Complemento 3: Outras seqüências numéricas 30
Exercícios 31
Questões para revisão 33

CASD Vestibulares Progressões 1


RECOMENDAÇÕES
RECOMENDAÇÕES PARA O USO DO
MATERIAL
Este material (bem como os demais desta frente) são
divididos em duas partes. A primeira delas é
denominada material de aula, e seu objetivo é facilitar
a vida do aluno ao acompanhar as aulas. Além do
apontamento do que será tratado em aula, há o
enunciado das questões que serão resolvidas e um
pequeno espaço para anotações ou questões extras.
Na parte inferior da página há as orientações do
aluno. Nelas estão explicitadas as sugestões de como
o aluno deve manusear o material de casa. Essas
orientações são divididas por áreas e devem ser
seguidas conforme as instruções abaixo:
- Tarefa Básica: É aquilo que deve ser feito por todos
os alunos. No caso daqueles que trabalham não será
possível fazer muito mais do que isso, mas ao executar
ao menos essa tarefa, ele se manterá em dia com a
matéria. Os alunos que tiverem maior tempo disponível
devem prosseguir para as próximas instruções.
- Humanas/Biológicas: Alguns vestibulares destas
áreas cobram matemática nas fases dissertativas,
geralmente com peso inferior às demais matérias. Isso
quer dizer que o aluno precisa ter alguma noção de
como se expressar matematicamente em uma prova
aberta e o objetivo desta tarefa é garantir a ele esse
mínimo conhecimento.
- Exatas: Sendo matemática um dos tópicos
fundamentais nessa área, o aluno terá não só contato
com questões dissertativas mas também outras que
exijam profundo conhecimento do tema, como as
demonstrações.
- ITA/IME: Provas de matemáticas destes institutos e
de alguns outros (Escola Naval, por exemplo) são
reconhecidas por seu alto grau de exigência. Assim, o
aluno terá contato com questões dissertativas,
demonstrações e tópicos específicos, que geralmente
não estão nos cronogramas de outros vestibulares.
É primordial ao aluno ter paciência e seguir as
instruções de maneira que facilite seu aprendizado.
Começando sempre pela matéria básica, ele deve
seguir para as orientações de Hum/Bio ou Exa, de
acordo com sua área de preferência. Finalmente, se
tiver interesse e tempo disponível (é importante que
não se atrase em outras matérias) ele pode se dedicar
às atividades focadas no IME e ITA.
Uma última recomendação: o aluno precisará sempre
de bom senso no uso do material. A existência de
textos complementares não faz com que eles sejam
imprescindíveis. O aluno da área de humanas, por
exemplo, tem muito mais a ganhar, pensando em
2 Frente
ÁLGEBRA
Bruno Fraga
termos do seu vestibular, lendo um texto complementar
de Geografia do que um de Matemática. Isso não
impede, por outro lado, que algum aluno desta área
venha a se interessar por um ou outro tópico posto nos
textos complementares e invista tempo neles para
maior esclarecimento. O importante, fique bem frisado,
é que isso não pode atrapalhá-lo em outra matéria que
lhe seja prioritária.
SUGESTÕES PARA O ESTUDO
As orientações passadas ao fim de cada aula têm como
objetivo melhorar o rendimento do estudo do aluno,
fazendo-o aprender o máximo de conteúdo em um
mínimo de tempo.
Porém, para aqueles alunos que necessitarem de mais
conteúdo teórico ou de exercícios, duas são as
sugestões:
I) Em bibliotecas (como a do próprio Casd) ou em
sebos, o aluno pode encontrar materiais de qualidade e
acessíveis. As seguintes coleções são as mais
consagradas:
1. Fundamentos de Matemática Elementar – Gelson
Iezzi, Osvaldo Dolce e outros - 10 volumes – Atual
Editora.
Expondo de maneira bem didática os diversos
conteúdos, e com muitos exercícios resolvidos e
propostos, essa coleção é uma das mais elogiadas no
ensino de matemática. Interessará para essa frente, os
volumes 4 e 5.
2. Coleção do Professor de Matemática – Elon
Lages, Augusto Morgado e outros – IMPA e VITAE
Apesar de serem voltados para aperfeiçoamento dos
professores e não especificamente para o vestibular, o
conteúdo da coleção é excelente. Interessam para essa
frente os livros “Progressões e Matemática Financeira”
e “Análise Combinatória e Probabilidade”.
3. Matemática – Manoel Paiva – 3 volumes
Apesar do detalhamento muitas vezes exagerado da
matéria, apresenta um conteúdo bem completo. O nível
dos exercícios deixa um pouco a desejar (destaque
somente para os complementares). Interessará para
essa frente o volume 2 somente.
4. Outras coleções com diversos volumes também são
bem-vindas, pois costumam apresentar o conteúdo de
maneira mais completa que os similares em 3 volumes
ou volume único.
II) Necessitando o aluno de material específico (teoria
e/ou exercícios) que não encontre em nenhuma destas
referências, ou mesmo se desejar provas anteriores
completas de alguma faculdade em específico, poderá
solicitá-lo junto ao professor que, na medida do
possível, procurará atendê-lo.
CASD Vestibulares
 ÁLGEBRA
Bruno Fraga
MATERIAL DE AULA

PROGRESSÃO ARITMÉTICA (PA) 3. Exatas:

4. ITA/IME:
AULA 1
PROGRESSÃO ARITMÉTICA (PA)
Tópicos de Aula
AULA 2
1. O que é uma Seqüência Numérica
2. O que é uma Progressão Aritmética (PA) Tópico de Aula
3. Lei de Formação da PA
1. Exercícios de PA
Exercícios de Aula
Exercícios de Aula
01. O preço de um carro novo é R$ 15000,00 e diminui
de R$ 1000,00 a cada ano de uso. Qual será o preço 01. Se 3  x,  x, 9  x ,... é uma progressão aritmética,
com 4 anos de uso? determine x e calcule o quinto termo.

02. Em uma progressão aritmética, o quinto termo vale 02. Determine uma PA crescente de três termos,
30 e o vigésimo termo vale 50. Quanto vale o oitavo sabendo que a soma destes termos é 3 e que o produto
termo dessa progressão? deles é 8.

03. Formam-se n triângulos com palitos, conforme a
figura abaixo:
Figura 1 – Triângulos formados com palitos
03. (VUNESP-adaptado) Duas pequenas fábricas de
calçados, A e B, têm fabricado, respectivamente, 3000
e 1100 pares de sapatos por mês. Se, a partir de
janeiro, a fábrica A aumentar sucessivamente a
produção em 70 pares por mês e a fábrica B aumentar
sucessivamente a produção em 290 pares por mês, a
partir de que mês a produção de B superará a produção
de A?

a) Qual o número de palitos usados para construir 10

triângulos? 04. Pedro emprestou a João uma quantia de R$
5000,00 com juros simples de 2% ao mês. Se a dívida
só for quitada 2 anos depois, qual será o valor pagão
b) Qual o número de palitos usados para construir n por João?
triângulos?

Orientações para o aluno

1. Tarefa Básica: Orientações para o aluno
2. Humanas/Biológicas: 1. Tarefa Básica:

CASD Vestibulares Frente 3

2. Humanas/Biológicas: 1. Tarefa Básica:

3. Exatas: 2. Humanas/Biológicas:

4. ITA/IME: 3. Exatas:

PROGRESSÃO ARITMÉTICA (PA) 4. ITA/IME:

PROGRESSÃO GEOMÉTRICA (PG)
AULA 3
AULA 4
Tópico de Aula
Tópicos de Aula
1. Soma dos Termos de uma PA Finita
1. O que é uma Progressão Geométrica (PG)
2. Lei de Formação da PG
Exercícios de Aula
Exercícios de Aula
01. Calcule a soma dos termos da progressão
aritmética 2, 5, 8, 11... desde o 25° até o 41° termo 01. Determine o 14º termo da PG (an )n de razão q =
(incluindo este último),
3, sabendo que a9 = 2.

02. Calcule a soma de todos os inteiros compreendidos

entre 1 e 300, que sejam múltiplos de 11. 02. Qual o quarto termo da PG 2, 3 2, 6 2,... ?

03. (Puccamp 99) Um pai resolve depositar todos os

meses certa quantia na caderneta de poupança de sua 03. Interpole quatro meios geométricos entre 3 e 96,
filha. Pretende começar com R$5,00 e aumentar nesta ordem.
R$5,00 por mês, ou seja, depositar R$10,00 no
segundo mês, R$15,00 no terceiro mês e assim por
diante. Após efetuar o décimo quinto depósito, a
quantia total depositada por ele será de
a) R$150,00 d) R$520,00
b) R$250,00 e) R$600,00
c) R$400,00

Orientações para o aluno

4 Frente CASD Vestibulares

Orientações para o aluno
1. Tarefa Básica: Orientações para o aluno
2. Humanas/Biológicas: 1. Tarefa Básica:

3. Exatas: 2. Humanas/Biológicas:

4. ITA/IME: 3. Exatas:
PROGRESSÃO GEOMÉTRICA (PG)
4. ITA/IME:
AULA 5 PROGRESSÃO GEOMÉTRICA (PG)

Tópico de Aula AULA 6

1. Exercícios de PG Tópico de Aula

1. Soma dos termos de uma PG finita
Exercícios de Aula 2. Produto dos termos da PG finita

01. Determinar a PG de três termos, sabendo que o

produto desses termos é 8 e que a soma do segundo
com o terceiro termo é 10.
02. (ITA-88) Suponha que os números 2, x, y e 1458
estão, nesta ordem, em progressão geométrica. Desse
modo o valor de x + y é:
a) 90 b) 100 c) 180 d) 360 e) 1460
03. O aumento anual da produção de automóveis de
uma fábrica é de 3%. Em 1990, produziu 1 milhão de
veículos. Qual foi a produção de 1993?
04. Calcular o montante de um capital de R$ 1000,00,
aplicado à taxa de 4% ao mês, durante 3 meses.
Exercícios de Aula
01. A soma dos n primeiros termos de uma PG é 5115.
Determine n sabendo que a1 = 5 e q = 2.
03. O crescimento anual nas vendas de calculadoras de
uma fábrica é de 20%. No ano de 1986 a fábrica
vendeu 20000 unidades. Qual foi o total de vendas no
qüinqüênio de 1986 a 1990? Dado: (1,2)5 = 2,48832
03. Calcule o produto dos dezoito primeiros termos da
 1 1 1 
PG  , , ,...  .
 256 128 64 

CASD Vestibulares Frente 5

Orientações para o aluno Orientações para o aluno
1. Tarefa Básica: 1. Tarefa Básica:

2. Humanas/Biológicas: 2. Humanas/Biológicas:

3. Exatas: 3. Exatas:

4. ITA/IME: 4. ITA/IME:
PROGRESSÃO GEOMÉTRICA (PG) PROGRESSÕES (PA e PG)

AULA 7 AULA 8

Tópico de Aula Tópico de Aula

1. Soma dos termos de uma PG infinita 1. Exercícios mistos de PA e PG

Exercícios de Aula Exercícios de Aula

01. Calcular a soma dos infinitos termos da PG 01. (Uel 94) Uma progressão aritmética de n termos
 5 5  tem razão igual a 3. Se retirarmos os termos de ordem
 5, 2 , 4 ,...  ímpar, os de ordem par formarão uma progressão
 
a) aritmética de razão 2
b) aritmética de razão 6
c) aritmética de razão 9
02. Ao escalar uma trilha de montanha, um alpinista
d) geométrica de razão 3
percorre 256 m na primeira hora, 128 m na segunda, 64
e) geométrica de razão 6
m na terceira e assim sucessivamente. Determinar o
tempo (em horas) necessário para completar um
percurso de:
02. Três números formam uma progressão aritmética
a) 480 m
de razão 11. Se ao primeiro termo é somado 6, ao
b) 500 m
segundo é subtraído 1 e o terceiro é dobrado, o resulta
c) 600 m
agora em uma progressão geométrica. Determine os
termos da progressão aritmética
03. Uma importante aplicação da soma infinita de PG é
a determinação da fração geratriz de uma determinada
03. (Ufscar 2000) A condição para que três números a,
dízima periódica. O objetivo deste exercício é você
b e c estejam, simultaneamente, em progressão
determinar por meio desta aplicação, a fração geratriz
aritmética e em progressão geométrica é que
da dízima 0,141414...
a) ac = b2 b) a + c = 2b c) a + c = b2
d) a = b = c e) ac = 2b

04. (FUVEST-98) A seqüência a n é uma PA

estritamente crescente, de termos positivos. Então, a
seqüência bn  3an , n  1, é uma:
a) PG crescente
b) PA crescente
c) PG decrescente
d) PA decrescente
e) seqüência que não é uma PA e não é uma PG

6 Frente CASD Vestibulares


Orientações para o aluno
1. Tarefa Básica:
CAPÍTULO 1 – SEQÜÊNCIAS NUMÉRICAS
1. DEFINIÇÃO
A idéia mais intuitiva de seqüência numérica é a de um
agrupamento numérico com alguma regra em sua
formação. Assim, consideremos o conjunto dos
números ímpares maiores que 11:
(13, 15, 17, 19, 21, 23...)
Trata-se de uma seqüência numérica, onde
observamos que a partir do primeiro número escrito,
basta somar duas unidades para obtermos o próximo
número, e assim sucessivamente.
Outro exemplo de seqüência seria a dos chamados
números primos (divisíveis apenas por 1 e por eles
mesmos): (2, 3, 5, 7, 11...) que possui também uma
regra lógica na sua formação.
2. FUNÇÕES
Vamos elaborar melhor o conceito de seqüência
através de mais um exemplo:
ER 01. Construir a seqüência que representa em ordem
crescente os 5 primeiros números pares positivos.
Resolução
Tal seqüência é facilmente obtida: (2, 4, 6, 8, 10)
Diremos que essa seqüência possui 5 termos
(números que a compõe) e utilizaremos a seguinte
convenção de simbologia:
O primeiro termo, que é o 2, será representado por a 1
(lê-se: a índice 1). Ou seja, a1 = 2.
Para os demais termos, teríamos:
a2 = 4, a3 =6, a4 = 8, a5 = 10.
Os índices indicam a posição do termo: a 1 é o primeiro
termo, a2 é o segundo termo, etc.
Poderíamos representar esta relação entre a posição e
o valor do termo por meio de uma estrutura chamada
diagrama de Venn (será vista com maiores detalhes na
frente de Funções):
CASD Vestibulares Frente
2. Humanas/Biológicas:
3. Exatas:
4. ITA/IME:
ÁLGEBRA
Bruno Fraga
Figura 2 – Diagrama de Venn para a seqüência dos números pares
Na figura acima, a flecha que une o número 4, do
conjunto A, ao número 8 do conjunto B, nos informa
que o termo que ocupa a posição de número 4, ou seja,
o 4º termo da seqüência, vale 8.
Pensando analogamente no caso da seqüência de
números primos (2, 3, 5, 7, 11, ...) teríamos o seguinte
diagrama de Venn:
Figura 3 – Diagrama de Venn para a seqüência dos números primos
Mais uma vez estamos associando as posições dos
termos aos seus valores (o termo da posição 1 vale 2, o
da posição 6 vale 13, etc.)
Tal tipo de relação constitui o que chamamos de função
(será visto com mais detalhes na frente de Funções)
sendo o conjunto A chamado de domínio da função e o
conjunto B de contradomínio da função.
No nosso caso, o domínio (conjunto A) é constituído
apenas de números naturais, infinitos ou apenas parte
deles, pois se tratam das posições dos termos. Daí
notamos a importância da ordem em que os termos
estão dispostos já que a inversão da ordem entre dois
termos quaisquer alteraria a relação acima.
Já o conjunto B, no caso de seqüências numéricas,
pode conter quaisquer valores reais.
Sintetizando:
Seqüências numéricas são funções, cujo domínio é o
conjunto dos naturais (ou um subconjunto dele) e o
contradomínio é um subconjunto dos reais.
3. TIPOS DE LEI DE FORMAÇÃO
7

A partir da idéia de seqüência como função, podemos
muitas vezes obter uma fórmula geral (ou regra) que
nos permite obter os termos dessa seqüência. Sendo
assim, nos casos a seguir usaremos a seguinte
notação:
 an representa o enésimo termo da seqüência
 an+1 representa o próximo termo após o enésimo,
também chamado de consecutivo.
 (an )n é uma maneira abreviada de representar a
seqüência (a1, a2, a3, ..., an, ...) expressando a idéia de
que os índices dos termos são sempre números
naturais. Algumas vezes utiliza-se simplesmente o
símbolo (an).
Seqüência obtida por recorrência
Muitas seqüências são definidas recursivamente (isto é,
por recorrência), ou seja, por intermédio de uma regra
que permite calcular qualquer termo em função do(s)
antecessor(es) imediato(s).
Exemplos
a) A seqüência (an) dos números naturais ímpares 1, 3,
5, 7... pode ser definida por a n+1 = an + 2 ( n  1 ), com x1
= 1. Essa seqüência é um exemplo de progressão
aritmética e será estudada no Capítulo 2.
b) A seqüência (an) dos números 3, 9, 27, 81,....; pode
ser definida por an+1 = 3.an, ( n  1 ), com a1 = 3. Essa
seqüência é um exemplo de progressão geométrica e
será estudada no Capítulo 3.
c) A seqüência (an) dos números 1, 1, 2, 3, 5, 8..., pode
ser definida por an+2 = an + an+1 ( n  1 ), com a1 = a2 = 1.
Essa é chamada seqüência de Fibonacci e será
detalhada no Complemento 3.
Observe que para definir uma seqüência por
recorrência não basta conhecer a lei de formação. Por
exemplo, a recorrência do exemplo (a) a n+1 = an + 2 é
satisfeita não apenas pelos números naturais ímpares
mas também pela seqüência 4, 6, 8, 10,... dos pares
começados por 4, ou 7, 9, 11, 13... dos ímpares a partir
do 7 e para mais uma infinidade de seqüências onde a
diferença entre um termo e o seu antecessor é igual a
2. Sendo assim, para determinarmos uma seqüência é
preciso além de sua lei de formação, do conhecimento
do(s) seu(s) primeiro(s) termo(s).
Seqüência em função da posição
É o caso da seqüência que fica determinada se cada a n
é expresso em função de sua posição.
Exemplo
Consideremos a seqüência (an )n tal que an = n² + 3.
Para determinar os termos desta seqüência, basta
atribuirmos a n os valores 1, 2, 3,... na igualdade a n = n²
+ 3:
n = 1  a1 = 12 + 3  a1 = 4
8 Frente
n = 2  a2 = 22 + 3  a2 = 7
n = 3  a3 = 32 + 3  a3 = 12
n = 4  a4 = 42 + 3  a4 = 19

Portanto a seqüência é (4, 7, 12, 19, ...)
Seqüência através de uma propriedade
Uma propriedade p determina uma seqüência somente
se existe uma única seqüência cujos termos satisfazem
p.
Exemplo
Considere os nomes dos alunos de sua sala de aula
escritos em ordem alfabética. A propriedade p, “ser
nome de um aluno de sua classe e obedecer a ordem
alfabética”, determina uma seqüência.
Observação
Os termos como os da seqüência dos números primos
não possuem uma formula geral para serem obtidos.
Nesse caso, ainda que conheçamos o critério para
compor a seqüência (o número deve ser primo) não
possuímos uma função que nos permita obtê-los.
ER 02. Se xn+1 = xn + 3 e x1 = 2, determine xn.
Resolução
Vamos substituir na fórmula dada, diversos valores
para n:
x1 = 2
x2 = x1 + 3
x3 = x2 + 3
x4 = x3 + 3
xn-1 = xn-2 + 3
xn = xn-1 + 3
Observe agora o que ocorre se somarmos todas essas
equações resultantes:
O x1 da primeira equação será cancelado pelo x 1 da
segunda (que está no outro membro), o x 2 da segunda
será cancelado pelo x2 da terceira equação, e assim
sucessivamente, até que o x n-1 da penúltima equação
será cancelado pelo xn-1 da última.
O que sobra, portanto? No primeiro membro apenas o
xn não foi cancelado. No segundo membro, o 2 e todos
os 3 não foram cancelados. Chegamos em:
3  3  3  ...  3
xn = 2 +        = 2 + (n-1)3
n1 termos
Logo, xn = 2 + 3.(n–1)
ER 03. A soma Sn dos n primeiros termos da seqüência
(a1, a2, a3, a4,...) é dada por Sn = 2n + 5.
Assim, por exemplo:
S1 = a 1
S2 = a 1 + a 2
S3 = a 1 + a 2 + a 3
Sn = a1 +a2 + a3 + ... +an
a) Determinar a soma dos seis primeiros termos da
seqüência.
b) Determinar o primeiro termo da seqüência.
c) Determinar o sétimo termo da seqüência.
CASD Vestibulares
Resolução
a) Para obter a soma dos seis primeiros termos, que é
o valor de S6, basta substituir n por 6 na fórmula dada:
S6 = 2(6) + 5 = 17
Logo S6 = 17

b) Dos exemplos do enunciado, verifica-se que S 1 = a1.

Ou seja, para obter o primeiro termo, basta calcular S 1:
S1 = 2(1) + 5 = 7
Logo a1 = S1 = 7

c) Como S6 = a1 + a2 +a3 + a4 + a5 + a6 e
a1  a2  a3  a4  a5  a6
S7 =            + a7 perceba que
S6

S7 = S6 + a7
Logo: a7 = S7 – S6
O valor de S6 foi calculado no item (a).
Calculando S7, obtemos S7 = 2(7) + 5 = 19.
Assim: a7 = S7 – S6 = 19 – 17 = 2

EXERCÍCIOS

01. Na seqüência (3, 2, 5, 9, 6, 6, ...) identifique os

termos a1, a2, a3, a6, a7.

02. Obtenha o valor de a 1, a2 e a3 de uma seqüência

(an) dada por an= 5n + 3.

03. Obtenha o 10° termo da seqüência an tal que

an = n² + 2n.

04. Para a seqüência definida por a n+2 = 2.an+1 + an, a0 =

a1 = 1, determine a5.

05. Se an+1 = 2an e a1 = 3, determine an.

06. (FGV) A seqüência (yn) é tal que yn – yn-1 = 2n, para

todo n natural, n  2 . Sabendo-se que y1 = – 1, o termo
y4 é igual a:
a) 21 b) 17 c) 27 d) 31 e) 51

07. A soma Sn dos n primeiros termos da seqüência (a 1,

a2, a3,...,) é dada por Sn = n² + 4 para todo n natural.
a) Calcule a soma dos dez primeiros termos da
seqüência.
b) Determine o primeiro termo da seqüência.
c) Determine o sexto termo da seqüência.

08. (Cesgranrio) A soma dos n primeiros termos de

uma seqüência é dada por S n= n(n+1). Então o
vigésimo termo da sucessão é:
a) 420 b) 380 c) 60 d) 40 e) 20

CASD Vestibulares Frente 9

 ÁLGEBRA
Bruno Fraga
CAPÍTULO 2 – PROGRESSÃO ARITMÉTICA

1. INTRODUÇÃO Sendo assim, para passar de um termo ap qualquer

para um termo an, devemos somar (n – p) razões:
Progressão aritmética é uma seqüência de números,
denominados termos, tais que a diferença entre cada an = ap + (n – p)rr
termo, a partir do segundo, e o precedente é um valor
constante chamado razão.

Essa fórmula é denominada termo geral da PA. Porém,

ER 04. Nas progressões aritméticas a seguir, obtenha o como comentamos anteriormente, geralmente
valor da razão. definimos uma PA a partir da razão e de seu primeiro
a) (1, 6, 11, 16, ...) termo. Assim, alternativamente, teríamos:
b) (9, 7, 5, 3, ....)
c) (3, 3, 3, 3,...) an = a1 + (n – 1)rr

Resolução ER 05. Exercício resolvido – perguntando número de

a) Fazendo a subtração de um termo qualquer pelo seu termos
anterior (antecedente), encontramos a razão:
r = 16 – 11 = 5
Comumente chamamos as progressões com razão ER 06. Determinar a razão de uma PA cujo 4º termo é 7
positiva de crescentes. e cujo 14º termo é 47.
b) r = 7 – 9 = – 2
As progressões aritméticas de razão negativa são Resolução
chamadas de decrescentes. Temos: a14 = 47 e a4 = 7
c) r = 3 – 3 = 0 Da fórmula do termo geral, temos:
As progressões aritméticas de razão nula são a14 = a4 + (14 – 4)r
chamadas de constantes ou estacionárias 47 = 7 + 10r
r=4

ER 07. Se a, b e c são, nesta ordem, termos

2. TERMO GERAL consecutivos de uma PA, calcule o valor de b em
função de a e c.
Sabemos que em uma PA obtemos um determinado
termo a partir da soma do anterior com uma constante, Resolução:
chamada razão. Tal fato está esquematizado abaixo: Sendo a o primeiro dos termos e r a razão desta
progressão, teremos:
b=a+r  b–a=r
c=b+r  c–b=r
Se r = b – a e r = c – b, então:
Assim, para passar do a1 para o a2 devemos somar b – a = c – b  2b = a + c 
uma razão, ou seja: ac
a2 = a1 + r b=
2
Por outro lado, observe que para passar do a1 para o
a3, devemos somar duas razões: Conclusão: Em uma PA de três termos consecutivos, o
a3 = a1 + 2r termos do meio é a média aritmética dos outros dois.
Para passar do a2 para o a5 devemos somar três
razões: ER 08. Inserir 5 meios aritméticos entre 2 e 3.
a5 = a2 + 3r
Raciocinando analogamente, para passar do a 3 para o Resolução
a10 deveríamos somar sete razões:
a10 = a3 + 7r

10 Frente CASD Vestibulares

Inserir 5 meios aritméticos entre 2 e 3 significa formar Gauss explicou que calculara inicialmente a soma do
uma PA de 7 termos onde o primeiro é 2, o sétimo é 3, primeiro termo com o último, ou seja, 1 + 100, depois a
e os cinco do meio precisam ser determinados. soma do segundo com o penúltimo, 2 + 99, do terceiro
Para isso, basta descobrirmos a razão desta com o antepenúltimo 3 + 98, e assim por diante até
progressão: fazer 50 + 51, calculando um total de 50 somas, todas
(2, __, __, __, __, __, 3) com resultado igual a 101.
Portanto o resultado seria 50  101 = 5050
a7 = a1 + 6r 
1
3 = 2 + 6r  r = .
6
Logo a seqüência pedida é:
 13 14 15 16 17 
 2, 6 , 6 , 6 , 6 , 6 ,3 
 

ER 09. (ENCE) A soma de 3 números em PA é 6 e seu

produto é – 24. Escrever a progressão.

Resolução
Um truque para problemas onde é dada a soma de um
dos termos de uma PA limitada com um número ímpar
de termos (e com poucos termos, preferencialmente) é
escrevê-la em função do termo do meio. Neste caso,
como são três termos, a PA ficaria (x – r, x, x + r)
Assim, como a soma destes termos é 6, temos:
x–r+x+x+r=6
3x = 6 x = 2
Agora a PA fica (2 –r, 2, 2 + r)
Como o produto vale –24:
(2 – r).2.(2+r) = –24
4 – r² = – 12  r² = 16  r = 4
São duas as PA’s possíveis: (6, 2, –2) e (–2, 2, 6)
Observação: Para o caso de uma PA de número par de
termos, digamos quatro, usa-se um procedimento
semelhante: (a – 3r, a – r, a + r, a + 3r). Atente para o
fato de que aqui a razão é 2r.
ER 10. Verifique se a seqüência dada por an = 3n+1
forma uma PA.
Resolução
Devemos calcular o valor de an – an-1 =
3n +1 – 3(n-1) – 1 = 3n + 1 – 3n + 3 – 1 = 3
Como a diferença entre um termo e seu antecessor é
constante, trata-se realmente de uma PA
3. SOMA DOS TERMOS
Histórico
Quando o grande matemático alemão Carl Gauss
(1777-1855) tinha sete anos de idade, seu professor de
matemática, chamado Büttner, incomodado com o
barulho que a turma estava fazendo, propôs aos alunos
que calculassem o resultado da soma de todos os
números inteiros de 1 até 100, como forma de mantê-
los ocupados por algum tempo.
Três minutos se passaram e Gauss apresentou ao
professor a resposta correta para a soma: 5050.
Curioso, o professor lhe questionou como ele
conseguira realizar o cálculo tão rapidamente.
Fórmula da Soma
Com raciocínio análogo ao de Gauss, podemos obter a
soma dos n primeiros termos da PA (a 1, a2, a3...).
Chamemos de Sn tal soma. Assim:
Sn = a1 + a2 + a3 + ... + an (I)
Como a adição é uma operação comutativa, podemos
reescrever a soma como:
Sn = an + an-1 + an-2 +... + a1 (II)
Somando as equações (I) e (II) termo a termo:
2Sn = (a1 + an) + (a2 + an-1) + (a3 + an-2) +...+ (an + a1)
No 2º membro observe que ao passarmos de um
parênteses para o seguinte, a primeira parcela aumente
de r e a segunda diminui de r, de modo que a soma
permanece constante. Assim, todos os resultados são
iguais ao primeiro, e como temos n parênteses:
2Sn = (a1 + an)n
(a1  an )n
Sn =
2
ER 11. Qual é o valor da soma dos 20 primeiros termos
da progressão aritmética 2, 6, 10,...?
Resolução
Trata-se de uma PA de razão r = 4 e a1 = 2.
(a  a20 )20
A fórmula da soma procurada é S20 = 1
2
Temos: a20 = a1 + 19r = 2 + 19  4 = 78
(2  78)20
Portanto: S20 = = 800
2
ER 12. Calcule a soma dos n primeiros números
ímpares.
Resolução
Os n primeiros números ímpares formam a seguinte PA
de razão 2: (1, 3, 5,..., 2n – 1).

CASD Vestibulares Frente 11

 (a1  an )n 5 5 5
A fórmula da soma procurada é Sn =
2
 (2k  k
k 1
2
)=  2k +  k
k 1 k 1
2

Como a1 = 1 e an = 2n – 1, temos:
(1  2n  1)n (2n)n c) Se no termo geral do somatório aparece um produto,
Sn = = = n2
2 2 em que um fator não depende do índice do somatório,
Esse resultado está exemplificado abaixo: então este fator pode “sair” do somatório.
S4 = 1 + 3 + 5 + 7 = 16 = 42
n n

 f i g k g k  fi
Notação de somatório i 1 i 1

Em alguns exercícios de somas (de termos de uma PA

ou PG, por exemplo), é comum que apareça o símbolo Exemplo
(sigma), que significa somatório. 5 5

Tal simbologia tem como objetivo tornar mais sucinta a  25(k  1)

k 1
2
= 25 (k  1)
2

k 1
representação de uma soma que, se escrita por
extenso, tomaria um espaço maior.
Para melhor compreensão desta notação, iniciaremos Observação
com um exemplo. Na apostila 2, ao estudarmos as matrizes, recor-
daremos tais propriedades e introduziremos mais uma
Exemplo além destas.
5

Observe a expressão  2j . Ela é lida como “somatório

j 1 4. INTERPRETAÇÃO GRÁFICA DA PA
de 2j, com j variando (dentro dos números naturais) de
1 até 5”. Para calculá-la devemos substituir a variável j Se construirmos os gráficos an  n, de uma progressão
por 1, 2, 3, 4 e 5 na expressão 2j que está no somatório aritmética, verificaremos que trata-se de uma reta, com
e somar os resultados obtidos no final. o seguinte aspecto:
Assim:
j = 1  2j = 2
j = 2  2j = 4
j = 3  2j = 6
j = 4  2j = 8
j = 5  2j = 10
Agora basta somar os resultados obtidos:
5

 2j
j 1
= 2 + 4 + 6 + 8 + 10 = 30

Entre as propriedades do somatório que podem ser

úteis neste momento estão:

P1. O índice do somatório é uma variável que pode ser Figura 4 – Gráfico geral de uma progressão aritmética
substituída por qualquer letra
n n
Exemplo
i 1
f i  f k
k 1
Na PA (2, 5, 8, 11), temos:
a1 = 2, a2 = 5, a3 = 5, a4 = 11
Exemplo Traçando o gráfico, teríamos:
5 5

 2j =  2k
j 1 k 1

P2. O somatório de uma soma pode ser escrito como

uma soma de dois somatórios:
n n n

( f
i 1
i  g i )  f i   gi
i 1 i 1

Exemplo
Figura 5 – Gráfico da PA (2, 5, 8, 11)

12 Frente CASD Vestibulares

Como o gráfico é uma reta, deduzimos que a PA é um 21. (Fuvest-95) Em uma progressão aritmética de
caso de função afim, tipo de função que será estudada termos positivos, os três primeiros termos são (1 – a ),
com detalhes na frente de Funções. (– a) e 11  a . O quarto termo desta P.A. é:
a) 2 b) 3 c) 4 d) 5 e) 6

EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
22. (Vunesp 92) Um estacionamento cobra R$1,50 pela
09. Determinar o 61º termo da PA (9, 13, 17, 21,...) primeira hora. A partir da segunda, cujo valor é R$1,00
até a décima segunda, cujo valor é R$ 0.40, os preços
caem em progressão aritmética. Se um automóvel ficar
10. Determinar a razão da PA (a1, a2, a3,...) em que estacionado 5 horas nesse local, quanto gastará seu
a1 = 2 e a8 = 3. proprietário?
a) R$ 4,58 d) R$ 4,85
b) R$ 5,41 e) R$ 5,34
11. Determinar o número de termos da PA (4, 7, 10,..., c) R$ 5,14
136)

23. (AFA-90) Quantos números NÃO múltiplos de 11 há

12. Obtenha o primeiro termo da PA (an )n* tal que a1 no conjunto {x   | 51 < x < 1500} ?
+ a7 = 10 e a3 + a4 = 5. a) 1210 d) 1412
b) 1318 e) nra
c) 1406
13. Verifique se é o não uma progressão aritmética as
seguintes seqüências:
a) an = 1 – 3n, n,n   24. (AFA-88) A soma dos 15 primeiros termos da
seqüência (-2, 1, 4, 7, ...) vale:
n 1
b) an = , n,n   a) 260 b) 285 c) 330 d) 345
n

25. (UFF) Numa progressão aritmética com 51 termos,

14. Interpole seis meios aritméticos entre 4 e 67 nessa o 26o é 2. A soma dos termos dessa progressão é:
ordem. a) 13 b) 52 c) 102 d) 104 e) 112

15. Determine x, x   , de modo que a seqüência 26. (Uel - 96) Numa progressão aritmética de primeiro
(1 – x, x – 2, 2x – 1) seja PA termo 1/3 e razão 1/2, a soma dos n primeiros termos é
20/3. O valor de n é:
a) 5 b) 6 c) 7 d) 8 e) 9
16. Qual é a soma da PA finita (–30, –21, –12, ..., 213)?

27. (Ufscar 2002) A soma dos cinco primeiros termos

17. Encontre a soma dos múltiplos de 11 de uma PA vale 15 e o produto desses termos é zero.
compreendidos entre 100 e 300. Sendo a razão da PA um número inteiro e positivo, o
segundo termo dessa seqüência vale:
a) 0. b) 1. c) 2. d) 3. e) 4
18. Determine o quinto termo da PA cuja soma dos n
primeiros termos é dada por Sn = 2n2 + 6n
28. (Ufrn 2001) A direção de uma escola decidiu
enfeitar o pátio com bandeiras coloridas. As bandeiras
TREINAMENTO – 1ª FASE foram colocadas em linha reta, na seguinte ordem: 1
bandeira vermelha, 1 azul, 2 vermelhas, 2 azuis, 3
19. (Uel - 95) Interpolando-se 7 termos aritméticos entre vermelhas, 3 azuis, e assim por diante.
os números 10 e 98, obtém-se uma progressão Depois de colocadas exatamente 99 bandeiras, o
aritmética cujo termo central é número das de cor azul era:
a) 45 b) 52 c) 54 d) 55 e) 57 a) 55 b) 60 c) 50 d) 45

20. (EFOA) Se x, y e z são números inteiros e 29. (Uel 99) O número 625 pode ser escrito como uma
estão, nesta ordem, em progressão aritmética, então o soma de cinco números inteiros ímpares e
produto 2x 2y 2z vale: consecutivos. Nessas condições, uma das parcelas
dessa soma é um número:
a) 4 y b) 6 y c) 8 y d) 6z e) 8 x

CASD Vestibulares Frente 13

a) menor que 120 d) divisível por 9
b) maior que 130 e) múltiplo de 15.
c) quadrado perfeito
30. Considere um conjunto de circunferências cujas
medidas dos raios, em milímetros, formam a
progressão aritmética 20, 21, 22, 23, ... , 150. A
respeito dessas circunferências, é correto afirmar:
(I) O total de circunferências é 130.
(II) O comprimento da maior dessas circunferências é
15 vezes o comprimento da menor.
(III) As medidas dos diâmetros dessas circunferências,
em milímetros, da menor para a maior, formam uma
progressão aritmética de razão 2.
(IV) A soma dos comprimentos de todas as
circunferências, em centímetros, é 2227
31. (Mackenzie 96) A soma dos elementos comuns às
seqüências (3, 6, 9, ...) e (4, 6, 8, ...), com 50 termos
cada uma, é:
a) 678 b) 828 c) 918 d) 788 e) 598
32. (Mackenzie 98) Sabendo que 3, 39 e 57 são termos
de uma progressão aritmética crescente, então os
possíveis valores naturais da razão r da progressão são
em número de:
a) 2 b) 3 c) 4 d) 5 e) 6
TREINAMENTO – 2ª FASE
33. (UNIFEI) Numa progressão aritmética o quinto
termo excede o primeiro de 36 e o sétimo termo é a
média aritmética dos números 58, 82 e 76. Calcule a
soma dos 10 primeiros termos dessa progressão.
34. (Fuvest 93) Seja A o conjunto dos 1993 primeiros
números inteiros estritamente positivos.
a) Quantos múltiplos inteiros de 15 pertencem ao
conjunto A?
b) Quantos números de A não são múltiplos inteiros
nem de 3 nem de 5?
35. (Fuvest 98) 500 moedas são distribuídas entre três
pessoas A, B e C, sentadas em círculo, da seguinte
maneira: A recebe uma moeda, B duas, C três, A
quatro, B cinco, C seis, A sete, e assim por diante, até
não haver mais moedas suficientes para continuar o
processo. A pessoa seguinte, então, receberá as
moedas restantes.
a) Quantas foram as moedas restantes e quem as
recebeu? (Deixe explícito como você obteve a
resposta.)
b) Quantas moedas receberam cada uma das três
pessoas?
14
36. (UFRJ) Um painel contém lâmpadas vermelhas e
azuis. No instante to = 0, acendem-se,
simultaneamente, uma lâmpada vermelha e 43 azuis. A
partir daí, de 2 em 2 segundos, acendem-se as
lâmpadas vermelhas e apagam-se as azuis. O número
de lâmpadas vermelhas acesas cresce em progressão
aritmética de razão 4 e o de azuis decresce em
progressão aritmética de razão -3. Em um determinado
instante t1 , há o mesmo número de lâmpadas azuis e
vermelhas acesas.
a) Quantas lâmpadas azuis estão acesas nesse
instante t1 ?
b) Determine t1 .
37. (Vunesp 98) Imagine os números inteiros não
negativos formando a seguinte tabela:
a) Em que linha da tabela se encontra o número 319?
Por quê?
b) Em que coluna se encontra esse número? Por quê?
38. (UFRJ-98) Num Ka Kay, o oriental famoso por sua
inabalável paciência, deseja bater o recorde mundial de
construção de castelo de cartas. Ele vai montar um
castelo na forma de um prisma triangular no qual cada
par de cartas inclinadas que se tocam deve estar
apoiado em uma carta horizontal, excetuando-se as
cartas da base, que estão apoiadas em uma mesa. A
figura a seguir apresenta um castelo com três níveis.
Figura 6 – Esboço do “castelo de cartas”
Num Ka Kay quer construir um castelo com 40 níveis.
Determine o número de cartas que ele vai utilizar.
39. (Fuvest 97) Do conjunto de todos os números
naturais n, n  200, retiram-se os múltiplos de 5 e, em
seguida, os múltiplos de 6. Calcule a soma dos
números que permanecem no conjunto.
40. (FGV-94) As progressões aritméticas a1, a2, ... e
b1, b2, ...... têm razões respectivamente iguais a 3 e a 7.
Frente CASD Vestibulares
a) Sabendo-se que a5 = b3, qual é o menor valor de r, soma dos n últimos é 140. Sabendo-se que a razão
superior a 5, para o qual existe s tal que ar = bs ? desta progressão é um inteiro entre 2 e 13, então seu
b) Se os elementos comuns a essas duas progressões último termo será igual a:
forem colocadas em ordem crescente eles formarão a) 34
uma P.A. Calcule a razão desta P.A. b) 40
c) 42
d) 48
41. O menor ângulo de um polígono convexo é de 139 e) 56
e os outros ângulos formam com o primeiro uma PA
cuja razão é 2 graus. Demonstrar que o polígono possui
12 lados 51. (ITA-58) Provar que se em uma P.A. é tal que a
soma dos n primeiros termos é igual a (n + 1) vezes a
metade do enésimo termo então r = a1.

43. Os números que exprimem o lado, a diagonal e a 52. (ITA-80) Considere a progressão aritmética (x 1, x2,
área de um quadrado estão em PA, nessa ordem, …, xn) de n termos, n  2, cuja soma de seus termos é
então, qual é o perímetro do quadrado? K. A soma da seqüência dos n valores y1, y2, …, yn
definidos por yi = axi + b, i = 1, 2, …, n, onde a e b são
números reais com a  0, é dada por:
44. Insira n meios aritméticos entre 1 e n 2 . Determine a) K c) aK + nb e) anK
n
a razão da PA b) aK + b d) a K + nb

TREINAMENTO IME/ITA 53. (IME-82) O quadrado de qualquer número par 2n

pode ser expresso como a soma de n termos em
progressão aritmética. Determine o primeiro termo e a
45. (ITA-00) O valor de n que torna a seqüência (2 + 3n, razão desta progressão
– 5n, 1 – 4n) uma progressão aritmética pertence ao
intervalo
a) [-2, -1] d) [1, 2] 54. (IME-99) Determine as possíveis PA’s tais que o
b) [-1, 0] e) [2, 3] resultado da divisão da soma dos seus n primeiros
c) [0, 1] termos pela soma dos seus 2n primeiros termos seja
independente de n.

46. (IME-02) Calcule a soma dos números entre 200 e

500 que são múltiplos de 6 ou de 14, mas não 55. Prove que para os temos de uma PA em que 0 não
simultaneamente múltiplo de ambos. participa, têm-se a seguinte relação:
1 1 1 1 n 1
   ...  
a1a2 a2a3 a3a4 an 1an a1an
47. (AFA-88) O termo geral de uma progressão
5n  4
aritmética é . A soma dos n primeiros termos da
3 56. Prove que se os números a, b e c formam uma
progressão vale: progressão aritmética então os números
1 1 1
n2  5n 5n2  3n 5n2  16n 10n2  8n , , também formam uma
a) b) c) d) b c c a a b
3 6 3 6
progressão aritmética.

48. (IME-75) A soma dos 50 primeiros termos de uma

progressão aritmética é igual a 200 e a soma dos 50 57. São dados a soma S de três números em PA e a
seguintes é igual a 2700. Calcule a razão da soma S’ dos quadrados desses números. Demonstre
progressão e o seu primeiro termo. 2 S 2
que os números são: S  S'  S , e S  S'  S
3 2 6 3 3 2 6
49. (IME-90) Os lados de um triângulo estão em
progressão aritmética e o lado intermediário mede l.
58. Prove que 2 , 3 e 5 não podem ser termos de
Sabendo que o maior ângulo excede o menor em 90º,
calcule a razão entre os lados. uma mesma progressão aritmética.

50. (ITA-93) Numa progressão aritmética com 2n + 1

termos, a soma dos n primeiros termos é igual a 50 e a

CASD Vestibulares Frente 15

 n5
59. Se  4(x  3)  An
x 5
2
 Bn  C , calcule o valor de

A+B.

60. Se numa PA a soma dos m primeiros termos é igual

a soma dos n primeiros termos, mn, mostre que a
soma dos m+n primeiros termos é zero

ÁLGEBRA
Bruno Fraga
CAPÍTULO 3 – PROGRESSÃO GEOMÉTRICA

1. INTRODUÇÃO
2. TERMO GERAL
Progressão geométrica é uma seqüência de
números, denominados termos, tais que a razão A abordagem feita aqui é bem semelhante à
entre cada termo, a partir do segundo, e o realizada na obtenção do termo geral da PA.
precedente é um valor constante chamado razão. Sabemos que em uma PG, obtemos um determinado
termo pela multiplicação de seu antecessor por uma
constante chamada razão. Tal fato está
ER 13. Nas progressões geométricas a seguir, esquematizado abaixo:
obtenha o valor da razão.
a) (1, 2, 4, 8, ...)
b) (81, 27, 9, 3, ....)
c) (3, -6, 12, –24, 48,...)
c) (3, 3, 3, 3,...)
Assim, para passar do a1 para o a2 devemos
d) (8, 0, 0, 0,...)
multiplicar uma vez a razão, ou seja:
Resolução a2 = a1.q
a) Fazendo a divisão de um termo qualquer pelo seu Por outro lado, observe que para passar do a 1 para o
anterior (antecedente), encontramos a razão: a3 você deve multiplicar duas vezes a razão:
a3 = a1.q.q = a1.q2
2
q= =2 Para passar do a2 para o a5 deve multiplicar três
1 vezes a razão:
As progressões geométricas onde cada termo, a a5 = a2.q3
partir do segundo, é maior que o anterior são Raciocinando analogamente, para passar do a 3 para
chamadas crescentes. o a10 deveríamos multiplicar a razão sete vezes:
27 a10 = a3.q7
b) q =
81 Sendo assim, para passar de um termo ap qualquer
As progressões geométricas onde cada termo, a para um termo an devemos multiplicar a razão (n–p)
partir do segundo, é menor que seu antecessor são vezes:
chamadas decrescentes. an = ap.qn–pr
6
c) q = = –2
3 Essa fórmula é denominada termo geral da PG.
A razão negativa faz com que os termos oscilem Como geralmente a seqüência é definida a partir da
entre positivos e negativos. Por tal motivo, essa razão e do seu primeiro termo, teríamos
progressão geométrica recebe o nome de oscilante. alternativamente:
3
c) q = =1 an = a1.qn-1r
3
As progressões geométricas de razão unitária são
chamadas de constantes ou estacionárias. ER 14. Obter o 10º e o 13º termos da P.G. (1, 2,
0 4,.8, ...).
d) q = = 0.
8 Resolução
Esse tipo de progressão geométrica (somente o Para obter a razão basta dividir um termo pelo seu
primeiro termo é não-nulo) é chamada de quase antecessor: q = 2.
nula.

16 Frente CASD Vestibulares

Da fórmula do termo geral temos: Snq = a2 + a3 + a4 + ... + an+1 (II)
a10 = a1 . q9 = 1 . 29 = 512 Fazendo (II) – (I):
a13 = a1 . q12 = 1 . 212 = 4 096 Snq – Sn = an+1 – a1 (observe que os demais termos
foram cancelados na subtração)
ER 15. Calcular o número de termos de uma PG Sn (q –1) = a1qn – a1
onde a1 = 3, q = 2 e an = 1536. a (qn  1)
S n= 1
q 1
Resolução
Sendo an = a1 . qn–1, vem:
1536 = 3. 2n–1  512 = 2n–1  29 = 2n–1  ER 19. Calcule a soma das potências de 5 com
n – 1 = 9  n = 10 expoentes inteiros consecutivos, desde 52 até 526.

Resolução
ER 16. Qual é o número que deve ser somado a 1,
As potências referidas formam a seguinte P.G. (5 2,
9 e 15 para que se tenha, nessa ordem, três
53, 54, ..., 526).
números em P.G.?
A soma desta PG finita é dada por:
Resolução a (q  1) 52 (525  1) 527  52
S= 1  
Para que (x + 1, x + 9, x + 15) formem uma P.G., q 1 5 1 4
devemos ter
x  9 x  15 4. PRODUTO DOS TERMOS DA PG
 (a divisão de um termo pelo seu
x 1 x  9
antecedente é a razão) Suponhamos uma PG de n termos e razão q:
Logo: (a1, a1q, a1q2, ..., a1qn-1)
(x + 9)2 = (x + 1) (x + 15)  Calculemos o produto destes termos:
x2 + 18x + 81 = x2 + 16x + 15  Pn = a1.a1q.a1q2.a1q3....a1qn
2x =  66  x = 33. Como há n fatores iguais a a 1 e utilizando
propriedades das potências para os produtos das
razões termos:
ER 17. Inserir 3 meios geométricos, entre 3 e 48. Pn = (a1 )n q1 2 3 ...(n 1)

Resolução Observe que o expoente de q apresenta uma PA de

Inserir 3 meios geométricos entre 3 e 48 significa primeiro termo igual a um e razão igual a um
formar uma PG onde o primeiro termo é 3, o quinto também, possuindo n -1 termos.
termo é 48 e os três termos do meio precisam ser A soma 1 + 2 + 3 + ... + (n – 1) vale, portanto
determinados. (1  n  1)(n  1) n(n  1)
Para isso, basta obter a razão desta PG. = . Assim:
2 2
(3, __, __, __, 48)
Tem-se: a1 = 3 e a5 = 48, logo:
n(n 1)
48 = 3 . q4  q4 = 16  q =  2. P =  a n q 2
Logo, as progressões formadas são: 1

(3, 6, 12, 48) e (3, – 6, 12, – 24, 48)

2 ER 20. Calcule o produto dos 11 primeiros termos da

ER 18. Verifique se a seqüência an = , forma uma P.G. (1, 3, 9, ...)
n
progressão geométrica
Resolução
Devemos calcular a razão entre an e an-1.
Do enunciado, temos:
an 2/n n 1 a1 = 1; q = 3
 
an 1 2 /(n  1) n A partir da fórmula do produto, obtemos:
Como a razão dada não é constante, então não se n(n 1) 11(111) 11(10)
P = (a )n (q) 2 = (1)11.( 3) 2 = ( 3) 2
trata de uma PG. 1

= ( 3)55 = – 355
3. SOMA DOS TERMOS DA PG FINITA
5. SOMA DOS TERMOS DA PG INFINITA
Suponhamos uma PG de n termos e razão q:
(a1, a2, a3,...,an)
Calculemos a soma Sn dos seus n termos: O cálculo da soma dos infinitos termos de uma PG
Sn = a1 + a2 + a3 + ... + an (I) requer um cuidado especial, por lidar com conceitos
Multiplicando ambos os membros pela razão q: comumente não abordados no ensino médio.
Snq = a1q + a2q + a3q + ... +anq
Como a1q = a2, a2q = a3, a3q = a4 e assim
sucessivamente, teremos:

CASD Vestibulares Frente 17

Iniciaremos com uma análise do comportamento da a1 1 1 3
n S   
 1 Daí decorre: 1 q 1 2 2
expressão   quando vamos variando o valor de n 1
2 3 3
dentro do conjunto dos números naturais:
1 2 3 ER 22. Resolver a equação:
 1  1  1 2x 2x 2x
 2  = 0,5;  2  = 0,25;  2  = 0,125 2x+    ...  381
      3 9 27
4 5 6
 1  1  1
 2  = 0,0625;  2  = 0,03125;  2  = 0,015625 Resolução
     
Só com esse exemplos, já começamos a perceber 1
Trata-se de uma PG, onde a1 = 2x e q = .
que à medida que o expoente n vai aumentando, o 3
valor da expressão vai diminuindo e se tornando 1
cada vez mais próximo de zero. Como 1   1 , vale a fórmula da soma dos
3
Calculando para n = 10, por exemplo, temos:
10
infinitos termos da PG:
 1 2x 2x 2x
 2  = 0,0009765625 2x +    ... = 381
  3 9 27
Assim, podemos nos aproximar do valor zero o 2x
quanto quisermos, bastando para isso tomar um 1 = 381
valor de n suficientemente grande. 1
3
Dizemos, matematicamente, que quando n tende
n 3x = 381  x =1
 1
para o infinito, a expressão   tende para zero.
2
(Tender aqui é sinônimo de se aproximar o quanto 6. INTERPRETAÇÃO GRÁFICA DA PG
quisermos)
De maneira semelhante ao que fizemos no caso das
Feita esta introdução, vamos calcular o valor progressões aritméticas, podemos traçar o gráfico
aproximado da soma dos infinitos termos da PG (a 1, an  n no caso das progressões geométricas.
a2, a3,...) de razão q, com –1 < q < 1.
Sabemos que a soma dos n primeiros termos da PG Exemplo
é dada por: Supondo a PG (1, 3, 9, 27), temos:
a (qn  1) a  a qn a1 a qn a1 = 1, a2 = 3, a3 = 9, a4 = 27
Sn= 1 = 1 1 = – 1 Traçando o gráfico, teríamos:
q 1 1 q 1 q 1 q
Como –1 < q < 1, vimos (através do exemplo
anterior) que qn tende para zero, na medida em que
a qn
n tende para o infinito. Assim 1 também tenderá
1 q
para zero. Portanto, à medida que eu aumento o
a1
valor de n, Sn tende para .
1 q
Simbolicamente, escrevemos que:

a1
S =
1 q

Observação:  é o símbolo para infinito

Figura 7 – Gráfico da PG (1, 3, 9, 27)
ER 21. Calcular a soma dos termos da P.G. Esse gráfico tem um formato de exponencial, um tipo
 1 1 1  de função que será estudado com detalhes na frente
 1, 3 , 9 , 27 ,....  .
  de Funções.

Resolução EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO

1
Calculando a razão, obtemos q  .
3
61. Determine o 10º termo da PG (3, 6, 12,..)
1
Como 1   1 , é válida a fórmula da soma dos
3
infinitos termos da PG.

18 Frente CASD Vestibulares

62. Calcule a razão da PG (an )n* tal que a1 = 4 e a6 74. O número que se deve adicionar a 2, 7 e 17 para
= 128. que se tornem termos de uma P.G., nesta ordem, é:
a) 1 b) 3 c) 5 d) 7 e) 2

63. Qual é o número de termos da PG (512, 256,

1 75. (MACK) Numa progressão geométrica de 50
128,..., )? termos, a soma dos termos de ordem ímpar é o triplo
1024 da soma dos termos de ordem par. Se o primeiro
termo é 9, o terceiro termo é:
a) 1 b) 3 c) 9 d) 18 e) 27
64. Obtenha o primeiro termo da PG (an )n* tal que
a1 + a4 = 28 e a2 + a5 = 84.
76. (Unb) Conta uma lenda que o rei de certo país
ficou tão impressionado ao conhecer o jogo de
65. Insira cinco meios geométricos entre 1 e 2, nesta xadrez que quis recompensar seu inventor, dando-
ordem. lhe qualquer coisa que ele pedisse. O inventor,
então, disse ao rei: "Dê-me simplesmente 1 grão de
trigo pela primeira casa do tabuleiro, 2 grãos pela
66. Qual é o valor de x para que a seqüência (x – 2, segunda casa, 4 grãos pela terceira, 8 grãos pela
2x – 4, x + 4) seja PG? quarta e assim sucessivamente, até a 64.ª casa do
tabuleiro". O rei considerou o pedido bastante
simples e ordenou que fosse cumprido. Supondo que
67. Verifique se é ou não uma progressão um grão de trigo tem massa igual a 0,05 g e que a
geométrica cada uma das seqüências a seguir: produção mundial de trigo em 1997 foi de 560
a) an = 4.3n, n,n   milhões de toneladas, julgue os itens abaixo.
(1) O número de grãos de trigo devido ao inventor
b) an = 3n, n,n   apenas pela 11ª casa do tabuleiro é menor que
1.000.
(2) Até a 30ª casa, seriam devidas ao inventor mais
68. Determine a soma dos dez primeiros termos da de 50 toneladas de grãos.
PG (2, -4, 8, -16,....) (3) A quantidade de trigo devida apenas pela 31ª
casa corresponde à quantidade recebida até a 30ª
69. Calcule o produto dos dez primeiros termos da casa acrescida de um grão.
32 16 8 (4) Seriam necessárias mais de 1.000 vezes a
PG ( , , ,...) produção mundial de trigo de 1997 para
243 81 27
recompensar o inventor.

70. Qual é a soma dos infinitos termos da PG (32, 8,

x x x x
2, ...)? 77. (AFA-86) Se x      ...  3 , então x
2 4 8 16
é igual a :
TREINAMENTO – 1ª FASE a) 1/3 b) 1/2 c) 2/3 d) 3/2

71. (FATEC) O 10º termo da seqüência (3645, 1215,

405, ...) é: 78. (UFMG-2004) A população de uma colônia de
a) 5.3-3 bactérias E. Coli dobra a cada 20 minutos. Em um
b) 3.5-3 experimento, colocou-se, inicialmente, em um tubo
c) (5.3)-3 de ensaio, uma amostra com 1000 bactérias por
d) 5-1.33 mililitro. Assim sendo, o tempo do experimento foi
e) 10935 de:
a) 3 horas e 40 minutos
b) 3 horas
72. O número de termos da P.G. ( 3 , 6 , ..., 16 3
c) 3 horas e 20 minutos
) é: d) 4 horas
a) 9 b) 10 c) 11 d) 12 e) 13

79. (UEL) Na figura abaixo, o lado do quadrado

73. (AFA) Quanto devemos adicionar a cada um dos maior mede 1 e os outros quadrados foram
números k + 3, k, k – 2 para que, nesta ordem, construídos de modo que a medida do respectivo
formem uma Progressão Geométrica? lado seja a metade do lado do quadrado anterior.
a) 6 – k b) 6 + k c) 1 - 6k d) 1 + 6k

CASD Vestibulares Frente 19

 84. A seqüência (a, a + b, 2a, ...) é uma P.A. e a
seqüência (a, a + b, 2a + 4, ...) é uma P.G. O décimo
termo da P.A. é:
a) 88 b) 80 c) 96 d) 40 e) 48

85. (VUNESP) A seqüência de números reais a, b, c,

Figura 8 – Quadrados em PG
d forma, nessa ordem, uma progressão aritmética
cuja soma dos termos é 110; a seqüência de
Imaginando que a construção continue indefinida-
números reais a, b, e, f forma, nessa ordem, uma
mente, a soma das áreas de todos os quadrados
progressão geométrica de razão 2. A soma d + f é
será:
igual a:
a) 4/3 b) 2 c) 3/2 d) 3 e) 15/8
a) 96 b) 102 c) 120 d) 132
e) 142
80. (FUVEST – 2003) No plano cartesiano, os
comprimentos de segmentos consecutivos da
poligonal, que começa na origem 0 e termina em B
86. (CESGRANRIO) O professor G. Ninho, depois de
(ver figura), formam uma progressão geométrica de
formar uma progressão aritmética de 8 termos,
razão p, com 0 < p < 1. Dois segmentos
começando pelo número 3 e composta apenas de
consecutivos são sempre perpendiculares. Então, se
números naturais, notou que o 2ª, o 4ª e o 8ª termos
OA = 1, a abscissa x do ponto B = (x, y) vale:
formavam, nessa ordem, uma progressão
geométrica. G. Ninho observou ainda que a soma
dos termos dessa progressão geométrica era igual a:
a) 42 b) 36 c) 32 d) 28 e) 24

TREINAMENTO – 2ª FASE

87. (UFBA) Numa progressão geométrica, o primeiro

termo é igual a 7500, e o quarto termo é igual a 20%
do terceiro. Determine o quinto termo da progressão
Figura 9 – Poligonal com segmentos em PG

88. Seja a1, a2, a3, a4, a5, a6 uma progressão

1  p12 1  p16 geométrica de razão r. Se a1 + a2 + a3 + a4 + a5 =
a) d)
1  p4 1  p2 3124, e a2 + a3 + a4 + a5 + a6 = 2343 , determinar r e
1  p12 1  p20 a3
b) e)
1  p2 1  p4 89. (FUVEST-99) Seja (an) uma progressão
1 p16 geométrica de primeiro termo a1 = 1 e razão q2, onde
c) q é um número inteiro maior que 1. Seja (b n) uma
1  p2
progressão geométrica cuja razão é q. Sabe-se que
a11 = b17. Neste caso:
81. (AFA-90) O produto dos 15 primeiros termos da a) Determine o primeiro termo b2 em função de q
progressão geométrica, de primeiro termo 1 e razão b) Existe algum valor de n para o qual an = bn?
10, vale: c) Que condição n e m devem satisfazer para que a n
a) 10105 b) 10115 c) 10125 d) 10135 = bm?
90. A soma de três números positivos em progressão
aritmética é 30. Se esses números forem
82. (FUVEST) Uma progressão geométrica tem aumentados de 1, 4 e 14, respectivamente, os novos
primeiro termo igual a 1 e razão igual a 2 . Se o números estarão em progressão geométrica. Achar
produto dos termos dessa progressão é 2 39, então o esses números.
número de termos é igual a:
a) 12 b) 13 c) 14 d) 15 e) 16
91. (Unicamp) Suponha que, em uma prova, um
aluno gaste para resolver cada questão, a partir da
83. (FATEC) Se, em uma progressão geométrica, x é segunda, o dobro de tempo gasto para resolver a
o primeiro termo, y é o termo de ordem 2n + 1, e z é questão anterior. Suponha ainda que, para resolver
o termo de ordem 3n + 1, então é verdade que todas as questões, exceto a última, ele tenha gasto
a) z3 = yx2 b) x3 = yz2 c) x3 = zy2 63,5 minutos e para resolver todas as questões,
d) y3 = xz2 e) y3 = zx2 exceto as duas últimas, ele tenha gasto 31,5
minutos. Calcule:
a) O número total de questões da referida prova.

20 Frente CASD Vestibulares

b) O tempo necessário para que aquele aluno
resolva todas as questões da prova. 97. (FGV-95) A produção brasileira é, hoje, de 150
milhões de pessoas. Prevêse que será de 250
milhões de pessoas daqui a 55 anos, em 2050.
92. (UFPB-97) Seja an uma progressão geométrica Calcule a taxa anual média de crescimento da
cuja soma dos n primeiros termos é S n = 3(2)n – 3. população brasileira no período mencionado, em
Determine o quarto termo dessa progressão. percentagem ao ano. Observe que a taxa de
crescimento de um ano se aplica sempre à
população do ano anterior e que é constante durante
93. (COVEST-99) Na ilustração abaixo, cada nova todo o período considerado.
etapa é obtida conectando-se os pontos médios de
lados adjacentes do quadrado menor obtido na etapa
anterior. Se o lado do quadrado maior mede 20 cm,
qual é o número inteiro que melhor aproxima a área, TREINAMENTO IME/ITA
em cm2, do quadrado menor na quinta etapa.

n
98. (EN-81) O valor de 3
n 1
n
, n  N, é:

1 2 4

a) b) 1. c) d) e)
2 3 5
1a ETAPA 2a ETAPA 3a ETAPA 3
4
Figura 10 – Descrição da obtenção dos quadrados

94. (Covest-2000) Suponha que a população 99. (EN-90) O limite da soma 1/3 1 + 2/32 + 1/33 + 2/34
humana será de 6 bilhões de habitantes no final do + 1/35 + 2/36 + ... é:
ano 2000. Sabendo que a estimativa do crescimento a) 1/2 b) 5/8 c) 7/8 d) 8/9 e) 1
populacional nas próximas décadas é de 1,8% ao
ano, calcule o primeiro ano N em que a população
ultrapassa 7 bilhões de habitantes. Indique o resto 100. (IME-66) A soma de três números que formam
da divisão de N por 100. uma P.A. crescente é 36. Determine esses números,
sabendo que se somarmos 6 unidades ao último,
eles passam a constituir uma P.G.
95. Um micróbio, que se encontra na origem de um
sistema de coordenadas cartesianas, desloca-se de
uma forma estranha: inicialmente, move-se 101. (ITA-71) O produto dos termos da seguinte
retilineamente até o ponto (1,0). A seguir, dobra 90° P.G.: – 3 , 3, – 3 3 , …, –81 3 é:
à esquerda e caminha a metade do que andou a) – 325 d) – 345
 1
anteriormente, atingindo o ponto  1,  . Então, gira b) – 342 e) n.d.r.a
 2
90° à esquerda novamente e, caminhando sempre a c) – 5.39 .
metade do que andou anteriormente, atinge o ponto 102. (ITA-53) Partindo de um quadrado Q 1, cujo lado
 3 1 mede a metros, consideremos os quadrados Q 2, Q3,
 4,2 . Q4, ..., Qn tais que os vértices de cada quadrado
 
sejam os pontos médios dos lados do quadrado
Deslocando-se, indefinidamente, dessa maneira, a
anterior. Calcular, então, a soma das áreas dos
posição do micróbio tenderá para o ponto P desse
quadrados Q1, Q2, Q3, ..., Qn.
sistema cartesiano. Determine as coordenadas
desse ponto.
103. (ITA-74) Seja a > 0 o 1 termo de uma
progressão aritmética de razão r e também uma
96. (FGV-96) Um terreno vale hoje A reais e esse
valor fica 20% maior a cada ano que passa (em 3
progressão geométrica de razão q  2r A relação
relação ao valor de um ano atrás). 3a
a) Qual o seu valor daqui a n anos? Qual a entre a e r para que o 3 termo da progressão
valorização sofrida ao longo do enésimo ano geométrica coincida com a soma dos 3 primeiros
expressa em reais? termos da progressão aritmética é:
b) Daqui a quantos anos aproximadamente o valor a) r = 3a d) r = 2a
do terreno triplica?
b) r = 2a e) nda
Nota: não é obrigatório efetuar os cálculos, basta
c) r = a
deixá-los indicados.

CASD Vestibulares Frente 21

 109. (IME-85) Mostre que os números 12, 20 e 35
104. (ITA-81) Se os três lados de um triângulo estão não podem ser termos de uma mesma progressão
em progressão geométrica, então a razão desta geométrica.
progressão está compreendida necessariamente
entre os valores:
1 1 110. (IME-88) Três números cuja soma é 126, estão
a) ( 5  1) e ( 5  1) em progressão aritmética e outros três em
2 2
progressão geométrica. Somando os termos
1 1
b) ( 4  1) e ( 4  1) correspondentes das duas progressões obtém-se 85,
2 2 76 e 84 respectivamente. Encontre os termos destas
1 1 progressões.
c) ( 3  1) e ( 3  1)
2 2
1 1
d) ( 2  1) e ( 2  1) 111. (IME-88) Para cada n inteiro, n  1, defini-se a
2 2
e) 0 e 1 equação En por x2 – 15.22nx + 36.24n = 0.
a) Mostre que a seqüência, cujo k-ésimo termo é a
menor raiz da equação Ek, é uma progressão
105. (ITA) Seja (a1, a2, a3, ..., an) uma progressão geométrica.
geométrica com um número ímpar de termos e razão b) Calcule a razão desta progressão.
q > 0. O produto de seus termos é igual a 225 e o c) Calcule a soma dos i primeiros termos desta
termo do meio é 25. Se a soma dos (n – 1) primeiros progressão.
termos é igual a 2(1+q)(1+q²), então:
a) a1 + q = 16
b) a1 + q = 12 112. Provar que se uma P.G. apresenta a m = x, an =
c) a1 + q = 10 y e ap = z, então se verifica a relação:
d) a1 + q + n = 20 x(n – p).y(p – m).z(m – n) = 1.
e) a1 + q + n = 11
113. Provar que se a, b, c formam nesta ordem uma
106. (ITA-85) Seja f:  uma função satisfazendo P.A. e uma P.G., então a = b = c.
f(x + y) = f(x) + f(y) para todo , x, y  . Se {a1,
a2, a3, …, an} é uma progressão aritmética de razão
114. Provar que se os números a, b, c, d formam
d, então podemos dizer que (f(a 1), f(a2), f(a3), …,
nesta ordem uma P.G. então vale a relação (b – c)2
f(a4))
+ (c – a)2 + (d – b)2 = (a – d)2.
a) É uma progressão aritmética de razão d.
b) é uma progressão aritmética de razão f(d) cujo
termo primeiro é a1.
115. Provar que em toda PG:
c) é uma progressão geométrica de razão f(d). 2 2
d) É uma progressão aritmética de razão f(d). Sn  S2n  Sn .(S2n  S3n )
e) Nada se pode afirmar.

116. Prove que os números 49, 4489, 444889, ...

obtidos inserindo 48 no meio do termo anterior são
107. (IME-66) Entre os números 3 e 192 insere-se quadrados de números inteiros.
igual número de meios aritméticos e geométricos
com razões r e q respectivamente. Sabe-se que o
terceiro termo do desenvolvimento (1 + 1/q) 8 em
potências de 1/q é r/9q. Pede-se determinar as
progressões.

108. (IME-81) Três progressões geométricas têm

mesma razão q e primeiros termos diferentes a, b, c.
A soma dos n primeiros termos da primeira é igual a
soma dos 2n primeiros termos da segunda e também
é igual a soma dos 3n primeiros termos da terceira.
Mostrar que a relação que liga as razões b/a e c/a,
em função somente de a, b, c é
c 1

a 1 1
2
 1 .
(b / a) b/a

22 Frente CASD Vestibulares


COMPLEMENTO 1 – MATEMÁTICA FINANCEIRA
1. DEFINIÇÕES
A operação básica da matemática financeira é o
empréstimo. Alguém que dispõe de um capital C
empresta-o para outra pessoa por certo período de
tempo e, após esse período, recebe de volta seu
dinheiro acrescido de uma remuneração J pelo
empréstimo. Essa remuneração é chamada de juro.
Seria uma espécie de aluguel pago pelo empréstimo
do dinheiro.
A soma C + J será denominada montante, repre-
J
sentada pela letra M. A razão i = , que é a taxa de
C
crescimento do capital, será sempre referida ao
período da operação e chamada de taxa de juros.
Exemplo
Lúcia tomou um empréstimo de R$ 100,00. Dois
meses depois, pagou R$ 140,00. Os juros pagos por
40
Lúcia foram de R$ 40,00 e a taxa de juros é de
100
= 0,40 = 40% ao bimestre. Observe que nesse
problema, o capital é de R$ 100,00 e o montante,
que é a dívida na época do pagamento é de R$
140,00.
O possuidor do dinheiro, ao se dispor a emprestá-lo
para alguém, deve atentar para os seguintes fatores
ao avaliar a taxa de remuneração para os seus
recursos:
a) Risco: probabilidade de o tomador do empréstimo
não resgatar (“devolver”) o dinheiro.
CASD Vestibulares
ÁLGEBRA
Bruno Fraga
b) Despesas: todas as despesas operacionais, con-
tratuais e tributárias para a formalização do
empréstimo e efetivação da cobrança;
c) Inflação: índice de desvalorização do poder
aquisitivo da moeda previsto para o prazo do
empréstimo;
d) Ganho (lucro): fixado em função das demais
oportunidades de investimentos (“custo de
oportunidade”); justifica-se pela privação, por parte
do seu dono, da utilidade do capital.
2. JUROS SIMPLES
Em problemas de juros simples considera-se que a
taxa de juros incide apenas sobre o capital inicial.
São comuns em questões de vestibulares ainda que
sejam praticamente inexistentes na vida real. O
motivo será visto mais a frente.
Na resolução dos problemas a seguir, observe que é
necessário tão somente a aplicação de algumas
regras de três para obtenção das soluções.
ER 24. Qual o valor dos juros simples
correspondentes a um empréstimo de R$ 100, pelo
prazo de 15 meses, sabendo-se que a taxa cobra é
de 3% ao mês?
Resolução
No primeiro mês, observamos a seguinte evolução
do capital.
3%
R$100,00   R$103,00
1º mes
Ou seja, no início do 2º mês, o valor do montante é
de R$ 103.
Frente 23
Ao longo de todo o período do empréstimo, a taxa de
juros (3%) incidirá sempre sobre o capital inicial (R$
100,00), ou seja, o valor do juro mensal será sempre
3% de 100,00 = R$ 3,00
Assim, teremos na seqüência:
3%
R$103,00  3%
 R$106,00   R$109,00...
2º mes 3º mes
Como os juros em um mês são de R$3,00, então em
15 meses totalizarão R$ 45,00.
Observe que os montantes parciais estão em uma
progressão aritmética de razão igual a R$ 3,00.
Assim, se quiséssemos obter o valor do montante
final, bastaria aplicar a fórmula a n = a1 + (n – 1)r para
a1 = 100, n = 15, r = 3, e calcular o valor de a15.
ER 25. Um capital de R$ 2500,00 aplicado durante
10 meses, rende juros de R$ 500. Determinar a taxa
mensal de juros correspondente.
Resolução
Se em 10 meses, o juro foi de R$ 500,00, então em
J após 5 meses. Qual a taxa de juro composto da
1 mês o juro foi de R$50,00. Como i = , então:
C
50
i= = 0,02 = 2% ao mês.
2500
ER 26. Qual o capital que, à taxa de 2,5% ao mês,
rende juros de R$ 18000,00 em 3 anos?
Resolução
Como 3 anos = 36 meses, então os juros foram de
R$ 18000,00 em 36 meses. Isso equivale a um juro
J
de R$ 500,00 por mês. Como i = , então:
C
500
0,025 =
C calculadoras. Esse é, possivelmente, um dos
Logo C = R$ 200000,00.
A partir dos exemplos anteriores, sendo J os juros
simples obtidos por meio do empréstimo de um
capital C por um período t, a uma taxa i de juros,
temos:
J  Ci t
No cálculo do montante após o período t,
observamos que a evolução do dinheiro no caso dos
juros simples se dá de maneira linear, e será
modelada por uma progressão aritmética.
M = C(1+ it)
3. JUROS COMPOSTOS
Problemas de matemática financeira do cotidiano
são em sua grande maioria problemas de juros
compostos. Nesse caso, conforme é natural, os juros
não incidem sobre o capital inicial, e sim sobre o
valor atual da dívida.
Exemplo
Manuel tomou um empréstimo de R$ 100,00, a juros
de 10% ao mês. Após um mês, a divida de Manuel
será acrescida de 10% de 100 = R$ 10,00, ou seja,
será de R$ 110,00. No segundo mês, se Manuel
ainda não tiver efetuado o pagamento, sua dívida
24
será acrescida de 10% de 110 (valor atual da dívida)
= R$ 11,00, ou seja passará a R$110,00 + R$11,00
= R$121,00. Finalmente se a dívida se estender por
mais um mês, a dívida será acrescida de 10
% de 121 = R$ 12,10 passando a R$ 133,10
Esquematicamente, teremos:
10% de 100 10% de 110
100 
1ºmes
110 
2ºmes
 121
10% de 121
  133,1
3ºmes
Nesse caso, o montante ao fim de três meses é dado
por M = 100.(1+ 0,1) 3 = 100.(1,1)3 = R$ 133,10. Mais
genericamente, um capital C emprestado por t
períodos de tempo ao uma taxa i de juros compostos
se transformará em um montante M dado por:
M = C.(1+ i)t
Portanto, os valores do capital crescem segundo
uma progressão geométrica de razão (1+ i).
ER 27. Um capital de R$ 1000,00 rende R$ 300,00
operação financeira?
Resolução
Se J = R$ 300,00 então
M = 1000 + 300 = R$ 1300,00
Como M = C(1 + i)t, então:
1300
(1+i)5 =  (1+i)5 = 1,3
1000
1+i = 5 1,3  1,0539
Logo: i  0,0539 = 5,39% ao mês
Esse exercício mostra como, na maioria das vezes,
ao resolver um problema de juros compostos,
recaímos em contas difíceis de serem feitas sem
motivos que leva a quase inexistência de problemas
como esse em provas de vestibulares.
Nos casos a seguir, será útil a seguinte consi-
deração:
A partir da fórmula M = C(1+i)t,visualizamos que uma
quantia, hoje igual a C (presente), será transformada
em M após t períodos de tempo (futuro). Ou seja, se
quisermos calcular o valor futuro M de uma quantia
C, basta calcularmos M(1+i)t, onde t é o tempo
corrido da operação e i sua taxa de juros. Por outro
lado, a partir do valor futuro M, obtemos o valor atual
C pela divisão de M por (1+i)t.
Observe algumas aplicações importantes dessa idéia
a seguir.
ER 28. Pedro tomou um empréstimo de 300 reais, a
juros de 15% ao mês. Dois meses após, Pedro
pagou 150 reais e, um mês após esse pagamento,
Pedro liquidou seu débito. Qual o valor desse último
pagamento?
Resolução
Observe os dois esquemas de pagamento abaixo.
No primeiro deles a dívida é quitada no momento em
que é contraída. O outro representa a opção
Frente CASD Vestibulares
escolhida por Pedro. Dizemos que esses dois
esquemas são equivalentes.
Isso quer dizer que, para o dono do dinheiro, 300
reais na data 0 têm o mesmo valor que 150 reais
dois meses depois, mais P reais no terceiro mês.
Figura 11 – ER 28: Pagamentos equivalentes
Pensando em termos da data presente (data 0):
- No primeiro pagamento o valor do dinheiro hoje é
de R$ 300,00.
- No segundo pagamento precisamos calcular o valor
atual dos R$ 150,00 e dos P reais. Como vimos
antes, isso pode ser feito por:
150 P
C= 2 e C’ =
(1  0,15) (1  0,15)3
Assim:
150 P
300 = 2 +
(1  0,15) (1  0,15)3
P = R$ 283,76
Esse problema resume, por assim dizer, todos os
problemas de matemática financeira da vida real.
ER 29. Suponhamos que, por meio de aplicações, o
seu dinheiro rende em média 25% ao mês. Ao entrar
em uma loja, você se depara com três opções de
pagamento para a compra de um vestuário:
I) À vista, com 30% de desconto
II) Em duas prestações mensais iguais, sem
desconto, vencendo a primeira um mês após a
compra
III) Em três prestações mensais iguais, sem
desconto, vencendo a primeira no ato da compra.
Resolução
Trata-se de um exercício de grande importância na
vida real. Como escolher adequadamente entre
essas três propostas? A escolha ao acaso, pode
trazer sérios prejuízos para a pessoa. Além disso, é
preciso saber como incluir na sua operação, o valor
que o dinheiro tem pra você (dado pelo rendimento
mensal que ele possui).
Fixemos o preço do bem em R$ 30,00. Os
esquemas de pagamento estão esquematizados
abaixo:
CASD Vestibulares
Figura 12 – ER 29. Pagamentos equivalentes
No período 0, os valores do dinheiro para Pedro
seriam os seguintes, em cada uma das opções:
Opção 1 – R$ 21,00
Opção 2 – Como o rendimento do dinheiro de Pedro
é de 25%, então R$ 15,00 daqui a mês valem
15
= R$ 12,00 hoje, e R$ 15 daqui a dois
(1  0,25)1
meses valem R$ 9,60 hoje. Ou seja, nessa segunda
opção o valor atual do dinheiro que ele gastará nas
duas parcelas é dado por R$ 21,60.
Opção 3 – O valor atual do dinheiro gasto no
pagamento dessas três parcelas é dado por 10 +
10 10
1 + = R$ 24,40.
(1  0,25) (1  0,25)2
Assim sendo, observamos que a opção em que ele
está gastando menos dinheiro é a primeira, enquanto
a que ele está gastando mais dinheiro é a última.
3. COMPARAÇÕES ENTRE OS JUROS
Encerrada a discussão preliminar de juros simples e
compostos, faremos uma breve comparação entre os
dois, considerando alguns poucos quesitos.
Importância
O vestibulando que estuda pensando
exclusivamente nas provas que irá fazer, concluirá,
sem muito pensar, que os juros simples são mais
importantes para ele, que os compostos. De fato,
conforme comentado anteriormente, os juros simples
são muito mais comuns em provas do que os
compostos.
Por outro lado, aquele que se preocupa em tomar
decisões conscientemente em sua vida cotidiana,
precisará cedo ou tarde aprender algo sobre juros
compostos, uma vez que é a forma como o mercado
lida com operações financeiras.
Cálculo
Por meios dos exemplos dados, ficou claro que os
cálculos realizados na resolução de problemas de
juros simples são muito mais rápidos e fáceis de
serem feitos que os de juros compostos. Essa é uma
das explicações para o fato destes últimos serem tão
raros em provas de vestibular. Porém, é preciso se
atentar que, como alguns vestibulares começam a
admitir o uso de calculadoras, a freqüência de
questões de juros compostos tende a aumentar.
Taxas equivalentes
Em juros simples, uma taxa mensal de 10% é
equivalente a uma taxa anual de 120%. Ou seja, a
equivalência é obtida por regra de três. No caso de
juros compostos, é diferente. Rendimentos mensais
de 10% geram (1+0,1)12 de juros anuais.
Logo se I é a taxa anual então:
1 + I = (1,1)12
Rendimento
Comparando-se a fórmula de obtenção do montante
no caso de juros simples, M = C + e no caso de juros
Frente 25
compostos, M = C(1+i)t, podemos traçar os gráficos
equivalentes a cada um deles em um plano carte-
siano. Um esboço deste gráfico segue abaixo:
Figura 13 – Gráfico comparativo dos juros simples e compostos
O gráfico tem o seguinte significado: se a taxa de
juros em questão é mensal, então em operações que
durem menos de uma unidade de tempo (no caso,
um mês), o montante por juros simples é maior que
por juros compostos. A partir daí, o montante por
juros compostos será sempre maior que o de juros
simples. Por esse motivo, as operações financeiras
na vida real são sempre de juros compostos, a
menos que o prazo combinado para o pagamento do
empréstimo seja inferior à uma unidade do tempo em
questão.
EXERCÍCIOS
117. Calcule a que taxa mensal um capital de R$
600,00 produziu juros simples de R$ 720,00 em 2
anos?
a) 5% b) 8% c) 9% d) 2% e) 15%
118. Qual o juro simples produzido por um capital de
R$ 50.000,00, à taxa de 2% ao mês, durante 1 ano?
a) R$ 10.000,00 d) R$ 15.000,00
b) R$ 11.000,00 e) R$ 8.000,00
c) R$ 12.000,00
119. (Unicap-94) Determine a taxa anual para que
um capital de CR$ 9.000.000,00 (nove milhões de
cruzeiros reais) renda, em 5 meses, juros de CR$
450.000,00 (quatrocentos e cinqüenta mil cruzeiros
reais).
120. Cr$ 15.000,00 foram empregados à taxa de
10% ao ano e Cr$ 18.000,00 foram empregados à
taxa de 5% ao ano. No fim de quantos anos os
montantes serão iguais?
a) 2 anos d) 5 anos
b) 3 anos e) 6 anos
c) 4 anos
121. Um comerciante, ao atender um cliente, sabia
com antecedência que este iria pedir um desconto
de 20% no preço da mercadoria. Como não era
26
possível o desconto e para não deixar de atender o
cliente, o comerciante raciocinou do seguinte modo: -
“Fornecerei o preço aumentado de 20% do seu valor
e, em seguida, darei o desconto que o cliente
deseja“.
O comerciante, desta maneira, vendeu a mercadoria:
a) pelo valor inicial
b) 4 % mais caro que o valor inicial
c) com um desconto de 2 % de seu valor inicial.
d) com um desconto de 24 % de seu valor inicial
e) com um desconto de 4 % de seu valor inicial.
122. (Unicamp) Uma pessoa investiu R$ 3000,00 em
ações. No primeiro mês ela perdeu 40 % do total
investido e no segundo ela recuperou 30% do que
havia perdido.
a) Com quantos reais ela ficou após os dois meses?
b) Qual foi seu prejuízo após os dois meses, em
porcentagem, sobre o valor do investimento inicial?
123. (FGV) No Brasil, quem ganha um salário
mensal menor ou igual a R$ 900,00 está isento do
pagamento de imposto de renda (IR). Quem ganha
um salário mensal acima de R$ 900,00 até
R$1800,00 paga um IR igual a 15% da parte de seu
salário que excede R$ 900,00; quem ganha um
salário mensal acima de R$ 1800,00 paga um IR
igual a R$ 135,00 (correspondente a 15% da parte
do salário entre R$ 900,00 e R$ 1800,00) mais
27,5% da parte do salário que excede R$ 1800,00.
a) Qual o IR pago por uma pessoa que recebe um
salário mensal de R$1 400,00?
b) Uma pessoa pagou um IR de R$ 465,00 em um
determinado mês. Qual o seu salário nesse mês?
124. (UFMG-04) Um capital de R$ 30000,00 foi
dividido em duas aplicações: a primeira pagou uma
taxa de 8% de juros anuais; a outra aplicação, de
risco, pagou uma taxa de 12% anuais. Ao término de
um ano, observou-se que os lucros obtidos em
ambas as aplicações foram iguais. Assim sendo, a
diferença dos capitais aplicados foi de:
a) R$ 8000,00
b) R$ 4000,00
c) R$ 6000,00
d) R$ 10000,00
125. (EN-87) Ações de certa companhia valorizam-
se 10% ao mês durante cinco meses consecutivos.
Quem investiu nessas ações obteve, durante esses
cinco meses, um lucro aproximadamente igual a:
a) 40% b) 50% c) 55% d) 60% e) 70%
126. Uma loja oferece duas formas de pagamento a
seus clientes: 10% de desconto sobre o preço
anunciado se o pagamento for à vista, ou o preço
Frente CASD Vestibulares
anunciado, dividido em duas parcelas iguais: a
primeira no ato da compra e a segunda no trigésimo
dia após a compra.
A taxa mensal de juros efetivamente cobrada, no
pagamento parcelado, é de:
a) 10% b) 15% c) 25% d) 30% e) 50%
127. Imagine uma pessoa que comumente investe
seu dinheiro em uma caderneta de poupança, cujos
rendimentos são de 5% ao mês. Para essa pessoa,
qual seria a melhor entre as duas opções:
a) Receber hoje R$ 100.000,00
b) Receber daqui a seis anos R$ 140.000,00
128. (FGV-97) Um terreno é vendido através de um
plano de pagamentos mensais onde o primeiro
pagamento de R$ 500,00 é feito um mês após a
compra, o segundo de R$ 550,00 é feito 2 meses
após a compra, o terceiro de R$ 600,00 é feito 3
meses após a compra e assim por diante (isto é,
cada pagamento mensal é igual ao anterior
acrescido de R$ 50,00).
a) Qual o total pago por um cliente que comprou o
imóvel em 20 pagamentos?
b) Se o cliente tivesse pagado um total de
R$ 86250,00, qual teria sido o número de
pagamentos?
129. (FGV-99) Carlos adquiriu um aparelho de TV
em cores pagando uma entrada de R$ 200,00 mais
uma parcela de R$ 450,00 dois meses após a
compra. Sabendo-se que o preço à vista do aparelho
é de R$ 600,00:
a) Qual a taxa mensal de juros simples do
financiamento?
b) Após quantos meses da compra deveria vencer a
parcela de R$ 450,00 para que a taxa de juros
simples do financiamento fosse de 2,5% ao mês?
130. (FGV-97)
Chama-se preço justo de uma ação (P) a uma taxa
de retorno de 10% ao ano à expressão:
D1 D2 D3
P=  2
 3
 .... 
(1,1) (1,1) (1,1) (1,1)n
onde:
D1 é o dividendo esperado daqui a 1 ano
D2 é o dividendo esperado daqui a 2 anos
...................................................................
Dn é o dividendo esperado daqui a n anos
a) Qual o preço justo se os dividendos esperados
forem todos iguais entre si e iguais a
b) Qual o preço justo se D1 = 5 e em cada ano o
dividendo esperado for 7% superior ao dividendo
esperado do ano anterior?
131. (FGV-00)
CASD Vestibulares
a) O saldo devedor de um empréstimo de uma
empresa A junto a um banco é hoje R$ 200 000,00.
Este saldo diminui R$ 2500,00 por mês.
Qual o saldo devedor daqui a t meses?
b) Uma empresa B tem hoje um saldo devedor de R$
300 000,00 e uma outra empresa C tem hoje um
saldo devedor de R$ 250 000,00. O saldo devedor
de B diminui R$ 6 000,00 por mês e o de C diminui
R$ 2500,00 por mês. A partir de quantos meses
(contados de hoje) o saldo devedor de B ficará
menor que o de C?
132. (FGV-00) O salário líquido do Sr. Ernesto é R$
3000,00 por mês. Todo mês ele poupa 10% de seu
salário líquido e aplica essa poupança num fundo
que rende juros compostos à taxa de 2% ao mês.
a) Qual seu saldo no fundo, no dia que fez o 2º
depósito?
b) Quantos depósitos deverá fazer para ter um saldo
de R$ 7289,00, no dia do último depósito?
(indique apenas o resultado; não é preciso fazer os
cálculos)
133. (FGV-96) Um vendedor recebe mensalmente
um salário fixo de R$ 800,00 mais uma comissão de
5% sobre as vendas do mês.
Em geral, cada duas horas e meia de trabalho, ele
vende o equivalente a R$ 500,00.
a) Qual seu salário mensal em função do número x
de horas trabalhadas por mês?
b) Se ele costuma trabalhar 220 horas por mês, o
que é preferível: um aumento de 20% no salário fixo,
ou um aumento de 20% (de 5% para 6%) na taxa de
comissão?
134. (UFMG-99) Um consumidor adquiriu deter-
minado produto em um plano de pagamento de 12
parcelas mensais iguais de R$ 462,00, a uma taxa
de juros de 5% ao mês. Ele pagou as 10 primeiras
prestações no dia exato do vencimento de cada uma
delas. Na data do vencimento da 11ª prestação, o
consumidor decidiu quitar a última também, para
liquidar sua dívida. Ele exigiu, então, que a última
Dn prestação fosse recalculada, para a retirada dos
 ... juros correspondentes ao mês antecipado, no que foi
atendido.
Depois de recalculado, o valor da última prestação
passou a ser de:
a) R$ 438,90
b) R$ 441,10
c) R$ 440,00
d) R$ 444,00
R$ 5,00?
135. (UFMG-98) Um televisor estava anunciado por
R$ 500,00 para pagamento à vista ou em três
prestações mensais de R$ 185,00 cada; a primeira
delas a ser paga um mês após a compra.
Paulo, ao invés de pagar à vista, resolveu depositar,
no dia da compra, os R$ 500,00 numa caderneta de
poupança, que lhe renderia 2% ao mês, nos
Frente 27
próximos três meses. Desse modo, ele esperava
liquidar a dívida, fazendo retiradas de R$ 185,00
daquela caderneta nas datas de vencimento de cada
prestação.
Mostre que a opção de Paulo não foi boa, calculando
quanto a mais ele teve de desembolsar para pagar a
última prestação.
136. (Unesp) O preço de tabela de um determinado
produto é R$1000,00. O produto tem um desconto
de 10% para pagamento à vista e um desconto de
7,2% para pagamento em 30 dias. Admitindo que o
valor a ser desembolsado no pagamento à vista
possa ser aplicado pelo comprador em uma
aplicação de 30 dias, com um rendimento de 3%,
determine:
a) quanto o comprador teria ao final da aplicação;
b) qual é a opção mais vantajosa para o comprador,
pagar à vista ou aplicar o dinheiro e pagar em 30
dias (justifique matematicamente sua resposta).
137. (Unicamp) Um vendedor propõe a um
comprador de um determinado as seguintes
alternativas de pagamento:
a) pagamento à vista com 65% de desconto sobre o
preço de tabela;
b) pagamento em 30 dias com desconto de 55%
sobre o preço de tabela.
COMPLEMENTO 2 – PA DE ORDEM SUPERIOR
1. DEFINIÇÕES
Vamos inicialmente definir o operador diferença,
simbolizado por  . Sendo uma seqüência numérica
(an) qualquer, definimos an  an1  an .
PA de 1ª Ordem
Quando as diferenças entre os termos consecutivos
de uma seqüência numérica forem constantes, então
tal seqüência é uma Progressão Aritmética de 1ª
ordem, ou apenas Progressão Aritmética.
Exemplo
(1, 4, 7, 10)
a1 = 1; a2 = 4, a3 = 7; a4 = 10
Efetuando-se as diferenças:
a1 = a2 – a1 = 4 – 1 = 3
a2 = a3 – a2 = 7 – 4 = 3
a3 = a4 – a3 = 10 – 7 = 3
Anteriormente chamamos de razão essa diferença
constante entre um termo e o seu antecedente. Esse
foi o objeto de estudo do capítulo 2 desta apostila.
PA de 2ª Ordem
Quando as diferenças entre os termos consecutivos
de uma seqüência numérica formam uma PA não
28
Qual das duas alternativas é mais vantajosa para o
comprador, considerando-se que ele consegue, com
uma aplicação de 30 dias, um rendimento de 25% ?
138. Pedro tem três opções de pagamento na
compra de vestuário.
a) À vista, com 3% de desconto.
b) Em duas prestações mensais iguais, sem
desconto, vencendo a primeira um mês após a
compra.
c) Em três prestações mensais iguais, sem desconto,
vencendo a primeira no ato da compra.
Qual a melhor opção para Pedro, se o dinheiro vale,
para ele, 2,5% ao mês?
ÁLGEBRA
Bruno Fraga
estacionária, então tal seqüência é denominada
Progressão Aritmética de 2ª ordem.
Exemplo
(1, 4, 9, 16, 25)
a1 = 1; a2 = 4; a3 = 9; a4 = 16; a5 = 25
a1 = a2 – a1 = 4 – 1 = 3
a2 = a3 – a2 = 9 – 4 = 5
a3 = a4 – a3 = 16 – 9 = 7
a 4 = a5 – a4 = 25 – 16 = 9
Observe agora que as quatro diferenças calculadas
não são constantes, e formam a PA (3, 5, 7, 9).
Portanto a seqüência original (1, 4, 9, 16, 25) é uma
Progressão Aritmética de 2ª ordem
PA de Ordem k
Se as diferenças entre os termos consecutivos de
uma seqüência numérica formarem uma PA de
ordem k – 1, então tal seqüência é denominada
Progressão Aritmética de ordem k.
Exemplo
(1, 3, 19, 61, 141)
a1 = 1; a2 = 3; a3 = 19; a4 = 61; a5 = 141
a1 = a2 – a1 = 3 – 1 = 2
a2 = a3 – a2 = 19 – 3 = 16
a3 = a4 – a3 = 61 – 19 = 42
Frente CASD Vestibulares
 a 4 = a5 – a4 = 141 – 61 = 80 Formemos as diferenças entre os termos
Observe que as quatro diferenças calculadas consecutivos:
formam a seqüência (2, 16, 42, 80). Para esta 2 5 11 20 32 ..
seqüência temos: 3 6 9 12 .... (PA não estacionária).
a1 = a2 – a1 = 16 – 2 = 14
Logo, a seqüência dada é uma PA de 2ª ordem e
a2 = a3 – a2 = 42 – 16 = 26 seu termo geral é da forma an = an2 + bn + c.
a3 = a4 – a3 = 80 – 42 = 38
Agora as três diferenças formam a seqüência (14, Para determinar as constantes a, b, e c façamos n =
26, 38). Não é difícil verificar que se trata de uma 1, n = 2 e n = 3. Teremos:
progressão aritmética de 1ª ordem de razão 12.
a + b + c = 2
Assim, constatamos o seguinte: 
4a + 2b + c = 5
I) A seqüência (2, 16, 42, 80) é uma PA de 2ª ordem 9a + 3b + c = 11
porque as diferenças entre seus termos consecutivos 
formam a seqüência (14, 26, 38) que é uma PA de
1ª ordem 3 3
a= , b = e c = 2
II) A seqüência original (1, 3, 19, 61, 141) é uma PA 2 2
de 3ª ordem porque as diferenças entre seus termos
consecutivos formam a seqüência (2, 16, 42, 80) Portanto, se o termo geral da seqüência dada :
que, como vimos, é uma PA de 2ª ordem. 3 3
an = n2  n + 2
2 2
ER 30. Verifique se a seqüência (3, 58, 15, 32, 68) é
O 40º termo será:
aritmética e obtenha a sua ordem.
3 3
a40 = .403  .40 + 2 = 3342
Resolução 2 2
É preciso calcular as diferenças entre os termos
consecutivos da seqüência dada. Se os resultados ER 32. Achar o termo geral da seqüência (1, 3, 11,
formarem uma PA não estacionária, será uma PA de 31, 69, ....)
2ª ordem. Se não for, prossegue-se até que isso
eventualmente ocorra. Resolução
O processo está descrito abaixo: Iniciaremos novamente pelo cálculo das diferenças
do termos consecutivos:

1 3 11 31 69 ....
2 8 20 38 ....
6 12 18 .... (PA não estacionária).

A seqüência dada é, então, uma PA de 3ª ordem e

seu termo geral é da forma
Figura 14 – Cálculo das diferenças an = an3 + bn2 + cn + d.

n=1a+b+c+d=1
Como foram preciso três passos até obtermos a PA n = 2  8a + 4b + 2c + d = 3
não estacionária (3, 6 ,9), trata-se uma PA de 4ª n = 3  27a + 9b + 3c + d = 11
ordem n = 4  64a + 16b + 4c + d = 31

Resolvendo o sistema composto por essas quatro

2. TERMO GERAL
Assumiremos, sem demonstração, a validade do
seguinte teorema:
Os termos gerais da PA de ordem superior são
polinômios em n, de grau igual à sua ordem:
PA de 3ª ordem  an = an2 + bn + c
PA de 4ª ordem  an = an3 + bn2 + cn + d
...
PA de kª ordem  an = ank + bnk – 1 + ... + pn + q.
equações, encontraremos:
a = 1, b = – 3, c = 4 e d = – 1.
Logo, an = n3 – 3n2 + 4n – 1.
EXERCÍCIOS
139. Uma seqüência de números reais é dita uma
progressão aritmética de segunda ordem quando a
seqüência formada pelas diferenças entre termos
consecutivos for uma progressão aritmética. Assinale
a alternativa na qual se encontra parte de uma
progressão aritmética de segunda ordem.

ER 31. Determine o 40º termo da seqüência 2, 5, 11,

20. 32, ... a) (0, 5, 12, 21, 23)

CASD Vestibulares Frente 29

b) (6, 8, 15, 27, 44) Figura 15 – Números Triangulares
c) (-3, 0, 4, 5, 8)
d) (7, 3, 2, 0, -1) a) Determinar uma expressão algébrica para o n-
e) (2, 4, 8, 20, 30) ésimo número triangular;
b) Provar que o quadrado de todo número inteiro
maior que 1 é a soma de dois números triangulares
140. (MACK) Na seqüência numérica ( 4 , 7 , a3 , a4 , consecutivos.
a5 , ...) , sabe-se que as diferenças bn = an+1 – an , n
≥1 , formam uma progressão aritmética de razão 2.
Então a15 é igual a: 143. Na questão anterior, vimos o que são os
a) 172 números triangulares. Além deles, existem também
b) 186 os números tetraedrais que são a seqüência (1, 4,
c) 200 10, 20, 35,...). Qual seria o centésimo número
d) 214 tetraedral?
e) 228

141. A seqüência de números: 1, 4, 10, 19, ...

satisfazem a condição de que a diferença de dois
termos subseqüentes formam uma progressão
aritmética. Encontre o n-ésimo termo e a soma dos n
primeiros termos dessa seqüência.

142. Os números 1, 3, 6, 10, 15,... são chamados de

números triangulares, nomenclatura esta justificada
pela seqüência de triângulos.

ÁLGEBRA
Bruno Fraga
COMPLEMENTO 3 – OUTRAS SEQÜÊNCIAS NUMÉRICAS

1. PROGRESSÃO MISTA
Exemplos
Progressão mista ou progressão aritmético-geométrica a) (2, 4, 6, 8, 10) é uma P.A., logo (1/2, 1/4, 1/6, 1/8,
(PAG) é qualquer seqüência do tipo: 1/10) forma uma P.H.
[a1, (a1+ r).q, (a1 + 2r).q2, (a1 + 3r).q3, ..., (a1 + (n - 1).r).qn-1]
b) No caso de uma progressão harmônica de três
Exemplo termos a, b e c, teremos:
(1, 2x, 3x2, 4x3, ... , nxn-1)  1 1 1 2 1 1
P.H: (a, b, c)  PA  , ,     (o termo
a b c  b a c
Um exercício interessante é o cálculo da soma dos médio da PA é a média aritmética dos extremos)
termos acima. Para efetuá-la, basta multiplicar a soma Logo:
pelo oposto da razão e somar o resultado obtido à
2 ac 2ac
soma já existente. Essa questão aparecerá como   b
exercício na lista subseqüente. b ac ac
Assim, numa progressão harmônica de três termos, o
2. PROGRESSÃO HARMÔNICA termo médio é a média harmônica dos extremos.

Se os termos de uma seqüência estão em P.A., então

os seus inversos formarão uma seqüência chamada de
Progressão Harmônica (PH). 3. SEQÜÊNCIA DE FIBONACCI
 1 1 1 1 
P.A.(a1, a2, a3, a4, ...)  PH  , , , ,...  = Em 1202 Leonardo de Pisa, também conhecido por
a a a a
 1 2 3 4  Fibonacci, formulou o seguinte problema:
 1 1 1 1 1 
 , , , ,...,  A partir de um casal de coelhos recém-nascidos,
 a1 a1  r a1  2r a1  3r a1  (n  1).r  quantos casais de coelhos existirão após 12 meses,

30 Frente CASD Vestibulares

supondo-se que: nenhum coelho morre, todo casal de
coelhos tem um primeiro casal de filhotes com dois
meses de idade e, após ter o primeiro casal de filhotes, Segmento Áureo
gera um novo casal todo mês.
Dado um segmento AB qualquer, sempre é possível
obter um D entre suas extremidades de tal modo que:
AB AD
 
AD DB

O segmento AD assim determinado é o que

denominamos de segmento áureo.
O triângulo abaixo foi obtido através do corte de cada
segmento na chamada razão áurea.

Figura 16 – Crescimento do número de coelhos no tempo

Expandindo essa figura para os meses seguintes, não

se torna difícil constatar que o número de casais de
coelhos a cada mês é dado pela seqüência 1, 1, 2, 3,
5, 8, 13, 21, 34, 55, 89, 144, 233, ...

Indicando por Fn o número de casais de coelhos no

enésimo mês, vale a seguinte fórmula de recorrência: A riqueza estética desta divisão é tal que é comum
Fn  Fn 1  Fn  2 (n  3) encontrá-la em diversas situações: obras de arte,
arquitetura, ou até mesmo na natureza:

Se observarmos a razão entre um termo e o anterior, a) O animal abaixo é chamado de Nautilus. As

na seqüência de Fibonacci, obteremos os seguintes proporções de seu caracol seguem as razões áureas,
resultados: como pode ser verificado na figura abaixo.
1 2 3 5 8
 1 ;  2 ;  1,5 ;  1,666... ;  1,6 ;
1 1 2 3 5
13 21 34
 1,625 ;  1,615... ;  1,619...
8 13 21
Continuando a calcular, verificaremos que essa razão
tende a ficar em torno de um mesmo número. Tal
número, conhecido como  (phi) vale:
  1,618...

Para verificação, basta supor que, como a razão entre

um termo e seu anterior é aproximadamente constante,
a seqüência de Fibonacci tem um comportamento
semelhante ao de uma PG.
Supondo a1 = 1 e uma razão q para essa “PG de
Fibonacci” e sabendo que an = an-1 + an-2 teríamos: Figura 17 – Nautilus (Razão áurea na natureza)
an-2q2 = an-2q + an-2, ou seja:
No Parthenon Grego, o formato geral da construção é
q2 = q + 1, cuja raiz positiva é: de um retângulo áureo.
1 5
q  1,618
2

Essa constante aparece, curiosamente, em vários

outros lugares aparentemente desconexos com a
seqüência de Fibonacci.

CASD Vestibulares Frente 31

 1  xn 1 (n  2) n 1
b) Sn   x
(1  x)2 1 x
1  xn 1 (n  2) n1
c) Sn   x
(1  x) (1  x)2
1  xn1
(n  1) n 1
d) Sn  x
(1  x) 1 x
2

e) nenhuma das respostas anteriores.

Figura 18 – Parthenon Grego

Na figura a seguir, as diversas dimensões estão 146. (UNIFOR) Chama-se progressão harmônica uma
relacionados entre si de maneira constante igual a seqüência de números tais que seus inversos
0,618 (inverso do  ) constituem uma progressão aritmética. Assim sendo, se
os três primeiros termos de uma progressão harmônica
40
são 8, 5 e , o seu sexto termo é
11
7 40
a) 4 b) c) 3 d) e) 2
2 17

147. Se os termos de ordem p, q, r de uma P.H. são a,

b, c, respectivamente, demonstre que:
(q  r)bc + (r  p)ac + (p  q)ab = 0

148. (Unesp 2002) Os coelhos se reproduzem mais

rapidamente que a maioria dos mamíferos. Considere
uma colônia de coelhos que se inicia com um único
casal de coelhos adultos e denote por an o número de
Figura 19 – (Razão áurea nas artes) casais adultos desta colônia ao final de n meses. Se a0
=1, a1 =1 e, para n  2, an = an-1 + an-2, o número de
casais de coelhos adultos na colônia ao final do quinto
A seqüência de Fibonacci tem sido objeto de mês será
continuada atenção na literatura matemática. Ainda a) 13 b) 8 c) 6 d) 5 e) 4
hoje existe uma revista intitulada The Fibonacci
Quarterly que trata de problemas que, de uma forma ou
de outra, estão relacionados com esses números de 149. (Unicamp) Considere uma progressão geométrica
Fibonacci. de termos não-nulos, na qual cada termo, a partir do
terceiro, é igual à soma dos dois termos imediatamente
anteriores.
a) Calcule os dois valores possíveis para a razão q
EXERCÍCIOS dessa progressão.
1 5
b) Supondo que o primeiro termo seja e q > 0,
144. (MACK.-79) Sendo S = 1 + 2x + 3x2 + ... 2
(0 < x < 1), pode-se afirmar que: calcule a soma dos três primeiros termos dessa
1 1 progressão.
a) S = d) S =
 1 x 2
 2  x 2
x x 150. (Unb) Uma seqüência de Fibonacci é uma
b) S = e) S =
 1 x 2
 2  x 2 sucessão de números (an) que satisfaz a relação a n+2 =
an + an+1, para n  0 . Seqüências deste tipo aparecem
2 com freqüência em diversas proporções arquitetônicas
c) S =
 2  x 2 desde a antigüidade greco-romana. Estreitamente
relacionado com essas seqüências, o número árureo,
representados pela letra grega, é a raiz positiva da
145. (ITA-77) Sendo Sk = 1 + 2x + 3x2 + ... + equação  2 –  – 1 = 0.
+ (k + 1)xk, onde x > 1 e k é um inteiro maior que 2, Com base nessas informações, julgue os itens que se
então, se n é um inteiro maior que 2, seguem:
1  xn 1 (1) Se (an) é uma seqüência de Fibonacci de números
a) Sn  an 2
(1  x)2 positivos então < 2, para todo n  1 .
an 1

32 Frente CASD Vestibulares

(2) Se (an), n  0 , é uma seqüência de Fibonacci de
números positivos cujos termos estão em PG de razão
r, então r = 

ÁLGEBRA
Bruno Fraga
REVISÃO

a) 5 b) 4 c) 3 d) 2 e) 1
EXERCÍCIOS DE REVISÃO

151. (Ufscar 2002) Uma função f é definida 154. (Ufrs 97) As medidas dos três lados de um
recursivamente como triângulo retângulo são números em progressão
f(n + 1) = (5f(n) + 2)/5 aritmética. Qual o valor da área do triângulo,
Sendo f(1) = 5, o valor de f(101) é sabendo-se que o menor lado mede 6?
a) 45 b) 50 c) 55 d) 60 e) 65 a) 12 2 b) 18 c) 20 2 d) 24 e) 30

152. (FUVEST-96) Os números reais sen /12, sen a
e sen 5/12 formam, nesta ordem, uma progressão
aritmética. Então o valor de sen a é:
a) 1/4 b) 3 / 6 c) 2 / 4 d) 6 / 4 e) 3 / 2
153. (Fuvest 2000) Sejam a, b, c três números
estritamente positivos em progressão aritmética. Se
a área do triângulo ABC, cujos vértices são A=(–a,0),
B=(0,b) e C=(c,0), é igual a b, então o valor de b é:
155. (Vunesp 99) As medidas dos lados de um
triângulo retângulo formam uma progressão
aritmética crescente de razão r.
a) Mostre que as medidas dos lados do triângulo, em
ordem crescente, são 3r, 4r e 5r.
b) Se a área do triângulo for 48, calcule r.
156. (Unirio 99) Considere uma progressão
aritmética de 4 elementos cujo primeiro elemento é

CASD Vestibulares Frente 33

log 3. Sabendo-se que a soma destes elementos é
log 5184, determine a razão desta seqüência.
157. (Ufc 96) Os lados de um triângulo retângulo
estão em progressão aritmética. Determine a
tangente do menor ângulo agudo deste triângulo.
158. (ITA-88) Sejam a, b e c constantes reais com a
 0 formando, nesta ordem, uma progressão
aritmética e tais que a soma das raízes da equação
ax2 + bx + c = 0 é – 2 . Então uma relação válida
entre b e c é:
a) c =
b
2
 
2 1
1
b) (n + n2) log e) N.d.r.a.
2
c) – n(n + 1)2 log 2
165. (Unb) A Geometria Fractal é uma linguagem
criada pelo matemático polonês Benoit Mandelbrot,
no começo da década de 50. Mandelbrot criou essa
geometria após observar padrões surgidos em
diversas áreas, tais como no estrutura do ruído das
comunicações telefônicas, na flutuação dos preços
em operações do mercado financeiro e no estudo
empírico da geometria dos litorais.
As figuras abaixo ilustram os três primeiros passos
na construção de um fractal a partir de um quadrado
de lado  , sendo que a figura II representa um
padrão desse fractal.

b) c = b(2 - 2)
c) c = b( 2  1)
d) c = b 2
b
e) c = .(4  2)
2

159. Para quantos valores de , sendo 0    2,

a seqüência (tg, sec , 2) constitui uma P.G.?
a) nenhum b) 1 c) 2 d) 4 e) infinitos

160. Calcular todos os ângulos x, em radianos, de

modo que os números (sen x)/2, sen x, tg x formem
uma P.G

161.(UFRJ-99) Uma progressão geométrica de 8

termos tem primeiro termo igual a 10. O logaritmo
decimal do produto de seus termos vale 36. Ache a
razão da progressão.

162. (COVEST-99) Se an é uma progressão

geométrica de números reais positivos de razão 625,
então log5an é uma progressão aritmética de razão r.
Indique r.
163. (ITA-67) É dada uma progressão geométrica
com 1.000 termos; a razão desta progressão é igual
ao seu primeiro termo. A soma dos logaritmos
neperianos dos termos desta progressão é
1.001.000. O primeiro termo da progressão é:
a) 2 b) 22 c) e1/2 d) e2 e) e
O procedimento pode ser descrito da seguinte
maneira:
- Passo 1: Considere o quadrado representado na
figura 1
- Passo 2: Dividindo-se três lados desse quadrado
em três partes iguais, constroem-se outros três
quadrados, conforme ilustra figura III.
O processo pode ser repetido um número qualquer
de vezes.
Considerando  = 5 cm, determne, em cm², a área
total da figura obtida no oitavo passo. Despreze a
parte fracionária do resultado caso exista.

166. (FGV-98)
164. (ITA-71) A seguinte soma log 1/2 + log 1/4 Dada a progressão geométrica infinita:
+ ... + log 1/2n com n natural, é igual a: (45, 15, 5, ...........)
a) Achar a soma de seus termos.
(n2  1) 2
a) log (n + n3)/2 d) 2
2

34 Frente CASD Vestibulares

b) Obter o menor valor de n de modo que o enésimo
1
termo an seja < .
30
Adote os valores: log2 = 0,30 e log 3 = 0,48

167. Em um círculo de raio R inscreve-se um

quadrado, neste quadrado inscreve-se um círculo,
neste círculo um outro quadrado e assim
sucessivamente. Calcular o limite da soma das áreas
dos círculos.

168. Calcular os quatro ângulos de um quadrilátero,

sabendo que os ângulos estão em PG e que o último
é igual a nove vezes o segundo.

169. (Unicamp-05) Um capital de R$ 12000,00 é

aplicado a uma taxa anual de 8% com juros
capitalizados anualmente. Considerando que não
foram feitas novas aplicações ou retiradas, encontre:
a) O capital acumulado após 2 anos
b) O número inteiro mínimo de anos necessários
para que o capital acumulado seja maior que o dobro
do capital inicial.
Se necessário, use: log2  0,301 e log3  0,477 .

170. (Unicamp-99) Suponha que o preço de um

automóvel tenha uma desvalorização média de 19%
ao ano sobre o preço do ano anterior. Se F
representa o preço inicial (preço de fábrica) e p (t), o
preço após t anos, pede-se:
a) a expressão para p (t);
b) o tempo mínimo necessário, em número inteiro de
anos, após a saída da fábrica, para que um
automóvel venha a valer menos que 5% do valor
inicial. Se necessário, use: log2  0,301 e
log3  0,477 .

CASD Vestibulares Frente 35