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M A N EIRACEMA

IRAS EFICAZES
DJOSÉ
E E S TDE
U DALENCAR
AR ANTES
DOS EXAMES

INTRODUÇÃO
Romance indianista publicado em
1865.

Um dos mais belos romances da nossa


literatura romântica. A bela história da
índia apaixonada pelo guerreiro branco
é contada por José de Alencar com ritmo
e a força de imagens próprias da poesia.

JOSÉ MARTINO DE
ALENCAR
Mecejana - CE

Sua primeira obra foi CINCO MINUTOS


lançada em 1856.
Por fundar o chamado Romance
Nacional foi considerado o maior
prosador do Romantismo brasileiro.
Em suas obras demonstra uma
preocupação com a cultura nacional.
Faleceu aos 48 anos de tuberculose.

CONTEXTO HISTÓRICO
Processo de colonização brasileiro

José de Alencar construiu uma perfeita figura


do processo de colonização do Brasil e de toda
a América pelos invasores portugueses e
europeus em geral.
A obra IRACEMA foi escrita em 1865 e agradou
rapidamente o público e os críticos literários,
incluindo MACHADO DE ASSIS que escreveu
sobre a obra no Diário do Rio de Janeiro.

PERSONAGENS
Iracema: filha de Araquém (velho
pajé. A virgem dos lábios de mel,
cabelos negros e longos, índia
Tabajara. Era uma espécie de
Vestal por guardar o segredo da
Jurema (bebida sagrada)

Martim: seu nome indígena significa


"filho guerreiro". Era português e
veio ao Brasil numa expedição.
Guerreiro dos olhos azuis e cabelos
cor do Sol. REPRESENTA O BRANCO
COLONIZADOR. POTI - herói Pitiguara
IRAPUÃ - Chefe Tabajara apaixonado
por Iracema.
CAUBI - irmão de Iracema.
JACAÚNA - chefe Pitiguara
ARAQUÉM - pai de Iracema
ANDIRA - velho guerreira Tabajara
MOACIR - "filho da dor", filho de
Iracema e Martin.
M A N EIRACEMA
IRAS EFICAZES
DJOSÉ
E E S TDE
U DALENCAR
AR ANTES
DOS EXAMES

ENREDO
O romance inicia mostrando um
guerreiro branco com uma criança
indo para uma jangada deixando a
costa cearense. - Gritando IRACEMA
e uma lágrima escorrendo pelo
rosto.

A história retorna para o momento em


que Iracema e Martin se encontram e a
guerreira Tabajara o acerta com uma
flecha.

TEMPO

Século XVII - Fundação e colonização


da cidade do Ceará;
O tempo é cronológico.

ESPAÇO
IPU - CE

É visto no Romance a valorização da cor


local, ele apresenta a cor local brasileira
quando se refere às praias, rios e florestas
e ainda pode ressaltar as referências de
lugares como Porangaba e Mecejana;
Ceará.

FOCO NARRATIVO
O romance é narrado na terceira
pessoa, mas o narrador está longe
de se manter neutro e mero
observador, ele é onisciente.

VEROSSIMILHANÇA
A relação do casal serviria de
alegoria para a formação da nação
brasileira, a índia representaria a
natureza virgem e a inocência
,enquanto o colonizador
representa a cultura européia, da
junção dos dois surgirá a nação
brasileira representada por Moacir
(filho da dor)
M A N EIRACEMA
IRAS EFICAZES
DJOSÉ
E E S TDE
U DALENCAR
AR ANTES
DOS EXAMES

CURIOSIDADES
O nome Iracema é um
anagrama, uma palavra que
desembaralhando forma outra
palavra, desembaralhando
forma "América";

O livro é uma metáfora para os


colonizadores que roubaram tudo
nosso e depois voltaram a Portugal;

PERSONAGEM REAL

O personagem Martim é baseado em figura


histórica real, Martim Soares Moreno, o
primeiro colonizador português do Ceará

PROJETO ROMÂNTICO
Possui um projeto romântico,
nacionalista muito profundo que
começa em 1857 com “O Guarani”,
passa por “Iracema”, em 1865 e vai
até 1874, com “Ubirajara”.

Luta pela criação de uma língua literária


brasileira com a incorporação de falas
regionais e de expressões indígenas.
Procurou criar um sentimento de
identidade nacional com sua obra
indianista.
As narrativas são marcadas por forte
moralismo, com ausência de cenas de
sexualismo explícito.
A linguagem é carregada de
adjetivação, descritismo e musicalidade.
Suas personagens são idealizadas.
M A N EIRACEMA
IRAS EFICAZES
DJOSÉ
E E S TDE
U DALENCAR
AR ANTES
DOS EXAMES

MITO
História que narra a formação
do estado do Ceará.

CARACTERÍSTICAS ROMÂNTICAS
Subjetividade - imaginação criadora
Sentimentalismo
Escapismo religioso
Escapismo para os sonhos
Escapismo para a morte
Nacionalismo / Ufanismo
Idealização heroína / amor / natureza
Indianismo

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