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PROJETO DE TCC
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Projeto de Pesquisa
Orientador (a):
SUMÁRIO
2. JUSTIFICATIVA...
3. OBJETIVOS...
3.1 GERAL...
3.2 ESPECÍFICOS...
4. METODOLOGIA DA PESQUISA...
5. CRONOGRAMA...
REFERÊNCIAS...
Resumo
Este Artigo tem como finalidade contar a história da cultura popular brasileira através da
oralidade e com isso esclarecer de certa forma como se deu (01) primeira formação do Trio Os
Tincõas, criado em Cachoeira cidade do recôncavo da Bahia, mostrando todo professo pelo qual
os (03) três rapazes ao saírem de sua cidade natal as dificuldades que eles tiveram de passar até
serem reconhecidos no cenário da musica popular brasileira, dessa forma quero com isso deixar
e evidente que a construção de carreira de sucesso não foi por acaso, e sim uma história de
muitas lutas e dificuldade enfrentada ao logo de seu caminho na musica popular brasileira.
Objetivo:
Esse trabalho tem como objetivo principal esclarecer a todos a única verdade escondida até hoje
sobre de como se deu a formação do Trio Os Tincõas.
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Ao escrever a verdadeira história do trio os Tincoãs, quero com isso mostra a todos
como se deu essa formação e quem foi às pessoas que estivam envolvidas no projeto
da (01) primeira formação do grupo OS TINCÕAS.
Essa pesquisa foi feita aparte de fontes orais, onde tem como foco principal, contar
como se deu a primeira formação do grupo musical Os Tincõas no ano de 1959 a 1960,
e que teve sua formação criando no Recôncavo baiano, precisamente em cachoeira,
onde o nome se remete a um pássaro do cerrado do nordeste que é chamado de
Tincõas o qual o trio é chamado do pelo mesmo nome do pássaro Trio Os Tincõas.
Vou começar contando como se deu essa formação que se resultou no Trio Os
Tincõas.
Esses rapazes ao assistirem as apresentações dos trios, Los Panchos e Irakitan viu ali a
possibilidade de formarem um Trio também, já que eles já faziam musicas mais o mais curiosa,
e que eles foram influenciado por esses trios Los Panchos e Irakitan. O Trio Os Tincoãs tornou-
se conhecido na Bahia na década dos anos 1960, inicialmente pelo ritmo conhecido como
boleros.
A história da formação começa com (02) dois rapazes que cantava e tocava com seus
amigos pelas ruas da cidade de Cachoeira, que ao ver a apresentação de (02) dois
grupos se apresentarem no Cine e Teatro Gloria da cidade de Cachoeira ao qual eles
moravam ficam encantado com as apresentações e logo surgem à idéia de formarem
também um grupo igual ao que eles haviam assistido as suas apresentações no Cine e
Teatro Glória da cidade de Cachoeira.
Depois da idéia ali ter surgida eles logo viram que precisavam de mais uma (03)
terceira pessoa para formarem um Trio.
Logo eles pensaram no (03) terceiro integrante para que se formassem um trio.
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Tudo isso começou a acontecer no final da década de (50) cinqüenta e início da década
de (60) sessenta entre os anos de 1959 á 1960.
Antes esses (03) Três rapazes que gostavam de fazer e toca musicas pelas ruas da
cidade de Cachoeira a Cidade a qual eles moravam, na época eles eram chamados de
os boêmios, rapazes que gostavam de cantar nas noites como seus amigos pelas ruas
da cidade de Cachoeira.
Eles se reunião à noite para saírem fazendo serenata pelas ruas. Eles amavam cantar
musicas românticas da época.
Esse tipo de musicas nessa época era muito ouvida e tocada em toda parte do Brasil, e
em Cachoeira recôncavo da Bahia não era diferente do restante dos outros lugares do
Brasil.
Essa musica a qual era chamada de bolero não era um ritmo de origem musical
nacional brasileira, e sim um ritmo de origem musical espanhola, mais que tinha
grandes influências em todo mundo.
E em Cachoeira também esse estilo de musica tinha uma boa aceitação entre toda a
população que gostavam de ouvir e dança esse ritmo romântico de musica.
Esse estilo de musica tinha uma forte aceitação no mercado fonográfico em todo o
mundo.
Só que esse estilo e ritmo musical chamado de bolero que era muito tocado e dançado
em toda parte do mundo, e no Brasil também não era muito diferente, e
principalmente em Cachoeira cidade do recôncavo da Bahia a aonde veio nascer o Trio
Os Tincôas, que tocavam, cantavam para as pessoas ouvirem e dançarem tanto nos
bales quanto nos clubes, praças e ruas, festival, TV, e também em todas as rodas de
cantorias e serenatas, e por todos os lugares por onde eles passavam.
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Então a formação se deu de forma a qual foi escolhido para fazer parte do Trio Os
Tincõas o senhor Dadinho (Grinaldo Salustiano dos Santos) solista, e primeira voz, era
o homem que tocava o instrumento de cordas o violão e que também dava a harmonia
a musica.
O segundo componente do Trio Os Tincôas, era o senhor Heraldo Costa Bouzas, que
tocava o instrumento de percussão chamado de maracás que dava o ritmo a musica, o
senhor Heraldo também fazia a (02) a primeira e a segunda voz do Trio.
O terceiro componente do Trio Os Tincôas o senhor Erivaldo Souza Brito, que tocava o
instrumento de percussão chamado de timbal e tantan e que também dava ritmo a
musica, ele também cantava fazendo a (03) terceira voz do Trio.
Como isso essas (03) três vozes formavam uma união perfeita dando harmonia às
melodias cantadas e tocadas por eles usando só como instrumentos musicais para
acompanharem a suas vozes, o Timbal, a Maracás e um Violão esses eram os
instrumentos usados pelo Trio para da um suporte ao trabalho vocal dos rapazes do
Trio Os Tincõas.
Esses (03) três rapazes eram que faziam parte da primeira formação do Trio Os
Tincôas.
Esses (03) três rapazes mesmo sem nenhuma experiência e nem tão pouco noção e de
como se dava o processo administrativo de formação e organização da carreira do
grupo, que estava começando naquele momento.
Esses (03) três rapazes naquele momento de euforia tomado pela paixão da musica
não pensaram em mais nada a não ser de realizar os seus sonhos de cantar e se
tornarem músicos tendo o seu trabalho reconhecido em todo Brasil.
Teatro Glória da cidade de Cachoeira onde era na época uma grande referencia no
cenário artístico cultural da Bahia.
Cine e Teatro Glória da Cidade de Cachoeira onde eles freqüentavam assistindo as apresentações e
também fazendo as suas apresentações.
Aonde veio a ficar em primeiro (01) colocado o Trio Nordestino e em (02) segundo
colocado o Trio Os Tincõas.
Na época todos que ali assistiam não ficaram muito satisfeitos ao ver que o Trio Os
Tincôas havia saindo em segundo (02) colocado do programa, acharam que o Trio Os
Tincôas havia sido roubado pelo programa, por O Trio Nordestino ser muito mais velho
no cenário musical da Bahia.
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Mais isso não fez com que o Trio Os Tincôas se desanimassem e desistisse do seu
sonho, que era se tornarem músicos com reconhecimento em todo Brasil.
Eles começaram a se organizar para uma nova etapa de sua vida que era ir cidade do
Rio de Janeiro, e lá gravar o seu (01) primeiro disco o qual se chamava Meu Último
Bolero.
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Mais tinha uma coisa nisso tudo os impediam que o grupo pudesse viajar para a cidade
do Rio de Janeiro, eles naquele momento não disponibilizavam de capital o suficiente
para custear a viajem e nem tão pouco a sua hospedagem e permanência na cidade do
Rio de Janeiro até ele serem reconhecidos e dai gravarem o seu (01) primeiro disco.
Foi então que Heraldo um dos integrantes do grupo teve a idéia de pedir ao seu pai
que financiasse as despesas e todo o custo do grupo, como vestuário, instrumentos e
todas as outras coisas necessárias para que o Trio pudesse ir ao Rio de Janeiro o
realizar o seu sonho.
Heraldo trator logo de ir ao seu pai que na época era um empresário da rede hoteleira
do Estado da Bahia, e lhes pediu que fizesse o investimento no grupo, seu pai que
queria ver a felicidade do seu filho por amar muito a ele, não fez nenhuma objeção
quanto ao seu pedido, e logo mandou que o seu filho visse quanto iria ficar esse sonho
(despesas), e não se opôs a ajudar todos do grupo.
Levaram com sigo na mala na viajem todo o seu sonho e esperança, e o amor pela
musica que o conduziam ao cenário da musica Brasileira.
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O Trio Os Tincô as Sempre se reunia para fazer os seus ensaios muito antes de
grava o seu (01) primeiro disco no Hotel Colombo, onde o proprietá rio era o pai de
Heraldo um dos componentes do Trio os Tincõ as, quando eles voltaram do Rio de
Janeiro eles acharam melhor terem uma sede pró pria para fazerem os seus ensaios
, entã o eles passaram a fazer os seus ensaios pró ximos à praça da aclamaçã o, bem
na esquina entre as ruas Ana Nery e 25 de Junho, o sobradão pertencia a Família do
senhor Arlindo Estrela, a onde Dadinho havia alugado a parte térrea do sobrado para
funcionar o bar O Sucesso, lá também além de funcionava como bar funcionava o
Expresso Cachoeirano que também pertencia a Dadinho, onde era entregue as
encomendas vinda de Salvador para serem entregue aos seus respectivos donos
que eram moradores da cidade de Cachoeira, esse serviço funcionava como se
fosse uma espesse de correio, porem muito mais rá pido nas suas entregas. Esse
local Também servia para que fosse feitos os ensaios do trio.
Prédio onde funcionou o bar o sucesso e o expresso cachoeirano e que serviu de local para os
ensaios do Trio Os Tincõ as: hoje o Restaurante O Rabuni.
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Hotel Colombo de Cachoeira, onde foi feito os primeiros ensaios do Trio Os Tincõ as.
Dessa maneira os três rapazes do trio nunca deixaram de fazer o que eles mais
gostavam de fazer, que era cantar e toca musicas româ nticas, Também o grupo
contou com a colaboraçã o de um grande amigo chamado de Didi da baiana, que
tinha um conhecimento muito grande na á rea musical.
Ao embarca rumo a Cidade do Rio de Janeiro eles só tinha uma certeza que as
coisas iriam ser tã o fá ceis assim e que passariam por muitas dificuldades.
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Companhia Baiana de navegaçã o marítima de Cachoeira, onde saíram os rapazes do Trio Os Tincô as
rumo ao Rio de Janeiro
No Navio rumo ao Rio de Janeiro: Da esquerda para a direita: Heraldo, Dadinho e Erivaldo
Chegada ao Rio de Janeiro no Navio. Da esquerda para direita, Erivaldo, Dadinho e Heraldo.
Mais isso nã o fez com que eles desistissem dos seus sonhos que eram se tornar um
artista reconhecido por todo Brasil.
Entã o logo surgiu a idéia deles se apresentarem por vá rios lugares da cidade do
Rio de Janeiro assim como eles faziam aqui em Cachoeira.
E assim foi feito, eles receberam o convite e logo trator de ir novamente a radio só
que dessa vez nã o tiveram a porta batida na cara, e foram recebidos muito bem.
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Apresentaçã o do Trio Os Tincõ as na radio Globo do Rio de Janeiro no Programa de Adelzon Alves.
O senhor Adelzon Alves que era radialista e produtor musical, logo trator de se
incumbir em tomar todas as medidas administrativas e burocrá ticas para tornar o
trio em profissionais da musicas brasileira.
Bem verdade que essa trajetó ria nã o foi nada fá cil para o Trio Os Tincõ as, eles
tiveram de passar por muitas dificuldades tanto quanto estavam sua cidade e até
mesmo no Rio de Janeiro ate serem reconhecido no cená rio musical brasileiro.
Foram muitas dificuldades na sua caminhada até aqui, mais eles nunca desistiram
do seu sonho.
"A bem da verdade, amigos, não tínhamos qualquer pretensão, qualquer pensamento em criarmos uma
estrutura profissionalizante. Éramos jovens, fazíamos música no intuito de mostrar a nossa arte, pelo
simples prazer de fazê-la, uma coisa simplesmente amadora. A gente amava a música romântica
vocalizada e buscávamos um aperfeiçoamento através de incessantes ensaios."
Erivaldo Brito
Nem bem havia começado as gravações, surgiu um pequeno problema: nenhum de nós era
filiado à Ordem dos Músicos! A solução foi rápida e caceteira; filiamo-nos.
As gravações transcorreram normalmente. Os arranjos vocais que fizemos até para músicas
inéditas foram elogiadas pelo maestro e por Waldir Azevêdo.
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Sugeri para que Heraldo fizesse o solo de “Amargo Regresso” e ele saiu-se muito bem. Além de
fazer uma segunda voz muito segura, Heraldo poderia, sim, fazer o solo de outras canções,
enquanto eu e Dadinho faríamos algumas variações vocalizadas. Isso não traria nenhum
prejuízo, não obstante Dadinho ter mais experiência vez que, era crooner do Conjunto
Melódico Paraguaçu substituindo Mequinho, um excelente intérprete solo.
Monteiro conseguiu dois contratos de breve temporada: o primeiro numa boate que eu não
guardei o nome. Ficou apenas um episódio curioso: logo na primeira noite, assim que
entramos na boate, Dadinho ficou impressionado com um afro descendente tocando saxofone
tenor. Falou espantado para mim: “Magnata (ele gostava de chamar os amigos assim): Não é
possível, magnata, aquele cara tá tocando igualzinho ao Bob Fleming!
O músico abriu o maior sorriso deixando à mostra uma dentição perfeita, dizendo a seguir:
“Sou eu mesmo! Meu nome é Moacir Silva. O meu produtor disse que se eu usasse o meu
nome e a minha foto o disco iria encalhar, por isso criou o nome artístico de Bob Fleming.
Coisas de brasileiro”. (foto)
O segundo contrato foi para figurarmos num musical tipo chanchada no Teatro Jardel que
ficava na Avenida Atlântica em Copacabana.
O diretor musical era o conhecido compositor João Roberto Kely, autor de “Praça Onze”,
“Cabeleira do Zezé” e “Se a canoa não virar”, dentre outros sucesso carnavalescos, se bem
que, na época, estava estourando nas paradas de sucessos com a música Boato na voz de Elza
Soares: “Você foi à mentira que deixou saudade / Todo boato tem um fundo de verdade...”
Kely era um sujeito muito legal. Tornou-se fã de Os Tincoãs. Ria quando eu o achava
semelhante fisicamente com o pintor conterrâneo Dante Lamartine. Ele escolheu a
música Serenata e fez uma versão para a sua marcha rancho Praça Onze que sei cantar até
hoje.
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Conversei com ele que eu poderia escrever uma introdução para mexer com o
emocional da platéia e ele consentiu. Fundamentalmente Colé deveria se apresentar
cabisbaixo, trôpego, cara triste... Ao se aproximar do microfone ele deveria falar
compassadamente, voz embargada, dizendo que o papel de comediante era muito
ingrato, porque nem sempre o que transmitia era o que trazia no seu íntimo. Dizia,
então, como corolário o seguinte: “Tenho uma notícia de fôro íntimo para comunicar
aos senhores: eu vou cantar!”
Como tínhamos as manhãs livres, fomos conhecer os pontos turísticos da cidade (foto
no Cristo Redentor)
Sem descuidar de arrumar outro local porque o disco finalmente saiu e a gente
passaria a se manter por conta própria. A Continental não moveu uma palha no
sentido de marketing. Consideraram que um artista que tem um disco gravado tem as
portas abertas para o mercado. Lêdo engano. Se a vida artística fosse fácil
desapareceriam os cantores de banheiro.
Mudamo-nos para uma “República” de uma senhora portuguesa na Rua dos Andradas,
uma verdadeira Torre de Babel com gente (rapazes) do Brasil todo!
Os Tincoãs gravaram o seu primeiro disco (LP) pela Continental, em 1961, sendo que o
disco (LP) Meu Último Bolero, seria o último neste gênero de bolero. O álbum passou
por despercebido no mercado fonográfico e a gravadora logo veio a se desinteressar.
Depois do disco (LP) com boleros, Os Tincoãs não deram mais sorte com nenhuma
gravadora.
A musica nacional brasileira estava passando por mudança e com isso estava sendo
criados novos estilos e ritmo musicais brasileiro.
Adelzon Alves logo apadrinhou e fez questão de produzir o grupo Os Tincoãs, ele
escreveu textos, e divulgou a musicado grupo Os Tincõas no rádio: “Além de produzir o
grupo Os Tincõas, ele também foi uma pessoa muito próxima do grupo, que foi
chamado de quarto integrante do grupo Os Tincoãs.
Os Tincôas logo tendo o seu trabalho musical como sendo único, e sendo também
uma auto-referencia, nas influências no inicio de sua carreira pelos famosos trios
vocais que na época também interpretavam canções de boleros, pouco permaneceu
no cenário musical brasileiro cantando bolero.
O grupo Os Tincõas sabiam que seria o ultimo do gênero bolero o seu disco (LP), mais
mesmo assim eles tentaram se permaneceram por um bom tempo no cenário da
musica cantando esse gênero.
..."Quando Os Tincoãs foram gravar o seu primeiro disco, - em agosto próximo faz 50 anos! -, fiz uma
escolha pessoal para inclusão de uma música cuja letra havia me tocado. Dadinho preocupava-se tão
somente com a beleza melódica, não atinava para o que estava dizendo. O bolero gravado chama-se
“Solidão” e diz o seguinte: “Solidão... E isso apenas quer dizer, que o meu ser só, é um só de sem você,
que é muito mais só, e bem diferente do só de toda gente quando está só!”Foi à faixa menos tocada do
elepê “Meu Último Bolero” e não saiu qualquer comentário crítico. "...
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"Sem Ninguém", é a quinta (05) faixa do disco (LP), onde Erivado Brito se referi cujo
título é uma composição de João Leal Brito (Britinho) e Fernando César, que
encontramos também no disco: Quiero Que Me Beses - Britinho e Seu Conjunto -
Gravadora Continental - Catálogo: LPP 3185 - Ano: 1961. Os Tincoãs estavam no auge
ao gravar seu (01) primeiro disco (LP) de estréia. Tendo no seu disco Meu Último
Bolero na FAIXA 5: a musica Sem Ninguém de autoria de F. Cesar – Britinho
Interpretação: Os Tincoãs. Trecho da letra. Solidão E isto apenas quer dizer Que estou
só Sentindo só doer Nada sem você Mata-me um pouquinho Nesse estar sozinho No
avesso de você Solidão Ninguém está tão só porque Meu ser só É um só de sem você
Que é muito mais só E bem diferente Do só de toda gente Quando está só.
Adap. de A. Ribeiro para um tema de Schubert 2. Adeus, Amor - Adap. de Urbano Lôes
para um tema de Chopin 3. Amargo Regresso - Julio Jaramillo - Versão de N. Soares 4.
Dolores - Jair Amorim 5. Sobre o Arco-Íris (Over the Rainbow) - H. Arlen - Y. Harburg -
Versão de Arlindo Marques Jr. 6. Sabe Deus (Sabrá Dios) - Versão de Nely B. Pinto
Era assim que se dava a formação das vozes do Trio Os Tincõas. O canto em falsete
quem fazia era Dadinho, que eram combinados com os vocais de Heraldo e Erivaldo, e
que eram enriquecidos com a participação de outros instrumentos e instrumentistas
como: Waldir Azevedo, (cavaquinho) José Roberto Keller (teclados) e o percussionista
Rubens Bassini, esses (03) músicos também fizeram parte na (01) primeira gravação do
disco (LP) do Trio os Tincõas
Erivaldo Souza Brito, era Cachoeirano, filho senhor Jessé e da senhora Ester, foi um
dos primeiro integrantes da primeira formação do trio, a deixar o grupo Os Tincõas,
por opção própria afim de da inicio a novos projetos, em sua vida pessoal.
Erivaldo Souza Brito ao anunciar a sua sair do Trio Os Tincõas em 1965 logo após o
retorno do grupo a sua cidade natal Cachoeira. Alegando estar saindo por motivos de
pessoais, e por não aceitar a maneira a qual Dadinho estaria se comportando no
grupo.
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Ele deixa sim o Trio Os Tincõas mais se permanece ainda ligado ao grupo, por grandes
laços de amizades que foram construídos ao logo de suas vidas.
Os Tincõas ao retornar a sua cidade natal trás com sigo uma única certeza de deve
cumprido.
E assim foi mais uma fase de ouro do bolero que teve o seu fim com o grupo e trio Os
Tincõas, por surgirem novos movimentos musicais, e estilos e repertório diferenciados
no cenário da musica Nacional Brasileira, não dando mais espaço para a musica do
Bolero que também era cantada pelo o trio Os Tincõas, onde não obteriam mais o
sucesso esperado para o grupo. Com a saída de Erivaldo, um novo integrante veio a
fazer parte do grupo. Matheus Aleluia veio para somar no grupo. E dai com a chegada
de Matheus o trio segui se reformulando para uma nova fase na história da vida deles,
pesquisando e estudando novos ritmos para o seu retorno ao cenário da musica
nacional brasileira.
Que o espírito do senhor possa descansar em paz assim com os demais componente
da primeira formação, Heraldo Bouzas, Dadinho (Grinaldo Salustiano dos Santos),
Erivaldo Souza Brito,
Só mesmo quem viveu e acompanhou de perto essa saga do grupo e Trio Os Tincõas, é
quem sabe o valor que eles deram a musica do recôncavo da Bahia para o Brasil.
Essa foi á verdadeira história da (01) primeira formação do grupo O Trio Os Tincõas
contada através da cultura popular oral tendo seu desfecho contado nesse Artigo.
2. JUSTIFICATIVA
25
2. OBJETIVOS
3.1 GERAL
3.2 ESPECÍFICOS
26
4. METODOLOGIA DA PESQUISA
27
5. CRONOGRAMA
28
REFERÊNCIAS