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TRABALHO EM EQUIPE

Trabalho em Equipe

Trabalho em equipe é quando um grupo ou uma sociedade resolve criar um esforço coletivo para re-
solver um problema. O trabalho em equipe pode ser descrito como um conjunto ou grupo de pessoas
que se dedicam a realizar uma tarefa ou determinado trabalho, por obrigação, ou não.

A denominação trabalho em equipe ou trabalho de grupo surgiu após a Primeira Guerra Mundial, e é
um método muitas vezes usado no âmbito político e econômico como um sistema para resolver pro-
blemas.

O trabalho em equipe possibilita a troca de conhecimento e agilidade no cumprimento de metas e ob-


jetivos compartilhados, uma vez que otimiza o tempo de cada pessoa e ainda contribui para conhecer
outros indivíduos e aprender novas tarefas.

Um bom exemplo de uma atuação de trabalho em equipe são os esportes, onde os atletas precisam
uns dos outros para conseguir fazer gols ou pontos, a maioria dos esportes são formados por equi-
pes, onde cada um desempenha um papel, para atingir o todo. Muitas pessoas dizem que trabalhar
em equipe é mais divertido e fácil do que trabalhar individualmente, pois contribui muito para melhorar
o desempenho de todos. Outro bom exemplo de trabalho em equipe é o das formigas e gafanhotos,
que dividem-se para pegar alimentos e se um não faz a sua parte, todo o resto fica comprometido,
dando um modelo de união e força.

Saber trabalhar em equipe é outro fator importante, e uma característica essencial para profissionais
e estudantes, as empresas valorizam muito pessoas que não pensam apenas na sua própria tarefa, e
sim naqueles que pensam nos colegas e na empresa em si.

Trabalho em Equipe nas Empresas

O trabalho em equipe é essencial no contexto empresarial. Quase todos os projetos apresentam me-
lhores resultados quando são desenvolvidos por uma equipe e não apenas por um indivíduo.

Pessoas diferentes pensam de formas diferentes, o que é essencial para estabelecer diferentes solu-
ções para problemas. Algumas técnicas como o brainstorming são muito usuais no âmbito do traba-
lho em equipe. Além disso, as empresas aplicam diferentes dinâmicas de grupo para potenciar o tra-
balho em equipe.

Trabalho em Equipe, Personalidade e Relacionamento

O bom funcionamento de uma equipe vai depender da personalidade de cada elemento da equipe e
do relacionamento entre eles. Alguns tipos de personalidade são mais compatíveis com outros e
quando dois tipos de personalidade compatíveis trabalham juntos, a equipe sai beneficiada.

Um ambiente saudável e agradável é também essencial para o trabalho em equipe. Desta forma,
cada elemento deve colocar a equipe em primeiro lugar e não procurar os seus próprios interesses.
Além disso, é importante haver empatia para que trabalho exercido seja o mais eficaz e prazeroso
possível. Trabalhar em equipe requer muitas horas de convivência, e por isso, a harmonia e respeito
devem ser cultivados em todas as ocasiões.

Personalidade e Relacionamento

Um bom relacionamento interpessoal no ambiente profissional é fundamental para o trabalho em


equipe. Isso porque, independentemente do cargo que cada pessoa ocupa ou as atividades exerci-
das, cada profissional é uma peça importante para o bom funcionamento da empresa, sendo que o
trabalho de uma pessoa complementa as atividades da outra.

Um time que valoriza um bom relacionamento no ambiente de trabalho tende a ser mais comprome-
tido e empenhado com suas atividades, pois prioriza relações saudáveis e vivencia uma convivência
harmônica e prazerosa, o que possibilita o bem-estar profissional e a motivação mútua.

Dicas para se relacionar bem com colegas de trabalho

Confira algumas dicas valiosas para conviver e se relacionar com seus colegas de trabalho:

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• Ouça as ideias de seus colegas;

• Lembre-se que nem todo mundo pensa como você e é preciso respeitar a opinião de todos;

• Esteja disponível sempre que precisarem de você;

• Valorize o trabalho em equipe;

• Ofereça ajuda a seus colegas sempre que possível;

• Dê feedbacks construtivos ao invés de criticar um trabalho, uma ideia ou um projeto de seu colega;

• Aprenda a separar o lado profissional do pessoal;

• Evite os conflitos e as panelinhas, mas esteja aberto a conhecer novos colaboradores;

• Seja bem-humorado e sempre cumprimente seus colegas com um bom dia ou boa tarde;

• Trate seus parceiros com gentileza e educação;

• Aceite as diferenças;

• Seja colaborativo e participativo;

• Haja com maturidade.

Eficácia no comportamento interpessoal

Relacionamento interpessoal refere-se à interação entre pessoas, grupos e times, seja ele no meio
profissional, pessoal ou familiar. Um termo usado pela sociologia e psicologia para definir qualquer
tipo de relação entre duas ou mais pessoas.

Cada meio social como escola, comunidade, núcleo familiar e ambiente de trabalho, apresenta suas
regras de comportamento que orientam a interação de seus membros. No entanto, cada membro traz
consigo sua personalidade, crenças e culturas e da mesma forma que ele é influenciado pelo meio,
ele também influencia aqueles com quem convive.

Por isso, o comportamento humano individual e coletivo exerce grande impacto generalizado no de-
senvolvimento e resultados do meio e os que convivem nele. Ele é responsável por ampliar os efeitos
construtivos e destrutivos do meio, o que especialistas chamam de “realimentação de auto-reforço”.

Embora a expressão “relacionamento interpessoal” não seja comum na definição das relações que
cultivamos entre amigos, familiares e afetivos, no meio corporativo este conceito é abordado desde a
década de 70, quando as empresas notaram que o clima organizacional influencia na lucratividade do
negócio, exercendo impacto direto na produtividade e na capacidade de inovação de seus colabora-
dores.

Com isso, aos poucos o mercado foi abandonando a ideia de que apenas os ativos tangíveis, como
máquinas e produtos movimentam a economia e passaram a investir em algo mais complexo e subje-
tivo, o capital humano. Ou seja, pessoas com suas crenças, comportamentos, valores e virtudes pas-
saram a ser a alavanca que determina o sucesso ou o fracasso de uma organização.

Qual importância de um bom relacionamento interpessoal?

A ideia de relacionamentos interpessoais vai muito além de uma simples relação entre colegas de tra-
balho. Quando falamos de relacionamento interpessoal nos referimos relações entre seres emocio-
nais e instáveis, que passam por transformações a todo tempo e isso requer certa habilidade.

O conceito de relacionamentos interpessoais em um meio corporativo está associado à conduta do


profissional diante de crises, conflitos, superação de obstáculos e a forma com que ele lida com dife-
rentes perfis.

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Quando as relações interpessoais enfraquecem em uma empresa, o clima organizacional torna-se


negativo e desgastado, o profissional perde o foco e a produtividade, no ambiente de trabalho come-
çam os desentendimentos, disputas internas e, com isso, empresa e profissional perdem.

A habilidade de cultivar bons relacionamentos requer autoconhecimento e empatia, para lidar com di-
vergências de ideias, posicionamentos, percepções, valores, personalidades e objetivos. Por isso, o
grande desafio das empresas e da carreira de um profissional, hoje, é desenvolver habilidades para
ter bons relacionamentos interpessoais.

Confira abaixo alguns benefícios que a empresa e o profissional ganham ao desenvolver competên-
cias para melhorar os relacionamentos interpessoais.

A importância de um bom relacionamento interpessoal para o profissional

Melhorar as habilidades para cultivar boas relações interpessoais é fundamental para o desenvolvi-
mento profissional e pode abrir muitas portas. Veja:

• Vantagem competitiva de mercado: um profissional com habilidades para lidar com pessoas, traba-
lhar em equipe, tem mais chances em um processo seletivo ou promoção;

• Autoconhecimento: antes de aprender lidar com os outros é preciso aprender lidar consigo mesmo,
enxergar seus erros e onde precisa melhorar. O autoconhecimento é a chave para uma boa relação
interpessoal.

• Reconhecimento: uma pessoa que sabe cultivar boas relações interpessoais tem sempre mais
chances de crescer em uma empresa, além de se dar bem com todos a sua volta, seu trabalho é re-
conhecido e respeitado.

• Respeito: as pessoas admiram e respeitam as pessoas que são empáticas e sabem se colocar no
lugar do outro, que não causam conflitos e são humildes ao reconhecer seus erros e os acertos do
outro.

• Satisfação: trabalhar em um ambiente onde seu trabalho é reconhecido, respeitado, admirado e po-
der contribuir com a harmonia e desenvolvimento dos que estão a sua volta, traz mais satisfação e
motivação.

A importância de um bom relacionamento interpessoal para a empresa

Com o fortalecimento das relações interpessoais em uma empresa é possível prevenir problemas, an-
tecipar soluções e enxergar novas possibilidades para aumentar os resultados organizacionais. Con-
fira alguns benefícios:

• Profissionais mais capacitados: para que as relações sejam saudáveis é preciso investir no autoco-
nhecimento dos profissionais para que eles possam identificar os pontos que devem melhorar e as
forças que podem aplicar em seu desenvolvimento e, assim, o colaborador, time e a empresa são fa-
vorecidos.

• Melhora do clima organizacional: uma empresa que cultiva e incentiva bons relacionamentos inter-
pessoais oferece um ambiente mais harmonioso aos colaboradores que, por sua vez, se tornam mais
produtivos e motivados.

• Aumento de produtividade: uma empresa que investe em relacionamentos interpessoais apre-


senta maior produtividade de seus colaboradores, isso porque, a atmosfera psicológica positiva au-
menta a motivação e eleva a performance dos profissionais.

• Profissionais mais engajados: com uma cultura organizacional mais virtuosa, os comportamentos
positivos são amplificados, assim como o engajamento e uma melhor qualidade de vida no trabalho.

• Maior lucratividade: com um bom clima organizacional o colaborador se sente mais motivado a reali-
zar e atingir grandes resultados, favorecendo, no final, a lucratividade da empresa.

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• Menor rotatividade de colaboradores: quanto o ambiente de trabalho é favorável, os profissionais se


sentem mais à vontade para ali permanecer, interagir e realizar.

• Diminuição de custos: com profissionais mais engajados, motivados e produtivos a rotatividade dimi-
nui, assim, os custos com turnover também são reduzidos.

Autoconhecimento para Relacionamentos Interpessoais

O autoconhecimento é um dos principais fatores para o desenvolvimento de relações interpessoais


saudáveis. Ter a percepção de seu próprio comportamento é a melhor forma de identificar falhas
e promover mudanças positivas.

Assim, para ter melhores relações interpessoais, o primeiro passo é conhecer a si mesmo. Se desco-
brir e observar os próprios comportamentos, limitações, dificuldades, identificar os defeitos e pontos
que podem e devem ser melhorados.

O desenvolvimento de autoconhecimento traz competências para detectar e nivelar comportamen-


tos, resolver problemas e conflitos, melhorar abordagens e a comunicação entre pessoas, contribu-
indo, assim, com relacionamentos interpessoais mais saudáveis.

É a partir do momento que nos enxergamos que conseguimos amadurecer e lidar melhor com o meio
e as pessoas que vivemos. O autoconhecimento traz a compreensão da necessidade de socialização
e amplia o campo de visão, fazendo com que tenhamos uma melhor percepção das qualidades da-
queles que nos rodeiam e também a aceitação de seus defeitos.

A busca por profissionais que exercem e influenciam bons relacionamentos no ambiente de traba-
lho é um pré-requisito exigido pelas empresas e responsáveis pelas áreas de gestão de pessoas e re-
cursos humanos.

A habilidade é bastante avaliada em processos seletivos e em dinâmicas de grupo com colaborado-


res efetivados, visando estimular a integração entre colaboradores e a comunicação interpessoal den-
tro das empresas.

Quer desenvolver habilidades de relacionamento interpessoais e ter um diferencial competitivo de


mercado? Confira abaixo dicas de como construir relações interpessoais saudáveis, contribuir com
o clima organizacional, influenciar positivamente pessoas e alavancar sua carreira.

1. Busque o autoconhecimento

Conheça a si mesmo para que possa entender os outros. Esse é o primeiro e mais importante passo
de quem busca melhorar suas relações. Apenas ao perceber seus defeitos e qualidades você conse-
gue mudar a si e contribuir com os outros.

2. Seja comunicativo

Ser comunicativo não significa falar sem parar o tempo todo, mas sim saber abordar uma pessoa com
simpatia, desenvolver uma conversa com clareza e objetividade e saber discutir sobre várias ideias e
assuntos.

3. Demonstre interesse pelas pessoas

Ouça com atenção, seja sincero, demonstre interesse verdadeiro por aqueles que o abordam. Seja
receptivo, aberto e educado para que as pessoas não se sintam inibidas ou desconfortáveis ao lhe
procurarem.

4. Seja simpático

Já dizia o velho ditado, um sorriso abre portas. Sorria para as pessoas, seja simpático. As pessoas
são sempre mais receptivas com quem é receptivo com elas. Quando você sorri, as pessoas retri-
buem o sorriso e isso o deixará mais à vontade para realizar uma abordagem e iniciar uma comunica-
ção.

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5. Tenha boa vontade

Tudo o que se prestar a fazer, faça com boa vontade. Ao ser solicitado para uma ajuda ou favor, seja
cordial e prontifique-se com entusiasmo. Ninguém gosta de pessoas de má vontade ou que façam
coisas por obrigação.

6. Seja educado

Sempre seja educado com as pessoas. Nunca deixe de cumprimentar as pessoas, de chama-las pelo
nome e de usar as palavrinhas mágicas: bom dia, boa tarde, boa noite, como vai?, por favor, com li-
cença e obrigado.

7. Seja prestativo

Ninguém gosta de ter por perto pessoas imprestáveis, seja amigo, prestativo e gentil. Cultive isso em
todas suas relações, lembre-se do ditado: gentileza gera gentileza. Você nunca sabe o dia de ama-
nhã.

8. Reconheça seus erros

Não há mal nenhum em errar, o mal está em não admitir e reconhecer um erro. Ninguém é perfeito,
porque você precisa ser? Reconhecer um erro ou uma falha é o maior sinal de humildade e isso faz
com que as pessoas realmente se sintam bem e confiem com você.

9. Tenha empatia

Procure sempre se colocar no lugar das pessoas, sem julgamento, e tente entender e ajudar da me-
lhor forma que puder. Lembre-se que pessoas pensam e sentem de forma diferente, a empatia é a
melhor maneira de tentar entender o que se passa com o outro.

10. Saiba receber e fazer críticas

Entenda que críticas são aprendizados e parte do processo de autoconhecimento. Receba críticas
com humildade e atenção. Avalie com cuidado as falhas pontuadas e veja onde pode melhorar. E, ao
fazer uma crítica, procure ser gentil e entregá-la de forma construtiva, para que o outro a receba
como uma oportunidade de evolução.

Confira agora o recado de Vilella da Matta sobre a importância de manter boas conexões para o su-
cesso em sua carreira:

10 dicas de relacionamento interpessoal para melhorar sua equipe

Para líderes e empresários investir no desenvolvimento de seus colaboradores, a fim de promover


melhores relacionamentos interpessoais e contribuir para um clima organizacional mais harmonioso é
a melhor e mais eficaz maneira de aumentar a produtividade e os lucros da empresa.

Faz parte de uma boa liderança integrar sua equipe e fazer com que ela seja mais produtiva, enga-
jada e motivada para aumentar os resultados positivos da organização. No entanto, para que
haja bons relacionamentos interpessoais em uma equipe, é preciso, antes, promover mudanças de
comportamento entre seus membros. O que não é tão fácil, assim!

Sem falar dos desafios da era digital, onde as pessoas tendem a ser mais fechadas e introspectivas,
limitando a comunicação aos meios virtuais, dificultando a interpretação das mensagens e a interação
nos meios sociais.

Assim, para que os relacionamentos interpessoais sejam saudáveis, é preciso fortalecer a comunica-
ção e integração entre os membros da equipe. Por isso, é tão importante para as empresas investir
no desenvolvimento individual e coletivo de seus colaboradores.

Confira algumas dicas para melhorar os relacionamentos interpessoais no ambiente de trabalho, dimi-
nuir a competitividade entre os colaboradores, evitar ruídos e conflitos, promover o autoconheci-
mento e aumento da produtividade da equipe.

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1. Invista no desenvolvimento de sua equipe

É muito difícil encontrar profissionais no mercado que estejam prontos e que se adéquem à cultura da
empresa. Por isso, é cada vez mais comum que as empresas invistam no desenvolvimento de seus
colaboradores. Dinâmicas, treinamentos, cursos para autoconhecimento e liderança podem ajudar, e
muito, na melhora das relações interpessoais.

2. Estimule o trabalho em equipe

A melhor forma de integrar sua equipe é estimular trabalhos em equipe. A iniciativa promove a auto-
nomia e responsabilidade, além de um senso maior de coletividade, promovendo assim um clima
mais harmonioso para o time.

3. Cuidado com as competições

A competição no ambiente de trabalho é muito comum e, por muitas vezes, pode ser algo bom. No
entanto, o comportamento requer muito cuidado e atenção. Quando clima de competição entre os co-
laboradores passa do limite “saudável” e começa gerar disputas e desconforto na equipe, os prejuí-
zos podem ser maiores que os ganhos.

4. Aja com cautela e situações de conflito

Os conflitos interpessoais são situações delicadas, assim, a resolução do problema deve ser direcio-
nada ao gestor ou líder da equipe, que deverá ouvir ambas partes envolvidas e sem tirar partido ou
julgar, tentar resolver da melhor forma possível para que não tenha respingos e prejudique a equipe e
a empresa em um todo.

5. Evite falhas no processo de comunicação

As falhas no processo de comunicação são perigosas e podem gerar problemas e conflitos. É sempre
bom manter a comunicação alinhada com toda equipe e a responsabilidade de cada um em seu tra-
balho, para que a integração e processo não sejam prejudicados.

6. Promova conversas e evite discussões

Sempre que houver algum sinal de desgaste na equipe, promova uma conversa seja em grupo ou in-
dividual com os envolvidos. Ajude-os a achar o ponto de equilíbrio por meio da conversa. O hábito de
estabelecer comunicações claras e frequentes ajuda a criar um clima mais harmonioso e evita discus-
sões.

7. Coloque-se no lugar das pessoas

A empatia é um dos primórdios das boas relações interpessoais. Assim, embora cada um pense e
sinta de uma forma diferente, tentar colocar-se no lugar do outro sempre ajuda a ter uma visão mais
ampla e justa para entender e resolver as situações.

8. Valorize os acertos ao invés de criticar os erros

Um dos maiores erros de líderes e gestores é não saber dar feedback e valorizar o trabalho do cola-
borador. Os erros devem ser apontados sim, mas de forma construtiva e, procure sempre, valorizar
as qualidades.

9. Critique ações, não as pessoas

Toda vez que for fazer uma crítica ou apontar um erro, não critique a pessoa, aponte a falha mas
sempre com um feedback construtivo. E, se possível, ajude o colaborador a corrigir e melhorar sua
atuação.

10. Saiba ouvir e dar feedbacks

Mesmo sendo um líder, é muito importante saber ouvir um feedback. Essas críticas construtivas aju-
dam evoluir e reavaliar os pontos a serem melhorados. Ao dar um feedback seja claro e preciso,
aponte as falhar de uma forma construtiva, dizendo onde e como isso pode ser melhorado.

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Relação entre Servidor e opinião publica

A opinião pública tem uma visão estereotipada do funcionário público. Nesta visão, são realçados os
aspectos negativos: menor empenho no trabalho, descaso na prestação de serviços e acomodação
nas rotinas do emprego etc.

Esta é uma visão muito antiga. Hà uma música tocada nos bailes de Carnaval na década de 50 que
fala de uma servidora pública:

"Maria Candelária, é alta funcionária.


Saltou de Para-quedas, caiu na letra "O".
Começa o dia, coitada da Maria,
Trabalha, trabalha, trabalha de fazer dó;
A uma vai ao dentista, às duas vai ao café, às três vai à modista,
às quatro assina o ponto e dá no pé.
Que grande vigarista que ela é."

Era assim, de paraquedas, que se caía num cargo público e nas classificações funcionais.
Barnabé é outro termo que consagrou na gíria a visão do funcionalismo público mediano, sem gran-
des aspirações ou conquistas. O típico servidor cujo paletó vive na cadeira para dar a impressão de
que ele está no ambiente de trabalho.

Desmistificar um estereótipo social é sabidamente uma tarefa de paciência e que demanda tempo. É
necessária uma estratégia, permanente e progressiva de esclarecimento da sociedade civil, a fim de
mostrar o porquê da existência do servidor público e sua necessidade. O porquê de sua necessária e
constante valorização.

A Constituição de 1988 estabelece que a única maneira de provimento de cargos públicos efetivo é
através de concurso. Atualmente, a maior parte do funcionalismo público de cargos efetivos é for-
mada por servidores concursados, aprovados em certames que exigem muito preparo.

Mas, uma boa parte dos cargos comissionados, a maioria cargos de gestão, são ocupados por servi-
dores nomeados segundo critérios de interesses políticos. Isso gera um quadro onde o servidor tem
uma boa formação, mas os chefes são amadores.

Além disso, há uma gama de outros funcionários selecionados pelo critério "quem indica", contrata-
dos temporariamente, ou terceirizados, ou para Consultoria e cujos contratos são renovados inúme-
ras vezes equivalendo na prática a quase um cargo permanente. Infelizmente há ainda esses que
caem de paraquedas no serviço público.

Entretanto, o que se percebe é que a cena da repartição cheia de máquinas de datilografia e cadeiras
com paletós sobre elas repousando, hoje é tão pitoresca quanto rara. O Barnabé está em extinção.

É claro que exames rigorosos para admissão de novos servidores aumentam a qualidade do funcio-
nalismo, mas não é só isso. É preciso estruturar carreiras no serviço público com cursos obrigatórios
e específicos para o setor público.

Os cidadãos estão cada vez mais conscientes de que o serviço público que lhe é prestado não é gra-
tuito: é muito caro. Pagam-se tributos de várias espécies, numa complexa configuração fiscal (cumu-
latividade, bi-tributação, efeito cascata, guerra fiscal, etc...) que precisam arcar, inclusive, com os cus-
tos da burocracia excessiva e da provisão para fraudes.

A sociedade está ciente de que o serviço público deve ser eficiente e de que o servidor público está
ali para servir a sociedade.

O emprego público deve explorar as habilidades que fizeram o candidato ser empossado. A remune-
ração, a depender da carreira, deve ser mantida em níveis competitivos ao da esfera privada. Mas,
nada disso visa a efemeridade do "status" que alguns servidores públicos apreciam. Tudo visa o fim
público, objetiva a satisfação das necessidades coletivas.

Uma nova política de recursos humanos é necessária. Deverá ser permanente e estar em constante

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aperfeiçoamento, produzindo, na ponta, servidores mais críticos, competentes, inovadores e cientes


de sua missão pública. Essa é a única forma de se resgatar, perante a sociedade, a dignidade da fun-
ção, e se ganhar do público, o reconhecimento devido.

Perante a sociedade, maus servidores não têm direitos - nem de grevar, porque são dispensáveis.
Bons servidores, ao contrário, competentes e atenciosos, tornam-se mais fortes e reconhecidos, por-
que imprescindíveis. Não adianta simplesmente lutar pelo salário sem ter postura e ética na hora de
servir.

Relação entre órgão e Opinião Pública

Desde 1991, o Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização – GESPÚBLICA, vêm se


destacando como uma ação efetiva na indução da melhoria da qualidade da gestão das organizações
públicas brasileiras.

Ao mesmo tempo, vem continuamente acompanhando as transformações ocorridas na administração


pública moderna, e com isso, aperfeiçoando e incorporando ações para atender satisfatoriamente as
demandas do Estado.

A partir de 1999, com a ênfase cada vez maior na transparência, controle social e participação ci-
dadã, o GESPÚBLICA introduziu em seu escopo de ação, a mobilização das organizações públicas
para a melhoria da qualidade de atendimento direto ao cidadão.

Nesse sentido, um dos produtos que a área de Gestão do Atendimento oferece às organizações para
incentivar a melhoria da prestação de seus serviços é o Instrumento Padrão de Pesquisa de Satisfa-
ção – IPPS. É uma metodologia de pesquisa de opinião padronizada que investiga o nível de satisfa-
ção dos usuários de um serviço público, e foi desenvolvido para se adequar a qualquer organização
pública prestadora de serviço direto ao cidadão, e também, gerar informações consolidadas entre es-
sas diferentes organizações.

Desde seu lançamento em 2002, o IPPS já foi utilizado repetidas vezes por mais de 100 organiza-
ções públicas de todo o país, como INSS, Delegacias Regionais de Trabalho, Superintendências de
Agricultura, Delegacias da Receita Federal, hospitais federais, hemocentros, órgãos estaduais, Cen-
trais de Atendimento Integrado entre outros.

Com o IPPS é possível elaborar questionários, calcular amostras, tabular dados e emitir tabelas e
gráficos de análise pré-formatados.

Os objetivos do IPPS:

01. Gerar informações relevantes para a melhoria da gestão das organizações públicas.

Para tanto, o IPPS provê um conjunto de perguntas de avaliação de satisfação que possam interes-
sar a uma organização pública.

Cada organização pode escolher, entre os itens disponíveis, aqueles que contemplem a natureza do
seu serviço, os seus interesses gerenciais e os recursos disponíveis para a pesquisa. Dessa forma,
utilizando-se dos das baterias de avaliação e do módulo temático, cada organização poderá desen-
volver um questionário que atenda a suas particularidades.

02. Gerar um diagnóstico permanente sobre a qualidade geral do serviço público brasileiro na ótica
do cidadão.

Para tanto, o IPPS apresenta um módulo, denominado Módulo Geral, que apresenta perguntas que
podem ser aplicadas a qualquer tipo de organização pública que presta serviço ao cidadão. Com o
módulo geral será possível mensurar o Índice Nacional de Satisfação das organizações públicas que
utilizarem o IPPS.

A pesquisa de satisfação é perfeitamente aplicável a órgãos que prestam serviço diretamente ao ci-
dadão.

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Benefícios do IPPS:
Permitir a organizações com poucos recursos implementarem uma avaliação de satisfação “caseira”,
mas, mesmo assim, metodologicamente rigorosa e, por isso, útil.

Com o IPPS poderá reduzir custos de pesquisa, gerar informações relevantes para tomada de deci-
são e gerar índices de satisfação consolidados entre órgãos diferentes.

Desse modo, organizações com poucos recursos não precisam desenvolver o seu próprio questioná-
rio, podem simplesmente adaptar o IPPS para suas necessidades.

Com o IPPS é possível: desenvolver o questionário de acordo com as necessidades de cada organi-
zação; calcula a amostra necessária para alcançar um índice confiável dos resultados; facilita a en-
trada de dados; assisti a análise dos resultados, onde conta com relatórios automatizados que explo-
ram os principais dados de maneira a gerar gráficos, tabelas e índices de satisfação.

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