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SUMÁRIO

6. SEGURANÇA PRIVADA .......................................................................................

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6. SEGURANÇAPRIVADA

Gestor de Segurança Privada

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Em 2010, no CBO (Código Brasileiro de Ocupação) nº2526-05, foi reconhecida


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pelo Ministério de Trabalho e Emprego (MTE) a profissão de Gestor em Segurança. A


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profissão foi classificada conforme alguns aspectos concernentes ao perfil


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profissiográfico do Gestor em Segurança, considerando as suas características e


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responsabilidades quanto às suas competências profissionais e quanto às suas


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competências pessoais. Tais profissionais gerenciam as atividades de segurança em


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geral; elaboram planos e políticas de segurança; realizam análises de riscos; adotam


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medidas preventivas e corretivas para proteger vidas, o patrimônio e restaurar as


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atividades normais de empresas; administram equipes, coordenam serviços de


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inteligência empresarial e prestam consultoria e assessoria.


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O Gestor de segurança e o profissional oficialmente indicado como responsável


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direto pela gestão de segurança, numa organização onde se deve planejar e elaborar
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todo projeto de segurança a ser desenvolvido dentro da empresa, ele deve ser capaz
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de medir os conflitos logos que eles surjam da forma mais imparcial possível, sempre
buscando agregar valores para organização, deve buscar e antecipar se o fato prevê
vulnerabilidade potencial e propuser medidas de controle, deve-se ser capaz de
trabalhar em equipe, sempre buscando influenciar o comportamento das pessoas aos
objetos e metas de organização, e principalmente ele tem que gostar do que faz, pois
um verdadeiro líder deve transparecer paixão e orgulho na condução da atividade que
se propõe a executar, dessa forma sua liderança será natural.
Quando o gestor de segurança e capaz de manter equipes coesas e
comprometidas em torno das mesmas metas e objetivo, torna-se possível dividir as
tarefas e responsabilidades, somar os esforços individuais e multiplicar as alternativas
de ações, dentre elas;

- Planejar, promover as atividades de segurança numa organização em estreita


cooperação com os demais gestores de pessoas ou processos.

- Prover ampla divulgação e oferecer orientação e treinamentos sobre a política


e procedimentos de segurança para todos os colaboradores da organização,
deve-se levantar para empresa quais serão os benefícios com a implementação
de uma boa segurança para evitar possíveis percas e danos ao patrimônio.

- Elaborar e propor procedimentos internos e normas referentes segurança na


organização.

- Manter um canal de comunicação eficiente com Vigilantes.

- Representar a organização nos assuntos referentes a segurança.

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- Administrar Recursos Humanos: também incumbe ao gestor de segurança o

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gerenciamento da equipe de segurança.

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- Gerir Recursos Financeiros e Materiais: podem atuar na implementação e
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implantação dos serviços de segurança. Isso se dá, em resumo, por meio da
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propositura do desenvolvimento e/ou melhorias de produtos de segurança; da


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definição dos equipamentos de segurança; da seleção de fornecedores; da


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aprovação de compras de equipamentos e serviços de segurança; e da


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conferência dos materiais e serviços solicitados.


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- Prestar Consultoria/Assessoria: diz respeito ao trabalho voltado à identificação


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das necessidades específicas do cliente; à emissão de parecer de segurança; à


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negociação de contratos; ao acompanhamento de implementação de plano ou


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projeto de segurança; e à auditoria de plano e/ou projeto de segurança.


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A organização de segurança realizada pelo Gestor terá como função a resolução


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de problemas de planejamento, implantação e administração de um programa


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adequado de segurança física, deverá ser dirigida por um gestor/administrador que


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terá por encargos funcionais;

- Diagnóstico e planejamento das medidas de segurança física adequadas;

- Execução e supervisão das medidas implementadas;

- Análise continuada dos riscos, visando aperfeiçoamento da proteção exigida;

- Especificação, operação e manutenção dos equipamentos de segurança;


- Investigação dos incidentes e manutenção dos registros;

- Elaboração e custódia dos relatórios das suas atividades;


- Treinamento do pessoal da segurança;

- Participação no treinamento dos demais funcionários da empresa;

- Testagem e ensaios para situações de contingência/emergência;

- Ligações e coordenação endógena e exógena;

- Banalização, procedimentos e normatização das atividades funcionais.

Conceitos de Segurança

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9:
Numa visão mais ampla, o conceito de segurança visa atingir o propósito de

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proteger bens e pessoas, prevenindo, coibindo ou neutralizando ações de agentes

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agressores que venham a interferir na rotina da empresa. Devemos arquitetar nossas

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ações com a finalidade de impedir o avanço dos agentes agressores.

9/
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Adoção de comportamentos, atitudes, medidas e instrumentos alocados,
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visando prevenir a integridade física e patrimonial do segurado.
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Devemos saber:
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▪ Quem vamos proteger?


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▪ Contra o que ou quem vamos protegê-lo?


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▪ Quais os riscos potenciais lhe ameaçam?


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▪ Conhecidos os riscos, saberemos:


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o Onde protegê-lo;
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o Quando protegê-lo e como protegê-lo.


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OS RISCOS
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Risco é um termo utilizado para significar perigo potencial ou possibilidade de


perigo. O termo risco significando ameaça, pode também ser conceituado como um
evento capaz de produzir perdas reais e mensuráveis através um padrão definível pela
instituição atingida, podendo ser expresso desde o uso de moeda corrente, até uma
escala de valores que venha a refletir o desgaste da imagem da instituição perante
seus funcionários e usuários84. Neste caso o termo risco tem o significado de uma ou
mais condições variáveis, com potencial necessário para causar dano ao patrimônio da
instituição.
Agressões
Atos de desmoralização

RISCOS Roubos/ Furtos


Atentados

Terrorismo

Sequestro

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Vulnerabilidade:

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É a deficiência ou ponto fraco encontrado em qualquer setor da empresa, que

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comprometa sua segurança, permitindo a atuação de agentes adversos. om
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- Que: tipo de risco ou vulnerabilidade a empresa apresenta.


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- Quando: em que momento, em que hora, dia e mês estes riscos poderão
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ocorrer.
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- Onde: quais os locais da empresa em vulnerabilidade são mais acentuados.


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- Pôr Que: indivíduos ou grupos tentaram ocasionar danos ao patrimônio da


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empresa.
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- Quem: que pessoas estariam envolvidas de ocasionar na tentativa de


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ocasionar danos ao patrimônio.


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TIPOS DE AMEAÇAS CONTRA O PATRIMÔNIO

➢ Fraudes
➢ Apropriação indébita
➢ Furtos contínuos
➢ Roubos (informações privilegiadas)
➢ Incêndios
➢ Bombas / explosões = intencionais e/ou não intencionais
➢ Sabotagem = adulteração de produtos e/ou deterioração de
qualidade
➢ Extorsão = constrangimento ilegal e/ou sequestro
➢ Produtos defeituosos = danos / mortes
➢ Operações financeiras desfalques/ fraudes/ gestão desastrosa

✓ Pensamento prospectivo – pensar no que aconteceu e imaginar o


que pode acontecer
✓ Pensamento estruturado – estimular o pensamento criativo
objetivamente

Causas da Insegurança;

 Ausência absoluta de uma política de segurança quer no âmbito


federal, quer nas diferentes unidades da federação.

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Alternância permanente do poder político e do comando dos

9:
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órgãos da segurança publica

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 Ausência de um plano diretor de longo prazo imune a essa

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alternância

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9/
Descrença quase absoluta nos órgãos encarregados de

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promoverem a segurança om
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MEIOS UTILIZADOS EM ATENTADOS


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 Armas de fogo (curta ou longa distâncias);


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 Armas brancas (facas, estiletes, navalhas, etc.);


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Explosivos (granadas, dinamites, minas, etc.);


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 Venenos (ácidos, sangue com HIV, etc.);


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33

 Engenhos rudimentares;
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 Substâncias desmoralizantes;
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Substâncias letais (produtos radioativos, bacteriológicos, gases,


ro

etc.).
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Conceitos de Segurança e um conjunto de medidas elaboradas por um gestor


de segurança que irá levantar pontos, e elaborar todo processo da segurança, os
principais conceitos que são elevados são:

- Sistema de segurança precisa ter uma relação custo-benefício favorável, pois


quando o plano de segurança for apresentado certamente alguém irá perguntar
qual tipo de retorno terá com esse investimento.

- Um sistema de Segurança compreende um conjunto de medidas que se


sobrepõem.

- A importância de um sistema de segurança e função das ameaças que pesam


sobre o que ele protege.
- A fraqueza de um sistema de segurança mede-se por seu ponto mais fraco.

- Um sistema de segurança de segurança deve reduzir ao Máximo a demora de


intervenção da defesa e retardar ao Máximo a possibilidade de agressão.

- O acesso as informações sigilosas e limitadas unicamente às pessoas que tem


necessidades de conhecê-las em razão de suas funções.

- As pessoas vulneráveis não devem ter acesso às informações sigilosas.

- Os riscos devem ser agrupados e segredos não divididos.

- Trancados ou não, os bens a serem protegidos devem estar sempre colocados

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sob uma responsabilidade bem definida e importância.

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- Tudo que serve para proteger um segredo e secreto.

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- Todo elemento de segurança deve comportar, no mínimo um elemento
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surpresa.
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- As medidas de segurança jamais devem atrapalhar a marcha da empresa.


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- A segurança deve ser compreendida, admirada e aprovada por todos.


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- A defesa e sempre moral.


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- A segurança exige um entendimento harmonioso no interior da empresa.


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- Muito embora quanto menor o numero de entradas no perímetro se segurança


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mais seguro ele fica.


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- Perímetro de segurança tem efeito psicológico sobre invasores em potencial.


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Eles sinalizam para os de fora e também para os de dentro que há medidas para
impedir invasões.

- Mesmo com uma boa segurança de Perímetro, a possibilidade de uma entrada


não autorizada não deve ser desconsiderada.

- O perímetro de segurança deve servir como uma primeira linha de uma serie
de defesas.

Iniciando o Plano

Baseado em um diagnostico e uma analise de risco, o plano tem como finalidade


principal, propor soluções para diminuição dos riscos levantados. Deve ser bem
alinhado com a política da empresa para que possamos atingir não apenas resultados
eficazes, mas também efetivos, os fatores principais para elaboração de um plano são:

- Saber a atividade principal da empresa.

- Saber as metas e condicionamentos do plano estratégico da empresa e do


plano tático de segurança.

- Conhecer a geografia da região.

- Conhecer a planta da empresa.

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9:
- Conhecer o entorno da empresa.

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- Relacionar o histórico das ocorrências em outras empresas que residem na

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área.

9/
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- Identificar os pontos Vulneráveis. Levantar os Riscos.
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Controles:
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Controle de Pessoal
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Define controles referentes a cada área ou estrutura considerada


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individualmente.
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- Autorização de acesso. Quem a possui e emitida por quem.


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- Critério de acesso para Colaboradores da empresa, visitantes, terceiros e


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pessoal contratado para trabalhos específicos.


Ke

Controle de material

- Deve-se ter em mente que a área de segurança não define normas na área
contábil ou fiscal, a Segurança controla se as normas definidas nessas áreas por
quem de direito estão sendo seguidas para evitar perdas por recebimentos ou
liberações indevidas, deve-se ter muita atenção a materiais, ferramentas e
produtos que estão entrando e saindo da empresa, pois muito das percas
patrimoniais saem nas portarias por falta de atenção do vigilante em sua vistoria
em conferir notas, romaneios e liberações.
Controle de veículos

- Define normas para o controle da utilização dos veículos da empresa, as


normas de utilização em si não são definidas pela área de segurança da
empresa, mas pela logística ou outra área responsável, a Segurança controla
apensas o uso determinado para evitar perdas por sua utilização indevida.

Triangulo do Roubo

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E a teoria segundo a qual um ato ilícito somente ocorre se três fatores estiverem
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presentes:
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Desejo: Esta ligada a características culturais ou a efeitos da propaganda atuando no


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subconsciente do individuo.
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Motivação: Esta ligada ao raciocínio, a capacidade de planejar a ação.


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Oportunidade: Esta ligada a maneira como as pessoas estão dispostas.


Um agressor normalmente decide se tentaram um crime contra aquele local
após responder aos seguintes questionamentos:

- E fácil entrar?

- O quanto o alvo parece atrativo, vulnerável ou invisível?

- Quais as chances de ser visto?

- Se visto, haverá reação contraria?


- Há rota de fuga rápida?

Caso se o plano não passe pelo teste e perguntas citadas, refaça-o antes de
iniciar sua implementação.

Meios de Segurança Física

Existem vários meios de segurança físicas, onde os mais usados e importantes


são:

- Vigilantes:

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9:
- Se dá com Emprego de meios humanos, podem ser próprios da empresa

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(Orgânicos) ou terceirizados.

1
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O Vigilante é uma peça meça na empresa, pois se tem um cargo de muitas

9/
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responsabilidades, deve-se agir de forma educada e com firmeza, fazendo abordagens
om
em tudo o que for de suspeita conduta eminente, jamais se deve discutir com
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colaboradores, terceiros e outros, deve fazer cumprir as normas e procedimentos que a


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ele e atribuído, tem seus direitos e deveres que devem Ser contínuos e implementados,
ny

existem na segurança privada dois tipos de segurança patrimonial, os Próprios e


ke
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Orgânicos.
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- Barreiras:
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- Barreiras Naturais (Rios, Fossos, Montanhas, Alagadiços)


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- Barreiras Estruturais (Cercaduras, Portas, janelas, paredes)


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- Cercaduras:
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n ya

- Tela de arame, Arame farpado, Concertina, Fio Cortante, Muro de Alvenaria,


Ke

Grade de ferro, Cerca Viva.

- A Guarda Superior:

- Projeção de arame farpado ou fita farpada ao longo da cerca, apontando para


fora (ofensiva) ou para dentro (defensiva).

- BDV:

- Barreiras de detenção de veículos (BDV) onde consiste de dispositivos de


proteção que formam uma barreira compacta mediante barras ou fileiras de
elementos farpados que dispõe para detenção de veículos diante de invasão
agressiva não autorizada.
- Alarmes:

- Seja ele sonoro ou rastreado e de suma importância em determinados locais


da empresa.

- Portões:

- Portões são barreiras necessárias para controle do trafego de entrada e saída


através de cercaduras, são utilizados para impedir o acesso ou saída de
veículos e pessoas não autorizados. Quanto menos portões houver dentro de
uma empresa maior será sua segurança, pois são pontos de vulnerabilidades
nas cercaduras, da mesma forma que as portas e janelas são pontos de
vulnerabilidades em parede.

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9:
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- Janelas:

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- Elemento de fechamento principalmente exterior, utilizado na arquitetura e na

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construção geral, e raras vezes são colocadas segundo condições especificas
om
de segurança.
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- Fechaduras:
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- Quando se pensa em sistema de fechamento, e normal se esqueça das


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fechaduras, onde elas não podem ser consideradas como equipamentos simples
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que são acionados as portas ou janelas como apêndices, mais sim parte de um
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sistema de fechamento cujo objetivo e atrasar a entrada ou a saída de um


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espaço por um tempo tal que permita a detecção do invasor.


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- Cofres e Armários:
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- Guarda de objetos de valores, Armas e dentre outros objetos de exclusiva e


ya
n

restrita apenas as pessoas autorizadas.


Ke

- Iluminação:

- A iluminação permite que seu sistema de segurança continue operando


durante a noite, e permite que se mantenha um nível de proteção próximo ao
nível existente durante o dia. Uma boa Iluminação também funciona como um
importante fator de dissuasão para desencorajamento de possíveis agressores.

- Monitoramento:

- O plano de um sistema de monitoramento e um dos mais importantes, pois


esse sistema ira registrar as imagens do ato ilícito quando se ocorre, mas apesar
de ser brando o monitoramento este não ira inibir a ação, pois apenas ira
registrar o acontecido, mas se houve a fusão com o operador de monitoramento
constante 24hs ira ser perspectivo no ato que se ocorre o fato do agressor.

- Sensores de Presença:

- Será indispensável em locais principalmente fechados, para que sinalize


quando algum agressor por aquele determinado local passar.

Ainda em relação ao planejamento de segurança física, a tarefa abrange uma


sequência de ações também chamada de Protocolo de Planejamento, marcada por
quatro etapas distintas:

o Relatório Inicial,

26
9:
o Análise dos Riscos,

:3
20
o Diagnóstico de Segurança

1
02
o Planejamento das Garantias.

/2
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9/
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O Relatório Inicial é antecedido pela busca e coleta de informações que
om
usualmente são consolidadas em mementos, protocolos ou roteiros (check list) que
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serão processados, organizados e avaliados (avaliação, validação e consolidação) até


gm
a@

que se forme um juízo de valor sobre o empreendimento, seus riscos, criticidade e


ny

vulnerabilidades.
ke
so

Com base no Relatório Inicial, o processo se desenvolve com a realização da


ro
ar

Análise de Risco e da valoração dos seus resultados, gerando um Diagnóstico de


-b

Segurança (onde para os riscos identificados recomenda medidas, estima custos, etc),
0
-8
36

o qual, depois de aprovado, embasará a etapa seguinte: o Planejamento das Garantias,


.1
33

onde as medidas de segurança física serão consolidadas em planos (correntes,


.8
58

contingenciais, emergenciais, manualização, rotinas, procedimentos, instruções, etc).


-0

Por se tratar de um processo contínuo, a etapa de planejamento é sucedida pela


so
ro

implementação das medidas previstas e pela supervisão da execução, da qual


r
Ba

resultarão dados que recomendarão a manutenção, revisão ou reajuste do


ya
n

planejamento (feedback), processo este que se rotiniza e pereniza. Todo o processo


Ke

descrito será permeado por Auditorias de Segurança159, onde se buscará o ajuste de


todas as etapas, fases e medidas aos objetivos propostos e o alcance satisfatório de
tais objetivos. O termo auditoria está sendo empregado, significando o ato de examinar
se o dia-a-dia operacional do ambiente de segurança encontra-se alinhado com a
política de segurança da empresa. Neste caso, a política de segurança da empresa
funcionará como a base do processo de auditoria, onde se buscará medir a relação
entre causa e consequência, isto é, se as ações realizadas no âmbito da segurança da
empresa estariam em acordo com a política de segurança.

RELATORIO DE SEGURANÇA ELABORADO PELO GESTOR


Trata-se de documento produzido pelo órgão contratado (especialista ou
conjunto de especialistas), no qual é relatado ao contratante as condições de
segurança física existente nas instalações objeto do estudo, os riscos possíveis
(ameaças) a que estão sujeitos os bens/patrimônio existentes na instalação e a
gradação dessas ameaças. Inclui ainda uma análise inicial das medidas de segurança
física requeridas. É um estudo que corresponde à primeira etapa do processo de
planejamento de segurança física. É também chamado de Estudo.
É geralmente formulado com base nas informações recebidas do contratante,
nas informações colhidas no decorrer de visitas realizadas nas instalações objeto do
estudo (com base nas chamadas fontes primárias) e em informações colhidas em
fontes secundárias, ou seja, em órgãos externos, consultorias, institutos de pesquisa,
órgãos do governo e outras. Nessa etapa são importantes a capacitação técnica e a

26
9:
experiência dos especialistas, pois da aprovação dessa etapa pelos contratantes

:3
20
dependerá a realização das etapas seguintes. Em regra, será integrada pelos

1
02
seguintes parágrafos:

/2
04
9/
-2
 TÍTULO: Utilizar título arbitrado pelo analista ou o próprio nome
om
da instalação estudada. Fazer constar local e data do início do estudo. Em
l.c
ai

situações especiais poderá também ser utilizada uma sigla ou um caractere


gm
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criptográfico.
ny

 FINALIDADE: Indicar o escopo do estudo, seu alcance e


ke
so

limitações. Indicar o contratante, as dependências visitadas e estudadas,


ro
ar

descrevendo os objetivos (o que se pretendeu alcançar com as visitas), a


-b

metodologia utilizada e as limitações impostas pelo contratante (se não forem


0
-8
36

impostas limitações no contrato inicial, deve-se procurar obtê- las ou fazer


.1
33

constar expressamente a sua ausência). Indicar os objetivos organizacionais e


.8
58

a sua correlação com o estudo contratado.


-0

 INSTALAÇÕES: Descrever minuciosamente a propriedade objeto


so
ro

do estudo, sua posição geográfica e/ou urbanística, configuração da área,


r
Ba

população e instalações vizinhas, status social e outras informações


ya
n

pertinentes ao aspecto físico da propriedade, inclusive descrição dos seus


Ke

limites, mesmo que se trate de propriedades não utilizadas. Informar sobre o


investimento total já realizado e planejado, sobre o valor da produção (em
relação a um período determinado), descrevendo as atividades observadas na
instalação, sua produção, criticidade, etc. Informar o número de empregados
(total e por turnos, se for o caso), a rotação da mão de obra, relações
trabalhistas, pessoais e atividades assistenciais da empresa. Incluir na análise
os acidentes de trabalho. Caso algum problema incomum seja apurado, um
parágrafo específico deverá ser aberto para relatar fatos e circunstâncias.
 BARREIRAS PERIMETRAIS: Descrever as barreiras existentes.
Inicialmente descreve-se as barreiras externas (anel externo), seguidas pelas
internas (intermediárias e as de áreas restritas internas), suas estruturas, tipos
de montagem/construção, extensões superiores, portas, portões, outras
aberturas e zonas livres internas/externas. Postos de guarda/vigilância/vigias,
patrulhamento de barreiras, ruas internas e controles de entrada e saída
também devem ser mencionados.
 ILUMINAÇÃO: Descrever a iluminação de serviço, a operacional
ou funcional e demais que possam existir. Descrever a iluminação de proteção,
suas fontes, linhas, circuitos, luminárias, postes e demais dispositivos.
 COMUNICAÇÕES: Descrever as redes e equipamentos
existentes para uso comercial, funcional, operacional e de segurança, tanto a
rede fixa como a móvel ou portátil, suas possibilidades (interna/externa) e suas
limitações.
 ALARMES: Descrever os equipamentos existentes, seu emprego,
tipos, possibilidades, linhas, circuitos, limitações e possibilidades de
interligações internas e externas.
 GUARDA/VIGILÂNCIA: Descrever o sistema existente, seu

26
9:
contrato ou o tipo de recrutamento, seleção, treinamento, distribuição,

:3
20
operação, escalas, efetivo, qualificações e eficiência. As chefias e o sistema de

1
02
supervisão existentes também devem constar.

/2
04
 IDENTIFICAÇÃO E CONTROLE: Descrever o sistema existente

9/
-2
para empregados (efetivos, eventuais, terceirizados, etc.), visitantes
om
(prestadores de serviços, fiscalização estatal, órgãos públicos, clientes,
l.c
ai

fornecedores, etc.), usuários, veículos, materiais e documentos. Descrever


gm
a@

planos de classificação e salvaguarda previstos.


ny

 SISTEMAS DE ABASTECIMENTO: Descrever os sistemas


ke
so

existentes (água, energia, combustíveis, comunicações, gases, etc.), suas


ro
ar

fontes, necessidades e emergências já historiadas. Incluir neste parágrafo


-b

qualquer operação de manipulação de matéria-prima ou produto especialmente


0
-8
36

perigoso.
.1


33

AVALIAÇÃO: Analisar as ameaças possíveis contra os bens


.8
58

tangíveis e intangíveis (instalações, equipamentos, produtos, serviços,


-0

empregados, visitantes, usuários, tecnologias, conhecimento, marca, etc.) da


so
ro

empresa, inclusive danos e/ou tentativas ocorridas nos últimos 12 ou 24 meses,


r
Ba

relacionando-os com ocorrências em instalações semelhantes.


ya


n

FECHAMENTO: Nome e assinatura do responsável, cargo que


Ke

ocupa, organização que representa e data da finalização do relatório.


Sabemos que a segurança é um processo de proteção nos espaços públicos e
privados. O incremento da complexidade dos processos de produção, o avanço
tecnológico, a preocupação com a incolumidade do pessoal e a própria escalada da
criminalidade acabaram por impulsionar a necessidade de se evitar e diminuir os
possíveis prejuízos tanto no que toca a bens patrimoniais, tangíveis e intangíveis,
quanto às pessoas, por meio da prevenção e recuperação de perdas e danos. A
importância da segurança empresarial encontra-se na razão de que uma organização
saudável acaba por beneficiar não apenas seus proprietários, acionistas, empregados
e clientes, mas também toda a região em que está inserida, por fortalecer a economia
de uma forma geral.
Segurança é prevenção: O escopo fundamental da segurança é prever os riscos
e perigos e, dessa forma, diminuir a possibilidade de sua ocorrência, devendo estar
apta e em condições de atuar imediatamente quando da ocorrência de incidentes
indesejados.
O investimento em segurança é proporcional ao risco que se corre: A
minimização dos riscos relaciona-se diretamente à quantidade de recursos alocados ao
setor de segurança, de tal forma que esse departamento não deve ser negligenciado
pela empresa.
A segurança sustenta-se em uma burocracia eficiente: Ações e operações de
segurança devem ser planejadas, catalogadas, administradas e relatadas devidamente,
a fim de não comprometer a sua eficiência.
A segurança deve ser compreendida, admitida e aprovada por todos: Todas as
pessoas que compõem o quadro funcional da organização, desde a base até o topo do
organograma, devem encampar e aquiescer com os procedimentos e medidas de
segurança implantados na empresa.

26
9:
É possível conceituar as medidas de Segurança que não devem impedir ou

:3
20
dificultar a atividade normal da empresa, como um meio para que a empresa assegure

1
02
a consecução de seus fins próprios, a segurança deve adotar rotineiramente medidas

/2
04
que não embaracem as atividades-fim da empresa.

9/
-2
A atividade segurança, entendida como capacidade de ação humana, teve
om
provavelmente início na transição da Era Paleolítica para a Era Mesolítica, quando o
l.c
ai

homem percebeu a necessidade de se proteger contra os riscos oferecidos pela


gm
a@

natureza e por seus semelhantes. Essa atividade evoluiu gradativamente ao longo da


ny

história humana, até configurar-se como função vital para a sobrevivência da espécie,
ke
so

provavelmente entre o final da Era Mesolítica e o início da Era Neolítica, quando o


ro
ar

homem passou a obedecer a códigos de conduta e procurar mediação para resolver


-b

suas demandas, abolindo a barbárie das primeiras comunidades agrícolopastoris e


0
-8
36

iniciando uma fase civilizatória na qual habitaria cidades, nas quais construiria casas,
.1
33

templos, túmulos e palácios, para abrigar um conjunto social instituído em hierarquias


.8
58

de governantes e governados, onde as regras que regulariam o comportamento


-0

humano em sociedade usariam como vias de operação ou como cadeia de transmissão,


so
ro

os mitos, a religião, as tradições e os costumes, até desembocar na coerção


r
Ba

institucional escrita.
ya
n
Ke

Existem várias explicações para o crescimento acelerado da atividade de


segurança privada no país. Uma das mais frequentes justifica esse crescimento pela
ausência e ineficiência do setor público no campo da segurança pública. Entretanto os
executivos do setor privado consideram que a segurança privada cumpre uma função
(a proteção à propriedade) que sempre existirá, independentemente da eficácia da
polícia. Outra explicação é a mudança que está ocorrendo na indústria privada e no
setor de vigilância privada; a revolução tecnológica está transformando os países
industrializados em sociedades de serviços, onde a mão de obra e as grandes
instalações já não são necessidades importantes. Por outro lado, apresentam-se novos
problemas de segurança, especialmente no terreno da alta tecnologia. Essa mudança
está afetando inclusive o setor da prestação dos serviços de vigilância privada, onde já
se observa um aumento da necessidade de pessoal cada vez mais qualificado.
SEGURANÇA ENDOGENEA E EXOGENEA
A proteção interna de uma instalação é doutrinaria e legalmente
responsabilidade da direção do estabelecimento, enquanto que a proteção externa
deve ser formal e materialmente fornecida pelo Estado.
A responsabilidade pela segurança física, por consequência, possui um caráter
endógeno (para dentro) e um caráter exógeno (para fora).
Por caráter endógeno entende-se a integração dos elementos operacionais de
proteção que se complementam mutuamente, facilitando-os, perenizando-os e os
tornando seguros, eficientes e lucrativos. Também fica compreendida a interligação das
estruturas da empresa (direção, produção, administração, etc.).
Por caráter exógeno entende-se a integração necessária da estrutura de
segurança física de uma empresa com as demais organizações de uma determinada
área (física ou de interesse) e com as forças de segurança e proteção do Estado.

26
9:
:3
20
1
02
A CORRENTE DE PROTEÇÃO, SEUS ELEMENTOS E SISTEMAS

/2
04
9/
-2
Os elementos de proteção (os elos da corrente de proteção) são normalmente
om
grupados, para fins didáticos, em conjuntos sistêmicos em função de suas afinidades,
l.c
ai

correlações e capacidade de complementação mútua, com emprego bastante definido


gm
a@

em termos de suas capacidades de detecção, retardo, controle, resposta e reforço.


ny

Esses sistemas funcionam em conjunto, se suprindo e complementando. São os


ke
so

seguintes, os sistemas de proteção:


ro
ar
-b

 SISTEMA DE DEFESA DE PERÍMETRO, que envolve os


0
-8
36

elementos: barreiras perimétricas, suas aberturas e operação, bem como a


.1
33

iluminação de proteção. Usualmente empregado para ações de retardo.


.8
58
-0

 SISTEMA DE SENSORES E COMUNICAÇÕES, que envolve os


so
ro

elementos: sensores e alarmes de perímetro e de áreas restritas, bem como a


r
Ba

rede de comunicação de proteção. Usualmente empregado em ações de


ya
n

detecção e controle.
Ke

 SISTEMA DE GUARDA E VIGILÂNCIA, que envolve os


elementos: fiscalização e supervisão, patrulhas, escoltas, postos de guarda,
investigação de acidentes e sua prevenção, proteção contra incêndios e outros
sinistros e os planos preventivos, emergenciais e/ou de contingências.
Usualmente empregado para ações de controle e resposta.
 SISTEMA DE IDENTIFICAÇÃO e CONTROLE DE ACESSO, que
envolve os elementos: identificação de acesso, aprovação individual e triagem
de empregados, controle de visitantes, controle de saída e entrada de
empregados e operação de áreas de estacionamento e de circulação de
documentos e materiais especiais. Usualmente empregado para ações de
detecção e controle.
 SISTEMA DE BLINDAGENS, que envolve praticamente todos os
demais elementos de proteção, reforçando-os e os tornando mais resistentes
contra violações de natureza externa (de fora para dentro) ou contra
escapamentos (de dentro para fora). Usualmente empregado em ações de
reforço de estruturas físicas.

26
9:
:3
20
1
02
/2
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

04
9/
-2
MJ - DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL PORTARIA Nº 3.233/2012- om
l.c
DG/DPF, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2012.
ai
gm
a@

O DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL, no uso


ny

das atribuições que lhe conferem o art. 25 do Anexo I da Portaria no 2.877, de 30 de


ke
so

dezembro de 2011, e o art. 2o da Portaria no 195, de 13 de fevereiro de 2009, ambas


ro
ar

do Ministério da Justiça, e tendo em vista o disposto na Lei no 7.102, de 20 de junho de


-b
0

1983, no Decreto no 89.056, de 24 de novembro de 1983, na Portaria no 2.494, de 3 de


-8
36

setembro de 2004, do Ministério da Justiça, e na Lei no 10.826, de 22 de dezembro de


.1
33

2003, resolve:
.8
58
-0
so
ro

CAPÍTULO I
r
Ba
ya
n

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES;


Ke

Art. 1o A presente Portaria disciplina as atividades de segurança privada,


Armada ou Desarmada, desenvolvidas pelas empresas especializadas, pelas
empresas que possuem serviço orgânico de segurança e pelos profissionais que nelas
atuam, bem como regula a fiscalização dos planos de segurança dos estabelecimentos
financeiros.

§ 1o As atividades de segurança privada serão reguladas, autorizadas e


fiscalizadas pelo Departamento de Polícia Federal - DPF e serão
complementares às atividades de segurança pública nos termos da legislação
específica.
§ 2o A política de segurança privada envolve a Administração Pública e as
classes patronal e laboral, observando os seguintes objetivos:
I. Dignidade da pessoa humana;
II. Segurança dos cidadãos;
III. Prevenção de eventos danosos e diminuição de seus
efeitos;
IV. Aprimoramento técnico dos profissionais de segurança
privada; e
V. Estímulo ao crescimento das empresas que atuam no setor.

§ 3o São consideradas atividades de segurança privada:

I. Vigilância patrimonial: atividade exercida em eventos


sociais e dentro de estabelecimentos, urbanos ou rurais,

26
9:
públicos ou privados, com a finalidade de garantir a

:3
20
incolumidade física das pessoas e a integridade do

1
02
patrimônio;

/2
04
II. Transporte de valores: atividade de transporte de

9/
-2
numerário, bens ou valores, mediante a utilização de
om
veículos, comuns ou especiais;
l.c
ai

III. Escolta armada: atividade que visa garantir o transporte de


gm
a@

qualquer tipo de carga ou de valor, incluindo o retorno da


ny

equipe com o respectivo armamento e demais


ke
so

equipamentos, com os pernoites estritamente necessários;


ro
ar

IV. Segurança pessoal: atividade de vigilância exercida com a


-b

finalidade de garantir a incolumidade física de pessoas,


0
-8
36

incluindo o retorno do vigilante com o respectivo


.1
33

armamento e demais equipamentos, com os pernoites


.8
58

estritamente necessários; e
-0

V. Curso de formação: atividade de formação, extensão e


so
ro

reciclagem de vigilantes.
r
Ba
ya
n

Art. 2o Para os efeitos desta Portaria são utilizadas as seguintes terminologias:


Ke

I. Empresa especializada: pessoa jurídica de direito privado


autorizada a exercer as atividades de vigilância patrimonial,
transporte de valores, escolta armada, segurança pessoal e
cursos de formação;
II. Empresa possuidora de serviço orgânico de segurança:
pessoa jurídica de direito privado autorizada a constituir um
setor próprio de vigilância patrimonial ou de transporte de
valores, nos termos do art. 10, § 4o da Lei no 7.102, de 20
de junho de 1983;
III. Vigilante: profissional capacitado em curso de formação,
empregado de empresa especializada ou empresa
possuidora de serviço orgânico de segurança, registrado no
DPF, e responsável pela execução de atividades de
segurança privada; e
IV. Plano de segurança: documentação das informações que
detalham os elementos e as condições de segurança dos
estabelecimentos referidos no Capítulo V. (texto alterado
pela Portaria nº3.258/13-DG/DPF, publicada no D.O. U em
14/01/2013).

CAPÍTULO II

DAS UNIDADES DE CONTROLE E FISCALIZAÇÃO

26
9:
Art. 3o O controle e a fiscalização das atividades de segurança privada serão

:3
20
exercidos pelos órgãos e unidades abaixo indicados:

1
02
/2
04
I. Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada

9/
-2
- CCASP, órgão colegiado de natureza deliberativa e
om
consultiva, presidido pelo Diretor- Executivo do DPF e, em
l.c
ai

suas faltas e impedimentos, pelo Coordenador-Geral de


gm
a@

Controle de Segurança Privada, cuja composição e


ny

funcionamento são regulados pela Portaria no 2.494, de 3


ke
so

de setembro de 2004, do Ministério da Justiça;


ro
ar

II. Coordenação-Geral de Controle de Segurança Privada -


-b

CGCSP, unidade vinculada à Diretoria-Executiva do DPF,


0
-8
36

responsável pela coordenação das atividades de


.1
33

segurança privada, assim como pela orientação técnica e


.8
58

acompanhamento das atividades desenvolvidas pelas


-0

Delegacias de Controle de Segurança Privada e


so
ro

Comissões de Vistoria;
r
Ba
n ya
Ke

CAPÍTULO III

Vigilância Patrimonial

Art. 4o O exercício da atividade de vigilância patrimonial, cuja propriedade e


administração são vedadas a estrangeiros, dependerá de autorização prévia do
DPF, por meio de ato do Coordenador-Geral de Controle de Segurança Privada,
publicado no Diário Oficial da União - DOU, mediante o preenchimento dos
seguintes requisitos:

I. Possuir capital social integralizado mínimo de 100.000 (cem


mil)
UFIR;
II. Provar que os sócios, administradores, diretores e gerentes
da empresa de segurança privada não tenham condenação
criminal registrada;
III. Contratar, e manter sob contrato, o mínimo de quinze
vigilantes, devidamente habilitados;
IV. Comprovar a posse ou a propriedade de, no mínimo, um
veículo comum, com sistema de comunicação ininterrupta
com a sede da empresa em cada unidade da federação em
que estiver autorizada;
V. Possuir instalações físicas adequadas, comprovadas
mediante certificado de segurança, observando-se:

26
9:
:3
20
a) Uso e acesso exclusivos ao estabelecimento, separado das

1
02
instalações físicas de outros estabelecimentos e atividades

/2
04
estranhas às atividades autorizadas;

9/
-2
b) Dependências destinadas ao setor administrativo;
om
c) Dependências destinadas ao setor operacional, dotado de sistema
l.c
ai

de comunicação;
gm
a@

d) Local seguro e adequado para a guarda de armas e munições,


ny

construído em alvenaria, sob laje, com um único acesso, com porta


ke
so

de ferro ou de madeira reforçada com grade de ferro, dotada de


ro
ar

fechadura especial, além de sistema de combate a incêndio nas


-b

proximidades da porta de acesso;


0
-8
36
.1
33
.8
58

Transporte de Valores
-0
so
ro

Art. 20. O exercício da atividade de transporte de valores, cuja propriedade e


r
Ba

administração são vedadas a estrangeiros, dependerá de autorização prévia do


nya

DPF, através de ato do Coordenador-Geral de Controle de Segurança Privada,


Ke

mediante o preenchimento dos seguintes requisitos:

I. Possuir capital social integralizado mínimo de 100.000 (cem


mil)
UFIR;
II. Prova de que os sócios, administradores, diretores e
gerentes da empresa de segurança privada não tenham
condenação criminal registrada;
III. Contratar, e manter sob contrato, o mínimo de dezesseis
vigilantes com extensão em transporte de valores;
IV. Comprovar a posse ou propriedade de, no mínimo, dois
veículos especiais;
V. Possuir instalações físicas adequadas, comprovadas
mediante certificado de segurança, observando-se:

a) Uso e acesso exclusivos ao estabelecimento, separado das


instalações físicas de outros estabelecimentos e atividades
estranhas às atividades autorizadas;
b) Dependências destinadas ao setor administrativo;
c) Dependências destinadas ao setor operacional, dotado de sistema
de comunicação;
d) Local seguro e adequado para a guarda de armas e munições,
construído em alvenaria, sob laje, com um único acesso, com porta
de ferro ou de madeira, reforçada com grade de ferro, dotada de
fechadura especial, além de sistema de combate a incêndio nas
proximidades da porta de acesso;

26
9:
e) Garagem exclusiva para, no mínimo, dois veículos especiais de

:3
20
transporte de valores;

1
02
f) Cofre para guarda de valores e numerários com dispositivos de

/2
04
segurança;

9/
-2
g) Alarme capaz de permitir, com rapidez e segurança, comunicação
om
com órgão policial próximo ou empresa de segurança privada;
l.c
ai

h) Vigilância patrimonial e equipamentos elétricos, eletrônicos ou de


gm
a@

filmagem, funcionando ininterruptamente; e.


ny

i) Sistema de comunicação próprio, que permita a comunicação


ke
so

ininterrupta entre seus veículos e a sede da empresa em cada


ro
ar

unidade da federação em que estiver autorizada; e.


-b

j) Contratar seguro de vida coletivo.


0
-8
36
.1
33
.8
58

Escolta Armada
-0
so
ro

Art. 63. O exercício da atividade de escolta armada dependerá de autorização


r
Ba

prévia do DPF, mediante o preenchimento dos seguintes requisitos:


ya
n
Ke

I. Possuir autorização há pelo menos um ano na atividade de


vigilância patrimonial ou transporte de valores;
II. Contratar, e manter sob contrato, o mínimo de oito
vigilantes com extensão em escolta armada e experiência
mínima de um ano nas atividades de vigilância ou
transporte de valores; e
III. Comprovar a posse ou propriedade de, no mínimo, dois
veículos, os quais deverão possuir as seguintes
características:

a) Estar em perfeitas condições de uso;


b) Quatro portas e sistema que permita a comunicação ininterrupta
com a sede da empresa em cada unidade da federação em que
estiver autorizada; e
c) Ser identificados e padronizados, com inscrições externas que
contenham o nome, o logotipo e a atividade executada pela
empresa.

Art. 67. A execução da escolta armada iniciar-se-á, obrigatoriamente, no âmbito


da unidade da federação em que a empresa possua autorização.

Segurança Pessoal

Art. 69. O exercício da atividade de segurança pessoal dependerá de


autorização prévia do DPF, mediante o preenchimento dos seguintes requisitos:

26
9:
:3
20
I. Possuir autorização há pelo menos um ano na atividade

1
02
de vigilância patrimonial ou transporte de valores; e

/2
04
II. Contratar, e manter sob contrato, o mínimo de oito

9/
-2
vigilantes com extensão em segurança pessoal e
om
experiência mínima de um ano nas atividades de vigilância
l.c
ai

ou transporte de valores.
gm
a@
ny
ke
so
ro
ar
-b
0
-8
36
.1
33
.8
58
-0
so
ro
r
Ba
ya
n
Ke

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