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MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
Brasília - DF
Julho 2015
Versão 2.0
MPO-003 MEDIDAS ADMINISTRATIVAS | 1
MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DE MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
ALTERADO PELA PORTARIA NORMATIVA No 41 DE 24/07/2015 E PUBLICADO NO BS/DPRF No 43/2015
DIRETORA-GERAL
MARIA ALICE NASCIMENTO SOUZA
FICHA TÉCNICA
Silvinei Vasques
3. REMOÇÃO DO VEÍCULO 7
4. RECOLHIMENTO DA CARTEIRA 8
NACIONAL DE HABILITAÇÃO (CNH) OU
DA PERMISSÃO PARA DIRIGIR (PPD)
5. RECOLHIMENTO DO CERTIFICADO 9
DE REGISTRO DE VEÍCULO (CRV)
6. RECOLHIMENTO DO CERTIFICADO 10
DE REGISTRO E LICENCIAMENTO
DE VEÍCULO (CRLV)
7. RECOLHIMENTO DO VEÍCULO 11
8. DISPOSIÇÕES FINAIS 12
TABELA DE ATUALIZAÇÕES MPO 13
ANEXO I 14
ANEXO II 15
ANEXO III 16
São elas:
5. a) Retenção do veículo;
6. b) Remoção do veículo;
11. A retenção do veículo será adotada nos casos ex- das na Parte Diária Informatizada.
pressos no CTB e suas alterações, quando for constata-
da infração prevista no tipo legal, com vistas à segurança 17. Não sendo possível sanar a irregularidade no local da
do trânsito, mediante preenchimento do Documento de infração, o veículo será recolhido ao pátio.
Recolhimento de Veículo (e-DRV), em sua forma eletrôni-
ca ou manual, conforme modelo estabelecido pelo DPRF 18. Nos locais onde não houver pátio para guarda de
(Anexo II deste Manual), e sua consequente inclusão no veículos da PRF, de terceiros (quando houver contrato
Sistema SILVER. celebrado para serviços de recolhimento e guarda) ou
proveniente de convênio ou acordo de cooperação téc-
12. Se a irregularidade constatada for sanada durante a nica com outras instituições, o veículo será liberado:
fiscalização, e o condutor ou proprietário/procurador não
se ausentar do local enquanto ocorre o procedimento de 19. a) Transitando, se não houver risco à segurança, me-
regularização, dispensa-se o preenchimento do e-DRV diante recolhimento do CRLV, sendo assinalado prazo
e sua consequente inserção no Sistema SILVER. No en- para reapresentação devidamente regularizado;
tanto, registrar-se-á no campo “Observações” do auto de
infração o procedimento para regularização adotado. 20. b) Embarcado em outro veículo às expensas do
condutor ou proprietário/procurador, se não apresentar
13. A regulamentação dos critérios para regularização de condições de segurança para transitar em via pública,
veículos no local da infração será de responsabilidade mediante recolhimento do CRLV, sendo assinalado prazo
da autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via, para a reapresentação devidamente regularizado.
especificamente os Superintendentes e Chefes de Distri-
tos Regionais, que deverão considerar as peculiaridades 21. Para cumprimento do disposto no item 18, o prazo
locais, os índices de acidentes, convênios celebrados, para regularização será de 5 (cinco) dias úteis, podendo
acordos de cooperação técnica e contratos para servi- ser estendido até o máximo de 30 (trinta) dias consecuti-
ços de recolhimento e guarda. vos, não podendo ser prorrogado.
14. Se, no local da infração, não houver condições de 22. Caberá à Autoridade de Trânsito com circunscrição
segurança para a regularização, a critério do agente, o sobre a via, especificamente os Superintendentes e Che-
veículo poderá ser conduzido por condutor habilitado, fes de Distritos Regionais, regulamentar os critérios para
mediante acompanhamento policial, até local seguro. definição dos prazos, levando em conta:
15. Nas situações que envolverem veículos de transpor- 23. a) as peculiaridades locais;
te coletivo, transportando produto perigoso ou perecível,
aplica-se o disposto no art. 270, §5o do CTB: “A crité- 24. b) a gravidade das irregularidades detectadas na fis-
rio do agente, não se dará a retenção imediata, quando calização;
se tratar de veículo de transporte coletivo transportando
passageiros ou veículo transportando produto perigoso 25. c) a possível relação do tipo da infração detectada
ou perecível, desde que ofereça condições de seguran- com a
ça para circulação em via pública.”, devendo-se recolher incidência de acidentes na região;
o CRLV mediante recibo com prazo para regularização.
26. d) a disponibilidade de serviços públicos ou privados
16. Excepcionalmente, por motivo de segurança, o agen- necessários para sanar a irregularidade.
te poderá adotar medidas diversas daquelas regulamen-
tadas por este Manual ou pelo Superintendente ou Chefe
do Distrito Regional, no que tange à regularização do veí-
culo no local e, neste caso, registrará as medidas adota-
27. A remoção do veículo será adotada quando houver 34. e) A saída do pátio para regularização em local exter-
previsão desta medida administrativa no CTB e em caso no somente ocorrerá com o veículo irregular embarcado
de retenção, quando a irregularidade constatada não em outro veículo.
puder ser sanada no local.
35. f) O descumprimento dos prazos referidos nos itens
28. Se o veículo não estiver registrado, após o prazo e 31 e 32 acarretará a comunicação ao DETRAN para in-
condições de circulação estabelecidos pela Resolução clusão de restrição administrativa no cadastro do veícu-
004/98 do CONTRAN e suas alterações, será efetuada lo.
sua remoção imediata.
36. g) Caberá à Autoridade de Trânsito com circunscri-
29. Quando não for possível sanar a irregularidade nas ção sobre a via, especificamente os Superintendentes
dependências do pátio onde se encontra o veículo, o e Chefes de Distritos Regionais adequar este procedi-
mesmo poderá ser liberado para execução do serviço mento às peculiaridades locais.
necessário em local externo, nas seguintes condições:
37. Toda liberação de veículo removido para o pátio so-
30. a) O condutor ou proprietário/procurador deverá mente poderá ser efetuada ao condutor autuado ou pro-
apresentar solicitação fundamentada por escrito, que prietário/procurador, mediante apresentação do CRLV
será analisada pelo servidor designado por regulamen- no exercício vigente e se não houver débitos junto ao
tação da Autoridade de Trânsito com circunscrição so- DETRAN, restrições judiciais sobre veículos automoto-
bre a via, especificamente os Superintendentes e Che- res – RENAJUD, ou restrições criminais, e fica condicio-
fes de Distritos Regionais; nada ao cumprimento do parágrafo único do art. 271 do
CTB (“A restituição dos veículos removidos só ocorrerá
31. b) Caso o veículo irregular esteja devidamente licen- mediante o pagamento das multas, taxas e despesas
ciado, será recolhido o seu CRLV mediante Recibo de com remoção e estada, além de outros encargos pre-
Recolhimento de Documentos (RRD), no qual constarão vistos na legislação específica.”).
as irregularidades a sanar, procedimentos adotados e
prazo para apresentação do mesmo regularizado. Se- 38. Caso o condutor autuado ou o proprietário/procu-
rão anexados ao RRD a solicitação do requerente e o rador não apresente sua via do documento de recolhi-
despacho com a autorização pela PRF. Será efetuada a mento, o veículo poderá ser liberado, devendo tal fato
liberação do veículo no Sistema SILVER, em cujo campo ficar consignado no comprovante de liberação.
de observações constarão as formalidades adotadas.
39. Quando houver convênios ou acordos de coope-
32. c) Caso o veículo não esteja devidamente licenciado ração técnica com os Órgãos de Trânsito dos Estados,
e a obtenção do seu licenciamento prescinda de pro- do Distrito Federal e dos Municípios, que inclua a libera-
cedimentos de regularização em local externo, o mes- ção de veículos, poderá haver outros critérios, definidos
mo será liberado mediante comprovante de liberação pela Autoridade de Trânsito com circunscrição sobre a
no Sistema SILVER, em cujo campo de observações via, especificamente os Superintendentes e Chefes de
constarão as formalidades adotadas e prazo para apre- Distritos Regionais, conforme as peculiaridades locais,
sentação regularizado. Serão anexados ao comprovante desde que obedecido o estabelecido no item 37 deste
de liberação do SILVER a solicitação do requerente e o Manual.
despacho com a autorização pela PRF. 
59. O recolhimento do veículo é o procedimento ope- ciária. Caberá à Autoridade de Trânsito com circunscri-
racional realizado pela PRF ou por terceiros, decorrente ção sobre a via especificamente os Superintendentes e
de uma determinada medida administrativa ou penalida- Chefes de Distritos Regionais, regulamentar e adaptar
de de apreensão do veículo. Não se confunde com a estes procedimentos às peculiaridades locais, deven-
medida administrativa de remoção. Trata-se do ato de do-se considerar que:
transportar um veículo até um local apropriado para sua
guarda e custódia (pátio). 67. a) Caso não seja possível ao PRF responsável reali-
zar o procedimento de identificação veicular no mesmo
60. O pátio poderá ser da própria PRF, de terceiros plantão do recolhimento, far-se-á no seu próximo plan-
(quando houver contrato celebrado para serviços de re- tão.
colhimento e guarda), ou proveniente de convênio ou
acordo de cooperação técnica com outras instituições. 68. b) Caso a regularização do veículo ocorra no inter-
valo entre os plantões do PRF responsável, caberá à
61. Com o objetivo de garantir a segurança dos usuá- equipe de serviço do dia realizar a identificação veicular
rios, fluidez do trânsito e a preservação do patrimônio de antes da liberação.
terceiros, caberá à Autoridade de Trânsito com circuns-
crição sobre a via, especificamente os Superintenden- 69. c) O não atendimento ao item 66 deverá ser jus-
tes e Chefes de Distritos Regionais, definir os critérios tificado no campo de observações do Documento de
para recolhimento e destinação dos veículos: Recolhimento do Veículo.
SILVINEI VASQUES
Coordenador-Geral de Operações