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UNIP-UNIVERSIDADE PAULISTA

Nome-Patricia Telles Novaes RA D797840


Disciplina -Psicodiagnóstico Turma PS6P33
1.FICHAMENTO
CYTRYNOWICZ, M. B. O cuidado e a responsabilidade do adulto. In: Criança
e infância: fundamentos existenciais, clínica e orientação. São Paulo: Ed.
Chiado. 2018.
A responsabilidade do adulto para com a criança com que possui relações de
cuidado pode ser compreendida como um compromisso, um vínculo em que o
adulto tem o dever de zelar pela vida desta criança.
Ser responsável pela vida de alguém, especialmente uma criança, diz respeito
a fazer por ela as melhores escolhas e mostrar caminhos que tragam o mínimo
de sofrimento. A criança não é capaz de prever as consequências de seus
atos, e mesmo as maiores também não o são quando pensamos em
consequências a longo prazo.
A responsabilidade do adulto para com a criança é justificada em razão de sua
maior experiência de vida e pela capacidade de proteger a existência física de
um ser que não conseguirá, por vários anos, manter-se por sua própria conta.
O adulto disposto a caminhar com a criança em seu processo de crescimento
irá não só ajudá-la nas limitações próprias da faixa etária como estimular a
independência, uma vez que estas dificuldades são momentâneas.
Quando é colocada em um contexto em que adultos assumam de bom grado a
responsabilidade de cuidar dela e mantê-la em segurança, a criança percebe o
próprio crescimento como bom e a alegria de viver como uma possibilidade.
É comum que o adulto venha a agir sobra a criança como se nela estivesse
sua própria infância, em uma nova possibilidade de modificar o que lhe trouxe
sofrimento. Ao invés de corrigir o que considera uma injustiça, o adulto irá
cometê-la, resolvendo-a na criança ao invés de tentar cuidar das próprias
dificuldades
É comum também que o adulto, por maior seja o afeto e o comprometimento
para com a criança, não seja um referencial no qual a criança confie. Esse
distanciamento pode ocorrer em função de permissividade excessiva, que a
criança interpreta como indiferença mas que o adulto vê como liberdade. Pode
ser que a indiferença seja real, e em outros casos, pode ser a consequência de
uma postura rígida e autoritária de pais protetores que, sem querer, acabam
por amedrontar os filhos.

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