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Intuitivamente a velocidade de um objeto qualquer tem relação direta com o seu
movimento. Ou seja, se o objeto se move, ele tem velocidade.
Fiz uma pesquisa rápida na internet e levantei alguns dados como a distância entre
as estações Araribóia, em Niterói, e Praça XV, no Rio. Sendo este, portanto, o
deslocamento sofrido pela barca no trajeto. E esse tipo de embarcação específica
leva em torno de 20 minutos para realizar a travessia de um ponto ao outro.
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intervalo de tempo Δt, gasto no deslocamento. Sendo assim, se dividirmos ΔS por
delta Δt, encontraremos uma velocidade média de 15 km/h.
As unidades mais comuns utilizadas para a velocidade são o metro por segundo
(m/s), que pertence ao Sistema Internacional de Unidades (SI) e o quilômetro por
hora (km/h). No caso da barca, para calcular a velocidade em km/h, tivemos que
converter o tempo em minutos para hora. Vale lembrar que 20 minutos equivalem a
1/3 de hora.
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Antes de avançar gostaria de fazer um outro exemplo a partir de uma simulação no
google maps. Esse é um recurso bastante utilizado atualmente para verificar o
trânsito e identificar trajetos mais rápidos entre dois pontos quaisquer.
Eu tracei uma rota da Escola Sesc até Nova Iguaçu, um município da Baixada
Fluminense. Nova Iguaçu possui quase 820 mil habitantes, sendo uma das cidades
mais populosas do Brasil. E muitos moradores de lá trabalham no município do Rio.
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A velocidade média de aproximadamente 37 km/h parece baixa, se levarmos em
conta a velocidade máxima que um carro pode atingir ou mesmo a velocidade limite
de vias expressas. Mas em longas distâncias, com tráfego intenso, é o que acaba
acontecendo. A título de comparação, a viagem em um ônibus convencional seria
realizada em aproximadamente duas horas.
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O gráfico de posição versus tempo, S por t, que é um dos gráficos que costumamos
analisar em cinemática, ilustra bem o que acontece. Este é um gráfico fictício que
mostra, de forma qualitativa, a irregularidade do movimento do carro no trânsito,
considerando a posição 0 km na Escola SESC como ponto de partida.
Sem falar que para muitas das pessoas acaba sendo um tempo improdutivo,
quando se poderia estar descansando, estudando, fazendo atividade física, se
dedicando aos projetos pessoais, curtindo com amigos, família etc.
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Bem, uma outra questão de interesse que nós temos ao longo do deslocamento em
uma via expressa por exemplo é a variação de velocidade do veículo. Quando o carro
aumenta a sua velocidade dizemos que ele acelera. E quando diminui, obviamente,
desacelera. Mas uma coisa é certa, ao longo de uma viagem acelera-se e freia-se
muitas vezes por diferentes razões. Desde a necessidade de se entrar em movimento,
quando a velocidade deixa de ser zero, até a necessidade de redução de velocidade
em função do trânsito.
Quando maior for a velocidade do carro no momento em que o motorista pisa nos
freios, mais tempo o carro leva para parar e, consequentemente, maior será a
distância percorrida. Ou seja, quando maior a velocidade, maior a probabilidade de
ocorrer um acidente.
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demora um pouco até a ação se concretizar. O tempo gasto nessa etapa de
identificação/comando/ação é chamado de tempo de reação. E durante esse tempo o
carro continua se movendo. Chamamos esse deslocamento de deslocamento de
reação. O tempo de reação é curto, varia de 0,2 a 0,7 segundos. Mas dependendo da
velocidade do carro, o deslocamento de reação não pode ser desprezado.
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Considere uma situação hipotética em que um carro, inicialmente a uma velocidade
de 90 km/h, precisa reduzir a sua velocidade até parar. Nesse exemplo, o tempo de
frenagem do veículo é de 5 s.
A outra observação é que o Δv fica negativo, visto que a velocidade está diminuindo
enquanto o veículo segue em frente. Além disso, como a velocidade, em m/s, foi
dividida por um tempo em s, a unidade de aceleração é m/s2. Agora fica mais fácil de
entender o resultado, certo?
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Só para encerrar, de forma equivalente a que vimos com a velocidade, quando a
aceleração instantânea a e a aceleração média am são iguais, o movimento é
caracterizado como uniformemente variado. Também veremos mais adiante.
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Bem, galera, por hoje fico por aqui! Espero que você tenha entendido direitinho
essas definições. Elas são importantes para o nosso curso. E que a contextualização
contribua nas reflexões acerca desse sério problema de mobilidade urbana e também
na sua formação mais cidadão.