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lbedo ou coeficiente de reflexão (do latim albedo: 'brancura' ou luz solar

refletida; de albus: 'branco') é a refletividade difusa ou poder de reflexão de uma


superfície. É a razão entre a radiação refletida pela superfície e a radiação
incidente sobre ela. Sua natureza adimensional permite que o albedo seja expresso
como uma percentagem, sendo medido numa escala que vai de zero, para nenhuma
reflexão por uma superfície perfeitamente negra, até 1, para uma reflexão perfeita,
por uma superfície branca.

O albedo depende da frequência da radiação. Quando citada sem qualificação, ele


geralmente se refere a uma média ao longo do espectro de luz visível. Em geral, o
albedo depende da distribuição direcional da radiação incidente, com exceção de
superfícies Lambertianas, que espalham a radiação em todas as direções de acordo
com uma função cossenoidal e, portanto, têm um albedo que é independente da
distribuição incidente. Na prática, uma função de distribuição bidirecional da
refletância (bidirectional reflectance distribution function - BRDF) pode ser
necessária para caracterizar com precisão as propriedades de espalhamento de uma
superfície, mas o albedo é muito útil como uma primeira aproximação.

Albedo é um conceito importante em climatologia, astronomia e para o cálculo da


refletividade de superfícies em sistemas de classificação de sustentabilidade de
construções do Leadership in Energy and Environmental Design (LEED). O albedo total
médio da Terra, ou seu “albedo planetário”, é de 30% a 35%, devido à cobertura de
nuvens, mas varia muito localmente devido às diferentes características geológicas
e ambientais.[1][2]

O termo foi introduzido na óptica por Johann Heinrich Lambert em seu trabalho
Photometria de 1760.

Índice
1 Albedo terrestre
1.1 Albedo de céu branco e de céu negro
2 Albedo astronômico
3 Exemplos de efeitos do albedo terrestre
3.1 Iluminação
3.2 Efeitos na insolação
3.3 Clima
3.4 Neve
3.5 Efeitos em pequena escala
3.6 Efeitos fotovoltaicos solares
3.7 Árvores
3.8 Água
3.9 Nuvens
3.10 Efeitos de aerossol
3.11 Carbono negro
4 Outros tipos de Albedo
5 Atividades humanas
6 Ver também
7 Referências
8 Ligações externas
Albedo terrestre
Exemplos de albedos
Superfície Albedo
típico
Asfalto novo 0,04[3]
Asfalto gasto 0,12[3]
Floresta de coníferas
(Verão) 0,08,[4] 0,09 a 0,15[5]
Árvores caducifólias 0,15 a 0,18[5]
Solo nu 0,17[6]
Grama verde 0,25[6]
Areia de deserto 0,40[7]
Concreto novo 0,55[6]
Gelo oceânico 0,5–0,7[6]
Neve recente 0,80–0,90[6]
Os albedos de materiais típicos em luz visível variam de até 0,9 para neve recente
até cerca de 0,04 para carvão, uma das substâncias mais escuras. Cavidades
profundamente sombreadas podem possuir um albedo efetivo aproximando-se do zero de
um corpo negro. Quando vista à distância, a superfície do oceano tem um albedo
baixo, como a maior parte das florestas, enquanto áreas desérticas possuem os mais
altos albedos entre os tipos de terreno. A maior parte das áreas terrestres está na
faixa de albedo de 0,1 a 0,4.[8] O albedo médio da Terra é de cerca de 0,3.[9] Isto
é muito mais alto do que para os oceanos, principalmente por causa da contribuição
das nuvens.

Média anual 2003-2004 de albedo de céu claro e céu total


O albedo da superfície da Terra é estimado regularmente por meio de sensores em
satélites de observação da Terra, como os instrumentos MODIS, da NASA, a bordo dos
satélites Terra e Aqua. Como a quantidade total de radiação refletida não pode ser
medida diretamente por satélite, um modelo matemático de BRDF é usado para traduzir
um conjunto amostral de medições por satélite da refletância em estimativas da
refletância direcional hemisférica e da refletância bi-hemisférica (por exemplo,
[10]).

A temperatura superficial média da Terra devido ao seu albedo e ao efeito estufa é


atualmente de 15 °C. Se a Terra se congelasse completamente (ficando, portanto,
mais refletiva), a temperatura média do planeta cairia para abaixo de −40 °C.[11]
Se apenas as massas de terra continentais fossem cobertas por glaciares, a
temperatura média do planeta cairia para 0 °C.[12] Por outro lado, se toda a Terra
ficasse coberta por água, a temperatura média do planeta subiria para cerca de 27
°C.[13]

Albedo de céu branco e de céu negro


Foi demonstrado que, para algumas aplicações envolvendo o albedo terrestre, o
albedo a um determinado ângulo de zênite solar θi pode ser razoavelmente aproximado
pela soma proporcional de dois termos: a refletância direcional hemisférica àquele
ângulo de zênite solar, {\displaystyle {{\bar {\alpha }}(\theta _{i})}}{\bar
\alpha(\theta_i)}, e a refletância bi-hemisférica, {\displaystyle {\bar {\bar
{\alpha }}}}\bar{ \bar \alpha}, sendo a proporção definida como a proporção de
iluminação difusa {\displaystyle {D}}{D}.

O albedo {\displaystyle {\alpha }}{\alpha} pode então ser dado por :

{\displaystyle {\alpha }=(1-D){\bar {\alpha }}(\theta _{i})+D{\bar {\bar


{\alpha }}}.}{\alpha}= (1-D) \bar \alpha(\theta_i) + D \bar{ \bar \alpha}.
A refletância direcional hemisférica é algumas vezes mencionada como albedo de céu
negro, e a refletância bi-hemisférica como albedo de céu branco. Esses termos são
importantes porque eles permitem que o albedo seja calculado para quaisquer
condições de iluminação a partir do conhecimento das propriedades intrínsecas da
superfície.[14]

Albedo astronômico
Os albedos de planetas, satélites e asteroides podem ser usados para se inferir
muito a respeito de suas propriedades. O estudo dos albedos, sua dependência do
comprimento de onda, ângulo de iluminação (“ângulo de fase”) e variações com o
tempo compreendem uma parte importante do campo astronômico da fotometria. Para
objetos pequenos e distantes em que não há resolução para isso em telescópios,
muito do que sabemos deriva do estudo dos seus albedos. Por exemplo, o albedo
absoluto pode indicar o teor de gelo superficial de objetos do Sistema Solar
externo, a variação do albedo com o ângulo de fase fornece informação sobre
propriedades do regolito, enquanto o albedo de radar invulgarmente alto é um
indicativo de alto teor de metal em asteroides.

Encélado, uma lua de Saturno, tem um dos mais altos albedos conhecidos de todos os
corpos do Sistema Solar, com 99% de radiação refletida. Outro corpo com albedo
notavelmente alto é Éris, com um albedo de 0,96.[15] Muitos objetos pequenos no
Sistema Solar exterior[16] e na cintura de asteroides possuem albedos baixos, de
até 0,05.[17] Um núcleo cometário típico possui um albedo de 0,04.[18] Acredita-se
que uma superfície tão escura seja um indicativo de uma superfície primitiva e com
forte erosão espacial, contendo alguns compostos orgânicos.

O albedo total da Lua está em torno de 0,12, mas é fortemente direcional e não
lambertiano (ou seja, não espalha sua luz), apresentando também grande efeito da
oposição.[19] Embora tais propriedades de refletância sejam diferentes daquelas de
quaisquer regiões terrestres, eles são típicos de superfícies do regolito de corpos
sem ar do Sistema Solar.

Dois albedos comuns que são usados em astronomia são o albedo geométrico (que mede
o brilho quando a iluminação vem diretamente por trás do observador) e o albedo de
Bond (que mede a proporção total de energia eletromagnética refletida). Os seus
valores podem diferir significativamente, o que é uma fonte comum de confusão.

Em estudos detalhados, as propriedades de refletância direcional de corpos


astronômicos são frequentemente expressas em termos dos cinco parâmetros de Hapke,
que semiempiricamente descrevem a variação do albedo com o ângulo de fase,
inclusive com uma caracterização do efeito da oposição de superfícies do regolito.

A correlação entre o albedo astronômico (geométrico),magnitude absoluta e diâmetro


é:[20]

{\displaystyle A=\left({\frac {1329\times 10^{-H/5}}{D}}\right)^{2}}A =\left (


\frac{1329\times10^{-H/5}}{D} \right ) ^2,

onde {\displaystyle A}A é o albedo astronômico, {\displaystyle D}D é o diâmetro em


quilômetros e {\displaystyle H}H é a magnitude absoluta.

Exemplos de efeitos do albedo terrestre


Iluminação
Embora o efeito do albedo sobre a temperatura seja mais conhecido nas regiões mais
frias e mais brancas da Terra, o albedo máximo é na realidade encontrado nos
trópicos, onde a iluminação ao longo do ano é maior. O máximo está no hemisfério
norte, variando entre 12 e 13 graus norte.[21] Os mínimos são encontrados nas
regiões subtropicais dos hemisférios sul e norte, a partir do que o albedo aumenta
sem relação com a iluminação.[21]

Efeitos na insolação
A intensidade dos efeitos do albedo depende da intensidade do albedo e do nível de
insolação local; áreas de alto albedo nas regiões árticas e antárticas são frias
devido à baixa insolação, enquanto áreas como o deserto do Saara, que também têm um
albedo relativamente alto, são mais quentes devido à alta insolação. Florestas
tropicais e subtropicais têm baixo albedo e são muito mais quentes do que as
florestas temperadas, que têm menor insolação. Como a insolação tem um papel tão
importante nos efeitos do albedo de aquecimento e resfriamento, áreas de alta
insolação como os trópicos tendem a mostrar uma flutuação mais pronunciada na
temperatura local quando o albedo local se altera.
Clima
O albedo afeta e direciona o clima. O clima é um resultado do aquecimento irregular
da Terra causado pelo fato de que diferentes áreas da Terra têm diferentes albedos.
Essencialmente, para o direcionamento do clima, existem dois tipos de regiões de
albedo na Terra: as áreas terrestres e o oceano. As regiões terrestres e oceânicas
produzem os quatro tipos básicos de massas de ar, dependendo da latitude e,
portanto, da insolação: quente e seca, que se forma sobre massas terrestres
tropicais e subtropicais; quente e úmida, que se forma sobre oceanos tropicais e
subtropicais; fria e seca, que se forma sobre massas terrestres temperadas, polares
e subpolares; e fria e úmida, que se forma sobre oceanos temperados, polares e
subpolares. Temperaturas diferentes entre as massas de ar resultam em diferentes
pressões atmosféricas, e as massas desenvolvem sistemas de pressão. Sistemas de
alta pressão fluem em direção aos de baixa pressão, dirigindo o tempo do norte para
o sul no hemisfério norte e o oposto no hemisfério sul. Entretanto, devido à
rotação da Terra, o efeito de Coriolis complica o fluxo e cria diversas bandas de
clima e as correntes de jato.

Neve
O albedo da neve é muito variável, variando de 0,9 para a neve recente a cerca de
0,4 para a neve que se derrete, e mesmo 0,2 para a neve suja. Sobre a Antártida,
ele é em média pouco maior que 0,8. Se uma área marginalmente coberta de neve se
aquece, a neve tende a derreter, reduzindo o albedo e, portanto, levando a maior
derretimento de neve porque mais radiação está sendo absorvida pela neve (a
retroalimentação positiva neve – albedo). A crioconita, uma poeira soprada pelo
vento que contém fuligem, às vezes reduz o albedo em glaciares e áreas nevadas.[22]
Portanto, pequenos erros no albedo podem levar a grandes erros em estimativas de
energia, motivo pelo qual é importante medir o albedo de áreas cobertas de neve por
meio de técnicas de sensoriamento, em vez de aplicar um valor único sobre vastas
regiões.

Efeitos em pequena escala


O albedo funciona em uma escala menor, também. Sob a luz do Sol, roupas escuras
absorvem mais calor e roupas claras refletem-na melhor, permitindo assim algum
controle sobre a temperatura do corpo ao se explorar o efeito de albedo da cor da
vestimenta.[23]

Efeitos fotovoltaicos solares


O albedo pode afetar a geração de energia elétrica de sistemas fotovoltaicos
solares. Por exemplo, os efeitos de resposta espectral do albedo são ilustrados
pelas diferenças entre o albedo ponderado espectralmente da tecnologia baseada em
silício hidrogenado amorfo (a-SI:H) e a baseada em silício cristalino (C-Si),
comparados com as previsões tradicionais de albedo espectral integrado. As
pesquisas mostraram impactos acima de 10%.[24] Mais recentemente, o estudo foi
estendido para os efeitos de desvio espectral devidos à refletividade especular de
22 materiais superficiais que ocorrem comumente (naturais e artificiais), e analisa
os efeitos do albedo sobre o desempenho de sete materiais fotovoltaicos cobrindo
três topologias comuns de sistemas fotovoltaicos: industriais (fazendas solares),
telhados de edifícios comerciais e aplicações residenciais.[25]

Árvores
Como árvores geralmente possuem albedo baixo (a maior parte do ultravioleta e do
espectro visível é absorvido através da fotossíntese), alguns cientistas sugeriram
que a maior absorção de calor pelas árvores poderia superar alguns dos benefícios
do reflorestamento (ou diminuir os efeitos negativos do desmatamento para o clima).
No caso de florestas sempre verdes com cobertura sazonal por neve, a redução do
albedo pode ser suficientemente alta para que o desmatamento provoque um efeito
final de resfriamento.[26] As árvores também impactam o clima de formas
extremamente complicadas pela evapotranspiração. O vapor d’água provoca o
resfriamento da superfície da terra e o aquecimento onde ele se condensa, age como
um poderoso gás de efeito estufa e pode aumentar o albedo quando se condensa em
nuvens.[27] Os cientistas geralmente consideram a evapotranspiração como um impacto
final de resfriamento, e o impacto final no clima de mudanças do albedo e
evapotranspiração devido ao desmatamento depende muito do clima local.[28]

Em zonas sazonalmente cobertas de neve, os albedos de inverno de áreas sem árvores


são 10% a 50% maiores do que as áreas florestadas próximas, porque a neve não cobre
as árvores tão rapidamente. Árvores caducifólias têm um valor de albedo de cerca de
0.15 a 0,18, enquanto coníferas têm valor entre 0,09 e 0,15.[5]

Estudos do Hadley Centre investigaram o efeito relativo da (geralmente de


aquecimento) mudança de albedo e do efeito (de resfriamento) do sequestro de
carbono no plantio de florestas. Eles concluíram que novas florestas em áreas
tropicais e latitudes medianas tendem a resfriar; para novas florestas em latitudes
altas (Sibéria, por exemplo), o efeito era neutro ou talvez de aquecimento.[29]

Água
A água reflete a luz de forma muito diferente de materiais terrestres típicos. A
refletividade da superfície da água é calculada utilizando-se as equações de
Fresnel.

Na escala do comprimento de onda da luz, mesmo a água com ondas é considerada


calma, logo a luz é refletida localmente de forma especular e não difusa. A
cintilação da luz na água é um efeito comum disso. Em pequenos ângulos de
incidência da luz, a ondulação resulta em redução da refletividade, por causa da
curva abrupta da refletividade contra o ângulo de incidência, bem como um ângulo de
incidência médio que é localmente aumentado.[30]

Embora a refletividade da água seja muito baixa em ângulos de incidência da luz


pequenos e médios, ela se torna muito alta em grandes ângulos de incidência, tais
como os que ocorrem no lado iluminado da Terra, perto da linha que o separa do lado
escuro (no início da manhã, final da tarde e próximo aos polos). Entretanto, como
mencionado acima, a ondulação causa uma redução apreciável. Como a luz refletida
especularmente pela água normalmente não atinge o observador, considera-se
geralmente que a água possui um albedo muito baixo, apesar de sua alta
refletividade em altos ângulos de incidência da luz.

Deve-se notar que as coberturas brancas das ondas parecem brancas (e têm alto
albedo) porque a água está com espuma, de modo que há muitas superfícies de bolhas
superpostas que refletem a luz, adicionando a sua refletividade. Gelo “negro”
recente exibe a reflexão de Fresnel.

Nuvens
O albedo das nuvens tem influência substancial nas temperaturas atmosféricas. Tipos
diferentes de nuvens possuem refletividades diferentes, teoricamente variando em
albedo de perto de zero para um máximo que se aproxima de 0,8. “Em um dia qualquer,
aproximadamente metade da Terra está coberta por nuvens, que refletem mais luz de
Sol do que a terra e a água. As nuvens mantêm a Terra fria ao refletir a luz do
Sol, mas elas também podem servir como cobertores para prender o calor.”[31]

O albedo e o clima em algumas áreas são afetados por nuvens artificiais, como
aquelas criadas pelas trilhas de condensação do pesado tráfego aéreo comercial.
[32]Um estudo acompanhando a queima de campos de petróleo no Kuwait durante a
ocupação pelo Iraque mostrou que as temperaturas sob os incêndios de óleo eram até
10 °C menores do que a algumas milhas de distância, sob céu claro.[33]

Efeitos de aerossol
Aerossóis (partículas/gotas muito finas na atmosfera) têm efeitos diretos e
indiretos no balanço de radiação da Terra. O efeito direto (albedo) é geralmente de
resfriar o planeta; o efeito indireto (as partículas agem como núcleos de
condensação de nuvens e com isso mudam as propriedades das nuvens) é mais incerto.
[34] De acordo com,[35] os efeitos são:

Efeito direto do aerossol. Os aerossóis espalham e absorvem diretamente a radiação.


O espalhamento da radiação provoca o resfriamento da atmosfera, enquanto a absorção
pode provocar o aquecimento.
Efeito indireto do aerossol. Os aerossóis modificam as propriedades das nuvens por
meio de um subconjunto da população do aerossol chamado núcleos de condensação de
nuvens. O aumento da concentração de núcleos leva ao aumento das concentrações de
gotículas nas nuvens, o que por sua vez leva ao aumento do albedo da nuvem, aumento
do espalhamento da luz e resfriamento radiativo (“primeiro efeito indireto”), mas
também leva a redução da eficiência da precipitação e aumento do tempo de vida da
nuvem (“segundo efeito indireto”).
Carbono negro
Outro efeito do albedo relacionado com o clima é provocado por partículas de
carbono negro. O tamanho deste efeito é difícil de quantificar: o Painel
Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas estima que o impacto radiativo global
médio de aerossóis de carbono negro oriundos de combustíveis fósseis seja de +0.2 W
m−2, numa faixa de +0.1 a +0.4 W m−2.[36] O carbono negro tem um efeito no degelo
da calota polar ártica maior do que o dióxido de carbono, devido ao seu efeito
sobre o albedo.[37]

Outros tipos de Albedo


O albedo óptico (α) é um parâmetro adimensional, definido como a razão entre o
coeficiente de espalhamento (μs) e o coeficiente de atenuação (μ, soma dos
coeficientes de espalhamento e absorção (μa)). Ele é importante para caracterizar
um meio em que se está interessado em verificar a contribuição tanto do
espalhamento quanto da absorção.[38]

{\displaystyle {\boldsymbol {\alpha }}=\left({\frac {\mu _{s}}


{\mu }}\right)=\left({\frac {\mu _{s}}{\mu _{s}+\mu _{a}}}\right)}{\displaystyle
{\boldsymbol {\alpha }}=\left({\frac {\mu _{s}}{\mu }}\right)=\left({\frac {\mu
_{s}}{\mu _{s}+\mu _{a}}}\right)},

Dessa forma, em situações extremas quando só ocorrer absorção em determinado meio,α


= 0. No caso em que só o espalhamento acontece, α = 1. Em meios túrbidos (como
tecido biológico, por exemplo), ambos fenômenos ocorrem e o valor de albedo deve
estar entre 0 e 1.

Atividades humanas
As atividades humanas (por exemplo, desmatamento, plantio e urbanização) modificam
o albedo de diversas áreas ao redor da Terra. Entretanto, é difícil a quantificação
deste efeito em escala global.

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