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Admiro Moisés

Adelino Salvador Sitoe

Augusto Manuel Nhampa

André Francisco

Cláudio Jaime Norce

David Charles

Dercio Manuel Moda

Ezequiel Celestino Mandui

Graça José Inácio

Manuel Isaías

Maria Augusta Manuel

Mariana Jorge Ambrósio

Olímpio Bernardo Mugaela

Processo de corrosão e sua Protecção

2ᵒGrupo 2ᵒ ano

Licenciatura em ensino de Química

Química Física I

Docente:

Dr. Mário Pereira

Universidade Pedagógica

Beira

2018
Índice
1 Introdução.................................................................................................................................3

2 Definção de corrosão.................................................................................................................4

3 Classificação.............................................................................................................................4

3.1 Classificação segundo o meio............................................................................................4

3.1.1 Classificação segundo a morfologia...........................................................................5

3.1.2 Fundamentos da corrosão...........................................................................................6

4 Problemas da corrosão..............................................................................................................7

5 Prevenção da corrosão...............................................................................................................8

6 Corrosão e ensino de Química (eletroquímica; Oxirredução; Química)...................................9

7 Conclusão................................................................................................................................11

8 Referências bibliográficas.......................................................................................................12
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1 Introdução
O presente trabalho de pesquisa que versa o processo de corrosão e sua proteção. No decorrer do
mesmo serão abordados alguns conceitos de corrosão, sua classificação, fundamentos da
corrosão, problemas da corrosão, prevenção da corrosão, corrosão e ensino de quimica.
Sem que seja necessario recorrer a meios agressivos tem-se que a maioria dos materiais em
contacto com o mei ambiente,como por exemplo a atmosfera, formam um sistema
termodinamicamente instável. Com a única excessão dos metais nobres.
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2 Definção de corrosão
 Deterioração de um material pela acção química ou Electroquímica do meio ambiente
associada, ou não, os esforços mecânicos
 Destruição ou inutilização de um material metálico pela interação química ou
eletroquímica com o meio.
 Transformação de um metal em um íon metálico pela sua interação química ou
eletroquímica com o meio em que se encontra.

1.Imagem de um metal Corroido

3 Classificação
Para seu estudo, os processos de corrosão podem ser classificados segundo o meio em que
ocorrem e segundo a sua morfologia. A seguir são apresentadas as classificações e suas
definições.

3.1 Classificação segundo o meio


a) Corrosão Química
 São os casos em que o metal reage com um meio não iônico como, por exemplo, ocorre
no caso de oxidação ao ar a alta temperatura.
b)Corrosão eletroquímica
 Em todos os casos de corrosão ocorre a participação de íons metálicos. No entanto,
defini-se corrosão eletroquímica para os casos em que ocorre um transporte simultâneo
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de eletricidade através de um eletrólito. A este importante grupo pertencem a corrosão em


soluções salinas e água do mar, a corrosão atmosférica, a corrosão em solos, entre outros.

3.1.1 Classificação segundo a morfologia


A classificação segundo o meio é útil no estudo dos mecanismos de ataque, entretanto, querendo-
se avaliar os danos causados pela corrosão torna-se mais conveniente se fazer uma classificação
segundo conforme apresentado na figura 2.
a) Corrosão Uniforme
 É a forma menos agressiva de corrosão. O ataque, neste caso, se estende de
formahomogênea sobre toda a superfície metálica, e sua penetração média é igual em
todos os pontos.
b) Corrosão em Placas
 Abrange os casos intermediários entre a corrosão uniforme e a corrosão localizada.
Ocorre em algumas regiões da superfície.
c) Corrosão Alveolar
 A corrosão alveolar se processa na superfície metálica produzindo sulcos ou escavações
semelhantes a alvéolos, apresentando fundo arredondado e profundidade geralmente
menor que seu diâmetro.
d) Corrosão Puntiforme (pite)
 Este tipo de ataque, assim como a intergranular e intragranular, é uma das formas mais
perigosas em que a corrosão pode-se apresentar. Neste caso a quantidade de material
afetado não guarda relação com a magnitude dos incovenientes. Durante a corrosão
puntiforme, ou pite, o ataque se localiza em um ponto isolado da superfície metálica e se
propaga até o interior do metal, muitas vezes transpassando. Uma variação deste tipo de
corrosão é a corrosão em frestas.
e) Corrosão em frestas
 Este tipo de corrosão é uma variação da corrosão puntiforme e se apresenta em uniões ou
zonas em que a renovação do meio corrosivo só pode ser obtida por difusão (movimento
de íons causado por um gradiênte de concentração). Esta condição de não renovação do
meio corrosivo (estagnação) pode ser obtida também quando se tem sedimentação ou
quando se utilizam juntas de material absorvente ou poroso.
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2.Imagens de formas de corrosão

3.1.2 Fundamentos da corrosão


Os metais raramente são encontrados no estado puro. Eles quase sempre são encontrados em
combinação com um ou mais elementos não-metálicos presentes no ambiente. Minérios são de
modo geral, formas oxidadas do metal. Com raras excepções, quantidades significativas de
energia devem ser fornecidas aos minérios para reduzi-los aos metais puros. A fundição e
conformação posterior do metal envolve processos onde mais energia é gasta Corrosão podem
ser definidas, de modo simples, como sendo a tendência do metal produzido e conformado de
reverter ao seu estado original, de mais baixa energia livre.

Uma outra definição, amplamente aceita, é a que afirma que corrosão é a deterioração que ocorre
quando um material reage com seu ambiente. De uma perspectiva puramente termodinâmica, a
tendência de decréscimo energético é a principal força encorajadora da corrosão metálica. A
corrosão afecta a sociedade de várias maneiras: utilização de maiores coeficientes de segurança,
necessidade de manutenção preventiva (p.ex., pintura), utilização de materiais mais “nobres”,
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parada da utilização do equipamento ou da estrutura, contaminação de produto, perda de


eficiência, perda de credibilidade, etc. Obviamente todos estes itens envolvem aspectos
económicos. Assim, existem muitas razões para se evitar a corrosão.

A corrosão pode ocorrer através de variadas formas, e sua classificação pode ser feita através da
aparência do metal corroído. As formas mais comuns de corrosão que acometem o aço carbono
são a corrosão uniforme, a corrosão galvânica e a corrosão por frestas.
O ataque uniformemente distribuído por grandes regiões da superfície metálica é a forma mais
comum de corrosão. A selecção correcta de materiais (p.ex., o uso de aços patináveis) ou de
métodos de protecção adequados (por ex., a pintura ou a galvanização) são os meios mais
comuns de se controlar este tipo de ataque. A corrosão galvânica pode ocorrer quando dois
metais diferentes em contacto eléctrico (ou conectados por um condutor eléctrico) são expostos à
uma solução condutora de electricidade.

Umas diferenças de potencial eléctrico existente entre diferentes metais ou ligas acabam por
fornecer o potencial termodinâmico necessário à manutenção do processo de corrosão. As
condições ambientais dentro de uma fresta podem, com o tempo, tornar-se muito diferentes
daquelas encontradas em uma superfície próxima, limpa e exposta. Um ambiente muito mais
agressivo pode se desenvolver e causar a corrosão localizada no interior da fresta. Frestas
acontecem, por exemplo em parafusos, pontos de solda descontínua e rebites, mas também
podem ser criadas por depósitos de sujeira, produtos de corrosão, riscos em pintura, etc.

4 Problemas da corrosão
a) Aparência
 A aparência de um material pode ser importante de forma que a corrosão do mesmo se
torna indesejável. Dependendo da aplicação do material pode-se, a partir de uma análise
de custo-benefício, se eleger um material resistente à corrosão ou uma forma de
protecção que pode ser um revestimento polimérico, cerâmico ou metálico ou ainda
através de processos de protecção anódica ou catódica. Como exemplo da utilização de
materiais resistentes à corrosão, por motivo de aparência, pode-se citar a utilização de aço
inoxidável em esquadrias na construção civil.
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b) Manutenção
 A manutenção de uma planta industrial pode ter seu custo sensivelmente reduzido pela
utilização de materiais resistentes à corrosão. Neste caso é necessário um estudo de custo
benefício pois muitas vezes se torna economicamente mais viável a utilização de
materiais resistentes à corrosão, mesmo que mais caros, que se ter que fazer uma
manutenção periódica de pintura, por exemplo.
c) Interrupção do Processo
 Frequentemente uma linha de produção ou parte de um processo para devido a falhas
Inesperadas provocadas por corrosão.
d) Contaminação do Produto
 A contaminação do produto ocasionado por resíduos da corrosão de parte da planta de
produção gera queda no preço final do produto sendo que em alguns casos, devido a um
efeito catalítico do produto de corrosão, ocorre a decomposição do produto, causando
perda total.
e) Perda de Material
 A perda de material, causada por corrosão, ocorre principalmente por vazamentos nos
ductos e tanques.
f) Saúde e Segurança
 Quando a corrosão causa vazamento de materiais tóxicos, inflamáveis ou radioactivos
tem-se, consequentemente, problemas ambientais, de segurança e de saúde.

5 Prevenção da corrosão
 Uso de Tinta
 Revestimentos Metálicos
 Metais e ligas
 Inibidores
 Polímeros
 Protecção anódica e catódica
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6 Corrosão e ensino de Química (electroquímica; Oxi-redução; Química).


A corrosão é um processo que ocorre nos metais pela interacção destes a um meio de exposição e
assim causando perda de material deste metal em certa região ou como um todo. Quimicamente
falando a corrosão nada mais é que a tendência do elemento que sofreu a corrosão de voltar a ser
um composto estável. Esse processo causa grandes prejuízos económicos e sociais, pois traz
danos às estruturas de edifícios, carros, pontes, navios, etc.

O exemplo mais comum de corrosão é a do ferro, em que seu processo corrosivo é denominado
de ferrugem. Existem vários tipos de corrosão, os mais comuns são: electroquímica, química e
electrolítica. Electroquímica é a mais comum de todas e é um processo espontâneo. Ocorre em
metais na presença de água, pode ser de dois tipos:
 1º Quando o metal entra em contacto com o electrólito e forma uma pilha de corrosão.
Um exemplo bem visto é a ferrugem, onde o ferro se oxida facilmente quando está
exposto ao ar húmido, o oxigénio e a água.
 2ᵒFormação da ferrugem (Coloração alaranjada ou castanha avermelhada): A corrosão
pode manifestar-se de várias formas. Algumas são mais frequentes que outras, e a
ocorrência depende muito do ambiente e dos processos usados.

Nas últimas décadas, com o intuito de evitar ou minimizar os inconvenientes causados pelos
processos corrosivos, têm sido desenvolvidos e estudados novos materiais mais resistentes e
duradouros, como ligas metálicas, polímeros e entre outro. Revestimentos são muito utilizados
na protecção de tubulações industriais, grades e portões, denominando-se galvanização, que é um
método que consiste na superposição de um metal menos nobre sobre o metal que será protegido.

É uma técnica muita empregada, como no caso de parafusos de ferro galvanizados com zinco. A
disciplina de Química no Ensino Médio é uma ferramenta de uma importância. Porque a
Química faz parte do quotidiano, está presente em tudo na vida. No entanto, há uma carência de
motivar o aluno ao longo de sua aprendizagem. Tornam-se necessários, novas práticas educativas
para que tanto o professor quanto o aluno socialize suas limitações e dúvidas. É preciso de
métodos eficazes para uma melhor compreensão do que a química representa e o quanto estuda-
la é preciso para o cidadão crítico. Corrosão, de uma forma genérica, pode ser entendida como
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toda a forma de deterioração de qualquer material causado pela acção do meio, sendo ele
metálico, cerâmico, plástico, etc. Em se tratando de materiais metálicos, temos a chamada
corrosão metálica, ou seja, a transformação do metal ou liga metálica por sua interacção química
ou electroquímica num determinado meio de exposição resultando em produtos de corrosão com
Liberação de energia.

De acordo com o meio corrosivo e o material, podem ser apresentados diferentes mecanismos
para os processos corrosivos (GENTIL, 1983). Segundo os conceitos de oxi-redução, nesse
processo químico ocorrem reacções onde há transferência de electrões entre espécies
participantes, sendo assim, em uma reacção de oxi-redução, sempre ocorre perda de electrões por
uma espécie, e simultaneamente ganho de electrões por outra. Os fenómenos envolvidos nessas
reacções são classificados da seguinte forma: a espécie que perde electrões sofre oxidação e
aquela que ganha electrões sofre redução, desta forma, classifica-se a espécie que sofre oxidação
como agente redutor, pois provoca redução da outra espécie que participa do processo, e agente
oxidante é a espécie que sofre redução, pois provoca a oxidação da outra espécie envolvida no
processo.

A motivação do professor está em expor novas práticas pedagógicas que mudem o pensamento
do aluno em relação à disciplina de Química, trabalhar novos métodos tecnológicos, que além de
reduzir o tempo gasto na dinâmica da aula, inove isso gera interesse no discente. “Ensinar não é
apenas transferir conhecimento, mas criar possibilidades para a sua produção ou a sua
construção.” (FREIRE, 1996, p. 25).
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7 Conclusão

Para concluir tem se a dizer que foi muito positivo abordar o tema relacionado ao processo de
corrosão e sua protecção, visto que permitiu-nos possuir conhecimentos, sobre o conceito da
corrosão, sua classificação segundo o meio e morfologia, fundamentos da corrosão, problemas e
prevenção da corrosão por fim abordou-se a corrosão e ensino de Química.
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8 Referências bibliográficas
DENISE Souza de Freitas
GENTIL e FREIRE

JOSÉ R. Galvele, Corrosion


M.G. Fontana e N.D. Greene, Corrosion Engineering
VICENTE Gentil, Corrosão

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