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Instalações Básicas para Construção

de Redes de Distribuição de Baixa


Tensão Multiplexadas

ENERGISA/C-GTCD-NRM/Nº147/2018

Norma de Distribuição Unificada


NDU – 004.3
Revisão 5.0 Agosto/2018
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NDU-004.3 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
Apresentação

Esta Norma Técnica apresenta as montagens básicas de redes aéreas de


distribuição baixa tensão na área de concessão da Energisa, observando as
exigências técnicas e de segurança recomendadas pela ABNT, e em conformidade
com as prescrições vigentes nos Procedimentos de Distribuição – PRODIST e nas
Resoluções Normativas da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL.

As cópias e/ou impressões parciais ou em sua íntegra deste documento não


são controladas.
A presente revisão desta norma técnica é a versão 5.0, datada de agosto de
2018.

João Pessoa - PB, agosto de 2018.


GTD – Gerência Técnica de Distribuição

Esta norma técnica, bem como as alterações,


poderá ser acessada através do código abaixo:

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NDU-004.3 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
Equipe Técnica de Revisão da NDU 004.3 (versão 5.0)
Antonio Soares Junior Leonardo Soares Marra
Energisa Tocantins Energisa Sergipe

Aparecida de Cassia Carvalho Nunes Lucas de Souza Borges


Energisa Minas Gerais Energisa Tocantins
Energisa Nova Friburgo

Claudemir Cândido de Araújo Luiz Eduardo de Sousa Mendes


Grupo Energisa Energisa Minas Gerais
Energisa Nova Friburgo

Claudio Alberto Santos de Souza Marcos Aurélio dos Santos Pereira


Energisa Sul-Sudeste Energisa Mato Grosso do Sul

Cristiano Saraiva Barbosa Marcos da Silva


Energisa Tocantins Energisa Mato Grosso

Dian Cleiton de Brito Nelson Muniz dos Santos


Energisa Mato Grosso do Sul Energisa Sul-Sudeste

Filipe Henrique Ferreira Garcia Neycton Soares de Lara


Energisa Minas Gerais Energisa Mato Grosso
Energisa Nova Friburgo

Jefferson da Silva Santos Paulo Henrique Cortez


Energisa Paraíba Energisa Tocantins
Energisa Borborema

Joao Ricardo Costa Nascimento Rildo Goncalves Barroso


Energisa Mato Grosso do Sul Energisa Minas Gerais
Energisa Nova Friburgo

Juliano Arantes Magesti Stefany Alline Augusto de Araujo


Energisa Minas Gerais Energisa Paraíba
Energisa Nova Friburgo Energisa Borborema

Aprovação Técnica
Ademálio de Assis Cordeiro Jairo Kennedy Soares Perez
Grupo Energisa Energisa Paraíba
Energisa Borborema

Alessandro Brum Jose Adriano Mendes Silva


Energisa Tocantins Energisa Sul-Sudeste

Amaury Antonio Damiance Juliano Ferraz de Paula


Energisa Mato Grosso Energisa Sergipe

Fernando Lima Costalonga Paulo Roberto dos Santos


Energisa Minas Gerais Energisa Mato Grosso do Sul
Energisa Nova Friburgo

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NDU-004.3 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
SUMÁRIO
 
1.  INTRODUÇÃO .................................................................. 4 

2.  ASPECTOS GERAIS ............................................................ 4 

3.  DOCUMENTOS COMPLEMENTARES ......................................... 4 

3.1.Normas técnicas brasileiras ............................................................. 4 

3.2.Normas Técnicas e Procedimentos do Grupo Energisa ................ 5 


4.  TENSÃO DE FORNECIMENTO ................................................ 6 

5.  REDE SECUNDÁRIA ............................................................ 6 

5.1.Considerações ................................................................................... 7 

5.2.Tipos de Estruturas ........................................................................... 8 


6.  LOCALIDADES LITORANEAS ................................................. 9 

7.  NOTAS COMPLEMENTARES .................................................. 9 

8.  HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO ............................ 9 

9.  VIGÊNCIA ..................................................................... 10 

10.  TABELAS .................................................................... 11 

11.  DESENHOS .................................................................. 19 

12.  APENDICE A – RECOMENDAÇÕES PARA ENGASTAMENTO DE


POSTES EM LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO ....................................... 57 

12.1.Escolha do método de engastamento ......................................... 57 

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NDU-004.3 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
1. INTRODUÇÃO

Esta norma padroniza a montagem de redes aéreas de distribuição baixa


tensão (RDBT) na área de concessão da Energisa.

2. ASPECTOS GERAIS

Os materiais utilizados são os constantes na Norma de Padrões e


Especificações de Materiais da Distribuição – NDU 010.

As estruturas apresentadas nesta norma são aquelas mais comumente


projetadas para redes de distribuição baixa tensão (RDBT).

O sistema de distribuição deve ser com neutro continuo, multi e solidamente


aterrado e comum ao primário e secundário.

3. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

3.1. Normas técnicas brasileiras

Os projetos de rede de distribuição de Baixa Tensão, no que for aplicável,


devem estar em conformidade com as Normas Técnicas da ABNT relacionadas
abaixo:

NBR 16527 - Aterramento para sistemas de distribuição

NBR 5101 – Iluminação Pública – Procedimento

NBR 5440 - Transformadores para redes aéreas de distribuição

NBR 5460 – Sistemas Elétricos de Potência – Terminologia

NBR 6118 - Projeto de estruturas de concreto – Procedimento;

NBR 7271 - Cabos de alumínio para linhas aéreas – Especificação;

NBR 7272 - Condutor elétrico de alumínio - Ruptura e característica dimensional;

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NBR 7302 - Condutores elétricos de alumínio - Tensão - Deformação em condutores
de alumínio;

NBR 7303 - Condutores elétricos de alumínio - Fluência em condutores de alumínio;

NBR 8182 - Cabos de potência multiplexados autossustentados com isolação


extrudada de PE ou XLPE, para tensões até 0,6/1 kV — Requisitos de desempenho

NBR 8451 - Postes de concreto armado para redes de distribuição de energia


elétrica;

NBR 8451-1 – Postes de Concreto Armado e Protendido para Redes de Distribuição e


Transmissão de Energia Elétrica – Parte 1: Requisitos

NBR 8451-2 – Postes de Concreto Armado e Protendido para Redes de Distribuição e


Transmissão de Energia Elétrica – Parte 2: Padronização de Postes para Redes de
Distribuição de Energia Elétrica.

NBR 9050 – Acessibilidade a Edificações, Mobiliário, Espaços e Equipamentos


Urbanos;

3.2. Normas Técnicas e Procedimentos do Grupo Energisa

Além das Normas da ABNT, deverão ser observadas as Normas do Grupo


Energisa, em suas últimas revisões ou que vierem a ser publicadas, relacionadas
abaixo:

NDU 004.1 - Instalações Básicas para Construção de Redes Compactas de Média


Tensão de Distribuição;

NDU 006 - Critérios básicos para elaboração de projetos de redes urbanas;

NDU 009 - Critérios para compartilhamento de infraestrutura da rede elétrica de


distribuição;

NDU 010 - Padrões e especificações de materiais da distribuição;

NDU 023 - Instalações Básicas para Equipamentos Especiais em Rede de


Distribuição;
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ETU 109 - Transformadores para Linhas Aéreas de Distribuição de Média Tensão.

4. TENSÃO DE FORNECIMENTO

Esta padronização se aplicará em redes de distribuição tanto de


características urbanas como rurais, para circuitos monofásicos, bifásicos e
trifásicos, nas tensões secundárias de acordo com as Concessionárias de Energia do
grupo Energisa.

Tensão Secundária

Tensão (V) Empresa

440 / 220 ETO

380 / 220 ENF EBO EPB ETO

254 / 127 EMS EMT ESS

220 / 127 EMG EMS EMT ESE ESS

Legenda:
EBO – Energisa Borborema
EMG – Energisa Minas Gerais
EMS – Energisa Mato Grosso do Sul
EMT – Energisa Mato Grosso
ENF – Energisa Nova Friburgo
EPB – Energisa Paraíba
ESE – Energisa Sergipe
ESS – Energisa Sul-Sudeste
ETO – Energisa Tocantins

5. REDE SECUNDÁRIA

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5.1. Considerações

a) São utilizados condutores (cabos) fase de alumínio isolados em XLPE


(Polietileno Termofixo) para tensões 0,6/1KV, e condutor neutro em alumínio nu ou
isolado.

b) As estruturas de baixa tensão serão compostas por armação secundária,


conforme desenhos 13 a 16.

c) Nas mudanças de seção ou derivação deve ser observada a sequência de fases


no momento de conectar os dois segmentos da rede.

d) Os ramais de ligação devem ser conectados à rede de BT, conforme desenhos


025 e 032.

e) As amarrações do ramal de ligação à rede secundária e à entrada do


consumidor devem ser feitas com alças pré-formadas de distribuição.

f) Os rabichos de ligação que são os pontos de conexão dos ramais de serviço à


rede, serão instalados um por fase em ambos dos lados do poste. Nos finais de
circuito será instalado um rabicho de ligação por fase, conforme desenhos 026 a
028.

g) Esses rabichos de ligação serão confeccionados por condutores de cabos


isolados multiplexados para a(s) fase (s) e cabo nu para o neutro sem isolação. Para
o dimensionamento e instalação dos rabichos de ligação utilizar obrigatoriamente
condutores com seção de 35mm².

h) As extremidades dos rabichos de ligação e dos ramais de ligação que não forem
imediatamente utilizadas deverão ser isoladas com fita de auto fusão e fita
isolante.

i) Todas as conexões à rede com cabo isolado serão executadas com conector de
perfuração (ramais, rabichos de ligação, derivações), exceto nos casos em que a
bitola do ramal de serviço for igual ou superior a 35mm2, onde a conexão deverá
ser feita diretamente na rede secundária.

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j) Os ramais subterrâneos poderão ser ligados à rede através de conector de
perfuração ou cunha, conforme bitola do cabo. Estas conexões deverão ser isoladas
com fita de alta fusão e fita isolante.

k) A distância entre as conexões dos rabichos de ligação é de 200mm, conforme


desenho 026.

l) Os rabichos de ligação deverão possuir um comprimento de 500 mm, sendo 200


mm para cada lado e 100 mm para conexão, conforme desenho 028. O número
máximo de conexões por rabichos de ligação será de 08 conexões.

m) No final dos circuitos, os rabichos de ligações terão 500 mm de comprimento,


sendo 200 mm para cada lado e 100 mm para conexão.

n) A iluminação pública atendida por rede secundária deverá ser acionada


individualmente.

o) Para BT com tensão nominal de 220/127 V, 254/127 V, 230/115 V e 230 V, a


iluminação pública será ligada através de 2 fases e para a tensão nominal de
380/220 V, será ligada entre uma fase e o neutro.

p) Deverá ser previsto o balanceamento das fases da Iluminação Pública.

q) Na construção da rede, é expressamente proibida a emenda de cabos


multiplexados.

NOTAS:

1. Deixar uma sobra nos cabos de saída do secundário do transformador para


instalação de aparelhos de medição.

5.2. Tipos de Estruturas

Estruturas consolidada nas concessionárias da Energisa:

- Estrutura SI 1: Estrutura passante.

- Estrutura SI 3: Estrutura de ancoragem simples, utilizada em fim de rede.

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- Estrutura SI 4: Estrutura de ancoragem dupla.

- Estrutura S2–S1: (Passante), usada para instalação de circuitos secundários em


tangência e para deflexões de modo geral, variadas apenas a posição e/ou
amarração do cabo mensageiro.

NOTAS:

1. Outras configurações poderão ser executadas derivadas das estruturas acima,


conforme projeto.

6. LOCALIDADES LITORANEAS

Para Energisa Paraíba devido a presença de salinidade no raio de 2 km da orla


marítima e de 3 km para a Energisa Sergipe, deverão ser utiliza-los cabos multiplex
com neutro isolado de 35 (35), 70 (70) e 120 (70) mm2 e utilização de alça de aço
aluminizado.

7. NOTAS COMPLEMENTARES

Em qualquer tempo e sem necessidade de aviso prévio, esta Norma poderá


sofrer alterações, no seu todo ou em parte, por motivo de ordem técnica e/ou
devido às modificações na legislação vigente, de forma a que os interessados
deverão, periodicamente, consultar a Concessionária.

Os casos não previstos nesta norma, ou aqueles que pelas características


exijam tratamento à parte, deverão ser previamente encaminhados à
Concessionária, através de seus escritórios locais, para apreciação conjunta da área
de projetos / área de estudos.

8. HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO

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Data Versão Descrição das Alterações Realizadas
23/02/2017 4.0 Revisão Geral
Revisão Geral com mudança de Layout e Separação da
NDU 004 em:
- NDU 004.1 – Instalações Básicas para Construção de
29/05/2018 5.0
Redes Compactas de Média Tensão de Distribuição
- NDU 004.3 - Instalações Básicas para Construção de
Redes de Distribuição de Baixa Tensão Multiplexadas

9. VIGÊNCIA

Esta Norma entra em vigor na data de 03/09/2018 e revoga as versões anteriores


em 31/12/2018.

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10. TABELAS

TABELA 01 – Afastamentos Mínimos entre os Condutores e o Solo

TABELA 02 - Afastamentos Mínimos entre Condutores de Circuitos Diferentes

TABELA 03 - Afastamentos Mínimos entre Condutores de um Mesmo Circuito

TABELA 04 - Características Elétricas de Cabos Multiplexados CA/CAL Isolados com


Neutro Nu – XLPE – 0,6/1 kV

TABELA 05 - Características Físicas de Cabos Multiplexados CA/CAL Isolados com


Neutro Nu – XLPE – 0,6/1 kV.

TABELA 06 - Características Elétricas de Cabos Multiplexados CA/CAL Isolados com


Neutro Isolado – XLPE – 0,6/1 kV

TABELA 07 - Características Físicas de Cabos Multiplexados CA/CAL Isolados com


Neutro Isolado – XLPE – 0,6/1 kV.

TABELA 08 – Flechas de Montagens do Cabo Multiplexado - 3x1x35+35 mm² (m)

TABELA 09 – Trações de Montagens do Cabo Multiplexado - 3x1x35+35 mm² (daN)

TABELA 10 – Flechas de Montagens do Cabo Multiplexado - 3x1x70+70 mm² (m)

TABELA 11 – Trações de Montagens do Cabo Multiplexado - 3x1x70+70 mm² (daN)

TABELA 12 – Comprimento e Resistência Mínima de Poste

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TABELA 01 – Afastamentos Mínimos entre os Condutores e o Solo

Afastamento Mínimo (mm)


Tensão U (kV)
Natureza do logradouro
Comunicação e
U ≤ 1 1 < U ≤ 36,2
cabos aterrados
Vias exclusivas de pedestre em áreas rurais 3.000 4.500 5.500
Vias exclusivas de pedestre em áreas
3.000 3.500 5.500
urbanas
Locais acessíveis ao trânsito de veículos em
4.500 4.500 6.000
áreas rurais
Locais acessíveis ao trânsito de máquinas e
6.000 6.000 6.000
equipamentos agrícolas em áreas rurais
Ruas e avenidas 5.000 5.500 6.000
Entradas de prédios e demais locais de uso
4.500 4.500 6.000
restrito a veículos
Rodovias Federais 7.000 7.000 7.000
Ferrovias não eletrificadas e não
6.000 6.000 9.000
eletrificáveis

Notas:
I. Em ferrovias eletrificadas ou eletrificáveis, a distância mínima do condutor
ao boleto dos trilhos é de 12m para tensões até 36,2kV, conforme ABNT NBR-
14.165.
II. Em rodovias estaduais, recomenda-se que a distância mínima do condutor ao
solo atenda à legislação específica do órgão estadual. Na falta de
regulamentação estadual, obedecer aos valores da Tabela 01.

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TABELA 02 - Afastamentos Mínimos entre Condutores de Circuitos
Diferentes

Afastamento mínimo (mm)


Tensão U (kV) (circuito
superior)
Tensão U (kV) (circuito inferior)
U≤ 1<U≤ 15 < U ≤
1 15 36,2
Comunicação 600 1.500 1.800
U≤1 600 800 1.000
1 < U ≤ 15 - 800 900
15 < U ≤ 36,2 - - 900

TABELA 03 - Afastamentos Mínimos entre Condutores de um Mesmo


Circuito

Afastamento
Tensão U (kV)
mínimo (mm)
U≤1 200
1 < U ≤ 15 500
15 < U ≤ 36,2 600

TABELA 04 - Características Elétricas de Cabos Multiplexados CA/CAL


Isolados com Neutro Nu – XLPE – 0,6/1 kV
Corrente Resistência
Admissível no Elétrica do
Mensageiro (CAL)
Construção Reatância Condutor Condutor
Fase/Neutro Indutiva Fase Fase
(CA/CAL) (XLf) (ohm Resistência Corrente Resistência
Temperatura
(mm²) / km) Elétrica 90 Admissível Elétrica 90
Nominal 90
°C (ohm / 90 °C °C (ohm /
°C (Ampéres)
km) (Ampéres) km)
3x1x35+35 0 97 1 62 1
3x1x70+70 0 154 1 98 1
3x1x120+70 0 224 0 140 1

TABELA 05 - Características Físicas de Cabos Multiplexados CA/CAL


Isolados com Neutro Nu – XLPE – 0,6/1 kV.
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Condutor Fase Mensageiro (Neutro) Cabo Completo

Construção Diâmetro Carga Diâmetro


Fase/Neutro Diâmetro Espessura do
Formação/ Diâmetro
de externo
Peso
CA/CAL do de Diâmetro do Unitário
Condutor Ruptura do
(mm²) Condutor isolação dos fios mensageiro (aprox.)
isolado – CAL – Conjunto
(mm) (mm) (mm) (mm) (kg/km)
(mm) (daN) (mm)

3x1x35+35 7,10 1,60 10,30 7/2, 50 10,30 1.122 25,10 515


3x1x70+70 9,72 1,80 13,50 7/3, 45 13,50 2.169 32,70 818

3x1x120+70 12,86 2,00 16,90 7/3, 45 13,50 2.169 41,10 1.449

TABELA 06 - Características Elétricas de Cabos Multiplexados CA/CAL


Isolados com Neutro Isolado – XLPE – 0,6/1 kV

Corrente Resistência
Admissível no Elétrica do Mensageiro (CAL)
Reatância Condutor Fase Condutor Fase
Construção
Indutiva
Fase/Neutro
(XLf) (ohm /
(CA/CAL) (mm²)
km) Temperatura Resistência Corrente Resistência
Nominal 90 °C Elétrica 90 Admissível 90 Elétrica 90 °C
(Ampéres) °C (ohm / km) °C (Ampéres) (ohm / km)

3x1x35+35 0,10579 97 1,1127 62 1,2506


3x1x70+70 0,09662 154 0,571 98 0,632
3x1x120+70 0,07185 224 0,3414 140 0,632

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TABELA 07 - Características Físicas de Cabos Multiplexados CA/CAL
Isolados com Neutro Isolado – XLPE – 0,6/1 kV.

Condutor Fase Mensageiro (Neutro) Cabo Completo

Construção Diâmetro
Fase/Neutro Diâmetro Espessura Formação/ Carga de Diâmetro Peso
do Diâmetro do Espessura
do de Diâmetro Ruptura – externo do Unitário
CA/CAL Condutor isolação
Condutor
dos fios
mensageiro de isolação
CAL – Conjunto (aprox.)
(mm²) isolado (mm) (mm)
(mm) (mm) (mm) (daN) (mm) (kg/km)
(mm)

3x1x35+35 7,1 1,6 10,3 7/2, 50 10,3 1,6 1122 25,1 515
3x1x70+70 9,72 1,8 13,5 7/3, 45 13,5 2169 32,7 818
1,8
3x1x120+70 12,86 2 16,9 7/3, 45 13,5 2169 41,1 1449

TABELA 08 – Flechas de Montagens do Cabo Multiplexado -


3x1x35+35 mm² (m)
TABELA DE FLECHAS DE MONTAGEM - CABO 3x1x35+35 mm²
TEMP. DISTANCIA DOS VÃOS (m)
(°C) 5 10 15 20 25 30 35 40
0 0,01 0,03 0,08 0,14 0,22 0,31 0,42 0,55
5 0,01 0,04 0,08 0,15 0,23 0,33 0,45 0,58
10 0,01 0,04 0,09 0,16 0,25 0,35 0,47 0,61
15 0,01 0,05 0,10 0,18 0,27 0,38 0,50 0,64
20 0,01 0,05 0,11 0,19 0,29 0,40 0,53 0,67
25 0,02 0,06 0,13 0,21 0,31 0,43 0,56 0,7
30 0,02 0,07 0,14 0,23 0,33 0,45 0,59 0,74
35 0,02 0,08 0,15 0,25 0,35 0,48 0,61 0,77
40 0,03 0,09 0,17 0,27 0,38 0,50 0,64 0,8
45 0,04 0,10 0,19 0,29 0,40 0,53 0,67 0,83
50 0,04 0,11 0,2 0,31 0,42 0,55 0,7 0,86

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TABELA 09 – Trações de Montagens do Cabo Multiplexado -
3x1x35+35 mm² (daN)

TABELA DE TRAÇÕES DE MONTAGEM - CABO 3x1x35+35 mm²


TEMP. DISTANCIA DOS VÃOS(m)
(°C) 5 10 15 20 25 30 35 40
0 135 135 135 135 135 135 135 135
5 112 115 118 121 124 126 127 129
10 90 97 104 110 114 118 121 123
15 70 82 92 100 106 111 115 118
20 53 70 82 92 99 105 110 114
25 41 60 74 85 93 100 105 109
30 34 53 67 79 88 95 101 106
35 28 47 62 74 83 91 97 102
40 25 43 58 69 79 87 94 99
45 22 40 54 66 75 84 90 96
50 20 37 51 62 72 81 87 93

TABELA 10 – Flechas de Montagens do Cabo Multiplexado -


3x1x70+70 mm² (m)

TABELA DE FLECHAS DE MONTAGEM - CABO 3x1x70+70 mm²


TEMP. DISTANCIA DOS VÃOS (m)
(°C) 5 10 15 20 25 30 35 40
0 0,01 0,04 0,09 0,16 0,24 0,35 0,48 0,62
5 0,01 0,04 0,10 0,17 0,26 0,37 0,5 0,65
10 0,01 0,05 0,10 0,18 0,28 0,40 0,53 0,68
15 0,01 0,05 0,11 0,20 0,30 0,42 0,56 0,71
20 0,02 0,06 0,13 0,21 0,32 0,44 0,58 0,74
25 0,02 0,07 0,14 0,23 0,34 0,47 0,61 0,77
30 0,02 0,08 0,15 0,25 0,36 0,49 0,64 0,8
35 0,03 0,09 0,17 0,27 0,38 0,52 0,67 0,83
40 0,03 0,10 0,18 0,29 0,40 0,54 0,69 0,86
45 0,04 0,11 0,20 0,3 0,43 0,57 0,72 0,89
50 0,05 0,12 0,21 0,32 0,45 0,59 0,75 0,92

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TABELA 11 – Trações de Montagens do Cabo Multiplexado -
3x1x70+70 mm² (daN)

TABELA DE TRAÇÕES DE MONTAGEM - CABO 3x1x70+70 mm²


DISTANCIA DOS VÃOS (m)
TEMP.
(°C) 5 10 15 20 25 30 35 40

0 245 245 245 245 245 245 245 245


5 203 209 215 220 225 228 231 233
10 163 176 189 199 208 214 219 223
15 127 149 167 182 193 202 209 214
20 97 127 149 167 180 191 199 206
25 75 109 134 154 169 181 191 199
30 61 96 123 143 159 173 183 192
35 51 86 113 134 151 165 176 186
40 45 78 105 126 144 158 170 180
45 40 72 98 119 137 152 164 174
50 37 67 92 113 131 146 159 170

TABELA 12 – Flechas de Montagens do Cabo Multiplexado -


3x1x120+70 mm² (m)

TABELA DE FLECHAS DE MONTAGEM - CABO 3x1x70+70 mm²


TEMP. DISTANCIA DOS VÃOS (m)
(°C) 5 10 15 20 25 30 35 40
0 0,01 0,05 0,10 0,18 0,28 0,41 0,56 0,73
5 0,01 0,05 0,12 0,20 0,31 0,44 0,59 0,76
10 0,02 0,06 0,13 0,22 0,33 0,47 0,62 0,80
15 0,02 0,07 0,15 0,25 0,36 0,50 0,65 0,83
20 0,03 0,09 0,17 0,27 0,39 0,52 0,68 0,86
25 0,04 0,10 0,19 0,29 0,41 0,55 0,71 0,90
30 0,05 0,12 0,20 0,31 0,44 0,58 0,74 0,93
35 0,05 0,13 0,22 0,33 0,46 0,61 0,77 0,96
40 0,06 0,14 0,24 0,35 0,48 0,63 0,80 0,99
45 0,07 0,15 0,26 0,37 0,51 0,66 0,83 1,02
50 0,08 0,17 0,27 0,39 0,53 0,68 0,86 1,05

_________________________________________________________________________________
NDU-004.3 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
17
TABELA 11 – Trações de Montagens do Cabo Multiplexado -
3x1x120+70 mm² (daN)

TABELA DE TRAÇÕES DE MONTAGEM - CABO 3x1x70+70 mm²


DISTANCIA DOS VÃOS (m)
TEMP.
(°C) 5 10 15 20 25 30 35 40

0 390 390 390 390 390 390 390 390


5 324 333 343 351 359 364 369 372
10 261 281 301 318 331 342 350 357
15 203 237 267 290 308 322 333 342
20 155 202 238 266 287 304 318 329
25 120 175 215 245 270 289 304 317
30 97 154 196 228 254 275 292 306
35 82 137 180 214 241 263 281 296
40 72 125 167 201 229 252 271 287
45 64 115 156 190 219 242 262 278
50 58 107 147 181 209 233 254 271

TABELA 12 – Comprimento e Resistência Mínima de Poste

RESISTÊNCIA NOMINAL - daN

COMPRIMENTO DO
CONCRETO DUPLO T
POSTE (m) CONCRETO
CIRCULAR
Face A Face B

75 150
10 600 150 300
300 600
150 300
600
300 600
11
1.000 500 1.000
1.500 750 1.500

_________________________________________________________________________________
NDU-004.3 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
18
11. DESENHOS

_________________________________________________________________________________
NDU-004.3 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
19
D D

Afastamentos Mínimos (mm)


Somente Secundário Nota:
Figura 1 – Se os afastamentos verticais das Figuras “b” e “c” não puderem ser mantidos,
B D
exigem-se os afastamentos horizontais da Figura “d”;
A 500 2.500
2 – Se o afastamento vertical entre os condutores e as sacadas, terraços ou janelas for
B - 500
igual ou maior do que as dimensões das Figuras “b” e “c”, não se exige o afastamento
C - 2.500
D 1.200 - horizontal da borda da sacada, terraço ou janela da Figura “d”, porém o afastamento
E 1.200 - da Figura “e” deve ser mantido;
F 1.000 -
G 1.000 -
H 1.200 -

DESENHO 001
AFASTAMENTOS MINIMOS ENTRE CONDUTORES E EDIFICAÇÕES
_________________________________________________________________________________
NDU-004.3 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
20
1700

3600

2000
2100

1700
900

1700

1000

1800
900
800

800

1500
600

600

Nota:
I. Os valores das cotas indicadas são para situações mais próximo do solo na condição de flecha máxima;
II. Para valores superiores a 36,2 kV, consultar a ABNT NBR 5.422.

DESENHO 002
AFASTAMENTOS MÍNIMOS - CIRCUITOS DIFERENTES

_________________________________________________________________________________
NDU-004.3 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
21
5500
4500

5000

6000
5500

4500
6000
6000

6000
6000
6000
6000

6000

6000

9000
7000
7000

6000

9000
5500

7000

6000
7000
4500
5500

3000
3500

4500
4500
6000
5500
3000

Nota:
I. Os valores indicados são para o circuito mais próximo do solo na condição de flecha máxima. Em caso de mais de
um circuito devem ser mantidos os afastamentos mínimos definidos no Desenho 002;
II. Em ferrovias eletrificadas ou eletrificáveis, a distancia mínima do condutor ao boleto dos trilhos é de 12 metros
para tensões até 36,2 kV, conforme ABNT NBR 11.165;
III. Em rodovias estaduais, a distancia do condutor ao solo deve obedecer à legislação específica do órgão estadual. Na
falta de regulamentação, obedecer aos valores que constam em desenho.

DESENHO 003
AFASTAMENTOS MINIMOS ENTRE CONDUTORES AO SOLO

_________________________________________________________________________________
NDU-004.3 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
22
b

a
c
b

g
e
1100 min.
100
500 max

h
f

d
k

Afastamentos mínimos (mm)

K ≤ 2.500 K > 2.500


Tensão (kV) a b c e g
d f d f

15 800 500 800 800 800


350 150 500 200
25 / 36,2 900 700 900 1.000 1.000
Nota:
I. No caso de afastamentos mínimos entre diferentes níveis e tipos de estruturas, os valores entre partes energizadas
devem obedecer à Tabela 03;
II. A altura mínima h correspondente à flecha máxima é indicada na Tabela 01 e Figura 03.

DESENHO 004
AFASTAMENTOS MINIMOS – ESTRUTURAS

_________________________________________________________________________________
NDU-004.3 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
23
150
1000
750
1000
200

12000
7100

Nota:
I. Em circuitos duplos, fica vetada a derivação do alimentador de 1º nível.

DESENHO 005
AFASTAMENTO MINIMO - NÍVEIS DE ESTRUTURA

_________________________________________________________________________________
NDU-004.3 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
24
RD Primária

RD-Secundária-Isolada
80 mín. Multiplexada
60 mín.

Faixa de ocupação
Compartilhamento 50 mín.

Rede Telefônica
(Limite inferior da de ocupação)
50 mín. 250 mín.
200 mín.

Out-doors, relógios, Pontos comerciais


semáforos e radares

Edificações de paradas de ônibus

Raio=250 mín. Raio=250 mín.

Solo

Nota:
I. O raio de 2500mm se aplica a qualquer estrutura, inclusive redes de telecomunicações e TV a cabo.

DESENHO 006
AFASTAMENTOS MÍNIMOS DE EDIFICAÇÕES SOB AS REDES

_________________________________________________________________________________
NDU-004.3 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
25
20

10 mín.
FAIXA DE
OCUPAÇÃO
50
20

CAIXA DA
720

OCUPANTE
60

570 máx.

Nota:
I. A altura mínima h correspondente à flecha máxima é indicada na Tabela 01 e Figura 03.
II. Caso seja prevista a utilização de redes de telecomunicação na estrutura, são considerados os afastamentos da
Figura 03;
III. Os afastamentos horizontais referem-se às distâncias mínimas entre fase e terra.

DESENHO 007
ESTRUTURA SECUNDARIA – SEM EQUIPAMENTO

_________________________________________________________________________________
NDU-004.3 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
26
10 mín.
FAIXA DE
OCUPAÇÃO
50
20
720

CAIXA DA
OCUPANTE
60

570 máx.

Nota:
I. A altura mínima h correspondente à flecha máxima é indicada na Tabela 01 e Figura 03.
II. Caso seja prevista a utilização de redes de telecomunicação na estrutura, são considerados os afastamentos da
Figura 03;
III. Os afastamentos horizontais referem-se às distâncias mínimas entre fase e terra.

DESENHO 008
ESTRUTURA SECUNDARIA – COM TRANSFORMADOR

_________________________________________________________________________________
NDU-004.3 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
27
DESENHO 009
AFASTAMENTOS MÍNIMOS – ILUMINAÇÃO PÚBLICA
_________________________________________________________________________________
NDU-004.3 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
28
Vista Superior Rampa

Vista Frontal Rampa

DESENHO 010
AFASTAMENTOS MÍNIMOS PARA ACESSIBILIDADE

_________________________________________________________________________________
NDU-004.3 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
29
L

b
d

Nota:
I. A profundidade de engastamento e, para qualquer tipo de poste, é geralmente calculada pela equação:

L
e 0,60 m
10

Onde,
e é o engastamento, expresso em metros (m) com valor mínimo igual a 1,50 m;
L é o comprimento do poste, expresso em metros (m).

DESENHO 011
ENGASTAMENTO DE POSTE – FUNDAÇÃO NORMAL

_________________________________________________________________________________
NDU-004.3 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
30
100 100 100

300 300

500 200

e e e

500 200

Nota:
I. No engastamento simples, o terreno em volta do poste deve ser reconstruído, socando-se compactamente nas
camadas de 0,20 m de terra até o nível do solo;
II. Recomenda-se misturar brita, cascalho ou pedras na terra de enchimento da vala e molhar antes de socar
energicamente as camadas de 0,20 m de reconstituição do solo;
III. Os valores de resistência de engastamento para poste com base reforçada calculados na Tabela especifica nesta
norma, consideram a distância entre o nível do terreno e a face superior do reforço igual a 0,30 m;
IV. A placa ou escora devem ter uma espessura mínima que lhes de rigidez mecânica, para o engastamento reforçado.

DESENHO 012
ENGASTAMENTO DE POSTE – DETALHES DA FUNDAÇÃO
_________________________________________________________________________________
NDU-004.3 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
31
DESENHO 013
ESTRUTURAS DE REDES SECUNDÁRIAS MULTIPLEXADAS

_________________________________________________________________________________
NDU-004.3 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
32
P

Nota:

I. Instalar, quando necessário, para ligação de consumidores situados no lado oposto ao da rede secundaria;
II. Quando a rede for em ângulo como indicado no desenho, o condutor neutro deve ser instalado pelo lado de dentro
da roldana. Quando o ângulo for no sentido contrário ao indicado no desenho, o neutro deve ser instalado pelo lado
de fora da roldana, de modo que esta receba o esforço da rede.
III. Para ângulos acima de 40 graus, em lugar do laço pré-formado, devem ser usadas duas alças pré-formadas de
distribuição na mesma roldana.
IV. Os cabos fases e neutro devem ser mantidos unidos por meio de abraçadeiras autotravantes de poliamida.

DESENHO 014
ESTRUTURA SI1

_________________________________________________________________________________
NDU-004.3 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
33
LISTA DE MATERIAL

Quantidade
Item Descrição
Circ. DT

A - 33 4 4 Abraçadeira Plástica Serrilhada 390mm

A-2 - 1 Arruela Quadrada 38mm

F-10 2 - Cinta para Poste Circular de Tamanho Adequado

F-3 3 2 Armação Secundária

F-30 - 2 Parafuso Cabeça quadrada

I–3 2 2 Isolador roldana

P 1 1 Poste de Concreto

Nota:
I. Não constam na lista de material as quantidades correspondentes às amarrações.
II. A quantidade de arruelas, constante nas tabelas de materiais das estruturas tem como objetivo evitar que a cabeça
do parafuso ou porca entre em contato com o material não metálico.

DESENHO 014
ESTRUTURA SI1 – LISTA DE MATERIAL
_________________________________________________________________________________
NDU-004.3 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
34
P
P

Nota:
I. Instalar, quando necessário, para ligação de consumidores situados no lado oposto ao da rede secundaria;
I. Os cabos fases e neutro devem ser mantidos unidos por meio de abraçadeiras autotravantes de poliamida.

DESENHO 015
ESTRUTURA SI3

_________________________________________________________________________________
NDU-004.3 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
35
LISTA DE MATERIAL

Quantidade
Item Descrição
Circ. DT

A - 33 4 4 Abraçadeira Plástica Serrilhada 390mm

A-2 - 1 Arruela Quadrada 38mm

F-10 1 - Cinta para Poste Circular de Tamanho Adequado

F-3 1 1 Armação Secundária

F-30 - 1 Parafuso Cabeça quadrada

I–3 1 2 Isolador roldana

P 1 1 Poste de Concreto

Nota:
I. Não constam na lista de material as quantidades correspondentes às amarrações.
II. A quantidade de arruelas, constante nas tabelas de materiais das estruturas tem como objetivo evitar que a cabeça
do parafuso ou porca entre em contato com o material não metálico.

DESENHO 015
ESTRUTURA SI3 – LISTA DE MATERIAL
_________________________________________________________________________________
NDU-004.3 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
36
A-33

Nota:
I. Instalar, quando necessário, para ligação de consumidores situados no lado oposto ao da rede secundaria;
II. Os cabos fases e neutro devem ser mantidos unidos por meio de abraçadeiras autotravantes de poliamida.
III. Em caso de neutro isolado, usar conector perfurante em substituição ao conector cunha.

DESENHO 016
ESTRUTURA SI4
_________________________________________________________________________________
NDU-004.3 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
37
LISTA DE MATERIAL

Quantidade
Item Descrição
Circ. DT

A - 33 4 4 Abraçadeira Plástica Serrilhada 390mm

A-2 - 1 Arruela Quadrada 38mm

F-10 2 - Cinta para Poste Circular de Tamanho Adequado

F-3 4 4 Armação Secundária

F-30 - 2 Parafuso Cabeça quadrada

I–3 4 4 Isolador roldana

P 1 1 Poste de Concreto

Nota:
I. Não constam na lista de material as quantidades correspondentes às amarrações.
II. A quantidade de arruelas, constante nas tabelas de materiais das estruturas tem como objetivo evitar que a cabeça
do parafuso ou porca entre em contato com o material não metálico.

DESENHO 016
ESTRUTURA SI4– LISTA DE MATERIAL

_________________________________________________________________________________
NDU-004.3 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
38
Nota
I. Os cabos fases devem ser mantidos unidos por meio de abraçadeiras autotravantes de poliamida.

DESENHO 017
TRANSIÇÃO REDE NUA / REDE ISOLADA

_________________________________________________________________________________
NDU-004.3 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
39
Nota:
I. Os cabos fases devem ser mantidos unidos por meio de abraçadeiras autotravantes de poliamida.

DESENHO 018
ESTRUTURAS DERIVAÇÃO REDE NUA / REDE ISOLADA
_________________________________________________________________________________
NDU-004.3 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
40
Nota:
I. O posicionamento do transformador pode ser alterado convenientemente com o projeto;
II. Deixar uma sobra nos cabos de saída do secundário do transformador para instalação de aparelhos de medição.

DESENHO 019
INSTALAÇÃO DE TRANSFORMADOR
_________________________________________________________________________________
NDU-004.3 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
41
X0 X1 X2 X3

DETALHE DA LIGAÇÃO DIAGRAMA ELÉTRICO DE


LIGAÇÃO DOS PRBT'S

Nota:
I. Devem ser instalados para-raios de baixa tensão em cada uma das fases do transformador.

DESENHO 020
PARA-RAIOS BT – LIGAÇÃO
_________________________________________________________________________________
NDU-004.3 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
42
Condutor Cores
Fase 1 (A) Preta
Fase 2 (B) Cinza
Fase 3 (C) Vermelha
Neutro (quando isolado) Azul-claro

VER DETALHE "B"

CONECTOR PERFURANTE
CONECTOR DE DERIVAÇÃO ADEQUADO

Nota:
I. O neutro (mensageiro) deve ser unido no cruzamento com fio recozido de alumínio para amarração, com no mínimo
3 voltas bem apertadas;
II. As pontas do jumpers de ligação devem ser protegidas com o capuz protetor que acompanha os conectores
perfurantes. Na impossibilidade de se utilizar o capuz, vedar com fita de autofusão;
III. O jumper deve ser de bitola igual ao do maior condutor, e executado com uma fase do cabo multiplex
IV. As conexões só devem ser executadas depois que os cabos estiverem devidamente tensionados e fixados
V. Observar com muita atenção a ordem de ligação dos cabos, para não haver a troca de fases.

DESENHO 021
CRUZAMENTO INTERLIGADO

_________________________________________________________________________________
NDU-004.3 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
43
NOTA 6
NOTA 5

CONECTOR DE DERIVAÇÃO ADEQUADO

Nota:
I. O neutro (mensageiro) deve ser unido no cruzamento com fio recozido de alumínio para amarração, com no mínimo
3 voltas bem apertadas;
II. As pontas dos condutores devem ser protegidas com o capuz protetor que acompanha os conectores perfurantes.
Na impossibilidade de se utilizar o capuz, vedar com fita de autofusão;
III. As conexões só devem ser executadas depois que os cabos estiverem devidamente tensionados e fixados;
IV. Observar com muita atenção a ordem de ligação dos cabos, para não haver a troca de fases;
V. Envolver os condutores fase e neutro, com 3 voltas bem apertadas feitas com fio isolado de cobre de 6 mm2.

DESENHO 022
CRUZAMENTO INDEPENDENTE
_________________________________________________________________________________
NDU-004.3 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
44
1 ,5
m

1,5
m

Nota:
I. Os condutores deverão ser amarrados com braçadeiras plásticas;
II. A rede isolada deve ser montada logo acima do neutro da rede nua. Porém deve-se atentar para que o neutro da
rede nua não sirva de sustentação para a rede multiplexada. Sendo assim, o jumper do neutro pode ser realizado
com condutor nu;
III. O jumper isolado de ligação deverá ser de bitola igual a do maior condutor;
IV. As pontas dos cabos deverão ser isoladas com capuz elastomérico ou fita de autofusão recoberta com fita isolante
de PVC para 90°C.

DESENHO 023
CRUZAMENTO SECUNDÁRIO ISOLADO – SECUNDÁRIO NUA
_________________________________________________________________________________
NDU-004.3 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
45
A-25
F-32 - A-2

A-6 C-1

15
F-32 - A-2
M-2

F-40 - A-2

30°
Max.

2500 Min

Nota:
I. A fundação do contra-poste deve obedecer aos mesmos critérios da fundação para poste.
II. Em redes que apresentam neutro contínuo, é aconselhável, como medida de segurança, o aterramento do estai
através do neutro.
III. Para estaiamento de poste que sustenta exclusivamente rede secundária, aplicam-se os detalhes e relação de
materiais deste desenho, devendo o estai ser fixado no poste, próximo ao neutro.

DESENHO 024
ESTAIAMENTO – ESTAI COM CONTRAPOSTE
_________________________________________________________________________________
NDU-004.3 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
46
DESENHO 025
ESTRUTURAS RA – PARA RAMAIS DE LIGAÇÃO
_________________________________________________________________________________
NDU-004.3 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
47
LISTA DE MATERIAL

Quantidade
Item Descrição – RA 2
Circ. DT

A-2 - 2 Arruela Quadrada 38mm

F-10 1 - Cinta para Poste Circular de Tamanho Adequado

F-31 2 - Parafuso Cabeça Abaulada M16 x 45mm

F-31 2 - Parafuso Cabeça Abaulada M16 x 70mm

F-32 - 1 Parafuso de Rosca Dupla M16 x Tamanho Adequado

F-40 2 2 Porca Olhal

DESENHO 025
ESTRUTURAS RA – PARA RAMAL DE LIGAÇÃO – LISTA DE MATERIAL
_________________________________________________________________________________
NDU-004.3 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
48
CONDUTORES DO RAMAL DE LIGAÇÃO

200 mm

200 mm

200 mm

200 mm

200 mm
200 mm

100 mm 100 mm

200 mm

100 mm

RABICHO DE LIGAÇÃO

200 mm 200 mm

200 mm
200 mm

CONDUTORES DO RAMAL DE LIGAÇÃO

200 mm

CONDUTORES DO RAMAL DE LIGAÇÃO

RABICHO DE LIGAÇÃO

RABICHO DE LIGAÇÃO

Nota:
I. Serão instalados dois “rabichos de ligação” por fase, sendo um de cada lado do poste, em situação cuja
necessidade de conexão seja superior a 8 (oito) ramais por fase.

DESENHO 026
POSICIONAMENTO DOS RABICHOS DE LIGAÇÃO
_________________________________________________________________________________
NDU-004.3 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
49
CONECTOR CUNHA OU A COMPRESSÃO

CONECTOR DE PERFURAÇÃO

DESENHO 027
POSICIONAMENTO DOS RABICHOS DE LIGAÇÃO
_________________________________________________________________________________
NDU-004.3 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
50
100mm

= 200 mm

DESENHO 028
RABICHOS DE LIGAÇÃO
_________________________________________________________________________________
NDU-004.3 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
51
Amarração simples com laço pré-formado de roldana

Laço pré-formado de roldana


Neutro

Laço Pré-formado (Amarração tangente)

Com alça pré-formada

Alça pré-formada de distribuição

Neutro

Rabicho de apróx. 300mm

Laço Pré-formado (fim de rede)

DESENHO 029
AMARRAÇÕES E LIGAÇÕES
_________________________________________________________________________________
NDU-004.3 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
52
DESENHO 030
AMARRAÇÕES E LIGAÇÕES

_________________________________________________________________________________
NDU-004.3 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018
53
Ancoragem dupla passante
Alça pré-formada de Alça pré-formada de
distribuição distribuição

Ancoragem dupla com conexão do jumper


Alça pré-formada de Alça pré-formada de
distribuição distribuição

Conector

Conector perfurante

Ancoragem dupla sem conexão do jumper


Alça pré-formada de Alça pré-formada de
distribuição distribuição

Conector

DESENHO 031
AMARRAÇÕES E LIGAÇÕES ISOLADOR ROLDANA
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REDE SECUNDÁRIA

RAMAL DE LIGAÇÃO
REDE SECUNDÁRIA
100 mín.

RAMAL DE LIGAÇÃO

REDE SECUNDÁRIA

NOTA:
I. Essas estruturas são usadas para instalação de circuitos secundários em tangência e para deflexões de modo geral,
variando apenas a posição e/ou amarração do cabo mensageiro;
II. Distâncias em milímetros;
III. Em casos onde o poste não possuir furação para instalação de parafusos, deverá ser utilizada cinta quadrada.

DESENHO 032
LIGAÇÃO DE RAMAIS DE LIGAÇÃO - ESTRUTURA S2 –S1
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Conexão com o neutro da rede

Conexão com o neutro da rede


Mensageiro

Braçadeira plástica Braçadeira plástica

Secundário

1000 minimo

min
500

Conexão com o neutro da rede

NOTA:
I. No caso de usar mais de uma haste de aterramento, o afastamento entre estas deverá ser igual ao comprimento da
haste;
II. O neutro da rede isolada deverá ser aterrado no transformador, em finais de circuito e a cada 150m, sendo que não
poderá existir entre pontos sem aterramento maior que 300 metros;
III. O Aterramento das redes secundárias isoladas deverá ser feito, interligando-se o mensageiro do cabo multiplexado
com o cabo de aço cobreado às hastes de aterramento.

DESENHO 033
ATERRAMENTO DA REDE SECUNDÁRIA
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12. APENDICE A – RECOMENDAÇÕES PARA
ENGASTAMENTO DE POSTES EM LINHAS DE
DISTRIBUIÇÃO

12.1. Escolha do método de engastamento

Através da resultante dos esforços atuantes na estrutura, deve-se comparar


com as resistências máximas contidas na Tabela A01 para determinação do tipo de
poste e engastamento a ser utilizado. Esta indicação deve vir nos projetos de obra.

Levantamento de Cálculo das Forças Comparação com a Definição dos


Campo Aplicadas Tabela Engastamentos

Esta tabela é apresentada na NBR 15688 e é obtida através do método de


Valensi, considerando coeficiente de compressibilidade C = 2000 N/m³, conicidade
de 20 mm/m para poste circular e distância entre nível do solo e face superior do
reforço igual a 30 m.

As Resistências constantes na tabela para as fundações admitem terrenos


médios e firmes. Para terrenos com características de pântano (terrenos alagados),
areia muito fofa ou outros solos instáveis a implantação de postes irá requerer
maior precaução e deve-se analisar caso a caso. Opções para estes casos são:
lançar mão de tubulões e concretagem, a recomposição do solo, substituindo-o por
um de maior resistência ou solo cimento, engastamento com profundidade
aumentada, entre outros.

É importante ressaltar, que a resistência do poste também deve ser


considerada durante o projeto. Se o projeto exigir um poste de 10 metros que deva
resistir a um esforço de 480 daN, o poste de 300 daN não será uma escolha viável,
mesmo com o seu engastamento em base concretada resistindo ao esforço, o poste
em si não irá resistir.

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TABELA A01 – Determinação do tipo de poste e engastamento a ser
utilizado

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13. APENDICE B – DETALHES PARA INSTALAÇÃO DE
PROTETORES DE POLIETILENO DE ALTA DENSIDADE
NAS BUCHAS DE TRANSFORMADOR E PARA-RAIOS

Segue algumas instruções básicas para a instalação de protetores de


polietileno de alta densidade. Primeiramente deve-se confeccionar jumpers do
para-raios, com uma extensão de cabo protegido de 50mm², conforme
comprimentos medidos nas buchas de média tensão do para-raios, conforme
mostrado a seguir:

NOTA:
1. Poderá ser utilizado conectores a compressão e/ou conector de
estrangulamento de tamanho apropriado.

Posteriormente devem-se conectar os jumper nos para-raios e nas buchas do


transformador, moldando a forma mais adequada e fazendo a conexão na bucha de
média tensão do transformador, conforme mostrado a seguir:

No final, instalar as capas de proteção.

NOTA:
1. Os modelos de protetores pode ser verificados na NDU 010 – Padrões e
especificações de materias da distribuição.

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