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REITOR
Paulo Gabriel Soledade Nacif
VICE-REITOR
Sílvio Luiz de Oliveira Soglia
PRÓ-REITORIA DE ADMINISTRAÇÃO
Rosilda Santana dos Santos
PRÓ-REITORIA DE GESTÃO DE PESSOAL
Neilton Paixão de Jesus
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
Luciana Alaíde Alves Santana
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, CRIAÇÃO E INOVAÇÕES
Ana Cristina Firmino Soares
PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO
Juvenal de Carvalho Conceição
PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO
Ana Rita Santiago da Silva
PRÓ-REITORIA DE POLÍTICAS AFIRMATIVAS E AÇÕES ESTUDANTIS
Ronaldo Crispin Serra Barros
EDITORA DA UFRB
Conselho Editorial
Titulares
Sérgio Augusto Soares Mattos (Presidente)
Alessandra Cristina Silva Valentim
Ana Cristina Fermino Soares
Fábio Santos de Oliveira
Ana Georgina Peixoto Rocha
Robério Marcelo Ribeiro
Rosineide Pereira Mubarack Garcia
Suplentes
Ana Cristina Vello Loyola Dantas
Geovana da Paz Monteiro
Jeane Saskya Campos Tavares
NÚCLEO DE ESTUDOS AFRO-BRASILEIROS DO RECÔNCAVO DA BAHIA (NEAB-RECÔNCAVO)
Coordenador – Antonio Liberac Cardoso Simões Pires
Vice-Coordenadora – Rosy de Oliveira
CONSELHO CONSULTIVO
Antonio Liberac Cardoso Simões Pires (UFRB-Presidente)
Carlos Eugênio Libano Soares (UFBA)
Carmen Alveal (UFRN)
Eduardo de Oliveira (UFBA)
Eurípides Funes (UFC)
Flavio dos Santos Gomes (UFRJ)
Geraldo da Silva (UFT)
Lívio Sansone (UFBA)
Luiz Felipe de Alencastro (SORBONNE IV – França)
Marcus Joaquim Maciel de Carvalho (UFPE)
Mary Del Priore (IHGB-RJ)
Nicolau Pares (UFBA)
Rafael de Bivar Marquese (USP)
Solange Pereira da Rocha (UFPB)
Suzana Matos Viegas (UNIVERSIDADE DE COIMBRA – PORTUGAL)
OS ÍNDIOS NA HISTÓRIA DA BAHIA
Organizador
Fabricio Lyrio Santos
Volume 10
Suplentes
Ana Cristina Vello Loyola Dantas
Geovana da Paz Monteiro
Jeane Saskya Campos Tavares
Editora da UFRB.
Rua Rui Barbosa, 710, Centro
Cruz das Almas. Bahia. Brasil. CEP 44.380-000
Fone: +55 75 3621 2350
www.ufrb org.br
ISBN 978-85-67589-12-1(Coleção)
ISBN 978-85-67589-21-3 (v. 10)
CDU: 94(814.2)
SUMÁRIO
A P R E S E N TA ÇÃ O DA C O L E Ç Ã O U N I A F R O 20 1 5......................................................................7
S ob re os /as autores/as.......................................................................................149
COLEÇÃO UNIAFRO 2015
O Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da Universidade Federal do Recôn-
cavo da Bahia (NEAB – UFRB) surgiu a partir das ações do Grupo de Pesquisa
NEAB – UFRB/CNPq e do Núcleo de Diversidade, Educação e Cultura (NUDEC),
da Pró-Reitoria de Políticas Afirmativas e Assuntos Estudantis, no ano de 2006.
A partir daí foram incrementadas as ações relativas à consolidação da infraes-
trutura, da adesão de novos pesquisadores e da elaboração de diversos projetos
voltados para o fortalecimento das linhas de pesquisa do Grupo-NEAB/UFRB.
Nessa perspectiva foram desenvolvidas pesquisas de campo vinculadas às linhas
de pesquisa: “Comunidades Negras Rurais”, “Educação e Relações Inter-étnicas”;
“Escravidão e Pós-Abolição”, “Saúde das Populações Negras”, “Gênero e Raça” e
“Cultura Negra”. Nessas linhas foram realizadas diversas atividades: de inicia-
ção científica, de trabalhos de conclusão de curso, eventos de ensino, pesquisa
e de extensão, voltados para o curso de Pós-Graduação Latu Sensu em História
da África, da Cultura Negra e do Negro no Brasil. O referido curso destina-se à
formação dos profissionais das instituições de ensino público, estadual e muni-
cipal da Bahia (SECADI/MEC/FNDE), incluindo também o Programa de Pós-Gra-
duação: Mestrado Profissional em História da África, da Diáspora e dos Povos
Indígenas (UFRB/CAPES).
Esse processo de institucionalização e de produção acadêmica possibili-
tou a participação do NEAB-UFRB no edital do Programa UNIAFRO da Secre-
taria de Ensino Continuado, Alfabetização e Inclusão do Ministério da Educação
(MEC). O principal objetivo do Programa UNIAFRO é a implementação da Lei n.º
11.645/2008, que estabelece a obrigatoriedade do ensino da História da África, da
Cultura Afro-Brasileira e dos Povos Indígenas nos currículos da Educação Básica.
Esta Coleção UNIAFRO prioriza a publicação de Coletâneas envolvendo uma
significativa rede de pesquisadores brasileiros e estrangeiros filiados às várias
instituições de ensino superior e de fundações culturais, oferecendo vasto ma-
terial para professores e pesquisadores, em variadas abordagens disciplinares e
interdisciplinares, objetivando a implantação e difusão de produtos vinculados
à Lei n.º 11.645 de 2008.
Ressaltamos, também, a importância da coedição da Editora da UFRB com
a Fino Traço Editora, o que garante a posterior publicação comercial das obras.
Entretanto, a escolha dos caminhos para a editoração e revisão é nossa, isentan-
do a instituição parceira de qualquer responsabilidade nesta primeira tiragem
da Coleção. Com a aprovação do referido projeto pela Secretaria de Educação
Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação
para trazer a lume esta COLEÇÃO UNIAFRO 2015, do Núcleo de Estudos Afro
-Brasileiros do Recôncavo da Bahia, a publicação destas obras se tornou possível.
Esta Coleção é uma conquista dos movimentos negros e indígenas brasi-
leiros em suas lutas seculares.
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA
1 O chamado Estatuto do Índio (Lei 6.001/ 1973) dispõe sobre as relações do Estado e da
sociedade brasileira com os índios. Inspirado pelo Código Civil brasileiro, de 1916, preconiza
que os índios seriam "relativamente incapazes", e que por isso deveriam ser tutelados pelo
Estado até que eles estivessem “integrados à sociedade brasileira”. Essa percepção,não
condizente com a realidade dos povos indígenas, e contraditória do que preconiza a
constituição, ainda é um entrave para uma plena autodeterminação dos povos. Desde 1994,
quando foi aprovada,em comissão da Câmara dos Deputados, uma proposta para novo
Estatuto aguarda tramitação.
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA
PREFÁCIO 11
CAPÍTULO 1
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA
Conclusão
Estes, obviamente, não são todos os desafios que estão colocados para
a história indígena no Brasil. No entanto, se conseguirmos enfrentá-los
com habilidade, compromisso e competência, certamente evitaremos
que as gerações futuras convivam com episódios como aquele narrado
na introdução deste capítulo. Para concluir, uma posição ainda atual
do saudoso John Monteiro pode ser apresentada como alerta geral aos
novos e velhos amantes da história indígena: “(...) o maior desafio que
o historiador dos índios enfrenta não é a simples tarefa de preencher
um vazio na historiografia, mas, antes, a necessidade de desconstruir
as imagens e pressupostos que se tornaram lugar-comum nas represen-
tações do passado brasileiro” (MONTEIRO, 1999, p. 239).