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POSSIBILIDADES
REITOR
Silvio Luiz Oliveira Soglia
VICE-REITORA
Georgina Gonçalves
SUPERINTENDENTE
Sérgio Augusto Soares Mattos
CONSELHO EDITORIAL
Alessandra Cristina Silva Valentim
Ana Cristina Fermino Soares
Ana Georgina Peixoto Rocha
Jeane Saskya Campos Tavares
Robério Marcelo Ribeiro
Rosineide Pereira Mubarack Garcia
Sérgio Augusto Soares Mattos (presidente)
SUPLENTES
Ana Cristina Vello Loyola Dantas
Geovana da Paz Monteiro
EDITORA FILIADA À
Alene Lins
Marcos Olegário Matos
(Organizadores)
UM RECÔNCAVO DE
POSSIBILIDADES
260 p.
ISBN: 978-85-5971-005-2
CDD 981.38
APRESENTAÇÃO ..............................................................................7
Alene da Silva Lins
Marcos Olegário P. G. de Matos
SOBRE OS AUTORES...................................................................255
APRESENTAÇÃO
Referências bibliográficas
Fontes primárias/Depoimentos
ALVES, Antonio.
GOÉS. Astério.
NASCIMENTO, Reginaldo.
NASCIMENTO. Valdomiro.
Carlos Ribeiro
Referências
4 “[...] the aesthetic parameters of the built environment are being dictated
largely by tools included or omitted by software engineers” (LYNN, GAGE,
2010, p. 109).
Entre planos 47
Referências
2 Nas palavras da artista: “The appropriationists were really about the loss
of originality and I was about the power of thought. A big difference”
(STURTEVANT apud HEARTNEY, 2014, p. 141).
56 Dilson Rodrigues Midlej
Figura 2 - Kent Monkman. Bête Noire (detalhe), 2014. Acrílica sobre tela
e técnica mista, 192 x 192 x 120 inches.
Fonte da imagem: http://www.kentmonkman.com/installation.
3 “Heavily made up and clad in a head-dress and high-heel patent leather boots,
Miss Chief appears to be gliding across a fertile plain as a herd of grazing buffaloes
streches far into the distance behind her. There is one moment of violence in the
scene, but it isn’t directed at the indigenous animals. Instead, Miss Chief’s pink
arrows have taken down a foreign interloper: a Cubist beast that appears to have
been extracted from Picasso’s Guernica” (SMITH, 2014, p. 182).
58 Dilson Rodrigues Midlej
4 Como pode ser visto nas obras constantes do site do artista, na Internet: http://
www.kentmonkman.com
Tradição e apropriação de imagem na arte contemporânea 59
Referências
Disponível em:<http://www.dicionario.belasartes.ufba.br/
wp/?verbete=leniobraga&letra=&key=lenio%20braga&onde=title>.
Acesso em: 27 jan. 2015.
Hérica Lene
circulante brasileiro era composta por reales (como a palavra ficava, no plural),
cunhados na Espanha e nas colônias hispano-americanas. Em 1582, o governo
português fixou uma equivalência entre os reales da América Espanhola e os réis
de Portugal: oito reales passaram a valer 320 réis. Os reales ou réis perduraram
em todo o Brasil Colônia, inclusive após a vinda de Dom João VI para o Brasil,
em 1808 (GUIA DO REAL, 1994).
Os 20 anos do plano real e o jornalismo de economia no Brasil 75
Conclusões
em <http://carosamigos.terra.com.br/outro_ediçoes/grandes_
entrevistas.asp>. Acesso em: 12 out. 2003.
Jussara Maia
1 Esta análise emprega como objeto o modelo do programa exibido até meados
de 2012, que vem sofrendo alterações de cenário e, em janeiro de 2014, passou
por reformulação da equipe de apresentadores, mas manteve as estratégias
aplicadas nas formas anteriores.
2 Este texto foi retirado da tese Além da notícia: jornalismo em programas de
entretenimento, apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Comunicação
e Cultura Contemporâneas, da Universidade Federal da Bahia, em 2012.
96 Jussara Maia
Situando as referências
Referências
Arquitetura invisível
Sobre o tempo
O espaço na arte
Referências
Comportamento e consumo
Estilo e artisticidade
Referências
Salete Nery1
Natura do Brasil
Encantos de Capitiú:
Rara Priprioca:
tampar os ouvidos, não tocar, mas não podemos não sentir cheiros.
Do mesmo modo, não podemos deixar de exalar cheiros. O olfato
evidencia que algo foge ao nosso controle. Nina Lemos anuncia
no título da matéria que escreve para a revista TPM, edição de
julho de 2009: “Nojenta? A mulher perfeita não tem cheiro, nem
pelos, hálito, chulé ou gosto. Nojo de nós mesmas?” Complementa
Dunker: “Menos que uma vagina inodora, queremos aqui um
cheiro específico, que podemos escolher, controlar, variar” (2009).
A regulação do odor corpóreo se daria, portanto, a partir da higiene,
para a qual contribui a medicalização iniciada no século XIX,
e, na impossibilidade de exterminar os odores do corpo, a outra
estratégia é transformar o cheiro a partir do uso de odores artificiais,
construídos a partir dos gostos e valores vigentes. Deste modo, o
período de maior rigor na regulação dos comportamentos, a era
vitoriana, foi também o de valorização dos perfumes de base floral,
em detrimento das fragrâncias de notas extraídas de animais, que
eram interpretadas como atiçadoras dos ânimos sexuais (CLASSEN;
HOWES; SYNNOTT, 1996). Tal transformação nos gostos e usos
já havia se iniciado antes mesmo da Revolução Francesa, com as
críticas aos excessos e artificialidade aristocráticos, mas ganha força
com a consolidação do mundo burguês de século XIX.
No entanto, as fragrâncias são cheiros e, enquanto tais,
mantém seu potencial de ameaça ao autocontrole, o que poderia
ter um efeito perverso em relação às funções ora atribuídas ao
perfume, tornado objeto de consumo de moda já em princípios
do século XX. Contudo, as peças publicitárias do Chanel N.5,
do Coco Mademoiselle e do J’Adore analisadas, não trazem
à tona o elemento do descontrole, e sim a disputa pelo controle
e o tensionamento do outro, que é apresentado em estado de
instabilidade, na linha tênue que divisa o controle e o descontrole.
Mas, em geral, a fronteira não é ultrapassada. Não se tem qualquer
menção de retorno a uma primeira natureza, de expressão mais
livre das emoções, mesmo quando o outro sucumbe ao poder
mágico-transformador do perfume. Segundo Elias, a condição
Perfume de Brasil 159
Referências Bibliográficas
psicanálise nos oferece é que não devemos tomar a realidade pela ficção.
É fundamental podermos discernir, naquilo que tomamos por ficção, o
núcleo seco e duro do Real, que somente pode ser suportado na medida
em que o transformamos em ficção. Então, o problema que Zizek designa
como sendo a “paixão pelo Real” não seria, necessariamente, a “paixão
pelo Real” e, sim, o fato de ser uma falsa paixão, onde a implacável busca
pelo Real, existente por detrás das aparências, seria a estratégia definitiva
para evitarmos o confronto com ele.
Dando prossecução ao raciocínio zizekiano, o que teria
realmente acontecido em 11 de setembro, teria sido que certas coisas
que eram percebidas por nós de forma meramente fantasística nas
telas dos cinemas e das televisões, foram, de repente, introduzidas
na realidade. Houve, certamente, um grande efeito de irrealidade,
pois, mesmo tendo sido um acontecimento traumático, num certo
sentido também foi irreal, na medida em que tal fato, até então,
não fazia parte da realidade norte americana. Numa crítica ao
desconstrucionismo, então em voga na época de Lacan, ele vai dizer
que o Real não deve ser confundido com a ficção simbólica, isto
é, a verdadeira arte da filosofia não estaria no reconhecimento da
ficção por detrás da realidade, mas, sim, em reconhecer o Real no
que parece ser apenas ficção simbólica. Ao contrário do pensamento
desconstrucionista, o grande trabalho não seria identificar a realidade
como ficção simbólica, porém, demonstrar que pode sempre haver
algo na ficção simbólica que seja mais que ficção. Seria, portanto,
essa dimensão do excesso que termina por funcionar como o Real.
Vale, aqui, um esclarecimento por parte de Zizek:
Referências
Sérgio Mattos
A mídia e o golpe
Referências
Silvio Benevides
Referências
(Des)caminhos marginalizados
8 Sandra pode ser classificada entre as inúmeras meninas internas que simulam
virilidade, era um tipo “machão”, segundo Gregori (2000). E essa condição
proporcionava-lhe certo status entre os muros fechados da instituição. Algo que
perde o sentido quando Sandra ganha as ruas (ver GREGORI, 2000, p. 35-42)
9 A ambigüidade apontada por Gregori (2000) na representação de meninos
e meninas sobre a rua reside justamente no fato de ora ser encarada como
um espaço privilegiado para convivência, ora como um espaço de constante
perigo.
10 A contradição apontada por Souza Campos (1984) reside na representação que
os meninos, sujeitos de sua pesquisa, fazem da instituição em que passaram,
classificando-a como boa por ampará-los – suprindo assim suas necessidades
básicas – mas por outro lado, entendendo-a como um estigma dificultando sua
reintegração na sociedade civil.
Entre a viração e a instituição 235
Referências:
Cyrille Brissot
Valécia Ribeiro
Figura 3 - Valécia Ribeiro & Cyrille Brissot. Sem nome, 2013. Instalação
interativa.
Figura 4 - Valécia Ribeiro & Cyrille Brissot. Sem nome, 2013. Instalação
interativa.
Figura 5 - Valécia Ribeiro & Cyrille Brissot. Sem nome, 2013. Instalação
interativa.
Referências