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Revista de Imprensa

1. Geoparque Litoral em Viana do Castelo, Antena 1 - Portugal em Direto, 27-04-2016 1

2. Geoparque Litoral de Viana do Castelo vence prémio nacional, Amarense Online (O), 27-04-2016 2

3. Viana do Castelo: Câmara Municipal venceu Prémio Geoconservação 2016, Correio do Minho Online, 27- 3
04-2016

4. Viana vence Prémio Geoconservação 2016 depois de garantir 5 Monumentos Naturais Locais, Geice FM 4
Online, 27-04-2016

5. Câmara de Viana do Castelo venceu Prémio Geoconservação 2016, Gazeta Rural Online, 26-04-2016 5

6. Viana: câmara municipal venceu Prémio Geoconservação 2016 - Jornal C - O Caminhense, Jornal C - O 6
Caminhense Online, 26-04-2016

7. Município de Viana venceu prémio Geoconservação 2016, Minho Online (O), 26-04-2016 7

8. Geoparque Litoral de Viana vence prémio nacional, Diário do Minho, 24-04-2016 8

9. Geoparque Litoral de Viana do Castelo vence prémio nacional, Correio do Minho Online, 22-04-2016 9

10. Geoparque Litoral de Viana do Castelo vence prémio nacional, Rádio Braga Online, 22-04-2016 10

11. Geoparque Litoral de Viana do Castelo vence prémio nacional, Ver Portugal Online, 21-04-2016 11

12. Há cinco novos geomonumentos para visitar em Viana do Castelo, Público - Público Porto, 18-04-2016 12

13. Há cinco novos geomonumentos para visitar em Viana do Castelo, Público Online, 18-04-2016 14

14. Semana da Terra em Viana, Aurora do Lima (A), 14-04-2016 16


A1 Duração: 00:14:35
Antena 1 - Portugal em OCS: Antena 1 - Portugal em Direto
Direto

ID: 64195150 27-04-2016 13:23

Geoparque Litoral em Viana do Castelo

http://www.pt.cision.com/s/?l=ba85230e

A Câmara de Viana do Castelo criou um Geoparque Litoral que, em cinco monumentos conta alguns
capítulos da evolução do nosso Planeta. Este é o tema para a conversa com o investigador do Centro
de Ciências da Terra da Universidade do Minho, Ricardo Carvalhido.

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Geoparque Litoral de Viana do Castelo vence prémio nacional

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 27-04-2016

Meio: Amarense Online (O)

URL:http://www.oamarense.com/noticia.php?id=9897

27 de Abril de 2016 / 08:45

O novo Geoparque Litoral de Viana do Castelo, nascido de uma investigação da Universidade do


Minho, venceu o Prémio Geoconservação 2016, atribuído pelo grupo português da Associação Europeia
para a Conservação do Património Geológico (ProGEO). Este projeto inclui 13 geossítios, cinco deles
monumentos naturais, revelando mais de 500 milhões de anos da evolução geológica do planeta. A
estrutura é apresentada esta sexta-feira, às 15h30, na biblioteca municipal vianense, assinalando o
Dia Internacional do Património Geológico e o Dia Mundial da Terra.

A sessão conta com Ricardo Jorge Carvalhido, geólogo da UMinho e líder científico do projeto, que
apresentará o "Livro de Pedra" e um "topoguia", para apoiar os cidadãos na descoberta do geoparque.
Prevê-se ainda a presença do autarca vianense José Maria Costa e da secretária de Estado do
Ordenamento do Território, Célia Ramos. O geoparque, em fase adiantada de arranque, é fruto de dez
anos de pesquisa de Ricardo J. Carvalhido, incluindo centenas de quilómetros percorridos no litoral, o
seu doutoramento, publicações em revistas internacionais e ações/formações para escolas, técnicos de
turismo e docentes do básico e secundário.

Bolas de granito parecem atiradas por gigantes

Os monumentos naturais do geoparque são Pedras Ruivas, Canto Marinho, Alcantilado de Montedor,
Ribeira de Anha e Ínsuas do Lima. Ricardo J. Carvalhido realça que "têm enorme potencial turístico e
educativo, mas também risco de degradação, exigindo medidas de conservação e proteção, algumas
delas já iniciadas". Para o cientista e a autarquia, o geoparque vai promover o turismo sustentável e
segmentado, anular a sazonalidade das praias e beneficiar ainda da Ecovia do Litoral Norte, quase
pronta.

Em Canto Marinho, as grandes bolas de granito parecem atiradas por gigantes, mas dever-se-ão a
gotas de magma que irromperam entre as rochas mais antigas há mais de 300 milhões de anos. A
curta distância, surgem 700 pias escavadas na rocha a revelar que ali se extraía sal há 5000 anos. Já
as Pedras Ruivas preservam restos de praias antigas, lavradas pelo mar há 125 mil anos, a crer pelas
rochas com sulcos de antepassados dos ouriços-do-mar e os penedos aplanados no topo. Numa baía
de Montedor há inscrições rupestres. A veiga da Areosa, à esquerda do monte de Santa Luzia, cobre
um lago que existiria há 11 mil anos. As ilhotas do Lima serviram de pastos para gado e, nas
margens, marcas de antigas salinas indiciam a ação tectónica da falha do Lima. O geólogo da UMinho
deseja ver um dos núcleos salineiros reabilitado como centro de interpretação dessa atividade que
marcou a região.

Redacção

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Viana do Castelo: Câmara Municipal venceu Prémio Geoconservação 2016

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 27-04-2016

Meio: Correio do Minho Online

URL:http://www.correiodominho.com/noticias.php?id=94152

Viana do Castelo: Câmara Municipal venceu Prémio Geoconservação 2016 Alto Minho A Câmara
Municipal de Viana do Castelo recebeu o Prémio Geoconservação 2016 atribuído pelo grupo português
da ProGEO, a Associação Europeia para a Conservação do Património Geológico. O prémio foi entregue
pelo trabalho do 'Geoparque Litoral Viana do Castelo" durante a iniciativa Semana da Terra e no Dia
Mundial da Terra e Dia Nacional do Património Geológico. O Prémio Geoconservação é, desde 2004,
uma iniciativa da ProGEO-Portugal que pretende destacar os trabalhos desenvolvidos pelas autarquias
na conservação e promoção do património geológico dos respetivos concelhos. O júri foi constituído
por representantes da ProGEO-Portugal, da Associação Portuguesa de Geólogos, do Instituto da
Conservação da Natureza e das Florestas e da National Geographic-Portugal. A atribuição fica a dever-
se ao tr abalho de classificação de 5 geossítios como "Monumento Natural Local' e o conjunto de
iniciativas que visam a sua valorização, interligação e promoção através do novo Geoparque Litoral de
Viana do Castelo, nascido de uma investigação da Universidade do Minho, liderada por Ricardo Jorge
Carvalhido. O Alcantilado de Montedor (55 hectares), Pedras Ruivas (24 hectares), Canto Marinho (58
hectares), Ribeira de Anha (41 hectares), o estuário do rio Lima (entre as pontes Eiffel e a A28) e as
"Ínsuas do Lima" (422 hectares) são as cinco áreas de Viana do Castelo que estão agora classificadas
como monumentos naturais locais. São assim cinco os geossítios de "excecionalidade científica dos
valores geológicos presentes", que se distribuem pela faixa litoral do concelho e no estuário do rio
Lima

2016-04-26

Redacção

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Viana vence Prémio Geoconservação 2016 depois de garantir 5 Monumentos Naturais


Locais

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 27-04-2016

Meio: Geice FM Online

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=7ea11565

Viana vence Prémio Geoconservação 2016 depois de garantir 5 Monumentos Naturais Locais Imagem:
CMVC Depois de conseguir a classificação de 5 geossítios como "Monumento Natural Local", a Câmara
Municipal de Viana do Castelo recebeu o Prémio Geoconservação 2016 atribuído pelo grupo português
da ProGEO, a Associação Europeia para a Conservação do Património Geológico. O prémio foi entregue
pelo trabalho do "Geoparque Litoral Viana do Castelo" durante a iniciativa Semana da Terra e no Dia
Mundial da Terra e Dia Nacional do Património Geológico. A atribuição fica a dever-se ao trabalho de
classificação dos cinco geossítios e a um conjunto de iniciativas que visa a sua valorização,
interligação e promoção através do novo Geoparque Litoral de Viana do Castelo, nascido de uma
investigação da Universidade do Minho, liderada por Ricardo Jorge Carvalhido. O Alcantilado de
Montedor (55 hectares), Pedras Ruivas (24 hectares), Canto Marinho (58 hectares), Ribeira de Anha
(41 hectares), o estuário do rio Lima (entre as pontes Eiffel e a A28) e as "Ínsuas do Lima" (422
hectares) são as cinco áreas de Viana do Castelo que estão agora classificadas como monumentos
naturais locais. São assim cinco os geossítios de "excecionalidade científica dos valores geológicos
presentes", que se distribuem pela faixa litoral do concelho e no estuário do rio Lima O Prémio
Geoconservação é, desde 2004, uma iniciativa da ProGEO-Portugal que pretende destacar os trabalhos
desenvolvidos pelas autarquias na conservação e promoção do património geológico dos respetivos
concelhos. O júri foi constituído por representantes da ProGEO-Portugal, da Associação Portuguesa de
Geólogos, do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas e da National Geographic-Portugal.

2016-04-26T23:03:31+00:00

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Câmara de Viana do Castelo venceu Prémio Geoconservação 2016

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 26-04-2016

Meio: Gazeta Rural Online

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=4479435

A Câmara Municipal de Viana do Castelo recebeu o Prémio Geoconservação 2016 atribuído pelo grupo
português da ProGEO, a Associação Europeia para a Conservação do Património Geológico. O prémio
foi entregue pelo trabalho do "Geoparque Litoral Viana do Castelo" durante a iniciativa Semana da
Terra e no Dia Mundial da Terra e Dia Nacional do Património Geológico. O Prémio Geoconservação é,
desde 2004, uma iniciativa da ProGEO-Portugal que pretende destacar os trabalhos desenvolvidos
pelas autarquias na conservação e promoção do património geológico dos respetivos concelhos. O júri
foi constituído por representantes da ProGEO-Portugal, da Associação Portuguesa de Geólogos, do
Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas e da National Geographic-Portugal. A atribuição
fica a dever-se ao trabalho de classificação de 5 geossítios como "Monumento Natural Local" e o
conjunto de iniciativas que visam a sua valorização, interligação e promoção através do novo
Geoparque Litoral de Viana do Castelo, nascido de uma investigação da Universidade do Minho,
liderada por Ricardo Jorge Carvalhido. O Alcantilado de Montedor (55 hectares), Pedras Ruivas (24
hectares), Canto Marinho (58 hectares), Ribeira de Anha (41 hectares), o estuário do rio Lima (entre
as pontes Eiffel e a A28) e as "Ínsuas do Lima" (422 hectares) são as cinco áreas de Viana do Castelo
que estão agora classificadas como monumentos naturais locais. São assim cinco os geossítios de
"excecionalidade científica dos valores geológicos presentes", que se distribuem pela faixa litoral do
concelho e no estuário do rio Lima

26 Abril, 2016

Gazeta Rural

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Viana: câmara municipal venceu Prémio Geoconservação 2016 - Jornal C - O


Caminhense

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 26-04-2016

Meio: Jornal C - O Caminhense Online

URL:http://jornalc.pt/viana-camara-municipal-venceu-premio-geoconservacao-2016/

A Câmara Municipal de Viana do Castelo recebeu o Prémio Geoconservação 2016 atribuído pelo grupo
português da ProGEO, a Associação Europeia para a Conservação do Património Geológico. O prémio
foi entregue pelo trabalho do "Geoparque Litoral Viana do Castelo" durante a iniciativa Semana da
Terra e no Dia Mundial da Terra e Dia Nacional do Património Geológico. O Prémio Geoconservação é,
desde 2004, uma iniciativa da ProGEO-Portugal que pretende destacar os trabalhos desenvolvidos
pelas autarquias na conservação e promoção do património geológico dos respetivos concelhos. O júri
foi constituído por representantes da ProGEO-Portugal, da Associação Portuguesa de Geólogos, do
Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas e da National Geographic-Portugal. A atribuição
fica a dever-se ao trabalho de classificação de 5 geossítios como "Monumento Natural Local" e o
conjunto de iniciativas que visam a sua valorização, interligação e promoção através do novo
Geoparque Litoral de Viana do Castelo, nascido de uma investigação da Universidade do Minho,
liderada por Ricardo Jorge Carvalhido. O Alcantilado de Montedor (55 hectares), Pedras Ruivas (24
hectares), Canto Marinho (58 hectares), Ribeira de Anha (41 hectares), o estuário do rio Lima (entre
as pontes Eiffel e a A28) e as "Ínsuas do Lima" (422 hectares) são as cinco áreas de Viana do Castelo
que estão agora classificadas como monumentos naturais locais. São assim cinco os geossítios de
"excecionalidade científica dos valores geológicos presentes", que se distribuem pela faixa litoral do
concelho e no estuário do rio Lima

Em 26 Abril, 2016

Jornal C

Página 6
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Município de Viana venceu prémio Geoconservação 2016

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 26-04-2016

Meio: Minho Online (O)

URL:http://ominho.pt/municipio-viana-venceu-premio-geoconservacao-2016/

A Câmara Municipal de Viana do Castelo recebeu o Prémio Geoconservação 2016, atribuído pelo grupo
português da ProGEO, a Associação Europeia para a Conservação do Património Geológico. O prémio
foi entregue pelo trabalho do "Geoparque Litoral Viana do Castelo", durante a iniciativa 'Semana da
Terra'. O Prémio Geoconservação é, desde 2004, uma iniciativa da ProGEO-Portugal [.] 5 Partilhas
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Prémio Geoconservação 2016, atribuído pelo grupo português da ProGEO, a Associação Europeia para
a Conservação do Património Geológico. O prémio foi entregue pelo trabalho do "Geoparque Litoral
Viana do Castelo", durante a iniciativa 'Semana da Terra'. O Prémio Geoconservação é, desde 2004,
uma iniciativa da ProGEO-Portugal que pretende destacar os trabalhos desenvolvidos pelas autarquias
na conservação e promoção do património geológico dos respetivos concelhos. O júri foi constituído
por representantes da ProGEO-Portugal, da Associação Portuguesa de Geólogos, do Instituto da
Conservação da Natureza e das Florestas e da National Geographic-Portugal. A atribuição fica a dever-
se ao trabalho de classificação de 5 geossítios como "Monumento Natural Local" e ao conjunto de
iniciativas que visam a sua valorização, interligação e promoção através do novo Geoparque Litoral de
Viana do Castelo, nascido de uma investigação da Universidade do Minho, liderada por Ricardo Jorge
Carvalhido. O Alcantilado de Montedor (55 hectares), Pedras Ruivas (24 hectares), Canto Marinho (58
hectares), Ribeira de Anha (41 hectares), o estuário do rio Lima (entre as pontes Eiffel e a A28) e as
"Ínsuas do Lima" (422 hectares) são as cinco áreas de Viana do Castelo que estão agora classificadas
como monumentos naturais locais. São assim cinco os geossítios de "excecionalidade científica dos
valores geológicos presentes", que se distribuem pela faixa litoral do concelho e no estuário do rio
Lima. Fique a par das Notícias de Viana do Castelo. Siga O MINHO no Facebook. Clique aqui
Tópicos:prémio Geoconservação 2016, trabalho do "Geoparque Litoral Viana do Castelo", Viana do
Castelo

2016-04-26T12:22:20+00:00

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Tiragem: 8500 Pág: 13

País: Portugal Cores: Cor


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Period.: Diária Área: 17,19 x 14,54 cm²

ID: 64149493 24-04-2016 Âmbito: Regional Corte: 1 de 1

resultado de uma década de investigação de Ricardo Carvalhido, da UMinho

Geoparque Litoral de Viana


vence prémio nacional

O
novo Geoparque cial turístico e educativo,

DR
Litoral de Viana do mas também risco de de-
Castelo, nascido de gradação, exigindo me-
uma investigação de didas de conservação e
Ricardo Jorge Carvalhi- proteção, algumas delas
do, geólogo da Universi- já iniciadas».
dade do Minho, venceu Para o cientista, o geo-
o Prémio Geoconserva- parque vai promover o tu-
ção 2016, atribuído pelo rismo sustentável, anular
grupo português da As- a sazonalidade das praias
sociação Europeia para a e beneficiar ainda da Eco-
Conservação do Patrimó- via do Litoral Norte, qua-
nio Geológico (ProGEO). Megabolas de granito de Canto Marinho se pronta.
Este projeto inclui 13 No âmbito do Dia In-
geossítios, cinco deles ternacional do Património
monumentos naturais, quisa de Ricardo Carva- turais do geoparque Geológico e o Dia Mun-
revelando mais de 500 lhido, incluindo centenas são Pedras Ruivas, Can- dial da Terra, Ricardo Jor-
milhões de anos da evolu- de quilómetros percorri- to Marinho, Alcantilado ge Carvalhido, apresentou
ção geológica do planeta. dos no litoral, no seu dou- de Montedor, Ribeira de o “Livro de Pedra” e um
O geoparque, em fase toramento, publicações e Anha e Ínsuas do Lima. “topoguia”, para apoiar os
adiantada de arranque, é ações/formações. O investigador realça cidadãos na descoberta do
fruto de dez anos de pes- Os monumentos na- que «têm enorme poten- geoparque.

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Geoparque Litoral de Viana do Castelo vence prémio nacional

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 22-04-2016

Meio: Correio do Minho Online

URL:http://www.correiodominho.com/noticias.php?id=94032

Geoparque Litoral de Viana do Castelo vence prémio nacional Alto Minho O novo Geoparque Litoral de
Viana do Castelo, nascido de uma investigação da Universidade do Minho, venceu o Prémio
Geoconservação 2016, atribuído pelo grupo português da Associação Europeia para a Conservação do
Património Geológico (ProGEO). Este projeto inclui 13 geossítios, cinco deles monumentos naturais,
revelando mais de 500 milhões de anos da evolução geológica do planeta. A estrutura é apresentada
esta sexta-feira, às 15h30, na biblioteca municipal vianense, assinalando o Dia Internacional do
Património Geológico e o Dia Mundial da Terra. A sessão conta com Ricardo Jorge Carvalhido, geólogo
da UMinho e líder científico do projeto, que apresentará o "Livro de Pedra" e um "topoguia", para
apoiar os cidadãos na descoberta do geoparque. Prevê-se ainda a presença do autarca vianense José
Maria Costa e da secretária de Estado do Ordenamento do Território, Célia Ramos. O geoparque, em
fase adiantada de arranque, é fruto de dez anos de pesquisa de Ricardo J. Carvalhido, incluindo
centenas de quilómetros percorridos no litoral, o seu doutoramento, publicações em revistas
internacionais e ações/formações para escolas, técnicos de turismo e docentes do básico e secundário.
Bolas de granito parecem atiradas por gigantes Os monumentos naturais do geoparque são Pedras
Ruivas, Ca nto Marinho, Alcantilado de Montedor, Ribeira de Anha e Ínsuas do Lima. Ricardo J.
Carvalhido realça que "têm enorme potencial turístico e educativo, mas também risco de degradação,
exigindo medidas de conservação e proteção, algumas delas já iniciadas". Para o cientista e a
autarquia, o geoparque vai promover o turismo sustentável e segmentado, anular a sazonalidade das
praias e beneficiar ainda da Ecovia do Litoral Norte, quase pronta. Em Canto Marinho, as grandes
bolas de granito parecem atiradas por gigantes, mas dever-se-ão a gotas de magma que irromperam
entre as rochas mais antigas há mais de 300 milhões de anos. A curta distância, surgem 700 pias
escavadas na rocha a revelar que ali se extraía sal há 5000 anos. Já as Pedras Ruivas preservam
restos de praias antigas, lavradas pelo mar há 125 mil anos, a crer pelas rochas com sulcos de
antepassados dos ouriços-do-mar e os penedos aplanados no topo. Numa baía de Montedor há
inscrições rupestres. A veiga da Areosa, à esquerda do monte de Santa Luzia, cobre um lago que
existiria há 11 mil anos. As ilhotas do Lima serviram de pastos para gado e, nas margens, marcas de
antigas salinas indiciam a ação tectónica da falha do Lima. O geólogo da UMinho deseja ver um dos
núcleos salineiros reabilitado como centro de interpretação dessa atividade que marcou a região.

2016-04-21

Redacção

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Geoparque Litoral de Viana do Castelo vence prémio nacional

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 22-04-2016

Meio: Rádio Braga Online

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=5ae20b7e

Abril 22, 2016 Comments 0 Geoparque Litoral de Viana do Castelo vence prémio nacional O novo
Geoparque Litoral de Viana do Castelo, nascido de uma investigação da Universidade do Minho,
venceu o Prémio Geoconservação 2016, atribuído pelo grupo português da Associação Europeia para a
Conservação do Património Geológico (ProGEO). Este projeto inclui 13 geossítios, cinco deles
monumentos naturais, revelando mais de 500 milhões de anos da evolução geológica do planeta. A
estrutura é apresentada esta sexta-feira, às 15h30, na biblioteca municipal vianense, assinalando o
Dia Internacional do Património Geológico e o Dia Mundial da Terra. A sessão conta com Ricardo Jorge
Carvalhido, geólogo da UMinho e líder científico do projeto, que apresentará o "Livro de Pedra" e um
"topoguia", para apoiar os cidadãos na descoberta do geoparque. Prevê-se ainda a presença do
autarca vianense José Maria Costa e da secretária de Estado do Ordenamento do Território, Célia
Ramos. O geoparque, em fase adiantada de arranque, é fruto de dez anos de pesquisa de Ricardo J.
Carvalhido, incluindo centenas de quilómetros percorridos no litoral, o seu doutoramento, publicações
em revistas internacionais e ações/formações para escolas, técnicos de turismo e docentes do básico e
secundário. Bolas de granito parecem atiradas por gigantes Os monumentos naturais do geoparque
são Pedras Ruivas, Canto Marinho, Alcantilado de Montedor, Ribeira de Anha e Ínsuas do Lima.
Ricardo J. Carvalhido realça que "têm enorme potencial turístico e educativo, mas também risco de
degradação, exigindo medidas de conservação e proteção, algumas delas já iniciadas". Para o cientista
e a autarquia, o geoparque vai promover o turismo sustentável e segmentado, anular a sazonalidade
das praias e beneficiar ainda da Ecovia do Litoral Norte, quase pronta. Em Canto Marinho, as grandes
bolas de granito parecem atiradas por gigantes, mas dever-se-ão a gotas de magma que irromperam
entre as rochas mais antigas há mais de 300 milhões de anos. A curta distância, surgem 700 pias
escavadas na rocha a revelar que ali se extraía sal há 5000 anos. Já as Pedras Ruivas preservam
restos de praias antigas, lavradas pelo mar há 125 mil anos, a crer pelas rochas com sulcos de
antepassados dos ouriços-do-mar e os penedos aplanados no topo. Numa baía de Montedor há
inscrições rupestres. A veiga da Areosa, à esquerda do monte de Santa Luzia, cobre um lago que
existiria há 11 mil anos. As ilhotas do Lima serviram de pastos para gado e, nas margens, marcas de
antigas salinas indiciam a ação tectónica da falha do Lima. O geólogo da UMinho deseja ver um dos
núcleos salineiros reabilitado como centro de interpretação dessa atividade que marcou a região. Nota
biográfica Ricardo J. Carvalhido, vianense de 35 anos, licenciou-se em Biologia e Geologia e doutorou-
se em Ciências - especialidade de Geologia pela UMinho. Foi pós-doutorando nas universidades de
Aveiro e Porto e fez cursos breves nas universidades de Lausanne (Suíça) e Múrcia (Espanha). É
investigador do Centro de Ciências da Terra da UMinho e do Instituto de Ciências da Terra e professor
do Instituto Politécnico de Viana do Castelo. É ainda coordenador nacional do Grupo de Geologia
Ambiental e Geodiversidade da Quercus, presidente da Quercus de Viana do Castelo e secretário da
assembleia-geral da Associação Portuguesa de Geomorfólogos. Publicou 25 artigos, um livro, oito
capítulos de livro e foi orador em 24 eventos. Category Viana do Castelo Share this post: a 0 b 0 c 0 d
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2016-04-22T12:45:33Z

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Geoparque Litoral de Viana do Castelo vence prémio nacional

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 21-04-2016

Meio: Ver Portugal Online

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=6261aa7c

O novo Geoparque Litoral de Viana do Castelo, nascido de uma investigação da Universidade do


Minho, venceu o Prémio Geoconservação 2016, atribuído pelo grupo português da Associação Europeia
para a Conservação do Património Geológico (ProGEO). Este projeto inclui 13 geossítios, cinco deles
monumentos naturais, revelando mais de 500 milhões de anos da evolução geológica do planeta O
projeto resulta de uma década de investigação de Ricardo J. Carvalhido, da Universidade do Minho. A
estrutura é apresentada esta sexta-feira, às 15h30, na biblioteca municipal vianense, assinalando o
Dia Internacional do Património Geológico e o Dia Mundial da Terra. A sessão conta com Ricardo Jorge
Carvalhido, geólogo da UMinho e líder científico do projeto, que apresentará o "Livro de Pedra" e um
"topoguia", para apoiar os cidadãos na descoberta do geoparque. Prevê-se ainda a presença do
autarca vianense José Maria Costa e da secretária de Estado do Ordenamento do Território, Célia
Ramos. O geoparque, em fase adiantada de arranque, é fruto de dez anos de pesquisa de Ricardo J.
Carvalhido, incluindo centenas de quilómetros percorridos no litoral, o seu doutoramento, publicações
em revistas internacionais e ações/formações para escolas, técnicos de turismo e docentes do básico e
secundário. Bolas de granito parecem atiradas por gigantes Os monumentos naturais do geoparque
são Pedras Ruivas, Canto Marinho, Alcantilado de Montedor, Ribeira de Anha e Ínsuas do Lima.
Ricardo J. Carvalhido realça que "têm enorme potencial turístico e educativo, mas também risco de
degradação, exigindo medidas de conservação e proteção, algumas delas já iniciadas". Para o cientista
e a autarquia, o geoparque vai promover o turismo sustentável e segmentado, anular a sazonalidade
das praias e beneficiar ainda da Ecovia do Litoral Norte, quase pronta. Em Canto Marinho, as grandes
bolas de granito parecem atiradas por gigantes, mas dever-se-ão a gotas de magma que irromperam
entre as rochas mais antigas há mais de 300 milhões de anos. A curta distância, surgem 700 pias
escavadas na rocha a revelar que ali se extraía sal há 5000 anos. Já as Pedras Ruivas preservam
restos de praias antigas, lavradas pelo mar há 125 mil anos, a crer pelas rochas com sulcos de
antepassados dos ouriços-do-mar e os penedos aplanados no topo. Numa baía de Montedor há
inscrições rupestres. A veiga da Areosa, à esquerda do monte de Santa Luzia, cobre um lago que
existiria há 11 mil anos. As ilhotas do Lima serviram de pastos para gado e, nas margens, marcas de
antigas salinas indiciam a ação tectónica da falha do Lima. O geólogo da UMinho deseja ver um dos
núcleos salineiros reabilitado como centro de interpretação dessa atividade que marcou a região.
Ricardo J. Carvalhido, vianense de 35 anos, licenciou-se em Biologia e Geologia e doutorou-se em
Ciências - especialidade de Geologia pela UMinho. Foi pós-doutorando nas universidades de Aveiro e
Porto e fez cursos breves nas universidades de Lausanne (Suíça) e Múrcia (Espanha). É investigador
do Centro de Ciências da Terra da UMinho e do Instituto de Ciências da Terra e professor do Instituto
Politécnico de Viana do Castelo. É ainda coordenador nacional do Grupo de Geologia Ambiental e
Geodiversidade da Quercus, presidente da Quercus de Viana do Castelo e secretário da assembleia-
geral da Associação Portuguesa de Geomorfólogos. Publicou 25 artigos, um livro, oito capítulos de livro
e foi orador em 24 eventos. Galeria

21 Abril 2016 |por VerPortugal

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Público Porto País: Portugal Cores: Cor
A12
Period.: Diária Área: 25,70 x 30,49 cm²

ID: 64055236 18-04-2016 Âmbito: Informação Geral Corte: 1 de 2

Há cinco novos geomonumentos


para visitar em Viana do Castelo
Câmara criou o Geoparque Litoral
de Viana do Castelo, que resulta da
investigação do geólogo Ricardo Jorge
Carvalhido. E já ganhou o seu
primeiro prémio
vimentos das placas tectónicas, ter
Património ambiental dado origem ao supercontinente
Abel Coentrão que conhecemos com Pangea.
São muitas as histórias que estas
O projecto só esta semana vai ter pedras têm para contar. Durante o
uma ampla divulgação pública, mas doutoramento, Ricardo Jorge Car-
já recebeu, há dias, o prémio Geo- valhido escutou-as e, num primei-
conservação 2016 do grupo portu- ro momento, chegou a identificar
guês da Associação Europeia para 17 geossítios. De um segundo lote
a Conservação do Património Geo- de 13 destacou seis de “excepcio-
lógico (ProGEO). O novíssimo Geo- nalidade científica”: De sorte para
parque Litoral de Viana do Castelo sul, o Alcantilado de Montedor, o
conta-nos, em cinco monumentos, da Praia do Canto Marinho (ambos
alguns capítulos da evolução do em Carreço), o das Pedras Ruivas,
nosso planeta, através das marcas que agregam o sítio do Fortim de
que, nesse processo de centenas Rego de Fontes (em Areosa/Mon-
de milhões de anos, ficaram à vis- serrate), o das Ínsuas do Lima, no
ta na costa e no leito do rio Lima. estuário do rio Lima, e a Ribeira de
Algumas das mais belas praias do Anha. O académico e dirigente dis-
país ganham, desta forma, outros trital da Quercus não tem dúvidas
motivos de interesse, que a ecovia de que estas áreas agora classifica-
do litoral norte coloca à distância de das, que abrangem um perímetro
um passeio, de bicicleta ou a pé. de mais de 600 hectares, têm um
Quem viaja na Estrada Nacional elevado potencial turístico e educa-
13, para norte da cidade de Viana, tivo, “mas também um elevado risco
tem à sua direita o Monte de San- de degradação”, que exige acções de
ta Luzia e à esquerda, em direcção protecção e conservação”, algumas
ao mar, a famosa veiga da Areosa. delas já iniciadas.
O que poucos sabem é que aquele
imenso torrão de terra fértil que se As bolas de granito
estende até ao alcantilado de Mon-
no Canto Marinho
tedor, já em Carreço, cobre um la-
go ancestral, que há 18 mil anos ali O presidente da Câmara de Viana,
existia, e cujos sedimentos, a pouca José Maria Costa, recorda que, há
profundidade, ajudam a explicar a uns anos, a praia do Canto Marinho
fertilidade destes solos húmidos, de- ganhou o estatuto de Praia Dourada, tas” de magma. Mas nem por isso antepassados dos ouriços do mar ías naturais que na preia-mar eram
baixo dos quais correm pequenos algo que o município nunca divul- ignorou este aspecto geocultural, (icnofosséis), que demonstram que cheias com água e peixe que, após
regatos que, por entre penedos, às gou muito, com receio de que uma no guia de campo que escreveu, O aquelas pedras onde hoje podemos a descida da maré, ali ficava preso,
vezes, descobrem o seu caminho até visitação mais intensiva acabasse Livro de Pedra (que será apresenta- andar já estiveram, há 124 mil anos, à disposição dos pescadores. As pe-
ao Atlântico. por degradar este espaço. Que deve do esta semana). Aliás, a descrição debaixo de água. Ricardo Jorge Car- dras dessas camboas ainda aqui es-
Nessa altura a linha de costa esta- o seu nome ao som do mar bulioso, destes cinco geomonumentos inclui valhido explica que os topos apla- tão, à vista de quem souber interpre-
va a grande distância, explica-nos batendo num extenso, e baixo, muro sempre aspectos da interacção do nados dos rochedos à nossa frente tar a sua função, que acabou por ins-
o investigador Ricardo Jorge Carva- de pedra escura, no meio do qual há homem com estes espaços. Se no não são mais do que os restos das pirar outras intervenções humanas
lhido, responsável pelo estudo que umas enormes bolas de granito que Alcantilado de Montedor são bem praias que aqui havia nesse período ainda mais recentes: as piscinas de
deu origem à criação deste novo chegaram a ser interpretadas como visíveis inscrições rupestres numa interglaciar e que, no chão, o terre- marés da Praia Norte, que seguem,
parque. Durante dez anos, este li- um tsunamito, depósito resultante pequena baía, no Canto Marinho a no onde medram algumas plantas no fundo, o mesmo princípio.
cenciado em Biologia e Geologia da de um enorme tsunami que, segun- paisagem é dominada pelas mais de resistentes esconde, mal, os sedi- O Parque Geológico do Litoral de
Universidade do Minho percorreu, do os registos antigos, devastou em 700 pias salineiras (rocha escavada mentos da tal lagoa, que terá exis- Viana do Castelo vai estar em gran-
a pé, centenas de quilómetros de 60 a.C. a costa do que é hoje o Norte onde a água salgada era colocada ao tido durante sete mil anos, até há de destaque nas comemorações da
praias rochosas, procurando per- de Portugal e a Galiza, afugentando sol, para produzir sal) que ajudam 11 mil anos, alimentada pelas águas Semana da Terra, que decorrem
ceber nelas os diferentes momentos as populações para a montanha. o geólogo a perceber que o nível do que escorriam da montanha. desta segunda a sexta-feira na ci-
de formação da paisagem que hoje Na sua investigação, Ricardo Jorge mar estaria abaixo da quota destas Outra marca, esta mais recente, dade. Investigadores, comunidade
temos à frente dos olhos e dos quais Carvalhido acabou por “estragar” a rochas no período pré-romano, há do convívio do Homem com estas escolar, ambientalistas e operadores
há marcas que remontam a mais de história, ao reinterpretar estas estra- quatro ou cinco mil anos. praias são as pesqueiras que foram turísticos vão abordar, em diferentes
500 milhões de anos. Num dos perí- nhas bolas, que parecem também Em contraponto, junto ao Fortim construídas nos interstícios das perspectivas, a importância destes
odos do Paleozóico, o oceano Rheic ter sido para aqui atiradas por algum da Areosa (Monumento das Pedras formações rochosas. Com recurso monumentos para a comunidade e
separava dois enormes continentes, gigante, como resultantes da migra- Ruivas) existem em zona de poça de a pedras soltas, na Idade Média as os seus diferentes usos. E, no que
antes de o seu fecho, por via dos mo- ção difusa (pelo ar) de enormes “go- maré concentrações de álveolos de populações fechavam pequenas ba- toca a usos, Ricardo Carvalhido

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Tiragem: 32778 Pág: 17
Público Porto País: Portugal Cores: Cor

Period.: Diária Área: 25,70 x 31,00 cm²

ID: 64055236 18-04-2016 Âmbito: Informação Geral Corte: 2 de 2

O Alcantilado de
Montedor é o geossítio
mais a norte do novo
Geoparque de Viana

Vista de longe, a
paisagem parece
indecifrável. Mas tem
uma história para
contar
FOTOS: MARTIN HENRIK

fez questão de convidar um artista uma geodiversidade muito grande de uma actividade que já foi muito
plástico, Carlos Neves, que um dia
descobriu numa das praias, fazen-
Monumentos geológicos de Viana do Castelo e monumental”, afirma o autarca.
Adianta que estão a ser elaborados
importante para o concelho. E o cer-
to é que, na margem sul, em Darque,
do “land art” com as pedras soltas, guias para turistas mais familiari- está em fase de licenciamento um
ALCANTILADO
para mostrar que eles, os usos, são DE MONTEDOR zados com este tipo de património projecto turístico, o Salinas Parque,
múltiplos, e por vezes nada óbvios. e outro material de apoio para as que vai explorar essa relação antiga
Algo que podemos ver na sexta-feira, CANTO
escolas do concelho, que poderão, com a produção de sal, revelou ao
Dia Mundial da Terra e Dia Nacional MARINHO com ele, organizar aulas e visitas de PÚBLICO o autarca de Viana.
do Património Geológico, pelas 9h, campo, educando as crianças para José Maria Costa e Ricardo Jorge
no workshop de esculturas naturais ÍNSUAS a importância destes monumentos Carvalhido comungam a ideia de que
e meditação que acontecerá no Al- DO LIMA e para a forma como, ao longo da estes geomonumentos podem atrair
cantilado de Montedor. PEDRAS pré-história e da história, o homem um turismo sustentável, não massifi-
RUIVAS
se foi relacionando com eles. cado, e quebrar a sazonalidade habi-
Acesso pela Ecovia Um dos monumentos classifica- tual nas praias da costa portuguesa,
dos, as ínsuas do Lima, ilhotas de frequentadas basicamente no Verão.
do Litoral Norte
formação recente bem visíveis das E para isso contam com um aliado de
O presidente da Câmara de Viana pontes de acesso à cidade, foram até peso. Neste momento estão a termi-
não teve dúvidas e apadrinhou des- há pouco tempo usadas como pas- nar as obras de construção da Ecovia
de o primeiro momento a proposta tos para gado, e nas margens do rio do Litoral Norte, que passa por estes
RIBEIRA
de criação deste geoparque. “Den- DE ANHA ainda há marcas de antigas salinas espaços e os torna acessíveis a pé ou
tro do património natural o geoló- abandonadas. Ricardo Jorge Carva- de bicicleta. O passeio, que já era bo-
gico é normalmente colocado em lhido gostaria de ver uma delas reabi- nito de fazer, ganhou por isso outros
segundo plano, mas nós temos aqui Fonte: Livro de Pedra, Monumentos Naturais Locais de Viana do Castelo PÚBLICO litada, como centro de interpretação motivos de interesse.

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Há cinco novos geomonumentos para visitar em Viana do Castelo

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 18-04-2016

Meio: Público Online Autores: Abel Coentrão

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=d1ef8051

Por Abel Coentrão 18/04/2016 - 08:41 Câmara criou o Geoparque Litoral de Viana do Castelo, que
resulta da investigação do geólogo Ricardo Jorge Carvalhido. E já ganhou já o seu primeiro prémio. O
projecto só esta semana vai ter uma ampla divulgação pública, mas já recebeu, há dias, o prémio
Geoconservação 2016 do grupo português da Associação Europeia para a Conservação do Património
Geológico (ProGEO). O novíssimo Geoparque Litoral de Viana do Castelo conta-nos, em cinco
monumentos, alguns capítulos da evolução do nosso planeta, através das marcas que, nesse processo
de centenas de milhões de anos, ficaram à vista na costa e no leito do rio Lima. Algumas das mais
belas praias do país ganham, desta forma, outros motivos de interesse, que a ecovia do litoral norte
coloca à distância de um passeio, de bicicleta ou a pé. Quem viaja na Estrada Nacional 13, para norte
da cidade de Viana, tem à sua direita o Monte de Santa Luzia e à esquerda, em direcção ao mar, a
famosa veiga da Areosa. O que poucos sabem é que aquele imenso torrão de terra fértil que se
estende até ao alcantilado de Montedor, já em Carreço, cobre um lago ancestral, que há 18 mil anos
ali existia, e cujos sedimentos, a pouca profundidade, ajudam a explicar a fertilidade destes solos
húmidos, debaixo dos quais correm pequenos regatos que, por entre penedos, às vezes, descobrem o
seu caminho até ao Atlântico. Nessa altura a linha de costa estava a grande distância, explica-nos o
investigador Ricardo Jorge Carvalhido, responsável pelo estudo que deu origem à criação deste novo
parque. Durante dez anos, este licenciado em Biologia e Geologia da Universidade do Minho percorreu,
a pé, centenas de quilómetros de praias rochosas, procurando perceber nelas os diferentes momentos
de formação da paisagem que hoje temos à frente dos olhos e dos quais há marcas que remontam a
mais de 500 milhões de anos. Num dos períodos do Paleozoico, o oceano Rheic separava dois enormes
continentes, antes de o seu fecho, por via dos movimentos das placas tectónicas, ter dado origem ao
supercontinente que conhecemos com Pangea. São muitas as histórias que estas pedras têm para
contar. Durante o doutoramento, Ricardo Jorge Carvalhido escutou-as e, num primeiro momento,
chegou a identificar 17 geossítios. De um segundo lote de 13 destacou seis de "excepcionalidade
científica": De sorte para sul, o Alcantilado de Montedor, o da Praia do Canto Marinho (ambos em
Carreço), o das Pedras Ruivas, que agregam o sítio do Fortim de Rego de Fontes (em
Areosa/Monserrate), o das Ínsuas do Lima, no estuário do rio Lima, e a Ribeira de Anha. O académico
e dirigente distrital da Quercus não tem dúvidas de que estas áreas agora classificadas, que abrangem
um perímetro de mais de 600 hectares, têm um elevado potencial turístico e educativo, "mas também
um elevado risco de degradação", que exige acções de protecção e conservação", algumas delas já
iniciadas. As bolas de granito no Canto Marinho O presidente da Câmara de Viana, José Maria Costa,
recorda que, há uns anos, a praia do Canto Marinho ganhou o estatuto de Praia Dourada, algo que o
município nunca divulgou muito, com receio de que uma visitação mais intensiva acabasse por
degradar este espaço. Que deve o seu nome ao som do mar bulioso, batendo num extenso, e baixo,
muro de pedra escura, no meio do qual há umas enormes bolas de granito que chegaram a ser
interpretadas como um tsunamito, depósito resultante de um enorme tsunami que, segundo os
registos antigos, devastou em 60 AC a costa do que é hoje o Norte de Portugal e a Galiza,
afugentando as populações para a montanha. Na sua investigação, Ricardo Jorge Carvalhido acabou
por "estragar" a história, ao reinterpretar estas estranhas bolas, que parecem também ter sido para
aqui atiradas por algum gigante, como resultantes da migração difusa (pelo ar) de enormes "gotas" de
magma. Mas nem por isso ignorou este aspecto geocultural, no guia de campo que escreveu, O Livro

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de Pedra (que será apresentado esta semana). Aliás, a descrição destes cinco geomonumentos inclui
sempre aspectos da interacção do homem com estes espaços. Se no Alcantilado de Montedor são bem
visíveis inscrições rupestres numa pequena baía, no Canto Marinho a paisagem é dominada pelas mais
de 700 pias salineiras (rocha escavada onde a água salgada era colocada ao sol, para produzir sal)
que ajudam o geólogo a perceber que o nível do mar estaria abaixo da quota destas rochas no período
pré-romano, há quatro ou cinco mil anos. Em contraponto, junto ao Fortim da Areosa (Monumento das
Pedras Ruivas) existem em zona de poça de maré concentrações de álveolos de antepassados dos
ouriços do mar (icnofosséis), que demonstram que aquelas pedras onde hoje podemos andar já
estiveram, há 124 mil anos, debaixo de água. Ricardo Jorge Carvalhido explica que os topos aplanados
dos rochedos à nossa frente não são mais do que os restos das praias que aqui havia nesse período
interglaciar e que, no chão, o terreno onde medram algumas plantas resistentes esconde, mal, os
sedimentos da tal lagoa, que terá existido durante sete mil anos, até há 11 mil anos, alimentada pelas
águas que escorriam da montanha. Outra marca, esta mais recente, do convívio do Homem com estas
praias são as pesqueiras que foram construídas nos interstícios das formações rochosas. Com recurso
a pedras soltas, na Idade Média as populações fechavam pequenas baías naturais que na preia-mar
eram cheias com água e peixe que, após a descida da maré, ali ficava preso, à disposição dos
pescadores. As pedras dessas camboas ainda aqui estão, à vista de quem souber interpretar a sua
função, que acabou por inspirar outras intervenções humanas ainda mais recentes: as piscinas de
marés da Praia Norte, que seguem, no fundo, o mesmo princípio. O Parque Geológico do Litoral de
Viana do Castelo vai estar em grande destaque nas comemorações da Semana da Terra, que
decorrem desta segunda a sexta-feira na cidade. Investigadores, comunidade escolar, ambientalistas
e operadores turísticos vão abordar, em diferentes perspectivas, a importância destes monumentos
para a comunidade e os seus diferentes usos. E, no que toca a usos, Ricardo Carvalhido fez questão
de convidar um artista plástico, Carlos Neves, que um dia descobriu numa das praias, fazendo "land
art" com as pedras soltas, para mostrar que eles, os usos, são múltiplos, e por vezes nada óbvios.
Algo que podemos ver na sexta-feira, Dia Mundial da Terra e Dia Nacional do Património Geológico,
pelas 9h, no workshop de esculturas naturais e meditação que acontecerá no Alcantilado de Montedor.
Acesso pela Ecovia do Litoral Norte O presidente da Câmara de Viana não teve dúvidas e apadrinhou
desde o primeiro momento a proposta de criação deste geoparque. "Dentro do Património Natural o
geológico é normalmente colocado em segundo plano, mas nós temos aqui uma geodiversidade muito
grande e monumental", afirma o autarca, adiantando que estão a ser elaborados guias para turistas
mais familiarizados com este tipo de património e outro material de apoio para as escolas do concelho,
que poderão, com ele, organizar aulas e visitas de campo, educando as crianças para a importância
destes monumentos e para a forma como, ao longo da pré-história e da história, o homem se foi
relacionando com eles. Um dos monumentos classificados, as ínsuas do Lima, ilhotas de formação
recente bem visíveis das pontes de acesso à cidade, foram até há pouco tempo usadas como pastos
para gado, e nas margens do rio ainda há marcas de antigas salinas abandonadas. Ricardo Jorge
Carvalhido gostaria de ver uma delas reabilitada, como centro de interpretação de uma actividade que
já foi muito importante para o concelho. E o certo é que, na margem sul, em Darque, está em fase de
licenciamento um projecto turístico, o Salinas Parque, que vai explorar essa relação antiga com a
produção de sal, revelou ao PÚBLICO o autarca de Viana. José Maria Costa e Ricardo Jorge Carvalhido
comungam a ideia de que estes geomonumentos podem atrair um turismo sustentável, não
massificado e quebrar a sazonalidade habitual nas praias da costa portuguesa, frequentadas
basicamente no Verão. E para isso contam com um aliado de peso. Neste momento estão a terminar
as obras de construção da Ecovia do Litoral Norte, que passa por estes espaços, e os torna acessíveis
a pé ou de bicicleta. O passeio, que já era bonito de fazer, ganhou por isso outros motivos de
interesse.

18/04/2016 - 08:41

Abel Coentrão

Página 15
Tiragem: 3500 Pág: 3

País: Portugal Cores: Cor


A16
Period.: Semanal Área: 15,63 x 8,78 cm²

ID: 64062114 14-04-2016 Âmbito: Regional Corte: 1 de 1

Semana da Terra em Viana


A
 Semana
 da
 Terra
 de
 Viana
 ȋȌ †‡ ‹ƒƒ †‘ ƒ•–‡Ž‘ǣ ‘•±
do
 Castelo
 vai
 decorrer
 entre
 18
 Maria
 Costa,
 presidente
 da
 Câ‐
e
22
deste
mês,
segunda
a
sexta‐ mara
Municipal
de
Viana
do
Cas‐
feira,
numa
iniciativa
da
Câmara
 telo;
 César
 Sá,
 diretor
 da
 ESE/
Municipal
e
do
CMIA
–
Centro
de
 IPVC;
Diamantino
Pereira,
inves‐ –”ƒǦ…‘—‹†ƒ†‡‡•…‘Žƒ”Ǥ
Monitorização
 e
 Interpretação
 tigador
do
Centro
de
Ciências
da
 Dia
20,
4ª
feira,
18h00,
O
uso

„‹‡–ƒŽ†‡‹ƒƒ†‘ƒ•–‡Ž‘Ǥ ‡””ƒ†ƒ‹˜‡”•‹†ƒ†‡†‘‹Š‘Ǣ turístico
 dos
 5
 Monumentos
 Na­
A
programação,
nos
próximos
 e
 Ricardo
 Carvalhido,
 coordena‐ turais
Locais
de
Viana
do
Castelo:

dias,
é
a
seguinte:
 †‘”…‹‡–Àϐ‹…‘†‘”‘Œ‡–‘ͷǤ ‘’‘”–—‹†ƒ†‡•ǡ †‡•ƒϔ‹‘• ‡ …ƒ—–‡­
Dia
18,
2ª
feira,
Dia
Interna‐ ͳͺŠͶͷǡ‹²…‹ƒ•ƒ–—”ƒ‹•‹…ƒ”†‘ las.
Sessão
de
esclarecimento
aos

cional
dos
Monumentos
e
Sítios:
 Carvalhido,
Joana
Oliveira
e
Luísa
 ƒ‰‡–‡•†‡–—”‹•‘Ž‘…ƒŽǤ‹„Ž‹‘‐
ͻŠͲͲǦƒ”‘–ƒ†‘•ͷ‘—‡‐ ‡˜‡•ǡ†‘…‡–‡•†ƒȀ Ǥ teca
 Municipal
 de
 Viana
 do
 Cas‐
tos
 Naturais
 Locais
 de
 Viana
 do
 Dia
 19,
 3ª
 feira,
 9h00,
 • ͷ –‡Ž‘ǦƒŽƒ‘—–‘‹ƒƒǤ
ƒ•–‡Ž‘ȗǤ ͳͶŠͲͲ Ǧ ƒ ”‘–ƒ †‘• ͷ Monumentos
 Naturais
 de
 Viana
 Dia
21,
5ª
feira,

10h00,
Mo‐
Monumentos
 Naturais
 Locais
 de
 do
Castelo:
uma
história
contada
 numentos
 naturais
 ‐
 sessões
 de

‹ƒƒ†‘ƒ•–‡Ž‘ȗǤͳͺŠͲͲ‡•• ‘ ‡ͷͲͲ‹ŽŠÙ‡•†‡ƒ‘•ȗǤ‹•‹–ƒ campo
e
palestras
em
escola
diri‐
Inaugural
da
V
Semana
da
Terra
 de
interpretação
aberta
ao
gran‐ ‰‹†ƒ•’‡Ž‘…‘‘”†‡ƒ†‘”…‹‡–Àϐ‹…‘
de
 Viana
 do
 Castelo
 e
 Biblioteca
 †‡’ï„Ž‹…‘ǤͳͶŠ͵Ͳǡ•‘—‡‐ do
 projeto
 (requerem
 inscrição

da
 Escola
 Superior
 de
 Educação
 –‘•ƒ–—”ƒ‹•˜ ‘‡•…‘ŽƒȗǤƒŽ‡•‐ Œ—–‘†‘ ȌǤ

Página 16

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