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Alfama Cursos
Antônio Garcez
Fábio Garcez
Diretores Gerais
MATERIAL DIDÁTICO
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Estrutura em Concreto Armado
Estrutura
em Concreto
Armado
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Estrutura em Concreto Armado
Apresentação do Curso
Estrutura em Concreto Armado tem como foco a assimilação das principais características
do Concreto, seus constituintes e sua produção.
A importância que este tipo de estrutura tem na indústria da construção civil, é tamanha,
que se impõe seu conhecimento teórico/prático para todos aqueles que fazem o
acompanhamento de obras, sejam engenheiros ou técnicos em edificações.
A sua trabalhabilidade, sua resistência e durabilidade, faz com que estas estruturas em
concreto assumam cada vez mais, a responsabilidade de ser a mais comum e importante
tecnologia de construção, seja para pequenas, grandes ou megaobras.
O técnico em edificações tem que dominar sua tecnologia, suas propriedades, sua produção
e aceites, para que possa se inserir de forma responsável e com sucesso profissional.
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Apresentação do Professor
Max Almeida Leahy é engenheiro civil formado na Universidade Federal da Bahia (UFBA)
em 1992, técnico em Saúde e Segurança do Trabalho formado pelo Instituto Federal de
Educação de Sergipe (IFS) em 2009 e graduando em Tecnologia em Saneamento Ambiental
(nível superior) também pelo Instituto Federal de Educação de Sergipe (IFS). Atuou na
área de saneamento e construção civil em atividades de execução e distribuição de água
para a Embasa (Empresa Baiana de Águas de Saneamento), na RTC Construções Ltda., na
Companhia Vale do Rio Doce e como docente/consultor na Universidade Gama Filho/Cepec.
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Componente Curricular
EMENTA:
Passar aos discentes: A história do concreto. As normas que regem este elemento estrutural.
Os tipos de concreto. Os constituintes do concreto. A viabilidade do concreto. Os tipos de
elementos estruturais em concreto. As ações sobre o concreto. Os tipos de resistências
do concreto. As deformações do concreto. Os aços para armadura do concreto armado.
Os estádios de cálculo. Os estados limites de serviço. A teoria das grelhas. A produção do
concreto. Alvenaria estrutural.
OBJETIVO
Visa dar aos discentes a competência básica para o acompanhamento das obras que
tenham este elemento estrutural.
PÚBLICO-ALVO
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Breve histórico
NO MUNDO
Em 1845, Johnson produziu um cimento do mesmo tipo que o moderno Portland. Apesar
de descoberto o aglomerante ideal, nenhum desenvolvimento notável se verificou em
estruturas de concreto, devido principalmente à fraca resistência do material aos esforços
de tração.
Em 1902, o alemão Mörsch, a pedido da firma Wayss e Freitag que comprou os direitos
das patentes de Monier, publica com bases científicas uma primeira teoria sobre concreto
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armado. Apesar de tantos anos se terem passado desde a sua apresentação as ideias
fundamentais de Mörsch ainda continuam válidas.
NO BRASIL
Em 1909 foi construída a ponte na Rua Senador Feijó, com vão de 5,4 m. Em 1908,
construção de uma ponte com 9 m de vão, executada no Rio de Janeiro pelo construtor
Echeverria, com projeto e cálculo do francês François Hennebique.
Em São Paulo, no ano de 1910, foi construída uma ponte de concreto armado com 28
m de comprimento, na Av. Pereira Rebouças sobre o Ribeirão dos Machados. Essa ponte
ainda existe em ótimo estado de conservação, segundo VASCONCELOS (1985), o qual
afirma que em 1913, a “vinda da firma alemã Wayss & Freytag constituiu talvez o ponto
mais importante para o desenvolvimento do concreto armado no Brasil”. Sua empresa no
Brasil foi registrada somente em 1924, sob o nome de Companhia Construtora Nacional,
funcionando até 1974. Imagina-se que, de 1913 a 1924, Wayss utilizou-se da firma de um
alemão, L. Riedlinger, para construir várias obras no Brasil, como 40 pontes de concreto
armado. Riedlinger importou mestres de obras da Alemanha, e a firma serviu de escola
para a formação de especialistas nacionais, evitando a importação de mais estrangeiros.
O primeiro edifício em São Paulo data de 1907/1908, sendo um dos mais antigos do Brasil
em “cimento armado”, com três pavimentos.
A partir de 1924 quase todos os cálculos estruturais passaram a ser feitos no Brasil, com
destaque para o engenheiro estrutural Emílio Baumgart.
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NORMAS TÉCNICAS
Quando uma norma qualquer dos tipos acima é registrada no INMETRO (Instituto Nacional
de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) - recebe um número colocado após a
sigla NBR, que significa norma brasileira registrada.
• Diversas outras normas poderiam ser listadas (ver relação em folhetos da ABNT).
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Índice
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1.2.1 - CIMENTO
O cimento Portland, tal como hoje mundialmente conhecido, foi descoberto na Inglaterra
no ano de 1824, sendo sua produção industrial iniciada após 1850. Ele é um pó fino com
propriedades aglomerantes, aglutinantes ou ligantes, que endurece sob ação da água.
Depois de endurecido, mesmo que seja novamente submetido à ação da água, o cimento
Portland não se decompõe mais (ABCP, 2002).
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Para formar o cimento, o clínquer recebe adições, que são matérias-primas misturadas
ao clínquer no processo de moagem, e são as adições que definem as propriedades dos
diferentes tipos de cimento. As principais adições são o gesso, as escórias de alto-forno, e
os materiais pozzolânicos e carbonáticos.
Os tipos de cimento que existem no Brasil diferem em função da sua composição, como o
cimento Portland comum, o composto, o de alto-forno, o pozzolânico, o de alta resistência
inicial, o resistente a sulfatos, o branco e o de baixo calor de hidratação. Os diferentes tipos
de cimento tem uma nomenclatura própria, conforme indicados na tabela abaixo. Os de
uso mais comum nas construções são o CP II-E-32, o CP II-F-32 e o CP III-40. O cimento
CPV-ARI é também muito utilizado em fábricas de peças pré-moldadas.
T
Os cimentos são fabricados com resistências à compressão de 25, 32 ou 40 MPa. No
comércio o cimento é fornecido em sacos de 25 kg e/ou 50 kg, com exceção do cimento
ARI que pode ser encontrado também em sacos de 40 kg. Centrais dosadoras de concreto
adquirem o cimento a granel, em grandes quantidades.
1.2.2 - AGREGADOS
Os agregados podem ser definidos como os “materiais granulosos e inertes que entram
na composição das argamassas e concretos” (BAUER, 1979). São muito importantes no
concreto porque cerca de 70 % da sua composição é constituída pelos agregados, além de
ser o material de menor custo do concreto.
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• brita 2 – 19 a 38 mm;
• brita 3 – 38 a 76 mm;
• pedra de mão - > 76 mm.
As britas são os agregados graúdos mais usados no Brasil, com uso superior a 50 % do
consumo total de agregado graúdo nos concretos (MEHTA e MONTEIRO, 1994). No passado
era comum a mistura de britas 1 e 2 para a confecção de concretos, porém, hoje no Brasil,
a grande maioria dos concretos feitos para as obras correntes utiliza apenas a brita 1 na sua
confecção. Os agregados podem também ser classificados em leves, normais e pesados.
1.2.3 - ÁGUA
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Figura 16 -
Atualmente, está sendo cada vez mais empregado nas estruturas o “Concreto de Alto
Desempenho” (CAD). É um concreto obtido com um aditivo superfluidificante e com a
adição de sílica ativa. O CAD é um concreto com propriedades superiores às do concreto
tradicional, sobretudo quanto à durabilidade e à resistência. Ele é mais resistente, menos
poroso, mais impermeável, mais resistente a ambientes agressivos, apresentando maior
proteção para as armaduras e possui maior durabilidade. Enquanto as resistências
características (fck) dos concretos tradicionais normalmente não ultrapassam 21 MPa, com
o CAD é possível se atingir resistências superiores a 100 MPa.
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concreto à tração.
A figura abaixo ilustra os diagramas de tensão normal num caso simples de aplicação de
tensões prévias de compressão numa viga.
Figura 17
Armadura ativa (de protensão): “constituída por barra, fios isolados ou cordoalhas,
destinada à produção de forças de protensão, isto é, na qual se aplica um pré-
alongamento inicial”.
São dois os sistemas principais de protensão aplicados na fabricação das peças de concreto
protendido. No sistema de pré-tensão mais comum, a armadura de protensão é ancorada
(fixada) numa extremidade da pista de protensão, e na outra extremidade um cilindro
hidráulico estira (traciona) essa armadura, nela aplicando uma tensão de tração dentro
do limite elástico do aço. Em seguida, o concreto é lançado na fôrma, envolve e adere
a armadura de protensão. Após decorrido o tempo necessário para o concreto adquirir
resistência, a armadura de protensão é solta das ancoragens e, como a armadura tende a
voltar à deformação inicial nula, aplica uma força de protensão na peça, dando origem a
tensões de compressão no concreto.
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O sistema de pós-tensão tem produção limitada de peças nas fábricas, sendo muito
aplicadas em estruturas de pontes, em lajes de pavimento com cordoalha engraxada e
diversas outras estruturas protendidas. As figuras abaixo ilustram a fabricação de duas
peças (dormente ferroviário) neste sistema.
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a) Fabricação - moldagem - dos dormentes.b) Retirada dos tubos plásticos para dar
origem aos dutos internos à peça.
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- ao fogo;
- as influências atmosféricas;
- ao desgaste mecânico;
- ao choque e vibrações.
• Monolitismo da estrutura.
• Manutenção e conservação – durabilidade.
• Relativa rapidez de construção.
• Aumento de resistência à compressão com o tempo.
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a) Elementos lineares - são aqueles que têm a espessura da mesma ordem de grandeza
da altura, mas ambas muito menores que o comprimento. São os elementos chamados
“barras”. Como exemplos mais comuns encontram-se as vigas e os pilares.
Como um caso particular existem também os elementos lineares de seção delgada, definidos
como aqueles cuja espessura é muito menor que a altura. No concreto armado inexistem
tais elementos. Por outro lado, podem ser confeccionados com a chamada “Argamassa
Armada”, onde os elementos devem ter espessuras menores que 40 mm, conforme a NBR
1259/89. Perfis de aço aplicados nas construções com estruturas metálicas são exemplos
típicos de elementos lineares de seção delgada.
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Nas construções de concreto armado, sejam elas de pequeno ou de grande porte, três
elementos estruturais são os mais comuns: as lajes, as vigas e os pilares. Há diversos
outros elementos, que podem não ocorrer em todas as construções, são: blocos e sapatas
de fundação, estacas, tubulões, consolos, vigas-parede, tirantes, etc. Uma breve noção
das características de alguns dos elementos de Concreto Armado é apresentada a seguir.
As ações são comumente perpendiculares ao plano da laje, podendo ser divididas em:
As ações são geralmente transmitidas para as vigas de apoio nas bordas da laje, como
mostrado na, mas eventualmente também podem ser transmitidas diretamente aos pilares.
As lajes existem em variados tipos, como maciças, nervuradas, lisas, etc., como descritas
a seguir.
Figura 21
b) Laje maciça - lajes maciças são aquelas com a espessura totalmente preenchida com
concreto – sem vazios, contendo armaduras embutidas no concreto, e apoiadas ao longo
do comprimento de toda ou parte das bordas.
As lajes 1 e 2 indicadas na são exemplos de lajes maciças. Se a viga V104 for retirada, a
laje 2 ainda será laje maciça, chamada laje com uma borda livre.
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b) Laje lisa e cogumelo - Laje lisa é uma laje também maciça, mas que se apoia
diretamente nos pilares.
Segundo a definição da NBR 6118/03 (14.7.8): “Lajes cogumelo são lajes apoiadas
diretamente em pilares com capitéis, enquanto lajes lisas são as apoiadas nos pilares
sem capitéis.” Capitel é a região nas adjacências dos pilares onde a espessura da laje é
aumentada com o objetivo de aumentar a sua capacidade resistente nessa região de alta
concentração de esforços cortantes e de flexão.
As lajes lisas e cogumelo são também chamadas pela norma como lajes sem vigas.
Apresentam a eliminação de grande parte das vigas como a principal vantagem em relação
às lajes maciças, embora por outro lado tenham maior espessura. São usuais em todo tipo
de construção de médio e grande porte, inclusive edifícios relativamente altos. Apresentam
como vantagens custos menores e maior rapidez de construção. No entanto, são suscetíveis
a maiores deformações verticais – flechas.
c) Laje nervurada - “lajes nervuradas são as lajes moldadas no local ou com nervuras
pré-moldadas, cuja zona de tração para momentos positivos está localizada nas nervuras
entre as quais pode ser colocado material inerte” (NBR 6118/03, item 14.7.7). As lajes
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Figura 26 - Laje nervurada moldada no local com bloco de concreto celular autoclavado.
Existem também lajes nervuradas moldadas no local sem material de enchimento, feitas
com moldes plásticos removíveis.
Figura 27
As lajes pré-fabricadas do tipo treliçada, onde a armadura tem o desenho de uma treliça
espacial, vêm ganhando maior espaço na aplicação em construções residenciais de
pequeno porte e até mesmo em edifícios de baixa altura, principalmente devido ao bom
comportamento estrutural e facilidade de execução.
Em algumas cidades do Estado de São Paulo começam a surgir também lajes com nervuras
pré-fabricadas protendidas, com preenchimento de blocos cerâmicos entre as nervuras. Há
longos anos existem também as lajes alveolares protendidas, largamente utilizadas nas
construções de concreto pré-moldado.
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d) Viga - pela definição da NBR 6118/03 (item 14.4.1.1), vigas “são elementos lineares em
que a flexão é preponderante”. As vigas são classificadas como barras e são normalmente
retas e horizontais, destinadas a receber ações das lajes, de outras vigas, de paredes de
alvenaria, e eventualmente de pilares, etc. A função das vigas é basicamente vencer vãos
e transmitir as ações nelas atuantes para os apoios, geralmente os pilares.
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As armaduras das vigas são geralmente compostas por estribos, chamados “armadura
transversal”, e por barras longitudinais, chamadas “armadura longitudinal”, como indicadas
nas figuras abaixo.
Figura 34 - Exemplo de armação de uma viga contínua. Vigas baldrames para servirem
de apoio das paredes de uma residência.
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Figura 35 - Pilar
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Estacas são elementos destinados a transmitir as ações ao solo, por meio do atrito ao longo
da superfície de contato e pelo apoio da ponta inferior no solo.
Os blocos sobre estacas podem ser para 1, 2,3, e teoricamente para n estacas. Há uma
infinidade de tipos diferentes de estacas, cada qual com finalidades específicas.
Os blocos sobre tubulões podem ser suprimidos, mas neste caso faz-se um reforço
com armadura na parte superior do fuste (cabeça do tubulão), que passa a receber o
carregamento diretamente do pilar.
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Figura 43- Pilar sobre bloco de fundação e estacas pré-moldadas de concreto para apoio
de bloco.
As sapatas isoladas servem de apoio para apenas um pilar. As sapatas conjuntas servem
para a transmissão simultânea do carregamento de dois ou mais pilares e as sapatas
corridas têm este nome porque são dispostas ao longo de todo o comprimento do elemento
que lhe aplica o carregamento, geralmente paredes de alvenaria ou de concreto. São
comuns em construções de pequeno porte onde o solo tem boa capacidade de suporte de
carga a baixas profundidades.
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Figura 46
Figura 47
Figura 49
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4 - AÇÕES NO CONCRETO
De acordo com a NBR 8681 as forças são designadas por ações diretas e as deformações
impostas por ações indiretas. Em função de sua variabilidade no tempo, as ações podem
ser classificadas como:
• Ações permanentes
São aquelas que ocorrem com valores praticamente constantes, ou com pequena
variabilidade em torno de sua média, ao longo de toda a vida útil da construção. As ações
permanentes são divididas em:
a) Ações permanentes diretas: são constituídas pelo peso próprio da estrutura, dos
elementos construtivos fixos, das instalações e outras como equipamentos e empuxos.
• Ações variáveis
São aquelas que variam de intensidade de forma significativa em torno de sua média, ao
longo da vida útil da construção. São classificadas em diretas, indiretas e dinâmicas.
a) Ações variáveis diretas: são constituídas pelas cargas acidentais previstas para o
uso da construção, pela ação do vento e da chuva, devendo respeitar as prescrições feitas
por normas específicas. Como cargas verticais previstas para o uso da construção tem-se:
cargas verticais de uso da construção, cargas móveis (considerando o impacto vertical),
impacto lateral, força longitudinal de frenação ou aceleração, força centrífuga.
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• Ações excepcionais
São ações de duração extremamente curta e com muito baixa probabilidade de ocorrência
durante a vida útil da construção. Devem ser consideradas no projeto se seus efeitos não
puderem ser controlados por outros meios. São exemplos os abalos sísmicos, as explosões,
os incêndios, choques de veículos, enchentes e etc.
• Cargas acidentais
Para a NBR 8681, item 3.8, as cargas acidentais são as ações variáveis que atuam nas
construções em função de seu uso (pessoas, mobiliário, veículos, materiais diversos e
etc.).
Para a NBR 8681 (item 4.2.2), as ações são quantificadas por seus valores representativos,
que podem ser valores característicos, valores característicos nominais, valores reduzidos
de combinação, valores convencionais excepcionais, valores reduzidos de utilização e
valores raros de utilização.
a) Valores característicos - as ações são quantificadas por seus valores característicos (Fk),
que são definidos em função de suas variabilidades. Esses valores estão definidos na NBR
6118/2003 ou em normas específicas, tais como:
b) Valores característicos nominais - para as ações que não tenham sua variabilidade
adequadamente expressa por distribuições de probabilidade, os valores característicos Fk
são substituídos por valores nominais convenientemente escolhidos.
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Os valores reduzidos ψ1.Fk são designados por valores frequentes e os valores reduzidos
ψ2.Fk por valores quase permanentes das ações variáveis.
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a) Massa específica
A massa específica dos concretos simples gira em torno de 2.400 kg/m³. Considerando
para as estruturas comuns uma taxa média de armadura de 100 kg de aço para cada metro
cúbico de concreto, a massa específica do concreto armado resulta 2.500 kg/m³.
b) Resistência à compressão
No Brasil, a resistência à compressão dos concretos é avaliada por meio de corpos de prova
cilíndricos com dimensões de 15 cm de diâmetro por 30 cm de altura moldados conforme
a NBR 5738/03. Para concretos de resistências à compressão elevadas (> 50 MPa) podem
ser moldados corpos de prova menores, com dimensões 10 cm por 20 cm.
O ensaio para determinar a resistência é feito numa prensa na idade de 28 dias a partir da
moldagem, conforme a NBR 5739/94.
▪ Classe I: C10, C15, C20, C25, C30, C35, C40, C45, C50;
▪ Classe II: C55, C60, C70, C80.
Durante as últimas décadas foi muito comum a aplicação de concretos com resistências
à compressão (fck) de 13,5 MPa, 15 MPa e 18 MPa. No entanto, a NBR 6118/03 (item
8.2.1) introduziu uma mudança muito importante nesta questão, que é a das estruturas
de concreto armado terem que ser projetadas e construídas com concreto C20 (fck = 20
MPa) ou superior, ficando o concreto C15 só para as estruturas de fundações e de obras
provisórias.
c) Resistência à tração
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prescrito na NBR 7222/94. Este ensaio foi desenvolvido pelo professor Lobo Carneiro na
década de 50, sendo conhecido mundialmente por Brazilian test ou splitting test. O ensaio
consiste em se comprimir longitudinalmente o corpo de prova cilíndrico 15 x 30 cm segundo
a direção do seu diâmetro.
A resistência à tração direta corresponde à resistência por tração axial, valor difícil de
ser medido em ensaio de corpo de prova. Por isso, a NBR 6118/03 (item 8.2.5) fornece
equações que permitem que a resistência à tração direta seja calculada em função da
resistência do concreto à compressão.
d) Módulo de elasticidade
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O concreto, sob ação dos carregamentos e das forças da natureza, apresenta deformações
que aumentam ou diminuem o seu volume, podendo dar origem a fissuras, que dependendo
da sua abertura e do ambiente a que a peça está exposta, podem ser prejudiciais para a
estética e para a durabilidade da estrutura.
Todo material tem um coeficiente chamado “coeficiente de dilatação térmica” (αte), com
o qual se podem calcular variações de volume e de comprimento de peças fabricadas com
aquele material. O coeficiente define a deformação correspondente a uma variação de
temperatura de 1Cº. No caso do concreto armado, para variações normais de temperatura,
o valor para αte recomendado é de 10-5/ºC (NBR 6118/03, item 8.2.3).
Porém, existem também outras causas para a retração, denominadas “retração química”,
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que decorre do fato das reações de hidratação do cimento ocorrerem com diminuição
de volume, e a “retração por carbonatação”, onde componentes secundários do cimento
reagem com o gás carbônico presente na atmosfera, levando também a uma diminuição
de volume do concreto (PINHEIRO & FERNANDES, 1993). Essas causas de retração são
menos intensas que a retração capilar e se restringem basicamente ao período de cura do
concreto. Em peças submersas ocorre a “expansão” da peça, fenômeno contrário ao da
retração, decorrente do fluxo de água de fora para dentro da peça, em direção aos poros
formados pela retração química.
Define-se como deformação lenta como o aumento das deformações no concreto sob
tensões permanentes de compressão ao longo do tempo, mesmo que não ocorram
acréscimos nessas tensões.
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deformação lenta do concreto ao longo do tempo da peça. A deformação total da peça num
certo tempo é a soma da deformação imediata com a deformação lenta até aquele tempo.
Após alguns anos considera-se cessada a deformação lenta, o que é expresso pela
deformação lenta no infinito (εcc,∞).
Da mesma forma que a retração, pode-se reduzir a deformação lenta utilizando armadura.
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7.1 - VERGALHÕES
A conformação final dos vergalhões CA-25 e CA-50 é feita com a laminação de tarugos
de aço aquecidos, consistindo num processo de deformação mecânica, que reduz a seção
do tarugo na passagem por cilindros paralelos em rotação, em gaiolas de laminação. Os
tarugos são fabricados na usina siderúrgica, a partir de sucatas e ferro-gusa. A obtenção
dos vergalhões CA-60 ocorre a partir do fio-máquina (fio de aço), por trefilação a frio,
processo de conformação mecânica que reduz o fio-máquina na passagem por orifícios
calibrados (Morais e Rego, 2005).
Por indicação da NBR 6118/03 (item 8.3) os seguintes valores podem ser considerados
para os aços:
Segundo a NBR 6118/03, os aços CA-25 e CA-50 podem ser considerados como de alta
ductilidade e os aços CA-60 podem ser considerados como de ductilidade normal.
A superfície dos vergalhões pode conter nervuras (saliência ou mossa), entalhes, ou ser
lisa. A rugosidade da superfície é medida pelo coeficiente de conformação superficial,
determinado em ensaios de acordo com a NBR 7477/82, e deve atender o coeficiente de
conformação superficial mínimo, para cada categoria de aço (CA-25, CA-50 ou CA-60),
conforme indicado na NBR 7480.
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Os diâmetros (f em mm) padronizados pela NBR 7480/96 que mostra a massa, a área e o
perímetro nominal.
• Soldabilidade
• Arames
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• Telas soldadas
Um produto muito útil nas obras e que leva à economia de tempo e mão de obra são as
telas soldadas, assim chamadas por terem as barras soldadas entre si nos encontros (nós).
Existem várias telas soldadas padronizadas, com variações nas distâncias e nos diâmetros
dos fios, geralmente CA-60. Constituem-se numa solução prática e rápida para armação
de lajes, pisos, pavimentos de pontes, calçamentos, piscinas, elementos pré-fabricados,
tubos, etc., sendo cada vez mais empregadas na construção civil, pelas características de
agilidade, qualidade e desempenho das armaduras.
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• Armaduras prontas
Atualmente, alguns fabricantes de aços fornecem também armaduras prontas para aplicação,
como armaduras de colunas, que, além de colunas, podem ser aplicadas também em vigas
e cintas, com as barras longitudinais soldadas nos estribos. Existem algumas dimensões e
diâmetros padronizados pelos fabricantes, que devem ser consultados previamente.
O corte e dobramento de barras e fios nas mais variadas formas, conforme o projeto,
também é feito industrialmente pelos fabricantes.
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8 - ESTÁDIOS DE CÁLCULO
Os estádios podem ser definidos como os estágios de tensão pelo qual um elemento fletido
passa, desde o carregamento inicial até a ruptura.
b) Estádio Ib: cálculo do momento fletor de fissuração (solicitação que pode provocar o
início da formação de fissuras).
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A NBR 6118 (item 2.1) indica que uma estrutura ou parte dela atinge um estado limite
quando, de modo efetivo ou convencional, se torna inutilizável ou quando deixa de satisfazer
às condições previstas para sua utilização.
Depreende-se naturalmente dos requisitos esperados para uma edificação, que a mesma
deva reunir condições adequadas de segurança, funcionalidade e durabilidade, de modo a
atender todas as necessidades para as quais foi projetada.
Logo, quando uma estrutura deixa de atender a qualquer um desses três itens, diz-se que
ela atingiu um estado limite. Dessa forma, uma estrutura pode atingir um estado limite de
ordem estrutural ou de ordem funcional. Assim, se concebe dois tipos de estados limites,
a saber:
São aqueles relacionados ao colapso, ou a qualquer outra forma de ruína estrutural, que
determine a paralisação do uso da estrutura. A segurança das estruturas de concreto deve
sempre ser verificada em relação aos seguintes estados limites últimos:
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A NB1 99, em seu item 13.2, define deslocamentos limites como sendo valores práticos
utilizados para verificação do estado limite de deformações excessivas da estrutura,
afirmando que deslocamentos excessivos dos elementos estruturais podem ser indesejáveis
por diversos motivos. Esses motivos são classificados em quatro grupos básicos:
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O cálculo das lajes armadas em cruz que não possuam rigidez à torção, ou que não são
suficientemente ancoradas nos cantos para evitar o seu levantamento, pode ser feito de
maneira simplificada por meio da denominada “Teoria das Grelhas”. Esse método também
pode ser empregado paras as lajes usuais, concretadas monoliticamente com as vigas,
quando não são usadas armaduras de canto na face superior da laje. Esses casos são
ilustrados nas figuras abaixo.
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Considere-se, para exemplificar, a laje simplesmente apoiada nos quatro lados, indicada a
seguir. A laje é submetida a uma carga, uniformemente distribuída por unidade de área.
Os vãos são e os apoios são considerados indeformáveis.
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11 - PRODUÇÃO DE CONCRETOS
11.1 - MISTURA
2ª) A sequência ideal para a mistura, apesar de muitas vezes não obedecido nas obras, é
a seguinte:
3ª) Por razões de ordem prática, no amassamento manual, não aconselhamos misturar
volume de concreto superior ao que se obteria com 1 saco de cimento.
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- Algumas vezes também pode ser adotada a seguinte sequência: brita, 1/2
quantidade de água, cimento e finalmente o restante da água. Essas sequências
de colocação de materiais são indicadas para as betoneiras de 360 litros (as mais
usadas) e quando a dosagem for feita para um volume de 20 litros de cimento (=
28,3 kg).
- Convém alertar que na primeira mistura, pode acontecer que o cimento e a
areia fiquem aderentes à betoneira. Essa primeira remessa deve ser desprezada.
Como alternativa, uma certa quantidade de argamassa pode ser introduzida na
betoneira antes do início de funcionamento.
11.2 – TRANSPORTE
Logicamente, para se evitar a segregação, uma série de cuidados deve ser observada nas
etapas de produção de concretos.
A norma NB 1 (item 13.1) recomenda que o concreto deve ser transportado do local
do amassamento para o de lançamento tão rapidamente quanto possível (prazo máximo
de uma hora) e o meio de transporte deve ser tal que não acarrete separação de seus
elementos (segregação) ou perda sensível de qualquer deles por vazamento ou evaporação.
11.3 - LANÇAMENTO
• O concreto deve ser lançado logo após a mistura, não sendo permitido entre o
fim deste e o do lançamento, intervalo superior a uma hora.
• Em nenhuma hipótese se fará lançamento após o início da pega. (A especificação
EB 1 sobre cimento Portland diz que o início da pega deve verificar-se no mínimo,
uma hora após a adição da água de amassamento).
• O concreto deverá ser lançado o mais próximo possível de sua posição final,
evitando-se incrustação de argamassa nas paredes das formas e nas armaduras.
• A altura de queda livre não poderá ultrapassar 2 m. Para peças estreitas e altas,
o concreto deverá ser lançado por janelas abertas na parte lateral, ou por meio de
funis ou trombas.
• Cuidados especiais deverão ser tomados quando o lançamento se der em
ambiente com temperatura inferior a 10oC ou superior a 40oC.
• Como se sabe, é extremamente difícil a reforma ou recuperação de estruturas
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Entretanto, apesar de todas estas vantagens, o excesso de vibração (que causa a segregação)
ou a consistência não adequada da mistura, pode levar a concretos de péssima qualidade.
Para a utilização de vibradores, a consistência do concreto deve ser, logicamente, menos
plástica do que a consistência para vibração manual.
Para se evitar o excesso de vibração, ela deve ser paralisada quando o operador observar
na superfície do concreto o surgimento de uma película de água e o término da formação
de bolhas de ar. A formação dessas bolhas era intensa no início da vibração, mas decresce
progressivamente até quase se anular.
Durante o adensamento deverão ser tomadas as precauções necessárias para que não
se formem ninhos ou haja segregação dos materiais; dever-se-á evitar a vibração da
armadura para que não se formem vazios a seu redor, com prejuízo da aderência.
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11.5 - CURA
Logo após a concretagem procedimentos devem ser adotados com a finalidade de evitar
a evaporação prematura da água necessária à hidratação do cimento. A este conjunto de
procedimentos dá-se o nome de “cura” do concreto. A cura além de promover e proteger
a perfeita hidratação do cimento, evita também o aparecimento de fissuras devidas a
retração. Na obra, a cura do concreto pode ser feita pelos seguintes métodos:
Enquanto não atingir endurecimento satisfatório, o concreto deverá ser protegido contra
agentes prejudiciais, tais como mudanças bruscas de temperatura, secagem, chuva forte,
água torrencial, agente químico, bem como contra choques e vibrações de intensidade
tal que possa produzir fissuração na massa do concreto ou prejudicar a sua aderência à
armadura. A proteção contra a secagem prematura, pelo menos durante os 7 primeiros dias
após o lançamento do concreto, aumentado este mínimo quando a natureza do cimento o
exigir, poderá ser feita mantendo-se umedecida a superfície ou protegendo-se com uma
película impermeável. O endurecimento do concreto poderá ser antecipado por meio de
tratamento térmico adequado e devidamente controlado, não se dispensando as medidas
de proteção contra a secagem.
Pode-se afirmar que, quanto mais perfeita e demorada for a cura do concreto, tão melhores
serão suas características de resistência, de impermeabilidade de durabilidade e outras
mais.
Se não for demonstrado o atendimento das condições acima e não se tendo usado cimento
de alta resistência inicial ou processo que acelere o endurecimento, a retirada das formas
e do escoramento não deverá dar-se antes dos seguintes prazos:
11.7 - PRECAUÇÕES
A retirada do escoramento e das formas deverá ser efetuada sem choques e obedecer a
um programa elaborado de acordo com o tipo da estrutura.
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12 - ALVENARIA ESTRUTURAL
Figura 56
Provavelmente já sabe o que é alvenaria estrutural, mas talvez ainda não tivesse percebido
isto. É o mais antigo sistema construtivo usado pela humanidade. Nos tempos bíblicos,
o pessoal da Babilônia já construía com tijolos de barro seco ao sol, os antigos egípcios
usavam alvenaria de pedra, e na Idade Média foram construídas pontes e catedrais que
estão de pé até hoje – e provavelmente ainda estarão por lá durante muitos séculos.
Mas o que diferencia uma alvenaria comum de uma estrutural? A função básica de uma
alvenaria comum é a vedação (ou fechamento), enquanto que a alvenaria estrutural
substitui dois principais sistemas de uma construção: a estrutura de concreto armado e os
fechamentos de alvenaria. Portanto, na alvenaria estrutural as paredes da edificação são
também a estrutura que suporta todas as cargas: além do peso próprio, também das lajes,
coberturas e carga, além de fatores externos como o vento.
a) Vantagens:
Já vai longe o tempo em que o preço final de venda de um imóvel era calculado colocando-
se uma porcentagem sobre o custo da obra. Agora, é preciso encontrar uma solução
técnico-econômica que nos permita, uma vez definida o preço de venda, ter lucro para
cada empreendimento em particular.
É neste contexto que aparecem as vantagens da alvenaria estrutural, por ser a maneira
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mais simples, rápida e barata de se construir. É claro que não pode ser usada para todo
e qualquer tipo de edifício, mas tem se mostrada competitiva até para edifícios de vários
andares, conforme vemos a seguir.
• Imóveis residenciais – a alvenaria estrutural pode ser usada tanto para fazer
casas isoladas como para conjuntos habitacionais de sobrados e para prédios de 3
a 20 pavimentos, com ou sem subsolos.
• Imóveis comerciais – prédios de escritórios pequenos e médios, consultórios,
escolas, hospitais de até 20 andares, sem falar dos salões comerciais e industriais
de pequeno e médio porte, e de prédios públicos como igrejas e auditórios.
A limitação fica por conta de prédios com poucas paredes (muitas fachadas de vidro ou
com divisórias internas móveis). Também deve ser evitada em edifícios onde as paredes
não são planejadas, para permitir liberdade de modificações nas divisões internas.
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CAPÍTULO 1
CAPÍTULO 2
• ao fogo;
• as influências atmosféricas;
• ao desgaste mecânico;
• ao choque e vibrações.
- Monolitismo da estrutura.
- Manutenção e conservação – durabilidade.
- Relativa rapidez de construção.
- Aumento de resistência à compressão com o tempo.
CAPÍTULO 3
CAPÍTULO 4
1 - São aquelas que variam de intensidade de forma significativa em torno de sua média,
ao longo da vida útil da construção. São classificadas em diretas, indiretas e dinâmicas.
CAPÍTULO 5
CAPÍTULO 6
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CAPÍTULO 7
1 - Vergalhão/arame.
CAPÍTULO 8
1 - Os estádios podem ser definidos como os estágios de tensão pelo qual um elemento
fletido passa, desde o carregamento inicial até a ruptura.
CAPÍTULO 9
CAPÍTULO 10
CAPÍTULO 11
CAPÍTULO 12
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Referências
_________, Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6120: Cargas Para o Cálculo
de Estruturas de Edificações. Rio de Janeiro: ABNT 1980.
BAUER, L.A.F. Materiais de construção. São Paulo: Livros Técnicos e Científicos S.A., 1979.
529 p.
MEHTA, P.K.; MONTEIRO, P.J.M. Concreto: estrutura, propriedades e materiais. São Paulo:
Ed. Pini, 1994. 673 p.
PFEIL, W. Concreto armado. 5ª ed. Rio de Janeiro: Editora Livros Técnicos e Científicos,
1989.
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