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MPO-003

MEDIDAS ADMINISTRATIVAS

Brasília - DF
Julho 2015
Versão 2.0
MPO-003 MEDIDAS ADMINISTRATIVAS | 1
MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DE MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
ALTERADO PELA PORTARIA NORMATIVA No 41 DE 24/07/2015 E PUBLICADO NO BS/DPRF No 43/2015

POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL


SPO S/No – Lote 5 – Setor Policial Sul – Complexo Sede da PRF Brasília – DF – CEP 70610-909

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA MINISTRO DA JUSTIÇA


JOSÉ EDUARDO CARDOZO

POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL

DIRETORA-GERAL
MARIA ALICE NASCIMENTO SOUZA

COORDENAÇÃO GERAL DE OPERAÇÕES – CGO


SILVINEI VASQUES

FICHA TÉCNICA

RESPONSÁVEIS PELA ATUALIZAÇÃO DESTE MANUAL (VERSÃO 2.0):


DEIVIDY VASQUES
HERMES DE LIMA SANTOS NETO
JOÃO GUSTAVO RAVASI RITTER
MARCELO DE ÁVILA
NATHAN ARCANJO MARTINS SILVA
PAULO HENRIQUE WIETHORN

Todos os Direitos Reservados – Copyright ©


Proibida a cópia e/ou a reprodução deste Ma-
nual, sem a prévia autorização da Polícia Rodo-
viária Federal.

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NOTA À 1a VERSÃO

Agradecemos o empenho, a dedicação e esforço dos colegas, a se-


guir relacionados, que participaram dos trabalhos que deram origem
à primeira versão do Manual de Procedimento Operacionais – MPO
003 – Medidas Administrativas: Ivo Heidrich Silveira; José Altair Go-
mes Benites; Jerry Adriane Dias Rodrigues; Adilson Antonio Paulus;
e Pedro de Souza da Silva.

Silvinei Vasques

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SUMÁRIO NOTA À 1a VERSÃO 3
1. INTRODUÇÃO 5
2. RETENÇÃO DO VEÍCULO 6

3. REMOÇÃO DO VEÍCULO 7

4. RECOLHIMENTO DA CARTEIRA 8
NACIONAL DE HABILITAÇÃO (CNH) OU
DA PERMISSÃO PARA DIRIGIR (PPD)

5. RECOLHIMENTO DO CERTIFICADO 9
DE REGISTRO DE VEÍCULO (CRV)

6. RECOLHIMENTO DO CERTIFICADO 10
DE REGISTRO E LICENCIAMENTO
DE VEÍCULO (CRLV)

7. RECOLHIMENTO DO VEÍCULO 11

8. DISPOSIÇÕES FINAIS 12
TABELA DE ATUALIZAÇÕES MPO 13
ANEXO I 14
ANEXO II 15
ANEXO III 16

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1. INTRODUÇÃO

1. Este Manual tem por finalidade padronizar os procedimentos a serem


adotados durante a fiscalização de trânsito, pelos Policiais Rodoviários
Federais, no âmbito das rodovias e estradas federais, nas situações
que ensejarem a aplicação das medidas administrativas relacionadas no
artigo 269, incisos I a VI, da Lei no 9.503, de 23 de setembro de 1997
– Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

2. Objetiva-se atender às características e as peculiaridades de cada


Unidade Regional, sem prejuízo dos convênios e acordos de coopera-
ção técnica em vigência, para recolhimento e guarda de veículos.

3. Em toda fiscalização em que se constatem irregularidades que acar-


retem o recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação – CNH, Per-
missão Para Dirigir – PPD, Certificado de Registro e Licenciamento de
Veículo – CRLV e documentos afins, ou ainda, a retenção ou remoção
do veículo, conforme previsto na legislação de trânsito, o Policial Ro-
doviário Federal deverá seguir os procedimentos estabelecidos neste
Manual, além da regulamentação expedida pela Autoridade Regional,
para atender a peculiaridades locais não previstas no mesmo.

4. As medidas administrativas abordadas neste Manual são de compe-


tência da autoridade de trânsito e de seus agentes, e têm como objetivo
prioritário a proteção à vida e à incolumidade física da pessoa.

São elas:

5. a) Retenção do veículo;

6. b) Remoção do veículo;

7. c) Recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação;

8. d) Recolhimento da Permissão para Dirigir;

9. e) Recolhimento do Certificado de Registro de Veículo;

10. f) Recolhimento do Certificado de Registro e Licenciamento de


Veículo.

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2. RETENÇÃO DO VEÍCULO

11. A retenção do veículo será adotada nos casos ex- das na Parte Diária Informatizada.
pressos no CTB e suas alterações, quando for constata-
da infração prevista no tipo legal, com vistas à segurança 17. Não sendo possível sanar a irregularidade no local da
do trânsito, mediante preenchimento do Documento de infração, o veículo será recolhido ao pátio.
Recolhimento de Veículo (e-DRV), em sua forma eletrôni-
ca ou manual, conforme modelo estabelecido pelo DPRF 18. Nos locais onde não houver pátio para guarda de
(Anexo II deste Manual), e sua consequente inclusão no veículos da PRF, de terceiros (quando houver contrato
Sistema SILVER. celebrado para serviços de recolhimento e guarda) ou
proveniente de convênio ou acordo de cooperação téc-
12. Se a irregularidade constatada for sanada durante a nica com outras instituições, o veículo será liberado:
fiscalização, e o condutor ou proprietário/procurador não
se ausentar do local enquanto ocorre o procedimento de 19. a) Transitando, se não houver risco à segurança, me-
regularização, dispensa-se o preenchimento do e-DRV diante recolhimento do CRLV, sendo assinalado prazo
e sua consequente inserção no Sistema SILVER. No en- para reapresentação devidamente regularizado;
tanto, registrar-se-á no campo “Observações” do auto de
infração o procedimento para regularização adotado. 20. b) Embarcado em outro veículo às expensas do
condutor ou proprietário/procurador, se não apresentar
13. A regulamentação dos critérios para regularização de condições de segurança para transitar em via pública,
veículos no local da infração será de responsabilidade mediante recolhimento do CRLV, sendo assinalado prazo
da autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via, para a reapresentação devidamente regularizado.
especificamente os Superintendentes e Chefes de Distri-
tos Regionais, que deverão considerar as peculiaridades 21. Para cumprimento do disposto no item 18, o prazo
locais, os índices de acidentes, convênios celebrados, para regularização será de 5 (cinco) dias úteis, podendo
acordos de cooperação técnica e contratos para servi- ser estendido até o máximo de 30 (trinta) dias consecuti-
ços de recolhimento e guarda. vos, não podendo ser prorrogado.

14. Se, no local da infração, não houver condições de 22. Caberá à Autoridade de Trânsito com circunscrição
segurança para a regularização, a critério do agente, o sobre a via, especificamente os Superintendentes e Che-
veículo poderá ser conduzido por condutor habilitado, fes de Distritos Regionais, regulamentar os critérios para
mediante acompanhamento policial, até local seguro. definição dos prazos, levando em conta:

15. Nas situações que envolverem veículos de transpor- 23. a) as peculiaridades locais;
te coletivo, transportando produto perigoso ou perecível,
aplica-se o disposto no art. 270, §5o do CTB: “A crité- 24. b) a gravidade das irregularidades detectadas na fis-
rio do agente, não se dará a retenção imediata, quando calização;
se tratar de veículo de transporte coletivo transportando
passageiros ou veículo transportando produto perigoso 25. c) a possível relação do tipo da infração detectada
ou perecível, desde que ofereça condições de seguran- com a
ça para circulação em via pública.”, devendo-se recolher incidência de acidentes na região;
o CRLV mediante recibo com prazo para regularização.
26. d) a disponibilidade de serviços públicos ou privados
16. Excepcionalmente, por motivo de segurança, o agen- necessários para sanar a irregularidade.
te poderá adotar medidas diversas daquelas regulamen-
tadas por este Manual ou pelo Superintendente ou Chefe
do Distrito Regional, no que tange à regularização do veí-
culo no local e, neste caso, registrará as medidas adota-

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3. REMOÇÃO DO VEÍCULO

27. A remoção do veículo será adotada quando houver 34. e) A saída do pátio para regularização em local exter-
previsão desta medida administrativa no CTB e em caso no somente ocorrerá com o veículo irregular embarcado
de retenção, quando a irregularidade constatada não em outro veículo.
puder ser sanada no local.
35. f) O descumprimento dos prazos referidos nos itens
28. Se o veículo não estiver registrado, após o prazo e 31 e 32 acarretará a comunicação ao DETRAN para in-
condições de circulação estabelecidos pela Resolução clusão de restrição administrativa no cadastro do veícu-
004/98 do CONTRAN e suas alterações, será efetuada lo.
sua remoção imediata.
36. g) Caberá à Autoridade de Trânsito com circunscri-
29. Quando não for possível sanar a irregularidade nas ção sobre a via, especificamente os Superintendentes
dependências do pátio onde se encontra o veículo, o e Chefes de Distritos Regionais adequar este procedi-
mesmo poderá ser liberado para execução do serviço mento às peculiaridades locais.
necessário em local externo, nas seguintes condições:
37. Toda liberação de veículo removido para o pátio so-
30. a) O condutor ou proprietário/procurador deverá mente poderá ser efetuada ao condutor autuado ou pro-
apresentar solicitação fundamentada por escrito, que prietário/procurador, mediante apresentação do CRLV
será analisada pelo servidor designado por regulamen- no exercício vigente e se não houver débitos junto ao
tação da Autoridade de Trânsito com circunscrição so- DETRAN, restrições judiciais sobre veículos automoto-
bre a via, especificamente os Superintendentes e Che- res – RENAJUD, ou restrições criminais, e fica condicio-
fes de Distritos Regionais; nada ao cumprimento do parágrafo único do art. 271 do
CTB (“A restituição dos veículos removidos só ocorrerá
31. b) Caso o veículo irregular esteja devidamente licen- mediante o pagamento das multas, taxas e despesas
ciado, será recolhido o seu CRLV mediante Recibo de com remoção e estada, além de outros encargos pre-
Recolhimento de Documentos (RRD), no qual constarão vistos na legislação específica.”).
as irregularidades a sanar, procedimentos adotados e
prazo para apresentação do mesmo regularizado. Se- 38. Caso o condutor autuado ou o proprietário/procu-
rão anexados ao RRD a solicitação do requerente e o rador não apresente sua via do documento de recolhi-
despacho com a autorização pela PRF. Será efetuada a mento, o veículo poderá ser liberado, devendo tal fato
liberação do veículo no Sistema SILVER, em cujo campo ficar consignado no comprovante de liberação.
de observações constarão as formalidades adotadas.
39. Quando houver convênios ou acordos de coope-
32. c) Caso o veículo não esteja devidamente licenciado ração técnica com os Órgãos de Trânsito dos Estados,
e a obtenção do seu licenciamento prescinda de pro- do Distrito Federal e dos Municípios, que inclua a libera-
cedimentos de regularização em local externo, o mes- ção de veículos, poderá haver outros critérios, definidos
mo será liberado mediante comprovante de liberação pela Autoridade de Trânsito com circunscrição sobre a
no Sistema SILVER, em cujo campo de observações via, especificamente os Superintendentes e Chefes de
constarão as formalidades adotadas e prazo para apre- Distritos Regionais, conforme as peculiaridades locais,
sentação regularizado. Serão anexados ao comprovante desde que obedecido o estabelecido no item 37 deste
de liberação do SILVER a solicitação do requerente e o Manual.
despacho com a autorização pela PRF. 

33. d) Toda liberação de veículo para regularização em


local externo ao pátio será registrada no sistema SILVER.

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4. RECOLHIMENTO DA CARTEIRA NACIONAL DE HABILITAÇÃO
(CNH) OU DA PERMISSÃO PARA DIRIGIR (PPD)

40. O recolhimento da CNH/PPD será efetuado, mediante recibo de


recolhimento de documentos (RRD), nas seguintes situações:

41. a) Se estiver vencida há mais de 30 (trinta) dias, encaminhar- se-á o


documento ao Órgão Executivo de Trânsito responsável pelo prontuário
do condutor.

42. b) Se houver suspeita fundada de sua inautenticidade ou adultera-


ção, encaminhar-se-á o documento à Polícia Judiciária.

43. c) Se tiver sido aplicada a penalidade de Suspensão do Direito de


Dirigir ou Cassação da CNH/PPD, devidamente registrada no RENACH,
conforme regulamentação do CONTRAN, devendo ser observados os
procedimentos do Órgão Executivo de Trânsito da Unidade da Federa-
ção ou do Distrito Federal que aplicou a penalidade;

44. d) Se ocorrer infração ao artigo 165, nas condições previstas no


MPO-007 (Fiscalização de Consumo de Bebidas Alcóolicas), segundo
o qual a CNH/PPD permanecerá na Unidade Operacional da PRF por
até 05 (cinco) dias corridos. Neste período, para reaver a posse da
CNH, o condutor deverá comprovar que não está com a capacidade
psicomotora alterada, por meio de teste de alcoolemia com etilômetro.
Após o prazo de cinco dias, em caso de não comparecimento do con-
dutor autuado, a CNH será encaminhada à chefia imediata.

45. Aplica-se à Autorização para Conduzir Ciclomotor – ACC a situação


prevista no item 42 deste Manual.

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5. RECOLHIMENTO DO CERTIFICADO
DE REGISTRO DE VEÍCULO (CRV)

46. Embora o CRV não seja documento de porte obrigatório, se for


apresentado ao agente da autoridade de trânsito e houver suspeita fun-
dada de inautenticidade ou adulteração, deverá ser recolhido, mediante
recibo, e a ocorrência encaminhada à Polícia Judiciária.

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6. RECOLHIMENTO DO CERTIFICADO DE REGISTRO E LICENCIA-
MENTO DE VEÍCULO (CRLV)

47. O recolhimento do CRLV será efetuado quando:

48. a) Houver suspeita fundada de inautenticidade ou adulteração;

49. b) A medida administrativa for de retenção do veículo e a


irregularidade não puder ser sanada no local da infração, conforme Ca-
pítulo 3 deste Manual;

50. O CRLV será recolhido mediante preenchimento do Recibo de Re-


colhimento de Documentos (RRD), conforme modelo estabelecido pelo
DPRF (Anexo I).

51. O RRD obrigatoriamente conterá as irregularidades que devem ser


sanadas, sendo imprescindível esta informação para o registro correto e
posterior vistoria e restituição do documento.

52. O RRD precariamente substitui o CRLV para circulação do veículo


nas seguintes condições:

53. a) Apenas no trecho sob a circunscrição da PRF entre o local do


recolhimento e o local onde será realizada a regularização;

54. b) Somente dentro do prazo estabelecido para regularização.

55. A não apresentação do veículo no prazo estipulado em RRD


acarretará a infringência do artigo 232 do CTB, caso seja flagrado circu-
lando nas rodovias ou estradas federais.

56. Não será considerado como estando em circulação o veículo que


estiver sendo transportado sobre outro veículo.

57. Em caso de descumprimento do prazo para regularização deter-


minado no RRD, este recibo e o correspondente CRLV serão encami-
nhados à unidade mais próxima do DETRAN, para inclusão de restrição
administrativa. Caberá à Autoridade de Trânsito com circunscrição sobre
a via, especificamente os Superintendentes e Chefes de Distritos Regio-
nais, adequar este procedimento às peculiaridades locais.

58. O CRLV será devolvido ao proprietário, seu procurador ou condutor


autuado, após a constatação do PRF de que as todas as irregularidades
foram sanadas. No ato de devolução do CRLV, serão registrados no
RRD a data, identificação e assinaturas do usuário e do PRF vistoriador,
devendo a via do órgão ser arquivada e a via do usuário, devolvida.

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7. RECOLHIMENTO DO VEÍCULO

59. O recolhimento do veículo é o procedimento ope- ciária. Caberá à Autoridade de Trânsito com circunscri-
racional realizado pela PRF ou por terceiros, decorrente ção sobre a via especificamente os Superintendentes e
de uma determinada medida administrativa ou penalida- Chefes de Distritos Regionais, regulamentar e adaptar
de de apreensão do veículo. Não se confunde com a estes procedimentos às peculiaridades locais, deven-
medida administrativa de remoção. Trata-se do ato de do-se considerar que:
transportar um veículo até um local apropriado para sua
guarda e custódia (pátio). 67. a) Caso não seja possível ao PRF responsável reali-
zar o procedimento de identificação veicular no mesmo
60. O pátio poderá ser da própria PRF, de terceiros plantão do recolhimento, far-se-á no seu próximo plan-
(quando houver contrato celebrado para serviços de re- tão.
colhimento e guarda), ou proveniente de convênio ou
acordo de cooperação técnica com outras instituições. 68. b) Caso a regularização do veículo ocorra no inter-
valo entre os plantões do PRF responsável, caberá à
61. Com o objetivo de garantir a segurança dos usuá- equipe de serviço do dia realizar a identificação veicular
rios, fluidez do trânsito e a preservação do patrimônio de antes da liberação.
terceiros, caberá à Autoridade de Trânsito com circuns-
crição sobre a via, especificamente os Superintenden- 69. c) O não atendimento ao item 66 deverá ser jus-
tes e Chefes de Distritos Regionais, definir os critérios tificado no campo de observações do Documento de
para recolhimento e destinação dos veículos: Recolhimento do Veículo.

62. a) Abandonados na via; 70. O recolhimento de veículo decorrente das medidas


de remoção ou retenção previstas na legislação somen-
63. b) Imobilizados na via por envolvimento em aciden- te poderá ser efetuado por guincho ou símile para o pá-
te, sem condições seguras de circulação e na ausência tio.
do proprietário ou qualquer responsável pelo mesmo no
local. 71. Nos locais onde não houver pátio, proceder-se-á
conforme o disposto nos itens 18, 19 e 20 deste Ma-
64. Caberá à Autoridade de Trânsito com circunscrição nual.
sobre a via, especificamente os Superintendentes e
Chefes de Distritos Regionais, regulamentar os procedi- 72. Excepcionalmente, em se tratando de veículo de
mentos para recolhimento e a destinação dos pertences grande porte, não havendo equipamento de guincho ou
pessoais encontrados no interior dos veículos nas situa- símile apropriado para o recolhimento, e inexista risco
ções previstas no item 62 e 63 deste Manual. à segurança, o PRF poderá acompanhar o trânsito do
veículo até o pátio.
65. Nas situações em que a fiscalização ensejar o re- 
colhimento do veículo para o pátio, todos os pertences
de uso pessoal deverão ser retirados do mesmo e en-
tregues ao responsável pelo veículo antes do ato do re-
colhimento.

66. No ato do recolhimento do veículo, o PRF efetuará


os procedimentos vigentes de identificação veicular na
busca de quaisquer fraudes, tais como furto, clonagem
ou adulteração de elementos identificatórios, o que en-
sejará o encaminhamento da ocorrência à Polícia Judi-

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8. DISPOSIÇÕES FINAIS

73. Havendo impossibilidade de elaboração de convênios, acordos de


cooperação técnica ou contratação direta pela PRF, será admitido o reco-
lhimento de veículos aos pátios das Unidades da PRF, desde que atendi-
das, no mínimo, as seguintes condições:

74. a) Iluminação adequada;

75. b) Local específico delimitado, por sinalização horizontal e


vertical e, excepcionalmente, na ausência desses, por cones;

76. c) Condições de higiene e limpeza adequadas.

77. No caso da impossibilidade de cumprimento do previsto no item 73,


caberá à Autoridade de Trânsito com circunscrição sobre a via, especifi-
camente os Superintendentes e Chefes de Distritos Regionais, adequar
este procedimento às peculiaridades locais.

78. Nos casos em que o fato constituir crime, incluindo a suspeita de


inautenticidade, adulteração de sinal identificador ou de algum dos docu-
mentos obrigatórios, a ocorrência será encaminhada à Polícia Judiciária.

79. Considerar-se-á a redação do MPO-002 no que tange aos documen-


tos similares ao CRLV e CNH de veículos e condutores estrangeiros, não
se aplicando os itens 41, 42, 43 e 57, deste Manual.

80. O veículo recolhido ao pátio, por motivo de fiscalização, abandono


ou acidente, não retirado pelo condutor ou proprietário/procurador, estará
sujeito aos procedimentos de hasta pública.

81. De acordo com a Resolução do CONTRAN no 61, de 21 de maio


de 1998, o Certificado de Licenciamento Anual – CLA é o Certificado de
Registro e Licenciamento de Veículo – CRLV.

82. Os casos não previstos neste Manual, levando-se em conta as pecu-


liaridades locais, serão regulamentados pela Autoridade de Trânsito com
circunscrição sobre a via, especificamente os Superintendentes e Chefes
de Distritos Regionais, comunicando-se o fato à Coordenação-Geral de
Operações.

83. Compõem este Manual os Anexos I (Modelo de formulário RRD), II


(Modelo de Formulátio e-DRV) e III (Modelo de Comprovante de Liberação
de Veículo).

SILVINEI VASQUES
Coordenador-Geral de Operações

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TABELA DE ATUALIZAÇÕES MPO

ALTERADO PELA PORTARIA NORMATIVA No 41 DE 24/07/2015 E PUBLI-


CADO NO BS/DPRF No 43/2015

NORMA VIGÊNCIA OBSERVAÇÃO

IN-Instrução Normativa no 002/2008/CGO 24/06/2008 24/07/2015 Instituiu o MPO 003


PN-Portaria Normativa no 41/2015/CGO 24/07/2015 Atualmente em vigor Altera e atualiza

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ANEXO I

14 | MPO-003 MEDIDAS ADMINISTRATIVAS


ANEXO II

MPO-003 MEDIDAS ADMINISTRATIVAS | 15


ANEXO III

16 | MPO-003 MEDIDAS ADMINISTRATIVAS


Segurança com cidadania

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