O documento discute os desafios impostos pelas redes sociais à saúde mental dos usuários, incluindo intimidação virtual, exposição da vida pessoal e cobrança por padrões de beleza irreais. Ele propõe parcerias entre secretarias de saúde e conselhos de psicologia para melhorar o atendimento psicológico, além de regulamentação para identificar conteúdos prejudiciais.
Descrição original:
gvf
Título original
A consolidação das redes sociais potencializou a propagação da comunicação instantânea
O documento discute os desafios impostos pelas redes sociais à saúde mental dos usuários, incluindo intimidação virtual, exposição da vida pessoal e cobrança por padrões de beleza irreais. Ele propõe parcerias entre secretarias de saúde e conselhos de psicologia para melhorar o atendimento psicológico, além de regulamentação para identificar conteúdos prejudiciais.
O documento discute os desafios impostos pelas redes sociais à saúde mental dos usuários, incluindo intimidação virtual, exposição da vida pessoal e cobrança por padrões de beleza irreais. Ele propõe parcerias entre secretarias de saúde e conselhos de psicologia para melhorar o atendimento psicológico, além de regulamentação para identificar conteúdos prejudiciais.
A consolidação das redes sociais potencializou a propagação da comunicação
instantânea, de forma abrangente, para todos os públicos. Entretanto, há
questões conflituosas que envolvem essas ferramentas de comunicação em massa, que impactam sobremaneira a saúde mental dos seus usuários. Nesse sentido, é imprescindível analisar os desafios impostos pela problemática, a fim de mitigá-la. Nesse contexto, as ocorrências de intimidação virtual certamente influenciam a questão. A exposição da vida pessoal torna os usuários dessas redes cada vez mais vulneráveis a críticas negativas e a ataques relacionados a opiniões e em relação a aparência. Nesse sentido, tais agressões desestabilizam a auto estima das vítimas, podendo tais casos evoluirem para uma degradação pública ainda mais severa, por meio da revelação da sua vida íntima. Consequentemente, essas violações tornam as vítimas mais fragilizadas, resultando em graves danos colaterais a sua interação social, como o enfraquecimento de laços afetivos presenciais, levando-os ao isolamento, a depressão e, em casos mais graves, até ao suicídio. Além disso, a exigência por uma aceitação comportamental e estética comprometem o equilíbrio mental dos indivíduos. Sob esse viés, é comum ser mostrado nas redes sociais um padrão de vida e de comportamento incompatíveis com a realidade de muitas pessoas, que se cobram demasiadamente para alcancá-lo. Nesse sentido, essa cobrança pode debilitar emocionalmente certos usuários, por não obterem êxito ao tentar atingir tais padrões ilusórios e restritivos. Por conseguinte, como efeito danoso ocasionado pela fragilidade adquirida, há o desenvolvimento de males como angústia e ansiedade, o que compromete as relações sociais como um todo. Logo, é imprescindível a adoção de medidas pertinentes à solução do impasse. Primeiramente, as Secretarias Estaduais de Saúde devem firmar parcerias com os Conselhos Regionais de Psicologia, a fim de intensificar e aperfeiçoar o atendimento psicológico ao público que necessita desse atendimento. Além disso, o poder legislativo deve regulamentar instrumentos legislativos que reforcem a fiscalização das redes sociais para identificar e alertar, de forma mais contundente, conteúdos sensíveis que possam atingir negativamente seus usuários. Dessa forma, fomenta-se um futuro por um acesso mais participativo e saudável para todos os públicos.