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11 - Materiais Isolantes
11 - Materiais Isolantes
11.1. INTRODUÇÃO
Abrasão
Ação de solventes
Ação de umidade
Ação de fungos
Inflamabilidade (isolamento antichama)
Ação combinada do meio ambiente
Perdas dielétricas
Efeito corona
Efeito corona: Quando a densidade de fluxo de linhas de campo elétrico, criado no ar,
excede um certo valor, uma luz violeta pálida surge do intervalo entre metais em
presença. Essa descarga é conhecida como efeito corona e implica a criação de uma
região de ar ligeiramente ionizada. Quando a diferença de potencial entre os condutores
em presença atinge valores superiores aos de produção de corona, forma-se a descarga
elétrica abrupta, que consiste no rompimento total e destrutivo do meio isolante (raio ou
descarga elétrica). As perdas resultantes da ocorrência de corona em linhas de
transmissão obrigam os projetistas a cuidados especiais no dimensionamento de chaves
de alta tensão, espaçamento de barramentos e cabos, aumento dos raios de curvatura dos
cabos na passagem pelas ferragens de torres, etc.
11.4. RESINAS
Copal: Obtida de certas árvores. São utilizados como aditivos de outras resinas, para
torná-las mais rígidas, sobretudo quando estas são de cobertura.
As resinas sintéticas ou plásticos são obtidas a partir do radical químico básico o
etileno C2H4, formando polímeros de cadeias lineares. Possuem derivados com
comportamento polar e não polar. Entre os polares se destaca o PVC de amplo uso na
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área dos isolamentos de condutores elétricos, no grupo dos não polares alguns exemplos
são o polietileno, o polilsobutileno, o polistirol e o politetra fluoretileno e tem uso
generalizado em equipamentos e materiais de baixa, média e alta tensão.
PVC: Folhas, tubos, isolantes elétricos para fios e cabos, etc. Material polar,
termoplástico.
Polietileno: Filmes, tubos, objetos moldados, isolação elétrica. Material não polar,
termoplástico.
Resina Gliptal: é outro produto de largo uso, obtido pela condensação de glicerina
com anidrido de ácido itálico, um produto derivado da naftalina. Essas resinas são
termofixas. Como vantagem dos gliptais sobre a baquelite, se destaca a maior
elasticidade, elevada forças de colagem (aderência) e uma maior resistência a
descargas superficiais.
11.5. VERNIZES
11.6. PLÁSTICOS
11.7. DIELÉTRICOS
Para que seja possível fazer-se a isolação das placas do capacitor torna-se
necessário o uso de um dispositivo que não apenas cubra os espaços entre as placas, mas
sim restrinja a condução de corrente entre as placas metálicas do capacitor. Este
dispositivo é o dielétrico, que pode variar de capacitor para capacitor, coforme suas
necessidades e exigências de tensão.
Os capacitores com filmes plásticos possuem dielétrico de poliéster que suporta
limites de tensão de 50 a 630V. Este limite significa dizer que o isolamento interno do
capacitor pode receber diferenças de potencial de até 630V (conforme modelo), sobre
seus terminais de forma que a armazenagem de cargas nas placas se torne eficaz e segura.
Já os capacitores com dielétricos de polipropileno, possuem diferentes características de
isolação, em relação aos de poliéster. A seguir estão relacionados os principais dielétricos
utilizados em capacitores:
Poliester
Tensão: 50 a 630V
Resistência de isolação: >= 6,375 G
Polipropileno
Tensão: 630 a 2500V
Resistência de isolação: >= 100 G
Óleo Askarel
Fórmula: Pentaclorodifenil (C6H2Cl3 - C6H2Cl3).
Finalidade: Isolante elétrico, transmitir calor.
Utilização: Transformadores de potência, capacitores de potência.
Propriedades necessárias: alta estabilidade físico-química, baixa viscosidade.
Aspectos favoráveis: Alta estabilidade físico-química, baixa viscosidade sob
temperatura normal, não inflamável, baixo grau de envelhecimento.
Aspectos desfavoráveis: Altamente tóxico (manuseio especializado), alta
viscosidade em temperatura muito baixa.
Isolante gasoso
Fórmula química: Hexafluoreto de enxofre (Gás SF6).
Na Europa é a tecnologia de interrupção mais utilizada em Média (MT) Alta (AT)
e Extra alta tensão (EAT).
No Brasil esta tecnologia está em franca expansão.
Utilização na Eletrotécnica: Disjuntores de potência em MT, AT, EAT,
contatores, seccionadoras.
Outras utilizações: Ensaios de estanqueidade nas áreas petroquímica e nuclear,
microscópios eletrônicos, aceleradores de partículas.
Aspectos favoráveis: Não tóxico, gás não comburente (não alimenta a chama),
altíssima rigidez dielétrica, grande capacidade de transporte de energia calorífica
produzida pela arco.
Alguns tipos de isolantes térmicos são a lã de vidro (fibra de vidro com fios muito
finos) utilizadas no interior de chapas ocas nos isolantes de fornos, os plásticos branco
(PVC) utilizados em geladeira, superícies espelhadas (garrafa térmica) e material
cerâmico refratário (tijolo branco) utilizado em fornos e churrasqueira.
QUESTÕES