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O antigo reino de Kush (ou Cuche, ou ainda Cuxe) dominava uma região africana ao sul

do Egito, na época chamada Núbia. Hoje a área faz parte do Sudão. A princípio uma colônia
egípcia, Kush mais tarde veio a dominar o Egito e boa parte do vale do rio Nilo. Sua civilização
reunia a cultura egípcia e a de outros povos africanos.

Kush, reino de Meroe foi a capital do antigo reino de Kush. Ruínas de pirâmides,
templos e outras construções ainda podem ser vistas onde hoje fica o Sudão. O local é
considerado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.
Os cuchitas, como seu povo era chamado, eram africanos negros. Eram agricultores na
maioria, embora houvesse também artesãos e mercadores. Às vezes os cuchitas capturavam
pessoas de outros povos e as transformavam em escravos.
O reino de Kush era muito rico. Além de possuir minas de ouro e terras cultiváveis,
ficava em uma ótima localização para realizar comércio com outros povos. Os cuchitas
transportavam mercadorias pelo rio Nilo e também por estradas que levavam ao mar Vermelho.
Eles vendiam ouro, incenso, marfim, ébano, óleos, penas de avestruz e pele de leopardo.
A Núbia originalmente fazia parte do Egito antigo. Durante o século XV a.C., o Egito
dividiu a Núbia em duas partes. Kush era a parte sul.
Por volta do século XI a.C., o Egito enfraqueceu. No século VIII a.C., os cuchitas o
conquistaram, mas não conseguiram dominá-lo por muito tempo. No século VII a.C., os
assírios, da Ásia, os repeliram de volta à Núbia.
Kush tornou-se um reino menor do vale do Nilo e assim permaneceu durante quase mil
anos. Por volta do ano 350 d.C., o reino de Aksum acabou por liquidá-lo.

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