Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Celulas Galvânicas 3 Grupo
Celulas Galvânicas 3 Grupo
2
3
Índice
Introdução..........................................................................................................................4
Células galvânicas.............................................................................................................5
Elementos galvânicos e potenciais eléctrodos...................................................................6
Pilhas alcalinas................................................................................................................11
Pilhas de mercúrio...........................................................................................................11
Pilhas comerciais.............................................................................................................12
Eléctrodo – padrão de hidrogénio....................................................................................14
Construção de elementos galvânico, suas reacções e series de voltagem.......................18
Cálculo de voltagem do elemento galvânico a partir dos potências dos eléctrodos........20
Diagrama da célula..........................................................................................................20
O potencial da pilha.........................................................................................................21
Medição do potencial padrão de um eletrodo..................................................................26
Relação entre o potencial de redução e o poder de oxidante e redutor...........................27
Conclusão........................................................................................................................28
Bibliografia......................................................................................................................29
4
Introdução
Uma corrente eléctrica pode provocar uma reacção química ou, uma reacção química
pode produzir corrente eléctrica, A relação entre estes dois fenómenos é estudada por
um ramo da química chamada electroquímica, que é a parte da química que estuda a
transformação de energia química em energia eléctrica e vice-versa. a transformação e
através das reacções químicas entre os elementos presentes na reacção, onde um perde
electrões e o outro ganha. Todos os processos envolvem reacções de oxidação redução.
Esses fenómenos são de grande importância cotidiana, pois através de suas aplicações
obtemos Pilhas, Baterias, acumuladores de chumbo para automóveis, pecas galvânicas e
eletro-purificadas
5
Células galvânicas
Células electroquímicas de forma mais completa, para se perceber como elas podem ser
utilizadas para comparar quantitativamente as forcas dos agentes oxidantes e redutores.
São comuns os eléctrodos inertes que se matem inalterados pelas reacções na célula.
Alguns experimentos, a temperatura constante são suficientes para demonstrar que a
diferença de potencial (ddp) da célula e uma função da razão entre as concentrações de
iões Zn2+ e Cu2+. Se a temperatura for igual a 25oC e as concertações dos iões forem
iguais a leitura no voltímetro será igual a 1,10v. Se a concertação de iões Zn 2+ for maior
ou se a concertação de iões Cu2+ for menor a ddp ira diminuir, e vice-versa.
O potencial padrão da célula é uma medida muito útil e importante. Em primeiro lugar
∆ E 0 determina a quantidade de trabalho que uma célula galvânica pode realizar quando
estiver operando nas condições padrão. Suponha que os terminais da célula estejam
conectados a um controle eléctrico cuja eficiência seja igual a 100%. Neste caso,
quando uma corrente, i, flui através de uma ddp igual a ∆ E 0 por um tempo t, o trabalho
realizado e definido pela equação i ₓ t ₓ ∆ E0 =trabalho electrico , e, visto que o
produto da corrente (em amperes) e tempo (em segundos) e igual a carga total q (em
0
Colombo), temos que q(c) ₓ ∆ E (v)=¿ trabl h o eletrico( j) logo, o trabalho que uma
célula electroquímica pode realizar e dado pelo produto de sua ddp e quantidade de
carga que ela pode fornecer, sua ddp (∆ E 0) dependera apenas da natureza química dos
reagentes e doas produtos. Ou seja, a quantidade de carga q que uma dada célula pode
fornecer depende da quantidade (não da concentração) de reagentes disponível na
célula. O aspecto mais importante do potencial do potencial padrão da célula e que ela é
a medida quantitativa da tendência dos reagentes em seus estados padrão, de formar os
produtos e doam seus estados padrões.
6
na qual o par redox em um eletrodo é Cu 2+¿/ Cu¿ e no outro é Zn2+¿/ Zn¿ em uma pilha de
concentração no eletrodo que tem uma construção semelhante à da pilha de Daniel, os
comprimentos dos eletrodos são idênticos, excepto pela concentração do eletrólito, uma
7
Na notação para pilha, uma interfases entre fases é representada por uma barra vertical.
Por exemplo: uma pilha em que o eletrodo do lado esquerdo é um eletrodo de
hidrogenio e o eletrodo da direitra é um eletrodo de prata-cloreto de prata, é
Uma barra dupla vertical | | simboliza uma interfase em que se supõem que o potencial
de junção tenha sido eliminado. Assim sendo, a pilha em que o eletrodo da esquerda,
num conjunto como
8
A Reacção da Pilha
A corrente produzida por uma pilha galvânica deriva da reacção espontânea que ocorre
no seu interior. A reacção da pilha é a reacção dentro da célula escrita de acordo com a
suposição de que o eletrodo da direita é o cátodo, portanto, que a redução esta
ocorrendo no compartimento da direita. Se o eletrodo da esquerda passa a ser o cátodo,
então, o inverso da reacção da pilha é espontânea.
Pt ( s ) ¿
−¿ →H 2 O2 ( aq)¿
−¿ → NADH (aq )¿
+ ¿ (aq )+ 2e ¿
Esquerda (E): NAD+¿ (aq ) +H ¿
Em outros casos, pode ser necessário combinar os números de electrões das suas
meias-pensões, multiplicando uma das equações por um factor numérico: nenhum
electrão deverá aparecer na equação global.
As pilhas que usamos diariamente são secas, Por isso, elas são mais apropriadas para
uso e são de menor resistência.
Os principais tipos de pilhas secas: são pilha de zinco-carvão (Leclanché), pilha alcalina
e pilha de mercúrio.
Pilhas de Leclanché
Este tipo de pilhas é usado em lanternas, rádios, gravadores, etc. A parede da pilha é
feita de zinco, que constitui o ânodo da pilha, no centro existe um bastão de grafite, o
qual funciona como cátodo ou seja, como colector da corrente eléctrica.
Iões Zn2+ migram para a solução o ânodo fica com (e-) electrões em excesso.
Semi-reacção catódica é:
Pilhas alcalinas
Nas pilhas alcalinas, o ânodo é feito de zinco altamente poroso, o que facilita uma
oxidação mais rápida do que o zinco utilizado na pilha de zinco-carvão.
2. Elas têm uma vida longa porque o zinco não fica muito tempo exposto ao meio ácido,
causado pelos iões NH4+ (do NH4Cl) presentes na pilha comercial.
Pilhas de mercúrio
Pilha de Níquel-cádmio
12
Uma pilha que alcançou grande utilização nos últimos anos é a pilha de níquel-cádmio.
O ânodo é formado por cádmio metálico que sofre oxidação em electrólito alcalino
(meio básico) e o cátodo contém óxido de níquel (IV) (NiO2). O eléctrodo desta pilha é
uma solução concentrada de KOH.
Estas pilhas são usadas em calculadoras de bolso, telefones sem fio, câmara de vídeo,
barbeadores eléctricos, etc.
Pilhas comerciais
O ânodo dessa bateria (pólo negativo) é constituído por um grupo de placas de chumbo,
e o cátodo por uma série de placas de PbO2.
13
A equação global, constata que, para cada 1 mol de chumbo que reage, 2 moles de
H2SO4 são substituídos por 2 moles de água.
Existe um aparelho para medir a carga de cada elemento, chamado densímetro. Quando
a bateria está com carga suficiente, a densidade está entre 1,25 e 1,30 g/cm3. Caso a
densidade esteja abaixo de 1,20 g/cm3, a concentração do ácido está baixa e a bateria
encontra-se parcialmente descarregada.
14
Uma bateria de ácido-chumbo pode ser recarregada, passando por ela uma corrente
eléctrica contínua em direcção oposta, o que força a reacção a acontecer no sentido
inverso. Isso acontece quando o motor do carro está em funcionamento.
Após seu carregamento uma bateria passa a produzir corrente eléctrica novamente.
Semi-pilha padrão (ou normal) é aquela na qual as concertações iónicas são 1mol/l e a
temperatura.
Como se estabeleceu que o nível do mar corresponde a uma altitude zero, em Química,
o potencial normal do eléctrodo de hidrogénio corresponde ao valor zero.
Potencial-padrão de semi-célula
A diferença de potencial eléctrico entre pólos de uma célula galvânica medida com
voltímetro numa situação em que a célula não esteja fornecendo corrente eléctrica para
o circuito, é representada por; (∆E0).
Se essa diferença de potencial for medida nas condições padrão (convencionadas como
1,0 mol/l e 100 kPa) e em uma temperatura de ( 25º C), ela é denominada diferença de
potencial-padrão e representa-se por (∆ E0). O potencial eléctrico do cátodo é maior que
o do ânodo. Assim, podemos dizer que o valor de ∆Eº é dado por:
∆ E0 = E0 cátodo – E0anodo
O voltímetro não mede valores de potencial, mas sim diferenças de potencial. Assim,
não há um potencial de hidrogénio. Modo de medir isoladamente E0 cátodo ou E0
ânodo. Apenas medimos a diferença entre ambos (∆E0). O referencial escolhido para
expressar potencial eléctrico, em experiências de electroquímica, é o eléctrodo padrão
de hidrogénio. A escolha de um eléctrodo de Hidrogénio como referencial permite
superar a impossibilidade de tabelar potenciais individuais. Assim, o valor de E0 para o
eléctrodo-padrão de hidrogénio foi convencionado como sendo 0 V (zero volt), quer ele
actue como ânodo, quer como cátodo.
O gás hidrogénio é suportado por uma barra de platina que possui a propriedade de
absorver, isto é, de fixar o gás hidrogénio em sua superfície.
Aqui verifica-se que o movimento dos electrões se dá, do eléctrodo de hidrogénio para o
eléctrodo de prata. Logo: O eléctrodo de prata é o cátodo
Então deverá ter um potencial menor que o do hidrogénio, pois os electrões caminham
pelo circuito externo, do potencial maior para o menor:
ou seja:
0,80 = 0 – E0Ag
Mergulhemos uma barra de zinco em uma solução de sulfato de zinco (ZnSO4) e uma
barra de cobre em uma solução de sulfato de cobre (CuSO4).
Diagrama da célula
O potencial da pilha
Uma pilha galvânica faz trabalho eléctrico; pois a reacção impulsiona electrões através
de um círculo eléctrico. O trabalho realizado por uma dada transferência de electrões
depende do potencial da pilha, a ddp entre os dois eléctrodos. O potencial da pilha e
medido em voltes (v, onde 1v =1J/C). Quando o potencial da pilha e grande (Ex. 2V),
um dado numero de electrões que circula entre os eléctrodos podem fazer uma grande
quantidade de trabalho eléctrico. Quando o potencial da pilha e pequeno (Ex. 2mV) o
mesmo numero de electrões só conseguem fazer uma pequena quantidade de trabalho.
Uma pilha em a reacção esta em equilíbrio não consegue realizar qualquer trabalho e o
seu potencial é 0.
Se o sentido da reacção espontânea for da direita para esquerda, o seu Eº será negativo.
Zn + Cu2+ ↔ Cu+ Zn2+ ΔEº = +1,1V
Assim a semi célula de ião zinco for conectada ao eléctrodo padrão de H, notasse que
Eº = 0,76V e os electrões flui do eléctrodo do zinco para eléctrodo do hidrogénio, a
reacção espontaria da célula é Zn(s) + 2H+ (1M) → Zn2+ (1M) + H2 (1atm)
Os electrões fluem do eléctrodo hidrogénio para eléctrodo de cobre com seu Eº = 0,34V
o sentido da reacção esporaria, pode ser;
A convenção de que todas as semi reacções devem ser escritas como reacções de
redução como por ex;
Zn2+ + 2e- → Zn
2H+ + 2e- → H2
Cu2+ + 2e- → Cu
Então a magnitude e o sinal das potências das semi células devem reflectir a tendência
relativa das reacções ocorrer da esquerda para direita. O potencial da semi células H +/H2
deve ser mais positiva que os da semi-celula Zn2+/Zn, pôs quando as duas são
combinadas ocorre da esquerda para direita assim têm;
O potencial da semi célula Cu2+ /Cu deve ser mais positiva do que as semi células H +/H2
logo tem se Cu2+ + 2e- → Cu Eº = + 0,34V
Estes semi reacções de tal modo que o zinco metálico aparece do lado esquerdo da
equação e os electrões sejam eliminados. Deve-se inverter o sentido da primeira semi
reacção e consequentemente inverter o sinal do potencial da semi célula.
---------------------------------------------------------------
H2 +2Ag+→2Ag + 2H+
Podemos concluir a partir do sentido da reacção espontânea que o ião prata e melhor
oxidante do que o H+. logo a semi-reacção
Ag+ + e- ↔ Ag
Possuem uma maior tendência de acontecer de esquerda para direita do que a reacção
O sentido da semi- reacção Cu2+/Cu deve ser investida e a semi-reacção de Ag+/Ag deve
ser multiplicada por 2, para eliminarmos os electrões da reacção global;
---------------------------------- -------------
Cu + 2Ag+ ↔ Cu2++2Ag,
Representa a mesma célula e possuem o mesmo valor de ΔEº. Por outro lado, o sinal do
potencial da célula não e o resultado de uma medida direita, e devemos utilizar as
convenções anteriormente estabelecidas.
para medir potencial padrão de um eletrodo constrói-se uma pilha com eletrodo padrão
e o eletrodo padrão de hidrogénio e medimos a ddp. Com EºH2 =0, a ddp medida será o
Eº do respectivo eletrodo padrão.
Exemplo; uma pilha construída com semi-pilha padrão de Zn e H2 tem uma voltagem
inicial de 0,763V e os electrões fluem do eletrodo de Zn para os eletrodo de H2.
Indica, correctamente, que o cobre metálico deve reduzir o ião prata durante a operação
das células.
O observe que o sinal do potencial da semi-célula do par Cu2+/Cu foi mudado quando o
sentido da semi reacção foi invertido,
Zn → Zn2+ +2e- Eº = ?
2H+ + 2e- → H2 Eº =0
Como na reacção global houve uma oxidação do zinco, esse e o valor do potencial
padrão de oxidação de zinco.
O potencial padrão de redução de zinco apresenta o mesmo valor , com sinal trocado
Uma pilha construída pró semi-pilha padrão de Cu e H2 tem uma voltagem inicial de
0,337V e os electrões do eletrodo de H2 para o eletrodo Cu
H2 → 2H+ + 2e- Eº =o
2e- + Cu2+ → Cu Eº = ?
28
A voltagem de uma pilha padrão pode se calculada pela diferença entre as potências
padrões de redução de suas semi pilha. Assim, a voltagem de uma pilha de Daniel será
ΔEº = 1,10V
Quanto maior for o Eº redutor, mais fácil será a redução e mais forte será (o oxidante sofre
redução).
Quanto maior for o Eº redutor, mais difícil será oxidação mais fácil será o redutor (o
redutor sofre oxidação).
Quanto menor for o Eº redutor, mais difícil será a redução e mais fácil será o oxidante.
Quanto menor for Eº redutor, mais fácil será a oxidação e mais forte será o redutor.
29
Conclusão
Bibliografia