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sessões
Neide Zanelatto
Tânia Houck
Temas/Sessões
• Tema: assunto central da sessão
• Sessão: dividida em três partes, “setting” clínico onde o tema será
explorado, desenvolvido, trabalhado.Varia de acordo com a
necessidade de cada paciente, de cada caso.
• Temas centrais devem fazer parte do programa terapêutico, os
temas específicos deverão ser programados de acordo com a
necessidade do caso.
• A ordem de apresentação dos temas também pode variar.
Temas/sessões
• Número de sessões: não existe um número
previsto, fixo. É recomendado que o paciente
tenha ao menos 12 sessões (3 para avaliação
inicial e 9 para temas centrais).
• Tempo de duração das sessões: 50 minutos,
em média. Sessões muito longas podem ser
cansativas tanto para o paciente quanto para
o terapeuta. Sessões muito curtas podem não
ser suficientes para que se esgote o tema
central.
Temas/sessões
• Sessões estruturadas são importantes pois
visam desenvolver e manter um componente
colaborativo no tratamento. Deve ser
absorvida e internalizada pelo profissional e
depois dividida com o paciente.
• Cada sessão é dividida em três partes:
1ª. / 3ª. Partes – 15 minutos (se repetem)
2ª. Parte – 20 minutos – tema central.
Caso a sessão seja de 60 minutos, pode-se
dividi- la em 3 partes iguais.
Por que sessões
estruturadas?
• Auxiliam no uso adequado do tempo
• Paciente e terapeuta dividem
responsabilidade no uso do tempo
• Auxiliam o paciente a, a partir da experiência da
estrutura dentro da sessão, colocá-la em prática em sua
vida.
• Enfatiza a importância de se estabelecer uma agenda
colaborativa para cada sessão
• Enfatiza controle e planejamento, que automaticamente
reduzem comportamentos automáticos e distorções
cognitivas, que podem levar a emoções negativas.
1ª. Parte da sessão
• Boas vindas ao paciente, deixando-o confortável.
• Se for a primeira sessão, o terapeuta informa a duração da
sessão e qual a estrutura daquela sessão em especial. Parte
fundamental para formação da aliança terapêutica.
• Se não for a primeira sessão: revise os eventos acontecidos
desde a ultima sessão – deve ser uma ponte para a sessão em
questão
• Dê atenção aos problemas ocorridos durante as sessões, para
tratá-los ou indicar quando serão abordados.
• Reveja rapidamente os temas já abordados nas sessões
anteriores
• Estabeleça juntamente com o paciente, qual o tema central da
sessão que segue.
3ª. Parte da sessão
Data Hora Contexto: local, Antecedentes: o que estava Quantidade utilizada Conseqüências: o que estava
companhia, atividade pensando,sentindo e fazendo antes pensando,sentindo e fazendo
do uso depois do uso
História do uso de drogas/perfil (2ª
sessão)
• Objetivo da sessão: obter o maior número de dados a respeito
da história de uso: idade de início, padrão de uso,
desenvolvimento cognitivo/emocional a respeito do uso
• Estes dados auxiliarão a compor a conceituação do caso.
• Perfil do paciente: aspectos sociais, educacionais, médico-
psiquiátrico, história vocacional, familiar (vulnerabilidades
herdadas), relacionamentos interpessoais, desenvolvimento
da personalidade e eventos de vida significativos. Estas
informações, juntadas às características de personalidade, e
predisposições em termos de vulnerabilidade, terão impacto
no desenvolvimento do uso de substâncias com problemas no
futuro na vida.
Questões importantes:
• Como o paciente funciona antes de usar drogas ou
álcool? Ele considera aspectos positivos ou
negativos?
• O que faz o paciente começar a usar álcool ou
drogas?
• Como o uso inicial levou ao abuso ou a dependência?
• O que tem impedido o paciente de ser capaz de
parar com o uso?
• Quais as crenças que ele desenvolveu (crenças
centrais e crenças a respeito do uso da substância)?
Tratamentos anteriores
• Você já fez algum tratamento para tratar sua dependência
de...? Quando foi? Conte-me um pouco a respeito deste
tratamento. O que você gostou e não gostou neste tipo de
tratamento? O que fez você interromper este tratamento?
• Você teve outros tratamentos, além deste?
• Você conseguiu fazer abstinência? Por quantas vezes? Quando
foi a última vez? Conte-me um pouco mais sobre este
período. O que você acha que o ajudou a manter-se
abstinente?
• Você esteve abstinente nos últimos tres meses? Pode me
contar um pouco mais sobre esta experiência. Como você
iniciou a abstinência e como interrompeu (se for o caso)?
• Todos temos pontos fortes e frágeis, como você elencaria seus
pontos fortes e quais os seus pontos frágeis para os quais
temos que desenvolver mais habilidades?
Conceituação de caso: Exemplo
Vulnerabilidades herdadas Personalidade
Dados relevantes na
infância
Crenças centrais
Repetição do comportamento e
Exposição a situações de alto risco
Avaliação opcional (3ª sessão)
• Fornecer dados sobre o modelo cognitivo
visando capacitar o paciente para proceder
mais adequadamente no tratamento.
• Determinar as metas do tratamento e as
regras da terapia (contrato terapêutico)
• Combinar o início das sessões estruturadas
com os temas centrais e os específicos
daquele caso determinado.
1ª. Sessão –
Estágios de mudança
• Objetivos:
- Trabalhar a motivação do paciente para a
mudança e conseqüentemente, ajudá-lo a
resolver a ambivalência;
- Explicar a teoria dos estágios de mudança e
ajudar o paciente a se colocar em um estágio,
permitindo uma maior conscientização do seu
estado com relação à droga.
Procedimentos
Término
1- Relembrando da rotina das
sessões, sempre começar
perguntando como está o
paciente em geral e quanto
ao consumo;
2- Explicar a idéia do processo Manutençã
de mudança, a importância o
destes conceitos, cada
estágio e o porquê de ter a
forma de espiral; ação
3- Dando uma espiral para o
paciente, pedir para ele se Pré-contempl. Contempl. Preparação
localizar em um estágio; Recaída
SITUAÇÃO
SITUAÇÃO
DE
DE
ALTO
ALTO
RISCO
RISCO
EFEITO DA
DIMINUIÇÃO
DIMINUIÇÃO VIOLAÇÃO DA
RESPOSTA
RESPOSTA DA
DA ABSTINÊNCIA
NEGATIVA
NEGATIVA AUTO- EFICÁCIA
AUTO- EFICÁCIA +
COMEÇO
DO USO EFEITOS
CONTÍNUOS
RESULTADO
RESULTADO DA
E AUMENTO DA
E SUBSTÂNCIA
EXPECTATIVAS PROBABILIDADE
EXPECTATIVAS
POSITIVAS DE RECAÍDA
POSITIVAS
Questionário de confiança situacional (SCQ)
Data:
Nome:
Número do sujeito:
• Determinantes interpessoais:
- Conflito:
- com frustração ou raiva;
- com outros sentimentos (ansiedade,
apreensão, etc)
- Pressão social:
- direta, na presença de alguém;
- indireta (usa pessoas como modelo)
- Aumento dos estados emocionais positivos.
Enfrentando SAR
• O terapeuta deve auxiliar o paciente a:
1. Mudar pensamento/crenças (acesse estes dados
na conceituação do caso). Faça cartões de
lembrete com o paciente, se for o caso.Utilizar o
formulário da última recaída para evidenciar a
importância do pensamento antes, depois e
durante o uso.
2. Ofereça informação/psicoeducação sobre como
lidar com o “craving”
3. Desenvolva um plano de enfrentamento para as
situações de risco identificadas.
Examinando a última recaída
Ultima Pensando Sentindo Fazendo
Vez que (pensamento) (sentimento) (comportamento)
usou
Antes
Durante
Depois
Como lidar com SAR