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HISTÓRIA E MEMÓRIA DOS ECOSSISTEMAS E

PAISAGENS INDUSTRIAIS NAS COMUNIDADES LOCAIS


CRIAÇÃO DE UMA MARCA, LOGOTIPO E ESTRATÉGIA DE
COMUNICAÇÃO

O conceito do logotipo remete imediatamente para


o universo da mineração através da estilização de
picareta e marreta, e para o próprio minério,
escuro, sendo também, graças ao seu recorte
interno, evocativo de galeria mineira.

Recorte de galeria Símbolo químico e


número da tabela
periódica

Ferramentas de Terras do Volfrâmio porque o


mineração Couto Mineiro da Panasqueira
constituí uma das principais
jazidas mundiais, em
exploração há mais de um
século
CRIAÇÃO DE UMA MARCA, LOGOTIPO E ESTRATÉGIA DE
COMUNICAÇÃO

REDES SOCIAIS
Foram criadas contas no FaceBook e Instagram com o título
W74 Terras do Volfrâmio, e o subtítulo “Siga este filão!”
W74 Terras do Volfrâmio | Facebook

https://www.instagram.com/w74aderes/

Objectivos :
• Divulgar o projecto e o seu desenvolvimento
• Divulgar o território e as suas potencialidades
• Alertar para a salvaguarda do património
• Dar a conhecer sítios, personalidades e
acontecimentos
• Fait divers
SITE
https://w74terrasdovolframio.pt/

O site pretendia ser um rosto “institucional”, com menus bem definidos,


quanto ao âmbito territorial, às ações do projeto e seus resultados.
CARTAZ E BROCHURA

Estas publicações visam


uma divulgação genérica
do projeto e do
território, incluindo, no
caso da brochura, um
mapa geral de
enquadramento, com os
limites das freguesias, e
diferentes equipamentos
(painéis exteriores W74;
museus e centros
interpretativos).
PAINÉIS EXTERIORES
Foram desenvolvidos dez painéis exteriores, do modelo
homologado pelo ICNF, em material reciclado
Tema Local de instalação
Paul (junto à ponte, enquadrado pelo leito da ribeira e algumas
Arquitetura
construções tradicionais)
Erada (área de lazer junto ao lagar, na margem da ribeira, com
Aves da Estrela Sul
panorama sobre a zona serrana e diversos habitats)

Couto mineiro da Panasqueira Barroca Grande (com vista sobre a escombreira, e torres do teleférico)

Flora ripícola Peso (acesso a futura área de lazer junto ao Zêzere)


Cortes do Meio (à entrada do acesso da estrada florestal para as
Mineração em Cortes do Meio
Penhas da Saúde e minas do Peixeiro)
Minas e biodiversidade Panasqueira (junto à entrada de uma antiga galeria)
Património imaterial Lavacolhos (junto à Casa do Bombo)
Janeiro de Cima (na estrada para o Porto das Vacas, numa encosta
Peixes
com vista para o Zêzere)
Paisagens da Estrela Sul Sobral de São Miguel (centro da aldeia)
Sistemas de moagem Unhais da Serra (Prainha, junto a moinhos recuperados)
PATRIMÓNIO CULTURAL EDIFICADO E PATRIMÓNIO
IMATERIAL

• HABITAÇÕES TRADICIONAIS
• EDIFICAÇÕES “UTILITÁRIAS”
• MUROS, MUROS APIÁRIOS, “CALÇOS”, SOCALCOS E MINAS DE ÁGUA
• HABITAÇÕES DE CARACTERÍSTICAS “SENHORIAIS”
• Chalés
• Instalações industriais e Património Industrial
PATRIMÓNIO CULTURAL EDIFICADO – COMO
VALORIZÁ-LO?

PROBLEMÁTICAS MUITO DIVERSIFICADAS - GRANDE ESCALA


PATRIMÓNIO CULTURAL EDIFICADO – COMO
VALORIZÁ-LO?

PROBLEMÁTICAS MUITO DIVERSIFICADAS - GRANDE ESCALA

A valorização destas estruturas na área do Couto Mineiro e a sua recuperação com vista à
reutilização, é um tema extremamente complexo, sendo necessária uma abordagem integrada
com a participação de diferentes entidades, representativas de diversos sectores da sociedade.

• Municípios
• Beralt
• Juntas de Freguesia
• EDM
• Universidades
• Turismo do Centro

Existem já experiências de valorização local do


património mineiro em funcionamento (Minas da
Recheira) e em projecto (Minas do Peixeiro).
PATRIMÓNIO CULTURAL EDIFICADO – COMO
VALORIZÁ-LO?

PROBLEMÁTICAS MUITO DIVERSIFICADAS – PEQUENA ESCALA


PATRIMÓNIO CULTURAL EDIFICADO – COMO
VALORIZÁ-LO?

PROBLEMÁTICAS MUITO DIVERSIFICADAS – PEQUENA ESCALA

• DIVULGAR A IMPORTÂNCIA DO “PEQUENO PATRIMÓNIO”


• DIVULGAR AS OPORTUNIDADES DE FINANCIAMENTO
• REUTILIZAR O EDIFICADO PARA APOIOS TURÍSTICOS DE BAIXO
IMPACTO

• REUTILIZAR O EDIFICADO PARA APOIO A NOVAS ATIVIDADES


AGRÍCOLAS
PATRIMÓNIO NATURAL E PAISAGÍSTICO
Num primeiro nível, de elevada
sensibilidade e interesse
conservacionista, temos as zonas de
altitude correspondentes às freguesias
de Cortes do Meio, Unhais da Serra e
Erada parcialmente incluídas no Parque
Natural da Serra da Estrela e na Zona
Especial de Conservação Serra da
Estrela (PTCON0014) e ainda as de S.
Jorge da Beira e Sobral de S. Miguel,
tangencialmente incluídas na Zona
Especial de Conservação Complexo do
Açor (PTCON0051).
Cursos de água de características lóticas
GALERIAS RIPÍCOLAS
MOSAICOS AGRÍCOLAS E PAISAGENS AGRO-FLORESTAIS
PATRIMÓNIO GEOLÓGICO
CONJUNTO ALARGADO DE GEOSSÍTIOS ENGLOBADOS NO
ESTRELA GEOPARK
ETNOBOTÂNICA

Numa listagem de plantas regionais,


recolhidas pelos professores e alunos de
Biologia e Geologia da Escola Secundária
do Fundão, publicada pela Câmara
Municipal do Fundão em 2005, com o
título “Dos pés de Cereja…” foram
identificadas cerca de 40 espécies
utilizadas pela comunidade local com fins
medicinais….
VALORIZAÇÃO DA FLORA REGIONAL E NOVAS
ATIVIDADES RELACIONADAS COM O PATRIMÓNIO
NATURAL E A AGRICULTURA

Cultivo de azevinho (Ilex aquifolium)

Medronheiro (Arbutus unedo)

Cultura do milho em lameiros

Cultivo experimental de Gentiana lutea

Observação e fotografia de aves

Criação de um mel DOP Estrela Sul

Reforço da presença de sobreiros

Óleos essenciais
Património Imaterial
Bombos e Cestaria
polifonias

Pesca Gastronomia

Tecelagem
Trabalhos em
pedra
QUE CAMINHO SEGUIR PARA UMA SEGUNDA FASE DO W74?

• Captação de visitantes ao território


• Aprofundamento do inventário patrimonial com as
Juntas de Freguesia
• Estabelecer rede de parceiros locais
• Combater a “iliteracia patrimonial”
• Captar investimento
• Integrar o projeto em redes nacionais e
estrangeiras ligadas ao turismo industrial e
mineiro
OBRIGADO A TODAS AS PESSOAS E INSTITUIÇÕES
QUE COLABORARAM COM O W74, nomeadamente:

Nuno Lourenço (ADERES); Juntas de Freguesia do território da ADERES; José Luiz Campos (Museu
Mineiro da Barroca Grande);Joaquim Antunes (Centro Interpretativo da Argemela – ARPAZ);
Beralt Tin & Wolfram Portugal SA.; Museu de Arqueologia do Fundão; Manuel Franco (YTravel, Lda.);
Roberto Santiago; Luca Fernando (Casa do Bombo); Cátia Pires (Casa do Barro); Casa das
Tecedeiras; Leonel Barata (Conserveira do Interior);Carlos Jerónimo(Pinus Verde); Jorge Sequeira
(Museu Geológico – LNEG); Luís António (Minas da Recheira); Pedro Castro (Quinta do Mineral); José
Braz (Solar Vicente – Barroca do Zêzere); FLOEMA – Sinalética e Equipamentos Sustentáveis; Museu
do Trabalho Michel Giacometti (Setúbal); Museu Francisco Tavares Proença Júnior (Castelo Branco);
Museu Nacional de Etnologia.

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