Você está na página 1de 227

,.

,_
Rio
'4tzron

Rio""--'""

·~oomulu~~dao K~~:t Rio


Vucbar....-
0
Vec6or.
J:agrimao
o
Cago
CtmP< Rio o K.,9r&t Rio
Nostru
€spum.nt<
Cogo Rio
Eiffc
Ccmporu& Rb®rx

......
Rio
)º""'
r
Rio
Onor
Camin6ô ' Sul
de Cimor o~ - .#
Oriental ( ~o

Nova Vaasa
gc fl& Crf&
~ic6";._ lrm<&
0 Rio Volgí&
lt. @hasib
'a
"" "'
~"1
.~Vucbar
t-
@randc Pântano.
Salgado
Darhon

H
S.st•
~

'ldonnctid•
o
JR:---
Corou~
~...,. ~

Rio
,MuS:.rdc
~o
Valachan
~ o. Rio
0unctar

Os Domínios
e )\'lares do Nüclco
)\'lapa Bisico
€u sou o Rntígo. Sou a Cerra. Mínbas oríg<ns estão perdidas nas tr<"as do pas-
sado. €u era o guerreiro. €ra bom e justo. Ribomba"ª pela terra como a fúria de
um deus ben<"okntc. mas os anos de guerra e os anos de matança corroeram minha
alma como o 'l>Cnto desgasta a p<dra atê sobrar ap<nas areia. Coda a misericórdia se
cs"aíu da mínba 'Oída; minha ju'l>Cntude e "ígor se foram e tudo o que me restou foi
a mort<.
Meus o:ircitos se cstabekccram no "ale de Saró'l>ia e tomaram o controle daque-
le po\>O em nome de um deus justo. mas sem exibir nenbum âspccto que lembrasse a
graça e a justiça di'l>ínas. €u con"oqucí a minba familia, bá muito distante de seus
antigos tronos. e os troux< ati aqui. para residirem no Castelo Ra"cnloft. €1cs cbe-
garam na companbia do meu irmão mais nol'O. Scrgd. €1c era belo < jo'O<m. €u o
odía"a por isso.
Sergcí ba"ía encontrado, entre as famílias do '!>ale, alguém cujo espírito brilb3"a
mais do que todos os demais: a bdcza rara que foi cbamada de ''perfeição·. "júbilo"
e "riqueza". Seu nome era Catyana e cu dcS<j3"a qut fosse mínba. Hmcí-a profunda-
mente. Rmei-a por s ua ju"entudc. Rmcí-a por sua alegria.
Mas da me rejeitou! para ela. ·o 'l>dbo" era meu único nome - "o ancião" < "o
irmão" tambim. Stu coração pertencia a Scrgcí. €1cs ficaram noi'l>os. O casamento
foi marcado.
Com pala'Oras. da me cbamna de "irmão", mas. quando fit3"a meus olbos. bnía
outro nome refletido: "morte". €m tn(U corpo, da cnxcrgna a morte pdo m'l>Clbccí-
mento. €Ia ama"ª sua ju'll<ntudc e a dcsfruta"a. enquanto cu ba'Oia desperdiçado a
minha. H morte que ela cnx<rgna afastou-a de mim e desde então cu passei a odiar
a mínba morte. O meu ódio é dn><ras ínt<nso; cu não S<ría cbamado de "morte" tão
cedo. €ntão. fiz um pacto com a própria Scnbora Morte. um pacto de sangue. )'lo dia
do casamento. assassinei Scrgci. Meu pacto foi selado com o sangue de meu irmão.
€ncontrci Catyana soluçando nos jardins a leste da capela. €la fugiu d< mim e
não me d<íxou explicar; uma enorme fúria cresceu cm meu coração. €la prrcísa"a
compreender o pacto que fizera em seu nome. €u a persegui. Por fim, cm desespero.
da se atirou das muralbas dt !la'OCnloft < cu assisti a tudo o que mais desejara esca-
par de minbas mãos - para sempre.
€ra urna queda de mais de trinta metros atra'Oés das brumas. )'lcnbum 'O<Stigio
dela foi encontrado. )'!cm mesmo cu conbeço seu destino final.
Hs fücbas dos guardas do castelo atr3"essaram minha alma, mas cu não morri.
Vi'OO também não <Sta"ª· Cornd-mc um morto-"i'OO, eternamente.
€studcí muito desde então. "Vampyro" é meu no'OO notn(. Contínuo buscando "ida
e ju-.cntudc e amaldíç&l os 'l>Í'OOS que tiraram essas dádi'l>as de mim. F.lti mesmo o
sol me contraria - acima de tudo. temo o astro rei e sua luz. M•s não existem mui-
tas coisas capazes de me ferir atualmente. Mesmo uma estaca atra'Ois do meu cora-
ção não me destruiria. apesar de suspender meus mo'l>imentos.
€m di'O<rsas ocasiões. procurei por Catyana. Quando sinto que a t<nbo cm mi-
nbas mãos. da escapa. €la me insulta! Me insulta! O que mais será nce<ssário para
submeter seu amor a seu scnbor?
Coo-.!t Scrahd mn Zam.-iclt, O M,.,,.,.,,~ de

[D] Srr,Jvl.. Ti:W isto foi esquockfu dltrd1Ut.' a COtlt4."fn..


plaçcio da paisagem gloriosa e cspanrosa Jumt< dele
- a fut COJnbacendo a escuridão - e ti esci.ri<ftlo
<1tnetl{tntdo tt>M fut ainda nltti:i 1erríi.1el, que anuncja\ti ,,utu
Como Usar €ste l:i"ro
Você cem en1 n11os o h\'ru b.l,1co p;tr;.1 o ccnáno <l-c
R:1venlofr. Ele cont~m tod~\' n:-. J1rccn:c .. nccc..,:-;:'.iria" para
jogar uma ctlnlp:lnha cn1 R:lvcnlnft ou uuhzar uma
inft.?nçrjcs na mllssa de nuvens <l<rJ e U1•1'da que />t:urat(I 1UJ ar ;.1trnc..~.Jera górica cm q11:1l. .1ucr ccn::\nn de :;,ua cM:ulha.
crnno llllltrni<> destruidor, cont as flechas proncas, nta:i ~cu Você precL;ará do Livro do Jogod,,r. Li1'1'0 do Mestre e do
ah•o as.s11sradura1nente indeterminado . Livro dos Monstros par:'I Ít'l?Cr uso co1nplcco desta" ll<lvas
- Charles Marurin. Melmm/1, 1hc \Vandcrcr regra.s.
Se você planeja criar un1n c:.11npanh.1 nl)s Domínios
Alénl da!<. percepções mortais. alé1n J,, "li·' rcaliJnde. do Medo, os pn..<i)(in1os lanç:uncntoi. J,, linha Ravenloft
oé-uh.t·!t.C un1 plano sem limites. Ele :ttr:tvc'~"' n -.cu M:rjo muito úreic-;: Segredo!\ do:o. Domínios do Medo
mundo e preenche o vácuo enrre rodt)!\ os de1nat-.. É a e:..tá replero de coohccimrnro c ..rccrfico rara º" ~ic:-4"-rre... ,
frllntcira entre a rerra dos vivos e do:. mt>rtol\o, Li, ;1 nl<!'ntc incluindo as identidade-. e '"' rodcrc" Jo!'> 1nfa1ne-. lordes
t a matén.a tomam-se um só; pcllSlm\."flto e sx1ix.°")· medo ne~ de Ra\·enlofr. Narh·~ da4i Ttt\·;a~ é um compên-
e an..k...J.>de podem ficar ma.is cangf\'Ci5; que o ferro. btc é dio Ja:s criaruras mais arcrrori:antc.-. e lc-ta~ que c.,prci[am
o Pl~•no Etéreo. pelo:, nebulosos Jomínici. de llwcnk.ft. O Arsenal de
Enl ;1l~um lugar, escondida dentro J;.h pn.iundc:aj van Ric.htcn apre....enra nova~ rcJ;::f<l" e ~Huaçõe.; de com·
dn .. hrumn'I etéreas. uma dimensno sombria e 11"lomlnável bate C>pec!fic:L< pnra Ravenluft.
é .1o:ov1,.•rnada por roderes sombrio:-. e ino1nínávci.... Al,i.;uns
:i c:on:-:.idi:r-,un unla pri.."lão para os anutldiço;.u.l~)s; outro:-.,

onln provaç:lo para testar a virtude Jo:o\ 1ustol\. Capítulo por Capítulo
Final1ncntc, 1nuitos cha1na1n-na apenas de lor. Eln 麺"' Este capítulo ~1prcscnca o ccntído de H.avcnloft,
ccrrn Jc névo~ls e w 1nbras, :;11nor e O\ürrc, ~acrifrcio e incluindo um glos~firil) de rcnnos usado~ co1n frcqüêncin
seduçlo. hcle:.::i e horror. Ela é o lugar onde n.;: t1.?1norcs durante as carnpanhas.
su,:-.urrndos tonla1n-se reais. São Oll> Don1ín1os Jo Ml•Jn. A seguir, o Capítulo Doh.: Pcrsonagcn~ fonH,x:.e
Talvc; você j:'t tenha senlido seu (Or;.~ue. Por nlcio dos todas as altcroç6e., nece,.;;~ri:l~ patd mold;.1r nova1nenre
PoJi:rc' Somf\rio:.;., os ren&iculos das Brumas etérea' ql•C -.eu~ heróis para a:. a\'enrura .. i:<\tic;1...., E..-.1e capítulo tam-
cn\·olvcm esta terra se estendem parJ. ac-;1nciar o Pl.lno hém apresenta um3 nO\'â raça, o:-. giof!J.}{IJ, e no"\-as peri-
~1.ucn.ll. EIC1- acariciam a pele da sua nucn quando o ran- cias. takntos, crença!'> e equi1.,•uncntch.
J.!Cr d.i~ rJiburu. do assoalho lhe avisa que \''<lCê n~o c~.í O Capítulo Três: Os Caminho• do Mundo oferece
"<l:1nho no e~uro. Seus ded05 in\'isíví'h Jc-~crn t">CI.-' ..u.1 ª" regra.~ de jogo que serYcm tlc :.ahll"rcc p.1r.1 um3 camJM-
c-.. r1nhu qu•tnJo -.ombr.lS inunltlna:-, rl-.tejanl ll<~ lunu~.. nha de aventuras g<.lríca!'>. J...l'oC.1 1n<;lu1 llO\ a~ rc~r<I!» pJ.ro
J.1 -.ua visJo. medo, horror e louc.ur3; rog:lr 1nald1çôc" de vlng<.,nç..1; te....
A.., Bru1nas fazem mais do que n1ern~ cnrfci.•s. Q .. tc.s de poder; e n:i. n"lud-ançns fc1n1 .. c111 magü1., e ucn~ n1:lg1-
P(>c.lcr~~ Son1brio:s alm..:jarn a inocêncin e"' vilania, o c..'Jio cos.
e o desejo, o oh~ssiio e o desespero. RusC•llll sünhos dc1'· O Capítulo Quatro: Os Domínio> do Medo ofere·
pcrdiçado..s e de1nt1nio~ interiores; sflhorchun n dccndún- ce aos. jogadores u1n guia que lnlln do~ n1nis de quarenta
cia do ctl'>pfrito. As Brumas captur;un o,..; seres nhis:-ais no donlínios qoe c.on1põc111 o mundo de Jtavcnloít.
1rHuncn10 da ruína dessas; ctifl.ruras e confundcnl os heróis O Capítulo Cinco: Os Horrorc~ da Noite apresen·
c1n mon1cnto:-. de hesitação. ta rcgr.'s adicional.:: p:tr::i n... crlnrurn.:: mai~ 1nf~unc~ que
M,,, <1ual a fmalidade dú<l Podere< Somhri<" em acr... a~-.c:nnhran1 os Don1inios do tv1cJ1), dt:M.lc ,-a1npirl)"' aré
cen1.tr c"''':o. ahna .. à sua vergonh°"a coleção! A1onncn1<\- hcanrropos e bruxas. O Mc-:-.trc J'\t>i.lc º'~lr l!~"'ªl\ regras
l:\:i.? Puuficá-13'"? J\inguém sabe ao ceno. J::1. que J'lil.1"UquíJ-· para garantir que ~ .;;c-u:-. jc.>t:",\dtlrC' nunca 'dibam exata-
..1ma.:. foram ru almas tragadas para os Domín1<ls do Mc.•dn mente o que c<p,!"rar de .:.eu .. 1nimh.:o.... E.,'C capitulo lam-
qu~ volt.iram para contar sua história. Tal\"c;, cm hrt.'.'\'C, hén1 fornece Ol'o deralhe:-. M>bre tn ml..lcm.'Xl" cicano~ de
você ~ja capat de dC$Cobrir cudo so:inho poi.., e''ª
noue. Ra\•enloft, os Viscani.
ª" Rrunn1..;. vieram até \.'OCê. • Fmalmeme, o Capículo Sei\: A Campanha de Ra·
Sej,1 b<!m-vmdo à Terra das Brum3.<. Seja bem-vindo vcnloft aprc..~cnt:.'l con ...elheb e sUJ::~:o.t("lf.?'I. pJ.ru o~ jog;,1Jore~
~ tcnt~1ç:lo e provaç.ão dos virtuosos e ;\ ruínn th.~ e par'l oi:< ~{estre~ ~obre ih forma!'> Jc cxplornr l~ tern~\~ e
~n1aldiço.iJo~. Seja-bem vindo aos D.1n1ínio..\ de Medo. os conceiros inerenres a aventura:-. i:6tic,,;.1 ...
Seja hcm•..inclo a Raucnlofc.

•• ••
Rs Mudanças Realizadas Contos @óticos Rntigos
Ne-ia •-J1ç~o de Ravenloft. você irá notar alteroç(lc, 05 romances gócicos anngt..._.. eram ~onto.o- de mistério,
mcctin1ca~ óbvias em relação às rchrnl~ do DuN<IEt) NS & rurnance e horror psicológico. l:n1horn Jr,.'\:ralnlente se
DRAlil.lNS 3" EDIÇÃO. ~iC\la:;.sem em tempOS ren1oco.,, :-.cus aurore ..; C\CO\'iln1 mat.S

Conl n ••prc:;cntnçflo do cenário de Ravcnloít, tt11n- preocupados cm estabelecer un1~ nun<,..fcrn Jc Jecadên-
h~1n é no.'i~U intcnç.ftú que ca1npanhas inteirns scjarn jo~.'<l· cia e detcrior;.1çíiodo que alcançrir q11nk111cr senso de i:xa-
da dcn!l'o dele. Apesar do' Domínios do Medo aindn ;cr- ticlão histórica. No coração dcs..;as fáhuln11 nnth.~ali, pcrina-
vircnl conlo u1n "fan1 de semana no inferno" pnra 0$ forn~­ ncccnl o:-. vasto..<; castelos J;.'ÓtiCt1S c1n rufn;.l:it que ha1 i:aran1
rcir\'~. o cenário foi crit1do com mai~ consistência 1nt..:-rno o gênero. Essas cidadeln.'i ancc,1 rni~ cr;.11n mais do que
e ad<lJ'lt••Jo p;,1ra JOSOi> mais extensos. Por nnrure!n, é um t>implc!-. cenário..;. Sua lenta tran,forn1aç:lo c1n rufna<; piro-
inundo m:u~ <.0n1brio, embora aind::i. evoque o amh1cntc rei-c.as reflena a decadência e:-..piriu1.ll Jc: -.cu~ 1ne:trres.
fant:1~nco medieval. Ao mesmo tempo que n3o cuh1va- 'uas pa<\..."J.!:.'Cns se-creras revclav<tm mi ..r.:rk--... anccstr,iio; e
m~ ncnhum.i intenção de in...~rir a innospec.ç..~ e o hor· <.h c~u°" que perambulavam ('tff -.cu' corrcJore .. ocu).
ror cxplk:uo Je alguru outroS cenários do, E.-1úd10> tavam recados antinJJOI!.. nunc.o.1 \ 1nr;.-klc.~ uu ...~uecidC'b.
Whice Wolf. ;nnda qucn:mot1- que \'OCê.~ se reúnam cm O senhor do ca:-t<'k, - e '1l!io Jo cc1'lh..) - era um
corn\l J~ uma mc~a p;.lr3 jogar e, ocasion:almcntc, ª'..a.~100 e usurpador que h:t\'Ül ...acrili,,\\lc.) 1ncon~iente­
cnvol\'CT·M? com 0:,, terrores de Ravenloft ou ª"'-\U.,tJr·\C nlente toda a t>ua ~perançn e íehc1J.,Jc num~• per~ui­
con1 ele!\. E:.tc é un1 mundo de a\•enturas gótica~. pronto ç.~o faustiana interminável por conhct1m\!nto. poJer ou
par.a que herói~ enfrentem seus perigos. Foi d,1Ja unl~l prazer. O prot~\gOrlisra. insigiufic;•nt<.' cnl con1paração no
ênLi-;c 1ncnor ~.!' formas para entrar no mundo e "'volrnr seu algoz1 geralmente assunu•• t> pnpcl de urna garota
pa ra ca~u"; esta edição pre~ume que a sua cxplornç!'lo de cncanC<1dora e inocenrc cn1 pcrij:to nn' n'l:lO!'> do \•ilr10, ou
Rnvcnloít ir(t ocorrer e1n u1na escala nluito nlais loni.:u. de un1 bravo rnpaz injustiçnc.lo fh) 1cr ~~li' dircicn·$ de na:--
P:ll'fl c:-.!\C f11n, enfatizanlos ~ coe.são do cenário e no!\ co1i· ccnça roub::itlos.
ccntr:1nul~ nn gcografio do rnundo. Ó~ contos góticos estão replê10~ de Ullltl :ttlllOliÍCrcl Je
pavor sobrenatural. t-.ialdiçõe:-. ancc ..1r;1~:- l~ Í:.ll'lt<.l"llln.<; 11er·
H }\'listica ©ótica turbados m:lnipula\.-am os :icon1ecin1cnl<'ll> t arruinavam a
sanidade dos personagens. DcíormiJ;\dc, 1ncomun.. , como

m
odt->c diz,.,. qiie o romana góoco é 1nn conw poli· cic..tt~. marcas de nascença ~tr.1nh.b ou corcunda,.
aal pnnu11«>. no qual D<-tu ou o Demno sao us tran...formavam homens em mon:..1n~. ·•("Yrcntenicnte
Jtw,...,. punindo.os pelos crim1..-:; Je ..eu' JXit..... 0:-. cont~ gútic.o:..
E. F. Ble1ler, editor, Thrte Gocluc N<>1ds e\'OC.3\."3.ffi horrores :t:Utb, deri\'o.lJ(h Jc prc!'>..~):Jtll!t>, n;·I() Ja
carnificina - a con~iênci-a. de que o ('li>r·Jc:)o.~ol 1minenrc
lm~'g1nc um cenário ~ituado em uma era ann~. muno l1bcrt::irJ um vampiro de sua cripttl, e n:"!o l~ detalhes mór-
,..;irn1lnr a tuna ver:.;ão extremamen te romântica da no:-.'•' hid<» da fúna de um lobisomem. N;1 verJ.iJc, o wbrcn.l·
própria era 1ncd1cv~• L Um mundo Q\•e ai11da .l>C apega a curai era nprc.scntt1dO de n1ancira râo :-.uul no:-. ro1nance!\
cr~nç:-.s e ?>upcrnçôes antigas. Um pequeno e corajoMJ !,'líticos ~ncigosque nn1itas vc?é:- ~ crfl explicaJo co1nple-
grupo de rnpnzes e Anrotas explora uma ruíntt ruiliga, ten- canlcnte depois que o 1nislério ccn1 rnl da rranu• j5 c."t~1vt•
tando dcsvcnJ;_tr \1111(1 teia ~inistra de 1nisrério.'i, rrancaJa rc!:lOlvido. Na claridade do din. os f:1n1.1s111\1:-. :;e rnrnavan1
dcnrro de usn lahirinro de passagens. secretas. Nc!iscs cor· n1ero~ truques de luz e as cri:uur:lt' 1nhrcrioli.lS revclnva111-
reJore:.. 1.,,nmhrios.1 nossos heróis enfrentam diven.n~ a1nea- se apenas con10 crnlitôeS enlouquccidnll.
Ç31' :..ohrcnoturnL~ - mas nenhuma é tão têrrf\:el quan10 Mas não se pode negar a exi~ti!ncia da prc:.,cnça ~.obre­
o poJerftMl e corrupto ~trc da íortale:a, que perm31'1C· natural ncss;.\s ol,ras. Nos ba!ioridorc .. , ª"' Íclr\ ;1' divina.-. do
cc no centro Ja, n1Cna~ e dos mistérios.. Bc:m e do Mal duela\•an1 para dcr~nn1nar o fim da rrama.
E'"-'" 1m;1..,-en,, familiares para quaisquer cxpk"f':1Jorc:~ A n1aioria desses contos gótico•• aJcri.l Ítclmcntc a um
de m;l...morra~ do.\ J~"05 modem~ de RPG, ..uri;:1rnm n~ m~mo roteiro: o villo rlrano com-.:tcra um cnmc terrf\"el
mCk:h lucr-Jricri. com o na.iCimenco do gênero gónco no e cscar.1ra da justiça, mas sua cxbrênc.::1:. for.a corrompida
final >«ulo XVJll. O pai deste gênem foi Hlm•cc
t~• e ~mbrada por SC:U) pecadl\... ().. Jo\'cl\.' e 1noçcnte...
Wnlpo.lc. um autor diletante encantado pela ~ua Vl~O protagonkt;.1$ chegavam aos Jomína0:-1 d,•
vil;a-o. fure,
românuca da ld<1dc Média. Seu romance O CrurekJ d.! cnÍ\1recido con1 a pure:a d<h hcrói'i O\I tenlcnJo que eles
Otranlô criou ;.l btl~e ten1ática que rocl05 os rornanccs deo;cobrissem sua culpa, co1neçovn n pcr~CJ.:ui r o..-: joven~
j.'°6ticos nnti~o:;. iriani seguir: inocentes. Coníorrne o conro s.c de~obruv;.1, o:;. cnprkhos

•• ?
••
do destino e intrusos espectrais rcvel~tvam os crimes do retrato de S\1a verdrldeira depravação; Dr. Moreau. que
vilão e as injustiças con1ctidas contra os heróis. Era1n os centou crrlnsformar os homens cm anintais e a si n1esn10
próprios erros do vil~o e as fo rças divinas drl justiça - en1 deus; e Dr. Jekyll. cuja luta contra Surl selvageria ocul·
1nuito n1rlis do que o:; infelizes protagonistas - que con· ta formaria as b~1scs do lobi::-01ne1n gótico.
duziam o vilão à sua ruína. No final, todos os crimes crarn À medid• que o século XIX abria c;paço p<1ra o sécu·
vingados, o n1al devorava a si 1nes1no e o an1or verdadei· lo XX, unl aspecto da antiga tradição górica começava
ro e1nergia vicorios.o. inespcrad~1nlCnte a volcar à tona: o herói. Os protagol'liS·
tas de Drácula, de Bra1n Stoker, pcrseguiran1 seu adversá.
1 F! Cradíção @ótíca F!tual rio in1orral através de toda a Europa para rlcahnr com seu
O gênero gótico dcsenvolvcu ·se no começo do século reinado n1aligno. Os detetive:; erudiro..~ saírant de cen~
XIX. Novas gert>çõe< de •urores quebraram a rígida f6r· para dar lugár a0$ "deterivcs ocultistas'\ c.0 1no o Ge1,eral
1nula do górico a ntigo, acrescentando can1adas às bases Spiel:;dorf de Le Fanu, van Hclsing de Scoker, John
de Orronro. Os infelizes protagonistas dos contos antigos Silence de Blackwood e Carnacki de Hoçlgson. Esses per-
foram deixado$ de h1do, ~rvindo apenas conto 1neras tes· sonagens não cstudavan1 as ciências ocultas para conse·
ten1unhas da n..1ína do vil:'.\o. O gênero gótico pertencia guir poder. mas para co1nha(er o n1al - esses virtuosos
uos vilões: anti·heróis sofisticados que eran1 ao 1nesmo c~tudio:i0$ dcixavan1 seus corre::pondentes faustianos e1n
re1npo repugnantes e carisntáticos, detentores de um regiC>es ~1111dA 1nrlis profundas da escuridão.
potencial surpreendente, mal\ dcsperdiÇ3dO em n1eio 3 Co1n seus contos sobre o caçador de bruxas puritano
terríveis frilh;ts 1l1ortais.. Enrre esses vilões g6ricos está Solon1on Kane, Robert E. Ho\\·ard chegou a levar os esri·
Victor Frankenstein, que foi condenado por suas atnbi· los góticos para lll\1ndos de pura aventura fantástica, os
çôcs divinas, e.· o califa Vathck, que pcr::-cguiu sua g~tnfin· n\e$n1os gêneros de espada e n1agia que u1n di~1 origin;;1-
eia por poder através de um inferno .Á..robe. rian1 os RPO de fantasia.
As n1aldiçôes nebulosas e as asson1brações dos contos
antigos agora eram muito reais. Os novos autores góticos Ida e Volta do Ccmítérío
reinterprctavarn a~ lendas ancestral" para inventar novos Co1n o :-1urgin1ento do século XX, o gênero de horror
arquéripos de horror. ~f,...ry Shelley criou o golen1 de continuou existindo. A tradição gótica deu l\1gar a conros
carne, dando vida aos perigos e responsabilidades da estranhos de autores como H. P. Lovecrafr; que ntantinha
p<1tcn1idadc. John Polidori se inspirou cm seu compa· uma aura gótica de decadência ao me::n10 tempo en1 que
nheiro, o famoso poera Lorde Byron,"""' criar o primei· criava cncidades estranha.~ e terrfveh~. reíletindo uma
ro vantpiro aristocrrlta e c:--irisntácico do m\1ndo. sociedade hu1nilhada pelas. descobertas c ientíficas e a
Os fantas1nas e carniçais da tradição g6tica e rrl1n. falca de humanidade durante a primeir:.1 Grande Guerro.
acirna de qu:.1k1ucr outra coisa. doppclgangcrs alegóricos: Van1piros. fantasmas e lobisoincns foran1 logo descarta-
reflexões sobre o n1al h1onano. Quando Frankenstein dos como clichês gAScos.
rejeitou seu 1nonstro, afastou as terríveis conseqüências ~las e les sen1pre retornam. Algun1as décadas se p3$$~·
das suas ações proÍ::lnas. Essas 1nes1nas ações iria1n rctor· ram e a tradiçao gótica vollou co1n força total rlO n1undo,
nar para asson1brá.lo na fonna da sua miserável crh1çâo. co1no o Sr. Hyde rcprin1ido hr'í 111uito te1npo. A cada res·
surgilncnro do gênero gl>cico, os novos escritores distor·
O Rcstabdccímento Vítoríano cia1n os antigos arquétipos, aplicando sobre e les as inquic·
Ô,)1\forme o século XIX Sé desenrolava, as tradições tações de suas épocas. Cada cr:.'I possui u1na doença que
g6ricas fora111 distorcida::. a lén1 de suAS raízes. Quando o p0derh1 est3r oculta n:;ls botas de u1n Vrlmpiro; cada gera.
gênero con1eçou a declinar. Edgrlr Allan Poe adicionou ção assistiu aos concos de ~rankcnstein e l\i{orenu se apro·
cont05 de demência e ob..~essão e em Os Assassinaros da xin1arc1n uni pouco n1ais: da realidade.
Rua Morgue transportou o senso b'Ótico de pavor antina· O gênero gótico se recu~a a repousar silenciosamente
rural paríl sua nova criação: O "detetive erudito". cm sua cun1ba. Seus horrores - v:c1mpiros. 1na1,f3cos. f~tn·
Mais unta vez, o gênero gótico "recon1ava ~ vida" nó tasn1as - conrinuant a ressoar dencro de nós, porque
final do .século. Os novo:s: ;.lutorcs ~1plicaram os lcmorcs somos esses horrores.
sociais de seu ten1pf> ao~ e::tilos n1ai.s antigos. Os ca1npos Agora, convidrlntos você a ntergulhar nun1 n1undo de
férteis da evolução e da psicologia ameaçavam provar que aventuras g6ticas: onde a inocência luta contra a corrup-
o horue1n era "pcn<1s uma besta oculta sob o fino véu da ção. onde o amor Jcstrói e redl1ne. onde a ntagia não
civilioaç~o. Desses medos, derivados de paixões reprimi· pOde s ubjug<lr a n\Or.llidade e onde a justiça divina existe
das e Gray, <t\1C escondio.l u1n
traições, surgi.r31l'I Dorian para todos.

... ••
co1nplcco aos cnc~HHOl:> do n1al po....Jc1n tern1inar aprisionn-
Os Domínios do M~do d..i~ '-'º' c:.'irceres çriado.'i por elas n1l·.sn1a~.

i'tfal é .. . uma enridade n1oral e não tnna criação, Necromancía e .Mortos-Vivos

D] unw enúdadc ercrn.a e não perecível: exis1ia antes


do inundo;
ticf
co1L~1itu 1lt o ser n1onstruoso e execrá..
que 1a1nbchn detoena moldar u1n nunulo tão
horrendt>. Conseq1ien1~111ente, cxis1lrá depois das
As (orças que controlan1 o poder corruptor do Plano
de Energia Negativa Afío porenres e perigosas crn
Ravcnlofr. Ô::. tcrrívci.s lllOrtos.-vivos - criacur~l" oprb.in·
nadas e1n u1na vcrs~o distorcida e côn1ica <la vidí.l - se
criaturas qlle /Jovocun esse inundo. tornatn n1ais poc.Jcrosos e gcral1ncntc são pnJtt..·~iJo~ con-
- Marquês De Sadc, L'Hisr.oirc de Jullierte, cra n1agias que n.:velaria1n sua natureza g...-nuúu.l. Q.;; indi·
ou Les Prosperires du Vice víduo:; q ue 1'e ac1·cve1n a con1andar os morto:-.·\'iv0::. devem
Ravcnloft (: u1n Ol\1ndo diferenre de rodos o.-. outros. ~êr caut~loros, poli; as criaturas 111~'-'li~ podcnk>i:l:-. descnvol-
É u111~1 :-.ínlc~. 111n reino cnc1au$urndo e artifi.ci~ll qt•c vc1n un)a resi~tência elcv,1da {10 (()OI role e don1inaçã1,_>.
vaga ercrn<1n1enre enrrc a va!'tidflo ínvi;.1 <lo Ph1no Etéreo. A.s nta~>i~ls de Ncçromancia ta1nhém são anipliadas,
Os 11nplacávcis Poderes Son1briot- crian•li) ~cus do1nfnios ntas poucas forças ofcreçe1n n1aiore:-. ri:"co:- d\.' 1rú'ICuh1r a
através dos n1cdos s1,.,-crctos Jus i11u1ncrávcis n1undos do aln1a do conjun:H.lor que as energia:;. capa;:1.''.'.'> Jc;; rontper o
Plano fvlatcri<ll e 1n01darnn1 a realidade para refletir seus ciclo n~1tural da vida e da monc ou im~"lir "-tue o e:-píri·
M.:nti1ncnros sini)ltros. co dos. 1no rcos. descanse c1n pa;.
E..-;ra sessão apresenta os conceitos principai~ <lo cen:'i-
rio de Ravenloft; detalhes adicion~,i~ pc>dcrn ser encontrn- Rdívínbação
<los no Capítulo 3. Os Do1níni0$ do Medo não revelanl ~eu::-: nüstéril,.')S
con1 facilidade. A adivinh;,lção n?io é un1 n1écodo confiá-
vel en1 Ravenloft. As 1nagi:;is que revelariam a verdadtira
Dogmas do Cerror narurl'z::i dl' urna cria lura, a previsão de e\·enco." ou a von-
Ent !i\l<l :;upcrffcic, os l)ornf1)iO$ do rvfedo .se asse1nc· radc do::. <lcu~cs qu~1~ ~en1pre gernm resulcad~ tcndc11-
lh;)1n ffHli10 a qunlquer cenário com nível de "'agia baixo cio$OS ou cheg:.11n a falha r por co1nplcto. Ape11as os
(consulte o Capítulo 6do Livro do ,\ttestre) encontrado no \ 1 istani, unta raça nôn1ade de ciganos., pode de~vendar

Plano Macerial. Ó:-> conju radores ,i;ão raros e as pessoas con1 certeza os segredos do fucum.
con1uns dificil1nente testen,unham o sobrenatural. mas
u~n1 conhecin1ento dele <Hrnvés dt1 Í1.)lclorc (c1nhora a Víagem
:;.alx-dori:i popular s..::jri a~=-u-~tnJon11ncn 1 c ex~ta). No As Bnunas de Ravcnlofl lcv;:Hn os viaj0:1nte.s a se per·
cnlanlo, pot•COS Jos 1);)tivos de l{avcnlofr ::.nbc1n que aJ' dcrcnt ou os ~1bt1ndonnn1 Cn'l terras estra11has. Até 0$
rc~ras naturai:-. dl." Séu inundo tên1 ~ddo reescritas 1ncioo unlgicos <le lr.:in~porre precisan1 enfrentar n <leso-
1n.sidiosan1cnte. riel)t::t.ç:'.io dns Rrunla$. Apenas as n1agias poderosas são
capazes de cntn:>iportar indivíduos de un) donl.í11io para
O Bem e o .Mal oucro e nenl ff\esn10 estas asscg:unun a Ít1g:l de unl domí·
O::. cí~ilos 1nágicos '-luC dcrccr::un a ccndência écica (o nio fechndo (vejo1 ''Domínio.-;'•. a seguir}. As Rrunla$ res·
;:ilinharncruo no eixo Orde111 -Caos) f\lncionam norn1al· tringent con1 severidade as viagens entre os plnn()s, A
nlente, n1as nenhun1a n1agia é capaz de detectar direta· 1ncnos que pcrmin1n1, nenhum:;. força inferior a um arte·
n1ente a tendência moral (o nlinh~1n1cnto no eixo Bcnl - Í;,lCO 11\ttior ou Aintenrenção direca de uma divindac.Jt: con-
fviéll). Ao proccger o 1nal, o~ Poderes Son1brios força1n os seguiria1n abrir passagcn1 para outros planos.
n1or1 nb a confiare1n no próprío julga1ncnto. Apesar de
n1uÍ[OS habitantes de Ravenlofr con:;idí.'Hlrl'n1 o conct·ito O €têreo Raso
Jc 1norali<lade absoluta tlln n1ito a ntiquado, o Bc1n c o Apesar de 11ão reren1 facilidade para viajar até outr<..l::.
tvlnl pcnn;lnl'cen1 vivo:; e on iprc.;;el)Les, fadado..' a rraví-lr planos, os per.sonageti.'i de Ravenlofr coru;cgucn1 ;.ilcanç;ir
u1na ln1talh;) eternt'I. Os per::.<111<lgens que con:;ervan1 a o Plano Etéreo. Mcs1no assün, podcn' ace.ss11r son1ente o
inocêncir'l ~o proregidos .sutílinente pelas forças das Etéreo Ra::.o - a fronteira entre o Etéreo Profundo e os
trevas. Já aqueles que con1eten1 atos 1nnli,.;nos corn:n1 ó dcn1~\is pl~-\1\os - con10 b.1nhistas nas praias de uo1 ocea·
risco de sucumbir a e:;ses poderes estranhos e suas nu.~ntcs n.._) v••~to e sern fundo. O Etéreo Raso <lc l~vcnloft é u1n
e coqx>S irão se deíonnar lentantent(' p;lra refletir i.'SSa reino de espíritos Atormentados e sua pai~ge1n é fonnada
corrupção interior. Enfim, as pessoas que adcretn por co1n as paiXÕC$ rc1uanescentcs dos vivos .

•• ••
Domínios Rs fronteiras entre os Domínios
(), Dumlnios do Medo são compostos por re.laço' de Nas rcg:iõe$ que :tbngam ma•~ Jt um domínio,~ limi·
delimitadas. muito similares a plnn<.'h 1ndcpcn-
~·naçõ.:' .. te~ entre eles podem ser rctf.H1hec1JO'i corno fron teiras
<lcntc:;., con10 a:-1 células de uma colméia - ou Ih ccla!!t de p0líticns ou ser indic:.u.k~ ..orncnrc por rnnrcoio> na paisa·
unHi prisão. Cada um dc:;SC$ (XIÍSCS construídos nrciticial· genl - calvez um riucho ou os l11nhc~ de unia floresta. No
01..:nh!, chnn1ados de domlnios. é n pri~fio ele u1nn cntid;.l· entanto, em algt1ns cosos o viaj<-1ntc n:'lo tt.!11l conto Sc.\ber
de 1nnlignn singular: urn lorde nebrro. Un1 do1n(nio pode :;e entrou cn1 u1n novo covil 11\~\ligno.
pcnnancccr iwludo, con10 u1n~ "Ilha do Terror'' rodctlt..ln Pior ainda: ralvez esse 1nci-nlô vinjantc descubra que é
pcln~ Bru1nas de Rttvenloft, ou pode se unir fl OUfl'OS impossível escapar, mcsmoqutando a libcn.htde e:-;ni a apc·
d<l1nínio~ e1n "aglon1erados" para formar u1nn p:11:-.agcn\ nas alguns passos.. Qu~;:;e rodos tl:o. lorJc~ negros são c..1pa·
continua. res de ''fechar" as fronteira~ Jc.• M!U!tt Jc:nnínio-t oonfonne
T odtl<i m asi-"«tos de um domínio. de..dc i-eu clnna :ué deM!jarem; se um lorde n~o n~n U\'cr e~:-.e poder, 3
3~ cnarun~ que o habitan1, são reflexos ~utL.. de <.Cu ltlrde causa estará relacionada com .t n1uu1c:a da makhç.ao que
nc.,_'ft,, oícrc:ccndo memórias 3flo"USriantc~ d.\., tr.tru.i!f'C:-.· o prende à terra. Quando u1n J."\lVCm..'lntc i"-Ola »eu domí·
~iie:-. ft.IUC Íllrjdram a condenação do &'O\'Crnnnce. O tama- nio. efeitos sobrcnatur31!\ ~xrrcma~nte poderosos ~
nho de un1 domínio ,·aria entre uma únicn ..al:a. ~ um ter· manifestam nas fronteira~ p<lra un~J1r que :i.eJ.a.m ultra·
ritóno feudal isok.Jo, Pll<Sllndo por regillc> extcn><i> pa.,sadas. Por cxentplo, n1uuos via1.1nte:i. de Ravenloft já
repleta!'> de cid._,de~ e culruras prósperas.. Al~un!'\ ....~b1~ ouviram histórias sobre os vnporcs veneno~ que muit3.S
oculüsn1$ ncrcdirnnl que o camanho de um Jon1fnio c"t~ vezes ccrcan1 8ar6via 1 sufocnndo t1unl1.1uer um que lentar
rclacinnndo à força da personalidade de ~Cll lnr.Jc n\?gro, so.ü r dodon1fnio. Nenhuma 1n :'l~in nuucul ou tc::;te::; conse·
ao SCll potencial <lcbperdiçado ou mesrno i'i dcsgraçn de g\1en\ superar os cÍl:.'itos do bolnn1c11Lu du~ fronteiras de
Mlll história. Ent remnro, os Poderes Sombrios f)lxlc1n 1111'1 reino.
Cünt..cdcr n un1 lorde negro menos exigente urn dn1nfnio
vnstn e pouco povoa<lo. a tnne ncando seu 1Mllnn1cnlo, ou
F.Is Brumas de Ra'\'>enloft
tr;Jnc;.r unt ,governante poderoso em urn domínio 1nl.'.'nõr, U1na espessa ncbli1lfl e1lcohrc tlS r~ânlOllOl'> 1nelanc6li-
conc1.:nlrdndo a 1naldade dele. cos de qualquer conto gó1 ico, confundindo os viajantes e
d01ninando o n1undo. Uma n1cmhr;)na de vapor e1nerge

•• ••
entre ª' l.\r•J~1\ d~ um cemirério, J~Í~irÇ~•ndo todt"' ,,., Je calor; nas terras ca.s~""'dda!t. ('IC~l 1n\ crno, Jll"lde1n ~
1x·n._,li(_... ocuho'.'lo. Em Ravenlofr. as Brumac: a<lqu1r1ram viJa n1anif1.~tar como ~~ru; ofu!<antc ... A1~ nlc,n10 uma sim·
J'rt\j"lna. A, Bruma.s dos Domínios do Medo atu:lm como ptc-~ marola nu1n oceano calmo é cari~u: Jc 1ndictlr o inkio
·'' ~;urni. Jth Poderei.' Sombrios. Qualquer criança nc ..:.c - ou o final - da inter:enç!lo dai. Orum:lh.
local conhece a Fmnreira das Brun1as, a n1un1lha vivu Jc
névoas que ccrc:i e i~ola os don1fnioi. e os nglon11..·rnlk1l'>. ,
Urn vinjanre que entre na Fron[e1r;:-i d;:-i-; l~1u1nt1s con1
~•intuito Jc ~'lcançar r:ipidan1ente outro don1ín10 1cnni- Os f orastdros t'
nar:\ cnvt)lviJo por un\ inferno de neblina branca e dl!'ni.a. 1
A1é 1ne.,n1n o eh''º desaparccer;1 :-:.oh seui. pé'i. 1\ J irc\JO
e u di-.t;1nti.1 ~ rom;.1m in~ignificantes e, n n1cl"Kl~ que o
'
J
C>;tCmt>e. à Frontcir.i J.u Brum.li. Ent tàtil' 1X,.1•1l"lfoS, cs...::~

\.'htFlnre util1~c unl do'.'lo Caminh0$ das Brurna)o; (a ... '"corn~n· ln" t~•.ll"C'\ alegam te«"m vtnJu J~ terrt' af.tm li' l\,mínl1lli 1
te~" "{UC fluem arra\'és das né\.·oas), ou ~Ja c!:-(.oh.tdo Jc1 ~ftdc'l. I
rck-. Vt-.1.1ni ou um poJeroso anacoreta (un1 cJérlJ.-"C.l Jc \ As Brunu.s p-,Jem t'Slt"n.lct •CW lt.-nt$t.ulr." ,li'° ~~llí"r J
un1.1 J1\'lnJ.tJc t(uc. ~u(lO"tamente, se uniu à!' Bruma..), 1
\ mu~i conecrado ao Pbn.> Etim.-.. Em ti:-nn.• Jr .'Cio,, um I
ele n."tcl ter.\ o menor controle ~rc o <ll~ttnn que e':.e~ \ f,lfaslC'im será qualquer criatur.a quC' tcnh.l :t.Ui.1 ITTn.knJa {
c.1nunho_, lhe rci-enraram. , &: qu:dqucr outro mundo riara R.a\cnL:..it. A' Brum.1, Ct"}qU·
A .. Brun'lt'l:. 1a1nhé1n poden1 (a:.er o tempo perder o mam ilt\•adit ourros mundos Jl.'T<I capcur1r m.1lk11oin:~; Je
''-'ntklu. J1cn1ro da Fronteira da.s Brun1tl~. -a noite 'e 1ni'· \ í.uo, dt\-en;os IOlJcs negroi; ~ão c~1n~Wc1.,Jt~ lor.l•tt-U\ui. Na
tt11.1 corno Ji,, :;.c1n ncnhunl avL'iO e não ocorre 1nl1Jan~n mak~la. dl\.~ \'C'U:~. OIS JomíOil"' J._.,o;ç, l(1rJc, nc,.'h'' Íor.btd·
na:. f:i...\..':. dn lu:l. As lendas f..,lan1 sobre viajante:. que r111> :lhri~;1m re,o;q1,1fci11s Je 111,1lt'üs ttln(111 d11 l~an11 ~1 .11..:ri; 1I.
c1ncrglra1n dns Brun1as se111t111::is o u <tnot- rnais t;11\IL• - e Embt)r~1 11ingu~m s:uhn rc:1lmcnh' \1 m\111vd. ,i... Rnun:\s
.né n1csnH>tnucs - de tcren1 entrado. 1.11nbém uanlii:x•rr.un uucn13 pc:-<;(1.1~ .11~ ll:u·cnl11Í1, .-.cj.111\ I
Ai. Bru1nnJo< n;lo s.c lirn.it~Hn ao inferno que cxbh! cnrrc ~"(leci:aJ,lret infol1:e.s ,1\1 h1.:11.'1h l"'tlc1t •'>l.111. <..~1m a 11pt1w.1\fü1 /
o~ <lon1í111os, n1ns pode1n surgir en1 Q\.iolqucr lu.a.;ar ._. hora \ dt) Mescrc, (ltõ jog;iJorcs p\xlcm t:ri:u p..:11;on •~<:Ih Íui,hh~lí•ll'>.
no cc.:ni\rio <lc Rnvcnlofr, emergindo da rcrrn p~ro orrc!hil· \ Ek-:s u•râo raruii. m.:i:s nJ<• ptllil!Ut'm nenhum:. v.1nllir,~m 11u
J
t~lr O'.'I. pcr,(1nrai::cn)o; e c:onJu;i-los para onde qu1:-.crc1n.
'íamhém hi\ run1ores sobre incur..;õc:" mai~ wmbria:. de~·
....h né\'<Xl"' con~iente,. Existem rclat~ de pc:-...."<X.l" l(UC
\',l~.u.1m rcrJ1da;i;: durante dia.;; em \llD pc.'\IUCll<l bc_l.X(UC
ou crufl• hc..•co"' apen~ que se lomar<un l.1htnntO!Oo ou
rne ...1110 ,.,ohrc e.,'\, 1:. que continham mais apo-.enrc)o, Jn que
l.-.,...
Os Cordes .Negros
----
' pt1\aliJ:aJe e~i-'«ial cnl rd.JçJ•• ••PJ~ n<Jtt\'1""-

...
,_,_ _ _ _ _ _ J

~ri.1m '·'J'l;t:c-:. Je ponar fi...,amente. A' p<;S..'<-l;1s cn\'olvi· O,.. lord~ nci,.rros sZt0 a !.C1nc111c do mal no coração de
J;1 ... co1n c....ç:. fenômeno~ são cha1nadas de "'En,1.:olÍ;.tJtw", cada domínio, n1as pouco' hJhi1;1nH.:-' n.Hi\'O~ de
Nin~ué1n )\ahc se ª' Brumas desoricntarain e!il":ts pcM;c1a:. R:lvenloft sabem que eles exi:.tcrn. O:. hcrl>1:. 1'1!'10 po,:.uem
cc1níunJi11Jt1seus :-cntidos ou ilnpondo nl\1danças cfl!me- nenhum sneio Walívcl Jc detectar quem (ou n que) é un1
ras e vcrdadcirns ~ rc~lidadc . lorde negro de un1 de[cr111ino1do J o1n{11iu. i\l~uns contro·
Não in1porca con10 as Bru1na~ se manifestan1 - qun1'l· la1n nbcrcu1nente seus reinol', agindo enn1n govcn1n11ccs
Jn isl'>ü acon1ccc, ncnhun1a fo rçtl coni.cguc hnpc<li~Jas. polrcicos, e nquanto outros c:-pn.:itun1 nn~ son1hm.~ e 111:-ln-
Ai. l~ru1nns cu1nprcn1 o papel de vilã:. e1n i n(11111..:r.1" t~n1 su:-l cxL~tência e1n segreJü. Na v1,;rd:u.lc, o conceito de
lenda, O 11ovo de R.').\'Cnloft acribui qualquer nlau tli.ttlu· '"lorde negro" não é algo í.·11nili.1r p~lr~l li 1n.1it,rin J("" nati·
ro à 111rcrvcnç~o dc.,:>.ns névoas e muitas ve::e~ ~e refere~ vt1:; de Ravenloft.
Ftontc1r;.1 Ja~ 8run1a., con10 Névl>;Js do Fim do ~(unJo ou A maior pane dos domínio... é h._1b1to1J.1 por um (1nico
Brurn.i... d;t ~tortc. J\ fronle1r:i en1 ::,i é <l motuda lcnd..\rt.1 lt1rJ~ negro; cm taras oca:;1('1C', O' Podcrt.:Jo Son1brith coo.
Jc hPrror..:~ ln~inJj\·cis.. cedem um reino inceii-o \ ,.m sx-qucno gruro de
5c)!unJt., ~ ...1bit'h e e.;,,,1udk~. ~b Brum~ "-'°
(na malfi:itorcs. É comum que cor.se" lorJ"'"' n..:~~ c-.rej.ln1
nlClh,.,.r Ja, h1p1l'>tc-sc.;) uma manife~~'l do Etérc."\l R.1.,.l, \1nculad0i entre :-i J'K>t J"'Jt.to... Jc ""'"~e e por seus
filctC!I Ja 1eia que une O!- DomínklS do Medo. No cnt;ll\· crimes.
to, t•li1s ':\o indi:..dn~h·ets de nevoei~ co111un .. , mc~mo As he~tas selvagens e ~m in1ch~~ncia não poden1 :o.e
dc1'\\11h de 11111 exame mágico. As Brunlas ta1nhé1n rodc1n lOnlar lordes negro.11. A n1era prc~cnç., Jo 111.11 nfio é .,ufi·
ª':.umil' fornla~ 1nai:. sutis. Nos desenos, por ext•1nplo, ci.:nte para receber u1n don1ín10. Apc:.nr de 'ua corrup·
1nu11.1s vczc:. clns ~urgênl coino nuvens dr areia ou ontlns ç!'io, os lordes negros possuc1n n1otiv,1ç()c11 1o:in1ilorcs aque-

•• 2
••
las de vários outros povos: esperam por amor, aln1cja1n veniência. Se os Poderes Son1brios illch1enl e ricidades d is·
rcspeico ou 1nes1no An~ia1n unl sinlples 1'e collheci1nento. ri1lra~. e las escarianl agindo con10 utn todo ou de nlancira
Entretanto, os lordes negros não são aln1as incon1preen · fragmentada? Será que a 1ncsrna força pune e a li1nenta o
didas e acusadas injusta1ncnte. Sua natureza egoísta 1nal ou os Poderes Son1hl'ios estão presos a unl conflito
t ransfon1\a vonc::1des conH11lS en1 obsessões doenria.s e e les intcl'no entre a luz e a escuridão?
recebem seus dorníni9s acravé.s de crirnes hediondos. Os Isso tudo nos conduz ao grandioso n1iscério que gira
lordes negros se tornan1 ainda piores co1n a e 1n patia das e111 torno dos Poderes Son1brios: ele::; são bons ou 1naus?
pessoas, não com a falta dela. Mesmo quando forçada a A lguns ·sábios indicam os lordes negros forasteiros. Os
encarar suas transgressões, a n1aioria dos lordes negros Poderes So1nbrios aprisionaram esses vilões terríveis há
pern1anece obstinada1nente ce&:ia aos seus próp;ios fracas- 1nuito te1t1.po e1n do1nínios de eterna perdição. Os
sos. atacando o mundo ao perceber seus erros. Poderes So1nbrios nunca scduzenl ativatnente os ju~ros.
U 1n lorde negro é carcereiro e o prisioneiro definitivo para o mal; e les sitnplcs111coce reage1n Aos que já sucu1n -
de seu domú1io. Ele é capaz de aprisionar Otitros indiv{- biran1àsua 1naldade interior. Os Poderes Sombrios não se
duos crn seu don1ínio fecha ndo ~uas fronteiras, mas co1nporta1n como den1ônios e nao corron1pen1 ahnas
nunca poderá abandonar o lugar. Alguns lordes negros de usando truques maliciosos. PortAnro, são un1 vetor de jus~
Ravcnloft pass;.u<-tm séculos lutando para escapar de suas tiç.a austera. reservando a crueldade para os cruéis.
prisões guardadas pelas Brunlas, n1a.s llunca obtivera1n Apesar disso, outros estudiosos afinna1n qtie o tor-
sucesso. A n1aldição que os aprisiona nessas terras ofere· n1ento infligido pelos Poderes Sombrios aos lordes negros
ce pouco descanso; de maneira sin1ilar a Tântalo no infer- simplesmente conduz os vilões a un1 fre nesi agonizante,
no, eles .são atormentados pcl~ seus maiores desejos. incitando a inda 01ais a corrupção. Talvez essas e ntidades
Quando um lorde negro é destruído, seu domínio l\!lo escejanl cencando forn1ar uni exército de trevas para
serve para 1nais nada. Se algt11n3 oucra crintur::i O\t1ligna extenninnr o Plano Macerfril nu1na única noite. Dentro
fo r cascigada con-1 es:;.a nlaldiç.~o, os Poderes Son1brios desse contexro. eles são a en&,'Tenagem do .sofrimento.
podcrian1 indicá·la con10 o novo lorde negro do dotnínio. E quanto aos inocentes tragados pelas garras dos
Um domínio pertencente a um aglomerado pcxlc ser Poderes Sombrios! E oo campOnescs qoe perece1n, vfci1n(ls
absonrido pelos seus vizinhos, expandindo as prisões de dos horrores da 1loice, ou os heróis que travanl batalhas
ou[ros lordes negros. Caso nenhun1 desses eventos ocor· contra as forças do 1nalr Será que os Poderes Son1brios
ra, o domínio vol~rá ~Ui Brumas de onde veio. gostam de assistir à dcstruiçio da inocêncü1 0\1 apenas
ostcntatn essas ahnas puras para os lorde~ negros, con10
Os Poderes Sombrios un1a len1brança do c.a1ninho que não foi escolhido?
Os Poderes Sombrios :>ão os tne~'itres suprenH>S dos Os Poderes Son1brios são bons ou n1aus? Monstros ou
Don1ínios do ~ledo e também seu m istério definitivo. El e~'i deuses? Qual será o objetivo final de seus expcri1ncntos
criaram un1 inundo inteiro à sua própria in1agetn, e1nbora íonnidáveis e espantosos! A verdade pode esca.r ::1léJn da
ne1n mesnlo o efeito de adh•inhação nlais poderoso ::;eja con1preen.sào h\1nlana.
c:;1paz. de descobrir .sua verdadeira natureza. Pouqu(ssitnos
n1oradores de Ravenlofr estão ciente.~ da existência dos
Poderes Son1brios e culpan1 as Bru1nas ou as divindades
nistória
pelos ~\contccimentos son1brios do inundo. Os escudiosos hisrória possui muiras passagens ardilosos, corre-
ocultistas que tencaram sondar a.bertanlentc os segredos
dos Poderes Sonlbrios acabanl per:;eguindo os faoc:.:i.s111as
de sua.'> próprias consciências.
li.~as o que são os Poderes Sombrios? &riam entidades
verdadeiras ou algo n1ais pl'<..'>xin10 a forças ele1nencais? Os
li dores inventados
E q1.esti011(.l, engana com ambições sussumulos,
Gufa.. nos por $1lQS uaidaclcs.
T. S. Elior,-.iGeronrion'•

n1lsticos sugeren1 que calvez .sejan1 un1 panceno de divin- O estudo do p.~ssado de Riwcnloft pode ser um exer-
dades banidas, inimigos estranh os e anrigos dos deuses ou cício enlouquecednr. Quando un1 novo don1ínio se fornla
n1esffi.o um aspecto sombrio do subconscie.nte d ivino. nas Brun1as, seus 111oradores surge1n con1 a.s 111en1órias
Alguns filó,;ofos chegam a aleg1lr que os Poderes Sombrios intocadas de suas vidas anteriores e a su3 cultun1 pode
não existe1n e são, na verdade, u1na nlanife.li[flÇ~O se1lSi(i- registrar utn;.1 hiscória que se estcr,dc por séculos antes da
va dos pecados humanos. Entretanto, nenhunla dessas criação arual do don1fnio. Se essas "falsas histórias" .são
ceori('l.S t1lrrapas53 o ca1npo da c.spcculaçáo. reais e provenientes de outros mundos ou inteiramente
Qual a quanridade existenre de Podetcs Sombrios/ criadas pelos Poderes Sombrios é uma qoestâo an,pla-
Este livro se refere a e les no plural, nlas isso é n1era con- menre estudada entre os filósofos.

•• ••
Através de un1a longa tradiç~o. a D)aioria dos general. Seu reino, assin1 con10 a sua vida guerreira, não
DomíJ)iOS do Medo adotou o Calendário Baroviano (CB) cinha espaço para comp;:iix~o.
para regisrrar n passage1n dos anos. Este livro faz o Srrahd cha1nou seus parentes para :;e unire1n a e le no
mesmo. Os don1ínios isolado.s 1 co1n o aqueles enconrrados C'l.Stelo Ravenloft e n!stabe lcccrem a orgulhosa linhagenl
ern aglo1ncrados ou nas Hhas do T e rror, ainda poden1 von Zarovich. Essa foi a pri111eira vez que S rrahd e ncon-
n1a rcar a passagent do cempo por meio de seus próprios trou seu irn1ão n1ais novo. Sergei, un1 belo e charmooo
1nétodos. c lérigo meio século 1n ais novo do que ele. S rrahd refletia
a si inesmo e1n Sergei, na épocc1 a nrerior à inva~~o terg. e
pela primeirs vez começou a pondera~ sobre o desperdício
F.lntes de 351: Os Cempos Rntígos de sua vitalid<>de.
As verdadeiras o rigens dos Don1ínios do f\lfedo per· Enqua nto n1orava no C astelo Ravenloft, Sergci
1nanecen\ \1m ll)ÍStério. A través do véu da a legoria, os conheceu un1a ca1n ponesa chan1ada Tatyana, t1n1t11 garo-
n1itos da criaç.fio de infln\eras tradições, inchii11do <lS len- ta tão cheia de vida e beleza quanro ele. O a1n or enrre
das dos Visrani, in dicam q ue os Poderes Son\brios e seu eles fo i in1ediato e puro. Sergei levou ·ratyana até Strahd,
reinado sil1istro sâo tão ;_tntigos quanto o próprio n1edo. anunciou seus planos de casamento e pediu a bênção de
Analisando o te111a co111un1 desses contos quase sempre seu irmão tnais velho.
contraditórios, é possível afirn1ar q ue os Don1fn ios acra- As palavras de Sergei atingiran\ Scrahd n1ais profun-
ves::;.::'l ra1n incon táve is e ras, oscilando e fluin do e in un\ dan1cnte do que qualquer golpe dos guerreiros ccrg.
ciclo eterno de e-xpan sao e decadência. Portanto, a cria- Strahd foi i111ediatan1ente conquistado pe la garota si1n-
ção do don1ínio de Baróvia sin1plesn1enre 1narcou o nas- ples. 1nas e la amava somente o jovem von Zarovich. tra-
cimento de um novo ciclo de torn1ento - e a 1norte defi- tando Strahd como um pai. A graça de Tatyana mostrou
11iriva de qualquer coisa anterior. ao gc11eral cOOos os pr3zerC$ dil vida que e le perdera co1n
No enranto, os raros sábios que pesquis.-a1n as origen:-> a goerra~ o ~tnor da jovc1n por Sergei e a j\1venrude des-
a rcanas de Raven1ofr percebera1n que nunc.a foi encon- perdiçada aconnentaran\ Strahd. U111 ódio desesperador
trado nenh u111 rcgiscro co11fi~vel sobre qualquer domínio por Sergei explodiu no coração de Srrahd.
antecedente à fundação de Ba róvia. Na opiniAo de1es. a Füi ~\Ssiln que St rahd fe z un1 pacto c.on1 a 1nortc. co1110
h is tó ria da criação dos Don1ínios pode e.star situada há º"~ registrado no Memorial de SJXahd. O relato do conde
ce.rca de quatrocentos ano.o;*nu n\ inundo separado<lentro sobre o casa111ento n1aldito é ben1 preciso, 1nas negligen-
do Plano Material. Sabe-se muito pouco sobre esse cia algt111s fa tos in1portantcs. Ent re os diven-os convida-
mundo alén1 do no1ne de u1n de seus rein os: Baróvia. dos pa ra o caS3•llenro no Castelo R.'lvenlofr esrav;:i Leo
De acordo con1 os regisrros barovianos* Stra hd von Dilis nya, pan·iarca de un1a fan1ília n\ercante que a inda
Zarovich nasceu no ano 299 CB. Como o filho mais velho lutava pa ra se reerguer a pós a guerra. O séquito de Leo
de un1a f;un flia arisrocrata. obcdcc.cu à tradiç.ão e tornou- compareceu à cerinlônia c-scondcndo bestas e: tra1nava a
sc um milicar a inda criança. subindo continuamen te. na a niquilação da li11hagen1 rival. os vo1' Zarovich.
hicrorquia. No n1on1ento en1 qt1e Strahd llliltou Sergei con\ a
No lllesn10 ano ent que Strahd se tornou un1 general, lâ1nina de um assassin o, névoas estra nhas descera1n sobre
un1a horda de saqueadores bárbaros, os tergs, in vadiran1 o Castelo Ravcnloft e ílutuara m c1n 1neio às terras, for-
BHróviá e usurparan1 as terras a11cesrrai$ da fiunília von mando o do1nfnio atual de Baróvia. Quan do Strah d reve-
Za rovich. O generlll reuniu o que sobra ra da..<; forças baro- lou seu amor para Tatyana* confessa ndo seu crin\e , ela
vianas e expuL<;ou os tergs e111 utn conflito violento e san· fugiu en1 pânico, at irando-se das muralhas do castelo.
gre 11ro <.l UC durou décadas. A juvenrude de Str<lhd ~e Enquanto Stra hd assis ria ?i q1.1ed~1 da jovc111, os 9S$a:;sil1os
esvaiu há n1uiro te1n po desde a época en1 q ue seu exérci- de Lco iniciaran1 o ataque - mas o pacco de sangue de
to fatigado derrotou o t'íltin10 dos senhores da guerra Stra hd livrou-o pc1ra sen1pre da vergonha da morte.
Terg. Confo rme as casas nobres de Ba róvia lutava1n para Assin1 que os viro ccs envenenados pe rfura rarn seu corpo 1

se recuperar, Strahd exigiu soberania sobre coda:-> as rerras o coraç5o de Strahd parou de bater e ele se tornou un1
libert<ldas dos rergs con10 reco1npcnsa e Axou-se na forra- varnpiro. Todas a~ suas -c.spcrança.s estava111 pe rdidas: ao
leza das 111onta11ha$ do (1lrin10 chc(c bárba ro, rebatizando· antigo general, n~o reslava nada a lém dê sua fúria. Ele
a de Castelo Ravenlofr. destruiu o castelo. crucidRndo convidados e assassinos
Os novos súditos do Conde Strahd o aclamaram sen1 distinção. Ao amanhecer, não rescava nenhun1a
como u1n conquistador, mas tis déc(ld(lS de guerra e a atina viva dentro das muralhas do cas[elo. Os Do111ínios
cavalgad~\ infinita da n1orte endureceran\ o coraç~o do do ~fedo acabavan1 de nascer.

•• 2 ...
Pelkar gastaria o resto de "''ª '
kll .,.tabclecendo o que
351-469: Um Inferno f)artícular ho1e é conheciJo como o Culto do Senhor da ManM.
OnguUJ.lmente, o domínio de Barõ,ia exi:.0-:"i como O último forasteiro importante é At<llin, um mago
uma Ilha do Terror, isolado nas Br\lma'.li. Resrnrani pou- poderoso que emergiu da'i Brumt'~ no ~éculo VI. Assim
CO> rcgi>troo dc"'a época. Scrahd se afastou da vida públi· como vários forasteiros antes dele, Azalin e~tava obceca·
C:l e muno~ conipone.se$ barovianos passarnnl a acrcJunr do por escapar de &róvin. Strahd e Atalin formaram
que ele c::unbé1n h;:ivia morrido. Os poucos sobreviventes un1a aliança cauteloon e nos quntro déC-tld:;ls JX).">teriores,
do mO.:\..'iacre se d ispersaram no do1n(nio e e:.tahclcccn1111 Azalin - o govcn'lrlntc atu~I do reino de Darkon - se
11nvn~ vidas. Strnhd passou o s~culo po:o;rerior descobrin- cstnbeleceu numa torre i-:oludrt nas n1argens cio Lago
do os linlites de sua prisão de Brumas e )ô;(; ,,J,tpl nndl'> à Zarovich, analisando n e~1rucuril planur d(l T erra das
i1nortalidade. Brumt-1.~.
O conde ton1bém gaseou esses anos caçando o tr•u-
çocm.> Leo Oilim)'a, que tinha saído mai< cedo da cenmô- 547-587: R €.xpansão da ,Mácula
ma ale~'3ndo um mal estar. De acordo com algum .. hi>· Após quase dois sécul"' de •><>lamento, &1ró"ia foi
t<'>na.-, Strahd ltnalmenie enconrrou o enrugoJo l.<:O finalmente unida a outros domfn1e><. Forlom foi o pnmei-
e..:onJ1do num monasiério afastado, quase cmco década> ro. ,;nculando-sc à fronteira ao <ui di> reino (Xlm formar
Jepo1> do fatldico casamento. A maioria Jo. rd.11"' afir· o pnmeiro aglomerado. O. exploraJoru b.1rovianoo mais
ma que, n:10 importa onde Leo Oilisnya estcj;.i ,\~lro, 1oeu cunosos se avcntur3rom ne)~a nova terra. mas recuaram
tormento nunca ternúnou. No entanto, a família de Lco ao encontrar os hnbimntei deíorm.lJo, e inumanos do
~obrcv1vcu. Até hoje, o nonl.e Oihsn~·a rornou-~e conhc- local.Três décadas depois, o domínio Je Arak'"' materia-
c;.iJo vor sua n:ooc(1cia e indigno pela sua dupliciJnJc. lizou a nordeste. Diferente do 11\0n:-truoso Forlorn, esse
don1ínio abrigava diversas cidades humanas. cujos habi-
170-546: F.I. Chegada dos forasteiros tante$ propagava1n fábulas sobre clfos negros e horrores
ConÍuf1llC (l.S décadas se pa1;saram, os barovi:int~ insu- m;;1lignos. Com hesicação, os barovi.u1™ iniciaram o
lares 1'lotara1n o aparecimento ocasional de "Í<'r:'l:.lciro.~''. con1ércio con1 os araldano~ e o as;:lomerado de &róvia
C?'lran,,;:cLros vindos de :;lJgum local al~m da"' Brun1as. começou a crescer e se rransforn1àr n~qu ilo que depois
Muito... Jc-~\.CS vi9janres eram apenas andanlho!<. perdidos. ficaria conhecido como o Nl1clco.
P.1rtc dele_,. '-1! adaptava ao .seu novo lar, mas outro~ luta· No outono de 579, Mordent apareceu a oe•tc de
v;1n1 rara retomar a seus mundos. &tc-s geralmente d~­ &ró\'Ía e o Núcleo po..ula ai:om um litoral. fu lendas
rar<-c,.m. É po.<.<Í»el que tenham encontrado ""U cami· afirmam que o repentino ~rgimcnto de Mordcnt tem
nho de volta. m~ muil~ barovianos acredit~1m que cle:i; alguma ligação com kalin e Srrnhd, que e>tavam tentan·
<impbmcnie foram a<acad0$ pelos ptt<bJore< natum15 do abrir um portal (Xira ourro mundo. O íulclore mo<den-
que "'preuam a noite do domínio. Um grupo Jc herói> ti.lno também relara a Vlina d<b Joo homcn... àquelas ter·
ÍOra.>teir"' podcro>OS invadiu o Ca.tclo Ravcnlnít, ncredi- ra:-, e seu envolvimento com o dc.,,Und de um alquimista
tunJo que poJetian1 de::cruir o n1al que havia cm ~u inte- humano e :seu Aparato, unt rerrlvel arrefato c.;.1paz: de dila-
rior. Ele~ nunca mais foram vistos e seu c.Jc-!-ttano ~e tornou cerar e rrocar as aln1as dos 1nort._,h. Verdadeiras ou não,
111t11tu ctuo. essas lendas dizem que A:nli11 e Str._lhd romperam sua
Alguns J esi;es fo rasceiros pos...1;ucn'I sis:nificância turbulenta aliança pouco tc1npo depois. Aznlin encrou
hbt6rlca. Os pioneiros dessas novas chc~~u.las ÍOr.lnl 3~ n~s Bru1nas. e reivindicou un1 novo domfnio, Dnrkon. O
c n1~1n:.1tic;_1 '{ tril.x.J$ <loit Vistani. De Acordo com n lenda, a aparecüncnto dessa vo:..t:l pfu-ç!'l~l de terra duplicou o
prilncir~' tllX'tiç~o da [ribo cigana ocorreu à n1eia-noitc da tamanho do Níocleo.
v1raJ3 entre ~ anos 469 e 470. Em pouco 1cmprt1, 1.lll No final do século VI, u1nn lCrl"J. devastada - o
Vi~tan1 foram temidos e respeitados en\ virrudc Jc 'eu domínio de Bluctspur - uniu-..e ao Núcleo. próximo a
"sexto 'Cntido" e seu comando sobre 9.< Bruma.-. A lfder Forlom. RefugiaOO. humano< quai.c enlouquecidos ruma-
de» ci~"'''"' Vl<tam. a velha !vfadame Eva, k>go forjou ram para Baróvia, dohrando a pôf'ulação de lmmol, e ale-
uma almnça com o Conde Strnhd - um !XI<!<> oo""ado g-aran1 que suas casas haviam ~iJo JC">(n1ídas por uma
na n\.-cc~1c.J.lc.Jc mútua e não no respeito. raça e.uanho. entidade> que roubovam <>< cérebros de
Al~'Uns an06 apcío a chegada do. Vi>rnni. um g:iroto suas \irimas. As terras ao sul do N(1clt.."O M." tomaram
cham.iJo Mart}-n Pelkar saiu da flore,m Svahch J1?cndo fumosas como um reino de mon~lro.s.
que um ~er luminn-so e silvestre o salvara da!( bcs1:.'I~ que Nas proíunde!as das Brumas. novos Ilha.< do Terror
rnarar;1m :,eu.s pais. Apesar de ser considernJo louco, apnreceram, incluindo m reinos dcbérttcos de 1lar'Akir e

•• ••
Sebua e a cidade nebulosa de Paridon. A população da Mas nenhum desses eventos dcfmiu esta era tão bem
n1aioria des.5e-s don\(nios levaria décadas para perceber q11anro a Campanha do Homem Mono. Antes do apare-
que exisrian1 oucra.s rerrtls além da Fronteira das Brun1as. cimento de Drakov, as guerras abertas era1n algo desco·
nhecido na Terra das Brun1as.. Entrecanto, as.sim que o
588-699: Catástrofe e €iepansão St..4:.tulo VI teve início, Drakov conduziu suas (topas au·a·
O século lV tenninot• com uma devastação carostró· vés de Darkon pelo n1enos quacm vezes. Todas as in va·
fica, que somente seria ofuscada pelo Réq1.1ien1. Na pri- sões tern1inavan1 ent um fracasso esmagador, pois os
Jnavera de 588, uma tempestade de areia enorn1e e des- lacaios inortO..'i·vivos de AUllin dizinlavan) inc::.nsavel·
truidora 1nanifestou-se de repente nas passagens monta· 1nente as file iras invasoras. Cada derroca apenas aumen·
nhosns de Arak. Quando a tempestade terminou, toda a tava a fúria do general. Ele f:.'Uiou várias vc:es seus cida·
vida na superfície daquele don1fnio havia sido aniquilada. dãos à éárnificin~'l. No final da quarta invastio, F::1lkóvnia
A tempestade também alterara a paisagen1 de Arak, tinha perdido milhares de seus filhos, mas Drakov ainda
rrAnsportal'1do o ~~orro dos Lamentos para o oeste e for· não havia conquistado um único n1etro de solo darkonês.
nu1ndo o do1nfnio de Keen.in.g. Essas regiões desoladas Os darkoneses e falkovnianos batizaram a~ conquistas
foram consideradas amaldiçoadas e são evitadas pelos fracaS<adas de Drakov de Campanha do Homem Morto,
viajantes sensatos deroe enr~o. pois somente os n1ortos haviatn aderido a seus ideais.
Os sécula. posteriores à Ruína de Arak foram marca- Embora não exista qualquer registro desse furo nos
dos por um crescimento explosivo. Unul d(1zia de novos livros <lc história, outro evento silencioso e signiÍiCêltivo
don1ínios se juntou ao Núcleo, brotando como tumores, e ocorreu nesta época. Depois que urn clã de Vistani ardi·
foi acompanhada por uma quantidade <iinilar de Ilhas do loso e un1 vampiro sádico destruíran1 sua fan1ília. o
1 ·error. As Brunlas se dissiparam para revelar o Mar das n1odesto doo cor Rodolph v;:in Richlcn. ruHivo de D;:1rkon,
~{ágoas, que pennitiu o inrerc~mbio constante de merca- dedicou sua vida a co111bacer os horrores da n.oire.
dorias e idéias entre Mordenr. Lamórdia e Darkon e Durante as décadas de seu trabalho, o Dr. van Richren
introch.u:iu o lado nordeste do Núcleo en1 uma nova era conseguiu expor as fraquezas dos monstros de Ravenloft
de prosperidade. e criou u1n legado ele conhcci1nento e sabedoria.
Após sua dispersão forçada ;;tOS quatro ventos, a fan1í-
lia Dilisnya se reuniu no novo domínio Borca e rcstabclc- 735-710: B. @rande Conjunção
ce11 l\eu poder econômico. Um de seus integranres, Ynkov De acordo con1 a n1aioria dos relatos) a primeira visão
Dilisnya, alegava ser o nlens::i.gciro de unl guardião divino do profeta Vistaná chamado Hyskosa indicava uma
e fundou a Igreja de Ezra. Con1 o final do século V, os pri~ "Grande Oinj1.1nção" CáC~clísJnic::i no ano 73;. Contudo,
nleiros. clérigos do Lt·gislador, a crença rival n1ais podero- os Vistani não parecian1 sujeiros às viagens no ten1po que
sa de Ezra, esrabelecera1n suns igrejas con10 a religião ofi. afet<"'lm os dcn1a.is habitantes dos Don1ínios e fora1n
cial do estado de Nova Vaasa. enconcrnda.s cópirlS da:; "Visões de Hyskosa ",que tin.h;.,m
No úlcima década do século V, um forasreiro chama- no mínin10 un1 século de exisrêncirl. É n1rl.i.s provável qoe
do Vlad Drakov surgiu no oeste de Darkon, massacrando Azalin tenha descoberto os prl·sságios de Hyskosa nesse
diversos vilarejos. an tes que as forças de A1alin expulsas· n1esmo ano e virl neles \ 1n1a oportunidade. Aind{1 ~llimcn­
s.en1 seus nlercenários de voka para as Bru1nas. O novo tado por seu desejo íorasteiro de retornar a.o seu próprio
don1ínio de Falkóvnia S\lrgiu e a próxima era da história mundo, Azalin n1anipulou os eventos dos cinco a nos po."i·
de R.a.vcn1oft estava prestes a começar. teriores para que as profecias se realizassem e a Grande
C'.onjunçilo fosse nnrccipnda.
700-734: R Campanha do !)ornem Morto Os Vistani clas.sifican1 Hyskosa co1no unl. Dukkar: urn
Durante esta era, os Dornfnio:; do lvicdo conrinuara1n CiJ,!(_1110 <lo sexo n1asculino nascido con1 a Visão e fndrl.do
1

a sua expansão. Alguns novos donlfnios se uniran1 ao a levar seu próprio povo à destruição. Quando estava
Núcleo, incluindo Dcn1cndieu. que iria se rornar rapida· prestes a acon tecer no verão de 740, a Grande
1ncnte o centro da culi-ur:;) do noroeste, e Sichicus, gover· Conj unção an1eaçava virar Ravenlofr do avesso.
nado por um misterioso cavaleiro negro Í~lnloso por seus Enquanco a Terra das Brumas er~l assolada por tre1nores e
terríveis poderes. Rcvolta.s políticas explodiram en1 diver· don1ínios inteiros se dissolviam ern vapor, as Brunlas de
sas regiões depois que os govern:;)ntcs de Borca e lnvídia Ravenloft se espalharam pdo Plano Material para des-
encontraram seu fim nas n1ãos de assrlssinos e o prú1cipc tn1ir os inúmeros mundos exteriores.
Othnlar de Nova Vaasa tomou ileg:iln1enre o conrrole Felizmente, a n1anipulação de Azalin sohre ;,1. orclenl
desses reinos. naturHl dos eventos enfraquec-eu bastante a G rande

•• ?
••
Conjunção e pernutiu que um (!rupc.> de ª'·~nturc.:irl)~ (1,)r· re a Terra das Brun1as. E'ra era foi 1narcada r~.·L.u.. conse·
ç;''-'\! ~u co·lar-o. O Plano ~fatcrial k\l 'ªh ,), O\,,, o:-. qüêncla:i. n1.1is vi-.í\·ei ... J~, GtJnJc Ct1níl1to; a Ít~nnação de
Domfnj,,.. do ~fcJo nJo e......caparam ile ....."\\. Q.., do1nfnilh Jo novo., Jglonlerad, ..... Os domfntos Jl· Sn R.:1p, Sara:-,'f.'-'s e
N,ícll"<} Ít1ram anancados de seus lugare, e colc-.:oaJ,~ cnl as Terra." Sel\-a~ns. for.tm ..~ rrimc1r,~, untJ{,.l\(' r.1ra tor-
nu\',,, 111t-.açlle~: ~ h\'eram :;cu) cuN.,.. J('..., 1.i.L.w.; ~ué nwr as Termo; \'cn.li:j. u\h::i.. ~<tj ª""'""" . .
u~"\1uentc.., ou·
m~~mo a~ c<.1n,tclaçí>e:S ft1n1m ~\lfc!r.lJ;l... \ 1:\nt)!\. Jornínk• trl.-. domínios~ fundiram Jl'lfo\ (ri.."lr , ..... r>t.·'-Crto:-. Âm~ar.
Ju ~li(l...·o tor.1m a~..:orvid05 por ~eus ''1:1nhth! D.ulon a!'. Terras Son\bn.as, Zhcrí:-.1.• c ..... Frollll'lí<l' ÚlO~'\:l.1J;.h.
i.:on,unuu Arak, Borca fundiu-::;c a L4>r\'ÍIU.,, \ 1l·rhrcl Ô'i navegante:!> tan1hé1n J1.:i;lnl '-IUC um no\"o ucc;1no
:1h...,1ncu o Vale Ark~1n <.' G1..1 n\.h1r;:iL:. f~1i di\'id1do ~ntrc havia M: Íl1rm;.1J<l n:i:-. Brunt;.t..., il,l )ê,lc dei Nlí,ll'O,
l3an\v1a e lnvfdltL ~·1oitO$ dornfniü... se ;-,ep:irilr:tnl d,> Muinls pe~soa;o; conlcçar;1n\ a rcp1..:n:-.o.1r ~autl-lll.'i<.ln1cn·
Nú<..k·t1 e M: con\,lra1n Jlha:'i do Terror ou vicc·vcr..;a. te .'.iUtlS f1.1nçõcs no n1unJu. Os cléri).:lh l'lll r l'l1C"il ((lllCla·
E1Hr.:tallhl, c1 efeito ntais ::urpreendcruc l; H l) ~ur~inlcnto n1~Hf\ll'1 u111;J Inquisição par.- cxh.•rrninar l>~ horro n.:~. cul·
Jn Gl'(..'I il Son1bría, u1n abi~n10 v~1~to e ~crn Íondl) (..)UC jnz pando esses c~pfritt'1~ pclll d..:s1ruiçl'íll up~u<.·nti:- de
:ii.:ora onde ott d1.)n1fnio:'i de O'J lenna e °}\..1arkc'\,•ia u 1r1:1 Vl·: G'Hcnn:i e Mark6vi:t. Crn Dilrkol'I, º' t.: l.:ri~ns de Ezra
csuvcr.in1 odn\oe::rnva111 os fléil' sobre .1 pnlfVt.:i.1 do Tcn1po <.l..1
f\1-.,·,nlo Jl·poii- de l<"ll\{OS anl1S, a nllinria dlh h;1h1111n· 1nigual<ívc1 E..curidAo, quanJo 1od1'" º' h<.·n•i;t•s 'l.!rian1
te., doi- [1ornínio:o. do }\.fedo continua 1:-.'lloran1c !><(~'ri• º" de~1ruído~ en1 um J1h'1vit1 Jo n\.tl. 1\pús J~c.1J.1:-. dc J'Cí"C·
C\'Cl\h)'i. relacionados com a Grande Cc.lnJunçt~o. C.lino i:utção contra o º"'' Jc: tna).!1.1 .lh...1na cn1 'CU' n:int~ o
tc"tcmunha ... 1n.Jc-fc..~ts Jo C'.alb.. q,u;\...C roJ:t, cham:un.na lorJe de Ha;l;,1n muJou de of'il\L'\o aul-in.unc:ntl' l" fundou
Jc O GranJc Olnflito e e.'p..xul'ln\ con....t:tnremcntc r.c.1hrc un1.1 ;:1çadcn\b. arcana . Dt::cm qul· o l t\ ,1kiro nc~o de
Sithicu' caiu cm J.:~'.'<op.:ro e nurk..l 1n;111" .1han..loflllll ~ua
fortalc:..1. cm n1ín:l..;.
741-749: R Cerra @ongda Rc,olta.; polftic:t'i ccl,11. hram no\'\n1c..·ntc nn sul Jo
~luito:-. ....~bio~ çoncordtlm que as ""qü.:la . . da Gr.1nt.lc Núcleoquand{) ~1falocchio 1\J,·r1t, \\\,.t1~.1J\1 pi:k•~ Vb.t;.lni
ç,)nju1'l~iitl ,1inda f't"'k.-lenam estar ren1odclan<lu suulntcn· dl!' :;.cr o novo Dukkar, ;1p.uci;.cu de h.'J'Cntc e f(ll110l• o

•• ••
conrrol< de lmidia. Adcrre forjou uma aliança m11it.ir O medo da população aumenra,·~t a c~Ja governante
com Falkõ,ni..' e passou a en\'Í3r ~u-. men.:en~nt):t, ~1o:s deposto. Muicu pessoas com~ .lram a acrcd1rar nos pro-
domínio... vi::inhos 1>3ra excerminar ocs cigantkrl Vtirani, fct.i.< da destruiçJo e sun> r<vcbçôc> xibrc a Escuridão
mc:-.mo ~b ameaças de represálias armadas. Final. Alguns sábios arcanos especulam q\1e o ciclo planar
Desconhecida por muitos, uma sociedade ~ereto :-e iniciado com a criação de B;.uóvi,, l'<Xlc ter a lcançado seu
c'palhou atrnvés da rc1,<ião norte do Núcleo, trabalhnndo limite de expansão e que o íururo 115" rmrá nada além de
cn1 favor do tcrr(vcl evenro que flnditl'ia c~rn era. E.... Lc decadência contínua.
grupo, cluunado a Dobra de Ébano, u.'iava punhab cncan· Entretanto. a Terra das Bru1nas uindi:l não e.stá con·
t<ldo..:i p;1rn muhar as a11nas. de vítin1as inocente~ e c.ICJ')OÍ~ denada. Ne1n rodos os pressá1-,ric)S indico1n n destruição. O
cn1rcj?avn clandestinamente a força vital acu1nultl<la n legado de van Richtcn ni\o foi e~ucciJo e n1uitos reis
seu mc~trc, Azalin, que aind~ perseguia i.cu sonho de ainda não foram destruíd~. Pouco dcpoi~ do i:.vposco
fuj:<l. A Colheita ~'1ac.abra roubaria cenlenas de v1dn.ti. folecimei>to de Atalin, Vlad Drakov invadiu Oarkon pela
l'lnte.11 de Aoua conclusão. primeira ve: em década:>. Os n\c>rtO·VI\ ('l:o. M! reergueram
para derrotar as trqxt.-. inva...ora~ e ~Ufl.,,'11'3m runlOre:. indi·
7So-'755: R Qutda dos Reis cando que A=alm não havia percciJo de verdade.
Apã- uma década de experimentos, A:alin 1<m>1n<><1 Conforn\e OiS ano.s pass3\..Jm, caJa ve:: mal\ darkon~
um ancfato m~co que lhe concederia a cncf):l•l Jc re\•ela\--am visões 1rrcgularcl!t Jc M!U lrdcr derrotado.
mílhar<> de almas roubadas, permitindo que o mago Anal· en...·olto numa bacalha JXtr'J retornar do al~m. A Morte
mente ~e hbcrta~c <l~ Domínios do MC\lo. À mc1.l·noitc também parecia sentir n pre~nçn de A:ahn e cn,·iou ~u..,
do i;,ol!'idc10 de inverno do ano 750, duran1e un1n cerunô· lacaio)) morCO$-vivo.i para in\pcdlr o retorno Jo n\il!,'O -
nin religiosa c hnn1ada Réquiem, A:alin arivou o ar[cfato mas foi tudo en1 v5o.
no coração d~1 1naior cidádc de Darkon. :v1ais tarde, no verão deste nlC:o.nH> ono, Azalin retor·
U1na onda de energia negativa explodiu do nrteíntn e nou triunfante ao mundo. Hoje, ele nfinno que a .sua ten·
l\oC e~pnlhou por coda Darkon. Todas ns criarura!'i viva~ tativa de impedir o Réquicm - ~ upo~t,unc ntc un1;' inva·
nu1n ro10 de quase dois quilômetros de II Alluk Í<n;un i 1'l!l· ~f•o dos 1nort<>i> AO n1undo dos vivm - o i.lprision.0\1 fisi·
t.;lnt:uic:uncrne des(rufdas e reaninladas co1no 1nnrro.~· camente no Reino Cinzento. a 1crnl do~ nlortos. até que
viv~; de unediaro. uma monalha espinrual recobriu todo ele conseguiu deMA)brir \nl'I cominho Jc volra para ca:;a.
o domCn10. A;alin d~parec.cu e foi dado como morto. A::alin e-nconr.rou seu reino e1n ruína:-. r Jurou que re~tau·
Seu crono pcnnaneceu ,·a:io duron(e 91'\(')§., enquanto 0,, raria a glória antiga de Darkon
l'k)hrc~ locais disputavam seu conrrole, e uma entidade
e>pcctnl (que alegava ser a própria Morre) se e-rabclcc<u 755: O PrcStntt
no comando de li Alluk. E...tes são tempos incerto., nl>.' Domínios do Medo.
A:.1hn njo foi a única figura pública a dN1p.ircccr. O Enrre a população, cre.ce o 'cnnmento (ou a cenc;:;i) de
nnc.J!lo Rudolph van Ríchcen ramhém ... umiu :.cm Jc1xnr que o mundo est~ ra::'ltejando connnu.1mcntc parJ um
nenhum ra!'i.tro na primavera de 750. após de'.\írucar por destino inexorável, mas ningu~m tenta detern1inar os
oiro ano!\ de uma aposentadoria cranqüiln. No outono de eventoo futuroo. Os profeta> do demuiç3o falam sobre o
752, llnln nla:-.~a de ~on1bras vivas invt'ldiu n fc)rcnle::n do "íen1po da Inigualável E..:;curid:\o, llllC dcvcrJ se abutcr
~ovcrnantc de Sithicus e o destruiu. O s.cncscal do cava. sobre Ravenloft nos. próxhnos vinte nnos, 1n~1s os clérigos
lcirc.l, u1n an~o bruto cha1nado Azrael, tomou rnpidn· do Senhor da Mt1nhâ proclon1fln1 que :l lnn~a noite que
n1cn1c o controle das propriedades do seu 1ncl'lrl'c. Por caiu sobre Baróvia en1 351 flnal111cnlc thcg~uú a u1n tim
fi1n, no~ últimos meses, os místicos e profcras revel:lnun glorioso.
que um agJomcrndo remoto. uma terra (adada a um con· Uma coi.13 é cena. Quer o J c,tino Jc Ra'·enloft este·
ílito eterno, foi co1npleramente destru(dtt J"'4;)r Í\>rçil~ ja fadado às sombras ou à lu!, ~rilo <» mortais - heróis
de..:onhccidas. ou \'llões - que detemlinarão seu futuro.

•• ••
,
' R Cronologia dos €\lentos '
\ 320
Ot> (l.nce:scrais de Stn1hJ von Zíln)o,.•kh ÍunJ.1m
tl N.1ç:io <le Baróvia.
Oi; ltq;s invaden1 &róvia, conqu11itt11llll) ti ~
terr<l S;.1ntig<li; drn von :Uirovich.
6 15
620
625
630
Forn\ação de Nklal.1.
Surge Timor.
form~1 ção Jt Valacht1n.
Surge o Mar das Má'-'(l!h.
t
~
\ 321

347
Strnhd von Zarüvich lidera a~ rro1,.111 dC'
Baró\'la ria batalha contra <'Ili 1cri;:11.
Strohd e~'fMJ lsa o úlrimu .i.oenerril Tcri: Jc
635
646
650
Form;:ição de Sourugne. Surge Gra~cn.
Avonlcigh ~urge na Flort-iitn E.<pcCln1I.
O Culco <lO Capat:n: é ÍundaJo ..:m O;ukon.
~
1
351
Baró\'ia, reivindicando o tTono O.lfllO ret,;(lm•
pensa.
658
666
As Terras Selvagtt'lii 1omJm (,1rmJ.
Yako" Oi)i'-'1)'3 ~rc\'e tl Pnmtrru 1..nm tk
Ei:ra.
J

O c..tsarncnco de Scri,,,.,-i ''"' Zanwich e
T3t)<IOO '((! traru,>nna em um ma,.~:lCrt' ,k,·1· 670 Fonnação de Sn Rap.

1 do ) c.amdlana de Suahd e à rra<~1 de la>


Otlasn)-a. BafÓ\·ia ~ c,)rna um d.:rmrnio.
682
683
Surgto NO\"a VaasJ.
Fonnaçõo de wmór<l1a. 'I
,' J98 SlrahJ persegue e cé'lpcum o trnW,)r Lc-o 684 Surge Borca.

I
DW.;;n)'<l, condcnan-dn-o au 1ormc1Ull ch:rno. 688 A t'vlcrte Rubra. um:t pr:."·ª m..udf'cr.-. l>C pro-
400 Strahd encontra a pritneira reenc~ml\çí\o Jc pag<1 sobre Ü:lrkon.
Tal)tana. 689 Vfod Drakov ç1Hra e1n Ravcnlüfl nu.1vé, Je
470

'\'
Os Vistani surgem cm Ravenlofi. Sun líder, Darkon.
f\itadamc Ev;i, forja uma allançn COI\\ ll C(lndc 690 Surge Falkóvnia.

'•
SlrAhJ. 691 Tepe:;t tom;1 finmn.
475 Os registros m<1i'> :Jnugos dn Cuho Jl, Scl\hor 694 Surge R.1chemu)0<.
da 11.·t anh:l. 698 Fonnação de }1..1.-rkóvi:.. C-untllc 801ill'i f
528 Heróis poderosos il'lvadtn\ t) Caqt.>lo en\'t-llel\a quase toda ::i sua Í:\mdil.
Ravtniofc e são mort0$. 699 Felix W~hter cscre\~ o ~i:inldo l.n'ffl clt
542 A:3lin eom cm Ra\~nlolt e Ínnna u1n.t Ezra. '
547
551
ali:ança msri.\·d com StrahJ.
Fwlom é 1ragodo pelas Bruma,.
Surgem os dominios de H<tr'Ar.1L.1r e P·ÃnJon.
700
70Z
7()-1
Dmkav m\-ac.k D.;a;rkon, Ml., ~ t"Xfltlbc\.
Suq.-e G'Hcnn.."l.
Drat<n• in''* lhr\:on e ncn.·,1mcnh.' f Jcrro-
l•
tado.
~
564 fotm:lç:io de Schua.
57; Suri;-e Arak. 706 O Dr. Rudl."llph \'<ln Richtcn jur:. comb.1ttr 05
579 ?-.1ordenr entra em Ravenlo(t Suri,:c l),ulcon. forç.as do maL

f
581
586
O.. ilitides criam o do1nhlio dê Dlucl~J'º ' ,
0 "Sangrento J.-.ck" :.'lt;.1ca P.-.rklon ('!dJ pd·
707
708
Sur~c Dcmcnllieu.
Surge o Vale t\rk.-.n.
J
\ 568
mcirn vez.
Surge Keenint:. TodA a vidn 1'10 ~upc1 íícw de
Arak ~destruída.
709
711
Joan Secoussc c.o;crcvc o Tl!fccfro Ln:ro de 6~a.
C'ln11llc Borit.si é nsl11)s..,ll\:ldo; 1111a Rlhl\, lvn11:1,
herJa o controle sohre Rorc01. J)raluv in\•<J<le
'-
I
590
593
600
Fonrut{.ã o de Pharn:1:J.
Fonnação de Gundaral...
Sun."' Vcchor.
713
Darkon e pcfo (Crccira ve: ~ cx1111l""•·
Um mi'>terioso senhor do cnmê Ct\Olli.."CIJo
apena.'> como "'OQ'rtl'lfo" ,..urj!\' cm l\,r1·.1· I
j

\ 603 ln\'klia toma fonna "<lb o conuole df' Lucine.


&khoU.. 714 Ha:lan tom• bnn•.

~
607
611

613
Sangumw é fonnado.
O Solar d• Prole do Escundlo entro cm
Ravenloh.
Surge KantiiQss.
71S
720
722
Su....- Ovnirua.
Sithicus une-se.., i-;(ldeo.
~tais unu. \'t::~ Drall'l\1 10\ ade Jhr"~lfl e cnca·
ra a derroro.
J
•• ••
,
\ ns Fo rmação tlc S.1rrt~\'\.o\. 745 O Jcmônin tv1tllistroi tcnu' uH1quiiltor '
\ 729 Orhnuu Ekit..hrul ......umc o título de Princ1pe
de No...,1 V~1 ;,,,l f\11'.~)Jj~ é tb.'"-iuudu pur
unt Je -w:u~ rn,klOC'H'""'· Gabrtellt" AJtnc.
746
G'H.:nn~• com um exército ahi ..,!\I
11ar'Alir, Phara:ia e Schu 1fun,ltm-11c e f..:ir-
m:im o aglomcr~ Jl, Ot: crtu Ân\bar.
t
Um.a rC"n~rot c.wn('lnnc~ derruba o ~bh:·ma t.k H7 \ialoce-h.o Adcn~. filho ~k G1hndk Ad.:rre

\ \
730
73 1
l-'""'rnn \,L,·ntt.
Funnaçlo dt." \'<"rhrel.
FonnaçJn de \ 1of\ll'hlk.
e um p:u m1<ilcnmo, r..-vt·l.1 ..... um r>ukk'\f e
to1n.a o cmttrlllc Je lnvk11;1. A,·,1nlt"11,.oh,
NiJab e o Solar da Jlnlle da l:i.:cund:\11 fun· ~
..J
734 Ü rrfncirot Ô I hllUH ~ fl'CUl;:t a fCllUOCiilf <l J;un o cigll,nter.1do J1h. Terra~ Somhrms.
i
SCU lill1lo. 748 U1nri colônia lamordi.tn;.11.•111 ~1:11 l,l1vrn de-si~·
735 O )1hlÍCI Ol Vi..1.1n,1 l l y11lt1s~1 u•gistnt su~1 p;:irecc "Cm dcix:.u r;.1\trt''I·
1 rrofcçm t-.lnkli1n, pl'\'.'venJo a Gran"le 749 A 011heit::i ~(acabrn tcnl 1n(C10 e A:Alin

C)n1unçã,1. Van Richten publica o primeuti ~

'
cn,'ia a Dobra Jc Éh.1no :'h tt:rr:.1·, '1!inh.a...

736
Je KU" tcxhw... n ( iuia ~~ \ 'an\'>rf'O!.
O primeir'-1 h:r•d Jc •vt-tl!C">. de H\'il.:o.,.. .. ~
por.1 colcrar alma.'> J..:.,.1n.J l~ 01 u1n 1n\\!'t\:IO
rll('l('rtmento m.Í5:JCO. S.u~11fn1~ urw·;,e ôl
i
tom.;1 rc.1h.I~·. O [)iuqu< Gundar. lonle Jc Vurt-.stol.: para fom\o1r o ~lfnl"f"oti,lo J.1'>
GunJ.;u·.1k ...~ vl11m.l Jc hcn'li~ <l-.tut~ e un1 1·rontcir.I'> Congc-laJ-1"'·

'
\ 737
-.e-r\o u aiJtu
O :-egu1\do \'c1-,,,;• de "Vii;ôcc'> de Hrskosa"' ~e
h'rna rc<tlü.lnJc.
750 O l)r. Rudolrb van R1chh:1\ J.._·<111'1:"111.'(C.
Cicnn1Íer e Lauric \Vcatht:rm:t}· Fox~r<wc
1ur:11n con1inuar o lrahalho <Ide. Umtt cllo••
738

7J9
Ó<.li<.lfl' cnllt• cn\ ltu\·cnl11(1. () rerceiro \'(!'1'..tl
de "Vll;(\e" J~ l lr•l11,n" 1oc toma rc:.1lid.;,Jc.
O quartil \l'í~I J1.: "Vi..t1c,..Jc H)-:-L:~l,. '14.!
tt)mo1 r~.1l1,l1,IC"
me onda d e encrgfa º'-'J.!~lliva, "hnm;,Ji.l atutll·
ml'ntc lfc Rêqmcm, 1n1n,f\Hn1 l 111\llul l\uma
c.:1JaJc Jc mor10.... v1\'t\'\, Ap;H(•nft<mcnce,
A:al1n t.tmbém r J1..-..trufJt,. A ílruni.1 .. '<''-'<'·
,(
7-1-0 A Gr.1n..k Cc-.n1.•n,..'M,.Jt~nxa as fu1~üc,, hm o ~{ar Nocumo. t
da Tçrr.a J,h Rrumai., umodcbndo ~ 751 T t"Oli.ma." Ram.:~ ~ t;:\ e o (}Mimo l.n-.o dt

7-1-0
domini1"'-
Sur;1..tt• Rl,.lu,h1m;1 T.11\'t'º· S..1raj.!\1:;.... Sri R.'lJI .:
i:b l c1t;ls Sch·.il!t'n' "'(' ,1gru1,arn p;.1ra fonn.1r :b
E:ra. L1r:lk0\· in\"adc [),ul1111l m 11 .. um.J
l'IC'rén1 r•s morte\!> cc1ot1n11;im l ...... k·\·;1nl.ll'
JX)ta 1t!1x·lir ~us cxérntu.,,
,.e:.
Um ("lrfnc1p<.• .Ji.._.s
{
l"crrtl' Vt•r<l1:jlllllCll. ()s H'f oc,•çcani condan1;1tn horrores :;01nl,1k1~ 1c1uu 1c11hur um pon ;1I :uÇ •
unta inql1i,-iç!\11 conlrn os horro rc.s d~ n1.."ih~. t.:11\ li Plano d:l:o; So1nb1as, m '" 411.1...c lihcrt;.1 unm 1
{ res1x)\l.l:) Í11rmn,.111 Jn G rela Son1hri;i. cnliJaJc mon:otn1os.1 1fc J,:l'nn~k· f"t'llfcr.
741 H.i:lak l'ti,:uc \1 ..·1l.1fl'Ji1 J..: RanH1Lu p.ira ahnc;.1r 752 A:r;1el n:.:.unlc o lontrolc dl' Su h1cu)', ..lepob

\ um.t a-:.1Jcnu.1 ar....10;1. G:1\uifcr \\1t".)lhl'rm;1}-


F..1x\,'f\n·e.: knJ,, ror um L.ilio. Seu l•l C111..·0CL'\'
a.......umc- a cu.Ir.a e ,1t>.tndi.lf\a \{vrdenr.
o nr. ,·.1n RJchtcn rul-IKa o Gwra dos \'ijJ4lfV
7Sl
~uc '!CU .1nt1-.'0 m......rrc J ...,...,,.u ..·\e tu.l ~l<ar( <le
Scllllhr:b Ui'"~•nh.~.
A .. 1nn.ãi. Wca1herma\·l-c1~•n1\,• 1mpnmem

I
I
H2 no\·.1 ... e-diç~ d':- G101U Jto "ª' R1dum. Os
e ,.i: .otpo-.ent.1. "JuJ• S.1n~en10· rcs.<>urge e-1n :UHIL,'US i;crvO'\. de A:.lltn colllc\.llll '' lt"r ,.Ls.'\ci;
PariJl•Jl l'lilfn 11 ... u.1 lll'.'<: una 1crceua onJ.1 u)~I ruinJn·:i:-> a .1ux1lmr no rl.'lt\rtlo Jt" i.cu
homk id:i. nlCl'lrl'.

\j 743

744
O h-.ir, lo ('ll'l)Ular 11.trkon LuL:a.;, f d eito
tvfc1 <.t crl'1n~<c:r Jc SlnlJ. Co11s1Jcrada llC,lruf·
<la Jur.intc '' Gn1ndl~ Ô)l\Jun~lo, a ?>.·(nrlôvi.1
é rnk~..~rt;.1 no ~i u J;h ~(á~'3~
PariJon ~ Tlnk,,,...: unem para Íürmar o .1,d...
754

755
(jre~w Zol1\ik 1n;.1l<L 11u,1 \.'llJ'll~!\ e n1.,,•• l11r,1nt('
11111 a1.1quc de 1l1uc1ir.1. ~u;1 iun.'.I dc1i.11x1rccc.
l len.)LS re-stitucm o r,"ldcr a A~ iltn, m,t~ fia·
c ..,~afn ao l\'nl<1r e~roi\·c.ar »CU c~pính1..
l;Tff3~~ QU~ '"J,tt:k S.1nt:renh1• .at ....1uc
I
~
m<rado J., Zhtthia. P.lnd..lfl ll0\1Ul.k"Olt.

__,_ ~

••• ,, • ,./
r 1
'º e itJd;

•• 2 ...
perifena da vi:-..\o e, "imrlc:-mcnlc te~> c.1u1ela, n1ui1os
F.I ©eografia das Brumas inJivíc.hK~ con...eguem 1erm1n.1r .. u.h vk.la.-. ~m nunc~1
l!nconrrar qualquer pcri~o '<-.hrcn;ttural. Ob\ 1,1mente, os
:s txpluradores que buscam os horror... .s /r..:(Jii1..'tltt.rrn heróis que prucuraren1 Cl'\:-.:t .. nnlc;.1çu' irão cncontr..í·h1..

D l'ara cl.:~, 4!Xi~1.:1n as


lugar~s esCTanhos e disuuu..:s. com rapide:.
caiac1nnlxu ~ Piolernllis e <lS nu1usolt!u.; e-:cul/)l .. A n1aiorla dos habitn orc .. con1un:-. Jc Ravenlofr nfio
dui cios /)<l(ses do pesadelo. Eles c.,calam 11< l<l1Tél :-.nbc nada sobre o utro..;; 1nl111do/\; .i.::r~U''l\.lc parte lcnt dif1cul·
ihoninaclas l>ela Lua dos casu~los arruinodos ele dade en1 ct.)JnpL\:l!thJcr ns fáhuJ,,s dl).'i Í..)Til'itciro:i. sobre
Hliin<! .: ccuuhaleia>n (>or esca..1.as escuras e rt!flll•uu cl..: trilL'i. :;,uas di.-.tantcs cerr~s n:ltnis. Scn1 rcícrência:-< externas, o
ohuto elos cll'\Lroços espalhadas de ckltules tuitfrica.; t''it1uec1 .. povo de Ravenlofi- não cono;klcrn <l ~hlllll'ira da~ BrLun:-i:-.
cLn. A jlc.n'..:sra assombrada e a 1no1u.anha ,~.tu/ru~1 são sett.\ ou 4u::ii::;quer outras c<tr;.1ctcrr~1ic;);; 1ni~lerio..a~ J c ::.cu
.;anriu:irio\, r .:ks C~.\15.tem ao lado dos monol.14,) \ft1i,1rn\ 1x:oqueno n1undo co1nn al1.,rcl incon1u1n. Sclh 111u1t<h a."Pl"C·
(~I\ ª""\dô<ll.caJas.Lovt-craít.
- H. P. 11\e Pi.crure in the tlou)'i('"
tth, a Terra da...; Brumas se ..::01nporta Jc manc1r;.1 iJéntk..a
ao.-. mundos ,·erdaJciro!'o Jo Plano ~f.u...:rk1I: o ~.oi e a lua
de.se.revem cick~ r"""gut1rc..., :1:-..,im Ctinlit> a ntudança Jab
Cum fr'-"\.luênc1a, os nativos de Ra,·en~,ft ch.1m;1m ...:u e.. raçoo do ant). T ocJo:.. º" reine.~ Jc un1 dctcnnin...Jo
munJo Je -rerra das Brumas"', e pt•r urll>l ho:.\ r~a:;·10: a~lomcrodô di\•iden1 a mc..-m.1 noite e o rn.:. . ITK> clin1;.1.
Ra\'t.:nlnft P'"'-"'u1 tamanho e (ormtt indcftnidt~. A1nJol ~uc A próxima seção íurnccc un1:t breve Jc~riç.'\o das
seja impi.1N"ívcl medir \\ excen~~o do lu~r, Rn•cnlolt r!!giôes mais conhcciJal\ do 'lcrr.1 J;, . . Brum.1.. ; o Clpítulo
form.l unl n1undo relariv<lnlenre pcqucnn - nh:un..; 4 oferece maiorc~ derolhc:-..
lll'dc1n ach<\·lo aconche,t.'ance, ourro:;,, n1uiHl tl•th;1d(1, À
n\~did.1 que os no\'OS don1ínio:; ~urgc1n ou ()..; :1nt igl,,, dl.!:.a · O .Núcleo
pnrcccn1 na~ Bru1nas, os Do1níni0s do Mcdl) -:e cxpnnd ~1n O Núcleo é o n1aior a~lon1cradl> dti Tl!rra das Brun1<'8
e conlruc1n, corno o tó rax de unla íern adorn1l!cidu. O eo Oli.ti.s a 11rigo. Atunln1cntl', ele tthriµa p~ lo 111cno8 t ri n·
i.:ont inl·ntc ccnual. o Núcleo, é o mait1r conjunto Jc t:l do1nfnios e ralvC'z h:•j:1otltnN c'condido~ cntrt: .-.~ ilhas
d1\1nfni<l'i conhecido:;, em todo o n:ino. Ni n~ué-1n ,.:ilx• no espalhadas pelos doi"i oceano,. J:1 r...·i.:1.io. A:.....~int con10
CCflO quanto~ Jorl\{l\iO~ ja:enl n:-b, rrofunJ-.::a' J;1" Barúvia e~tã no cenrro do Nl'1ck·o1 l'Ul~C·M! que o n1cs1no
Brum:1,.~ teonc_anlenre. o rotai ~ ilinutado. \i;ü, J1..· unl;I e"'reja no coração dos Domfnif>, Jn }\.1..-Jo, c1nbor;.1 a pre·
..:1:n1cna de domíntoS já foi n•$straJa Jc..Jc a ,ri,,çâo de <-ença das Bruma-. tonlC 1mrc1,..,ívcl \.fU<'l4ucr venficação
ll1rú' u, 1na' a quantiJadc de d,~ínith cxi,rcntc., v.1na confiável. O l\úc:ll."<l é u1n 1erritt•rio \aMO e irrei..'Ular,
(tlfTI Íft\4li'7-nci1. l'\(JtC que um Jon1fniü poJc "'-'f tão JiviJiJo p-ela Cf>rJ1lhcira Balinuk e cnlh.'ntc.aJc> (ll"'r mare..
['l\'\.lUcno 'I"·'º'º a "~lia de um ca~1râo a1':inJ.,n.1,.l11. tcnlpe:N:Ut>S<k\..
Ah.:un' JtimfnK~ dcsaparcccrJm compk·t.tnh:ntc - O norre do Núcleo é Jon\1ni1d11 pc),, reino Jc D.•rkc>O,
...1u:1:-.c M.:n1rrc entre o~ rumorc~ de! 'ºª d~ ..1ru1\·'º - i: que preenche ccrC•1 de un1 rerço J;1 m.h...1 tot;.d Jo ..cnn .
t..:"lllCr)!lro\lll il~Ml:-. da~ Brun1as a n os depois. tinente... Oarkon M:' dbnn,.,1!! dth nutn)" rl'tn<l... porque a
A':'. n<!voa'!'. tan1bém são capa:l's d... ren1l1di:l.tr ;1 .l!\'O· n1agi::i arc:ina é geralincntc accit.1 e .h r<h,::tl' inun1an;.l'• -
.:rnfia no interior do:- domínios. E..;~:•'!'. ••ltcr:•\OC' J">txlc1n LOllH> os elfos e os <tl'l(lC;-\ - 'i;\O rcla t iV~llllCn tc COffi\1118.
~x:orrcl' lcnl•1 e o;u1iloh:n1e, co1no "º' fc11ôn11.:nos Joi, Os n1c1nbros d21..:: r.içri..:: n1~~içri;; s!\o l!Xl rcn1a1nt•nll' nlros
"Enj.:l>l{ndn:-;" ou nn revelação gradual dt1 Mar No1urno, na 1n~~iori;;1 dos don1ínios e qu;,'\C nunl.n hcn1-vindos. De
111:1 ... O/\ ..:Ycntoi. inco1nuns uunbén1 ~ll1dcnl cnu.,,u· 1nudan· fnlo, Jois vizinhos Jc Dt1rkon - Fnlkúvniil e Tcpl':i.t -
\O/\ .,tir('rcl!ndenre:o: e ine:-.peradas., co1110 a., que cx:o1'rcran1 !>JO p:.1rticul~nn enct! ho"ci"' cm rclaç;lo atl~ i nulll:.\tlOS.. ape.
n:a f)i:\';i'-lnçfio de Arak ou na G ranJc Ct1n1unç:\o. ..ar J c reren1 n1otivos J1fcrcn1c... ()l' 't>IJaJn:.. falkovnia·
l)1\'cí1'al'I lcnJ<t., sohre ~ Donlfni,)., do J\.1cJ\> já M! nos aprisionam~ n1cn\hro!>. J\! ou1r.h raça' e o.... tn1tan1
e..p.1lh.1r,1n1 flf.lf outro.~ mund()).. Em ceral, ela ... Jc~fC\.'«..'ffi como cscr.1,~. enquanto o... clérii:o, Jl' 1-cpc.-.t Í\11nentam
H.•1\·cnltlft con10 um mfemo, um reino Je horror e 1n1~~­ um.l inqui~iç:ão conrra °' horrorc-~ h;1 m;1i, Je u1na déca·
rio con ..1an1c..., um lu~r aonde Ch hcrt'\i' ,·;lo p.1r.11nurr.:r. da. feli::mente, o marco m.li~ f.uno."(> do ~úck.·(•, a ãnfmi·
E............ knJ.1.. 'lt.jo extremamente ilnprcci....l..._ Rol\ cn~oft é ta Greca Sombria, M.'p,1r..1 C"><' \l,1i' . .lo1nfnio.'
um mundo rcrlcto Je bele:a n3tur(tl, ..eja º''"
~u;-.. p.at-J· No non>t.~tc do Núcll.·u, a na\•c1:1ç:i<' nv ~t.1r Ja.~
..:cn .. ou entre ~u ptl\'O. Apesar de ~us hahu:lntc' d1hcil- ~1:1gt~b e ~ tnn:ido:.. forj:iJo.., .,;.untr+i .h .H:-rc'"'(lc:.. Jo-... fut •
1ncntc oll'rcl'.crl!m ~ua confiança, muitas pc,Sll;.t.. l'rio ~cn· l.ovni;:inns levarant ao cunll:n.:io livn: de nt...:rc:idona:i. e
ti' e an1ii.túvcb. Os horrores de Ravcnl~~Ct c~rrt!tl;lnl n;1 ld~in.5. Desde a tempc..;tuo;-\;J L;lO'h )rJi.1 uu a co~n1orolita
1

_........_c::i...~-~..2:..........~-
Den1enrlieu acé a n1isteriosa Mordenc ou a decadenxe dessas cerras precisa lucar contra os elen1entos in1piedo.sos
Borca e Richemu1ot, as terras foram abençoadas por e as criaturas. sobrenaturais que são imunes ao frio ártico.
terent entrado cn1 un1a era de esclarecimento. As novas Nas Terras Sombrias. o defensor sagrado do don1ínio
invenções produ:idas nesses lt.1gares, desde a máquina de de N idala elimina in1piedosan1cnte os pensanl.entos
escrever aré as prin1itivas n1áquinas a vapor, un1 dia pode. n1alignos de sua populaç.ão. na esperança de in1pedir a
cão n1odificar a vida através de rodo o Núcleo. invasão progressiva da Floresta Espectral, un1 pântano
Ao sul, as terras ocidentais de Balinok pern1ancc.cm fantasm~1górico Ql•e abriga inin1igos n1onstruosos.
cobertas por florestas densas. O povo simples desse local A natureza sustenta as Terras Verdejantes co1n unl.
gcral111ente StJJ)l)rUl en1 si1êncin o e.;:;cárnio de ~us vizi11hns ahmço enciun1ado. O povo rajiano precisa lid~1r conti111ul-
do norte. Essas terras são repletas de superstições e n1ente com as doenças e a vida $i;)vage1n hoscil. enquan-
desconfiança. Os lenhadores de Verbrek alertam sobre to tenta apaziguar o culto de Kali. En1 outros lugares, <).S
lobo.;; mon.srruosos, enqunnro os can1ponc:ses a1nedronra- n1arinheiros luran1 sen1 descanso para.Ji0Cct<1r ~eus 11Avi('k'>
dos de Bar6via fecha1n suas janelas e escondem-se quan- das algas intcrn1ináveis do Mar de Saragoss.a. Nesses tró-
do o sol mergulha horironte abaixo. Jvfancidos pcloo cofres picos abrasadores, a flores ta é o pior ini1nigo da
falkovnianos. a nação déspota e concroladora de lnvídía hun1anidade.
iniciou un1 massacre contra os Vlscani e seus ataques aos Zherísia é o menor dos aglomerados conhecidos. À
domínios vizinhos despertarani o fa nrasn1a da guerra. O primeira vista, parece ser apenas t1n1a cidade cobena
sudoeste do Núcleo tambén1 é notável por causa de pelas Brumas, onde o povo vive con1 medo de assassinos
Karrakns.<', lar de \1n1a rica C\1ltura M\.1Sical, e Sithicus. \1m sem rosto. Abaixo da Cidade, r6ncis estranhos conduzern
reino polirican1ence in~cávcl de elfos reclusos. a un1 reino de horrores desconhecidos.
Do outro lado de Balinok, "'' campc>.< gramados do
sudeste do Núcleo são divididos entre Nova Vaasa e Ilhas do Ccrror
Hazl::H\, que abrigam governos bizantinos, crin1inalidade Esre livro fornece cinco exemplos de IU1;;1s do ·r error;
elevada e opressão 1necódica dos Olais pobres. Os aristo- a existência de outras, escondid(lS pela:o: Brun1as, é con1-
cratas de Nova Vaasa compecen1 pelo uono, enquanco o provada co1n segurança quase total.
rnago que g<1vern:;) Hazl;;)n reccntcn1entc fundou a maior Bluetspur é um reino dcvástádo e escuro onde nada
acadenlia de n1agia arcana do Nt'1cleo. hun1ano co11segue sobreviver. Oiie1n que criaturas escor-
O Mar das Mágoas se estende pelo oeste do Núcleo, regadias e monsrruosas, detentoras de uma intclig€ncia
opo."to ao Mar Notun'll\ no lesre. Esses oceanos parecem incomum, espreitam abaixo da superfície arn.1inada, onde
um desafio à navegação e ren1pesn1des rcpencinas iA dcs- realizam experimentos e rituais ancigos e con~pirnm con-
rruíranl. n1uitos navios resistentes. No encanto, os capi- tra as estrelas.
tães que se aventurare1n nessas águas podem fa1er un1a G'Hcnna é uma cerra árida e repleta de fanaris1no reli-
fortuna cra1\Sportando $uprimencos aos vilarejos peque· gioso. Arn1ncada do Núcleo durante a Grande Conjun-
nos e irregulares das i1has Qt•e ponrilha1n os dois mares. ção, a população faminta cai gradativan1enti: en1 desespe-
ro ao sucumbir cada vez mais a um medo i11susrentável de
que sua divindade be.scial nunca n1ai::. retorne para aliviar
F:lglomerados seu sofrin1cnto.
lvh1is de uma dúzia de don1ínios uniran1-se e íormarnn1 .~ssi1n como Zherísia, Odiare não é ape11a:' un1a cida-
novos aglonlerAdos nos anos posterior<:$ à Grande de pequena cercada pelas Brun1as. Aqui. as crianças en1
Conjunção. Apenas o 1empo poderá dizer se algum deles ctescin1cnro lutam para se sustentar e fazem preces con-
alcançara o ca1nal\hO e o poder do Núcleo. Existen1 cinco tra o dia en1 que a criatura responsável pelo assassinato de
aglon1erados atualn1ence. seus pais reto rnará para reivindicá-las.
Os Dcscrcos Ân1bar foram um reino desértico. onde Rokushima T âiyoo, um belíssimo arquipélago rodeado
deuses antigos e maldições divinas aind<l protegem os per um mar plâcido, é o lar de anti!,>os códigos de honra,
templos cm ruú1as e as tun1bas prin1orosas dos ance..;crnis filosofias delicadas e artes exóticas - '"" parafso que em\
lllOr(OS. sendo 1na.s:o;acrado pelo conflito entre O.'i quatro lordes shu·
As Fronteiras Congelada:- s~o cascil,.:iadas por um inver- jin cruéis e ardilosos que desejam governar o lugar.
no incc:;santc há uma geração. E1nbora o tanlanho de:->sc Por fi111, o povo de Sour::igne cx;:ilta os e~pfritos da
aglo1nerado seja cornpac~\vcl à extensão do Núcleo, sua terra dos pfincanos e reza para que, depois da mone. o
população equivale a un1a nlinú:->cl1la fração dos habiran- Senhor dos Mortos não apareça para obrigar seus corpos
tes do '1glomcrado principal de Ravenlofr. O povo rude a laburnre1n l\O~ ca1npos acé que a carne solte dos ossos.

•• ••
~~ -
Os Nfveis Culturais :.crvcn\ conlo ponto inicial para a
Ni"cis Culturais cr-inç~o de atn1osíi:-r~s. rn:l.loo nno rcrr1..·~11t.-n1 unla descri·
1\ ·rerra da~ Brumas é l~-tr de d~!en:i.:- de cuhurot .. Jj,. ção rigorosa. e exata do pa:-....-.Jo J,, Terra. Os Poderes
111ua:.-. fonnando un\a ceia de ní\'eis extrc1n;1nu~1\lé \';ln.t· Sombrios molda1n :-cus dontínloi. ''''n ~~ "<lnho~ nnnJnti·
Jn, Jc avanço recnológtco. A~sim como j,>n:uhan cos e t):) pesadelos arrcpi:'lntcl» Jc inúrm:n...... 1nund~ e
H•ukcr, cm Drácula de Bram Stocker, ,.;,p Jc um<1 Jeturpam as culturtb de onde Íclram n:uraJo., para suprir
LonJrc:-. V1tonan.i e moderna aré uma Tran..'11v:int•t .tinJa ~us desejoo.
prcs.o.l ~· u.·nt(lft.~ medie\"ais, os exploraJorc~ J,.,. Donlín10t- Observação: As abm·iaçõe> AC e DC nt1 "-'>~º a
J,1 Medo podem v3~1r atra\é.." de rcgiõc' de ~,J.uc... i· ~.J!:UU indicam é~'\' do mundo real, unU!'' e depo13 de
menco ou Jc aglonlerados ainda não t<.'C•ld\h rcl<l rr,,. Cn.:ito. e nJo do Calend:'irio S.1ftt\'l;,no e 'crvcm Cl>lnO
~re ..~1. referência ao Mestre.
O.uno reflexo:; de ~eu lorde negro, as cultural'> cn~on·
tr:u.J:i~ c111 .;.1_11.lí.l don1ínio lc1nbram as ntc:-m;\:- co1rnctcrfl'iti· NC o: Scl"agem
U I:- J,t l Cfr(l llíll'::tl do SeU governante. Ü~ do1n(nio-. Cfiadt),'í Os do1nfnios selvagcn:. ;1huJ,, sAo tcrrit6rh~ inú~pito~
pnr11 o:- n1alfeitorc:; nativos cxpanden1 o n61ncro de cultu· e co1npleta1nentc intoc:1dos pcln clviliz.aç5o . É it11po~sfvel
r;-ii; e 1dio1na'I de Ravenlofr. Os don1ínio:- cri:u.ln~ porn os c nconrrar qu:.1lquer recnolog1a ncsl\n~ LCrru~ e a única Jci
fora"'tciro,\ ..:.o reflexos distorcido)) Jc cuhura-: Cl'ICtH'ltra· cÍ<.·tiva é a sohrevivência do 1n:111"> Cone. Os domínios ~cl·
Jni- c1n 1nundos distantes, que pt'Xi~nl ~r cxnnorJinrtria· v;;.gen:": não possuent cri:uur:'l'\ r.-.cion:.11i. e ..ão cxtrCn'la·
nlentc rrimit1v._1'1 ou introduzir novas fornla\ Jc conheci· menre raros cm R..'l.venloft.
nlt.'nh• n;.1 Terra Ja;; Brumas.
Em Ra\'enloh. os diferente~ grau... de pro).;'rc ...c, h..'Cn<»
NC 1: Idade da Pedra oo.ooo AC- sooo ACI
IÕj..rico e cultur..11 ...lo expressos como 1':í\·c1' Cultur.11,. Os domínios na Idade Ja Pedr:l f\'J'lf'C!'!4..'nt;1n1 a~ renas
(NC). O. NIHL< Culrurais indicam a J1,pomhihJ.wc Jc m.th primitivas que a1nd.1 ,thrii:am '<lC&cJaJc, b"C:nuín.l....
certo•' upo~ de l-quip.unenco ou conhecimento (\'cj;_l A• pe5500.S da ldJde Ja P&lm mnd.1 nlo .•prenderam a
"fu1uipan1cnto", noCapfrulo 2), e o ~le~trc puJc u:.;.lr i""º trabalhar o mecal; ª"nrmns e ;h Ícrr.1n1cnt~t..., "do feitas de
como um i,:uin quando adicionar detalhe.. ~ ... "-lCicJ.,dc:. madeira, osso ou pedra, conlo pt..--.Jcrnc1ra ou ob:-.iJiJna.
de Ravcnlofr. Adai,ra..... clavas, fund." e lunçn.. 'lo í.h 1.1nn;)s n1ais

•• ••
conna n~. e o a rco curto rcprl'sent~1 a tecnologia bélica protcçrto cnais avançnda <lisJXu\ívcL Ó:> povos aprende·
rnais av~lnçac..h1 <la (:pvca. Os povo~ d<t kh1dc da Pedra cur· ram a c:ostunu tecidos, incl\lindo o algodão e a seda e a
le1n peles JX~rá criar vestimentas e ti!ío Ct•pt1zcs de co1is· arn1~1<luru acokho,1da Htn1hén1 surgiu .
rruir nrnuiduras de couro. .A..~ sociedades desse Nível Cukural possuen1 lingua·
A vida durante a Idade da Ped ra é regida pelas exi- gens e~criras pictográficas e conservam regit>troo inlf>tlr·
gências d iárias de sobrevivência. As sociedades costu· cante~ e1n tabuletas <lc burro, pcrg<uninhüs. fciros de t11n
111<11\1 assu1nir a fo rma de pcqui:nas <ribos scminô1nadcs, t ipo rú::-tico de ~1pcl , ou os cscreve111 nas pedras. As esta·
gcrahnent(.' ~1pt;1s a SUJ."'1Urt;.1r somente c..1ma pequena qulin- ções de cultivo são registn1d~1s ::i Ci1d;'.1 ano. levnndo à cria·
rid~de de inlcgnlnces. Essa;; tribos realiz::11n caçn.d~1s ou ç~o dos calend~rios antigos. Outras desco bertas impor·
colhen1 vej!ecais cofftesríveis ptlra se alin1enrar, cn1bora rances incluen1 as n1edidas Axas e: conhtcicnentos sofi~ti·
algun1as arrebanhe1n animal" domesticados ou desenvol· c~1dos, co1no 1n;;itc1nálie<.1, ::1rqt1ill·1ura, a:-.rro no1nia e n1cdi·
van1 técnic<•t> l i1nit~1d~s de t1grlcult ura. A h<tbilidadc d..._· ci11~1 conl crvni:-. As invcnçt'\cs recentes ahrangenl a roda
ú~zcr fogo é consideradn inc~ci1n:'ivcl. de o leiro, polias, alavanais e o a rado e tanlh~n1 podc·!l'é
Os povoodos d<l Idade da l'cdrn s(ío fonnados en1 incluir ::i roch1. As gemas precio~as e a.sobras de arte Ícit<1s
cavcn1ás n<•tur~is ou grupoi:- de tenc..hts de couro. Af. ter· conl n'lClnis preciOCo>OS se rorn::1ra1n símbolos esti1na.dos de
ras n1ai.s férceis poden1 apresentar vil:.lrejo~ prin1icivos, riq1..1eza e poder, 1nas a n1aioria do comércio ainda era
construídos co1n cijolos de harro. As co1nunidades da feito pelo escan1bo.
Idade da Pedra negocian1 exclusivan1ente através de As religiões organizadas aparcctr~1n1 e dornil'u'lr:\1'11
cscnrnlx1; <•~ 1nocdns e gcn1~1s preciosas de tnn aventureiro r:.1pidan1cntl'. a sociedade. Os governantes da ldade do
$Cria111 consideradas apen::is ::irligos decorativos. Bronze cra.rn os clérigos., vis.los co1no e1nis.sários direros
A mentalidade da Idade da Pedra é dominado por dos deuses. o~ .sáhios desvend::1ra1n 0$ segredo..;; do poder
$upcn;tiçõcs; .cada evento nanara) possui un1a explicaçilo tlrcano dos feiticeiros para se tornaren1 os primeiros
n1íi:-ticn. Os povo:; desse Ní\'cl Cultural ainda não desen.. 1nagos, e os conjuradores aprcnder.un a encantar itens
vnlvcr:un quHlqucr conceito cicnl ífico ou 1inguagcm 016.gicos.
e$.crira e ncn1 don1i1HH'-;~111 as arte~ ~\rcno~1:-.. Os conjurado· 0:- povos <ln ld;_1dc <lo Rrt111zc <lcscnv0lvcr~11n 1116rodo.~
re.s d1v1nos coscun1a1n í\.er adeptos Ot• d r\lidt1s. enquanto n ,,an1trigir c~rr\lturasde pcdr;=i na:;; suns cidades e ren1plos.
n1ag:ia arcana é cnconrrada apenas nos talentos n::in1rais O nun:.:inho dessas consfruções parecia limitado son1ente
dos feiticeiros. pela 1nn.o de obra disponível e as co1nunidades n1aiores
Os goblins q ut vagan1 pelas florestas de Ravenlofr conscguirtln1 erguer n1onun1enros cnorn1es. capazes de
poclc1n i:-cr con$idcrados uma sociedade da Idade da sobreviver a seus construtores durante 1ni1ên1os. Esses
Pedra. En1hora CSS<1s criatttras en1pt1n hcn1 armas de arquicelfl~ tan1bén1 cosru1nava1n proteger ~eus te1nplos e
n1elal. é in1provávc1 que conheçan1 a 1ne1alorgia. Os g{1b· tun1b~1s gloriosas con1 portas secretas e annadilhas cnge·
lins t\irn o hábito de roubar as annas e as ferrnn1enras de nhosa;;, incluindo poços ocultos. pêndulos afiados. e abis·
1neral das fa?e11d::i:-1 i~ol~J::1 $. qoc $aqu . .·ia1n. mo..;;. lronica111entc, as sociedades di-1 [dade do Bronze
(Ünda não havia1n in ventado a chave e a fec hadunl.
\ i
' Armas de Pedra \ ,
l As ~1nnas d.: p~dra possuen1 durc-za S e ape· :.
\ nas mcc:.:idc do.~ põncos de vida de seus equiva· / \ Arma.s de Bron?e ;
, lemes met~licos (consulteª' Tabela' 8-12 e 8- ';
13 do Livro do Jogador). As armas de pedra que ~ " \
O bronze é. un1 n1clal n1r1le. A~ arn1as de ""
..... bronze rên1 dureza 9 e aquelas q ue causa1n dano
C:lusa1n dano fXlr corcc ou perfuração sofre1n -1 ./ por corte ou perfuração sofre1n - 1 de pi:nalida<lc
\
-
de penalidade nas jogadas de ataque e dano. ,,./ 11n.s jogi1J::1s de :Haquc e dano.

/'IC
'--
2: Idade do Bronze (5000 AC - 2500 AC)
--
Cotn os avHnços na agricultura, a terra pode agor:.1 NC 3: Idade do ferro 12500 AC - 1 AC>
suporrar co111unidnc.lcs !!r~1nde~ e pcrmancnu:s, pcm1itin· Conforn1e a sociedade continuava a se desenvolver.
do que uma verdadeira civiliz:tç~o crie r~1f?c~. As socitd::t· os tr..1balhadort.'f. do metal finalmcnrc apn.·nderu1n ~1 forj<ll'
des dcs:se período fora1n n1arcadas peltl descoherra do rrn. v ferro, urn "'Cll~I n1ai~ rcsistc11t(' t~uc o hron:c e co1n u1n
b~1lho com o n1etal. As a.rn'las e as ferran1enras de bronze cone n1elhor. Munidos de 1ntlreriais nulls confiáveis, os
comcçantm a substituir os equivalentes en1 pedra e do1nínios d(l Idade do Ferro crian1 novos annan1entos,
madeira crua. A armadura de couro batido se tomou a incluindo o peitoral, o escudo de corpo e as n1áquinas de

•• 2 ••
guerra, conlC> a catapulta. Nesse período, os exércitos avanços na engenhnri::i naval po.~~ibiliran1 as prin1eiras
cmprcg~1n t;1ticas milit~~rcs avançadas. vi:.1gens conflávei~ arravés do.o; oceano:>.
Na Idade do Ferro, a c ivilizaçAo anriga progride rapi· As grandes fuzendas conscrvarn :,\Hl íerrilidade através
da1ncnte. O governo con1eça a distinguir-se dos en1issá· do cultivo de rotaçfto e pode1n encher os 1noinhos 1nccâ·
rios dos deuses. fu leis srio codificadas e ns sociedades n ico~ co1n grãos, sustentando populnçües n1niores. Nessas
co1ncçan1 :;l experi1nenrar novas forn1as de governo. Os co1nunidades, os artes:1os desconfiados guardaranl cont
na vio.~ s.ão capazes de .se expor às intetnpéries de viage.ns cuidado os $Cgredos da criação da porcelana e o c hfi é
oceânicas lin1itadas e o comércio se tornou 1nais d ifundi· consun1ido por suas quaJidades medicina.is.
do. As n1oedas de n1etal apareccn1 pela pri1neira vez., A arre da guerra [ambé1n tem seus tlvanços, n1ais
assin1 co1no as fechadu ras sin1ples. noraveln'lenre con1 a invcnç~o da hcsta e de arn1aduras
A li11goage1'11 escrita fi)i refinada, pa:::sando de h ieró· mais rcsistent~. entre elas Aloriga segtnentada, a brunc::i
glifos con1plexo~ para un1 alfabeto shnples, disseminando e n cola de rtllas. A n'lagi:i ran1bén1 progride, à Oledida que
a a lfubetizaç-ão e incitando avanços revolucionários 110 os conjuradores arcanos reAn~11n suas t(.·orias Sl1hre os pia·
n1undo do conhcci1ne1'lto. As hibliocecas são consrrufdas nos elen'lentais.
e os escritores csp::ilh3m hisrórias épicas sobre aventura e
debaren'I as verdades filosóflctls. Os a rtesãos desenvo)ven1 NC 6: f>ré-,Mcdic\'!alismo <Soo oc- 1200 DC>
a fabricaç-ão de vidro. A 1ncdicina é padroniiada e se A arqoiretura do Pré-Nledievalis1no é m:.lrcada pelo
b~1seh1 na teori:.1 de qoatro "hu1nores" qoe reguh1nl a s11rghnen to dos a rcos góticos ponti~gudos. t11'11a n1elhoria
s<ll1de. O rel6gio de sol e ;1 an1pulhera pern1iten1 que o dos a rcos curvos usados desde a :inriga Idade do Ferro.
tetnpo seja n1cdido con1 1nais precisão. Os domínios pré·nlcdievais :'ão caracterizados pela cons·
As con1unidadcs da Idade do Ferro :41o notávCi$ por lru~o de castelos con1 pátios n1urados, torres forrifica·
sua capacidade de remodelar o terreno de acordo com d3$ e grandes caredrais decoradas com janelas e vitrais
su::is necessid::1dc$. A c iência desse Nível Culcur::il consc. in1ponentes.
guc e l;.lborar cannletas de água. canais, esgocos e aqucdu. Surgen'I as prin1eiras conxn~1çõcs nu.:rc.;.1nce.:; nas gran.
tos para irrigar os ca1npos ou fo rnecer água corrente aos des conu1ni<ladc~; a.lgunla$ dehls são capa2e~ de oferecer
palácios d:;l nobrez<l. Os 1noil\hos de venro são consrn•f· $Cgttl'('J contra perdas causad<ls por fof:_'<> ou pragas. Os
dos para utilizar a pr6pria energia dos céus. curandeiros iniciatn a exploraç.5o de técnic~\s cirúrgi~s de
tratamento e os bardos fundanl universidtldes p<lra or&iani·
:.ar suas cradiçõcs. Os viajanre.s descohriran1 n bú:-.sola mag·
NC 4: €ra Clássica 0 oc - soo oci
nética e os 11;.lVios ganharan1 o len1c de popa. Os rcl(~>i.os de
As sociedades clássicas represcntan1 o ápice das anti· água (clepsidras) oferecen1 un1 contrüle n1ais preciso do
gas c ivili!ações. Inclusive. algun1as delas já co1nc-çavarn a tempo e 0$ guerreiros tisanl coras de n'lalha e lanças.
entrar e 1n dec.adência. Os do1nínios clássicos são n1arca·
dos princip:.1lt·ncnte pôr av~tnços científico:;, filosóficos e NC 7: ,Medíc\'!alismo uioo nc - 1400 DC>
teol6gicos. Os n1ílcen'láricos reflnao1 n á\gcbr::i e a gê-Otl'lC· A era medieval pode ser considerada o Nível Cultural
tria, e os conjuradores fu ndanH! nca1n as b::l$CS da "padrão" descriro no Livro do Jogador. E.~sa época t<ln'I·
alquitnia. Co1n a invenção do papel. Jivros encadernados bén1 é c.aracteriz.ada pelo s;11rgin1e1'1ro de cacedrais e caste·
resistentes começam a substituir o..~ pergan1inhos, embora los góticos ornanlen[<ldos, as esrn1turas que 1nais tarde
ainda ~cja1n 1nanuscritos. Estradas de alta qualidade pro· serian1 re~o;.ponsáveis pelo titulo do gênero gôtico. O arco
1nove1n un1 avanço nas viagen,'i e a invençAo do esrriho e longo domina o ca1'11po hélico, aco1npanhAdo pelos cavA-
das C$poras auxilia os cavaleiros, fundando as prin1eiras Jeiros 1nontados e protegidos pela 1neia·arn1adura e equi-
orde1ls de Cílvah1ri11. pamentos pesados.
Os 1n~dico..;; e:;rtlbeleccn1 AS prin1eira.;; escolas de 1nedi·
NC 5: Idade das e rc\'!as (SOO DC - soo DC) cina e os cinirgiôes dissecan1 cadáveres par;1 au1ncntar $CUS
As sociedades d11 Idade dai> T revas se fonnanun no conhecin1cntos. Ai:;, 1náqt1intlsde i1nprcssao livra1n oscscri·
início do lento colapso da cultura clássica. O período foi bas d~ carefn de copinr todos os livros n'lanua11nente. n1as
b::itiu-ido devido à crcnça oon,un1 que a "luz·• da civiliza· fuzer os blocos de 111adcira para in'lprc-ss.áo a inda é un' pr{1-
ção c.stflva fina ln1cnrc extinta. Ape$ar de stia reputaç"âo cesso trabalhoso. Os avanços na arre de soprar vidros e o
retrógrada, os don1(nios da Idade das Trevas a indtl obtên'I csrudo da órica cria1n óculos e espelhos e fornece1n vidra·
nluitos avanços científicos. As o rdens n1onásticas se for· ças para as janelas dos solares. Os prin'leiros relógio:; n1ccâ·
n1~11-n, dL-<licanclo·sc à preservação do conhccin'lcnto e à nicos e normes surge111 nas cidades e a invcnçao das rodas
conte 1nplaç.~o d:.l al1na. A invençao do astrolábio e os de fi~1r Íun1cnta a criação de u1n~ nov:.1 indúsrria têxcil.

•• ••
prt..""~""ci:1 <l n;t-.c1111enro das prin1cin1s 111;~qu1nns ;1 vapor
]'lC S: 6 ra da Cavalaria ll+oonc- i;;oDC)
(..l~pn1s <las locu111otiv~1s). }\~cs1nn lh h<\hitnntcs n1ais
Os don1ín10:-. d.,,•:-.,...(' Ní,·l!'I Cuhurnl sfu>caractcri:.ado~ 1.•nt1.·..l iad<.1~ dn... do1nínio$ rena:-:.centista:-: se cnc;,lnt~nl co1n

p1..·lo ~u rgin1l~nto inicial ..h1 púlvnr~1. 111:·1i> o uM 1d~ :) rn1:1s de a 4ua1HiJndc de barcos n1ovidu$ a rcn1os tr:lsciros circu·
ful!ü aind;t é rc. . 1ri10 :1 h1.)l1\~1u-dcirn:: Ctll)rn1es e n'1.;rico::. lan.'-' qut.' tr.111siHH)l ll(l:-. rios de Ra\'cnloft.
Os ::.oldadt1" :l_t!tH;1 hr,u1dt·n1 \'.-.p.1d.1s ht1:0-t;.1r<.h1s e us:un
<1nn,1dor~1:-. de h:i1:1lht1, ..·n1hul':1 .1 tr.1d1ç:\n dt.' cavaleiros de ,
O bservação: Unl pl"r$onagc1n que usar
;.11·1n<1dura:- esrcjn chc~and1.) <Hl f11n, ofuscada pela diíu~flo
arn1ad1..1n1 pc.::~nd'1 e 1n qualquer comunid;1c.k·
..l) uo:-o de llhl.."qucf<..':-. e <Hn1,1s n1;ds lc\'l'li., co1no t.I :-.~1hrl,'.
de NC 9 adiciona + l de n1c.1dific~dor de c ir-
O:- l'llJ.!1,.'1'lhçin..-; .1pri1nor:Hn tl:-. l'l'lú;.:in:; n1<.'c;"1ni...:n",
cun::.tflncia :io !:1-1.'\.I Gr;l\1de Rejeiç;lo.
to rnoulllO·ll.'i pl.'qth.'fh\" o ha .. tatllC P•Ha ;1durn.1r ;1::- C:<t:-:ii.
dos rkl>S. 0:-. 1n~d ico.... j.~ co1nrr...·cndl·111 hc1n a n1('Jic1n;1 ..._ ___ _ Consuhc "Graus de llcjciç;J.o'', r:'ig. 30.
r~ua decr('tar qu;u-cn1cn;l:-. a íin1 tk· cuntr<1!.ir 01::- prag;i.-.,
<.·lhlll~Hlto o govi.•n)o i;o1n ~ç:1 :i re.zi:.1r:tr :clo:'.!1n1cnrc os 0lossário
1':1i;cinu.:1)tu:-., c:1s..ulH'lltt1... e llh)rtc:: c1n seu$ dt11nínios.
1\l).!unK1.- tt>rra:\ n1;1i~ ric:i:- I.' purulu..-~1:-.·Jcs(.•nvolv1,,•111 0111 ahi:->sal: Qu;\}qucr extra-planar podl"ro$0 e nvdigno.
:-.1,,'f\'i\'<l po:-.1;1l linlil:1d11. aglo1nerado: Un1;1 uniflo dê: dois ou n1ais. don1ínios
nun1a (111icH ri.·gi;to cercada pcl:-ts Brun1as.
NC 9: R enascença (1 s;o L>C- •700 L>Cl Bruntas, as: Assint co1110 a Frontl"ir;'I dn.:: Brun1as,
(),:.; don1fnil).'i da Rcn:h.Cl'llÇf'I rcprc::.cn(an1 as cu l( ura~ es.:a" porçôcs <lt.· 11cbli11;l wbre11rtt\1r:1I sc-paran1 os a~lo111c·
n1;1b, .1vo1nç<1d<1s t•ncuntrada~ n.1~ Tt•rn1::; tl.1.s Bru1n;1-., r~1 ..h1s e :)s 1lh:l.s do ·rcrror. As I3run1as tan1bén1 podc1n
\.'H)hor~l :-.cj<l prov~1.vtl qoc c1:-. :-..Sculo:' \i1)do11ro:-. 11ai;:11n ~u ri..dr cn1 qu;tlq ucr lugar ou époc:.1 de R~1vcnlofr.
nov:1s 1..·ra:. de Jc:-.cnhcrta:\, J\... :tnn:l:\ d" h)).!ll e a l':-.~flfll<l Prc::.untC·-'e que scj;un os ;.igcnt1..'.." du.; Poderes S<11nhrios e
•-'<>n111Hun tl C<nllpl> l~lico t" a:-. :irnt<1::- e ,1rn1;1Jura:.: p1..·:.;1d:1::- t:On'."il!an1 1n;111ipt1tn o tcn1pc.1 e o e:-:paço.
:-.f10 (onsidcn11,,h1s :ln1k1und:1-". 0:-- h:ihi1.1nh::-. <lc.s.-.c.:> do1nÍ· caliban: Un1 hunKtno defonnado no v1..·ntrc <l~1 n1fic
nios co::;n11n:1n1 julgar qu:1lqucr 1ndi\'ídu<1 vc::;dnd(l un1;' por n1agia •-'lltinatural.
ann<1Jur~1 p1,..·:.:~1da (~•1no u1n hruln n:u<lgr;_1do t.•1n hu~a <lc C:l1ninho d as Bru1nas : U1nn rota de Vlag:e1n rch1tiv;1·
encrenca. 0:-; c:-i:-.1t lüs f<Unh.S1n • .-aír.u11 <lc n1oda" e nque-
0
ntcnre ~cgura f'l(ravés das Brumas.
Jcs Cl)l\:-.truíJos cn1 ép11c;1..- antcrit)í('!\ C<llll freqüência .s.lo
1 Colheit~\ Macabra, a: l,;1n<' conspiração assas~i n a
rt.·fi>nnadl~' P<H<l SI.' tr:in:-.f<1n11:ir l'Ol pahí.cios n1;li~ Ctlll· fi>rjada para coll.'tar alrnas q oe nlin1enrnrinn1 u111 ~r:lnde e
f(1r(<\v...·i:.. t1.•rrív<.· l c~perin1i:1HO 111:'igico. Durou de 748 a 750 e cul·
A 1nvcnç;)odn 11nprcns1 crit1u un1a rc\·oluç;\o 101cdin- n1in1111 no R~quic1n .
ta n<.,_. cn1npo:-> dn ~irtC' <: Jl• ('tlnhecin1l·ntt1. lntt.'lcctuai~ Dcvast-:.1ç:lo de Arak: Un1a irnl"n$;:i cenlpe:'t::t.de de
t.·ntl'<liadtl..' M". cncl1nt r:11n c1n :-alClC:' e o tc;;uro ahri_i;a o~ arei:1 en1 588 que de... truiu a vida nn superfície d:'I região
prilneiro:- ll<1IÇ~ e ópcr.1-.. JtH11;,1i..; prin1iti"<'*' ~urgc1n <.'lll conhecida atuahn1,,·nrc corno ~l Scrnl do lníorrl'111io en1
,1lg111nn.s con1unid:tdc:1. n1:li:- ricn-. - qua:-c :-.c-1nprc na IJ~1rkon.
Íonna i.k· panll<.'hls cn1 ircnt1.' e ver~). ;\s caravelas sin· don1ínio de clérigo: U111 c~o;c lõlrccin1cnH\ para <l tçnno
gl':lln rcgularn1e1ue n:> occ.1no:-.. 1~rop.1J;.t'lndc..1 o corn('rcio t.' •\lotnínio" <lo Livro do Jog(t.dor JXlr~ cvic::i.r cnnfust'.le:' con1
cnç~u1do halcia:-;: pa r:e t)htcr ,\lc,1 e b-'twdura. 0:- \'i:tj:lnres os Do1nfnios de R:l\'cnlofr.
pudcn1 lr..1Ícg;1r l ' l ll 1inh.•.: r1.·rrovi(lrh1;;. l' fazcrn vi;tgcns Don1ínio: U1na dhncnsão pequena cri3d;_1 pnra npri·
rcgul<trc;-; cnfrc :l:' gr:tnlle:.: cidade:'. :-ii.lll~lf <:: ~·tonni.~nt\lr 1,.1n1~ cri;ltur~l :'ing1,.1l:1nncnrc 1n~ligna,
Q~ Jo1nínios fi.•na:-.t:c1Hi:-t;t:< oferCCCl\l f'l\'allÇO.li cicntf· o lordt:' negro. Os do1nínios se assc1nclh~un a ((x:alid:1dcs
fico$ tt1t1 cxlr~1ordin,lrk)~ que ~1..·1..1:- h~1bi1.u1tcs ~1crcdita1n do Plano Material e pode1n conter pop1..1hlÇÕC$ consi·
i.1uc '' ciênci:l c:-.1:~ k•n1a e i 111.·xnr~n·1.·lincntt.• :-oh-.til1..1inJt) '' <li:ntv<.·is.
1n:1gia no ntunr.Jo. o~ rclt'1gin.... silo soft:-dca..los ü ha:-.(all((' Duk kar : Un1 ini1ni)?"o lcnd;\rio dos Vistani. descrito
para c;.1hcr no hl1l~1 di.· uni nl1hn: t.' l>:- 1ninéri<~" 1nct<lhco..; con10 un1 Vi~tana n1asculino con1 o do1n <la \'is~o. desti·
j~ podc1n :-.er puníicadu:- "º~ Íf11'1)tl.:. de fundiç:'íu. lr3:!cr n de:-.rruiç:io pa1'rl o S-l'u povn.
ll:hlo ''
!-..~~h1u in~1s pc~ad;1.-: "flll c;.1p.1::e:-. Jc ti:c.:r 1.1 ou ~tcrl·sccnr<tr Etl!reo Raso, o: A fronteira 1..·ntrc H,;,)vcnloÍl (! o
figuras nrts indu1nent{lrias, cnqu:-Hll<l a~ dcscohcrc:-\s n1ais Plano Etéreo.
~tvançadas <la <ltica pr0Juzc1n o n1icro.-:c6pill e o~ princí· foras teiro: Qualqucr indivíduo provi.·nicntc de "nlé1n
piüs dri câ1nara esfura. O M-culo da Rennsccnça t:unlX:rn das Brulnas", n1uitas v<:z<:s de ourro n1undo 011 pl:lno.

•• ••
fronteiras do domínio: Os lordes negro.. ':\.<l c.1p.t:C'.-. Réquiem, o: l,Jm c\·cnu, cou.1..tr.lhco ocornJo cm
ª'
Je b.ulJr fronrcims de seu.~ domínios, impcJ1n,lu fuga:-.. 750, qu.inJo uma on~la Jc cn~·r~1 1 nl·..:.1uv<1 cxplc>d1u e
Nenhum,, maeia mortal é capaz de t•ohrcpuJ,'lr um;'I fr\1n .. anill\.nlou li Aluk. O rei de D.irkun frll J~1Jo <orno morro
tCtríl Jc domínio fechada. na explosão mas rcap~1rcccu ht'i poul.:o u..•1npo.
gwgoro: O termo Viscani para os meio~ Vislnni. Serve ressonância etérea: A p;•ha~c1n Jo Etéreo Rn.::.o,
rnnro par\l o ~ingular quanto para o plural. 1nuldnda pelos ecos de evento:> çon\ 1,;ar~a~ colllCinn:ul1i.
giorgio: O renno Vistani pura os n!lo-Vi;;1 nrli. Serve sorvedouro do nlal: Unln :\rcu c:-pirilun11ncntc con-
l:t1HO p:1r.l o singular quanto para o plurnl. u11ninada que in1põc pennlithu.lch u 1c:-l1..'1' de rl.'i..i:-ilência
Crnnde Conjunção, a: Unl Lern\o nrcano J'll.U'tl o de \/ontadc ou tent;.-.1ivns de Expul!i.i\O. O efeito de: rc-;so-
catatli~1nn de 740, que quase di.!Slruiu e l'~nlodclou pcr- nfincias crére:.il.' J'>tXie1os:\s criad:ls por :lh\'i n1ahgno~.
1nancnh!1nenre a Terra das Bn11llA$. o evento r~)I prcvii..- téste de Horror: Unl 1c,1e Jl· rc.·~1.-.t~ncia de Vc.nllo:tde
(O J~lo vidente Vbtani Hyskosa. Denrro J o ccn~rio, e..u.• contra efeitos de horror.
tvcnco é n1a~ co1\hee:ido como o GranJc ÔM1ílito. teste de Loucura: l'1n ll''tc Jc rc:.,i:o.tC:ncia de
C r•u de Rejeição (GR): Um modificaJ1>r ""'puf· Vontade conrra efeito~ Jl" L:11tt.:ur.1.
eia~ ~)(1a1 .... refletindo a xenofobia Jo., nafl\"<"' Jc te.sre de Medo: Um ll· ..1c Jc rcst.<rênci:' Je \ 1,llu...k
Rav~nk>ft. contra efeitos de mc-Jt.l.
gr.au: Unla medida do poder dos fanra.. ma~. tl.l tt!\.'(l- teste de Recuperação: Um 1c.,lt• '"lc rc:-l:itência de
n~ncw crére..l e dos morros ancesrr:u.:-... NJo confunJ;1 con1 VontaJc- fci10 p:tra se rc~upt'r.n 1.kt\ cÍclh"'l' Jc horror e
a:-i )tntdu~u,õcs en1 perícia. lo\lçura. As falhas OC'itl" tc:~tt..' nJ,, 1,;;1u,~1n1 1n;.11on~:-. pena·
Ilha do Terror: Un1 único domínio ccrc:-iJ,) pcl~o. lidoJes.
Arun'l;~:o. de todos os la<los. testes de poder: Un'la jng.-Ja pc:n.:cnlual p.na dctcr-
lnocência: 1\ ausência torai do n'la l nu 1n espírito n1inar ~e os Podt..·rc~ Sc.unhrins rcag..:1n ~•l"k'; ~·tos nlalignos
n101'fo\I. As criaturas rnalign::i.s s!io a rraídns e nmcuçudt1$ de unl indivíduo.
pcln Inocência, como ::ts rraças pelo fogo. Vistani: U1n n1i..1cric1:-.cl p,>vo cii.t:i1H> que \·aga pela
in~uno: Qualquer criatur::l que sc,fra de unl l'Ítifo d1..• Terra das Bru1n<1l.\. Sao 1cn1id\l:<. e fl''Jx•i1;1do:-. pelol' .,ccu:;
l \)U(U f :\, 1nau-; a~otirus.; J'Xldere:>1 ..;obr~ ~'' Aru1n l!i.. Vht;111i é n plu-
linha ,1i.angtlí.nea: Uma cadeia de infecção licantrllpi- ral; a fonna sint!Ul:ir é \fj.,1;1n;1
ca oni.;:u1aJa de utn (1nico licanrropo narural.
lorde negro: O mesrre maligno - e firhklncir,l Jcfi·
0111\'0 - de um domínio. l:m termo Jc"(..nli\'O \:IUC não é
uuh:.1Jo pek» h;1bitantes e peN>nagen' do ccnár••.
Maré de Sombras Uivant es, a: Um.1 terrível l'k)Ílc
de outono ern 752. quando uma massa Jc l'ion1hra~ viv.h
1nv::td1u o Forte Nedragaard cm Sithic.us, ninr.'lnJo o
cuv;.11.:iro negro que o b'Ovcrnavn.
n1ortos ancestrais: També1n cha1nndos de 'nn1igt\'>"~
1

un'I l cnnll genérico p~1ra dcnnn1inar os n1ortOl'i·Vivos


conhcc.:.idos nor1nahnen{e co1no mún1ins.
Nível Cultural (NC): Uma medida impr<ei,i;1 do
nível h!Cno16gico de un1a con1unidodc. Aícta n J h.ponihi·
lldndc de cqui~menros e perícias.
Núcleo, o: O n1aior e mais velho a~lo1ncr.,Jo de
R.1vcn~,,f1. que len1bra vagamente um3 C.un)pa J!('11ca e
n1lcro-có...1nKa.
Pode= Sombrios: A< forças d;,;..., e Je<e<>nhcci·
J:i, que n1<1IJam °" Domínios do Medo. Um termo de-<«·
\·erdade1ra narure:a e intcnÇôc\ permanecem
llVtl; .. u.1
um mbtério.
Ravcnloft: Um termo descritivo p:ira o cenório. Para
o~ pérl'-onagcn.sque vivem na Terra Ja~ Brun1as,
Ravcnloft é soml·ntc um C<lStelo ern Baróvin .

•• ••
l' J./11,,<.1dltu1110 7JO ~~·,
Ã:•10 poro 'I"' eJ/a <'Orla •·nn>t1'N#'1 fi..-11t• .lt"'Lta10 '{~ uoc.V ndo enuw «nlÍuma ~la "°'"°~n/e,
1016a y.w '~"'fJIV r•lard .-m no.a-.u ~· CamenN di~u yw a~ tio Ul)(JÔ t".l/Ó <k/inhol'Hk. f'k 1w-

1unla d~~ f'Om /,..,,uJnc.·10. 6*.1 (.<('16, d'Nf<t a t:bo.mar~{q nos.sa mã~ ff.W ela Je.1Nuue empa.t.
7lutJ:,lpli/ioje "ÃÍtlp~pt'l"fl'Hlh«Vu inlacfa C'l1f""-"lo//lt.:Omu.Jfora.
l4urw' ,.,., ,.,u/amo.J o tú1nuh do fio
'"'""''IHJdrtÚu OJ 1n{onna(WJ ~ umq t:rralura ,.,fronha ow11atÍafora de ?&f..ofd 7lrpa1 no.s Nprttntku
po.r t~·rlf'lt'IJ ptYllado """°
~norm lüo "rJWrwu ., 11 uma ('O(IO w:Ua, 111a.s f(l(JH Iodas~ n&JoJ aft,,fflad~•
nt.'Ut".r ú//11wu Ontll /HIT\-tvm htr ~.,.txfo f>"I"'' tf"J('OIJ/'utlt". Üe.i fl#f ek SÓ es/J fV'-'Ot'uj>d<Ío N>m nouo ~.,.
e1lar, i' toh.'f'1 '"""o ttoJJa rw1wtas'40. maJ r»laria mui/o yutt enl~txk.J;Ut a ur.porlõnt:iO <k llOSJO.J t•11-0!60.J•
,.,,,,q,, ~hlo J{JIYJda "1anftt rfe hímulu ck 11t111 "lGcli!c>n~ /em6re1 me doJ rtiõ!nla.r f""" oforça#
.:ll'o1 ,.,/Qu 4

1YJ11J a t:um6o/l'rOJfJfr(IJ tia ~1ruri</Qo. 'Yq,, <TH1s1yrJ 1111oyinor o Mj'rill'Hnlo frN ek a1ii<1nltJu: l"ro ,;nJtVJfi/lío
'"f11<•1/rafÍrJ (' t•t•11rltdo IJ 111n t•amph•" v ÚttJJ()Ú .J'11' o6riyado a <-'ravar uma estaca rw ~roçllo do próprio lier·
fÁ•Jl'Q, e
(~t'fX'J"Or '(Ili! ti llh/Jl1JQ Wt.11p11"0 aJ.ta.J.JfiHl.t.S~ 6rufafm.-11fe .SUO ((S/KJ.fa C"OmO Uli'ljOl'JfO' depOÜ pn:uar
(.J.f ""'s ,/,'c,_'(u/01 J116J<'fh.-11!1!.J UIN!fl<Í() .J()6 '""º molrlfriio Vu!a111, rue tÍc>.rlrula ioda.r as JHSSIUU (/ f""º' ,,/,.
(JRJOtlfJf

'l!fo1, J., ludo IJJ~ o /lo ??udo416 11111K'a .svc:um.611.1 ao <Ál.s'1$/Htl"O. {;/e hi>Íia afars"O rfe rot'<llílrfJ'"w
opvJlll'
1/c•dú.wr .t11a 111do ~ /1.n1llS'Ut <' t1(/() e) '""7ª'1S'ª 7/o rvo"lar a o'1.rdofle.ú·o 1MlureLa dos fi/ho.r ela no//., í!m .t<H1.t
guuH, "'" nj~•t'('tVu Juo l!\j>('r/l!t1cla e Jo~rHJ a /Qdw flS'""k.t f"" romparllfliaua1n .sua busca.
{',,.,,,.o~ t1111 lodo a nunho mêfo, t.'YJj)flL J(( .1vrc.v1npurodo à lo.1na11Íio lrog.fdiof Com"f"'>1Íc•r/1119110/a~
111c a fonia 11ti•/1t</01t /ardo fH'S"1 ,;., utJu!oW! Bauric! e e1111u11ro ron/iecenm 1m.Ja 1n(i1•. ')()101;o(le1no.J lahu.>n~
""'JN>r<'lfl, ap<'Jor ffl! .h!Jtl/H't! Íl!l'liWS $1!tJ/ú/Ó o oal10 '(<lí! a 1norle dela d"/r11u na.t 11itÍa.J 1/a.J pe.t.fOOJ ntaiJ p1'Ó·
11í1tO.f fÍtl ndJ. ("u I(•/ f1Jl! /1'(}9..!rlta fiUtV 11u/it.'Ul'l(11 liu.. ó" (l.l/UJaJ..te ºf"'~ .te/ rue llW lem6rario dayucfn flklf""
.: .JC'(•11/poria ,J.., º"''"· °'
iJlroJ d~·•;tJ /ÍJq ditl!I' 11u11~ utna lit!.t.' 01wcoNla.s C'uiclal'Clm IH1n rfe mhn. 'Ã;Úo.s o.r 1n/..
11/uu c·11•<1/r1/c'l /Ó .1111nliYJ1n, 81!/o 110 C'OPll~ ou 110 e.splrilo. ~u .sanyue mi<> miá itm .Jua.r 111i1m, lio e;~,,., f'
,~.fft"l'O f"" um d10 cJt.J({J 0<'1..'llí! 1Jso. ?f cwl,Kt daruefe alarueperlt?IKVI (1 11n10 útuCa crioluro t! um dia ela 11YÍ
payar ;x·/,u $CIJJ olw, IH'1ffl w1 1tt1 prd111nu ,,/J11. ?lo St! afa.J!ar IÍa .sua/Oh:t/Íia paro Nfd·fa, 4«'\-: a1w1KJs
aunw11!a" u{r11n('t1f1> f"" '11a CVluJou.
'Ybo, n4o IHJ Mnlíuma lro#a em m1n/Ja <•1'10 f« .1e compaN t)y1wfa a{rc11!oda f>t!Ít.J fio ?luúulp/J ?/
af/ircf'1 d« f"1n "J(Kfíl<"n tx'WnpunÍlcH1#u ~m .sua ~Jtl, auu Laurie e eu lemoJ Mic:odo nos.sa.s t•irlas a protrhr
f'~" U"u Íe~ ANlh/1""1 C'UJftntfr>.
":11n4a ~º""<'Orlas na hja de ~4>': ~J.IO() C'mt:'O anw após ~u '1r.slZJNlrl.~imenlo. 'Jf~11maJ u1o
f'f'!t•t«ltu porvrl/"" om1fW <'1116uKV1 ~ mlkuu; e..slamr>S ~.J;..,,Jo 1m•no.J C'drlt» tkue '1poaluaÍmente, nwt#

/ . - ªt""·nd.~"* " m.v1/ar •'-°" fol«.-1~ .Ar'd.l li4 oulrtl..l eorla.$, '/~ silo pedido., ~ sOC'OITO contra '"
/'9,:r,. 1 Ja 1101t.• \ó 1nkto. lodo~ eoM entk~ ao /Jr. '-"°" 7Gcbten, 1nt1J pu6/KY:unos. novaJ .rl"-w' '4.s
9111a.r ~ "1""° a• NrlaJ J4o e~J a Caur/oli' e a 11111n l::s.w..s apelos .s.-rrio om.xks.
/Jpt1""'1 IÁ• !111 'Jl,,,J..f,,/; 1 a Ún1n1 truyft/1a 1rrv1HVTÍfwÍymr Lauri'f! f! f t l /á cY{renla.mó.J etn hOJ •a knlo·
'"'° fk/a.u•ra yw J t'Wrio. &pv,uo rrt1arparv ft.W At!Jd o úhimd.
7.,,,,./(H.nr, flJ/k p'1f'O ("QIO
'J.·1111t}~r 1.J.·a//,.·rmoy· 'A,,,,,."""
m
udo que é necessário para o <Yilmfo do mal é que Por últ-in10, "Toques Finais~· sugere algu1nas conside-
os homens bons não façam nada. rações relacionadas à criação de um herói.
- Edmund Burkc (1770)
R.AVE.NLOFT ~ om mt1ndo dividido enrre a Raças
l\1z e a escurid~o. É o lar de horrores profanos e pesadelo.'i
oculros n1as, aré nos Domínios do lvlcdo, esse nlal nào
pern1anece impune. Alguns indivíduos q1.1e encontran1 as
criaturas da noite cacn1 em su~\S garr3S e se torna1n víti-
mas. Outros sucu1nbcn1 às 1nirf;)des de tentações do n1a}
e unem-se às; fileiras dos amaldiçoados. Encretanco. exis-
mJ cu inforublio é ai1ula assemefMr..rne denwis a 1nn
hon1en1,
- Victor Hugo, Norre-Dame de Paris
Embora os hunH1nos representc1n a vasta
maioria da popul~çao de RAvENLOFf, todas as roças civi·
liz.ada.~ poden1 ser encontradas de u1na forma ou de outra.
ten1 a ln1as que possuen1 a virtude e a dctcrmin~1çflo paro
enfrentar as forças das trevas e s3fren1 vitorio~os. E.~ses As características raciais indicadas no Uwo dó }ogtldor
espírilOS raros são os heróis da T errn das Brun1as. Se os pern1anccen1 inalteradas. Unltl novtl raça para pcrson<.1·
periionagens sobrevi\'e ren1, conseguirão salvar vidas, rcdi- gcns, o~ mcio-Vi:.:;rnni 1 é apresentada no final dcstri seção.
1nir alnlas, destruir vi1ões e [alvcz deixar o mundo melhor Terras de Origem: Centros culturai:; nocáveü: pa ra a
do que encontraram no infcio. No encanto , o canlin ho é raça.
rmiçoeiro• os heróis que não riverenl astúcia ou sabedoria Talentos Recon1endados: A..., raças inun1an;.\S srao
estarão cavando seu próprio túm1.1lo - e aqueles scdozi- conhecidas por traços específicos. como o .:elo dft.." a nões
<los pela corropçno e nfrencatâo un1 destino n1uito pior para forjar n1etais. Com frcqUênc h1, os n1e1nbros da raça
que a nlorte. indicada terão a lguns dos ralenro.' relacionados e 1n sua
i-'\ventureiros de todas as raças e c lasses são enoontr3- descrição. No cncrinto, eles são apenas sugestões, nunca
dos em RAVENLOFT, mas todos devem vivl'r de acordo restrições.
con1 as rc~'T3.S dos Poderes Sombrios. Caso essas entidades GR Base: O modifkador racial para o Grnu de
considcn;m orna habilidade especial p;:_ntic\llarrnente Rejeição do persnnagen1; consulte o texto sobre GR.
desagrtldável - ou intrigHnre - os persontlgens verão
que os efeitos da mcsn1a foram sutilmentc alterados. Essas
1111.1J;:)nÇtl$ se (l)'>licarn (1 todas as Cri:.-11ur::\S 1)0$ Dt)1nínio..; Idiomas Iniciais
do Medo: os nativos e os forasreiros que en1ergiran1 há Os Domínios do Medo abrigam culturas bilstante
pouco das Brumas. 1\1; seções a seguir fo rnecem todas as d ife rentes e geralmente isoladas. Por i~. nunctl surgiu
infonnaçõe~ necessárias parn adaptar os pCT'$onagens ft uo1 idio1na ConH11n. Os personagens poden1 substituir
tuna can1panha en1 RAvE~LOFT. qualquer idio1na de RA VENLOfT pelo Comum para rcprt··
A primeira, "Raças~· . reapresenta os humanos e inu- sentar seu dialeto nativo e adquirir as ling1.1::igens dos
n'lano.~. explicando as ful\çôes de cada tnn na sociedf1de: <lo1nínjos con10 idio1nas adicionais. O Capfculo 4 descre ..
de RAVENLOff. ve cada do 1n ínio e seu idioma correspondente. Algun1as
Em se&TUida, "Classes", detalhará o quanto as Brumas hnguagens obtiveram descaque na.s Terras das Brumas e
afctá1n cada uma das classes de aventureiros do Llvro do se tornaram especialmente úteis. Cad~1 idio1na tc1n St:ti
]oKador e sogere as interpretações q1.1c elas costumam ter próprio alfobcw.
nas ctln1panhas de RAVENLQFT. Balok: O balok é o idioma mais antigo de
"Pcríciasit fornece unla nova visão sobre algt1n1as perí· RA VE.l\LOFf; ele é utilizado e n1 Bar6via em Balinok e a
1

cias co1'1 hecidas e adiciona a pericia Hipl\OSe. sudoeste do Núcleo. O lnilok é m21rc3do por con$1.1S nte~
f\ seção "Talentos" oferece vária" habilidades novas velares e vogais fechadas e não é n1uito agradável de se
disponíveis aos personagens deste cenário. Os heróis de ouvir. Entretanto, grande parte d<.ki domínio~ ccntrnis
HA VEt/LOFr s.'io captlzes de enrrar e m sintOl\ia conl: o onde o Balok é falado possui rotas de comércio e ele aca-
reino dos espíritos, ca1ninhar despercebidos e ntre os 1nor- bou sendo usado con10 idioma de con1ércio entre os 1ner·
tos-vivos ou recuperarem o conhecimento de suas vidas cadorcs e os taverneiros.
passadas. Darkonês: Este idioma co1nplexo e alca1nente estru-
A scguir 1 "Crenças'' apresenta alguns cxcn1plos das turado não se afascou n1uito das fronteiras de Darkon.
religiões mais influ entes em RAVE.NLOFT, incluindo dois Ainda assin1, o tamanho respeitável desse domínio garan-
novos domínios de clérigos. te a in1portânc ia do darkonês. Muitos in1101an os. con10 os
En1 "Eq~tipa1nento11 , exisrern novas opçc~es d isponíve is clfos e os anões. são nativos de DArkon e 1ni:-:.curan1 o dar·
pa ra os heróis e seus inin1igos. kon ê5 com suas línguas raciais. A 1naio ria dos magos uti-

•• 2
••
11:.a ~ definições exttemamentc prcci~l.' 00 1dtom;l cm
~U:1.._' c~ntur.u m.í.gi~.
Oumanos
Mordcntiaoo: EHe idioma é separado em J,,., Jialc- Os human05 são a r.tç<1 p;.1dr:i,, e tod.is ;_1~ outr-(L'
c~ J1,tinto~. com voc3bulário.~ próprios. O .. alto" nlor· devem ser comparaJas ao:-. me.. mô-.. Ele' rcpr~entam

di1llc10 "~ixo" é caracreristico entre o~ plebeu~. c~tu·°'


t.li:nu~'"º é utilizado pelas classes .superiores, cn4uanto o

d10M~ supõen1 que essa scparaç:lo lingüí~ricn deve 1er se


uma maioria tão vasca d~ populaçlo Jc R.AVENLOl-1 que
mult~ campone:;es só conhecem us dcn1al~ raças através
de lcn<l~l$ e rumores. Os hun1ano:-. pnrtic1pan1 de todo os
orli:inado da junção imperfeita de dois idiomns difcrcntos, nichos da $0Ciednde e rcpr-.::scnto1n un1 quadro iunplu de
aJ:orn 1nortos. O resultado é un1 idio1na cxrrcman1cntc culturas e grupos étnic()..'i. Af< corncrcr(,ticas c.onll.•11~ aos
flexível que io.e propagou pelo noroeste do Núc.;.k>t1. Devido seres hun1an0$ de domfnios e"J'CCíf'ic;o.; :i;;lo dcscntas no
:\ 'un ª'~iação com os domh1ios de culrur.i1o avançada.; C~pítulo 4.
Jo nt1roc... te, o mordentiano é amplamC'n tc con,iJer;lJo a Alguns sábio:. tenran\ dt."-.c(lhnr t) n\t)Civ<, da predomi-
l1n$:ua,::em da htcratura. nâncií.l a~luca dos ~rcs hu1nan('r. na ~rerr.1 da~ Broma.-..
Vaa'>i: Et.tC idioma, muito fan1050 por ruai. \'tl\:.11' ltlr· Sem que os Podcrc-s Somhric~ ~o atr:1fJv., por alJ?Uma
monto.'1.,, c'tá 3..,.-ociaJo principalmente com ·'' cultura" faIDJlha natural ao e-spírito hunlaM e 1ncxi..tente nas. ou-
Jo ,uJc-.. tc do Núcleo. De acordo com as lei.' JJ 1~rcJ.•1 tras raças! Se Íllf o ca.....o, t..""'ª f,f-<.l "<ri.1 o potencial do
pc.)r exemplo. todos os ritos religkho.~ J.l ()::reJ.1 do ser humano JX'r.t reah:..1r grnnJc.., ;Jh,... de hond.adc ou
LCJ!l!>lad<lr de\'em ser rccitad~ em va3:-.i e coJ<~ º·' tcxt~ cometer maldades rerrlvets e 'li'' c.,p.n:.iJaJe de ~colher
Jcvcn1 M:r c~crit<nt ne._.;se idioma. qual caminho seguir. Üt' hum.1110..; t'lO lb mc.strc... Jc ~ua
Um j;_lr~n.o Íollndo em Karrakass, própria nacure:a: e;'\~J L1ual id~1Jc rcpre...;;en-
que n1btura o v:iasi com o diale- ca sua 1n:iior íorça e seu Jeíeito n1ais
m ;fthico dos clfo•. é considera- farnl.
do cxt rc1n::-11ncnre ptlético e Terras de Origen1: As comuni-
1nuiro Ía\rorecido pelos bar· dades hunl:'H1n:-. p0J e1n ser cncuntnl-
do:-. e 1ncncstré1s. da .. Cnl ro.Ju... oi- donl(nioi, h<:1bitt1dos.
Oracônico: Ela~ se <:i-ft<llh.un .u~ o.~ hntltes das
E1nhora quase n1n- re,::?1ôe, cnlon1:ad~1s até
J?Uém tenha v~to dra- me~1no Snhitur-. J-X)~l.Ji nlinús·
~'\(':\ ;trJiloso:\ no:-. cuia'\ comuniJ.tde:t humanas.
Dumín1c.""' Jo ~fedo, ~u Ali:un.' d<lnl!nio< não pos-
idk1nu ainda é unls.:ado 'ucm ~•,~ntan1entos hu-
na nkll-:1.& a.rcana. 1n,1no,. ..c1v1li:ados ... mas
Al~un~ c ..tudH~ su.~ ahn,.'!lm acampamcntQi:o. ou
rcuanl que a!' ongcru .s.::ruro.1 n(1m~,Je~ da raça.
d.t Tcrr;_l J~,., Brumas Talento•
esc!io v1nculada:-. a Recomendados:
oucro n1undoi logo, Qu;1lqucr um. Consulte o
quando o~ habitnntes Cnphulu 4 para obter as
tiriJ::_inais daquele local cnracrcrf.;ticat- co1nunt- no
111crtxlu:ira1n as artc-.s povo t.lc cada do1nfnio.
nrcnnas enl R.AVENLOFT. Grau de
ela:-. Í<lrilnl regu.tradas no Rejeição Base: O
1dio1na dos drJS.,'Ões. Raças
AJ"C"'' di."''" o dracôni-
co n:lo é um idioma fala-
Inumanas
do t-nl RA\"EXLOfT. ~ fnJcpcndentc dJ> ~­
apenai. um capncho dos pcculaçbi..~1' ~lc.inla, °"' hu-
m:l~'\'l!oi rr.tra mJnter ~us m;lnc.-. c ... tlo lont.-e de ~r a
>CgreJ0o afa>tado. de única roça :i con."iCrV\lt ~u
olharc .. cunlkiO."i. livre •lrb!tritl. Ê verJ ade que os

•• ••
,,
\ Graus de R ejeição

t
...
"\ \
A maioria do povo de lV.VtNWF-T vive e morre dentro de unla cerca distância de seu }(,)C(1I de na:..cin1enro e
pode passar toda a sua vida sen1 nunca enconrrar conscienten1ente o sobrcnaturol. Quandn se unem u culturas 1-
J
i ricas em supersriçôe~'i e suspeitas. ~ultado é a xenofobia. Esse fator é expresso como um GT(lu de Rcjeiç:tu (GR),
capaz de 1nodificar a Classe de Dificuldade. dos testes das perícias sociais realiz::idos por pcrson~•gens que pareça1n
-:
~

''
antinaturais ou alheios à realidade local. ~

'
O Grau de Rejeição de u1n personage1n é n1odificado por sua raç.a, posição social. dcform id~1dc-s fí~icas ou
nl.esmo pelo equipan1ento que carrega. À medida que o GR de um pen;;onage1n ::iuntcnro, :;s~ rcaçilcs Jo~. PJ}vfs r
\1 diarae dele 1nudan1 de 'ina1nisr~a.s· para 'an1edroncadas'.
O GR funciona conto uLna penalidade de circunstância nos testes de Blcf..1r, Diplomnci.a,()bter I11forn1aç!\oe
Atuação, 1nas serve como um bônus semelhante nos testes de lntintidar. Os modificadores de GR nunca srío apli· •
. cados contra a1nigos ou aliadOt\, outros Pjs ou indivíduos que parrilhenl modificadores de GR da 1ncstna for1te, •
I...

'
con10 os n1en1bros de un1a 1nesn1a raça, por exen1plo. . ·
• Exernpfu: Os clf'l)s ~ílue1n u111 Grau de Rejeição ba~ igual a 3. Quando inceragc1n co1n outras raçaS' (n1as não •
elfos), elessofren1 -3 <le penalidade n<.)$ tc~tes de Rlcfor, Oiph.1m~lCi:'I. Obter Informação e Aru:1ção. nta.) recebc1n
+ 3 de lx".111us 11os Le:nes de lntiinidnr.
O Grau de Rejeição reflete <tpenas as rcaçôes i1;liciai:.;; é possíve l mdhon1r a reputação <lo indivíduo. Para cada
ato <le bootlade executado pelo person<tb>cm (impedir um crime, dcrn1t'.tr um m o~tro que anu:açava a cotnuni·
,,,

dade, auxiliar tun fazendeiro n<) cc1lheita, etc.), o 1ncdo que ;;1.S:;(.)l:J a C(.)n1unidndc será gr:ldatlvan1ente re<lu:idOi I
seu GR din'linui en1 l pt)11ro, até o n1ínin10 de O, dentro d~1 rc.spçcriv;;i c.;:omunidt1dc.
'

t._
-
. . Alguns <lt)nlínios ptxlétn itnpor seus pr6prios mr>difi(:.(ldorcs de GR; consulte o Cetpítulo 4 ir.ira obtt:r 1naiorc:-.

d,.eca
...Jhes.
........_,,-r--.--.~-..--~.__~----..------------~------'
r..i.
,/"

inumanos possuem caracrerfsricas únicas e inatas, con10 a capacid$de Lnecal(1rgi-


ca dos anões ou a cuciosidadc dos halfling. Alguns sábios - todos hun1anos, é
óbvio - alegam que as criatur;\s inumanas de RAVENL<lFT, desde clfos até
gno1nos, desde van1piros aré lic(lntrop0s, são meras face tas da aln1a hun1ana,
colocadas no n1undo por deuses anôni1nos para ofuscarem a lui da
h1.un::anid::idc. Quase todas as raças ntágicas escarnece1n de~se argu111et\-
ro, pois suas características culn.1r(liS nt\o foram forjadas. A.:, raças inu· •
n1an~1~ podcn1 compartilhar inclinaç-Oes, 1na..'i, con10 qt1alqucr outro
n1ortal, são responsáveis por ~e1.1 próprio destino.
Com exceção de raríssin1os do1nfnios, coino D:.lrkon e Sithicus, os
inumanos são mal recebidos quando vaga1n pelas terras dos ho1ncns.
E1n algt.1ns lugares, eles são simp1esn1ente co nsiderados sere:-> anrinA-
rurais - aherraçõe.~ da natureza que ck·vem ser lan1entadas ou ridi-
cularizadas. En1 outros territórios, os hu1nan(.)S pOdc-m ceagir com
u1n n1cdo supersticioso e profundanlenre arraigado. Os intc-
gr:;1n tcs dcss;.ts raç.as que visitarem certos don1ínios, conlO
Falkó.'fi" e Tepesc, estarão arriscando suas vidas.

Hnões
Q.; anões são unt:-l raça robusca. docados de un".la constituição tão sólida
qo;;1nto as montanhas que chamam de lar. A pele, caracteriz.nda por un1 bron-
2e:-ldo leve ou rons escuros de nH1rro1n, 6 áspera e marcada pelo pó ou fuli-
gem dos n1inérios, já que os anões se o rgulhan1 enl den1onstrar o resulcado
de seu trabalho.

•• 2
••
vizinha Corvia ran1bém abrigue un1a populaçflo conside-
rável da raça. Algumas comunidades menor<::; ta111bén1 se
espalhara1n pant o sul. ao longo de Balinok, e run10 às
localidades n1onranhosas, como a Besta A<lonnecida de
Lan1órdia. Nos (1ltimos anos, os e"ploradores anões tan1-
bén1 cri~nl1n roms de ace$SO através das regiões ab;;lndo-
nadas da Serra do Infortúnio, antiga1nenre conhecidas
conto Arak. Nessa área. eles tnlb.-ilhan1 na retibe rtura das
fl'Ünas abandonadas e de u1n~1 rota de con1ércio há n1uito
negligenciada, que oulrO~ LiJ..:;ava Cachoeiras de Tcrnpc e
Liara, cm Nova Vaa.sa.
Talentos Recomendados: Apático, Corsgem, C riar
Arn1aduras e Armas Mágicas, Foco e1n Perícia (Ofícios
[alvenaria, armeiro, armoreiro, forjaria]), Grande
Fortitude, Irrefreável, Tolerância. Vontade de Ferro.
G rau de Rejeição Base: 3

Calibans
0=> ores são desconh ecidos êtn R:\VE!\l.OFr, n1e!'nto
como criaturas lendárias. Por e;;;sa ra1ão, não existem
n1eio·orcs nativos na Terra d::ls Bn.1n1as. No entanto, exi~­
ten1 criaturas que ocupa1n o va:io deixado pe la raça: os
calibans. Feliz1nc:nte, eles são raros. Um caliban é un1 ser
h1..1 01ano dcforn1ado, exposco a n1aldiçôt's ou n1agia negra
enqu:lnto a inda cresce no ventre da mãe. O 11::lscinle1)CO
A coloração dos cabelo:; e dos o lhos varia entre ver· de un1 caliban dentro de u1na COLn1.1nidade é visco como
rnelho ferrugen1 e o preto. com diversos tons de marrom; um ~inal definitivo da presenç'1 de bruxaria - en1 espe-
o cabelo dos anôe:-> fica grisalho ou prareado conforn1e cial, da aura corruptora de tnna bruxa.
envelhecem. Os anões preferen1 as mesmas tonalidades Os calibans são humanóidc~ fisica1nenre poder(l:'IOS,
\:$CUr;l~ e térreas cm ~u;_~.:; vestes, que s.'\o adornadas co1n poré1n deformados. Dois calibans nunca terão a ntesn1a
1nerais preciosos. aparênciA, 1nas as anorn\alidades con1uns abrangen1 dor-
A mentalidade da raça se concentra na forja e na sos ou men1bros deformados, caractcdsticas ::1S~in1érricas.
f..:unília. Eles rcspeiuun a dedicação cnl todas as suas f0r- pele c.·riçada ou prc-sas proe1ninenres. Eles .;;ão considera~
1nas - ao crabalho pesado, ao clfí de orige111 e fH)S ccXli- dos criat1.1ra.;; brucas e selvagen::; seu non1e é u1na distor-
gos de honra. Não exisre nada n1ais precioso para un1 ção da palavra "cantbal", devido a un1 de seus hábitos
anflu do<1uc sua f;.unília e n;.1da 1nais belo que o aço forja- n1ais inf.1mes. Na verdade, muitos calibans são bruloS
do con1 n1aestr19. Os ;;lnóe~ tên1 pouco tempo.para frivo - :sin1plórios e ignorantes, 1nas esse Í;lt~u ger::ilincntc :ldvl!1n
lidades. Sua n1úsica é con11m.;;tfl intein-1n1ence por cfinlicos da sua cducaçtio. Por seren\ rejeitados con10 1nonsrros,
p;.1n1 seus <1nc«..'.:;trais ou hinos das tradições do clã. As ou· quase todo..; O.'i calibans passa1n suas vidas escondidos cm
eras raças costu1n:lnt defil1ir o~ ;;lnões co1no cri::lturas tci- porücs úntid0$ ou fogem da civilizaçao para v;.lgtlr por
n1osas e soturnas. n1as reserva1n grande apreço pelo traba- regit~s selvagens. Encretanco, a al1na de u111 caliban pode
lho de seus (lrresãos. ser tão pura e nobre quanto o coração de qualquer ser
Os anões alega1n Uff1 parenresco espiritual con1 n l)rô- h \1nu\n O.
pria terra. A lguns humanos d istorceran1 esse argumento e Use as cAracterlsticas raciais do 1neio-orc, descritas no
acreditam que os anôes sejan1 1 de fato, espíri~os elen1en· Livro do }ogtulor, para criar u111 personagem calibun.
tais. Diversos mitos folclóric0$ das regiões humanas afir- Terras de Origem: Con10 sJo cri;;ltun1s de orige1n
Ol;;un que os anõe.s necessitam de un1~ <lictõ.l de ouro e antinatucal. os c:.llib3ns podcn1 surgir en1 qualquer dontí·
ge1nas precio..,as ou se tr;;ln$forn1sr~o en1 pedni q1.1::indo nio habir::ldo. A nlaioria nasce nas regiões onde a n1ag:ia é
a cingidos pela Ju2 sol'1r, relariva1nence con1un1, conto Darkon, Hazlan e T cpcsc.
Terras de Origem: O centro da cultura dos anões é Talentos Recomendados: Apárico, Clamor Colé-
o cid3dc C3choeiras de Tcmpc. cm Darkon, embora a rico, Corrida, Foco c1n Perícia (lntilnid:.:ir, Sobrevivên-

•• ••
cu), GranJc Fortitudc. Lunátie<>, Pmnn.:lâo, Ncblu<, Fonte do l\e,·uchM e Sidnar -
Tolcr:1nci._1. onde a raça ~ nu,tura hvrcmcntc com
Gr;iu de Rejeição °"outro:; habimnre. de R,o. YFSLOfT. Do
Ba;e: 5 outro lrtdo do Nl1ck·o1 Sith1cu~ pcnna-
nece con10 o l1nico J om!nio que apre~
€ lfos senta u1nn populnç:ln inu;ir.u,1ente inu-
Em lvw~NWFT. 1na11a. Lcndn~ faln1n sobre vária$
exi'itc1n du.a~ sociedades cidades élílca< ocultas dos olho$
élfh.::n:> ..,parcntc111ente sem hunl~U'IO~ pclll J')(ldcrn~a n1ugia élfica
rclnç~o 1.hrct;..1. Oi;. c1ío.s Je ou pelas Brunu1:\.
1).-.rkon têni f'li1, cn~lo~; escuros Ül'> clíos :h~ vc:..:~ ..e e~taheleccrn
e olhi-'1:- \·crde-., \'Jok·- en1 rerra!'> hu1nrin:i~. onde 1ioJco1 se
t· ... ou can:cntl""· (}., tomar erodiu» re ..pe1tadoh-. En1 al~­
ma... IOCAlidade~ circulam h1~tória~ de
clfu• Jo Jomlnio de :'\ 1
SnhKu' .aprc~ntd..m ·~ • elfos que serviram co1nn con~U1elf():>. de
1
c;11'.:I"" rwcaÔO> e olhO> '\.~\ muita.5 dina:.ti<t' hum.lnª'·
c,;or Jc i\nlb..u. A .. Jui\:-. varia- , Talentos Rttomcndados: Empaua
\;~"' d;.t ruç~i p3rtilhan1 os Etérea, E~rcvcr Pcri.:~1minho, F<xo cm
1,h,.·1n.li .. traç,,.. J o.... clf..,....: orelhas Pericia (Sobrevivênca~l), Prontidão, R;_,,_
p1ntiíli.:1.1J.,._, fc1~f>c;; per:>picazes e porte rrear. quaisquer tnlcntt'r.- 111etum~ígico:-. ou
..:r;1._;n)"º· (.).. ~lfr)'; preferenl usar tecidos de criação dê irc1i~.
lt.'V<..':. t' hno:., ctnno a seda ou o cetint. Grau de Rcjciç5o Ba,e: J
():-; clí:.l~ MthÍC3Jl(.ll) ,1prc<:hlOl Corei> p:lf•
..las, mas a 1nodn Jos clfnl'> darkoncses é
@nomos
d<.'lcrnunada pela estaç.ão: tons pas- Os gnomos 1'-AO hu1n:1116idc~ esbel-
1~Is d~ verde e azul no ver.lo; ama- tos de: pele bron:.coJu e expressões
re-ln, l.tr".lnj;.1 e \'cnnelho. semelhan- saga:es. Eles [ênt Ctlhclcl\ claros e 0U10~
h.'" .\ ~clf das árvores no outono; azuis gr:-1ndeto e hrilhanu: ... A tnatoria
e Jurante<'* mcM::. do inver- Jotl hu1na~ conc.iJcr.l o:-. g.no1nos
no, \~ clío., J.ttlone~ -.e meno~ ameaçaJore'.'I do que as
n:i-tnllL'\.'ln ,u\... con.o;, negro, demal5 raç.,, "'11nrlc..n1cnte por :-.'\la
hr.1n'o ou c1n:a, que serão baixa c:-.touura. N~ ent;anro. ~
.. u1',utuído·• por um;.1 cxpl<.mo humano~ 1ltrmancccm cautelo"<.~
Jc t:l)rc:. nu ink:to d;:i primavera. quanro aos p:xlercs máE?iCO:> lnaul;-, e :l' pcnvnalidade.s
(.) "povo bt.> lo·• é filho da natun::a, rc:opeh.,~I() por excêntricas dessa raça. 1::.-..sas crincura"' prcferen1 vestir
nlgun' hu1n:..u1oi:i. mai:i tc1nido :;ik:nci1.~~'1ncntc por outrth. roup;.1s confort~veis de core:\ sinlplc~ e vivas, decoradas
01'\ clío'! 111cdcm $UO~ vidas em ~culo:1 e não dcscnvol\lcln co1n jóias que seriam considcmda:o Cl'lp ,ilh~1Íatui;.as soh os
o l'-1.'n:.n de url!êncin con1un1 aos scrt\'i hu1nano~. Quando padrões de qu;.1]quer ourn\ co1nuniJnJc.
nc~c:....;á1h), a raça é capa• <lc rc::igir Cl1tn n n1cl'11'11:1 vcloci· Os gnornos apre.senc::un u1na intcn::-n curio.sid:1dc inte-
JaJc de ~C\11' inunii,:os, n1as eles coni;:idcr.1m q ue JcJic.or lectual e ficam íascinadc)$ co1n detalhes inLrinc{ldO:S,
n\1.•:-1,'" ou ano:- para apcrfriço:.tr un1 ~nero, npreciar ns sejam cnig1nas 011 as 1ninú~ulas cn~rcna1:cn' de un1 rel6 -
hclc:.., .. naturai~ oo ::-e empenhar na busca do pra:cr 'Cj.1 g ill de bolso. A raça aprec:i:'I n rc ..olução de quchra-
umJ (;lh.·f.1 co1nunl. Os h umanos costuma1n n.ltular \l.'- cabeças complicados, que criam p:oJrii.:' dentro do caos.
clf\l'I t..oll\4.> h1...JnnLqas e di:cm que rle-~ ~ cotn1,recndc1n Elc.s CO!ituntatn atuar como alquimic.1,,,, jo.1lheiros, el\:.f'C'-
:l morte como CSf"C'Ctadorc~. Na verdade, cm ali:uma~ nhcims ou relojoeiros.
rc~c.'\c:~ \,.. clfo.-. s;.io cncankl0$ - embora emlne:lmentc ~luiros gnomoo tam~m Jc-.en\·t11,·em um 'Cn~ de
- t..01nu "'l're~ Íeéricn:--, espíntos imonais dn naturc::.l que humor pervcn;o e mórbidô. Os gnotnt>e<. co.. lumanl pas.sar
•l~n:i:. '1mulam a íonna hum<.UHl. Oi\'Cr~ elím Jc..,aíor- o tempo n;lrrando conu:~ m~1co1hrt-w- r~plctn" de ironia e
runudu.. j.\ uvcn1m ~''ª imorralidade cestada pel:i in1,1ui..1- adoram pregar pc9t~, princip:llmenrc contr.1 ,1, pe~.;.oa~
ç;lo <lc T cpc>t. consideradas ntuico S<'l tt1ma5. Em J.'C rul, •l" hrincaJe1ras da
Terra~ de Origem: As Tcrrai:i das Bru1nn ... de Dnrlu11 raça s:Jo extren1an1ente cl:ibornJ,h, nla~ nunca ctlu~1m
uhriJ.:.UU lrês C(11nonidndc.:; cssencialnlcnrc élficus - llualquer tipo de mal às suas vfrinlas .

•• ••
~ considerados uma ameaça J~\ 1~' ao seu tamanho
redu.::ido e a fulta Jc poderei- ~ohrcnatura1:1 da rJça. e °'
humJ.nos re.:;peicam n corn~cn1 e n.1turc;.1 h.~nJo:-tl do:.-.
halílillp - muitas ve:es enl excc.,:-.o. (}... humano~ tratam
0$ halfUngs com uma condco.;C<..'lll..lên..:.1~1 hem intcncíona-
da. acreditando que t<Xlos :oej,11Y1 r:ln lnoccntcs e 1n0Ícn~i­
vos quanto~·~ c rhU'tÇílS n que se :ll'>'iClllclh.un. Al!:lllls h~r­
dos alcg(lnl que os halflings fnnun cri;1Jo"' quando un1a
bruxri poderosa tentou purifiC~"\I' u1n :-cr hun1a no nunl:.1 de
suas cxpcriênCi<'~. tlrrnncnndo rodo o mal do <.;Or])U Jele.
A experiência foi uff1 s-uce'iMl, 1n;1' '' vl1 1nla (01 redu:ida a
metade de seu tamanho ong1nal qu;.ln&.l a ••porção nt;)lig·
na" foi banida para um l.><:al Jc,..;c>nhc.:1Jo. (),. halílings
nunca ~ imporraram comei-..:\ knJ.1.
Terr.is de Origem: A ma.•n:> J,.., h.1lrlUlJ!> é compo>·
ta Je nõmade:'i, que vagam em cll~ entre.._,.. "'-lmfnio:--. Ao
contr:irk) dos andarilhos VL...1an1, th h..1lt111lL!' reru:lem a
fixar ra&:es em uma deccrm1n.1J.1 rc).!"i<lo Jurante aJguru;
anos, extraindo r:uJ.o que elJ lcm a oíc11..'Cer ~lnlc:i Jc par·
tir. Qualquer povoadl) cnlll t1ln\;1nho r~1i:o:.ívcl e1n
RAVENLOFT é capa:? de abrigar 11n1a <,;(l1nu nidttde halfling,
mc:-nto que seja somente u1n !.:UCLO.
A lguns halfling:s se e~tt1hclcccrn1n p~ira forn1ar nov;.1s
eotnunid~1dcs; as duas n1aiorcs .. icuan1·.,._. c n1 Darkor1. Ü$
Terra:, de Origenl: O maior f>l)\·oodo inh:1r.lnlcntl' •pequenino...,· da cidade de R1v:1li'i cn.1n11.:ahr;,1i-, produ:en1
fo1nlaJo por gnomo.e e1n RAvENLClFT é a c1daJc Jc queijo e se o r.[!ulham de \CU:-. j.irJin' 1l,u1Jns. A ciJ ade de
Marvin, em Darkon. A demanda pelas habilidade, rrofi,.
•don;H, J:a ro1ç.a cncor..ljou a formaç.ão Jr J'Cqucn:is conu1·
nktaJt".., - que raranlence ulcrapas"'3m cem h.•~u.1n1c, -
cm VaLtchan e Ha:lan. A maior populaç.~o de ~"l\Olll<»
alheia • O.rkon - com menos de 150 habuanlc> -
..uu.l·~ cm N0\'3 Vaa~; os nobr~ locab con-.tdéram ele·
ganh~ a cap;ictdade de suscencar um bu(~o gnt")nlo cm "U•l
c.;orcc.
l:.xL,tcm runlore..; de que e$.o;;;es bufóe!\ rn1nhénl M.:rvcm
co1no c. . piôc:s dentro da cone, graças aos ..,eu.., tnlcnto!\
lll~i.:1co..; e :-;cu t<
lrnunho diminuto.
Talentos Recomendados: Criar Varinha, Crinr hem
M:iruvilho~o, Escrever Pergriminho, Esquiva, Foco c1n
Pcrfc.;iu (Blcft1r. Ofício [alquimia, annciro, chaveiro, relo·
1ncm>I), Mente Ahcrta, Prontidiio.
Grau de Rejeição Base: 2

õalflings
(), h.11ílm~ >ão humanóidC!< peque°'"• confund>Jo,
(.u:ilmcnre com crianç~ humana.... ~ h:llílini..".-. P'"·"ucm
um;1 curw.. iJ~1dc mfanril sobre o mundo. qu:1..ç '>Cmpre
man1fc.. li.,Jo.l como um de.sejo de ' Tiaj.lr. A raç.t prefere
U!'!;lr traJC' Mn1ple.-; e conforcáveis e evua n tbrcnr.1çrio. A
~
.~
.
cor Jo~ cabelo!-i e dos olhos é castanha escura.
o~ halíling' têm ~ortc o suficiente p;;tra cvit;.1r a hosti·
<.:/;'

..
!idade cnfrcntuda pela:; <lcmab ruç;.1s inun1ana~. Elcl\ nru,

•• -
e; _
~l.ai,:1.\ ~ .. u,.<enra por meio da ~ e ocup;i a re1,?1ito
.lltm.1 llo Ll1L•o Kor~t. com ê'trutura~ e con'itn1çc°k'"' llt1l•
p.,rc..:.cm J1queli Jc ca~tor.
Exi~tcm hhtúrial'> M'lhrc vilarejos halílinRS e~onJidt.ls
cni ul,i.:un1 lu~ar nas ílorcstas de Sithic11s. No cnt;u'lto~
'iCU:- hnbitantc~ eram tcrrivclinenre corturado$ pelt1 cnva·
lciro nci.tro que govcrnnva aquelas <erras. Dizcn1 que c:-il.C.'i
halílin~-.; se tornnr.llll criatura:-; ferozes e insanas.
T:llcntos Recomendados: l\cuiJadc com l\rmn,
CornAcn1 1 El:'q\iiv:i. Foco en1 Perícia (Acrohacin.
f>1rlon»1d"). Mente Aberra, Mobilidade.
Grau de Rejeição Base: 1
}\'1do-€1fos (Crias das fadas)
().. nlCio-·clfc,.. :o.ão o produto do,.; raro~ rel.1tton.\mcn·
h.D omor\)">(_., entre elfr~ e humaf\06. Ap."~'lr de hcrJarcnl
·' m:.ion.1 c.lc .. ua~ características do prügeniror hum.1no,
ln..'\1dcnh!n1cnt\! mantêm nlsrun..li aspecros élficos: orclh:.al'>
p,)nfirtj.!u1.L_1~. Íciçõe~ afiladas e olhos vcrJcb uu v1olcrn~.
Ôl\ ntcio·clf1.., n~o ~::uem comunidtu:.h.:'i prflr)ri:h e r~n
Jcn1 n ndntnr tll\ n11xlos hun1anub prcdo1ninílntcs Jc suas
térrtll\ natais.
/\ ind:i 11111! os n1eio-clfos sej::'ln\ 1·cjcirndos ~nl certos
do1nfniol\1 con10 Fa1k6vnia e Tepcsr, nl'io cnfrcn1nr11 o
llll'Mno nfv\?I de hoi..t1lidadc que a 1l1aiorii1 do..s ou1ros 1nu·
n1;1n~)1'> no)\ u:rntúrios dos seres hunlanos. Gcraln1cn1c. o~
hun\:Ulo:- 1.• º' clíos -;eruem pena da~ 'crias d.\1'> f:ula.;';
al~'Un~ chc.:.un a con~iderá·los amaldiçoado:. de\'ido it :.ua
hcr<1nç<t. l'\:t:m que <h mci~lí()) ,~ condcn;lJcb a
.....~rc\'t\'Ct à pa..'..a~cm de ~U' c<>mranh~irih hum. ,nc1.' e:
n cn\·clhcccr e: morrer Jianre de -.e1b fam1h;1rc' éltl,,~ O..
m~l<)•Clfo... u:1n nluit<l dificuldade em n1antcr rcl.1<t<1n.1·
Nova Raça: }\'teio-Vistani
Olt'flhh lon)::,-,... ForçaJos a uma viJ;.1 Jc t,..,tr;,u.1 ... 1no - ().. meio· Vbrani (ou RK>l!fJlO, nd pcttcc."1'1UI \1 i...'4.~1n;_1
en1hc1ra não ~jam maltr:.lttu.los como os caltOOn<1 th l vej...l õ.l :-.eguuj) são o rl·-;ultr11..lo d~l uni!\n entre utn \ 1 bt<'"ª
01~10-clío.. 4uasc ~1npre se orgulhanl de sua natureza e u1n 1i,1furgio (4ualqu<:r hun1ano, cxecto OI\ Vbtani).
lConoclu:-ta. Muilv' :,e esquecem de su:1 .11icn1u;rlo e Diferente das outrn~ rnçn'i csp~cin1l'> de lt.Avi.;:'liLl)FI, o~
nnulÍ:-.lkl por 1ncitl de h11:;.cas a rtísticas, tran'\Ít1rn1:tndo·.'i~ 1ne1o·Vistani 8:10 con1plcta1ncntc hun1anos. Apl!.sar di'i~O,

crn 1n(1.;kot- uu ha rJ11:-> errantes. Alguns chcga1n t lí 1nu· os traços que aJqoirira1n Jo :iUl\t;uc dg:1no n..; d ife rencia
il> d..: rcjchnr -,eul\ nomes de batismo e aJolntn lftull):.; .Jrn· Jos ho1ncns noonai::t .
n1~11cos, co1no o "Terror do Venfo" ou o '"'Cnçndnr Ja Os rel::1ciona111enros aml>fOMll\ cnl 1·c iurRfo e Vistani
~force". ':'.\o Lllrlos e tórrido~. A~ JiícrCl'l.ÇO;; culturais s;10 1nuito
1Crra'! de Origem: Assim comooscalihan-;, ()'\ 1ncao· 1-:randcs. portan10 so1nen1~ ali.:un1<> J!fOROtl) Lre ..cen1 na
elft ... "'ão cri.,tura" que n:l:-ecm de fonnn 1ncomu1n. Un\ cornp:ullua de ~u pai e ~uJ. nl!\c. Na n\aio11a J,a.'\ c.lCa ..iê)l•:.,
meio-rifo r<tdc ~r t"rado por uma elfa anJanlh.1 crn o pai Vi-.rana pane durJnte a noite••1kuldt:m;_u\Jt> a
qua"-luer Jvndnt(~, 1na."' a maioria se on,gin;1 º·'' rl·J.::k"lé' criança para a grqrglo. R.'"lr;uncnte, uma cri.1nça giogof_o é
4ut' t:crc.un <li» lcrntónos élficos: no lc~tc de D.1rLon ou educad..i entre a rribo de seu p:u c1i::u10. Em •mlx~ º"
Sitht<u· ca~. a criança pcx:ler.í receber cuiJ;_1~~. ma~ nunc.1 -.cr.\
Talento. Rc'Comendados: Ap~tico, Comda, forn vcr,fJdeiramentc accit.1.. A (;1n1(ha giurgio Jo m\!tll--
1.:n1 Ptrtt.:1~1 (At\1aç!'ív, Olplomncia, DL<1farccL ProntiJ:'io, Vi ... r:tna poJc temer que n cn;1nça Jc~cnvoh,,1 o... talento..
R:htr~.lr, Ruivo, VontaJe de Ferro. pccultarc:: da estirpe Vi-;cnn1 e. j~ ~1uc nlio é c''"'Plct;.1·
Grau de Rejeição Base: 1 n1l!ntc 1'da família" 1 o gioi:cM<J :-er-.1 inL:1p,1: de .._un1p.utilhnr
as expcriênck1.s da trndlç;lo ci~;111a.

•• 2
••
Urn jogador que deseje criar unl perwn:).gCnl gio~LO Terras de O rigc1n: Os Vi~rani peran1buh1nl. indefini·
de\·erá consultar ..Os Vistani", no Capítulo 5, para ohter damenre pela Terra das Brumas. logo, um irioRO!O pode
mais detalhes. nascer l"Dl -qualquer domlnio. A opre~""'º cruel dos ciga-
Personalidade: A heranç<> dos RJOgow ~ compoota de 1'\0:-. cm li'lvídia tornou o nascin1enco dos n1eio-\ 1isulni
L1res destruídos. :\ fuiros pas::an1 a vida sendo as!'on1hrados
1 raro nesse don1ínio. n1as os f!,iogow ~ão nlais comuns en1
pela ::ua juventude; un1a criança rejeitada se torna u1n Bar<)vía. Não cxllitc1n conlo1)i:.lades n1eio~ Vi.stani penna-
~'dulto rcscrvndo e ranzinza. Nfio é fácil superar o ~bisrno ncntcs c1n ncnhun1 lugar de RAvENLOfT.
cultural de seu nascimento; desse 111odo1 os j!iogow são Religião: Os giogoco criados pelos giorgi-0 costumam
forçad~ a cscoU1er somente unla das duas culturas e ado- adotar a fé don1inance en1 sua terra natal. Os giogoco cria-
tan1 os cosr11ff1es das suas rerras nacais ou se envolven1 do:; pelos Vi.i;tani dificiln1entc são rclif,,rio.sos; os ciganos
com a n1ística Vistana. Não importa o legado que lhes não vencran1 deuses e possuen1 rnuitas lendas ~obre rrara ..
cabe, os rneio-Vistani tendem a Sl'r indivíduos p;_1~ionais mentcn. cruC:is sofridos nas n1ãos de ::.eres dl\•111os eol. um
e pcssin1i.,ttts. pa&.;ado d i::canre. Conrudo, alguns Vistani, cm ~-peci~'ll dn
Descrição Física: Os n1eio-\listan1 se asscmelhan1 tribo Varraska, tra1an1 o destino. a~ Br\nnnl> e ::ts forças da
aos seus pai.s cigano$ e herdan1 suas feições austeras e natureza com urn rc::.pcito próxi1no da adl)tação.
~1quilinas. os olhos e cabelos profundan1cnte castanhos ou ldio1na: Os gioKQLO n~o pos:->uen1 un1 idioma próprio,
negro:\ e a pele escura ou oliva. É óhvio que os giogoto 1nas aprende1n as linguagens prcdon1inant\.'S cru sutl-" rcr-
tanl.bém exibem os traços de sua descendência giorgio. ras de origem. Os giogow que abraça1n sua
lJm giogow é cnpaz de ocultar sun asccn- hcnu1ça Viscani nunbém aprendem o fxiuer-
Jência V i~ra ni, lodibrian<lo um Kior- na, a ling\1agen1 falada dos ciganos, e o trá·
gio co1n unl. te:'te de Dbíarce bcnt- laks. o si:.te1na \'i.;;rani de ::ínl.bolos escritos.
succdido (considere so1nente os Nomes: Os giogoro criados pelos giorgio
pequenos detalhes). Ent retanto, ter:lo no1ne.:; provenien tes da c.ultura de
esses truque~ Írác~~ssan1 contra os sua terra de o rigen1. já os i;ogow criados
\.'L.,rani legfrin1os, que conseg11e1n pc:los VC,tani sera.o ~tizado_., ...egundo
kk·ntificar os m<.'nl.bros "da família" a tradição cigana. Há hi:.t6rias sobre
co1n unl l1nico olhar. meio-Visn1ni cria.dot- entrê O!- gi<1T-
Relações: Os giogow se gio que foran1 barizado~ em hon1e·
encontm1n prt'SOS entre dois nagenl. ao seu pai ausente.
1nondos; os giorgio O!'\ rrat::Hn Nomes Vistani
con10 ciganos e os Vistani o..- Masculinos: Bela, Grigori.
rracam conto giorgio. A pers- losi(, Karol. Ludovic. N icu,
pectiva Jc \nu giORQto cm Pyorr, Sinlione, Srefan, Vasile.
rt>lação aos inu1nano~. geral- Nomes Vi.stani Femininos:
mente reflete o con1porttl- Ana, Eli:..'1, J5abela, Lcl~l, Nacasha,
Dlcnto <lc.· t-ua terra de origem. P~1pus:a1 Ro:alina, Sofy,1, Un-ul~1,
Apesar di:-....,o, é: co111un1 que os Yvonne.
n1eio-Vi::.rani sejan1 1n~is co1n- Aventu reiros: Muitos giogrno s.e
prccnsivos con1 outras criatu .. tornan1 andarilhos, but'Cando a fclici·
ra:. "reneg:1das". comoº·" cali· Jade e1n terras estrangeiras. A lgu1'\:.
bans e os meio-elfos. enconuant outros exilado." e excêntri·
Tend<:ncia: A vida Josgio- cos durante.: CNi3S vi;_1gcns scn1 det-tino.
goro i1nira a existênci::i. do::> Traços Rac iais dos Meio.. Vistani
n1clo-elfos en1 nu1ito.'i aspec- • + 2 Sabedoria. -2 Carisma: Osgiogo-
tos. ~1uiros passan1 rodas as to conservan1 resquícios do poderoso sexto
suas vidas afas tados da socic.. sentido de seu pai Vistana, 111as nfto p._._.,.
dnJe e ::.e ron1~1111 c~1\1 tclosos sucn1 o orgolho étnico inte1l.SO dos Visr::ini
com as aucoridades. A ten- por serenl. exilado.;;.
dência ética dos giogoco • Tamanho Médio: Con10 criacu ..
inclina-se ~o Caos, en1bora rt1s de tanl.anho nl.édio, O..'i 1ncio-
eles. n:'.io sejam mais inclina· Vi-.t;_H\i não JX>Sl:>uCr'\l hc,J1'\us ou pe1'lali-
dos ao be1n ou ao rn:·ll do que Qt•alqucr outro humano. dades espcciai.~ devido ao camanho.

•• ••

• O desloca1n\.'nto h(J..,lco de un1 n1eio-Vi.stani é de Oí1'cios relacionados co1n mctai~ (por exemplo. forjaria).
9 rncrros. Cor11 un1 resre he1n-succdido de Avaliação. os Karnii
• + 2 de bónus r::icit11 crn restes de Sobrevivência. podem identificar n1etais e dcrcrminnr onde un1 ifc1n
U1n /!iOKDW herda a afinidade con1 :l narurc:a de seu pai n1cc,\llco Íl>i (orj~1do. Clas-o;c f'avorccidl: Ladino.
Vi ..cona. ~1{unido de con1bu:-.tfvcl e um meio de provocar Naitu: + 2 de bõnu.; rut1.,1 cm tC,'itCS Jc Atuação. o~
flí..ca..;, un' meiô-Vbtani c,1n"tj.?\liro\ acender uma ÍQGuci- t\aiar possuem Grau Jc Rcjciçrio s~~e o. Cl~I""'"
rd u~ando uma ação p..tJ,...:10. mesmo sob condiçóe5 ad\·cr· F.worecida: Bardo.
.. '' (chu\-a correncial, vento~ rcmpestuosos, ecc.). \'mraska: + l de bônu' racial em 1e.<res de O.e• e
Qu;1ndo a sobrevivência cm área ... i..clv,11,,oens depender da Pn>fk.,.~o (herbali$1llo). ª""-e
Fo\'Orccida: Cléri~o.
cap:lcid:tde de acender unló.I fi,...:uc1ra, o bônus racial do Zarot•m: (ldJO men<~< ld4) de ht""" "'cial nas jogJ·
lllt'Ít,.. \/i.stana nos ce:-tes de Sührcvivência aun1enta para d;,lS de Iniciativa. Jogue no início de cada encontro.
+4. C lnsse F:lvorcc.id;); Fciricciro.
• Sangue linpul'o: Para 1ndo.<1 os cíeicos e hahilida-
Jc" c:-pcciais, os n1eio· Vi\tillll l'iltl Ctlll'iidcrados humano:>.,

Class~s
.1pc~.ir Jc não receberenl o talcnh) tlU os pontos de perf·
'1;1 :1dicionai..; ad..1uiriJr,,._ p..:L1 r;1ço1. Arcnri~ os V~tani de
~10)..''llt puro slO ca.pa;c.. Jc utih:.tr mag1.~ e ite-n~ mágtc~ deslná wna fvrma <mnt>fri<'d que swgou um "'
l''f"'.'<iai... Íf>rja~ paro t.t raç.\ V1M"ana. ""gm até ficar brcmco,
• Insanidade Lun.w Um i:k~io sofre o lunatio E t.uguei atrat..!s de cnúnas ci11~eru.as onde
dur:lnce a lua cheia de cada 1nê" - "ºªmente fica enco- homens mortos andat+a1n d1trance a noite.
herta por inquietaç:•o e anMcdaJc. Ele não consegue pre- E <'Í cabeças crunilo como fmuu em uma grande
parnr r11;1gias ou C\1r~r·"C nncurílln1cnrc dunu1ti.: c~:;.c scntala .
perícxlo. E1n cada tnna d:;is t rCs noite" de lua c heia. o gio- E 11; dentônios alados tV>l1ndfJ co1nt,fo1a1nentc despidos na luc1.
J!OCo deve obter suce:\:'i<J nun1 te:.rc .Je resistência de - Rohcrt E. Ho'''ard, ''A Jornn1.h1 ao Lar de Solol'non
Voncnde (Cü 15) uo (orrcrú :.cm conrrol~ wb o c:éu Kane"
t'\O(UTt'\ll. Existem váÔ<)C). cipo" Jc hcn\h cm RAVENLOFT. Algun~
• O"'u de Rejeição B.1.-.c 2. Um J?IORO<O que e!'Con· U\ ~nturciros, como ~ bQrOOrtll'> e o~ guerreiros, slo ntti.,
Ja :-ua~ caracrerl'>liCi•' Vi,t.1nà r....Ju:irá :.eu GR ba..""C para nldica~ 1Xlr3 cumhttcr 1nun1f..'\b (Cs1cos.. Os conjurado-
Ocom um cesre he1n-:.uC4.."C.fiJo Je Di..farce (veja acima). rc:-.. como os clé~ e (>.'\ fcuicc1ro:o., de\'Olam seus vári0:-.
• Idiomas Bá<io.-...: Qualquer 1J1om• dos dom!nith. 1alencos conrra a1neaças m<1i:-. ci-pirituais:. Cenos heró-1-Í'<1
l1.lio1nas Adicionai:-.: Qt1;.1i:-.qucr idio1nas dos don1(niob, como os hardos e os hldinos, :-.crinm 1n1pre.scindívc1:-.
pntten1a (incluindo o trok1ks). Os meio· Vistani qua:-.c du rante investigaçõei-; e explornçôci;,
~t:tnprc ;1prendem <tS lit'l.glltl.L:Cl1" Jc :-.eu prli \/ i"t~~na e sun Tocl::is as c.aractcrlst1cas de ch1:-.$ç alte r~1d~1s pelas
1n!'ie gim·f(in. Brun1n"i est1'o relacion::ida"l ;.• l'é~u1r. Quaisquer carncrerf:-.-
• T:.1lencos RcconlcnJaJo... : Cl:Hnor Colérico, tic.-'I" de cl~~c não '1.staJa~ fun,ilinrtn\ normalmente cn\
hrnp.ni l Et~rca. Lun~nco. Pronudfh->, Rasrrenr. RAVENlOFL
• HçrJnça T ribJt Dur.an1c ~u.\ criação, o per~1na-
l.~"' ~to é ohri!,,'<.ldo a-~k-caon~1r uma tribo da (i.,_qa a Bárbaro
M..ºl!Uir. rcflenndo a Je""enJênc1a de seu~ ancc...rr.u:-. 0:-. po,·ood0::> ~ amont<lõJm na~ \':t~ridõe.-. coni..trClaJa,
V1~r:.ni (m~is informaçõe~ sohrc oi-- rasqu"-->s Vistani podern Jc Vorostokov. o~ oônladc1.o va1.,-a1n pelas areias quente'
-.er ~nconrrada$ no Capítulo 5). A triho determinará O.'i do:-. DcM"rtos Ân1bar. 1-Jaha.-ç<"c:o. rninúsculas lutam para
hcncíícios adicionail"> e :'I elas:-..: fnvorccida do ricrwnagcn1. cxpul:.:.'lr tis florestas g1gantc~cn:-. de Vcrbrek ao ~cu local
Canjar: + 2 de hônus r~•cial t:nt t~sres de Identificar de origcn\. A vida para as pc1'~oas dc-~:-.n~ co1nunidndc." é
rvt;-1,.::in. E!'.'$C bônus aunlcnrn l":lr,, +4 {1uando estiver l'ehl· t11n:i hnri11ha d iária conl ra u111 território scnl 111i::;eric6rd1a.
cionndo :10 :.tprt:ndiz..•dn de nov~·h n1agias. CJn:;.... c Os cl~s precL"ia1n de c.nçndotcl'I, J.tl11.:rn.=iros e procetore:' -
F.1vorccida: ~{a{?(). e <li-. rn:.ti:-. poderosos entre c~"c:. ..,;},) n~ h~rbo.ros. Algun"
Con.t.nu: -:-- l de lx'nu:-. r.lCi.11 t:ln t~es de Ahrir b.\rbaros solirárin-. ran1hérn roJcnl "cr enconcrnck~ em
fechadura."> e Senrir \foti\' 1ção. Cll..-.~ Fn\'orccida: ourn':-. re&riílC-;.. onde Vt\"em como crmirõe... ou honx:-n" d.t...
Ltdino. moncanhas ~irárith e C\'it.1m n harulho da ci\'i.li:açãcl.
Eq:.aar: ,. 2 de bônu~ racial cm t~tc..-s de 1\de:-.trar En1rc as raças mon.struo....l!'>, ;u.. r.:Jha·'l' 4uc os bárbaro.'
i\n1nlais e Ca\•algrtr. ClaN>c Fn\'orecid:l: R:lnger. ~jnnl rch-ttiv~1m(.·ntc co111unf\ cnl 1nc10 ao~ licantropus e
l\a1nu: + 2 de M nu" r:.cinl ~nl rodos os te:-.:te~ de .i.tohlinóide-s nlaiores.

•• ••
Aci1na de tudo) os bárba ros rc.:;pcitam a c.lpttcidade
física; eles ign oram as técnicas <lc conlbace militares e os Bardo
"rruques sujos" <los guerreiros e tenfa1n vencer suas baca· Os bacd0$ tende1n a surgic na~ terras n1ais civilizadas,
lhas atrav~s da força bruta. Qualquer educação rcc.cbid~) onde é 1nais fácil viajac e :ls PC:'..~O:-ts !=âo n1ais rcct:ptiv:ls.
por \t1n bárbaro advém das lendas folclóricas concadas Os bardos de RAVENLOFr pode111 se aprL",,.COC:lr con10 con·
pelos a nciões da tribo; porranco. eles s~o extren)amente tadorL"S de h isrórias peregrinos, q t1e oferecen1 noticias
supersticiosos. Os voros de \loroscokov, por cxc1nplo, sohre cerras distantes, sc1npre de fon11a bastante 1x~rica,
acrcdiuun que as palavras escritas contêm Ícil'içari:;i e111 troca de uma rcfeiç~o e tilgumas moedas. En1 certos
nulligna por natureza. casos, os ba rdos são tlrtisras torturados cujo talent<l st'
Os povos o riginários de culn.1ras nlaLli ' 1esclarecidas1' conú.1 ndc co1n sua loucura. Esses indivíduos n1~u1tê1n urn
consideram os bárba ros con\o brufos, na 1nelhor d:.ts hipll· elo frágil coo1 a sanid:ldc c;:inalizando sua inlagin:lção
teses. o u bêbados furiosos. na pior delas. Existem rumores febril para sua arte - e para a!' forças dn n13ghL 0.- bar·
sobre viajances distraídos q ue foram emboscados por clãs dos ta1nbén1 sno as...;;ociados aos actist~lS Vi!=ran i - parti·
hárbaros capazes de vcndt·r a pele de qualquer coisa que cularmcnte os 111en1bros do tasque Bocn1 - que cncan·
conseguissem captura r. tan\ o público coo1 suas danç:is acrobáticas e a n1úsica fre·
Em gera l, os bárbaros se avenfu ran1 para testar seu nécica dos seus violin os.
poder, ganhnr força ou proteger suas terras e f..lmflias. Não itnporta s<·u locnl de origen1, muito~ bardo:> a ln1e.
jam estudar nns frunosas acade1nias b(lrdic::is de Kartakass.
Características de Classe Rlteradas Para u1n hnfdo. exL-;rcn1 poucas ineras que ofereçam 1n~li!Õ
• Fúria Bárbara: Funciona conforme descriro no prestígio que a admissrio no Saguão Harmônico ou a
livro dó jogador. Além dis:;o, concede +4 de bônus adi· a tuação no anfireacro da Ha rmonia.
c ional nos tcste-s de Medo, Horror e Loucurtl e nquanto a Os ba rdos são crianiras inquieta~ que n1udan1 de
fúria pcrn1ancccr at iva. Os bárbaros que não estão e m público con1 ÍttX)ilência. Des.sc modo, :.l cla5sc é n1uito
Fúria <1u~\ndo execuran1 esses cestes não receben1 o bônu$ ~ traente pa ra a.s raças que não cria1n r:.lfzes cn\ 5ua coo1u·

adicional. nidnde, con10 os meio·elfos e os ~ogoto. Co1no artista~. os


bardos desenvolvem a~ :.:irtc.s díl diplon1acia e são inesci·
1náveis !X'r<l conquistar a confiança dos plebeus en1 [Ctra:'i A t-cçr10 Crcnç~1s. na pág:. 49 oferece ínfornKtç.ôcs adi·
1

escninhas. A n1aioria <los b;_1r<lo::t se considera observado- cionais sobre as religiões de RAYENlOFT.
res do 1nundo e caçadores de nova.s experiências e scn·
.:i(\ÇÕes. Características de Classe B.lteradas
• Magias: Algumas n1agi;:is íuncionam de maneira
Características de C lasse B.lteradas difcrenre eni RAvt::NLOFr. Consulte "'Magias Alteradas"
• Magias: Algu1n;_1.s nK1gias funcion;_lm de n1aneira no Capítulo 3.
diferente em RAYENlOFT. Consu lte "Magias Alteradas" • Conversão Espontânea: Se desej~1rc1n 1 os cléri·
no Cap!rulo 3. !,"OS malignos de divindades Neutras podl'm converter a
• Con hecin1enco de Bal'.'d o: As inforn1aÇões con· cncr~:ria de suas 1nagias cm efeitos de c11ra. de n1ancira
fiáveis raramente viajan1 1n uiro longe nos reino$ insul<.lres ~ctnelhantl' aos clérigos Neutros de deut-CS Neu[rO~. Ess;:i
de RAVENLOFT, reduzindo a qualidade do conhecin1enro escolha {a1nb~1n determinará $C o cl~rigo expulsará ou
que os OOrdos ::adquirem c1n suas viagens. Um bardo sofre fascinar~ os nlortos·vivos.
-10 de l14.;n;_1lid;_uJc de circun~tflncia cm todos os restes de • Expulsar o u Fascinar Mortos .. Vivos: Consult<'
conheci1nento de bardo rch1cionados aos domínios que o texto a seguir.
ele nunca visitou. Essa penalidade é redu!ida em 1 ponto
a cada n1ês que o bardo passar no don1ínio1 até ser elinli·
nada. Quando cri..'l r um PJ bardo, considere que o pcrso·
nagem está cornplcta1ncnte familiarizado com uma quan· \ '
dd:lde de do1nínios equivalente ao sc1..1 nível na classe
(por exen1p1o, un1 b;;l;rdo de 1() nível não sofreri~1 pena li~ \ €xpulsar ou fascinar
1
d:lde nos (estes de conheci1nenro de bardo c1n seu do1ní· jv1.ortos-Vi'1os
nio de origen1), \ A C<lne:x:,\) que oc; morros-\rivos l'lrusucm com o Pfano de
1
~

1'
Enc~1:t Ntj,.":'111\'tl é
maio; podcrn•:~ cm RAVlil\LOfT. Toc:l..l."' t.'t."3S J
Contos sobre Morte e Coucura cri,uur;t.... rccçbem + 1 dl• bônus de Rl•...ist~ncia :i fupul<.<\o. •
A critério d.'l ~fe.o;rrc. l•m bt\rdl1 nmla.gnv pock
atuar de Í<>nna tão horripilante que :ll'sw;t:u:1. l'U<l pl<l· /
!;
, '\

Ca..-.(1 o !l1(1rtv vh<.• nflv t.:nh,1 <.:~:;11 h<tbili..fadl!, de ~•Jqmrc
0

Rcsi..~têncb à Expuls.\o + 1. ~ nl\ldificador 1'I.? :'!Cumula cf1m


1
I
\ téi'1 (entoar um hh10 Íúnc-hre, n•prcJ>C1Har uma peça de /
a.~s..'iin:uc~ jlf(>Í<lllOS Ol• C01\h'lr a hi.stórin da corrupç.Ao •. \ as penalidades dos sorvcdouro1; do mal (clln$uhc "lvfaj!'.i;'1$
Altcmdai." no Capitulo 3). I
de um homem just<l). Se <l hard<l aturar com n intençtio ) ' TuJi.» os lorJc!> nci;:r~ 1núftoi;·vivos rc."tcbcm um bônus

\.
de inspirar ccrtl>r, t\ plac61a dt'.\'Crá rt.t.l1zar um teste de
~fedo (consultc o Capilulo 3) com um<l CO i.gl1al tto
rcsultttdv do l\'Stt de 1\tuação do bardo - 10.
Í
~
\ 1
de ~·s1st~nd;) ~ Expul.são t.XJut\•al..-nte ;io seu m1..xlifkador
fllk\ltivo de $;.•lx:duri~ (;;e l.vt1ver) nu + J, (l que for m;uc"'.
Em. outro.o; ccn!itit~. quando~) nível do déri.;,11:) c>ti ~k1Ji·

\____, ---- ----- ----' 1


1 no cquivalc oo dobro dos D:idos de Vi.la de um morco·vivo,

dcs normalmentc dcsnuir:lo uma cri:uura afctad;-i 1)1';b Mt:l


\ tt·ntativn Jc Expub..'\o, Em IV..v1~wrr. os morh"l!.·ViVc"'leõ r
Clérigo t expu l ~1~ ~11ne1\lc *rf10 dl·~truidos sc n31> Ct"ll.:SCkl\ltrcm esca·
••
Os clérigos carregam a re~ponsabilidádc sagrada de par da Ítmrc de cncrgl<l J'll.J.\-ittva. con11idenmJt• os meio:- mais
levar a n1ensagem celestial de sua divindade parrona aos r6pid~ e elidentes disponf\'cis à crinrura, duram e soa 1w6xi·
seus adoradores 1nortrlis. Ob\'ia1nence. cm RAVENLOF'f, é
••
nta aç.i\n•
provável que essas 1ncnsagens sejan1 as exigências intcr- Ex~mpfo. Unt cltri)lO de Cf' nível c;xpuf..,,, urn iourn.<ul(l de
nlin;.1.vcis de obediência do Legi::lador, a crueldtidc vor,u:
\ 4 DV. Nn sun próxima tição. o in11nrnno é <il·u~ad" n <:i<('(;u· )
I
de Zhakat<l, Ot1 3$ p~1lavras de esperança oferecidas por r.ir unta ação de movimento dobr.ado para fi1i:ir ;ué o Joc;J)
d ivindades cotno Ezrá e o Senhor da Nfanhã. Os clérigos mai:s Ji.Mátue ptJCS.'Sh'cl. Sc a criatura for incapa: de fugir dn
a tuan1 como p::lSlOres de S\.l~ts congreg:açê>es e se avcnru- . d6tgo - ('<i~v c:-tcJa apnsionaJa magicamc-nte, cercada por J

ran1 para salvtlr os fi6is do perigo ou conlo sacerdotes outri).~ nd\'<!f1':1riol't ()U ~im1)l('~mcntt {'1)C:-l• rn1l.1d~ - :>erá /
\
andarilhos que prcganl os doginas de seu deus na esperan· dcsrnaíd:). ~
ça leg·í tima de converter ~cguidorcs para sua fé.
Fin almente, e les poden1 ser culcistas depravados, cxccu·
u.1ndo secretamente os desígnio.~ obscenos de seus deuses
profunos.
\

~-""'-._,,..__. __ ,,_)

•• 2
••
Druida Características de Classe Rltcradas
Os Jru1J~'" sJo o:-. segu1dores: pagão.~ de um~l rth~Hlo • Companheiro Animal: Qs tomranheiro:s ani·
rc;1lmcntc i..uu1g-J, que não venera ou rctir.l ~u podc-r de n1ai.s ixxfcm ~er i1\fluenc1aJos pclt~ pc.xlcrtY.-o4.~ lordes d~
un''' (,hvind11dc, n1a~ da própria naturc:a. De ru.:or..lo con1 domínios. No enranto, os p:ircciro:-. Jo druida n~o se
os pnn1eiros druidas cntrar:ln\ cn\ RAVINU.11' 1
11 rr;_ldiçl\o, ch\.}uccen1 de sua amizade ê nt'ln nrnc:J.r-jo o pcrsonagen1
ptln don1fnio de Forlorn, n1as se espal h~1rnn1 por 111uilas ou seus aliados, n1cs1no :.tib ordcn;-1 dirct•'~ <lo lorde negro.
outrnll rl!giõel) no Jungo 1.los séculos sub!1.Cq0cntcs. Oa Nes~a.s situações, os ani1nai~ .i.:cralnlcnlc fogc1n para resol-
druidno: s.ão os gu;.trdiões das áreas sclva.i;:cns. intocndn$, A ver seus conflitos de lealdade. E.si.as criaturas tentarão
n1aioria é rc ...e rvada e1n relação à :.;.uA crcn('a e cvu:i alio M.'guir e vigiar seu nlestrc JruiJa Jc urna di.,tânci,1 :-.egura
101..ahdadc!. civilizadas, pôr uma Ma ra!~o: além Jc con,.1· para ambos. Caso u1n to1npanhcaro anunoll .1bandone a
Jcrnrcm ,,, e-idades dm: homens penurbad<.1r..1,, c:lc,. "tU:ti.c área de inílvência do lorde nCi:rO, i-cu coinr•ort;.imenro
-<1nrré enfrentam a ho5tilidadr dos nati\'O-' ii:noran1c•.. ,·oleará ao normal. Con ..vlrc .. ~i~1c,; ' ' Aheradru... no
(irJnde pane Jo povo de R.~\'ENLOFT conhece <b JnnJ:tl'I Capítulo 3 para obter m•liore, dcralhc>. O. wmpanheiro>
;lpcna ... por meio Jo véu folclórico e confunJe ..u.1 m.1i..oica dos druidas nc.ío 5'in ª'")mN:W("
com ;a fc1tiç~1ria praticada pelas bruxas. uma '.ut;lçlo da • Caminho da Flore.ta: E.-1.1 hal-1hdJdc não per-
m.1,1-:1.a tc1nid.a e n13(.compreendida. Para evuar o rcriL•o, mnc que o druida arra\'t."•hc ª' fronrc1ra.' de um Jumfnio
nluÍhl:-. Jruida.s ~ dísfarçam como clérib"''- Jc cnciJaJc~ fcch.1Jo.
.. ,llllllcrnas" quando ._,trJve:::;sum ns regil'>es colon1:.1Ja,, • Rastro Invisível: Apc ...olrJc n:10 Jc1x::\r nenhun1
(). JruiJ.ls ~ esforçam pnra prel'Crvar a rurc:._1 e o traço físico, o <lruiJ;:i e1nonnr:'i um uJor q\1C pode ser
cq111Ubrin Jn natureza. ~..(uitos alcw.'m que n Tcrri1 Ja~ ~eg:uido por bcSt::\S (ê O\C~l\\O J'Uf ,llJ,;tl l\' IHOO:.tros Íntcli·
Rn1nl•'~ ctot!S J csequilibrada, n1acult1dn - ou nré n\C1'nlo gentes) co1n olfaro aguç:ldo.
dlln\inoda - por un1 1nal pungcnre e anrinarural. A • 1munidade a Veneno: E:HH h,lhilkhu.k.· nao pro·
1n+1inri;_1 Jtn. druid:ls :-.e ave neura pnra clinlinar Cl\...C:- M'Ivc· rege o druidn contr~• ~efeito.. J,l., fronteiras fech;.ldas dos
lhu1ros do nlal. restabelecer o cqu ilíhrio f\Arural e a l)CIC· domínios.
:11 1111ronl•ntc de ~ua~ tldoradas rerras ~lvn~'Cns .

•• ••
!a, justiça ou vingança ou simple~n1ente obedecer ªº"
feiticeiro · seus princípios morais. Oi; g:uerrcir~ são excelentes para
Os feiriccims na:5ccn'l com poderes n1ágicos inato:--. enfrentar a1ncaça~ físicas n1a~. :sem auxflio n1ágico, tern1i-
Conforn1e o ponto de visra. i!"so pode ser un1 dom fanr~:>· 1'larn.o conlplecan1ente indefesos conrca detcrmin~1da~
tico ou uma maldição terrível. Via de regra, os habitantes ameaças antinaturais.
de RAVENl.OFT dcsconfinrn de qualquer indivíduo <lotado
de poderes n1ágicos inerences e os consideran1 meio- Características de Classe Rlteradas
humanos - para o bem ou para o mal. Embora tmpreci· • Talentos Adicionais: Os gu('rreiros incluem
so, <?folclore alega que os feiticeiros são espíritos abando· Irrefreávl'I, Coragcn1. Aeunlático e Apático e1n sua lic;.ra
nados pelas fadas. praticantc8 inveterados de brux:.lria ou de talentos adicionais di:->ponfveis.
at~ 1ne~rno que re<lB:ara1n pacros conl criaruras ahissais
para ohler seus poderes. Os feiticeiros são comuns entre .Cadino
as mulheres Vistani; a lbta de magias das \;dentes ciga· De 1nancirn similar a~ guerreiros, os ladinos são
na~ pertence, quase exclusivamente, às escolas de adivi· heróis "comuns". se1n habilidades sobrenaturais.
nhação e cncant<1mcnto. Os Vistani do sexo m;1.SCulino Entrtcanco. se o guerreiro prefere o confronto direco. o
Qtie <lc111onstre1n poderes de feiticeiros ~"'io rnorcos irnc- ladino cellca resolver seus problema~ poc meio do intelec-
d iaramenre. "'nres que cresça1n e se torne1n 0\lkk::ir. to e da asr(1cia. Un1 ladino reconhece que ntio h(I neces-
Nenhum feiticeiro pede para nascer com a magia en1 sidade de lutar dencro de un1a câmara replera de :un1bis
seu ~anguc. ma.s o,;; aventureiros que continuem a av~lnçar ~t você conseguir enconcrar a pas....1gcm secreta para
nesr:l classe decidiram apri1norar sua~ c.apacid:.ides. Aind:.i ultrapa.'>.'iá·lcl. Con'I sua extensa \!'aríOOade de perícia~ e
assim, os feiticeiros fa:en1 bem ao revelar seus dons n1í:o;ri- uma quanndade impressionante de uuqut"S, • )$ ladino.,
cos às pessoas de confiança. são inestilná\·eis para explorar tumba~ antigas ou intera·
Por str<:nt anomalias sobrena turais. quase sen1pn: os gir con1 PJ~1s desconfiados. En1 gcrol, e~:;es pcrsonagen~
feiticei ros ~ao Htraídos por 01.1tn.b Ícnôinen~ cstronhos. ::.;;5.o rcl::icion:.1dos a laJrC.cs e rrapaccim.~, n1as poden1 facil-
Em ger,\I, ele~ i.e avcnruram para exp1or::ir (l.'i mis1éri()$ 1nente aru:.:ir como exploradoreio;, investigadores ou
antínarurais do mundo. tentando de$.vendar o enigma da mesmo un'I ~in1ples - n1as muito esperto - tr::in.scuntc.
:1un própria existência. Os ladinos cootumam <;C ~1vcntu rrn c1n bu-.ca <le t,,ranhOti:
pcssoaU.; eles !:,'Ust~'m de s::ibcr "o que v~o ganhar con1 isso".
Características de Classe Rltcradas Essas recon1pensas inclue1n riqueza o u poder político, n1as
• Magias: A)guma!' n1agia~ fu ncionam de nu1neira eles tan1bé1n lucnrian1 para garancir a segur.1nça de un1 ente
d ife rente cm R.-WENl.OFT. Coruulte ''Magias Alteradas" querido ou pela satl..fação de resolver um mistério.
"º Capfrulo 3.
• Familiar: O familiar do feiticeiro será un1 co1n- Características de Classe Hlteradas
panheiro a.sson1brndo. Consulte tt referência "'Con1pa- • Idênticas àquelas do ladin<> descrito no Ll<'1'0 do
n heiros As.son1bradosº pa r::i ohrcr 1n<lis dccalhes. )ngadoi·.

Guerreiro ,Mago
Os guerreiros i;ão heróis ..comuns": ho1ncns e mulhe- Todas as habilidades di$poní\'cis aos feiticeiros co1no
res sem habilidades sobrenaturais que preferenl enfrentar um dom inato preci.s:un ser dçscnvolvid;)S :ltravés de ano$
direla1nente os obstácu l~. Eles s5o encontrados en1 qual· de rraixllho pelos magos. E...;ses personagens :-;ão capazes
quer domfnio civiliz.ado e ocupt\n1 todas as funções que de utiliz;ir a n1agia arcana para n1odificar a realidade con-
exija1n habilid:.ides n1arch1is e capacidade física. Ek·s fo rn1e sua vontade - poclc111 tran~formar un1a criatura
atuam como cavaleiros armados en1 Darkon, Nova Vaasa cm outra, rcanin1ar os mortos par:'l ~rvi-los ou invOCttr
e na~ Terras Sombrias ou soldados nos exércic<k> falkov- forÇ:lS ar'l tigas para desrruir seus opone1'ltes. Ele-.s execu.
nianl)$. e1nhora tan1IX:n1 pOSSam servir como chefes de tam essas façanhas sem o auxílio e a orientação espiritual
t,,>Uarda. condestávei.;;, guarda-coscas, CHp:lngas ou até que os conjur..1Jorc.'< divino:s recebem. A nos <lc ci,tudo e
can1poncscs com vasta experiência en1 defender seus pe~uis.a intern1ináveis. con1binados com sua necessidade
reh:inhos co1\rra lo~ ::'1.Stutos. de prudência, rcsu1tu1n crn n1agos com pcrsonalidad..;:,. 1'10
Os guerreiro.1' rendem a se aventurar por ratões si1n· 1n(n_in•o oh..;;es.sivas e conrroladoras. Alguns ficant en1bria·
pies e 40.mundanas". Como rodas as pes..~as, tentan1 gados co1n seu próprio poder ou são corrompidos pelas
melhorar sua condição de vida e assegurar sua felicidade. forças do n1al inerentes ac)S seus feinç05 e con1eçam n
Um f..JUerrciro pcxle se aventurar cm busca de fa ma, rique· pensar que são os únicos árbitros de ~us dc:ltinos.

•• 2
••
Os n-lagos são respeitados e até mesmo admi.nldos e ''' • Familiar: O Í:Jmiliar do n)ago será um con1pa·
Jlguns domínios, como D::irkon e Hazlan, 1nas oculta1n nheiro :.l.SSOtnbrado. Consulte a reierência ''Con1pa·
:seus poderes arcanos en' regiões menos receptivas. nheiros Asson1brados"' lJ(lra obter rnais detalhes.
Existem integrantes da c lasse cm qo;;ise todos os reinos,
e1nbora costumem h;;ibitar torre:\ isoladas ou usar secreta· )Vlonge
mente a magia para atingir seus objetivos em outros Em cercos aspectos, os monges são scmelh3ntes aos
lugares. clérigos. Eles se preocupan1 principahncnte con1 os assun·
Os 1nagos avencureiros sabem que o estudo dtl n)agia tos do espírito. Entrecanto, ao coou'ário dos c lérigos. eles
a rcana é un1a grande tentação, ntas que as recon1pensas não cultiva1n a fé em poderes s uperiores. Um monge se
V<tlem a pena. Embora não detenham a n1esn1a capacida· volta para o seu interior, pOt n1eio de disciplinas restritas,
de física d~ ootros aventureiros, suas maf,.rias conscgocn1 1neditaç-50 intensa e exercícios de foco, os ntétodos para
ferir os 1non~{ros da noite que gargalham diante do mais purificar tot;ihnente seu espírito (ou chi) e. através dele,
podero.'iO golpe do espada de qualquer guerreiro. Os seu corpo. Os 1nonastérios dc:dic.3dos a es.sa busca se I~ ·
1nagos costlnnam se tlvenrurar para descobrir novoo liza1n no..~ reinos exóticos de Rokushin'a Táiyoo e Sri Raji.
sef.,rredos arc:Jno~ e adicioná-los ao seu repertório. Neste último, os monges (chan,ados de faquires na língua
rajianá) tcsta1n sua força interior ao iníligir castigos fui·
Ca racterístícas de Classe Fllteradas cos, algu1nas vezes grotescoo, a si n\esn1os, con10 pcrfur3r
• Magias: Algun,as magias funcionam de 1naneira a can1e com espetos e ganchos de ferro . A tr3diç~o
d iference em RAVENLOFT. Consulte "Magias Alceradas" moná:stiC3 existe can1bén1 na cidade isoh'lda de Paridon,
no Capítulo 3. onde os seguidores locais a fundinHn cont os e nsinan1cn·

•• ••
tos ocultistas da rcg1ao para criar a ''filosofia teológica" • Passo Etéreo: Esta hahilidade ""º permite que
batizada de Divindadl' da H un1anidadl'. o 1nonge atn1ve5:;e as fronteiras de LHn don1ínio ícchado.
Há ru1norc;S wbn: 1nongcs solitários que vagan1 pelos • Corpo Vazio: Esta h:ibilidacl~ só pern11re o aces-
outros dom.ínios. Ern vez de se j\1ntare1n aos n1onascérios, so ao Eréreo Raso. Consulte "Magi::)S Ahcradas:", no
eles 3prendc1n suas uXnicas con1 um único n1estre e pas· Capítulo 3, pan1 obtel' n1<1iores detalhe~ .sobre efeitos
sant adiante seus ensin(ln1enlos parti un1 único aprendiz. etéreos.
Os n1onges cst{\o
cientes de que vivc1n cn1 un-1
hc111 • Auto Pcrfeição: C:iso a tendência do 1l101lgc'
4

inundo repleco de reorações carnais e espirituais, Todos seja 'Boin' ou 'Mat1'. ele criar~ unu1. d istorção na rcalidíl·
que es.colhen1 se aventurar pretenden1 repelir essas centa- de con1 001 raio inicial de 300 n1erros por n ível. Se o per-
ções, pois sabe1n que a força in terior não ~it,11.1ifica nada se son~l.gen1 fracassnr en1 qualquer teste de roder, considere
nun~-:, Íor lC.SU•d::i. A lgu1lS rnonges s~o cgof:;tns e purifi· que ele obteve uma t1lh::l de poder ritual; cada te~"tL· fra·
e:un seus espíritos e111 busca de poder, mas outros vagan1 cass:.'ldo ndicio11rl Jd4 pontos de corrupçflo ao lüral cio
pnra ajudar a conduzir as a l1nas que não tên1 a i1u1ninaç.ão 11lOl"1gc e divide o raio da distorçflO por 2. P~-tra ohtcr 111aio·
necessária para evitar ~1 corn.1pPo. res detalhes, consulte "Abi:;stiis" 1'10 Capfrulo 5.

Características de Classe F.llteradas f)aladino


• Corpo de Diamante: Esta habilidade não prote- Ninguém em RAVENl.Off sinlple:;111entc decide se tor-
ge o lnonge contra os cíeicos das fronteiras íechadas dos nar um pa ladino. Eles são cxtrc1na1ncn re raros, os -:sco-
do1nfnios. lhidos das Ít)rças divinas. selecionados por l'U<-1 purczc'


\ Companbeíros F.lssombrados
Al.itl•nla<: cla~..:s podem sofiçi1ar llllCo munt!o lhes forneça um Çt\mpanhein:> anini.11de conilança - l-' lícr..·111 ;u.;-nJtd\)$. f m
RAVCNU>tT, !'.'l<1 1-,s. P(xicrcs Sombri\lS qu..- atcnd..-nt n ~cs pcJid\lS, r\ rt"'pt)l;ta a.<>sun1c ,1 forrn,1 Jc 1;.umpanhc1rus ª'"')mbradt'lc'.
t
\ i
\
O Cvmp;u1heiro Aslit>tnbrado é um m1xlcloquc dev..- líl.'r :,1d1cionaJo 11. qu;ilqm:r fonüli;.\r 0\1 m<u\t-ari:) de pobclin<l <ll>tid;.11.'m
RAVENLOIT. Ele uhli:Q lLxias as dti'l;Lfstkas t habil1dad('S 0:-:<!X'dais da criatura·bo.tlie, excChl :te: ;lfrcr;içi'ics descritas a 11csu1r. O
~ tipo da criatura n'm.ia JXlr~l be&a mágica (ca.~ o~e> Sl:'ja umtl).
\ Os compa1\hclrô$ tlSSflil.\br:kios ix~s11c1n a inesn\tl tendê1"i;:i ética de liCU mcsçr,z, mns ~ua tend~ncia m1>rnl é $oCmprc
1 maliJt:n;i. M;l!l n~o se en)?:\ne: eles n;'ío são Cl(trcm;1men1e m1lici11si~ c 1amh~m n.;'lo se dedicam à dcstnli{.rio ,f..- seu mt.·~ul'. N<'
' vcrd;:iJ..-, s:)il :1hsoh1t;imcntc k::\is - c m cxc;csso.
' Os comp.'lnhtiroo a!'Sotnbradcll.i têm un' vinculo cn1p.'luco con1 5eus mestres. P<ll indo dt:Slia ligação, conh..-ccm tcK.los us
1't:n....1mel\t'<)S e(~ dO:-~JO!l 1nais índntos dv per:mnagcnt. Um PJ é c;1pai de Jilitut.guir os anli.:'.ot: <1ue dev.:-m perm<\ll.tcel em SCJ!re"·
d..">, mas oe; comp:1nheir<lS l'ISS1)mhrados definiri~mente n;'ío têm tliStl ct.1n;<i{l11dtl. Ele.s s:)ll incarx1u::> de con~">rccnd e r 1-.:)rqu..- os
\ dc$oCjOs. de seus mesrres devl'm ser rcprimidns. nJo importa •1u:"io sontbri1lS t)u cgoís.1:1s scj'1nl. Se o mestre cobiçar um objl'to. a
? cri,1turu tentará roubá-lo : i;..- um rival cnus~u qu<llqucr t1p1) <lc nrnl :to pl'rson:tJ.'t'm. o C1)mp:1nht.•irt) bus.curá vingança. A cn:uu- '
ra de \11\l me.~lt'-" e~crupul~ rl"Conht.-ct.· que d ..· n<lo aJmi1iria êlllil.'S ansl'i(l!l t.'J.'VÍstd.s e p..xlcr6 agtr cm 8'.'~rl'.'l.k1. Cm tefmoi: l'X;i·
' rol1~ic1~. qua1ldo
• cnrnc e tl~).
t.•ffi pcrs1)1\0l,brCffi invoca lllll fomilfor uu tmm 111ont;nh:1 c~p<.:cfol ..:m RAVQ.11,0FT, rec..:hc o seu J"'"l)riu id cm t
Qua11d(1o111t.•s1rc l>t.'rtcuc..- 11us nívets mais b;:1ixo~;. o cumrxanhtir1> tl.'m uma m..-nrnlid:Kfo mLxlíoc:r..- (coni;uhe a.-: rcforéocia;:i
1 peniiu.:1nec: oo tivtv <k> Jogador). E1urct.i1th>. co11formc o nw.i.trt.' i*dqmre cxpcnênd.1, o intdectv Ja crio.lh1rn 1ambé1n ;1111ncnt<i.
O f<unili:)r ;ls!õrn11hr:~l1> de um 1na1;,'0 nvvato p<i~eeri,1 ~'111'tmi; tn1vt.~o; cm n{\•ds mai$ dcvt1Jrn;, ck Séri,1C<l('lit: de elal'H"'l'llf ira· 1
\ m:ts ardiloci:.ts e cn.1.~nhosa~. '.,,
lizá·l~: ::d:;~:~~:~ ~ ~~~~·~~1~::~:~~~~~:,~:~::: r::::~::~::~~:.~\~C~~~~:~l:~::n:~ ~1~r~1~;:~:1~ :(~::.:·:·;~~:~: ~~:v:1::
1 1 1 1 1 1
I
\
'
;
Lémbr..· -.$é ·que um companheiro dt.' um personagem Nc.•u1ru ou Bom terá modifkador<.'$ cliforentt-:s ntss.;·i; ll-'~l<'i> JeviJv l) M.l<l
p1'6pn,1 ttndé.ncia (L\,111.gna 01) pt.lJCClio..-: t~--Cl;1ii; (cvnwltc o l.ivru ®. 1\lt'St7c, pág. 45) i.iív trawJ~ J,1 m..:~ma fnrm.1.
O.. fonuhare.\ e 11o11trt'.<: c1..,mp.1 nh~ 1 rfiei t 1~l~1,l os de u111rus plarw~ {1~h\ é . ._)u..: não i.e1am 1\aovos de RAVENLOVI) n!\o $1.'rliO

4 assombrados. Eles con~l.'í\'3m :i sua tcndêncm I.' :l<:pcctos oni:m:us.

\
~-
- - - - - .
................
---- o '

•• ?
••
e:-pirirual. Essas entidades divina:-:. con1pletan1 os paladi- Entrctanro. as evidências indicam que os paladinos são
no:s. con1 pOdcres sagrados, nomeando-os protetores dos aberrações denrro da enorme colcha de reralhos que os
' primidos e porradores da ju>tiça diante J<ls forças das Poderes [eceram para si. Esses personagens ostentam
trevas. Os paladinos rendem a enxergar o Bem e o M;)I dons amplos e poderosos cm ;ua mi.ss~o pessoal e ererna
como forças elemc.·ntais e vivas, que devem ser divididas contrtt as força., do mal, mas, sob diversos aspectos, o
claramente em preto e branco. É claro que verdadeiro,,; mundo parece estar contra eles. Os Poderc:; So111hrio:;
p3ladinos compreendcn1 a d iferença entre o mal puro e podc1n lentar desrruir os paladinos em .~u~ dontfnio.;; ou
consrante personificado ent unt vampiro e os e nganos de ÍiGtr r~o i1npressionados co1n o porencial do guerreiro
um bêbado brig;lo e reagem de acordo. Os paladinos cega· sagrado que simplesmente lhe fon1ecerâo desafios justos.
d(.)$ pela insens:a[ez logo se tornam $Crvos dos Poderes Os paladinos nativos de RAVENl.OFT atribue1n seus
S<,mbrios. poderes divinos aos principais panreóes de sua terra de
fu forças divinas que garantem ao paladino suas habi· origem. Eles quase nunca se aventuram cm busal de lucro
liJadcs especiais ~o tão mi~terios:.1s quanto os Poderes ou benefício pc._~al: a per~cguiç-ão e o comlxue ao nlal
So1nbrios - de fato, elas poden1 ser as 1ncs1nas entidades. conrinu;:un porque eles sabe,n que é a coisa cena a ser
feita. É O\\tiro raro unl paladino morrer de velhice em
RAVENl..OfTi a mrlioria se rorna facali::ta no decorrer de
sua vida e percebe que os exemplos deixados após sua
morte serão tão importantes quan-
to as ações Q\lé execu(:\ram
em vida.

Características
de Classe
RI teradas
• Dececrar Maldade:
Nenhuma magia mort:al é capaz
de detectar a tendência 1noral
nos Domínios do Medo. Em
R:wcn-loft, c>Sá h'1bili<bdc dupli·
c3 os efeitos d<l magia dcrccw o
caos. Contudo, exi:.[e1n du<ls ~icua-
ções enl que a pureza espiritual do paladi-
no lhe permite d<-safiar as leis dos Podcros
Son1brios. Prin1eiro. ele consegue '1rivar ~"3
habilidade para dcrecrar lnocemes (consul·
te "Tc.tes de Poder" no C.1pítulo J). No
exrren10 opos[O do espectro n1oral, dececwr
Jnaldm.ie poderia distinguir a verdadeirrl
natureza de seres extra-planares n1alignos.
• Graça Divina: O espírito nobre
do p3h'ldino irradia-~ no ntundo à sua
volra, rranqüili:ando 1ne1Hes \'ir-
tuo~a'i e atomlenrando penoo-
nalidades sinL°'rras de ma·
neira subconsçientc. O
personagem a plica os
bónus t.h1 G raça Divina
nas centarivas de n1elhorar as reações de PdMs
bondosos (cíetiva1ne1ltc duplicando M!U bônu-. de
Carlsma nes.~ sentido). Enrreranro, esse modiflca-
dor é considerado un1a penalidade na.~ rentativas;
de melhorar as reações de PdMs malignos (neutra·

•• ••
lizando o bônus de Caristna efetivo do ptlladino). Lenlbre. ção. Enquanto o d ruida protege a narureza das invasôes
se que o bônus da Graça Divina afeta todos os testes de hu1nnnas, os rangers col)tutnam defender os homens da
N1cdo, Horror e loucura. sclvagcri~ da natureza . Em regiões ind01nitas. co1no
• Saúde Dh•ina: Esta proteção não é inviolável Vorostokov, eles organizan1 caçadas para sustentar seus
etn RAVENLOIT. Os lordes negros e as 1naldições são clãs ou serven1 de escolta até novos trrritórios. Os rangers
nluito poderosos nos Domínios do Medo. Dessa fonna, o de terras colonizadas são conrn"ttadoi> co1no tenentes de
palndino n~o é irnune n docnç._-u; origin~dns dessas fontes. caçrr pelos grandes ::i.cnhores feudais. En1 Sühicus, os ran·
• Aura de Coragem: Embora o paladino de gcrs clfos palrolharn as florestas densas 1nonrados em
R.t.. VENLOFT continue i1nune ao 1nedo 1ná..gico, ele será besouros 1nonstruosos con1 chifres, elin1inando criaturas
afe~do por fracas...<:os cm testes de rviedo "naturais~. que maliJ,.'11as e expulsando visicantes e-stra-nhos. A n1aioria
são urn prodoco de seu próprio insrinto de sobrevi\•ênci.3 das pessoas considera os rangers co n10 indivíduos rudes,
(de cerra fo nna. jogar con\ unl PJ in111 ne a 1nedo nunla n1;)S suas habilidtides norn1al1ncnte são respeitadas.
ca1npanha de horror significa sair do contexto). E1n co1n· Esses personagens sãc>excelentes rastrcadores e b:lte·
pens.:.1ç-50, o palndino adquire g:ratuitan1cnte o talento dores. Eles costu1nrrrn se aventurar para elin1inar he.stas
Co1dgc111 ao atingir o 2º nível. perigosas e outras an1eaças aos cerritórios escolhidos.
• Expulsar Mortos-Vivos: Consulte o texro da Alguns pa trulhan1 as áreas selvagens para proteger ou
s;,ção "Clérigo". auxiliar sua regíão de orige1n. Outros, cm particular os
• Magias: Algunlas 1nagias funcionam de 1n:ineira licantropc_>s) sfio prcdadtircs 1nais perigosos do que qual·
diference cm R1WENLOl'T. Consulte "Magias Alteradas" q uer outro an.in1al.
no Capfndo 3.
• Mon[aria Especial: A 1noncaria especial de Lnn Características de Classe Rlteradas
paladino será um companheiro assombrado. Consulte • lvíagjas: Algu1nas tnagias funcionam de n1aneira
"Con1panheiro:; A:sson1brados", a seguir. diforente cm RA VENLOl'T. Consulte "Magias Alteradas"
• Perturbação: Conforme se aprin1oran1, as habi· no Capfculo J.
!idades divinas do paladino começan1 a interferir nos ceei·
dos planares do mundo 1naculado à sua volta. Apesar
dessa perturbação ser insignificante quando con1parada à Pericias

D
intetferênc.ia causada por um extra-planar Bo1n, os lordes s mafoados sem/ire ficam surpresos quaiuln de.<co·
negros conseguenl sentir a presença de un1 paladino en1 brern que os bons poden1 ser e.çperros.
scos do1)1ínios co1no un1 Íérimcnto cm seu próprio corpo. · - Marquês de \lauvenargues,
Com um resre bem-sucedido de Espionar (CD 25 - nível Réflexions ei Maximes
do paladino). o lorde negro é cap<l? de detectar a localiia· As perícias são un1a fcrr:uncnta vital para individuali-
ção aproximada de un1 paladino en1 seu do1nfnio; ;;) án.:a zar seu pcn;onagcm além da estrutura da raça e d~1 ç (~1ssc.
afetada equivale a 1,5 km do personagem sag·rado Um estudioso do oculto pode usar as pericias de
("naquela cidade" ou "no bosque a oeste desta fortale- Conhecin1enro para especializar-se en1 tópicos arcanos e
zaº}. Se obriver um sucesso extraordinário. o lorde reduz info r111Ações sobre 1nonstros. U n1 investigndor poderia
a localização aproxiff1ada para um raio de 30 metros. O acumul.r graduações de Obrer lnformaçiio e Senrir
lorde neb1f<> refaz o teste de Espionar auto11ultican1cntc a Motivaçio e até aprender algun1as da:; perícias furtivas
cada 24 horas. Exis[en1 rumores de que, no passado. os usadas pelos crin1inosos que ele persegue: Um herói
lordes negros conseguiam sentir inequivocamente a pre. "corllum", envolvido involuntariamente com cxperiên·
srnça de paladinos enl seus domínios; contudo, se esses cias tenebrosas, poderia adq uirir nfvcis clev~dos nas perf.
romorcs forc1n verdadeiros) co1no os gílerreiros sagrados cias Profissão ou Ofícios ou concentr:it·se en1 perícias
sobrevivcrarn acé os d ias de hoje! conlo Esconder-se e Furtividade. nt) t•spcranç~) d(' que
não ser vi.s(o seja o bastallte pa1·a n1antê·lo vivo.
Ranger
Assin1 COfflO os bárbaros e os dn.1idas, os rangcrs scn· F.lprendendo Pericias
tCnl-se mais confortáveis nas terl'aS selvagens. Ao contrá· RAVENLOFT é un1a terra de isolamento e segredos
rio das outras classes) co1n freqüência eles são bc1n recebi· enigmáticos. Em a4,"1Uns casos. uma perícia representa a
dos nas regiões civilizadas. e1n especial nas con1unidadcs posse nulis estitnada de u1nrr pequena co:ibahl de cstu·
1nais rústicas, ondct os perib'OS da na[uteza estão mais próx- d iosos. Por o urro lado. unl::t proftssão co1nun1 en1 lllll
in1os. Sen\elhante aos druidas, eles se esforçan1 para 1nan· determinado 1·eit10 pode ser cocalmente desconhecida nos
ter un1 equilihrio inconstante entre a natureza e a civiliza· de1nais.

•• ?
••
Quando um herói aprende uma nova pericia, o ioga- ferramenta comum ennc os charlat(le... falc;cx;, profetas e
Jor Jcvc explicar tomo o personagem foi capa: de: obter videntes Vistani que decidem não "~recarregar sua
t1Ct.!''° ~quele conhecimen to. Por exemplo, un1 comer· Vi.são.
cLlnte que ra ra.mente abandona os mercnd~ rumuhuJ· O Mestre deve aplicar urn 1noJ1Acador de circunstân-
Jl,.. d.1 Bara de Murtira provavelmer1te sem um perito 1,:n1 cia com base na ~pecitlcidndc ou n;_l exntidfío da pre-
r\ valiaçüo, Blcfrlr, Diplomacia e Sentir Motivo'ç~o. 1n;:is é visão. Uma profeci:t vaga e conn11n {'"Você e ncontrará
in11')rov:1vcl que ele conheça os fundanu~ntos b~~icos de u1n honien\ son1hrio") não acarrcturia ncnh uoto alrera·
Sobrevivência. Por outro lado, u1n nômade dos Dc:-crtos ção, cnq\1(11'\to o modificadnr parA un'\.i prcviii-50 absurda
1\n,har aprendeu as técnicas de sobrevivência no deserto, ou faciln1ente descarcado J"lodcria l'levur n CD cm l Oou
m;1' tcrhJ diliculd::ide e1n situações que envolvc ..l'tn\ con· mesmo 20 p0ntos. O uso de adcrcç-t1s orc.111os, como bolas
ccito1<1 de Natação. A critério do Me. . rre, n:-. pcr,cias de cristal ou um baralho de U11'okka concede + 2 de bônus
C.'nhccimcnto ou Ofícios podem exigar insrruç-l\o ou trci· de circunstância ao rei;re de Blefar.
n:.menu_ "t 4'upen'L'K>nado. Sedução: Embora qua:.c :-cmrre cMeJam a~sociadas ao
Solicotar que os jogadores ju<tillquem a «!leçáo de ato da sedução física. a~ uuli:..-.ç~~ dc~t~\ perícia incluem
~ri<:a.u de sew heróis aumcnn'lrá a raridade de alguma~ o discurso de um camelô par:l nrrnir cliente.;, à sua tenda
e ..:rvin\ para enriquecer o hisrórico Jc um
h.1~11iJade• nu a 1entalÍ\'a de <uhomo de um pohcL>I por um chefe do
PJ. O Capitulo 4 contém as perícias mab apropriaJ"' • cnmc. A Sedução é a ane de manipulJr um Jlvo senrin·
caJ.1 domínio. do quais são seus desejos e com J prome~• Jc Jcendê-los.
Um teste de Sedução bem-.ucedido é capa: de convencer
Rc"isão das Pericias a vítima a realízar uma pequena rn rcr.., rar;_l o PJ - se1:,'Ui-
Algunui.s perfcias sâo usadas de maneira <lifcrcntc O\I lo até un1 local reservndo ou pagar nlgun1As. nu>eda.s.
po~suem re~triç(>es especiais na Terra das Bru1nri~. O ~1estrc deve aplicar un1 1no<liílcndor de circunstàn-
cia baseado na reltlçâo da pro1ncss::i ccun O.'i dc~cjos da
\lhi1na 1 na dificuldade exigida pela tarefa rcquisit;,1da e se
Blquímía o sedutor parece Ctl!"l!l::! de cumrrir .. u.l p;:1rtc no acordo.
É ~(vel criar pólvora com un1 tei'te hcm-'luc<?dido Um hon1en1 de famíha e pobre rt .. i.. tiria mais facilntente à
de Alquimia (CD 15). Criar aproximadamenre 30 grama' atração física, mas e....taria di ...pol\tO n :,,cen~u ãlgumas moe-
Jc pólvora cU>rará 5 peças de prata. O pcr.ona~em pode das. por exemplo. Do mesmo moe.lo. um marinheiro rea-
l."(;t\nomt:ar rempo criando várias grama)) em um único J,riria bem aos arrari\'o.~ d" um.t ,Í<.)\'Cm dama, ma.s poderia
cxpenmento, mas, ~ fracassar no te.te de Alqu1m1a por ~ afascar se ela o con,•i<la!-"< a entrar em um ce-leiro de
5 ponto. ou mais, explodira acidenralmenre rodo o mate- cheiro acre e repleto de reia' de ar:anhJ. U:o.c O!'- exemplos
rial. O íi.1;co causa 1 pomo de dano para caJ.1 30 gr:ima' relacionados no Um> do ]Of(ldqr como d1tttrite>-
a qualquer criatura ou objeto nun\ raio de 1,5 m. A"i e.na- E.._~ pericia não con...~guc anuJ.,r o livre-arbítno da
tura~ 4uc e~üve re m no raio da explosão devem õbtcr vítima. Se unl PdM tenrar scJu:ir 11n1 PJ, e~te não ficará
~uCCl\.'iO num teste de resistência de Rcílcxo~ (CD 20) enfeitiçado. Em vez dLs.-.o. o Mc!\Crl' Jcvc apn.:~cntar o
pnrn reduzir u dano à metade. PdM e sua oferta de 1nodo arracncc. Se \1111 te!'lte de
Scd\1ç;10 fracas.-;ar, a vfrin-1ri pcrcchcr6 que o ~cduror está
Sldar tentando nlanipulâ-J:i - 1nns, c1n ccrL1s circunst5ncias, é
Nas c:::nnpanhas de RAVEl-:LOFT, os hcrc\l:t podc1n possível que ainda considc1·c a oferta atrucnte.
invc~tigar ~uspeitos, de..~vendar mi.r,; térios ou ~e infiltrar
c1n MX:icdades secretas, tarefas que cnvol\'cm hni-tonLc a Conb<címento
internção social. É possível usar a pericia lllefar cn\ v~rias Ot- personagens de RAVt:.NLOI· M: u1teressam por
:-iruaçõc:-.; duas novas utili:ações são apre~ntada~ a diversos cam~ novos de C'!-tuJo.
'.'<i.,'Uar. A... variações 'Ler a Sone• e ~Seduçãoº~ 00'-'!i~lm Temto/ogia: A tcratoloi.~3 ol>r.ml>e d1ver>as periciai.
na habil>dadc do PJ em juJ..aar os ck>ei<h do alm. Ca.«> dtferentes: o prnonage1n de\'C ~lecionar um tipo e..•.pecJ-
ob1cnh• •ucc...'<> cm um teste de Sentir Mt>m·ação (CD fico de mon.scro para estudar. Pt>n.lntv. unt avcnrureuo
20)1 o peh«lnagem recebe + 2 de bônus 1nru1ri\'O em bCll'- te~ que se especializar cm ahcrrnçõc~. bestas má.b'ica.~
te:..h!• de Blefar. bestas. construct~. dra~~. clcmenta1•-. extra-planares,
l.Kr 11 Sort~: Esca é a habilidade de invenrar Jc,dno. íad3s, gigantes, humanóiJcl'I, human6iJc~ monstruOSOtl,
pl.u.1-;(vcL.. a partir do nada. É a arte de reunir pbtnl\ M.Jbre insetos, lim06, metamor(o~ ou morros-v1v05 <~'~ ~peciali­
o nlvo e lhe d izer o que ele deseja ouvir; elo n!\o inclui a zaçêles cm animtlis ou planrns C!\tâo Ulclufda!\ na pericia
cnpaddaJc legltin111 de prever o futuro. E.<Sa pcrkia ~ umn Conhecimento [natureza)). E."s:l~ perícias podem ser uti-

... ••
~4itulogia: A 1nito)ogia 1nc.sch1 o estudo acadên1ico
con1 uma análiw extensa das lendas e superstiçõíts p0pu -
larcs. É po~fvel U$(lr es.5e Conhecin1ento scrn crcina1nen-
to oo graduações (un1 reste de Inteligência realizado pelo
Meme) com base no conhccimcnro do PJ sobre o fol-
clore. Entretanto, o folclore é norinrlln1ente cünfuso. Se
um pcrsonagern treinado cn1 1nitologia fn\cassar nun-1
teste de Mitologia, apenas constatará que n~o aprendeu
nadll sobre o assunto e1n questão. Se un1 personai,_>em st.'n1
treinamento falhar ''º teste, o J\1estrc pode fornc.::ccr on1a
versão tendenciosa (ou a.ré mesmo perigosa) da infonn:l-
ção desejada.

€mpatía com F.lnímaís


Se o personage1n tentar n1clhoror a. atin1de de un1 ani-
l)lrll sob influência de u1n lorde negro, o anin1al adiciona

o bônus de Carisma do lorde Classe de Dificuldade <lt>
teste (consulte "Encantan1ento" no Capículo 3 p~tr.l obter
m:iis detalhes) .

Ofícios
A perícia O(icios inclui duas novas especializaçl>es:
relojoaria e arn1eiro (arnlas..de-fogo). A r<'lojoaria é a
perícia usada para criar n1ecani:;1nos de rclôgios, de:1de os
enorn1es relÓIJios de torre até os delicados relógios de
bolso. O ofício de armeiro (armas-de-fogo) é usado para
forjar arn'lrlS de p6lvora e nluniçõc.s. Se o personage1n
tiver 5 ou 1nais graduações enl rclojoari~. receberá + 2 de
bônus de sinergia nos testes de arn\eiro (aro1as-de-fogo)
ao construir ou reparar armas de tan11.x"lr. A perfcia relo·
joaria é incon1um c1n donlfnios a.brlixo de NC 7
(i\4cdievalisn10}; arn,eiro (anna.s-de-fogo) estará disponí-
vel a partir do Nível Culturnl 8 (Era <la Cavalaria).
c.~so fr~cnsse por 5 ou 1nais pontos ao construir uma
hon1btl (consulte "Equipan1ento''}. ela explodirá.

No"a Pericia
A seguir, unia nova J>l'ríCia de classe para os n1onges,
feiticeiros e magos.

Jizrldrls par::i rlvaliar o conhecirnento do personagenl e111 l1ípnosc (Car: Somente treinado)
relação aos hábitos, poderes e fraquezas do tipo de criacu· Você estudou o funcionamento oculto da 1nenle
ra escolhido. hunlana e consegue desvendar seus scgccdos.
RAVENWFT: Esta é uma forma C>p<:cializada de Teste: O pcr$0Il8gc111 é capa! de 11:-.rlr rl Hipnose para
Conhecin1en[o (planos}. Eh1 representa unl::t con-1preen- induzir o alvo a un1 transe profundo e tranqüilizantc. Os
sfto do tecido planar dos Don1ínios do lvfedo, incluindo as efeitos de um tr:.tnsc hipnótico são idênrico..;; àque[es des·
Bro1nas, a. 1la{urez.a dos do1nfnios. o fecha1nenco dtls fron- criro..o; na magia /Jipnotinno. Porén1. diferente da n1agi::i. a
ceiras, os lordes negros e afins. Esca é unla perícia excre- perícia so1ncntc pcrn1itc que tnn ~:i1vo ::>eja hipnotizado de
n1a1ncnte rara, conhecida apenas por alguns estudiosos cada vez e ele não sofre a penalidade de - 2 en1 seu teste
arcanos - cuja n1aioria a.hsol\lta abrange os lordes de Vontade. Cada tentativa de hipnose exige on1n hora.
negros. Se o alvo não estiver <li:;pc.~to a cooperar, o PJ deverá

•• ••
..~"·r 'ucc'"'° em um teste de Blefur JX'r.l J1.. fa rçar >ºª' Benefício: Em geral. o c..-pínto i,:uard1ão permanece
uucnç\M.?:-.. no Eréreo Raso. Os inJiví"'hu\i!\ cara:c' de enxergar as
("\ H1pnt~ cx4,..: \IM fesce resisrido conrra a Vont.lJc cnaruras eféreas irlo perce~-ld ao 1~1J,, Jo pc....,ona~'Cm,
dtl ,11\•o. Qu,1lquer harulho ou distração"ª' prox1m11.hh.lt.:~ mJ.i e le con.tin uarn invisível e in1.1ngf\~I parJ ~ <lcnlab.
'-11n~..:dc + 2 de bônus <lc circu nscãncia para o IC:\IC J c O e~rfriro acua como um i-e~u1ldo p;ir de olht-.:.. e ouvidos
rc ..1:\rênti•' de Vontade d a vfrin1a. Os alv~ Jbpü ... h ):\ n quando se n1:lni fesrn e pcrnl icc que o jn,.:11dor rc~1lize u1n
coc.,pér;'r pod cn1 fracassar voluntariamente no rC:\IC c.J c l!-t:gundô cesre de Procurar, Ob$Crvnr e Ouvir. O fonra:.:ma
rc ..; i ,.; 1 ~ n cia . tJn1bém pode informar ü pcrsc1nri~cn1 .-.ohrc O!'- e\•cnt~
A s:iilll que o alvo ~tiver hipnori?ndo, ser~ !"<,:..... rvcl ocorridos enqullnto csre donnc o u c:..ut in co n~c icntc Ot•
inrroJu:ir ,u~c-.. Hlcs en1 sua TI'1ence (sin1ilar a mn~i:l lli/>nn· :..unplcsn1cnte 1he ~:er co1n pan hin.
ti'itno) ou auxiliar na recuperação de tuna vítiO'H' que c~t.:· Es pecial: O espírito !'.e co1nu1uca .1tr.1vé:.. J c efeitos
Jª •••ofrcodo º·"' efeitos de un1a falha cn1 um fcoçcc Jc f:lnra.<.Lnas e não con.segue a(er.-.r objeto' fr.. icru.. É ru'~ível
Loucura A úlhma OJ'Çl\O é dernlhada em "Recupcr.mJn- !<1hc1tar que 3 a:-.....;;omhração ..e n1;1nifc/"01c: -.cmrrc que o PJ
-..· ,b L.lllcur-• • no Carrwlo 3. e:i.tivcr ,50;inbo. Ela de..":tparct:crj 1n1eJiJtamcntc ~ l>Urra
~ova~ Teocativas: Geralmente. é imJ'l(l:'"ívcl rc01h:..1r cn.iturJ ''h··a e inceligencc :-e aprO);imar. O t..~pfríto pode
no\t.1"> 1c..u:~ de Hipno;.,e :;.e a \;rima a.lo d~j;lr - o alvtl ser cOn\·ocado inúmera.' ve:o.; cntrctanh), sempre que
c,,1.no.1 dc ..confiado dcmai~ paro COc)perar de novo. ele M! manifestar. cau:i.o.u"'á l pnnro de J.Hld tcmporáno de
Our;:1nte ª'tentativa:-. <le hipnori::ar uma criarur.t J1~po~·· Carisma ao pcoona~oenl, po1:o rcnrn inc,,.n..'Ctentcmcnte a
rJ, (: f".l':'l."{vel refi1:er o teste livremente. De (,)f~), ;i... n1o:n1a, encr!,.'13 da voncade dele para l"xi..ur
rl'nr.1tiva:. ~ão vita is na recuperação da~ vfuma~ de
Loucur;.1.
Clamor Colérico [@eral]
fu fo rça:; ocultas da vinJ,;.,nçn ohcdcccn1 aos ~eus
contandos.
Calentos Benefícios: O (X'.rM111i:i~cn1 rcccbé + 4 Jc l)(111us en1
c1np-re que ele /i.cc.t!(l nertl()SO, uJn de seus olhos .\é tt'Klo!'- os testes de 1nnlJiçl\o (con .. u hl~ "M;1IJiç6e:-." no

mi lQn\al-'l'.J ião Lem'tel qiu> pessoa CÚJ?tllM suportnta:


encará-lo; e o infeiiz sobre o qual de <SIOt'll fixo
rccuat!a imr.amancamerue e às t oe:~s dc.suua.
- Willian Bcckíord. Vmliik
Capítulo 3).

Coragem [@era!]

reril!O.
\locê é paniculannenre de,tcm1Jt, Jo ...~nfrencar o

C."'" freqoência, O'!- contos góticos aprc~nt.un pc"°' Beneficio : O peN>na~"'m rc-cehe +4 Je Mnu• em
n.1~n!I. com C!l<tranh~ hal:iiliJJJçs n:ktt:ion.ad.a ... - t;11\c: ~ t~h!S de ~ie.:i<.).
{\...J\l..'\

contr..t ,u.1 vc.>ntade - com forças sobrenaruraL'• m:1 .. \}Ut'


lhe~ pcrn11tcn1 M>brcpujar o mal.
€mpatía €térea [&ral]
A~un' Joh n ovo~ talento~ descrinl... a ~eguir 1êm pré· Você possui a habili..h1J 1.· P"'í\1uica de ~cntu , 11\ cn\o-
rl'qtllMlO~" Jç inrerpretação, como a trngédi:t exi,1:tü.l;.1 por ções resultan teh <la rc.,.,on:lnc1n crérc<l (con:<.ulte
f\~:.oruhrnc.lo. É possível selecionar e::.ti:s t11lcnto... no 1° "SorveJouros do M;:al" no Capfrulo 3 e "F;1n1nqnas" no
n(vêl :ln incorporar o even to no hihtórico e.lo M:u p~r..o- Capítt1lo 5 r ara obcer 1n:us dct.1l he~ Mlhrt' a rc~S<ln5ncia) .
l'l:lJ.:Cn1. Pré-requisito: Sab JJ+.
Benefício: O pcr:;0nagcn1 co n"c~ui ri hcntir o l.unteú-
Flpátíco [@era!) do e mocional das re. . :o:.on:incir1..; c1f:.rc.1:'i nu n'I rnio de 9 n'I SC!'
Ccuno um inve ..ti,g:.ldor experienre ou u1n \•creran<., J;• vbuver S\lCesso en1 unl te~tt Jt $.:ibcdnnol, A CD varia
C.11n1p;1nha do lio1nen1 ~fon°' \'OCê foi forr.1lcciJc.) contra conforme a magnitude d~l re:-...on;ln''ª·
"'' horrorcl'> i.:k_-, mundo cm decorrência J.: cvcnh"" ~ruéL,. Magnitude: 1 2 3 4 5
Benefício: O per><>nagem recebe +4 de lxin11> cm C D: lO 15 10 5 o
rc.~11!1. th lC!<ttC~ de Horror. Scnnr ressonâncias t..•xh.'\· unl:t .1ç.'\o p.•n:1JI e poJc ..er
lentada um.;.1 ve= por nl<laJa. Se '*'uvcr un1 ..uce:s;o
Flssombrado [@era!] extraordinário, o persona~('m c:-nxcr.i,:.uá o interior dt.)
O e..,rfrito Jc un1 ami~. aliado ou parceiro r...•tt1rnou Ecéreo Raso durante: uma uxt1d:i um k1nlpcjo vhual da
Jo:.. rnc.1rt\le\ P<tra vi.bTÍá·lo como um fanra~n1a. cena ressonante. No encanro, ele i.:on.,c.:t11rá Ji:;dn1-,1t1ir
Pré .. n.-quis ito: Por razões óbvias, álguén1 pn,:<uno :10 apen,1s ~\ res..~onância, nunC;l ª" e.ri.aura' i:térc~1s.
pcrso11;1g.cm deve ti:r morrido. All!umas cenas erércas exigcrn tl.!:..t~!"> Jc l lorror.

•• ••
Fortitude e Reflexos e testes de pcrlci<i:; hasead;ls e 1n
fleumático [0cral] Carisn1a durante a lua crescente. E:'.;;;e l.xlnus au1n<.·nt~1
Depois de u1n c nconrro f"flpido co1n os horrores da para + 2 d1.1rollte ns três noites de lua cheia. Ournntc as
noite, você aceitou que está dcsfruttindo de um te1npo de rrês noites de lua nova, ele sofre -2 de penalid:1dc nc.1~
vida adicional. mcsinas jog<idas e cesrcs. Os nlodificadores s:ío invcrcidos
Pré.. requisito: O pcrsonagen1 deve ter sobrevivido a p~r::t os res[cs de resistência <lc Vo1,t::tde: + 2 durantt a
un1 encontro prejudicial (fracassar cn1 um t('Ste de Horror lua nova, -1 na lua crescence e -2 duranre a lua cheia.
ou ter seus pontos de vida rcduúdos fl -1 ou n1enos). Esrn é uma habilid3de exrrnordin:lria.
Bene fíc io: Após obter sucesso ern un1 reste de Medo
ou Horror, o aventureiro recebe + 2 de bônus cm tcxlos os _Mente Flberta [0eral]
restes de resistência l' JX'rícia dura nte o re$tO do c ncon· Un1a n1cntalidade (ldaprável con.:;crva ~ua .~allidade
tro, devido à friez~1 Q\1e dc1nonscr11 ao e nfrentar un1 peri- ilesa.
go n1orr1'fero. A consciência de que rodo n1undo irá n1or- Benefício: O pcrsonagc1n rccehe + 4 de bônu~ <'lll
rer um dia pode ser uma font~ de força. codos os testes de Loucura.

0élído [0 cral] Reencarnado [@era!]


Você é frio e ú 1nido ao toque. \locê possui 1ne1nórias vagas e efê1ncras de ulltfl exb·
Pré.. requisito: O personagen1 deve ter perdido pelo tênCi::l (11'\terior. Você tan1bé1n tc1n perfcias que não se
n1enos un1 nível en1 função de um ataque de dren::ir ener- lembra de ter aprendido.
gia. Benefício: E.scolh<l t.1n1a perícia de outra clf!S$C (exce-
Benefício: Os n1orcos vivos estúpidos (s<.·n1 valor de
0 to ;_l:; cxcltisiva.s) : ela rambén1 será considerada un1a pcri·
In teligência) ignoranl o personagen1, a n1cnos que <'lc os cin de classe para o personagc1n. O espCrito do PJ renas·
araque prin1cir<>. Os mortos-vivos intc1igcnccs deven1 ceu porque está enux:ionabnente ligado a un1<1 criatura
obter sucesso 11um tesre de Sabedoria (CD 13) para norn- que ainda habita este tnt1ndo. Ca$0 e le encontre a "outra
re1n que o herói não é un1 deles. Se o aventureiro estiver mct~uJc" d~l i>ufl fll1na, esca irá reconhecê-lo instinriva-
morrendo (entre - 1 e -9 pontos de vida), ele perder~ mence e ele receber.l + 2 de búnus e 1n rodos O$ testes de
son1ente l ponto de vida a cada duas rodadas devido ao perícias ba~ca<.h1~ cn' Cari.s1na enquanto interagir conl sua
seu n1erabolisnlo lento. Quando estiver rcc.upcn1ndo pc._)n- ..alnla gên\ea".
tos de vida por incio d~ c1..1rtl 1\8t1..1raJ, o personagenl rece- Especial: Este talento esl~ disponível so1nente para
be somenre 1/2 PV por nível de per«>n•gem a cada dia de personagens <lc l0 nível.
descanso (arredondado para baixo, mínin10 de 1 PV JXlr
d i:;i). Esta é u1na habilidade exr r$ord in~rin . Ruí"º [0cral]
De acordo co1n o folclore de a lguns don1lnios. as pit.•sso;:ts
lrrefreá"\ld [0 eral] nascida..~ con\ cabelos ruivos fora.1n n1arcad~l.S pCl:)s fadas.
Seus n1elhores feicos ~ão reali:zados duranre as piores Pré-requisito: Sab 11 +.
s ituações. Os lacaios do 1nal poden1 até subjugá-lo. n1as Benefício: Escolha urna 1nagia de druida do 1° nível
que os deuses scjanl a1naldiçoados se você não levar ou duas de nível O. A 1nagia {ou as preces) precisa li-Cr
t1lguns deles p::ira o inferno co1n você. selecion::tda quando o talenro é adquirido e não pc._)(ferá
Pré .. requisito: Bônus base de ataque + 2. ser a lterada (X>Steriormcnrc. U1na vez ~Xlr d ia. o persona·
B enefício: O pcrsonagenl recebe + 2 de l.x>nus nas gero será c~paz de h~llçar essa n'agia (ou c.-.d:1 uma di's
jc.-.gadas de araque e ''ª Classe de Arinaclu m qua11do esci- preces) con10 un1 druida de nível equivalente ac) set,1 llfvel
ver conl 1/4 ou 1nenos do seu total de pontos de vida. de classl'. Seniclhante ::to dn.1ida, é nece$s.ário escolher
u1na hora do dia para renovar e.ssas m~lgü1s, c1nhora não
Cunátíco [0cral] seja preciso .t;:-t."tar tcn1po pn.:p('lrtllldO-fl.!i. Esra é u1na habi·
Sua n1cntc e corpo estão vinculados à.'i fases da lua, Hdade s inülar a inagia.
to rnan do-o mais enérgico e estin11..1lável cot•forme a lua Especial : Este talento está di~ponívcl so1nente a per-
c heia :-;e aproxilna. Talve? esse efeito seja o resultado de sonagens de lº nível. Nao é neces;;>ário adquiri-lo para ser
utna loucura bra nda ou tuna herança sobrenatural ruivo, mas é preciso ser ruivo para sele·c ioná-lo.
a 1ncna, como o sangue dos \listani.
Pré ..requisito: Te11dê11cia Ca6ricn. Visão €spectral [<i>eral]
Benefício : O pe rsonagcn1 recebe + 1 de bônus e1n . Ra~o.
Você consegue enxergar as criaruras do Eti:n-o
todas as jogadas de ataque. tc.:;rcs de resistência de Já que, cn1 RAVENLOi-,·, os fantasn1a~ represenc(l1n n nlaio·

•• ••
ria doa!'I cn.nurJ~ de:-......e plano. o folclore afi.rm.t que c,1,, é ao Fmnameruo o{entbda. A mmha """'"" ª""'"""
<Sses jul-
a ha~1ltJ.idc de \'er os monos. R<Utt~'11lOS: penn.ita que a minha ((ltlfU~'' rnl' <~Ji\d - mas
Pré.. rcquisito: É nccc:;.sário ter 8uperado um cncon· ah! o que haveria <k penireiiciar a """l''l'<l<> < '""'' rnança
rrn nipido com a morte (ter os pontos de vid:i reilu:iJ(l~ ~1 a.ssa.ssiMdaJ
l ou menos ou morrer e ser ressuscitado). - J-loracc Walpole, O C<1>1dv d~ Otranw
Bcncífcio: O pcrson~gen1 consegue cnxêrj:t~lr tl'\ cria - A Terra da.s Brumas abri.L,r;"t ioún1cr.i:-. rclii;itlc~. de:-.de
i un•s Cl~rco:;. con10 se fossen1 visíveis norn1nhncntc. Ao iun.:jH:> difundidas e (lrg:1ni~;)..Jn:-. 1.1uc cri~c1n cncedrais
con1n1rio dn rnagia ver o invis(i1CL, esra hrlbiliJnt.le n!io gig:;1ntcscas para honrar 1'\Hl 'i crcnçn'i :H~ cultos noturnos
revela iluMies, nc1n lhe J'>Cnnite d i.sringuir criau1r.'~ inv1l'f· e secretos que realita1n seus :-.acriírch)S ..:n1 catacu111ba~
'1.:h. ou tll'>lrai~. E.-.ra capacidade cst<l lirnit<ldrt "-nncn1c oculta$. Est:a seção aprcscnrti <.'xcn'lplo:;. de rchgi('1c:-. parri·
pelo :.lcance v1i.;.ual do pcrl'<..>nage1n e ele :o.e rorna vulncrá· cularmente notávci~ ou nnr6ria" n,h 1">01nínio~ Jo Mt·do.
\'CI a at<lqut~l' ,.i,uais de mon.srros etéreos. O t:lltnto nilo O. Pjs clérigos podem e<colhcr 4ualqucr um;> de>ras
íome<e nenhuma habilidade c;pcci:ll 1..,ra OU\'ir ou afotar crcnça!I', mas em alj,run:-. Cl...:h c:.~1 Jcvoçâo - conlO o
1í-i<amcnte o Plano E1érco. E..1a é uma habihd>de •<>Nc- culto ao predatório Deu... Libo - C•ll<"-.uJ. c1n dúvida 3
natural. 1nrerpreraç-dô do per<.0.ruj.'('m co1no um herói.
Esp&..lCial: O peoonagem e:;.tá e.s:tranharocntc 'inton1·
:.'\Jo ;w Plano Etéreo. A.-, criaturas etérea' 'ºn~.:u..:m Religiões Principais
cnxcrGá-1,l com uma clare:a extr:wrdlnário. e dc\•cm obter Os Jeui.t!$ de Rl\VENLOFT n!'o "'\º
urn r~HltCJO tínico
'ucc:....,l> nun1 h~ste de Observar {CD 15) p;:ira no,~1r que t:lc e contínuo. Pelo contrário. d1\'idcn1·,c c1n v;'iri;.t.. religiões
n~,) csuí no Etérl'\J Rn~. Es$<ls crian1ras podcn1 <liriJ,:ir·~c henoteístas. 0$ $t.:guidl)I'~~ de un1a Jctcrn1in,lda crençn
ao IX'fM.lllllgClll por curiosidade, descspcn.l OU nl~llíCit\. r~conheccn1 a exisr~ncifl de outrns Jivind11dc", n1as i:.t.:nl·
prt.: considl.!r.lfll·l"l:l5 inferiores.

1 Sclcnu&
\ O Caknto .Cídcrança Em vários ourros 1nundels,
\ U1na vc: que a~ lendências s..lo nanir:Jlmcn1c 1nc...
{ Relenus é apenas unl integnl•'·
' cru1á\cu. no cenário de RA\'t.1'L0FI, ll 1.1lcn10 J te de um enorme panrel\o de
l
LlJcr•Ul4Ja funciona de maneira peculiar.
A LJcr-.anç~ nl.o J'ltmú1e que o pcr"1n;1l.-cm Jctt:r· t
d1vindad~ ,·eneradas por 1ril:"tt.l\
ccl~. Na Terra da.'\ Brun'·''·
mine a 1enJi."OCL.l de se~ ~idore~ pelo mrno10 c.;on· I ele -.e tOnlou o deu~ princtral
\ f,nmc ·• 1n1cr·pre1.aç:.o nadiciooal do mtldcltl Jc,,... /
~ c.1r.Krcri...11c;1;. J\lém dbso. cen...,_., :M?-J!Uidore-.-. rxll.lcm
de Jua~ culturas sem rclaç!'lo
'- ~-s.c,inJ.:r rr,tiiemas lnd.i,·idu~u.; - (:-tive::º r·•)C!'m 1c.11 I enrre si: T epest e a:l Têrnl'
dl.' unl l'"·1l,lJu~.., ~j;.t \lm klhi.<;0mcm ou o cnn1p.inhc1ro .. Sombria:;. Infeli=nle11rc1 an1ha'
J..: um m\:n(':.-trcl ClltCJ:.i -.uh o conrrolê de: uni lurJe ti~ ro.nlificações da crenç'' Jc
vnmp1ro. Cum,, dl!. tendê1'lci;e. J(b ~e,i.:uiJ,lre:.. n;1tl Belenus descn\'o)vênlnl 111n
\ l"'\ldém c ..cnr n1:li.~ de "um pa~" afastJ.d<l'I do tl.'n>.lên· I
ci,, dll lfJer (Je ocorJo com o Llvro do 1\111!"tre, ll· 46), ) problcrnt-i en'I co1nu1n: a inroler:\ncia.
<IÔll necc'>sária' ~,Jgo1n;:1:; 111odifu;_3çtlcs dentro doi; Belenus é un1 deus do M.ll, :h:-lffl (.;.l)l\lO R::í , t! o scnhllt
nlllllfníos <ll11'fed(l. Cn1 H.AVCNl.OFT. CS!IH res1riçl1.n de do fogo. Seus seguidorc-: dilc1n que ele abcnçu.;_1 co1n ;.-. luz
lc1'd~ncia 11e aplicíl apena<> 30 eixo ético. U1n 1)C!ri;,01l•l· / e o calor vitais do sol os indivfd\lo~ qul· o vcncra1n, n1ns
.i;:cn1 dt• ~uca Nçutra pnJería atrair qu.alquer 1il'º de / rerira esse benefício d"~ pc~:.0:.1~ ç,1pa:es de dc.spcrtar ~u:.•
J(\J. cnqu;1nto um pe:rSt)nai::em Lenl a1rniria
1;ci;u11._
.,u1ncntc in\lh•íJuos l..c<1lll ou Sleutro~ (::i Je,1'1C'ilo de ira, a 1naldiçoando·a$ co1n o frjo i;:lacinl e ;} cscurid.:to. ex
\ sua 111cl1n;tç!•o mc>r:il), e o.:; a\'enrureir<h Caóuccl\ (tltl· . / l·clh.....;l·s ~llares sâo con-.id~rado:o. J'lrc ..:-.;11!it.)\, te1 rfvei-..
\ 'CJ.:u1ra.1m ;1pcn:1" i.ci...'tlu.k,rt::-. Ca6tic~ ,)U Neuff\h. (" E1n T epesr, o culto a B..:lcnu' cxi~1c como u1na reli·

Crenças
\...-.,...
-- ------------- .J
l!ilo popular rúsrica e :-.eu' cl<!-ni..11\l<; t••ml~1n veneram ou·
fTa.;, di\;ndades Jo mc'n)o p..lnh.:!io. Os fléi' c0"-tu1n;.1nl
m~turar as lendas. ..obre Bclcnu.. C' ou1n,.. Jcu...c~ coo\ a~
hi"'rória..... anti~ e r~pcitaJ., .. "">hrc- lad<l"' ~a~. g1.Jb.
h' Pock até ser - mas'"° não""'ª pn«i•d- hn5 dc,·ora<lores, bruxa~ e íe111tl·•r••' Jcn1onfaca::..
'fl'e l'oct!5 e5reJ'am perdidarrl('tlfe aJmirtklos - Ouranre gt>raçôes, os clériL,<'()I, tcpc-l"t<Uli c-.t.lvam s.at1"'fc1·
deix~1n ..111e ao menos fllzer a nun>u, JU-'ill(tt 1 hios con1 a proteção de MHh l'h!qucna .. cumuniJ.1Jct>. n\~l~
• Acumukir infâmias ile111ro da mmha própria et.bc- isso foi alterado conl o ndvencu J,1 Grande Cnn1unç5o.
Ç<l é tala a saiisfaçãn que n1c sobrou t)aTt~ ofi:ruir Acrcd it:lndo que os do1nfni,>s de O'l-11.!nn::i ~ Mark6vi;1

•• ••
"..\ O Pacto Sílmcíoso
Qu:ind1') uni clérij!\1 de Oltrl\l mundo cnrr:i cm ll.\\lfu\o;l.Ol: r , f: :iíliWJn J e imcdiar<1 por Ullhl sc1t.G1çJo de \·a:w em '<li cc..11;,lÇ;\f'Jo,
qu..- ou1rorn ~l:l\':l l">rccndtid11 com n (cm;a e a compaixão de sua di\rinJ:h!c. /\pt.'$:1r di: ;unda rt<:('l'lt'l'\'1'\\ <l~ hénçãu;.. d1.~ •CUS paru>-

\ nc1s Ji\·ull~.1)$ déri~1xs. nfü1 $Clllcm mms 1:..i. Jcus1.•i; ::1 *u l,1d1). Ü.9 uus.:Ol\d,1C<HE'<• crh.;s Jc f..! l\•X'l d éris:<is r..~cém ·chci:.1dn.. a T crr.l
J;_u; Srum,H 1m gCrtl nu1mc1Uc~ Jc proful\d,1<.l.:prc.:ssão.
•' Para 1~ n,1h\'11s tl,1 Tc11>;;1 Ja~ H1111n,1 ~. c:.sa lli\t~ncic• f pcrfou:<1mcntc 1\1umal; clc:s c:;pcmm 11uc e\." dcUSl'S continuem d1i-l,1n· J
••
\ h:$ e inci>cn116vô;. own<l \1ma quc:-tàu do.: hom .f.CO~o. Al~uns cléri~'61!c RnVliNl.Ol·T alegam f<r ll.~ cncarn;1çôc" J u\.'tu ... 1lc s\11'1-. rc....
()l_"Cri\..,S. Jivintlndcs, m:.1s ~•1s pcss..x1s !'!in C<'llt."id ..·md,1s loucas e foL<.(lS mcl'!si,1$.
&•m tis <'lh<•S a h•ntos Jus d ..·u<;<.";'.; para n•onil\1r;1r 1ud(1 <• ql•<' é ditü e te3lb;:1do \~m seus nontC'$, muirns rc lt_i.:if~"' 1111po1ta<.l<1:.
.,'
I
''\ sofn:ro u11\:l "ahc1<l'i,<'tu t1.'<1lc'~ica". C\nfotmt: ;ls lend:ls -~lbr.:: :1s dh•inJadcs se pro.pa~:un cnrn: :is L.~·r.1s·U<.·~ tuurwii., <1' \'l'li.il\amcn·
f us rdii;ioi.os i...: adapt;1111 ;_l\'"; 1lo\·1~ d1)mf1tios ou s!lo disr<nddos. 1xim atender ~s n e<:e~i;1d,1 Jl'S l'!óli..'CíÍlC•• ~ ._i,. d~rii."<lS pnd.::rosrx-;.
Eiciqcm til~ his{âri;._l'i Sl\hre t;,,1CChloccs que rrair:un (\S dClt!!ll.IS lxí<iklX'> de Ml:LS cn:nçn~ e <11nd,1( (\tll!'CI va1~1m seu" p11\lercs dwino:~.
Como exemplo, .-. l~U !\..'> J\l!ll(\rt.'S insi.~tcm que a itr..lnJe rclij:!i:~1 J:lS ·rc rr~ s\)!llbri:.i ~ . d...Ju:.1J;_i ;_) Ulll<• ('Otid.lJC N\~uu:1 ... ))c1;.1,
1- Bclcnus. nn \·cr<.bJe 1.•s1~ cnvoh·ida <:tlll\ pnitica.o; malignas.
tvfas pl}r que <'s deuSt.•<; :;c afosrnmr Por que dt.-s <15.'ilstcm a t u d\) t.•m silê-ndo coqu:.lnto ('I.." 11\\)! l;_ti..:; JNurp:tm lentamente .-.cus
cnsinmncntos! É pos~in.-1 que\>$ [\1Jcres S111nbru1s 1nlcrve11ham l't''.ltré á di\ i1lJ;_lJc ..~ "'-'l•:. fi~i...:;, ,fc(urmanJ1> o flllX\) do1 ma~i:t Ji.
\ vin<•· (_),. U.'<ll(1~1i.;, J1: l{A\ t-NLt)t-1 i1lcn1tf'k.1111m 1111) Jugm:t qui: ap:Ht.'1.'C de di\•ç 1'S:\ll form::i:-, c nirc muil:lS CfCtlÇ:,s. Ei;sc l'U~lllilllWD • ...
lo, <1ul; H'illli.l'.;Cllllc ti cornrrccn~i"11) murtt1I, tifirma \jUC o~ 1lcu~cs ft"t-.J)cil<\m um fl:IChl $.ilend<lSu com \X'> senh..ir..·s iln·bívt.+• Jl• •
°''
Jl.\\'ENtOJ~• ..-\.o; divind.1J<.-s não plxJcm inrcrforir Jirl'tamcnrc 11\) o::aminh(\ Joe; llll>rl:.ns Ja Tc:rra d:•s Bnmw' l' P1idl'r<'~S<1mhrit'I..'>
nâv dl.'vem se inuo1netcr 11\) c;un1nho doe.; JeU'l(;l'! . f: claro '4Ut.' ~~~cs fr:1~111cnhlt' dv d\'~nm e Jas knJ~ <i<• i!\Cttpa:.::~ d.:: cxplk :lr
\
... <·otnu os P<xk:r('~ S\m1hr-i1~ c;unseJ!l•<'m 11u~ll'n l;·1r o) i""l<:lv - obvi;1m\'llll'. \'!(•, n\111ca :.criaen 1:'11) [)1(1,it h\.~li. quanh) l'lci <lcuseo; Jc
l0tk1:. u~ Vlllfo:. mu nJc~.
1\ lC1u·i.1 fin ::il é :litl1.l.1 m:1b i:xux:mi:-1:1. Ela fHC~:l qu..: <1~ P111lcrc:-i. S\1mh1k\'. h ..,l.1mm M:us J11mini,,;. Jc u1J:L<: ;L" intt.•ríen:•no:u»
\ <livi1Ms. De nn,rJo C\ml csi;:' lC\lfi.1. quandn <lli lll\)rtaL<: 11~1 Tcrr:l dai; Brumns rc:..1111 p;.lrtl <;cus .Jeusc.;., ~o oi; i>0Jt.•r1.·11 $o;1111l1ri1i.<: ~11.u;
' .iLcnJem a liUas prcct."'· A lgun'> l(lUCCl'> e herege:; d1zcn1 qul' v:írilX'> dcust-s \Cllt·~d\XS cn1 Jl-\Vt NL<.ltl - ltUe (\111linuillll ,1 1~sfl\.l!l· ~
~ J..·r ài; om.;OC:; Jl• li\'U' dérigo,, - j,í estão 1nvrtu~ h:"1 muit\>lcmpo. Ek~ rnmbCm aflnn.un q u t.· .1lguro.1.S dcs.<;:;1 ~ enttd.1dl\.:; ~m11)J\~s·

\ n>eoté : : . : : : : " < """ '" éXL>llrám - . . _ - - - ..._...__ _ __ _ _ _ _ _, ....

h ;lv iatn sido <lc:-cruídn$ pelas fad;1~, 11111 s::icerdore da


::-ldeh1 de \ 1 ikt;.il, 001 hn1ncn1 chan1<ldo \Xly:ln, concla1nou O Deus Cobo
un1a inqui:-;ição par;.' aniquil:i-Ja.... Q ui nze ;:HlO-" J i::pois, a O Deus Lobo (: vener~u.lo
i11qui:-içf10 ainda pcnnancce ativa e, infelizn1enre, acunH1· na~ florestas prin1o rdi:üs do -- --4
1011 a reput<IÇ~o di.· $i:r \:xtrt.•n1tnnl·nte zelo:;.a. Os clérigo." sudoe:>tc do Núcleo. Os ioras~ (
c xcc11t:1n1 qualquer "f~1d~1" q ue c~1ia crn suas n1flos,
incluindo calihans, elfos, 1neio-clfo::; e fci1iccfrus.
tciros conh1.·ccn1 a penas histú-
rias incon1plctas. a respeito
!
No dontínio de Nidala, o culto a Jklenu::; lf11nou u1n dcs.."a cntidndc prc<latôri~ i.: sei· l
ru1no con1plecan1ence d iferente. Ne~se reino, u 111a pode. v:igcl'n. E~sas lcnd:.l.<: :lfinna111
ro.S:l n:ligiflo o rganizada venera :1 d ivindade, seu ''único e que o Deus L1ho é adorado por
v~r<lfldci ro deus... c 111 urna C<HC'dnd enorme e gloriosa. Na Johos dcntoníacos qul! ca1ni~ Í
!
sociedade n1arriarc;1J das Tcrr:-1$ Son1hri;t-:, a pc1'las :.ls nh<un con10 h on11.·ns e honr;un )

n1ulhcrcs rê1n dirciro de parricipar do clero e uxlas J cvcnl .seu patrono atr~1"C:s <.k· rittis frc·
fi1z1.·r voto Jt· castidade. Ü$ hon1en s pode1n servir ?t igreja, néticos. carn"'is e ench;;ircad,)$ pelo sa•'t:ne dos s:-1criffcio~.
nu1_.. Sofnt•ntc corno gu;_1rdiôt•:;. ou i1npositore:;.. J\ ado ração ~xccurados sob a luz da lua cheia.
d~ q'.1alql•Cr outr~l divilldad1..· ~ cnstigaJ a in1platav1.·hncn- O s seguidores d es~a d ivindade afirmatn que os Johc.)s
re - a$siln conto inún1eras oucr:-ls cr:-1nsgrt!ssc>es. As s[lo cri;uora-" J ivinas. Tfldos o.-. üutros prcdaJorcs - e O!'
s;.1cl·r<lotisas de Bck·nus <1bt.~ece 1n de l:xnn gradl) às leis da hun1anos. e rn particular - ~no abcrraçü1.·s, riv:.1i~ JX•téti·
1n;1ior prülctora de su:.) naçfio, n guerreira sagrada Ek·na cos que devc1n ser <lc~i-ru í<los ou u111 rch;.111ho que deve Sl.!r
h1Hntcncdora i..la Fé. enfraquecido.
Sftnboln: U111 $OI do\1 r;.1do c1n estilo "cclt:l". S6nbolo: U1n:t cabcç;;l de luho. Os seguidores cosru-
An11a Predileta: Foice longa. 1na111 orili?ar crfinios de loho.

•• ? ...
Anna l'udileia: Nenhuma. Aqueles que n.io rnn"'- MJC.tm sabedoria e o mundo ~
~ucm tu.1c.u com Jent~ e garras são prcsôl~- encheu rapidan1enre de dor e
;11\i?ÚStÍa. A penas un1 dos No\'C
€zra Dçu-;c~. a deusa Haia, n.:torf'IOtt

A lj.irCj•' de E:ra surgiu há ._, RAVENLOFT para n.livfr1r e:-;s~


ccrcn de novcntn anos, quando :-;ofrunento. Ela reuniu t n:zc
u1n dos 1ncmbros da nocória 1nulhcre:; e rreze homens e C1l s i-
"llnn~fia Dalisny;:i prochunou 11ou-1hcs os segredos dn ·rm1no ,
que un1a \'.MtiJ3dc di\11na 1 Ezra, un1(1 antiga form~1 de 1nngin.
No..... ;, Gu~rd1ã das Brumas, Infelizmente. esse r:ln10 das
llllh:'I lhe revelado u1na 1nen.;a. nrtc.s ~lrt:.<1nai> ran1bém é conhc-
..:en1 que dcvcri'-' ~r e.~palhada c1do co1no bruxaria e pro\'OCa 1.11n mcJo ...upen-.tic1oso que
relo mundo t<i.k>. [le acordo -.e al..l~tra nos domínio.." A 1ná rcru111çl\n J;1 ícuiç.aria
1
com a maiona das tradições " ' - - -~~ mali.gna existe princ.ipaln1ente cm fu~;", J.l.., hrux~1 .. , .,uas
Jc;-..,'\ lf,:fCJa. Ez:r.1 (oi Ullkt mu· praucantc~ mai.; infames.. Emt1urn n hruxarü' n~o ~Ja
lhcr mortal ,·inU<"'-1 que, desesperada com ª'
nl:llJ.Wie-,. ruturalmence maligna, acr~Jica--.e que rcpletd de
C'-lCJ·'

que a!'\."°I.'"''º' º" reinos. ofereceu a sua mor(aliJo.Jc para pc:ri,gl~ ocultos. Sabe·'-C que a expo-.iç.,o ;1 cl.t ~-.:ra o.s cali-
todo o :.cnlprc à' Brum;,11.;, :J f'irn de se tomar um:t &:uarJi:\ h.1nli- e, de acocdo com o folclor~. :l .. fctuc.cira'I. que per-
eterna da humanidade. No entanto, os grupos Ír.l~1nenr;i. dem O controle de sua mUUi~l p(>dCnl ~r tt.ltl~f\)fOladas
do:. d.1 (~rcj.l de E::ra tê1n debatido a vcr<l:ldcirn n<trurc:i:a dcfinitiva1nente em brux..l~ n1011 .. rruo:'l.1~.
l' C.ll'> cn-.ina1ncnto.. de ~ua padroeira supre1nn h~ Jécadal\, A lgre;a de Hala é un1n crença rcM.:rv;1J;1 e cxtrema-
O j.:•upn oriAinal, Lc~ll e Neutro. cnmhé1l1 chan1:,Jo de 1ncnre n1fsrica. Suas sncerdoris:1s - que l'-1! aur0Je1101ni·
Crcnçn Nativa, ebt á localizado e1n Borca. Ele cnviu t)S nrun feiticeir..1s - gercncia1n u1n:1 qutlnlidndc con~idcr(l­
cl~rigos orJcn~u.lo.'i de E?ra, c han1ados anacorctflli1 Cnl vcl de nbrigos c~palhados por RAVENl.()FJ", c>ndc 0Ícn.:ccn1
nlhM"\e .. J')nra proteger e curar seus fiéis. ma ntendo-o~ pro- dcx.an:;ic.> e (ratan1ento n todos : 1quch.:~ t.)uc bntc1n :)~ l'>U:lS
re/,!idc» J,,, força• do mal. O grupo Leal e Bom Jc portas. No entanto. a igreja n;\o huM:a nuvun1cnt~ novos
l-.iordcnt 11.1n1l'é-m prega que os anacoretas dc\•cn1 incluir 'cguidorcs e não exi::.re nenhum lui,r.u onJc a lt.trcja Jc
"' 1naior qu;1ntidade po~ível de alma~ ao rebanho de E:ra Haia •eja predommame. Em ~cn•I. "' bruxas de Haia
- p.1ra "'u próprio bem. O grupo Neurro e mímco de enfrencam n1u1ta hostilidade (luando c:.tJo Íora Je -.cu~
Den1cntlit•u afinna que E:ra sempre foi uma Jru'' e ah"i-"05· Qualquer integrance da reh~1\o u~l.t o :-utic1cnte
~1bo1nJonou ~u~ companheiroe cruéis para ofercc:er aux(. ífJr3 encontrnr os inqui5idorn Jt• Tc('l":-..C, por exemplo.
lio ao.." nlor1a1,., .1 c>rg~tn1.=açã0 coocenrra.~e no esrudo J.1 tc:r.'.i 1nvi(a !.Orte se escapar com vida.
vc:-rJ~1Jc1ra n.1ture:a Je sua di\·1ndadc. Por fim, o .:ruptl Stmbolv: Um t'lnel forn1ado por trc:c ~rpcntc:,, caJa
Lc::il e ~fa~, ~ituado nas Fontes do Nevuchar, pn1feci:a ~' uma devorando a cauda da víbora :<~u1nrc.
-r
11n111ênc1~~ <lo cn1po di1 lnigu;:ilável Escuri.:t\o, quando o~ Anna Pr.dileta. Ada~"'·
inf'il"!i-. M:r-jo con~umi<los pelas trevas. 'í odo$ os anncorc·
tns concordu1n 4 ue E?ro não proregerá os ind1vfdt1l>S incu·
O Ccgíslador
pn:c~ de accit!\-la cn1 seus corações. Este deus é conhecido por
O do1nf11io das Brumas é exclusivo dos an::icorcrns~ n 111uiLo~ títulos, con10 o T irano \
pro1cç!\o de E:.ra perintte que eles invoqucn1 o a ltxllio Jns Jc Ferro e o Lorde Negro. Os
Bruma. Jo RAVlNLOFT. clénh'OS do Lcgi::..lador pre(.:nn1
)
Sfml><>lo: Uma C>1'3da longa de prata, sobrepo,rn :t um que a revelação do verdadcin> '
cM:uJo Jc corpo de alahasrro e adornada com um ramc.l de no-1ne de .seu deus podcriu cau-
bcJ.>J,., ... 'dr o lml de um 1norral. E.o;s:a
Anna l'r,-dileia: Espada longa. rcligilo recompensa a obcJi~n­
cia cega e assegura a pro"i'f~n­ (
f)ala cia divina dos reis,. Todos que .)

De ncur~> com M !<.t.gradas C'-5-Crirura~ de Haia. o~ na\ccrnm ricos e podero....o'


Conto.\ tlas Erru, no\'C <lt·uM:~ cri:lran1 o mundo a (Y.lrnr nwrecem !,'OVernar; aquele~ nJ~tdo,, na robrc:J mcn..""<,;c1n
<l:l~ névo..1:-i do Cao:-.. ~ ...leu.ses se rerirarnnl, na C'.'lpcrnn· apena~ o que conseguirem atrnvél" do M.!rviço lc ..ll ~~ ..,cu~
ça que 0:4 1nortai~ prccnchesse1n a sun cri:ição con1 ntol\ nlc~tre.s. A crença no Lcghl;.1dor é a r~h~i.io uf11.:in l de
1nnliJ,tno~ e bondoM.)S, Entretanto, os mort:,is nao Jl\~· 1lazlnn e Nova V~KlS..'l. Nc,..ra úhin1n, cln ~ utili:ndn pclo

•• ••
príncipe Othnlar para justificar seu n1étodo de governo.
Ó$ clérigos do Lcgh~l<tdor prucur;'trn rcíorç~1r <.1s cstra- O Panteão Rhirí
rifiCAÇÔCS rfgidas da culcura vaasi en1 rodo~ os do1nfnios. Os Dcserco:: Â1nbar ainda (
Os sacerdotes originários. de classes sociais diferences não veneram as glórias de un1 pan- /
')
f
:;e rnisturan1 e a igreja proíbe o n1arrin1ônio entre raças ou teão ana.·stral. Ern Phara:in, o
etnias distintas. Todos os ritos dcvc1n ser proferidos cm désp0ta angelical Oian1abel
vaasi e quaisqutr tcxros ~::i,grados devem utilizar e~a renra forjar un1a religião en1 seu
C$Criti'l. norne e punir a adoração dos í" --:-1.J-t;N:.....-
O Legislador pern1ru1eceu e1n ::ilêncio durante a
Grande ô~njunção. Esse lap:•o problen1ático criou um
antigos deuses cotn a morte.
Enrrctanto, Dia1nnbel é incapaz
.
\~ ..-oe..~ ./

peqt•cno ci ~111;:1 nu clero. De tnn lado, c:::rno os sacerdoles de apagar as n1e1nórias sobre os
que preganl a insignificância desse faro, ou que a ausên· deuses, assin1 con10 as arei3$
eia (oi un1 reste; tuna 1ninoria na oJJO$iç.a o defende que o iinplncá\•ei$ do deserro não
Legish1dor escava. de alg111n 1nodo, incapacirado. En1bora conseguen1 esconder os ten1-
a Igreja tente e1in1iná·los sen1 nlisericórdia. utn grupo de plos antigos. A adoraç.f10 secre-
hereges afinna que a divindade n1orreu durante o cata- ta continua :;i existir e1n
clis1no e qoc 3tua1mcntc os clérigos vencra1n t11n 1norue Phar::i:i::) ; os nôn1Adcs do deser·
de rírulos ~en1 scnrido. to e os hAbicanres de Har'Akir
Stmbolo: Un1a grande lança de ferro, envolra por ainda reverenciam os deuses
an~i:; dl· bronic. antigos abernuncnt(' - e
Arma Pmlilera: Chicote. tc1ncrn a in1 de:,~$ cntidade.s.
T rÇs <lcui:.~s do panreão
R Ordem €terna Akiri são especiahnenle in1por-
Azalin, o governante de tantes. Rá, o d isco solar, ~tido
Dnrknn, forn10\1 est'n religi:Jo con10 o pai e rei dos deus...'S; o:;
usando o folclore ten1eroso de regentes n1orrai~ n~o poden1
seu~ ~(1dito$ como u1na fcrra- governar scn1 a sua bênção. Os
1nenra para o conrrole social. .A.. clérigos de R..-i costumam :;er
tradição darkone:;:;tl prega que a líderes da comunidade e vi?ires.
rcrra pertencia originaln1ente
aos morros. Os vivoo roubaran1
Osfris, que foi assa~inado pelo
innl:'io e rerornou dos 1nortos, )
Í
e::..;;e nH1ndo, b~nindo os 1"1~0- agora é o senhor da pós-vida,
vivos para ~ Reino Cinzentoi equiv~llence à $olx:ranü1 que R~~ deté1n sobre o reino do$
nü encanto, un1 dia. dur<-1ntc vivos. Osfris rambé1n control}l o poder de rejuvene:>.c:i·
un1 evento proferi!Ado e ch::un::ido de ''Hora da n1enro das fontes do deserto. Os c lérigos de Osíris prepa-
Ascensão", os mortos vingativos volrarão para rccl.in'l:lr o ram os cadávL'rCs e protegc1n a santidade da ntortt.
que é dek·s por direito. Os clérigos da Ordem Eterna Finalinence, culcos sinistros vcneran\ e1n silêncio a Se(, o
vcne1·r-un u1n pal)reâo misto <lc deuses da morre retirados deus da traição e o poder destrutivo da narure:a. Ele
de outras crenças. O culto se dedicíl à exect.1çno de vários 1natou seu innão Osíris, mas sobreviveu à vingança do,<;
ril1..1;:1h. t.lc.stinados a aplac~tr a ira dos mortos e adiar con- deuses. ;\11..1 ilos dos seguidores de Sel apresenx::im·se con.10
rinua1nenre a HorA da Asc<:rls.50. clérigos de ourras divindades. rentando subverter os fiéis.
Quando o Réquien1 destruiu 11 Aluk, 1nui(OS dnrko-- R á : Sfmbolo: Um ankh wbrcposto a um disco :>ol:.r.
ne~cs acrcditara1n que a i\scen~ão finalmente havin A rma Predilera: folcione.
con1cçi11.lo. D<.:poU. d i:;so. o sacerdócio da Orde1n Eterna Osíris : Sbnboío: U 1n n1angual e l llll cajado cruzados.
tlcusou a pouca fé do povo darkon~s como a ori,gen1 do Arma Predilera: Mangual leve.
Réquien1. Os darkoneses reagira1n a C$$3S acusações Sct: Símbolo: Uma cobra enrolada. Anna Predilera:
aba ndon~tndo ~1 Ordcn1 e1n 1nassa. Co1no un1a religião E..-.prldtl curta.
organizada, a Orden1 Eren)i'l está dcsn1oronando rapida-
mente, n1a.s alguns clérigos - e as :O:.l1perstiçõessubjace1\- O Panteão Rajiano
tcs do...; c.htrkoncsl'-S - perduran1. Os. habitante~ de Sri Raji vcneran1 u1n extenso pan·
Stn1bo!o: Un1 cr~nio ht1mano encapuindo. teão de deuses, entrelaçado de 1naneira tão complexa
.A.rtna Predilera: Foice longa. que os forasteiros encontram dificuld::ides eo1 se ndapHl-

•• 2 ..
re1n aos conceitos básicos da nóide lu1ninoso e silvestre.
Apesar de ser constituído por
~.~}
rcligiiío. O ce1,\ro do dogn'a
rajiano é a reencarnaç~o; eles u1na lo :;: dour::1chl suave, sua
acredita1n que o n1undo é, na f..qce e.stfl suja de sangue. O
\
verdade, un1 tipo de inferno culro en~ina que e.sse estr..1nho

"- - ~-)
n1ortal. As aln1as estão conde- detalhe cen1 dois signifi.cados:
nadas a viver, morrer e renas- acé 1nesmo à bondade nulis
cer como novas c riacuras e 1n pura contém certa mácula
urn ciclo infinito de sofrin,en· 1n::ilig11::i. e até a pior ma1evolên·
to. So1nente através da com- e ia abriga unta faíscn do ben1.
prcensr.o perfeita e da ilunlina- O Senhor da Manhã é o
ção espiritual as alma:;. conse· deus do an1anheccr rubro que n1arca o final de cada noite.
""'U irian1 e.sc.:c1par até o p1:lr~1íso i\ divindade exige pouco de :;;cus seguidor~.. - qoc ..-;e rra·
elcrno. tc1n co1n benevolência e n1an tcnha.rn a e~petança e1n seu~
Dois dos deu.ses: do panteão corações. E.""ª crença humilde atr::ii baseante os indiví·
rajh1no são parcicula nnence · doos que rên1 apenas esperança e bondade a oferecer. \! o
intportantes. As lrn1ãs: Ne&>ras culto está se espalhando conl rapidet e1ure os gundaraki·
são devotas da deusa Ka li. tas oprin,idos de B~uóvia. Seus cnsinan1ento:s simple$
Todos os d ias, elas cxccuuun guardant uma 1ncnsage1n de esperança intensa . N;lo
sacrifício$ hutnanos, oferecen- in1porta o quão negro o fí.1n1ro possa parecer, nf10 inlpl)f·
do aln1as infe lizes ao Jíder de t::i o q oiio escutfl a noite seja, o amanhecer t 1irá. '.\.{uitos
seu culto, Arijani. Também dos adoradores do Senhor da Manhã acreditan1 nu1na
conh ecida co1no :.l Mãe Negr:.l. Ka li é a deusa da destrui· profecia que as.segura o seu rerorno, quando irá lidt:r<lr o
ção e da criaç~o. Eh1 é u1na entidade sanguin ária que se n1undo novan\ente run10 à luz. do di~.
deleita con1 os assassin~1tos, m~1s t~\n1bé1n c ria vid<1 r1ovn !l Mas. o cuho engloba 111::,is do que un1a n1ensage1n
pa trir da 1norce. otimista. Unt dos fundadores foi un1 clérigo que caçava os
A Cidade e a Universidade de Tvashtri são dedicadas 1nortos·vivos ent segredo durante a noite. É P<)~.-;fvel que
ao padroeiro que lhes d~l nome. Tvashtri é o deus ilurni- at~ hoje os clérigos dessa religião :-cjan\ tre inados nas céc·
na.d o d a indústria e da invenção. Com 0$ cnsina1ncntos nicas de con1ha[e aos van1piros.
de T vashtri, a universidade se tornou un1 dos n1aiores - Sín1bolo: Un1 d isco de ouro si1np]es. es1n C1ltado en1
e o n1ai~ re 1noro- cenrros de aprendi?agen1 da Terra das rosa.
Bru1nas. Arma Predife1a: Mei• lnnça.
No ::tno 740. a Gra11de Conjunção quase desrru iu os
Domínios do Medo. Poucos dias após o té rmino dos trc.-- Z hahata
1)\0rcs, novas tcrnis St1rgiran1 nas fro nlciras de Sri Raji, A.s v!lsridões pedregosas de
formando as Terras Verdej:.inre::. Em Sri Raji, a G rande G'Henna estão repletas de está-
Conjunção tan1bém é conhecida como o Renascimento t uas cnonncs do dcu~-be~l<l
de Kali; ::icrcdita·se que ::t det1s::i dcstroiu con1plct::i1ncn\e Zhaka ta. q ue .se1nprc é rerrata·
o velho mundo e criou un1 novo ent seguida. do con10 uma criatura mons·
Kali: Súnbolo: Crânios a 1narrados entre si por uma truosa, agachadt'I ~obre tuna
tira de couro. Anna Predileta: Porrete. pilh3 de 0$$0$. E~'ª dívindade
Tvashtri: Símbolo: Um leque de lâminas na forma de n~oé veneradfl, n1a~ aplncada.
uma e<crela de quatro ponras. Anna Predife1a: Adaga de O povo de O'He nna acredita
soco. que Zhakata existe en1 dois
aspectos: o Devorador e o
O Scnbor da ,Manbã Provedor. lnfcli!n1cnre, o do1nínio conheceu apenas o
O Culto ao Senhor da Manhã surgiu no final doquin· Devorador. Zhakata exige s~1crif'ícios frequentes de coisas
to século, quando o fundador da igrcj'1i alegou que, dur;:-n- co1ncstívc is, 1n:.1s ?is ve:es requer criaturas vivas. O
tc '.'\ua juvenn1de, a própria d ivindade apareceu para e le Devorador é un1 deus de austtridade cruel; toda a colhei·
en1 sua forn1a física e o salvou das ameaças que o esprci· ta deve tier doad:J aos sacerdorcs do Grande T c1nplo eh:
tavam na noite baroviana. Baseado néSSC encontro singu- Zhnk:.lta, q ue deduzen1 a parte referente à divindade e
lar, o Senhor da Manhã é represcncado como um huma- devolven1 o restante em porções escaN1as à população

•• ••
í:.unintn. 0"lff1pr::ir ou vender c:on1kl11 é un1a hcrc~ia. A En1 O'J lenna, as pes..,nn~ n!'io no1:l1n nenhun1:.1 d ife-
ohc .. idadc é u11"l aco di: :1;;1ctilé1-;io. rença e ntre o código dl.! leis civis e rcli,~iosas. Os cl(:rit;o~
O povo de G'J-lennfl cuntinun executando os sncriff. de Zhnknta comc1n ben1, usufruindo o n1clhor das doa·
t.Jo~ dolorosos a Zhakata, nun1a c.;pcr::inça vaga de que çõc~ J 1árias e ::i su~1 pah1vru é lei. Entrt..'tanto, todo::- os
um Jiíl irril) realn1entc apl~1ctt·lo. Ne"~ d in legendário, o 111nccrJotcs deven1 obedecerªº' ctun:1ndo., do ~un10 ..<lc.:cr-
Jeu~·besra cnminhnró ~)btt o reino cm ~ua forma ff:-.ica e dolc d~ Zhakata, Yagno Pctrovna.
'4..' 1r.1n...,formará em Zhakac.1, o Pn.>\•cJor. ~tuiras geraç<"iib Símbolo: Um !X"<tUcno rd1driu contendo °""""' de
di!' .:chenitas morreram Jc 1nan~:k.> "·' c..pcranç.a de um de<h. humanos.
Ji.1 u~-ufruir a era de fartura que C!>(~ Jlf.)r vir. Anna PredileUJ: Mangu.11.

••
\ Tabela 2-1:

Deus/Crença
Divindades de RAVENLOFT

Tendência Domfnios Centro> de Veneração


t
•;
'\
'
Belenus
DelL< lolio, o
Neutro e Bom
Cu\nco e Mau
Foi,"', Bem. St~
Animal. Força. Eni:an.1çJ.o
Terras. S<imhria.., T epe.;t
Vcrl-rcl J -
\
\,,,.
Ezra

llala
Leal e Ncu!TU

Nc11rro
Bruma!t, f'>c,crui~!'k>. Cura,
Ordem, Pn•IL'Ç'I<>
Cura, M.1gin, Pbnt><
Norte e oc.:-rc de> ~úcleo

Sul do Nl1l k•o


"!
,
~

'
Kali Calltico e Ma11 Dc<1rt1i\ao. Mui, Cura, Sri Raii (
\, Osíris
Lci:i>lador, O
Nt·uLro e Bom
Lcnl é Mau
Eng:-in11ç.:"n
Be1n, ProlC(!'o, Rcp<n1M1, Á:.,'lla
Morte, Mal, Ordcn1, Guerra
De:-ertos Â1nh:lr
Smbtc do N1klco
,
{
Ordem Eterna. A Neulr\) e Mnu Morte, ~tul , Ü)nhecimcnto, Darkun •
Rcpou"iC, t...
1
Rã lc•le Bom
Senhor da Manhn. O C1óncoc Bom
Ar, Bem, Ordem, Sol
Bem, St>rtc, Pn>1eç.lo, Sol
De>err"' Âmlnr
Baró\'\a
,,,.•
",.
Ser Leal e Mau Morre, M•I. Enganaçi\o De5.erto... ÂnlbJr

' Tvashtri

Zhakara
Caó1iwc Bom

l..cnl e Mau
Cans., Conh4."Ct1ncnto,
Mnt:1a, Plan1ns
Dc-~ truiçi\o, Terra, Fogo,
Sri R:iji

O 'Hcn11a I#
~ Proteção "
~
,Ni'Q(ÍS Culturais e €quipam<nto
€quipame nto O J\fvel Cultural <lc u1n do1nínio C1'r~ inrrinçeca1ncn·
etnlJre qi4e encran11n no !~ralha, ~·iram algo c]t•t

B1
1c relacionado ao :,cu av~1nço r.:cn~1l6,iiico. Quando unl
antda não cvnhecilnn: nenhutM lthnina forjmla na rcrMln:l~c1n adquirir ~cu cqu ipouncntl>, o Mestre dcv~
terra, ncn/uuntr lU'll' de r111<1(qucr ferreiro corue.- aplicar u1n Nívl!l Culcur.11 ao i1cn1 q ue l"it6 sendo co1n·
guia aferar o oponenrc dctnonfacn. Ele ha~·ia reti- prnJo.
rlUlo o nud da IXJnta de todas as annas. Conforn1e decalhuJo no C;1pítulo l, os Nf\ c1i- 1

- &oo....lf, rrnJu,,Jo por Seamu> Heaney Cuhurab cm Rl\VE:t-.:lOFí v~1ri:1nl cntn: O (Scl\'agem) e 9
RA\1:.NLOi-T abrig.i unl;.l Mk"<tJZC:naçlo de cuhur~~ rcti- (Rcna:i.e:ençn). O NC de urn nem é uma repre:..ent.lÇ-;.i<1
r.adJ:ir. Je ,·árif11S mundooe.. Em .tl~un' deles, onde a magia é Jtrct.1 J:t" era..-. hi~rórK:a... em llU~ o l'lb)eto ôlaria d1$ponf·
rara e o com~rcio é comum, o,. J'rincípios científicos 'd «mt fadliJaJe.
ot\';1nçnram, o(crcccndo novat- IO\'COÇÕC1' 3l\ po\'O. Muitos itens terão o NC cxprc:....o co1no uma variação
ou lllll vrtlln 1níni1no. Por excn"IJ'lln, :h nrn1adurfl ~de hau:i·

•• ...
1

'\ Novos Domínios de Clérigo


Domínio da.s Brumas
'
t'..
Divindade: Em1

\ ~
Poderes Concedidos: U111íl vez por dia, o personagem é capnz de invoc:lr o escudo de Ezra. unHt
JnCnlbrann de 1)6voa lu1ninosa que envolverá seu corix> duruntc u1na rodada por nível de clérig o. A
forma de proteção fornecida depende da sua tendcncia. Leal e Bom: Redução de Dano 25/+ 5 contra
?
i ar111as de n1etal; Leal e Neutro: Redução de Dano 15/+ 1 conrra codos os ataques físicos; Neutro: + 10
en1 rodos os testes de resistência de Fortitude e H.cflcxos contn:1 n-1agias que c::1uscnl dano. L.cal e ?vfau:
J
1 + 10 en1 todos os testes de resistência de Vonlade conrra n1agiíls e cfciu-'*i <lc açn.o rnental. 'E.sra é uma ''
(

''
habilidade sobrcnatunil.
Magi~ts do Do1nfnio das Srunlas
' 1 Névoa Obscurecente. U1na névoa envolve você.
I
\ 2. Névoa. Un1a névoa obscurece a visf10
3 Forma Gasosa. O alvo f'i ca incorpóreo e pode voar lentamente.
I
4 Névoa Sólida. J~loquei:l a vi~!'io e din1inui o dc~locamcnto.

\i
5 Névoa ~.fental. Os alvos na névoa sofrc1n - LO nos testes de Snbedoria e Vontade.
6 Ca1ninhar no Vento. Você e seus ali~1dos se transforma1n c1n Vílpor e viaja1n a gnuldes I
velocidade~.
7 Teletransporte Exato. As Brumas o transportan1 insr:;innlnea1ncnre a qualquer Jugar1 sen1
chance de erro.
8 Dcsvancchncnto. As Bru1n~1s tr::lnssxirta1n insran(nnea1ncnre o objeto tocado.

• 9 Aprisionan1ento. Prende uni ;1lvo denrro das Brun1;is.

\• Do1nínio do Repouso t
Divindades: A Ordem Eterna, Osíris
Poderes Concedidos: Unia vez por dia, o clérigo aplica n extrema unção e conc1.:dc o descanso
..'"
final ao inscrever o sf111bo1o da sua divindade sobre t11n cadáver recente. O espírito do frdccido pod.:!-
1 r~ realizar un1 ce:;.ce de re:;.iscência de Vonrade (ul'ando o n1odificador <lo cl~rigo) paro resistir tl qual-
1 quer t..:ntativa de transfonná·lo nun1 1norto-vivo, incluin do as 1nagias criar 1nor-los~vivo.s tnenures. criar
\ n1orws.-vivos e a habilidade cria de qt1n.lqt1er cria1ura desse tipo. E:i..;;a é un1a habilidade si1nih1r a inag:i::1.
1 Magias do Domínio do Repouso

1'
1 Detectar Mortos.. Vivos: Revela n1ortos·vivos qul' cstcj:lm C'ln uot r~1io de J8 n1.
2 Descanso Tranqüilo: Pr<:M:rva u1n corpo.
3 Falar con1 os Mortos: O cad(lv<:r ré~pondc a um~1 pcrgunta/2 1"lívcil>. /
i
~7
4 lmobilirar Mortos.Vivos: Imobiliza mortos-vivos durante 1 rndada/nivel.
j
R eviver os Mortos : Jlestaura a vida de un1 alvo que n1<>rreu a 1 dia/nível ou n1cnos.
Cúpula de Proteção Contra Vida: Utna cúpula de 3 n1 isola as criaturas viv~1s.
\
' 8
Ressurreição: Resraorn co1nplct:.u ncntc u1n alvo 1norto.
Controlar Morros ..Vivos: Os n1orcos·vivos não ncacan1 enquanto você ordenar.
~ a Alma: P1cndc uma :cc~m-fulccida para impcdtr a ress1trreiçilo.
/
"

lha começaram a ser usadas no NC 7 (Medievalismo), Nível Cultural do don1ín.io. Caro ele esceja dcncro d;1
1n3::; sriír;.:un d~ 1n<.xla con) o ~)d ve nto da p6lvor~1. Portruno. vari:1çtio pcnnirida pelo equipan1cnto, este c-stan' ~ vend;:i
un1a ar111íldura de hílr::llhíl tcri;l u1nfl vari,..çJ'io li11liríldrl, pelo custo padrão. Caso contn\rio. o <lornínlo ainda n:'io
enrre NC 7 e 8. Por ourro lado, 1.1n1 instru1nenro sin1ples desenvolveu tecnologü1 suficiente p::1r..-t cri<'r o iren1 ou ele
con10 un1a ftdaga de n1etal passou íl .ser usado no NC 2 e n:lo é mais usado. Multiplique (l d ifc1·cnça encrc os Níveis
n11 nca des;lparece11; porrílnto, un1a adabr.t rcrin NC 2+ . O Culcurai~ por l00% e depois a<licio11c o V<tlor obrido ao
Mestre deve con1parar o parân1etro NC do icen1 conl o preço do itc1n. Esse percentu3l represcncar~ o custo adi-

... ••
cional devido à in'lportação ou à concrarí'lç~o de unl arrf· de acaque. As a rn1as de fogo podc1n S4.!r construldas co1no
fice. Quando necessário, aplique o nlodificador de preço obras·pritnas ou tlté n1eS11lO encanrad:ls con10 qualquer
por NC dcp0is que os custos da peça (obro-prima) forem ootr::i ;;irn1a de atilque à distância.
cocali:n1dos. Ol::lS ::lnre.s de acrescentar os n'lodificadores de A 111aioria das a rn1as de fogo de RAVENLOFT utiliza
preço por encanmnlento. n1ecanis1nos de disparo conl l'10lhor e trav;-l: puxar o gati·
Len1bre-se de co1nparar o preço ajustado do ice1n ao lho libera a mola de un\ nin'l bor giratório. Ele gira contra
linl ite de peças de ouro da co1nunidadc (consultl' tnna pederneira, que crif'l fttíscas na caçolctn principal.
ºRiqueza e População de u1na Conlunidadc'', pág. 137 do acendendo a JX~lvorn. As annas de tambor e trav~1 nfio
Llvro do }...4esc1c); 6 possível q ue algur1s iteni> n1'o ei>ceja1n di:'.ptu·anl se estiverem n1olhadas. As ~lnn3S de íogo (obrn-
d isponíveis e1n certas regiões enl funç5o do preço. prin1~'} coston1~n' posstiir u1n nlccnnis-1110 de gatilho mais
Exemplo: Apús um cham<ldo de pMe1>tcs em T cpest, .seguro e sofisticado: puxar o gatilho irá libcr:.'lr unl nlartc·
Lnu rie \'i:'.ita a cidade de \likcal à procura de unl novo lo con1 a ponta de pedcn1cira COl)trí'I unta placa de n1ctal,
1nosquctc. O NC do 1nosquetc é 8+. n1as T i:pest pertên· gc('a ndo fnfscas dentro de unia caçoleta principal proregi·
ce a utn NC 6. H á u1l1;:1 dife rença equivalente n 2 nfveis, da. Coni freqüência, as arnutS de !,,"aCilho :'.5o ~ prova
portílnto qualquer niosqucce que ela e ncontrar custará d ' água, nias ~ubmergi-las co1nplecan1ente a rruinará a
200% mais caro, para um total de 1500 PO. Com uma pólvora.
populaçrw de 3600 pessoas, o limite em PO do:: Vikrnl
cquiv;:llc a 3000 Pó. Laurie encont rará u1n rnosq1.,1e(e à Firmas
vendi'!, n1a:-t ~em diffcil e e le cu1>tar~ 111uito. Baioneta: A baioneta ~ urna lân1ina estreita, scnie·
lhante a uma adaga, que pode ser focad<l "" ponta de
Descrições dos €quípamentos qualquer mosquete. U1i1~:i. baioneta presa a un1 n1osquctc
Am.as de Fogo em RAVENLOFT: Se "Jquirir o talen- é con~i<lcr~llh'I tuna (lrllhl 1nédifl. Se for en1punhada soú·
to Usar Arn1a Exótica {ldequado. o person::lgen1 ser::'i nha. :;1 baioneH1ser:i unia adaga de difícil 1nanuscio. poi~
capaz de utilizar codas as arn1as de pólvora. Caso concrá· n5o ten1 cabo. Unla baioncut é uni~1 ann(t i:;i1nplc.s de co1l'I ·
rio, ele soín.:rcl - 4 <lc pc11::11ic.ladc cm todas ;1s ~uas jogada~ b~tc corpo n corpo.
~

'\ •
f
"I•
\ Tabela 2-2: Novas Armas

Anua
Miúda
NC Preço Dano DL'Cisivo
ln<:re1nento de
Distância Peso Tipo -~
• B'1ioncta 3+ 1 Pó ld4 Xl 250 g Perfurante
-J.
'''\
Nt1valhll de Cl)lnbatc 5+ 2 PO ld4 XJ 150 g Cürra11cc ~
Pequen::i
Pi.,tolu
f\1uniçfu), pistül.i ( 10) 3+
9 250 Pó
3 p<>
ld lO XJ 15 m 1.5 kg
1 kg
PcrfuF.intc
/"
Média
}\1l)S(\UCtc 8+ 5001'0 ldl2 XJ 45 11) 5 kg Pcrti.1n1ntc
Muniçfo, riíle (JO) J+ 31'0 1 k~ #
~ Sabre <lc Meio-Tiro 9 JOOPO ld6 ou ld lO 18-20/xZ ou xJ -~)U)5 nl 2,5 kg Pcrh.1rantc: •

r...
'1 Tabela 2-3: Projéteis de Área Explosivos
Raio da lncremento de

Anna NC Preço Dano Explosão* Distância Peso
'
\ Büo'!ba
Bomb'1 de Fumaç.a
S+
8+
150 PO
70 PO
2d6
Fu1naça
1,5 lll
••
)m
Jm
0.5 kg
0.5 kg

• Um fracasso exige uma ~ada de d~\·iu1 semeÜla.nte àqodo Jás ium~l!> Je projé-tcis Je árL'3s ccmmns; ~m \'!.'!de causir da.no fX>t "espirro"
às cr1;1rur:i.s num raio de 1,5 m, a arma c.iusará o mesmo dano aqualquer <riatura no novo ponto de t1rigem da explt1~).
•• Coniiultc o fextu.

•• ? ...
Bomba: Esta bomba redonda de pólvora deve ser sível fixar 111na baioneta ao mosquete ou usá·lo co1no unla
acesa antes de ser arre1ness..1da. Acendê-la usa uma ação clava.
p;idrão e a explosão causa 2d6 pontos de dano por Ío&'<>. Navalha de Combate: Uma lâmina pequena e cuida·
Todas as criatura.s na firc..'t'I aíctada devem obter suce.sso dosamente afiada com um cabo dobrável.
n<1m reste de resistência de Reflex05 (CD 20) para redu- Pistola: A pi~tola di::para apenas uma bala por vez e
zir o d~no à 1nctade. Se un-1 pcrsonage1n estiver cnrrcgan- exige unln ação padrão para ser rccarrcg~\da.
do unl:.1 bonib:i e sofrer dano por iogo, precisar~ obcer Sabre de Meio..Tiro: O cu rioso ~abre de n1e io-tiro
suce:-:.so nun1 teste de resistência de Reflexos (CD 13). Se (ou si1nplcs1nenté "1nc io·tiro") é considerado a ruína Jos
frac:i~ar, o pnvio da bon1bn serfi aceso por acidente; a nflo duelistas honrados e norn1alinente é encontrado como
~r que o apague1n, a hon1h~1 explodir1l 1'la rodada ~obse­ peça de exposição entre os aristocratas. Ele consisre c1n
qilenre. um sabre simplc.-.s con1 uma pistola anexada ao cabo. O
Bomba de Fumaça: Esta bomha cilíndrica deve ser sabre de mcio· liro é pooco estável se comparado a um
ace~n nntes de ser arrcmcssoda. Acendê-la usa uma ação ~nbrc ou 1.un::i. pisroln co1nunsi e le é considerado un1a
padrão. Na rodada subM:qücntc. esse explosivo inofensi- arn'la exótica. No enrnnto, oferece urna vantagen1 in~idio­
vo cn1itir.í unlá nuvem de fumaça con) 6 1n de raio, q ue sa: caso o osuário execute unl ataque bcrn·succdido co1n
pcrm•ncccrá suspensa durante ld3+6 rodndas º"
ld3+ 1 a lâ1nin.a do sahre, bas[ara puxar o gatilho para d isp::ir;;ir
rod::i.das cm nlCio a un\a vcnrania. A visibilidade arravés imi.!diatamenre a pistola contra o mesmo a lvo COlllO un1a
da fumaço é limirada a 60 cm. Qualquer criarura dentro ação livre. A vítima perde seu bônus de Destreza na CA
da nuvem adquire 90% de c~nn1flagem. contra este ataque.
Se un1 personagem estiver carregando uma bomba e É possível usar o talento Acuidade con1 Arn1a para
sofrl..!rda110 por Íôgo, precisará obter sucesso nun1 teste de atacar com a l5n1ina do sabre. O personagen1 sofre ... 4 de
resi>rência de Reflexo> (CD 13). Se fracas.<ar, o '"'''ioda penalidade nas jogadas de ataque con1 a pistola se não
bornba será i-lccso por acider1[C; a n~o ser que o apaguenl, adquirir o talento Usar ArnK1 Exótica (arn1as de fogo).
a nuvem :;urgir:í na rodada .subseqüente.
Munição: Estas balas grande;, redondM e feitas de €quípamento de F.1'1entura
chumbo s..-'\o vendida~ cn1 saco~ de 1O unidades. O l>í'ICO Ervas: QtJalquererva relarivan1entc comum, incluin·
tem peso insignificante. do dentes de alho, folhas de chá e ramos de beladona.
Mosquete: O mosquete dispam apenas uma bala por Cerras ervas são difíceis de serem obtidas foni de condi-
vc::: e exige uma ação padrão para SC[ [ecarret:.:rado. É pos· ções específicas de clima e vegetação.

... ~


\ Tabela 2-4: Equipamento de Aventura
!

'\ ~
•' Item NC Preço Peso J
t Ervas 2 PP 0.5 kg
,,
~

' Livro cm branco 5+ 3 PO 0,5 kg

' '\ Livro iJnprcsso

Mecanismos
9

NC
lOPO

Preço
0,5 kg

Peso
II
f
i Autômato, minúsculo 9 500PO 0,5 kg
Autôm~ito. mínimo 9 IOOOPO 2,5 kg •
f...
' ''
Au1ô1naro, miúdo
AutOnlato, pequeno
Carrilhão
9
9
7+
2000 PO
4000 PO
400 PO
5 kg
25 kg
40 kg ~
.>'•

} Relógio de parede
Rcl6gio de bol,;o
8+
9
5001'0
1000 PO
2,5 kg

~
• /•
\,, • Peso insignificante.
;

J't
\
---- -•• ~

'2 ••
-
Livro en1 branco: Estes livros são pequenos e ~ua M ecan ismos, R elóg.ios: Con10 cxe1nplo 1nais co1nl.11n
e ncadernaç~o não é resistente co1no a costura dos grimó· do trabalho de un1 relojoeiro, esses dispositivos n1ecânicos
. rios reforçados dos nlagos. U1n livro tfpico rnede 8 por 15 são c~'pa:es de n1anter um registro exato d~1s hon\.:i. ~
c1n e posstii 100 p;_íginas de pcrga1ninho. Em gera), os relógios (obrn-pri1nil) cusranl o dohm do preço indicado,
livros desse ripo .são utilizados co1no diários pessoais ou mas possuem características adicion,üs, como n1ctlidocct>
publicaçõc,. Ql•e registn:un os ciclos do sol 0\1da lu;~ ou pequena,.:. figu-
Livro inl presso: O $orgirnento da imprensa pern1iriu ras que surgen1 para avisar a passagen1 das horas. Deve-se
q ue a literatura se de~nvolvesse nos do1nfrtios inais dar cocda a toc.Jos os relógios pelo 1ncnus tuna vez por dia
avançados. Emlx>ra as quotas de impres.~ão fos.-;enl b;lixas para qoc nH1nccnha1n um registro exaco do retnpo.
a cnd::i edição - raramente mais de cenl cópias - os Quanro nlenor e n1ais delicado for o relôgio, mais
nurores já pc:xliAnl publicar seus trabalhos p~lr<.t os leitores demorado e caro será construí-lo {é claro que os t'nornu..-s
mais ansiosos. Ac:. bibliorecas de RAVENL.OFT incluem lllil· relógio$ das torres sflo cxccçocs a cs$3 regro) .
n 1..1~li$ ensinando perícias conlplexas ou cécnicas nlnrcifliS,
ronHlnces épicos ~prC-S(·ntado" e.orno as nlemórias de Itens e S ubstâncías €specíaís
aventureiros, conros cheios de en\oçflo ou 1ncsn10 os infa· A rmas de Prata: Qualquer arn1a de inetal pode ser
n1cs Cuias de i.l(tn Richren. E1n nfvei:; cukurais inferiores a revestida de prat('i isso c.ustar;.'í. cinco vezes seu preço indi-
9, os livros são co1nplctarnente n1anuscritos e tendem tra- cado. Aplique esse modific::idor ::inrcs de :;01n~r os custos
tar de assuncos virais: tonlOS de leis, registcos históricos ou por anna.s (obrti·prin1a), se for necessário.
textos religiosos. Pólvora : E1nbora a pólvora entre cm con1bustão con1
Mecanisn1os, Autômatos: Os primeiros autôn1acos facilidade (consomindo 30 gr::i1nas por cod::ida e ih11ni11an-
fo ram criados pelos gnomos de ?v1::iyvin, que considera· do con10 uni ba,.;rão solar) 011 cause explosôes ,.:.oh ~-" con-
va1n um desafio a criaçfio d<lS n\ais complexas simula· dições adequadns, suas urili2açôes prin1árias engloOOni
ções de vida a partir de engrenagens e 1nol~ls delicadas. impulsionar a n1uníção disparada pelos n1osquetes e rifles
[)esde entflO, os autô1nato~ se tornara1n ::a peça de cole- e alimentar bo1nbas. São necessários 30 gran1as. de p6lvo·
ção predileta enlre os abastados. Gerahnenre, são capa· ra p~ra irnpul:sion<lf orna bala. A pólvora é \'Cf"\dida en1
zcs de execucar son1enre \ll'll ou dois movin1entos sini· barris pequenos (COlll capncidn<le ptlra 7.5 kg e pcs.indo
pies. como engatinhar para frente ou cocar um $ino. Os um coral de 1O kg) e em chifres ~ prova d' ~gu• (com
aut61naros n1aiores conseguem realizar carefas 1nais capacidade e peso total de 1 kg). Se a pólvora for molha-
complexas, con10 desenhar un1a figu ra (pré-estabeleci- da, tocna-sc inútil.
da) 01..1 assinar o próprio nonie. Deve-se dár corda aos Ca~o u1n peri>0nagem fr:.ic~1sse em t•n1 tc.stc de rc.s.is·
aucôn1atos. tência de Reflexos contra un1 at:lquc bflsc'1do e1n Íogo, a
Alguns aventureiros ouvira1n bo~1tos w brc autôn1atos pólvora que e:;rivcr carn.·gando entrará cm co1nbuscão;
capazes de execurar fu nç.ões con1plexas e analfricni>, como ela infligirá l ponto de dano/30 gtall1:lS carregad<>s 3fl pJr·
jog~1r xadrc: . Se os nunorcs foren\ verdadeiros, eles rece- tndor e a qualquer criatura nun1 rato de 1,5 111 da
bcranl tuna $Cmelhança de vida de seus criadores, seja cxplo>~o. T«>do< (exceto o portador) dentro do raio da
atravé!õ da nlagia ou do desejo obsessivo, e deve1n ser con- explosão devenl obcer i>ucesso nu1n teste <lc re:;i:stência llc
siderados con.srructos IHlbci:;., porén1 frágeis. Reflexos (DC 20) para rcdmir o chrno à mcrndc.

...
\ í
.......
T abela 2-5: Itens e Substâncias Especiais
·- ~

{
..._ Item NC Preço Peso
"" ~

' /"
'\ Pólvora, barril 8+ 250 PO 10 kg
........,' Pólvora, chifre r
8+ 35 PO 1 kg :;
"• Annas de prata 4+ x5
(
:.-
\-..• . . ..r

•• 2
••
1
Coques finais
as proft"u.1.ez.a.s de cada coração, existe unu1 r1nnhc:r '\ Quínquílbaría FJssassína
f

f
e uma tnastnorra, etnbora as luies, a nuí.sica e a
diwndo lá cm cima nos façam w 11<ccer a s1111 \ Os lacaios das creva~ cos1un)<1n1 flh•Cal' qunn-
exíst~ncia e os en1errados, ou prisio11efros, qi~e <lo os hel'óis não c~tflo 11rcpanulos ~u.lcqu~1dn- '

-
elas cscondetn .
Nathaniel Hawthorne, 'The l launtcd Mind"

Seguindo a!l Ü'l<., truçõe:.c deste capítulo, vf1Cê podcr;1


\ n1entc pc1ra enfrencá-lüti. L)c~sc nlo...101 co1n fre.
qüência ID heróis serão Í<>rçado~ n se defender
con1objetos001nu11s. Alén1 di"'M', é J)rov:'í.vcl <.1ue
~
1
criar n n1cx!clo pJdrão de um PJ. Fatores oon\o raça. cla:i.·
n1uitos adversários enconrrado:-. pelo:-. heróis c1n
H.AVENWJ.T, desde as rurba~ dr can1ponc~cs I
i.c, pcrfci;1" e t.alentos fornecem o e!.quelero de um hcrt,i,
ma, ""'º apcn~h· regnb que permanecem incomrle13,. A
eru.•ndecidoo até os bando, de l;1Jrôc' "'>l>hnó1- 1
3lma e cJ coraçAo Jo a\•enrurciro repre..<.enram sua f>t"w- 1 Jes, estejam brandindo arma~ imrnwiQda5 e J
naf&di&dt e Jun1entc o jog..ldor pode soprar a \idJ no H'l(C· não pos:,-uam armumenrni; realmente m1litarc...
rior Jc 'º~' cria5:10.
1 As ferramentas u~lda:-. como ;.1rma!'I ~'io Mm1- I
se cnconrram lare• àquelas IL<tada> no Lwrv do Jogador como

\1
Os rir(1t~l"-on1~ra~ das história:; góticos
com vil''">C' t1u criaturd.s que representam n. man1festnç!'lo acmas simples. No ent..tn to, º' pcrt-0nugcns J
do:i. ..eu:i. prôprios demônios interiores. Concedendo ru'>
seu herói uma ean1ctcrhação intere~antc, o jog;:idor oÍc·
rccc :10 Mci.trc grande:\ oportunidade.s de encaixar o
avcnlu rciro c1n trnn1as relacionadas aos i11 rcrci.~cs dele.
brandindo esses itens sofrem - l de pcnaliJJdc
e111 rodas as suas jog::tdns de atnquc e da110. Os
objetos relacionados abnixo J'!'IO con'! it.Jcrodo."i
'
Urn lll:'IJ.:O t1bccct1do cm adquirir capacidades ;1rcnnns
1x,dcria rculi:.ar u1nn husca pelos grim6rios de un1 lich;
con1 o 1cn1po, u1n bárb~lro que prorege con:-.can1cn1cnlc
\ a rmas si111ples. N~nhu111 pcrsonogcrn con"ici;uirá
utilizar t::\lenco.~ de combat..: Ctln1 unl iten1 que
não tc-11.ha om apoio ou cabo ad~-quado, c:o1no
uma pli.-1.ca de ntadeira. St·gucnl ,,h:uxo n"i v:.íria!->
seu ctl du~ ini-ii-.tcn1e~ 111\•asores goblins poderá o.l:....,un11r o
título de chefe da tnbo. ferramentas que podem ser ui'.'ld3' C()1no arma-:, ~
~' a últtma tarefa de um jogador quando ena um seguidas d..'!S anna.~ simples ou comun' a que \C
P'"""nl~em de RAvi;i.;LOFT é colocar-se no lu1:3r do ""u assemelham.
t
h~rói e c.:on ...ídcrar a.'i questões a seguir. l)to n!\O é um
tc... tc e! nilo cxi.,tcm re5~t:as errada~.
l. Qual a sua aparência? Você é arraenre~ C'.omum~
\' A!lçador: Meia-lança
Bicheiro: Picareta le\'e
Corrente: Man,,oual k'c
Grotc:-co? Voe.é M! ve!'ce com roupas elegante~ ou Í;.lrr:.l·
pci~l Voe~ po.-.:-ui alguma cicatriz ou outra co.racrcrf..rlca
d1:-.til'lta! A 1.1 parCnc;ia de un1 pen:o11agen1 pcxlc refletir o
seu rns~ado. Por cxcn1plo. un1 guerreiro caçando o
ho1nc1n·tii:re q ue o infectou con1 a licantropin nindfl pode
1
Cutelo: Machadinho
Enx'1da: *Bordão
Foice: Foice
Foice pequena: Foice curta
'
I
1

catrcJ:ar a~ cicatrizes do ataqoe.


2. Onde est:i a sua família? Qual ~ a sua tcrrn na1nlr
\ Forcado: T ridcntc
tvfachado de lenhadc)r: Mnchado 1..k• A;Ucl'nl I
Você é n<llivo de Baróvia ou está en1 ~una n'is!\AO e pnruu Machete: C imin:irra
do Dcio.cno Â1nbarr Você possui uma cabana confoná\•cl
co1no hlr \)li foi exilado de sua propriedade ance~trolr
Marreta: Martelo de cornha1c
Martelo: Martelo leve
I
AIJ:un"' joi:~ldorc-.; acredham que parentes não 1"10de1n M!r Pá: •Bordão 1
J

\
anlcaçaii-,.., ~não e>W-ttrcm, mas con..;.ãdere o ~j!Uin1e: um Pé de cabra: Maça lc"c
h<>rc\i que nJo tem rurq,>u<!m rara perder carnbém nJo J'lh• Picareta: Picarera Pcsad1.1
~i n1n~·uém 1\;u-;1 lhe fornecer ajuda quando Íor prtti.."ll.
) . Qual é a sua grande paixão? Pelo qu~ ou pt.,.r •Ao conrclrio do bôrJ~o. C"-"·':o.
quen1 você íarin ~acrif'ccioo! Por um inceret\SC' romântico
fercamcntas não são nrma.i;; JupL_l....
ou um r;ncnn: ~ Por você n1esmo ou pela sua (~! M:lj!:ia !
Juventude-! Conhec1111en to! Poder! Você fado unl ~::tcrifr­
Ci\l pê ..M1al ou ~acnfica ria alguén1 por is:Ol)~

•• ••
4. Qua1 é o seu maior remorso? Você possui memó- aranha ou ás engrenagens de un1 relógio de corre! Você
rias que o assombran1 durante a noite! Você Íoi inCá)nlz lCl'll urna q ueda por n1istérios! Ou vive cn1 hui-ca de novas
de itnpedir a morte de algu6m~ Você possui ::algum traço $COSi-lÇôeS!
físico ou psicológico que desprez.i-l? \focê traiu un1 an1igo 7 . Quais ~lo seus hábitos? Você cen1 algum h~lbico
nurn rnon1enco de fraqueza? ou mania? UJn íeiciceiro poderia nlexer na própria harba
5. O que lhe dá arrepios? Q uais são os ódios e quando estiver perdido em pensamentos; tun calihan
1ncdos do pcrsonage1n~ Muilos e lfos detesratn o cheiro pt._1deria colecionar "'troíéus·• dos oponences derro [ados;
~~cre da pô1vora e ~abe-se que os ant'\e$ n~o gosta1n do un1 bardo poderia pratic..'\r s-u:.'IS habilidades n1usicais todas
n1ar. Você não gosca do cheiro do gado ou odeia o calor as noites p~r:;i. :;iprilnorá.las.
sufocante do vcr-jo? Testt1nunhar injustiças faz seus den- 8. Quais são os seus segredos? Você cen1 algo a
tes rangerem de ódio, 011 ser~ que o :-in1ples vis1un1bre de esconder? Estari~ oc1..1ltand0 t11na
a ranhas lhe deixa con1 un1 a rrepio na espinha? Você con- c~1r:;icterfsc i c<l ou reria enterra-
siderti albJtlm:.'I roça, c1..1ltur:.:i, religião ou f0rn1íl de n1agia do un1 acontecimento do
algo prirniti\ft.'\ ou anrinatural? passado? Por q1..1e você n1an-
6. O que lhe fascina? Que assun·
tos atraem o seu interesse? \locê fre-
qüenta óperas ou lê roinances de
segunda categoria? Será que você
escuda cuidados-an1ente os padrões
intricados de um pergaminho
n1ágico, os fios de unul teia de

•• 2 ••
u:m c'-.c ~grcdo! Se o ~u ~rec.lo Íor re••\!l.ldo -.·ocê '-lffi• polira poderia ler cxptriêne-aa cm pericias de etiqueta,
plc... mentc ficaria sem graça ou ele podcna cau•..lr proble- enquanto um camponê... comum puJcría s..lber inúmeras
m:i-' maiores, como uma persei:uição ou colc.>ear 0\1tra lendas sobre as fod"-" •
rc:-..'°<l enl risco! 1 1. Quão estável é a s ua fé? Mu110> dos habitantes
9. Você é racional ou passional? Você~ lngulhn de da Terra das Bruma:; ridícut1ri:am ::&!>. rchgiõc~. acredican-
M!J,tuir n l6J.tiCa antes de se deixar levar pelo cornç!'lo ou é do que os dcu~c:; deixornnl de ~e lntportar conl o:; inreres·
un1 vcr<la<lciro ronl.f!ntico! o~ pcn.onni:;cns 'º"'
1cndên- :;cs mortab há nluilo tc1np,l. Ca ..;o M.:jn religioso, você
cias Ctl6ticn-: tcndcnl a t-C l'Cnt ir nini... conÍürl~veis co1n :->Cguc a crcnçn l'Jrinc1p{ll dn •n1u lcrr~1 de origcnl ou adorou
:-.uas crno1,'("l<..'$, 1na~ os J">ersonngens leab rnnll~m silô Cõ'lpa· u1n c rédo exlerno? Você~ Jcvoto ou fervoroso?
zcs de expltr.ões enlocionais. 12. Q uão a utoconfiantc voe~ é? Você costuma
1O. Você é sofisticado ou supcrt-licio:.o? Você foi quesrionar seus próprio!i nlotivo.. ' Vtxê luta contrn uma
educado nos mais requintad~ col~,.:io... 1ntcrn(1':\ ou cres- escuridão interio r? Ou connnua avidJ.mcnte enl frente.
ceu entre: w. aldeõe~ que abandona,·am :o-U3!1> f~1:end~ts otpc- ~bendo em ~u coraçâo que sua' J1.-ci ....">es e~rão certas?
n.L.. para verificar as armadilhas? Um per.r.c.mai:em co,mo·· J 3. O que o lc-.·ou a se aventurar? Por que '-'OCê
õCOlheu a vida periJ;.~l c.le um avcnturellt>? Você é sim·
plesmentc um mercenário cnçnndo tc;<,Q\1ro-;! E:.taria bus·
canelo v~~nça? Você é conJu:1Jo por rn:õcs almii5cas!
Acredita que tem un1 de.. nno ll cumpru! Está tentando
recuperar um Jireifo roubndo ou lut..lnJo para alcançar
unl nmor perdido?

•• ••
00 t:t•u r11m.rç11u rum u rihmnb:ir h't um Ttl.1mp:t!'l1, l•ihrci 11url1r.·uth.t'I t t'I gritt'I (Ir uma muf~rr - mn•
.Allu1ili i11•i&lr 11ut kTmiau'lU aL
;Nn m~111'1f1 qul' prut'bru :t hn1p-rot:ihr, ttoaielí n )'iil:inik 1•.t:i1ttl1111r 11 h(toha (lrsll'ui(la (Ir lt::il'lu ll1l'r\oot,
ltt'tll'tl hr11:11.1:1rrdi'm. l tm strbo (Ir f:ict plllil'an 1rnt 11tfl'!'lll't1t1\Jt•t• 11rnl1111n n·i01(111 ho 011l;1r lpihi:1 ar nlri•{1lh11 n
1111'.tt•r llllO 11!1jrluo bu 1111;irfo bco.hr 11 huihtn lt h11 1111ih t111ftri111'.
«') flthli\•tr 1n•rt1~11(1 0 (Ir jihnt . Eumuu111tHt, tJllt ttll'll\11 htt11ptntdb11 bt-•bt u M11 ;1nlrri:nr, :1gnrn lMtiit Nl1
11111 rtfJtH11J11 •11;1hr sobn :1 c:un:i, •tu e l1c;1tci• lihihc1s tr1u:tbt1• (lrlitl1(1:11ut 11h ittium bt unt ptqut1u1 lh11:1•.
!\ nnut i'trril1.iutinl1a priixiuu1 tst1d1am ininnrrtlt r:1trunl1110 br um rrrfo l\t-dr;1nb iJ__ ,um ttt(111lhrirn bu
IPt:tl. S.ru ..-orpo, f:1111hf.m hr-a:ip:irr..-lhn, .1inl'H1 ulio l1:ilti:t tUh1 t11t1H1h'l'IÍ'lt'I . .As p1wf:t& l'lt l1ihrll qut uml'l bra:
br1·... m {lfl'tttl à &'-"n•b.a bt ):nl'tv Ü:l1irt&t ftl\tll'll r•t:1l1n.m rtfio:tllJt1t'l>1s rm nuoe qur liriH.1~íuam sobrr o t~Ao•
.1'l:ts 11Ao l~bi" nruJ1um r:i~tro iu prli:pritt l:.11l'l!J l!llJfrkt,
,All.'lttih rthrou srutilutt1.tft o lihro bll :.hr:.ro b:. mulbrr í"lttih.,. <Confonnr tlt foU~t:tila silrntiot.1unrnlr
•• pii!liiU••· •u ar111mp.;anlJ.,fus ô!I infri9õ!1 f:n11ilin• qur ia lfHt\1111bo tllnl;i bit srus 11Cltos.. 'Por
firn, 11!11 :1911n1hi
tMlt o •11•,nt•t t ptrg,u.tdri;
~ Uln.'I pi•la? k

- !\io -rrplicou tlr - l: a &olu(âll. ~o bi#T1o M br-.np.,rrnb., J:abr,z illJiriSC".


l:ntilo, J\l.,nilt rapib.·unrnl.- mr inhitou h·i• ttgi•lto• ci•t pobtri:un. totno tlt mtSntO biria, -br.trrub•r
o at•unto".
:j.n• bin• anlC's
" ~ttl'IO ''º' ntru ror•r.!io ir!i txp(o-bir! llnir hr•rnbri ~111r )trrtrana ptbiu a Utill bt 1:1nnuu111tllt r1n e:&•:&
mrnh1! .Aqufln liru:u1 trn\b,1-rn! U'> 11ur rlt bf nd11? U'> llllt rir. ll1r b.1r-in n n1.11a b11 qur ru ? Cu a ~etu'I h.i zuuit
- rir btllrri:t •tr utru! ~Hi19 rlr 9Ó lrtn otl11'lf• ...,rn "itnrll'I ri1hrtl11Jin b:t.tia btC:i. ~iill li.lltrarti t&fn iní'li~ni
~;ibr! (1.111l1rtt1 11111 brll111 tn11itfio q1u• {1it1r farn b:i rib:1bt. lilr f •.iíhia nos cmni1iJ!cia prC1il1ill1.1•. l )ni'l1• lnl11u1tr
f1H~tl & r1tpl'l.tt• bt l'(trri~fr r~ft rrn1".
Jl11i9 l'lj;ip n n ll'•
"(/J v1uh1 flli s t l:ibo. (J) útllto ft i litti ri1 Ít~ u m Nlt,Otl1'111lr11t1.1 11ur i:'lrb~ r:e.t:1r ae,11n1 n1tSlll1' tm hn•rn l\11 mtu
:n1111ho. A 111íocri1i1d ~m1m1n utllt 11ltllTl'rtÍ llfl fl't' tU'1tt11h1. N:i e n u 11fli{<ici. llrrl n1nb úi r:i oc cm 111cifor tilllli•
e.11, lhu:U\Yll'ti sni:t• U1srim!'ls r t'lt íithrA p:ira •ttuµri• "ª mr11 ll\b11. 3s&\'I u1t foi pT111nttii:'lo."
11m bi.:i :111ft.s (í1ltimo r"9iatro i'u1 hiiírh1)
'Jlnfu•liça! ~n am.'l(bi~ôt'I as btslino• t)llt Jio1t1ht1111 bt mim! l:nun:ulutHt ut1wrtu an crtpú&rulfl, t'lt f:itri.
11111• l.lrrlr<111b - o n1t11 llrrtr;i_n?I - ttlrtf\l'l 110 •t11 ln?111 i;iu1tnbo a rnrrnag.tnt c::iiu 11u111 hr•prnlphrirl)!
.A1nbo• for:tlh ~t11.'l9-1-bo9! "Enqn:ento r~rrdm reina pnf:tbrn•. •tu• ,..,,..,.,, tt9u"'-rb:tm 1nn fnntt'al rm l'lnn•
tciba• bo m.·n1iwlin bi<1 familia br llniTan~! .\qM.tlt titlbci tr•nl{lo b:ai p;s.g,.;.r c;irl) por i•ao.....
'lld'I mrua.19riru hrio h._, cib.,bt, fnfrt"ltl•n~ct a risuba. Jlliuft..'t• tu.;"'" trrmrm rnqn.,uro rn ttg.i•tru li ni.tll•
tia rtttl:tlba. l&ttlranh t t°riuM:utttllt••• o• rarpaa for.'ltH roub.'1b11•! Dru,....rtttram! CO qur isso pobr •igtti•
(in•r!'-
"'G) lampritr bt um nlSmp:icg.o - ums a.amln:a :lllr.:i• À• minfi.ne cor-hn.,_. - IP :.lg.uau roiL'I tl!t miuhA
Nt:t _ ..
1: i n••i•u (jllt o b~ria bt J.::i.b~ it~f-cisr trnniun. Al:ina bnl.:ir11n1 qur prrrie.ib.!lm.os •rsuir rli..ibo p.'11'4
a 1:.u!'tl b:i. íamill.., br )l,.nr<u1b. llmn tita no n-n1lUrl o, t'ntontrnmo• t1 ti.lbtirll ti.ltnptttôtmtnft tran•torn:tbo.
!lt.. oi• hr l"ilf51tl' li.lbo 1'1 bi<1 hnftri11r Nit.1h:111ih1 :&• n1~';i• b.:1t infrlf:n• llrrtr:-eull r ~mm:iuurllr, rir rrtortuH1
l111ir r t1u•o11trt1u o• boi• hur;icos camplthunrnlt rl1rios i:'lt hrru.
)\fonilt cfpntti.lU u1lnfpt :tft11ti11.1 )l:ir:t boie rltelraa ht pt\Vll'lt•• 11:. lrrr:. fl tt111p:1ll:1 prl:-e r~ub:-e, ttn llirt•(.i,11111
f:itl~\tl . .A.a yrg.:1í'l;is m:i.icirt& ini\in1\11un •m••o• finut• 1• brltnni11aí'111&. <Os pfs 111tt1llt't• p~n·rrimu ltr •ib11
nrrntfl1l't11•, i:'ltb~1 h 11 bo·'.5r a tl'l1'U1 v:19sa lln r1u11i11l111.
- ~l1Hf. 11:'111 ;idp - JJl'l'{\Unlti, et1m a miultn \\llf\V•nla h1lal111t11lt srr:1 - 1111r nn1b111nos l'lt rnrt1ntr:11·
1111•111 i1íli11ui~
t 1\bbi11 11u r r11c1;111trmn11• - t' t6)111nl'lr11 r ir, t11c:1ritnlh1 t1 h'n1111(n brsli1111b11 11 l!mnmnnrflt - 'l:1nh1
" hllhna q111111h1 a ass:issin:i.

- retirado de . ~
. l·lu\i hf' Al:u1ilt 11..11!,
por ArrhUT Scd,i,.ick, médico
1ninha vol.ra a noite escurece , Mestre sel'npre pode considerar e:-:scs testes de rc~btência
Selvagens, os w111os gélidos a soprar; opcionais. Caso o jogador represente corretan1ence o rer-
Mas um feitiço tirano me im/Jede, ror do seu he r6i sem esses incentivos, os dad1.1S não ~erão
E não consigo, não c.onsigo, me libertar. nece.s.s<.lrios.
- Emily Jane Bronr~. Observação: As criaturas de<pmvidas de Inteligência
"The Night is Darkening Round Me" são in1une$ aos efeitos de Medo, Horror e Loucura.

Os Domínios do Medo são govern ados por regentes Como Realizar o Ceste de
misteriosos. Poderes So1nbrios que manipularn sutilmente R esistência
a realid<lde para sarisfazer seos desejos n'l:<lcabros. Nesre En1 rodo:-: os aspectos, os testes de Medo, J lorror e
capítulo estão rodas as regrns necessárias para criar a Loucura sílo éonsidenidos tesres de resistência de
a [n'l:osfera gótica de RAVENLOFT, onde a coragem é destro- Vontade. Q ualquer modificação nos testes de Vontade
çad::i p!!los horro res n1ais ínti1no..~. <>nclc a sede de vingan- ta1nbc:n'I: se <1plicará às variantes contra Medo. I-lo rror ou
ça tem poder, o nde a in ocência deve resistir às tentações Loucura.; qualquer n1odificação nos testes contra >ncdo
do pecado e onde a magia nem sempre é aquilo que pare- afeta os cesres de Medo.
ce ser. Todos os reste:-: de Medo, Horror e Loucura U$a1n o
A prin'l:eira seção, {•Medo, Horror e Loucura" apresen- mesn10 n1ecanisn10 básico: LHn teste de res-isrência de
ta t rês novo.'i tipos de testes de resistência, c riados para Vontade contra uma Classe de Dificuldade e<pecífica. As
desafiar os limites dos heróis. CDs dependem da situação e do tipo de reste realizado e
Em "Maldições", explicamos como qualquer persona- serão fornecidas nas seções po:;teriores. Os efeitos de $Orte
gen1 é capaz de recorrer ao a lé n1 e m busca de vinWl-OÇíl - e resi~rência (con10 aqueles criados por unia pedra da sorle
e ser a tendido. ou un1 ntanlo d.a resistência) não afetam os testes de Medo,
Em "Testes de Poder", há detalhes sobre o fatídico Horror e Loucura; eles nflo estão sujeito~ aos caprichos da
ca1ninho d3 corrupçt'í.o p;_lra os indiví<h.1 os que sucu1nbc1n sorte e não ::-:rio efeitos ''ativos" q ue deven1 ~er resistidos.
;ios e ncan(OS do n1(ll. No e n ranro, os efeitos ~agrados auxilhnn nesses testes.
Finalmente, ''M:1gias Alteradas" apresen(a as regras Se um personagen1 obtiver suce:;so no tt.'Stc <lc rcsi~­
locais que afetam todas as 1nagias e itens n1ágicos en1 tência de \lontade, não havenl efeito algum e ele ficará
R.AVENlOFf. imune àquela fonte específica de medo, horror ou loucura
durante 24 horas.
edo, õorror e Coucura Caso contn~rio, a 1nargcrn de falhn detenninará as
con:-:eqiiências. Suhtraia o re.sulrado fi na l do re!'re da CD

~
u não r.ren1i - sequer n1e mexi - pois 1on n1Tbi~ o rigin a l; essa d iferença definirá se o pcrsonagcrn so(reu

---- lhão de fanrruias indescrictvcis relacionoàas ao ar,


à dimeTIS('lo e <w comporramenco <la figura percor-
riatn velovnence o inreriar do 1neu. cérebro, e me
paralisaran1 - tne a1errorizarGDn a ponro de rne pei.rific<lr.
- Edg• r Allan Poe, "Ligcia"
un'I efeito 111cnor, rnoder~do OL• grave.

Margem de Falha
1-5 pontos
6-10 pontos
Eleiro
Menor
Moderado
11-15 pol\tOS Grave
R.AVENl..OFT é um n1undo q ue mistura livremente ação 16+ ponros Grave, Jna is un1 efeito adicional
e aven tura com o horror suril: é um mundo de aventura (detalhes a seguir)
gótica. Nas campanhtis de R.ti.VENLOFf, os heróis podc1n
e n fren ta r n1onstros c~1pazes de destroí·1os con'I apenas u1n Ao dcrern\inar os rcsuhados de un1a falha nunl {Cscc
t<X]oC, scrcln asso1nbrados pela~ recordações de cruelda· de Horror ou Loucura, o jogador rnmbém preciso lançar
des rerríveis ou encontrarc1n forças estranhas capazes de 1d4 para selecionar um efeito específico.
distorcer totaln1en.re suas psiques. Os aventureiros poden1
t rh.1nfar - n1as apenas se fore1n capazes de sobrepujar Cestes de Recuperação
seus próprios medos. U n1 personagem que frJcasse em un1 reste <lc Horro r
Os restes de Medo, Horror e Loucura represenram o ou Loucura deve realizar testes de recuperação p'1ra se
poder do te rror - uma fe rramenta de interpretação para livrar de seus e fe itos. Os cestes de recuperaç*lo são idênti·
ajudar os jobr.idores a visualizare m a histeria que enevoa as cos aos resres de [ lorror e Loucura, geraln1ence con1 os
nlt:'ntes dos personagens nos contos clássicos de horror. O n1esmos n1odificadores e CD. Entreranro, obter sucesso

•• 2
...
nes-..a jt>J,.~J,l rcmo\'C um efe1co de Horror ou diminui a te<le de Medo. Da mesma forma, .e um ~~" ochar que
gr:\\'id:l..le de unl efeuo de Loucura; fracass..'\r em um rc,tc \.CUherúi cst~í condenado, o cesre Jc Medo J.1 c~tá garJn-
de rccurcrnçãn n.50 cau~ cÍt:itos noch'm <ldic.ion;u ... ~ tiJo. A~ ilusões também <lc~nc.l\dci•ln1 e~ ...~.., tc.,te:;; Je
personai;:cn~ rxx.icnl 'e-.çolher lO' enl testes de recupera· Medo "fulsos".
ç~o. Pnrtl ührcr nlaiores detalhes, comulre .. Recuperan- Como Determinar
do-se dn Jolo rror" e "Recoperondo-.se da Loucura'\ il
seguir. a CO de um Ceste de j\1edo
Quando un1 te!'\re de Medo csrá rclncionnJo a unl;;l
Cestes de :Medo c riotur.i inimiga, a CD será 8 + 1/2 Jn quanud,1do de DV
Uni pcr:-.onal,!cnl d.:vc realizar unl reste de Medo <to da cri:;itura +o 1nodiflca.dor de Cari.;1na J,, cria1urn (se a
enfrentar oh:-.t.1culo:o; Ul.Superávei.s e/ou unl risco ((,kt> an1ença possuir Presença Arerrador:l, fl hase i;erá l O cnl
enorme e Jireto. Os teste< de Medo também podem >er ve: de 8). U1n Mestre sem rc1nro poderia dclcnnul;.-tr a
usaJt.)o. para <'\'ólliar a OlOraJ dos adversários dM heróis. o~ CD Ja criarura adicionando 8 + Nível de Dt:"1fio do oro·
caralis.1dt)re"' m.üi. Cl'MllUll$. dos testes de Medo ''º o~ ncnte. o que r<.·sulraria enl um "ª'ºr n•ullo ,.nnilar
~f.,'llillles: Quando um re5re de Medo ~...cá rtl:tcionaJu a Jl\·ersas
• O l!rupo C'l•í em dc"'·antd.gem numérica ou qualnati· l.:ri•-tturas ou uma situação Jê perigo, a CO l~luivJlc a 8 t
va (o NE '"rer.i o nh'el do grupo em 4 pontos "" Nível do Encontro do oh:-.ráculo. ''"'>requer algum cnté-
m.us). no da p.lrte do Mesrre; embora uma >irnplc> armadilha de
• O pcr;onnJ,l:t!m mais poderoso do grupo ou mcca<lc da ui~~'"ªº noio deixe ninguém en\ pfi1lico, i.;~o cunl certeza
equirc lên d1min~do. ocorreria e m uma sala troncadn, conl p:ucde!> de~lizantes
• A çri;ltur:.l inhniga é 1n1une aos ataques do i:rupo. que e1npurranl. lenranlenre t>t\ herói.;; rumo a u1n fi>S.So
• A criíltura inimiga é pelo menos duas cacegori'1'i de cheio <lc lfí.n)inas rocacórias.
lí'ltllíll'\ho 111nior do q uL' o incegra nle nlnis uho do En1 gerali cercos nlodifí.cadorcs <lc cil'cunst5ncia n(cw
grurn. t:Hn os tesres de ~1edo. Todos os n101..lif'icndnrcs a ~cgu1r se
• A cri:ll urn inhniga possui a habilidade csptCiill a plic.nn1 a estes testes e se acu1nulnnl.
Pre,cnÇtl Aterr:idora.
• o reri..on~•gcn1 l'!.t;.t in<lcfe::>t_) e sob an1eaça 1nlcdinra de
R esultados do fracasso
rn<>rlé (prc"' ,..,i, a :ljllla, por exemplo). Efeito menor. Abalado. O JlCN>na~em '<>Ítc -2 de
A ~rarênc.1a repre--enta tudoi caso não AAiOO que C"-r:\ penahdadc dr mornl na.s jogada'I: de :U••4u.:, tc...,tc.-. de res1S-
em peri1.,'U, u pcN>n~lb"Cn• nJo lerá mori\'o para rc-ali:ar um tência e l~te,.


' ... t~
\ Cabcla 3-1:
Modificadores para Cestes de Medo ~
"' Modific a dor
+4
Co ndição J

,,'
' '\ +2
I
+4
+2
{
)
+l

' \
'
. +I
+1
-2

• -1

-1

•• ••
r

Efeito Moderado: Assusuzdo. O personagem está aba-


lado e foge o máximo que conseguir. Ele lutará para se
Como Determínar
defender caso não seja capaz de fugir. Um personagem a CD de um Ceste de õorror
assustado pode usar habilidades especiais, incluindo Os cesres de Horror costun1am ser disp-.irad~ por
nHtgias. para escapar; na verdade, ele é obrigado a urilizar situações únicas ou incomuns sem relação direta con1
esses meios se forenl a única n1aneira de evitar o perigo. criaturas inin1ig<.1sj portanto. ao contrário dos restes de
Efeito Grave: Apavorado. O personagem sofre -2 de Medo, nrio há unla fónnula ini-;tanrânea para determinar
penalidade de moral nos testes de resistência e deve fugir as C lasses de Dinculdade. Em vez dis.<O, o Mestre deve uti-
em pânico. Ele tem 50% de chance de largar o que estiver li:zar seu hon1 sen..50 para definir a CD da cena. Via de
segurando, define sua rota de fuga de n1aneira aleatória regra, quanto mais repulsiva, anormal e/ou insana for a
(embora C\'ite ativamente o perigo imt<liato) e fugirá de cena. maior deve ser a dificuldade. A seguir. Í<>rnecen1os
quaisquer OU(TOO conflitos que o ameacenl. Se encurra la· alguns exemplos.
do, irá se encolher em um canto. Um personagem apavo· Uma "alteração n1aligna de paradigma" abrange uma
rado pode usar habilidades especiais ou magias p:lra situação e n\ que un1 aventureiro descobre que un1 ele·
escapar. 1nento importante do ambiente não está apenas drastica·
Se fracassar nun1 teste de Medo po r un1a n1argen1 de mente ''e rrado'\ mas se'npre esteve e era ignorado pelo
16 pontos ou mais, o per!'ionagem estará apavorado e pre· personagem. Alguns exemplos incluem os Pjs perceberem
cisará realizar imediatamente um teste de Horror (CD = que ~no as únicas criaturas na estalagem local que não são
CD do teste de Medo fracassado -5). meH1n1orfos malignos. ou descobrir que os por(adores de
Fracassos Adicion ais: Os efeitos de Medo ~ão cumula. uma praga epidên1ica são, na verdade, as vítin1as do exce:-.·
tivos. Um personagem abalado que fracasse em ourro resre so de apetite de um vampiro - que ainda pennanece1n
de Medo ficara assustado. Um aventureiro assustado que sob o controle do 1nonstro.
falhe em ourro reste de Medo ficará apavorado.

' t

Recuperando-se do Medo
Os efeitos de Medo permanecem ativos dur.mre 5d6
\ Cabda 3-2: f
Motí'llos para Ccstcs de ó orror
rodadas. Certas magias (como modificar mem6ria ou remo- \ CD Cena
J
t
ver tnedo) podem elin1in ar rodos esses efeiros.

1
J
5 S inais de violência (a marca de uma ~
poça de sanbruc seco, u1na porta 1
Cestes de norror \ destruída, erc.). I
\1
À maioria das campanhas de RAVENLOFT, os heróis reste-
n1unham cenas de extrema crueldade ou assistem a even ·
\\
8
10
Um cad6ver em decomposição.
Un1a cena de dor o u sofrimento
(
tos que simple•mente não detoeriam 1er acomecido. O hor- (um mendigo arrasado por uma I
ror é un1a emoção mais forre e mais íntin1::i do que o medo.
~~uiras veres, o horror a ltera permanentemente a visão do
'\ doença; um médico cosruraodo
feridas abertas).
n1undo do personage1n, seja através do choque cn1 dcsco·
\. 12 Uma pessoa morra recenten1enre. t
brir que os ::icontecinlentos mais inun1a nos são possíveis
ou pelo susro paralisante ao constatar certos aspCctos
15 U1n;;t cen:.1 de extre1na agonia (tor-
t ura. transfom1ação involunrária). ~
.
monstruosos dentro de si mesmo. O horror é o assassino
'
20 Uma cena de maldade. crueldade 1
da inocência. \ e loucurn (corpos desmembrados •
I
Possíveis exemplos de eventos que exigem um teste de q ue foram transformados em
Horror incluem ver alguém sendo esquartejado membro a 1 n1arionetcs). I
•'
me1nbro, assi~tir a um amigo ser transformado ern um
1nonsrro horrendo o u n1atar un1 inocente enquanto esta·
va possuído por u 1n espírito maligno.
\! 25 Uma alteração maligna de paradig-
ma {veja a seguir) .
J•
~_,__- _./

•• 2 ••
,
\ •
\ Calxla 3-3: t
_Modificadores para Ccstes de õ orror •
\ Modificador Condição ~
\ +4
+4
Un1 ente querido es[á obvian1cnl~ M!ndo (l1neaç.ado.
A vítin1a da an1eaç:' é un\ ini1)ligo desprezível. ..J
\ +2
+2
Um amigo ou aliado c<r~ obviamente sendo ameaçado.
A vírirna da an1eaça é u1n i nhni~'tl.
.,'

''\ +J
-1
-2
Utn Inocente está obvi:'1n1cnr~ :.cndo ::uneaçado.
Um Inocente e<tá p:irticipnndo da cena (n~o é ameaçado).
Um amigo ou aliado e••~ p:1nicip,1ndo da cena (não é ameaçado).
I
-4 Um eme querido .,,.r.1 parucipando da cena (não é ameaçado). .(
f
-4 O personagem é inadvcrtadoniente re,poruáwl pela cena.
i -1 O personagem é de tendência bondosa. •
+1 O personagem é de tendência mali~'tla.

' \

-1
+1
+2
+l
O person:1gem e.<tá encurralado (n~o há como fugir) .
O personagem está em ~rca aberta (dave"a.' roms de fuga) .
O personngem foi avi:-.th.lü sobre o que está prestes ;:i cesren1unhar.
O personagen1 j:\ superou ou ~uportou \1n1~ a1neaça semelhante no pa;;~ado. ~
-2 O personagen1 frac:1ssou c1n u1n lei.te de ~ Jorror exi&Yido por un1a cena -"'
1 sen1elhantc nns úllin1ns 24 h,1r;1s. .J
, -l O pcrsonagen1 frnc.ns..'iou cn1 u1n tehte de Horror exigido por uma ccnn J
semelhance no passado (n1:u: não n;1.; últi1n;.ls 24 horas).
\ -1 O personab>em e"á ,;oúnho. ·/ '
~ -1 O personagem perdeu nia1> da metade do seu total de pomos de vida. ~

~-...... ~---------
Em i:eral, detenninados modificadore, de circun,t;ln- R(sultados do f racasso
cia afc1.1m (,.., tc.,.te~ de Horror. Todos os bônus e penali· C..1--0 um personagem fracoa~'e t'm um 1e~te de Horror.
dt\Je::. n .;e.i,:uir são cumulativos. o ioi,'Odor dew lançar ld4 e comp;irnr o <c>l1ltJJo à cate·
O lvfc.,trc deve ucihzar seu bom senro ao npJicar al.:un~ J.,'On._1 <lo efeito para selecionar um 'inhlnla específico de
dcs-;c, nlt.:xliílcadore~. Por exen1plo, se um camponê~ ~1,g:nr· Horror. Se frac.as.sar cm um teste de Horror por unia n1ar-
ra de repente a noiv<.t do herói e con\eça o se crnn-.forn1nr gen1 de 16 pontos ou n1ai~. o person;1~cn1 ~oírc uni efeito
en1 urn lohi:o•orncrn, o Mestre deveria aplicar +4 de hC>nus grave de H orror e deve executar hncdinta1nence un1 teste
?l jo~{\di'l do pcn:onagen1 (ente querido arneaç-:1Jo). Por de Loucura (CD = CD do teste Je J lorrnr ír:acnssadu -5).
oucro h1do, se a es/105'.r do herói começ~1 a :'C trfln'h)rl'llrtr Dica para Jogadores: Você pode "cclcmr '" tc>tes de
em um loha>omcm. o Mestre pode aplicar -4 de pcnalidn· Horror io&>ando o dZO e o d4 ao mesmo acmpn - caso
de (<n1e querido envolvido). obtenha S\.1 Cesso no reste de Ho rror, ignclre o rc~ulrado do
En'I J!Crril, 0$ per:;.onagens não precisa1n faze r tC1o.lc~ de d4. Por outro lado, se você e o Me~lrC concordare1n que
Horror :io te,tcn1unhar as conseqüências de sua~ própria~ um efeito de Horror da categoria pcrainentc é mais ade-
açõc:rr. antcncionaif.. Por exen1plo, ~ o grupo derrnra um quado à cena, você pode ign<>rar o re•uh.1do do J4 e ,;m.
rondo de j.'<>hlin> em batalha, não precisará fa:cr te,te' ~ plec;1nente escolher o efeito.
Hottnr ao eX01minar os cadá"cres espalh.adoi. A recJriroca Dica para Mestres: Quando um pcr>c>n;~em lraca<..ar
tambén\ é \'Shda p;.1ra <bl mon.mos e suas "irimas. num teste de Horror. anote a cau""'· a Cl) Jo te~te ftacas-
>ado e a data no seu calendáno de camranha (um m<>de-
lo de anotação seria: "Corp0 em decomr••'ição. J 1/Out,
CD 8"). Os testes de Horror gernm con«.'-1üênc1a' de
longo prazo t essa infornlação se con1ard niuito útil n1t1is
tarde, durante os testes de recupcraç!1o.

... ••
Efeitos Menores de Horror A in.Jlnia também prcJudtcA a ~al1Je do per:-;<>nagcn1.
ld4 Efeito Scn\ c.l descanso adequado, ele n:tt11)\xlerá recuperar pon·
J Aver~no tos de vida arravés da cura nntural.
2 Sus10 A nla~ia sono co1\cede 11n1 Jcsc:1n~) sen1 sonhos e per·
3 Par:il"'" muc que o personagem rccuper.: .. u.1~ magias e evire as
4 EnJ(>o l't'll~ll1d,1des. cumulativa~ Enrrer:lnto, C~M> o aventurêin>
Eleitos Moderados de Honw n:'it1 '.'t.Cja alvo da n1agia sono tc.'lic.1;,, ·'' noites, os pesadelth
ld4 Eleito rctomar-J.o.
1 re,adelo- CÃ clft)'i; não dOnncm e muito rncnO" St)l'lhan1. portan·
l Ob..e''~" cu '"º º'
in1unes a este efeito~ j<);l.:~u.lorcs. que tenham per·
3 Fl'íria scinagen"' elfos dc\'em jogar l d4 IH)\\1n1ente ou c:,.eolher
4 Fobia t)Utro efeito n'Joderado.
Efeítos Graves de Horror Obsessão: O personagc1n é inc;,paz de M! livrar claque·
ld4 Efeito la i1na{;cn1 hedionda. O ncon1ecin'lcnto s.e repete conri·
l Fascínio nuan'lente na n1c-nre dele, forçanJo-o a re.;mungar COO)Ctl·
2 A,M-,.n1bro c.irio-' rcl~1cionados e direcion.1r -.cu' dlálo~li(_lS para esse
3 Cho.:iue ~1ental il'.'>.."'Unto terrível.
4 Colai"" Sua mente obses.;;h·a ;;.e tom;1 confu~ e ele raran\ente
Jorme. C..Ja dia ;em descan"> JcviJo à obsc""1o 1mpôe
Aversão: O personagem e.ti ª"ustado. Embora o efe1- -1 Jc penalidade de moral cumulativa nas jogadas Je
m <lc McJo permaneç.i ativo apena> Jurnnte 5d6 rodadas, [nic1:itiv1.1 e nos ceste~ de! Ouvir, Procurar e Observar, <ltt':
o aventureiro ficará auton1aticanlcntc abalado se estiver a o m6x1mo de - 4.
1n cnos de 15 1netros do local onde fracris..~ou no teste de Enquanto estivtr obcecado, o PJ nn.u se in1porta com a
Hl>Tn>r o u en1 qualquer lu~:ir sen1elhanre1 enquanto o ~Utl :.:iúde. Ele não consegue rccupc r<lr pontos de vlda
cícitCl de Horror continu3r :lrt\O ..;ohre o pcr~nagen1. atr:lvé~ da cu ra na(ural e cnJa M!tnana sen1 o dc~canM>
Susto: O personagem e,1.l ap.1vorado. Este efeiro de aJl~U~,Jo redu: sua Con...tilu1ç3o efetiva crn l ponro.
ti..fedn permanece ari\•o durante 5J6 rodada.s, mas o a\•cn· Quando o persona~>em -.e recupemr J• Ob<e5..<ão, o valor
n1re1ro não li.OÍre efeitos ad1cion:l1,, de Ü•m11tuiç~o perdido re1uni.1r;I à m:.lo de 1 pomo 1><>r
Paralisia: O personagem c-.rá momcntaneamenre pros· J1,1 (comulre "RecuperanJu--.e Jo l lormr", a seguir).
crado com a cena diante dele e njo conseguirá rcali:ar Ftíria: A mente do per<OMIJ"m foi Jommadn por uma
nenhuma ação durante a~ rrê<i roJad~tS ~ubseqüences. Ele ((iria pnmüiva e in~nsara, Jircc.:ion~da especialmente
será u1n ndversário surpreendidt) e nqut1nto o efeito durar. conlr.1 ~1 fo nre de Ho rror. Ele deve la rgar quah~quer coisas
Enjôo: A visão prejudica fl:-.ic;1n1ente o pcrsonagcn). cn1 seu poder que não sejnn'I nrinn:-; e avançnr, acacando o
Ele ><>frc umn reduçfio pro~rc"iv:i de 1d4+1 pontos de nlvo do ~l'u údio en1 con1h:ue corrJo a corpo. Essa fúria
Cnn~tituição. Dura nte a 1nc:.n'lot t..1ua nt iJade de rodadas, cc~._1 fu nciona ex::iran1enre con10 tl hahilidade Fúri:'I do~.
ele não poderá conjurar n1<l14i.\., e -.c1n1e-nte conseguirá exc· b.i1rh.1ro~. com as seguinte~ excc.~çt'\c': diferente- do bárbaro.
cu1.1r açílt'" parciais enqu:tnro ~ c .. força para não vomitar o ~N..lnacern não tc-n1 conrrole -.clhre \;ua~ ações. Ele não
'º·' úhuna refeição. O rersor»i:em recupera o valor de rccu;.tr.í e não ce..~rá ;;;eu ataque. fTh.·..mo ~o al\'o esn,·er
Con.,11tu1ção perdido à rJ:Jo Jc 1 l'On(O ror hora. Jc~trufJo. Ele de\'e avançar contr.t "ºª vínma pelo cami·
PC$3delo6: Durante n cenn onwna.I, o per.;onagcm fica· nh<> rn..11~ direto. ainda que i'"') "-l1?n1fique atrave~r área...
r.l 'implesmenre abalado. fare efoico Je Medo pem1anece amcaçac..Jà.s. Se qualquer un1 - :1té mc~n10 uni aliado -
nnvo Jurante 5d6 r0t.ln<lt\s. No ênt,1nto, na próxima oca· tcntor bloquear seu can1inhn e o encurralar, ele dever;\
~ião c rn t1ue o personagen1 re nt;ir adorn1l'ccr, os evet)fOS ~upcrnr o ob~t<.'i.culo a qualquer CU"it o.
ho rr(veis t ra n:;.corridos dur:inu~ a cena pertinente irão A fúria dura uO)(l quantidade t.h: tndad;J.s equivalente a
rct<.HOi.lT à sua n1enre e o í.nlo acnrJnr gricando dentro de 3 + o m0<lificador de Con>ti1uiçJo {recém·ajusrado) do
5d6 1ninutos. Os pesadelo.. retorn:1rão toda ,·e: que ele pcrM)nagen1. Quando lenn11):.tr. o ª'·cntuH.·iro recupera o
1cn1"r Jomtir, unpedmdo que de<•mc. Enquanto e.<re controle de suas ações, ma' c~t.u'á t.1ti,l!3do (confom1c
t:leih.> de Horror durar, o J'Cr"'4.)llJL.tern não con..~guir.í exphc•Jo na descrição do Rlrharo no U1To do Jogador).
rccurcr~1r "Uas ~uias arcana-.; ;ilém dL..'-'iO, cada dia sem Fobia: Semelhante a Ave"'"· ma' o per..onagem fica·
Je<amo causar;\ -1 de penahd.lJe de mornl cumulaciva a r.l ahalado sempre que for CXP<""' • qualquer coisa que
roda-. ~~ j0gadas de ataque, re-.re8 de rc~istência e testes, lembre •upnficialmente a ccnn Jc hurror. Cm PJ horrori·
até n n'láxi1no de - 4. i.HJu relo (l(aque de um vampiro lll.Xleri:i enrrar cm p:lni·

•• ••
,
co ao perceber a revoada de un1 bando de morcegos ou categoria impõe uma redução efetiva de J<l6+ 1 pontos de
ouvir qualquer conve rsa que apenas 1nencione algo sobre Caris1na conforn1e o espírito do PJ se torna frio e distante.
van1piros. por exe1nplo. Q uando o aventureiro se recuperar do e fe ito Asson1bro,
Fascinação: O pe rronagen1 desenvolve u1na fuscinação os valores de Constituição e Caris1na perdidos são recupe·
n1órbida pela cena. Essa obsessão é tão avassaladora q ue rados à razão de 1 ponro por dia.
deforma a personalidade do aventureiro. Na menre do Cb.oque Mental: A menre do personagem simples·
h erói fasci nado, a origen1 do efeiro de horror se torna cada 111ente fica paralisada, incapaz de assimila r os eventos
vez mais poderosa. Fina lmente, ele passa a aceita r q ue a diante dele. Enquanto estiver sob o efeito do Choque
ionlc é onipottntc; t1e chtga até 1ntsn10 a vencr~-la. Por Mental. o avenlu rciro não consegue realizar qualquer
exe1nplo, un1 personage1n fascin<1do ao ce:>te1nunhar un1 açno e será l llll adversário surpreso. Ele andar..t se for
van1piro drenando o sangue de unia vítilna poderia sair en1purrado) n1as é incapaz de correr.
e1n busct1 da c riarura pal1l oferecer-lhe sua servidão. O Choque Mental dura três rodadas. No Anal dess.<
Confo rn1e o indivíduo se transforma en1 un1 escravo de período, o aventureiro deve realizar out ro tesle de Horror
seu l)róprio horro r. sofre 1 ponto de dano cCctivo e cun1u- co1n a n1cs1na CD para eli1ninAr o e fe ito. Caso fracasse. o
larivo nos valores de Sabedoria e Carisma a cada sen1ana. efeito persistirá. mas ele poder.í realiz.:.1r novarnente o teste
Se qualquer um do.' valores ficar abaixo de 3, o persona· de resistência a cada trê.s rodadas até obter sucesso. Se tl
1
gen1 se torna um Perdido (consulte 'FracaSS<).~ Adic.ionais" cena d e terror náo estiver mais pcranxe o personrtge1n , e le
em "Testes de Loucura") . receberá + 1 de bônus de moral cumulativo a c:ida nova
Após superar a Fascinaçno. os valores de Sabedoria tencativa, acé obter suce='SO·
e Carisn1a perd idos são recupera dos à razão de 1 ponto Colapso: O choque é muito forre para o coraçlio do
por dia. pcrson::tgc1n; c1c deverá realizar in1ediatnn1ente un1 testtt
Assombro: Testemunhar uma cena horrorosa aniquila de resiscência de Fortitt1de con tra u1na CD idê11t.ica àque-
a capticidade do personage1n de e n xergar qualquer tipo de l<l do resre de Horror ou sofrerá 3J6 pontos de dano re1n-
be1n no n1undo. A lén1 de in1por o e feito O bsess..-io. essa por.írio de Con:>tituição.

... ••
JTk.'lTIÓ'ria ou remot~ medo) tJmhém roJcm cl1m1nar O"
fracassos Bdicionais efcoco' de Horror.
Al~un' eíe11os de Horror (como Fúria ou ChtJ<lllC
Mental) po._,,uen1 Juras-t1es instantâneas q ue podem ~cr Cestes de Coucura
c.1lcuhlJ,1, cn1 rod~1das, mas a m::i.iori<.l cost uma durnr <lias Os fraca,_sos em testes de Loucura podem inc.1pacitar
(consulte "Recuperando-se do Horror" para obter dcia- \101 personagcrn; felizn1enre, eles ~no (1 oro de tc~tcs 1n;;ii~
lhcs). i 11con1l111S do ~isren1a. Execute u1)l tCl<otC de U1ucuro ape·
Un1 pcrsonngen1 so1nente p<>de sofrer un1 cfciro de na.; nos rrês s.ituações a seguir:
H o rror n.o n1es1no tc1npo. Caso haja outro frac;1:;.so e1n un1 • O pcrwnage1n fe2 contato n1enrnl (ll'ando 1nai:b.1~,
re!\te úe liorror suh...;eqlienre e este ind ique unl rc:-.ultt1Jo h~1bilidades especiais, etc.) co1n un) lorde nel!ro, aber·
Jc .zraviJ11de ·~uai ou inferior. in'lponh:l ourra cri-.e do r:ição, e len1cntal. limo, !7.Cr extr;,·pl u1ar. rlant:J ou
eíeiro exbtenle. Se o te.4ire de Horror fraca~...ado 1nd.car n1cntc insana (qualquer cri;llur.1 .. uhJu~aJ.1 por un1
un1.1 catca.,~1n.1 1na1s elevada, ~uhsritua o efeuo exi,1entc efeito de loucurJ). ~ Jruid:i:-. e '-"' clén~~' com o
rieltl nlator. ~ cÍcitO:ii de Horror não se acumulam. domínio Plantas não precisam re.1li:.1r tc.,t~s de
Extmpl"s lt.1Jford fraca= em um reste Je Horror, Loucura ao conrarar planr.1s.
"'"'lt;ioJo em Ftma (um efeito moderado com duração Je • O pet'Onagem foi ,.ítirna de un'I ..cnluuqucc1mento...
duas ~man~). Dur.i.ntc css.l$ sen1anas, quaL~uer te.. tes um;,1 rentativa intencional e exu~ma Jc l~\'á·lo à lou·
Je f-[orrur Ír~1c~''-'•.1Jo~ que indiquem um eft>ito menor ou cura.
mo1..lerado rc,ultarão automaticamente enl u1n novo nCC'i· • O personagen1 sofreu um:t cat~l<otroíc rotai. 1'5<.l inclui
~) Jc Fúri;.1. Se o jog::u:lor q ue controla Radford fr:1ca'~~1 r presenciar a dcstruiç~o hrur:il de roJo o rc~to do
1n1111 lêi-lC <l!! 1lo rror q ue indique um tftito grave, <levcrfi J:!rupo. deixando o aventu reiro :-.o:inho p;:irCl e nfrentar
dc rcrnlin~-lo nonna ln1cntc. Oigan1os que. nesse cnso, n qualquer Hn1eaça; ver un1 p:il.1d1no :-.cr di!~tituídu de
jog.1da <lo <l4 rc:-.ultc e1)1 Asson1bro. O efeito de Fl1ria é c ll- -.;cu' poderes por seu:\ erros; .;;o(rcr un),1 111udnnça
n1inaJo e A . . . . on1hro :-:.e torna o novo horror do PJ. involuntária de tendência ou l<oér 'uhrnccidl) a uma
As duraçt"lt!:o. Jo.,. efeitos de Horror se sohrep('lcm e ~ltl terrível alteração física (cn1no ...cr rr;in .. forn1:Jdo cn1
calcul..J," Je>dc a úlrima falha no ceste de Horror. um violado).
Como Determinar a
Recuperando-se do õorror CO de um Ceste de Coucura
~ ç(cuo... n1enorec;: de Horror duram um<t -<m.tn.1; os A CD de um reste de Lou<ura Jc, e "'' Jcrcrminada
n10JcrnJc.)'I. rcrJuram dua.;. semanas e os grave~ por irinta individualmente.
ditl:..... l)cp,., Je,:-.e período. o a\·enrurciro rc-.1h:.1 un1 tc~tc Contato Menral; Se o re..-u:· tlc l..i.>tllur.• fn1 ,1tivaJo em
Je rccupcr.1ç.1u (um tc,te Je Horror). Use n nle:-.nl<' CD J,, função do contato con1 a n1enrc 111 ....,n:t ou ahcnfgcna de
tê~te de Horror ong1nril, redu: ida em 2 (Xln tos Je pcno11i- uma críacum, a CD será 10 + 1/2 Jo, DV da rnarura + o
J:ide de moral - atinai, o tempo e a di:-1tãncin curt'm nuxhficador de Sabc<lori~1 da Lri<ltllr;1.
toda~ n~ ícrilh1,. CaM..l o per..;onagem ohrenha succ:-.sc.), o Enlouquecimento: O e11lo11quccan1entl, ocorre t lc Ju..-i~
efeiHl de H<.Hnlr é elin1inado. Casn fraca.,se, o eíeiro 1iicr· niancir<-ls diferentes. Caso un1 oponente lente lcvnr un1
n1ancccrá ativo por u111a nova duração. O í"Cfl'i01'At:cn1 per!<lnagenl à loucura com magias ou l)Ulro~ l.'Ícitos n1:ígi·
po<lc rcalizur un1 novo tesre de Horror sen1prc que a dura· tos (con10 rogar nialdição oo d.c.çcjo}. o cc .. te de re~ü•tência
ç~o norn1al terminar. O modificador de -2 n> CD acu- !o.Crú <lclenninado conforme a n'lngia u,ada (i:1u ~cr:JJ. un1
lll\l ln·'e ;1 Cllda tentariva. te,le Je re~iscência de Vont:ide). E...:-.c 1c,L1,,.' de rc-~btência
Exem/>loJ. Cc<>l);c cxccura um ce>ce de Hom>r (CD 18) ~u~.. ntui o teste de Loucura.
e o r~suh~,Jo é l 4 - un\ fra~'-i\(). l.;ma ve! que a niarJ,?em Cm pen<magem raml>ém pode en~m"IU<'C<r atra' "' Jc
Je falha Jc G<'Oll." equi\'ale a apenas 4 ponr"' (I!! - 14 n-.eto:-. comuns. Para lanto, o ad,·eN;\r10 prl"Ci~l <,t..ter a
= -4), o re .. ultaJo é um efeito menor de Horrl)r. Dcpc.n ... Jc confiança da \'Írima e pcrmanc-t..:cr ao ~u L1Jo Jurante um
um.l ..en1.1n:1, ele poderá reali::ar um teste de recurer.1çi\i.l mê'.'; ne:-.. . _-.. .e: cempo, ele con,·encerá lt;nt.tmt.·nu: o .11\"o que
conrrn CD 16 (CD 18 - 2) para eliminar "' efc111" sua s.anidade t~d. g nvain<l(.).
lll>CÍ\'O... c\'4,) Oeof},,"'e fraca'~ neste tesre, poder;\ fattr Ao fint dos crinra dias, o ad\'cn;;\rio deve- re.1li:ar un1
Un'l,1 00\.'-:l [COtatlva após uma semana, COOtr..'t UO\a 14 cn te:-.te de Blefar, resistido pela perCci;1 Sentir Motivação da
(CD 18 - 4). e a»im por dianre acé que obrenha '"'e""· vft1n1a. Caso perca a disputa, a vftin1.1 [Cf;.\ cnlouquc<.ido;
Oiv~rl'l;_t' rnagia.; e efeitos n1ágicos (con10 Jnodificar M:n1clhante aos clem<li'> frac<l'-'iOl<o no~ 1c,tél'I de lnocura, a

•• ? ••
j?Ta\'iJade da falha determina o re;ultado (•ubmua o re-ul- mcnon~ Je Loucura cendem a -.er anulado' e 'UJ'Cf"a~
tadn do te, te de Sentir Moti,·ação do r~ultaJl', do t~-.tc de Jencro de algumas horas. Q\: cfcut~ mo..ler~1do<t causardo
Blcfor d11 ad"e"ário). Se desejar, o oponente é cnra: Je mab problemas, cn1bora ~ PJ, conunuen1 cm condições
:-elccáonar un1 efeito de Loucura específico, conquanto de agir. Entrecanro, as virinlas Jc eleito:- ..:r~1ves de Loucura
c:-.tc pertença à catcguri~1 adequada. geralmente representam unu1 l\1Ylê~ç.1 p;1ra ''e para o resro
Caso o tetite de Sentir ?vforivação da vícinu1 supere o Ju grupo e exige1n un1 n1onttora1ncnro intcn,ivo.
tcsrc de Blcíar do adversário, ela não ser~ aícrnda. S.: o Esquecimento: O pcn;onni.,:c1n f<li ;ihalado apenas
resultado ultrap:_1ssar o teste de Blefar rx)r 10 ponto~ ou s uperfic ialme n te. No c ntanH\ nf'io ~ lcnlbrarú denodado
n1nb. n vítima ~rccbcrá imediata1nenre n rcnrarivo fra. período ent re a cena que exigiu o i-c~te Jc Loucura (inclu·
Jc enlouqueciO'~enco do OJ-X>nente. A ff1cno:-. que
ca:-.~ada !-ivt: a inesnla) e o nlon1ento de su.1 rccuptração torai -
lenha sido de~ol,e1 to, o inimigo poderá tentar nov:\n'\cn· até o último pomo de habilidade.
re (cada tentativa requer mais trinta dias). Se o aventureiro c--.ti\'er so:inho. o Me.. trc pode -.im-
Catástrofe TO(a).: Os te<tes de U>ucura am·ad<" por rle~mentc "ignorar"' a d~nçt\O aré o mt.lfl'tcnto en1 que o
car:1,cn)fc:.., J'le'"Clai~ podem ~r considerados uma vanaçao PJ "desperta", \'agando sem rumo e -.1l1tár1<>, "'"' saber
mab gr:t\·e Jo.... te!'tes de Horror. O ~testre deve ulilí:..1r ._l!'o como chegou ao local onde ~ rncontr.l. Alj,!Umas m.at.,Tj<b-.
Clil'-.C' Je 0.ficukJaJe e OS modificador<> relaCk>naJ.» como moJjficar mànóna, ~o cara:c' Jc recupcrdr lem-
:tt1uclc.. tt....tc:-.. "'ª' geralmenre precisará confiar nn ~u bmnÇà> perdidas.
bom "'n'° rara determinar a CD adequada. Rejeição: A mente do pcrl"4.1naJ.,~m se recu'"l a aceita.r
a existência da ameaça que di~pzirou o t~'h! Ue Loucura.
Res ultados do fracasso Até rccupe"" todos os ronrn< de hab1hJ,1dc pcrJidos. o
0:-. fracassos nos testes de Loucura podem inutiliz<tr ou ;.1venc\lreiro (tge conto se a an1eaça ... inlple:-.n1ente não exL~·
incapacit;ir rapiJan1t!nte um personagcrn. Se1nc1h:lnrc õl th$e. A Rejeição concede +4 Je bt.'\nus intuitivo a q uai.s·
mcclinica Jc» rcblcs de Horror, o jogador deve lançar ld4 quer restes de resistência <lc Von1 a1.h .· cont ra o:\ a taques da
e compMar o re;ultado à cacegoria do efeim pora sclccio- anleaça, mas somente nessas cor'h..l i\'t'\ê,, Q ua ndo todos O!'
nur un'I ..,1ntr1ma e..,pecífico de Loucura. Alénl dn.. cfcilo~ pontos de habilidades sno recuperndos, n PJ reconhece a
de Loucura de-.critos a seguir, todos os fraca..~)s c1n tc..,lC.., exi~tência do perigo de novo (e perJe o bônus intlnt1vo).
de: Loucura c~tu'i.\n\ reduçõe-5 eferiva~ no... \'Jlore.. de Pavo r: O personagem sofre u1n efeito n1oderado de
lmeli~êncaa, Sabedoria e Cari<ma (jogue sc1mradamcnce Horror (determinado aleacoriamente). !:.<te efe({o de
f"I'" cada habchdade). Honor prrrnanece ativo até o 3\'enrure1n1 recuperJr todo:-.
Uma \'Ítuna de um efeito menor de Loucura .,.,{rcrá os pont<» de valores de hab1l1Jadc pcrJ1Jo" em "e: das 2
uma reJuç~o temporária de ld6 pomos em cad.~ ha1'1lida- 1-emanas habituais.
Jc. O p<Nma~'Cm recupera 1 ponto de cada valor de h;ibi- E/eitxx; Met1-0tt$ de Loucura
li<ladc por hora. ld'I Efeiro
Un1a vftlma Je un1 efeito moderado de Loucurn r::im· 1 E\lluecin11.:nto
bém >ofrc uma redução efetiva de ld6 ponr<" cm Cildll 2 Rejciçno
hnhilidaJc. n1~.. e.,.,es valores não ser~o recuperruJo~ ~cnl 3 Pavor
e~forço. Veja "'Recupera ndo.se da Loucura", n M!guir.
4 Confus:lo
Unl 1)Crsonagém q ue seja vítin1a de unl e fe ito grnve de
Eleiros Moderados de Loucuro
Loucuro >ofrcrá uma reduçilo eferiva de ld lO pomos cm
cada hnhtlidade. Senlelhante aos efeitos n1oderndo~. cs~es ld4 Efeito
v.tlorci<. n:lo 1xK.1c1n ~er rt>cuperados sem esforço. llusõe>
Ca<0 fraca"e num teste de U>ucura por uma m•ll~'Cm l Dcpressn,)
de 16 ('Ontcr. ou nlalS, a mente do personagem e~r:1rá ahal- 3 Alucinaç1'\e'
a.!a. ln<ara: de ai,oir, ele imediatameme ficara com -1 puo· 4 Paranóia
fth de "1J.1 C' C''rara n1orrendo. Sé! sobre\'i\'er a t-''< col.1p- Ekiros Gzaves de Loucura
..o j.!er.tl, a \·fnma roem unl efeito de loucura gra\'t e uma ld'I Efeito
rcduçl<> cfotava de ldlZ pontos em cada habiliJaJc (VCJ.I 1 Amné..in
rnbel.1 ª'' IJd..1. l Pe"°n" loJa,le> \1ú ltirlas
Ttxk" o.' efeuos de U>ucura descmos a S<.'ll\llf devem 3 E..xaui:1.lfrcn1.l
:-cr ru.licíon;1Jt..,.., à.., redt1ções efetivas nos vnlores de habili- Ín1peros SuiciJ;.l'i
4
dade, conforn1e detalh::ido acima. Len1bre·se que o~ cfcirtX'i

•• ••
Confusão: A pane da mente do personagem que c/e1>e- Alucinações: O personagem c nxl'rt..;a algo que; si1npl~~-
rid ccr enlouquecido simplesn1ente entra en1 cola~o. Isso 1nentc nJo cxi-:t(•. De uni 1nt"ldo ger:.I, as alucinaçôes s..lo
não incapacita o aventureiro, iua-. ::tf..-w a ~1.1a pcr,onali- co1npanhia-. "externas'' das ilusôc:; .. intcrll<h". A..,.;in1
dode. A \1timo recebe + 2 de bônus de moral em mdos os con10 as ilusões. a naturc:a da ;.\lucinaçâo está relaciona-
restes de Medo e Ho rror, mas a sua tendência soírcr.í um~). d~1 ao evt!l)ro que disparou o te~te de U.lucur~.
alteração tcu1porária (jL)gue ld8 para selecionar aleacoria- Exemplos: Un1 pcrsonage1n p1.-xleria acreditHr que vê
1'1\Ct'\te u1na nova cendência, ignorando a tendênci:l origi- fantasm;.\s, que insetos veneno'\os in fesraran1 sua annad1..1-
nal do PJ). Um reste de Sentir Mocivação (CD 20) reve- ra ou que ilitidc:\O visic:ln"I dllranl'e a noite. Ele i:xlo.leria até
lar:i que o r1lvo confuso e!'tá "'fora de s i'', p ressurx>ndo que encontrar unl PJM que exi.<;re apenas enl sua n1cnce.
b.st> não esteja ób,'io. O pcrsonagcn1 reassun1c a tendência Via de regr~1. é po:-.sível coni"idcntr tuna alucinação
original (e perde os bónus de moral) ,,uando rock><°" pon- con10 un1 efeito fantasn1a equh·alcntt' a ttnagc..,,n >naior, n1a:-
c~ no:; valorl!~ de hahilidade foren1 recuperados. o personagcn1 in....;_lno 'cria o conjurador e a vítima ao
A nludança de tendência gerada por este t.•fcico nflo n1c:-1no ce1npo. Senlelh:inre à.s ilusôcs, o Mc~tn: <leve apré·
txige u1n novo tCSh! de Loucura . sentar os eventos n.-lacion~tdos conl 3:-. aluc1naçf>es conlo
Ilusões: O perronagen1 ac redita e 1n algo .s obre si :\-1.' fosse n1 re ais <lurantt a prin1eira 1nanifestaçâ<.l, o~ cft.•i -
1nesn10 q ue sin1plesmentê não é verd~H.l..:iro. E1n gcnil, 3 to~ que represen tem an1eaças 1xxJcrn ('Xigir re~ce:<> de
n;.1tu rt:a de$$as ilusões c~cá relac.ionad;.l. ao evento que dis· Medo ou J;orror (a CD Jcpendc d::"t cena específica; con~
parou o ce::-te de Loucura. Alguns exen1plos incluenl: um suite as scçõc.s pcrtinenrc~ p::tr::t Jetern11ná· la). As a lucina-
pcrsonagen1 qu..: acredita Ler un1a rique:a infinita (pagan- çôcs são C:li':l:es de aracar o per~onagen1, l'mhora l'<'U't.'rll
do ~u.1~ conta!'.< com seiX<-)S: que in..'>btc ~crcm rubis), ::ilg1.1ém apenas dano por contusfio, unla \'C~ qu1: ;.1 vítima ~pena-.
que st: considera aipa: de cra11:-forn1ar-se en1 un1 lobo sob acredita qu..: está sendo Ícrida .
a luz dil lu~ cheia (e in:-.i.ste que preci~l ser enjaulado), ou o~ per:-onagens t~Ol um:l d<.'Í<.'S() fl1Cl1C~ll 1n 11itO hetixa
acrcdira ser um PdM específico ('"Eu sou o ConJe Srrnhd! contra ~i.'US dt.:"111ónios internos. En\ vhtti di.;sn. o a lvo sofre
C urveln-st <li;.•ntt' de 1ni.Jn!"). O indivíduo s<-. rl"<'li:.ará - 2 Je- p('1\;.-ilid;idt de nlor;.il enl todo~ os reste~ dl! Me<lo e
aç<'k~ roleradn:-> pelo conrexlo de su:1 ilu:'50. Por exe1nplo, Horrür pro,·ocadn:: por suas visôes.
um personagen1 que acredita ser um van1piro não estaria Se o pcr:.'i,>na1!..:n1 Jc:<obrir a , ..._.rJ;.1d.:irJ nacureza de
di . . po~co a -.e CXJ"IOT à lu: do sol. ~u~1s alucinaç(w:" de: alguma filrn1n, ainda de,·er~í se con-
Caso o aventureiro execute unia ação '"1m~ível'
1
centrar para convencer sua p:-il1uc abalaJa 4u(' a~ vi~le:-.
J1:11t ro do contexto da :-ua ilusão (ou seja, se o jogador nf10 não são rc~iis. O prflCt'~l é idêntico à mecânica de desa·
conseguir fornecer i1necli::ita1nence 1.1n'\a raz:lo para a aç:'io c rcdicar ilusÕC!'.<; p;;ira dissipar u1na a luc111ação, o alvo deve
propo<ta) . deverá realizar um tc>re de Horror (CD 15) . obter sucesso e rn un1 teste de resis tência d..:- Vontadt C<.)n-
Depressão: O personagem é afl igidl> por uma mclanco ~ trn CD ( 1) + modifirndor de Sabi:<loria <lo 1:w>onageol) .
lia profunda e abandona :-.ua \'OntaJ.: <l!! viver e seu in tc- Entrt"G.tnto, ao contrário Jas ilu~. o::. avi~b Jos ci;.1n1p:i-
re ...~e pelo mundo ao ~eu redor. Ele quer apen~:i. ficar $0Zi- nhcirc.~ do PJ n(10 lhe: concedenl qu;.1l4uer ht'\nus ao~ res·
nh o e não dará ~ugeo;tões. idéfr1:-., ordens Oll mes1no se diri· te:-. de re~i·qênci;:i de Vont;ide. As renGltiva.~ de de:'acredi·
girá a outros person agens. De fato, en1 qualquer sil:uação tnr uma a lucinação exigen1 unln açfio padrüo ..: podc·sc
qUl' deseje cxl·Cuta r uma ação, o avc:nt ureiro deverá obte r reah: a r uma no,·a tentativa a cada roJada.
suce::..'io n un1 tesre de re~i~tência th.. Von caJc, co1n ::i Se um pCr$t1nagcn1 dissipar n al\1Cin;.1~-iu ..:orn suce. . ~l>.
ll\C$nla CD e.lo tc~ac de Loucura fracas~ado. Caso fr:Jcasse o epi!<6dio continuarfi duranre Jd4 rodada~. O c ft!it<l não
ne~~e (esre, não fará nada, 1ne~mo c1n situações <le- ri...'Cü. provoca rc~t<.'$ de ~\ieJo ou Horror udicionais, nt·1n intli~c
Durante un1 c<ln1bate, e le não conseguirá realizar nenhu- d::ino por concu~:'.i.n.
1lla aç!'io e ser~~ um alvo ~urprcso. Dict1 para Mt'stre:i: Unta excelente n1ancira Jc dc5erc-
Mesmo se estiver morivado a agir, o personagt:nl ~rá ver un\a al\1cio3ção é revelar :-.ecret;lnlenre ao~ den1nb
desatento e relutante. Ele poderá seguir il:-> in..,.rruções dos jngadores a nt1ture:?a d<-l l11ucuril dn per.so11age1n. De~:;;-1
"liados, mas sofrerá -4 de penalidade de moral em todas Í<lrn1a. um:l vc: q ue o..'i o utros jogaJl>re~ reconhcccn1 a ine-
a;;: jogad;.1s de :lcaque. pcrdcr5 qu;,1}qucr bónus de Dcstrcz..'l xi:-;tênc h1 dl1 CVl'nlo dct'crito pe lo Mestre, ele con~gui rfi
na CA e nos testes de resistência de Reflexos, e =-er~ i" ca- npre:sen rar o epii<.'Sdio ao grupo con10 un1 e\'enro genuíno
pa;: <le e xecutar ataques de oportunidadl!. Por outro lado, e so1nente o a lvo alucinado rea~Jjr.í como se a an1caça
a ;.l.h~·oluc a au~ncia <lc intcn.~1: no mundl> à ~ua ,·olt-.i. lhe Íos.se vcrJadcua - <l..:monstrando a confusrto <lv pl.'rs<.H'l~\­
concede + 4 de hõnus intuili\'O em tOOos os ccst1:~ d~ gt.'nl insano C4;1111 111:.:ti" n;~-tliMtlO.
Medo, J-Iorror e Loucura su~seqüentes. É poss;ível increnlenrar es ...e cenáno de ... realidade fi•n·
tasn1a" pern1itindo que o a\•entu r..:iro in.<õ<.tno pc:rct'ha urn~•

•• ••
antcaça legíri1na con10 u1na alucinação costun1eira. Por Exe11111W: Um gucrr~iro de 15° ní\'CI frnca:;;s;) e1n u111
cxe1nplo: u1n perl\On;,1gern que tenha \'isc."\es irreais sobre lc:.;tc.· de Loucura que re~uka ern A 1nnésia. O "tvfestre joga
lohns n1011struosc~ poderia estar de guarda, sozinho, quan- 1d% e obtén1 48. Portanto, o guerreiro sofre 7 níveis r1eg.--
do dct(._"'Cf<t unu1 n1atilha de lobos atro:cs verdadeiros ron- tivos (15 x 48% = 7.2, "m-.k>11<fado !"''"baixo). O rerso·
d:tndo t) aca1npa111ento. o~ outros herói~ terian1 que adi- 11age1n não .se len1brará de quaisquer evento~ de q uc tenh;,\
\'inhar se o perigo é real ou :-e o Jouco não está Hpcnas gri- participado ou de qu.1ktt1t•r pe:-.....,0~1 conhecida apôs alcan·
tnn<l<> "Ll>bos! Lobos!" novan1ente. çar o 8° nível.
Paranóia: O persüna~em acrc<lica Sl'r o Cl'f'llro de unia As inagias de resrauração não elin1inan1 CS!)C:.. lli\'Cis
t:•1nspiração voltada à su<.t destruição. Nl'nhu1n argurnen- negativos~ eles foran1 causados por per<la Jc 1ne1nória e
co, por 1nais rocional que seja, (.X1dc convencê-lo Jo con- não por energia neb>ati\'a.
rrário. En1horn a loucura do :tl\'o não inclua alucinaçôe~. Personalidades Múltiplas: A P>ique do ~venwreim foz
<.l fv(e~tre
deve apresentar todos os Pd~1s e O..'i diálogo:; uma tcntati\'~l Je~(;;~pcrad;.1 de conrer o rrauma mcntnl 4uc
cnlre os o utro:- per..;on:J,:::en~ con1 u1n to1n an1c0Jçador. O s<1íre11 ao se dividir en1 v<;írias identidades. O rx:rsonagcn1
?vfc~tre poderia fornecer pistas vi,:;uais sutis. c:1p·a:es de conserva unta rx-r.-on;.llida1.le padtân, lOd 10 fragn1entos e
indicar qul' º-" outros aventureiros ntLo são hu111anol\. ou 2d 1O alttr·ego$.
acrescentar ''anlea~1s'' vaga:;; e fi1ciln1enle 111;,ll-inlerpre- A pcrsonalidaJe t)rig1n:-1l :;er:í :1 personalkh1<lt..· padtno
radas "°" diólogos dos PdMs. do PJ. E.la terá aces."o a todas as n1cn16ria.-;. perfçias e hahi·
Sin1ilar ao process<J das alucinaçüe:-, o Mestre poderia lidades do ;t\'cntureiro.
re\•elar aos dcnlais joi,r.:tdorcs que a cena apresl'ntada não Ó~ fragn1Clll<.):; ~:'.iO personalidades parciab, descritas
1
existe reahncnce l)U concenrrar-se 03 inter.ição do rerso- co1n fi1cilidade e1n un1:i tínica frase, con10 ' coleciona<lor
nagen1 paranóico con1 os Pdivfs son1ente q uando esd\'e- de nlc>eda:;'>, ''criança Jom1inhoca'' ou "dJnçarino talenlo-
r~n1 ~tf:i.:-:.radns Jos o ut ros heróis. Is.so evitaria o tnthnlho so'', O jog(ldor pode designa r lnna única perícia ou h~lbil i­
de ~xplicar ~H>S. outros jogadores. o que rl!ah111!n1e está dndc para cada fragn1cn to1 qu..- St·ní C:l1x1: de 1..1 tilizar a
aco1\leccn<lo. c;1racte rí~ti ca pertinente se ne<.·cssário, 1na~ scn1pre ignon1
O al\'o p;_ir~1n1'lico de\•e obter succ~so cn1 unl teste <lc 4Uak1ucr h~1bili<la<lc que não te-nha t1ual4uer reh1ção co111
rcsi:-:.tência de Vonrade, con1 a n1esn1a CD do teste de :-.eu pvrt:tdor.
Lot1<.:un1 fr~,c~1'"'-'do, para di..-pensar qualquer confiança O.s alrer·e~1..'i são pcrs.c;>nali<ladcs completas. Cad<.'I un1
aos ourro~ a\·entureirol\. Ca~o fr(IC3l'i~C nesse teste Ô~ re~i::-­ ..,,e con~iJcra un1 indivíduo di~tinrü, n1:.i.; acredira perren·
l.:nci<1~ a víti1na Jcvcrá recusar toda:\ a:- o fe rws. de a uxílio cer a unia rnça 1 clas~e ou n1e.sn10 ao !'exo oposto da p(.'n;O-
e.: co11:>i1.ren\-l.~s '\1nnH<lilh;,is" l>bvias. nalidade padrão. Sc1nelhantc as víti1nas dr llu!i:'it1. é
Se l ) perso n;_1ge111 desçohrir qualquer evidência dt tr:l.i· in1possívt:I con\'cnccr os alter-cgvs que eles n~o s~ ü reais
Çilo ou que os demais est<io conspirando contra ele, deve- con10 a pi:r~lll(llidade original. O jogador pode detern1i·
rá reali::ir irnc<liaul1ncntc um teste de Horror (CD 12 + nar aleatoria1nente as car.c\cte rí.stic~t.s de cada alter-ego:
modifirndor de Sot>edori" do rer«1n,1gcm). • Jogue 1<l6 para definir a idade aproximada do alter·
Amnésia: Uma forma mui(o mai' dehili!ante do efeito ego. !: Criança. :Z.: AJole.ccntc. 3: Adulto. 4: Mci"·
é.:iquccirncnto, <-t t\n1né:.-ia é o re~ultadn de un1a rentaciva id<lde. 5: VeUio. 6: Anci5o.
desesp·eradn da psk1ue nbala<l;.1 dê t\·itar a:; n1en16ria:; que • Jogue ld6 ptlril detern1inilr o supo.sro sex\> e raça do
pn.1vl>caram o tcsre de L-iucur~. fntr(l11do e1n cok1pso, a ake r·c~<). l : M1.?:..n10 sexo, n1csn1a raç;1. 2: M;.,sculino,
\'ftinia <la a1nn~~ia bk1qucia in1edi:na1nente rodas as le111- n"IC!->IYl~lr;,içé\. 3: Fi:n1i11ino. 111e..;n\a raç~L 4: M;)scu linn.
hranças do evenro - jun[o coo1 n1uil•l$ ml''.'>Cs ou ano.~ raça d iferente. 5: Fe1ninino. raça diferentl!. 6: Mcsn10
prcC\'llcntcti. S4."xo, raça diferente. A n1aioria d08 ahl·r-cgoo 4UC
Quando un1 teste de Loucura fracassado resulrar en1 acrcJita pertencer :-r un1a raç:1 diferente :iinda irá se
un1 efeito de An1nésia. o tvfestre dc\'C jog;,lr l<lCX> r mulri- considerar hun1<.\ nôide. n1a.; alg:un:- p<xlc:n1 achar que
phcar o resultado pelo nÍ\'el do 1>ersonagen1 (nrredond;_in- s:io gig;,1nt<.·s, fada-; ou ht'..,C:l~ nt<\j!icas.
do paro baixo) . O pcr:-onagc111 sofrcn\ c;;te valor en1 nh·ei:;; ª'
Os ;,1k~r-eg-os cén\ acês::.1..1 a tod:i::. pericias e hahili*
negacivo~. Por cxe111plo, u111 resultado dt.' 35% ~1carretarla dades da personalidade padrão, en1ho ra sejan1 incapa:cs
3 níveis ne,i:tativos a un1 PJ de ID° nível. <ll· utilizá-la:- ~ não estiveren1 "rehu: ionru.las" ao ~l!\1
En1bora tnn pcrsonagen1 con1 A1nnésia ainda tenh(l papel. Por exen1plo, o aher-egc.) de u111 n1ago que acredita
ace~o n tod;,•~ ;.is sua:- perícias, não t~rá a n1enlória adqui- ser un1 ogro avesso à n1ngia n<io poderia conjurar efeitos
rida durante o perí<.X-fo envolvido. U1na vítirna que sofra arcano..~.
tuna quantidade de níveis neg;-trivos equivalente '10 seu O jo~ador <leve manter urna list~1 nu1ncr;,tda dos fr::i1!-
ní\'CI "le PCI'!'lltntg<.'m retomará à inf5ncia. 1ne11ros e tllter-egol\ de ~eu herôi para fucihtnr '' con~ulta .

•• ••
Qu,1nJo um per.onagem que sofre de Personahdodc• A ~i.que da ,·ítima. já insana, !'<lffiJ'1c:.n1cntt: nJufrJg<.• na"
~ll1lupk-. ... rc.,h:ar unl Cesle de res:iscência de Vonr::ide, proíunJe.ru. da demênci•. Entrernnrn, '" reduções doo
de\.'trt\ ohter ~ucesso em outro teste de resi1.,t~nc1.t Jc \,1lore' Je habilidade pro\'enientes Je dl\ e<'<" te.ces de
VonrnJc cm >CguiJa, com a mesma C D Jo re,rc de L-,ucurn fracassadas são cumulí.lrivn ...
Loucura ÍnlC;)s!\ado, ou mudará de personnlidade ale:no- Se qu.ilquer valor dns hnbilidades ment,tis do persona-
ri.1nu::nrc (como tuna nção livre) . Ao descan!'ar. um lCio;tc i:cn1 íor reduzido abaixo de 3, ele ~e crrin,forn1~1ru no q ue
de resisréncia de Vontade bem-sucedido (C D 15 + seu é po pularmente conhecido em RAvrnwf.l como Perdido
modiílcndor de Sabedoria) permirinl que o nvcnrureiro - u111 andarilho cacatônico, con1 a 1ncntc c.le~truCda por
Jc.spcrtc co1n 'liª personalidade padrão. C1so fr:1ca'>sc, n1cnlórias terríveis demais p:ira sercnl st1J)(H(;1da ..... O ;1ven-
el\r:l 1nudnr~ rileatorian1ente. tureiro se toma um PdM a ré que re11cJqu1ra f'lclo nleno~ 3
A rcr"(1nal1dadc padrjo não conserva 1nem<\ria' con,. ponto!t cm ttxlo:; <~ i:.eus valores de h;abilid;.1de.; 1nentais:
ciente' Jo t(O\l'O que passou como fragrnentos nu ahcr- até ltl, o her61 comerá e beber.\ -.e for alimentado. andar.l
C1.'<-1': cntrt!l•Hlto. o PJ não sofre níveis negativo, con10 ~ for condu:ido e ocasionahnenre rc!'<mUn)!Jtá Írcl~s ~m
ocorre na Amné!'>LI. Os altrr-egos reconhecem a ex1,tênc~1 sentido; além disso, ele não é capa: d4' rcah:.tr nenhuma
do-. dem::ii' e p.idem '"deixar mensagens" paro<"' ootn;l, 'C dÇáO ffiJ~ Si6'1liÍicati\•3.
qui-.erem. Não é raro que l)(; alcer-egos não go;;rem un . . dt1'1> O :-lc.tre pode definir a peN>n.1liJ.1dc Je um Perdido
nutr"' ou J,1 per.onahdade padrão. com N:.e no valor de habilidade que fo1 r<'\lu:.Jo '' 1 ou 2.
E.qu!:o&enía: A personalidade do aventureiro ,.,(re Um Perdido com lnreligênci:i mínim.1 :<n,1 um cornpa·
un1 col:ipsc:l grave. Conforme o scnM> pCS$03l J;.l vfunl~ ~e nhearo alegre e amigável, ma"' terio umn mcn1ó ri~1 extre-
dcsgastu, ct1 lll..k.1t.!r~ sofrer a lterações drásric:u; e ín1previ- mamente curta. Ele é incapa= de ~ len1hrar de qualquer
:-{vci;; de pcrsonnlidade. Uma vez por seman;t e M:lnprc coi..a ou indivíduo em q uestão de 1uinuto:-. l;n1 Pd?vf con1
qu~ o PJ realizar qua1quer teste de rcsisténcin de Vontfldc, Snhedoria reduzida a 1 ou 2 teria u1nn 1ncrn6ria cxct.>len-
ele dcvcri'i obter sucesso enl o urro tesce de resistêncin de te, 111as seria to tahnente inC:lf)}'IZ de rcaliznr ta re fas exter-
Vnnt:iJe (CD 15 + seu modificador de Sabedoria) ou"'ª nas, con10 destrancar un1a po rrn ou l rocar de roupas. Un:i
ce ndê nci~ .;era inlediata e a leatorian1ente aheracJa. O Per<liJo con1 Caris1na n1íninlo v:ii;:ari:. a c.,.mo, 1nur1nuran-
iogadnr deve lançar 2d4 de cores diferenrc-= um deles do runas estranhas e aparente1ncntc 'l'rl·' lll(íl)laz de reco·
rerrescnwrá a tendência ética (1: Leal. 2: Neutro. 3: nhecer a exü•téncia de outras criarurt\1'.
Caótico. +. Tendência orij?Íllal): o outro representar:\ a Se qualquer valor de habilidade cmr a O, o pe"'1nagem
renJênco;1 moral (1: Bom. 2: \leurro. 3: Mau. 4: cntr.>r:i em catatonia torai (con,uhe "Perda de Valore> Je
TenJ~ncia On~mal). Em um determinado momento, o HabJ1dJde" no Lnro do Mtstrt}. Se o• '"'' vJlon-. Je
per~na~m ...erá um ~nto e~ no outro~ um mon,no. h.1bil1J.iJe, forem ele,'lldo. acima de O, o aven1ure1r<> Je>-
A muJ.mç.1 Je tendência gerada por e>te efo1ro nilo perrar:i como um Perdido.
cxi~ um novo te~te de Loucura.
lmperos Suicidas: E.w é uma forma agrav,1d;> Jo cíc1-
to Ocpre~..;~tl. A lém das con~eqüências descritas naquele
Coucura e Cendência
eíelto<lc Loucura, a vontade de vh·e r do personaJ:em cst~I· Alguns efeiros de Louc.urn poc.Jen1 cnu~ar mudança!l
r~ por um flo. Ca,., íwca:;se em qualquer reste de Medo, tcnlporárias na fendê ncia do personn1.tc1n. E!<it._l é '-una ;llte-
Horror ou Loucura M. 1bseqlienre, enl breve {un10 hora ou raçfio involu ncária , mas não exige unl novo teste de
n1enos) ele tentará ricabar con1 a própria vid:l. O nventu- Loucura. Algumas c1asscs exigen1 rc11d ~ ntiíls. específic ns,
reiro rcnlar:'i o ~uicfdio usando os métodos 1nais cf'icicn1c-s con\o ~ paladin05. Nesse" casos, o uivo 1n..,ano deve 8er
disponfvci . . : s.o.l lt~lr de '-una sacada. ingerir produto~ alquí· efctivttn1ente considerado um ex·n1en1hro J._1 <:l;.t'i8t' t..' t;.11-
1nicos vencnrn.t11\, atirar-se nun1 rio, etc. ve: perca codas as suas habilicJaJl."s ((._,, excnlplo, un1 ex-
O rilvo f'Xldc u~r urna arma perfurante ou conaruc bárbaro perde a habilidade de entrar em Íúna, enquanto
para executar um golpe de ~ conrr-. <i. T ambén1 u1n ex-monge con~rva as :çua~ h:.hilidadc~ de cl~t''4:).
'-tn.l P<-"'Í\'tl utah:ar alguol3!' armas de ataque à di,rância, E.<çi perda de habilidade, Jc cJa,-c é arena' temporá-
como hc\ta' ou armas de fogo. ria; como a mudança de cend~ncia é in\·oluntána. não o;c:
con.,1dera que o personagem tcnho1 ,1h.1nJonaJo a cl..~.
fracassos Rdicíonais Qu•nJo o efeito de loucura que forçou a alrcmçJo de
Se um perMJnagem fraca5sar cm outro te\te de cendência for ehm1nado1 e a tend~ncia onJ.:Ín.11 Jo tlV~nru·
U>ucura enquanto a inda c~tiver sofrendo um efeico de reiro re~taurad:a) ele poderá continuar aJ41u1rindo n íveis
Loucura, o Mc .. trc nt\o precisa selecion~r un1 novo efeito. normaln1ente na classe. Apesar di~..;o, º" conju radores

•• 2
••
c.hvinul\, (()0\0 cltrigos, druiJri~ ou pa)aJ1ntl'S, ta1ve~ pn:ci- Jc Vonta<le. poderá rc~ili:..'r un1 lc,te de recuperação (un1
scn1 cu1nprir uma f",."tlicência. 1e..1ê de Lo ucura) conrra a CD orii;::in:tl. Se obcivcr M.1cet-·
~o. ele recupera l ponco de um de :.cus Vtllores de habili-
J11<lt~ reJu!idos.. En1br1ra o J'-lJ.':'.aJor pt.l'-sa c..colher qual
\ h;lbilidade será restaura<l~•. a c.. rr.h.l.l moi~ rãrida para a
rccupcraçllo -erá ele<·ar o rnlor de S.1tiedoria ao normal.
\ H Coucura < o € s tílo da O peNOnagem pode reali:ar um novo ce..te de recupe-
\ Campanha ,
1 raç~o conrra a CD oni,'lnal uma vez l"'r mês de de<ean.'<>.
at~ que ~ua lnreligência., Sab....Jdri.1 e C1ri...ma reromem ao
Para serem apnwc11.1dc" melhor, os efe1- ! normal. No entanto, a Clá"-'< Jc Daílculdade pode ''" tão
""'de Loucura dependem multo da vomade '
cle"ada, em eopccial 4u,mdu e> \'alor da habilidade
\ dos jogadores de repre>enrnr ''~rias fom1as de I j S~1bcdnri:l foi drtlsdc::unente rcdu:iJo, que o alvo 'CrJ
, dano:; mentais.. Is~o não é um prob1en1a em
incnr;iz de supeci·la . Ncs:c.ct- cuso,, o herói prec.bará de
\ uma campanha Jc RAVE~LOFT, que lida
t'uxílio cxtcrntl.
' con!'1itnnten1ente con1 n pcn.,onalidade e o
Magia: Se esciver d1sr.ic.lnívcl. n nl~l,t:la ~o nu~todo nl~ll~
' desenvolvimento Ju, hert\ls. Enrretánto,
r~rcdo e eficiente de rccupcraçno. A wururação é capaz
\ ca>0 o Me>tre prcfirJ """ RAve.rLOFT corno I Jc recuperar o-. ,·alor~ Jc h.1h1hJ~.Je.,,,, ma... exige crês con-
um cenário gónco para caç::ar \-ampirtl', ;
1 JUDÇÕC' para eliminar o eft.>110 Jc Loucura (uma conjura-
di,·ersos efeitos de U.tUcura oferecem o risco ~
Jc prejudicar a divcr..Jo do J<"-"" Se os efeitos
ç~c> para cada \-alor reduzido): ª' "'"ª"'"'í"°
magu., apn-
mor,lda ou cura completa coruc,,:::ucn\ eliminar~ efeitos ror
de Loucura n~o -.e ,1J<1r1.ucm ao""" e'tilo de I
comp1cro. ~ore que, entre tuJ;_1l\ e''ªs n1a~1a;;, apenas a
jogo, é melhor ne1n inchn-los n:l can1panha. /
ct~ru co1nf>li!tc~ pode re.-;Laurar ª' nlcn1órin:i perdidas duran·
Nes:o>e caso, os tesces de Loucura fracassados
caus.ar:lo apenas as rcduçt"\c~ cfccivas de hahi- I
te un1 1.:fcito Jc Esquccitncnto ou An,nési~. Mcxli/icllr
\
rnc.•1n6rUi ttln1hénl recupero lcn1hrnnç:1 ..., 1nas exige d iver:as
lidade:; que Íort~ni Je,cntal\ +1nteriormcnte. J.
conJuraçt)es para resrnurar t<xla .. ;l" nu~mórias afetatla....
1..-,.,..- ---. Hipnose: Ca:;o o rcr-.c.m.11..~n\ nlo cenh:l ace.'"., a
m.1i,::i.,, enconrrar um peC"ic1na;.."C"m "1Ue domine a períc1J
Rtcuptrando- sc da Coucura 1hpna<e será a melhor <'l'Çii<' A ma1:1a lupnoiismo get>
A e'trada que condu: Ja loucura ~ -anidade costuma cfeuo~ semelhante~; ne-NiC ca'(), u-..e o '11-tema abaixo, n1a~
;er lcm~r.1 e difícil. Os efe1t0> Jc U>ucura ~o eliminado., o alvo recebe +2 de h.lnu' no :-cu rei-te de recuperação
qunndo todos os pontos de hah1hdade perdidos no teste de Jcvido à eficiência da n1agia.
Lnucuro fraca~a<lo sno rt."t:upcr:tdo.~. Nos efeitos menores A hipnose é u1na récnicu nov:i, inicialn1entc <letiotnvol-
de Loucura, feli2n1ente c.t\.c.;c período é curto e nunca cxcc- viJa pelo•., psiquiatra:s e 111éJi<.:os (e .1in<la lirnitada e e les)
Jc 6 horas. Os efeitos n1odert1Jo, e J!raves exige1n 1nuito que tr;.lhalham em tll~un.., ,1,ilo' e n1anicôn1ios de
mab ~sÍl)TÇO parJ o;cn:n1 cl1nun.1Jo.'i. Existem diversm. RAVEi"IJ..)..~r. Se a n1agl:.1 f(-,.....-.e mal~ ,,.,mum nt>.s °'.>n1fn~ J(l
nléflxJos di,ponf\·ei.:; 30.. J\'l'ntur~irt>' que precisam se McJ.>. a perícb !'ena mcm.. J1funJ1J.l onde atua primJ-
recuperar: n..1n1enre «>mo uma sut:-...titula Cf•mum '.'\ m.1gia hipnotmno.
Pu e Quierude: Caso o perwnai:em de<eanse durante Quando um pe™-)OJ~cm c ..uvcr curando a loucur•'
1nn1.- di-:\-. ~m fraca~ar en1 nenhum te!'te de resistência .1lhc1>. a CD do re<te da perlca3 1hrnchC equivale à CD
....
......" Cabcla l -1:
Modificadorts dt Ccrapia Õipnótica
1
...... Modificador Condição
+Z O h1pnotiz.a<lor po<lc M-ntir as cmoçt1cioi do paciente através <lc 111cio" n1tl.gicos

' .
-
(cu mo lupnousmo) .
......_7 +l A terapia acontece num lugar c...-W~ c) raciente se sente -.ei:uro e conft)t(ável. --:
• +l O h1rnon:.aàor tem a mesma tend<nc.1:. do paciente (n.ão 1mrona .1 .. mudanças

' +l
cau....J." pelos efeitoo de Loucura).
O hipnoti:ador tefi! um pa~aJo ..1mliar ao do paciente (inclulndo terra Jr ori-

' \ ~cm, ela'"' social e cla'se de f'Ct'><>nag<m).

•• ••
unJ,:1n.1I t.lo tc,te de Loucura frac.aç_sado. O hipnou:.,Jor
J'<Xle -e l>.:ncfoc1ar do' modificadores descm"" n:i T:ihel.1
3-4. Se ele tiver pelo menos 5 gradu:lçôcs cm Curn, rcce--
Maldições
he + 2 de hônu< do ;ini:ri;ia no teste de Hipnonsmo. direção eu fui, búki11 lll,1th)logá1•d que a

El
m tua
O hipnoti~H.lor pode. rênli:a r u1nn novo ccn1.1riva de 1udn c.fu..'irróii acé o finl, Ulf! tigarro li t~: do cora~
1lip11o~c u1nu vc: por ..crnnnn (para c:ld:l p:icicnrc) aré que o ção dt: i_nfenio e~1 to! ap101~~1~>; (>or ódio, cuspo
:.1lvt• ~1.· n.·c:upcrc. 1:-....o sit;nif1ca que a ajuda bc1n·;;11c1..><lid;1 de 1neu u!rnno susJ>1ro sohn.l u .
tnn psiqui:11r.1 oferece q11a1ro chances de recuperação uo pcr- - 1 1<1111~11 Mclvillc, Moby IJick
M1f\a1-:c1n J'Xll 111~ ... cn1 vez de apenas u1ri:1. É in1pc~!'Ívcl :1pli·
cnr ::t 1hrno~e "('l~re a;j me::n10. A .sede de vingaoç.3 carrega ern ~·u vcnlre u1n poder
U1n 11..· .. tc: hcn1-.. t1t.t:<lido de Hipnose gera doi .. rei-ulraJt,"'. tcrrh·el. Quando uma injustiça é coll'll'l iJ;.l, o~ Pode-rco;
Pruncin1, o .1lvo J'-.Je reah~r um tes.te de rccurcr:tç!\n iml·· So1nhrios atentan1 ao grito Jl,i- 1nju"11çaJo... Se a llt.."(:C~·
d1.uo f'·'"' r~3\·t..·r u111 único ponto de habilidade, conÍt"fn1c 1,1d;1de de retribuição for ~ranJc n ,uflc.:icntc- - e o ódio
exph,.h.ltl .uncrionncntc e1n Pa:: e Qu1erude. SeJ,.'UnJn. cada íor n\uiro inten~o - os Poder..~:.. Sonl~rto~ podem
Mtct-..'<l de H1rn<~ n -du: .. a CD do te..;,,re de recuperaç!'k., t..-m rc:-.ponder. A'(, maldições carr~):·•m :l ju~tiÇ<1 poética e
1 ponto. cruel de RAvENLOIT, mas tamhén1 ).<lo pcrver,as e orilti·
Exc.71lJ,i..,,. Um C.;lOlponês fracas.sou em um rc..,rc <lc nada< pelo mal.
L4H1..;1.1rJ t..:o~n CD 24. lnfelizmenre, o bônus cocnl Ju.., u:..,tc .. E~ta ~ção contém a.s n:grn:.. par<l roJ,:r.ir mald1Ç(M:' e jul·
de re...u..cên.,;1a de Vonrndc do campon~o; é +2: o \'11lor ori,i.:i· gar ~uas f:.,'Tavidndes e cfc1tc.)ol.
ri.li, + J, íui rc<luzh.lu quando ele perdeu 2 pontü'i de
Sabc<lorin. McMno que obtcnht1 Ulll re::.ult~Hh) 20 nn h!:-.lc de Cipos de )\1aldição
rccu1)Cr~1~üo, o 1naior TCN\Jlt:.1do possível ::.erti 22; M,::1\l ajudn. En1RAVE.NLOFT.3.:; n\nldiçc'\cs se dividcn1 ~1n ln:·~ c1.1tc-
ck· IHlfH a ir;\ ~t· rccupt:r<U'. gt1r-ias b~sicas. Os ::.venc-ureiros esc~<l 1n:1i-; fu1n1l1nrizndl)S as
Por '1\lllC, o J)r. 1feinfrorh, unl rnlentoso hipnoci:uJnr, n\~tldiçõcs 1n(igic;is crindas pelos lonjur;1Joreo; - tl)lllO a
co1ncço1 ol cuidar dtl '<•nid;:1dc do can1pc._~nêi.-. N;1"'"ª p111n<•iru n1ag1a rngar 111aldição dos cf~ri~tl'i, 1·oc.l;1v1:l, t1ualquer ~r·
i-c ..i;..'\o tle 1r.11;uncrno, o nl&iico realiza \111\ i-eil:tê dn Jlcrfcln <;<>nagen1 é capaz de roi,'Clr um<l n1nlJ1ç;lo nu:.. Oo1nln1os Jo
11iJ'lll<l'-C contra CD 24. Somando rodos os ~u .. bclnu!'>, ele McJo; outorgadas pelos Podere' 54.l1nhrüh l' alunent<.lda1'
t~'ltén1 un\ re..ult.Jdo 26; um sucesso. A panir de agora, tk tt:\· pekl ódio dos injustiçados, ela' ""º
conht..--cida/\ con10 mal·
1e:.. de rt..-<:urcração ~~úcntcs do crunpon~"' '-Crltl executo\· d1ções vinl!'ldoras.
Jo... rnntrJ CD ZJ. O pcr><>nai.-cm ainda n.lo é cap;1: Jc '"J'C· Por fim, cx~tt'm inJivf<luL~ que a1ra~1n .111o Íorça.'i Jo
rar ,1 J1fi{ulJ.ldt, m.1:i. outr".1 ~..:\e> de hiprl1~ ht-n1·'-U-Ct"\l111.l,1 ódio para si, \'oluntarian\enlc ou n!lo; ê°''•l' ""º ª' OL.1ldi·
n.1 P"\>o11n.t M.:n1.1n~1 rL.Ju:ir.1 a CD paro 12 e a~..1m por ,li.ln· ç<>c' auto-mdutidas.
te e tb 1.:h~1ni.:c~ Je recuperação do canipóll~s con1eçnr~o ;J
aun1cnt;1r. Maldições Vingadoras
ManlcõmJo: Exi .. le1n alguns n1~nicôrnio., c:..p:llh~1dni. c1n A.., n1aldições vingadoras são con1un:-. no .. rorn;lncc_o;
RAVF.NlA)FT. En1hora "cu propt~ito ~j:l nliviar n nfli<;:'h) d.1 tz6ticos. Un1n n1a1dição <lc~:->a ralcJ,:oria Jl<l'i:->n Ol exio;ur
ll1ucurn, n 1nni\lrll:I Jclco; serve apena.o; Cf11no prhôc-: p11ra o:i qu:lr'h.lo u1n pcrsonagcn1 acl'cdlta ter sidü UlJUStlÇ~tdo e, c1n
lll:-.atltl/\, 1\ fC\;Upcraçfio cn1 u1n nlanicôn1io fu nciiln,l d.i n1cio ~ fúria. deseja Qt1e í.1 ruínn se nhona ~ohrc o ufcn$or.
111c..,1n,1 Íl11 1n~1 que a hipno~c (n;:1 verd:.1Jc, c~sc é l> n1éuldo tvlci;1no os ca1npone1'es nlais hurniklro; C\lO'iC~uCnl invocar
!llai:-. con1un1 Jc recuperação), 1nas a rrL-:te vcrJadc é que º·°' c~M_Js forças tcrrivcis e podero'*'l~. A'l'> :-c~uinll.!:io .!'ituuçües
pacie1uc .. Jc..,i;..1' Ult-titu1ções não recebem a ncençllo cutdndo· t-llo alguns exe1nplos:
"<I l..(Ul' llC'tC\'11(,Ul'I. C;.1J~1 C\t(lbck'CimcntO t1pJica um 1nod1fi.
l-.1i..k)f' til• nlor.11 cnl todo... (r. u.·:..tt.."" de rccupcr,1\"'º rL·.1l1:..1tl\~ • O senhor de un1a propneJaJc hbcr.1 ~º' <:!\e.., ..ohre
e1n "º''' JcpenJêncl;_h• equivalente a ldS-5 (en1re -4 e + }). um garoto Vismna apanhaJo cn1 tl11i.:r.1n1L• <i11r.1nte um
Coníorm~ o mod16cadtx indica, muitos. paciente:.. de'-" m.ul1 furto. A nlãe do 1-,.r.troto mort() rt>i."':l que o lorde tam·
C<.mlk\\ de fl.\\L"Ll)fl C'tanam se recupcrnndcl melhor km. bém perca ~u pri~nuo. ~l:u:i. tarJc. qu~nl<lo o
de "º·':-. cc Lt.,. homem está preste:) a ccr un\ filho, 'll;l mulher conce·
().. r;u;.:u:ntc.. Je un1 n1anicômio rxxfem reali:ar um h:.. 1.: bc urn~\ nag-a ~--piritual il:..':a'"'ºª·
Jc r~l.:'.upcn1çr10 por m~s. aplicando o moJ1ficaJor 11c1nl~t. • Unla n1aga misteriosa é nCU!'-otda inJu ..1.unt:ntc do ~1:-.."-1'·
Ca ..l.1 /\UCc....,,, rc!"taura l ponto de 1..1m do.o; v<tlorco; de hnhih,ln· i;inaro de un1;-i criança ~ qucun.h.l.1 \·iv;.1 c.on10 un1n
<l.: rcdu:1d1ll'> (t• c:-;eolhn do jng:.u.lor) e rcdttz :'I CD ,los tci.tl!'i bruxa. Mes1no com as chr11nas :-.oh ...cu" p~s, ela jun.1qut'
d~ rccu1'X!r;1Ç:1\l l'illh:-.!!qílcnres c 1n l ponro. Es:-.e h()nus ~ un1 dia vo)cará para de::.rru1r o v1larcju 1.1u..: a condenou.
c11nu1l,ulvo.

•• ••
R..,..,.,uma prnga de.-e tipo exiJ:e um te<te de malJ1.
Pronúncia
ç1l1> (cotN1he "Como R0).'3r uma Maldição", " "'i:uor).
Uma malJ1ção vin~JJora n~o permire resresdc n.~ . .1,tência Retomen1os no exemple) Ja bruxa cnn1..h:n.1Ja inju..,t._,_
e nem mc ...nlo ;_l ReM-.tência à Magia oferece t1ualqucr rro- n1cntc. A hi<•c6ria não .seria muito inrcrc...-...1n[C ~e ª"' últt·
n1a~ pal{lvras dela fossen1 triviais: ·E..<tCn:v..1n1 minhas pala-
1
t~ç:'\o ~ víun1a.
vra:-. eu voltilrei! E quando vo1t;1r, 1111c2~ .,e arrepentL..>r<W!".
Maldições Mágicas Para piorar. essa maldição é vnga e n:lo dctcrinina con10
As mn ldiç<ics mágicas são criadas através de cfc1t1i. tudo aconlecerá. At.1t1rH, con:-idcrc n 1ncMn'-l bruxa inju:;.ti-
c0mo rogar maldiçoo ou w.refa/missoo. A vnnrni;cm do, çoula, dc1nonsrra ndo un1a cahnn sohrcn•HUl".1l qunndo a
n1aldiç<."\cs inu.·nsiíi~das pela magia é que eln;; n!\o cxi~c1n fogueira é acesa, fitando inlen.;a111cntc c.1J;1 ro:i;.to da mul-
un1 tC?-tC Jc 1naldiç..1o e geram seus efeiros auromarica· lid!'io sati.1:feita; enquanco as lahrircda:- ·' cnn.~1nen1, ela
men1e. t.ncretanro, con10 :-ão m...1gic..%. as vínmas rcccbc1n p rofere o seguinte discurso:
un1 1~ ...1~ Je rc!"i~tênciá (conforme indicado na d~"Criç!\o "'Você" me que:in1am em non1l' llt• -.etc hchê.; mortt"'k.Ç.
da m•1:1•l e ~ RM 1ambém <e aplica. O "Jrlf.'Ur dr suas cnança~ n;tn é"~orre em nunha' mJo~ -
E.,...,nci•lmenie. qualquer efeito má~~co que tenha nl<L' tj('QJTt..,.á! Por ~te crianç-a' Je caJa i:t.·n1\,:K1 irei ela~
con,eqüênca.,, O<lC-1va~ ou duradoura~ pode ...er con,iJera· mo1r! Sete crianças a caJa -..ere 10\'Cfn<'-,! E un1a vez que
Jo uma m,1IJ1ç1lo no folclore de RAVE).;LOfT. A' m•~"' Jo tenha obtido meu tribuco. eu rena'iCcrc1 - como ion <k
tipo makhç!\o, como uuanidade. meramcnfosear outro e 1ocês! Q,mo un1a de ~u"'' cri.1nç;h, c.1u ...1rc1 a ruína de
C(7fl_i;purcw. ariarccc.:m cnl vários conros de adm~st•lÇ ;lo. tnJos~··.

Cnrrcr;1nro. uo conjurar e~sas magias, não ;.1plique fl'i E.._~a ver~o da praga é n1u110 1nni.; 1mprcs~ion;.1nte. Ela
rl!gra:i;. paru n1aldiçüe.s descritas nesta seç~o (en1horn ri!! nnu só den1onsrra a ir..1 e a derern11n~1ç~o Ju per:i;.nnagcnl
1nakliçflel'I vingadoras scjan1 capaies de simulnr alguns l(\H..' ~i invoca, 1nas tanlb~nl fornece dirctrizc~ específicas
cÍcil<1:-;). i-t,hrc seu cun1primento e efeito~.
Uma n1aldição dcvcria 1cílc1 ir ;1 J'Cr:-nn.:-1lidade do
Maldições Buto-lnduzidas invoc:iclor e as circun:-.tância.; Jc sua 111volaçfi.n. U1na
En1 .1lgun~ t•l~l.1:, o invocador e a vítima !-.!\o:\ 1ne,1na praga execrada por un1 e~rudioo.<l p1.~rito no .1 ..... unto, que
pessoa. Ô.lndu:ido por desejos ou obse~sõe!\, o f)Crsc:lna- tc,-e tempO para reflecir ~obre !-Ua vin~ança. usaria uma
t.:em C\TICa força' mali~nas, impondo volunrarian1en1e a 1inguagen1 an1plamenre cstih:ada ou alé licenças r1oéri-
de ... i:raça '.'\(lbrc 'Uª cabeça. O exemplo mais no1,1r1o de ""· A lendária maldição que ~uarJa a tumha de
mald1çlo auw-mdu:ida e<tá na lenda de Su.ihJ \"\ln Turancâmon - ..Que a ~fone \'Cnh;1 'i.Ob A"J" Velo:e!-
z,uo,i<h, <l<'>Cnta no Torno de StraM. [)o...,,perado para p.1rn A-tuclc que Perturbar a Pa: Jo Rei• - é um oxcm-
recuperar o que coruidcra\·a uma ju\'encude rerJ1Ja e rlo nl;_1i.,onífico. A mãe Vbcan;I 1nju...tiç.aJ... hu~~1ndo vin-
u"urp;•r .1 noav~• de Sergei. ~u irmão mais no\'o, StrahJ ~ança contra o senhor feuJ;.ll, prun11nc1ana !-Ua v1n~nça
Íe: u1n p.H.to con1 a n1orre e assassinou o irmno ptlt<l '<!t1r em rima!':
o acordo. O conde foi presenteado corn a juventullc llUC
dc:i;.cjav;;i n juventude ctcnla e sc.1littíria de un1 Vl.1n1pi Vuc2, cJ1«? lnalntt rneu tínico herde1rr>;
ro e n1nalJiçoaJo fl ser assombrado para l'en1prc pela Você, que 11.ão />assa de unta cobra!
1nulhcr 4uc tr~1iu. Uma profecia cruel <uiui eu t>rofiro:
Enl RAVtNL<ll"'I, ai- n1:ildições auto-induzida' 1'f'tO refnr· Que seu próximo filho t•ai:i•e <ilfl ol>ra.
çadns pelos Puderes Sombrios e chamadas de 1es1cs de
poder, 4uc "cr~o explicado~ na próxin1t1 seçfio. Qualquer Por outro lado, um perscn1a~cn1 h;.llhuc.i.lndn :-uas últi-
f~!rsnn.1i,:cnl que aln1eje os dons sombrios d:i currupç!\o 111.11, palavras, atra\·~ado flCl<l C\J'lada Jo llUmii,:O, l'l_tLO J.is-
1"><>de fraca'"" Jchberadameme cm um 1cs1e de poder. ('ÔC de rc1upo 1--'\3.ra "Olilóquio-.. U1n pcr..on:IJ.:Cln ~1gnni:.an-
afirn1ando 'ua ~1nccridade ao execurar um .. Ato Jc 1e ou um bruto qualquer con~i.:u1ri.1. Utl n1.ix11no. ro~:ar
E.curidl1> Fm.11". uma maldição curta e bela. Um cahhnn Je,.-,nmJo roJc-
na murmurar. "'Que o mundo te recomJ"":n._...ç co1n º" Ía\'o-
Como Criar uma )\1aldiçâo res prc~taJos a mim~. O ofensor amalJ1çr•aJo por esse
A criaç:.o é o P3'-li0 inicial e mai.~ 1mporrnnte ~o \C c.1ltb.m poderia sofrer uma dclormiJadc fl"ca. re-uhanJo
mvocnr um• pr•1:a. C:ida maldição é única e capa: de pro- cm modificadores de GR. toJJ 'cz que mtcm~"-c com
t.lu:ir c:i;.\Cnc:íalmcntc qualquer resultado. Qt1anto n1~11'i outra.;. pessoas de maneira ruJl" ou cruel.
dra1n:1tic._,, maior a chance du maldição !\oer atendlJ:.1 pelos
Poderes Sombrim.

•• ••
outro tipo de cri3rora, cegueira pennancnle (.)li a maldição
Mecânica de J ogo dos pó:;~\ida. Entretanlo, qua~ Kmrrc 01' con~"tlú~ncias
E_,p<:rJ-~e que a~ maldições sejam capazc~ dt gerar efei· ~1.o moderadas; un1a maldição n1ah N.!\'Cr.l con1 efeito
ro.. c~pccfílco:_;,. nlas elas nunca devem cicar dire rnnlcnre n conbt:lnre ceria diveraas .. proibiçõc-; i:cru1'i" e uma ch~1nce
mccnnica de jOJlO. Amaldiçoar um bárbaro a "penlcr 2 n1enor de ser efic.a.i.
ponto:t J e Força quando n1ais preci!'ar'' a niquiln a ntnh)s.· Un1 efeito de acivação se n1an ifcstn ~"\penas sob certas
fe ra do ccn~rio e precis:;i ser evit:ado. Contudo, se n nlC~lllt\ cnndições ou qua11do o per~ona~~1n nn1ald lçondo execut;i
maldiçfü> for pronunciada da seb'llinte forma - "Que a t:irefi1s especificas. Un1a vítinu' de licnn 1ropit1 Íorça<la a se
su~ forçn lhe abandone quando você 1nais nccc!\Sirnr" - t ra n:,forinar en1 unia besra dcvoradorn ~ob n lua cheia é o
ela rcrn n 1nesnlo efeito e preservará o clnna do jo~o. cxc1·nplo clássico dessa:; 1naldiçC'>cs. Ou L ro~ cxenlplos
incluen1 un1 ladino que gaguejn ~n1prc que n1ente ou uma
jln-e1n herdeira que terá s.ua 1endênt1a ,1.tn1dualn1ente
~roibições <9erais inclinada para o mal se um dia reron1;tr à -.uu terra natal.
U1na n1aldição que simplesmente im~a unl aven1u- A Vi>tana enraivecida oferece outro exemplo de m.lldição
rc1ro Je uuh:ar •ua> habiü.:lades - como um.~ prai;.i que J~~ npo: ~ o senhor feudal nunc;t nvc':-e c:~r~l\"idado
anule a c._lpo.lc.:id.K..le Je conjuraç.cio de un1 mago ou rrcju· ~ua e--~, a praga nunca surriria efeno. Se a vft1n1a con·
dique definitivamente um valor de habilidade - qu.1..e :-.eguir evitar as condições que ati\•01m .\ Ot:lldição. ainda
'iCmpre re:;ulc~ em frustração, mas não cm tormento. Uma M!rá capaz <le levar un1a vida normal.
1nJldiçflo mai5 1ruid1osa e eficaz pern1icirin que o oIvo con·
scrva ...sc ttx1~1s ~l!! buas hnbüidades, nuas o faria sofrer sem-
pre que tll\ utili:n~. Seri;J nu1is adequado q ue o 1na,&;t.l
Cláusulas d( €"asão
tivcs~e dort':) de ç_t1bcç'1 terríveis logo após a CL)njur.1çnn, Toda n1aldição deve conlel' un1a ''cl:_\u11ula de eva.são"
inAig1ndo l ponto de dano por contusão a cada nível dn - un1 n1eio para a vftinlfl se liberta r do.~ seus efeitos. E111
n1agia. As prU!:,US que disrorce1n, en1 vet de eli1ninnr, ns RAVENLOFT, a inagia n}lo consegue di~1;ipnr dcfinitivan1en-
habiliJndcs J.; tun pcrsonagen1 geran1 resultado..'! 1naio; cíl- te o efeito das 1naldiçõcs. Portnnco, n inclusão de unHl
cicn1cs nn cenário. cláusula de evasão é ei>~encinl. No ca~o Ja:- 1n:;ild1ções
letais. con10 a pós·vida, remover tt pn1t.ra rc:-ultaria na
morte da vítima, mas isso ainda é uma forma de liberação.
Crime e Castigo Na maioria das ve;es, uo1a praga deve oícrcccr uma chan·
As maldiçõe• devem S<!r forjadas para reílenr o crtme ce de libertação mais coerenre.
ª'
que 'u<eitou. fu pra.,oas mais efica:es lembrnm o oícn- ExL>fem dois tipos de cláusulas de C\ '"''"' abstmçiio ou
'ºr Je 'º;)' cran,gressóe.<li sempre que se manife~lam. red.~içclo. As cláusula.< de a(,,rcnç~o permnem que a víti·
N{):<..'<'lis exen1plm da bruxa condenada e da Vbti..lna enr._li· ma impeça a manifeslação <la:-; con..cqüências nocivas
,·ecid:i aprcscnl~lm maldições relacionadns ao crunc OrlJ!I· através de medidas pre\'enrivo.,. evitando a~ conJ1ções
na l, fh~1n1 Cl)lllO a lenda sobre Scrahd von Znrovich. que a a tivam. Un1 guerreiro amalJiçoaJo :'l perder sua
Outrt)s cxen1plos de 1na ldíções adequadas inc lucrn u1n força loda vez que brandir un1a Cl'ipaJa p0Jcrit1 trocar de
c npant,:tn brutal q ue con1cttu um assassinato dur~ n tc un1 a nna, por exen1pJo. T oc.la~ as rnaldiçti.c' co1n l.!Íeitos de ati-
nccl\so de f(1ria e , desde enrão, foi an1nldiçoado n $C 1ral'IS· vaç:10 ofcrece1n onla cliiusuln ele evnl1-:'IO <lc.11sa n::icureza.
fornlnr nun1 Uc nntropo sen1pre que se enfurecer; u1na divo As cláusulas de redenção ofc rectn1 un' llll!io para a
J:1 ôpcr<l que e nvenenou un1a canrora rival, n1as descobriu vlti1na e1i1ninar pcrmaoenre1rientc a n1aldição. Talvez o
que sua \'OZ M! tornou sibilante e inuma nai ou un1 M.lld.uJo person(lgern esteja a1naldiçoado a nuncn 1rinis ver seu la r
covarde que abandonou seus aliados ante~ da baralhn e foi até prestar ajuda a sete Vist~ni; quando con\pl ~Lar os ~etc
amaldiçoado a Íu"'1' ecernamente, sofrendo pe<.1delos feitos de bondade, a maldição sem qucbrJdo. Considere
quando dom1ia n1ab de uma ,·ez no nle(,:mo lugar. novamencc a maldição rogada pela brux<1 condenada: ela
rrcJi: que sele crianças morrerão a caJ;1 111\•en10 durante
!iClC anos e, depois disso, a inv(>e.1dora rctom.an1i para des-
€ feitos de Rti"ação e Constantes truir o vilarejo. Se os campone~< de~~ ,·iL1re10 - ou <ki
A'!>. n1;.tlJiçõc~ costurnan1 se dh;du enrre ct>n!-ttanle~ e heróis que eles chamaram para :.tjuJ:n - C<ll\.'<!guirern
eíe1ros de nt1vaçjo. Um efeito con~tante nflige n vfum:i o interromper o padrão das morce.;, n mald1ç5o ~rn ev1tad..1-.
tempo todo, ~em nenhum intervalo. Eles abr:ini:cm Se quaren ta e nove crianç.ns não morrcrcrn <li!ntro de :o;ete
rnuJnnça' Jr61'tic;;i~, corno a transformaç-ã o dot vítima enl ~nos, o espírito enraivecido <lcscansnr~ cn1 paz.

•• 2 ••
• Deformidade fbic3 <ignificanva: a fa.:r"' coma bestial,
6ra"idade ~idquire pelagem ou e..;camas., curcunJa, co1uJa curca,
.mmrnto ou redução de até 30 cm Je .ilcum, etc.
Uma vc: 4ue o Mestre aprove ou crie uma mald1çã,l,
preci,ará Jcfuur quJo profundamente ela aíemrá a cx1S- • Vo; inunlana.
tênCii1 llo :llvo. Sem necessário indicar um nível de grnvi· • forçado a comer uma subst:lnci~ e'tranha unta vez: por
dndc pflrn caJa nlal<liç~o, usando as diretrizes a ~cguir. A dia: carne crua, sangue, ouro, tcrrn, etc.
i:rnvidnJc Jas m(1ldiçücs divide-se em cinco cate~<>ria<:
cn1b<nnço..;.11, (n1'\Lranle, inoport una, perig~1 e letnl. O JVIaldições Inoportunas
sexto 1truu ci-tá reservado .somente para as n1oldiç<">cs que Urn::i rnaldição desta gr::ividadc 1'l1cra dr;J11u1ticnn1entc
nprbionrun \)!'O lordes negros cm seus domínio.~ e slo dcc._,. o cotidiano da vírima, n'l~S ainda ntlo C(llnci'I :.ua vida cnl
lhadn< cm "Tc>tcs Jc Poder". n:<o. Essas prag.ns causant deíonnkl.ldc' fri-icas grave~ ou
altemm a personalidade dos alvo,. A• mald1çôc' inoportu-
JVIaldiçõcs ~'111baraçosas na... co..,luntam ser in\'ocada' J'J.,"lta rcrribuir so1nente trans·
SJo ·" maldições mais fracas, us;idas para ca,ti~.>r i,:re'\iÕe~ graves, quando o ofensor C.ilUSit)U dan<>!- fll;icos
rran ....:rc'"'-~\ rclattvamente inofen.5iV3!ô.. Elas poJem "'' eros ao injustiçado. O per«ma~"'m amak11ço<1Jo >OÍre
impor uma deformidade física distinta ou altetaç<'lc< Je +4 de modificador cm <eu Grau Je Rc1e1çJo quando os
comportamento limitadas. O personagem amald1çoaJu cfcilos da sua maldição esci\'erem ati\'o....
.,.,(re • 1 Je mod1fkador cm seu Grau de Rejeição quando Exemplos
~ eíeiU\'. da mald1çr'lo estiverem ativos. Entrc1.1nto, n~ • -4 em um valor de hah1liJaJe ou -2 em Jm>
n1aldições l'1nlx1r.:içosas não podem gerar efeito.\ Je jogu • ·l nas jogadas de ataque ou te~u~:-. de rc-.i,tência.
rnai-. :-.ériol\. Un1 exemplo conhecido de m~ldiç;'lo en1hnra· • Efeito moderado de Medo. Horror ou Loucura.
ço:o>a é o cn..,tu1ne dos Vistani de nutnchar as nt;'los do~ • Surdez.
b dri\c' de preto. • Asson1brado pelo fancasn1n dn víti1nn.
Exemplos • Deformidade física grnve: ~'e;"" vc:-.t i.:i.ii,, 1nãos esguias
• Oi- olhos ndqllirenl un1a coloração Csl ranha ou hri· com garras ou se1nelhan1e:\ ~' paln~. 111,1dunça <lc ~cxo,
lhanl ccnno hra ...a. face O'IOllli(íUO!'-a.
• Esr-:.il;°mO:\ menores - ti4ues faciais ou contrações • Mudança de personalidade: adquire·"' uma cobiça
'"" JeJ0>. mcon1Tolável por um objeto que n maldiç~o não lhe
• O cahclo ..., toma tocalmente branco ou cai por permice obter ou uma altenção na 1enJência ética.
con11,lcto.
• Ch.>~·" aberta• ou pele manchada.
JVIaldiçõcs Perigosas
• Lrni:ua h1íurcada. btm. maldições alteram dra!'Ot1camcnte o CQtl<.hano Ja
• A . . mJt)<rr. "14! tomam negra~ ou nasce um dedn extr~•· \'ÍlUl'l3 C C3US3m deformidaJc-s (C~l<.'.i.I'\ e/OU mentais grJVÍS·
• Adquirc·:.e um hábito estranho - uivar para a lu;,l, 'l.Ímas. Felizmente, as m~tldiç.r.e.. pcriJ!tl-'1~ CôStutnam ~r
ro:o;nnr quando nervoso, sempre r::i-:gar alguma co1...a. rogadas son1ente para rerribuir ª-' oícn"-1' mllis ~érias,
• Vo: J:a~uch1nle 01.1 sibilante. corno as~ssinaro ou tortura. Co1 n ÍreqOénci;1, un1n pniga
• Apetite 1x>r carne crua. ossos o u sangue. c.le~s.a grnvidade trnnsfornu1rt\ o pcr..;onn~em ~1m~1IJiçoa<lo
nunt :.;er n1onsrr uoso; ele sofrerá 1 6 de 1nnJiíicndor no seu
JVlaldiçõcs frustrantes Grnu de Rejeição quando os efeitos da '"" maldiç~o esti-
E""' maldições interferem na vida cocidiono do pcr><>- vcrcnl ativos.
na~cn1. EJa, CO'\tunKH'll "er invocadas para rerrihuir uícn· Exemplos
.;.).; relat1\·;.1ntente moderada$. A~ n1aldiçt>ri- fru~tr;Ultes • -6 em un1 v;ilor de habiliUaJc ou -2 cn1 três valores
crian1 cíchol\ n1enores no jogo, como rtduiu a Forçot. O de habilidade.
persona~em amaldiçoado sofre -.- 2 de modific.,dor cm "'" • -3 nas jogadas de ataque ou no~ fê~le .. de r~~i~tência.
Grau Je Rc1c1çl<> quando os efeitos da sua mald•~'º e<n- • Cei.'Ueira.
vcrcnt ~H 1vt-.... • Ef6co gra'1e de Medo, Horror ou Loucura.
Exemploo • Licantropia adquirida.
• · 2 em um valor de habilidade. • Só pode se alimentar de certa< >ul>--rlnco.h e.tranhas:
• - l n~,.., 1ogaJa.., de ataque ou ces(es de resistência. c.:.arne crua, san_gue, ossos etc.
• Efcit'-'k-1 mcnore~ 1..~e Medo, Horror ou Loucura. • Alreração na tendência mur.1l qur.nd~) confront;.ldo
• D~1hon1~mo. wm o objeto cobiçado.

•• ••
• Metí.lntorfoseado em um nnin1~1l: $3flO, cobr<l, falcão,
etc. Jus tificati'"a
• Pe rseguido por un1 n1on~rro. A justiÍicariv<t represento n con1'ideraç.fio dos Poderes
• Será transforn1:ido 1111111 n1orh)·vivo Qtiando 1norrer. :-ê o nlvo da mal<liçâo nlerece ser
So1nbr1os. que anali-.tun
vicirn:ido por ela ou n:\o. Ela 1.;onlp;;1ra a gravidade da
.Maldições .Cctais tr•Ul'-gl'C:\..~ do ofensor corn a nccc:--5idadc e o de...ejo de
A' maldiçõe~ lerai.i s:lü cvocaJ~ somenre para punlr v1ne.ança do evocador. Qu:tn10 mai' 1uc;nficada, tn;lH)f
..~ oíen(,()rec;; mais cru~b t cfe,troçam o modo de ,;Ja da ~m a chance da praga surnr clC1to.
,·fnm..1 - ou até c.nu~nl a 'ua morte. O invocador apen:·" Note- que a jusrificativ.t é mcn~urada de ~lcordo conl o
conM:guir..'í rogar uma n1aldiçi\n lct~ll Jurante um mon1en· ronto 1.le vista do evocndür - n m.'?lÇtz que ele foi 1nju.. ti·
to Jc enll1Ç-áO intensa, en1 J,tCral Jurnnte expio.sões d~ (l1rin. çn<lo é nlais imporcanre Jn L(UC u verdade. Um grupo tle
ou níl1çfio. Quase senlpre, o nlvo dcn1ons tra incapacidade hcr6is tc1n \'ários nlorivos jush)S para invadir o covil de
total de redenção. U111 dos cxcn1plos 1nais infan1es d este u1n Í,lcínura e atacá·lo p:lr.l frnpedir que un'I s.tlcnfício
l ir10 Jc prag;i é a n1isÍlamel dos Vi~tani, q ue faz a vfri1na reriu Jo;ivo seja con~u1nndo. Nl> entanto, se o vilão acha r
derreter hter::iln1enre. As 1naldiçõe~ letai~ podem c rinr qtie foi terrivelmente inju,11çac.Jo - t.llve: o sacrifício str·
tllterações ÍÍ!'icas e/ou 1nen1ab dn\~ticas e imediata~ no vi'~ para prt·scrvar a v1d:t de um ente querido - sua Ol:ll·
alvo. O pcr.;onagem amaldiçc>.ido sofre +8 Je modificador dição de n-.orce s.eria exrren1an'tcntc JUi-tificável.
cm -eu Grou de Rejeiç:io qu,inJo º' efeitos da sua maldt· Em tennos de jogo, a:-. ju,nficat1\"Js \(' di\idenl em tr~'
çi\o e?'>tÍ\'erem ativo:... C.;:ltcgoria.s:
Exemploe lnjuslificada: Estas malJtç<'lc> n:io têm emba,;:imenw;
• -$ em um valor de h:ibilidnJe, -4 en1 dois valores ou o nlvo n5o merece ser punido e o evocador ~abe dio;c;;o. Un1
-2 e111 quatro valore~. pcr~onrigen1 q ue abuse do poder J~,s pragas, la11ça11do·:1~
• - 4 nas jogadas J e acnquc ou tcstl.!s de resistência. ,'l<~hrc cada u1n dos advcr~;i.rios L(UC cncon(ra r. logo as ver;\
• l>.~ortc torturnnre. enquadradas nesra c~HCJ.!(Hia. As n1aldições [a n1bé1n
• Tran"fornlaç.:io ilnedi:1 1;' e 1icnnnnente en1 un1 mons· 1xx1cn1 ser considerada:\ 1njt1:-.tiflcadns quando o cv(X::ldor
1ro: hruxa. morto·vivtl, Ctm:-.truto, etc. tentar retnhuir uma rr:u1,grt~!<.1'0 pt...oqucna conl urna mal
• Alteração pcnnanence de rcndência. J1ção de gra,·idade clevad;1.
• Preci..'3 marar uma ve: por dia ou sofrem penaUdade- JustiJicada: Gerolmenre, e''°' malJ1çõe< são ju<ra<. O
cumulanvas. cvocaJor /oi injusciçado, o ah·o mt'T"'-..:ia unta punição t a
~fU\•id..1de da maldição conJ1z cont n nível da transgre''~º·
Como Rogar uma .Maldição A l~unH1:-; pragas .. plcnn1nenre ju:-;tificadas" ~;10 enquadrtt·
Unia vez que a n1aldiçno seja c riada. o Mesrre precisa das nc~t~1 categorií.l qunndo ~p hc;_1 m 1..11n castigo .;;cvcrt)
dctcnn inar se ela sorcirtt nlgunl cf..:i(o. T odas as 1na ldiçõcs dcll"1('l i.;, A bruxa condcnnda é un\ 6 ti1110 exemplo: cln foi
dcvtnt ~er rogada~ de unia í,>rn1:1 claro - as praga-; ndqu i· tcrrivc hnente injusriçadn e o:-; cnrnponcscs ff~erecia rn seu
rl.!1n fo rça através das c1noçôcs invc,lidas pelo evocador. úJ10. No encanto, sua prnga é n1uho nton~rruo.o;a e atin~c
Na 1naioria dos caM)tt, ele pr\\Í!.!re (ou grita) a maldiç:lo, a p:.\rte culpada arravés Jc criançti:-. inocentes.
cn1 totn alto e claro. Encreranro. ex.~s efeitos não são ara· Plenamente Justificada: E>ra' maldiçôes sJo i1wocada,
que" ""lln1cos; o ah·o 0;.lo prcci..a ou,;·las para que o ann· f"ílr.1 C3$rÍgar trarugrc..~' (Cfrf\ ci,. Q evocador rreci:o.."'\
J~•nt e ;,t ntagia silêncio lan1bém não cunN..~'Ue impedir que cer "'OÍrido uma desonra horrlvcl e o alvo reabTh...-nie mere·
'CJl1n1 n.Jgada!i. É pos.,(vel in,·ocar n1::ildições arravés de cc rctrib\liç;to pelo delnn. Pura que uma n1ald1ção Je,tc
;llO:-. fr,icos. conto 1nscre,•cr palavra!) de advertência em tipo ocorra. o ofensor <le\'t ter reahzaJo um a to d ignü de
un1 c6n1ulo o u in1buir o c.x.lio Ct.\ntra alguén1 nun1 irem urn tc~tc de poder. A Vbcnnn enraivecida é t1n1 exen1plo
m~,~ico amaldiçoado. .Jc 1nald içJio plenan1entt ju~uflc~1dt1 - o senhor da pro·
As rn:ildições n1:ígicas dcvc1n :;.er lratadas conto qul'I· pnednde 1nato u o filho J;1 invnc:u.Jon1 e a jusciça adequn·
qu~r outra n1agia. A~ 1nn1diçl>c:-. vingadoras .são resolvidas d11 ao crin1e não recairia sohrc ele Jc nenhun1 outro 1ucil).
:uravés de unl "reste de 1n:ilJ1ção''· un1 teste di: Cari~n1a
n10Jificado pela situação. P;lr•l o Me~tre, a primeira rareh
Oramaticidadc
cn\ um teste de maldiç:.O é con!lo1derar a justificath•a d.l A' maldições que aprin1or.un 'ª dran1aticidadc da cenit
rra~· •• dramaticidade da cen.i. ~) mat'i poderosas <lo que n' praeas 1nc.apa.:es de acre:-.·
cenrar algo à a1mosfero do J<'I-'<'· Pmfcrir uma maldição
con1 tranqüilidade ou !on1h~rln praucamente anula a Jra~

•• ? ...
Entretanto, o evocador sempre
falece logo depois de lançar a
praga, mcs1no se houvesse algun1a
chtlnce de salvá .. Jo. Alguns sábios
acredi[am que estes indivíduo~
canaliz::un sua força vital para a
maldiç1\o de forma a lhe conceder
un1 poder n1ais: elevado.
Sabe-se que as pessoas q1.1e n1or-
ren1 con1 uma p raga nos lábios não
podem ser rcanün::tdas aré que sua
maldiçilo se complete.
Como Realizar o
Ceste de .Maldição
Q uando um PdM amaldiçoa
outro, o tvfestrc decide se a 1naldi-
ção surtirá efeito co1n base nun1a
pcrgunca sin1ples: o q ue seria 1ne-
Ü1or para a história! Uma pra&>a que
incremente a dramaticidade da
cena tenl que surtir efeito, 1nas as
evocações ''descartáveis'' não.
Se um PJ l'~tiver e nvolvido
como evocador ou alvo, as n:iakli-
,_.._,,,.,. çôes v ingadoras devc1n ser resolvi-
das por 1ncio de un1 reste de
nlaldição. P;irn realiz.:í-lc» siga os
pêlssos a seguir:
!. Crie a Maldição: O evocador
deve criar a 1naldição, con1 arençãc>
especial à sua pronúncia. Uma mal-
dição floreada é mais eficaz do que
as prag;-ls indefinidas o u feitas às
pressas.
2. Derennine a Justificativa: O
Mesrre defi ne a categoria de justifi-
cativa da maldiç.ão. Isso determina-
rá a CD do reste de Carisma:
Plenamente Justificada: CD 20
Justificada: CD 25
maticidadc. Por outro lado, uma maldição rOh>aJa cm Injustificada: CD 30
meio a uma demonstração histérica de desespero. com o 3. Determine a Gravidade: O Mestre deve julgar a
evocador rasgando suas vesres e chor.indo senl controle, exre nsilo dos efeitos da ma ldiçáo e aplicar unl n_(vel de
provaveln1ente conteria uma dramaticidade n1uito alta, gravidade adequado, que varia encre etn.baraçoso e le[aJ.
pois seria lançada com tant'J intensidade q ue os jogàdores 4. O Tesre de Poder: O Mestre deve realiiar um teste
fariant tuna pausa no jogo para absorver a situação. de poder para o evocador. A chance de falha é baseada na
O }vfestre deve prestar \una arenção especi(tl à:> n1;1Jdi .. gr<lvida de da 1naldição (consulle a prúxin1a sessão,
ç.õe..s rogadas d urante as últünas palavras do evocador. "Testes de Poder''). Ulso o evocador fracasse nesse teste,
Caso ele utilize seu último suspiro para escarrar sua ira os Poderes Son1brios ouviram e responderam ao seu dese-
contra o alvo. as chances desta surtir efeito serão n1aiores. jo 1naligno. Haverá uma probabilidade nlaior de a praga

•• 2 ••
'urllr efe110, rn.\\ o evocador terminará pa~:anJo um Clbhl
cerrfv~I. Ali.'Uma> magias (como "~"""" 1rukf1çdo) oferecem
5. Decermlne os Modi.ficadOttS: Some rodo,'" moJifi· alí"'iu temporário para os efeitos <le~"·'" pr.1l:a:i.. n1~1' o pcr-
cnJor<' de maldição aplicáveis, indicados nn Tnheln 3·5. M>n::t.gem amakhçoado deverá ohter ... ucc-;..,n num te~ce de
6. Faça o Teste de Maldição: O evocador deve realizar re>1.>tência de Vontade paro recchcr qualquer beneficio.
un1 tc~tc c.lc Carisrna concra a CD pertinente i\ ju;;uílcnti· Parans n1aldiçôcs mágicas, o CD do tc:i.tc <lc rcsi:;.têncin da
vn, con:;.kJcrtlndo todos os n1odificadores aplic~vci:-. Cnso 1nagia é dcrcrn1ü1~1da non11aln1cntc, n1:•~ n ~ravidade
o tc11lC~ <lc nu1ldiç.l'io nhcenha sucesso. a n1:'1 ldiçMo surtir:'i :lcrescenta 111n 1nodificador. cnnfonnc d~scrito ~' Nl.!J,:ttir.
efeilo. Por exe1nplo, se un1 cléng'.o <lc 8° nível con1 Sabedoria
e Cari~n1a 15 conjura fOl.'.íU rnakliçlln parn ~vvt.'t\r t1n1::i 1nal-
dição inoportuna, a CD do resre Jc rcsi~téncin equivale a
1O + 3 (nlvel da magia) + 2 (mudifocaJm de S.1bcJoria)
\ Cabcla .l-5:
'
1 + 2 (modificador de gnl\'idaJe). para um total Jc CD 17.
1
Para as maldições vingadora,, a CD Jo tc•te de re>L\·
Modificadores para ústcs de Maldição tência '4!rá 1O + 1/2 dos D:iJo< de ViJa Jo evocador -
\ P rooú_o cia Modificador
'i modificador de Caru.ma do e'"caJ.1r + modificador de
McnCKlna n1ecânica de jogo -3 gravidade. Se o meçmo cléngo 1nvoc:'l...~ un1a n1aldição
[nclu1 proihtçõe~ gerais -3 J \.'ingadora inoporcuntt, o resre Jc rc ... 1"irência teria CD 18
N!'io M:~ ad~1pta à vítlnta -3 • (10 + 4 + 2 +2).
N:io ;1prcscnt;.1 cláu~uln de evas.:io -3 1
Teste de Poder Teste de Poder I Gravidade da Maldição ModlJicador na CD
\1 Bcm·sucedido
Fracri~sadn
-5
+5 ( En1bar(lçosa
Frustrance
+o
+I
+2
\ Drnmntlcidade
A lw
M~Ji:i
+5
+o
I
Jnopc>rtuna
Pc1·igt>sa
Lcwl
1 l
16
8;.liX;'I -5
Úldma< Palavras +2
\ Invocador I Cestes de Poder
Mo..:ulmo -1 ••
+2 I sou a fmda, mas ramb<'m a tmnma'

El
Feminino 11

Cc.1nJUC-i1Jor +I Eu sou o wpa e o rtKro qstc: o sofre!


MunJann (ma> não conjurador) -t Eu sou 0$ tnembro.s e a rüt.L </U-: o.s ~slirarn,
Po~:-u1 o talento Clamor Colérico +4 I Eu sou o u>rntrador e ainda u torrurad"!
E,..1n1ngc1ro
Tendência do Evocador
-2 I
1
- Charles Baudelaire. '"L'J (cnuronrin1oruumcnos"

\ U!nl
Ca<ltlco
1 B<>m
-1
+I
-1
/
1 O n1al se apresenta de <livcrsns fonn:t:-, e1nhora seja
1nais perigo.se, ql1ando SI.! tc>rna convenienté. O 1nul é capaz
de nos seduzir de n1anc1ras que os cn1ninhos cio bcn1

~
+l ,.) nunca conhecerão. O he1n requer cohns den1uis -
.....__~. paciência. co1npaixão1 auto-s;1criírcio - e ~un~ rccon1pen·
•• "'ªli "ão ohscuras. O mal parece nlo cxh~1r nada, n1n:-o ofe-
rece voluntariamente qualqut:"r coi ..a qul? de!ooCjannos:
poder. rique:a e até meMnO arnor. En1re1an10. m don.s do
Revogando .Maldições mal "''º frut05 en"cncnado,., nrnculaJ<" peloo próprioo
O único modo de libertar definirn'ameme um peN>· delitoo cometidos paro colhô·los. C..Jo Jom ••tcito e cada
n'~em amalJ1çoodo em R1\VW.OIT é através da cláusula at~llho n1oral escolhido nos c.lbc.1nci.'m n1;u' e mais da lu:
de evns~l. eh Vbtani (nanipulam !-Uru> pra~a~ CtltlÍdrme e no~ largam em unl <le~rilu rn:u:... pr,\x1nu1 d~1 rccon1pc~3
llcM:j.101, rnas ncnhunt outro evocador é capa: de ínzê· lô íin.il do pcc.adu: tl de;;;cruiçJo.
- n'sin1 q ue a maldição surtir efeito, ela a<lt,Jutrc viJ,1 (nvisíveis aos morrais. o~ Poderc~ Snn1hrio-; jul~1n1
própria. coJa~ as ocorrências cm scul" don1fnio:i. e oh..c rvu1n ~ilcn-

•• 2 ...
ciosamente incontáveis 1nundos diferentes. Quando u1n n1ar a atenção dos Poderes Son1brios de in1ediaco. Qualquer
n1ortal realiza u1n ato 1naligno cn1 RAVENLOFr, há unia indivíduo que realize um desses Atos de Escuridão Fintll
chance de que os Poderes Sombrios reajam, recompensan- fracassa auto1natican1ence no teste de poder.
do e punindo o transgressor ao n1esmo ten1po; essas situa- Os testes de poder são destinados a incren1enta r o
ções são resolvidas a tn1vés dos testes de poder. Se unl per- jogo, chan1ando a atenção de hostes ancestrais e desco-
so11agen1 continua a 1nergulh:1r na corrupção, os Poderes nhecidos em potencial para as ações dos PJs. Use-os com
So1n brios tenninarão concedendo ao transgressor seu pró- sahedoria e son1cnte qu:.lndo aprin1orarem a c~n1pa11ha.
prio domínio. Quando usados em excesso, os tesres de poder tornan1 o
Os n1ortais n unca con1prcenderão qual é o intuito jogo lento, já que o Mestre joga meticulosamente os dados
almejado pelos Poderes Sombrios e suas dádivas obscuras. sen1pte q ue a lguén1 mata uma n1osca ou espirra na direção
Talvez eles ajal'll 001110 pais arenciosos. n1as excessivanH~n ­ de uma senhora. Use as diretrizes :l.b;.1ixo p<lr<l selecion~lr
ce severos, amaldiço:1ndo os tr.l.ns~rcssores para ::assustá- os n1o n1ento!' ~ulcquados de aplicá· los ao jogo.
lo!\ e forçá-los a voltar ao Cênninho da 1n1egridade. O u tal-
vez os Poderes tcncen1 incitar o pecado entre os mortais,
corrompendo e provocando alternadan1ente os indivíduos
Crimes ou Btos de Violência
de moral fraca pan1 conduzi-los às espirais in findáveis da E.scas tra nsgressões colocanl d irecan1ente o utras pes-
perdição. soas en1 risco. Para dctenninar a ch<lnce de fracasso, con1-
pare a tr:-1n~gn!ssão à ccndência da vítima no Tabela 3-6.
Um ''Inocente" será q ua lquer per:sonagen1 com ;.i qualidt1 -
Como R ealizar o Ceste de P oder de cspcé.ial lnoc€ncia (consulte a pág. 87).
De n1odo sin1i1ar às n1a1dições, o 1'.1estre pn"Cisa
.. deci- Ameaças de violência: A inrimidaç~o em si gera pou-
dir se os PdM.s que rea liza m atos n1alignos fracassarJo n os cos riscos e não i.n teressa aos Poderes So1nbrios. Para exi ~
testes de poder apenas con1 base no apri1noran1ento ou gir u1n cesce de poder, o ofensor precisa dispor dos n1eio~ e
detrimento da dramaticidade da campa1'ha. da intenção dê c un1prir suas a1ncaç::i.s, e a víti111a deve
Qu~111do o personagen1 de uni jogador realiza u111 ato realn1ente ten1cr por sua segurança.
n1;1ligno deliberHdo, o Mestre deve a nalisar o teste de Assassinato brutal: O assassinato brutal é o ato de eli-
poder com u 1na jognda de porcenta,gen1. Os mortais não minar deliberadan1enre a vida de o utra pe$SOa atr::avés de
têm controle algum sobre os caprichos dos Poderes n1eios sádicos ou dolorosos. Como exen1plo~. te n1os o
Son1brios; nenh un1a n1agia ou habilidade e~pecial é c;i,paz n1étodo de Vlad Drakov, que en)pala suas vícin1a..s en1 lon-
de n1odificar esra jogada. gas estacas, o u l11na criacura que faz o possível para man-
O ?vfestre deve localiza r r1 tr.insgres.sflo de> personagem ter suas p resas vivas enquanto se i.l1in1enta delas. Os assas-
na Tabda 3-6 para definir a probabilidade de fracasso. sinatos brut:iis que envolvan1 sofrhn e nto n1uito extenso
Caso obtenha Lnn resulhldo igual o u inferior ao valor indi- tan1bérn pode1n ser considerados torturas.
cado em 1d%, o PJ fracassou no reste de poder e deu mais Assassinato comum: Os assassinatos con1uns são cri-
un1 passo a can1inho da perdição. Se o Mestre obtiver u1n n1es que não e nvolven1 sofrimento extenso - o assassino
resultado superior f, d ificuldade sugerida, o pcrsonagc1n apenas quer eliminar a víti.ni;.1. O rissassinato deve ser pre·
fo i he111-:;uccdi<lo 1·111 teste de poder; sco ato foi ignorado rnedil~1do; n1nlar cm aucodeíes<l não exige em teste de
pelos Poderes Sombrios - desta vez. poder. A vi ngança ou ganhos pesscnds. !\ão rnotivos
i-'\ c ritério do Mestre, é possível a un1entar ou din1inuir con1uns para e:;.se tipo de crin1e.
a chance de fracasso do teste de poder conforme a moti· Ataque grave: Um ataque !\O qual o ofensor planeja a
vaçlio do personagem. Se um PJ rea liza um aro maligno n1or!e da vfti1na. Ele não se in1porra con1 a vida do a lvo.
por razões especialmente cruéis, a probabilidade de falha Exen1p los co1nuns incluem espancamento e tentativas de
a un1enta ria en1 a té 50%. Por outro lado, se a t ransgressão assassina co.
teve p rop<'>sitos a lt ruístas - conjurar uma magia nec ro- Ataque sem motivo: Dclilos violentos nos quais o
1nântica par.i salvar a vida de um a1iado, por exemplo - ofensor não tem intenção de n1an1r a virin1a. Esses ataques
a c ha nce de fracasoo seria reduzida na n1<:sma proporção. costuman1 rcs1.1ltat da intolerância, de aros in1pen..sados o u
Se t.nn personage1n execucar um aco lnaligno inexisten- de PL•r::l c rueldade. Exen1plos con1uns incluem assaltos,
te na Tabela J-,6, o lvfe~rre deverá usar as t ransgressões in iciar ou e nt rar e1n brigas de bar ou c~pancar ullHl crian·
indicadas para detenninar a chance d e fracasso. Son1ente ça durante un1 acesso de ra iva.
os atos realn1ente desprezíveis terão un1a dificuldáde de Extorsão: A cxcors;'lo é o aro criminoso de utilizar
10%. Algumas ações s~o monstruosas o suficieme p;1ra cha- an1eaças OL• violência para coagir u1na pessoa a lh e entre-

•• ••
gar Algo que 1ega1n1enre perrence a e la ou obrigá·la :1 fano e está detnlhado a seguir. p~,ra ser consider<"tda tuna
seguir ordens. Entre os exen1plos há a chantagen1, o assal- trnição gruve, o ato deve resulta r c1n dano pennanente ou
to à n1ão arn1ada e os ~eqüestros. na n)orte da vítima. Como exen1plos, cican1os o guarda
Mentira: A mentira abrange prescar falso tescennmho que vende os planos de defesa de seu .senhor para assassi-
e esconder proposita ln1enre n verdade. Os Poderes nos ou un) 1nercador que desrespeita um ~rande contra[o,
So111hrios escucan1 cada palavrn proferida cm seus do1nf- falindo os neg6cios de seus sócios.
nios, rnas 1ncntiras inocentes e fofocas não lhes in teres-
san1. Para resultar en1 u1n tc~tc de poder. a 1nencira deve Btos Profanos
causar ristO..'i diretos para o ouvinte. Ent re os exen1plos. Os atos profunos são transgressões contra un1 código
cicarnos ::.lguén1 que se recu::;.ti a avisar um an1igo que suá religioso - uni ato particulanntnl'e gt'<lve para os conju-
bebida está envenenada ou enganar un1 pastor e fazê-lo radores divinos.
entra r na roca de um animal (eroz e1n busca de un1a ove- Sen1elhantt aos aros de violência, o personagen1 deve
lha perdida. violar deüberadanienie u n1 código religio~o para exigir un1
Roubo comum: Qualquer roubo que implique cm um teste de poder. U1n aventureiro que desconheç.a a existê n-
contratempo pass3geiro é considerado comun1. Exen1plos cia de un1 certo dognla não deveria ser punido por de-
inclue1n roubar un1a nlaçâ de un1n bnrraca de frutas ou u1n sobedecê-lo.
ralher de prura da despensa de u1n a ristocra ta. Para detern1in~r a chance de fracasso. con1pare a
Roubo grave: Roubar é o ato de péb'llr algo que nfo lhe transgressão con1etida con1 a tendência ela fé desrespeita-
pertence. Se o roubo scrã considerado grave ou con1un1 da no Tabela 3-6. A violaçr.o de códigos religiosos da sua
dependerá do efeito sobre a vítin1a, nunc:;i do vnlor e1n própria crença, a despeito da tendência, é un1a o(cnsa p:.lr-
peças de ouro do iten) roubado. Qualquer roubo que t icularmente $éria .
resulte em sofrin1ento intenso para à vítima será un'l roubo Descumprir um juramento: A1gun1as religiões exigen1
b1favt. Exen1plos cornu11s incluem roubar as escassas eco- que seus fié is, e1n especia l o sactrdócio, façan1 juran1enros
nornias de utna fa1nllia de ca1nponeses ou Ílircar u1n ifern para con1provnr sua devoção. Os clérigos de Zhakata, por
n1ágico necessário para evirar u1na 1n::i.ldição. exen1plo, jura1n obediência às ordens dos sun1os·sacer-
Roubo de túmulos: Violar çriptas e as:;.1ltar cadáveres dotes en1 todos os 1non1encos. e nquanto os c lérigos de
destrói a ~1ntid<1de dos n1orros. O roubo de tómulos in clui Osíris jun~n) proteger a sant idade dos 1nortos. A infração
viola r tun1bas antigas, desenterrar caixôes para roubt1r os deliberada de qualquer un1 de::;.ses juran1entos exige u1n
cadáveres e pilh:1r os corpos de defuntos. Nas c ulturas que teste de poder.
vcneran1 as tun1ba.s t criptas, o roubo de túmulO,'i é consi- Desrespeitar uma promessa: O clero de algurnas reli-
<lcr<tdo u1n ato <lc profiin~1Çiío (descrito'-~ ~cguir) . giões Ç obrigado a fazer votos vitalícios en1 no1ne de suns
Tortura comum: A cortura con1un1 é o aro de causar divindades. Por exen1plo, as sacerdotisas de Belenus n:-1s
<lor para extrair inforn1ação. Isso é considerado um ato Terr::1s Soinbrias sri.o consideradas espiritualn1ente casadas
tnaligno. 01es1no quando realizado e1n prol de tuna causa co1n a d ivindade e precis.-'ln1 cun1prir votos de castidtld~.
justa ou bondosa. l\~uiros indivíduos que se auto-in r.i- Un1 personagen1 que desrespeite Lnn voro sagrado deve
tul::ivan1 heróis fora1n seduzidos pelo n1al ao aceitar a realizar 111n testé dl.' ixxlcr l' sua religião poderá i1npor san·
n1áxilna que os fins justifica111 os n1eios. Exen1plos con1uns çôcs adicionais.
incluen1 torturar un1 in in1igo para descobrir a localização Profanação: A profanaçrlo t un13 íornla 1nais grave de
de .su~1 base, seus planos de batalha ou mes1no a localiza· violaçr10. E1n vez. de sin1ples1nenre recirar as bênçãos
çilo de reiéns. sagradas de a lgo, a profanação a inda torna o objeto impu·
Tortura sádica: A tortura sádica é o ato de causar ro aos o lhos da d ivindnde. Os exen1plos incluen1 executar
:;c,)frin1ento intenso por puro prazer. Indivíduos envolvidos un1 s;1crifício sangrento no altar de uma divindade de ren-
con1 esse tipo de nl:lldadc ntrac1n rapida1ncntc a a tenção dência bondosa ou ct>njurar a 1nagia profanar.
dos Poderes Son1brios. Violação: A vioh1ção consiste e1n executar u1n ato que
Traição comum: U 1na t raição con1un1 resulta e1n rerire as bê nçãos .sagradas de un1 Jugar. objeto ou itldiv{·
efeitos pequenos n1as duradouros. Alguns exen1plos d uo sagrado. Por cxen1plo, profanar tígua benra. invadir
inclucn1 destruir u1n casa1nen to feliz ou atos de hu111ilha- uma run1ba h1crada 011 retinir proposicaln1en te a inocência
ção pública. de íllguén1.
Traição grave: As traições induem a quebra de uma Violar um dogma; Toda~ a~ religiões possuen1 cert:1s
pron1essa ou a perda da confiança mútua. Ent ret<lnto. des· práticas e espcran1 que $CUS Íiéi.s as respeicenl. Por exen1·
cu1)1prir un1 jur~111enro sagrado é considerado un1 ato pro· pio, os adoradore> do Senhor da ManM devem cantar um

•• 2 ...
hino brc•c Jc "i.or.•d<'<'.imcnto iodas a> manM-. A míraçãc> cimento do seu criador. E.'i..<r.e'i. 1lbjeros '4.>mcnu: ...~Kl triadas
JtlibcraJ,1 Jcs:-,a~ regra~ é considerada uma vinl:aç!lo Jc com o "uxC110 de entidades ob,curo,. O. tC'ite~ de poder
d(ljlmn. reílli:adru para forjar objetos encnntaJo) ufcrc,em cho.1n.
cc~ Mg:nificativas de fraca5so. Primcir<1, Jctcrn1ine a c han·
)Vlaldade Sobrenatural cc de fracasso de todas as mngin'> dos pré·r~qu1sitos. CaliO
É po«fvd que alguns testes de poder sejam ~crndos (') 1ten1 m~lgico seja reutilizável (1nas nno un1 itcn1 de uso
pelo cnvolvhncnto con1 (orças sobrenaturais. Ncs:.c CflM1, l1nico, co1no perganli.nhos, poçC>cs ou ílccho:; n1:ígicns),
a chonce de frnca:\so não é detern1ina<la pela rend~ncin dn adicione 10% do custo e1ll cxpcri~ncia cxi,gh.lo.
vfrilna, nu1s pela intensidade das forças oculras que o Por cxenlplo. para um cléri$:O, l)S pr~·ft..-'Cltli'iitot- para
rrnnsJ._'l'Ci'>sOr invocou. Ao contrário do.s atos profanos, o criar a nuio da glóric1 incltil'Jll criar lnorros ..tirtt)~ lnenorcs,
ofensor n!\o prcc1:-.t1 reconhecer que a forma de 1naii1a é unia n1agia de JCJ nível, e 288 XP. A ch~ncc Jc Ír:Jcas:-<4.) no
con ..1d.;!r:tJa in1pura para rcalir.ar o teste de poder. teste de poJcr ao criar o irem <erá 31% (3% 1 28%). A
Rogar Maldição: Consulte a seção "Como Renla:.tr o criação de alguns itens mál;.rico~ puJc acarretar chanc~
Tc"c de M.11diç<k>•, pág. SI. A gra•idadc Ja millJiç:k> "Uperioreoc; a 11Xl%i con.;iJere a fahricaç!h> Jt.."X'('' ob,et~
dttermma a chance de fracasso. um Ato de Escuridão Final.
Conjurar Magia Maligna ou Neaomãntica: Alj!Um» Se um talento mecamágico aprimorar uma n1ag1a que
m~tJ.'l.h 1n\'Ot~1m força.:. que os morrais não deveriam u~lt. exija nunl te~ce de poder, o OÍ\'e( êXigido relo t..1lcnto "CrS
A -.c-çn,, .. M:i~L1~ A lteradas"' determina quais ma~in~ exi~ u<lici<1nado ao nível da magia pura d~rcrmin.1r .1 ch;1nce de
J,?en1 rescc;i; de poder. A chance de frac:.1~"º equivrilc ao frnc:1sso. Ü:; person3gens que uti1i:.am c"''•I' 1nodificaçl'>es
nível Ja mai;ia w njurada. Note que <Jlguma< habilidnJ<! c:-.tr10 despendendo un1 esfo rço n1~iür parn obter resulta·
l'~pccí,1i:-., C<U'l\I.) o talen to Pore ncializar Magia, s.fio cupa?cs dos; usS·los para auxi1iar f..:itiçnri:ll'i abnn1ináveis. c1cv3
de modiílc:ir o nível efetivo da magia. Caso ela tenha <>s ninda 1nais ê:l'i chances d~ atrair a nccnçno do,'i Poderes
dcscrit<lrcs hn:.11J ou fnecromanci:i 1. a ehanel' Uc fr:.)Cfl~.'l() Sombrio.<.
sera dohradu.
Ulilhar Item Mágico Maligno: Alguns irens m~gico•
Resultados do fracasso
pchsue1n e!'pcciais que sin1ula1n o~ l'Íl'i·
v~ri:J)( habilid~1dt.>s Ninguém nasce mau. Pres~upôe·:.C que lodos os. .ivcn·
to:-. Jc n1;1~i;1~ ca.pa:es de gerar restes de poder. Ativar ture1.ros iniciam uo\a ca1np:inha e1n RA V[SLC...1IT co1n a
qunlqucr h'1h11idade de.-e tipo implica em te.res Je poder l.lln1a .. limpa•• - eles nunca falhar:un crn ncnhun1 te'ite de
idê1uico~ ;.quclc-~ Je,tinados aos conjuradore... Por exem· poder e as forças da corrupção nunca tocarnm ~º' C'flCri·
pio, qu.mJo um pcN>nagem utili:a um mach:id.l son,.. 10... Se um ~-ador qui.'ler, e "'!u personai:em atc.~nJer a~
douro~ i>idcu p;.1ra impor um nfvel negari\'o ao ad\·err.~rio, rt..~UÍ'-ÍtOS necessários, um herói p.k1e 1nic1ar a c;.1mpanha
ele deve executar un1 te~e de poder como~ tiVt!to-'iC con· com a Inocência ínracta (página 87). p,.. outro lado, se o
JuraJo drt.l'fUlT Clt.'f'R'ld. J"l,'<ldor e o Mestte concordarem, 1> PJ também pode ini-
Nü f1nn I d,1 ~çl\o .. Magias Alrerndas" há unta h.;rn Jc ciar 'lias aventuras com fraca.'i~o.' en1 ce .. tC'I Jc (')lJJcr :_1nte·
rodo~ os irc11:io n1~gico~ do Livro do lvlesrre que exit..::cn1 un1 r1oret">. Ele escari;_t lut<lndo contra a su:) n~lturcz~• n1<lligna
rc'ite- de poder ao i,.crcn1 utilizados, porcados ou crindos. inh:rior ou buscando :i redcnçfiu pelo:-. crrOl'i con1eti.Jo~ em
Pormr Item Mágico Maligno: Algun> ite1i> m~~i«>< ~p,>cas antigas.

csc!\<l r~l'> in\cn;o~ no nu1) que o sin\plei> faro de o pc rsonn- Se un1 person:igen1 fn1cassnr nun1 rc~1c de [XJ<lcr, o:;
ge1n con~crv:i-lo consigo já representa risco de corrur><,'f\o. Po<lcres Son1brios lhe concedcn1 un1a <lt.Jiv:' J._1.; trevas -
En1 t.:tra l, i"'º nLnrre cosn <-lS i(e ns 1na lignns inreligcnrcs ,111 e então, o aventureiro d:í 1n:'liS u1)1 pasMl run10 à cor·
con1 o hjc10' que po!'~Ue ln efeitos continuos, con10 n cavei· ru1;çâo. A cacla passo. o personai;:cn1 corrontpido w.lquire
ra tk'gru~ Un1 J'crsvnagem que- t\:rtha esse~ iten~ de\'C rea· u1n hcnefício 1nisterioso e un1a n1aldiçi\o. A., d:'id1vas e a~
li:.nr u1n IC"tc de poder a cada sen1ana. A chance de Írn· n1aldiçõcs outorgadas 1~100 Pnderc~ Son1hrto~ c'tlo inc·
equivale ao nível de ma.gia mais elevado <li"pt,.nívcl
C:tS..Ç(l xoravelrnente relacionadas.: um ladino que ;ld1..1l11ra Vi~o
no nen1. na Penumhra também sofreria de ,cn,1bihdaJe il lu;, que
Criar Item Mágico Maligno: Os iten:. mágico- abriir.1m impõe -1 de penalidade n3!> "ºª" jc>t_raJa .. de ataque feita~
o potencial Jc ~ tomarem ferramentas do mal. Qualquer "'->b luz ulten~a; a pele de um monge que recch..l un1 hônus
mal:i:'t maliJ,?na é conjurada apenas urna ve: e Jtpoi~ de,~l· Je armadura natural se tomari~l um.t carapaça e~~"'-' e
parece, ª"'im «>mo o fertM de uma ·abelha. Um item com escamas. As~im COlllO as n1n.IJiç,')c~ ~1prc..cnt~\da~
má_i:::1co conl C~:J~ h~1bilidades é capa:. de fe rroar diveNa~ u11tcriurrnence, estas can1bén1 aplicam o~ nl<hlií1c'-1Jore.; de
vezes. ci;palhanJo a di ...c6rdía n1uito tempo depoii; <ltl fnlc· GR qu~1ndo os efeitos estiverem vi.,ívch ou acivo~. A-:. n1al·

... ••
,
'\ Cabda J~6:
'
t
'\ Crimes ou
Atos de Violência
Cestcs de Poder Recomendados
PdMs ou
Monstros Maus
PdMs Neutros
ou Forasteiros
PdMs Bons
ou Aliados
PJs, Porentes
ou Inocentes ~

~
Ameaças de Violência 'il' 'li' 1% 2%
A~i-.ai-sincllO brutal 3% 6% 10% t
\ 6% 10%
.J.
A'l'::i:-.sinaro premed itado ou cornurn 2% 3%
• A taque grave 1% 2%
1%
4%
2%
6%
3%
t A tuquc :-.~n'I nlotivo
Exto1~10
Mentirn
'il'
'il'
t
2%
'il'
5%
t
8%
1%
~

RJ-,.uhl> cocnum t t 3% 6% I

'\ I
Rl>uOO j.,T,WC t 1% 4% 7%
R<>ubo Je túmulos t 1% 5% 7%
~ Tortura con1un1 4% 7% t t
Torturo 'iSdica 10% t t t
~, ro.11ç;lo, com um 'li' 1% 3% 6% #
Tn1iç;lo, grave 1% 3% 6% 9%
Crcnçn Crença Crença Crença f
} Atos Profanos Maligna Neutra Bondosa Própria
~
D..:scu 1npri r urn Juran1enro 'il' 2% 5% 10%
t
1)cl\rc:;.peitnr u1na pro n1ess.:1
Pr~,fnn:1çrll,
'il'
'il'
5%
8%
10%
t t I
V1olaçãll
Vtoh1r u1n Dogn1a
'il'
'il'
4%
1%
8%
2% 5%
t t
Maldade Sobrenatural
Embaraçosa frustrante Inoportuna Perigosa letal
R.11:ar Maldiçâll 1% 2% 4% 6% 16%

Cc.lnJur,1r Magia Maligna ou Necronúntico1 J'!b ror nf,·el efet1m de ma.;..


ClnJurar Magia Necron1ântica e M111i~n~t 2% por nível efetivo de ma.i:ia
Uuli;,ir Item Mágico Maligno Como se conjurns~e ma_gi<.'t equivalenre
1 f'urrnr Item Mágico Maligno C nuo M: utilitn~..ç a habilidade n1ais po.Jcro..'i.l <lo

\
itcrn
C riar hc1n Mágico 1naligno J>l>rccntagen1 rotai d:1s n1agias do:-. pr~~rcqu h1los,
1nai.s 1Q')(, do custo e1n XP

~
'9' l::."-IC 1•tu nl10 .1c,1n Cl<l te:<t<: Jc p()dcr
t A hl Jc bcuriJ ihl Fitlal. O 0Ít'1isor fracas"" 1tuh~m,u11.i1 m1.:ntc.• 1M1 1c ..1c .te l'll~ e r.

Jic;'M:' gcraJ~1 .. por fraca ..i.t-x em tt$te\ de poder Jcvcm ~


nt;inifc,t.•r t.io l~-o 31' dádivas pernnentes con1ccc1n a
-
Nos c... rá_gicx inic.iaL~ <le corrupçlo, c.'l)4Uan10 a reden-
ç3o ainda é uma e.~rança, as JáJ1\'a.. '-* ª' rnaldtç:,ll:s cun-
funcionar. c.eJidas pelos Poderes Sombri<-)!., C(\!\tumam ~r "'implt""S e
O. PoJcrc' Sombrios concedem toda< "' d~d"""' e ~ceis de ocultar. Entre<anro, ~m e~<.,i.:10' n1.li ... ~\'._1nçado·...;,
n1alJ1ç1"c .. coníorn1e ~ua~ vínn1as. Via de re,gra, n'i ~nçl<-h a •lrn1adilha aparece. As m:11Jiçc~... J:.1nh.1n1 forç.1 e obri-
dc ..:-.a:-. cnt1J,1J e:;. \"lsJm facilitar os meio~ dbponfvcb a u1n gam o indivíduo corrupto ~' .1rl(1iar-...e c:id;_1 vez nn1i' e1h
rer:;.ona,,:::~m corrupto para incorrê r novantente no pecado sua~ dádivas mucabrn;; - hrihilíd:iJc .. 1..1uc 1nu 1t::i:;. vezes
e J iftcu ha r o oculnunenco desses cnn1es. cxigcnl tesres de poder para sercrn utili:ndas.

•• ? ...
tar na~ son1bra~, ordenando que "<'.us lacal(lCrr. realizem o
Inocência trabalho sujo. O Oiminho do Bn110 é a C'trada do.. valen-
A lnocênci;:i representa uma alma complernmente Cõe., cruéis e e.túpidos. O Cammlw do Co<urck 'e aplica
livre Ja, m'ículas do mal. Qualquer personngem é c:npaz aos 1nclh ·i<luosque sempre abandon,1m (h omi~'t"h e aliados
llc ser u1n (nl)(t:nte no lº Llível. desde que acenda ~os pré- diante de ameaças para salvnr n pr<lrria rele. O Mestre
rel(uisih:>s nece::.s!lrios. A Inocência é uma q11:llid11de pode criar um caminho (1nico $C unl pcNonage1n ~gir de
l"ührc1Hllunil, 1nns não é un1 t<llcnto, pois ~ perdida co1n forn1a cspcciahnence diflbólic;i e inaproprit1da.
fncili..l:ldc. Nn verdade, embora todas as pcsMlns nasçarn
lnc,ccntcs, ;l l'lltliorin perde a pureza he1n antes de :o;upcr~r
€stágío Um: H Carícía
a inÍilnLif'I. Ü'i Poderes Son1hrios reco1npcn"<Hl\ o prunciro aspec-
~-requisitos: O pérsonage1n deve :-.er u1n hu1nan6iJc to n1tlligno de un1 indivíduo conl un1 hencfrcio lin1itado. O
d<.' tcndêncn' Bott e jan1ais ter con1etido qualquer ato per~nagem tan1bé1n sofre unlt'I matJiçl\o en1haraçma.
dii:no Jl• urn te!-te de poder. independente do 'uce,so ou Uma pcs:ioa corrupta con!'egue e..;ccn1Jc.·r Ílc1ln1ente quais-
fraca'"'' J\!:-...4.oe te:-.le. quer deformidades físicas cri.,da1i. ~..cc C!>otái.po por meio
Bene6c:ios: O Mal é "-'!"'lido pela lu: inrcrior do de luvas. óculos escuros e outra" 11\Jun1cn1!ina~.
lnoc:em•. Ek n.'<'.clJ,., + 3 de bônus sagr;>do nos "''" de Exemplos de Dádivas:
rc..1,rént:1.1 contra quai~uer efeitos mágicos ou hi.lbiliJ,1- • + 2 de bônus num valor de hahiliJadc
<lc' ...uhrcn:Hurai~ que exijam um tc:;tc Je p<.Xlcr ou M!jam • + 3 metros <le- bõnu!1. no Dcs.kx::1n1cnt<l.
ntivndl)s P'-lr cri~1turn.; malign.-is. • + 2 de bl)nus em restes de uma pcr(,1;.1.
Desvancagem: A ingenuidade do pcrson:tgcn\ i:;cn1 -2 • + 1 de bônus cm um te!'ltê de re:.btêntl<l.
Jc pcnrilidnde de competência 00$ teste.;; .Jc r {nrror e • + 1 de bónus de armndurn natural.
Senrir Mutivnç~o. Os clérigos malignos podem expu lsar • Visão n~ Penun1hra.
- rnn~ nuncn destruir - o Inocente d:1 n1csrn;-1 Í<lnnn que • Fornlrl de ataque natur;:,( {1nord id;-1, gnrras, c h ifres. ccc)
Í<'l~cinn1n o.s 11101"toJ1.·vivos. As magias cn1 RAVENLOFT n~o que cause Id3 pon tos de dono.
pC1Jc1n ''l!\:tr diretJn1ente a t('ndêncin 1nürol, rnn<ô\ nlgunln~ • Habilidade $0-brenarural ou sunilur a n1ngia idêntiCT1 a
podc1n visar a Inocência. unta 1nagia de lº nível. 1 v~2 por Ji:t, ou unla n1ngia de
Perdendo a Inocência: O mdMduo perde imodiata- nível O, duas ,·e:es por dia.
n1entc hldos º"' efeitos da Inocência a pan-ir do 1nc..\n1ento Camínho do Manipulador: O i>er<nna~em é capa; de
cm que não atender mais aos pre-requisir0s ou ,ofrcr unl lançar enfeiriÇflr pessoas uma ve: por doa como uma habi~­
efeuo m.><lcrado ou grave de Horror ou loucura. É poi..,f. dade similar a magia; sempre que o cícnu é conju~do,
vel ;lhJtcar \-"(llunrariamenre da Inocência a quaiqucr sur1,oe uma aranha estTanha denrro J,1, roup:l"- do PJ.
rempu. Entretanto. uma ,·e;: perdida. tia nunca mai . . 'Cr.1 Caminho do Bruto: O pcrwn:l~om r<cehc + l de
rccupcn1da. Força. ma.s ~ua 01,1scul~rura aumenla Jc maneiro groce:-;ca
e feia.
O Camínbo da Corrupção Caminho do Covarde: O rer><ma~cm rccdl<: +3 m de
A c~rrndn que condu: da Inocência até a ruín~' ílnnl de De~loca1nen(O, n1a~ apenas qu:1n<l<l !!:o.tiver fugindo a roda
unl lon.lc negro é dcsco;pcra<la1ncntc curtfl - tlpenn:- sete velocidade.
cst:lgio, - e muito fácil de percorrer. As descriçllcs de
cnda csc:1.~io oc0n1panhan1 exen1plos das d:idivns terrlveis
€stágío Ooís: H tentação
que n~ PoJerc~ Son1brios são capazes de oícrcccr. O U1na vez que o personage1n corroo1pido lle1non:-.rTe
l\.fc!<.C l'e pode utilizar as habilidades sin1ilare.:; n 1n:1J;:in 'UJ.tC· interes.se e1n reronlar os c;tnlinho~ do 1nnl, os Poderes
riJal' na 1)áL:ina 90 paro selecionar os poderes que irão Sombrios lhe fornecerão urn nuxClio 1naior crn M:US
1nold01r :.. tnuuJorn1ação gradual de um perM)lla1.:cm cor- cn1preendiolentos maléficos. Enrreranl<.l, ele" l"quilibrnm
rupro nu1n:\ criatura da noite. Ca-da C\tágio ta1nbénl con· e:-.."1 ajuda com uma maldição Ín1 ..1rnnh.•.
írre uma maldição de gra,·idade mais elevadn. Se o Mc,tre Exemplos de Dádivas:
e ..cuJ;lr cun1 cautela a 1nreração entre os poJerc'.\ e ..1.. mal· • +4 de bônus num \-alor de habiliJ.1dc (vu +2 em dois
Jtçc.ie-.. rcllC10nJJ~. podcr4'i tran~(ormor uma Ji,ta Jc:<c.). valores).
ne>.<l Je m~xhfic::u;lore-.; ale3t6ri~ em um n1ergulho incvi- • +6 n1ecros de bônus no Desloc:•mcnto.
c~\\'êl n:i .. trcv,1-,. e + 4 de bônus nos tC~U:!> de Ul)lA rcrfch1.
Três cxe:n1plos dcmon:;tram algumas Jn .. d1vcrs;_i~ • + 2 de bónus em um teste de re!(b.tênci<L
mlrniíescaçôes <lo caminho da c:orrupç5o. O Caminho do • +2 de bônus.de arn1adurn natural.
Manipuladur é a e~traJa do indivíduo que escolheu c~prci· • Visao na Penun1bra .

•• 2 ••
• forma Jc ataque natural que cause ld4 un1 Jruk.la. O pel"'i()O:-t~em rambém Jc..l'n\'olve unl apcti·
pontcko. Jt..· J;_•no. lC \·ora: por e.ame apoJrecidai '~ ele O!'Kl in,..;cnr fl('IO
• Forma de tHaque natural ,·enenosa. mc1ws 5 quilos por dia, sofrer~ dore' 1crrh ci' (e 1J4 p<>n-
• T nlenro j.:ratu1to. tos de dano ttnlixirário de Con:..ntuiç:'lo) à n1ed1Ja q ue o.s
• HahilidaJc ?iobrena tural ou similar a n1agía id~rnica ~l inselos p~1~:-.an1 a devorá~lo internnn1cntc.
un\:l n1nwi::i de 2° nível, 1 vez por dh1i ou de 1° nível, 2 Caminho do Bruto: O bc111 1" de Força Jo per<onagem
vczCl'i pür din; ou de nível O, trCs. vezes por Lha. n111ncnta para +8 e ele recebe +2 de bônus <lc
Caminho do Manipulador: O personagem ,bcnvolvc Con~tituição; cntreranro, quando cstiv~r ncrvoMl, ele
urn r.pctile v~1rnz por in setos. Sempre que ele dcvornr pelo entrará auton1::it1ca1nenre e1n urn e ..1ndo de Fúria insana
lllenoi- um punhado de aranhas, fie.irá con1 :t ~aliva vene· ('imilar ao efeim de Hormr). Além di><O, o bruto <1dquire
11~):-,;i; 111na vc: por d ia, unl ataque de rnord1da hc1n•!-UCC· pelo 1l'lenos 30 centímetros de o1rur:t.
dado ~era º" mcsrno-. efeitos da picada de urna aranha Caminho do Covarde: Quando o fié""º"~1 ..~n1 e'itiver
~1~ia (con .. uhc o l..ilTO do ~festn!). ra:-tejando ou fugindtl da ho11a)h;1, 'cu ~\nul' Je
Caminho do Bruto: O persona~cm fica m~k>r e m.u, Dc~x:arncnto aumenta par.i +9 rnctn.,., e ele r . .-ceb.: T4
:1mc.1~.1dor. Seu• bôoU> de habilid.1de aumemam rara +4 de lxlnuo;, adicional noc-. re:..te.. J~ S.1har. ~o entanto, el~
de F,uça e + 2 Jc Do:-trez.1, ma< ele sofre -l de penalida- fica mai.' vulnerá,·el do que o norm:ll ;'H~ cfe1t<~ Jc Medo
de n<l Co1ri~"'''· °'
e '<."lfre -2 de penaliJaJe en1 lc.-xlo'\ tc:-lc"' Jc rc?1t.. lência
Caminho do Covarde: O personagem recebe +4 de de Vonmde.
b(1nus no:- tC'itC!\ de Furtivi<la<lc quando e;;clver \.t nrr."l'i
ranJo pnra Íugir. A\ palma~ das nl!'ios e as soln\ J ns pé~ Jo
pcr!\C.ll"lagcn1 ~e.: lL>rll~lll) gl'O$Sas e fofas. nsscn1clhandu·sc ti
€ stágio Quatro: O Flbraço
pata:-.. Os atos n1~lignos do p~r"onn~cn1 cornunpido o Utlns-
fonn;un e1n 111n vilão J.!cnufno. Os Poderes So1nbrios ofc-
rccen1 un1n dádiva n1aio r, t 1nbürn ~líl aco1npanhc unHl
€stágío Crês: O Chamado 111nldição pcrit.::<>Sa, cap;.1z d<..' in1rior tll!fnrnliJ..1c.Jc!-i ffsicri:-: e
O r-crsc.)l'i:1,..;c1n corrompido pros..1'tgue l'Hll'o rrilhn:-. do rncnH1i'\ graves. O indivíduo n~o ter,\ m.us ~•c:cs...o no :..eu
mal e qualquer e'J>erança de redenção e,t~ dc<.ipareccn- anti);o cotidiano normal. Ci«> o amalJi~1x1Jo '<'Ja um PJ.
Jo rnn1 vdncidade. Os Poderes Sombrios lhe ofcr<.-ccm o jogador perderá o controle Ja~ .uitud(..'' c.lclc e1n certas
uma .l~J1va poder0>a, mas também lhe rôjr.lm uma malJ1- oca~1ões (de maneira scmclhanlé .10 prtlCt...,.'° que afl~'e <~
ç;\<1 11111f'<>rtuna. Um indivíduo que tenha mcri:ulhadt> 1~<1 ah·,~, da licantropia).
fundo no c~lnltnho da corrupção dificilmente ..e ~11\'.lr.1.
Exempl06 de Dádiv-tt
Exemplos de ~as: • +8 de bônus num valor de hah1hd.1dc (011 l cm qua-
• +6 <lc lx'inu> num valor de habilidade (ou + 2 cm nê> tro valores) ,
v;1lorc:-.). • + 12 1nclro~ de hônus no Dcs.locan1cnto.
• +9 n1ctr~):;. de hônl1s no Oe.slocan1cn10. • +8 de bônL1S nos testes de unl;l perícia.
• +6 J c ht)nus nol' cestes de uma perícia. • 1-4 de bônL1S e111 un1 teste 1..lc rcl'lt:-.1C:·1H.ia.
• + 3 de l'l.inu~ crn u111 teste <le rc.si.st.:ncia. • 1-4 de hónu:-> de a rnuulura nal ural.
• + 3 i.h..• he.'\n us d e arnladura na.rural. • Fonna de ataque natural que cn 11:..c ld8 ponto!> de
• Fornla de ntaque natural que cause ld6 ponros de dano.
dano. • Habilidru.le ~ohren:ltural ou si1nilar n 1naJ,:ia idêntic-<.l a
• l lahiliJaJe -.ibrcnawral ou >imilar a mngia 1Jên11ca a uma magia de 4º nível, 1 "" por Ji;>; ou J,• 3° nível. 2
un1<1 n1.1i,:1a Jc 3° nh·el, 1 ve! por dl:J; ou de lº nJvcl, l \'CZel'I por diai ou Jc 2° nf\'cl 1 3 \'l·:c' por Ji;1; ou Jc 1°

vc:c .. J"H Jaa; nu de Iº nível, 3 \'e:e~ por Jiao ou Jc nfvcl 'Cl11 lin1ire diário.
nível O-cm hmue diário.
Caminho do Manipulador: O f><'<><>nn~"'m é capa; de
Caminho do Manipulador: O personagem é cnpa: Jc l..lnçar nu.1JCor enXarru!$ quatnl ve:c:~ por J1.1. Alé1n di....'Õl),
l:lnçar inltf.IC<IT enxames duas veres por dia comu uma h~1b1· ele ixxlc ordenar que seul'I lac;;tio' l'lin1hi6tn,;o'.'. críen1 e dito·
lidaJc ,uhrcn.>tuml. O enxame é expelido pelo n:lri: e pcl:1 p.1ren1 r.:ias como uma hc.1biliJad~ 'iobrt..•natur;"1) 1 du:h \'e:c~
bocn do i.:onju rr11.lor e volta parn o interior do -;eu corpo por <lía. A movinu~ntação Jo\ in:-.Ch)'. 'ºh il rele Jo pen.o·
l1uando n durt1ç:io da n1agia termina. O enxame surJ::C ccn- nagcn1 é visíveh e]c sofre -4 de pcnnJidaJc na Consti·
trudo no Lonjor:.1dor n1Hs ele é c.apaz de direcinn:\-lo co1nu
1
cuiçflo e -2 no Caris1na.

•• 2
••
Caminho do Brut0: O per<0nagem é grande dcma1>
eh ~U!<o
parn a 11un r.1çn, mas parece muito degenerado.
mcxhfic:1<lore• ncJ> valores de habilidadL-:; "' alteram pam
+ 12de Força, +4 de DcstrL'UI, +4 de Constiru içno, -4 de
lnrcligé11da e -4 Je Carisma.
Caminho do Covarde: O personagem é vitimado pcln
lícan1rupiu, trani.fi1nnnndo·~e e1n u1n chacnl (uulizc as
csrac(sticas do cachorro do l.iuro dos Monmos) quando
Íntcé,~$ar nunl tc"le de Medo.
€stágio Cinco: R Criatura
A 1-.nnir Jc a._,•oro. o n\al do per~na~e1n corm1np1dn
1r.1n'ti.)rmou·o nu1na criatura da n oire. Oi. inJi\'(Juo~ que
inlcr~1r;un t.\o profundamente na trilha Ja corn1rçlo
'("lnlenre con-.eii!utnio se redimir com a morte.°' Poderc'
Sombn,,,. lhe wncL.Jcm d.ídivas ainda maiore<, ma' lhe
amr<'\cm um,1 anakliç.'o letal. A praga dess." enrid:iJc<
nunca dc~tr61 o indivíduo, embora ele deseje que i~"•
acontcç.1. A critério do Mestre, qualquer PJ H\o nfn~taJo
J,,
<ln lu: dt) hcroí:.n10 deve ser remo\'ido do controle jo,.:.1·
<lor, Lnrnandu-sc u1u vilão PdM.
Exemplos de Dádivas:
• + 1O de bônus num valor de laabilidadc (011 +2 cm
cinco vulorcs),
• 1 1Ode hônui; nos testes de uma perícia.
• ; 5 Jc ht)nu:. Clll Ulll lCll.tC de fC)).i:;tênCi<l.
• + 5 de bi>nu' de armodura natural.
• Fonna de •t•que natural que cause IJ 10 P<"''"' de
dano. mdependente do ralenro. Par.a pior.ar, de '<lfre -6 de
• l labilidade ,.,t..renarural ou similar a mai,'Ía iJên11ca a penalidade em todos os teste~ de r~1,1ên..:1t1 Je Vontade.
um.l nl•l~~a Jc 5° nfrcJ, ) \C: por dia; OU Je 4º nhcJ, 2
'c:c' t><>r J1.1; ou Je 3° nh el, 3 ve:es por dio; ou de 2º €stágio final: O Cordc Negro
nh·~l ..;cn1 limite di~rio. Com seu último ato ptr\'er'<), o amalJ1çooJo a._~un1c
• Nr\'~I <lc cl._1-.~ gratuito. que c't~ olém da redenção e seln <eu Jc,uno. O. Poderes
Caminho do Manipulador: Umo vei por doa, o '"""''. Sombrio.li lhe concedem seu pr6prio <lo1ní11io - unia pri -
n aJ.;:t..'IH lnl\:o.t..•~uc expelir todos os i n~ct1)"do COfJ"IO, co1n ~fio, n1oldada ~' ~ua in1age1n e ~êntelht\ru,:a, de onde jnn1:.iis
cfcuos idt-ntkos ~ n1agia praga de inseU>$. O indi\'fduo ~ c:.capará. A n1:-liorül dos lordes ncJ,;rn:. recén1·criados
un1n c:ohn~ia :unbulantc pnra seus lacaios~ e le ~e 1orna governa Ilhas do T error pequcnlls (UI ilha'! vcrda<lcirall. cnl
cadav~rico e su;.1l"K:lc ;,lpodrece:. As penalidt1dcs nos valo- un1 dos nceanos do Núcleo. Em conjunto ao nov0 don1f.
res de hnhilidndes nll1dnn1 para -6 de Constituiçfio e -8 de nio, surge a maJdi~"'i.o do lorde n e~ro: n ohjcto 111ai.s dese·
C:irb1na. O :unaldiçoado de\'e confiar em suas d:'ithva.; JJdo pela crialura é deixado à vbra. 1nas c:-tàrá eterna·
1n;.1c..1br.a" J'IJr;.\ 1nJ.ntcr ~cus ajudantes sob co.ntrolc. nlente alé1n do seu alcance. Os lorJe~ 111.•J:ros. Jc1i!n1 hahi-
Caminho do Bruto: Os modiflc.1dore< no< "alore' Jo lidades e fu1que:as muito diferente'; n~1l h~ dúvida de que
habilidaJc, do perx1nagem ,,oo alterad,.,,. para l 14 Jc º' Pcx.leres Son1brios rt"Con1pen ...1n1 J'X'r~ln.11idaJe...; mais
Força, +8 Jc i.À'>tr<-W, +8 de Co1Nm11ç.~c>. -8 Jc catwantes com poderes melhore" Ali:um.» habilidades
lmdii.oên<ia, -4 de Sabedoria e - 4 Je Cammo. O per>On:l comu"-"' entre divef'SC.'k. klrJe:-. negr~h ~ão nprc!'>Cntad~•"' a
1:cnl ;1~·01.t f: uma criatura \•iolenra e brutal. semclh:1n1c u ...:i;uir. O suplemenro Segredos dos Domlnios do Medo
um o,::ro. ofcrec.e uma galeria abrant.:cntc Jc lot<lc~ nc~ro' ~ <le'iCre·
Caminho do Covarde: O pen.onai:cm ~ cap;l: deª"" . ve vários exemplos p<lra º" Me:-.cn.·~ llUC de'l.CJ.Hll criar M!US
in i r a t'llrnta de ch:ic:.il i;;en1 hn1ite diário e ndquirc o t;,lcn· pnlprios vilões. Os PJ' q ue :.e trnn .. h>rn1.lrcnl nc~;.1-. crkl-
to Conrn,lu r Fonno Aprilnorado. O an1aldiçl>ado .1indn ~e turas serão automaticamente con-;idcradus PJM., e con-
rrr111sfi1rnlnró sc1npre que fracassar cm um tc:;te de McdL1, lrolados pelo Mestre.

•• ••
Poderes Comuns • RtSLSrência à Expulsão: T oJ<~ o-;. lorJc, nc)!r~ m~­
• Fed1mnenw das Frontciras: Os lordes negr°' esiilo apri· \W<JS recebem + 1 Je Mnu< ou M!U bõnu> Je Sabedona

~ionaJ~)'t., enl \CU'I domíni05, mas também sJo capaz.e, (o que for maior) na Resisrõncia à Expub'''"
de forçar outra-; pessoas a compartilhare1n ~eu desrino. • D~wciar Percurbação: Um lorJ< nci:m po.le sentir as
Ele~ ptldcnl fechar as fronteiras dos seus donlínios con· intervenções de um paladino em !'lêU Jun1(nio C\lnl
íúrn1c criando barreiras sobrenatur.1i~ <le
dc~cju1·cn1. um teHe bem-sucedido de E.<pi"nar. Cm>tdte o
inlCn~o poder. Nenhunlfl nlagia n1ortal conM~gue MIPC· Capítulo 2.
n•r o~ fronteiras de un1 reino selado. E1n nlgun~ locni", • Persisréncia: Alguns lordes negros deixam de envelhe-
o~ rrórrias Brun1as surge1n para renli2:tr a tarc(;1 - cer qu(lndo adquirem seus don1f11iol\. Pa ra alguns, o
4unl4uer ind1vfduo que in\•adir as névoas Ocnr:1. perdi· processo dl· envelhecin'lcnto ~ •1r'ICn.1~ ~l1.h1ldo1 e nquan-
do e tl4:.aho.1rá "ªb'nndo até retornar ao domínio. Em to oucros conrinuan1 a cnvl'lhecer nnnn:ilnu.·nte.
gemi, as mantfcstações do fechamenco das frontcir:i,
rcllc1cm a pcN>nalídade do lorde nei:ro. Acredora·"" R edenção
que alj!un' dele~ são incapa:cs de ~lar "ºª" fronteirn'.'o A trilha que condu: à d~r.lç.'l é cun.l. ma' nunca
como rarte de sua maldição. 1rrcver4vel. Exi<te a po;sibilídade Je que um md1vlduo se
• S.>n.:d.•nu do Mal: Todo< os lordes negros cnam ;cu arrependa de seus ar~ malign°' e. com n u:mpo e e,forço,
próprio '°rveJouro do mal. A ressonância erérC'a C'm retome para a luz. Ca:;0 o \•il.10 o;-eja um renitente genuí-
um raio Je lOO mecros da criatura aument;.l em urn no. os Poderes Sombrios poden1 guiar c.lc n1ane1ra sutil o
ponro. Cm>ul1e o texto Ja página 94 para <lhter m""'" ~u Jc~uno para verificar seu arrcpcnJimc.!nfo. Para c~ca­
rar dü> efeitm de sua corrupçM, o nmnldoçoaJo Jcver;'I
rcs dccalh<'·
,
\ •
\ Sugestões de f1abílídadcs Similares à Magia
O ~1ci.ue deve ad:iptar ~ t'Ít'ttc~ dri~ mai.:la.. a hl."l:ui1 11;u:t qu ~ cM~jan1 rdad..,naJ~ <''nl 3 nruur~~::t Jish1rciJ11 J.n lc,tc
t'#
\ Jc.. puJcr ír;1c.i~"000. T ah·c• (l pcri;1.1·n~l~CRl CC.lfl'llnll'llJo toeJól c111r-iz Jc m:i.o:mvefoJ('(n"'.l< ou illvr.car •.uml"1\tc um ripo c~f"(ll. ffl1.:u
Jc ~t'Ldlura. cf11no ltib&.~ 1,10 L"'ISC{~ mons{T\lí\'Õt.""1-, ou°" \";t~1rci. 11nunJt..,. JC' umd 'M..'-W {.?rida sejam c~liJ..~ l"Cl.t I~--...- J,, (1.lfl· ~
\
)UraJor. A c-ntérln dv ~tNre. esres f'l!derc.. ~ mantfo~t~r;\l, (1,'tnn hAhll1J..Jc... 'l;(.ibn.·n~rurais., cm ,·e: de Qrndarc~ • m 1d.1. El1.."'
ti.lcJ iJfnlJCt" b ~"'la' h..~im<t.'i (M)ur;i..-bo; ri ir um (c1oc:rho Jn me-mo ní,~1 do pe"V13.-;em. ..J
\ .,,....nt..i e>. """"~· ~ ,..,.._, ~ oi- "''· ...J1«<r''"""""" ............ m.los ~ - - '""k~.....•..... ,..,..
t• Qfvel: ~Ui\~~ 4t-..a. ~ ~
t'ftfatf\- """~ foirr
pfl.I.•. a.~.~ dtr...'('taf ~ ow pb\&.B. d..'l«&ar ~
Ct(W1n

anrmon. l'1ff' tL.b fi.i.k. """"""''"*,· mwccm w~ mi\,.""" ferimtntus l·h.'I, irHu..m air..J.1Ji.
(
~
"
(
(Orft Rl.atw·
· l'h'"ª ~·. pniUft\:>
r<:aa I, nwlJ;..Uu mtJ'ilA', fla.1.'Jt1S St'm ~,.. paws ~ m-c.in.M• o Mn•, qwt..b Ul:di•
('(n'IC'1 J.U..ll('•. f'«Mil

'~'• Tt- \.k~a..t ã tltmmcos•, fc.'la1d.:zr t'f!l~Lu·, Jab•1• • JOtto,. t'illU< l'IU.~, fftlns{~"do """"'-"l!Jn4'õl. '""'""'11/kt'l'l'lrl,
lu..kt .L mortt.

\

J""'"'
r nfvef; <ti'IJiJ.:.J.: /dr~"'. ako!'rllT•SI!, mfl(Jc.'(W tmll t J"<Jra. llr!Mdl!ha, Q1T'O.mb.tr. M'm.ln~ltr, Ci.1Uhff1 ckk'd,lf jÃ1'l.\fJ11'lt11lOS.
fvn;a ,,w(, <.'l1/.:1riço:r ~ 011 Of)ifl\a1:s, <kw11,f.lo, t~frkAr m1..·i.d. furça do wuro", forma d.: án:or..•, ""'!Jt'-m m(f'lfir, .,.flll-f'
/(01l'l(rtlol rlllJJt..,.CAOOS:, 11'1\Jblllifil'l..'k•. m''IX'Of' ol1oJ0Jn 1\iltlfl'<tiJ li. m''<.iatr e11xam.:.s. mão espocucd. l'lb'OO, ptk d.<.· dn 11H p1n1(1..X:•
1• ,

116", prv/(11\0r, s1ibtt.'io, siipotuu· ekml'11!(>.S*, r.cio, ttl\l'lt~ J11 1."(1n111,«1l. IQl\:"t>r llltldcfn1, tranca ,rrümtl, frml(t! onmt(l/, 1v11111 :111~\11rra11 I\.',
'"'" u uu>ljf,-çf, tfJ::vr". 'i~ no escuro" .
',•
f

3° nf..·cl: clar1tid.ê1telll/danaud:ênclll, crwr manr>S..ut•Jl m<-"lllJYfj, tffJminor 011i1nais, en1nç&.s, t!Tlft!it1çar mo1urro\, cn/nltJUt'''cr
~ plúrit.u, ~11\'('lt("llllJn~~nto, ~·.sc1.1lpir o .som. 1!'.SCllTid1..1o pni{un.;~r, /1tk.n tom 1111rrt11$, fokt1 com platutu. fmma gasain•, unr~·1n mw'~"', mflJ·
tr11~1ffk.'J1tfJJ linos. UH\Xa.T a!.cado da ntltUrt·~· UJ, mt\L, llltk:"rr·~I! ru ~. llllJlltQTia fanut.<~1rica. nL:,.Ut.1 ÍL'11.L1, ih•m.\~·c\11,
pra,ea. f't'.;'.kõ ~ oJ~"', fl"OO"çJo ctm'1d dl'Jm't1111\ • , r<•llirar na J(Ma•, Y-1'fil.T maldição. Sll.1lo--Stiio, ''"lfl...' tmJt1111r11,. , '~ L-..i·
J..Jt•. ttl{1•'
-4° nfvtl: illir:IDllkl /aruas~ajriro, tallll1\~ll' c"l'lt dnvrl~. (t:•ntroLw ptir.w. discmur mer.ams, cbnil'laf ~wtt\, Jr,'l4J ~~
.,-i:mu. imKnicLdt à ~·. r'"fli:" fmrl('r.LuS ~°'• n1t•...r.Wi.Jt .,lfl'JOOra.:.fa•. irnocm a.&r:ado do rwacrc.:.1 1\ '. PIC'C.ltnl..,-f.lfar-W,
'~


.,..,,..../1('11' ~kl. ~# ,~•. rlm"'71 pn../ana, olho al"Oll'kJ. pN rudlUla', sut.al ~ ·~~ t'14{nrupt'.U, lnlnt
r-
S° oi>-.!: clmdo m &.m.içdo. comando_...._""'''""'""·""""""· 00"1'"'. ll<m. - ""'""""" ...i.., ...

;

\ ~- tm.Q."af a'1iado da na..-vr~


JcMlw-1, kkat'116w. tudo fa&.a.
V. mGf.ilr, fmk'IO «~. J\"-J.:fu, ,.-,14' dr~. 1~ an-ano. Tl'.W.Uc'n..10 d

• Ai; J.kl1i,·llll pn~ conccJ...t.J:i p:kl) l\Jcr\.~ St.m1t-11,l!' 11.'I.., e-robe~ ror natureza. ~tll!S C'Íclloto Jlcc•m •.ocu~nl'"' u rc:r·
"'-lfl'gcm currumpt<lo.
11'\""1', #

;/
..................-................~.~--.................................r
..........,,..........,........,,.-......

•• 2 ...
supcrnr i11'.,"0 'Cmclhantc ao evento que resultou no tc:-.tc De('Xli!l'I, "'Irens Mágicos Aher.\Jo-....1pre:oienta as restri-
Je roJer ft,,«N·.1do original. Entrecamo. de.,m vez ele rre· ções gerais aplicadas â todos º' ohJeU)(\ encantado~...
ci ...ar:'\ c"'olher o Qminho certo. Por exemplo, se un1 indi- Enfim, "Itens Mágico> em RA VENLOFT" indica as alce-
\'fduo íraca'isou en1 un1 ceste de poder ao a~'{..1~'iin.1r um raçôe'.'> e~pecfficas dos irens m:1gico... e nrtcf,1to:- apresenta·
J:rupo de prisioneiros indefesos, ele deve (;-izer tudo ill) M!U do~ no Livro do Mescre.
Hlc;1ncc para ~alvnr us vido.s do próximo grupo de cnrtvo$
indcfcM..... que e ncontrar.
f
C\nl udo, isso não será o bastanrc p~1ra cxpurJ:ar n cor-
rupç~o do alma. O a1Mldiçoado deve repecir o 1irocc.:•o
unta qu~1ntidade de vezes equivalente à ch:ince d~ fr;.tCU:-.·
\1 Você s abia ...? 1
'

so Jo CC!-te de poder original. Se obtiver :.-.uces~>. c:on"IC!t.:UÍ· \ Os conjurauore.' nam·•>< de RAVENLOIT desco- 1
r:\ rcah:ar um novo tc-~te de poder com a 1nesm3 prohahi- briram a 1naioria das hmit:içôc~ J;_1 n1.1g1<.1 através 1

l1J.1Je Jc falhar. Um te<ce bem-sucedido ohn~'3r:\ "' de gerações de e>rudo. O foklore caml>ém está Í
Pudere' S.•mhm" a libertar a alma do mdl\·lduo; ele rerleto de alenas contra u~ n~o~ de manipular a:-. 1
rã:uar.1 um C'tá)..lJO no caminho da corrupção (um pcn;o- leis da narure:.a, mas e<,,....a-. ..upc~riçôc .. quase sem- I
na~m que e ..teja atualmente no Abraço reromjr;.1 ._10 rre são exageradas ou dbtorcem "'verdade. Se um J
Cham~1Jo e ª'"lm por tliantc). É ~..f\•el que ~l cnatun1 '\ efeito mágico - co1no ~ Jeh."t:Ç~u>_J.. tcnJi:ncia
trilhe o canlinho de volta até "'lin1p:lr su:l alma". mJ.:; moral - ~in1ple"Smenrc nJo funciona em
jam:us Cf1t1-;egu1rá recuperar sua (nocência. Os Ato-. de ! RA VENLOFT. grande parte dos COOJUfl1dore$ acredi- ,
ta que ele é naruralmente in1J')()~!-(v~l. Muitot- ridi-
E><:uridno Final 11~0 podem ser redimidos. 1

Aré 1ncsn10 un1 lorde negro seria capa2 de redimir sua • cularizam abertan\enre as rilCJ.!UÇÕC~ de qu~ esses f
aln1;1 cncJ,?reciJa - n1a:\ en1 coda histôria conhcciJa d!! \ feitos serian1 con)uns en1 i·outros tcrr~ls' •
1

R.AVf:Nl.()J·T, nunca houve algum que tt:nhn con~e~uido. Os conjuradores <los oulros pl11no:-. terão que

:
aprender co1no a 1nag.in r~)j deturpada ntruvés da
,Magias Hlteradas ' tentativa e erro. Se você interpreta u1n hcr<lico /
conjurador ..forasteiro" e1n R.AVJ-\11 fll1, ta)vez seja /
ai:ora o silencioso t r.erri«•I momento, melhor ignorar o restante deste c:irhuJo para con·

El ~== as Feiácciras inLoncam ""·' •nalwio<


Quando as 1ianlm escarram as monas do
'<'P1th.nn..,,.,ro
Para desfruucr da hara da tnmiçâD 00. S.."lt>
\ servar o mistério t" lhe perm1nr que descubra os
' set.,rredos da magia junro com ~u rc""-lll3i;.oem.

\-......r- ...____,._.~-.-..---------
/

../
- Matthew Lewb, The Monk

Um clént-,"O u~.., um sfmbolo mágico (Xira selar un1~ crip- Diretrizes @erais
ra nnriua. ~lprisionando todo o mal cn1 ~eu interior. Unl To<lo~ os efeiro:i nlágico~ e f)fidcrc., sobrenaturais cm
11ccn)nlnnt~ tr(lbalha se1n cessar e1n un1 ce1nitérío, M>l> ~l luz RA.VE..\JLOFT precisa1n ohedcccr às diretrizes a t-cguir.
do lunr, criando un1a horda de lacaios Olorcos-viv~. Muilt_~ Uttlize-as quando estiver incrodu?indo nov~1s rnt1gias nos
P""'"º"~"º' em RAVENLOff decêm a capacidade de dNor· Domfmos do Medo. É <\bvio que o Mcme pode ajuscar
c~r ou até lllt:!-.lll\> c nfraqucct·r as leis da natureza para seu~ estas regras para criar u1na aunosícrn de.! horror n1n1s densa
fin!-. c~u'i(l~. A n1ogia pernlice aos mortah. controL.1r as 1ncn- cm qualquer cenário.
rc!-. alhea••'· de!-.truir ~u!' adversários con) ene11:J;l, -<lihrcna- A' alceraçôes das nu:igia~ 1ndi,•iJu01i-.: l'llc.ontrrinl-se na
rumh ou me..mo rés.."-U!<il"ar os more~. Em resumo, a maJ:iil rníxima seção.
pennuc que'""' n1onai(ó façam o papel de deusc~.
E...101 '4.:ção detalha as hmirações e as con-.et10~nct., .. Jo Rbjuraçâo
u-.o Ja m.1~1.1 -.oh o olhar gélido dos Poderes Sombnc». No E._'las magias norm..'lhnence Je\'c.)l\'criam uma cnarura
início, "'0.rctri:.e:- Geral.~"" apresenta a_, regra-. que e,._.,!-. extra-rJanar ao seu plano de orit.•-cm. Entretanro, os
entid,ldc-. impõem sobre tOOas as habilidade-s sobrenatu~ Podere> Sombrios nM permitem que "' •-<are com tanta
rnb e m•lL'l;l ... focil1da<le de seus domfn1<-... Em 'e: J.,..._,, "' magia' de
E1n !t.Cgu1J1l, 1"Magias em Ro.\VENLOFT" dt:tnlha ~l..; tlltc· ilbj\1r~lÇ~O transporran1 a cri~tura p~tril um lc..lCJI oleacório
rações c"'pecrflcas que afetam as n1agias de$Critn~ no l.Jvro (selecionado pelo Mestre) <lentw de RAVENLOFT (mas
do Jogador. nunca alén1 das fronteiras fechndn:-. de lllll dcunínio) .

•• ••
1natéri:-l astral possa $Cr introduzida e1n RAVENLOFI', qual-
F.lção ,Mental quer n1agia capaz de projet<lr o alvo no Plann Ast ral fra-
Os Poderes Sornbrios protegen1 os rnorros-vivos e1n cassa ~1u tornatica1nente. Consulte ''Teletransporte''.
seus don.únios. Os n-1orros-vivos que tenham valores de
lnreligênci~ s~o capa2es de e1nitir pcnsa1ncntos fal'IOS con-
Clima
tra os indivíduos que utilizl'n) poderes rncnt:lis sobre eles. Alguns lordes ntgros são capazes de altera r o clinta <'Ol
O morto-vivo consegue projetar o.s pcnsa1nencos falsos seus do1n fn ios ou pelo 1nenos exercer a lgun1a iníluênci:.:t
a uto1naticarncntc (setn realizar ncnhuln teste)~ nlas se não sohre e le. Nenhu1n efeito 1n(igico ne11rr;.1liza o controle
estiver c iente da ten tativa de leit ura 1nencal ou for sur- sobre o clitna extrcido pelo lorde. É (XlSsível qut o regen-
prtcndido. o 1nonstro não conseguirá esconder seus pen· te pt rn1ita o funcionan1enro normal da llHlgÜl. 1nas esta rá
s::lntencos leg1tin-1os. cle11te da sua conjuração, n1csrr10 que n~o Ítlça nada para
En1 gera l, os 1nortos-vivos en1itcm pcnsan\entos an'li· in1pe dir as con.seqüências.
~'Úveis) pac ífico~ e tranqiiiliz.atlorcs para clirninar as suspei-
tas do conjurador. E.la é capaz. de pern1itir o acesso aos Coníuração
seus pcnsal'nCntos reais se desejar. As c riat\.1rait invocadris são 111ais d ifíceis de controlar
Caso o PJ tente contatar a n1ente alienígena <ll' uma enl RAVENLOFr. Na rodada en1 que surge, a c rit1tuÍa pode
<lbcrração, ele1nen[a l, lin10, extra-planar, planra. lorde reaUzar un1 ceste de resistência de Yonn1de contra o cfci-
negro 011 q ualquer crhnura afet:nda pela Loucura, deverá co con1 -2 de penalidade. Se obtiver sucesso, e la escapará
realizar u1n tes[e de Lo ucura (os d ruidas e os cl~rigos q ue do conrrole do invocador l' agirá livre1nence. Geralrn entl',
1enha1n o do1nínio d~ls Plantas são exceções quando se ela tentan\ retornar para a sua diinensão de origcn1.
co1nunica1n com vegetais) . Convocação: 1~odas as n1;;1gias de convoc~1ção prl'SSu-
põe111 um acordo i1nplícito ent re o conjurador e o extra-
F.ldi"inbação plannr ou tlemental: quando a crit1tura tiver cx(·Culado a
A adivinhação é notorinn1cntc d uvidosa t 1n tan.:fa designada. eh1 estará livre par:1 rctonl3r :lO seu
RAVENLOFT, t'XCl'to quando usada pelos Visrani. En' gemi, pl~ node origen1. Entretanto, c'>s Poderes Sornhrios restrin·
as tentativas de prever o futu ro ou solicirar a nrienraç~o gem a~ saídas <los Do1nfni<:'IS do Medo $e111 1nist'ric6rdin,
de uni deus geran1 resuhados enganosos ou Íracassa1n iJnpc<lindo q\.•e \1n1a criatu ra invocada abando11e
totaln1ente. Talvez os Poderes So1nbrios queir::un que os RAVE.Nl.OFT a n1enos que consiga descobrir t1111a rot<-l de
mortais foçam suas próprias escolhas, pelo bem ou pelo fuga. con10 qualquer outr~1 criatura. Q uando o extra-pla-
n1al. nar ten tar abandonar Jt.\VENLOFT depois de co1nplecar sua
~ Pod1...·rcs So1nbrios protegcrn os 1non os-vivos en1 tarefa e descobrir que não é capaz de fazê-lo, o acordo serA
se ..1s don'línios. Essas criaturas se1npre poden1 realizar uni violado. O conjur;1dor perdtt todo o controle sobre a cria·
resre de resisrência de Vontade para evicar quaisquer efei- tura, que se sl'ntirá traída.
tos 1n~tgicos q ue revelariam a sua natureza. O co1nportalne1,to do extra-planar apôs a violação do
Espionar: A observação de oums localidades, através pacto e a neurroliz:ição do conrro1e do p1trsc.1nage1n v~:\1'i;.1
de um olho arcano por exemplo, é mais confiável. mas conforn1e a rendência <la cri:1tura. As criaturas 1nalignas
ncarrenl ;.1 )gu n~ riscos. Estns n1agh1s cria111 un1 scn:~or ou neutra~ lXxJcrn tentar dcslruí-lo e1n l'er:.lliaç<"io.
invisível. Em RAVENLOFT1 ele será visível. fantasn1agórico Se o PJ descjrir convocar 11 1n e le1nenral, existe1n 20%
e scmdhante ao próprío órgão sensorial equivalente do de chances que a criatura seja a.sson1brada. Os cle1nencais
conjurador. Qualquer criatura é capaz de detectar o ohje· asson1brados são detalhados no suplen1enco Nativ05 das
ro con1 un1 teste bem-sucedido de O bservar ou E.o;pionar T revas. Os Mestres q._1e n~o renhan1 t1cesso a este livro
(CD 16, devido ao seu rnmanho dimínu ro) . poden1 ucilizar as estarfsricas padr~o do Livro dus ~~unstros,
O conjurador estará vulne rável aos alaques rran.sferi- con1 as seguintes alter.1çôes: os c len1entais assürnbrados
dos por rneio do sensor. Ai; variações visuais canalizarn são nl.acul;;tdos pelas Brun1as e sua tcnd0ncia 1noral se111-
a(aques visuais e as auditivas rtansferen1 os 1Jt'Jques sôni· pre é 1naligna.
cos. Un1 van1pi ro que pe rceba o olho espectrtl} c rindo po r Utiliz.t1r uma 1nagia de convocaç!\o par;;t conjur;:tr un1
clarividência será capaz de a tingir o conjurador com seu ser n1aligno exige un1 teste de poder.
c>1har de domin~lÇão, por excn1plo. Invocação: As 111agias de invocação são cxtrên1antcn-
re distorcidas pelas restrições sc.·vl'ras <l<'s viagens plant1res
F.lstral vigenres e1n R..)VENLOIT. Nu lugar de invocar extra·
Os Poderes So111brios restringem con1 severidade as planares e1n seu auxilio, o conjurador transporta criaturas
ccmexües t ntre RAVENLOFT e oo demai.< planos. Embora a ret iradas das regiões vizinhas. Po rtanH\ son1entc os seres

•• ••
êxbttnces no don1fnio onde a magia foi conjurada pc.>c.lcm tendência. Entretanto, essas mawa' flO<km -er "'l""'illct-
'er 1nvtlCaJn,. n1ente direcionadas coona (noc.en1cs.
As criatum."' invocada~ cm RA.VENLOFT n:io unhzam o Exemplos: lima magia definida P'•ra ••Íc1ar criaturas
n1odelo ex1ra·pt1nar. Logo, int.'OCar criacuras 1 nrrairia um "Neutras .. atingiria qualquer indivíduc.\ Neutro e &lm,
rato ouro:. mas nunca um rato arroz abissal. A'i tcnrativ:ls Neutro e ~1al e Neutro da me:-.n1a forn1:-i.
de invocar e xtn1·planares. como um ghnele ou unl kycon, Os efeitos rnágicos que derecta1n n cendênci.1 de
fracn.'i;;;a111 nutomatican1cntt, a menos que existôl un1a dcs· 1nancirü indireta (como prateçlto canrra o tnt1l ou a habili-
:;;as criaturas no don1(nio. A invocação de e le111enrnis sc111· dade destruir o mal do pabdino) continuam funcio nando
pn: t r<1n:.p1.nta c len1entais assombrados. normalmente.
A 1nnloria dos do1nínios tos reinos do Núcleo 1ê1n
eco.liSisremas ricos, onde Llluitas das criaturas relacionac.h1i.
Domínios com fronteiras fechadas
nas lhr;.1s J;_1s magias de int.ocação pcx.iem ser encontrada,. Nenhuma magia mortal conse~uc subrtpuj;:ir O!>. efeitos
Ali:uns domfn10~ desolados apre.sentam eco....i .. rcma, da.s fronteiras fechadas de um domhuo. 1'n ~ntanto, '1!'t
excremamcnte limitados ou m~mo inexh~cente". Ca'° habilidades naturais ou exrraordin~ri;h de uma criarura
e~olha in\"ocar uma criatura que não ~eja pre~nte rul podem tomá-la imune ao i.">lamenro de uma fronteira
remo em que,tâo, a ma)?ia fracassará. O Capírulo 4 de>- º'peclfica.
cr~vc °'' Jfltn(nios e ~us respectivos ecossistema': F.x.'mp/os. As criarura> de•rrovod» Jc valore> de
F.co«i!t•'TM ComplelO; Sempre acompanha uma li<ta Constituição não t~m proces..~ hinl6g1cth, lot.,~ ~o nntu·
da~ cond1çoc~ Jc terreno/clima encoocrada..; no don1ínio. ralmcnte imunes ao envenenamcnro. Des~ m<xlo. !'leriam
Quab.quer criaturas nativas que vivam nessas conJiçt'ks cap,1z.es de atravessar as fronteira' fcchrtJns por t.:Ícitos de
ei-tnrfln Ji-.poníveis par:.1 invocação. envenenamento sem nenhun1 nscn.
Ecos$i,He1na Esparso: O domínio possui um cco.,~is[c1na
cxtrcrnrunente li1nicado; isso é n1uito con1un1 nos don1f-
€ncantamcnto
nio:;. con1 pab.<tgens destruídas ou a1ie ní~cnas. Ar)Cna!õ Caro o brigue uma criatura do1nlnndn n execut<.1r um
inscros e li1nos serão in vocados com facilidade. ato que exija u1n teste de poder. o conjurador sofrer'-' as
Se1n Ecu»isrenw: Nao existem criaturas vivns no con~cqüências desse ceste no lugar de seu lacaio u1volun·
dnn'línio. Arena'- as criaturas das Brun1as poden1 ser in,·o· t:tnu.
cadas. Alguns lordes negros têm a habilidade de controlar
A~ criatul'tl'\ 1n,·ocadas retomam aos locais de ongen\ dc1ernunadas criaruras em seus domínio,. Se o c(lfljurador
quando a duração da magia terminar, conformo doscnto Je...,ja hbertar ou assumir o controle (arravés de efeito;, de
no l..wro do )Ol(<1Âor. Como nunca cru:am a< fronieor:h rla- compulsão oo fuitiços) da mente de um mdodduo -ob
nare!'<, nenhum pacro é vlolado e elas jamais se \'oha~o iníluéncia de um lorde nei:ro. adicione o bôm" de
cuncr;• o 1nvocàJor. Carisma do lorde ao teste de rei.1:-tênci;l de Vontade da
Se o conJurndor in\•ocar qualquer criarurn sob a criatura. É impOSSível obrigar un1 ..;er iníluencio_1Jo c.lirera-
inílu~nci;1 Jc um lorde negro. ela surgirá norn1almcnte, 1nente por um lorde a atacá-lo; :-..t: receber u1na orden1
111:ti. nínda ~rt1 afecada pelos n1ocfificadores de inílu~ncia desse tipo, a criatura confusa (u~i r~ dn cena para clarear
exlscen tes (consulte ~Encantame nto"). seus pensan1entos.
Brumas: Os clen1enta is ou extra-pla11~1rcs que rcnhn1n Exemplos; Um lorde vampírico é cnp:oz Jc com rolar O>
o descritor lbrun1as] ?>ãu conjurados ti part ir das próprias lobos de seu domínio conforme desejar. Se um PJ 1eniar
Bru1nas - a 1nel'otna escrun.1 ra planar dos Donlfnio:. <lo enfeitiçar o u con1pelir os lobos des!':'I re~il1o, ndicione o
:tv1e<lo. ~ poi.s{vel invoc;;ir essas criaruras em qualquer hr>nus de Carisma do lorde negro aos rc,1 cs de resistl!ncia
don1(nio. de Vontade dos animais para evirar o:. efeitos J,\ magia.
Detectando Ccndéncias €téreo
Os Podert> Sombri05 protegem o mal em "'u' Qualquer efeito mágico que rran"f'<>rlaria o ••lw ao
Jomín10.... Qu~•ktucr tcntaciva: de distinguir a cendéncia Plano Er:éreo o condu:ir.í ao Et~rt-o R."'"-'·
a fmnre1ra enrre
mornl de um ah·o fraca__~ automaticamente. RAVEKLOFT e o Etéreo Profundo. Um r<N>n3L'<'m que
Alguma• ma~'la> exigem a definição de uma tendência 'eJa levado para o Etéreo R..'l~) aindn petmanece no inte·
c,1,.,dtk1 (Ca.~rkn e Bom, ~eurro e Bom, etc.) no rior d~ Domíni<>cS do Medn e n!\o con...,...::uc vio_1jar no
n1on1en10 da conjuração. Nesse caso, o personagem ~ele­ Plano Etéreo.
cionn npcnas a tendência ética do alvo. A n1agia aferarn O E{éreo Raso é conhecido por n11..11to' 11on1es em
quai~qucr alvos qu~ tenham o aspecto escolh ido em sua

,, 2 ,.
RA VEKLQFT. Em Mordenr, ele é o L:>Jo 0 1x»t<>; em
.,
'\\ Son 1edouros do ,Mal

f
RAVENLOfT é uma terra moldada acravés d:i paixão e dn medo. A::. c1noç:ôe:. pcrdura1n, formando a res.'IOoân·
eia etérea (consulte "F::uuasntas" no Capfrulo 5 para l)bter deta lhe~ ~.obre re~:.onânc-ia) . Caso e~ras e1noçc.'\es sejam
poderosa,.. o suficien(e, elas podem invadir o subconscienre das criaturos do Plano ~tareria].
\
\
Qu;'.llquer resson:\ncia está in'lbulda co1n uo1a ou mais e1noções principais. A 1nagia emoções do Lil'f'o do
Jogp,dor ofere<:e sugestões excele1n cs P<H<l detcrnlinar :tJ> c1noçüc-s dispo1\fvch;. Talvez um bosque isolado e vil)ica·
~
1
l
do por u1n casal de An'lantes ainda co1'\1enha os ecos Je seus dcl:>Cj~; 111'l'la cârn.ara de tonura pode collservar o
rnedo e cl bdlo que as vítimas scn1 ir~1n por M!us captoreit.. Se a ressonância Íor pOderosa o basrante - confonne
J
••
\ derenninnclo pOr seu i,rn:1u - causará uma p<:n;1licf:Jde n qunlqucr teS(C de resis1ência <le v,)nrade realizado para
(
evitar estas emoçf'lê.o;. Por exemplo: as criaturas no interior do bosque doli antantc..; sofrerin.m peonlidndes no.-: ces·
tes de re-.-.istênci.1 de Vonu:1de contra qu<ll;;qocr efeitos capazes de g\:r:.n t-cntuncnln-. de ;:1mor ou afeição, incluin· I
cio a... 111agin.s e.nfdriçar. Un1 indlvíduo n;_1 cân1ara de tortura sofreria pcnalidõ.ldc~ no~ tc-.rc.-. de rc.;i~1ência conrrn

t
efeito~ <lc 1ucJo ou n \'Cn>ão "\ldio'" d:i m::igia cmoç(Jes. Consulte tt tJbcln ;ib~nxo parti Phtcr os n10JiílcaJores Je
CD ;1propri::ido:->.
Qu~1ndo ~1 rçs$0nância é gerada por ;:itos maligno.o;, 001no 11a cà1nara de torcora .;n1 no covil de 11n1a criritun'l
I
assassina, o mal intrínseco corron1pc a árc;_l c:;pirituahncntc. Nes.o;es "wrvcdouros do mal", a malcvulência c.~piri·
ru:il enfraquece cm silêncio a determinação pc&"O<ll e fortrilcce os mortos·vhros. N1;.--ss~ loc:lis profanos, a 1>enali·
\ \ dade indicA<la tA1nbém se nplic.a à CD dos te.,tcs de resistênc.it1 de Vontade e a qualquer fentátiva de expuL,ar ou f
i Í.'\scinar nlor1os..vivo.1;.
" RAVEJ~LOFT e.:;rá repleto de nhrib>óS do nHlL Os lordes negros c~trregam :;cus próprio.~ 1;on:cdouroc•.. A re:.sonàn· t
eia se eleva auCt)matic.amente en\ 1 t.:mt• (1inutnda ao quinto) cm t•m roio de 100 metros Jc~las crinn1rns. Quando
o lorde negro parcir. a rcxson.ância etérea retomará ao nível :interior. i
Os J'ler.;:onage1\s qut.: 3Jquira111 o t-.tlcnto Empatia Etérc.-. serão capazes de perceber essas emoções lntrínscc:as.
Os s~)rvcdnu ros di<:torçcm tl ressonância e tornan1 a pai~gent ntais so1nbrh1 e ;_uneaç.ador;J.
Grau Mod.ificador Etéreo Modificador Material
1 1 +o +o
2
3
4
+I
+2
+4
+O
+I
+2
''/

' nar esses valores.


5 +6 +3
Grau: Éo grau da ressonância etérea subj:lccntc. 0.>n'iolcc o Capitulo 5 para obter as dircrnz.es p;i.ra dcccrmi· I
Modificador Etéreo: É o modific.'ld<>r n:l C l,1ssc de D1ficuldadc. aplicado aos rcsres de resistência de Vont;:idc
l'ealiiados r'.lo Etéreo Ras.t),
\ Modificador Material: É o 1ntxlil1cttdor na Clnsse de Diflculdnde. aplicado aos tC"stes de resistência de /
~ Vonrode realizados no Plano }l.4areri:ll.

~
Darkon. é o Reino Cinzento; divcr~as tradiçõei' miscicas o ce os extr;:i -planarcs e clcnlcnr::iis deve1n ser con:tidcrados
chamam de Mundo Espiritual. O Etfreo Raso é uma extra-plana res.
região de n1en1órias a ntigas e morce, onde pera1nbularn os
n10 1·tos-vivos incorpóreos incapazes ou sen1 vontade algu· Ilusão (Sombra)
ma de runlaren1 para o descanso final RA VENLOfT cem laços fortes com o Plano <las Sombras.
As emoções intensas podcn1 3dquirir forn1as rangível~ Ali magias que utilizam material .sonlbrio AAo n1nis eficates
no Etéreo Ra>0. Consulte "Sorvedouros do Mal" para e n1ais perigosas para conjurar.
obter maiores dcrnlhcs. Se o conjurador utilizar a matéria das sombras para
moldar criaturas. objetos ou forças ilusórias. os efeito.;
€.xtra-planares serão 20% n1ais potenres que os valores indicados nades-
Embora RAvENLm'T esteja localizado no Etéreo crição da magia. Caso urilize a ener!,-.i:-i sonlbria para criar
Profundo, pOr decreto dos Poderes Sombrios rodos o.; eíei- unl efeito ilusório, o dano causado aumenta~ cm 20% e
cos 1nágicos funcionan1 como se fossem conjurados no °" cfoitoo; que não cau•am dano terão 20% de chance adi-
Plano Material. cional de funcionar.
Considere que as cdan1r::is narivas do Plano M:ncrial Enrreranro, quando a duração da nlagia cernlinar, o
est:lo en1 :-:eu "'plano de ori.,ge1n". En1 RAVENLOFT, sornen· conjurador deve reaHzar unl reste de resistência de

•• 2
••
VonrnJe contra o efeito. Ca..<0 fracasse. quaixwer cmçi'•"
que n~o 1cnham sido dispersadas e~ponmneamen1c -e .Magias em Ra~enloft
tran~formarl\o en1 !'iOmbra' verdadeiras (consultê o Lairo Qualquer c.arncrerisrica de um;\ m;u:1a descnrn no
dos MonHrns), con1 um total de DV equi\'t'llenrc ao nf\~I Livro do }ogadar que ,não esteja alrcmda na reíerênt1a a
cferivo Ja n•::1g1._1. &~ah crii.1 turas tên1 livrc·arbítrio. seguir funciona norn1al1nenre em RAVENLOFT.

Mal Acalma.r Anlmals: Consulte Encanmmemo. Tod<i< as


As n)nglas que tenh~1m o descriror (1nall exigcn1nuto· criaturas sob a influência de un1 lorde nc~ro poden1 reali-
inancrin1c1'l tc u1n tehtc de poder e seus efeitos sl\o apri· z.nr te~tes de resistência para cvicar os efeitos dn 1nagia.
1norndos. E1n certas ocasiões, as n'lagias nlalign:ls rccche1n Adivinhação: A pmhahilidadc M<ic11 de acerto para
+ 1 de lx'nus no seu níve) de conjurador cfcrivo, por uma adivinhação continua inalrerndn, mas o PJ nunca
exemplo. s..thera o resultado desse h!,re. En1 \'C: di . .Ml, os Poderes
Son1brios fornecem uma respo~ta propot-1tahncnte eng3-
Morte rK~a e pro\'3\'elmente maligna.
A ... mal!1a... llue têm o de~ritor (nwne) :iferam t>!ol alvo, Aliado Extra-planar Aprimorado: S.:mclhantc a o1ioJo
d1retamcn1c .uravé~ da força vital das criatura' - -.cu... urra-planar menor.
ci;pinh.h , en1 c.;"iência. Em RAvEXLOFT. con1urnr uma Aliado Extra-planar Menor: Con,ultc Conjuração
nla,J::1;l <le"'e tipo exige um tesce de poder. Qua~e -.empre, (Convocação).
n... vftin1:i~ chnlinadas por efeitos de n1orre se ergucn1 Jc Aliado Extra-planar: Consu lte Conjuração
seus cún1ulo:s cõmo mortos-vivos. (Convocação).
Amaldiçoar Água: E.<ta mai:ia exige um tc•tc de puder .
.Necromancía Âncora Dimensional: O alvo da magia é incapaz de
As rnn~inl\ necron15nticas rompe1n o ciclo nfl luríll .Ju cruzar as fro nteiras entre os don)Íl)ÍO.s nu cntn_ l r nas
vida e da 1norte. A-s únicas rnagias de necronuu1cin que Bru1nas enquanto o efeito pern1flncccr :ltivo.
n:lo cxi~cnl tc:.les de pode r são aquelas pura1ncntc dcícn· Âncora Planar Aprimorada: Semelhante a dncora pltv
... ivns, qut? não cria1n ou aprimoran1 1norros-vivos e não nar menor.
pennitcm a mani1>ulação da força virai do conjurador ou Ânco.ra Planar Menor: Cmi.ulic Conjuração
de qualquer criatura (tisão da morte, por exem11lo). (Convocação). A criatum recebe +Z Jc hônus em qual-
°""'"açdo; Em geral, é mais fácil criaT rnorros·mm quer ientatwa de sobrepujar o cfrwlo mil~ico preparado
em RAVE!<LOFT, embora seja mais dific1l conrmlá-lu>. comra ela. Os métodos Je fuga di,r•onh·oi> par•"' cnatu-
Cw frt..~uência, as magias de necromancia que exi· ra~ convocadas são relacionad():. na dc~rição da ma~a.
g~m tC,lt::-. Jc poder geram efeitos aprimorados. A' extc· Âncora Planar. Con,ulte Coniumç5o (Co1wocação).
ÇÕC!t>, c<lpo1:e:-. de evitar os t~tes de poder, costumam l\Car· Andar nas Sombras: E.<ra magia aínJa permlle o deslo·
rcrnr nsco' incx~tentc!i crn outros n1undos. camcnto entre doio; locais, conf,>rmc dcbtrito no Uuro do
Jogador. No entanto, embora cln trnn:-.porr~ o personagcrn
Celctransporte pelas fronteiras do Plano da<: Son1hras, a'i Brurn<.l" in1pe-
A-:. 1nas;:h1s <lc tclctransporte envolven1 vingens in...cQn· dc1n que ele avance un1 passo sequer ulé1n Jcs~e línnte. É
túnco.l'i ,ltravés do Plano Astral. En1lx>ra os vínculo.'i plana· in1possfvel ucili~r esta 1nag:ia parn n1 ravcs:-.nr ris Írontciras
rc1; rcsrriu-,s d ~ RAVENLOFT pn1ricamcnle inuciliz.cn1 Cl'osns fechadas de u1n d ominio ou cs.cApnr para outro plnno.
Ícrra1nenta~ arcan~s. os Poderes Sombrios penni tcrn 1.1ue Antipatia: Consulte Dctcctand<> Tcndencin>.
o1i,:un1ns nlt•g1as de teletransporte (uncione1n den 1ro de Aprisionamento: Esta magia é incnpaz Jo ofeiar o< lor·
seu~ J1.ln'l(n1os - 1n:)~ apenas de acordo com su:is prór1rins de-: l'ICgros. que são proregidos pcl:' conl!xi\o anata com
rc~"''· N<>< Domfnio< do Medo, o teletransponc é um \i!U< domínios. Quando for COlljurada reios cléri),>OS de
n1e«.l de JcJo>locamento instantâneo atravé-s da!'> Bruma' Ezra, ela a~"ionará a viriina no n'llerior da!\ Bruma4l, 1nas
Na maioria dos casos, cada domínio de RAVEllLOFT oi; outros efeitos pennanecerâo inalremd<».

de,·e ''" considerado um plano separado. As mon1>' mfo· Aprisiooar a Alma: 8ca °"~i:ía íuncilln<I nomtalmente
riores ao 6° nlvcl slo incapa:es de rran...-porrar criaturnoç ou cm RAVE!'LOFT, com as seguinte~ 01h~rilçc.'\c!:-.:
objeto... entre R!<i fronteiras d06 domínios. Os eíeitÔ"I mab Caw a conjuraçao da mal,!1a envolva pronun~1ar o
podem"'"' (como 1detr11ruporce exato) podem fo:ê·ln, ma .. nome do al\'O, esce deve ser o nome v~rJ._•Jeiro J ..1 criatu·
nenhuma h,1bili<la<le arcana consegue tmnspormr qual· ro. Um apelido, pseudt>nimo ou illcunho nfh-, ~rá suficicn-
<-1ucr C(1is.::i olén1 das fronteiras fechadas de um domín i('I ou rt!, n1es1no q ue seja a idenrificnç!'lo mni!\ comum ou dis.se-
pnrn íom de RAVENLOFT. minada do individuo .

•• ••
1\ conjuração de magias é incc.rta crn RAYENLOFT. Se pessoalmente pelo conjurador. Se o PJ apenas observou o
o PJ utiliz:ar a opção "complemento de magia" durante o lugar indireta1ncnte, inclusive através da pericia Espionar,
lançamento de aprisionar a alma, a criatura alvo receberá existe 50% de chance da magia fracassar. Um lorde negro
+ 2 de bônus en1 suas jogadas para neutralizar seus efeitos está fan\ili(lrizado con1 toda a extensão do seu don1lnio.
(incluindo RM e/ou teste de resistência de Vontade). U1n loc;a) 'óbvio" indica os loc..1.is relacionados direta-
1

Consulte Extra-planares. O conju rador somente será mente à linha de visão do personagen1. Caso esteja diante
capaz de exigir 1..1n)a tarefa dos extra-pla na res e dos ele- de uma porra, ele conseguirá lançar a magia do lado op<1"-
mentais para libertá-los. to, mas não será capaz de conjun\-la depois de un1a esqui-
Arca Secreta de Leomund, A: A arCll secreta esrá na e fazê·la atrJvcssar a porta.
localizada no illteriordas Bn1n)a~. El;:i não pode ser evoca- E::;;t3 ntagia é capaz de atravessar as localidades dentro
d::i quando o conjurador estiver cm um don1lnio co1n fron- de un'a única região ccrc..-:i.da pelas Brun1a:-: e não a.tinge
teiras fechadas. d iretamente e$Sas nlanifesrações de RAVENLOFf.
Aura Profana: O alvo recebe + 1 de bônus no nível Clone: Caso a duplicara sc.ja criada enquanto o origi·
eferivo da 111agia. Esta "'agia exige uni teste de poder. nal ainda e~tá vivo, os Poderes Son1brios in~tilarão o clone
Banimento: Consulte Abjuração e Extra-planares. con1 sua própria força vira1. espelha ndo o mago ou feiticei-
Qualquer extra-planar ou clcm1:ntal atingido por essa ro no O)Onl.ento cm que o pedaço de carne foi retirado. A
magia realizanl o teste <le resistência de Von t::ide con1 + 4 tendência n1oral da duplicata será se1nprc inaligna e o
de bônus. clone estará obcecado em destruir seu original para substi-
Blasfêmía: Consulte Abjuração e Extra-planares. Uma ruf-lo. Esra 1nagia exige un1 teste de poder.
c riatura banida para outro do1nfnio não conseguirá retor- Comando Aprimorado: Consulte Encanramento.
nar~ linha de visão do conjurador dura nte 24 horas. Está Comando: Consulte Encanramento.
1nagia exige u1n teste de poder. Comunhão com a Natureza: A área afetada nunca
Caminhar em Árvores: Consulte Dominios com ultr'flpassa as fronteiras do don1ínio. É pos~fvel sentir a
Fronteiras Fechadas. localização aproximada do lorde negro con10 un1 dos três
Campo Anrimagia: Consulte Domínios com fatos revelados, desde que ele esteja dentro do alCllnce da
Fronteiras Fechadas. 1nagia.
Cancelar Enca.ntamento: Consulte Encantan1ento Entretanto, essa opção pennite que o lorde realize um
caso esteja tentando usar a magia para libc.rtar uma c ria- tesre de resistência de Vontade para neutralizar a
tura da iníluéncia de um lorde negro. dececção. Não importa o resultado desse teste, ele se roma
Caso seja usada para dissipar uma maldiç.~o. o alvo imediatan1ente consciente da sua Jocalização aproxinlada.
deve obter sucesso n unl re$Ce de resisrência de Vontade Comunhão: Consulte AdivinhaÇlío. Esra magia sim·
para neutralizar te1nporarian1ente os efeitos da n1agia; a p]esmente não funciona e1n RAVE.NL.OfT.
durnçlio do alívio equivale a 1Ominuros por nível de con- Condição: Embora esta magia não permita que o clé-
jurador - ten1po suficiente para se livrar de quaisquer rigo determine se um aliado aforado por condição está
irens mágicos amaldiçoados. sendo controlado. hipnotizado, enccuuado, dentre outroo,
Cativar Animais: Con:o>ulre Encanta1nenro. e la revelará se o alvo está horrorizado, doente ou sofren·
Circulo da Destruição: Se os alvos da magia fracassa- do um problema mental "natural" (mesmo aqueles resul-
rem cn1 seus ccstcs de resistência de Fortitude, també1n tantes de fracassos em restes de resistência).
sofrerão 1 pomo de dano temporário de Força. Esra magia Conjuração de Sombras Aprimoradas: Consulte Ilusão
exige un1 cesre de poder. (Sombra).
Círculo da Morre: ./ \s criaruras e liminadas por ess.1 Conjuração de Sombras: Consulte Ilusão (Sombras).
magia devem obter sucesso num teste de resistência de Consagrar: Esta rnagia funciona norn,alinente en1
\/onrade ou serão transforn,adas in,ediacan'teote e1n RA VENWFT. Se consagrar for lançada no interior de um
esqueletos sob conrrole do personagem. Esta magia exige sorvedouro do n1al, os efeitos se neutralizam. Caso a área
un1 teste de poder. do sorvedouro exceda a ~trca de efeito d;.~ nlagia, a região
Ol>sen'tlção: Co11sulte criar lllOT<os-vivos menores paro excedente continoa ativa e i1npõe os n1odificadores o rif:,'1·
obter o lin1ite de n1ortos·vivos que poden1 ser controlados na is.
$ilnultanca1nente por unl personage1n. Conspurcar: Os efeitos gerados por es.ta mat.>ia se acu-
Círculo de Telerransporte: Consulte Teletransporre. mulan1 con' as penalidades <los sorvedouros do n1al. Ca!'o
Clarividência/Clariaudiência: Consulte Adivinhação o personage1n a tribua un1 efeito n1ágico ao local conspur-
(Espionar} . Um local "fanüliar" precisa ter sido visitado cado, ele pem1anecerá ativo dura nte dois ano$ (consulte

•• ? ...
Detectando Tendências) . Esta magia exige um teste clc Convocação Instantânea de Drawmij: O item não
poder. pode ser recu perado entre donlínios com fron teiras
ContatÔ Extra-planar: Consulre Adivinhação e Ação fechadas.
Mental. Essa n1agia c ria um vínculo menta l com o lorde Criar Morros-Vivos Aprimorados: Semelhante a criar
negro local. A d uraçlo é reduzida para 1 min uto/2 níveis morros..vivos. Lembn:-se que vários mortos-vivos ~1pri1nfr­
de conjurador. O personagem saberá apenas que contatou rodos stio crinturas que têm rnodelos {como os vampiros)
u nta entidade poderosa e n1aligna. O lorde negro n~o pre- e n1u icos conscrvanl memórias corais ou parcia is e as habi·
cisa responder hones[a n1e ntei na verd ade, não precisa !idades q ue tinhan1 e nq ua nto estavan1 vivos. E~ta n1úgiu
nem rc>ponder. O Me.me deve interpretar qualquer diá- exige uni teste de poder.
logo en tre o PJ e o lorde negro. Criar Mortos-Vivos Menores: Consulte Necromancia.
Nenhuma das partes pode reali~r ataques através Esta magia funciona melhor em RAvtNLOFT. Nom1almentc,
desse elo mental, mas o lorde descobrirá sua locali:ação a maior quancidade de esqueletos e zunlhis que o conjura~
aproxin1ada 1 com ma rgem de
erro de 3 quilômetros. O lorde
pode condescender con1 ~uas
perguntas ou enviar seus lacaios
para caçá-lo.
Contatar un1a mente tão
repleta de maldade poderia
levar facíln'lente uma peSS<X.l ~
loucura. O conjurado r deve
obter sucesso n un1 reste de
Loucura , co m base n as suges-
tões de Con tato Mental para
determinar a CD. fase teste
substitu i o reste de Inteligência
indicado na descrição da magia.
Se desejar, o lord e negro é
capaz de projetar imagens
n~::i1ignas p:lnl confundir o per-
sonagen1. Se ele fizer isso, adi·
cionc + 2 à CD do teste de
Loucur;"I.
Controlar Morros-Vivos:
Todos os morcos-vivos co1n
mais de 3 DV recebem + l de
bônus no reste de resistê ncia
de Vonrade JXlr:.'t anula r o con·
t role. Esta magia nâo afern os
lordes negros e exige un1 teste
de poder.
Controlar o CUma:
Consulte Domínio com
Fronteiras Fechadas e Clima.
Conaolar os Ventos:
Cons1..1lte Domínio co1n
Fronreiras Fechadas e Clilna.
Controlar Plantas:
Consulte Encanta mento.
Algu ns lordes negros exercem
controle sobre as plantas.

•• ••
dor pode re3nin1ar com uma únic.a conjuração equivale :lO rnas básicos dos reinos sin1plcs1ncnte fracassará. Qualquer
seu nível de conjurador cm DV. Apesar disso, quando o.' desejo urilizado para o mal exige um teste de poder.
clérigos conjuran1 esta magia em R.AVENLOFT, e$e valor Desejo: Semelhante a desejo restriio.
aumema para o dobro do nível de conjurador em DV. Despertar. Qualquer planta desperuula até a inreligên·
Duranre a conjuração. os 1nortos-vivos criados poden\ eia humanóide absorverá, de maneira lenta e inexorável,
dispor de qu»lquer quantidade de Dados de Vida. embora as máculas profanns dos Domlnios do Medo através do
o total individual nunca possa ultrapassar o dobro do nível próprio solo.
do conjurador. Un1a vez por mês, (1 planta desJ>eruula d~ve obter succs-
O li1nire de mortos-vivos que o personagen1 é capaz de .so en1 un1 te:>te de resi:;tência de Vonradc (CD = n(uncro
concrolar siíl'luhan.eamcntc (incluindo diversas conjura- de n1c-sc-s desde a conjuração) ou sua tendência 1noral será
ções dessa magia) equivale a 4 DV por nfvel de conju· permanenre1nenre ~lcerada para Neutro e Mau.
rudor. Destruição: Se o alvo obtiver sucesso no teste de resis-
Lembre-se que os Dados de Vida da criatura afot'1m tência de Fortitude, mas ainda for eliminado pelo dano
.sua resistênch1 a tentativa~ de Expul::.<1r/Fa:->cinar ntorcos- secundário, reron1;,lrá cotno on1 n1orto-vivo incorpóreo (11
vivos. Alén1 disso, os mon:->trosque tiveren1 u1n nún1em de escolha do Mestre) com uma quantidade de Dado.< de
DV superior ao nível <lo conjurador poden1 realizar u1n Vida equivalenre ao seu nívt:I dr pcrsonagc1n. A crintura
reste de resistência de Vonmde pam se libertar do contro- não estará sob o controlt do personagenl. Estl:l n1agi::i exige
le exercido por ele. um reste de poder.
Em R"\VENLOfT, conjurar esra magia não requer com- Desvanecimento: Consulte Etéreo. O objeto desvane-
ponentes materiais, mas exige um teste de poder. cido sin1plesn1ente será enviado para o Etéreo Raioô.
Criar Mortos-Vivos: Adicione + l de bônus ao seu Qualquer criatura capaz de enxergar esse plano {por meio
nível de conjurador efetivo par:l lançar essa n1~1gia. Esra de n1agias. habilidades, etc.) conseguirá distinguir o obje-
rnagia exige un1 teste de poder. to afen1do. que pennanecerá na me~-;ma pt>siç.ão relativa
Dedo da Morte: Três dias após ser eliminado por esta aos seus arredores.
magia. o cadáver da vítima se erguerá aucomarica1nenrc Oetecrar Maldade: Consulte Derecrando Tendências.
como un1 zumbi. Esse morro-vivo conserva o mesmo va1or Detecrar Morros-Vivos: Os mortos-vivos podem reali-
de Inteligência e a quantidade de Dados de Vida da cria· zar un1 teste de resistência de Vont~H.le para neucrali:-:::ir a
rura original. Se o conjurador e::civer presente quando iS$.O dececç!lo. A força da aura idenrificada pelo conjurador
acontecer, o zumbi deve realizar un1 resce de resistência de varia confonne a quantidade de criaturas que fracassarem
Vontade. U1n ÍraCa$SO significa que o zun1bi fica sob con- e tn seuJ' testes de resistência.
trole do conjurado1·; onl sucesso lhe concede livre- Exernt>los: Gcnnifcr conjura detectar morws-viws num
arbítrio. Nesse último caso, a crü1rura despre!ará o conju- fosso escuro, onde há um grupo de 12 zumbis. Apenas 4
rador e partirá cm seu encalço, em busca de vingança. Se desses 2un'lbis fracassam en1 seus tesres de resistência.
o assassino nâo estiver prcstnt<!' quando o morto-vivo se Portanto, Gennifer detecta somente unia aura de n1orte
erguer, ele auco1n\1tican1ence cerá livre-arbítrio. "moderada".
Esta magia exige um reste de poder. Oetecrar o Bem: Consulte Detectando Tendcncias.
Descanso Tranqüilo: Esta magia pode ser conjurada Oeteerar Pensamentos: Consulce Ação Mental.
wbre unl 1norto-vivo corpóreo. Se a criatura F.1leceu há Discernir Localização: E.c;r;i n1a1:,riri iunciona nonnaJ ..
pouco ten1po, ela conservará un1a aparência dt vida 111cntc, 1nas jan1ais revelará ctn que plano as crlatur..1.i; de
enquanto a n1agia pcrn1anecer ativa. RAVENl.01-T estão situadas. O conjurador reconhece que
Desejo Restrito: Esta n1agia funcionará ron1cntc se os esta iníormaç~10 (oi suprimida arbitrariamente. Isso acon-
Poderes Sombrios permitirem. Eles geralmente o fazem, tece mesnlo quando a magia é conjurada en1 plrin~
n1as se1npre tencanl corromper o objetivo. Dessa forma. a alheios aos Don1ínios do lvfedo.
n1agia raran1ente é eficaz quando <: conjurada cm Dissipar Magia: Consulte Domínios com Fronteira>
RA VENLOFT. Se um personagem maligno deseja alguma Fechadas. Esta magia é incapaz de neucralizar as inaldi-
coi'a sombria e deturpada, ele terá 50% de chance de ções vingadoras.
obter cxatan1cnte o que deseiou - un1a indicação que m Dissipar o Be= Como dissi/Jar o mal.
Poderes Somhrios consideraram o objetivo da magia cor- Dissipar o Mal: Consulte Abjuração. Esta magia dissi·
ron1pido o suficienre. pa enc.."lntamentos lanç~:tdos por criaruras e 1nagias n1alig-
Um deS<!jo realizado para garantir a fuga de RAVENLOFT, nas. Entretanto, geraln1enre não afeta as maldições ving;.1·
de~cn.1ir u1n lorde negro ou violar de qualquer forn1a os dog- doras (consulte "Maldiçõe;").

•• ? ...
Ditado: Comulre Extra-planar. Expulsão: Consulie Ab1urnçào e Ex1r.1-pl<lnar. Se a
Doença Plena: E.ta magia exige um 1es1e de poder. cri..nura fracassar no teste d~ rt~t.. tência, cxbtc 50% de
Dominar Animais: Consulte Encanramenro e AçJo chance dela ser transporco.Ja para unl Jc~tino aleatbrio
Menial. em RAVENLOFT. ÔlliO conrr:í.rio, a m;1i:1.1 n!'lo ~urtt> cícito.
Dominar MonsttOS: Consulte Encanrnmenm e Açilo Falar Com Morto<: Esta ma.i:ía exige um te,te de
Mental. poJ er.
Domln:u Pessoas: Consulre Encanromento e Aç~" Forma Etérea: Consulte Eiéreo.
Mcnrnl. Grito da Banshee: O alcance desta magia foí alterado
Drenar Energia: Semelhante a drenar temporário, mns pnrn C urto (7,5 m + 1,5 m/nívcl) . Q ualquer humanóide
q unlqucr 1nd1\lfduo eli1ninado por esta n1agia deve oh1er do ~cxo fenlinino (não nccc:s..'><l1'i:lnlcn1 c ~lí~\s) clinlinada
!>UCC~"1 11un1 teste de resistência de Vonr.ade ou se tornn- por \lln grilo da batlshec se rron:..Íc>nnar~ Clll un1 fantasn1a
rn u1n n'tOrto-vivo (à cnrério do Mestre) COlll u1na qunn1 i- com o a taque especial gemido .uerraJor. O novo c-.-pfrito
Jadc de OV t.-quivalentc ao seu nível dç per~nas:em. E..;.ra tcr-S li\·re-arhírrio e certamente rcnr:irá -.e v1nc~1r do con-
ma~ta ex1b-c um tC!>U~ de poder. JUrndor.
Drenar Força Villli: ~ efeítos desta ma~.;,, Juram 20 Esta magia exige um re>re de poJcr.
mtnut~ por DV da \'Írirna. E.sra magia ~xi,ge um re~rc de Grupo de Elementais: Con..ulie ConJumçãu (fnmca-
roJcr. ç:tu). No fmal da duraçM da mai:ia, c.1Ja elemenrnl
Drenar Temporário: Cada nh'el neganvo 1mpmto ª""°n1brado deve obter suce..:-,c.l em um tc:-;tc Je re~t-itência
sobre a v(tíma também elimina 1 PV de maneíra pcrma· de Vontade; se fraca&>arem, :-;crdo di..:-;1po_,Jo:-. t: relorna rão
ncntc, .1 n1cno<t que un1 clérigo conju re resuutraçtlo lnenor para as Brumas; c::iso conrrílno. n~o Cl>ltJrâo n1ais -.;ob o
dcnrro de 24 horas, resuiurllÇ.àO dtntro de l ;;enl<lna ou rc.s- con tro1l' do personagen1 e scr~o Cflllt1zcs dt! (ugu ou
wuraçilo 11/mmornda cm menos de 30 dia<. 1ne8nlo acacá-lo.
En1 RAVENl..OFT. ela concederá no n1áxin10 50 pontol'l Infligir Ferimentos Leves: t~rn n1nt.:ia exige unl lesre
de vidn tcn1po ni.rios para un1 morto-vivo. Estn. nu1gin êXi!;t: de poder.
11111 rcst~ de puder. Infligir Ferimentos Moderados: S<!mclhnnte a infligir
Encontrar o Caminho: Esta n1agia não indic~t 14.-'ICflliztl· fernnen tos let-es.
ções externa~ ao domínio onde- é conjurada. C-.Mi ª" lnll.igi.r Feriment.os Sérios: Semclh<lnte a mjhgir feri-
Bruma' cerquem o dorn!nio, o per.;onagem é cap02 de menws leves.
concentrar-~ nela' para alcançar a fronteira. Insanidade: Adicione + 1 dr bõnu> ao n(vel efetivo Ja
O. O.>mú110• do Medo contêm alguns ponoo Íí>lCO> n1~. O talento Mente Aberta a(era o te11r,te d.: rc'i'tên-
fX'ra outrtl' mundm. C"L"<> uma dessas :o;.;lidol~ e:-.rcja nu c1a de Vontade reali..-:aJo conrra e''ª n1abria.
Jomfn10 do pcnvn.lb"Cm, a magia conseguirá s:u1á-lo até o Esta magia exige om re,re de poder.
klC... I, C<ll)Quanto ele saiba o que procurar. Como Jetcrmi- Invocar Aliado da Natureza 1-IX: Consulte
nado:o. J'IVf'UUS 'urgem apenas sob condições es1"ec(f1cns, Conjuração (lnvocaçao).
encontrt1r u canunho n~o surcirá efeito se as saída, c-.nvc- Invocar Criaturas 1-IX: Consulte C"nJuração
rcn1 ínntivns quando a n1agia é conjurada. (Invocação).
Enfeitiçar MonsttOS: Consulte Encantamenw. Invocar Enxame8' Consulte Conju rnç:l1>(lnvocnçOo) .
Enfeitiçar Pessoas ou Animais: Consulte Ubertação: C or1s11 lte Do1nín ios corn Fronteiras
Encnnrair1c1\to. Fechadas. Esca n1agia não é capaz <lc lihcl'tnr un1 lorde
Evaporação: Q ualquer ser vivo eliminado por e'"' ne~rro d e seu do1nínio.
n1n~in deve obter nun1 teste de resistê ncia de
~ucesso Localizar Criaturas: Semelhante a loct1litt1r ol>jt!tn.1, mas
Forc it uJt: nu ..,e tornará u1n ancestral de 2º grau (con,ultc un1 lorde negro .se1npre pcxJe rc.tliz.;1r un1 tcl..le de resistên-
"Morros Ancemais" no capítulo 5) dedicado n aniquilar o cia de Vontade para neutraliuir n detecção. Caso o lorde
conjurador. Entretanto, a múmia não o atacará de imedia· obtenha sucesso, ele descol1rirá imediatamente a locali:<l·
to,;~ que Ji,1')()c de anos i.nflndávei.~ para elahorar :-.ua vin- ção do conjurador.
._...-ança. localúar Objeroo: Consulte Dom!n"" com Fronteiras
E..o;;r:1 magia CXÍJ..'C um teste de poder. Fechadas. Esra magia é incapa: de Jercctar un1 ~•'"º cnlrC
Evocação de Sombra Aprimorada: Consulte llu..:io ª' fronteiras dos domíni<ki.. n\e~mu :.e c'uver ao alcance
(&1n1bra). norn1al da magia - ou me;;mo nn linha di: "i~u.
Evocação de Sombra: Consulte Ilusão (Sombra<). Lui do Dia: Embora a lu! gcrnJa por c~ta n1agü1 ~eja
Explosão Solar: Semelhante a raio de sol. tüo inrensa qua nto a luz solar, e la nunc~ :;.u rre o:-. 1nesn1os

•• ••
efeitos. Dessa fornla, as criaturas afetadas pela lui solar Obrigar \101a pessoa a reviver lnna cena de horror cer-
verdadeira (con10 os van1piros) não sofrem nenhuma con - ta1nenre exigirá un1 tesre de poder.
seqüência além daquelas relacionadas na descrição da Movimentação UI/Te: Consulte Domínios com
n1rlgia. Fronteiras Fechadas.
Mão Espec.trab A duração desta magia foi aumentada N eutralizar Venenos: Consu lte Don1ínios con1
para 2 minutos por nível de conjurador. Esta rnagia exige Fronte iras Fechadas.
um reste de poder. Nuvem Profana: O alvo recebe + 1 de bônus l\O nlvel
Mão Op!fera: A m;lo fantasmagórica não pode cruzar efetivo da n1agia. Esta n1agia exige un1 teste de poder.
a.s fronteiras de un1 don1ínio. Caso o alvo esteja cm u1n Oooervação Aprimorada: Semelhante a obsenxiçilo.
don1í11io <lifl·rcn te do conjurador, a 1não n~o conseguirá Observação: Consulte Adivinhaçllo (Espionar) .
a lcançá-lo, 1nes1no se estiver na sua lin ha de visão. Q ualquer criatura ein out ro donli'nio será conside rada
Matar: Esta magia exige um tesce de poder. 'presente e m outro plano' ao determinar os e fe itos <lesta
Mensageiro Animab Consulte Encamamenco. magia.
Milagre: Semelhante a desejo restriw. Se oco.njurador fracassar t\O reste de Espionar, a magia
Missão Menor: N onnalmtnte, un1 alvo que não cun1- revelará um local aleatório no incerior das Brumas. Ele
pra suas orden~ sofrerá penalidades cumulativas nos valo- verá apenas a in1agen1 de névoas rodopiantes ·n1as há 10'%
1

tcs de habilidade. Em RA VENl.OFT, o conjurador pode de chanc.e de vic;)un1brar rapidan1ente uma criatura horrí-
designar u1ua punição a lte n1ativa pelo descun1prin1ento vel e maligna, que ei<igir<\ um teste de Horror.
das ta refas, n1as e la não será capai de ameaçar á existên- Olho Arcano: Consulte Adivinhação (Espionar).
c ia da vítima (nada 1nais severo que uma maldição Olhos Observadores: Caso um olho retorne e n1ostre
Frustrante}. Lnas deve piorar Jentamen te a cada diti que a ao conjurador uma cena que normalmente exigiria uni
n1issão é ignoradêl. Do ntesino 1nodo. seguir os comandos cesce de Horror, o personagem ainda deverá realizar o
cancc)aria gradual1nenre a punição. A cláusula <lc evasão teste de resisrência. Entretanto, a distância da cena ofere-
d~~ O\aldição abrange reton1ar a tarefa. ce +4 de bônus de circunstância ao teste de l lo rror.
Por exemplo, uma vítima poderia encolher 10% da sua Ordem: Consulte Encantamento.
altura a cada dia que ignora a miss~o. Cada 24 horas dedi· Palavra de Recordação: Consulte Teletransporce.
e.adas à missão reverterian1 un1 dia de e ncolhimento. Palavra do Caos: Consulte Abjuração e Exrrn-
Use a gravidade da punição adicional pata determinar pfanares. Un1a c riatura ba nida para o utro don1ínio não
a eficácia que remover maldição terá ao aliviar os efeicos de poder.í reto rnar à linha de visão do conjurador d urtinte
uma n1issão tnenor. 24 horas.
Modificar Memória: Esta magia pode evitar os efeitos Palavra Sagrada: Consulte Abjuração e Extra-planar.
de un1 (este fracas..;ado de Medo ou 1-lorror ou ser ut iliza- Passeio Etéreo: Consu lte Etéreo.
da para restaurar as 1ne1nória~ perdidas cm funç.ão de res- Penitência: Esta magia é incapaz de ren1over os efeitos
tes de Loucura n\a.1-suctdidos. O conjurador apaga as len1- causados pelo fracasso en1 111n tes{e de poder.
branç.as da vítitna sobre o evento ou altera sua n1en16ria Pesadelo: Caso a vítim~1 seja morra pelo dano causado
parn 1nascarar o horror da situaç~o. por esta 1nagia, ela retorna((\ da morte como t11n baste1lus
Concudo, ela t'ambé1n pode gerar efeitos nutis sinistros. (o., bastelli são explicados em deralhes no suplemento
Caso seja usada para obrigar um alvo a reviver un1 evento Nativos das Trevas; os Mescres que não tenham esse
qoe originaln1ente incitOl• \llll te~'>te de Ho rro r, a vítin\a suplen1ento poden1 uti1izar os a llips) . A crkirura ce1n livre-
tigirá coino se estivesse real1nente no local. Se o result:ado arbítrio, 1uas nâo conserva. nenh uma len1bra nça de sua
do reste de Horror an terior fracassou, as conseqilências vida n1orral - po rtanto, nâo tentará se vingar. Esta magia
provenientes daquela siC\1aç.ão podem voltar para asso1n- exige un1 teste de poder.
brar ;l vítima. Por exen1plo, caso o resultado origina) fosse Piscar: Consulte Etéreo.
Aversão. o personage1n s.e sentirá n1~is un\a vez impelido Porta Dimensional: Consulte Teletransporte. Se o
a fugir an1edron tado. Se o a lvo o bteve .sucesso n o tesce de conjurador s.e n1aterializar ern. unl local ocupado por out ro
Horror an terior, d evera realizar \llll novo teste con1 + l de corpo sólido, e le ficará preso nas Brun1as, não no Plano
lx">nus de n1ora1 pois já supe rou a cena o rigina). Astral, mas poder~ rerorníl r confornle descrito no Livro
Tenha em n1ente que esca 1na_~ia não pode ser usada do Jogador.
pa ra alcerar a personalidade ou a tendência de um perso- Portal: O porra/ criado por esta magia é uma passagem
nagem. Mesmo que um PJ Bom seja imbuído com as só de ida, que cond uz a outro ponro no interior. n1a.s
men16ria.s de un1 vilão cruel, continuar.í .seguindo SlHl cons- nunca no exttrior. de RA.VENLOFT. Ela pode ser utiliz;:ida
ciência - talvez acreditando que te1'ha se "rccuperadon. de duas formas:

•• r~2 ••
\'iai.'-'>n l'lanm: Corl.,uhe Telerransporte. Dado de Vida Poderes Especiais
Com'<JCIJT Criaruras: Consulte Conjuração (Convoco· 4 ou menos Nenhum
çiln). C""' o PJ >aiba o nome verdadeiro de um cxrrn-pla· 5.7 Drennr l lah1lidndc (Sob)
nnr ou clcnlcntol especlflco q~1e t:tmbén'I e"rcjn em 8-l l Cura Acclcr.1da (Exr)
RAVE!'-1LOFT1 poderá \1:;.::i r a 1nag i;l para convoc;l·lo e exigir J2+ Aura de Medo (Sob)
unl ~erviço. Convocar un1a c rititura 1nnlign:t cxii.tC un1
tC'slc de plxlcr. D renar Habilidade (Sob) . Este nt•llillC de l oque gera
Praga: El"ta n1a,;in exige un1 cestc <lc poder. cfcit<J« idênticos à magia dreuar remflôrário.
Prender a Alma: Caso a gema ccnrrnl seja dc<rruldn Cura Acelerada ( fa1): O pcrsonni:cm recu1>ern 1 ponto
cnquanHl a al1na ainda estiver aprisionada en1 seu int·e· de viJ a a cada rodada.
rior, o c:o:;pfrito libertado se ton1ará tun 1norro-vivo incor· Aura de Medo (Sob): Este 1x><ler gcm efeito< 'imilare<
póreo (;i c-colh<1 Jo Me<rre) com um rotai de DV equ1v1\. a nla~ia 1nedn, mas a :íre-a aíetada ..cr:\ tuna c,(cra e1nanan-
lente Jo nlvd de perS(>nagem do indivíduo. O e<plntn tem do con~tanrerncntc do ptN)n~~em, em vez Jc u1n cone.
),. re·arhltno. &..\Cs poderes ~i3i1\ s.,_'\o cun1ulati""t..l!<io. Port;lnco, as
E...ca mal.!'ª ex1~ie um teste de poder. criaturas com 12 DV ceriam Ch trê:....
Prisão: Comultc Detectando Tendência<. Se o cadáver do hn<pedeuo nno for J<,trufdo cm até
Profanar: (}; modllkadores des<a magia se acumulam 24 hora.,<; após a morte, rcs..,useirnrá com a Íorçà vital do
C<lnl :l" ,..,enalídade.; dos sorvedouros <lo rn..d. E..,tn nl:tt:ia e-.pínto do conjurador. C'l-.o o C(lheça ou o ll~tax e~teJa
exige um ceste de- p(:x.lcr. de;truldo, ele morrerá.
Projeçoo Asrral: Consulte Astral. O corpo original do personngcn1 t~u11bé111 M! erguerá
Projerar Imagem; Consulce Ilusão (Somhrn). A duph co1nu 1..1nl Lnorto-vivo soh seu controle. E~a crintura não
c:un é tão rt:td que .se lorna parcialn1ente cangivel; n i111a· tem valor de lnreligênd <1 e .<eu 101:11 J c Dndos de Vidn equi·
gcrn consc~uc 1nétnipular objetos como se tives..~c u1n vnlor "''º i\ metade do nível de conjurador do C>plrito. O Me.<rre
efetivo de ~or1 ti 1. deve t!:<.ülher o cipo específico de nlorlo·vivo crindo.
Proteção Contra Energia Negativa: RAVENLOFT i<ola F1nnln1enre, a força vical do ho.. pC'dr1rn continua apri-
O!\ nlOl'HlS·Vl\'OS da inílut!ncia de outrob plano~. J)e:-.:-.a ~ion;1da n o recil>iente. Ela é con:-:idcrnda u 1n íant<.1~n1a e,
Íl\rm.•. us ~uaco_1ntc-i. 1nurtos.-vivos sofrern apena11o l d6 pon con1 o tempo, será capaz de fu,::1r de 11un prblo 1~;ita se
lt'r. de Jflno e1n funç...1io da energia positivai caso olnenham vini;a.r.
..uce ....'<.l no h?~te de resistência de Forritudt\ n!'ío !ooclÍrcr.\o De~truir o receptáculo aniquilara a (orça vi1al anna:e·
qualquer Jano cau!-ado pela magia. n;lda. mas não di.'<Sipm:I a nw~oia. Quilndo a Jurnção do
Proteção Contra o Bem: Semelhante a pro«ç<ltl etmtra efeito 1errninar, o cspínto do con111rador -em expelido do
o 1rwl. EMa mag1.1 n~o exige um resce de (l<xler. corpo do hmpedeiro, m3~ ~erá 1ncara: <le reton1;.1r ao pró-
Proteção Contra o Mal: Em1 magia funciona normal· prio corpo e se tornará um fantasma.
mente, n1as o Mestre deve aplicar os bônus de <lcílcx~o E~ta m;'.lgia exige un1 reste <le poder.
cm :-.t:~rcdo para não n:velar a cendência n1orr1I t.k'r-i nrn· Reencarnação: Em RAVENLOFT, é l~h;lvel que esta
c.uuc)\ 1nal igno~. 1nagia reencarne um in<livíduu 1.:.unlo unl morto-vivo, unKl
Ralo de Sol: A lut c1·iada por esta magia é con;iderndn vez q ue os Poderes Sornbriob depo.;i1-:in1 n c~pfrito q ui:
id.:nric:• :) luz ~ola r ~cnuínri. Po rtanto, alén'I de cn11:-ar o rcll>tna c n1 qualquel' corpo en1 vc:t de coloc:\·lo no inh.'rior
dano norinal, ;,1Íctará criaturJS vulnerávcb :\ luz "olrir de 1..1 nl ani1nal vivo. Para detcnninur "C i~o ocorreu. o
co1no !o(c f1..)~o;:cn1 expostas d irecarnence a ela. C"ipírito reencarnado prccit'a n::nli:or u1n lei.te de resistên·
Reclplenre Arcano: Esta magia sofreu muJ:mç:" Jr:\<· eia de Vontade conrra CD (20- nível de co111urador). Se
11c;1<. Se n corpo do hospedeiro for demufdo, o c,pfrito Jo obtiver sucesso, a magia (uncinnar:1 norn1alnlcnte. Ca--0
con1uraJor nlo retornará ao recipienr>: arcano. Ele deve contr:irio1 o espírito rcton1ará conlo u1n n1orto-vivo.
rê;l1i:.1r un1 te,ce de r~i~tência de Vonrade ou ficará prci.o Ao dcf'mir o tipo de 1nortc.~\'ivo criaJo. con.,ulte a
ao CO<(l<l J,, ho-pedeiro. Se obm·er suces.<0, a mal(ia fun tabela da pág. 255 do UL'fO elo )oi:oJqr pam ""k'C1011ar a
ciooara normalmente. Caso contrário, o personagem "<! c ...pt..~ie da nova encarnação; depois, adicione o 4ualiJade
rornar:\ um n1orto-vi\.'O preso ao cadáver Jo alvo: oJicicr e'pecial '"morto-vivo" à criatura. O ,lnimal ptk\."-Ulfá unia
ne" quahdaJc <>pec1al "mortO-\'ivo" (cu1»ultc o Lwrodos quantidade de DV equirnlonte ao nh d de pér"<lnai:em Jo
Mon.\tTfh). Alén1 <llNio, ele adquire pOOere~ e:-.pcc1.1i~ con- indivfduo.
Íllrmc u qu.11,.iJt1dc de 0Jdos de Vida do ho<pedeiro: Esta nu1gia exige urn teste de poder.

•• ••
Refügio: Consulte Teletranspvrte. frac'1SSO é deter1nin::lJa conforn1e a gravidade da praga.
Remover Maldição: Reninver tnaldição não fu ncion:1 n1as não pelo nível efetivo da n1agifl.
1nuiro be1n nos Domínios do Medo - sua dur~1ção é 'lim- Santificar: Esra rnagi(l fu11cio11;.1 norn1aJ111entc, n1as sua
itc_u.la' l'n1 vci de 'in:;tant~n.ca'. O alvo deve obter sucesso duração será ' indefinida' en1 vez de 'instantâne;;i'. En1hora
e1n unl te~re de resistência de Vontade. n1odificado pela os efeitos gerados por santificar não possan1 ser d issipados.
gn1vidade d~1 n1aldição, para se libertar ren1porariamente eles desaparecem gradualn)ente :-;e o local não for n1anti 4

dos efeiros: consulte a seção Gravidade, na pág. 79, para do cm uso e adoração regulares. Caso seja abandonado
ohre r os n1oclificadores padrfi.o. A d uração do a1ívio cqui- por qualquer nlocivo os efeitos de :santificar desaparecerão
1

"ªk a 10 minutos por nível de conjurador. do local após uma quantidade de a nos equivalence ao
Remover Medo: E.'\ta 1n:lgi:l se aplica aos testes de nível do conjurador.
Medo e Horror da n1e~-;n1<' ÍC>rma que neutraliza os efeitos Se o conjurador deseja atribuir un1 efeito 1n{lgico ::io
m;ígicos de medo. local $llntificado, con~ultí.' Otttcui.ndo Tendências.
Ressurreição Verdadeira: Sen1e lh;;inte a ret·iver O$ Símbolo de Proteção Maior: Semelhante a símbolo de
rnorros. prowç<lo.
Ressurreição: Semelhante a reviver os morros. Súnbolo de Proteção: Con>tiltc Detectando Tendên·
Restauração Aprimorada: Semelhante a resrauração cias. Armaz.enar unla 1nagia que exija t11n (este de poder
tncnor. e1n um súnbolo ir.1 transferir o t~te :ldequado para o con-
Reverter Magia: No caso de u1n campo de ressonftncia. jurador4
un1a jogada cn tn.· 98 e l00 enviará os conjuradores para o Súnbolo: Semelhanre a símlx>lo de protcçiio.
interior das Bru1nc1:->, nunca pc1ro oucro plano. Se estivercn1 Simpatia: Consulte Detectando Tendências.
e1n un1 do1nín10 con1 fronreiras fechad:-ts, os conjur:-1dores Sugestão: Consulte E11cantan1c11to t~ Aç~o lvfent~11.
~ofre1n JdlO ponto~ de dano; e1n se~'Uida, consulte nova- Sugestionar Multidões: Co1m1lte Encm1tamcnto e
n1cntc a t.1bcJa Hté ohtcr UIU rcsuft;1J(} J jfcrcntc. o~ pcrS<.1 4
Ação Mcntnl.
11;:1gen~ e11vo1vidns .sofre111 1d 1O ponrt)S de d<1no ~1dicion3is Tarefahvíissão: Se1nelhanre a ntis.'iiio ~nenor, inas q ual 4

~en1pre que o re:-:ultado variar e ntre 98 e l00. quer punição adicional in1post<t pelo conjurador será
Reviver os Mortos: E.<ra m"i::ia exige que o fulecido equivalenre a uO"'.ltl n1c1 ldição de severidade perigosa. no
realize un1 ce.ste de resistência de Forcicude contra CD (30 n1:ixin10.
- n ível de conju~1dor). Se obtiver suces~o. a rnagia fun- Teletransporte Exato: Consulte Telemmsporre. A
ciona conforn1e Ji:scrito no Llvro do Jogador. Ca~o a Cri;l 4
localização de cerras áreas de RAvi;i;w1c1 mudam com
tur:;l fracas.:.e, se ergoerá con10 un\ nlorto vivo conl unta
4
freqüência; dessa fürlll<\ un1~ "descrição confiável'' J u
1

quanrid:ide de DV equivalente <iü seu nível de pt:n>on~l 4 destino pod.: não ser rã<> confiável assin1.
gen1. O ?vfestre deve escolhe r o tipo e:;pecít1co de 111orro- Telettansporte por Árvores: Consulte Domínios com
\·ivo (.ria<lo. t:n1bora e~ta n1agia não seja capai de aniinar Fronteiras Fechadas.
lic he:5. A cri:.)turn recé1n criada ten) livre-nrbítrio.
4
Telettansporte: Consulte Telern1n~por(e. Se un1
Esta 111a~'"1a exi~e un1 teste de poder. "fiasco'' causar dano suficienre aos per.so11:1gens para
Rogar Maldição: i\s maldiçôes são muito ~)(>der<»as redu:ir ~eus ponros de \'id<t a O ou 111enns, seus corpos
eo1 R.AVE.NLOFT. Quanto nlah• podérosa, n1enor será a pro· serão defor111ados ou a111algan1ados1 tr:u1sfonnand(l40~ na
babilid<lde de 11111a magia simples remover a maldição. O ab<:rraçfu) chamada violado (os viol;.:idos são descritos no
lvfcsrre 1xx.le criar suas pr6prias n1aldições confonne des·
1 suplen1enro Nativos das Trevas; os ?vfescres que n5o ce·
criru nü Livl'D do Jogculor. E~s...'ls vnriaçôe~ precisam ocr nham c~se ~uplcmcnto po<lc1n utili;nr os cnlib<)11;;) .
desenvolvidas confi-.,rn1e as diretrizes para invenr;1r prag:ls Tempestade da Vingança: Consulte Clima.
aprt·:-.~ntadas a11tcri(lrn1t·n tc. Toque do Carniçal: O conjurador ubté1n suct·sso auto-
.A.s nnv;_i.s rnaJdiçúes d<l ca1npanha podeo1 ter qualquer n1ático no tl·stc de resistência de Fortitude para resistir ()0
g:rnvidade. n1as sen1pre devern incluir un1a ch~usula de 1nau c heiro exalado pelo alvo da O)agitl. E.su1 n1a~ri:J exige
cva~f10. As 111aldiçôes reh1cionndas soh ess.'l 1nagia tên1gn-1· um reste de poder.
vida<le perigosa. Toque Macabro: Caso un1 ser vivo a tingido por essa
Qu:1ndo lllll PJ crü1r \una pmgn, o Mestre definirá a n1a.g:ia fracasse no tl'~<;te de resistência de FL)r(it\1de, sofre-
gravidade do efeito, que inf1i~'"1r.í un1;1 pennlidade ao teste rá 1 ponto de dano ten11Xlrário de Fnrç;1 e Constituição.
de resistência da vícima; c8~cs n1odifica<lort-.s ~.stão rclacio 4
Caso obtenha sucesso no teste d\.' Fortitude. aind<' sofrerá
n:.1dos sob "'(À)1)10 H.ogflr un1a lv(aldiç!io", ne.:;.re CnpítuJo. l ponto dê tlano te1npon\rio de Forç;.:i.
Rogar 1naldição exig'e un1 ceste de poder. A ch}1nce de Est<i 1n<lgh1 exige uin tesce de poder.

•• r ~2 ••
Toque Vampírico: Cada dado de dano cau,.1do à v!U·
ma tamb.!m clunina 1 PV de maneira permanente. a I tens Mágicos Rlterados
mcnt~ que um clér~-o conjure resunnaçcio tYl<.-""flOr dentro Dentro de RAVINWFT, °' P,>Jere> S..1mbri<"' cou"1m
de 24 hon1i., ri:.uauraçãn dencro de J -;en1ana ou re.)1aura· ao~ uens n1ágicos ª'
n1e'im:ll' .-hcr.l\'t'\c' e lin1itaçõe-s
çilt> apr1111orcuú1 em menos de 30 dias. 1n1postas às: n1agias<lcscrita' nnreri1.)rn1crue. Casu unl itenl
TrC!s dias u1X>:, M:T cli1ninudo por esta 1nngin, o cnJfivcr 1nágico sin1u1c q ualquer e íe iro n1~gico, ele ~ufrerl~ as n1e:õõ-
dn vflinHl ...e c rgucr-á con10 urn varnp iro neófito (nu unl~l ni;1s okerações da n1agia. E:.t<' :.c~·l'.lo d\!~1lha algun1~u:
cria vurnpfricn, t'e tiver 4 DV ou m enos}. exceto se Íorc1n n1 11drinça.s adicionais que se aplicri1n son1cntc a c!)..oics ()bje-
ro111aJas n1c<lidas prevencivas adequadas. Se o conju rndor tos e ncan tados.
c~livcr l)TC,ente quando is:ill aconrecer, o varnpiro deve
renlitnr un1 tel!ote de resistência de Vont:l<le. U1n frncrt,se.l
~igniíico1 que o n1orto-vivo fica sob conrrole do conjur~•· f)abilidades €specíaís
do·r; un1 ...ucC"'•t.l lhe concede livre·arbítrio. Nc ..'C (1hnno Qu(llquer característica <l.1, hahilido1J\!:. e'pcciai'\ Jc-!>-
cn~• .l cn.1tura de~pre:ará o conjurador e JX'rlirá en1 -.cu critas no Lll'TO do ~1.tstre que n:\o e,1e1;1 ah..-r~tJ;l no.1 reíe-
encalço. cm hu-<:a de \'ingança. Se o a.~1. ......ino n.'\o e'tiver rêncta a seguir funciona oormalmen1e crn RA\'f.t\U)fT.
prc'<C'nre 4uanJu u mono-vivo se erguer. ele auromauca- Aoxuuenar Magias: Arn1:l:en;1r uma n\.lJ.!1.1 que exija
mentc tcn~ livrc-•ub(trio. um le~le Je poder irá rransferir o tc~u.~ aJcqu.1Jo para o
E!>it;_l 111agia exige um te5ce de poder. coniurador.
Transe Animal: Consulte Encantamento. Forma Etérea: Consulte Etéreo.
Viagem Planar: Consulte Telerra1Hporre. E,ca ma~'" Profanar. Criar e~têS itens exige Ulll tc,tc de rxxier.
pode Cn\n..;port~u o conjurador ou outro alvo até un1 don1í- Rompimento: Os n1ortos-vivos rccchtn1 + 2 de bônus
n io J ifcr-:n1.:. Para escolher u1n reino tspecííico con10 dcs· nos tesres de resistência de Fortitudc.
t ino, t"> pcrsonage1n. <leve tê-lo visüado tlt) nlcnos t11nri vez. Toque Especrral: E-<1>1 hahllidndc íunciona normal·
Cat"Oo n1'n c:.pccifique un1 destino . o nlvo su rAirá crn unl n1cntc c1n H.AVENl.()Ff. U1na curin..;idaJ<:: no:. LX.1n1fnios
do1nfnio qunlqucr. O conjurador surgir~ el'n un1 locnl •1lca- dl> Medo, es~es itens sáo criados funJinJn nhjetos n1are·
1<'>ric> no interior do domlnio almejado. ri.li:;. à .sua rcssonáncia etérea.
Visão da Mo rte: Os 1nortos-vivos que tenham \':tlorcs
de Jnreli,t.!ênci::i pode1n reali:ar um reste de rc~i~tência de Itens lntdígcntcs
Vonrade para ocult-Jr ~"lia naturc:a. Se obth·rr ...uct'"l• a Os lten~ n1ágicos inteligentt."":;. rnJcrn -.er un1a fonte do
conJ.çlo Ju rnon~tro ~rá identificada Q)OlO "'lutando mal poderosa em RAV'E.'\'LOFT. ~iuno... ~1rtef<1to~ mali,b.TJlOS
conrr.1 a morte" -.e ele não sofreu fenmenrM (rodo' os PV de:;envolvem a~'llmas forma . . ruJ1mcntarc:-. de a:;.rúci.a.
remane\.Ce:nrc~). ou '"enfraquecido.. se e:stÍ\"er fc:ra.Jt.). O pennilindo que aônjan' a nature:a M~1ca Jc "CU" porta·
cícihl pcrmo1ncce at&\'O n1esn1ose a criarura nvcr un1n ap-..1· dores. Os irens maligno" cm RA.VfN't.,()f'T rc!ceht!m 5 de
r~nci~' 6hv1~' Jc murtu-\•ivo. lx1nu~ n~ seus ponrfis de Egi1. Ca~o um objeto n1aht!nO
Visão da Verdade: Esr;i magü1 fu ncionn conforn1e dcs· seja ben1-sucedido em dominar seu p..>rtador. cxi,re1n 5096
criro n~, Ltm elo Jogador, com as seguintes alteraçt">cs: Jc c hance:; de le St! apresent:.lr Jo 1,,rdt.! ncµrn n1;ns próxi·
O ccH1Jura<lor rode utilizá-la para obscrvor cri:ll ura$ 1
n10, e1n busca de t1n1 indivíduo n1a1!'<i 'di,1.tno".
c1 ~rCn1' ê rc!>ist">nâncias (consulte ' Fan(asnu1s'' no Cnpfrulo
1

5}. Ent retan to, :i 1nenos q ue ess:es objecos tenhnn1 un1n


Itrns Rmatdíçoados
apar~nci<1 ohvi;_•n1ente espectral, não ser.\ po1':;.ívi:l dctcr- Quando al,gué1n crin 11111 iren1 111:\~ico sob a iníluência
rninar que: ,;)o etéreos aucon1acicanlenre. de en1oções intensas ou con1 in1ençt'\cs i-;on1hrio1s - conlo
E1<ot<l 111'11:.:Ül tan1bé1n revelará a fonna verdtlc.1c1ra c.Je u111 n1ago vingati\'o que forja uma arnlil p.1ra d.:~trutr :-.eus
Ctlh:l.' rnc1a1nori'o:;.e::idas, n1odificada.s ou rran ..1nu1ad;1,, oÍt!n.sores - poderá rob'3r un\a nlrildi.;1\0 incon.sc1enre-
Ger;1lincruc. c1n RAVE~LOFT isso cnglob:.\ ~l1"1Cna:;. ª" meme sobre a própria cnaç~'" O Me,tre dew iul~ar a
mud;1nça' );.'\!ttlda' atra,·é~ de magias ou efeir0:- ...1mil.1rc..., intenção do personagem de forma ...c1nclh,1nh: à nu:cinica
1n:i" n~o por hah1hdade~ sobrenarurais ou exrraordin:\ria.... d..1~ maldições 'ingaJorJ.s (con...ulrc "'~ f.ild.ç,'\c!~... ._1nrerior-
Portanto. º' mctàmorf~ natura~. con\O vampir{)'\, hc~1n­ n1enre nt$le capftulo); ne:l"ire ca;;o, o e\'nc;.tJor n\!~' ~i pr.:u~a
rro1x.,, t Joppelcangert, ~en1pre aparecen1 na 'u:t fi)rm._1 atrav~~ de um item, não de ,,.._,lovr.1....
arual. n;\(l 1n1purta sua forma natural. ~ 1tens amafdiçood.>s s~lo p;_"Xlcr0"'-h e périgt..).'(~ en1
A vcr<Jo J1vina desta magia permite que o alvo <ictcc· RAVENLOFT. A gravidaJ e da 111<1IJ1ç~o de um item j..'Or:m·
te apena~ ai. tenJ~ncia~ éticas. n unca a'i n1orais. tt! un1 bônus: profano en' [(Xlr~. . . o~ te ... rc:. de rc:.btência do
objeto:

•• ••
Gravidade da Maldição Bônus no Teste de ~rência Bastão da Segurança: Em RA VEl\LOFf. o "paraíso de
Embaraçosa +o bolso" cri::ido por este item poderoso é consi<lcr~1do um
Frustrante +l domÚlio n'linúsculo. Os Poderes Sombrios irão procur.lr
1noportuna +2 imediatamente un1 lorde n egro adequado entre ;_~s criau.1 ·
Perigosa +3 rasque adentrarem o espaço. Assim que o lorde negro Ítlr
Letal +6 escolhido, o dominio se fixará; os ocupantes serJ.o capazes
de pern1anecer dentro de !'uas fronteir.l.S por urn te1npo
Ta1nbém existe un1;) llova fom1a de n1aldição comum indefinido. Infelizmente1 o ''paraíso" tõlmbé1n se deforn1a·
cm RAvENLOFr: rá lentamente para se 3daptar à narure:a corrupta do
Preço do Poder: O irem não tem uma quantidade lorde negro. O basLâo da segurança não funciona no inte·
específica de ca rgas. Em vez d isso, o usu:írio (: capaz de rior de do1nJnios con1 fronteiras fechadas.
adicionar carb'3S ao utilizá-lo para realiz...1.r uma ação Os lordes negros não conscgue1n invadir os ''paraísos
especáica. Esse aco - o "preço· a ser pago peloo; poderes de bolso".
do objeto - geraln1enre esrá relacionado ao efeito deseja- Bastão do Envelhecimento: Criar ou urifüar C>tC item
do e :;en1pre exige un1 teste de poder. U1na e$pada cujos exige um reste de poder.
poden.."S somen te estão disponlveis quando sua lâmina tira Bola de Crisml Hipnótica: O usuário fica sob iníluên·
a vida de un1 humanóide é un1 órin10 exemplo. eia do lorde negro do dominio onde o item é utilizado.
En1 a lguns casos, estes itens aprestntam efeitos reduzi- Bola de Crisral: Semelhante a obserooçi/o.
dos. Por exemplo, uma manopla amaldiçoada poderia ser Bracelete dos Amigos: Consulte Tclertansporre.
encantada para conjurar remot:er doenças arravés do Braseiro de Comandar Elementais do Fogo: Consu Ire
toque. En1 ve2 de sin1plesn1ente e1iminar a doença. o irem Conjuração (Invocação).
a bsorve os n1ales para si. Na pré>xima vez em que ela for Buraco Portátil: Collsu lte mochila de carga.
utilizada. seu toque atuar.í como a 1nagü1 praga. A lnáno- Capa do Saltimbanco: Consulte Telemmsporre.
pb n~o con-.eguirá remo<oer doenças de novo até que o efei- Caveira Negra: Criar ou portar este item exige un\
to advo seja '"descarregado" em qualquer vítima. resre de poder.
Colar do EstrangU!arnento: Criar este irem exige um
Itens JVIágicos em ceste de poder.
Ravenloft Cubos do Portal: Os portais abertos pelos cubos ofere-
cen1 apenas un1 caminh o de id~1 e levam .sornente para o
Utilizar unl itcn1 quct simplesmente simule um efeito in te rior de RAVENLOFT. Ú$ cxrra·planares desatenros
1nágico específico (con10 pergaminhos. varinhas e itens serão capazes de enrrar, 1nas ne nhun1 per$0nagen1 conse·
como uma 'ru-sou.ra voadora) exigirá testes de poder, como guuá escapar dos Domínios do lvfedo.
se a 1nagia fosse conjurad;) nonna1rnet\te. A próxinu1 ~çâo Elmo da Teleparia: Consulce Encancamenro e Ação
descreve as a lre raçôes dos itens específicos conridos no Mental.
Uvro do Mestre. Elmo da Tendência Oposra: A mudança de cendencia
Adaga do Assassíno: Criar este item exige um teste de involuntária causada por este iten1 exige tun teste de
poder. Loucura.
Algema Dimensiona~ Semell\ance a âncora Elmo de Telerransporce: Collsu ltc Teletransporce.
cli1nensional. Escaravelho da Morte: Criar esre item exige um teste
Amuleros dos Planos: Semelhante a viagetn planar. de poder.
Anéis do Porml: Consulte Telerransporte. Espada do Furco de Vidas: Criar ou uciliiar esre irem
Anel de Convocar Djinni: Consulre Conjuração exige un1 teste de poder.
(Convocação). Espada dos Planos: RAVENLOFT se localiza no Etéreo
Armadura Demoníaca.: Criar esce irem exige un1 ceste Profundo. porranco esr<1 arn'la concede + 3 de bt)nus.
de poder. Espelho da Oposição: Criar este irem exige um teste.
Bastão da Obediência: Consulte Encantamento. de poder.
Utilizar este bastão para comandar morros-vivos oo exCTa· Espelho do Aprisionamento: Semelhante a aprisiona-
planares n1ali.t,'t10S exige um teste de poder. mento. Criar este iten1 exige um teste de rxx.Ier.
Bastão da Prontidão: Este item não pode detectar tcn- Espelho do Poder Mental: Consulce Ação Mental,
dênci;:is n1orais. 01ns consegue detectar intenções Adivit\hação (EspioMr) e Telerransporte. O espelho não
peri.f,1osas. re<ponde a perguntas denrro de RAVENLOFf.

•• ••
Filacteria da Fé: Este irem não funciona em
RAVENWFf. Os Poderes Sombrios exigem que os mortais
confien\ ein seu próprio julgan1ento.
Flauta do Esgoto: Consulte Encantamento.
Flecha da Morte: Criar este item exige um teste de
poder.
Frasco das Maldições: Em RAVF-'<LOFT, as maldições
impostas pelo frasco são mais mortíferas. Consulte a tabela
a seguir para determinar a gravidade da maldição liberada
pelo item, então leia a seção "Maldições" para aplicá-la:

%Obtida Gravidade da Maldição


01 -30 Embaraçosa
3 1-50 Frustrante
5 1-70 Inoportuna
71-90 Perig=
91 -00 Letal

Criar este item exige unl teste de poder.


Frasco de Feno: Criar e....,te item exige un1 teste de
poder. Qualquer criatura caprurada estará livre para agir
como quiser depois de presrar serviços ao portador duran·
te uma hora. Esras criaturas costumanl ser extre1na1nenre
hostis en1 relação ao usu~'trio do fnlsco.
Garrafa do Efreeti; É muim difícil construir este item
em RAVENLOFT; consulte Conjur11çilo (Invocação).
Gema da Visão: Semelhante a 11isào da verdade.
lncensório de Conrrolar Elementais do Ar. Consulte
Conjuração (Invocação) .
Ladra das Nove Vidas: Criar ou ucilhar a habilidade de
morte déstc item exige um teste de poder.
Lâmina do Sol: Semelhante a raie> de sol.
Maça da Desttuição: Criar e.ste itcn1 exige uol teste de
poder.
Maça de Sangue: A mudança de tendência involuntá·
ria causada por este iten1 exige uni teste de Loucura. Criá-
lo exige un1 te~te de poder.
Manto da Forma Etérea: Consulte Etéreo.
Mão da Glória: Criar este item exige um teste de
poder. Em R,wENLOFf, de pode ser construído apenas
utilizando a rnão decepada de u1n crin1inoso condenado.
Mão do Mago: Em R1WENLOFT, este item somente
pode ser construído utilizando a in5o de rnagos élficos ou
bruxa.s.
Máscara da Caveira: Semelhame a dedo da morte.
Criar ou utilizar esre iren1 exige uni te.sté de poder.
Medalhão da Proteção dos Pensamentos: Consulte
Ação Mental.
Medalhão dos Pensamentos: Consulte Açâo Meneai.
Mochila de Carga: Se uma mochib de carga for guar·
dada dentro de um buraco portátil (ou vice-versa), o con·

... ••
relido expk~irá, dc-struindo os dois itens e todos os obje·
tos arnut.zenados cm seu interior. Qualquer c riatura (exce· Brtefatos .Menores Blterados
co os lordes negros) cm um raio de 3 metros deve obter Cajado do Mago: O poder de viage'" planar desre caja-
suce<so num teste de resistência de Fortitude (CD 20) ou do não Íunciona e1n R.AVENLOFT. A:, lencarivas de urili:a·
será arren1e~sado pela ln1plosão en1 u1n local alear6rio üe ção do poder n~o gasram carga<.
R.WENLOFT e sofrerá 10d6 pontos de dano. Esfera da Aniquilação: Utilizar a csfora para destruir
Óleo Atemporal: Esce óleo pode ser utilizado para pre- u1n $Cr vivo exige unt tc$te de p(>der. Conjurar unl porra(
servar a carne de 1norros·vivos corpóreos. sobre uma esfera da aniquilação não abrirá uma fenda pb-
Orbe das Tempestades: Consulte Clima. nar; o arrefa t<> sin1plesn1enre desaparece en1 orna explosão
Pedra de Controlar Elementai.s da Terra: Consulte enorme, infligindo 2d6x lO ponroo de dano a qualquer
Conjuração (Invocação). criatura ou objeto nunl raio de 60 metros.
Periapco da Saúde: Este item oferece apenas +4 de Livro da Escuridão Perversa: Além dos efeitos já rela-
bônus de sorre contra doenças sobrenatu rais. e
cionados, Ull\ COOjurador divino 1naligno que Jer O'tOOlO
Periapto do Apodrecimento: Criar este item exige um receberá ponto$ de experiência suficien tes p;1ra avançar
teste de poder. dois níveis de classe - em vez do XP adicional indicado
Poço dos Vários Mundos: E.ste item não funciona em no Livro do Mestre. Qualquer personagenl Bonl que ler o
RAVENLOFT. texto profano deve realiuir um teste de Loucura (CD I 5) .
Robe das &nelas: Consulte Astral. O usuário não Talismã da Bondade Pura: Para ser considerado
pode urili:ar este item para viajar até o Plano Astral. ..cxcepeionalnlente puro em pensan1entO$ e açõestT o por·
Rosário de Oração: Criar as contas da desrruição (ver- cador deve ser lnocenre. Se a vírin1a engolida pelo abismo
são de nut..'C'I'» profana) exige um teste de poder. As conras for un1 lorde negro. talvez ele tenha preparado contingê1"l-
da int'Ocaç.ão n~o fu nciori::un c1n RAVENLOFT. cias que po!>Sibilitarão um retorno da 1nortc.
Sagrada Vingadora: Os lordes negros recebem +4 de Talismã do Mal Imenso: Para ser considerndo "excep-
bônus intuitivo en1 seus testes de Espionar para dereccar cionaln1ente cr~1el e perverso" o portador deve ser un\
as perrorbaçõcs cauS;)das (X>r um paladino que enlpunhe lorde negro ou un1 extra·planar maligno. Utilizar este it(·m
essa arma. exige um teste de poder.
Sorvedouro da Vida: Criar ou empunhar este item
exige um teste de poder. Brtefatos .Maiores
Taça de Controlar Elementais da Água: Consulte Os arrefaros 1uaiores detêm poderes incríveis, n1uiro
Conjuração (Invocação) . acin1a das capacidades da 1nagia 1nona1. A c rité rio do
Tridente do Comando Pfscio: Consulte Mestre,<'\$ habilidades e eíeitos n1ágicos criados pelos arli:~ ·
Encanramenro. fotos maiores podem ser conservados em R.wENLOFf. É
Trombeta de Valhalla: Os bárbaros conjurados são possível que alguns artefatos n1aiores sejam capazes de
se1npre nlalignos. Eles obedc:cem aos comandos do porta· arravessar as fronteiras ele <lon1ú\iOt- fechadas ou rornpe-
dor da tron1bera de maneira in1plac:1vcJ e sanguinária. rem completan1enre a pri~ão de Ri.\VEXLOFT. Enrreranro.
Ca~o m bárbaros não renham oponentes ativos, lutardo os a rtefutos n1aiores, malignos e inteligentes talvez n((O
até a morte entre si. qucirani se libertar.

•• ••
A/01121-~e 1n st1ios 1helm d! delsu 1noo1ufm. 01r1n11 ci1u 1001. ~11111 11h uqlm•1111, •n 19~11 ma111 la
pmioen11ol11d1 I" mil 1f9ms.
ffills 1011 de "n ifio" qe ellslm• qh1ll. Esle l1hora1itio, Al1r9il1. e1Ud1 1qell nioo /mq füimldos ptla 1e9fi1iom. n11ho
dn ~ehs 1idim mlia ,m mOqir o11100. S1qpre 11oe 1m coueiiUCll - t ali etie11ei a tsar mi falo10 mell pró1lio hoe-
ficio. Qebs licaios olo pm1m de f1!elios eioiin. Sem 1 q!h pllsofi101. eln 1e111m se qmd1 ~1l11111ri1qeo1e pm 01111 1011b
com. nioh~ deles rr~pm1de o ql1 sig11/m1 sos11111r 1 pm 11 ~001rqDi1.
ffitl filit. lri6. m 1i1 i11d11ul1 1111111 " d1011s. Elt Jioh qk111 de sOl qie. Pr1i101 1 j111hm e1 tho1ll d1 ~1ms­
ml11 lftrettl 1~1rriri1t11pd1bl1 11 aqir f1!11l. 81 1111111. ql1oh ti üqous111ll I~ 1/ftr 111t111/fel1 ftlli - 1• ,.,,
mi 1111 ruo - 111 1 rnlfih j1 ttn111
lr4 sou '" lula". '" hJri•. '''"'' 0111 111m1 tt•11t~l1h 1 111 siuif1u m •• lilll' n1r1 11 h•itr - 1
lemtd 1up1uófü11! lt fv1. Dr rm1 1~1d1 11• u ttlt lfs 1 ~f1'1m• 1d11 rh~ s1111 ~unlt 11111•1111 '' "mi
Í"liml su tlw11il 1eri1 ,,.. 1a11 1 11u11.
Em {11 1 '"''' 111' iul 1 •illL E111w1111 mUlll 11tl J1lh 1m •11hr • '"''· Ec11111111. 110 Jni. cil 1111 •11

O• l11il1. h1 flfçid• 1 1111i011 1 91trr10 ... 1oirfi11j1~1111
mus ••duu 1i1 uam1. Se u 111s1111m 11111ar du11 ••isl1 le 1iteas. mia ea,az le uquler 1•1 1m l1la 1 lrifi -
Oq1 Je9lod1 e611ce pm q11 ele se ~rnram llq lerd11r1 dig11. mu. 1qli, 11 nos algms. as f1rtís ,.,11ea111s 111 mold1•
em plaílt. or11m-ne os mlhm 1101 d1 ou 111111111.
So~ mombr1do pela n1qiri1 ir ~eo /1lh. les~• 1oq11010 n 1iS1ro1111s palalm, a 11qira 11 lril 1111 111 meos 1lgm1
1111er u1111•. Ele afirn1 lhe as eo1iladu si1 •ioh eri1çio, 11101110 i~11ioir1n 111~1radus w nim para rmlm~ 1 colp1
pdus ~111 Jmmos pmni1.
E11re11n11. hii 11om niu euo~mn11111. ''~º sen1re. 11q1m 11e el soo• 111 1 1111 filio. Pami t11u 1qu wi1i1n1-
l1 o mbndi1, e~ 1u1io con 1 rerri. Ell 1i1 c10111~1119ir. H• .,,~, p11m: num cap11 Ir ooir. EI uo111111 m111r 11
11111, u •mu 11 ,r1,,11 1tr11. r m1rril1 111 111/lllrm 11111 ue1J11i1, ti p1lil nlir 11 1111111111 d11 ,1111111111
k 111t • 1te 011. lqi11-" Ir ••llA 111•1m1l111111 "111. C1~11!. qiulr111 " stsli,111. 1i111m U\il!U um
111tdt1 1lnl11 1i1 ll'lllll!UI. f'IAu •• 11'1'>' lf 11ld1n1 111 •tll urm1•-.1 1i1 lmj1l1• ".,..1111. lpt1 m 111
1m1rn •111mu '"" •~li 11n•~mi1t1111 •uu '" 1n11 ll1rzn
l11la til 11•1m1h •i:!hs mtt\11111. l11m1!11 •tm !um 111uld1 ln já i 11f~i!:11t 1111111óu ,1111111•1-
'"'" tt!Jlt• 1 "•li~ co1J11l1• q!ls 1f1m1
1 ru,0111 pile 111111 a111 le 1•p11h. oi fü1j11 - q11•• 1111 le•tre sit0!11, 11/ui11m1 em 1q1g~1. mus mm11-
ro1 pll!~ 1111riotir ~iol1 Herd1d11~iqj1 q1g11. ~as sl1 r1ca1ms d1~e 'r1l1r h lmfl1, 1ss1• coq1 qi1 11d1• r1dll1r ~li
slpr1•e111 1efioi10 d111~p1.
01 m111 1lg1m 0~1ca ~e jeinrio parl1 r 1~pb11. Aiora, m,.reeqll isso. mas qhgd1 du111dir esm qisJir111. 1111 demoo-
1rar a esm 111il1dn 111 efis 111 11, u 110~1111 h ~efl j111io1.
th qoo q1 l11r1r lulu ' "IHu. th1e1r1lri6 de t1lr1.
ECob eoi11r 1 ~tdo aos nos ilçom

- lz1!i1 ~·~. Cri-1111 !1 Dir6t1


ft1m l1 f1iml ÍAI, Hllllrf l!lqJm
m ~';h~:l~~ só esrnridào visível
der intuitivamente os n1is[érios cíclicos dessas e n tidades e,
ainda q ue suas rotas sejan1 longas e árduas, quase sempre
Serviu (lpenas paro desvendar visões de aflição, conduzen1 seu grupo con1 segurança até o destino apropri-
Regiões de triscezci. soml>ras dolornsru onde a paz ado. lnfelizmeme, trilhar essa estn\da confiável cem um
E o descanso nunca poderão habirar, a esperança nunca virá pre~o elevado. Encontrar uma caravana \ 1istani e conven-
Isco cabe a rodos. cer os ciganos a aceitar un\ pedido é uma tarefa respei[á-
- John Milton, Paralso Perdido vel. Os Yisrnni costumam cobmr qualquer preço que con·
Este capítulo descreve a maioria dos domínios conhe· siderem d isponível ao viajante, cada moeda ou posse de
ciclos de RA VENLOFT. Uma atenção especial foi dedicada valor. Muitos deles exigem que seus clientes realizen1 uma
aos reinos capazes de abrigar os PJs dos Domíni<>< do tarefa insondável e perigosa em troca de seus serviços.
Medo. De forma alguma a relação a seguir está completa . Enrreranto, há alternativas diferentes. Conforme 05
Provavelmente. existem outros don1ú1ios e, conforn1e as contatos entre os don1ínios foran1 aprimorados. os expio·
eras se passan1, não há dtívida de que a Terra das Brumas radores e con1e rcia ntes mais atentos notaran1 que as via-
con tinuará a se alastrar como um câncer, gerando novas gens através das Bruni as poden1 ser imprevisíveis~ tn <lS difi-
localidades repletas de pesadelos inexplorados. cilmente são aleatórias. Adentrar as Bn.1 mas através de
um detern1inado local em um reino en1 parricu lar condu-
zirá o viajante ao me.sn10 local distante ... quase se1npre.
Entretanto, a confiabilidade desse método não é torai -
Viajando pelos essas 'estradas', denon1inadas Caminhos das Brun1as,
poden1 transportar os andarilhos, as caravanas ou as
Domínios do _Medo embarcações muiro além do destino almejado. Em geral,
viajar do sul de Hazlan atr-Jvés das Brumas condtnirá o
A jornada entre os dominios de RAVENLOFr - e grupo aré o sudeste da Pharazia, por exemplo.
n1esmo dentr0 dos lhnires de um n1esmo re ino - pode ser Entrementes, o 1nesn10 Can1inho das Brumas às vezes ter-
unla tarefa perigosa e ir ritante. A Terra das Brumas con- n1ina no Jesre d e Vorostokov ou na parte norte de Sri Raji.
cé1n ffH..ticos perigos físicos, incluindo territórios e águas Os Caminhos par ticulartneore n1aliciosos já despeja ram
traiçoeiras, clin1as severos e predadores selvagens. Ades- e1nbarcações en1 terra firme sen1 nenhum aviso; uma des-
peito dessas ~uncaças, as viagens de longa d istâ ncia e nvol- sas ro tas encalh a os navios que singranl o Mtir Noturno
vern riscos n1ais sutis, con10 obstáculos ou o terro r. nas areias dt Har'Akir. En1bora vários can1inhos das
Os viajantes descobrirão rapidamente q ue, no abraço né voas sirvan1 para viagens n·as d uas d ireções, né1n todos
das Brun1as1 o ten1po e a d istâ ncia podem ser insignifi- as permiten1. Os viajances sagazes nunca presumem que
cantes. Quando estiverem cercados pelos vapores em reverrer sua rota os conduzirá de volta ao local de partida.
1novilnento, tuna sensação terrível e entorpecente subju .. Apesar dessas características instáveis, os desbravadores
bl'Urá suas percepções, con10 un1 arrepio que afeta a mente das Brumas co1neçaram a estudar e registrar os Camin hos,
no lugar do corpo. É dificil notar a passagem do cempo e o relacionando os destinos disponíveis a cada um e sua con-
espaço parece fluir ao redor do aventureiro. Sem o firma- fiabilidade.
1nento ou pontos de referênc.ia, a navegação é essencial- Até as viage ns nos territórios abertos de u1n 1nesn10
meme imposslvel. As bússolas modernas giram em circun- domlnio têm seus próprios dilemas. Ainda que as distan-
fe rências le ntas o u penna necem imóveis. Muitos viajan tes cias entre os povoados ou as Jocalidades norn1al1nence
emergem das Brumas como se salsse1n de um pesadelo, seja1n estáveis. alguns a nda rilhos descobriran1 que a paisa.-
certos de que can1inharam e ntre os vapores por alguns gen1 brinca com suas n1entes de forma diabólica. Un1
n1inutos ou d u rante muitos meses entcdiantes. lenhador perceberia que a caminhada de poucas horas,
Inevitavelmente, suas percepções diferem muito da reali- transposta com facilidade de,enas de vezes no passado, de
dade; a maioria das jornadas no inte rior das Brun1as con- repente exigirá un1a sen1ana ou mais. Essas incocr~ncias
some poucos dias, embora qualquer período de tempo seja costun1an1 se ma nifestar no p ior momento poss(vel. quan-
plausível. do horro res assassinos preocupam o viajante. O povo
Por essas razões, as viagens atra vés do N úcleo. aglolne- acredita que esse fenõ1neno está relacionado à percepç-<.10,
rados e ilhas são problemáticas. Desde a alvorada da talvez un1a fu!,JU desencadeada pelo enconcro co1n as
JTist6ria, os Viscani têm servido con10 guias solenes para Brumas. Afinal, seria possível que a cerra estivesse nu1dan·
os viajantes nas Brun1as. Os ciganos parec.en1 compreen- do logo abaixo dos seus pés?

... ••
Descrição dos Domínios
'\
\ Caminbos Conbecidos
das Brumas
1

f
As descriç<"'>es dos <lun)ín ios neste capítulo ::.egue1n o
Í<.>rn):1to estabelecido a seguir.
Quando un1 Caminho das I3n1n1a:;. não conduz Nível C ultu ral: O Nível Culturnl <lc um domínio
seus usuários at~ o local esperado, <lizcrn que e la indica o grau de avanço recnol6gico l' social que predon1i·

\ des11io1i. A n1~liori~1 d<-~ Ca1ninhos ténl urna conlia-


hilidade inoderada e desvia1n 30\'ú do rc1npo. As
rocas de confiabilidade bojxa dcsvi;;llll 50% do
tempo: c..:rn c~siões r;.:iri$~i1uas. css<\s es1radrls ~prc­
na na sr>ciedade local. Ele ta1nbém dctcMnin;;i os equipa-
n1enros1 produtos e serviços disponíveis par:1 aqucli:
don1ínio. A lguns reinos cê1n lnais de un1 Nívl·l Culrural
tOl função do seu rnn1anho ou socic.J~1de inc.on1uns.
scnta1n conflabilidade exceíenle e de::viani apenas
JOC*' do tempo. Quundo LlCorrc un1 desvio, o Conl\11lte o Capítulo 1 para ohlcr <lS del\criçõel\ dos Nívl'is
O un inho :-1handona o~ seus \1iaja11lcs en1 u1n de~ti· 4 C ult ura is, l' o Caphulo 2 p;:ir:"I c.onsultnr as dirl'tri:.cs sobre
no a learório de RAVENLOFI, cn1bora vários deles sua :1plicação.
cosrun1e1n tenninar eni un1 loc.al específico.
Há pouco tcn1po~ OIS cxplora<lorc$ e rnarinhei-
1 A Terra: Cada do111ínio possui um l'COssistenH1, que
detcnninará :.:i eficácia da.~ nu1gi:1s de invocação (con.sulte
TO$ idcntificar;.1m os C::inlinhos d:.ls Brumas relacio-
nados ahaixo. Baciz;-lr cada roi:a é un1a prática
I o Capfculo 3). Também fornm inclusa s as categorias de
Terreno e Clin)a apropriadas, dcscricas no Lit'f'O do Mesrre
Cl>n1un1 e pern1ite que rodos os n:.n'c,i,~ntcs se rcfi-
\ r::Hu 4\0$ carninhos se1n ~)tnhigliidHJc.
e no Livro dos Monsrros. O resto dcsca seção apresent:1r!i
\ A Estrada Nefasta : Sul de Nova Vaasa -
Norte de \lorostokov (ConfiabiUdade Baixa. senti-
J unia descrição da topografia, "eget(lção, ha cias fluv iais,
c1i1na, arquitclura e OU(rtlS caracrerísricns notáveis do
do duplo). donllnio.
\ A Corrente Esn1eralda: Norte do Nlar das Po\loados Princ ipais: Os assentamentos rnais i1npor-
Mágoas - LeHe de Sri Raji (Confiabilidade J tanl'es do don1ínio est~1r:lo re laci<.lna<los cn1 ordcn) alfahé-
Moderada. sentido duplt1).
\ tica, con1 suas rcspl'Ctivas popul~1Ç<)Cl\. É possível obter os
O Egresso dos Hereges: S udoesre de
G'I Ienna Centro-Norte de Darkon recursos e os lirnices cnl peças de ouro otih:zanclo as regras
(Confiabilida<lc Mo<lcrnda, sentido duplo). para comunidades descritas no Capítulo 4 do Llvru do
O Ardil do C hacal: Cenrro-Lesre do Mar Mestre. Poden1 existir o utras colônias nos do1nlnios n\aio-
Noturno - Oeste de Har'Akir (Confiabilidade res, n1as elf'ls col\tun1n1n ter iun ran1anho desprezível.
~(odcrada 1 sentido único). O Povo: Indica o torai cstim'1do da popufoç5o do
O Abraço do Lcviatã: Centro-Oeste do Mar f don1ínio1 dis.c.rin1inado confi>rn)c a raça. Exceto qu;_1ndo
\ das Mág«'l:lS Saragos..~ (CnoíinhiliJadc
ExcclcntL\ sentido único). especific:tdl> o cont rário, ''anões .. representa (~ (lnõe:-> da.s
,A,. Trilha <la ln0t:ência : St1l de \l~1kich:.'n - colinas, ''c1íos" significa altos-clfos, "b'l'o1110.~" .são gnon)os
Norte de Odiarc (Confiabilidade Baixa, sentido f da$ rochas e ''halflings" são os halfli ngs pés-leves.
único). ''O utros'' indican1 unia 1nistura das raçüs inu1n<:lnas p:=idr::io
A E.mada dos Mil Segredos: Sul de Ha 2lan - (calibans, anões, clfos, gno1nos1 nlcio-clfol\. n1eio-Vi:->tan i e
Sudeste da Pharazia (Confiabilidade Moderada, / halfli1\~S diíerentes dos descritos acin1a), que não são cita-
:;cntidu duplo). 1
das explicican1ente, assiin con10 gn11x>s conhecidos <lc
A Passagem Despedaçada: Sul de Kamkass /
n)onstrcl.~ vivos e inteligentes que si1nulan1 a (onnn h\11na-
- Nordeste de Bluetspur (Confiabilidade
~1oder::ida. sentido único).
A Rota Nebulosa: Noroesrc de Darkon - Sul
J na (co1no licanrropos e doppelganger) . Ül\ n1orto.~·vivo::.
não estão incluído$ na.s esracfaricas populncionais, exceto
de Paridun (Confiabilidade Moderada, sentido en) casos el\pecini::;, ne111 os Vist:-1ni de sangut puro.
duplo). f 1Iaver:i unia indicaç:lo de outras populaçües l'speciais
Via Coro1'1a: Noroeqc Jc D::irk~)n - Leslc de caso .s.cja1n itnporrantes (cotno os goblins de Forlorn) . O:;

\ Nidab (C'.<Jnfiabilidadc Moderada, ="!lllid<> duplo). 1


O Despertar do Lua: Noroeste do Mar
Norurno - Norte de Souragne (ConÍiahi1idade /
Modcr;\da, sentido duplo).
A Rot:á das Lágrin1as \ 'encnosa.s: Sudoc~tc
do lv1ar das Nlágoas - Nordeste de R<lkushitna
idiomas e as religiões locais ta1nbl:1n são list<ldos e111 o rden)
de popularidade decrescenre. Os idion1;1!'\ e reli~Yiôes ofi-
ciais ou predominantes, se houvtr, CSlaroo dcstac.1 dos
coro un1 asc('risco. O rc.-;cantc drl seção descreverá n ap:1·
rência dos hun)fU)OS nat ivos, as vcstiinentas locais, o con1-
1
1 Táiyou (Confiabilid;idc Btlixa, sentido duplo) . j portan1ento e os costumes gcnüs dos h~bil~lntes do

~
don)ínio.
7
"' .....,,. 4 ""'" J

•• ••
A Lei: E.t.i i;eção revela a forma de guwrno do dom!- •
niu. o non1e do líder atual e uma dcscriçâo sobre a manu \ "€m Qual Oominio
1
1
rcnç~o da lei e da ordem. l'em todos os domínios P<"'ucm \
uma autoridade centraLiz.ada e alguns nem mc:-.n1t) têrn tun Você Nasc~u?"
g:uvcrnu formal. \ O tcn no "'dominio .. é Ul':IJ\, .hl lon~, dc...tc capí-
1

Comércio e Diplomacia: Esca ~eçâo aprc~cnt~l os
rccur:o;o:; nlais valiosos do don1ínio, inclusive nlhncnto~.
tulo r:or quesc:io de convcniênd,,. El~ :.e rcícrc u un1a
regino da Terra das RrunH1' 411ê ~ conlro l:i<ln por un1
lorde negro <iprisionndo. N o cnr~ultn, i<1i>~l n ihl signiR-
.J
1na1~ria·prhua, artesanato e outras caracccrrs1 icn~ inco· ca 4ue a pa.lavro tenha t) n1c111Hll ~ii.::niíicudo parn os 'I
n1unc11, c<.1n10 conhecimento ou cultura. Os nome~ d.1~ \ habitantes de R.AvENLOl-T. Apell.1r de n1 u 1h)C. N.~ rcfc-
lll()Cda< locais, se existirem, também serão indicn<los.. Un1a ~ rirem a um ccno local co1nll '\lt,mínio'", tl~ can1ponc· I
\ se:> cantbém podem chantá-Jo de rclr1ü, haronato,
descrição du rclaciona1nenro com os outros don1huo/\, iLnpério, naç5o e :t..'il>i1n por diante. Ptlf outro l::ido,
intluinJo alianças e rivalidades políticas. mil1rares e eco· \ alguns domínios são Ctllb.idernd<K :1rc.,. 'IC!lvac~n" ou
nt\mica,, "'ra relacionada no final. , ~brada.' que não t~m fronteira' Jcí1n1da" ou
PerM>nagem: bta seção fornece diretri:~!rl para criar qu~uer idcntid>de pol!tica.
per'C:)flagcn' náti""\h do domínio. As c(a...,.-;e ..., perfc1;_h, e \ E essencial kmbrar qu.: tl!li n.aU\'tlt. Jc RA\'L,LOtT r•
gaiola•. Ao Cllllfr~íno Jc: \~Xê . caro
1;1lenl<" '"~ridoo aqui são adequado> princ1p:ilmen1e ª"' est)O '"presos 1\3

morador<> do remo; rodos :;;;o descritos no Ln rodo Jo,:aJur


e no Capitulo Z dt>IC Uvro. As perícias Conhecimenro
leitor, eles oão ti\·~ram o privilé-cu.1 Jc ciumin.Jr um
livro que rc\·cla toJa a \'~td1de M~c o
Eles não sabem que M
'CU mundo.
dh·isôe... rolíucfib e "'~'-~ráfic;i:-
'
(J:<Otl«•Í1.i) e Conhecimento (local) <1uase sempre '"º \ de seu-; reinos são definida~ pvr r<-..Jerc\ 1nct~'fllt(l."i e I
c,..;olha, apropriadas aos Pjs. independente de seu dum!· nmcaç:.tdorei, nem sequer C<'mrrccnJém que a rc-ali-
J,,de opera de acor&.1 com pnulfpios 1.1u\! ~cnam cun·
nio de origen1. As "deriva~ões" de um talento M! l'CÍcrcn1 \ siderado~ insensatos cm outnic. 1nu n,ll~. E, ccrt:.unen-
aos tnlcntrl!S que o exijan1 con10 pré-requisito. Por excm· \ te, nr10 usant terntos conlo "donlfnlo.., "lor(lc n c~ru..
pio, "Ataque Poderoso (e derivações)" inclui o pr(>prio
Ataque Poderoso e os ralentos T resp<-1s.."ar, Enconlrno
t
\
ou "RAVENLOfT", pelo 1ncnos nno Co1n o .i,1gnific:-1do
aceih1 pe~s jogadores e u Me,,1 1e. /
Aprunoro<lo. Separar e Tr.,passar Aprimorado. As da<·
.~.'\, perfc1a' e talentos são apenas su.(!esrôes; nno exi,le1n
.............,......_._..._, .........-~----------
resrr1çôe:" nas escolhas dL~nh•eis a~ aven1 urearos de
RAH'<LOFf.

•• ••
Os vales estreilos que recortam ª" enc05tas dos
O Núcleo Balmok se abrem para lesce e oesce. Os nachoo cmtalinoo;
das nlontanhas logo se lransform:.im cm rio-; anlpl~ e cau-
O Núcleo é a regtao mais densamente poV<>aJo e dal<"hos que percorrem seu cominho arrnvé~ Jos vnle~ den-
cxplnrndu d~1 ~rerrá das Bru1uas. Exisrem nlni~ domínios !k'lmence arborizodos. fnún1 eros fluxo~ C\.'iClltli.lb de água
conhecidos no interior do Núcleo do que Íor:l dele, intcn· i111cia1n suas jornadas pelo Ntícleo no alto <los Montes
siílcondo :-.ua i n1nge1n de verdadeiro cenrro do nlundo. Ele Balinok - a oesce fican1 os rios Oundnr, Lunn e N harov e
é u1nfl árcn acidentada, de clima re1nperado. caractcriuida a leste os rios lvlis e S(lniset. O nl1 exceção do território
por vilarejos :lgirodos e sua narure:a intran.sponfvel. Os mais elevado, compreendido pelos Montes Barawk e
Mon1cs Balinok bori.O a principal c;irncterístic.rt gcog:r~\fic.:.a Ghakis, o domínio é recobêrlO por ílore.,1 a~ uncct'trai.s,
do loc:1l e pcrcorre1n o centro do continente Je nonc 1.1 inrerron1pidas ocasional.Jnenl'e ['1(11' [>lanfcict> de gra1na.
.. ui. A mi,tenoi-:i Greta Sombria, um abismo sem fundo Durante a noice, lobos in1ensos c!'preitan\ entre as ár\'orcs
repleto de nebluta negra, interrompe os Balinok perto do e os céus são cortados JX"I~ ,:::uinchO\ de morcegos
mei<' d<> Núcleo. As fronteiras são dcfutida• pela, Bru1na• enormes. O Lago Zamvich, um do,,, n1;:1iore!<I volumes de
ª"norte a ao <ui, ixlo Mar Nocumo a Jesce e pelo Mar <Ja, áj:ua doce do Núcleo, está aninhado entre 0< Montes
M:\j.'(X\~ a oc~tc. Baracak e Ghakis, ao longo da Vdh.1 E,trada de SvaUch.
Embor<> a pa1,;agem varie entte os domlnt06 do Núcleo, &"3 passagem é a única ligação enr re o IC!<.lC e o oesce do
é l'<'"hel fa::er algumas considerações gerais <obre o con· Núdeo, ao sul da Greta Sombrw. Port<lnto, a de,pcito Jo
rincnte. A oc>te do> Balínok, predominam os vab Jensa· panortlnla agreste de Baróvia, uma quantidade 1mpre-5sio-
mente rirbori%ados, divididos por n1angues e rios, que cor· n::inte de n1ercadores e pcrc~rinos ocrnve~a o reino no
rcn) nn direção do Mar das Mágoas. Ao les1e t.las nH11irn· v~rfio, cruzando rapidanlence os Ekilinok anlC::l q.._1e a
nhns, Víl'il ;t:\ 1x1:-;tugens se ..:stcn<len1 aré os planalros e chn- Velha Svalich se tome incransponfvcl no fim do outono.
pndnJot no litor1_1l <lo Mar Noturno. O clin1a l'Cn'\pcrado A maioria das construções de Bar6via ~ feito de alve-
aprescn1n un1 c iclo regolar de esrações 1 1nns os exl rt!1nos nnria ou n1adeira nu1ciç;.i, c in1en t:idn e pint,•dn de venne·
clinl~lico~ silo con1uns en1 vários do1nfnios. O Nltcleo é lho escuro ou cores pardas. Muicas C9M;lS e lojas Sío enfei-
unl;1 rcg:1Jo Jc prosperidade e 1niséria. o nde un1n hoste de tadas com fileiras de pedrns salpicaJ:ii-. cun\ llllnerais e
rirol\OI' (K:ulta·l'e em suas n1ansões sombria"\ e conl'par(l emolduradas em gesso. Os telhados Je 'ªPê são íngremes
con1 m ~u~ i,t;uaU. ctema1nente. Os vilarejos zumhem con1 e apre.sentam janelas millú~ula~ no aho das cu1neeiras.
intrigtt!<o e o con1ércio pr&pero, enquanro os predadure' No primavera, as jardineiras sob as ''idn>ça< -e enchem de
3 .. rult)'I;. '-Cjam naturais ou aberrações, espreitam na!'oo :1rt~'' llore• \'Ívtdas; nas épocas de colhetta, eh» <1'>1entam lan·
'Ch'aj.'Cns. tema' de abóbora, desrinadas a manrer ilÍ-htadoo o:. espí·
nt~ malignos.. Uma da~ car3Clerf,nca~ m:u.~ not;ívch do
remo é o anel de névoa perpéru• que ccrc;1 o vilarejo de
Saró"ia S..1róvü1. Embora os invernos :iCj;1n1 lonL,'1.1:-i e bru[ais, o
re:;.[o do ano [em um clima tê1nperado, c.:aracterU:ado por
Nível Cultural: Medievali.<mo (7). precipitaçúcs suaves e di3s nuhla;J,)i-..
A Terna: Ecossistel'na Completo (Florestas, Colinas e Povoados Principais: Baróvin (pop. 500), Krcik (po1).
Montnnhuefíc1npcrado) . Situada na área 1nais c lcvndu ZOOO), lmmol (pop. 1600). Tcufcldorf (pop. 3500),
dos ÍO\J'(lncnles Montes Balinok, Baróvia (bá-RÓ-vin) ~ Vallaki (pop. 1500), Zeidenburg (po1>. 4600).
unl local :1grco;te e rural, subjugado pela tira nia e pela O Povo: População - 27.700. 1lumnno'98%, Meio-
~uperl'li~·ão. Sua p<1isagen1 é do1ninada pelos Balinnk, cm Vistani 1%, Outros 1%. ldioinas - balok•, luktar, vaat'i,
~pecial pelos dois cumes recobertos de neve ch;tnl•UJl~ .athicat>o, forfarian, rhaani. Crenç3' - O Senhor da
Monte> Barotak e Ghakis. A cordilheira desce como lllM Manhã•, E:ra, Haia.
e>pinha escarpada até o cenrro do remo, alargando-"' a Os dois grupos érnicos humano.' r1rcdom1nantc-s s.ão
le~le e a oe:~le para envolver as colinas inegularc~ de o:, barovianoo e os gundarakita~. Amho.. co .. tumam ser
nmh<» ~ lados da região. Os Balinok do int<m>r de nn1sculosos e atarracados, com ombr&-. e quadn:-i largos.
Baróvia ~lo parlicularmence uaiçoeir05, caracleri::.df>\ Os tons de pele variam enrre moreno cl:.ru e marrom
por aflorament0> recortados e penhascoo escarpado.. A' cl;ro. Os cabelos e olhos são caracterf,uca' !fpicas dos
virii;:en~ ~!'o mais perigosas em funç.ão do ~cio e da neve barovianos. A coloração dos cabelo"' varia entre casta·
que 1nundom as passagens das moncanhas durnnce nove nho claro e quase preto; os olho'i M!mprc s:1o castanhos
me-;cs por ano. c la ros ou escuros. Os ho1nens cleixnm os cabelo.; crescer

•• 2
••
até unl conlprüncnto médio, logo acinla dos ombros. As tornara1n cidadãos de ...c~unda cln&o;e nu do1núlio. Ü'i tor·
mulheres têm cabelos loni:o.• e as damas rrançam '"ª' n1entos e a violência con.-ra e.,,.,~•~ fl'l.!1<>.'-0a" estão aumrntan-
nlccha.... A maioria dos hnmcn' tem higodes volum~. Jo e, co1\Íornle as milícia' lcK:a1~ apertam o cerco paro eli-
mas a barba é comum apena, entre os rapa:es. Os baro· minar suas manife:itaçoe, e an\.'1d;adc~ oo jovens começa·
\' IJ.OOS C OS gundarakiras ..;e VC'!'rlttm Je modo Similar. Ü~ mm a reagu com grupos de re,istência.
honlt!ns vestem c-nmi~' lnrl;as e brancas, coletes dt ln Os Vistani rambén1 ~:lo uma preM:nça imporrante em
bordados e bombacha< prews. As mulheres usam bhi>a< Baróvw, em grande parte devido ~ aliJnça enigmática que
e saias longas e cobrem a cnbcça com lenços. Elas prefe- nu1ntêm co1n o governante do reino, o Co nde vol'1
rc nl tOn$ de cin2a preto e 1nnrro1n 1nais escuro e usanl o
1
Znrovich. Os c iganos va~1 n pelo l'l!ino cu1n tnna lthe rda-
11.! nço apenas depois dt cnsndas. As gundarakitas usan\ de re lnt iva 1 sob proteç~o do 1·cgentc. 1-h1 mais dois grupos
cores na tu rais e sinlple~ e pr~fercnl arnart)o, verde e é tn icos notáveis, situados cxclu~iva1nenre no vilarejo
azul; cla8 somence us.am o lenço quando não escão con'\· meridion•I de lmmol. Q, forfariano> têm pele e Iam, cahe·
pro1netidas. I~ ruivos e descendrm dt~ na11vo'.'I da terra as.._<t,()n'\hrada de
Apesar das similandade< fl,1ca<, ex»te wna profunda Forlom. ao sul. Os n.unores afirmam que os thaani, u1n
animo.idade entre haroviann< e ~'Undarakicas. Desde que grupo Jc caracrerísricas f'ísic.l\ muito variadas, são descen-
a Bar6via anexou Gundarnk, dcpoi~ do assassinato do dentes de escra~ refugiado:... que é'<aparam de unla exb·
duque do reino há quase vinte nnm, os gundarakicns se t.!ncw terrível nas profunde:..1s Ja terra.

•• ••
Emicamenre, os habiranres de Baróvia têm disrinções, in1porra a dii;tância enrre esses reino...., o <lc~prezo 1n\ln.10
rna~ todos s<-lo um pouco grosseiros e desconfiado..-.. Eles entre Strahd e Azaün Rcx, o rei de Darkon, é cnnhecido
costumam ser bruscos com estrangeiros e até mesmo os pOr todos.
barovianos an1isrosos são austeros e frios. A origen1 da ati· Personagens: Classes - c lérigos, guerreiros, C(lngers,
tude ríspida que parece dominar Bar6via pode .ser atribuí· ladinos, feiticeiros; Perícias - Escak1r, Ofícios (forjaria!
da ao medo excessivo do sobrenacura1 que permeia o c~1rpinH1ria, anneiro), Conheciniento {teratologia},
reino. O povo do lugar rern. n1uito n1edo das cri<lturas das Pmfis.;;ão (cervejeiro, faze ndeiro, pescador, pastor). Sentir
rreva.lii as porras e as janelas são trancadas con1 firmeza ao Motivação, Usar Cc>rdas. Sobrevivência; Tale ntos -
crepúsculo e a maioria dos vilarejos barovianos parece Lutar às Cegas. Empati3 Erérea, Lunático. Foco en1
t.11n;:i cidade fantasrna no início da noite. Perícia (Conhecimentn [teratologia]). Clamor Colérico.
A ui: Monarquia feudal hereditária. Baróvia é gover- Foco em Arma (espada longa) .
nada pelo Conde Strahd von Zarovich, o úlrimo dos dé>-
IXltas de un1a 1inhagen1 anciga de tiranos feudais que exb;.
rehá séculos. "O d iabólico Strahd", con10 é conhecido no Borca
domínio, é um governan te c ruel, porén1 distante, e ra ra·
mente den1onstra interesse direto nos assuntos do dia·a· Nível Cultural: Era da Cavalaria (8).
dia (ou talvei da noitc-a·noite) de seu reino. Strahd A Terra: Ecossistema Completo (Floresms, Colinas e
en rregou o governo nas mãos dos boyars (nobres latifun- Moncanhas{femperado). Borca (BÓR-cl) é um helo
diários) e dos burgomescres (prefeitos). que são livres para domínio, marcado pelas cicatrizes da tf(li~o e da cruel·
reger confom1c desejaren1. Esses Cafí:.70S insignificantes, dade-. O reino situa-se no longo da fronteira noroesre dos
mas cohiçados, são trndicionalmence hereditários. No Montes Balinok, nos vales arredondados que se estendem
e ntanto, é freqüente a substituição de un1 deles n n1ando além dos rochedos congelados do Monte C rie•. Borca é
do conde. e111 vista dé incompct~ncia, fraqueza ou rebe- uma terra fé rtil, coberta por flores sclvagen~duranre a pri·
lião, ou em funç!lo de mortes suspeiras. A principal obri- mavera e o verão. florestas verdejantes e anrigas cobren1
gação dos boyars e burgomesrres é sustentar a milícia; para a n1aior parte do domínio, pontilhando-o com amoreiras e
canto, ele~ coletam impostos abusivoo 1 embora o próprio heras retorcidas. As árvores e os arbus-ros ~o cheios de
Strahd n~o exija tributos regulares de seus súdito>. Os nmes e frutas e o chão c;tá repleto de pequenos cogume-
regences devem n1anrer a paz, indican1 1nagistr~-1dos p.ara Jos esponj~. Entretanto, a 1nflioria desses "petiscos"
arbitrar as disputas civis e observan1 co1n atenção os arte- ex::i la toxinas de cheiro adocicado, un1a car.-1cterísrica
sãos ambiciosos e as guildas de n1ercadores. notável dos alin1entos de Borcai felizn1ente, é {X>Ssível
Os conrraforles ocidentais de Baróvia assun1iram um~1 idenrificá·los por sua coloração púrpura. A região tân1bém
postura ntais n1ilitar nas úlrilnas duas décadas, à 1nedida é conhecida pela sua atividade gooténnica; fontes quente~
que os boy:lrs e burgomestres luram para manter os gun- horbulham no ch>io por todos os lados, exalando vapores
darakiras sob controle. Os barovianos 1nais jovens rece- e b'aSCSsulfurosos. Os rios Luna e Vasha corrcn1 k·ntrunen·
bcn1 u1n soldo generoso para descer O..i Balinok e servir nas [e para o leste arravés do reino, alin1enrados pelo gelo der-
n1ilícia;; ocide11 lais, pre.ssionadas pela c rescente tensão retido dos Balinok.
entre os gundarakiras e a ocupaç?io haroviana. Um n\OVi· As moradias e o co1nércio de Borca são construçc'\e~
rn(!nto de resistência, liderado pelo joven1 gundarnkita a1nplas e n1aciças de cijolos cinlentados e cai~dos. Os
rebelde Ardonk Szerieza, esrá inflamando as brasas dores- telhados con1 cun1eeiras são forrados con1 celha::; finas de
sentimento e da amargura. madeira cin:a-carvâo e tcrminanl cm pináculos nodosos e
Comércio e Diplomacia: Recursos - rrigo, milho, lisos. A 111adeira curtida das resid€:ncias é verde-escura ou
nabo, repolho, b:.ltatas, ameixas, girassóis, uvas, caprinos, azul, decorada com vinha~ e cogunielos estilizados nas
ovinos, galináceos. trucas, lanças, li~iiiças, álcool, madei- portas e janelas. Pequenas esrarueras de n1:írmorc da
ra, ferro e sal. Moedas - presa-de.lobo (PO). garra·de· d('u~a Ezra se erguem serenamente nas cntrada8 de 111uil::is
corvo (PP). dcntc·dc-rnto (PC). ca~as. .As ruas de pedro polida dos vUnrejos são estreitas,
En1bora não seja forn1al1nentc isolacionista, Baróvia encobertas pelos andares superiores das construçõc~.
rc1n un1 contato limitado com os outro=' reinos. O caráter íX>rc.a ren1 \1n1 clin1a cemperado, q,1e varia enrre invernos
rústico da região. co1nbin;.'.tdo corn á natureza reclusa e rigorosos e \·erões frescos e agradáveis.
tirânica do conde, não esrin1ula o interesse externo no Povoados Principais: Levkarest (pop. 8500),
domínio. Ape-.sar d isso, cxisrem alianças mercantes enrre Lechberg (pop. 5500), Sturben (pop. 2000). Vor Ziyden
os coni.erciantc~ de Baróvia, Kartakass e lnvídia. Não (pop. 1,200)

•• 2
••
O Povo: Populaç~o - 34.200. l luman1" 95%, íorn1a irregular, criando um fluxo eterno na e~m1tura Ja
H:ilílin~" 4%, Outros 1%. Idiomas - balok•, mnrJ~ntl•l- nobre:o de Barca.
110 . . falkovnmno. luktar, halíling. Crenças - Em1•, 1l.11.1. Jvnna cobra taxais c:lcvad;i . . J o, ocupantc:s <l<.~ C<lQ,'O.S d<:t
01'- bo rquen:-.es tê m esta tura mediana e porre .1 rl~ticn. nobreza; estes, por sua ve:. exij.!enl in1p.JStt.r; ;.1indn nuuores
E1nbor;1~j;_1n1 abençoados con'I 1não~ del icndn~, clctl pare dos camponeses. Os nobres procn1incntcs contrntam agen-
ccnl "envelhecer" co1)1 rapidez en1 funçao do t.: lin1u te$ para co letar essas caxas, rna~ l'Mn ª' "lrç_a:. obvüln1cnce
:-.cvcro. A colol'ação d(l pele v;.1ria l!ntn: o bnu1co e o corruptas do pri111odc Jv;_1nt1, lvnn nih:.:nyu, que preservtinl
llll>rcno hcn1 claro. As cores dos cabelos e dos olhos vnri· :i o rdc1n cm Borc~1 . Ivan é o t'í nico nobre que p~nece resis·
a1n ha(oltnnte. 1nas o casta.nh o ('SCu ro é con'lunl pn r:t cir às t:xccnrricidades cruéis <lc lv0tna e o tí nico borqucn.se
an1bos. O:\ hon1ens de todas as classes sc..xh:ii~ deixam os detentor do próprio latifúndio. L)J..'tl, cxistenl run\ores
ca belo~ undulados cre-:<.er aré u 1n cornprunenro n1édit-.. curio__<-0$ ..ohre u1n caso de: ;ln"lor cnrre fK primo!_,.
Jc íoml~• irte.l!ular e descuidada. As mulheres 14;1n cal~· Os capangas de Ivan'''º . . im1,Je~ i:'tt..•liono.uários e hru·
lt)', nlu1rn lnncoo;, adomad<>.' co1n laços fino:-. e pente' d~ tamonccs famm-0..-.. que nunca pcrJcm un1a chance de
'ª"º de cart.•ruga ou de madeira. Entre ~ plebeu,, a arrJnc.ar o CSC3S$0 dinheirl> que u-. plch.:u ... gu.1rdam para
indunlcntária é c;:imples. Os homens ve~te1n cam1~1"' e cal- \,(' -.u ..tentar. A.; cobranças de 'taxa ... de rrotl-çlo' NiO uma
ça,. lafl.-":.l" e as mulheres rrajam blusa~ e ~a1:.~ um pouco epidemia e atingem qualquer pc;... ..,..-,.._, infeliz: o ba~tante
,1c1m.1 J<.h J<-'>Clho~. Ton.; sin1p1es da cerra "l\o comun-. nos p;.1ra encontrar um d~ b;.1nJc:k\ 11111er+lnh:' d~ capan~.-.. de
traje,. hunulJes. Por ourro lado, os nobre.; 'iC vc..,tcnl Dili(.nya. O suborno é nece-.;s:tno ínclu~1ve P<-lr~1 C\'nar que
!'iC~u nJo ~1 nu1Ja harroca de Dl-1ncn1lieu, en1h<lra n:\o uma loja stja clcsrrufda ou prir;.1 r~-.ta r con11J~l .,uíic1enre :'I
.1prc~1c1n eorcl'I cha1nativas e prefi ran1 o prero e hrunco. sobrevivência d urante o inverno. V1rtuoln1ente, não exis·
~1dorn::tdoo; con1 jóia$ prateadas. Os plebeus e Oli nohrc.s te nenhun1a lei civil ou crünin:d c111 ~l>rcn . cxc1:to nqucl::is
reservam ~111 indu1nentárit1s mais coloridas cxclu.;iv:Hncn- disponíveis ptlrtl venda con1 dinhe1rü ~ujn.
rc pnrn festivais. Comércio e Diplo1nacia: Recursos tri~o . centeio,
O l"iC,lVO borqueni;,c apresenta urn tcl'npc1:uncnh>sério, n1i1ho, batacas, d:.'ln1a-:co, ovinos, bovino~. gtalin(1ccos, cer·
que trun. . parcc:c: c:n"I q ualquer a..;pecro do coridinno dcs~ai; veja, vinho, m:.'ldeira, ferro. cohrc, chu1nho, ~ai , n1~rn1ore,
J'll'"':-c'>;l,., En1 geral, isso é uma conçeqíiência Jo, inl!Xl~l<-)'I produto~de couro, ag1otai::cn1 1 c:.ult i\'tl. Moeda~ - helado-
elev:.ldo.., que os can11-x>ne!'oes suponam e do !,'t>vcn'lo cruel na (PO), cicura (PP), dedaleira (PC).
e arhifrárkl da >enhora de Borca. A opre<s!lo deienorou n Apesar da corrupção que 1nfe,til Rnrca, o reino é ativo
.mrude Je amor à ,·ida que exis1ia emre º" borquensc•, política e culruralmenie. Embora 'ua cultum não seja
cn.1~> unt;l na5lo derrocada que cuida de ~u.., nCt,"\1N::tc.,.., equivalente aos nf\·Cb de Dcmenrheu, o reinf> exporta
con1 um f.u.1lbn10 resignado. Um a~cto cans.1-dd e aror- lU3s tro<liçõe-~ de arre vi...u:ll. mü . .1co' e .ar'-lullctura para
ment._1J1.> a~'<lla a~ ÍciÇÕ(.'$ de cada habit~1nte do rcinoi ele.; ourrt~ domín1os. lvana supcn'bH.>noa um.1 alianç.a comer~
rc..tli:...un ..,cu.., ._1f;_1teres tarefas como s.e tive"'"cnl Md<l atln - c~1I enrre as nações \'izinh..l' <lc l)ementl1cu, Mordent e
)::ill~i' por unl veneno paralisanre. Seu único alívtoJ é a Richemulot. Isso mn.ncérn (h rcc.ur.;ns C!ltrnng_cuo" fl uindo
graçn da deusa E~ra - os clérigo$ <lo n'aior e 111a i~ intlU\.'ll· pa rn Borca e, co nseqüentemente, pJr,, Ol'I cofres da
1c :-.accrd6i..in 4..ll':-ita religião con.rinuanl a pro:.:pêrnr a par· regente. Os quatro reinos oq;.tni~u.uu un1 pncto de defe-
tir da Grondc Cotedral de J.Aovb rest. SOI nHítu:i para evitar ~'~ agn!s.;()cx nlilhrires do1 F:1lk6vnia,
A l..ci: Despoti<mo pseudofeudol. lvann llmit sl, nn norte. A n:1ção ln1nbén1 e:.:tt1 repleta de incuniOes clan·
conhecida po pularn1ente co n10 a Viúva Nc~rn, é n atuul destinas <los 1nercenários caçadorC!\ de Vistana de lnví<lia.
regente Jc &nca. Ela herdou o trono de sua mae, Cmnillc, Ainda que os ciganos n:\o 1'Cj"1n hen1-4ubtOl'I cin Borca ,
que ccvc uma 1norte inesperada; o único interci...;e polítiç_o Ivan Dilisnya alerrou que as a1neaça~ ~ :-•obcr~ulia Je Rorca
J e h ana p:m.'Ce <er aquele capa? de fa,.orec<!-IA~' expen- enfren tarão reraliações armadas.
~,.., de s.eu!i "Súdito-.. Seu apelido advém de roma1'lce"' inÍ;t· Personagens: Cla~cs - h.irdoi., cl~rii,:o-.t guerreirost
me ... e fat.ll!', u1na ,·e: que os an1antes da rcgcnre co.. tu· laJi®'; Pericias - Alquimia, Blefar, Ofício (curtume,
mam renn1nar suas vidas nos aposent~ Jtla. A1nd.1 que o pintura. escul!Ura, al\'enana), Fal,,,fic<1ç;;o, Intimidar,
r~1no ~J..t 'uperfi,L.llmence condu!ido pt)r um M~tema feu- Conhecimento (arquitetura e cni,:enharia, nature:a,
dal, l\'ana é a única suserana e todos os ci<l~hlri°' 2'0'\0 or.eu' nobrera e reale:a), Profi5sào (boricário, hcrhori.;ca, e.;cri·
\'ª'~alo~.., diretos. A arutocracia proenüncnte Jc Borc.:~1 é ba), Sentir Moti\·ação; Talento' - l:.....1ui\'a (e deriva·
um n1cro hnnqucdo para a governante; o,., nobre ... Jc..,íru· ções), Usar Arma Exótica (:irm." de f.11.,l), Apático, Foco
c~'n1 seu prc~tí~ io M..ln1cntc cnqun nco i~so ngrnda ;\ Viúva em Perícia (Alquimü1), Clnm<lr Colérico, F11c11 <m Arma
Nci;ra. Elu concede e revoga os cíwlos de nobreza de (adaga, pistola) .

•• ••
e~tilo único que oomplemenca o-. arrcJore,. O po\'O Je
Oarhon Corvia, por exemplo, escavou as m..1c1ç.1' colina~ roc:homs
de :;eu vilarejo para COtbtruir lnjas e casas. A metrópole II
Nível C ultuml: Et>cre ldac!e das T revas (5) e Eru d.1 A lul, ourrorn a jóia de Darkon, é unl;l ch.l~1dc an1aldiçoa-
Cwalmin (8). O Nível Cultural de Darkon nbran~e a Era dn e tão inóspita que foi rehaciwdn com" Necrópole.. O
da Cnvnlnria na Costa Pontilhada e nos lin1ites do Florcstu clin1a do reino é ten1perndo1 n\as aprcscntu cxtrcn1os - os
das Sombra; e a Idade das T revas nas regiücs mais selva· invernos são rigoro$os, os verões :ião C."Cnldantes e as pri-
gens da Scrr.1 do lnfotlúnio. n\averas e outonos são brcv.:s, pt)rén1 ngrnd::\veis.
A Terra: Ecossbtema Complem (Florestas, Colina•, Povoados Principais: Bafa de Marnrn (pop. 10.400).
Planlcies, Monrnnhas e Pântanosffemper:ido). Darkon Cachoeiras de Ternpc (pop. 2500). Ouvia (r<•I'- 4400),
(OÁR·ciln) é um dos maiores domínios do Ní1cloo. uma Dela~ia (pop. 1500), fontes do Ncvudrnr (pop. 1100).
terra de lcnJ~,s imer:a etn incriga. cerror e magia. O reino Karg (pop. 8500), ~faykle (r<~'· 2600). Mai~·in (pop.
~ e'tende por toda a porção none do continente e en~l<1- 1500), Nartok (pop. 7500), Nehlt" (pop. 2900). Rivalis
ba uma \-aril-dade surpreendente de paisagens. O Mar da.' (pop. 5500). Sidnar (l'op. 1400), Vuki (pop. 8900).
11.lá~oas envolve a CO'ta de Darkon a nesre, enquanto a O Povo: População - 117.300. Humano:. 7CY'!b,
fronteira le<te termina banhada pelo gélido Mar Noturno. Halflmgs 14%, Anões 6%, Elí0> 5%. Ün<'mt>< 3%. Meio-
Un1a \.'t'>ita cxteruão de Brumas jaz ao norce. n1ov1men- Elfos 1%, Outros 1%. Idioma< - J>rkonꕺ, haltlmg,
rnndo·>e e alterando-se de forma mais ca6oca Jo que cm anâo, élfico, gnomo, falkovníano, l<lmorJiano, 1norden-
qualquer outro lugar do Núcleo. Em função disso, a fron· t ia no, cepesrani, v-aasi. Religilte~ - A OrJcm Eterna•.
reira norte - denominada Terra das Brumas - est6 Eira.
aharH.lonncla e t!n1 1nut:ição constante. o~ darkoncscs ntio apr~encarn unin complciçr.o f(:;ica
A Scl'ra do Infortúnio recobre todo o sudeslc de con1u1n; pratican1entc quaisquer conihinriçtJes existentes
Darkon , coroada pelos picos vulcânicos inativos dns de altura, trJÇOS faciais, cores de pele. olhix< e cabelos
Montes Ni1·ko e Nyid. Estas monranhas áridns e msrr:in,. podem s.:r cnconcradas e1n Darkon. Os con~ de pele vari..
f)l)nfveas Ct-tão cercadas por desertos in1ensos q ue se CSJXl· a1n leve1nente do branco ao n1orcno clan), n\ns is.so nãO' é
lham a oc>1e. O restante da metade oriental de Oarkon é un1a regra. A despeito de sua vnnedc-de. codos os dJrko-
dt>mi11;1J1> pdo Vale das Lágrimas. uma planlcie aluvial néM:S preferetn usar trajes 11nl11cos; os hon\CllS vestem
ondubda e marcada por dezenas de pcquenc>< bOMJUC• túnicas e bombachas e as mulhcre~ us.3n\ h1u"1" e :;.aias. As
«wh"'''· A C<"t'• lc,te de Darkon é fria e de<abitada, for- cores da terra são as favoritas. Enrre o~ nohre-i;., ambos os
mando um lnoral abandonado, castigado pelo \'en1<1 e "'"°'>e orgulham de seus manrns ebborJJ,,,. e 'uas bocas
repleto de praias de>ertas e arenosas. e luvas longas.
O OC•t< de Darkon é uma vasta flore<tn p;in1ano.-a, Apesar da diversida.Je ~tnica, l~ d:1rkonc'C<,; M! orgu·
incerrompida no cenrro pelo Lagoeiro e no leste pela lham Jc sua herança comum. Na verdade, °"
forastetr05
Ct"w Ponulhada. A Floresta das Sombras cobre a maior que 4ie escabelecen1 no don1ínio muita~ vczct1 cnconrran\
p:irce da regt!\o e consi~te de uma selvn nme~çodorn, tMo raízeli- esquecidas na região, inferindo cr~Jib1lidade à too~
nntign e densa que nenhunu1 luz con:->egue a tingi r o solo rin de que, antigamen te, Darkon ern u1nn cncru~ilhuda
encharcado. O Lagociro é un1 aglomerado de p:lntano-s e histórica para nluicos territórios disti1'lto~ e cxtcnMJS. O
charcos que cnvolve1n as profundezas so1nbrias do Ornndc principal aspecto co1npilrcilhndo ent re oi- th•rkone:;.cs é o
Pântnno Sal!tado. A Costa Po ntilhada é un1a região litoríl· te111or quase futalista de nlOrtos-vivos. As l enda~ regionais
nea, :1.ridt1 e rochosa, repleta de cavernas, que apre>:enta de1iereve1n a Hora da A 4icen:i;.fio. qu:utdo ll'g:ic1e~ <lc rnortos
un\íl veJ:et:lçfio e:;.cas:-m. A costa é un\ lahirinro de ilha!t ~e levantarão de seus tú1nult>S p:lrn usu rpar o reino dos
minú~ula~ e angras ocultás; o próprio Mar das M:.\J,:oa< é vivos. T od05 os darkoneses crei;cem :icreditando e tc1-nen-
iníluenciaJ<> pelas tempestades ao longo do hroral de do essa teoria apocalíprka.
Darkon. Em comparação ao rorantê de RAvt.~LIJFT, o precon-
D:ukon é sulcado por uma rede de cursos de :li:ua ccno contra a:t raças inumana .. é menor en\ (}drkon, tal-
proeminente:., que cortem em direção ao poder"'<> Rio ve: devido à população relanvamemc 1:r.111Je de anões,
Vuchar conforme ele segue para oeste. Diver'°' la.I.'<"" de elfrh, gnomos e halflings da regi:\o. Embor3 e'sas raças
tlgua doce e salgada também se dispersam em toda a pai· ainda prefiram \'Í\·cr entre seut- ~rnelhantc,, o medo ou
s~gem, a ma1ona na Serra do lnfortúnio e no Lagoeiro. 04 6Jio puramente reacionário§ contm ~eus integrante-; que
povoados Jc Darkun cxibenl. uma variedade nrordoance don1ina a maior parte da Terra das Brumah qu1_l'ie inexi~ce
de ar4uitctura~i coda assencan1ento é agraciado con1 unl e1n Darkon.

•• ••
A lei: Monarquia feudal hereditária. O 1errl\'d rei· nianos sempre foram repelidn~ com enorme J!nlU de ter-
maj.'I' A:alm Rex. restituído hã pouco tempo oo trono no ror. pela~ hordas de morto~·viv'h 4,LIC '< erguem para pro-
ÔNcln A'emus. b"'vcrna Darkon com punh°" de fcrm cm tc~er Darkon dos 1nvasorc., morta1.-;.
luva' Jc vcluJu. Durance quase cinco anos (de~e o irrom- Personagens: Classc:t - bardo'.'>, c lérib>m· guerreiros,
per Jo 11-équiem), Atalin esteve desap-•rccido. Ele voltou ladinos, mag~; Perícias - AkLuinlia, Blefar, Ofícios
rccenccmcnte, n1as logo retomou o güverno Am1c que (annoreiro, forjaria, construir arcü~, lt1ridaç~io, chuveiro,
üUCl'\)fU in1p11nha sobre seu reino. Azalin governa com :-.evt:- arn1ador, alvenaria, annciro), Diplon1acia, Obter
ridndc. nu1s c!itabeleccu alicerces feudais est~vci~ cn1 :-.uu Informação, Conhecimento (Mc:ino, 1cra1ologia).
n1onnrqui:i. Um barão poderoso é respn1v~áve1 por cndn urn Acuaçiio (comédia, canro, hnrpa, flau1.1. aluúde). Profis.<;ão
dos pc._lvoadf~; principais e as regiões vizinh:t~, ~\\'Cnlondo (fa:endeiro, pe:scador, 1nine iro, n'larinheiro, escriba);
con10 .1c.har melhor. Esses barões são livre$; r1nr::i non1ear T Jlemos - Lurnr às Cegas, Oélid<l, U•;ir Arma Exócica
indicar Ol:l~Ut-
"CUS f'>T(,r"ril~ \';J~(OS, esta~}ecer )eis locai$, (armas de fogo), Vi;lio E'pccrrnl, A'-<>mbrado, Corrida,
1raJo, e controlar o comércio de i:uas rerra,. A... nulícia"' Foco em Perfc.ia (Conhecimento ltcratologia)) .
lnc:iL... '1ll rccrutaJ~ em quase todos os vilareju\ rar~' 'u:-.-
1en1or 3 pa:. Os barõe< e nobres mferiore• também f">'>uCm Ocmcntlícu
'-Cu' cxércn~ illdi\1duai,, que \'ariam entre um COlltlflJ,."C!n·
te Jc ~arda~cOtiCl.5 e uma pequena uniJaJc militar. l'ível Cultural: Renoscença (9).
A:..ilin cobra impostos regularei de seus vn,,aJo-;, mas A Terra: Ecossistema Completo (Florc;rns e
ltm1t:•-~ a b~; ele prefere gastar seu rempo em pesc.1uisa' Planlciesffemperado). O domfnm litorímco de
arcnnas o de!'r1erdiçá-lo c om a política. No entanto••1 prc- Dementlieu (DEl-môn-li~) é '' ha,tiüu da dvili<ação no
!->Cnçn do rci-nu.1go é M:ntida com firnle?S entre ~cus ~úJi­ Núcleo, unia terr;:i de segredos e lca ldode!-> oculras. Este
to,", crn c'pccial devido à sua polícia ~ecrcra, :1 Kuq.:at. reino jaz sobre tuna ph1nície L1nlida, r11npl::i e verdejante,
Or~rtn iz.nd(I de acordo con1 un1a h ierarquia pir:11ni<l::1I e salpicada por bosques e chn.rnccas cxuhcr.1ntes. A Coi:>tn
d i:;..;;in1uladn, a K ~1rgat é extremamente ternidn pêlo" dnr· oeste do don1ínio, ao longü do Mar J;1" M;.\goas. é aben-
koncscs. Ela monirorn as a rividndes dos nobres e dos i:uil - çoada co1n diver~ porros nan1rah, incluindo ri n1aravi-
dri.s, c .. piona outros domínios e execun1 os pl.ln\ls de lllo•a Safa Pamault. Embor:• o terreno "'l" plano , o solo
Az,1l1n. Eles ...ão ununes às ]eis dos barÕ('!'> e n!'\o obedecenl de Dementlieu é arcno"<> e t.)I; rc:-.ultaJC'ls da' ~afros costu ·
a runi.:uém, exceto seus superiores imediaro~ e o próprio mam ser baix.05, con\ planras mirrnJa~ e fruta:-. pequenas.
me.marca. Aoresta.s esparsas e iluminadas pclth ntio., X"llares cobrem
Comércio e Diplomacia: Recur.;os - tni:<>, cev.1Ja, as regiões onde a agriculrurn nlo é praticada. As f'rontei-
ccnre10. a\'ela, Júpulo. repolho, batatru., cenouras.. º'''-''· r~J> htorânea< são formada.' por pr.11.h eh•••' de dunas de
4'UÍnO!'>, ov1n~. bo,;nos. caprin~. galinác~. 1:1ocínH.1', ~reia. O Rio NlusarJc corre arravé' Jo norte do domínio e
<trcn..1uc, b,lCalhau, linguado, lingfliça, ccrveia. vmho, deságua no lc.~'te, formando la$:\~ ..cmicucularc!'>.
mnJc1ra, turfa, ouro, prata. cobre, (erro, chumbo .....,1, A'!. escradas de Demenclteu são movimcnc~H.135 e rrans.
pcJr.l' preciosa~. tecido. cerãn1ica. perfume,, nnv10~, porrnn\ pessoas e riquc:as nnno n Porl·U·Luc1ne. As con.s·
conhccunlõ!nto a rcano. Moedas - coroa (PL), crât'lio truçoes do domCnio são a lrns e e'crc1ta:-c, cJifk.ius conlpnc-
(PO), osso (PP), lasca (PC). tos e const"ruídos con\ pedrn'i n1nrro11:-. cl.1ras que se ele-
Sem dúvida. Darkon é o domlnio mais podcrOM> de vam sobre a.s ruas cstreitns e ngic0Jt1s do!-> vilarl!jos. As
rodo o Núcleo e, con1 o reromo de Azalin, penno.ncccrá janelas e porras sao fein\s co1n 1nndcira pinta<l.l de branco
a:;:-.im Jur.tntc alb'Um tcn1po. Embora os outros re ino$ con- e os telhados n1arrons s.::ío tri:in~ulores e haixru:, forn1ados
tribu:lln mai-.. para a cu ltura do Núcleo, Darkon é 111na por madeira nobre. fü corres''º con\l1da:-. con1 c>rnamen·
nação ):enuina1nente polírica, militar e econônuca, exer- tos de pedra elegante..., e e:-.l"AH1;H. Jc artbta:s h:nd;\rios e
cendo 'ua influência para obter poder e rique:.1. Em lideres civis. O clima ameno de Dcmcntlicu é caracreri:a-
c:-.-.ência, a nação comerciali:a ati,·amente Ct\m todos ()\ do por rrec1pirações freqüenlC\ e tcmpcr;1turas mnde-
rcam" Jo 'ui. ainda que a cra.nsformação de li Aluk em rada-.. Contudo, também ocorrem an,·crn,.,.., rigorosos e
Necn'P<'tb ""l> re.•pon;:l\-el peL~ interrupção do rr:illco no verões suíocant~
R•1 VuchJr e "'u• Jílucnt<'S. Apenas o reino da Falkó.-nia Povoados PrinciP3is: Ch:nc:<uÍ.l\IX (pop. 1500). Pon·
rem um rchicionamenco adverso persi:..tente contra a·Lucine (pop. 5400).
Darkon, ma~ o comércio entre ambos continua._, pro~pc· O Povo : Populaç~o - 13.600. Humano' 94%,
rar no longo das estradas que conectan\ os reinos. Halílings 3%, Outros 3%. IJiomas - mnrdentiano•,
Tcntativ1.l:-. conhtanres de invasão pelos exército:'\ íalkov- lan1ordiano, íalkovniano, hnlf11nl:. Crenças: Ezra* .

•• ••
Ü$ de1nonlienses são esguios, apresentanl portes dadeiro poder ainda reside nas t'llâos das fan1llias nobrc-s
atléticos, feições severas e ossos nlala res protubtrant('S. de maior influência. Os nobres do reino elegem o lorde-
A coloraçáo da pele varia do branco ao n1oreno, e as governador para un1 cargo vitalício, 1nas é possível
cores dos olhos abrangem desde o azul claro ou verde destroná-lo e convocar outra e leição se houver n1uitos
até o castanho escuro. Enl geral, os cabelos limitam-se ü1s.acisfeitos. O regenre é livre para selecionar os próprios
ao lo iro escuro e o castanho-claro. 1nas ca1nbénl existe1n integrantes do Conselho do Esplendor, n1as os nobres
alguns ruivos. As barba$ e 0$ bigodes $ão 11111iro con1uns sempre sugerem co1n finneza os c<Jndidatos.
e nlre os hon1ens. nla$ $en1pre estão nitida1nen te apara- Os deveres do lorde-governador incluem redigir e exe-
dos e be1n -c uidados. As n1ulheres nu nca tên1 cabelo$ c1.1tar as leis, pron1over as artes. ad1ninistra t as instituiçücs
curtost as nobres prendem seus cabelos n1eticulosan1e n - plíblicns do reino, indicar os juízes c rin1inais e os n1agistra-
tc, enquanto as plebéias fazen1 grandes tranças. A indu- dos civis e julgar pessoaln1enre os casos n1ais in1portances.
n1entária é in1portante para os den1onlie nscs, espccia l- O a listan1enco voluntário é or~u1izado pelo lorde-gover-
n1ente entre os nobres. Os p lebeus veste1n calças escu- nador para reunir uma rnilfcia e tn cada povoado. apesar da
ras de 15, camisas leves de algod~o e usam chapéus de 1naioria dos nobrc-SCOl1$Citoir guarniçõesco1n armas errei-
tecido dentro e fora dos estabelecimentos. Os cavalhei- nan1ento 1nelhores para suas conlitiv<1s pessoais. Port-a -
ros preferein bo1nbachas, can1isas de $eda, casacos e Lucine conra com a proteção adicional de Alanik Ray, um
usarn ch apéu$ altos e pre ros. As perucas são conside ra - re non1ado elfo investib~dor que usa suas habilidades para
das adequadas para homens públicos. As mulheres da gu::i rdar a cidade e nl a lgun1as sit uações.
plebe.· e.· da nobr('Zâ usarn vescidos longos e escuros, con1 Independente <là poderosa aristocracin de Dc111en-
horas altas e se1npre usan1 chapéus ao ar livre. As tlieu, h~\ tuna t radição popula r que incita us nobres a aju-
mulheres das classes inferiores porranl gorros sitnples, dar os necessitndos. Para cumpri-la, exisce un1:1 <1n1pla
mas os chapéus de uma nobre são grnndes e trabalhados. rede de dL~tribuição de comida e casas para os pobres, .sus-
O preto, o branco e os tons de cinz.a são n1ais utilizados tentada pela nobreza loc.11. A a lfC1betiz.'lção é considerada
na vida cotidiana, 1nas em ocasiões especia is os nobres <ligo 1nuito inlporranre e :ité n1esmo as cria11ças U\i.lis
tentam co1npetir e.:ntrc si corn trajes forrnais ilnponentes pobres aprende1n a ler e escrever. Ap('Sar de seu a~pectn
e de cores charnativas. desenvolvido, as classes mais baixas de l)e1nendieu ainda
Os den1onlienses se consideram un1 povo extrema- aíundam na pobreza desesperadora e c rin1in alidadc
1nente civilizado. Eles aprecia1n a beleza e o aprendizado irrefreável. Enqua nto isso, os nobres acredit~un que sua
c rn todas as suas fonnas e a sociedade é estruturada co1n benevolência lhes concede o direito de usar e abusar dos
base em uma etiqueta rlgida. A adesão ao decoro é funda- nlais hun1ildes conforme desejarem.
1nenta l e os indivíduos que ultrapassare1n o limite delica· Comércio e Diplomacia: Recursos - bacatas, crig:o,
do entre o respeito e a fanfarronice serao desprezadoo. Os cevada, 1naçãs, uvas, OOvino::;, laticínios, a renque-, s.a rdi-
c idadão$ acredit:1n1 que a sua sociedade avançada lhes nhas, vinho, n1adeira. tecidos, armas, livros. navio$, cultu-
ofereceu un1 lugar de rc.,spcito entre os doinín ios civiliza- ra, conhecimento cientifico. Moedas - corona (PL),
dos do inundo e p roclan1a1n o fato abertan1e nte. Ne111 solar (PO), lunar (PP), estelar (PC) .
todos os forasreiros são gra tos pel<1s contribuiçôes den1on · En1bo ra seja pequeno, Dc1nentlieu é unl reino podero-
lienses a Ravenloft - 1nuicos considera1n De1nentlieu so e respeitado. A c ultura é o principal produto de expor-
uma nação desajeirada que não produz nada valioso. cação do do1ninio; a pin tura. e scultura. nuí:\ica, n1oda.
Nesse reino, a nlagia a rcana é aceica con10 \1n1a fi losofia poesk1, lirera tura e culiná ria den1onlienses se espalharan\
de v ida. portan to seu lugar na sociedade é muito rapidan1ente através do Núcleo. Óti artistas e cientistas
respeit~'vcf. A c ultura arcana ~ l'ncara<la co1no uma d is- dessa região <lcscnvolverarn v~\rias recnologi:.:is n1uito cobi-
rração exótica, usada pri1nordi<1lnle nce no enrrecen in1en- çadas e <lpre$enraran1 às den1ais regiões 1naravílhas tão
ro. Q uase todos os n1agos são a rrisras de palco, e não incríveis con10 n prensa n16vel, a bússola n1agnética. a
sábios po<lcrososi a 1naioriá absoluta é con1po5ta por ótica 1 explosivos e relógios d<' bolso.
encan tcldores e ilusionistas. De1nentlieu oscenta $U<l supre111acia culcural e tecno-
A lei: República aristocrata. 1vfarcel G uignol atua lógica como q ualquer reino aprcscnt~1ria seu exército,
como o lorde-governador de Dementlieu, aconselhado in1pondo tnna enorn1e influê ncin na cultura de outras
pelos cinco membros do Conselho do Esplendor, na capi· regiões. O don1ínio cem u1na a liança co1nercial co1n os rei-
tal en1 Po rt-a-Lucine. Den1entlieu apresenta uma socieda- nos vizinhos de 81.)r~. lvJorJent e Riche1nu loc, que apenas
de ariBtocrata complexa e multifacetada, embota o siste- elevou a autorid::lde den1onliense nessas terras. A nação
ma feudal tenha sido abandonado há muito cempo. O ver- ran1bé1n assinou unl tratado de defesa 1nútua con1 os rnes-

•• ...
mt"h rc1n""' para se proteger contra ns aserc,...()e, em pt:)h~n· te comuns. Despro\'i<la~ de l~)lha, e c:i~a. cl._1.. n1inguam
eia! J.1 Fulkt\vnia. alvcjaJ._,.,. de branco, comtl madeir~1 ún1iJ.t, A~ lendas da
Pcr~onagen~ : Classes - bardos, clérii-.ro:.. 1-:ucrrc1r'"'• Fallô\'nia rezam que un'IJ ;'ir\'~'lrc rcrcc~ u c:.u.la pe~-.oa
lnd111u~, fc1ticcirw;, 1nagos; Perfci~'i - Avaliaç:in. Blefar. cxl!c1..1t:.lda pelo governante i1npic.•Jo'io da n;_1ção. A'f>
Ofício~ (livr,1rh1, c;iligrafh1, arn1ei ro [armas Je fil~'>I. eh~,. den1ai.s florestas fn..>n<losas Jo kKnl C"lt:lo encolhendo len·
vciro, pintu ra, escultura, armador, rccc ln~cn1) 1 t<1n1cn tc confornl.e a~ rerrns Íértci:-.: sl'lo lin11x's para a ~tgri·
Diplon1ucia, Hipnose, Cunheci1nenco (arcc1110, n.ohrcza e cu ltura. Os grãos são un1 il.:111 d.: cxport"ttçfio in1portante
rc11 lcz11), Atuaçãu (balada, dança, drama), Pun)!U, na Falkóvnia; no final <lo vcr;"h), n zona run.11do p;_1ls ficc1
Pn•Os:-.::lo (co:zinheiro, pescador, n1arinhciro, c.:;crih:.l), preenchida corn can1pi.)S dou rndos ct ondulanles. Os
ldennAcnr Ma~1a 1 Naraç-ão: Ta1cnn)«i - En1pa1i., Etél'l'a. nfluentes do Rio M us::-rde 1n:1rgcian1 as fron reiras da
U>ar Anna Exóue> (armas de fogo), Vh~n E.<J'OClral, Fall.úvnia. n1as não adenrr:un M:u 1otclior enegrecido. O
~1enre A~rta, Reencarnado. Foco cm Anna (1'htol.1, L1,b''f) Krietr-·ogel. cem\ suas ái.:ual\ nhtM..ab t.' a:ui-. (On\O o
:-.ahre). céu notun'IO. é o único volun1c Jc ;\J,?ua Jnce encontrado
O() Jr~n1!nio.
f alhó'Onia As cidades da Falkó\'nia ..ão rcn.:brch.h e ho~fl'.'i. sen1
qualquer ciJX) de senzjhiJiJaJe e. . rétu.:;l. A'!>. C3:i.."I~ e IOJas são
Nível Cultural: Medte\'alismo (7). e~trun1ra~ baixas e eficiente!\, fc1t.1"' <lc n1aJeir~1 cn1a e
A Terra: Ecossistema Completo (flurc ... r.1~ e fileiras de tijolos amonto.,Jo, A' muralh." Jc pedra das
Pl.rníc1cs.rfcrnpcra,[o). A falkóvnin (fill-CÓ-vl-nia) é um cidades e as forcale:-:a:-1 sjo col<h:-.::th, cin:cnt:'.\~ e sem
reino 'iinhcro e e:\n1ngado pelo punho de ferro da tirania nenhun1a caracrerí.stica difcrcnci,11. L1X~). entulho e htn1~1
nuluar. É un1u rt!gi:ío coberta por terras b.'liX;)s t.!XfCl\MlS e e~rilo espalhados en1 tot.lo:, t)S C;'lnto' <los povo;.1dus \! o ar
ccrcnc.Ja por ílvr\!'itas S<.nnbrias. Essas l'l\OCA~ :\n~) luJ..tlll'C~ M!I· é in festado con1 vart jeir:lS ê vespas. (') c:li1na da naçt\u é
vagcn~ e nbscuros, repletos de pred:ldorcs fcrnzcs e horro· con1posto de i:xtrtlllOS, caraccerizndo por inv1.:rnos rigoro·
rc~ lntlci-c:rit!vci;;, A'i-. :irvores g1gante'f-..Cns Ja F+ilk()vnia 'io~ e vcrOes escakh111ces e ú1'llidos. O reino lCIH prohle1nas
pt.ls-.ucn1 u1na ca:-.:ca 1nuito (..'SCur~1. qu:'lM! nc~ra. Nns ;;érios de doenças, princip:t11n<.•ntc ..lurance o verão e nas
rc:~it"M:'s ao li:ste Jo reino, árvores n1ortas -.:lo c . . 1rnnh:uncn· c1d<1dcs suptrpovoada<.
Povoados Principais: Aerie (pop. 2600), Lekar (pop. mia de Drakov nâo se deve apenas às agressões intemtiná-
15.900), Morfel\%i (pop. 1500), Silbcrvas (pop. 5800) , vefa con tra os re inos vi2inhos, n1as tan1bén1 à crueldade
Srangengrad (pop. 6500) imp lacável devotada contra seu próprio povo. U1n guer-
O Povo: Populaçiio - 64.300. Humanos 93%. reiro incansável e sanguinário, o regente castiga os f;.;alkov4

Halílings 2%, Meio-Elfos 2%, Gnomos 1%, Elfos 1%, nianos por sin1ples prazer, son1ente para descobrir o 1in1itc
Outros 1%. Idiomas - falkovniano*, darkonês, balok, de sua n1onstr uosidade. Ele é conhecido populannente
mordenriano. halíling, gnomo, elfo, an1\o. Crenças - como um s<ídico; dizem que ele ordena uma execuÇllo
Haia. Ezra. noturna por c1npalação para servir de cntrelenünenro en1
Os ialkovnianos têm a pele clara e quase sen1pre são seu jantar.
v1='iveln1en[e subnucridos e extenuados. A coloração t ípi- A Falkóvnia !!, pura e sin1plcsmentc. um estado nüli-
ca dos c.:.1belos varia do loiro escuro ao castanho n-1édio; os rar. Nllo existe nenhum governo civil º"força policial.
olhos são castanhos claros e escuros, e1n bora ta1nbén1 Não há nenhun1a arisrocracia legítitna; os soldados for·
existan1 alguns o lhos verdes encre o povo. Os hornens mam a classe social mais elevada. O exército de Drakov
aprescn tan1 cabelos ben1 curtos, enquan to as n1ulheres não s6 nl.ancénl. a pa2, n1as can1bén1 supervi:>iona q uase
dcixa1n-nos crescer de fo rn1a descuidada . Os fal kovnianos todos o:> aspeccos d(I vida p1íblica. Os n·ibunais n1ilita res
se vestenl de nlaneira deliberadamente siinples; destacar~ julgam rodos os casos e a justiça é un iversaln1cntc rápida
se chamaria a arençâo dos soldados do reino, o que pode e se vera . As pun içô-:s cngloban1 d1.:n1onstraçócs públicas e
significar ~11norte ou coisa pior. As roupas em cons opacos chocantes de tortura e execução, caracterizadas pc-la pr:i·
da terra são comuns; os hon1en.s preferen1 túnicas e bon1· t ica terrível de deixar os cad:1vere$ dos criln.inosos execu-
bac has e as 1n1.1lheres se vestem co1n saias Jongas e hlus.1s. tados nas m\lralhas das cidades para que apodreçam.
A n1aioria do~ plebeus \ISa t('(l!X>S enrolados nos pés c 1n vez Nen1 todos os in tegrantes do exército $ão soldados. Os
de sapato..l.i. O povo que não perte nce à 1nilfcia cost1.una burocratas e ourros en1pregados c ivis tan1bé n1 recebe1n
eHar replero de lama, esterco, piolhos e pu lgas. Após o pacentes e postos militares. No entanto, os F.1lkovnianos
na~cin1ento, codos os falkovnianos têm suas frontes n1ar· reservan1 seu ódio e 1nedo 1nais int<:n$0 para as Garras, os
cadas com o selo do líder: a cabeça de um falciio. faso os soldados de elire de Drakov. Eles formam tropas de cho-
identifica con1 clareza c1n outras re&>iões e serve corno uni que com uma lealdado: fanática a seu lordt, são individual-
len1bre te a cad<l indivíduo de sua verdadeira posição n1ente sádicos cruéis e os run1ores aflnnanl q ue decê1n
social: propriedade. h;lbilidades de con1bate quase sobrenaturais.
Os falkovnianos são uma nação oprimida. Sobrecar- Comé rcio e Diplomacia: Recursos - trigo. aveh1,
regados de trabalho e itnpostos, suas esperanças se resu· cevada , lúpulo, centeio, batatas, bovinos 1 suínos, laticí-
n1en1 a unia n1o rte t ra nqüila. Os horro res internlináveh; d<l n ios. falcões, cerveja, tint ura , madeira, sal, armas. Moedas
brurnlidaM militar erodiram qualquer senso de beleza ou - cabeça-de-falcão (1'0 ). garra-de-falc~o (PP), olho-dc-
aspiração que 1.101 dia já existiu n o cor.ição desse l.X)VO. falcão (PC).
Alguns desenvolven1 un1tl personalidade brutal. assun1in· A falkóvnia produz uma tremenda quantidade de
do o n1es1no con1portamen to de seus opressores. No grãos (principaln1ente trigo), e est~'í. se fin nan<lo co1no o
e ntflnro, a n1aioria dos falkovn ianos é passiva e unl canto celeiro dos mercados do N1ícleo. Os mercadores folkov-
p~lranóica. Eles tenden1 a ser reservados e extren1an1enre nianos - protegidos pelos soldados da nação, é óbvio -
apácicos d ian te da violência e da carnificina.. n1antên1 poscos de coo1é rc io cm todo:- os do1nínios do
Se a vida na Falkóvnia .;! c ruel para os h un1tlnos. repre· Núcleo. A ex(X>rtação de cereais gera taxa:-> l'eais i111ensas
senta um pesadelo para os inu111a11os. Embora pratic.an1en · para Drakov, que ele utiliza para sustentar a manurenção
te inexistan1 nativos das raças n1ágicas no reino. todos que do exército.
atravessa1n o don1b.1io são linchados e presos conl. ferro. Apesar dessas contribuições virais ao Núcleo, Vlad
Essas raças "sub-hun1anas" s~o consideradas propriedade D ra kov faz q uestflo de de ixar clara a natureza conquista·
do estado e devem ser tratadas con'l.o escravos. Para dorn de seu trono. O rei·1ncrccnário já tentou n1uita.s
e xpurgar a nlácula do sangue inun1a no, os re laciona1nen· vezes invadir os reinos vizinhos, n1as nunca obteve suces·
tos in te r-raciai$ são encorajados pelo governo, n1as a c~1l· so. Pratica1nente todas as suas can1panhas ce rn1inaranl eni
cu ra popular os despreza. Os infe lizes que tên1 son1ente un1 des<lscre - a lg1.1 nlas de forma excepcional - o que ape·
do:> pais h ulll:lJ'los tambén1 são co·nsiderados propri('dade nas e nfurece a inda n1ais o regenre. É possível que as ten·
estatal. la tivas de conquista f.,lkovnit1nas estejan1 destinadc1$ ao
A Lei: Despotismo Militar. Vlad Drakov, o rei-mer- fracasso. Ainda assitn. os reinos de Mordent, Dementlíeu,
cenário, govcn1a a Falk6vnia con1 po nho de ferro. A in (â· Borca e Richen111lot assinaran1 um p:_ic(O de defesa m útua

•• 2
••
1X'lra se proteger contra Íuturas agrcss<>es advindas da ro teria dificuldades imensas para diferenciar essas tribos.
Falkóvnia. O t,'<>blin n1ais forte do clã domina seus se1nelhanres n1ais
Personagens: Classes - guerreiros, rnngers, ladinos, fracos até ser eliminado por um desafiante. As tribos
magos; Pericias - Blefar, Ofício (armoreiro, forjaria, lutam entre si en'I bosca de recursos, prestigio ou por sint-
armeiro), Adestrar Aiünrnis. Esconder-se, Intimidar. ples pra1er. A destruição implacável das matas de Forlorn
Furcividade, Profissão (cervejeiro, lenhador, cavalariço), levou alguns estrangeiros a especular que os gohlins atuam
Sobrevivência ; Talentos - lrrefre~vel, Omnde Forrirude, en1 f..1vor de un1 1ncstre oculto. Cercos ru111ores afirn1an1
Sucesso Decisivo Aprin1orndo. Ap:ítico, Corrida, que criaturas n1uico n'lais terríveis que os goblins a~so1n­
Virnlidade, Foco cm Arma (espada bastarda). bram o castelo e1n ruínas acima do Lago das Lágrin1as
Rubras.
forlorn Comércio e Diplomacia: Recurros (inexplorados) -
madeir~. ferro, argila, sal. Moedas - Ncnhu1l13-
Nível Cultural: Idade do Ferro (3). As ruínas em Para as nações vizinhas, Forlom é uma terra selv}lgen1,
Forlorn reílerem uma cultura Medieval (7). un1 canto escuro e n1isterioso do Núcleo. Os gohlins não
A Terra: Ecossistema Completo (Florestas, Colinas e den1onstran1 qualquer interesse cn1 se relacionar 0\1
Plallícies{femperndo) . Forlorn (fór-LÓRN) é um domí- cornercializar con1 os reínos próximos. Na verdade. alguns
nio 1nontanhoso e devastado - un1a região abandonada lenhadores e n1ineiros realizara1n incursões ocasionais às
que presenciou a expulsão da hun1anidade há n1uito florestas de Forlon1 c1n busca de recur50$ abandonados;
tempo. Situado logo ao sul dos Montes Balinok, Forlorn é clel'I nunca retornaram.
um amontoado de planaltos densamente arbori1ados, Personagens: Nenhun1.
urzais e!'parsos e musgos presos às colinas rochosas sen1
vegetação. As florestas são regiões escur.is. distorcidas e nazlan
repleras de ramos pegajosos ..: so1nbras ameaçadoras. En1
algumas áreas, a floresta foi dc.rrufda pelos goblins que Nível Cultural: Medievalismo (7).
habitam o domínio e redutida a un1a i1nensidão de tron- A Terra: Ecossistema Completo (Colinas, Montanhas
cos quebrados e lama. A Mandíbula de Arawn, que emer- e Planícies/Temperado). l lazlan (RÁS-lan) situa-.c no
ge do e.entro de Forlom, é um rochedo escarpado que exrremo sudeste do Núcleo, nas fronteiras meridionais dos
expele vapores nocivos continuamente. O único volume Montes Balinok. Ele é um domínio de n1agia antiga e
d'água considerável ~ o Lago das Lágrimas Rubras, cujas opressão severa. Os Balinok hazlani são escarpados.
~igua:; escuras e profundas ficam vermelhas quando o sol porém [ransitáveis, mas a veb1etação é esparsa e ocorren)
reflere os rochedos de grnnito csc;.1rl3cc. 1nuitos desliz.:.1n1en[os de terr.i. Os despenhadeiros e
Povoados Principais: Nenh111n. penhascos c1npoeirados 1nergulhan1 en'I u1n0:1 vasca paisa-
O Povo: População - dcsconhe<:ida; 1900 goblins. gen1, composta por outeiros e vales que se espalham até o
Idiomas - desconhecidos. Crenças - desconhecidas. horizonte. Blocos dourados gigante-scos e estátuas semi-
Forlorn não é un1a região civili:ada. Seus principais encerradas guarda1n 1nernórins de unia era perdidn. As
habitantes são os goblins, criaturas hum;-in6ides horrendas fontes minerais, existenres nos contrnforres, s.ão pi!'.cinas
que valorizam apena:; a força brut11 e a carnificina. En1bora aquecidas de águas verde ..jade que apresentan1 sais alcali·
não tenhanl leis, 0$ UObliOS poSSUtlll aJgun1as Olt't:tS Orb"a• nos. Mriis a leste, os contrafortes se t ra nsforn1;-in1 em pia·
nizadi-ls, príncipaln1ente a destruiçtlo sistcrnática. das flo.. nície.s secas e recobertas por arbustos e s~1rças n1arrons. Os
resta$ locais. En1 geral, eles se preocupan1 co1n disputas rebanhos de ovelhas vagan1 nas planícies isoladas, deixan-
insignificantes pelo poder, distraindo-se sonlente com a do seus berros ecoarem com suavidade pelas brisas.
capcura e~porádica de um estrangeiro, que torcuran1 e Ocasionaln1ente. aj.!lo1nerodos de árvores inrerron1pen1 a
devoram com pra:er. Alguns runlor~s in:;i:;tcm que ainda pastagem. n1as. en1 geral, 1lazlan é un1:i terra de céu aber·
resta un1 pequeno contingente de l·H.11nanos c1n Forlorn, to e terreno fechado.
descendentes de uma <lntiga o rden1 de druidas. Se esses A 1naioria pobre, os rashcn1ani, n'\ora e1n estruturas
hun1anos reahnerne existem, ocultaram n1uito bem a sua si111ples e baixas de tijolos caiados. Os relhr1dos são planos
presença, talvez teznendo os clãs de gohlin~. e as fachadas não são decoradas, n1as jarc.Jin.s rninúsculos e
A Lei: Nenhum governo oficial. Existe um sistema ben1-cuidados enfeiram a parte dianteira de algu1nas
de.1<>rdenado <le clils entre os goblins locais. Cada clã tem casas. Em compensação. as propriedades dos ricos, os
un1 padrão discinco de vestimentas, ostentado nos seus mulan, são construçôes espaçosas e imponentes. Os 1nag-
kilrs e estandartes esfarrapado>. No entanto, um estran,gei- níficos edifícios de pedra polida em ton1 cinz.ento. púrpu-

•• 2 ••
ra e e$Carlatc são cercados por jardins ~renos de flores tendem a con::.iderar todos aqueles q ue enconcra1n como
chamativas e fontes borbu lhantcs. T rcliças delicadas riva is frios ou inimigos diretos. Os rashcn1ani re<1ge1n con1
cobre1n as pequenas janelas arredondadas. A<:. grandiosas tehnosia, e não aceitan1 se subn1eter àqueles sen1 autorida-
cúpu las e n1inareces revescidos de mosaiCC.)s intricados bri· de para conter sua força. Já os 1nulan tornam·~ lívid0$ <le
lhan1 sob o sol. Hazlan re1n un1 clin1a aprazível, poré1n raiva quando suas ordens nno são cu111prid~s con1 rapidez.
ce1npcrado, caracterizado por longos verões quences e A Lei: Despotismo feudal emocrata. O líder de
invernos curtos e lin1idos. Embora os Balinok estejan1 Hazla n é o n1ago·tirano Hazlik, da etnia n1ulan, que
$e1npre recobertos de neve, um c lima realinente frio é 1.i.ro governa com crueldade e poderes arca.nos. Apes::tr ele não
em qualquer outro lugar do reino. ser forçado a cumprir um mandato, Hazlik estabeleceu
Povoados Principais: Rannilai (300), Sly-Var (4500), algo parecido a um Estado feudal, com um conselho de
T oyalis (8200). governadores nH1lan que fiscaliza as diversas regiões do
O Povo: População - 26.100. Humanos 92%, don1ínio. Cada governador é pessoaln1tntc responsável
Halílings 4%, Gnomos 3%, Outros 1%. Idiomas - vaasi*, pela execução dos decretos <le Hazlik, pela coleta de
halfling, gnomo, balok. Crenças - O Legislador*, Haia. itnposcos e pela preservação da paz. Os governadores indi·
Os hazlani se d ivide1n en1 dois grupos étnic~ disrin· ca111 outros n1ul<1n para ~dn1inistTar porções de seus terri·
cos: os rashe1nani e os n1ulan. O:, rashcn1ani compõe 99% t6rios. concedendo~lhes terras e títulos n1cnore:, para
de toda a população hu1na na e percence1n à casra social assumircn1 partê da re:-.--ponsa.bilidade. En1born exista l1n1a
inferior. Eles apresenta1n um porte n1usculoso e atarraca. lei aparente en1 Hazlan. é o sisten1a bizantino de benef'í·
do e o con1 de sua pele varia entre o n1oreno claro e um c ios e favores e nt re os mulan que indica a <li:;ponibi1idade
bronzeado avermelhado imenso. Os cabelos são C<lsranhos e a eficácia da justiça. Os rashen1ani são con1plet;.1111ente
esc\lros ou negros e os olhos são quase sen1pre castanhos. excluídos desse 'siste1ntl, exceto quando incluí.los f:-12 parte
Os homens deixam o cabelo gr.inde e descuidado e usam dos planos e estratégias dos nobres.
barbas cheias, enquanto as 1n ulhcres t ra nsforman1 suas ~ão existe n enh un1 exército do estado en1 1--Jazla n.
longas mechas en1 [ranças co1nplexas. Anlbos vcstc.·01 cal- Cada família mulan recruta un1 grupo de soldados rashe ~
ç;;is lflrgas, rúnicas ou batas e preferen1 cores da cerro. re;:il. mani, o que resulta cm centenas de pequenas unida<lc.s de
çadas por vermeU1os, verdes e azuis mais escuros. guarda-cosras, cada uma a serviço de utit senhor diference.
Os membros da classe superior, os n1ulan, são altos e Hazlik, por sua vez, não tem interesse algu1n nas políticas
esguios, com feições afiladas e delicadas. Sua pele é bran- de s.cu próprio reino, preferindo concentra r·se en1 suas
ca e clara e os olhos são cinzentos ou castanhos claros. Os pesquisas arcana$. Ances que Hnz1ik as in$titucionalizasse.
cabelos dos n1ulan são na tur(llmente loiros escuros, mas as a rtes arcanas e rarn proibidas en1 Hazlan. S1.1a acade1nia
an1bos os sexos raspan1 suas cabeças de n1ancira ritual a rca na e n1 Ran1ulai treina os jovens aprendizes n1aif' pro.
q uase rodos os dias. Eles também removen1 os poucos n1issores, adaptando-os aos 1nistl'riosos propósitos do
pêlos q ue têm no corpo e recobre1n sua pele com tatua· .sobera no.
gen$ elaboradas. Hon1ens e n1ulheres tah.1::1111 Íiguras difc· Comércio e Diplomacia: Recursos - trigo. cevada,
re nciadas JX!ta não contraria r a tradição e receber n pri· Olilho, a lgodão, azeitonas. uvas, avelãs, ópio. c h::i, capri·
incira taruagen1 é un1 sinal de inaioridadc entre os nu1lan. nos, ovinos, bovinos, mel, cobre. chun1bo, ferro, produtos
Arnbos os sexos se vesre1n envolvendo·sc en1 tecidos, en1 de couro, tecidos, conhecimento a rcano. 1vfoedas - orbe
vez de C<llças ou bombachas, e rrajam luxuosos mantos da alma (PO), adaga da lua (PP). centavo do sangue
escarlaces. As n1ulheres vestem túnicas, 1nas os hon1ens (PC) .
preferem ficar con1 o tórax despido. ~ sandálias macias e 1Iatlan é u1n domínio insular - seus habitantes estão
a joalheria barroca completam o conjunto. preocupados con1 suas disputas pesso~üs e ignoram os
Os hazlani são un1 povo austero con1 un1 profundo evencosdas terras mais distantes. No e ntanto, a reputação
senso de orgulho. A n1aioria cre5ceu dentro da Igreja do do reino con10 un1 lugar de poder 1nág:ico atrai os tolos e
LebTislador, o que tende a instib'tlr un1 con1porcan1enco os c uriosos. Hazlik não parece interessado ern convidar os
fa talisca e \tn1a natureza leve1nentc cruel. A etnia rashe· seus vizinhos parn qualquer aliança e sabe.. se que utiliza
n1ani é prática e grosseira , e prefere a ação ao düílogo. Por espiões capturados e1n experiências mágicas. Hadan 1nan·
sua vez, os n1ulan são arro~6antes, paranóicos e obcecados tén1 algun1 con1ércio con1 Nova Vaas(l e con1 o vih\rejo
em proteger seu lugar no topo da «x:iedade. Os anos de baroviano de ln1mol 1 n1as os ha:zlani não cosrun1an1 convi·
submissão à vigília implacável de Hazlik transformaram os dar estranhos p-iti.1 \·isitar seu re ino.
rashen1ani e os n1ulan enl u1n povo desconfiado. Eles Pe rsonagens: C lasses - clérigos, guerreiros, ladinos,
apre nde ram a .ficar ::;en1pre alertas às intenções alheias e magos; Pericias - Alquimia, Escalar, Ofrcios (caligrofta,

•• ••
curtume, tccclaJ:cm), Conhecimento (arcano), Proft....._'k, \'t~1ndo à deriva em meio à"' bri....1:-. qucnt~... O aumento da
(bou'~~rltl, f.i:enJeiro, pastor, escriba, cav;.1)ariço. curti· população do domínio e'rá cunccntraJo no.-. vilarcjrn.
1lm), Cwa l~ar. Identificar Magia; Talemos - Magias em r1bcirinhos e mo";menraJos e ncé o,, h;.'lbitantcs rur(li~ ren ..
Cnn1!>;11c, Comb,1tc Montado (e derívaç<ic'). foco cm de1n a morar a cerca de urnn hora de cnv;_1)~._1da Jos povoa-
Mas;ia (AJ1V1nhaçãu), Vicalidade, Clamor ColériC<), Foc,, dos. As viagens através d::is rerr.1' ~e1v~lgtnl\ s.50 sulicária~;
cm Arma (íalci0t1e). raramente, os viajantes vêe1n cnrroças i'<1ladas, carregadas
de feno, barris ou vinho. Su:1s (!nicas con1p~1nhi~1~ nas flo-
restas são as 1natilhas de lobos. que 11Crscgucn1 os andari-
In"ídía lhos nu1n rim10 aml-açador d ura nte v:iri::is horas.
As cons truções dn lnvfdia slo altas, {'n1n ll!lhados co1n
Nlvel Cultural: Era da Cavalaria (8). cu1neetras protuberantes Íclrr.1Jo~ por l:íbua~ <le n1:Jdeira
A Terr~' : Ecos.si~tema Coniplero (Floresta~ e e~cura. Embora ~jan1 coberta~ com li:C"'tl e pintadas eni
Colona.JTcmperado). Locali:ada no sud<><>le <entrai do tons de creme, a maioria dali c .. uutura .. invid1ana~ possui
Núcleo, a lnvldia (ín-VÍ-dia) é wna temi onde paoxcic' ª" fachooa< em ruínas, que cx1'1Õem '"' ri)<•~" •Wermelhadoo.
-e oníl;imam com facilidade e os punh•í.< <:\o de,,.,mba1- O 1nrerior des.-leS e<lifici~ é con..nruf.Jo Je n1'1deira. com
nhaJ.1., com a menor provocação. lml?'ld:i pela> águ<1> e'<Clldanas e caibro,; manchad"' e cnt.1lh.1d"' com de..:-
escur:" J,,,_ ti°' Gundar e Musarde, a regillo pcrm.mcce nhos de vinhas. As cone:-. lnrroca~. coro.1d._1., com cúpula_;;
qu<l'iC 1ntoc,lJJ. e ntrecortada apenas por fa:tndas nu ciru.a·can·ão e estácua~ macabra,, Crl:uenl·M! sobre as re~i­
v111heJo, oca~ionais entre as florescas ancign~ e derua-1. <lênciá~ 1naiores. O clima <lã lnvfd1J é temperado, n1as o
Árvorc"i g1lta n tcs.cas firmam-se no solo dc~prorc1-:iJo, reino apresenca verões Jongos e a~raJ;:\vci<1.
cheios Jc ,.;ru1ntu.fot- vert.lejtlntes e rnacios e r11usgo~ espon- Povoados Principais: C urroculo (pop. 1000), Kmna
joso~. Os çarvalhot>, sequ6ias e bordos explodcn1 cn1 cores (pop. 2300).
ÍltOCíl'i no ou tono, co1n uma beleza incon11:i~rávcl n qunl· O Povo: Populaçno - 6900. H111m111ps 99%, Outros
quer nu1 ro lug;_1r <lo Núcleo. Os handos h11r11lhcntos de 1%. ld ionias - balok*, 111orJcn1iano, ínlkovniano, luktar~
corvo~ e nndnrinhas planan1 sobre a pais::igen1 exuberante, vaasi. Crenças - Ezra, Halo.

•• q~? ••
Ao contrário de muitos don1ínio...:. a In\•ídia não apre· exército, ~v1alocchio concratou n1ercená rios de ttx.Jo o
s~ntaun1 grupo étnico distinto. A n1aioria <los invi<lian~ l\ (1clc:o para acender a seus objetivos cxpansion.isras.
é 1ncstiça e tc1n, esst·nciabncntc. <lescendt!o.cia baroviana Além disso, o rei-mercenário de Falkóvnia, Vlad Drakov,
e karrílk::tni. Por isso, não é possível tecer genera1izaç6es en1prestou suas próprias tropas par;;i a Jnvídía, mas os
c1n relação à ap:1rência física dos nativos. Os invidianos n'\Olivos dessa den1onstração inesperada de bo::1 fé s.~o
sao 1norenos e a larrac::'ldos ou brancos e 1n<lgros, n1as ren- de~conhecidos.
de1n a possuir as n1elhores características de seus anG:es- A maior obsessão de Malocchio é seu ódio i:rcsccnte
trais. As vestimentas in vidianas s5o simples, n1as cstl'tica- pelos Vistani. Na rnelhor da~ h ipóteses, o~ ciganos não s:io
n1cnte agrad~iveis. Os honlens vesten1 c(inicas, ~rnbachas he1n-vindos no reino; todos os n1ercenários invidianos
e botas altas. As n1ulheres usan1 blusas laq,'as e saias com~ recebera1n or<lens para 111atar qualquer Vistani que
pridas. Algun1as jóias são usadas por a mbos os sexos, co1no encontrare1n. Alénl dessa rarefa inconveniente, os solda-
brincos ou anéis de n1uito bon1 gosro. dos de ~1alocchio coleta1n in1postos, procegenl os con1er·
Os invidi::tnos são infun1es devido ao seu co1npor[a- ciantes invidianos e gcralincnte reforçan1 a orde1n militar
n1ento passion(l); todavia. não é elogio a lgum d izer que do reino. Os invidianos têo1 111 uito n1edo desses soldados
alguén1 possui um ''coração invidiano". Esse povo é tc1n- violentos, 1nas aprenderan1 a seguir suas o rdens sen1 hesi-
peran1enta1 e violento, permitindo que suas paixões sobre- tar e evicá-los sen1pre que possível. As atividades i1eg;lis
pujem seus melhores aspectos. A infidelidade conjugal é foran1 suprin1idas con1 s ucesso pela presença dos n1ercen;l.
con1un1, ílssin1 con10 os rancores e os assassinatos que a rios, mas os ataques dos loucos solicários - con10 o infJ-
scguc1n. A an1argurt1 é alin1cntada por anos de frustr'ilÇÓCS mc Estripador da Meia-Noite na cidade de Karino -
pequen::is (ou até n1esn\o irnaginárias). e n~o é raro que a parecen1 estar aun1en tando.
violência irrompa entre as fan1ílias quando os â nin1os se Comércio e Diplomacia: RecurSO$ - cevada, cen·
infla1nan1. tcio, lúpulo. trigo, aveia; ban~tas. repolho, uvas, ~uínos,
Apesar dessas características estereotipa.das. os invi- vinho, cerveja, enxofre. sal. Moedas - marco-seco (PO),
dianos foram uma naç.llo esrável. Eles sl\o rrabalhadores peça-doce (PP), parco-amargo (PC).
dedicados que nunca se ca11s-an1 de saborear os fruto.'i de Conforme esperado, as atividades do novo líder da
~cu trabalho e não respeitam os descuidados o u os lnví<lia agitaran1 os do1uinios vizin hos. De forn1a a larn1an-
preguiçosos. Geralmente, a populaçllo é dividida em um te. há alguns 1neses Malocchio con1eçou a envi:1r suas tro-
sisten1a de classes desordenado, n1as os lin1ites n~osãoc.la­ pas para as fronreiras dn lnvídia para literalmente c.açar os
ros con10 em outras regiões. Os ricos a inda controlan1 os \/isroni en1 outras naçóes. Esta estratégia enfureceu lva1l
pobres, mas a nobreza tcn<le a ser fraca e ineficaz. Por con· DiHsnya, o comandante da 111ilícia de Borca, que jurou
segu ime, o dom!nio apresenta uma poderosa classe média retaliação annada caso suas tropas surpreendan1 n1ercená-
de n1ercadores. Quase todos os invidianos nutren1 urn des- rios invidianos en1 solo horquense. Malocchio tan1bén1
prezo profundo pelos Visrani. En1bora isso possa ser un1:1 está à beira de UOl conílito COOl B~lróvia, Onde existem
compensação exagerada pelas (X)lfricas anci-Vistani de l'ullll)res que os \liscani escej;:1nl. sob a proteção especial do
M~1kx:chio, o ódio dos invidk1nos não é menos intenso. Conde von Zarovich. Entretanto> nem todos os reinos são
A Lei: Vilarejos independentes. mudando para o hostis a lnvídia. Co1,fonnc indicado anres, o rei da
despodsn10. O rirano c ruel Malocchio Aderre n1antén1 Falkóvnia concorda com as ambições de M<tlocchio por
in1piedosan1ente seu con trole sobre a Invídia por qoase razões pe&;oais; n inguén1 é capaz de prever se essa concor-
uma d~cada. Antes da ascens5o de Malocchio ao poder, a dâ ncia irá se de~envÔlver até se tran:o:.forn1ar nun1a aliança.
lnvídia enfrentou um per!odode isolamento e auto-regcn- Sc1npn: existiu un1 co1n~rcio limitado nas fronteiras encre
c ia in~tável. Ess.1s condições se e~r;:ibeleceran1 desde que a lnvldia e Ba.róvia; enquanto uma guerra não for declara-
u1na bruxa - que a legava ascendência c igana - <lssasi::i- da, o~ n1ercadores continu;.lr~o seus negócios con1 os gun-
nou odéspora anterior. Bakholis. Como era um lorde mes· darakitas dos contrafortes ocidentais de B~lróvia.
quin ho, Bakholis den1onsrrava r11ah~ in teresse en\ proleger Personagens: Cla.s-<ics - bardos. guerreiros. ladinos,
S('US direitos de caça do que en1 governar. En1hora feiticeiros; Perícias - Blefar, Ohrer (nfonnaç:io,
Malocchio talvez seja mais brutal do que seu predecessor, Intimidar, Profiss:io (cervejeiro, herborista), Sentir
o regente adquiriu un1a po~rura 1nais agressiva na ad1ninis- Motivação, Sobrevivência ; Talentos - Reflexos de
t raç.ão de seu reino. Ele encoraja o comércio l':ntre os vila- Con1bate, Usar Am1a Exótica (annas de fogo), Iniciativa
rejos do domlnio e possui uma visão mais unida para a Aprimorada, Lunático, Saque Rápido, Foco em Arma
Jnvídia . lvfesn10 que sua nação n ão pos.'\.;1 susrenta r uni (pisrola, adaga) .

•• ...
Rartahass As construções en1 Kartakass sâo chalés rnaciços,
construidos com troncos, de fachada larg:i e telhados
Nível Cultural: Mediev~lismo (7) . gigantescos cobertos de sapê. Jane las estreitas e a linhadas.
A Terra: Ecossistema Completo (Floresrns e esculturas chtin1arivas de madeira talhada e jardins flori-
Colioas!Temperado) . Localizado no centro-sul do dos e delicados enfeitam a entrada das casas e das lojas. A
Núcleo, Kartakass (CÁR ta-cass) é unla terr;i de 1l1úsica,
4
n1aio ria das estruturas possui lareiras centrais enormes,
onde canções alegres ecoain através das Oor~stas neb1fas, rodeadas por uma plataforma dedicada a apresentações
sen1pre n1arcadas suaven1enre por unl torn de 1nedo. Esre n1usicais e narra~o de histórias. A nature2a circunvizinha
é um don1ín io de florestas densas q ue recobren1 un1a área é dire tan1enre incorporada à arquitetura do do1nínio. A,,.
de planaltos rochosos, a sudoeste do.< Montes Balinok. árvores poden1 ser utilizadas como pilares n:Jturais ou u1na
Neste lugar, a$ Aorestas são selvagens e traiçoeiros, dcs<lc estrut ura pcxJc se abrir no in terior <lc u1na caven'\a de cris-
os espin heiros rasteiros acé os lolx>s ferozes Q\•e espreica1n tal brilhante. Até mesmo os povoados mais hu rnildes pos-
nas serranias arborizadas. No entanto, as terras selvagens suenl a nfiteatros públicos para os concursos anuais de
es(âO longe de sere1n isoladas, já que as vozes suaves de canto. O cli1na de Kartakass é moderado, porém invernos
barítono dos le nhadores trabalh ando flu tua1n sobre as co- rigorosos atinge1n o domínio ocasionaln,ente.
linas. O don1lnio é permeado por cavernas naturais espe· Povoados Principais: Harmonia (pop. 1500), Skald
raculares J;ibirinros infinitanlente ranlifi.cados de pedra
1 (pop. Z800) .
cale.ária que se insinuam pela terra gélida. Confornle a luz O Povo: Popu b çílo - 4500. Humanos 98%, Meio·
do dia se esvai, uma neblina prateada se ergue do solo, e líos l %, O ut ros 1%. ldion1as - vaasi*, balok. sit hicano.
fixando-se nos lugares 1n a is baixos e cornando as '.riagens Crenças - Ezra, Haia.
entre as florestas muito nlai'i perigosas. A'i nascentes das Os kartakani são un1 1X>vo n1agro e gracioso1 dotado de
á~uasrevoltas do Rio Musardc ficam cm Kartabss e esse braços longos e feições afiladas e belas. Sua pele é muiro
poderoso curso d' água é claro e brilhante C\O domfnio, clara e lívida, às vezes pontilhada por sardas. Os olhos
\.'.on.cencrando-se enl lagoas e lagos serenos no seu cami- sempre aprcscnta1n um ton1 surpreendence de violeta-azu-
nlw até°" vales de Sithicus . lado. Os cabelos dos nativos são ondulados e loiros claros.

... ••
ma' raramente na.'<e uma criança com mecha' ntJ:Tª'· Ü\ delega nada, resol\•c toJa'i ª' d1 .. pu1;1 e .1rlic.• a ju,tiça
hon1en\ c.on'\C"r\.'<}n\ ~u~ cabelos comprido:., ohaixo Jot\ C<lnÍormc achar adequado. Ele tamhém ~Hu;1 conto líder
ombro~, e Jc,c.uiJados. A<J. mulheres deixam lh cabelolil cultural e moral, encarregado de ª"'t.'J:Ur.1r que a.s ~craçõc...
crê!-.CCr até a cintura e evitam penteados el.lbor1.1<.10~. m{li"i Jovens aprendam as mora. E:-...~::i' cnnc;õc:i, 4ut: ~ kar-
Cnvnnho4ucs ap;uados e bigodes imponentes e lonJ:c.h ~!\o tnkani acreditam ser dons divinos nnun..:i.1Jl>s relo~ l~hio.s
1nuito tonn1ns t!ntre os homens. As vcsLi1ncnrfl4l knrtakn- do:; prôprios deuses, cnsinan1 liç(1cs nH1n1i' ti... crianças e
ni s!\o confort:1veis e elegantes. Ho1nens e n1ulhercs ves- aos adulto~. Ainda que o talento vocril '-CJ<l H principal
ccn1 cn1n i:.:l!ot e calça!' largas, presas por boras aIras e neRras. n1edida do nt(·riro de un1 Mei..uers1'nJ:t.'T, se o vencedor não
Co1n freqüência, as n1ulhcrcs usa1n coletes curto:-. :i-ohrc as cu1nprir os seus deveres conforme ci.r1o1.•r;ldo, ele será dcs-
camis.;1s, ma~ (_)S ho1nens preferem casaco." pc!':ido~. Os cla:i;~Uic.ado no ano seguintl·. A nl;uona do .., rc~ences
homcn~ u'am chapéu~ de aba lar~13. princi)'31rnente os 1:nverna durante muitos ano.-. anrcs J1: ~ •lJ'IO'cntar da
lenh:tJorc~ e o~ víaj;1nte:-.. As e.ores dos rrajes s..l\o \'ibran• vid~• pública volunrariamente.
''º ()',
h.• .. : o \.'ermf..'lho, o amarelo e o a: ul chamari\'<lS tono1, Comércio e Diplomacia: Recur~o"' - ccntCKl. ceva-
ma1' r<'f'Ubr<' Em i:ernl, bordado; dtücaOO. adornam ª' da, a\'eia. beterraba. barata,, rcptllho. ,ufno... hovin<b.
mJumcntán.l.' lanakani. As jóias são utili:aJa• Je ve: em laticínios, lingüiça, cerveja , madeir-J. li•al. 1n..tTument05
quando: o brilho de um único brinco ou anel é con<iJern- mu>icats. Moedas - balada (Pú), c.mh• (PP), cântteo
<lo multo ~itr~tente. (f'C).
Ó?<1 lartalü1n1 forn1am um grupo muito calorôM> e j:TC· A falta de um líJcr »oberano 1mredc que Kanah«
g._\rio, famtlMl pelo an1o r à música e o talento P..'rJ c;1ntar. ª"""'" qualquer posturo polfnca lc~fnm" J1Jnlc Joo 011-
Ex1~tcn1 1ncl0Jias para qualquer ocasião e ativklade coti· tros reino,s. En1bora seja um don1ínio r(1,cil.:.u, ele nel-,"-Xia
dinnn e um vih1rcjo que esteja trabalhando o u ~e divernn - ativ;.1n1e~te com seus vizinhô', cm c:-.1x~ial con1 a lnvfdia
do é um vcrJa<lciro fe>lival de música. Eles romhém nprc- e B~1róvia. e sustenr<l alianç:is rnercanti'i inforn1ais. Os
ci:Hn a poe.,i::i e a narr~ção de hi;;rória:>i. Contar fáhula:o;, 111crca<lurcs karcakani são oporn111isu1s, c .. pc:rlos ~ caris-
chn1nndas de fc.•e_<thka.tt, é un1a tradição kartakani que <.:on- n1~ticos, Lnas st\o evirados no sul <lo Nú1..IL·o por :-eu co1n-
..,,~tc cm en,in._\r liçõct<> e brincar con1 a credulid;iJ~ Jo.\ porta1nento agradável. que ÍrcqOenc~n1ente '>eult~1 objcti-
ouvintes.. O.. hardos and::lrilhos também são un'I rarrim<'\· ,.o:.. ilícito~. Da n1e.;;n1a forma, M lcnhnJnrc..,, d;t n<1ç!\n s..io
n10 reJ:ional e alJ.?:un.<i>, como o elegante Harkon Lulas., tor· conhecidos como pessoas exahaJa,, que dcrruhan1 a~
nam-se celebridades. A cht"t,'<lda de um bardo famt"<> ~rvore~ de outros dominios sem a de,·1da autoru.açâl>. Em
rramforma um vilareio karrakani em um centro de fc...tc- 1-"'ral, a reputaÇãO de Karcab:" "°'
dcmaL, reino> é -audá-
1º' e p:uxlo. Uma cerveja amarga muito popubr, chama- "d· má> os dfos de Sichicu' não cnxer~;1m '""' lxlll> olh0>
da mttlc11lhr<1u, "Ua\'1:a as vo:es e elimina a rimide:. Ü'\ ;\ mJJ..TdÇâO Jc~~ l')()\.'0 para "'4.!U'- (CffltÓn,18.
O;lCi\'\'h -.e cont~ntam com as pequenas alegri.'l.S da ,·1Ja e Pcrronagens: aa<<e< - har.lo" guemm.,,., ranger.,
~:'io ~rato.~ por elas. O povo respeita a traJ içâo, a \.o.lbt...-dl>- laJm0<. fe11iceuos; Perici:t.< Ofício:. (c.irpimart<l. tece-
ri.t e u talento m1.1-.ical acima de tudo. Há pouco:.. h:mores h1gem). Obrer Informação, Conhc<1mento (narure:a),
gCn\i,, nlénl d~..,, lohos fero:es que es:preirnm o domínio e Atuação (balada, harpa, nk1t1de, o.Jc,, narrativa), Profi,.
th. criatura' infan1es por invadir as casas durnnte ;_1 noite e :-.ão (cl·rvejeiro, faze ndeiro. lenhn1.h)r}. Sohrcvivência;
nrrn:..t;n :-.u._1, vhin1u~ adorn1ccid._1s para lons:i:. Existcrn Tt1lc1110; - Especializaç~o (e dcrivnçClc>), Lunálíco, foco
n1ui1a:-. lendas ~obre un1t1 <!pocn Cnl que 0$ lobo., t>e dis(;1r~ e n1 Pcríci:J. (Atuação), C lan1or Col~rico, ~nco e1n Anna
çnv11n1 de ho1ncns, cn~Ttlnando as aln1as des.1forru nndns (,abre).
p<1r tCTI1J'IO ,uficientc para atacá-las e devorá-las.
A Lei: P,woadt" independente$ meritocrático-. Q, Rcening
kart.1lan1 co1npar11lhan1 a nle-sn1a cultura, ma' cada
po,·oado d,1 domfnio é autbnomo. Nenhuma autor1JaJe :-lfrcl Cultural: Nenhum. A> rulna• •ug<rcnt que
centr;1l 1n1pi1.'\c ou pre.-..en·a ª-"leis em Karrakass. Cada \'tla- Kee= já foi um domfnio da Era da C~v.1l:iria (8).
re10 e..colhe um Meu=•riger (menestrel) em uma comi"'· A Terra: Sem Eco<.<i.<rema (Mmu.anh.1,f'femperodo).
riçllo anual marc<kla por fe.tividades ininterrupta' e mú,1- Keening (Quí-ntn} parece ser um Jon1ínio normal. apesir
ca con ..tantt..~. O \·encedor do concur50 de canhl roma-se de "'Ua aura ameaçadora. É um•' rcgiãc') L"<.,Jada. 'ituaJá
o 1\~.:L<11UT\lt\(n' e ~rá re..,poru..ível pelo gt_lvcmo Jur;,tntc o enlre 3, floresta~ de Tepesc, a Greta Sc1m~n.1 e a ~rro.1 do
pr6x11110 nw1JJl<>. Embora indique 0< organizadores da Infortúnio. A única caractcrbtic;1 nut;,\\.cl Jo kx:al é o
ntilíi.:i,1 loc,11. o regente e:;t~ envolvido pesso::iln1cnlc em Morro dus Lamentos, um pico .Je,erto, 1.:a~t1J.:~1do pcl(Ji;'_;
todo:-. O:; asrcctos relttcionados à comunidade. Ele nn.o vcntu!i e cercado por nnéis de nehlin:i. A pedra cin.:3-

•• 2
••
escura da n1ont:1nh;1 não ~1prescnt.- vt.•gct~1çâo considerá- n1;iciças e <lc.:nsas. As 11ore$t:lS cstf10 ;thandonadas e estra-
vel, ~lpêl):lS n1us.gos e liqt1ens verdes chuo$. Os declives do nhanH~nte desertas, n1as os vi<ljances n1uita:-> vezes rên1 a
tvlorro dos L<ln1entos parece1n c~tranhao1(' 1,te V<\Zios; i111pressflo de cst:lrcn1 sendo obst·rv;1dos ern nieio às oom-
nenh un1a crintura viva hnbití.l o do1nínio. Uni povo;uJo br<l:-õ. A cada prin1avcrá~ os lenhadores encontranl cadáve·
S<'Ol no1nc e hahitado pnr n1ortos-vivos jaz ('111 ruín;:is pr6- res desfigurados nas profundezas <las terras selvaj!ens. co1n
xin10 à hase d;i n1ontanh:1. Os v<.·ntoS q\1e soprarn con::tan- as Connas r~o n1util:ldas que ilnpede111 o reconhccin1enro
re1nentl' através <ln (\~l)rro do$ La1nenro.s parecen1 1n~1r­ do corpo. O terreno é irregular ao norte, principaln1ente
n1urar unlõl canção triste. A regiílo é te1npcr.u.1a, apesar de ao klng:o <la ~\rta de planaltos rochosos denon11na<la a
fri<l. os céus c~tflo scn1prc nubhldos e S\lt\S e$tações nílo sflo Besta Adonnecida. ~\o sul, un1 dcka arborizado dcnt::)rca
bc1n dl.'Íini<l;1:-;. o cnc0111 ro do ptxll·roso Rio lvfusarde corn o Mar das
Povo;idos Principais: Nl.'nln11n. Jvf:lgl)as.
O Povo: Popuh)Çâ<1 - nenhu1na; 970 n1ortos-vivo:-;. Os vil:1n:jos lí.ln'lordianos são lin1pos e ntraentel),
1dkllnas - nenhun1. Crcnç;1:; - nl.'nh\.•11H1. N:1o se conhe- env()ltos por flol'es silvc.stres no verão e adorn1ecidos pí.lci-
ce nenhun1n criatura 1nort<ll qoe h:1hire Keening. l\ vila ficn1ncnce sob a neve no inverno. Com dois ou lrês (Inda ..
que fic~1 na b:i:-e do lvlorro düs Lan1cntos é povoada por res, (lS fileiras de casas e lüjas nlinhadas $C erguen1 robre
111orto:-;-vivo:-> irr:lcton;ih;, que se arn1:-;t;.1n1 ~Hrt1vés de un1;.-i ruas estreitas <lc J'l <'tralelepípedos cinzentos e limo;. Os l·di-
paródia grotesca de sua;; \·kh1s n1ort:lis. 0:-> tepe$tani. que Íícios são consrruíclns con1 annações de n1adcir:.l gross<1 e
habir.un ns soinbras do Nfo rro dos Lan1l.'ntos <lc~-;<le ren\pos tijolos, cobertas de gesso e pincad;is de branco ou cren1e.
i1ne1noriais 1 não sabt.·n1 naJ;.1 subre o horrÍ\lel destino do Os telh~1JO$ s~o fn~>ren1es~ inclinados e repleros de palha
\'i1;1n:j<.) 0\1 sohre a n;1ture1:1 dos habitantes que lnn <lia j•' grossa p~rn oferecer proteção contr<l o frio. E1nbora a
(oran1 \'1\'1)...;. L'11116rdia seja un1 do1nínio de cli111a ten1pcr~1do, o inverno
.~Lei : NcnlHnn governo Íünnal. Keening é un1n terfíl é cxcraordinario,nle11te rigoroso. As nevascas l'ecobren1 a
ab<nh_lonaJ01 e dcso!ad::i, que nfl<l hli crhtda pa1.1 os vivos. lt:rrn por co111plero e assolam os habit~ntes con1 ventos
Se qunlqucr criatura cha1nar Ktcning <le lar, ela é un1 d il:lcerantes. Durante'' n1;:üo1· P<lrte do ano, trenós e s.ap(l-
n1ortO·\'Í\'Ü ou unl k)uco. tos <lç neve s~o os 1neios de cransportt 1n;1is t1sados. O
Con1ércio e Di p lon1~1cia: Recursos ( inexpl~)rtld1.).;;) - verão n;io é n1ais fácil l'<lta os viajante::, já qu<: p()ç.a:::; de
chun1bo. cobre, g1.'$SO. tv1oeUa$ - nenhun1n. huna d<'nsns e profundas se nglon1cranl nas áreas baixas.
Ó~ in.Jjvfd\IOS que Ct>11hc-ccn1 ~1 r<.'pUtaç~o a&-;01nbrad;:i Povoados Principais: Ludendorf (pc>p. 900).
do do1nínio evit:in1-no a todo custo. Os bandidos e ~nões Neufurc hcenbu rg (pop. 700).
da .Sl.'rr:1 <lo 111Í<.Ht(1nio ~ õlventuran1 ocasionaln1enre en1 O Povo: População - 3200. Humanos 99%, Omros
Kec11i11g, hu..;cnndo rique::ls n1inerai:: <HI <.lUtros pn>dutos. 1%. ldio1n:.ts - lnn1ordi:1no~'. n1ordc11liano falkovniano,
1

()..: tl'Pl':-t<1ni ~;1 hcn1 niclhor do que ningué111 q ue n:lo d;irkonês. Cn.·nças - ncnh\11nrl.
deven1 renrar n:1da tf10 klil >tH n~sin1. Os 1õlntordianos sfio un1 povo n1agro. alto, de porce
Per~un<1gcns: nenht1 1n. angular e con1 un) nspccto (fsico frágil. Sua pele é \!XCcp-
cionõll111cnce clara, en1bora seja cora<la pela ventania
Camórdía entorpecente que parece soprar sen1 trégua no don1ínio. A
cor <los o lhos vari~t entre tons de azul ou verde escuro. Os
Nível Cultural: Renascença (9). cabelos li:;os ou o ndulados varia1n do loiro claro ao casta-
A Terra: Eco=':;i~ce111a Con1pleto (Flore$tas, Colinas e nho escuro, n1as as tontllid0:1des claras são 111ais con1uns.
Pbnícics!fcmpcra<lo). A Lamórdia (l{l-MÓR-dia) é um Os hon1ens deixan1 os cabelos crescer alé uni co1nprin1en..
reino C1.)S(eito e gélido a nol'oesre do N(1cleo - un1a terra to 1néclio, na ;_dtun1 <lo pcscf1ço, e O$ conserva111 penteados
devnstad;1 pelos elen1entos. O d(1n1ínitl se localiz:.i ao su l para trás. As n1ulheres tên1 cabelos longos e 1,.).o; prenden1
d a Co'1a fü111ilha<l'1 de DMkon, no Mar da$ Mágoas, e con1 b>ran1po.o; ou en1 duas tranças idênticas. Os bigodes e
inclui a COl'dilheira denon1in;hla o Dedo, que se estende a barbas foran1 abolidos, 1nas :.ts costeletas s;io populares. As
noroeste. Entre os 111arcos geogr.lficos nor.lveis inclul.'n1-sc roupas :::;~o be1n-feiras na Lan1órdia, 1nas srto 1nodeS(;lS e
a gélida Ilha da Agonia, habitada por u1nn crhllul1l de1110- si1nples. Os hon1ens vestl'"' canüs~s de gola, túnicas e
níaca segundo 0$ ru1)h)rcs e a planície rochosa e abando-
1
calç:.1s. Os n1ais ricos tar11hé111 vesten1 coletes e cnchect\is.
nada <le Dcn1ise. Dur:.lntl' os n1<'SCS de vcr~o. \1111:.t estrad~ 0$ nobres ainda usan1 chapéus negros e pontudos. As
l:.tn1acenta conecta {tS ilhas do Dedo, n1:1s poucos viajan- 1nulhercs pr('fcrcn1 VC$tidos de lã n1ais d iscretos. conl golas
tes desbr:.1v~1n1 essa terra s;_·dobrl.'. O interior é unia regi~o altrls, e usnn1 gorros brancos apertados. As cores sf1oquase
de flo rt:='tns gii,r.intCSCí.lS, onde cre='Cen1 árvores negras, inexistent<.·s na vestin1enta lan1ordiana; preto, branco e

•• ••
tons de cinza são as únicas tonalidades encontradas. a Lamórdia há séculos. Ele continua a suscencar as tradi-
Nunca são utilizadas jóias, mesn10 entre a nobreza, ainda ções fan1iliares de un1 goven10 antiqüíssimo, coletando
que os nobres carreguem acessórioo como betlgalas e rdó- impostos e manténdo pequenas guamições de soldados
b~os de bolso. (ltn_:tvés do don'línio. O barão est1í n1ais inceressado en1 sus-
Os lamordianos são un1 povo cXtremamente corajoso 1 tentar a corte d!! seu sola r do quê êrt\ sua regência. e pare-
acostumado com as violencas tempestades e o ambiente ce fie.ar mais sat isfeito duronte os nl.eses de inverno n1ais
t ra içoeiro dos invernos rigorosos do don1ínio. Eles perse- severos, quando os vilarejos cobe rtos de neve não consc-
veran1 con1 111na derenninação pacífica, convencidos de guenl inlportuná-lo con1 problemas insi&111ific.anres.
que conseguem sobreviver e prosperar a través do trabalho Cada povoado da Lamór<lia tém um prefeito, indicado
duro e da força de vontade. Ao COlltrário de muitas por un1 conselho de aristocratas ricos que, por sua vez., são
nações na Terra das BrunHlS, os h:iffi.ordianos não são eleicos pelos latifundiários 111asculinos do vilarejo. A prin-
supersticiosos ao extre1no. De fato, e les. são racionais em cipal responsabilidade do prefeito é encorajar o comércio
excesso e acreditam na possibilidade de resolver qualquer e os vínculos econômicos con1 outros povoados e
p roble1na com uma solução sensata. Nenhu1na igreja con- don1ínios. Apesar dos vilarejos da Lamórdia seren1 limpos
seguiu finnar uma base entre os lamordia nos, que são e organizados, existen1 poucas leis :.itivast os lan1ordianos
pag~os ou con'lplet(ln1ente ateus. Eles são e.éticos em n:la- consCf:.1\lCm viver com o mí11üno de conflito e crin1e.
ção aos portadores de respostas fáceis através da fé e da l\.fesn10 as:o::in1, quando surge a necessidade, os a rruaceiros
1nagia, que consideram muletas para uma n1enre fraca. Os são eli1ninados rapidamente, seja pelas milícias locais ou
h1n1ordianos perseguen1 objetivos silnples e tenra1n sabo- pelos soldados do barão.
rear os prazeres con1uns da vida. Eles reservam seu des- Conlércio e Diplonlacia: Recursos - cenreio, ovi·
dém para \lictor Mordenhein1 1 um cirurgião e cientisra de nos, bõvinos, laticínios, peles. bacalhau> cavala, a ren·
reputação duvidosa que realiza experiências estranhas en1 que, linguado, cerveja, lingüiça, sal, produtos de couro,
sua propriedade particular, no norte da Lam6rdia. mobília, navios. Moedas - glutão (PO), zibelina (PP),
A Lei: Aristocrocia hereditária com povoados republi· marta (CP).
canos. O barão von Aubrecker governa a L1mórdia de sua A Lamórdia talvéz mereça sua reputação como um
propriedade localizada na Besta Adormecida. O barão é dom(nio onde as viagens são difíceis e perigosas. Por essa
u111 aristocrata, descendence de tnna fan1ília que goven1a razão, e ta1nbén1 por ser un1 lugar frio e solitário, os laços
cr.'"'rt' 1 l...1n1úrJ1J e ourra.~ cena'i demoraram a tlon:xcr. O c .. tão anN~ paro expl<lrar ,v.. rct:ur~,.. ex.i>t1ct.,.. e v~ili<)­
ct. mér'-.IO .111h.l~l pr<l'pera em D~1rkon. L)(-mcntlicu e n;l l\l,.. Ja ;lha. JnfeH:mentc, t.h cnl1)0<"to. que tcnto.U'''"' -.e e'ta·

F.iU.;,·,,n1.1. (nnfornle O!' t.'"!'trangeiro~ reconhecen1 a qu;1Ji. helecer no lugar tle""1p::ireceram "'t:rn d~i);.1r vc:'\tígio....
JJ,lt..• \'X'cp.:ional di.ls peles e arresanat(.k; lamon. h<lllOl\. O A Lei: Nenhum h't>\'(.'flh-> f,nn1.1I. C•I"<-> haja algum
har:to \'lll'I Auhrec.ler não se importa COO) n hlli1J!ên1 rolf· 1-!overn ::inre na Markúvitl, ele é dc . .,onhcciJ,,. A falrt.l
ricn Jo :-cu reino no exterior i:. d e quttlquer forn1ri. u n1;_1io· 6hvi.1 de umn civiliklç5o polleria uH.lic.1r que o n1c~cre da
ria dol\ ku11ordk1no~ não teria nenhu111:t con:-;.idcraç~o ilha é u1n i:rnüt11o ou u111 rei h:1rharo d11 lcnJ;:írio pOV<..1 hes·
pelas l)ptnicics Jos estrangeiros. tial
Per:,on~1gcns: Ch~:-.:~s - guerreiro.... , r;'lnger~. ladino'\; Conlérc io e Diplomacia: Rccur,.os (iiu.·xplorndos) -
r~rki,1' - A lqui1nia, Ofícios (carpint:i rin, rclojo:1rio1, cnn:i-de-açúcar, ban:.ln::is, 1nhan1c, n1and1nca, •1b<1caxi,
•lflll\'ll O larrnai. c.Jc Ío~o], currun1e, armaJor. 1i:ccL1J,:Cnl), Cl-X:tl~, JtUITI, pé:ro)a!\, OStT<lS, 1n;ldeif;l, t}Uf{,, rt<t[,l. f\'ft>edas
Prc1fa,,:\,, (houcário. pe...cador. pastor. Jenh~dor. n1;1rinhci· - nenhuma.
ro, curcii.lor). Sentir ~1otivação. Sohrevi\•ência; T.1lcn1c-,... l...onforn1c indicJd1l acima, os c ...f,,T\th para c.,t~ll~lecer
- Tolcr:.1nc1a, Vsir Arma Exórica (ann.1' Jc: Ío1,,'ll), \·1larcj~ 1-.ermanenres na ~farl1\\ 1a Ír.•c~•""'·'ram. Até
\leme Ahcn.1, foco em Perícia (Oficit,,.), Vual1J,1Jc, Oll~nlO 3"" en1harcaçõe-<;; ~Ut" O;l\"C:J::lOl pcf \., .1cua-. CO:Stelr.b
f<lC<-) cn1 Arn\a {pbtola. sabre). J.1 ilha - en1 busca de pér.11:1, nch ,.,,.,tcl'\ h.1nct.1' Jc °"'tn1s
- têm a tcn<lt·ncht penurbador.t Jc n.\ufra,i.:Jr rt:piennna-
,Marhó°"ía n1cntc ºº' recifes ocultos.
Personagens: ncnhun\.
Nível Cultural: ld~de da Pedra (1). Ali:um:"
c.stru1ur;l'i J,1 Marl6via refleten1 o nível cuhurn1 .Mordcnt
Mcdicv<Jli>mo (7).
A Terra: Ecos:sistl.'1nu Ô..11npleto (floresrns. Colinas e Nível C ul tural: Renascença (9).
Mnn1:111h:"/Qucme). A Markóvia (mar-CÓ-via) (: '""" A Terra: Ecossbtcn1~t Cl unplcro (fli •r._•.,L•"· Pl;lnícies e
iJh{\ 1ror1ic;'I no norte do Mar das M(lgoa,, urna tcrr:i de Pâ ntanosrrcmp•:rado) . \f..rJon1 (~!PR-Jên t) é um
exuhcrnncia 1ncxplicôvcl. n1ergulhada e1n unla né\'<-'<1 t:éli· <lornínio ne fasto n a Cll'>têl t"lt.''-lc do ~\í1.k"tl, u1na c~rr:t de
J:. e crern~1. A' florestas den._ç.as cobrcn1 h>da .. ua exreni-.~o nldeia.." pesqueiras I! Jod;lç:li.. JcS<1laJ1lS e:' ª'''º1n1'rado~.
e rcvcrhcran1 o canto Jos p.'i~~ tropicais. A \·c.:e1açt1<l Blc..>eo-. Je tlores:ra den~ ainJ;• cl(ur.1n1 ., ma1tlr parte- d;.t
ahunJantc c-t;l rerleca de flores colorida< e uma íant.\•ll· rci::1:io, \·(lriando entre planfcí ...~ haax:t .. e nchuJr,..... ., e ur:.11~
ca J1ve,,..1J.tde de in.'.(tQS. A-r.copas: das árvore~ hl,~uc1.un ondulantes. \ 1enros forte~ "<-tprant atra\"é ... Jo.. charcoo
tuJ;1 a lu:; portanto. o solo da flore;ta, recoberto com \'I• <"lnentais; alguns vi3janres relararnm que ua\·o .. ~1rrep1antes
nha, e rni:4."'. C'tá perf!('tu<lmence envoho en1 ..on1hra ... O 'ão co.1rrq,'"<.ldo5 pela hnsa. Durante ,, nouc. uma n.:bhna
1n1cnor J.1 ~1~lrk6vía é montanhoso; n~ picos ncgrt~, Jr.l· ra~ceja em n1eio aos loJ~1ç;.1i' e pcnelr.1 "º' cc1n1u:-r-~
f'CJ;ldo:'\ p...:l.1 tlor~:-:ta verdejante e por nuvens br~1nc;.1'~ 'e! decrépitrllS do domínio. Ô~ .,0J.1rc .. maJC'-f(l'.f.).>; cnt rufna:-;,
elcvilnt ~ué toc;_1r l'• ílrnKHnento. Cachoeira-. e .. peracul.1rc., Jc~truíJc.r- e cs1nig.:ilh:idos por hcr,h n4..'l:nh, 'ur~em acima
dl•:.pcn(,llll r~:t1, esctirpali montanhosas, formanJu pisei· e envoltos pela.s névoas. AbanJonndas p.1r;1 <l:i c~píritu:;
nas crb1.1linn:-.: I.! enevoadas. As praias da ilha s!'\o c:.trcnas, :,c-111 desc<in~o que vagam pell)S 1..::h;1rc.o.. , ~l\...il~ loc:_11id~,Jc~
rnns Í:1ixn:- id,licas de areia branca e 111aci~l circundn1n ~'" :-;ão consider.1das n:::son1bradns e cN nHHd1tntinnos Sflhent
l.1J,:o:l' ph\<.:h.h•.:. A cose<' é i1011rilhada por antij:ns csn\tu;_1s que é inelhor não investib'nr ~l'\ lu:c)\ 1ênuc,-; élVbtadai- nas
de ba-.alto - fli:uras hu1nanas p<'Culiarc$, c ujas callC~ as e janelas de~sas 1nansõc.-s. E1n êl\J)CC-inl. cll!!\ C\'Íl;_un <1 inÍ~\nte
~r.1ço-. e.. tão crJ.;oiJos par:.:i. o céu. Ca~a da Colina do Grifo, o nde e..,prch.1 n c..,pfrito n1aca~ro
Povoad~ Principais: desconhecidos. du Lorde Wilfred G.xlefn'). A Ct.... 1:1 de ~fordcnl. ljUC rer·
O Povo: População - de:<o1\hecida. ld1<>ma- - corre o Mar da!- h-1;1goa.., é rcxho~1 e (.1 .. t~.1J,1 por ventos
Je,.;onh,-c1J..,_, Crença' - de<eonhecida,, )..oiliJV!"; seu.~ rochedos e;;;hranquiçaJt'!'ri --e er)!ucn1 a n1ai.s de
Af'<''-" de "'ª bele"' pnm1m-a, a Markó,·ia é rrat1<•· J(l m Je alrura. O ,·apor SJ.h:;,1Jo paar:a etern;1n1ente no ar
n1cntc Jc~ah1ta~1. Os marinhei.ro6 <lo ~lar J,,!\ \f'J.!º~'' e ª'gaivotas agressi.\-as ~ reúnen1 rx1r.a rouho1r J ' i~1s dos
a\·i ..raram con:'\truçül-s ~*-re a ilha, incluind1i) un1 me.'"ª"" pc-<adorc.s. N~~ don1fni,)1 o extcn ...o Rto ArJen final-
t~nt.l Jc ~ri\ c1n:entJ. na;; escarpa$ ao sul. Regut1rmcnt~, mcme de<água no Mar Ja> M.\~o:1•, 11.1 1'1.1í.1 ArJcn.
:i.~o Jclecto1J,1, criaturas. "be~tiais'". que p<lrl"ccm ;11l10liU' .A....;, comunidaJcs litor:1nea . . Jc ~inrJcnt, a ...~t.1J,1-. J.Xlr
hfpc..lc!\ e f'l-)Ttan1 ferramentas e urn1as prinliriva ... A dei· \·~nto-' oceânicilll irnplacávei~, l\ftO furn1~1J.1 .. por .1gl,)mera·
pciro Jt:..,.,c.., c ncontf\lS perrurh(ldore~. n1uitn ... dnnlín1~h Jn·-. ~.,túiC«.18 de choupanas e tavcrn11., :JlltlJ!il'· A'f< edifica·

•• •• 1
ções esbranquiçadas são s11stentadas con'I escrucuras gros- scnlprc per1na.nl'ce1n u1n p0uco rl"Sl·rvado~. Eles gu;;irdan1
sas de n1adeira, tijolos leves e ge!'So. Os telhados feitos conl cuidado os ~us segredos e pt"l.'i."'uen1 um talento espc·
co1n rábua.s <lc madeira enfeitam as e.!'tru tura.s sin1ples, cial para incitar os dcn1ais a talar honc:-tamcntc scni reve-
acímentada> e degradadas pela brisa marítima. Todas as lar muito de si mesmos.
janela.se porras são eq1.1ipadas com venezianas re-~btcntcs Mordent é o antigo lar de Rudolph ''an Richren, o
conrra as ren1pesr;:ides. Ch;:in1inés estreita:; de latão solcan1 fan\o~o caçador de 1nonsrros e e:'irt.1d1oso do macabro,
un1a fun1aça branca no céu e caca-ventos giranl freneriC<l- atualn1entc con~iderado morro. No 1nonlento. Gennifer e
n1l·ntc com as rajadas de ar hnpre\·i~ívei.s. As escadarias Laurie \Xlearhern1ay-Foxgrove, netas de um nobre de
espiraladas Je 1nadeira dti<cm pelas escarpas ín1-.:rremes, Mordent, administram o herbanário de van Richren en1
dando aces~1 às n1odesras naus arracada.s nas docas )(.)go Mordent:'!hirc. Para o desespero do pai, as gêmeas estão
abaixo. tv1ordcnt é uma terra cin:enra e úmida. e a ten1pe- adquirindo a reputação de estudiooas e caçadora' do
rnrura é n1oderad~ pelo mar; verões e invernos extrl'mOS sobrenatural dl·tHcada:; e eGciences. Elns idolarra1n seu tio
são incon1uns na re~rião. impiedo.;;o, George Wearhennay, conhecido como o filho
Povoados Principais: Mordentshire (pop. 2600). pr6digo favorito de Mordcnt. Wcathermay trilho um
O Povo: População - 5500. Humanos 99%, Outm' árduo cam inho a través do Núcleo co1no un1 adversário
1<K-.. Idiomas - inordentiano*, íalkovniano, vaasi. poderoso do n1al em busca dos lacaios J as trevas.
Crcnçtis - Ezra, Haia. A Lei: Aristocracia heredicária. O enfermo Lorde
Os mordenrianos s5o um povo pobre, ajl"radávcl e Jules Weathermay, patriarca da fomfüa Weathermay,
endurecido por gerações de pesca e navegação. Sua pele é governa Mordent a partir de sua extensa propriedade, a
clara ê corada, cn1bora tons mais e5euros sejan1 con1uns. A Mansão Heather. Esses ari.stocrara.s sempre lideraram com
cor dos olh~ dos n1ordentianos costum~' ser azul, verde ou um pul<o leve e, a despeito da saúde precária de Juks, a
cinza cl<.lro. A cor dos c;:ibelos varia rnuito, 1nas o loiro vida continua em seu reinado, táo constante <-1uanco as
c~curo e o castanho 1nédio são basranre con1uns. Os 1narés. Os W cathcnnay são a últi1na fr11nilia nobre p roen1l-
homens deixnnl seus cabelos ben1 curtos ou logo ahaixo nence do donlínio. As den1ais calrnnl enl de~graça nu en1
do::. 01nhros. prcnder'l do-os nu1na trança única ou un1 conflitos há muitos séculos. Sem dúvida, as propriedade:-.
rabo-de-covolo. As mulheres têm cahelos excepcional· em ruúlas que se esjl0lh;im >Obre os charcos de Mordent
mente longus. mas as detentora.~ de n1echas onduladas 0.' cescen1unhar::in1 o des:ip::irecimenro de várias linhagens.
con,crv<1n1 pouco :.baixo do n1eio das costas. A indumen- Os \Veathern1ay conseguiran1 manter sua propriedade: e
tári~ é feita de la durâ,•el, mantida meticulosamente '"b'"· sua linhagen1 com a mesn1a estabilidadr, embora sua prc-
ni:acl;-_1 e li1npa sen1pre q ue possível. Os homens trajam senço nrnl seja percebida além do vilarejo de Mor·
can1isas la rgas conl lxln1bach::is e 1ncias n1tas; os mais ricos dentshire. O Lorde Jules ra ra mente promulga novas ll"is;
c;:unb(-111 vt·stcn1 coletes sohre suas ca1nisa.s elegantes e ele ;:tpenas coleta iOlf:X>StOS regulares e vigia :;1..1 ::is terras
rendilh::ida ... As 1nuU1eres u:.-am vestidos longos, jusro:s na con1 pronridão. Em es..~ncia. os vilarejos de Mordent são
parte superior e largos aOOixo da cintura. Os rnordenria- autônomos e admini;,;rran1 suas próprias leis e milícia~.
nos prcferen1 cores mab. !<-6brias. como o preto, tons de Prefeic~ e outros funcionário:; púhlicos são eleito::. entre
cin:~1 ou tonalidndes escurat- de a;ul, verde, asnarelo e ver- os latifundiários masculinos. que denotam uma atenção
nu:lho. Os adornos evitado:.:, enlhora esrn1n()('I$ como o lis- c:special à:; conseqüências de sua,s decisões sobre o:s 1nab
trado e o xadrez scjan1 \'i.'ita:-- con1 freqiiê ncia. As jóias pobres. O prefeito de Mordencshirc, D;iniel Fox~rove, é o
rara1nenre são utilizad;;lt- e são co11:;i<leradas u 1n exagero viúvo da filho do Lorde Wearhermay e pai de Oennifer e
:lté n1cs-mo entre a nobreza. Laurie.
Os mordentian os são um povo sinlples e prático. que Comércio e Diplomacia: Recur..os - cevada, trigo,
\'alori:a o bo1n sen~ l' as tradições fundan1e ntadas. Eles lúpulo, º''inos, bo''ÍllO>, laticfnioo;, linguado, sardinha< e
cun1prenl suas tarefa$ co1n um ritmo próprio e orgulham· outrík' peixes, lagostas, ostras, giz, argila, navi~. Moedas
se de seus métodos. Eles t:tnlbénl são supersticiosos e acre- - dobrão·choro (PO), dobrão-lamento (PP), centavo·
<litan1 piamente no sohre n:irural. enl especial na:; assom- salgado (PC).
brações. No cnuu1co, não ficam pa.r-alisados de medo. Os A pesca é unla viga de sostent::iço'.io imprescind ível na
nio rde nrianos aprender11n1 a resl)eit::ir e ;:'I evitar lugares economia de Mordent, nlas o pastoreio tan1bém é \'ital
assombrados parJ. que os e'pírito." residenres des:-es locais para o donlfnio. A naç!io comercia1i:a ativamente conl
não descubram curioros cm :;uas habitações. Essa i:straté- Dementlieu, o nde a demanda por frulos do mar e lã ofe-
gia tem funcionado, ao menos na n1:lior parte do tcnlpo. rece acesso i't cultura elevada e às n ova~ in\•ençõe~ d::ique-
Os nativos são educados e anlistosois com estranhos, n1as le reino. Borca e Richemulor tambén1 são in1portantes

•• ••
pt1rcc:1ro~ con'tcrcini.,. E..;;scs qua(rO don1ínir1oS as..'> inaram urn cc1ltro do cataclis1no, ll Aluk foi vf1in'la de un1 destino
pacco de defesa n1útua parn se proteger conrrõ:1 as 3n1eaça~ horrível: cada pcs;:;;oa viva n~ cidade foi instant:inea1ncnlc
n1ilirares en1 potencial da f;.ilkóvnia. Para un'I dontínio de n1orra e reanin1ada con10 un1 n1orttJ-VÍ\'o. Hoje en1 dia,
tan1anh0 tãn reduzido e com uma paisage1n cssenck1lmen- Necrópoles é a cidade do::. 111orto~. cocaln1ente habirada
tc Jgr;'iria, lvlordenr é unl~~ região fa1niliar aos povos <lo por l's..-.,as crktluras. Cr1da l\er vivo que inv:1de N~crópolcs
N1ícleo. Isso s.e d~ve à sua repuraç:ão con10 o equivalenre n1orrc e ressurge logo depois corno un1 novo hahitélnte
rural e arrasndo de De1nenrlieu. local. Apesar de e!'tar dc:,truí<la pelo vanda1isn10 e negli·
Personagens: Classe:\ - hardo!', clérigo~. guerreirn~, gência en1 alguns pontos, Necrópoles penn;:'lnece como
ladinos, fcilicciro.'i; Perícia::. - Equilíbrio 1 Ofícios (re lojoa- <-r'-1 na ~rx~ do Réquien1 - un'l;.i caricatur:1 n1orta d1: :iU<-l
ria. ;:1rnlador. recelagen'I). Obter lnfonnação, U1nhe- existênci:l anterior.
cimento (tcrarologia, religião), ProfL~ão {pescador, her· Povoados Principais: Ncl1hu1n. Necrôpoles é un1
borista. pastor, 1narinheiro, escriba), Natação, Usar povoado único.
Corda::.; Talentos - GéliJo, En1patia Etérea, Usar Arn1;1 O l'lovo: Popu lnç~o - nenhu1ntl: 26.800 n1orto::.-
Ex6tica (armas de foi:o), Visilo Espectral, Ass<>mbrado, vivos. ldio1nas -darkoni'.'s*, halfling, gno1no, l~n1ordi<.l­
Foco em Perícia (tennol0gia), Foco em Arma (pi>toh>, no. íalkovniano. Crença); - nenhuma. A criatura deno-
sabre). n1inada Morte é reverenciada e.orno un1 <leut-, não º'ª'
po~~ui clérigos cn1 ~accrdócio orgflnizndo.
Necrópoles E1nbora os seres vivo ..; ren1u1111 des:1parccido.
Necrópoles não está deserta. Aqueles que ob:icrvanun a
Nível Cultural: Idade do Ferro (3). Necrópoles era cidade de longe relatam que as ruas ain<l~i :sio ha~t~nte
um domínio pertencente à Era da Cavalaria (8) antes do n1ovin1cntada::.. Infc:li:n1cnh:. os vivo .:; não s::iben1 que ripo
Réquiem. de tarefas insond~\vcis cntreté1ll o~ 1norcos sen1 descanso.
A Terra: Sem Ecossistema (Área Urbana/ Tcmpe· A Lei: Dcspotbn10 nton:-,truoM). U1nn entid;.\dC deno-
rado). Anri1;;imcnrc, Necrópoles era uma cid'1de agitada rninadn Morte govern;.1 Ni:crúpol~s e tOOos o~ n\ortrn:·
ch.11naLla li AJuk, a n1etnlpolc 1nais prl')spera do Jon1ínio vivos prest<.lnl hon1enagens a seu poder pru(~1no. Não exb·
Je Darkon. Es:->a in1cnsa honra (oi arrancada dn cidade ten1 infor111ações confiávei' snhre a cri;1tura 1 exceto llllC
q ua ndo o reino foi alingido pelo R&1uic1n. Situad:1 no epi- ela parece ~era únic~1 fi)rça capaz de enfrentar o r~i-n\ttgo

' \
1/ 1 -- -
' '
' '\

1 1
1
J.
- '
- 1

•• ••
Jc T'l;irkrni. A:alm Rcx. Os morto.-"i"°" de Nccnlpolc. Povoad°" Principais: Grah.!n Grnhcn h~•I'· 1900),
obcdc~cn' à'º·' re~cntc com leald::iJe, aumenranJo .unJ;.1 Kirchcnhdm (P<'P- 300), Kn.1mmcn (1~•p. 100), Scchcun
mai' a c.:renç.1 "º"' runlore" de que o drano ntorto•\'ivo ~ ;J (ror. JOO); Liffe -Armeik"' (r•op. JCOJ), Cl•,cn.1 (JX'P·
prúprin cnt..:;,lrnait:'in da n1orte~ a pcrsuniÍicaç:io dn n1orcn- 400), Vnle d.1 Lua (pop. 1600).
hJ.1Jc e Jn (;1t,1hJadc. O Povo: Populaç:io - 14.900. HunH1111" 99%, OutnH
Con1érc io e O iplo macia: Recursos - ncnhurn. ltK1. h.lionta" - gr:-1bcnita, sithicnno. va~·d. Crença~ - O
Mt,cd:ls ncnhu1na, c1nbora ;:is conh~1gens tlnrknncl'iUS U:i;i,l~dnr, Ezra.
ninda posl'iillll ?ICI' cncontr3da~ f;;içiln1ente e1n Nécn)pull'l\, Ainda que as naus Jo lesl(' dü Núcleo ~.Hruve:;.."e1u o
Ncnhu1nu criatura viva en1 sã consciência quer 11\ill\• Mar Noturno com freqílêncin, os 1narinhc..:iros de cn11ras
tt:r qt1;1l1.1ut:r lipn d~ con1-ato con1 Necrôpl)IC''\, A cidade~ terras rara1nl·nte decidem ~e esrabl•k•1.:i:r n:.1:-. 1lhils g-:hdas
tünlo11 111na Lhag.1 gan~'Tenada na Í<lCt Je l)arkon. un1 da rc~iJo. Os povoados locais "'lo l':-.():lf"'<h., ca-;tig;uJus
ohl<>t.\coh-. J'•U•' o cc.lm~rcio e um de ..afto ao poder de 1~10~ ' 'Clltos e cercados por 11nl oceano V<t'-lO e
A:ahn. A ro1'\ulaç:n, loc31 aumcri:ra ~nlence qu~ndo VÍ;\· otrll('•'Ç;\Jor. Poucas generJlizaçõc:-. pnc.lem \t.'f fe1t<.l~ :o.t>l're
j:uuc' pr"'x1r1t.Jo, ou i~rantes in\·adem a ciJ.1Jc e c.1' n:tdvo... que habitam as ilhas, exceto ~uc têm lnna per·
unem·'< j~ 1ilt:1r;_t~ Jv, nldrto... \•i\·e». existentes. 11~ lxl.it- ~\'er:lnça nor.í\·el prua ~>l~re,·í,·cr ern meio ;.a •\J!ua..; t.lo
to~ "'urprccn,lcnte~ en1 toda Darkon sobre o Jc~nvdl\'1- \Clva~ns. Eles c.lcfenJem sua pn,-aciJ.;1Jc e lUtonornia.
n1cnto ,le un1;1 '4.lC1eJ.1dc complexa encre o.; mono.... ma.. mantém o comércio com t:h cstran.:c1nv... em ati\·i-
J1\'id1J;_1 cn1 f~lCÇüe~ e .;;eic;i~ que n:lo ;1ccn;,tn1
\'Í\'fh, daJc. A •1p::tr~ncla dtlS nath'º" v.lriu n1uUl> e, embora n1ui-
ncnhu1n.1 (riuturu vivtl. to:-. M!j:tn1 des.cendcnti::i. de nova van:-.1 ou darkone ..~l'i.
Pcrsona)!cn": Nenhun1. ttll!uns 111 tegran1 grupo:; étnico~ (1111<.:o:-. c 1:-.01..uJo~.
A Lei: N~nhu1n governo fi)nnal. Ncnhu1n don1i'nio
alega que 1x>;o;sui controle sobre o Mnr No1unlo, i:1nhora tl"
O Mar Noturno 1radiç1)es n1~uítirnas su:-.centen1 que a :"ohcrania de un1
reino se estenda por lllcia n1ilhn depoi.;; J a COJo1t;.11narhi1n:--i .
Nível Culcural: Varia c.:onfonnc:;. ilha. A nlílioria pcr- Já que ncnhun1a ro1a ~ecun1 Í<1i cst+ll·w.:k•,iJa no lvfar
tonco ~ Er.1 J.1 Cavlllana (8) ou ao Med1e,·ahsmo (7). Noturno, o controle do rráfe~o dos navio' n:lt) {: un1 rccur-
1\ Terra: b;.:o...... i... ten1a C.)mplero (Aqu<hico/fcnll'C· ""'-, ~lll\"O na tnaior parre dos do1níni,,:-.,
r:lJo). A 1n.ut.,na Ja<> ilhas possui Ecossi.Mema Co1npleco Várias ilhas têm seus pn'i1.,rto:-. lkJe1c:-.. n1a!'i o l,."\lvcnto é
(Í~lrc>t><, C'.olin.1'- Planície- r Pãnmno4T'em1'<'raJo). dc>eentmli:ado e informal. Lifíe .:: o romu Jo Barilo
O 1""~"'""' M.u Nowrno <e e<1ende ao le-1e Jo Evcn~'Hlg, um bardo nobre que c:...nma a 1nJCJ'cnJência de
Núcll."O l.' ... u.1 .. unJa:-. !!~lida.., golpeiam as praia~ ah:uxo Jos 'U~' ilha. En1 Grahen e Knarnmen, ,,..,, ;tn<at'\c~ J1"1t<o. povoo·
platlh oncnt.u' Jo :.aglomerJdo. O clirnc.1 rn~1ri1trno (! 'k,. do.. , ch.1m:ldo:i de diáconos, supcn.'hl<lll:lnl u 1.'<l\'Cm<l em
lento e 1nc.:on:-.t;_Jnh.\ Nu,·en~ ecerntls de ceml)(''taJc flu- nome dos Graben. uma riC<.l frunfl1;l 011.:rcnnt\!. O... n1c-...tre"
tuanl 'c1hn.• n f1r1n;_1n1ento, rihomhando con1 rrovli<:~. tlti!\. outnlS ilha;; g~lit.l::is do rvtnr N,)fUmO :'r-50 dct>torU1e<.i-
Torn1cnra:-. ira:-.~ívci:-.. que de:;.carregan1 chuv:ts J.!Cl.1J,1,, Jo>1 e, tla upiniâo dos 1nannhciro' 'upc"ll"-it.>.-iO:o., t;J]ve:
gr{lni:,1 e neve, l1<'1Jcn1 'iurgir de repente, nnufra.\:ando a:-. 'iCJa 1nelhor que pern1<tneçan1 cnvoho:-. ern 1111~t~rio.
cn1hurcaç<"c>1 :-.c111 piedade. Nas ilhas pr6xin1as, haixu1:-. Co1nércio e Diplo1nacia: R~curso" - hat;1t;1s 1 n1ilho,
irrcgular~s cncontr.ln1·..:c sob ns águas e rcprcN.'nlan1 un);l ovino~. l:ctticínios, hacnlhau , incnquc, cnvala, lago~tas)
a1)ll'•'~ª lt:tal para q ualquer n1;;irinheiro inexpcncn1c. O Í<lC~t'i, 1·alco 1 sal, navios. Moedas - ncnh u1na. N:i n1ainria
céu C1'11:\ ..cnlpre nublado e ron1a a navegaç:io aind,, nl•til'I Ja~ ilhas, o co1nércio é reali1:tUo :11 ravé'i da barg.u'lh3 •
.Ji(ícif rnra il' naus Jc..,prl'>vidas de bú~:•.oltls ITI:.l~ll~liCO)'i, cn1horn os n1ercadores en1 Liffe renh~un conleçaJo a ulili-
Ni:nhu1n r;uo de -.oi, da lua ou das esrrel:ls '>uri;:e cn1 re fl'- :ar n1oeda!" nos nebúio~ conl lbrkon e Nova V:.la'"'·
OU\'l'O"' p;11a ,l(erecl"r orienração. ohrij..'ílndo th nol\'CJ.:;lJo- Ar1c!oar de ~cr extrema1nente h,)'.fil rara a n~t\·\·g-,tç:to.
rei- a c~"nflar cn1 n1.;1rcos naturais di"J-lC'™~ e no prt~rio o \far Notunlo arrai muitos mercaJure~ li!' C'.l(ploradore...
in....unro. I''"ª ~u abraço cin:enro. ~ rnor~\Jon:~ Ja~ 1lh;1s mais
O M.ir Notumo c,1.i re1>leto de ilha,, embora muua' h~p1taleiras estão ansioe-OS para conltrc1.1li:.1r com o (X>\·u
M:j.1rn n11nú"ul.1' l.' de,1bit;adas. Enrre as ilh:a~ conhecida!'\ do continente e as oportunid;,Je... rêm rccomrcn'.1do tl:-.
exi,tcn1 Ltfíl·. u 1n;_1 ilha rú,rica de f:t!ende1ros e mú:-.icos: u~ ri....co:-. p<.trâ ~ mercadores do lesre do NútJco. D,l nle... ma
M,brins Gr,1b\•11 l" Kn:.tn1men; L'1le de la Ten1pecc C<lnl 'CU fornt•l, a po~!)ibilidade de descobrir nov;1~ ilhu!<> atr•• Vé~ J;.1 ...
n1htcrio~> f,1rl1l; " M1nlbria Ilha dos Corvos e o fríg1J,, e Brun1,1.s scJut n1uitos capit:'ies c,uajosth, ~1ui: h:nnina1n
oh a1lll~)n,"u..ln íod ...tein. 11auíragaJos n3s ág1..1:.ts inexplnrndas do tlCl':tno.

•• r ~? ••
Personage ns: C klS$C'i - hard<lS, guerreir0$, ladino~; incerrl)ntpent o desenho ínvio da pai:;;1g~n1. o~ rio:-. hl rgos
Perícins - Equilíhno, E:>.e::ilar, Ofício$ {c~1rpintaria, a nna· entrecortan1 as t'stcpcs de: No\'a Vaasa, cria111..lo desfiladei·
dor, tecelagen1), Senso de Direção, Conhecin1enro (natu· ros p rofundos através do platô, at~ <lt:1'•\gu<:lren1 no Mr1r
rc::i), Atuação (balad:i, harpa, alaúde, odes), Pmfissfü> Noturno. O re ino ten1 acesso a <liv<:rsa;; vins. de escoan1e n -
{Í::l:endeiro, JX'SCador, n1arinhciro), Nataçfto, U!<>ar to iinportantes, incluindo ü l)nar, 1.) Tk>rch~1,·t1 , o (viis e o
Cord;is, Sohrevivênci!l; T\llenros - Gélido, Esquivfl (e Saniset. A cost<"t leste é escarpad;.1eos 1x>rtos naturais ade-
derivações), Especialização {e derivaçôes), Foco e n1 quados ~o l'<lros; o pl;itô tern1ina e tn ribanceiras pc.·rigosas
Perícia (Sobrevivência}. Foco cn1 Arma (!<>abre). e p raias rochosns e cstrcit<ts.
Próxinto aos vih1rejos. as p)(lnfçies foran1 ntnldadas
para abrigflr Í<"tzendas in1ensas, in1pres.cindíveis para suprir
No"a V'aasa as nece$sid;1Je$ da (Xlpulação c rescen[c Jo reino. A:-. c ida-
des p.1rcc~nl cenas d~ unl pesad(;:ll> lê'rrfvel, replcr:ts de
Nível C ultural: Medievalismo (7). unta sujeira urhana de:>pre:ível. As rua~ esr5o cheias <lc
.:.\ Terra: Ect)5Sisre1nn Cc.11nph:to (FJorestas, Colinas e 1nen<li~os e os fossos estão )otados dl' lixl> .... c;1d5\'t'rcs
Planícieeffen1perndo). Nova \laa~a (Nova Va -á-:a) est;:~ inchados pehl pe~te. A 4ucn1cidtlde de pe~:-oase ani111ai." de
situada c111 un1 platõ no su<l~stc do Núcleo. Ela é un1:1 c~1rga é deftnitivan1ente sufocante. As con~truçfl<.'s sá<J <:ri·
rerrn do1nina<la por p<-l!<>tagcns extensas e pela intensa gidas com tijolos bcg:es e a\·crn1clhaJos. sustenladO$ por
pobre2a urbnnn. A!:> pkutfcies :;áu roc ho..'ia!' e scn1 estradas, alic~rccs rud inlcntarcs <lc p~<lras cinzenta:-~ el<ls apre~en­
nta$ o,.; gra1nildos que a:; recühren1 ~o bn ix0$, a1)arodos ta1n janch•t' ntinli:;cul<1s e lêlh:tdüs c111n c11111eeiras., feiras
p..,-;(l)~ caval<l!' q ue vagn1n constantentente no local. O de relhas an1a re las e douradas. O clin1a <le No\·a \laa$a
venco sih·a de fonna ntehulcôlica a rrovés das esrepc:s. qu(' plx.lt.' S('r brutal durante o invernü, n1a:o; a prirn<c1vert1 ::.en1.
~ão pontilhadas por bosques e p la naltos rochosos. pre cr:.12 u1n c<tl1lr agradável e flores silvesrres.
Entrl'tflllto, o domínio {:_ quase totahnent~ plano, csten- Povoados Principais: Arbora (por. 45C'O), lk:rgovit>a
dend.,.se de..;de o> Monte> Balinok (a oeste}. até o Mar (pop. 660(1), Egertus (pop. 3800), K~nrorn (p<>p. 16.500),
No[urno (a leste). A'f. ruínas de pedra e os 1nodestos haras Liara (pop. 2600) .

... ••
O Povo: População - 67 .700. Hum;ino< 91%, riqueza e do rania nho, Nova Vaasa cau . .~ a i1nprcs:-.ão de
Halflini:> 5%, Gnomos 3%. Outros 1%. ldiornas - vaasi*, unla sociedade à beira do coltlf"SO. Os vfcios e os crimes
halíling, gnomo, halok. darkonês. Crenças - O violentos são COO!iCanccs ºª'
cidades superpovoadas. à
Lc:..1islador*. medida que os nobres se coroam cada vc; 1nais ricos às
O:, nova vaasi ~o un1 povo austero, de es[arura n1edi::t· custas dos pobres. Os plebeus estão preocupados son1entl'
n::t, co1n quadris largos e n1en1bros robustos, fruto das gera~ com a sobrevivêncin e afo~a1n sua nliséria en1 vícios. A
ções de equiraç~o e criação <le cavalos. As características maioria <los nobres hahica seus prtlprios 1nundos cgotsras e
facia is são nítidas, n1a rcadas por queixos qundrado.s, ossos acrcJit.l que os r lcbeus Mo besta~ de carga ,uhu1nana~
da face proeminentes e lx>eas largas <le lábios C3rnudos. que dcveni ser usadas e abusadas sc1n restrição. De 1nanei-
E1n geral, 3 cor dtt pele é clara e corada, ir1::ts os nova vaasi ra surpreendente, não exploden1 reheliôes ou n1muko~.
dotados de um hmn:eado p.ilido ou uma pele mai; lívida g:r;_1ças principaln1ence às dourrinas da Igreja do
tan1bén1 são conutns. Os olhos quase sen1prc são ,·cn..lcs Legislador.
escuros ou cinzentos. A coloração dos cabelos varia entre A Lei : Aristocracia herl.o.ditária. Atualn1ente, Nova
loiro escuro e negro, e mbora as cores escuras M-jam mais Vaasa é governada pelo Príncipe Orhmar Bolshnik, o
con1uns. As n1ulhe res tên1 cnbelos li~>S e cxtrcn1an1cntc patriarca da família Bolshnik. C:onfonne a tradição, a lide-
longo:.;., abaixo da cin t ura. e as jovens prendem suas ranç;_i de Nova V::iasa é entregue para unia nova faniília de
n1ccha:-. cm duas tranç.as longa:-. Por ~ua vez. os homens nohres a cad;i cinco anos. lnfl-li.:n1cnce, Orhniar não
preferem manter o cahelo na altura dos ombros. Os renunciou a seu m~ndato n~ últinlOI\ vinre e cinco, utn
ho1nen.s de coda.s as c lasses sociais tênl bigodes espesso!-1, furo que gera uma ten.s.Jo ineg:ável entre as cinco fan1ílias
que s:.io Cnh10mados e encurvados. principais. No entanco, devido ao 1xxler n1ilírar e político
A':f!. ve$tin1enras dos nova vaasi se distingue1n conforn1e de Olhn'\ar. ninguém ousa rerirá·lo do governo.
a c l:1s:;.e a ~ocial. O craje dos plebeus é sin1ples e esfarrnpa- Ochniar é un1 líder arrogante, c ruel e <ltlerminndo a
do. o~ ho1nens vesre1n calças e can1isas longas e às VC:!eS ratificar o p redon1ín io dos Bol~hnik enrre ª' fr1111ilias
us.an1 coletes. As n1ulhcrcs vescem blusas, saias-calça e nobres e nianter o suuus quo na sociedade de Nova V:ia~a.
cobn:1n a cabeça con1 lenços. A indu1nl'nt:1ria dos plebeus Apesar dis~o. cad~1 un1::i das fan1rlias nobres J.."t>verna .suas
nunc:.l é ringid~\, :.lprcsencando apena'\ o bronco sujo ou o cerras de fornta isolada e raran1enre Othmar M! dbpõc a
1n:1rron1 nacural. e é ren1endada vária.s vezes. A n1aioria colecar inipostos. Os nobres !-.-rovernan1 5evcrJ e in1pk·do-
dos plebeus calça trapos de pano em vez de calçados apro· samenre, embora a f.1mília Hiregnard trate os plcheus. em
pri;1dos. Os aristoc:racas se destacam das massas in1undas stias re rr;is de n1aneira quase justa. Para a 1naioria, n lei e
con1 as suas vc~ti n1enta~ C<1lt>ridas e e laboradas. Os hon1e- a ju~tiça não cxisten1 na sociedade vaasi; não há rl'Cur~\'i
n" U::1 nohrcza ve~lcn1 bon'\hachas c hania tivas, con1 botas para os injus.riçados civis ou t.rinlinais. 0:-t nobres n:'iv ~e
negra:;. e altas e c.aS<-tcos fina1ne11te co:;.turadt'IS e om::uncn- irnportt1ni con1 us ns~unlúl\ que não envol\'ani dircran1en-
tado:-. A maioria dos homens usa lenços con1 os; br:t:>.()es da rc seus inreres;;es. Por isso. as ru:1s e planície~ de Nova
familia no pe..coço; O> chapéus de feltro são populares Vaasa são caóticas. Os povoados sobre\iven1 sob um
entre o~ niai.~ velho:;. As. n1ulheres trajan1 saias 3veludadas governo civil fraco, lidêrado por in<li\'ídl•'"' ohviunienre
con1 botas negras e blusas hujm~ e fri~ttd:.ls. A~ integrantes lcJis ti família local. Cada unia das Í:.lniíha.'i anstocr:'íricas
da nobreza nunc:t us:tn1 c hapéus. Elas se envolvc1n em suscentn um pequeno exército p<lrcicuh1r que inclui unia
cachcc6is t r:lnsparcntcs e enfeitado~ con1 sinos e n1oedas c nv:i.laria. nias ;.is f0 rças dos Bol~h n ik são, ::.en1 J1ívida, as
cilin rarnes. As r0\1f)tl~ tingidas com 1nn.tizes vibrantes de maiores e me lhor equipadas dentre todas.
ª"
vermelho, a:ul e violeta predominam e estan1pas lisrra- Contudo, o principal odvtrsário de Othm;ir, o regente
da:-. e c~piraJada~ s.ão populares. As jóias se liniitam a br::i- de Novn Vaa!'.'a, ni1o é un1 nohre, 1nas um líder do crinie
ccletcs ~rO'"<-,s e brincos. mi.;;rerioso conhecido C\)Oto ~1a1ken. Exisrem runiores de
A t.livi~o de cla~-;es enl N<J\'a Vaasa é ríb'1da e extre- que essa figura sonibria controh1 coJos os evencos do sub·
nianien{e a.rraignd,1. Os pobr~s co1npõen1 a vasta maioria niundo de Liara - e boa parce Jas ach·idade:; ilícitas cn1
da população. E.~a~ peS$0'-1:-. s:'.\o exch.1kk1s e miscra\'cis, outro..'i lug-.:ires do domínio. Malk.:11 é pratica1nél'\CC um
a ílitt.>s pela fon1e. doença e crirninalid~de. Por sua vez, a "bicho-papão'' pélra os n'\iserávcis de Nova Vaasa. Nos
ari';lOCr::tcia é rclativan1entc minúscula, embora n1uito becos niai5 e::curos do don1ínio, é a palavra de Malkcn, e
rica. Cinco famíli~s - o:. Bo"11nik, Chckiv, Hirc~'<lord. não Jc Ochmar, que representa a lei.
Rivtoff e Vistin - detênl qua5e rodas as propriedades do Comércio e Diplomacia: Recur~o:;. - rrlgo, milho,
<lon1ínio. Uma classe niédia n1uito pequena conleçou a n1ilhete, cevada, aveia. centeio, repolho, cou\'e, beterra-
e1nergir nos úlcimos anos, conlposta por funci<ln:irios ba, batatas, niaçãs, pêrns, girassóis., cânhamo. linho, eqüi-
pliblicos, mercadores e membros do submundo. Apesar da nos, galinhas, bacalhau, arenque, vinho, gesso. fan'\har, gi:?,

•• ••
.. ,1, pri:xluh:h de couro, mob11k1, navios. Moeda' - rédea 1nJ1c.lm <..1ue ._...,cidade!> poderiam comporr.1r :-eré frê .. \'C:t""
1PO), c-pora (PP), ferradura (PC). nl lb moradore~. Nem n1e~mo O::'i richemu1cn:i.c:o. ,,1hcm
1
?"ova \ a:1 ...1 é uma poct!ncia econômica significauva, Jcfln1r tlS motivo~ do abandono de .,u,1' n1cth'lpulc..;; t.,..
l"lll~)r:i ri r1quc:~1 ~\!nu.la rur 'CU'i recurso!= beneficie ape· \lCUf'>í.lnte~ oriL!tnais das avenidas l'iilcncich:l:.. 'i:ÍO una 1nb.-
n:ls <l'i cinco fiunflias da nohrez:l . Dessa fomla , enquanto o 1ério. Apc-;ar <lis.so, eles foran1 conscrutorL·~ n1a.i,:nfíl1w.n:-.. A"'
cont~rcio co1n 11:-. ~1utra~ rcgil>cs se expande. n pohrczn . ru:l$ cscrcic;.l'i est~o cheias: de fac h:1dat' hcJr~.;in\~~ c111 pcJru
a\•;1ssnl:l...lorn Jn 1nuiori~1 da população vaasi son1cntc 1n,1rro111 1
cn1hora os edifícios csrejn1n rnchudo~ e .Jc~~,,~tn·
r inra. O joJ,:"o, o :ilcc..10Ht<-n10 e os cortiços tan1bém assu1ni· lll)'i Clll alguns rx:>ntos. Os telh:;ido.i; alros: s~o cohl•rtos cnn1
r:un urn )ugnr de dc~t•'que na produtividade do reiôo. Sob tclhils fi nas e reu..1ngulares e adornado~ conl p1n:1.culus
a lidcrançn de ~1alkl!n, as atividac..les no ..:;uh1))undo cMrcito:-. e cleva<lc..")!oi. As áreas urban;.l;; :o.~l) :1hcnço;lJas con1
Clln'lanun-..e org:uu:adJs e agora é unla que~r~o de cempn urn intrincado c;i~ten1a dt esgotos que~ in1crcuncct::i pro·
.tlé que o:-. nobre' conlecenl a -.entir sua influência. íunJ:-en1cn1e na terra. O clinla de Richcrnulot é tcrnperJ-
A m.lior Jl.lrtc Jo co1nércio é reali:ada com BJrl\\'f,l, J,,., n1a' :q..rr.xlávcl; ne\'a~as pesada.' ....\o c.lCllrrênc1;1' rJrJ'i
Tef"'>t, H.dan • c.>m ª' ilhas do Mar Noturno. Ape""r no 1n\·tmo.
Ji.'-x>. a lftn'itu'kla pelo~ proJuc~ de r\ova Vaa!\3 leva <h Povoados Principais: Mort4,'ll\ (pup. blOO), Pont·a-
"l'•merciante:-. a a1ruvc:i....-..1rcm <..leo. &linok a cada prima\'era. Mu...:.>u (pop. 16.5<.'10), Saint R<>n~°"' (65(.\').
a partir do t)C"tt.· do Ntícleo. Os artigos de exportação m;.1i .. O Povo: Popul3ção - ~5.300. f-lum:1110, 9l%.
t.tll)<1:..ü~ do reino ..Jo º" c~'valô-<i, apreciados enl rodo o f-lalílm~' 5%, Me1<rVlstani !%, Ôlllíl'' 1%. IJ1nm." -
~úcl"o por l'ill~l forç,t, v.:kx:idade, obed iência e ~Jc:.a. 1norJcntia1101 halfling, ba.Jok, fnlkovniano. Crcn~.h -
Emb..>r.l n~ filnlflia~ 11('1br~l'i cenham esnlbulos e linhí.lgên" E:rí'I, 1[nla.
lc:nd:.1rini;, os n1clhor1?s c~1v;.1los parecc1n vir dos rancho-" Os riclu:rnuk·nses são un1 pl>Vo 111agn) e h,11xo. n1a:o.
rurtiis n1cnorcs. conl porte adético. A colornção <la pt:lc cl:.ua vnrin do
P ersonagens: Cla..,i.cs. - clérigos. guerreiros. lndint)Si hr.n\CO leite rio 1noreno claro. Os olhl~S a:ui" ~!lo nluito
Pe ríc ia" Orcc10" (curtun1e, arn1ador), Obter ton\uns, OltlS h~ várias nuanças Je \lerde e cin:a cn1rc o
~nfo rnu1ção, Adc:-.trar An1n1ais, Lntin1idar, C.onhecintenro povo. O:.. cahe1os dos ri che1nulen~es s!'io rnacios e lisl)S e
nohrc:il e rcalc:a, r1.?ILgir10), Punga, Prof1ssrto (faiende1ro. :-.un color-Jção varia do loiro 1ne1 ilté o crt,1ilnho c~uro;
i~-.cador, pa .. 1or, rancheiro, 1nari.nheiro, cavalariço, curri- e:..ta últin1a é co1nun\ apenas entre as f.11nn1.l' nobre,. Os
~.>r), Cn"nli::ir. T:1lrn10, - Apánco, Combate Monra.!<1 cabelo•.. co111pridos s.io tradicionais para .11nhc.h o:.. «xc.:....
< Jtrh JÇ1'1c-), S.>que Rápido, Foco cm Perfci;I "'·''e.~ hc."llllens preferem usar um único rtlho-dc·ca,·alo ou
Ca,·algar), VnahJ,,Jc, F<ico cm Arma (mangual pe,,.•do. rr.inça. Barba" e bii,'Odes êSPC--.ç,_~ ~io con..1JcraJc..,.. um
"L-t11Ja). Ck;l~~nl, nl<.l:-. bigodes Anos e bem·cuiJ;\J<.k:.. '~"' rnuito uca ..
li:;.lJo:-. Tlldo5 05 richcmulcnsc..~ '-t: ve..h.~01 l'loCnl e com rou-
Ricbemulot Pª' conlúrt..'ivci,, n~o importa a cla5~ MX:1al Hon1cn .. e
nn1lhl·rcs usan1 C1n1i~1s largas.; eles <ll"ix.11n·na-.. nt~.:rt.,, na
Ní"cl Cultu ral: Era da CJvJlaria (8) . parcc diant~ira nns perícxlos. n1ai;; <1ucntc.., do a110. Os
A Terra: Eco"'i<tcma Completo (Florestas, Colina> e ho1'tll'llS V\!:o.cen1 calças. foJgaJ as e a'i 1nulhcrc' rrnJ;,1111 'ª'''.;
..,l~níciesn'crnpéracJo) . Na.; cidades 1novi1nentadt'-: de nr~ :i a ltum dos jodhos. As boms nlra, de s<1la Jur,1 s;'lo
R1chemulo1 (RÍCI 1-m(i.ló), segredos :;l'lo trocados cnmo cnn:-;iJcraJas. o calçado padrâo do h:1hi1a lll(' urhano. A
UH\ e advcr:-.:1rio:-. invbívcis se esgueiram c111 n1it'Sõcs rnup.1 COlidi('lnn raran1enre é esta1npaJa ou <.l<lornndn e
... JandcSlin•l"· Sillh•dt1 no centro-Jesre do Núc leo, !.Uns cores abran~ern tons sin1ple'i de brnnco, i:inza e bt'gc.
R1. . hen111lo1 é unl:l terra de florestas primitivas e vale!<! Jc A-.. jóias ~tio incon1on'\, n1esn10 enrre o:-. nohrc .... E1n fc-.li-
• ,.. tran4íiilo~. Ai; ílorc:-.ta.., 1nal-ilu1ninadas Ct)nt.?n1 ~rvn­ v:u-.. e outras ocasiões cspcciah.• os hon1cn .. Jc 1cx1:1\ ª'
re... enormei. e arhusto~ cheirosos. O poderoso Rio cL1 ..-..c~ tr~tjanl coletes eleganre.s.. enquanto :t:.. mulhcrc ..
\fu ..arde atra\'C"'-1 o domJniu, criando uma rota de Cl)O)~r­ u-...1m ve-..Cldm le\'es e pouco di.~rero:...
" ) ,,,ai. A r•u''Jo."'Çln é ('XLrcmamente seh-agem, inter- O:o. ric.hemulen...--cs não se <lcdican\ à' .1rarênc.:ia-.. '-Ypcr·
mr1J~l •'rena~ pur cahana.' e fa:endas L"Oladas, pt>L~ a fic1;.u.... Ele.. acred.uam que a importância de um homern é
lJ1)r rmnc d<'k-1 habitante'> Jo reino t:st".1 concentrada 0<-ls dcfin1J.1 pelm <eu.~ conheciment<.b - 'li"'' pcrk.1a' e CX[l\!·
r..-ê., vilarejo.. princirab. Embora os viajantes nJo encon· ri~ncr.i... - e na forma corno ele arilu.:.•1 1,:-....c" r'-~ul"'>c...-..
t:"IC'Ol un1~• tínica nlm~l º"'área~ run_1is de Richemulor, :l~ Aparentemente, c..;s::i. atitude cri~1u un1íl :o.~K'.h~J•u.lc lf.:u~l·
· ..l1Jcs C!it:lo ;1p1nha...l~1.; dt: hnbitttn tes. Escranhan1enrc, lin\ria. Não in1porcn o t<1n1anho ...las cidítdcs. J\., dnndnio.
"e:' povoado~ unch.:o~ ;:1111Ja conservam uma atn1osfcrn ncnhu1n 1nend ~o 1 1n1ser:ível nu quaix1u~r ouln'l'i indht!!n·
J.\." solidrio; Crt'iJs, lojas e outras construçõtt' dc.sc.Kupndas cc" e rn11rginrii:o. são vistos nas ru:'l'i. Tanl~n1 nf\o cxi:-;tc1n

•• ••
ari ..rocrat;'' rn1 traJe' 1n1ronentes com mill"larc:s Jc cn1rrc· r1 ,, . . Jiver~"'ls nobres já enrerrar1un par.1 -.cmrre um "'C.'gre-
~aJt......\ li>U,\ dt"fll~ição. Na \'erdade. qua._...c fl)l]o... o~ rh.hc· do ''-)m uma adaga ou uma Jo~ Je veneno.
n1ulcn...e ... pan..-ccn1 \"i\'er com relati\'O conforto. S.:r um A ui: Ari<tocrncia hcreduária. R1chcmulot é Jomi·
rrorriêt;\no Je tcrrJ~ não ~'<\rance uma po-;:iç!\o ....)(131 ele.·· rwJ3 r<I.> família Renicr, de Pt>nt-1-Mu...:Ju, e ~overnada
vaJ.a, j.\ 1.1uc: \IU.11'1uer Í.'1mílu nativa tem permi"'"''º p.1r.1 de maneua 1ntOrmal pela marnarca, J.1cquchne Ren1er.
re.. id1r na' con~truçôes abJn<lonaJa~. Ao conrr;1rio Jc jJC'1uchnc- é popubm1enre cun-;iJer:lJa um.1 Jõl.'t nohre"
n1ulros Jom(n1t..... , Richen1ulot tem uma (X)pulaçJo sii.:nifi- m.u" brilh.n1ce.;. e cruéis do paí~ e püuC<l... ~úJ1to~ ,1u~:;tio­
cativa Jc in11t.trantc~. Con1 freqüência, os povos til!' nutro' nan1 "t! o de~rino do reino Í'4--lderia c ..c..u i:1n 1n~o~ mais
reino..; Í\)j.?Crn <l<l oprl!s:-:io e da pobreza cn1 sua ccrrn nacal capa:'-'"· Não ob~tance. apeo;.1r da n1+urian:a 'er Jne~1vcl·
rnrn hu:-.cnr nova:- oportunidades e 1nüradia~ l ivre~ nas O"lcntt> traiçol·ir;.1 e egoç~nrrica, ela lcn1 u1n.1 tcnJênci;."I
ci<lmb de Richc1n.olo1. patri6tic.a 11"1;.1~al:'lvel e acreJ it.1 '-l"lll hl·~uar na vbâo de
l)c í.1co, n~o é a riqueza que define o:- intcgr:l1)(c .. <ln H.ichen1ulot co mo u111[1 naç~c) ptxlero...1 Jc 1Je;:nt1dnde
nohrc:a de llu.hc1nu lot. 1na:": o conhecin1ento. En1hora os 11n">J'lria. Ela encoraja o;; e:-rran~'"ir\ l~ .1 ...... flxar 1)(1 Jon1lniv
d t uloli> ~cj111n hcredit:Srios, as fan1ílias a ri:-rocratc1' con-.cr· i: exige apenas que pllrtc:n1 .1rn\.h e 1ur.:m lcald;.u.le ao
v;l1ll ..cu poder atra\'és da inform~lç.ão, que ~ comerc1ilhta· reino. Richemulot n~o ('lc:1-.-.ui m11ít:1J . . t.on1unu.\na-.. 1n~
da e mica.la entre • dite richemulen,;e como qualquer jacqueline ~rera que hXÍ1h tt" ric.ht•JnUll'l'l"C~ C!.lCJam rre·
Ol.JrT\l proJuto. Um nobre re-.peitável pode de~nc;1Jc.lr o p._trndoli> para defender a nai,!\c._ cn1 t: rccial \:t1ntra :-.
e~ !'14.)(.i.11 e cc.:on\>mrco com um sin1ples rumor ~m cok).o ;11neaça perpétua qut a f.ilLó\ n :l rt.:rresenta.
c.lik>. Um '-'l"'teiro humil<le que descubra um -.e~red.> A nobreza hereditána d.: Rt1..hcmukn h: n1 controle
.;urrret:ndcntc r(:-.lcria se coroar um nobre da noue r••r.1 o ah1luto <obre a maioria J\).. 1"l'C... hl.1 cnuJuno~.. do
dia ..e "i4.>ubc.·.. -.c uuh:~1r "'"ªinfluência recén1·.1tl1..1uiri,l.1. A-. Jon1fnio. Os aristocrata . . julc.1n1 :i ... di~rutas C'l\ ª" e recu·
intrit.:~' c~1cíd1.1n:ls da corte são absurd.1mence co1nplcx:i' l:.1ment.1m o con1ércio, en4uan to •I~ l1)h•ª' c..ontrataJa.,
e rt)uço, cstran,i.:c1ro:; ~:lo capazes de nc.on1panhá-L1"I. No pela:-. f;_unília!<o nobres rnantêrn ri p.1:. Cntrctanto, os
enr11nro. o c..on1ércio de 1nforn1ações é un"la pr:\tiCo'I let.11, nobre!' exerccn1 s1.1 :.l í.l\Horidnde co1n ,u,1v1J.1\lc. O poder

•• ...
t! tr.1n:sitôrio en1 Riche1nulor e poucos nohres se arri,cõlnl
a uhr~1p~l:isar os Hnlitl'' e terminar arruinado.:i por un1 O j\'Iar das Mágoas
boaco C;'.lpcioso <1U falsl1.
Co1nércio e Üiplon1acia: llccun-os - trigo, ~1\·ci.1, Nível Cultur;_tl: Varin Cl>nforn11.• a ilha ..A 111aioria e'itá
cevada, 1naçãs, harat!ls, laticínios, tecidos, n1obíli!l, cotiro. n~-\ Er~1 Ja Cav(ll:irin (8) ot.1 no MeJievnlis1110 (7}.
ccrân1ica, vidro, am1as. ferro e produtos de latão. ti.iocdas A Terra: Eco:;..,isten1:1 Con1pk·tu (A1.1u::íliCttfrcn1pe·
- c.cãndalo (Pü). >Cgrcdo (PP), rumor (PC). rado). A n1aioria <l<1 ilh<•li tern Ec:os~i~h.-:::n1a Con1plero
Riçhernuloc está crescendo cru poder e suas n.:laçü('li (Fk)fC>t:l<, Colinas e Planfcie,;,'femperado). O Mar Ja,
econônúcas e políticas con1 nutros do1nínios esrão se ~i<'ígoas :-e focaliia a oesrl.! do Núcll'l). Ek· {'- \1111 L>C('a110
t'XJXlnc.Hndo ll<l nu:-!'1na prop<.1rção. Os rnoradl>rcs Jas ciJa- c inz..:-n to, vasto e gc);1do que s1.• e:'rendc :-ltra\'é.:i das
dl"S riçhen111len-;e;;; ru·lMJU:en1 Ul\l(\ gl'<'lnde v<'!ri.:d<tde de ª"
Rn11n;,1s. E111hor:1 ren1pcsr:1des nãn sej:in1 fn:qüc nt<:s no
artigos n1anufaturado.', que são apreciados e1n outr.1s ter· n1ar. t>:oi vendavais são i111pre\'isív1.·is, iniCit.lnc.Jo.se e aca-
ra' por 'ua bl·IC':~1 c ...tética e <lurabili<la<ll" O con1ércio con1 bando <lc repente. QuJn<lo o vc1110 está an1eno, unia
Burca. Den1cntlieu e ~·1urdent é 1nuito a tivo. Richcrnulot nchlina pe~aJa rt-cubre '-1 :-t1perfície da á~ua. Nessa .situa-
.l~'i nou u1n p~1cto de defes.a n_ 1últ1a con1 cs:-.e:-. <lon1ínios ção, os c;.1pit!'íe~ dos navio... centJn1 din1inuir a velcx:iJadc,
paro ~e prnreger conrr<l HS invasúe1; da F:-ilk6vnh1. unln ve:z qtie üh:;r:-iculn.s e ou(r:-1s e1nharcaçúcs 1x1Jc·1n ~ur­
Personagens: Classes - bardos. clérigos, guerrc1ros. gir do n!lda en1 n1eÍl) à cerraç~10. Nl> n1~1r, a )u; sol~1r t: fraca
laJinos, 1uago~i Pçrícias - Blefar, Ofícios (arn1eiro e sen1 calor, e :i noite é cscur.t e opn:s.siva conlü unta
f;.)nnas de fogoJ. chaveiro, alvt:n<lria, forjaria), .sepultur;J. Sem as ttstrcla!i para gui;_l-lo..-., º' nlnrinheiros
D1plon1acia. FalsiAcação, Ohter l11fonnaçtio, Mc-n,agen' cncontr;.1n1 Jifi<.:ukh1Je~ cxtrt"1H:.ls cu11l :l 11ave1-!ação; ():\
St.'c.:rc:ta.s, Conheci1ncnto (nobrc:.a e realt!:a). Prnfiss..lu .çapir:í~' n1a.is ricos uti1i::11n a ha'i..;snla n1.H.,rn~rica há <1fgun'
(bütic;.írio, conlador~ ..:-~criba) 1 S..:-ntir Motiv~1ção: Talcnros anos. Os n ~t\·egantes. 111ai~ ~aga :e:- ;1prt!nd-:ran1 a Jctcnni~
- Prnnridão, u.. ar A rina Exúlica (anna~ tle fogo}, nnr uni cur5o retilíneo a partir da co:;.ta l)t.'!'l..:- dl) Núck·u e
E_,peciali:aç;lo (e derivações), \lonf<'!dc de Ferro, Foco crn 1nant-:-lo Ja nu:lhor fonn~1 po~~h·c.·I ~Hé :.i.vistarenl a rerra
P<rícia (Obter lníormação), Clamor Colérico, Fo.;o em nov;,1n1cnce. O n1ar ten1 unia cerra reputaçãoJe as.·.;on1hr.1-
~rn1;1 {pi~col:i. s 1hre) . Jo; a~ hisr6rias sol,re navios fitntasmas. partic:ul~1rrnent<: o

•• ••
lci.'CnJ;\rio lrnf»kduv1, s1o comun, e1,rre l"-' mannhe1ro' flcial Jc nH>l-<las anriga~~ ma.. ~) Ct>nl~rc11.• é rc:o1h:~tJo ~•tr.l­
veh.'r•lnu,, vé.. J ..1 b<1rg-~1nha na mnioria da.;; ilh;l ...
hll'tnh!ra-; ilha:-. 'e el'tpaJham sobre o Mar das M:1.go;1i;., P~lra º"domínios licorâneo~ 1.XiJ\'."nt.11, J,, Nüt:.lco. o
nlth qu:lM: uxJ;i, 'Jo esp<ir~a1nentt.> habitada~ ou de,err11:-.. Mar J,,, M6.goas é uma (on re de nl11llcllhl vahp..,1 e unl
A n1:11or Jcl.ls ~ u M<lrk6via (consulte o 1nnp:l nn pág:. !)tlrt;il para cerras d isrnnres. lnfehz1ncntc, o perpétuo
137), u1n;1 ilha t rop1C~ll ntl~ ói:;u::is do norce. Outras ilhas nlanto de névoa~ da região r.unbé1n oÍl'rclc "º' cx~cl~ntc
conhcci.Jns inclucn\ ;l pa~loril Gh:-lsrria, a ro chosn ccrrill1rio <lc c:iça para os piratas. Co1no as f~hut1s sobre
Blaust,•in, e Domínia, sede do Asilo Heinfrorh para os n:1vios íantn-;1nas e ilhas assornbradas de1'-l"ncn1n :unda niais
Mentalmente l'e1wrhados. ci;.s;l11 nn1eaça.s, somente os capitâe~ 1nnis intrépido"' o us..lrn
Povoados Principais: Ghastria - A1narrnçl'hl dc"hravar os perigos do OCC:'l n o. Co1n cx..:<.•ç;ln de
Oriental (J'<'I'· 600). Gha!tilria, onde os alitnenros do Núcleo ,1.,'\'.'rolnl lucros
O Povo: P1~'ulJçr10 - 1300. Human0< 99%, º'""'' 11nrrc. ..,ionante.., o comércio enrre as ilh;1i;. n!\o é Í;1vnrá'"cl
1%. IJiocn.,, - n'lorJcntiano, l::tmordi::.no, darkonê". J"tra l.., 1ncrcadores n13rírim<l.'. A 1naioria J;1 .. c.•n1harcaç{te,
Crença' - E:r.1. 11.,1.i. ;1handona rapqdamente ai á~'Uas pn\xuna' ao Nl1clc..•o cm
O M.or 1hh M.ll-"" tem poucos moradores perma· bu'-C.l Je cerras exóticas além da!ti. Bruma:'\.
nence,. AinJ.1 4u~ ,.,., nav10S de mercadores e cxploroJ,).. Personagens: Classes - guerreir<b, l~trub; Pcrr,1.1\
re.;; na\'CJ;:uem com Írl'\.IÜência por sua' ág\la' c.ercnda-; &.tu1líbno, f...;calar, Offcios (carpintaria, urn1.1Jilr, tece-
peh1 nehlína, u cx:c.1no é apenas un1 meio de tr:lnsporte t1~om). Scn'oO de Direção, Conhcnmcnt•> (tcrntologm,
J'l-;lrrt e~""' alin.1s, O fl'lV<l dh.pcrso que habita n:, ilhns é n.iture:a), Profi:-..,...i'io (fu.:cndciro, J'>l'M:t•dor, nlnrn1hc1rl)),
intrépido e vig,'>ros,'). A n1aioria descende dos mord<:nti~· N ntnç:io, Usttr Cordas, Sl)bre-vivêncíri; Talentos -
noli ou hlnlordi:u1l'>S, 1nas existe1n indivíduos provenienres Irrefreável. Gélido, Esquiva k derivaçt>es), fapcdalitaçJo
de tcrrno; 1nai<; lon~fnquas. É difícil genl'ralizar os nsp<:CloS (é dcrivnçõe•), Assombrado, Foco c m Perícia (Sohrc-
dos hnhit nn1e~ dai' ilhas. Alguns, con10 os fa:ênt.le-irol' vivCnci:i), Foco e1n Anna (snbre) .
n1txlc:..toi;. d.: G ha1'-tri:i, acc:ita1n calorosttn\ente qualquc·r
conl<llO con1 o Nl11.1l'•.J. Outros, co1no os ladr<'les e nrrun R @reta Sombria
cc1n~ Jc íll.n1.,tl•in, co,tunlanl atacar os lolos que apor-
ram crn i.t11l ilh;1 c.on1 ~ruralidade. Entretanto, todtts o~ Nfvcl Cultural: Desconhecido.
n1orndnre .. Ja, ilha' !>.õio '<lbrcvivcntcs natOs. O i"()lamen· A Terra: Desconhecida. A Greta Soml-ria é um abi'-
10 do N'úcko lhe, cn,inoo a ter autoconfiança e aprinl\l· 1no profundo que se abre co1no um;"l fenda no ct..·ntro Jo
rou 'º'"'!lo pcríc1.1, nl~•r(un\3'- N1ícleo. Sem penhascos e:;carpad<>- de•renc.1m :11>mr<.1-
A Lei: Nenhum ~"\'emo formal. Nenhum domfniu mcn1c no.~ hntitc' dos domínios ,·i:inho..., comd se .1 1crra
alegit que ('()"'"' ccnltrolc M>bre o Mar das ~1ág:o;:1!ti., cmlx).o '1n1ple,n1ente fos.or.e u~oada pelo n<ld••· O Rio Né,·o;.1
ra ª' lr<.1J1çt"\c:o. rn~1rhirnas "U"tentern que ;.l' wberonin de Ne~ra, em Tepesc, forma u1na ca,c.ila no precip((io,
u1ll reino....: c:'tl·n,.t.1 por mei;.1 nlilha depoili d:l co.;ra nlnrr- ruJ:inJo no eco do vazio das profunde:~;;. Certa de 60
ri1nn. O rl'1't;.1ntc dn território é considerndo neucro e nlClro~ ub;.üxu da ~uperfrc.ie dn Gretn, vapore:-. éllC).:rc..:.iJos
n.xfol\ nth:i1n llll•lhor dcix:i-lo p:lrn os naCÍVllS d~s ilh:ls e se contorccrn c1n padrões hipnóticos, cn1 unl rcllc.xo d~
p:1rn o.s Í:lntt1.;n1as. éhano pcrl urbndor d::is pr6prias Brun1ns. E.,:.cs vo1pores
Cada ilhn habitada é governada de forma d iferente: 1cnchroM).o;; ocuha1n qualquer coisa que esteja no inlcrior
c.·111 i.tt:ral, '' voncacJc ou o carb 1na Jc um único lfder con- do nbis1no. Se algu1n morcal j~"i desceu l'S.se precipício e
serva a lei e a orJcnl. G h:i:-.tria é governada pelo M:lrquês rc1ornou cc.nn vida, preferiu não revclnr os '<CJ..'l'edos q ue ~1
Ste~en J'Pol:lrr\o, 111n ari"itocrata que promove bailes anu· rc~>ino oculta.
ai!. para e..., nobre\ que '1~itarcm sua ilha. Blau,tcin ~ con· Povoados Principais: Dcsc:onhccidth,
1rolaJ;1 pelo terr(vcl B;.•rh.1:ul. um rirano di1;.;:i1nulado que O Povo: População - M-conhe<kh. Nno cxi,tern
C<'l<>rden• • l~·1IJ;iJe fervorosa dos seus súd11os. O úmco m:õc~ ~uficil"tltC-,:, para se acreditar que ai).'\) habuc a Gret.l
JX)\'O;ld~l de Ot.-un(nia é o manicômio de Daclaud &>1nbrkl. >..te. . nlo a.~1n1, lenda..ç desconexa' 1n..1,u:1n que
f-le1nfro1h, uma rcnc~maJa u1,.tituiç.ão para o tra1nmenhl v:\rLl.\ crian1ra.~ emergem da Greta JXlr.l e.içarºª' comun1·
J;i, J'C'""' :illi~1J.h rd·• loucura. d.1Jt!' pré>x1n1as - mecanlorfo::.1 humanó1Jc.. C"'íl'-"trai..,
Comércio e Oiplon1acia: Recursos - hat:lt<ls. n:lh1,'r.., Jcrnônio., funO:;l)';. e mirfndes de outrd:-. ht,rrorc:-..
ovino:-;, buvin~,~, latu..ínicr., arenque, bac:llhau, arunl, :-.ar- A Lei: D~>COnhecido. °'-'"'
a Greta S"mhri.1""lª r<al·
dinh<ls, '''ln1ti~>. l.lf.tOli{rti;., htileias. vinho. Moedas - nc- n1cnt~ o c.p..1e as especulações nfirm<.1 n1 - u1n P,)rt;il parn
n hun1n . Al.i.:uns povo;,1dn~ decl!m un1 conhecimento l'l upcr· <)litro n1undo- encãodeve exL'itir um rcinocscur,, e alicnr-

•• 2 ...
..:ena. ,'ua'<' nin-'."u~m é cJpa: de 'ur1nr º' ri):"lh Jc tlrano~ n1u'."gos e folhas ::ipodrecidas. As hera~ n'lanchadas e as
de.e mh.x: .k q:ue p.l\·emariam um lu.!:lr com l e'se. .;.;:inl:inlhaias cin:enras preenchem todos os lugares vagos e
Comén.-io e Diplomacia: Re1...ur..;.J .. - de.-cnnhecidos.. e:-;-tanques Jc água fétida acu1nula1n :llg;:is nas depressf>es.
~k,,Ja, - J,...:cnhc,id '· ~·iuito:s troncos caCdos estão recobertos pela vegetação,
Há u1na Jê-1,...:hi 1. º" Ol..,l~re--- tçf".: ... t.ln1 1nici:.'lr:.tff'I a con;;- incrusrados con'I fungos rosados e v('nénosos. Os plana lros
rrução de un1:l e'".:.:td1 ..iHe cc nJu:•n:i :tré o fundo da Greta rochosos que se espalham na íloresu1 servenl de ninhos
St)n1hr1:1..~ cc-.n .. rrução .:Ja Descida, Cl)ffiO Íl)i bari:ada, para águiw vermclhru; formidáveis. O Rio Musarde e seus
interrHmpeU•:'e qu:tn..-lo u-.. rrat-.alhadore:-. que entraram afluentes pcrcorrt111 co1n suavidade o rerreno irregular do
na::.- nc.tvua~ negra-. nunca n1ab retornaram. ~pois disSO, do1nínio . Q uase no centro do país, encontra se a depres-
4

n:io t~)ra1n nrt!:;.lni=::idn.;. n'lab e .. fl)fÇ•'"" par-~l exrlor;:ir os rnis- são escarpada bariz:lda de G rande Abismo. Pouco a lén1
térios <la Grera. desse desfiladeiro, ergue-se tun pico son1hrio que :ibriga a.s
Personagens: Nenhum. ruínas do Forte Nedragaard. a fortale:a do anão tirano do
reino. Desrruído há três anos durante a Mar~ das Somhr<1s
Sitbicus Uivantes. o c astelo e1n rufn~s brota do solo conu> un'I
dence enegrecido. Corvos gin1n1 desesperados cm torno
Nível Cultural: MeJie\'3li,mo (7) . dos escombros gigontescos e al1,•tms dfos juram que já
A Terra: Ecnssisrema Con1pleco (Floresta!' e avisraram son1bra!' lan1cnto:-as vagando pelas ru(nas
Colinas/Temperado}. Locali:ado no sudoesre do N1ícleo, d urante a noite.
Sllhicus (SÍF-cus) é u1n reino élÍico em ruínas, tah•ez o A arquil<tura elegante do local já foi estimada pelos
línico don1inio da "ferra d:ls Brumas povoado essencial- clfos. 1nas atualrnence os povoados do reino estão
n1entc ror inun1ano.s. Conforn1e esperado, é u1na regi5o descroçadOs. As n1aravilhosas florestas élfica.s e as constru 4

<le flon.·:;tas intocad~1s! onde os galhos espessos e c heios de ções de e.risca i estão negligenciadas e cobertas por ervas
folh as b)oqucia1n a luz solar. Essas á reas selvagens são rrai 4
daninhtls. As rorres de nladeira viva e retorc ida jazen'I
çoeiras e ~uperdesenvolvidas. e cx<1lruu constantemente n1aculadas pela bílis e a podridão dos insetos. e os jardins
um txlor úmido de podridão e o cheiro adocicado e enjoa- esc~o repletos de cardos e sarça:s. As estf(ldas, que un1a ve:
tivo de re;;ina . •!\.~ :sarças e urtiga:s fo nnan'I emara nhados brilharan1 con10 o céu noturno, estão escuras e a rruinadáb.
dcn...,os e o chão di! flo resta é escorregadio. e1n íu11çr10 dos A':::> bibliotecas arc~u1a:::: s.e desfrlx.c1n lcntan1cntc devido ao
n)ofv t as traças, c1nbora O$ rnngos é lficos ap:.1rcnten1cnte e lfos sith ica nns, e l..: nfu> s..: in1porcava co111 sua funç1íu d~
não ccnhan\ consciência do fato. ~re111plos dedicados a n1onarca. Azra..:I jtt provou que {: u1u t irono n1tiiro 1nais
deuses cS<1ui:cidus foranl carboniiados e dcstroçudos, crutJ. O anfio gov~rna d~ n1a neita inconstante. surgi ndo
çon10 se t11n relâ1npago rivesse golpeado ca.da unl deles, e peril>liie<in1ente nas aldeias é lficas, c:<igindo i111postos e
seus; nornes sagr;;idos jazeff1 profan;;1dos. assassinando q ualque r indivíduo que desaf:_JTadá·lo.
O c lin1:i e1n Sith icus é te111perado e :in1eno. Ernhor:i o Nenhun1a explicaçfio ou desc11 lp:i é oferecid:1. o~ t<ilhica-
sol seja in1piedos;:in1en te forre d uran te os 111eses fi n3is do nos odei;:ini AzrHel do fu ndo d.: sua$ ahna!), n1a:-. tcrne1n
verão, os c lfos se nbrigan1 debflixo das son1hrfls frescas da sun ira a inda mnis. O re i co111andu tropas de soldados rnor-
Oorest.l. to.'i·vivos e os ru111ores ;_1firnl<lOl que e le 1nei;n10 ~ unH~ crh1-
Povoados Principais: Har-Thelen (pop. 500) , Hrorh rura Sf>bre natural. O ut ros hoaros insinuam u111 relaciona·
(pop. 900), Mal-Erek (pop. 500). 1nenro entre Azrflel e os \lisrani sithicano:;, que o rnunar-
O Povo: População - 4300; Elfos 96%, Meio-Elf"' ca parece invejar, rc1n..:r ê odiar.
2%, Hunu11h)S 1%, Outros 1%. Jdio1nas - sithicanü*, Aptsar da prtscnça de Azrael, os n:itivos susrenr;1m a
va'1si, halok, 111ordc111iano. Crenças - Ezr", Haia. aristocrnciól é1fic;;i livre e tradicional. Entret<111to, :-crn urn
A n\aioria <'va:>salador;_'I dos sithic<inos é co1nposta por sohera no lcgfri1110 da n1ça p;ira uni-los, os relacionam.:n-
alros·clfos, e1nbora rodos fale1n u111 idio1na úniço. Co1n o to:; e nt rem povoados e as cflsas nobres acaba1n s~ tornan-
passar dos a nos, ns n1ercadnres e artesãos hum:inos de do flgressivo.s e tensos. Cada vilar..:jo é govcrn;_1do pelo
Kart.1kass se cstabclcccran\ e111 Sithicus, 111uitas vezes rela- nobre é lfico n1:1is v..:lho, que rege t.'ü1n bnHtdura. E:<istcrn
cionan<lo·St' corn inti:grantcs das casas é lfica.s n1ais pobres. ca~as para c:td:t tuna das cartfas ou papéis nn socied::ide
l1essa fonna, exisle tnna. população Crl'SCl'Otl' di: 1nl· io· élfic.a, nl:.is algun,ns tên1 1nais pres1ígio e poder que as
elfos no don1ín io. e1nbnra as fa1nílias 1nais presligktdas des· dt.·nt<iis. As caS~1s <los nobres, r<i1t,gers e 1nagos são parricu-
p re:ze1n esses pro.-;criros. Certos ru1nore.s insisten1 que há l:.1rn1enre influentes. Já que os elfos valori2an1 sua liberda-
uma vila minúscula de ha lflings nas Colinas de Ferro, a de ::ici111a de cudo, as leis são esc.nssas. A proteção dos
nordcslê, 1nas os ..:líos c.onsideran1 a re~ião asson1brad:i. recur~'i d:i íloresra e da privacidade das comu nidades~
Os e lfos sirhic:i:nos :;.:lo un'I povo dcs3gradávcl t SOlur- untã prioridad.: vital. A't:> lltilícias são pequena ::;, 1nas ben1
no e n1 con1par:ição aos alto.~·elfos encont rados en1 outros treinf!d::is e d iversificadas, conl guerre iros. r(lngers «! rnagos
lugarl'S d,, Terra das Bnunas. Suas roupas são sin1ples e as e1n sufls fileirns.
cores pr('fCridas sáo branco. bege, cinza e verde .. acin:zen· Comércio e Diplomacia: Recursos - aveia, repolho,
tado. A proíun<la adoração pela nature:a e pel:-1 beleza não cen ouras, nabos, pin1entf1, ahóho ra, pêssegos, uvas, ovi-
e:<istc c11t n: us sith icanos e h>i substituíd:1 por \11na indife- nos. caprinos, vinho, :'ílcool, n1;ideira, peles, sal, pedras
re nça solene. Os na livo..'i acrcdita111 que .sua culrur.-1 wbre- precios;is, cristttis, roupas. tvfoedas - rosa (PO). coroa
vivcr..t con10 acontece há .séculos. indC'pcndcntc dos pro· (PP), espada (PC).
b lc1nas qt1e e nfrentcn1. Os n1onarc:is perversos do don1(- Embora sejam desconfiadvs e isolados. os elfos sirl>ica-
n io pode111 a!iccnder e cair, os problemas insignifica n tes nos rê1n ohrido benefícios con1 a c:<pansão con1ercial dos
dos Ot1tros reinos pode111 con tinuar a e:<istir, n1as Sit hicus domínios vizinhos. e1n partic ular con1 Kartakâ8S.
res1$tirá. A ncgaçúo color..: ~' arrogfincin d istante dos elfos; Porta nto, o conrnto co1n as dcnlais regiões aun1cn tou
ao seu redor, as 1nnravilhas da cultura da raça estão ruin- lenra e gradua1111e1,te. Os co111e rcianrcs c.scilo ávidos p'1nl
do. Eles se a~JBrra1n à:; suas rrndições con1 Íinneza 1 esgo- adquirir os vegetais, álcooJ, n1~1deiras e a rtesan;-1tos r:tros
t;u1do seu significado e a.sAxiando a sociedade por rnotivos que os e lfos prod uze1n. Alguns vilarejos rninúsculos de
que os próprios elfos n:'.lo consegue111 n1ais len1bra r. Os con1erciunres e trabalhadores hu1nanos con1eçaran1 a stir-
fo r;;isteiJ'os !'~O tral·::i.do..; co1n dcsdé1n ou 111esn10 co1n hos- gir no terr itório de Sichict1s. u1n f<.ltO qoe enfurece as casas
rilidnde pelos nativos, que pcnn::tnectnl ~lrroganres e des- élfic.as favoráveis ao isolan1ento. No en(a nto, Azrael não
confiado:; e111 rel:lçrio a 10Jas as dc111ais raças e do1n ín ios. in1pede esse colonialisn10 econón1ico. já que alin1enta seus
Aré 11Hesn1t) ~>S seres ht1n1anos qu..: habitan1 Sith icus por pr6prios cofrei>.
1nais de un1;;i geração são considerados cidadtios inferiores. Personagens: C l:is.ses - bardos, druid;1s, guerreiros,
A Lei: ?vfo narquia e aristocracia desp{>ticas. Enl essén· ra ngi:rs, n1agos; Pericias - Blcf..u, Ofícios (construir
ci::i, .A.zrael. l l lll a nr10 déspota clott1do de poderes p rofanos, arcos, c;;i ~pi nt:.lria, lapidaç:'.\o, cecelage111), Adescrar
governa Sith1cus através do 1n edo. Recencen1cntl', o ~lnão A ni1nais, lnrhnidar, Conhecin1ento {arcano, natun..·za.
retirou <> contrnle do don1ínio das nlftos do cavaleiro de nobreza .: rcale:a). ProÍissão (hcrhorista, escriba).
coração n.:gro q ue governava o Forte Ncdragaard. Sobrevivência ; Talenros - Esquiva (e de rivaçôcs),
Ernbora o C3valeiro fosse cxtrc1nanlC1'\te severo con1 os Lunático, Tiro C'..erteiro (e derivaçê>es). Reencarnado,

•• ...
R.1~rrear. Con1bater co1n Duas Annas, Foco cm Arn1a Povoados Principais: Briggdarrow (pop. 300),
(:irct> longo con1posto, espada longa) . Kdlec (pop. 3700), Vik ra l (pop. 3600).
O Povo : Populaçflo - 15.500; Humanos 99%,
Ou rros 1%i 2900 gobJins. ldiornas - repes[ani*,
Cepest da rkonês, v:iasi, silvct'tre . CrellÇ..(lS - Ilelenus* > Ezra. o
Legislador.
Nível Cultural: Pré-Medievalismo (6). Os repesca ni são un1povo111usculoso e bonito. en1bo-
A Te<ra: Ecossistema Completo (Florestas e ra ligeiran1e nte baixo. Sua pele é c la ra , s::lrde n rn e a cor
Colin.s/Temperado). O domínio de Tepest (TÉ-pesr) é dos olhos é sc.·n1pre verde 01..1 azul. A coloraç5o dos cabt-
unia tl.'rra de florestas sornbrias e :.uneaçadoras, cujo povo lt)S varia e n tre o loiro·ncaju e o castanho ('.SCurü, en1bortl
está cercado por n1ales assustadores e insidio$0S e h isre rias a n1nioria dos repest:1ni si:ja ruivri, co1)1 cnhelos vern1elhos
paran6icas. Esses bosques são lugares n1ii:re riosos e sobre· ou alaranjados. Os ho1nens deixan1 seus cabelos crescer
natura is. onde as son1bras persisten1 ao longo do dia e blo· 3(é os on1bros. n1::1s ;1s niu lheres tên1 cab1:los 1nu iro lon -
coo de névoas enlergen1 do solo. As árvores ancestrais são gos. en1 e.special !'iC tivcrc ln n1echas naturaln1e nce cache·
rerorcid:'ls e grotescas, con1 g0:1lhos e raízes q ue p~recen1 ad<1s. lvtuitos hon1cns usa1n ba rba:t e bigodes con1pridos,
invesrir conrra os int rusos. Os cogu1ne los e os n1usgos descuid:1dos ou tr:.1nçados. As veschnentas :\ão sin1plés e
recobn:1n o chão hunacento I..' sons t.'SCranhos cco~1m cn1 d uráveis: calças e ca1ni:t~s largas para os honlens, blusas e
nleio aos arbustos. As florestas rê1n un1 ar sinistro :.:lté sah1s loni,,ras p3r~ as n1u lheres. As roupas são presas con'
1nesn10 sob n luz do d ia e à noite se preenchenl con1 son1. faix::1s de tecido no lugar de p rcndtdorcs o u cintos. O
bras cha1nejantts, refletindo olhos an1arclos e o brilho povo se envolve t n1 ca1nadas pesadas de peles dumnre os
1nisrerioso do fogo de S r. Eln10. A lgu1nas ve:es. os peregri· rncs.es dê inverno. As cores dti terra. especialme nt(.' o
nos rropeçan1 en1 <ln1oredos sobrenaturais que estão eter· nlarro111 e o verde escuro, predon1inan1 nos t rajes locais.
n::tn1entt envolvidos pela Aorescênci;1 da prfrnavera, pe las Os adornos na indu1nent'.íria são bastantt raros. As pes-
COl'eS do o urono ou pela neve do inverno. Os rios e o soa.s mais ricas se c.lcstacatn co1u botas alt<lS de couro e
Canlinho de T in1or Orie ntal dividen1 :lS Aorest::is e os casacos de pele b>igantescos. Enl geral> os tepest~1ni nflo
tepestani batizaran1 todas elas - Bosque das Bruxas, us..1n1 jóias, con1 exceç5o de bractk·tes ou brin cos de
Hn1ja0'1onre, Bosque dos Goblins, etc. As á~Ln1S negras do bronze.
L<1go Kronov . a oeste de Tepest, oferecenl pesca flbundan· Os lepestani se sat isf<1:.enl con1 o t rabalho pestldo e
te ao lnngo do <lno, po is n unca se congeh1n\ por co1nple- co1n as pequenas coisas da vida, con10 a f;1n1ília, ;l con1id:i
to. Os pescadores deven1 ficar atentos son1en te ao 1nons- e a nn.'ísica. Ao n1es1110 tenl po e1n que consideran1 o tra~a·
rro aquático chamado Avanc e evitar as águas asso1nbr.:i· lho e o esforço aspectos sagrados da vida, ele:; tan1bén1 são
das do C tlsre lo Insuh1r. tuna n:1ção passional. O ano dos tépestani est:1 r<'pltto de
Os vilarejos são pequenos pontos ilun1intldos e acon· fesc ivais &l:onais que se caracteriU1n1 por rnelodias, danças
c hegantes e nl n1cio à escuridtlO da ílon:sta. A maioria das e bebidas duranre a noire. No e ntanto, e les são un1 povo
estruturas do don1ínio é construída de nlodo rústico con1 extrc1nan1l·ntc supc-n;ticioso t a1ncdrontado. Eles sc apa-
pedras polidas. Os tclhr1dos cônicos são forr.1dos co1n fe no vora1n co1n as ''pequenas besn1s" que espreitêlJn n<1s flores-
ou rurf,'l e apresennun c ha1ninés ccntr.:1is prec~lrias..A.s tas e rn busca de vi<ljantes in1prudenres. E:\:>.es bandos de
n1oradias nu1is h111nildes são csbnn:.ls de (ábuas construí- goblins são 1nuito cruéis e .s.:.1nt,'llin~lrios, n1;1s ~1s ílorescas
das sobre buracos rasos. Por outro lado, os nobres 1nora1n ra1nbén1 a briga1n fadas 1nalignas, bruxas canibais t outros
ein forHilez.as nlacabras que t'flo n1onolitos d e pedra sen1 h on·ores. Os tepei.;ttin i não disrin~'11en1 con1 exatid~o os
características d ísrin ras, cercndas por paliçadas t~tricas. diversos habitan tes das n1aras e se referen1 a todo:;. con10
As estruturas 1nais belas do don1ínio $âO 0$ pequenos cetn- criaruras n1~'gicas e p rofanas. No passado, eles evitavam
plos de pedra dedicad"s a Belenus. Esses s•ntuários essêls criacuras e fugian) de nledo, Olas hoje os (epesrani
esplêndidos são abertos para o firmamento, con10 se dese .. reagen1 con1 espt1das e fogo aos sin<lis de a rividade sobre-
jat'sen1 vislun1bra r a face de sua divindade no ct:u cin zen- natura l, liderados pelos c lérigos de Belenus en1 su;1 cru:a·
ro. As i1nagtns de pedra estilizada do d is.co $Olar de da. Os (epestani e nxergarn sinait' d a influência do 1nal c1u
Belenus t1dorna111 0$ vilarejos espalhados pelo reino. rodos os lugares, n1es1110 encre suas fan1ílias ou vizinhos. O
O c lin1a de T e pest é ren1perado, n1as 1nnderêldo; inver- ce rror se transfornlou e1n histeria e, apts.ar dê muitas cria·
nos realn1e nte bruta is ou verões c austicanres são n1ui[o ruras d<1s trevas teren1 sido destruídas pelos vigilante'=,
incon1uns. 0$ dia$ costu llHltn ser n ublados-. encvo~u.los e o u1na quantidade considerável de inocentes rarnbéo1 foi
sol brilh a con1 d ificuldade através das brun1;,:i.s cinz:encas. e lirninada.

•• ••
A Lei: Vilarej~ independentes, ari~tocr:\tíc<l!\ e A Terra: Ecossisrema L,,,mrlt·lo (Flon: ..t,1.., e
retx:r;hicc.~. Em vez Je um governo fi1rmal, os tepc~l•lni M!' Colina.VT'emperado) . Loc;:ili:?Old~1 nt 't.h.l~'IC"U." c.Jo Núcleo,
unl'nl cm funç~o dn culrura. Um conselho de anciôe...; ricc.lh Vnlachan (V:'i-lá-cãn) é un1 ddmínio Ji: tc.:rrcnn un:gular,
:lJnHni.,rr::. cnd:i vilarejo em separado. Ele., govcn1nn1 co1n coberto por tlore~tas exuberante' e perene:-. e h.tbit,1do por
rckuivn in1punidadc. cn1bura atue1n son1ente quando chc· pnntera:-> negras as.'iusu.1doros. As :\rvorc.:..; o.;.1n ,1nt1gnz; i:
g<lnl ~' un1 ncorJo un5nilne. Nos povoadne~ n1~1iorcs, n1n,gis· gi"'>nnh!scas) cnvolras por un1n neblina ~élit.la e u1nu carna-
trfldos e ~ucrrcif('.1$ co1nuns são indicados pelo con:-elh~> cla l!l'lll!Ssa <lc 1nusgo. Uivos e ro:-.nado8 sinistro.o; t•Co<:llll
anci~o pnr.' preservar a orden1 e as leis cotidi~nas. N~ 1nnio· através da~ fendas e o ar m~'cnbro cscá il'nprcgn<1do co1n o
ri.t <lo:-. vilnrejcl!', os c)érif:,JOS de Bclenus exercen1 un1a oJor pritn1tivo das sequóias l1n1ida,, A \•cg1..•La\~O w 1nhria
influêncin 'IJ..'lliAcativa sobre os ancW; es."'a iníluênc.:ia e-:-.tá repleta de samambrii:.ls hn1xa:-. e orvalhada,, e as via·
aumentou l'M.'r'I (Llurno~ anos. à n1edida que l~ "\<tccn.lotc' Ja:-.~ gens são diÍíccü• en1 função dri p:1i'i:tg.cn1 lr;uçol!ira. fl'nd;.1-.:
~n1ino'1ll QUC apena." O fogo purificador Jo i'eU deu' é Cõtf•JZ e Jc.,f11,tdeiros esrreiros abrcn1 ~u c:iminho atra\'é.., do
de l'f\l(C).'Cr "' Ín<1Ccntcs dos habicames d.-..< ílore<la<. c.n p;_l(o;,, formando esconJerij(le. par:. º" pn.~~kl..ne' narur.n~.
<.,
e<,.,, fin>hJaJc, cléri;."' prendem os <uspe11os e os malÍCi· ~riachos pcdrct,~ lluem run10 ao k ..tc. n.1 Jireçfu:, Jo
tor~ e corKl lman1 tnhunais às pressas para inteml}..~·"'-' e Ri~1 ArJcn, e '.'>uas correnre:ao;, límpcJ.1, ...~.'\o chci•l' de
-<lltêncl:\-k""'. Um.a JU.sttça tão precipi.cad."l qua;;e ~n1prc cn.• c,1rJumes.
um.l cnxurraJ..1M..'\.IÜencial Je acusações e \inma..o.;, conforme ~ f'O\'oade>::i ~ J~rupant den~1mcntc: t.:n\ Valacha.n e
o r..!u tcn1~1 Jc:~vi;.1r a nrenção dos clé"°"OS p..ua outrll!- 'cnnll· Íorn1an1 aglomerodt.1S de inJu-;;trin h:;lç.:\o no n1ciu da~
°''"'"" Wyan de V1kral é o líder da cxpans~o do poder da re1;:il>e~ ~lvagens e antigas. Q, ed1ffc1~)S :o.cm JJnclas '.'.~O
con.,l r1..1ídos con1 troncos e u1hunl'i pe:.aJ~,,; o::. h:lh:tllos
ii,YTcj:1. Ele é un1 homem severo que corna n1echdas dr~stica~
ao expurgar u 1nal de qualquer oon1unidnde. con1 cunleeira são forraJO>\ co1ri rc1ha:-. ..!e ard<lsia escura.
Con1ércio e Oiplo1nacia: Recursos - cevada, trigo, C::i~brc.s ilnensos de un1 s.ó c6nlo<lo s.no co1nuns até
avcin, nflhüs, bat3t(IS. pêrris. ovino~, caprinos, suínos, l;Hi· lllesn10 entre os nobres 1nnis nhnsr:1..lo:-., que .,e or.a.tulh:un
cfn h""', csturjão, lança~, turfa.s. ina<leir<-l, ~e:-.so, cerveja. de suas rc~idências e sanruários nas cavcrn,1~ e cM in1ula1n
~1oeda-. - ncnhu1na. Tepest realiza nei:,kios arravé' Je os c.;.unpone:-.es a visitá-la<.;. As re.,1t1.:nc1<l' ,.no <lccor:idas
e~:unbo é J~1 harg.anha, 1nas algun1as n1ocda.; de D:.rkon con1 inlagens entalhadas, e e:o.eulrur;1, 1nuilo ctaboradas e
e l'\o' a V;.1a ..a circulam no doaúnio. c~11li;adas <le panreras, ursos., lohJos e corvo,, A heráldia.t
Como -.emrrc Íl.,. i"-Ol~da, Tepes.r nunca n1anreve Cllti· é imporrante para os \•alachani l' ~:-. ca,1s -.;°'-.) <ln1~unenta­
rau" cxtrn'<bo co1n ou~ domínios. O Caminho de Tinwr da\ com a in.r;;ígnia ela 1natri~lrca. Em conrra,u: com a..
Oriental e o RKl Dnar ck> Sul. rotas parJ No\•a Vatl~l. ~1o ITIOradia.s 3COnCheg-..l.0lC~ de ~U'o ..úJno:.,, O Ca..,lelo
a., ún1<:a.. "'ª' de c:<oamcnto entre Tepe't e o mundo Pant~1r~1 do Barão ,·on Kharkov é um 1 fon.1le:a ameaça·
exterior. A repuraço'.'o maligna das flore.o;raç do re1rul é :-.uh· dma Je pedra cm: a-car"io.
c1enrc parn c.Jh~ll~h..lir o~ viajanres, n1esmo com uma c~tra .. A1nd;;1 que sej-a ten1p\.'r<lJo, o tl11na Jc \ 1alachan (:
da t~o lar~a quanto a Timor O riental. O e.;c1\ndalll 4uc cxtren1an1ente úmido, com ttll\f1Cl\t;1Jc ... pc .. aJa:-. no
ª":-..ola Tcp;,:.. L nos últim~ meses t:'ltnbém dcscncomJ~)ll o:-. dt!c.orre r <lo ano. As rernperaturn .. s:lo n1udcr~1dal\ ao lon~o
ptnu.:u...; c ... 1 r~u1i.tcirol) interessad1..)S en1 alíançns políticas uu <lc tt.xJal) as esrações. n1ns t)(nsion,1l1ncnlc o:-. vcrõe~ :-;ão
~contln1ic;1s (01n o don1ínio. Não ohsta nce, o co1nérciu suíoc;.lntcs.
lin1itnc.Jo C(Ull vilarl'jos ao norti: Jc Nt)va Vna1'n pcn.:i-:1c. Povoados Principais: Hclhcnik (P•'P· 3500), Rutwakl
Pcrsonngens: Clnsses - hardos, c lérigos, g-ucrrciro.-., (pop. 4400), Ungrad (pop. 1500).
ran~eN, feiticc1ros; Pericias - Ofícios (carpinLaria, curtu· O Povo: Populaçãv - 19. 100; l lum:uw• 97%,
1ne. lcccl~•~cm), lntin1idar. Conhecin1enro (tcrah)lng:1a, G nonlU" Z%. Outrc.."' l'3h. ld1on1:-is va;,,j•.1nc.Jrdent1ano.
relig1~0), A tu.-.ção (halada, dança, ílaurn, h:Hp,1), ,t::íM..)OlO, ..;ithicaoo. Crenças - E:rtl, t1atl.
Profi ..,~o (Ía:endeim, ~dor, hcrborhta, fl"'lor, lenha· o~ \·alachani são J)e°'l\Otl' a)(:\" e n1ux:ulo:..t.1:0., (Olll
dM), Sentir Moti"açâo, &ibrevi,·ência; Talento' - 01nbms largos e braços e J'Cnlal\ compnJ.,, e: ftlrtC°"'· Sua
VonraJê Jc Ferro, Lunático, Rui\'O, Foco em Pcrfci• pele é 1nam>1n e.scura, da CtlT d..> c.,fé. nLt.. l.~xa ...te un1a
(u•nhcrnncnto (ccnuologia)), \'iralidade, Foco cm Arma \\lriaç._~l entre o moreno claro eu llt"J.!hl ce1f\ :ia. Em .._'\.'r.tl.
(l'.. p.1J.1 lonl!.l, machado de arrcme-~). º" olh~ são c<l!ictanhos e~uro.. , m:i.; alJ::un~ inJivf"luo' têm
olho:s an1are-los e perturh3dore~. O c.1hl.'lo Jo... \":li H;han1 é
prelo e brilhanre e os doij 'icxos o:-. Jl'i:\;.l1n la ..ns e Cl1mpri-
Valacban Jos. 0:-. hon1ens nunca u:san1 barh;1 ,~u h1..:1,..lc, n1.1., n1uitO.'i
tê111 costeletas bem-cuidadas. A indu1ncntt'1n.1 Cdur:iveJ e
Nível Cultural: Mcdicvali>mO (7). si111plcs; hu1nens e 1nulheres preÍl.:rcn1 1r,lJ:ll c.;.1lç.1 ... e túni-

••
c:-1s largas, quase se111pre decor:1clas com franjas ou presas disputas cnnfonne acha rcn1 apropriado, 1na~ a corrupç:lo é
de animais. O preto e o branco desbotado são as cores n1r:.1.A nobreza é h<.·rcdit:\ri;_l por de!-icendência n1aterna
favoritru•, acentuadas com tintura.'i vermelha, verde e a:ul - os horncn~ ::-:âo oferecidos en1 casan1ento para n1ulhcrc~
marinho. Os valachani calçam botas de couro até O> joe- de outras frunfliti-.. En1hora a rr;1Jição afirn1c que os nohre:.
lhos duronre o 3no todo. 1ne~n10 e1n suas resid~nci3:\. devrtn1 ser re!'peirado.s e procrastinados pcln "ºª riqu~:.1.
Os valachani são un' povo robusto. acostunlado à vidn os plebeu!' não toleran1 a incon1perência oo a fr~1que:a
n'ísrica enrre ::is floresta<.; n'isreriosas do don1ínio. Eles per· entre seus .superiores. O!) nobres ~uc n~o renhan1 cora~c111
snnifican1 as c riaturas das Aorestas e n1 111iros. reservando pnr.1 dcfcndl."r suas po~içrx:s s~o cli1nin::idns rapid<ln1~nt..:- I."
seu medo e n.'speito paru as panteras. que são numerosas seus recursos são dividido....; entre os ari:;1ocr:1tas 1T111ant.·s-
e n1uiro astut~1s. Os n3tivos v3(oriza1n a perM."\l~rança e os ccnre,. Servir na n1ilíc1a de um ix>voa<lo (: u1n ohjerl\'o
lnço.~ de fan~ília, n1as tenden1 a suspeirar do "aprendi:;ido honrado e rentável, unta vc:;: que os nohres recon1pensam
lirerário" e das armadilhas dos reinos nlais dc$C'nvolvic.los. os :;crviço~ cont dinhl."iro, dtulos e ca..:.an1cntos arr:1nja<lo...
Un1 valacha.ni que não s<.1ib<t <lbparur um arco ou sobrcvi· Comércio e Diplomacia: Recursos - trigo, cevad<.t,
ver na ~lv<.1 ''~º é considerado u1n cidad!'io digno. A des· lúpulo, cerej:is, 1n:lçãs, ervilhas 1 n,ucJa:- Jc flvrcs, suíno-..
pcilo de sua individualidade. i:lcs :;.5o pessoas suc.iávci:-. e ovinos, la ticínios, ~aln1501 trutu, 1n<ldclra, peles, ouro,
tt11n ritu~is exrren111n1cnte co1,1plexo$ p::irn :)S rarefas cori. cobre, :ircos, 111obília. Mt)tda:; - caheça·de·panrcra
dianas, incluindo o nascin1ento, a maturidade. os casa· (PO), o lho-de-gato (PP), gMra-<le-ram (PC).
n1enros e os funerais. Festivais cxrensos n1arcam esses Mesn10 co111 a crc-sccnrc expansão do con1ércio ttntrt"
eventos nos vilarejos. Os presente:.. arrcsanais são trocados os domínio$ vü:inhos, Vah1ch::tn 1nnntén1 .;ua independên-
com freqiiéncia e os intcj'.!rantcs n1ab ricos da sociedade cia. Aparcntcn1cnrc. o B::trjo von Kh~nko\' não nutre
con1pecen1 en[re si para proporcion<:1r os rnelhorc~ banque· intcrC:--'ie crn estnl"'Clecer aliança;; con1 outro:-: reino~. Sua:-.
ces e diverS4.)es. forças patrulh::un de 111::ineir:i irregular ª·' frontcirtl!' da
A Lei: lvfonarquia a ristocrátiQl. O governa nte de n3ção, pron ros par(l i111ped1r, rouhar ou a~!'~1ssinar vinjan·
v~1lac.han, () Banio Urik von Kharkov, é UO) ho1nen1 frio tes curiosos. Port1-1nto, os valachani :;.;lo cncorajndos a
que vo.alori:a a obediência e a sua privacidade. Essa atitu· criar seus próprio:s víncu los co1n o:s nlcrcadorc~
de não conquista a ~imp;)tia dos súdito~. m::i~ o~ valí.lchnni c:itrangciros. Acé ngor::i, Oi\ nnrivos parecen1 sarisfeitos en1
aprenderam a pagar seus in1posros corretan1ente. evitar ::i negociar suas n1ercadorias e eviram se envoJ,·er nos as:-un·
atenção do barão e não perturbar seu temperamento tos de outras regiôes.
in$távcl. Von Kharkov cxigl' un1a demonstração de servi· Personagens: Classes - bárbaros, druidas, guerreiro::-:.
Jão de p lebeus c.scolh idos ·alca torian1entê, convidan<lo·os ra ngcrs, feiticeiros: Pcrícfr1s - Escalar, Offcios (cecch1-
30 Cc1scelo Pnntarn durante u1na (1nica noite. En1 v<.\ria:' gcn,, construir arcos, carpintaria}, E..'icondcr·sc, ScnMl de
ocasiões, os can,ponescs conrracn1 a Fehre Brancn, u1nn Din:ção, ConhC'cin1cnto (nt1tu rc::.a ). furtividade.
gripe fraca, 1nas debilitante, que atinge n1uiros valaçhani Profl$:ião (fazendeiro, guia. herhori~la. lenhador),
ao longo de suas vidas. A cada ano. o banlo seqüesrra unta Sobrevivênci<l; T<llenros - Prontidão, Coragem, Sucesso
joven1 vnlachani para s.c tornar sua noiva; :segundo con~· Decisi\'o Aprinu>radn, Tiro Cerre iro (e derivações), Foco
ra, e:;sa alma de!'aforrunada nunca sohrC\'ivc ntais de un1 c1n Pcríci:.1 (Sobr{·vh·êncül}. Ra:-.rreé'lr, Foco em Ann<.l
ano. Es,:;cs fato:; .sini~tros apenas aun1enran1 o 1ne.Jo cn1 (arco lon~o co1n11t.,.. to}.
rcl~1ç5o i:h ) regente e ;1li111cntan1 os run,ores de l lue ele não
é 111ais hu111:1 no. Vecbor
O exército particular do bar~o coleta os i1npostos e
castiga qualquer tolo capa;: de despertar su;.1 ira. Nível Cultural: Era Clibica (4) .
Hahil1ncnlc treinados en1 csgrin1a e sobrevivência na A Terra: Ecossisrcma Con1plero (Florestas, Colina" e
,.,e)va. esse~ sold::ido:-t. ~o 1non:-.tro:-. sádico:.., :clo::.1n1cnte Polntanos/Quente). Vechor (VÉ·côr) é un1 <lon1ínio de
leai'i ao seu n'lon::ircn. A rnisteriot'n La<ly Adelaide, a can!' e run1ulto, onde~ própria terra se revolta en1 in:-.ra-
Da111a do \léu. con1anda ::ts trop3$. Arroganlê e incrivtl· bilidade. Locali:ada a leste dt1 N1ícleo. alén1 das água-; cin-
mente vil, Adelaide cC>mpmilha os apetites do barão. É zen tas e Írias <lo Mar Noturno, ~1 costa de V<.·ch(u é u1n
ix)$sfvel suborná·la oferecendo u1n rapai bonito, que 1nang11e ca:;;riJ,~Jn peh1s 1narés. A vel!CIaç~n exuberante.
geraln1ente rerorna do encontro 1nalicioso com a gucrrci· re:-1istcnte ao sal <la água. e as nuvens d!! nH>.i;quito~ hahi·
rn marcado por horríveis cicatrizes íísic:as e psicológica~. t<-un a fronteiro cnln: o 1nar e a terra. Ru1no rio inrcrior, a~
A <le::-pcito da presença opressiva dos exércitos do floresra~ rropic<ll!- dens::is e vcrdejanres :">ão enrremc:lda:..
b(:'lrt\O, ::i vidri na maior parte <los vilarejos é pacífica. Os pelo caudaloso Rio Nostru conforme ele c.le~reve seu
nobres n1ais 1xlderosos ad1ninisrrant 3 justiça (_· julga1n <-L'i cur:i.o até o litornl. Na fronteira oriL·ntal do Jo1uíniv, n~

•• ••
Fal~~.l' de \ t.''.1n1.. -r.e erl,?uem até um planalto ,\rido '-IUC n1c~m"1 proporção. Cada \'eC-horif.l t:..lncJ.:; a m.arc;:.1 ,fe um
d\;:-.ap;lh:cc r~1ridan1cntc entre.· a~ Bruma~. O chn1a Jc "E" na tc~t;.'l, escrica no alfabeto IL~.11. (., ...o é aJmitic.lo
Vecht)r é 1.1ucntc e únudo, n1arcado por unta escaçl'io chu· \'(1lunt;Jnan1ente como homen:.l~ênl .11) rei.
Vth.t l\H\J.:'•l e 1111p1edo:\a, As mudanças clin1;4itic:\l" ':\o [nt.lependcntc da esrranhe!a pcrrurb.1Jor;.1 i..LJ 'liª t\!rra
repentina,,., ap;.1rentemcntc impossfvei~ e ntuito írc- 11at~1l. os vechoritas são un1 pc.n.,,, cnlon).,l1 e csr~lvcl . El<.·s ~
qi1cntc~. Tcn1pc:-.t;.u.k·~ que descarregam f:,'T:tnizo, :1i.:uo\ 8att:-.fuz.e111 con1 o si1nples i::ito de trabalharl'Ol ..:ntno fn:l!n·
1nornn e até nevt! t1s..solnn1 o dontínio stn\ avisl>, 11\íls dêl":l · delros, pcliC-atlores. c;;1ç;-1dorcs ou êU'l csrios. Porén1, C!i::.t:
pnrece1\1 1Ml> r(lpido 4unnto surge1n. Muitas vezes, c iclones povo é notoria1nente voll1ve l e tende n n~i r por en1oção ou
ttr111gcn1 o reino con1 un1a fcrocid3de ::\V3S.1>;llndora. in1pu lso, nonca pela ra:.:to. Eles aprcnJcr:un :1 aceit:;lr n
Si111ilar :10 clin101, a ~~abtlge1n de \/echor assun1iu ;t tcn· nntur~za efên1era do reino Cl)Olo un1 f:110 J._, vida. Nf10 é
JL'nci.1 pc11urh.1J1..1r;;l de se alterar con1 o tempo, con\o un\ ncnhun1 segrt-do que o rei de \lechor c:-.Ui (ornplet:uncnte
n:J1.:1nl-.inh,, ílufdo e unprevish·el. Quase tod:..;; a:. n1udan· in.,ano. O.. nath't-.S acreditan1 ltue :1 tcrr11 é u111.1 cxh.·ns.Jo e
Ç:l' ..e 11'lc1;11n e 1ennin;_tn1 no Jecorrer de algun, d1:i,, n101\ un1 reflexo de seu go,·ema1ue. Ptlt' a-.~1. n;io ~ ~··lU'J'lfe".:n·
hoi rcla1ch Jc tr;_tn ..fomtaçõe'.'i \iolentas e repcnrina"- A:-. den1 quando a própria Vcchor parece' 1;\o 1n...1na quanto
tlorc-..t.1 .. f"'lU!'"-Cnl ~ ree...rrururar aleatoriamente, chnu· "4.!'U rei. A reação do po\"O ~ limita ;t i~lrar o C--.M~ fu

ntlndo ponh11:-. Je referência e inutili:anJo º' mar-1 .... As muJ.ança:. mai~ dnb--nca.~ na pai"'-IJ.-C:Ol Ja nação "-Í<> COf\.'!.l-
rr1lh,,., ~ão r"-..Jircc1on~h.la~ p:.11.1 OO\"OS de:-.rinos e o htor;1( Jct,\<la ... pres..."-.'igiõ5 do humor ou Jo conlf't{>rtamcntll Jo rei.
p.uccc recuar e ~1v~1nçar sem padrões defmiJos. E:.....c cíci· O aspecto incon$t:.lnte da cerra t:lmbém 1nílucncia a
ro C<1nlhém é ntltaJo no-; vila rejos do reino. As c~rrutu ras "ociecladc vechorica . Existem pouc.1s h;lrrcirots nu rcstrt-
retnngu1.1rcs de tijolo~ claro$ sc:unen1 e re::ipareccn1 do ÇÍJiC\ ne~~a cultura e, esscnci~tlmencc, ncnhurn tubu. Há
n:id~'· Ato rua~ e becos ~e n1i~ruram e entrecruz:un de ~1pcn;1s unta d ivisão in1prccis-:.l de cl:tli'.'i\!/'i eª' 1nu lhc rc:-. /'ião
1n:tncirt\ <.lifcn!nte a c :i<la visita ou trave.ssia. Até o ílnn:l· cn11:-.1deradas iguais aos hon1cns. Ü!\ Í<Htcs donnnan1 os
1ncnro de \lcch<ll' não é in1une ao efl!ito. A cor dn al~h:l· fraco8 sen1 tc1ncr repre:>álias. Tõ.llvct '' link.a tradiçáo
da v:1ria Jo azu l-celeste ao vcrt.h:-;ígua, pas..;;;ant.h) pelo púr· social !'eja o 1natritl\ônio, que~ cncaraJo c.:on10 t1n1 :S1nlx>·
pura e violcla intcnM.-lS. O .::oi e tl lua pt"1recen1 1nudar de lo 'agraJo Jc escahilidade. Os hon1cn:-. e n1ulhcrl.!l" viúvas
t:un:tllhl> <.l (lUJ~l :.l)VOl'C'CCI' e cre-plÍsculo. ::iun1cnt:t11Jt1 r;tr;l nJo cn...nn1 novan1ent~ e os ct'\nju~e.; 1nf'il1io; 'ão punidos
fUêt'nfhere111 o céu ou e ncolhendo até se tornarem apt•na:-. co1n tl n1orte.
un1 l'lf.)ff~1 de lu:. A Lei: [kspotistnooclocrata Vechor é ,t.,..1vcrn;1do por
Povoados Principais: Abdok Ú'OI'- 8000). Ea'an. u Louco. um mago-tirano e ercnura. O reinado de
O PO\'O: l'1lf"-1l.>Ç<lo - 15.900; l lum.1nos 99%. ÜUll'O> Ea,..m é apoiado pela convicçlo inAh.ll:\\ cl J,,., H-chorit<l>
1%.. lth1:~rn.1 .. - vechorita•. Crenças - nenhum.a. Os Je que --eu monarca é dh·ino. Oe ólCord<1 ''lnl ll'<. n...lU\\h.
,·echc.-.ru.t.. t:on ..1t.lcr~un "C'U rei um deus. mA-1' não o' cncrnn1. o regente h"O\'trtl...1. o don1ínio h:í J.:er:.u1:õc' t·, crnhora 1~<o
CÀ \'c1..hilflt<l' .1prc.;entam un1 corpo esquáhJo e atlé· -<J~l diHcil de aceitar, ccrt~•n•clltl' já ,C1.)\·~mou pur n1ab
rico e e:-.tntur~1 n1~Jiana. SuJ pele é c~ura ê v~1ria ~ntrc u h!n1po do que a vida de uot ho1nenl norn1al rcr1nitiriõ.l. O
ntorcno 11.!\"C e o bron:e intellso. Sc1.1s o lhos nu ... rcn)s ~ão rcl nunca é visto eol público; des.~a n1.•ncira, os t,lr::t!\teiros
a:uí:. ou vcr\k'' in ten~o,, tnas algun1ali vezes :ião di111r~1do:-. !iOlncntC J)(Kie1n e:s:pecuJnr sobr~ :1 SUol Oilturc:a. Q pa)ficio
OU pr,\CCildl)S, o~ c::ibt:lo:-> dos vechorit:lS ~fio Ji:.os e irrcgu• real, cnl Ahdok, pennanecc silcncioM> 1..onl toda :i ::.ua
lnrcs i: sua tl>l~lraçâo varia Jo loiro 1nel at..; o preto cnrví\o. in1lx1nêncit1. Exisren1 rumores de que tl 1nonarca g;.1'ita a
Qu.1sc iodo~ prc11den1 as rnech::i.s longas cn) u1nn C:ll"C:l rn n1nior parte do tc1npo e-nt untn 1·c~idêncin 1nf:-.tica al~111 das
de rn\1l\'t\s f11lt1l". 01<> hon1ens possuem bigodes curto!' e f;Jlé::.ias Je Vesanis, n1urn1uranJo cn,andcciJn e o uvindo
asS\.'ado-:, 1na-: nunca harba. A indun1cnt:\ria ,-cchiuit.1 é o~ :-.u!'surros de n1ales anctstr.li:>.
11.:vc. ,.:arante 1nohilid:.1Je e con--erva o frescor do COl'J~l 11\) Não exi~t~ lei fo rnlal enl \lechor. apena' un1 c6d1go
cluna '-IUC'lll..- Jll don1ínio. Ho1nens e mulheres u:-.:un ca1na· mformal de lealdade a Easan. Embor.1 a l''""""ça do rei
~:>ri e túnica ... cun.i .. , penduradas sobre o ombro c~ucrJo e mal ~'ª norada na vida colidian:1, nini.:ué111 ou!ia blaiic-
nm:irraJ.1, na ctntur~l co1n u1na faixa. Ao:. ~nd<11ias ''"'Pie~ mar contra ele. Os proclamadores de p;1l:l\'r:J' Jc rd'Cldia
-...\o,,., co1lc;o1Jo, nl;.li., u,1d~. Os hon1en11; preferem brnnco. dcs.ipu_recem sen1 deixar rasrros, rx~"i' clrncntc na' ~arr~1s
béh"l' OU (IO:a, lll.l.\ ª"' mulheres utili:am COrC\ fl,)riJ.t~. 1n ....1n..i.' do rróprio r~nt~. Nilo h1 nenhuma auturi.,t1Je
conlo vcnn4:1hu, laranJa, amarelo. ros..1 e violela, ...en1prc c1\'il ou criminal nos viJrire1os. A crimin.1liJ;_1Jc e o rouho
en1 t<ln" c l:1n><;. A' júia~. pJrticularmence os colarc~ e bra· ~O puniJO-'i COm ;l justiça brutal du pO\"tlj linchan1entl>!'i
cck~rl.!:., <'lo 11 _opulttrc:-. e1n ;.lnlbO$ os sexos: ouro, prac,,, ~u rcali;ado~ nas ruas e os ofcnMlr~s :.;,,1 r!.!t:ilhaJu~ con1
p<.•Jr''" prcc1os..;_1,, C<.'ncha-;, ossos e ntadeira são u.;a<l<h na l5nlin._1°' tit é a 111orte. Os povl)ad')' de Vcchor não p0No1.1cn1

•• ••
milícias Íixas, 1nas todos os jovens são treinados corn rigor Não existe1n estradas largas e f:íceis de percorrer c rn
na arre da caça e do combate. Verbrek, apenas rrilh as rudin1entarcs e n1al-prco:crv;:idas.
Comércio e Diplomacia: Recursos - arroz. milho de O.. Rios Ardcn e Musarde s~o largos e lodosos e 'eus
pip<lca, n1andioca, algodão, bananas, cana-de-açúcar, afluentes serven1 co1110 as principais saídas do domínio
cacau, café, chá, borracha, resinas, especiarias, baunilha, para outras regiões.
h1\·inos, arunl, camarão, tartaruga_~. p~rolas, n1a<ltira., Os vilarejo:\ di~persos e as fazendas soljtárias que se
\)uro, prata, pedras preci~as . Jvtocdas - coroa-sclvag<:ln· cspalha1n no dornínio não ofcrecen1 qualquer segur:1nça
1POJ, orhe-selvagcm (PP), centavo-selvagem (PC) . O en1 111cio à tenebrosidade das terras ern1as. A civilização
Jinheiro usado ent Vechor é c lara1nencc antigo; as rnoc- parte<: ('Star su~pcnsa por un1 fio e as mara:; selvagens
Ja~ escão gastas e seu forn1a ro é irregular. En1bora seu a1neaçan1 devorar suas forralezas minlÍsculas..A.s constru-
\'alor ainda seja reconhecido entre os vechoriras, o escan1- ções h::tix::is. são feiras de troncos 1naciços. e irrl'gulanes.
00 tambén1 ~ unia atividade comum. apresenra1n relhados con1 cun1eeiras ÍC>rruda:; de S;lp.;! e
.~pesar de coda a sua (l,UCura, nos (1Jt imo~ :1nos ch:1n1iné:; t.'rigidas coni a~ pedras polidas dos rio:;. Fosso.~
\ ·cc::hor consegoiu aun1entar o cont3to co1n os outros lan1acl'11tos co1n qua~c dois nletros de profundidade cer·
Jo111ínios. Os con1erciantes estão a nsiosos p(lra tlcgociar can1 os hu1nildes C\1rrois de pecuária do reino - uma
,.., recursos cx6ticos e valiosos do reino e os vechorit(ls escratébria quase sen1pre inútil para n1anter os lobos nfas-
rêrn Je1non::;rrado urn entusi::i.sn10 similar. O intercâmbio tados. Oclin1a de Vcrbrck é l'xtrc111a111e11te regular, carac-
ml'rcõ.lncil se expandiu, princip;:ibncnce cnrre os vil;:ircjos ttriz..".l.d<) por invernos frios e verõc.."S quentes, co1n chuvas
htorâneos de Darkon e Nova Vaasa. Easan ainda nno rca- mais freqüentes no final da primavera.
.:1u à presença de forasteiros e nl sua.s cerras. e ningué1n é I)ovoados Principais: Ntnhunl. Vcrbrck é e;;parsa·
'apa: de predizer qual será a atitude do n1ago e n·l ouqueci- mente htlbit'ado e a 1naio ria das pesso..'\s vi\'e e1n fazendas
.io Jiante desse con1ércio intensivo. isoladas Ou vilarejos COO) 1ncnos de vinte 1noradores.
Personagens: C lasses - <lruid:1s, guerreiros. ra ngers, O Povo: Populaçâo - 800; Humanos 99%, Oucros
r~niceiro..~i Perícias - Ofícios (olaria, a lvenaria, receia· 1%; 1100 lnhiso1ncns nat\1rais. ldio1nas - n1ordentiano•,
cem), lnrimidm, Senso de Direção, Conhecimento (arca- balok, vaasi, :;ithicHno. Crenças - o Deu.; Lobo*, Ezra,
:".'· natureza), Profis..,ão (fazendeiro, pescador, vaqueiro, Haia.
mineiro), N(lcaç~o. Sobrevivência; Talentos - Coragen1 1 Os verbrekan s~o indivfduos robustos, btli.xos e 1n\1S-
E....:i.uiva (e derivações), lniciaciva Aprimorada, Vontade culosos. A coloração da sua pele vari:i enrre o branco
e Ferro, Mente Aberra. Saque Rápido, Foco em Arma cheio de sardas e o n1oreno claro, nuts geraln1enre é de.s·
kukri). botada e cnrijccid:1. Os olho.-. dos verbrekan co~tu1nam ser
nzuis o u verdes, e os cabelos varian1 do loiro 1nel ao ca.sta·
Verbreh nho nlédio; os ruivos ta1nbérn não são raros. Os honlcns e
as n1ulhe res deixanl seus cabelos lisos crescer de forma
Nível Cultural: Medievalismo (7) . desalinhadai eles preferenl n1;u1(ê-los pouco aci1na dos
A Terra: Ecossistema Complero (Flore<ras, Colinas e 01nbros. Os hon1ens quase s.en1pre usan1 bigoele e barba. A
- ·riranos!T'empcrnuo). Vcrbrek (vêr-BRÉC) é um domr- inJun1enttl ria verhrekan é si1nples, larga e prárica. Os
prinlitivo, dnmin;:ido pelo 1nedo, onde o lobo é o nies- hon1L·ns vcsten1 calças e túnicas, enqu<lnro as n1u lheres
·e e a hun1an idade recua como tuna presa encurr:;ilad;_i. usanl blusas e saias longas com aberturas que rern1ina1n
_. icali:a<lo no coração sudoe:-::te das cerras baixas e irrÍb"a· pouco acin1a dos joelhos. Em an1bicntcs externos.. 1nuitos
... do Núcleo, n região é- cercada por áreas de florestas nativos de an1bos O.'i sexos usa111 n1anros co1n capuz. Tons
_ .:antesca:-. precipícios enevondos e charcos repleros de de verde e cores neutras) como branco, bege e 111arron1,
_,,:ctação. Nt~ac l<x::al, as terras selvagens são anti&~s e predon1inan1 nos cr;,1jes locais. Qualquer habitante sl'n1prc
-~,·,nlicas - a flora densa e espinhosa trnnsfonna qual- carrega un1a n1ach;ldinh::l 0\1 \1n1a fuc;,i consigo.
.:r viagem e111 unla experiência árdua. Os forasteiros Os vcrbrekan .se ~enten1 confilrtáveis no ;;Hnbiente sei·
- em aprender a cemer os lobos de Verbrek, bescas enor- vagL·n1. 1nas seu relacionan1ento con1 o inundo nacural
- de pelage1n pn1reada que caçam suas vírin1as com ec1uivale 3 unia trégua inconstante. Os nacivos de111o n.s·
-u.cia hun1ana. Os desbravadores dos ermos ínvios do rran1 t11l1 respeito saud<lvcl pela natureza, 1na~ ele é tem·
J :-ão aco1netidos con1 freqüência por un1à sensação perndo pelo medo da selvageria da fauna local. Ele> ""
"7ivcl de pcrsl'guição. Os esralos de ra1nos se qucbr..tndo esforçi1n1 esroican1ente p(lnl encravar uni alicerce de c ivi-
._ íollt;)S farfalhando s;_\o suficientes para obrigar os via- lização ao longo das n1argens dos rk1S da nação, ll\\li> reco-
- .:.e;; a fugirenl amC'drontados como cervos e in pân ico. nhecem quei na batalha da hun1anidnde conrrn a narure-

•• ••
:a, a úlrim:i ..ero .1 vencedora mais pro\•á\•el. Por enquan- Em outro. remos, a de;criç11<> de Vcrhrek engloba
to. M1hre\'ive-M? atra\'é~ <la obediência aos caprichos J~ts :.J;eti\•(h como •traiçoeiro' e '1n(t~---p1ro' A~ hbt<'n~h l'>l*'re
florciit<l~ - a l,.:o cap.iz <le evirar uma morte inscns.at~1 e n1<ttilha:oi de lobisomens violenrM de~ncoraj,im º' e!'tran-
pren1:uurn. 0:-. hab1tantC-'i valori-zan1 a'i perícias b;1,icas de geirô'i a .se aventurar no don1ínio. Os (1nlco" \'L.,it.Intc'
sobrevivência e bê irrira m facilmente com os 1noradorc-" re~ularc.s ~ão os comerciantes dos rios. que nnvc,ga1u pt:J.1..,
J;1s cidade:'\, que nrriscan1 a vida de todos en1 função de :1gua1> da região em busca de peles, nladcira, t1lin1t>nro~ e
sua nc~llg~ nci n o u ignorância. 0\1tnls nlercadorias produzidn.~ pelos nalivos. Por ~ua ve:.
0:-. vcrhrekan r\ÜO s;lo os 1ne~tre~ legítin1os do d()n1f11io, eles tn1Z.e m objetos 1nanufr1rurado~ li1niradot-. pnn1...ip•.tl-
u1u {:110 4Ul' :'h.ln1ite1u co1n u1n fJrali.s1no a usrero. Vcrhrck n1cntc fcrra tr1enta.s de ferro inJispco1;ávcis J')aru u 'ohrt"v1-
pe1 rcnce ílns l,>~bun1cns. que desenvo lvernn1 a própria vência dos cidadãos <le Ver-hrek. En1 quo1l4uer e~t.1ç:i~l, ~Y··
sociedade trib;.tl e ferina. Os nativos crescem cnvl)hos pior mercadoré~ 1xxlem encontrar o sociável caplt;io Nath.1n
ll'nJns :-t)bre os lohos e encontros ocasionais con1 os lican· Tin1othy navegando pelos rios da nação. O 1n.1nnhearll
rr(lf'lth; Je ..\a fonna, eles aprendem a ten1er os lobh.01nen .. c~t:1 diJifX>sto a aceirar passageiros 3 bordo Je u.1 nau Jl..
e a C\'Íl:1·"-'' .l qu.1lquer custo. Muitas vc-zes. durante n lu3 carga, o \'rra.eo, por um preço ra:OO,-d
cheia, ouve-se u1na \'Ítlma solitária gritando à di;;tjncia, Personagens: Oasscs - druidnç, ,,acrrcuos. rJn::ers,,
nrra,tada pela' hie'ítas sanguinárias. Os \·erbrel.:an ~imple-s· fcilicei«XS; Pericias - Oírcios (construir arcc...,, "arr1nt..l·
mente verificam ~ a.:t portas e janelas estão fechadJ'• 11<1), E.cooder-se, Conhe<:imento (teraroi<"tl1a. n:1ture:4),
JC'~n1 m:u:-. lenha na fogueira e agradecem aos dcuse.. por Furtividade, Atuação (narração). Profi"~º (ía:cnJcuv
nJo z.;crcn1 :l'i vfcin1a' de15tu noite. pe><:ador, pastor, lenhador), Nnrnçfü>, Sobrcvm:nui;
A Le i: Povo,1do~ independentes governndo~ por Talcnws - Esquiva (e derivaçl>e.<). Apjrico, Lunjucn.
:1nci6~;;. Vcrhrck não tcn1 unl'-1 autoridade centrnliznda ou Tim C.,rteiro (e <lerivações), êorridn. Foco cm Perícia
un1 ~ovcrno rcRionol. 1nns os nativos compartilha1n unl (Sobrevivência), Foco ern Arnl:.1 (arco longo ~ontposto).
ptxleroso v(ntuk> cultural. Um con;;clho formad0 pelo
ho1nc1n nu1is velho de e.ada fiunília (On1a as decis<"'>es no~ F.lglomerados
vilarejos isolnJ os. A 1naiori:.1 desses conselhos é dcn1ocr:1·
tica e as Ji"~fl.:ências são resolvidas por vornçno. Os aglon1crados ~ão con1posrot' <le Jo1:-. ou n1:lis don1í-
Enrrernnro, não existem rivalidades frívola~. pois n sobre- nlo~. e1nbora nenhum deles alinj:l a 1n ..1gn1tude do
vi'·~nc1a (e n!'\t) o 1xlder) directona os voros da maioria do:-. Nl1cleo. A~-=im como acontece no :tJ:lon'lcr;.•do principal,
pcuriarc:h <lc Vcrbrcl. As oomunidades são pequena, e'"<' reino'.'! costumam partilhar o meiçmu cluna e terreno.
Jc1nab t:lina ,u,tentar milícias organi:adas. mas <)u:\!tot Are....1r di...'.'<4l, determinadas área.~ e~(lo rcl;•cionada~ de
t<-"k:k_'-, <~ Jovcn10 dtl reino são ueinados cm combate corpo- fomu1 mais ~util - uma ongem em comum, pc.>r exemplo.
ral, arque.1na e C\l:rinia qu\lndo atingem a maruridade. Ca<la a~lomerado é uma região Ji,tinta e n~o é .,.,,,.rvcl
O. loh1,,.,>men> de Verbrek possuem uma cultura -elva- gcncraH::á-lo.
gent e cruel, "'~'o~ <lct'~llhe~ dess<t sociedade s:lo un1 n1i~·
tério p:'lr:l o ..,,)V\l, Os licanrropos atacam os nativos c:-.po- Os Desertos de F.lmbar
n1dicn1ncnte, ;linda que tenham a capacidade de cl11nin<tr
tuna f:uníh;t apót" a outra se desejassenl. É (X1$sfvel que ~ Desertos de  1nh'1r $âO terr:1s ;\rh.1:1:-. e castigadas
Cl'i:\:ts bcs1 ;1s execuce1n essas atrocidades somente pnril pelo calor in1pl<lcável. Não cxhac n1udnnça de l!~t;1çt>c~
1nnnccr os vcrbrckan afa!)tados de seus locais sagrado~. que nc~tcs dontínio..s causticantes; ns ce1npcrnr11r:1~ :'hrasnJoras
:->e encon1 rnn1 di:-rl4.:n:o~ cn1 todo o don'lfnio. Os run1ores stto constantes. Nesse aglon1er:ldo. as Bru1nn~ se npre.sen·
inJic:un que o~ lobi'i0n1ens veneran1 uma enridade conhc· ta1n de 1naneiras estranhas, sur~indo conlo 1n1ra~cn:, ~'tlu­
cida apena' co1no o Deus Lobo, uma força pri1nitiva Jc tora~ de calor ou tempestades de nrc1a c;cg;_inte~. Os
fúriil e c<'\rniflcina. A!o histórias de sacrifícios e1n noire~ de ~-.crtos .são agrestes e in1placáveis~ a v1d;l se :ln1ontoa
lua cheia. "'"' hé>llài> blasfemos e riruais de caçada> fre- pr6xima a~ tlásis e se oculta arrás Ja~ :\re1:l' Ul<;.t;ivci ...
nérica ... ~lt> comun~ entre os verbrekan.
Conlércio e Diplomacia: Recursos: - ª"eia, ce,·ada, õar'Rhir
lúpulc). repolho. bat••t~l", pimenta, bovinos, suínM. galiná-
ccth, htt1cíntl'h , cc\;ttn1clos, madeira. peles., c~tvêja, argilo. Nhel Cultural: lda<lc do Bron:e (2).
~1~--fo:-. - nenhuma. O comércio é reali:ado atrnvé~ da A Terra: Eco..,;;i.ste:ma Completo (De~rtOl'>, O.:)lin..l" e
borgnnhn cm V.rbrck, embora algumas m1>edns de Montanho<!Quente). Har'Akir (R.~·r:l-qu!r) é um,1 regiãn
t\l(orJcnt e Ri..:l,c1nulot circulem no d omínio. de i1npérk).s desaparccid~. o nde as areias lL)ff\lC:lll {)'anti-

•• ••
gos monumentos e o povo vive sob a so1nbra de glórias Os akiri são um povo baixo e frágil, suas feições silo
inalcançá\'eh.:. É unl reino solitário, unl deserro vasto e n1arcadas pelo sol e ventos do deserto . SuH pele é escura e
CSC<.'.'lld;.lnlê <.1ue tern1ina nos penhascos gigantescos que se varia do bronzeado fosco ~té o 1narron1 c hocolate intenso.
erguenl :io lesre. DispersHs ne~s:1s in1cnsidôcs estéreis Os olhos são castnnhos escuros. en1bora :ilguns akiri
ja:e1n inú1n1.'ras tun1bas esquecidas, que ocuh<Hn riquezas ostente1n pupilas rajadas de ouro ou cobre. Seus cabelos
fabuk~s e 1naldiçõe:; terríveis. Achna de rodas e,i;sas cata· lisos e cre.spos são castanhos cscu ros ou cotaln1ence pretos,
cun1bas proibidas está a cripta de Ankhtepot, o n1ais mas 1nuitos nativos tingen1 suas nlechas de um negro bri-
poderoso faraó de Har'Akir, localizada no desfiladeiro U1ante e intenso. Os hon1ens nunc.a deixa1n barbas ou
batí?ado como o De<eanse> do Faraó. bigodes cre~cer e :1lguns raspant totahnente a c.:ibeça.
A única fonte de figua potável e1n JIa r'Akir é o Ofisis 1Ion1ens e 111tilhercs vcstc1n túnicas de linho, brancas e
~~uhar, escondido encre as dunas mutáveis do deserto. la rgas, presas na c intura por faixas. Seus capuzes e turhan ·
Suas águas são claras e refrescantes, cn1bora os nacivos tes podem ser estendidos sobre a face quando a areia
loc~lis restrinjam o acesso a esse recurso precioso. Suas ardente se revolve no solo. As sandálias simples são os cal-
mMgens s~o delineadas por palmeiras tremulantes e fre- çados nlais usados, e1nbora as pesso;is educadas não l)S ut i-
qüentadas (:X_)r can1elos, burros e 1nulheres carregando lizcn1 e1n a1nbientes fech'1dos. Os homens e 1nulhcrcs da
cântaros de :lgua durante o d ia. As estrutu ras de Har'Akir nação decora1n os o lhos con1 pign1cntos dourados, ::izuis e
são construções baixas, caiadas con1 lan1a ou a re nito. As pretos. As 11111lheres escurecen1 seus cabelos corn henna,
1x>rtíls e janelas .s;lo espaços ílbertos que pernliten1 a circu· uma pr~tica que é considerada atraente pelos ho1nens. As
lação das brisas frescas, lacradas con1 linho durante a jóias raran1Cnle s.ão utilizadas, conl exceção de a1nuletos
noite p:.tr::t evitar o frio noturno. si1nples de arenito em forn1a de escaravelhos. possuídos
Povoados: Muhm (pop. 300). por q uasl' to<los os nativos.
O Povo: Populáção - 600; Humanos 99%, O utros Os a kiri são pessoas caucelos;1s, que <ll·sconfhHn de
1%. Idiomas - akiri*, pharaziano. Crenças - Panreão forasteiros ou qu~lquer coisa que não rcconheça1n de i1ne-
Akíri*. diato. En1hora não seja1n hostis aos estrangeiros, eles são

•. e:~ '2 ••
reclusos e distantes. Por decrero sab'Tado, as famílias o fe-
recenl repouso aos viajances exaustos do deserco e nada
n1a is. Me:>n10 n;.-i con1panhia de seus sen1e lhantes 1 os a kiri
rcndl'm a ser quietos ê rc.scrvados. Existe- tuna (risceza
cansada em seus cocidianos, como se eles relembrassem os
tenlpos passados de felicidtide e nobreza. Na verdade, as
·estátu<ls e obeliscos enl ruínas que se erguem nas areias
incons tantes de Ha r'Akir indic:.11n que houve urn irnpério
poderoso no deserto. Agora, nada restou '1lém dos frag-
memos d<' História do cruel faraó Ankhtepor, que os akiri
acredita1n estar desca nsnndo en1 sua sepulcura.
Os a kiri vcncra1n un1 panteão diversificado con1 unHl
mitologia complexa. Embora o deus sol Rá seja o patriar-
c a dessas encidades, o deus da vida e da n1orte 1 Osíris, é
:1dorado pela rnaioria dos na tivos. T odos eles tê1n pavor
da 1none, e1n especial d~~ possibilidade de enfrenra r un1a
erernid'1de c inzen tn no pós-vida . De ncordo com o
dog111a, os ~lkiri deven1 respeita r o princípio do n1aot1 que
pregá um equilíbrio cósn1ico para todas as coisa.s, ou
n unca serão adtnitidos no paraíso. As tradições fu ncr:irias
s5o aspectos imprescindíveis entre a populaç~o. pois os
akiri c rêe1n que os mortos precisarão de seus restos 1nor·
tais e posses no além. O simples foto de inv~dir ""'~
rnmba lacrada é considerado um ato execrável em
Har'Akir; a profanação e o furro de t un1b:is é um crin1e
in,perdoável.
A Lei: T eocracia. Os c lé rigos governam Har'Akir.
Eles representa1n urn re ílL·xo desbotado <le uma hierarquia
religiosa e poderosa que aconselhou os ía raós e governou
a par[ir d os bastidores. En1bora a époc.a dos reis-deuses
tenha acabado, os clérigos sobreviveran1 e os akiri conti·
n uanl a obedecer respeitosamente às s uas leis. São os
guardiães do:-> ten1plos qoe 111antê1n a paz en1 Muhar e são
os clérigos que aplic(lnl a justiça e ton1an\ as decisões en1
non1e da con1unidade. Eles são lide rados pela sun10-S<1cer-
<lotisa de Osíris, S nefru, un1a nuilher agre.ssivn co1n gostos
decadentes. Todavia, a lén1 <los vilarejos nos oásis~
Har'Akir é u1na vastidão caótica. Os v iajantes e e ren1i(as
não têl)l nil,guém a quem recorre r pa ra resguardá -los do
dc~serto e suas 1na ldades ancestrais.
A escravidão é un1 costun1e legal em Har'Akir e quase
um terço da popula1'"° do domínio é composta Jc
escravos. A punição Jnais usada para oo crinlinosos é a
c scravidflo, e não o aprisionan1en to. Os escravos poden\
tr..tbalhar con10 servos don1ésticos ou a té n1es1110 con10
n.cgociantes. Entre ta nto, a 1naiori ~1 realiza tarefas servis.
como crabalho pesado e a lavra das plantaçl>es lamacen-
tas ao redor das fronteiras do oásis.
Comércio e Diplomacia: Recursos - trigo, linho, fei·
jão, tâ1naras, figos, ovinos, caprin os, bovinos, can1clos,
fe rro, sal, gesso, talco. cecido. Moedas - nenhu 1na.

•• ••
O cotnércio é realizado primariamente através do Quase no CCL1tro do do1nínio, e nconrrn·:\e a cidaJ e de
csca1n bo cn1 Har'Akir e poucos 1ncrcadores accita1n paga- Phiraz, un'a jóia fosca do deserro nas 1nargens c in lilances
n1cn tos ern ouro e pra ta . •~ vezes, as anligas n'oedas akiri de "'"'oásis. As cons.rruções reta ngulares <lo povoado são
surge1n no 1nercado, 0)35 a nH1ioria está enrerrada secreta- fe itas de tijolos de pedra, cobertos por gesso caiado. f\s
n1ente e1n nunbtls esquecida:\. brisas abençoadas flueff1 ~través das porttls e j:1nelas abtr·
No passado. Har'Akir ma nteve a lgun1 contato co1n <?S las. As escrut\.1ras n1ais hnponenrcs sào con~truídas e1n
don1h'lios exten1os. Isso rnudou nos últin1os ten1pos. con- pedra polida e decoradas COln 1nosaicos gcon1é[ricos
fonne os nôn1ades do de!ierro dtl Pharazitl con1eçara n1 a intrincados. Belas espira.is e don1os brilhantes se ergucrn
perigo~a jornada em d ireção aos penhascos tio leste. sobre a c idade, con10 se q uisessem tocar os cétis. As ruas
Inconfundíveis, con1 suas n.ínicas negras e ci111icarn•s rell1- estreitas serpente ian1 entre casas e ll)jas, a brindo-se e1n
zenres. esses andarilhos renrtlvtln1 negociar con1 os a kiri, pátios repletos de vendedores ;:insiosos.
o fe recendo escravos robustos e iguarias adocicadas. Na Povoados: Phíraz (pop. 8800).
n1elhor das h ipóteses, o contato a tua l co1n outras lCrras é O Povo: População - 10.200~ Hu1n~HlOS 999(1, O urros
esporádico, mas as histórias sobre 1-lar'Akir e seus tesou- 1%. ld ion1as - pharJziano*. Crençns - nenh un1a. Os
ros ancestr.'lis alcança1n graduahnenre o N úcleo. Sen1 phflrnzianos reverencian• Dianlabel, o n1ajesroso gover-
d livida, 1.)S bravos e ()S in1prudentes viajarão e n1 breve para nante da Pha ra z.ia, con10 unl:'I entidade d ivina, e1nbon1
1Ia r'Akir en1 grandes quantidades, en1 busca das riquezas não haja t<'111plos ou c lé rigos.
exóticas e (abu1ütia~ do deserto. Caso o <leslino cios anrigos Os pharazianos são pessoas bonitas e esbeltas, corn fei-
caçadores de tesouros sirva con10 indício, esses in trusos ~ões nfll<ldas. Seu tom de pt:Jc varia <lo 1noreno c la ro :io
a penas servirão de ali111ento para os a butres ou n101Te rão bronze fosco. Quase sempre, a coloração dos olho.' é cas-
grita ndo cn1 u1n a cripta escura. tanha escura; os raros be bês qoe apresenran1 pupilas raja-
Personagcos : C lasses - c lérigos, guerreiros, rnagos; das de preco são stlcrific<•dos logo apôs seu nascin1enlo,
Perícias - A1qui1nia, Blefar, O fícios (cafigrnfia. o ltlría. por superstição. Os pharazianos tên1 cabelo::; negros e bri-
a lvenaria, recelage1n ), Adestrar Anin1 ~1 ís, Conhecin1ento lh~1nte:\; os hon1ens dcix::un-nos curtos e aparadoi> e as
(arcano, teratol0gia, nobn.·za e rta leza, religião), Prl>fissrto nlulheres tf'1n penteados extre n1an1enre longos. Os bigo·
(boticário, fazendeiro, herbori~ta, pascor, escriba, curtidor, des e ba rbas ben1wcuid:-1dos são con1uns. Os narivo.s vcstcnl
conduror). C avalgar, Sen tir i\~otivação, Sohrevivêncin; rtínicas longfls e ltlrgas por cin1a de calças ou saias. Os tur·
Talentos - \ / igor, Foco en1 Mab>ia (Necron1tlncia), hanres e capuzes são tradicionais entre os ho1ni:ns e
C hnnor Colérico, Foco t:n1 A nna (espada curta. lança n1ulheres, para den1onstrar pudor e obter proleção conrra
curta). a arl·ia carrcbr.lda pcl::i.s vcnlan.ias. Enl p(1hlico, :-ls 111u lhe-
res escondem e»da mecha do cabelo com xales e ocultam
sua$ faces, exceto os o lhos. co1n vl-us. As s~lnlhtli;:i s vu chi-
Pbarazia nelos são os c r1lç.::idos 111ais usado.~. E1n público, jóias e
m~1qui:1gens são consideradas adornos vul{!arcs.
Nível Cultural: Pré-Medíevalismo (6). Os pharaz.ianos s~o tens.:x.:;, reser'"•ados e atentos fis pró-
A Terra: Ee<x<Sistema Complero (Desertos/Quenre) . prias pa1<1vras e atos. A purez(l n1or:1I é <1lgo supren10 entre
A Pharazia (fâ-R.Á-úa) ~um reino de d esertos inter111iná· ele:\, n1a:\ isso é un1a conseqüência do medo e da tradiçf10 e
\·eis, escalda ntes, t~o inlpiedosos qua1'lto a conden:1ção de não e~a~í relacionado cl>nl as convicçõc:s cspirituai~ do
urn deus. As dunas se rransfon11an1 perpetlla n1ente co1n os povo. Unia inquietude e vidente 1u::trca seus dh~log<)S c1..dda-
v..:ndavais quente$ e a floramentos rochosos e n1ergen1 e dosos e nlodcn'1dO$, con10 se os nativos re111essen1 proferir
desaparecern nas areias. Acin'a da paisagem, os abutres as frases erradas. Seus nervos fon:un exauridos pelos
c irculan1 o o lhar a rden ce do sol, aguardando con1 paciên - con1andos severos de Dian1abel, cujos confl·s..;ori:s vigilan ·
cia q ue a sed e e a exaustão sobrepujen' os viajantt.·s. Os tes estão sen1pre e1n busca de trans~'Tt::-..-;orcc'\ das rcgr~ls. Os
0ásis c inrilantcs quebra m o tédio :lrido das va$tidôes, phara:ianos denunciatn ;:ividan)ente o.;; c ri111inosos aos
i:1nbora apareçarn raran1cntt' pa ra os andarilhos do deser· confessores, n1esn10 que seja apenas para o bter un1
ro. Essas fontes suprern os rit.1:' sa Johres e la1nacenlos do J110n1ento<lc rcspcitoe1n funç;lo d~1 suc1 vigilf111cia P'-•rit<ina.
dorninio, onde bandos de c rocodilos se aquecen1 ao sol nas No entanto, nas profundezas da vastidão arcno:;a,
Olargens. As paln1eiras q._1e creff1ula1n ao longo dos oásis e vivcn1 os 11ô1nadcs do deserto, que não se ~ubn1ere111 ~s le is
Jos rios fornece1n u1na son1hra preciosa. n1as os viajantes de D ian1abe1. Esses peregrinos audaciosos e$túc> en1 cons-
precisam <lispu tá·las co111 as criaturas nativas. que ran1- cante n1ovin1en to, rransportando suas tendas coloridas
httn1 ahncjan1 desfruta r esse pequeno alívio. para un1 lugar diferente a cada noite. Facihncntc kk·nliÍi-

•• ••
cados por seus maruo~ negrol'> e seus cavnlo~ lu:..tro~. os um rc:-.1c rc:-:btiUo de Diplon1nci.- contra o venJednr, o
nl\mJdco ""ºodiado, e cernidos pelos habicante' Je Phiraz preço -cr:I reduzido em até 20%.
devido à sua afirmaçlll herética de que Dian1anel é apenas Poucos \'1ajantõ de ourro.. domínios con ..e.:uc1n
um '•mples mortal corrompido. O Xeiquc Allthn el alcanç;ar a Pharo!ia - rodo_, 4ue o fa:em se apn:.......1n1 cm
R._1,ha,ul, um guerre1r(''I ,,,gaz: do deserto, lidera os. nôma- abandun:'\.la ao prim<.·iru contah1 com a.s lei!< opre""'ª''ª"' Ju
Je, eni sua cru:?ada cnntr-~1 o mestre da Pharn:ia. retno. D1an1abel n~o gt'1St:l muuu de tOra:;;reiros, j:\ que a
A Lei: De~poti!'itno n1orahsta. Diamabcl. u Íntegro.· influC!ncin corruptora des:-.~s hon1cn~ é capaz de 1noculi1r a
J.:<.1Verna a Phara2ia ccnn dctern1inação inexor:1v~I. exigin- pureza de sua nação. De nlancira ~in1ilar, o rl·genre ftl'níl.)e
do que seus .súdito~ ob~deçan1 aos seus co1nnndns com seus MíJitot> de se aventurar dcroi~ dos lirnüe;; de Phir.l!,
~ríeição. Ele n~o é uma cri.atura mort:d, mas um ser par.l que não ~jan1 morco,, c..crJvi;ados ou convcniJo:"t
;1~dical pá)ido, com ._.., emplumada< e um -emblantc pelo- rchelJ., Jo de>'erto. O- n<•m"Je,, por sua "º'· """"
rc...plandecenre. ~ ph.lr-,1:"1nO""o acreditam que Oi;1mabel têm nC-).'\K:iJçôes r~lare... Ct>m 1> dominio de Har'AL1r, a
é um emh.,árioce)e,rial Jc ... t1naJo a lhes cn,in.1r o palavra, ocsti:, en1hora sua jornada exi1a tlUt: atravc~em <.t deva,ta-
1> ritn:..an1ento e o!\ ntol" c.orreros perante deus. Não há da Schuri. O surgi1nenro de 'ºª~ cara\'anas é bem-vinJo
u1n:.1 Jivindade no cerne de ::ot.:\tS 1nanda1ncntos, ::urncnce en rrc O!\ nkiri e a riq,1c'!a RCr;1da po r <.:sse con1ércio apcnns
n pureza por si n1eMn:l. Exi:_..:te1n certas atividtldcs que não aun1cn1ou o poder do Xciquc J~:.i!\h a;111.
Jc, cnl :..:er execut:lda(, aluncnto~ que não J cvc1n 'cr inge- Per:.0nai;ens: Clas..,e!\ - ~~hb..1To-;, guerreir~. nla:.:~~':
rido... palavras que n:\o Jcvenl M"-r proferida, e pcn'-.1men- Pericia. - Blefar, Ofícios (c;1h,_,..,t]a, olaria, alvcn.ma.
devem -<r Cc>rl!'iderados. Todt"\, tb dia", .são
tt"\.' que n;"io tecel.lt:en1}, Otplomacia, Prof1,...tto (fa:endein,, pa ..tor.
CX~1Ja; duas hora< Jc orJÇJO rara que O pecaJor reflira e'-C.nba), Cavalga.r. Sentir ~fnu,·ação, Sobre\'1\·c!n,1.a;
:.i.lbre suas ofensas e JcctJi, ~er obediente. Talcnt<" ...:. Vigor, E>peciali:oção (e derivaçt°l<:<},
A:!. lei.~ de Dian1nbcl ~:'o oplicadas rigor,l:-.tune ntc, se1n Combate Mo ntado (e derivações), foco e m Perfc1il
n1nhigüidade ou tolcr:lncin. Os :;údiros s~o cunsiJcrados (C.wnlgar) , Combater com Duas Ar111as, Clnml>r
obcJicntes OU pecod~,rc:-. - o.s últimos :..:tio pun1Jc»> con1 Colériw, Foco em Arma (cimi1.1rra) .
'CVeridride [Xlr sua, rr:in"'J:fC'-..ClC•'- Os confe,,ore:-. \'e5tem
manto.;, brancos e puro,, c!n11~nham açoit~ com C"pinhos
e J"Jlrulham 3;;, n1a .. Je Phira:. escolmc.kb por i?Uerreiros Scbua
:cJotcs armados. Ü:"I confc~'<-líCl.' \'ighln'! as olnl3!1 perdidas,
na t:"perança de que :..:e ,lrrcpendam e se subn1et;.1m a JÇOi- Nível Culcural: Idade da Pe,lra (1). As. rufna' de
tun1cntos brutais. f!..,.!\C!\ a~en te.s tên1 autoric..lndc ribsolur::i Sebua reílctcm uma c ulwrn d:i Idade do Bwme (2).
parc1 ad1ninistrar puniç(M.:s, \nna vez que :-.ua:-. ordens são A Terra: Ecos..~isre111a Co1nplctu (Dererro!'\, CoJinn!\ e
11rofcrida.s dirctamen1e J'lt..lr Dian1abe1. O Ar3ulo Negro, Monrnnh;1'/Qu eme). Scbua ($~-b1ía) é uma re~1nu
um C"J"ICCtro arerrori:ance que di.:em M.>r a encarnação da de,•3;;,:rad.i, un1 ermo de....eno que abriga .M.'!:,'Tê'd.Os perJ1Jo,
,·111)!.tnç.a do n1onarca, ehm1na o:-> piorõ tr.ln ..~rc ....;or~ :<;;()b e malJaJe, c: ..plendo~1s. O :-oi prJticamente incincr~ .1
o n1oanro da noue. pab.lJ.:~m Je dunas de arei3 1n1run .. ponfvei~ e a~ pl:anícit.~
Por outro laJo. º'nôn1ade~ do de~rto :i~ln leais ao rocht~,,, e C'itére1s. Há Jh·~r'4.)'i u(l:_..:i .. no de~rro, ma.. o.•.
c'tandartc do Xeiquc Rn!\haan, que lidera conl a virtudt: viajarlrc:..: ~cd e ntos logo <l~o;.('.obrcn1 que muitos deles ~t\o
Jc M!\1 carisn1a, riquc:n e co1pacidade em conth<Hc. Ernbora salohrc.; ou e:..túo cont~uninados. A oeste, o Vn.I...· d t1
-:~ja1n u1imigos dcclJr;\Jo~ de Diamahel. Oi{ nôn1ades Morte 'crrcnceia enrre os rochedo.; fngren1es, M.1pernnJo
'~.1.!UCJtl o próprio cc\Ji"'º rh;oroso de Jei... Da n1e...n1a ao::. lrancos o solo vt:rn1elho. '4.!~o e rachado. Esse.· Lll•sf1la-
f,,rma. ~uas puniçõc' ''º lxt'.'ltante se,·era...; º' crunino"("K e deiro c'tá rc:rleto de run1ba.. e ....1ntu<'irios cm ruin:. ... deJ1
'"" tr,lidore~ S;,\t) ht)rnvelmente mutilados e Jc1xadc.)~ no C\id~.-. a Jeu~s esqueciJ~. l." euJo e" tá imerso "ª' 'Ofll·

dc-.erro para morrer. hrns l:1nç._,Ja, pelos penha:-.eo.-.. o. outci~ e ,....., nr<:o ..
Comércio e Diplonlacia: Recur~ - rrí,::o, cevada, n~turai-. Jc areni[o preenchem '' l~tcc orien(al do;;,: JesJ".M!·
urro:, linho, mclóe,, lorunjo.1'i, ervilhas, feijno, berinjela, nhaUi:1ros, onde as águas alcithnas do Ó-6!'-is Rubr~l lc rvi·
íi~o:-.. t51naras, café. c:unclns, ovinos, caprinos, bovinos, lha1n Cünl 1nosquitl>S hen1an,fo~o:-. As nuvens c.lc tcnlfli!S·
1cc1Jo>. Moeda< - penicência (PO), cc1hura (PP), hên· tade se rcúnc1n no céu de Sehua Jurante~· n1a nh:i, refrcs·
ç.!io (PC). Os preço.. n:\o ~ão t1.xos nas lojíls e mercados cando o de-<rto conl pancotJ;h Je chu,·as ro rrenciais :'.\
rhar...ianos e a pechincha fa, parte de qu•lquer nei:oci- lardc. Tl•1npestades de arc1.1 unpl;,tc:Í\'eis e ncÍ:l,Cas
••ç:io. O. equipamento' cml!lm 20% mais Jo que o preço &>pram do interior. J.:"or.lndtl tudo com ~ua ,·ioiênci~t
1n1.hc01do no Lnw do }uf:ddi:rr, ma.s se o comprador vencer sufocante e 4ucnle.

r
•• 2
••
Perto t1.> cenU'\.l Jo Jorninio, t'ituam--.e a-. ruína .. Ja cup.lda &lo un1 rni,.rério pGr.l ela ... ; e....c .. 'º'·cn.. rrcc1"';.1n1
cidade de Anhall.1, wrmfJ," pelo deserto e pelo ccmr<>. caç;1r, colhcr ;.11in1cntos e forj;1r ferr~n1enra~ e .1ntt;.h p;.1r~
A .. <.:on:-.trll\(°'<.'' e n'''nun1cnto!'I de pedra que j:i. Íllr.lnl exu- subrc\"Ívcr. A:; crianÇ3S nJo sei;ucnt d~u..;c .. , nl:h \'Cner;_1n1
~r:lntc .. se fr"n:,,,f,un1:ir:in1 ctu p1lhas de de:itroços ah;u1do- o pr\lprin ...lés.erro con10 a sua n1àc nu ... cer;1. ~lei- 'C conn1-
nadl>:\ e ur\!h1 c.lrré1-:.1da ,~lo vênto. Baburno:; ngre~i;ivo11 n1cnrn nt ravt1s de un1a linguilgCnl 1xu·ticul:1r dc :.t111:- ~1ni ­
salt.nn l'lllrc os cs<.:0111hrt>i.1 ;-irorn1en t:indo O!'> incruso.o; conl n1alcscos, q llc os llt11nades pharazhUllll\ ba1iz;1r;Hn de
seus ~u inchos e Íllfll)S, As r~sidências hu1niklcs r~itc1s de' [) inicio Sclvnge1n. Não existe Í<lfn1n ê~t1t1n para t•i.,sc klio-
huna , 1rnhnlhn cvld..::nrc do:- habitantes 111;1is recente~ de 1nn e os ouvin tt's o <lcfinc1n co1HO unln cacofonia Je lati-
1\nhnl1:1, an1ontoõt111-sc cn1 1n(·iu ao entulho. Nri vCrd~Jc. dos de chac(1I. gu incho$ de hnhuíno-:, can ros J"· p;.\,.s:.111).. t!
1nuitas cri;u1~·as h;.1hit~11n o vila1ejo, jovens ~)va~ens que ou1ro~ "<.llls h~$ti:.ti~. É 6bvio que o cni~.rn<l 1nn1.; p11n~ente
ai1renderr11n a ...nhrc,·ivcr so: inhos em un1 :unb1entl' dj,·s~as lnanças seh·agcn~ t:ng_lob..1 .. u;l ot1)!c1n N~nhu1na
inÓSJ'ito. Nt" nrrcdon:s dJ ciJ;nJe, uma n1agnfflca E'rop11c- pi,1'1 (01 di:-<obcrté.I 1"3r3 :or.ugerir ond~ :o.eu:-. l"ªi' l''l;u1.1n1
Jade nluraJa ;1ind~1 1x·nn~1nc.-cc- intc."K:ada peL'l decadêncin ou con10 C"tcs jt>,·cn" foram nltlrar nu111a c1J.tJc perdida.
lenta ~ue c~t.\ rc1\·1ndKando a região grnd.1ti\'ame1t1c. enc.:r._1v;1Ja "ª" profunJe:as Je u111 JL.~rtll 1ntr~11l,f'onfvcl.
Al~un' t:'Xpl(lraJorl•s ;.1Ílm1aron1 que há música e ri...-1J.1.. Alérn J1~"IO. vári~ nômades ph.1r.1:i.lru~ t..:onlc\.lr.uu a
M.ttl\'\..~ tlul11;1nJo s..ihre aot muralhas:, tlk"\S ninguém con...e- ~r.:untar corno essas crianÇ<-'' :-.eh·ai.,.-ens nunca en,·clhe-
gulu rc..ren111nh..u us fc.. u,-1J.aJc~ do loc<-11 e retorn:lr. cen1 con1 o dL.'Correr d~ ano:-..
Povoado.., : Ncnln.11n. A Lei: Ncnhunt govemll formal. As cn.u1c.:;h Jc ~hua
O Povo: Pc1pul:1ç~o - desconhecida; Presun1c-~c rn.1ntê1n unla :;.i.x:iedade prüuitiv~1 llllC vnl(ui:.1 01 jt;uhrcvi-
l-lun1ano~ IOOXi. IJio1ua-; - Dialeto Selv~ge1n. Crençri..; v.:ncla e a hannonia do grupo. N~o cxhtcn1 líderes trib;_1it;,
- nênhu1ll:i. E1nbnrtl ns cri::inçu.s se cornuníquc1n npcnas c111bc.w•1 u sab<.:dori;,1 d;,~s crianç(ls n1;1is velhas ~.:j:1 rco;pcit._1.
e1n seu dinlcro, evidências nas ruínas ao longo de Scbua da c uh.o;crva1.l.l. Não ~xiste1n d isputas dc p<'u..fcr l', qu:1ndo
indicnnl que o ;lkiri j:í f()j o i<lionul r rc-do1ninance ne~:-;n l)'i cnníluos surge1n 1 são resolvidos con) u1nn sinlpll':\ vota-

re~i:'io. 001 1ne .. 1nn fnnnn, o-: deuses do Panrcr\.\) Akin ç:lo <litn1ocr<ltica. E..s~cncialn1"·n1 c-, todas ns conrcn<lt's
vigi:un conl lllll~I cnnll"n1plação :iustern os ten1plus arrui- l'Ovolvc.·1n l~u·cf..1-: rclncion:lda'i co1n a Mlhrcviv(;n,ia. 4."on10
nadn< dn rc~1~11. ~ c»iJcncc que Sebua já partilhou víncu· L.':-lr:.u~i.:i;1:\ divergentes p:tr:-i obter :\g:ua e t:t)lllh.la. Não
los ci.rável:\ co1n tl dcunfnK, vi:inho de Har'Akir, a oc .. te. c-x1:-.tcn\ lei' ou puniçôes entre- as cn.tn\·'' sc.•l\'n,,:ensi c.1da
Sc:-bua é un\<1 rcrr.t Jc~,J,~u.ht e sem povo nanvo. exceto )\l\'Clll contribui :elosamcntc paro o benl-c:-.fnr Jo ,l:rupo,
pc.·lt~ l.rianç.t~ ;.,c..•l\'oab,'Cns lk Anh;1Jl1. E.~ joven .. ;;.:lo hru10-. pois o contráno S-4.'llificaria a morte 1'-'"' toJc)'..
e ex1rcn1anlt.'nh.' arrL.Jk'l'>. n1ac; c;ua curi~id.'lde qua..e sem~ Comércio e Diplomacia: Recul'<h (inexplor.1J1,,.) -
pre eh 1rxi1.1 a t~n11r ,-,.. vi;1rtnrc!f' Je um.a Ji!\15nci;t -.e.:u· Íc1joiu, l'n·ilh~1. t:un._,.r,t..-.;., ferro, ·•ai,~-:-...'º• t.llcn. ~h...J.h -
m. Ek"" ~;1o h:1ixo..,, utléticu~· e Ítlrt~1lcc-ido$ por um;l exi't~n­ ncnhu111.1.
cia J1fi\..1I entre a~ dun.1 .. , o "º) e os escorpiúe.... Sua p~lc i\ <lcspctto de ~uil (JdiS.'"lg('rn nef,,,rn, Sehua é un1 f,x:al
escura vnria cnrr~ 1\.111._lhJaJc~ de bronze inrcn.~> e o ca:-.to1- ..:urn rccur~vs natur;,1b abond:.tnccs. Os lcgun1cs e v.:gct~ü~
nho escurl>. Ele.; llit):o....uc1n olhos li.lrgos e 3n1en.Jo~ll.Jü,, :-crn- <.:rc..;çc.·tn ao longo das ntargens dos n:í:-.:i.; e Jcp6:-11n.. n11nc--
prc c~st:inhol\ ~~uro:- conto o café. Seus c.::ihek>S negros l\:'IO r.1is hnlhant nos rochedos ~rid o,, El)trct;1n10, Cls h>r:tl\tei·
natur(llnlcncc liMl~, n1ns as 1nechas longas e dcscuiJndn:\ l'Oll n;io dcscj<ln1 corn: r os ris.eos ol~ri."cidus pcl\> do1nfn10.
fic:un cxrrc1nnmcntc cn1baraçadas e cheias de piolhos e Os ntlrnadcs e.la Phnruzia n~u pcn11ancc~1n 1nuilo tl.!n1po
<lclritos. tvfuitas <.l'ianç:i'{ St·buani apn:scnta1n cic~llriZl'S ter· t in Schun e conduzent suas caravnnns 1ncrcantcs t1l~n1 do
ríveh, eviJCncias j,k> qunnto ~uas vidas curras foranl ~rdua~. Vale da Morte. até Har'Akir. O reino é tt>ll1'h.lt1;1do unt::1
A" vesrfrncnt:1l\ ...'\o e ...caio..sa:- e esfarrnpada.s., sirnples peJaços 1crr., prof;1na e supostan1ente :l's1.)n1hr:ld.l l""-lr horrores
J~ couro :1111n1;1I ou V~J:~tação trançada. Raramenre ,.e ... tc· h).,.,fc1no:-; algun!) di:enl que ela Í.."li a1n:tldiçnacJa f'l)t dcu-
'4.' "lual~uer 1r;.lpo ~•lé1n Je un1a tan~-a. e1nbora as, garota' M.:s c...quc'-1~ e1n Í\IOÇ(\o de crin1e, .a1nJ:1 molll'> .tnui.:o:-. A
tanlbén1 º""'"' un\a 11ra curtol e ra.'b-..ada no tc.'lrax. cu.11ur.1 dcnonun:ida O Enru~rado, que c.• ..prc1toi c-te-rna-
A' cn:inç;i .. 'Chuani "lo reclu.'\.a.o;; e se oculram cnrre :l:or. n1cn1e ~dunas à caça de vítimas, é un1;.1 J;\,. 1n.11s ,1hu1n1·
ruínai dr t\nh;tlla conx1 animais aterrori:ados. A panir n~\'CI:"! :.lln1a' conJt:n~c.hl~ de RAvE....:1.1."lFT. ContuJo, n1c,1no
Ja .. :"l(unhr.1 ..., cl.1 ... 'iJ,;ian1 '"' inva...or~ alerta.. no peri).'\l J1.1nh! Je'.'t ..a!\ an1eaças, grupos Je expk1r;.Klllrl•i. '"l'nru-
c,1n10 nnlfJ,)f't.. ~h·•lt,"'\!n~. Enrremenres, s."io cnpa:e' Je r;,1n1-:-c n~h tu1nbas e templos d.-1 n;lÇ;\o, ~n1 hu''·' Ja,
exibir um~1 Íêroc1J;.1dc ~urprecn<lentc quanJo an1ca~:JJ:t~, n'-tucz.1, d~ era-, pa,;;adns. Alguns acé con-..ci,:u1r<.11n Ul\.\1J1r
lutand~> co1nu prc.:-;~'' encurraladas e dcsc-.spcra<la!) - l)U a propnedJJe sinisrra nos arreJorc\ Jc A n ho1lla, 1nas
predadores ~;i~azc!I. A-s alegrias dé uma inffinci~l dêsprco~ j,lnlai~ un1 del\:-;.e~ nventurein>S rt'lornou .

•• ••
Pcr~lna1:en\: Cla"-~" - Bárbaros, Jruidils., rJnJ.,-.:í':
Pcrfci.1' [.,c.1!.u, Oífcil-~ (tecelagem, construir ;'lrcos, Sanguinia
oloriíl, :lrnlciro), Cum, &conJer-se, Saltar, Conhecinlen
ro (nnrurc:;1}, Fu rtividade, Sobrevivência; Talenco!'I - Nível Cultural: Pré-Mc<licv<i(i,mo (6).
lrrcfrc~vcl, E..'"lUiV;_l (e de rivações), Vigor. f(X:l>c1n Pcrfcitl A Terra: Ecü.'i-'i istenH1 C1n1plccn (florc!'lt.1,, Colinas e
(Sohrcvivê-ncia)i Rnl'trt'ar, Foco cm Arnl'-1 (1n;:.chaJinhn, Monto1nhas/Frio}. Sanguính1 (s;1·GU Í-ní ;1) é uni d<1111ínio
0

b np cur1:1). · Jc n1ont~1nhns escarpadas e cungclaJao;. O cun1c vc1'tt)r:i·


noS<.'1 e gélido do tv(ontl' H.ndu ~ o ponh> nud-i allo d;:i
l't.!!!Hín. Os declives são traiçoefro:-t, n1as <l'í llon:!'ll<ls pri1ni·
Rs f ronteíras Congdadas 1ivns e scn1prc vcrde-s .;;e agarrn1n con'I in.,b.l.:ncia an :-0!0.
Os aílorJn1cntos irregulares e as saliénc.:ia' (ngrernes são
Unl lll\'\.'n'lo ~rpétuo reina nas Fron1ei~' Ôln1'oel:. 1n11ito nu111erosa.;;, capa1es de transfonna1 ;\' \'1.u.::cn' en1
Ja.... 1\ lu: Jt, d1•t é cfên1crJ e o sol -.e m:intém ac11n;1 Jo unl Jc ...;.1ílo leral para qualquer inJ1\'{Juo, cxt:eto t>s n1(1n-
h,lré:dnt.: .lJ'Cna:-. Jura.nu.- -.ei.-. hora~ A ne,·e 1nfi11J;\vcl tanhi't~1' n1ai~ experient\.~ ~vento., çon:.1111es u1,·a1n t\;.1 ...
rccohrc ;1 r:ü,:11.:cm ifTC'gul.1r, dificulrando a~ vi;i:i:cn .... O. 1nlcn..._1.., alutudes e ame-Jçam arrancnr os v1àJJllll'' ouJ.1-
vcnlcl'\ cc>rttll\h.'' ui\'<-101 com melancolia atrJ\•és J,,, in1cn- CJCl:>(h da fuce da montanha. As ª"ªl:lnchcs inundam .1...

MJ~., ~cladtis, ~.ohreptiJanJo as roupas Olí.lt-i gn.t.-..,o'ls J~r.. tnlh~,., rnont;.1nho..."3s durante me~... Ri.1c.:hth ~tlllt..:~ladfl.;,
vi.1jontc,, Oivcf'.os 1.:\'ntí111ctr~ de ~êlo isol-:in1 -:i ~urerfíc1e c~orrcnl pelos declives e o;.uas ;.1~uas tlul"m con1u PC\.1UC-
dt):\ laJ.,.'th e l<l.:l)as, ~· han1.1uisa~ escarpadas ohstrucn1 O!<I noio. ftt'l!'I dehruxo da esp<..~~a crost~• di: .i:clo. Ai<o 1.:ac.:hul•ir~1'
nos. A:-. Jlorc:-.t~t'i déns;:t:;. :-.e agigantam ao redor Jos <Uh.ln· "liJcnciO.,,h pendem dos prcCipfci,>io. rochOMh, ràr~'h';.\J.1-;
ri lhos e a:-. fl>lhns, nozes e cascas amargas SflL> os (1niCol\ nh. l'tcrnan1.:nte conu..> coni11n' de f!Clo cintilante. A l~!'ltt: dt•
1ncnros di'ip,u'IÍVl!i~ aos forrageadores. Os fnzeode1n>s :;.nu Monte Ra<lu, a superfície espelhada Jo L"~º Argu' é
obrigado:-. a cultivar hort;1s n1inúsculns de cercai.;; de invrr . dcÍtlrn1ada ('H:los buracos dos pcsc:u.l<1rc!'I. S:inj.luín1(1 e:;tá
no e \'CJ.:~lnio; Jc r;1facs n:i.istc11tcs. Os prcdndorc~ fcro:cs, repiei ;1 Ôl' n1cnircs, entnlh::idos conl ilnai.:cns prin1it1val' de
cnlou~uctidos r~. . 1.1 in:.1nição. vag-:in1 pel:i~ tcrra'i sei· htr6is rnflic.:os e giganres asst1l'r<1dorl•s. A-r. 1riho:; J,, 1non-
\':tgl'ns. À-r.' l":l"i<o, :1io. Hn11nas surgen1 na fonna de nevaM.::l!'I t~111hol que erig1ra1n esses monun1c..·n1os Jc.·~1parc(l'r;un e
lTUé-b l' CC..'t:llllll"1', nen1 n1e~n10 ~ .s..1nguinita.s conht:ce1n ~u J'\1r-JJ.:iro.

•• 2 ..
Os vilarejos en1 Stlnguínia são basriões cin2enro::;, de pele de aninlai~ con1 fnrros isola nres de :;.erragen1.
an1ontoados contra a fúria ilin1itada do clin1a. As consrru· l lon1ens e n1ulheres ve:;rem calças, ca1nisas, casacos lon-
ções são baixas, robustas e circulares; as pàrcdi.::s desprovi- gos que ultrapa,,;am os joelhos e cha~us de pele redon-
das de janelas tên1 n1ecros de largura e foran1 erigidas con1 dos. As cores escur;,:ts 54\o as favoritas: prero, cinza, 111ar-
pedregulhos e seixos cinztls. Os telhtldos .~ão con1posros de ro1n, <lzul~petr6leo, carmesim, roxo e 1narront-alaranjado
<luas camadas de ~íbu:1s de madeira, isolados co1n Í<>lhas intenso. As lx>tas são reforçadas co1n cravos de (erro p<lrri
secas e empilhadas. Uma arquitetura mais suntuosa· é proporcionar finncza na roch.1:1 nu;.1 e no gelo, enquanto os
e ncontrada no Ca:;re lo Guirgiu~ <> lar do P rínc ipe Mirce~1. s.:ipatos de nevé são utilizados par::i cruzar ~reas çongeh1·
Torres espiraladas desafian1 o ven to das montanha:; e os das muito extensas.
telhados íngrcn1es de ardósia verde escura estão se1nprL' Os sanguinitas co11seguiraoi. sobreviver e pro:>perar
Uvres da neve e do gelo. Entbora seja protegida someme nessas regiões extren,;:1n1ente hostis e essa fi\çan ha os con-
por un1;1 n1uralha haixa e un1 fosso congelado, ;:. n1aiorit1 tagiou con1 o re$peiro pel~ p;1ciêncin e praticidade. Eles
dos $anguinitas C$trc1ncce ao considerar u111a :1proxi1nação são hone:->tos, cxccssivan1cntc francos e nflo (Olernn1 tr<l·
direta da terrível ruon1da de Mircc~l. pt1ç;.1s e titnidcz. E1nbora ;,1 sobrevivência esteja sen1pre cm
Povoados: Fagllras (pop. 800), Kooova (pop. 1000), suas n1entes, os O(lrivos valorizan1 os pequenos prazeres da
Tirgo (pop. 1300). vida, con10 a n1úsica, :1 dança e o ron1~1nce. EJL·s argun1t·n-
O Povo: População - 6300; Humanos 99%, Outros tan1 que a n1orre pcx~e recair das n1ontanhas a qu3lq\1Cr
1%. Jdion1as - sanguini*. Crênç.'ls - ncnhun1a. rnon1cnto <: à vida <leve $Ct aproveitada ao rnáxin10. As
Os sanguinitas srlo u1n povo rude e endurecido por crianças são nniito cstin1a<las entre os s.anguinita$; 111n
un\a vich-1 de resistência nas lnoncanhas gelada:;. Eles aprc- parto saudtlvcl é n1otivo para a frnnília pacrocinar u1na
senra111 0111hros e quadris largos e un1 tórax robusto. A scn1ana dê celebrações e danças norurnas. As rin1as infan-
pele é clara, en1bora a face esteja senlpre corada devido ao tis simples acerca da natureza e <X< personagens lúdicos são
a r congc1:1nte. Os o lhos do.~sanguiniras $ão azuis ou cinza 1 1X>pulares n1esruo entre os adu1cos, q ..1e ::is e n toam con1
frios e di'\t~lntcs. Os C<.llxlo:;: ondulado~ vHrian1 entre ocas- cn1oçfio ao longo da noite. Os nativos cu lr-ivtln1 poucos
t;1nho claro e rons quase preros; os honle11s e as n1ulheres re111ores - entre t>le.s, desn1ca1n·se os lobos, as avalanches
d.:ix:1n1-nos crc:o>cer sen1 1111tiro cuidado. Os ho1nens tran- e os va1npiros sanguin;Jrio:; que <.1&.'io111br:.un os passos iso-
ça1n seus longos bigodes e barbas con1 esn1ero; un1ft bf1rha . h1dos d(1s n\Olllanha$.
n1agnificarnente esciliz~da e esbranquiÇ~lda pelo gelo é A Lei: Monarquia hereditária. O Príncipe Ladislav
considerada n1uirl') n1asc.ulina. As vesci1ncntas regiona is lvfircea, um tirano jovem e cruel, governa Sanguínia co1n
são g:ro$~as e exrre1na111enre duradouras, íeitos de ca1nadas un1a 111alcvolénci:1 qua~c dc$Ce>ntraíd'1. Poucos já vin)1n o

~-

, .

•• ••
ntun"ré.a crcn1ita1 1nas existen1 run1ores. de que e le é sur- don1ínio estfio eternan1ente soterradas pela neve. Os
preendencentence belo. Apesar da scvcridadê 1nonstruosa rebanhos de rtnas exaustas e os seres hunH1nos subsisren1
que in1pôe sobre seus desafetos e in in1ig1.)5, ~1irce(l parece dos liquens, cascas e nozes nn)argns que nasce1n a cada
govl'rnar somente em função do próprio prarer. Ele se dis· crês n1eses. As florestas escuras de coníferilS s~o n1aje::to·
rrai con1 r.~cilid~de e se envolve co1n o reino apenas sas e lec::iis, asson1bradas por lobos enonne~ e espíritos da
e nquanto isso o e nrretén1. Algt1nu1s vezes, e le se e::o;conde neve condenados. Os ventos brutais que uivanl sem ces·
no Castelo Guiri;:iu d urante 1ncscs, para alívio dos httbi~ sar atravé~ da$ planícies e tcn1pesrades n1orríferas são
rontcs da naç5o. Mircca cobra impostos elevados dos seus ocorrências sen1anais na região. O Rio T rau vaga congc·
sllditos, mas não exige nada além disso. Seus capangas lado no sudoeste de Vorostokov, escorrendo até as águas
particulares, que vesten1 casacos cJnzentos e cn)punhan1 negras do esfanque apropriadamente batizado co1no Lago
1nachados de guerra terríveis, coletan1 as caxas de cada Sen1 Fundo.
vilarejo e depois r1.·torn~Hn aos a rrtdores do castelo. Os Os 1ninúsculos jX)Voados de Vorosrokov estão disper·
povoados s~o respi._1ns.áveis por se1.1 governo e proteção sos; cada vilarejo é un)fl partícula de civilização aulo·sufi·
individuais. 0~ latifundiários Olõ.lÍS influentes de lllTI vila• ciente entre as vastidões congeladas. As esrruturas de
rejo forrna1n un) conselho con1 )ugarl'S linlitados e sáu rcs· 1nadt>ira do doJHinio ~o ediffcios longos e baixos de un)
ponsáveis pelas decisões que afetan1 roda a co1nunidade. único cô1nodo. que cheimn1 a piche e resina de pinho. Os
O conselho tan1bén1 julga disputas significativas e o rgani· telhados con1 cumeeiras são forrados conl íeno e possuen1
'ª a mil!cia local. cha1ninés inclinadas de pedra, que en1ana1n un1a fun1aça
Comércio e Diplomacia: Recursos - trigo, centeio, faciln,ente e ngolfuda pelo vento. Os a111111ais 1 co1no as
nalx>, cebola, ren;is, caprinos, truras, percas, 1nadeir<l, rena::; e as C(lbras, são criados no interior das residências
JX'lcs, o uro, cobre, (erro, sal~ pedras preciosas. Moedas - para que o Calor de seus corpos aqueç:' o ambiente don)éS·
marco-no-gelo (PO), dobro o-gelado (PP), tr:igo (PC). rico. Paliçadas shnples, 1nas afiadas, ccrcanl todas as nlora-
E~scncialm cntc, Sanguínü1 não 1nantém contato com dins p;ir.1 :1fi1sta r os lobos e quaisquer outros invasores.
o exlerior IKl geraç.õc~. É muito raro que os viajantes Povoados Principais: Kargo (pop. 100). Kirinova
encontre1n un1(l crilha para essas n1ootanhas gélidas por (p1)p. 100), Nodvik (pop. 100), Novayalenk (pop. 100),
:'!Caso; 4u~1ndo o fazen1, cos[un1an1 abandona r rapidan1en- Oneka (pop. 1001. Torgov (pop. 100), Voronina (p<.>p.
re essa regiãc) ifu.'.°>$pit(t e irnplacávl'I. Há pouco tentpo, os 100), Vorostokov (p<>p. 200).
caçadores sanguini[as descobriran1 un1 vale congelado e O Povo: Populaç~o - 1100; Humanos 99%, Oucros
excenso n.o txtrtmo sudcstl.', cha1nado Voros[okov. 1%. Jdio1nas - voros*. Crenças - nenhun1a.
En1bora a descoberta tenha infla1nado os fini1nüs para se Os voros silo un1 povo ;_un~ívef, de constituição robus·
abrir rotas 1nercanris até o loc<tl, Voroscokov npresenta rn e abençoado com braços e pernas p<xlerosas. Sua pele é
a1neaças distintas, in cluindo lobos enormes e audnciosos c lara e vari" entre o branco cren1e e o 1noreno claro ou
que con1eçaran) a espreicar as O)Oncan.ha.s rn:'lis baixas de pálido. Os ventos cortan tes do don1ín io t ingem as faces
Sanguínin . <los habitantes con1 um rubor intenso. Ern geraf, os olhos
Personagens: Cla~1;es - bárbaros, bardos. guerreiros. são castanhos escuros, 1nas ::dgun)as crianças nascenl con1
rangers, fciticcirost Perícias - Equilíbrio, Escalar, Ofícios uma estranha tonalidade avermelhada. Seus cabelos lisos
(forjaria, carpint::iria, curtu1nc), Saltar, Atuação (canto, são sen1pre castanhos escuros ou rotalinente negros. As
dança, percussão, anedotas). Profi.o;;sâo (pescador, pastor, mulheres deixan1 suas n1echns ben1 co1npridas, 1nuitas
lenhador. 1nineiro 1 curtidor), Usar Cordas. Sobrevivência; vezes ~1baixo <la cintura. e prcndl'·nas c1n uma (1n ica
Talentos - Irrefreável, Gélido, Vigor. Ataque Poderoso crança. Os hon1ens tên1 cabe los con1pridos e despencea ..
(e derivaçôes), Foco em Perícia (E<calar), Foco em Arma dos. numa variedade de estilos que inclui tt!n1poras raspa·
(Machado de Guerra). das e topeces estronhos. As barbas e bigodes volu1111k;;os
são con1uns entre eles. A indun1entária cípica dos voros
Vorostoho" engloba ca1nisas e calças de couro para os hon1ens ~ vesli·
dos longtx< e largos para as mulheres. Quando se aventu-
Nível Culwral: Idade das Trevas (5) . ram nas á reas externas, todos os nativos se protegem con1
A Terra: Ecossisrema Complero (Florestas, Planlcies, casacos de pele grossos. As mu lheres envolven1 seus
Colinas e Montanhas/Frio). Vorostokov (vô-rós·tÔ· on1bros en1 n1ancos e usan1 lenços na caheça; os ho1nens
T<Ó\1) ~ utn vale extenso, castigado pelo frio intenniná· u.san1 chapéus de pele redondos. As peles e vestiinentas
vel e repleto de guerreiros brut(liS. Rodeadas por c umes se1npre conservam as cores naturais t nunca são tingidas.
1tscarpados e cra içoeiros, as esrepes e florestas inóspitas do As jóias são raras, exceto por brincos de chifres ou ossos.

•• r~2 ...
Ü$ exploradores usa.nt sapatos de neve quando se aventu- Os peregrinos de outros do1nínioti ocasionaln1en te
ran1 nas floresras congeladas. pisam no 1-1vale do inverno ccerno", 1nas Vorostokov a inda
Os voros são un1a nação calorosa e be1n-hu1norada, é un1a cerra isolada do ntundo exterior devido aos seus
embora seus espíritos tenhan1 co1neçado a esn1orecer a cun1es inacingfveis e congelados. Entretanto, há pouco
cada a no de inverno que passa. Apesar do frio in terminá- tempo algun~ ra nger!'i descobriran1 uma passage1n rrans-
vel, eles esrâo decididos a sobreviver e ignoran1 os aspec- vcrsal a noroeste de Vorosrokov, q ue condo2 a un1 reino
tos in1pos$fveis de alrerar no n1undo. Os nacivos prezant á n'lontanhoso chan1ado Sanguínia. En1bora n1uitos voros
hospitalidade e o contato social, e desconfia n1 nat~1ral- esrejan1 c uriosos sobre es~e don1ínio, criaturas kTfOtcscas
1nenre dos indivíduos q ut> n5o gostam de be bidas fortes e fo ra1n avistadas n;.'ts montanhas durante a noire, invadin·
não gargalha1n cont sinceridade. Os voros gosra1n de do as floresrns da naç1\o.
con1er, beber, cantar e participar de brincadeiras saudá- Personagens: C lasses - bárbaros, bardos, guerreiros,
veis, jogos de tabuleiro e testes de força. A.:, saunas, c ha- ra ngers, feiticeiros; Perícias - Ofícios (forj<iria, carpinra·
lés onde os habitantes relaxam envoltos por vapores aque- ria. curru1ne. arn1ei1·0). Obter Jnforn1(1ção, Cura, Senso de
cidos e espessos, são unul. das bases da cult ura do re ino. Direçi;o, Atuação (balada, canto, anedotas, alalide),
Nesses locais, hon1ens e 1nulhe res se reúne1n para conver- Profissão (cervejeiro, fazendeiro, pescador, pasror. lenh a 4

sar e desfrutar dos vapores terapêuticos. Uma das fraque- dor, curtidor), Sobrevivência; Talentos - l l'refreável,
zas dos voros Ga teirnosia e a lentidão de seus atos. Traços Gélido, Vigor, Lunático, Ataque Poderoso (e derivações),
so1nbrios de cinisn10 arrufnan1 o co1nportamcnto de mui- Foco em Perícia (Sobrevivência), Vitalidade, Rasrrear,
tos deles e esse furalismo desesperado geralmente é afogll- Foco em Arma (espada larga).
do com bebidas muito fortes.
A Le i: Vila rejos forn1alinente independentes e1n tran- F.ls Cerras Sombrías
siçM para o despotismo. Gregor Zoh\ik, auto-proclamado
bO)'ár de Vorostokov, a1neaç.a sub1neter o don1ínio inteiro As an1eaçadoras Terras Sonlbri(ls receberam seu non1e
ao seu conrrole. No passado, un1 guerreiro poderoso o u devido à fu1nília Prole da Escuridão, c ujo destino p~1rccc
un1 la tifundiário influenre governava cad<'l vilarejo da estar cnvolviJo com a região. Além disso, é um tltulo
nação, liderando confo rn1e ~ua vontade. O bo~rar organi- apropriado para essas rerras 1uergt1lhadas nas t revas, sejan1
znv:l a região en1 te1npos de guerra e coletava os hnposros reais 011 espirituais. Atrocidades inon1ináveis e segredos
e n1 non1e de un1 re i afastado. Depois que o in verno eter- vergonhosos são ocultos pelas flo restas densas, e nvoltas
110 se a rra igou em Voro~tokov. o reino está aprisionado por fortalezas de integridade. O mal colide conrra um mal
e111 un1 vácuo e os povoados ~ão incapazes de esrabelecer ainda 1naior, enquanto a chama lânguida da virtude corre
contaro con1 a n1011arquia. Zoln ik, un1 caçador habilidoso o ri:;co de se excingttir pan1 sen1pre.
e un1 t irano s~ídico da con1unidc1de de Vorostokov, apro-
veirou a c hance e se <lc:clarou o novo boyar do vale. Para F.1'1onleígb
consolida r seu poder, ele reuniu um boyarsky, un1 bando
leal de soldados. in fi1rn1antes e capangas. No O'IOlllCnto, Nível Cultural: Selvagern (0}. As estruturas en1
ele ad1n in iscra unl reinado brutal de terror que pretende Avonleigh refletem uma cultura do Mcdi<valismo (7).
subn1ei:er rodos vilarejos regionais ao seu controle. A Terra : Ecossistema Completo (Clima Temperado,
Conforme esperado. Zolnik e nconcrou u1na resistência Florestas e Pântanos). Avonleigh (A-vôn-lei) é um domí-
ferrenha e1n d iversos povoados, mas sua reação foi sen1pre nio assombrado, u1na terra de florestas antigas, subn1ersas
veloi e cruel - o rdenar a chacina total dos caçadores e em rrevas impenetráveis. Nâo há divisão real enrre dia e
annadilheiros do local. A inilniçâo é o n1otivo con1un1 noire no reino, (lr>enas sonlbras erernas. A ilunünação é
para sub1ncter qualquer con1unidade voros à do1n inação d ifus:-i e fraca - até n1esn10 as fonces de luz nlais hrilhan-
brutal de Zolnik, pois o boyar oferece os alimentos obtidos tcs se d iluen1 nas trevas con10 as faíscas de un1a fogueira
por seus caçadores <:m t roca de 1ea1d::ide. Lencan1ence, o oscilante. Um frio ún1ido e infind;lvel preenche o ar e a
poder do usurpador esrá atingindo cada vilarejo, rransfor- inudança regula r das estações nunca afer.l o domínio. Nos
tnando todo o vale congelado ern se\1 don1ínio pessoal. locais onde é possfvel ver o fl rnla111enro e nrre a copa das
Co1nércio e D iplomacia: Recursos - trigo, beterraba, <~rvores, nuvcn~ negras riscan1 o céu sem estre las. A
barata, cenoura, cebola, renas, caprinos, t rura, perca, c.an· Floresta Espectra l é fancasn1ag6rica, distorcid::1, con1 á rvo-
ças, escurjão, álcool, peles, 1nadeira, resina, ferro. Moedas res negras e sa.rças e n1baraçadas preste$ a agarra r os via-
- nenhun1a. O con1érc io em Vorostokov é realizado a tra· janres, e reivindica a nlaior parre de A vonleigh. Os ::trvo-
vé.s da barganh;l, redos s5o rão densos que não pennire1n o desloca111ento

... ••
R."onleigl)

Íllra da~ trilhas abenaii. A \·c~craçâo rnsteir-.i ~Lá abarro- Po,·oodos Principais: Nenhum.
t:lJ~1 Je urtigas, cogun1elos, tronco:-. ~1po<lrtcidos e vinh.-i' O Povo: População - nenhuma. Idiomas - ne-
PCJ!aj<1~as. Ao redor, a n1at<1 C~l)a con1 lon1entos, gargalha· n hum. Crenças - nenhuma. A'f' pi..;tni;. e~cassas enconrr:t·
<la~ e Mfito.~ in unlanos. Rar:uncnre, as ílorc~tas se tlbrern 1.Jns no Solar Tcrgcron sugcrcn1 que o 11idah1no outrora foi
neblina, onde n relva
crn p~nti1nos de tu rf:1 rodc<u.los l'>t.!la o iJion1a p ri ncipal de Avonlcij:h. Evidcntcnlcntc,
e o:. b.u11buzais a1n::.relados cobrc1n estanques purrcf;nos. Avnnlci,gh não é un1 rcillt) onde o~ vivos siív he1l\·\·indos.
A, ~guos do Lago da Curva J o Vcntv e da Lagoa do Altar Ali:uns curiosos di:en1 que n luz no Solnr Tergeron é u111
Je Devon ran1hém são fériJa,, rt.'t:obcrta:-o pela espun1tl das :-..1nal Jc re-i..identes 1nonni~. En1 reto1nt<:'I, a n1aioria Jo!!.
ah:.•''· e borbulham com g~\-.c:-. e rurJ,""K e~rranhos. Ítlr,,-.u:in.'l'> acredira que se ·" cnturar ne~--a propri1.~·(fr•de
o, re.;quícios do Caminho do Rei dividem Avonleigh, ª""xnhrada em busca Je '<fé!<> \'ivo-. é tolice e loucura.
cru:;1ndo a nação de Je..-rc a oc,tc no centro do domínio. A Lei: Ncnhuo1 J.'tl\ ernn íonnal. Nenhum ser \'Ívu
E..'"ª c~tra<la ainJ.:t é rran ..tt~\'CI, cn1hora a.:1 rochas renham conhc(.1Jn atua como líJcr Jc r'\\.','lnleiL?h. Por con~guin­
S('. e1;ft1rek1do no decorrer dos ;.1no~ e as i:rva:-> daninhí.ls re, muitos foras teiros C(.1ncluenl t-1ue a~ ~Jn1bras sen1 de;;.
<cnhan1 crescido entre as r<'lchnduras. Ao longo do C•tnst> <lu Sola r Tergeron considcr.1nt l) <lon1ínio ~eu r~inl>
Cnrn ln ho do Rei, perto <lo Ctlraçnn ela Floresta Espectr~1I, prnf;1no.
cri,:uc·ll-c o Solar Tergemn. u1nn c ripta de 1nau agouro ê Comércio e Diplomacia: Rccurs<» (mexplorados) -
d-:crépita. Ele repousa a rr:ls de pt>rtlH::i.. de ferro corrofdoi.. 1urfn, n1ad~ira. Moedas - nenhu1na.
- unla propriedade va~ti.l e llllJXHll!'nte, don-un ada pela Avonlcigh é un1a terra an1alJiçclt1d:t e :t!'sombrada; (:
Oorcl'>ta local há algum renlpo. ln\'ariavelmcnte, OC..'\1UJXt· r<lro que os forasteiro,, e-.tej:un d1~x"t(.i<\ a visitar ''
nário --0~re a ala oesce par.ali"ª w. 3\.'tntureiros que a,...,. J..>míniu. ~ hahnanres do reino \·i:u1ho. Nidala. e..r!'to
ramo Solar, pois emite um.1 lu: branca e cinnlante. A lu: ciente' Ja repuração da o.lri:-.l. A An1a:ona Protetora de
é dci_.conÍortá\.'el, fria e c--.tranhanlcnte melancólica, como Nh.tll~1. Elena. ~1antencJora d,1 Fé, rarece con,·encid:l de
n brilho do pesar. que ., Flore~ta Espectral ren1 :i1,i.:unl -.ignificado e~pecial.

•• 2
••
EntretaOhl. RI~ a~ora. ~ planos de Elena para invaJir •• Enl J.:\!ral. o clima em Nidala é frc.;c;o e tcmpcrndo.
flor~sra pn~r.Jcm lcnt~1mcntc e estão sendo pre1ud1c;:.1\-kh cn1htua os, invernos poss.1n1 ser extren1anu~nrc ríi:or\N~.
por contr.ttcmpo.. 1rrnances. Povoados Principais: Tourainc (pop. 20.200)
Pcr~onagcns: Ncnhun1. O Povo: População - 30.500; Humnn1" 99%, Ó<1tm'
1%. IJiunl~lS - nkh1l:lno•. Crença:; - Relenu~"'.
Nidata Q:-; n1dah1110..s são u111povo1nagro, ohcnçondo t.:01n brri-
~o.s e pernas fortes e cs:tacunlS elevadno;. Sua pele é cl.1ra e
Nível Cultural: Medievalismo (7). 1nncin, n1uitt1s vezes con1 s;.:.rdas ou Jcvcn1c1Hc hrnnzeada
A Tcrrn: Eco.-:sistl!1nn Complc10 (Florcst:h~. Colínn:i., pelo 1n1balho a céu ;;iber(o. Os nlhos dos nh.lul:tnt~ suo
Montanh"' e Planfcicsffcmperado) . Nidaln (NÍ-d~·ln) é :.cnlprc a.:.ul gelo. Seus ca~Jos list>S co:-.1 un1;,11n vario1r i·ntrt
u rn <lu1nínio Jc terras :.-elvai;ens. 11npressionnnres e irrcJ.,ru· o loiro ch1ru e o loiro escuro, mas ex1:.te1n 1ndtvíduus con1
lare:i., Cl)Olplet<lnlcn1e livre!' da maldade cm Íunç1\u Jn n1c."C.ha~ ne~ras. Os ho1nen., deixam ~u:i. c;Üicto~ hcnl cur-
,·if,;::1lânc1:t im1,k-dl'li"-' da Ama:ona Procecora do don1inio. h'-' e v' hil.,'l-.ÍC., e barhas igualmente ;.lp<lr:"ld..ls. A.. n1ulhc-
A> Mnnt.1nha, J., E.rmha de Theo se locali:am no cen- rc:i. 1ênl cabelos longo5. ma' ramn1enre 'ieu co1nprin1enro
tro dt) reino e ~u:i. cunw' recobert~ de ne,·e -.e elC\'':)m ultr--.t('Q':;;t o meio da~ c~cas.. A-: ve~timcnta' 'lo tÍl!!iticas
at~ alcanç.\r o céu fno e cm:enco. Os córregos e ril'h hor· e funCKUlah, de~n\-oh·idas para ~rmirir ~uc <"" n1Jalu1<.1'
bulhanre:i. fluc1n n<~ doi~ lados da cordilheira, rcplt>tO'! de tr.ib-.1lhem com mais ÍaciliJaJc e t'lintla ~ pn·ucJ.Hn do ar
peixe:-. e molu~o'(. de água-doce. Ao leste, os r1.xhedrt-1 i:~h1Jo. O- homens vesteln c._1n-1is.."ls. colétts e ho1nh;tchas
escnrp;1Jo-; descem até concrafor1es arredond<ido.,, onde L1rg<l' e bc.l<as akas, enquttnro as mulherc~ rrajan1 vc .. uJos
reb3nho:i. Je ovclhns pa~ta1n con1 serenidade sob L> olh;u loni,.t~l!\ ç ~ivenr<tis sobre as blusas, prcndcnJo 'CU" cab..:los
nrcn to dos pa:i.rorcs. As águas gélidas <lo L:.1g:u A1nc1H;l, ~·ob ~orros engomados. ru core~ ncurras, con10 preto,
prôxi1no do lirnirc sul da Espinhn de Th~\ supusnunencc br;.H'lC(l e he~e. ~fn> pn.><lorninantes no11 trajes nu1ivus,
ocultan1 un1a pa~sagent tHé u1n reino n1tscico. Mah. a lcs1c. l.!n1bora tons intensos de vern)elho ~jn111 cun1uns. U:,ur
granitl<lo~ (·xr~n:.;.o~ e fa:endas arivas pros:;egue111 ~lérn dos j<)ia~ é ilcg~d cn1 Nidala, desde que a Anlir:ona Protctorn
contraÍl)rrco;;, tran1o:íorn1ando-se em man~'tlcs dens:a111enlc decretou o a 1·0 vulb'3r e inúti].
arborizadcl:-., Ô!\ guerreiro~ da An1a:ona Prorerorn vii:::ta1•n Os nidalunos são um JX>VO trisre, cansaJo e Íru..,lt<1Jo
os ho:-.que, orientais contra os predadores e os lenhaJorc!'! relo:-; JecrCtós OlOrahstas: inrerminávcis Jc su,l rC{.'Cllre.
trJhtlh.un (_) otno toJo 'Clll ntc.."tlo. E1nhor:1 ~tassen1 de música, danç-l\s e peça:i. teatrais.
A oe'tc Ja E:.pmha de Theo, a paisagem de Nidala é h"1J, c-:..;.."3~ atividade~ foram Cflin~idera1l1!\ ilc,:.u..., forç.1n-
muito mai' '-Cl\'a~m e 'i(lmbria. Os pkos inclinam-se cm Jo l>'> natl\·l~ a buscar ~u susrencocc.\m um .lr c\·iJente de
dirl'çáo à!<> ,.a,1W<"lie' nx:hO">d"-, pt)ntilhadas por cnvrrn.t' tri,tc:a. '"'"'° não significa que Oi niJ:;\hlllc.ls e'ICJ;lm total·
nei-:rtl' e l·xur;1 .... Ne'"...c loical, o ar escagnado carrega un1a mcn1c Jesan1mados o rcmpo todo; em vt: J1:0...'lll(,, há um
ten.(io qua:-.e p..llp;.\\'~l. Conforme as colinas estéreis mer· l!ientuncnto va-.;o Je perd;3 ag<trrnJo rt<l pl\ºd, corno unt
b~lham n.1, florc~t~h tenebrt-..sas. a sensação di: p~n:<lr n:n1or:o.c._l profundo. A;; reun1ôes fan1iliare~. caractcrir;1J~1'
au1nenra. A-; ~1rvorcs rctorcidni; rangen1 e balança1n inde- P<lr bnnqucres sofi~ricados, são o ccntnJ da vt1.k1 n11.l.1lana,
penJcntc do vento, nbn1nndo os nervos dos nlareiros n1;11:-; n1c.,1no con1 a atmosfera lacônica e ~uful-nOlC d1.>:i. (1lt11nos
experiente~. Os c .. tal<l1' dos ran1os e os rosnados b:lixo:o; nno~. O nrtesanato ~ praricadn cn1 rodas as rcgi<"Je:; de
dt 11uncian1 o 1novi1ncnlo de v:írios: anin1ais ~ t:spreita - Nklnl:l. con10 recre::iç.ão e protlss~o. e n111itas ('é)'..SO,t~ ~os­
n;nurab ou n:'hl. t:un de pa:i.sar seu tempo enralh.-ndo 1nnJeirn.
Q unse no l i1nitc Jos contraíortes orienrai~. situn·sc ;l A l...ci: Monarquia TeocF.íricn. Elcn:l tvfnn1 l!ncdor~1 <la
n1ovin1enr:idn cidnde de Toura1ne. idenrificad:t pel<t funln- l:é, n An1azona Proretora de Nida1a. ~ovcrnot .,uu n~~çâo
ça 4ue c1ncr,:e Jas .,uas inún1eras e pequeninas chan\iné!'t. •HtJ\'i::-; <lo ri:~pcito. ordenl e, acinui de rudo. J~11cn1or. Ela
As con ..1n1ç.t'\cs '~º cnc~u11aJoras e limp._'l.$, corn Jf~is ilnda- é u1nol guerreira s..1grada e lendári:t a :o;crviço do Jcu .. ~-.1
res eri~tdos enl pedra. madeira e acabamento em ~'~'l Belenu.' e encara suas responsabilidadés l'<tr.l con1 a fé
claro. O. tclh.1Jc" com cumeeira <ã<> forrados com telha, co1n extren1a ~riedade. Infeli:mente, (h nidalanc~ '\ll"-.frem
escarkuc.. e a-; J3nclJs <io protegidas com \"eneiiana' de muno "-""b ,--u._, con'"icç.io e tenacid<tde inal<t:1J;\,·ci:i. e e~ar­
ma.lcorn bem cntaU1,1Ja. Acima da cidade, encra"ad" necem em ~u~~urros da regente, apclic.h1ntlo-a Jc .. Elena
o cmtcln
<ohre o Monte M;1lcre.lo, a Fortale:a da Fé - M<1nlcnedura do Medo•.
sagrado da Ama:on.a Protetora - se ergue amcaçaJora. Uma \'CZ pur semana. Elen<t ~n11te l"h Decretos J,l Fé
Un1:i ten1~:-.t~1Jc elétricn intcrn1in;ivel assola a fl)rcolc:a, - 1u;.1nd~1n1entos e proibições que se acun1ulnrnn1 lent<.l-
con1 ílrco-. de clc1riliJ.1de ptírpurn que rasgtlnl o céu perio- n11:ntc e forn1nran1 uma monta.nha. de códif:t)'i nlor;Ul". Para
<líc<1n\cntc e ~e c-.1ilhaç~1n1 nus torres mais altas. rcfi>rçur seus decretos, Elena confin e1n :i.cus c~1v~1lciros e

•• ••
clérigos, assinl conlo nu1na rede de inforn1antes complexa A An1azona Protetora desencoraja o contato entre seu
que se espalha através do reino. Oficia lmente, os prefeitos reino é outros don1Jnios, sob o argun1ento qoe a influência
govcn1arn Tourainc e outros povoados menores, reunin- iníqua dos forasteiros apenas corronlperi:t 'lieus ~tíditos.
do-se quatro vezes por ano p~ra discutir os assuntos que Uma vez que N id::th1 é auto·suficiente e renlota, isso
incercssan1 ao don1ínio. A n1::iioria dos nidalanos reconhe- nunca representou unl problema. Espera·se que os viajan-
ce esses homens pelo que são: os olhos e os ouvidos da tes capazes de e ntrar en1 Nidala obcdcç::11n aos decrerosde
regente. Elena, uma suposiç:.'lo in1provável já que a 1naioria deles
Os t~1nsbrressores do~ decretos de Elena são punidos nen1 sequer reconhece a existência dessas leis. Portanto,
com brutalidade. Açoites e mutilaçôes em público são os habitances de outros don1ínios g..:ralmcnte tennina1n
ser1tenças cornuns. rnas os indivíduos audaciosos o sufi- nc)s fossos de tortura da Fortaleza da Fé poucos dias, ou
ciente para blasfemar contra Elena ou a igreja de Bclcnus mesmo horas, depois de sua chegada em Nidala.
são acorren[ados e arrasr:-idos para as terríveis câmaras de A Floresta Espectral, descoberto há pouco tempo pela
tortura da Fortaleza da Fé. En1 vis.ta dessa crueldade, regente, situa-se a lén1 dos bosques ocidenlais de Nidal<"t e
Nidala provavehncncc csraria na in1inência de un1a revo) .. parece despertar um intertssc intrigante na Anlazona
tilse não fosse por un1 dragão )cn<lário, charna<lo Prot..:tora. Ela tnvia tropas regulares de cavaleiros e cléri-
Mandíbula do Ocaso. Somente a presença de l::lena man- gos para cxplor::ir as ílorescas rraiçoeiras. n13s ninguém
tém e~sa be.sta ancestral ::1fasrada. en1bor3 lodos .s<tibam conhece seus n1olivos ou intenções.
que ele destruiu alguns vilarejos rurais a lén1 do a lcance da Personagens: Classes - clérigos. guerreiros, rangcrs~
An1azona Protetora. Pericias - Blefar. Ofícios (arn1oreiro, forjaria. carpit1caria.
Comércio e Oiplon1acia: Recursos - trigo. cev0;1da, armeiro). Obter lnfom1ação, lmimidor, Conhecimento
aveia, centeio, batrit:a, suínos, bovinos. ovin05, laticínios, (religião), Profissão (fuzendeiro, paswr, lenhador, minei-
(X'rcas, salmão, lagostim, madeira, prata, cobre, ferro, ro), Sentir Motivação; Talentos - Apático, Ataque
chumbo, calcário, sal, mobília. Moedas- incêndio (1'0), Podera.o (e derivações), Reencamado, Foco em Perícia
labareda (PP). chama (PC) . (Coohecimemo [religião]). Foco em Am1a (espada longa).

•• ...
Solar Prole da escuridão Saragoss
Nível Cultura: Medievalismo (7). Nível Cultural: Idade d" PcJra (1). Q, navll» Jc
A Terra: Sem Ecn..,istema (Área Urbana). Enrre '' Sarugos" rcflcle1n culturas entre a ldrtdc dn Brl)OZ\' (Z) e a
po1:0 de Nidnla circ1.1lam 1nuitas lendas acerca do Solar Ren.1'cençn (9).
Prole da Escuridno, o antigo lar da família homônima .. A Terra: Ecossistema CÁ>1nplct<> (Aq11~11co/Quc.,lc).
Dizc1n que ts"ia propriedade venerável descrin$n c 1n nl~u1'l1 S<H<.\gO~S (SÁ-n\-gôs) engloba UlllO CXl~n~:'.\n f'l(Cfin ica
lu1r.1r na Florc>rn Espectral de Avonleigh. Até mc<mo " aquecida, repleta de algas sarbrnço, nndc os <lcsu·oços de
apnrência Jn solar é incerta. pois ninguén1 que Invadiu inconLáveis navios v;;ig;lnl en1 n1eio i\ neblina. O <lonlfnir>
~eus lhnitcs retornou. Dive rsos viajantes rclatarnrn ter .: o p.:,adclo de qualquer marinhtarü. u1n ru1ri.::Ht'>rio ... uh1-
cncontrodo unu~ n1uralha de pt-dra alabastro, hs:t, su:t\'C' e cantc o nde os homens são forçados a luc;n entre "'' conuJ
infindável, na< profunde.a< da íloresra. Esses explorndorc' an11nnh. para 'obrcvi\'er. Os .;:;argaços fom\ 1111 um cn1~1n1-
foram ~.ibi'-"' o ,uficiente para reconhecer a armadilha ~ a nhado que ~•pri~ona as en1barcaçoc... "·m ~"' tcnt{t,ultb
perve~'º Jo local e fugiram; ninguém sa~ definir ""' con· J'C~•Íl>'<"• anulando qual<jUCr C'!>er31lÇ" Jc fo~a do
"«}fl~nCL'\' enfrcnto1Ja~ pekb in\·asort."S mai" Ou'.'\3Jo... de:\· Jon1ín10. ~ ca"<.tlS de naus <lc inúnlcra:-. era.. J •:"·1n arn,11-
!i-<l' muralh l ... n~1J1.~ no... Jerricos. muitos pr~~es a naufragar n .., .. profun-
Povondos Principais: Nenhum. O Solar Prole d.> dc:..1... do oceano. Em cerco~ lupre-., º' ....u,:.lÇ<"' são tão
Escurid!\o é unHl e'truturn isolada. di!nso~ e esponjrn.os que seria pus:oiivel canunh~1r "'->1-.rc a
O Povo: Populaçrio - nenhuma. ldiomn< ..,urcrfrc.:íe J o oceano. embora brechtts 1n1rcrc"·rtí\'ci.. na:-.
ncnhun1. C rc nçtlS - nenhun1a. Se existir algun1 :--:r vi\'l) c... tciras tornen1 es.sas faç3ohns 1uuih1 arrisc;.11.J;1..,, Acin1,1, as
no Soltir1 ccrrniru:nte deve ser um dos lacnios sobrcn;lttl· gnivotas gu1nchan1 e \'Oa1n e1n círculol'i preJ,;UIÇ\)M>S, <lc~­
rtiis do tn:il. crcv"-·11du rasances 1Yt1r:-l n1olest~1r os infcli:cs h.1hll ;1n tcs <lo
A Lei: Ncnhun1 governo fornu1I. As e:o;pccu lnçõé:- dcuufnll1.
w bre a nnturc:a do proprietário do So1nr Prülc dn Ah:nxo da sujeir~1. uni recife de ílutua nas pro·
llll.!íl"
E.11curidt\n -.lo confusas e infundadas. Os ru1nores afinn:un íunde:a'i el'icuras. As águris :-.:lo unund:ls, cncjZrcc1J~'" r'IClo
que os espírill)!\ Jo~ ca"alc.:lros caídos da fan1<lia ª'~1n1- Indo, pelas a lgas deco1nposras e pelL)S caJ;1vcn:i.. putre·
bram o k1ocal. Outt,\-i hiçtórias insiste-n1 que un1 anngn uu- (.no:-. Ü!-. tob:Jrõe~ e barracudas J~sli:.an1 en1 rc n );1~1nnto
mi~ dc.h nohre, trtn111;;formou o solar em sua morada. 'ubmer'° e r;uos fracos de lu= -.olar bnlh.1m e<•n Jcbihda-
Comércio e Diplomacia: Recursos - nenhum. Jc º'' 'Uf'erfície dos en1arJ.nh~~ Ainda m:ib ahaixo, l,...
Moed>< nenhuma. Se o Solar Prole da E.curidilo .>mJa c:a)lo(.m apodrecidos Jo3 na,·10t- se :t..-.enr:.m ..ilcnt•o~uncn­
exi,te, ele é um <k"h domínio-. ntais inace.s.."i'Íveis e pr0tb1do.... tc no fundo lamacento, um cemuéno mclanc,\hco que
de RAvEN1.11FT. ~ qu~l'iC certo que um lugar corno ~..ç não rt:pn!..~nta o descanso final Je todc.."h c):o.. Oa\'kl., Jo Jomfnio.
tem nenhum tipc:l 1.lc rel:içno con1 o mundo exrerno. ():; carJumc:, de peixe.;; prareadn-s e lul:i., brilhante' atra-
Personagens: Nenhum. \.'<.'''an1 o:-. burncos das carcaças. Os recife1<- de '~Hill" irre·
~ui.ires e brancos prospera m en1 codtl Jl•lrtc, e nvolvendo
Rs Cerras Verdejantes cnverna.s negr..1s e distorcidas.
U111a 1u~voa perpécua cerca Sara_i.::o-~s. cscorH.lendo as
As Tcrr:1s Vcrdcjnntel'i são don1ínio:-: [ropicais e ab;,(.-. :ilA.'l:i l rfliÇfK.!iras dos 1narinheiros. O cli1na quente e sc1u
dr~. onde a vcgctaç~1u exuberante cresce de fornul dcn:-n e nuvens era co1nun1 no domínio, 1nas de~\lpa 1·cccu. Os dias
intocndn. O cnl,>r e a unudnde sao desagradáveis e enchnr- nbaíados e úmidos a~ora e~c;'\o ccrcnJo~ pe la neblina.
ca1n º'
viajnntcs de \Uor. Ne.ssa5 regiões lan1:icen1-;,s, :l:- cmhora o calor não cenh::i dirninuido. A cor11na Jc 1·u.'.vo,l'l
chuvas rnrrenciau.; caracterizam a passagcn1 do tempo, <les· b.1i.xa .,;,on1ente quando un1a rempe:-radc \'h)lenc.1 M! apro~
carrej?ando u1n J1lúvio f.Obre a pais.1.gem "erdej:ince n:l ei..t:t· xin1a - um aviso da prova~lo terrível e in1inente que 't'
ç.-lo anual Je churn" A, tlor""ra' da< Terra.< VerJepmtc' alxlrcrá 'Obre~ sa.rago5$ita~. A.;, cemre~r:.Jc, ''º
in\J"licJo-
são ienebro>.>< o ameaçadoms, repletas de predador"' Íem· 'ª' en1 Sara~. estilhaçando na,·ich "'"' ('ICJ.1ç,-,... c:om
:e:-. e M.1Íc.ck1.\, por ,·egetai.!> tóxicM. Onde a hun1anidaJe nnJa~ 1n1cn., "·
chuva"' torrcn<:i<.tb.. vencos :o.ibilanre~ e
Í<li cara: Je ralhar 'CU lugJr entre a flora l"Str..lnJ.,rtalldora e Povoados Principais: Nenhum.
sobrc\·ivcr, a naturc:à p-Jrecc revidar com unha.. e dencel'i O Povo: População - 1100; Hunl'n'" 98-li>, Outr0>
paro rccupcr:lr o território us.urpado. Nesses don1ínio..;;, n 2'Xi. IJiomas - mordenciano, v:ta!'li, darkonê:-.. ~H.ir,lg­
selvageria Jn n1uca é conc;tante e cerrivel. nicn, rokuma e outros. Crenças - ncnhun1~l .

•• ••
'

Os saragossitas fora1n a rrancados de oucras culturas <lindo a bordo da n1aioria das e1nbarcações. Con10 se a
en1 toda RAVENLOFr, port'.into não co1nparrilhanl onH1 a1neaça e n tre os marinheiros não bastasse. as visões de
definição ou con11>0rtan\ento l1nico. Depois que os sarga· horrores oceân icos são conscances e inclue1n navios de
ços aprisio nan1 u1n navio, a tripulação ficará encurralada bucaneiros mortos-vivos e un1 povo-peixe escamoso que
e será forçada se defender dos assalrnntes das demais e1ncrgc das profundezas.
en1barcaçúes. Obvianientl', as pessoas de domínios con1 A lei: Nenhum governo fonnal. Saragoss é um domí-
tradição 1naríc-i1na forrnatn a 1naioria <los prisioneiros nos nio lireraln1ence a ná rquico. onde os forces reprin\e1n os
leitos de sargaço. Todavia, naus provenientes de terras fracos sen1 restriç5o. Não há nada sen1elhante a o rden1,
estranhas e desconhecidas tambén1 são encontradas no jusriça ou mesmo sanidade nas águas sinistras do reino.
lugar. Independente de suas ori~cns, os saragossitas sen1· C-Omércio e Diplomacia: Recun;os (inexplorados) -
pre: tên1 un1a aparência e~f,..rrapad~1. Slla pele é an1arelada, a t un1, cavala, e.aranha, eng\1ia, lu las. cartan.1gas. esponjas.
rachada e prejudicada pela maresia. Seus cabelos são ema- a lgas marin has, corais, pérolas. Moed;1s - nenhunut.
ra nhados e c heios de piolhos e ~uas roupas estão puídas. O Exceto pelas naus in felizes aprisionadas e nt re os saq,>a·
escorbuto e a ina nição enfrAqoece1n e enlouquecem vários ços, o don1ínio não re1n qualquer re lação con1 o mundo
deles. exterior. Os habitantes 1niseráveis de Saragoss não saben1
A vida en1 Saragos.s é urna provação, u1n exercício bru· que, além da neblina sudoeste, as Montanhas Yahasha de
tal de sobrévivência que não pern1ite n1isericórdia ou sen- Sri Raji se erguen1 sobre o n1ar.
tin1enta1isn10. Sob o ponto de vista dos saragossitas. caw Personagens: Nenhum. En1 1Jras <x:asiões. os forastei-
suas vidas se prolonguen1 por algumas semanas roubando ros tragados para Saragoss escapam do seu abraço sufo-
dt)S mais fracos, eles estão preparados para saqueá -los, cante.
t rai-los e assassin á-los sen1 hesitar. A águrl doce, a comida
e a ffl.adeirn são os recursos n1ais valiosos do reino e con- Srí Rají
flitos sangrentos que envolve1n estes artigos são comuns
e n tre os navios. N5o existe confiança entre utn povo que Nível C ultural: Era C lássica (4).
é capaz de n1atar por um pedaço de n1adeira ou UO) reves- A Terra: Ewssisttma Completo (Florestas. Colinas o
ti1nento de casco. Motins e rebeliões estão sen1pre expio- Montanhas/Quente). Sri Raji (Siri-RÁ-ji) é uma regiõo de

•• 2 ...
florestas tropicais e ruínas destroçadas; o povo vive scgun· lan1acentas estão cobert<-ls de cad:iveres porradores de
do tradições tão antigas quanto o pr6prio tempo e sob o doenças e esterco de e lefantes e búfalos. O contraste com
1nedo consrante de s.:u terrível 1narajá. Árvores gigantes· a al'quiterura espetacular da cidade é atol'doante. Os edi-
e.as se eleva1n ao redor dos viajantes nas florestas, com ga· fícios 111aciços são feitos de cijolos rochoso.'i e fina1izados
lhos c he ios de vinh::is, 1nusgos e orq1.1fdeas. A unlidadc das com ges..'io, que costun1a ser pintado en1 tons vibrantes. As
pla ncas se deposita sobre t udo, já que chuvas pesadas colunas refinadas, as rreliças delicadas e os toldos colori-
bon1bardeian) as n1atas todas as noites. Os arvoredôs dos adorna1n até as casas e lojas 111ais 1nodesras. A be1ez.n
reverberan1 a cacofonia da vida anin1a), desde o zun ido das est1'\1t\1ras 1naiores é irnpressionante. con1 n1t1ralhas de
dos insetos parasfras aré os guinchos do.-. 1n acacos e os pedra polida, torres in1po nenres e frisos representando
rugidos dos tigres à espreita. Os ce1npJos e santuários anti· lt·ndas fi1mosas.
gos surgem en1 alguns lugares entre o 111an ro verdejan te, Povoados Principais: Muh•di (pop. 8200), Pabt
insinua ndo segredos esquecidos. A noroeste, as }vfonra· (pop. 3500). Tva.hti (pop. 2100).
nhas Yahasha se erguen1 aci111a da névoa csbranquiçttda, O Povo: População - 27.300; Humanos 99%. Outrvs
tão exuberantes quanto as terras n1ais baixas. Os rios cau· J %. ldio1nas - rajiano*. Crenças - Panteão rajhu10*.
dalosos e la1n3ccncos desliz.an1 entre as montanhas, con1 Os rajianos são un1 povo gracioso, baixo e abençoado
111argens replecas de crocodilos preguiçosos. Entre esses com feições belas. Seu [Om de pele é escuro e varia do
c ursos d'~lgua está o sagrado Rio Da1nuh1n, que nasce na n1orc no 1nédio ao 1narrom chocolate intenso. Quase s.en1·
lendária Bahru, a Cidade Amaldiçoada. Além do Monte pre, os olhos são castanhos escuros, 1nas indivíduos rarís·
Ya1natali. o pico 1nais alto da cordilheirti Yahasha. a terra sin1os lê1n olhos cinzas ou verdes. O cabelo rajiano é liso
mergu lha nas águas abandonadas e nebulosas de Saragoss. e se1npre preto, 1nas pode ser fosco ou lusrroso. Os ho-
As cidades de Sri Raji s~o bastiões 1n urados de civili~ 1ne ns deixàn1 seus c:lbelos col'tOS e achan1 \l lna ofensa ou
zação, rodl'ados por vastos ca1npos de arroz. Dt:ntro dos se)v;1geria as mechas con1pridas dos forasteiros. No e nt'Jn·
porrões da c idade, rnultidões de n1endigos sujos rasteja1n to, as 1nulhtrcs dcixa1n seus cabelos crescer a vida inteira,
po r toda parre, frnplorando por uma (1nica moeda. As ruas prendendo-os 1\t11na única trança. Os ho1ncns usàn1 bigo·

••
des e barbas asseadas ou rospa1n completamente o rosto, sociedade. En1bc.)ra os últilnos renhtln1 un1a hiernrquia
conforme sua vomade. As roupas são foicas de algodão mais elevada. os nobres são responsáveis pelos afazeres do
leve, com cores vibrances de codos os cons. Os homens governo. Eles arrecadam in1posto~, regulan1entan' o
vesre rn carni.s;is. largas e calças de linho trançado, un1 casa· co1nérc io e organizan1 as 1nilícias 1..1rbnna". A n1aioria tan1-
co longo e gorros a usteros ou turbantes. T radicional- bém arrcgin1ent::l se1..1s exérc itos particulares.
n1en te. as n1u1heres veste1n o sári, unia peça única de teci· O sisten1a de cast"Js é a [X!<lra a ngular da cultura rajia-
do enrolada no corpo e apoiada sobre o ombro, e cobrcn1 na e a tua co1no unl princípio de organização poderoso e
suas cabeças com um xale quatldo aparecem em público. lH'll cn.1nfo conrr::i revoltas. Apesar de cxistire1n d iversas
As sandálias ou chinelos 1nacios s~o os calçados n1aís usa· castas, elas são divididas e nl quacro grupos principais:
<los. As jóias são comuns, particularmente e n tre as mulhe- brahmin (sacerdotes), kshatriya (nobres e soldados), wushya
res. qoe t::ln1bén) pintan' os olhos e os lábios con1 pign1en- (co1nerciantes e artesãos} e shudrC1 (c:.Hnpone:;es). Ao nas..
tos c heirosos e ta t ua1n suas n1ãos com henna. cer 11u 1na detcnninada c asca, o rajiano pern1a necerá 1i.çla
Os rajianos acatan1 as t radições e as convicçól'.S rcli- durante toda a sua vida. Os integra ntes das castas inferio-
gi1..)S::lS <:'lcirna de h.•do, n1uitas ve;;es co1n fi:i;nari.sn10. U1na res deve1n o bediência e respeito aos seus soperiores, 111as
vez que os costun-1es antigos já n1ostrar(ln1 seu valor, os os indivíduos privilegiados n5o são forçados a tratar as
nativos não tên1 nenhun1a razão para abandoná-los. castas n1ais baixas de 1nancira justa ou aré n1esn10
A inda assin1) e les co1npõe1n un1a nação prá tica e adn1i- h umana.
ram as habilidades de combace, os rnlencos arclscicos e a Comércio e D iplon1acia: Recursos - a rroi, ch:.í, algo-
engenhosidade científica con1 a n1e~n1a in tensidade. A dão. jura, coc.01 tabaco, amendoiin, especiarias, bc.)rracha,
ilustre Universidade de T vashti encoraja este últiino bovinos. caprinos, madeira, ferro. pedras preciosas, tecido.
aspecto; dentro das hibliocec}l$ e ren1plo.~ 1 os eruditos Moedas ...:. gota-de-soma (POJ, flor-de-lótus (PP), grrto·
1nais sábios ana1isa1n todas as facetas da tecnologia e do de-arroz (PC).
inundo natl•ral. En1 determinadas ocasiões, Sri R<lji realiza neg6cios
A 1naioria das rradições en1 Sri Raji está enrai!ada eo\ cotn vários donl.fnios afastéldt.'lS, n1as essas negociações
u1na visao cün1plexa e c íclica do universo. Exis tem incon- se1npre são 111arcadas peh1s in1ensas diferenças cultorais.
t1íveis deuses rajh1nos inter-relacionados - muitàs d ivin- Apesar d isso, o contato con1 outras terras está a un1entan-
dades são consideradas n1anifestaç<1es de Ol•t!1ls. Os deu- do. Conforme os n1ercadores rajianos explora1n as Terras
ses txigtn1 preces e sacrificíos periódicos, que os rajianos Selvagens alénl das suas fro nteiras in1ediatas e os re inos
oferece1n co1n prazer. Os h inos, cânticos e da nças ritualís· n1ais afastados, os con1ercia ntes do Núcleo chegam a Sri
ricas tan1bén1 $à<1 essenciais e <lS seitas com tendências Raji em busca de suas n1ercadorias exóticas. O 111~,rajá
lnais filosóficas deram o rigen1 a 11111a forte tradição 1nonás- ainda n<1o dedicou qualquer atenção a C$SCS forasteiros.
t ica. A dourrina central da cultura rajian a é a reencan1a· Personagens: Classes - bardos, c lérigos, guerreiro.~,
ção, L11n c ic lo in tcmlin ável de renascin1enro que inclui n'longes, ladinos, 1nagos; Perícias - Ofícios (constnlir
todas as c riaturas vivas. Esse conceito ('stá re lacionado arcos. lapidaç.:101 olaria, escukul'a, alvenaria, a rn'leiro. rece-
com o sistema inflexível de castas do do1ntnio, onde o lage1n). Dip101nacia, Adt"strar Anin1ais) Conheci111t'nto
cun1prin1ento do diulnna, ou funç.ã o principal nesta vida, (arcano, nobre?a e realeza, religião), Acuaç1\o (balada.
irá assegurar o nascin1ento e n1 unla casta superio r na pró· canto, da nça. percussão, flaura, h arp~), Punga, Profis..<\âo
xi1na encarnação. (fazcndtiro, pastor, escriba); Talentos - Especialização (e
A L e i: Monarquia teocrá tica e a ris tocrárica. O ce rrf- derivações), Ataque Desarmado Aprimor::t<lo (e deriva-
vel Marajá Arijani governa a parcir do palácio Mahakala, ções), Reencarnado, Clan1or Colérico. Foco en1 Arn1a
na Cidade Amaldiçoada de Bahru. Na verdade. Arijani é (arco curro co111posto, c in1it;;'lrra).
o S\1010-saccrdutc de Ka li. a Mãe Negro. n1as ninguém
ousa questionar seu tft1..1lo ao to-proclamado de regente do
do1nfnio. E1nbor:.1 a sombra de Arijan i cubra tenebrosa- F.ls Cerras Sel"agens
n1enre Sri Raji, ele é u1n líder recluso. T odos os d ia$, un\
rajiano é escolhido para ser sacrificado a Kalii essa pessoa Nível Cultural: Selvagem (O) .
viajará (lté Bahru cn1 un"I elefi.11"1te albino e nunca n1ais será A Terra: Ecos..:;istc1na Co1npleto (Florestas. Colinas)
vista novan1e nte. Co1n exceção dessa prática horrível) o Planícies e Pânranos/Quenre) . Nas Terras Selvagens. o
1narajá exige pouco de seus súditos. n1as seus c lérigos homem não é bem-vindo. Este é u 1n reino de bestas. unia
espionan1 a naçêlo inteira. Os nobres e sacerdotes dos deu- floresca incocada e livre da mão dominadora da huma-
ses rajianos controlam q uase todos os aspectos da nidade. As Terras Selvagens escão replecas de vida, desde

•• ...
til' llh~(Ulh"l'.'. ncJ.!r~ que :umbcm por todo... C'-' lu.,:.1rc.. ;ué
º·' ;.11un1:lb. fant.í"'tJ(e,_h que n;lo podem ~r enconrraJo:... crn Z!xrísía
nenhum ,,utro lug-.1r de RAVENL<1FT. As tlort~f<l' trop1«..:•11"'
pr11n1ti\'1h e 1ntcrm1náve1.s <lllmin.-in1 ~ p:)í-s:lgcn'I - lug.ut:"' l,)utrora 1 a cidad.: Je P:-iridnn f'ul o (,;l'lltr\1 :t).!1t~1Jo Jt..•
M>n'lhrhh t..1uc l'Co~1nl. o r uído do:\ n'lacaco:\ e <los p;1:-;saro.; tnn dnn1íniu ch~·unado Zh~ríM.l (ZÊ--rf-: L1). l luJ1>', os ]1(lri·
tropit.;ah.. A:. ílorc.;tns recobrem até os pl:1 tt'\.; n1ni... clc\';1 Jnnl·:o.es cncontr<1n1 S(1ntentl! tCl'TnJ<. ~J<.1r~1nht1' alén1 lk· su;_1 ..
d\ 1:-;, o nde J.!Orilas 1najci:.tosos vivco1 c10 )~do de cat.1r;1t ;1'.' n1uralhas. No i;.•llt'111 fo, os co'itun1c:o. anti1.tos o;ohrcvivi;.~111 e
( l'h la luias. No sul. :1 íloresta d ensa :\e nbrc cn1 hosqll\.'S al~un!' ainda se refcre1n ao seu la r Lun10 Zhl'l'f~ia. En1hora
J<.CCtl~ e d isru.·r-;o:-.. que ..1hrig:tn1 n1ana<l<ls Jt:.;tl'llli<l;1J<.d"· cli:- un1 \)h'ef'\';;u,ior exten1n idenciílqu~·a corno urn:1 ilhn (n;lo
l;ultt'"· An lc:-.tt.', c:.cenden1-sc s;1\'<"lll<l' v~1"tª' e :-.ibtlanh:,, un1 :1glon1er.11Jo), P;1ridun 11:10 cst;\ ctunrlcu1n1i:ntc isola-
f•ll\'onJ:t.; pnr u111;1 Yark·J::ide de:"lu1nhrnnlc Jc ht..·rhívünh, J;1. Un1 n1undo exrenso atnd:\ 'l' contorc\.' no extennr Ja
incluindo .1ntílt~W .... J•n·ah .... j.!irafu.,., rin<lCer,,nrc,, :c:l•r:•' e c.:1J.1Je - não alén1 Jc 'eu' nluro~. "'ª' ,,h;lixo <li!le... Soh
hl1ktltli., l<un~n1 exu.u:m pn.-Jadon:,. - lctk: ... lcor1arJc..,, ,,, ala1nedas enevoada.. oculr:.tm·'c horh~rc' \'i\'os que:- se
chil.1 ... , htcna' e c.,c.... -.elva:;?:ens - eo;~cir~lnJo~--c :H ra\'Ó. ai.:arrJm ~l(ls lin1ires das ~lnll'r.1' urhan;1~ Aberraçôe~ se
da rt!'lva imdulan{e e aJ;Uardando co1n pacil"oc1:'I. ~ c.h:lr• arra~<an1 e ~U.5Sttrram no labirinto Jc C§),,."\~hh; -..lo cl'li nati-
co.. J., norte a~riJ!"Jm ~ répteL...., em particular crucc.lir..lil\..-. \'\h Jo domínio ~ubt~rrjnet1 Je Time.ir.

)!H:anrcsco.. e lct;.\q;ic.:os.. Curiosamente, n1lo cx1stc1n


cobr•h cm nenhum lugar das TerrJ:i. Seh,o;.1~cns. A rcrrn é Paridon
r)untdhJJ;1 por inúmero' lagoii e poços e sulcaJ., p\lr urna
rr:1111a de ru)h Mlltn).\(>.-;; hipopótamos S\." rcfrc,..c.u-n "ª'i Nível Cultural: Rena<ccnça (9).
rihl'.'ir.'ls Jcs:-;a:-; águas desconhecidas. A Terra: Ecossístcn1a Espnr~o (Árt!a Urb.1naffen1pe·
PovoadoR Principais: Nenhun1. raJ o). O domínio J e Paridon (PÁ·rí·dún) '1brnn~c uma
O Povo: Nenhurn. Ninguén1 conseguiu puvoolr ns t"ín1cn cidade abandonada e in1crMt c1111)éVOll e carnificin~1.
Terra)\ Sclvngcns. Pa rece q ue a pr6pria tcrr:i se esforça Suas ruas csrreicas, cobertas <lc pnrnlclcpípédos polido.s. $C
pnrn hnnir os invaS<>fC$. Até 1nesn'lo os ncan1pan1en lo'i cuntorce1n entre os a montondtls de conM ruçíics. U1na
rcmpor:1rios n;_1:-. fronteiras das n1atas e das \;tv<.tn~ts s:'\o neblina densa. branca con10 un'l:'I 111or1;1lh t1, cn..:.ohre per-
:uac<tdos por predadores fe ro:e$ e viri1nndos fX'r cnc;'\.,.tnl· petua1nente n cidade. hn1it:i11Jo nuiito ~' \·1,ib1hJaJl'. As
fei. 1nterm1návei~. :-.ilhuet3!'1 obscuras e a.s C~trn1;l..:t:O' h:iruJhl'nli.ls ('IUX:ld3"
A Ld: 1-:enhum j!(Wemo formal. As. Terra' Sdv.1~"'º' por cavalos emergem da-. l'ru1n~, co1n un),, tHp1de: sur·
~'\o com("lct•tmcnre desabitadas., go,·crnaJas tlrcn:'ls. pelo• prt..-endente. ~ cavalo.. rnr:tmentc ';1o 1nont.1d(}!i;, ma~
lei proverbial J._1 ...:elva. c,........l:\ carruagens sombn:.t~ são ll"i~Kl·'' ri-ira ...~ Jc... Joc.:.;.ir no
Con1ércio e Diplomacia: RecuTSO" (incxplor;.tJos) - \'ih1rejo: mu1ras ~'" tJ1nhén1 c1,ndu:c:m '4.:\1' n~').,lcios
n1:tdcir:t, hurr~tch._1, ouro, prata, cobre, peJr~ .. prc«..:l\l':->~t:-. e cumprem setL«; deveres. a ~· A c1do1Jc possui ~airr\,,
MoeJa.,. ncnhun\;_1. J<.C'pan1dc)S, com distntos rl'sillenl1.11:-. ri«..:u' t: pohri:... aveni-
A inJa qut! ;1 pai!'>.'lgen1 traiçoeira e os terríveis prcJ,1. J,l~ con1erciais, um cai~ rin J,1nc,1 do R1{1 N~xln:.11 é l"'Jecn!'
dores n:io pcrnlitt1n1 que o:s fo ra::.teiros ~ :)VCnturcn1 n,1-c n1hcrúvc.:is repletos de n1endigtl'\ e vi~;tnst,1,,
T ~rras ScJv;_1i,,tens, os recurso$ abundan rcs e 1ntocndo'i da A lllr\illria das e:\trutu ra:-. rc1n doiJ<. <ltl 1ré' pavin1cnH1'i,
rl'i.:i:'h> :-;;, ,> l'>Cdurorcs. Diverso:\ exploradorc:\ o q,,tani::tn+Hn ti:lh~c.los con1 cun1c\."irns 1 p<.ll'Hls (' janclus \.""itrcna:-:. BloCl)~
incur:-;ôcJ<. no dnn1ínio, cntl'Tr<tn<lo-s.: no i ntcrinr t..'lll h11M:a de 111:1rn1or\." <..k.·cllrfldt)!i 1lt1 nj11los cn~cs.. 11dcls \'"t;Jcl prést:'n•
tlt: Cl'>Olerald.ts e o uro. Entre os: run1ores 1nais tt:nt;1don;s, lt'l'l 1;.• 111 qua~e rodas :1s c asas l' lojas, que- ap1l'M~ntt11n lt)ras
tlcJ<.l:H::l·M.' a cx1:.tência de um $UJ'l()$(0 '"ce1nn~rio de l'll'· pc ..ada:-. di: n1:ttl\."ir<l corno vi~;1 .. Jc 1,u.;1l·nl a\:10. Q, {elh~1-
Í1tnccs'', u1na v,1,udão rn(l~hrn que ahric:a unia qu!ln1iJ,1- dos ..:.o forrado'> con1 r:.lhua!' finas lk· 1n11d1;.·ir.1 ''"telhas de
l!...· 1nlc~'ª Jc 1narf1m acumulada ao lonh"\) dos ~i:u)o,, 4u~ ;irJcl...ia. Muitas estrutur."\s s;\o t'in:c111:i .... ht.1 ..t1:. t..' l''1"-lrs;.1-
se ~1enJe .11é o hon;c.mte. Os lmredore"> raj1:lno)r, h:1n oh11- n1t..•ntc adornada.... corn c:irranc:i .. au ..rc.'r.1 .. , c.;•11(;1lhaJ,, ... en1
Jl1 u1n 'UCC"'-"'1 r;t:&~\·cl em $.U3S exploraçô(• ... r:tl\'c: p)f pedra. ou ornan1entos de ferro n<..·.:,ro. 1\, rn-.pn1>.JaJc.... J,.,.
c:st;'lrt.:n1 .:'IC0..tun1ado" ao clima rii::t)r()'(_) d,,, T crr.1 .. nc°' ficam Ji ..tanr~ das n1a:.. \! dt1 ccrt.".1~l.1s (clnl I" 1rtilC:<>
VcrJc1antc ... ~lc ...nto a~'im. e$...;;a~ a,·entura' a1nJ;i ':\1> .1Ju.,... e intim1dadore-- e J•trJin .. hc.·n1 'uhl\·,.Jo.... Outnn•-'·
nrri ...c.;.lda)r, dcn1ot1~ ~ninguém sabe 4u~\l\h~ explor,1dllíC"' J-'i p..1rque' urbanc.l:S confort;.lvc1s t.c c:.. ~lh.t\'.1nl ('nl P.1riJlln.
Jc .. ;1p:irc«..:cr-Jm nJ' Tl'rTí.l' Selv::tgen' ou fnr.in1 de\ t>r;1du:;< ma" grt.lnJ~ p·,1rte foi tr:.tnsfunnaJ.1 cn1 11~'Tllilíl'I'> e- hort~1~
ptJr hc,ra)r, vora:t:'· C'i(i.lS..';:i", Verdura:'ó e frutas nürt;h.l.1, (;trnl"én1 <lo rt1nt~l­
Pcr~on.•~t!n .. : Nenhuni. J;_1:- nch telhado~. À 1ncdiJ;1 llll"'' c1 cr~pl1 .....:uln !\l' .1pcox1n1a.

•• ••
n1cninos vaga1n peh1s ru::ls ~1cende-n.do as hunparinas na$ x~ln1 seus cabelos curtos, penteando-o para tr~s en1 unl
calçadas <las alan1edas. Entretanto, nos últin1os ano.;;, o~ estilo desconrrafdo que as n1ulheres acham n1u1to
p<lriJont:St:s rar(ln1enle se aventur~nun nas ruas <lurante a arraente. Bigodes, barbas e cavanhaques bem aparados
noite, con1 n1edo de psicop;ttas violen{l)S e Cüisas eslrn.- são populares. As mulheres têm C:'tbclos cxtrenu-.n1enre
nhas. O µn:da dor mais infan1e do don1ínio é J(lck lc)ngos e os prendem em coques elaborados. A< roupas
Sangrento, urn assrtssinoquHse n1ítico 4uc realiza chacinas dos paridoneses s!io ausceras e sin1ples, 1nas de excelen te
re-pulsiva$ a cada treze anos, suposran1ente responsável qualid~'dc. Os hon1cns usam c.an1isas con1 colarinho, cal-
pela 1nntf!nça occ.1rrid<l nc::>lc ano. ças, bocas alcas. coleres e manros pesados. Os nobre$
En1 geral. as ten1pcracuras cn) Pari<lon sÍI(> frescas e usan1 cartol<1$ longas e negras, e cachec(>is e nrolados nos
::1prazfveis (' oCa$ionahnente unia ~~l'l);;t fina despenca pescoços. As n1u}he res usa1n vest idos longos, casacos e
con10 hij..Y1'i n1as salgada$ . .A.. neblina persiste através do boms de cano alto. É indecente uma mulher sair cm
vcrf10 la1nacen to e do inverno ri!!Orüso, quando a neve público sen1 un1 chapéui <'I S n1a is pobre$ usanl gorros, n1as
silencio:;-=i recobre toda~~ çi<la<le. os chapéus das nobres são sofisticados. Usam-$C jóias.
Povoados Principais : Nenhun1. P::1ridl)O é un1 povo:.1- n1as elas n unca ~o n1ui[o brílhances e quase se1npre se
do únicc.l. litnitan1 a anéis, broches, camafeus ou colares.
O Povo: População - i l.600; Hun1anos 99%, Ou[ros Os p;;1ridone$e$ s:io unl povo sóbrio e as ruas nebulosas
2%. ldiumos - zherision•. Crença$ - Divindade do da c idade re fleten1 o seu con1portan1en to. Eles já aprecia 4

Hun1anidadl'"'. ran1 a con1ida 1 a bebida, a música e a dança con1 grande


Os pari<loncscs tê1n quadris l<lrgos e porrl! a rlérico, entusiasn10, n1as hojl" seu tc 1np~ran1cnto ~ obviamente
nl;;is 0$ arii;tocraras tendem a ser robustos e os plebeus s~o seco e desin re ressado. Ainda que sejarn aten·orizados por
n1:lgros. Sua pele é clí.lrH e C\)roda, às v('zes levemente sar· crin1inosos ''iole ntos. os paridoneses concinuan1 firmes en1
dl'nt~1 nas bochechas ou no n~ri:?. Os o lhos são cinzas, suas convicções. Eles não se an1cd rontam com facilidade
con1 cri:1Ç<.)S azulados ou esverdeados, n1as existe qualquer e poss,1enl u1na tenacidade e engenho~idade notávei~. A
con1binação e ntre os n;.-ttivo:-.. Seus cabelos s~o )h~os ou d ivisão de c lasses é rígida e e.s[atutária. Os ricos nunca se
ligeiranu:nte l>n<luladQs. e suas cores varian1 hastan te. l'e laciona1n conl os plebeus. que devern se n)anler e:1n seus
JesJe loiro e ruivo nté Ct'\stanho médio. Os hon1ens dei· devidos lugares e tratar os nobres con1 respeito.

•• ...
En1boro n:lo venerem <leus1..·s. 1nuitos pnrldont:"t:s. cn1 Personagens : Cla:o;:-es - gucrrt•1ro... n1onge-;, ladino.:;;
especial eh ,1ri-.(l>Cr'1tas. nJcren1 a uma "filosofia tc:olú~ica" Perícias - Oíícim. (rl·lojoaria, amle1rc1 [arn'l+ls d1: fi1g~1 J.
denominada Divindade da Humanidade. O.. con:;clh1» ch.-veiro, (l'-(cl:.1ge111). Ade ... 1rnr Anin1ais, E:-:.conder·se.
1nasculino~ de Paridon ocorren1 senuu1al1nenre e d i.scuten'I C'. o. nhccin1ento (nobreza e re<lle2a} , Fu rtivida<lc. Punga,
arte"· filo.<;0Íias <..'ciências natu ra is. O pont<> crucial <lc seu Profi~!'ã(1 (cervejeiro, ct>Chl!iro, 1ncn::.:aj.!Ciro. escrih::i),
dog1n:1 ..~o ~lPl'rÍêiÇo<lnlt.'lltu Ja rncntc, tlu 1,,:{1rpo e do c:-.pí· SenLir Motiv~u;tio; Talenrw-. - Lutar às Cega.s., Usar Arn1a
rifo, un1;1 a:-;pir~1çno q~1e g ..·ruu u1na traJiçtao 1nt1n;_istu;,, Exú1ica (arma< de fogo), Araque Des.1mrndo Aprimorado
pecuh;1r. r\h.:::u1n:i-;, pessoas diten1 que a Dl\'indade oculta (e derivaçi'>es), Saque Rápido, Foco em Perícia (Sentir
atividaJl" .. n1ai.s sinbtnts e os mcn1bros do conselho parti· Motivação), Foco cm A rma (pistol~. !'abre).
cip~1n1 Jc ritu~1i s "t:Cr<:ro::.. d.,; oculliMno realiwdos na lin-
guagen1 Ja alquunia.
A Lei: Rcptíblica arbtocrtírica. O go\•crno de Paridon Cimor
t ..tá finlll'Hll'ntc.: Jun1innJo pela ari..~tocn1cia. que n:io prc·
lcnd ... lli"1Jir :-;eu poder con1 as rnassa~ n'lcdíoc.res. Os N ível C ultural: Selvagem (0).
honh:n .. nobre" C'lcgen1 un1 Con:-.elho Cin1dino coff1 nove A Terra : Eco»i~te1na Esparso (Subrerrânco/fcn1pc·
n1en1hro:-. a cad<l cinco anos. O conselho é respon::.;\vel por rado) . T i1nor (tí-MÔR) é un1 don1ínio subterrâneo, que M..'
adn1inb.rrar a n1aioria do.s aspectos J a vida c1n P<lridon , oculra corno u1na peste insidiosa .sob n~ alan1eda::.: <lt.·
incluindo a colera de in1postos, julgame nro de disputas, Paridon. Forn'l:tdo por vários quilômetros Jc canos e c~go·
organização J~1 vi~ilância <la cidade e dos programas de ros, Timor é. Litcral1ncnte, um labirinto. Quõllqut'r invasor
agricu1nua ur~na e :;::._iúde pública. O conselho se dedic::t dc!i!IC rc1nv oh$Curo dcscobrtr(i que os e.'i~'\nos parecen1
principalmenrt! nc>s lnrerl.'s...,es dos nobres, considera ndo o levar son1enre para h;;tixo. 1nas nunca para fora, Jc
be1n-e::;rar <los pli:bi:us apenas quando isso aprimo ra sua Paridon , con10 se canalizassen1 a sujeira para as ent ranhas
in1agen'I . O vfcio e os crirnes violcnlo:; ::.:5o uma trivialida· Ja. terra. Os tl1nl·is varia111 enlrc cf11n;_1ra:.. na~ cnvt'rnn:; e
de ºª"' ruas. "'ª' o conselho esr~ cx:upndo punindo devc- p:i::;....;_1gen' C'Strcitn~ e lo<lc.l'ias. A~ corrente:; c.1e e:-.l.!010 que
dorc ... e.' confiscando seus ben~. A únic:t atü ude que rece- fluen'I lentan1ente est:io e!'p:tJhadas por todos llS )ugcnes Jo
be.! um apoio abrangente ~o reforço da guarda da cidade e subterrâneo. 1na.s é raro que 1.1ltrapas:-.crn se~.;cnta centí-
o aumento Ja~ patrulhas noturnas. metros de proíun<liJade. O c:heiro pútrido é in~uport;,\'t.•I.
Ape<nr da divisao de clas>e> ri~orosa, a sociedatle de 1nas tarnbé111 cxbrc a ;uneaç-;1 proveniente do::. gnse::.: tóxi-
Paridon é extrenlan1ente prvgrcs::..i~ta ern cerro$ aspectos. cos e l'Xplo~ivos. A vida aílor.1 no!' esgolU.'\ 1ia íor1n;_1 d1.·
Ad\'ogado~ profi.;...,ionais aruan1 en'I jul~n1cntos civis ou insetos e v('rn'lc~. <.'n1 l'~pecial CCl'llOJl~ias l'llornte~ e repu,1.:>
criminai .... onde º-" precedentes legais triuntãn1 sobre <)!o; nanres. Monre .. rcpl1lsivos de lodo, nHt ..~l)S e :1lga:; escor-
pnncípitlS legah.. Q.., Cl'ln1en.:iantes s«! rcs~111arJan1 <la Íalên· rcn1 nas paredes dos túneis. Snn1bras c-~uras e hJ.L,ft>nl<1S
eia pagando unia taxa regular :to... agiot:i~. O }1m1ol ck C\'it~•m as lu:es J:.ls tLlCh:'.l.s ~ 1~1n1parinas, que algun1a~
Paridon não é control;:iJu pela a risrocracia e às ve:es crin· \'e:cs rcvela111 tuna sithuela dht~>nnt: ou un1 hrilho dt:
ca a:- decl~les do conselho. o lho" ,·crn1elho!>. As ahnas infeh:es que "~ ("'l'nlen1 cnt
Comércio e Diplo macia : Recur,o:- - CCr\'Cja, oHCtX)I, Tint'-'lr tcr111 in;1n1 \'agan<lo ;1ll'~1u1ri:1111l'llfl.', l'llll'Urr~1d;_1:-.
n1ohílin. tl"ciJo.-., cerâmica, produros de couro e ferro, (;lda \'('! llltli' para ~\S J'íofundc!;_l-. d:t terra. Cl\Ol~1fnlt: l.l!'i
jóias. en1présrin'los, cul«ura, C<1nhecin1cntu científico. e:-;g.o-tos .:.e en1hrenh:tn1 no ~uhrc:rrt1nt>o, a .. ap-:iri~~·~, dt'
Moeda> - libra (PO). xelim (PP), pêni (PC). e. rl;_1tur~1s horríveis torn<1nl·'-t.' rn;.li .. lrt:4lil'ntcs. 1\ -.cns.1\~lt>
Visto que Paridon não apre!'enr~1 terras cultiváveis no de per..e).!uiç;\o (o inten-.<l l' :-;ul~)C<llltç, cun1u !'l' ;.1 rnort\.' na:-;
exterior da cid;.·u.le, a fonu.: é unt ;1!'.'i lHllo n1uito gra\'e. n'lál)~ da.s -;onthr:is ":n'I ro-.10 fos:...: int•vu:ivcl. Mliifo:>. Y1'1·
Apcs~1r do conraro con) ourro:-; d'-unínio' ter au1nc111ado j;1nte", 't:llli·enl(\ll\.IUecidth pt.•lo r~rrllí, ~in)plco:n1enrt>
nos úl tin1os ano:-;, pcnnHJnLlo '-lllt: u con:-.l•lho adqu1r:i ali- aguardam qnl' l>~ horn1rt.'" Jc.." T111\\1r .h,:ahc-n1 1.:clllt !>U;t ..
nlenu_x.,, o povo ;1inJa c~t;í terr1\·eln1cncc subnurrlJ<>. 1._•x1 ... 1.:·nci;.1 ...

A maioria dos Cl>1ncrci;.1nrc.."s qul' chega l"'m Paridcln Povoados Principais: >\~nhu111.
carrega n1atéria-pri1na. que é n1anuf:1rur:1da e vendida '-'º' O Po\'o: Ncnhu111. E111hor<l n n;HUr\.·:a Jl>:.. h;1h1rantc:-.:
clo111 ínin.'\ nlab n(;1:-.rad<1s. G raJualinente. os Jcn1:1is reinos Jc Tintnr :--1.:ja dc.;.conhccitla, º" tc.,ren1unhn:-; d.1:-. fh.:-:-;sua ..
dcscohriran1 que Parid1u1 é urna J;_\:o:; cid:ilk'" rn•ii" n1odl.'r· qul." j;.l l'l1Ctllltr<1r;1n1 as ~on1br.1-. 1nonstnu>:-;:ts Jen<llillll
na~ de RA\'tNLllFI". tal\·ez a seJ,.'.f\1nda da li-.ra, lo~o ;lhaixo 'riatur;)s ,afd;1 .. Jcy.; pt.•:--;_1dcltt...
dt: Porr-.•-Lucine. em D..:n1cntli~u. Por con:-.e!--~tunte, o A Lei: J )escc)nheçid;1. AIJ.!uns pariJt1nc:-.c .. c.,11t:c11l:11n
intercx.-.c n~i cuhura t: 111.. 1 Ll>nht:ci1nc-nto cienríflct.1 Jo.., n uro dt> lei:-. al'4.'ln11návei~ que a.s ahcrraçôe:-o Je Tirnur
p;;l.ridone:-.es :1111n('ntoo. t>l'l!Jcceri:un•

••
Contércio e Diplomacia: Rccur:-.1.)S - Jcsconhl.!cidos.
J\1oc<las - nenhu1u;1. Sluetspur
Museu:-. paridonc~s. ~equcr reCi.1rthl'<.'.l'rn a .:xi.'ilênci:1
de T i1nor, ntas todos os hnbirances d:i supertlcie j~ ouvi- Nível Cultural: Selvagem (O).
r;Jnl hbtclri•.," sobre nll1nstro~ inJ<."'Crilh·<:is yue cn1trgen1 A Terra: Ecossi~ccnta Esparso (Colinas, Planlcics e
dos c:-g~nos. Se O$ horrores de Timor e..;r;l o n..:;,l1rnentt: . . e Montanhu,(remper:1Jo). llluer<pur (BLÚT-<pêir) cerca-
4l\'Cllror;.).n<lo no interior Jc P;_iridon, seu propl'>.'iito certa· n1en1e é unl dos do1nínios n1<.1is de~erros dn Terra das
n1enre é n1ali~no. Algun~ ~í~io:-. p..1ridn1lCSCS obscrv~ut1n1 Rrumas. E._,,a \·;1sridfto rochosa se estende alérn <lo alcan-
4uc os l'SJ?OIO!\ Ja cidade não :,egue1n n1(liS os :1ncit..'t~ çc da vis.:.'\o, qoi.lM.' tot~1lmcnte senl vida. As Írontciras do
n1ap:u. do si.,.H..·1na subtcrrfint•o origínal. Enlhora :\ep1 dornínio .s..1'o ph1nícies enlpociradas. se1n aspecto;; c<lracte-
in1prov:.ive1 qu~ ox esgoto~ lcOh;.un $C alter.ido so:in hos. rístict>s. cobertas por seixos e rochns escarp;-HJas. Seu inte·
cs~a Jl''iC<.lberr;.1 incitf1u divers:.1s inve:o:ci~;.1çôes no..; túnci~. ril>r i: 1nl>nt;.n1hosl) e os pico.; estéreis acabant no cunte dn~
.Ate;; agor;.1, to<lJ~ :.\::. .:xpcJi~·ôt:s voltarant rap1dan1enre ~1l)JlCe~ Grysr e M~lkt1h. FornltlÇÕCS rochosa'.'\ sobrenaturai1;
arús sofrere1n ;.1cidencc:-. e:o;rranht1:-. (.)li Jc~;.1parcccra1n :-.c1n .iC Jc~tacan1 ao longo Jo..'i declive:; e os contrafortes e e:\pt)•
deix~IT ra,tro~ . rele~ ->e <lbtorcc:1n t· ~1n..iuciam. :.-;ugcrin<lo o envolvimento
Personagen~: Nenllum. de unl deus 1n."-1no. 0:-. fun~~ fluore~cence~ e o~ n1usgos
pcg~1josos se agarran1 à parte inferior das rochas, mas não
llbas do Ccrror t::Xiste nenhu1n ;-u1i1n;;1l ou planc<l na região. O h.1g<lr intei-
n >~ cstagn;uh>con10 unl<l run1ba e H1i-enas un1a brisa suave
A~ Hhas Lh> Terror :-iu> JontÍllh)S cerc;ldos p~la..; cort;1 ü ;.1r g._-;lidü. U1n <.:éu ~e1n c: ... Lrck1s e perfe ica111en te
Brunl:t..;; et1.; nt10 co1np<irtilhn1n Írl>nl.:ir.1s con1 outra.; nc~ro se ahre no flrmarnenh) e o hori:onte ~ril ha cont
rcj..riôes e ~10 o:- rcinl,)s nt;.tis ~\(a~caJo~ <lc H,.I\\ E'Lllt-i. apc:- unta colornçfio vern1clha e mi."[erio~a. O odor de$agradá-
sar de andarilhos :-;olic5rio:- :-.enlprt: c1u.:ontrarcn1 unia \'cl Jc pedra quein1ad<l permeia o ar, intensificado por
fr>rn1a Jc ~1lcanç~tr esses lugares rcn1ott)S. u111;.1 hri-•tt acre. N:lo cxistc.·n1 c't;1çf)i.'!'<, c.lin1:.t ou ~<.'quer dia

•• 2 ...
c~rniflcina~ pron1ovidas pelo Jcui..;·bcsl<l Zh tlkatn, o
Devorador, l:1nçar:1n1 a desgraça sobre est;i rcJ:ião nurrora
fértil. Os ve11d:)vai-; consranres e brurai!' ~1ssohun .-s pl~ní·
cies geh1das da n:1ção, curvand(> ;1 rt•lv~1 1nrrrada e os
arbustos rCs$CC:HJos. O solo rvchosn e "t:co é p<lhrc para a
~1griCl•ht1r~1 e <t J">CCu;..\ria; u:. rehanhns de hnís e l'.ahr;.1i..; ~inê·
rnicos vag~~1n e1n de:o;esperl) nas vastiJô..:-s. Os ph111~1 ltos
esc.~1 rp;;idos surgen1 con10 presas i..JUl'brad~1:-. <H rav~s dl)
do1uínio, projetando son1br:1s c:in:tnla:. ::.c._1h1·..: a terrc1.
G'licnna i: rccolx·rt~l pl>r <:Xfl'•11s<1es ~lêM)lada:\ <le des.erros
~lgidos. plnnícics S<ll~a<l<l" e c;unpos d.; p1.>C'ir<l fin;l revira·
da pelo vento. ()s Vl'lh.l<1\-.1is :-;"·h·;:1g.._•n . . uiY:llll :-.ohre as ter·
r~1s :írid01o;, '-l11<.•1111ando :\ pcf~ e forçand(1 os past<wcs 1n~1i:-.
resistentes n pnx:urar ahrigo, As ;ígu<1s o;t1ll>hre..; t' lüdf)..,;:1:-.
d;1 Corrente d~· Enguia (.' <lo lliü J )rog~lch ~rpenreian1
atrav.:s <las paisag.._·n$ d\'\':.lst;_hlas, oferecendo poucos.
$upriol"'nCo$ :)~ 1:1:\'ll\l.1' L:ircunvi:inhas.
Lhukar é" (1nica çid;HJ...~ ~1~ G J lcnna. Su;1 popuh1l)~O
1

(\tenloriznJ:.l é d<llllina<l;1 pela inaniç~o e $Ubn1i.;san 1nhe·


r:.ivêl. As ...:-srrutur:ts ~0111brias são construí<l;1:-; con\ enor·
n1es blocos de pedra de color.1ção parda 1 t':-.CU lpidos \lt'
t~>rnH1 rudin1cnlar. En1 tod~1 p:.11·tc, cxbtcn1 carrancas
n1onsrr~1l~ns.. dor:ldrl~ de ch1frrs. e pre:\:1:\, enr:tlh:ida" na
e noile crn Blul'l!'J)ur. O brilho ruhro do hori?.()ll fe enfra. rocha. Pilares ct>l<l'i:-;ais e 1no'iaicn'i intrk::1do!' "fc: os-;o pol i·
quece acé se cornnr negro e renp:"lrece en1 ciclo~ pcrf.._·ito~ dl> ad~Hn<1n1 ao; conslrt•\·ti..-o; 111aior..-o;. Alénl d:l c1d:1de.
de doze horas. Quando o do1nínio é cnj.?ulf:-ldn pcln e:o;~u· l)lUJh)S. .cehcnitaS h;1hif;lOl tendas circul:1rt.'\ J~ Ct>Ur'-.)
ridâo, rel5n1pagos escarlales surge1n na abóbada cl'lc~re. esf:1rrapaJ<l, que pllJl'n'I sl.'r Í.1<:iln1.._·nt(.' di:"llh)l)((\d;:l~ <:
lnclintlndo~:-oe até o solo, os vi<:lj~lnccs pcrceber!\o tll\l ;un\· lran:-.porta<l;1:-. quando o povo (: l>hri~ado ;1 c.:nconlr:lr
bido constante que en1an:-l das profundc::-ls. Es:-.c :-;on1 hor· c:11n1)o'i de pasto llh: lhc)rC'i. Apesar dé' frio, o cl11n:1 Je
rcndo, 1ncs1no ab~1fado, causa agonia e fil: as rên1pnra:-. G'I lenna é renlper:l,fo na n1aicw parte do a1h>. l~o111udl),
la(ejrlre1n. o inverno é irnp1..:-<losn. 1\ lélllpcr:1tur:1 dl>S Vt'nl'->i'.'.> din1inui
Povoados Principais: NenhtUll. o -.;uf'icil'ntc p:.1ra rachar pl·<lrtl"i \' congch1r lot;1hn\·n1""' º'
O Povo: Nl'nhu111. Se cxisre qualquer coisa con5cicn- rio' l:11n:1('Ctltu:...
te .sob as va.sridões de Bluctspur. c.e1'tnrne11tc (:<ligo 1non:\- Povoados Principais: Zhuknr \p<>p. 10.100).
truoso e in<lc~crirívcl. O Povo: Poruh1çf1ll: 19.500; ~1u1ntH1vo; 9$•J<,, l>utros
A Lei: Desconhecida. 2.:X>. ldi~Ull<lS - halok*. f:1llovni:1n~). ('rcnç:l'i -
Comércio e Diplomacia: H.eC\ll'So,., - dcsconhl·cidl>s. Zhakcna*.
t-.1oedas - nenhurnt'l. Nl·nhu1n avcnturcir<l pr<lcura un1;_1 Q,;; gêhcnit~1s :-[h> 01a~rl>x <.· csqul.'léttto:-. t' l(·1n t~--içl)l':O.
terra tão estéril e di:-.nu1tc qunnro Bluêt:spur por \·onrade encov;ldns. Sun r·clc é clara. 1nns nprcscnrn un1 ro1n :una·
própria. A nl<'lioria <las pessoas que encuncr;11n ü donlính) rcla<lo, avcnn.._·Jha<ltl ou t'!'curo. Quc1n1;1d uras caui>aJ:1s
prefere dc:\hr:-lv(lr ccg;.HlH:nt~ as Brunla~ ;1 pennnnecer p0ll) \'cnh> allit.:cill l>S hahitHntc..; d;1s planície:\. ():-.. olho:-.
nu1na rcgiill> t:1o iru):-.pirn. d<1s f:?ehen1ras sempre s.~n inten:-.:11ncnr~ nc.i!rº·'· c:-.curos
Personagens: Ncnhu1n. C(lllH> o céu J:l 111..:-ia·nnitc. St:us t::1hcl11!' liso-. l~rn unta
col1.)rnç~o n1:1rr\ llll i1.cin;:c.·ntad:1 \)ti nl'gr;1. ()o; hl>IHl·ns .._l.._·i·
@'nenna xa11l os ctthelos cu1·ros, pçll(l"';.tdos para rr:is, L"' C<lstclcr:~s
longa..; e bcnt aparadas. Os hit,!lxle:\ n1111hén1 sfio c:on1un:-.,
Nívd Cultural: Ern Ci<í"ic:i (4). n1~1s. t<1<lo~ o:-. hon1.._•11o; (:;1:-.~1dns. us.:1111 ht1rh;1-; 11 :1 1)\'adas {' afi-
A Terra: Ecl)S.Si:-1~1n:' C">nlpl.._·10 (Colinas. Planície:\ L"' xndas conl p:\r;\fin:l. A:-. rnulhcrcs rêJn cahe1ns JI.' cn111pri·
Mont<inh~1YTcn1pcn1Jo). (;'( h:nna é unln rerr.:. dcv::ista· nlt·nto 1n(-<lio, pr<.·so~ :-.oh x<ik·s fin1)o;. As vrsti1ncn1as1?f·he·
d:J, deserta e cao;tig;1da p<.·los. venros; un1 dnn1ín10 <lnde ::i nicas $.l<.l honuldes e \)PflC:.lS. Os honlcns us;:inl hlusa:-. hr~ul 4
Í<nne e a n1is.éria :-.~o n11.xios de vida. Rêza n ll'n<la que as cas, cnJetes con1 cnlarinho. calças largas e hora-: dt> i:ann

•• ••
A Lei: Teocracia. Yagno Perrovna, o Profeta de
Zhakaca, governa G'Henna a parcir da cidade de Zhukar e
sua palavra d ivina é considerad<l a lei .supre1na dessa terra.
Pecrovi>a é um zelote dedicado e abençoado com visões
febris do Devor(ldor. Três ve2e:: por s.en1<lna, ele prega
sobre a fúria iliinirada de Zhakara diante das multidões da
cidade, sofrendo uma c ri.1e exasperada de fervor religioso.
Pctrovna e.stá no topo da enorme hierarquia religiosa da
igreja de Zhakata, liderando-a como a voz aciva do
Devorador. Não exisre nenh11n1a ou rra autoridade em
G'Henna, son1ente a igreja. Vestidos com suas tl1nicas
C$Carh~tes e laranjas, os s.acerdores e gtierreiros sagrado::
des.e1npenhan1 todas as fu nçôes militares e cívicas.
Pec-rovna ta1nbém susrenra tnna orde1n .secreta de clérigos
deno111inada TnquisiçÃo. Ao contrário d<l n1Hior pa.rre d<l
hierarq uia eclesiástica, eles atuan1 nas sombras, vigiando a
here8i:l e a dissidência.
Zhakata é um deus feroz e deslrurivo qtie aniquila
cotalmenre qualquer coisa construída pelos gehenicas e
devora coda a sua produção. Para apl;;icar sua inl, os gehe·
nitas precisa1n oferecer todos os alin1ento.s obtidos d irera-
n1cnte para a igreja, que recebe as oferendas durante un1a
cerimônia ao amanhecer, chamada a Tomada de Zhakata.
curto. Os hon1ens n1'1is velhos utiliian1 1nan tos de lã e Ao pôr-do-sol, qualquer alin1enro re1nanescente é devol-
pequenos gorros <l~ pano. As n1ulheres usa111 vestidos lon· vido ao povo durante a Distribuição de Zhakata. O jejun1
gos con1 bainhas l;;irgas e colarinho alto. geralmen te co1n é un1 $ttcrifício s::igrado en1 G'Henn0:1 e a Inquisição pune
pann=tlonas folgadas. Os n1oradores das regiões con'\ clüna scvcr..unente os cont raband istas. A adoração de qualquer
1nais rigoroso trajan1 ca:>acos longos e grossos e chapéus oun·a divind~~de é proibidt'I, assim co1no a prática. de 1nagia
redondos de pele. A indun1entária sen'\pre apresenta cores arc.an(I. UnHt vez por senlana, Pecrovna execura u1n 1nila·
neurras: preto, branc.<>, bege ou n1arronl. As jóias rara- gre horripilan te, cransforn1ando un1 crinl.inoso en1 tuna
n1ente são vi:>Hl.S exceto ent re os clérigos de Zhakaca. que aberração deformada co1110 sacrifício para seu deus. A
usa1n enfeites horríveis feicos con1 ossos e den tes ú nica hostilidade persistente q ue a igreja enfrenta são os
h un1anos. bandos de bárbaros que habitanl as regiões in rerioran<i:;.
Os gehenita!-i vivern con1 1nedo de Zhakara, o Atcíst:.1s repletos de 6dio, esses agresMres sustentan1 u1na
Devorador, um deus·besra i111piedoso que existe somente guerrilha clandestina contra a igreja e contra Petrovna.
para aniquilar tudo aquilo que é produzido pela naçâo. Há poucas inforn1açõe.s. sobre seu líder sombrio e astuto.
Todos os aspectos da vid::i ern G'Henna são n10Jdados charna<lo siinplesn1ente de Chacal.
cnnforrr1e o suplício intern1in~vel de Zhak(lra. Es.'la devo- Co1nércio e Diplomacia: Recursos - trigo, n1ilho.
ç;lo constante enfraquece visivcln1ente os n<ltivos. aveia, nabo. batata, ovino:\, caprino.'i 1 bovinos, vinho, ct·r
4

A usteros e raciturnos, eles não rê1n ren11X) ou dispooição veja, ferro, cobre, ch\1nl.OO, produtos Jc ferro. ~1oedas -
para salx>re~r pra2eres COillO a J ança ou a n1úsica. Os hor· garra-d~-pedra (PO), pre<•-de-ferro (PP), deore-de-osso
rores J a inaniç.50 e a crueldade sen'\ Íilll dos sacerdotes de (PC) .
Zhakara j~~ abalnran1 os espíricos da 1naioria do povo. G Henn~1 tê111 se esforçado para 1nantcr contato con1
1

Independente disso, eles conservan1 t r(ldições sagradas os o ut ros reinos do N<ícleo. na e$perança de que o comér-
q ue são o bedecidas de n1aneira rigorosa e solene. As horas cio t raga o ~11i111ento extre1nan1ence necessá1·io ao
das refeições silo n1on1enros sagrados e as famílias se reú- do1nínio. No entanto, a maioria dos con1erciantes p refere
nen1, ajoelha11du-sc sobre carpetes artesanais diante de evitar a naçJio e seus sacerdote:> fanálicoi:;; essa terra não
1nesas baixas, para co1npartilh~1r o ali111ento escasso. U1na oftrl'ce nada in1possível de ohrer en1 regiões n1f1is hospi-
das rc1íquias n1ais sagradas de qualquer fan1ília é o cálice taleira:>. Petrovnà n:'.'lo se in1porta con1 o renon1e de $Ua
dos visiurrues. u1n recipiente n1oldado a parcir do crânio de nação no n1undo exterior. Su::1s (1nic~s preocupações
u1n ancestral n1arririuido pela inanição. inclue1n gar::tntir que Zhakata seja venerado apropriada·

•• 2 ••
menre e manter ~1 ordem dentro de G'Henna; a Inqub;:1ç:"lo nenhum habitante tem mais de triora onm e al,1.!uru ca~is
se lh·ra c:.om rapid~: d.e qualquer estrangeiro c~1p.l: Je adultos têm 61hoo ou criançns sob sua rC'p<ll1<.,b1hdade.
interferir ncs..;a<; t;.1re(as. Eles são um povo elegante e e..belro, mas um pouco
Persona~Cnl>: Cla..;*:;, - hárharos, clérigos, guerrcin.)I.;, de~nutrido. A cor de sun pele varin do branco oo nloreno
ladinos; Pcrfctas O fícios (Íorjarin. o hl rin, c~ulcura, d,1m, com cons rubros ou amarelado" A cor Jos olhos
:ilvcn:iriri), Diplomnci::l, Adcsrrar A nirnais, lntitnid•1r1 v•'ria bastante, desde o verde claro até o cn:;.tanho C!'icuro.
Ccmhocimélll1> (l'eligi~o), Profissão (cervejeiro, foU!ndcl- S"u' cabelo.~ lisos ou levemente cacheados enµlobum do
ro, p:l"h>r, 1ninciro, e~riba) 1 Sentir Motivaçâoi Talcntüs loiro escuro í.10 preto, en1bo ra as tonalldndcs 1nais c.scurris
- Vii.:or, Sucesso Decisivo Aprimorado. Apácico, Foco scja1n co1nons. Os homens deixarn os cahclos curtos e
em Pc1·fcia (Conhecimento (religião)), Viralidade, foco pcntead0<, e os mais jove11s estão scm1>re barbeados. As
em Arma (chkote). rnulheres deixam os cabelos crescer até rouco abaixo dos
ombros. As roupas dos odiaram)S silo humilde• e ga<tas
Odíare pelos anos de lLse>. Os garo<os e 01' homen~ ''"-;.te1n cann-
\3~ larga\, bombachas e meia.~ alta~ A~ nu1lhcres e a~
:-lí\'el Cultural: /'.foJie\'alismo (7), embura haj• re'· g-Jrotas usam '"e'tidos longos e folgaJo... prendendo o.'
quk1<"' Jc uma culrura Renascentista (9). cabelo~ para c-rás com fitas lar)?a~. A~ core' mah c.:h~1n1ari·
A Terra: Ec<'''"tcm<> fapal'>O (Área Urbana/Tcmpe· va!it s...io raras na indumenrária local - a maioria apresen-
raJo). OJi,1rc (Ô-J1-á-r.!) é um vilarejo bolado e nebulo- ta tonalidade~ neurras ou vermelho, lorí.lnja !.! an1Jrclo
:-.t), onde ns n1en1t'lrias Jo:, hortore~ da infância ;unda cst~o desbotado.
viva~ 11<1 1ncnt~ Jos h:ih1tanres. As ruas estreitas da ciJnde Os odiara.nos são uff1 povo genioso e accn cio~o. que
$no pnvinlcntndas con1 pcdr.is polidas e livre~ de hxo, huna uprccit1 valores sin-iples, como a coopernçl'lo, n frntc r1\idn-
e oucros dctricos. As casas e lojas hunlildes $ãO C8rrucura~ Jc e a compaixão. Ainda que sejM1 dili!(cnre' e trobalha-
organi:znJns <lc <loi:, nndarcs, consrruídas çon1 cijolos leves Jol'c>. também desenvolveram uma afeição intCllMt pelas
de pc<lr.1, coh1.·rtos i.:.onl gesso e pinrados de br.1nco ou ~1rtc~. incluindo a música, a danço e o tcnrro. A honesci-
crc1nê. Os telhados haixos e con1 cumceir:.u• '\âO forr:ido~ Jadc é alb'<> comum entre os nnrivos, n1:1i- a v1J._1 prot·egida
co1n relha\ vcnnclho-alaranjadas e foscas. Muira\ csrru1 u- que levam e1n seu vilarejo e;;tranho o~ deixou muito
ras no vil:1r1.•jo c-.trio en1 péssimo e.scado de con.scrvaçno. ingênuo-. Seu único temor é Mali~no, o bicho·pllp(io de
O:'\ tclh;iJ<~ cio.tão arruinados por grandes huraco..., o l-.re!oo..'iCl Odiare. De acordo com a lenda, Mali~nn é um boneco de
e,tá de'l-ed:1ç..Jo e ª' vidraça< quebradas pendem nt" madeiro que espreita nas sombras do \'llnre)O, ob'°rvamlo
batcnre-. J.1, 1~1nela!-. ~ od1aranos trabalham inc.10 . . .l\ cl- tl:-. hah1tantes a panir de buracos e:;cur~ A cri~1tura a1na

menre p.1ra mo,ntl'r e"~" con..truçõe~ da n1elOOr f,1rn1a ª"' crianç;.is com todas as sua.o;; forças, ma!'! 1nfcli::nlente sua
JX~"Í\ cl. O Tc,1tro Sc!colo - que já foi consumido pelo ,1íe1çJo é dl<tomda e cruel. Os odiaranc» ncred1t.1m que
f'-"li:') un1:i vc: -- foi n:con .. truí<lo há pou..::o renlpo para -.cr Mahb"'º foi responsávd pelo ma<,aae J,,., adulto' Jo vila-
o cencrl) Jc ct111vcnçl>c~ do vtlí.lrejo. N05 arredores, er~ue­ rejo há qut1se vinte anos, auxiliaJo por um exército de
~c a csrt1rua de hron:t!' de un1a. n1ulher desconhecida, n:l hrilllluedos n1aléficos. Apesar da n1arioncte nunca 1nais
fl,nre d:1 praça da ciJJJc; uma Íigur~1 tri,:ih!, apcrrnnc.lo ter sido avistada, os odiaranos nlab velhos tl.!1ni:m 4uc ela
u1n:i bo neca <.p.1..:hrada contra o peito. Algun~ jardins secos retorne para assas~in:1-los. O crindor de Maligno, unl
e•at\o C1lfurnadol" nns conl"t r uções e são a ú nicn Í<1ntc de velho fabricante de brinquedos cha1nado O uisep114i!, ;;1inda
alinlcnhl d~>s odinrano~. No céu nebuloso, o sol de~crcvc 1norn e1n Odiare, trabalhando e1n suo oficina, 111crgulhado
unl:'I 1r<lJCh\ritl lt!ntil dor:.lnte seis horas por din. Por suo' nus profunde:as de un-ul loucura turva.
ve!, as nollc!\ longas e "Cm estrelas são aterrorizantes: u 1ntl A Lei: De1nocracia informal. Os oc.Har:tnos '4! organi-
tranqüílidade nustcnosa recai sobre o \'1larejo 1nrerronlpi-
1 zan1 de maneira exrre1nan1enre pacífica e orJen~1da. Os
da raramente pelo eco d1:-;tante de ris<•das, inf;ln1i,, O hl.lbitantes mats ,·elhos têm autorid:lJt.• em função de sua
clima~ moJcr;tJu no vil.uejo, com verõe~ ameno!\ e inver- ~bedoria e experiência; ~ demat.. c1dad!\th ub...-dt"Ccm a
no~ úmiJ,~ ....cu' pedid~ sem heiirar. A mai<>na dos od1.1rnru_~ re..pei-
Po\ oados Pr·incip.ais: ~cnhum. OJiJ..n: é unl J')l>V<.)>1Jo ra pnnc1palmente as palavras de Rudolfo e G1,ellc
i>0bJu. Vclutto, °"' Oloradore...c: n1ais velhos do PQ\'OJc.lo, con1 2} e
O Povo: Popuk1ção - menos de 100; Hum'""" 27 an~. respectivamente. As reuniõe~ marinais d;.1 cidade
100%. ld1on\ll:-, - oJiarano•. Crenças - ntnhumn. ~ervem como mérodo de o rganizaçt'lo p>trn a~ vória~ tarefas
O .. o.Jiar,1no-. (orn1an1 urna sociedade de 1ovens. cotidiana>. Os deveres são distribuídos conforme a ht'bili-
Exceto por un1 fabricante <lc brinquedos velho e 1n...,1 no, dnJe e a força de cada indivíduo. O.. j:1rdu" devem '"r

... ••
cu ltiv~ldo:-:., a'i consrruçües dcvcnl ser rcfornladas e conscr· 11cidr nt<.H.la e pito resca, rccohc rt ;1 r1i1.lr flo restas pere nes ..-
vadas, l'.' divc~as
ícrra1ncnrns e Itens con1uns devem ser (irl)id11:-;1 pontes de 1nridcirn urq ue a<lati e c Hscntas
1nan u(;1t uro<los. Os cidad~os n1ni<1 experiente~ ensinn111 ~n evondas.
ao~ Jovens as habilidadl'.'s fundrun enra1s e os ofícios As c1i1rut uras en1 Rt)ku-:hin1a T(Jiyoo sao elegantes e
11nprcsc1ndíve1s à sobrevi,·ência do vilarejo. Embora qual· ar1rc\Cntan1 unt estilo di~rinto. A 1naJcira é usada qu<\'~
quer t,Jiarano :o;eja livre para abandon;_1r a cidade e n'lorar co1n cxclu,ividade na con..,tn1ç~•ll, encaixada St'm prego....
onJc 4uio.er. as ~~sque escolhem as Brumas en'I \'e:? de ·o, tclhaJ<». beirados e bit>mb." dt-c<>FJti""' >llo comun-.
OJ1;_1rc '~ºconsideradas in..,en,1t~1' e trresponsá\'eis. A' rareJes e portas Jesli:amc> "''" ícit•" de !X'P"I fino,
Con'lé rcio e Diplomacia : Recur~ - rrigo, milho, com n1oldurasdc madeiro que rcm1itcn1 rep;1r\°'>s com m~1b
b;..1catus, c;.1~tanhus, arnêndoa:-.. 01:cuona.s. Moe<las - ne. Í:1c1l1J~1dc ('lll função das tempcl'\t;idc.•, e terremoto~ violen·
nh u1n.l. As n'loeda.s d e pntra p0Jcn1 l'tl!r e ncontra das en1 to:\ q ue < ls..1iolan1 o don1íniu. Enrrctanto, o~ -'i hujin h abitam
OJiure , n1as os habita nces n~n 1~111 uti1idadc para elas e cn~lclos de pe<lrtt g ig:Anrescns, con1 ,,h versf~s pavitnenh)ó\,
d:1u pouco valor a essas bugiJ,::an~ns. que~ crgue1n como se prctc11dcio.sc111 HlCar o sol. Os s.:in·
Odiare é un1 vilarejo afu,t:HJn e j.,,oJado, que sobrevive ru~nt>!'> serenos, in1po nenres ou hurnildes, espa}ha1n ·st: c:111
dur;inu.· rneses até que algum forrisrciro cru:e as ruas .s.iJen· 1clda, <l:-.c ilhas; e ncontrados c1n ltx.;1i' de poder e bele:!.a
CKl)\.\lio.. ~ OOiaran os são amÍJ:<\V(i"' com os \•iajantes. ma'\ O;lCuraL,, eles são identiílcadu,. pclc1' portC>es sagrados rorU.
~u comportamenco é muito aprecn,1\-'0. Na \-·erdadr, ele~ O clima do rcino f: cruel e 1mrlacá\'d. Os \'erões S:k•
csP'=r.tm que o:t ~tranb~iros alY.lnJonem o vilarejo o mab oprc,,i\'o' e abafados. OS outono'~'º C~hti~Pfl:dos por cufõc.·,
r.~piJo po.;~tvel; e1es remem que ~t1l1,&;:no ataque qualquer Je .. uuiJore~. os invernos \<il> hrutahnente rigoro'°" e
v1~1tante que represence unla .unc.1çu para as crianças. c n tcrran1 o do!llínio sob c~1madnl' intern1ináv\:iS de ne' e
Pcri,on;,1gcns: Cla.,ses - h:lr..los, ,1.tuerreiros, ladinos; A prin1a\'t!ra é curta, nl<lS agrr11.J i\vel1 u únic.1C:pt..'IC.;,\ en1 que
Perícia~ - Of(cios (forj:iri;t, cnr1.,intari<.,, c ur tun1e. alvenn· os ilha~ s5o forradas (X>r flores p~lid;ls.
nn, tecelagem} , Diplomacia, Curn, Atuação (halada. Povoados Principai.<: Bcikoku (pop. 1800), Chuu·
co1néJ iu, dança, nlalabares, nlnl'1dc, narrativa), Proí'i ssao ~oka (po p. 3100), Eikoku (pt>Jl. 2300). Rc»hip (2500).
(fa>endcim), Procurar; Talento• - Cora~cm, Esquiva (e O Povo: Populaç~o - 19.300; 1lumaM<99%, Ourros
dcriv.1çôc>). Vontade de Ferro, Foco em Perícia (Ofícios}, 1%. IJio1nas - rokuma*. Crc-nç;1:-. - 0:-. Karni*.
Foco em Arma (adal(:l). ~ rokuma são lxlix()<., nt;1, apn:-.cntam um porre
C'bého e gracioso. Os con.i dil pele \'.lr101n'I enrre o br.1ncu
t." o moreno avennelh..'\do, ma' J,:er.tlnlente tl'm uma (l)]().

Rokusbima Cáíyoo rnçílu nmure la<la. A cor do' o lho, tende a 'er e~cura,
voriundu <lo cn~canho clarf) ao nc~ro pctr6leo. O cabelo
Nível Cultural: Idade Ull> Trevas (5). do" n.lkun1n é liso, escuro e bnlh.ui h:. 0:-:. hon'lens e n:-t
A Terra: Ecos:-tisten'I~ Co1'11p1cto (Florestas, Colinaó\ e rnulhcrcs cleixan1 os cabêlo~ co111prido:;, pcntcando·OS de
1

Mont anhas/femperado}. Roku, hima Taiyoo (ro-cú-Cl li- 111;\ncir;1chtborada co1n g:ra1np~)s J e n'lnclcin1, rnas os can1.
ma TÁ·iú). também chamada J e As Seis Ilhas do Sol, é po nCM!1« preferen1 uni estilo m:uio. cul'to. Os ho1nens n:io
um arquipélago exuberante que emcr~e no cenno do J\far ll'-"'lm harhas, un1a \'c.>2 que 1t.·r 1'1êlo~ oo ro.... to é considera·
Venont>'<•· A akunha do Jomf1110 parece impr6pna, 1á Ju um co:-.cun'le bárbaro. A, mulher.:' e os hu1neO!'> ve.. ten'I
' tuc c..•xi ..tcn'I apenas quarro ilha ... Entretanto, os rokuma tú1uca:o. Je mangas larga'i, pre~a:o. n.t cintura por uma faixa,
afirmam que as demais aíun<l.lr.lm no oceano quando seus e um co.\mi...a comprida. Os hon1cns rambém usam c<.tlçaio.
\hUJ111, (h :-.enho res local,, f()r.1n1 a ..:-.aN!ina<los. fü ilha5 l.1r)::as ou pemeiras. Os chinelo." h:\c~ e ª" sandálias de
rctn.lne-;ccntes cercam a 5upcrírcic tr;_ln!'<tl(1cida do Grande O'Hld e1r~1 são OS C~t lçaJo$ 11\;)i:o. U'l.lJtlS. Ü~ p lebeu~ gO."l i.Hll
L 1i..to E.-.pclhado. que é ;,1limcncnd,1 pelaio. nascentes límpi· de chtlp6u~ de palhn redondo" e l:i rJ,::o:oi p~lr:J :o.e proteger do
das das n1onta nhC1s. As ílguas J o la,,;o corre1n entre as SC."11 e do neve. O preto ~ o~ tons pn-;léis são as cores m;.lis
1lhn.;, descendo os rec ifes de cortlis esca rp<1dos e1n u1tli:adas nas vc.stilnent;.ló\.
cachoeira.s, a té as profundc:a.; 1t'>x1cas do lvfa r Venenoso. Os rt"lku1na são un1 povo re.,.crv:1do e cnign1ático. q ue
A' Névo;l-. do Pesadelo rodopiam na foz oeste, e1,tre o atri~ui 1nuito valor ao decoro e:\ c"'tétic.:...1 '"xial. Eles apre·
la"-.," t: o n'lar, e os n.a,·io:-. que~· avcnturan'I nesses vapores ciam <I bck;a e a harn'lc.)ni..1, ...:jri na natun::.á ou en'I -..eu"
tCrri\'l"h nunca reroman'I. O pico rtcoberco de neve do rel:lcion.'ln'lentos. Eles vener.1m lr... kA1'ru, os espíritos que.·
~ lontc \A!hdo se ele,·a diante J,,, 1llH1s vi:1nha-'; seus de'\· habuam toda~ as coisa.., eni n1a)!nff1c~ -.antuário:; natur.ti ....
pcnh.1Jciro~ ~o perfurad<'I!'. )'\lr ~ancu5ri05 desuuído:; e ~ {lOC1ôes s..io m ui10 re~pielrad'--.:.. e u ct1yueta :tpropriad..1 ~
cs.-.:onc.lerijo., de tesouros roubado~. A pabagen1 d3 ilha é m u1{0 in1po rtante, me.smocntre õ:-.c r leheus.. Os nativos térn

•• ? ...
un1a J;.'TanJc .tdmiraçlo ~la, hahil11.h1Jt, Jc un1 ~ucrreiro re:a e o orgulho d<X ~hujin estão literalmente anit.p1ilando
com a e'p:.lda e o .irco. l'k·!\ Ct)n,iJcr,1n1 hclc" tc..'l\Jo:-. tl'\ '-''Sei, Ilhas do Sol. Os rokunia renc:tm continuar Ctun "'º·''
ª'pecro' d<l vida e 'C'lltenl·...C cont,rt:'\\:l'i' '' )rn o -.eu lucar v1Ja,. na .,rerança que sua fidelidade;, tr.1diçno lhe< rcr-
na ordem n.nural. Nu entanto.·' ~:ucmlh.1 '''º''·inu: entre nut.1 "uperar e~!'.3 éf'llC3 negra. Ape....ir dlSSt1, n1u1t.n f.1ml·
e.~ :o.huj1n '"ºº uma atrno~lcra Jc 1cm~r "º·' \'1larcjt,.., Jo lias recorreram a bandid~ a~uhh ch:tmad~"h de ~.iku:11 cm
domínto. O contli10 ...1nJ;?rcntn L1nçc.MJ urn.1 ..ocnllra dê h.1<.ea Je pn.Jteçâl> Ct)ntra seu~ prtSrrtoS :-.cnhorc ...
fl'd\"Or s..~re ("' rolum.1. que toleram cm ,1Jênc10 U!> .iN.i""'ti> Comércio e Diplomacia: Rccurs.<..."' - arru:. Íc1Jlt._
eª' hrutahJ..Jl'! Jc.~ samur.u . . J ... KU~ n1e!>lrt·,., ch.ã. amom, lar._lnj~. arenque. C3\'!l):l, atum, J.."lrJ1nh.t,
A Lei: ArM•>Cr.1<1> fcuJ.ll h,·r.•J11:1n.1. U.J.1 1lh:1 Je ,aftnão, carant;uej~. lula, al~s.. cen·e1a. rr.11.a. cuhre,
Roku,hima T :I"'"' é gm cm•.J.1 por um >huiin. um ..,nhor Í<m>. chumh>. ..eda. Moedas - "''.interno (1'0), líno-
íeud.11 com inúmeras ).'\lcrrc1ros nohra ,.,,t, ,ocu ~urnanJo. dJ-á):ua (l'O), llor..Jc-<:ereJeITTJ (PC).
Os !"hujin dtl d,mlín10 '"'º1mt~l.\ t' J1sput.un ctcm,lmcntc R<llu .. hirna Táiyoo é um domínio 1~lladtl há n1uud
uma herança que todos .1,h.tm rc:r ,iJl1 nc~J.a pelo <eu tempo. envoh~iJo com ~us prl1pnos cuntlitt>' cx.1u~U\os e
fale<:iJo !"li· Embora '<JJffi rc'l">ft<:lvcL• rcl.1 >upcrnélo J< .1f,,,taJo do mundo além Je ~u~ man: ... O. (on1.1hl5
:o.U:l ilha·n~1no, l)!\ mon.H<.:.l" t''·'l' ..:un1pl('1,trncntc tih.:.ct:~· n..."Cente~ con1 th mannhciros Jcn1onlicn.'<'."I t" Jarlon~
dos em aniquilar o poJcr do oucru. Sua' ..:ucrr;.1' lenta' e n~to cncorajaran1 os rukuma, 4uc con-.iJt:r~un i;: .. ~:o. t"'trnn·
violenta.!" ac..1lxlranl Jc,tru1ndu a ,.,J,1 Jc: '<U:"! :iúJitll'ti. Seu' ~"Clfl>' brur..n. e J~1ê~peito'4..\'.. ~le...mo 3 .....,im, .l. prt."<t<O\.l
~amur..1b lutam nberran1t:nre n:i .. rua .. , ~nl ~ 1mport.ir conl Je:>se~ n1ercadore~ pode ser um rrunft1 na baralha t:ntrt: u~
os can1pOnl'M:'I qul.' s.'\o nt1ni:iJfk<i rclo conf11tn. Os clj<; de :.:hu jin. Os irmãos já notaram co;scs klr;)~tciros i: e:-.ti.h) pia
ninja-. e:"!preu:tn1 ºª' son1hr:t,, rcah:.ul.do ~ahota~cn-. e neji.1ndo h1rn1a.,. de tirar vanrn~en1 da Suo1 int>e~n'''' L:fO'\•
tl'•"-l~Jnatos. cl lffi frcqüél1(1.1. º' h.u.1lh.1 ... cxrl0Jc1n en1 o,etra e das suas amtas po<lcros.as.
vcrd~lc.lt-tra' guerra .. 1..1u1u1do :1, tt,rç•" t.k• 1.:aJ~• irn1rin 1.•linu- Personagens: Cla~..es - druida.., guerreirt):.., n1t)l1t.,'C~,
nnn1 ns dc1n;ii:-. en1 c,11nha1cs te1rrvc1s. Na 1naioria <los viln· l:.1du1os, n1ag08; Períci(lS - Ofícios (rccclaj.,~n1. ron, t rutr
rejo5, nfio exisre n1ai' qualquer tipo de ordem civil. A av,1· arcos, cali~rnfia, armador, amieiro, tcct:1..1J;.'{'ll\), l)i11lon1;1.

•• ••
eia. Conhecimento (natureza, nobrt'za e realeza), Atuação J csJ c o azul-claro at~ o preto. p;.1S$;.1ndo por todos os cas-
(c•nto, drama, pcrcuss5o, harpa, ílauw), Profissilo (ccrve- tanhos. Os c::ibelos poden' ser lisns ou crespos e sua colo-
jcir«•. fa?endeiro, pescador, n1arinheiro, escril'ltl), Natação, ração varia do ruivo ao preto. Os homens dcixa1n os
Usar Cordas; Talentos - Especialização (e derivações), cabelos bem c urtos ou na a ltura dos o rnbros, con10 p refe-
As:.ombnido, Arnque Desarmado Aprimorado (e deriva- rcn1 ns nobres, 1nas nunca usan1 barbas e bigOOcs. As
çfies), Con1barer con1 Du:-is Arn1as (e derivaçôes), Foco en1 n1ulhe res têm cabck~s longos: Hs c:J 1)1poncsas não se
Arma (e>pada longa). i1nporcarn c1n prcndê-los con1 cranças descuidadas e
c1nbaraçadas, llHlS as nohres utilizatn penteado~ con1plc-
xos, prendendo-os para cin1a de fonna dclic::ido. Entre os
Souragne plebeus. a indun1C'ntária {: gasca e sin1ples; os hon1e ns ves-
tem canlisas largas e c;.llç::is e ::is 1nulheres usam blusas e
Nível Cultural: Era da Cavalaria (8). saias long;.l.S. Essas vcstin1enras são colorida:; naturalrncn-
A Terra: Ecossistema Complero (Florestas e re, n une~ ringidns. Por outro lado. os nobres- <let-fil::un e1n
P5nranos/Queme) . Sourngne (sü-R.ÃN-niê) é um domí· crajes elegante!" con1 tinturas vibra11tcs. Os ho1nens usan1
nio repleto de vida, un1 delra flu vial exuberante cercado can1isas folgadas :;ob casacos, faixas na c int\lra, bon1ba-
por igarapés sombrios. Batizado de Maison d'Sablet pelos c has e- botas a lt:is. As 01u1heres trajan1 vestidos rranspa·
~.ouragnie n, o pânlano arboriz.rtdo que cobre a n1aior parce re n tes e rcndndos con1 tons pastéis. As j6ias são co1nuns
do reino se esrende con10 t1111a serpente n1o rta. O ar é entre a :irisrocracia, que adora ostentar sua riquczn ~nra­
quente e pesado en1 Íunção da névon cinzenta e dos inse· vés desses cnícit..:s barrocos.
tos. Os 1nu~gos verdes e claros pentle1n c..los cipr<:sccs, que A divisrío Jc c lasses e1n Soor::igne é excren1<1 e injus·
são escalados po r guaxinins e ga1nbás. A:; 111ras pcs..;oas ta. o~ prnprict;-lrio,'\ Jc terras, independente d o quão
que viven1 nrn; igarapés condu2en1 :\U<lS jant,.1'ldas de h11 1n ildes scjan1 suai> pos.scs., forn1an1 a elite, e todos os
n1:1deir.1 a rravés dtis ;lgu:-1s fétida~. a tenras <lOS crocodilos e den1ni:; sfh) fnrçados. a servi-los. Os p lebeus são virtual-
aos perigos sobrenaturais. Durante a noite, os charcos se 1nente escra\·o~; explor;1dos pelo:\ Hristocratas :.1té sofrc -
t.:ncl1c1n c.lc...· viJ~1 corno bnrulho do:; ~ap1.>s, dos b'Tilos e Jas rcnl un1 colap:;o e <lcpois !'t'n:n1 dcsC~lrt~h.los. E.ncrc os
cignrrns. O delcn de.~igua :lO n0rre. n<t CO$til rasa<' quente nobres. o abuso <los plebeus ~ urna prácicn con1un1 ,
de Sour:1g:ne, ao longo <lo }.4t1r Oh:-curo. Perto do centro 1ne;;.1\ll) sen1 razão úh\'ia. Nos vil;;.rcjt.l-i, <)..'i f.:1zcndeiros
do dorn ín io :-itua-se o Lago Noir. con1 suas água::. cheias de pobre:\ conviven1 con1 vigaristas e n1endigos, que tentan1
ateas e juncos. :tÍ<>W.lT su:1 1n iséria no vício. Todo:\ o:-: souragnicn, a <lcs-
A n1;1ioria dos vil" rejos localiza-::-c 110 le~te do reino, pi:ito da classe, snü indivíduos sin1pli:s e p~1:;l:>ionai.;. Eles
o nd1.· o solo é mais elevado e a~ inundaç<-'ICS são n1enns n~o respei 1a1)1 o conheci1nen10 :1c:id~n1ico e villoriznn1 a
pr~juJ iciais. J;:.;;s:ls con1unidndc;o:; .;;to pc.lrulot-~1~ e :-;ufoc::1n- astúcia e a Í<1 rç~l de cHr~ltcr. Os nati\'OS tan1bén1 são u1n
tl':-, con1 edifícios de pedra cinzenrn que se ergucn1 :-.t)hre pov<' s upe rs ticioso e:: su~1s crt·nças St.• basei;ln1 na exisct:n-
as runs est r(•itas e l::unaccnt~,s. A -: . sacadas e os porttJ~s de cü1 de espírito~ •Httur;;lis ch:.1 111~dos lo<1. Os. hJ~l con)1X\en1
fe rro htirido (~nfcit;;i1n as e~-:~;; e ::i:- loja:- dc <lois p1lvin1r11- a personific~1çâ<1 d:is fnrças narun1is; ª"figuras. principai:\
t<l~. ao lado de relevos rocho."i<l;o; de :-.erpcncc:-. e c:-.qul'ltfos. são a Üllltz:l'l:t do Pântano, quL· rcprL'Sl'nta a pr{1prin
A:; ÍazcnJ:1s Ja nohre2;1 s.fin idennficach1s por con:.l 1 uç<>cs tvfai,on d'SablL·l. l' <.l JÀ,r<ll· <lo:; h~ortos. Embora in(1nu.·-
.. unt,.11.)~a!'.>, con1 colunas branca~ e lu:-tro:-.as e s.;,1lgueiros rl)S loa ..,ej:un vcllcradl)~. <lS souragnicn tc1ncn1 re~lllncn­
n1ehlnc6lic(.\S. O nível dél âgu<' in1pctle us .scpultan1entos te o Lorde <lo:- }vforh):-, qne re111 o poder de aprisionn r o.s
tradiciona is en1 Souragne; de.<.;.;;a fr,rnH\, <»' n1orros ~no n1orro.; 1 rl'!'~uscita11tl1.l-OS con10 ztnnbis. Os fest ivais sil-
cnt~rr~11.los t.'m nlau:~oléus <le heleza n16rhida. O calor e fl vestre:- que üCürrL"llt no longt) <lo a1H' h1.>11ran1 os lon e
un1idade opres.~ivos define1n o cli1n;_1 loc;.11. A cstaç~o <lc aplacan1 p rincipt1ln1ente o Lort.le dos Morros. Acredtra-
<huvas d.. , o utono gcr:1 rcn1pcrntura.; n1ais brandas Jo qu1.· ~l· q u1.• 111uil<.l:i <l<ls C<.l..<itun1c~ <lc Souragn c :-crvcn1 para
o nonual. ClllJ)\ll)h~lr ;_1 f<.lr~·a <los Jo~1 l' (.lhh:r SUCC<iSO, Hll\Oí OU k1n-
Povo:idos Principais: ~1ar~i<> d'Tara~con (pop. 300), Ç<ll' infnrrl1n1os sohrc os rivais. (~lH\ndo e~cãn desesper:~­
Pmc d'Elhour (pop. 1200). dos. os na tivos rccorre1n aos Voodan, un1a seita secreta
O l>ovo: Populaçf10 - 3 JOO: Hu1nanos 99%, Outros cap<l! de rcnlizar cnc:u1r:uncnro~ 1na c~hros e conl:1ndar
J9f,. ld iornus - sou ragoien* CrL·nça:- - Os Loa*. os n1orros-vivos. Sen1 dtívida, 11111 do:; \/oodan 1nais
()$ Sol•r:Jgnicn :,~o h<tixu::. e nl<1gr(.1:;, Ola:- sua aparência p<xlcro:-n~ t! O.ss<t Jc G·n linha, um velho pcr-::.pica: que
exil.'e diversas varfr1çi'i<:!i nottÍ\'Cis. A pele varia tio hr;1nco nutntên1 contato con1 v;:lrios loa, inclusive o Lorde d os
ao n1ar ron1 café intenso. A cor dt.J:> olho~ nunhérn vc1rin. tvh,rto:;, 'l.:gundo os ru111orcs.

•• ? ..
A i...~: fü\'oad"' ari<tocraras mdcpcnJcnic>. Em Os mannhe1ros que enconrranl o caminho atC: o Mar
("s~ncaa. os \'tlarejo.;. em Souragne '>.<:'ll) <.luh.'\nonult>\ e t1' Ohicuro consideram So\1ra,cne um t.lonlln10 hostil e
n..ibrcs ckt.""Cm um rCb""'ence principal a cada Joh ~af'l(h. Jc,'lgr..ldável. Ainda que o ••çúc.tr e o ,1J,,,.'\Wo reE:ionab
EntretJnh.1••1 aJm1nbtração é apena:, nonlinal: <»- rc~Cl\• :;ejam muito valori:a<lo:, noo reino:-. n1ai.. Jhtantc", º"' Oler·
rc..--s '-cn.cm mcrJnlcntc <lc porta- vo;e~ p;:lr::t o tiri~t(X:rncla, cadores são cautelosos con1 o chnla ab._1fado, ~ horrores
que cr).1 e 1mrxK! ;,to;. leis do domínio confom1e :o;u'.l~ ncccs- ocultos <le N!aiSt.1n d'Snblet e o:-. co.,tun1ts peculiare~ dos
~i.tldc:-.. NJo exi,tem milícias permancntc'i nos povo~l<lo.;, 80\lragnien. A nobreza nativa ~e- esÍ\,rça para encon.tjar o
nlns c'pcr~1-~c que os nobres mais jovens acuc1n conlo cun- co1nérc io com outras naçt.cs. Ele:-; dcs~jan1 expandir sua
dc:-.t{tvc1~ c1n suns terras. iníluéncia nos de1l1ais n-1ercados e u~ufruir o~ benefícios da
Ainda que ~cj:1 apenas uma entidade rnfticn, o Lorde ascensão de Po rt d' Elhour con\o un\ pono cs:-.1.!ncial pHrtl a
J(lS f\lo rlos é ten1ido con1 tancn inrenJO:idade cn1 ·r crn' <l;:1s Bruffi.as.
S('UT:lgnc que O povo segue cot-:tu 1ncs dtdicridos a Pe rsonagens : Classes - Jruid,l-:, n1nl!crs 1 ladinos, Íl'i-
il~r.tJ:.t-Ju. o~ ll\l)í(OS e~peram quatro di:lJi: par:'l '<CfClll ticeiros; Perícias - Ofício:-. (rccela~cnl, arnleu·n lo.1rn1as de
~puh;,1Jo~, corno forma de deferência ao L.lrdc, que fogo], escultura, armador). Conhc(lllll'1lhl (arcano, natu·
ruJe 'clec1onar o e~írito como seu i'ef\'f.). De mt'lne1ra reza), Aruação (canto, J'CrCth~lo. n;lrra11va), Profas._..._'\()
'1m1h1r. roJa a n1agia arca.na, excero a necromancia, (fa;:mdeiro, pe;;clldor, herhori<ra, mannhciro), Natação,
Je ...,.._"T.id.1 ~ ~nuJade e essa prática é estritan1entc ('lnli· u~;ir Corda~. Sobrevivência: T;.tlcntc.~ - En1patia Erérea.
l--1Ja ~nlre l"' «-0ura~icn. Usar Anna Exótic:i (arma<-de-fn1:0), Vi<io E>peçtral.
Comercio e Diplomacia: Recur<oo - ª"º:,mh~mc, Foco enl Perfci::t (Sühreviv~ncia), Foco en1 M(1eia
l.:<tn.t·Jc·a\Ú1,,.J.r. '1l;:úJJo. bagre, c<inlarão, la~:iistim, :1lc,·10J, (Necromancia), Clamor Colérico, fow cm Armo (sabre,
'·'!. MncJ.1, - l:\p1de (PO). metatarso (PP). Jcntc (PC). foice curta).

•• ••
'J!J;, como et.1 de!eJ/o e.sla.t noile.t. Jld üÓriOJ nu!.te.t. <'.sforfó-11Wpara e.tyuecer e.1/e hort'OI', nia.s a /or-
lura Úa lua .se1npl'<' nlorna. &!a l!JfJl!ra /l!rrtéil!fpl!Ío /nevi/á(J('/me r.li!1:,aria anfft.l'rliaJo ·' "não fru.."•fJQr
e.tlt! did1•1'o. !}Jfe11 OOIJH>poda Ntt! lruú·1 1na.s '"' .10111n ll(1.y/)(!11tr111tc11/ru; tÁ!<Jó <19ar1'0r:_-n_'e a t!~.J para o bem
da nunlia afina e t!arueles rue anu>. ' ~1:; ·.f! $] ·..
O.s e.spa.s1nos e.s/ãq c·onutr.anÚo. 7?e.sla-me pouco len1/)(J. 8u po.s.so J:(!n/ir o S'lll,J' "' ru<111/q (.'tJ/'IV.'11#(,
l"rltM 11>e11.t nu•111Ó1w1• 1>o.sso .teulú· a /i10 o.~<:11n1ft•1xÍn
- 1 ·1al<f:~a l11a//"\{110. &so roiua não i m;,iha.
Cio per!en<:'e à ~.Jla; não t.koo /r!(' /'(Yider a ela. eu ;
pNC/so nurnlõ?r Q ("QflÍl"Q/e. lJco(!1x·11~
.sar .sonw11/e 110.speMoa.s yu1t anw.
...-....
~: ·;:- ~
-~.
.. ••
-
:J/{Jnhapek e.s!d ficando ar1x>p1oda; a~ 001110 yut!itna /()lhe para ofc.l Gonio por.li!r/a <·omptv<'11</er
a.rle.soji·inii!nlo.'I ô/e 111e aprisiona con10 uma fies/o tJl!J:Sf! porão 1Í1n/r/o/ tk a.s.si.s/e a 111ú1ha a_90111Q .' c5'>1'<Í
rue 9o.sta e/isso.? Xãol 'Xão deuo pensar nisso! <.Se, yue "ªº J verdade. t;/e é boml Cle <f y<tnhfl f'isld
apena.s tJli! /JroÍeff<'ndo de 1nim ml!.1n1al l.5k /'-'z
fanfo por mim r/11ran!I! lodos es.sl!.s atf(.)S, tk.tr.ft? f{""
ª'1"'1-
k llH)1U/rr:1 111{! i11/«lm.t CQ.ln .l(t<J 1naldifà<>. 0ft,fa.c lanlo, e11y11anlo ovlrr:lS Í<-~n me <fq,,/rui'r. l:k é o
111l!u uerdackiro amor. •; .. ·•
é fKI/' Í.SJ:O ruq a l:e.sfa 0 o</(!/q/ 01a <li!fl!J:fCI .SUO !Xtmtoolê11Cia/ Odeia .SE'l.I Omorl 7Jf!U.Se.J1 ('()mO <l&i/

:.l/l)n/Ías mãos... eu n1alC011..t190 conlrolar múiha.tpr&;)ria.111uiw. 'j/(a_,/)l't!C1:,o nu! c:o1K:enlrar.' &1n10, a


!ie.s/q ird ntafó.. /ol ~)e.sar <k lodo o .seu amor, a be.sla o)ndo no.s svpara. Cnr11anlo eu q.s/i(/(!r
<111uik!tÇIN'lt.fo1 1}111u~a;:><><krC11U>.t f'cor/t.1nlw1 111.1n<.;apoÚ1!1V1111os c:asw; nu1x:a1xxf111~11)().$ ltJr u1na j(un//,(J...
71 lua e.rld <k1!f.r:> de tnhn a,ynra; pó$.t() (J(l(ll~/q I Cla d.?sl!JO rue eu nu1 a/,"r11c11fe tft•lt>! 7ira.1 nãofarei i:S.10/
'Xãoftlf"!i!• . ., ;. ~
..
71 ca~tt }&/:___pouó 01111/r 1111111.s w.sw e.tlalmN/o.' 7're<"1:So ln(! a51a.rrar a<> 11~q
a111w·; 4 luti<J '!""
me re.sla .' Xão j>OJSO me hürar da n1akli'çã~ llU/.$/l().f.$(> .taluar" ll'U/11 ª"'ºdº cl" 1nún /e uj/" ape1)Q_j urna
manqiro de .safi.'!Í..fo. ~c1:So - não, eu ckuo un/-fo a mim. Gomo .sou utna bes/a e ek é apenas um
hOhu.Yn, ele StYn;!t'<! e.tlard t11n /)'1riyr;. Oo11!uÚ01 se <1111b-o.s formo.s 6<'sias, por/erl!tno.s caçar/1111/w noil<'
at.lenlro. S<!IV!n1o.s falize.t JoÍ a lua prateada.' &rc1n<>S ;>(11-r:.·f.u°rw / Õflrrtn1<>:111111a 111ali!ha ! %1<!0 11u11'-Y
;;...,,,.,} ,,,,,.. ,,,;,, ! - '

:Àu'/>IN' i.J.t() fU<' P.t(,'"Qn<fi a J:tí?rro / :Joipor is.so lfUe c:orff!/ C'S30.1 n1alcfi10.s~ro11/e.s d°Jfacera11/c>.s/ (:lt!
me itnpecl/ri'a .Se Jou6as<t. :hê.-art!f /i(1rl!/ 'Yào f'"'ro far/w/Q - não (>Q(J tnachucá-lo h1Ui/o/ <Só (IQU
nwrtfl..lo <1n1a vez/ & p~/so pl"O(l(U' da .sua cor1~11l :J/(<U eu /enfiu f'"' ª'" <t!JOrror <11.J.J ""'"·' 1w11.1a...
mf'nlos. Ca.t() co11/1'tlrio, inti 1110/J.. fo.' 9t·<'1fa~€-lo l!n1 pedorrul {/á ronsiyo faro/ar o mc>cÍo dele.'
Dt-u,, em sua mi..<ericórdia, fe: o homem relo

D] e ntrnence, J .çua imagem; m.;1s a minhn /(lrm;1


d uni reflexo imundo do homcni, nuti., hon-f,•e/
:tim/;i pela própria semelhança.
- Mary Shelley, Frankcn,rcin
Unl dos indivíduos n1ais fascinantes que j:.\ can1ir1hou
pda Terra das Brumas foi o falecido Dr. Rudolph va11
Richrcn. Ele era u1n hon1en1 1nuito sábio, nuis se contcn·
rnvn conl a~piroçôcs hutnildcs e gostava qe nprccirir 111nn
vidn sereno e pndAca ao lado da esposa e do fllho. Mas
esi;:l existênci3 silnplc.s e feliz não deveria lhe pcrrcnccr -
assun, o c.Jc!..tino e o infortúnio se uniram para roub:-ir 4iU3
fiundia e '"ª vi\Jo inocente do mundo. Ele ga~tou o re"ltO
de '"ª vida caçando. combatendo e destruindo<>< pe,ade·
kb que a ma10na dO"- homens sabe que exbte, ma~~ recu·
"ª a admmr. Entretanto. """ maior feito não f a b.ualha
incansável que travou contta ns filhos da noile, ma~ ª'
docunlenraçôes e pe.squisas que realizou sobre esses mon,.
tros. No decorrer de sua vida, van Richten escr~veu novl!
crnlndos que mudaram o paradigma exisren(e nn Terrn das
Brun1a~. Cada u1n retrata as origens, poderes e hábitos Jc
tuna criatura diferente e. sobrecudo, divulga ntétodt)s rx1r;1
enfrcm~·lus e derrotá-las. O trabalho de Von Richrcr1 é
un1 guia para as pessoas Qt1e se recusam a ficar indcfcsns
once oit lCrrorcs que ameaçanl as ruas. e conservn ~un uti·
lidnde a1'6s o falecimento prematuro do esrudin<o.
Os b'Uta~ de Van Ric.hten antpliaram o conhcchncnto
exit'tente hObre determinados monstros. A segt1ir, ulcluiu·
se um resumo das informaçoes dh,ulgada< em coda \'olu·
me dc,-c grandi0>0 trabalho; considere-a< um adendo
àquela< dc<enta> no Lino dos Monstros. lnfel~menrc,
von Rich1cn morreu sem terminar sua obra. Há muucx
outros 1n1m14'<~ a "'4!ren1 enfrentados em RAVENU>FT alént
d°'" nlon:-.tro~ Jc~rito.s a seguir. No encanco, mesmo se O."i
J,::uia<; de vnn Richten não th'crem qualquer infornlnçno
precl~.n paro Jcrrotur unla criatura especrfica. a c!\..o;êncin
detern1ínoda e estitnulantc que exi.;;te e1n cada unl sempre
poder~ S<!r útil.

Vampiros
u fui pratican1ente assassinada t'n1 1ninh.1

El
-
co1na, ferida ben1 aqui - ela rocou o peiro -
de...de eru~Jo. nunca mais fui a n1e-."n1a.
Você e;ffi1\."a J>re:,"tes a morrer!
Sim, qu,1-.c; pur um amor cruel, um amor muito C!<>fm·
nho, cap;1: ele tirar n1inha -.ida. O amor sempre ir.S c.vÍJ!lr
...acriÍfckl.).. NJo exi~te McnRc10 sem sangue.
- j. Sheridan Le Fanu, Girmil/n
De todo• O< monstros confrontados por van Richccn,
os van1piro~ de..;pcrtavam a parcela n1ai" incens..'l do seu
ódio. Foi unl vanlpiro que tirou a vida de suo e.~pol'n e

•• ...
fi lho, u1n evento qut nludaria s ua existência para scnlpre. inconscienre e não é possível despcrr<-i-lo aré que a noitl'ça.
lnfc1iz1nentt·, v~u1 Richtcn ntlo foi o (1nico honle1n que Barulhos, luzes e até n1cs1110 golpes não incotno<lani n
sofreu con1 os atos desses predadores noturnos. Conlo c riatura. É ubvio que essa é a sin1ação perfeita para
avarares n1orcos-vivos d:l cobiç:l e da gula, os va1npiros cnfre1'ltar o Jnorro -vivo. No e n tanto, itnediat<ln1e n re
s.en1eia1n a n1i~ria nilo importa on<lc estcjarn. Os caçado- depo is do crepl1sculo, o va1npiro ncordaci e estará total-
res que a ln1ejam libcrtflr :.'I 11oite desses n1onsno.~ prestan1 111enre a lerta. Se o rnonstro dc~perttlr prúxin10 de av('ntu·
uni grande favor ao n1undo. 1nas deven1 est:.1r c ie ntes que rê iros dcsall.'ll.lOS, ele poderá realizar unl ataque surpresa,
tssas crhuuras são terrfve is e que o ten1po son1ente as a c ritério do ~1estre.
transfonna en1 1nonsrros tnais poderosos. U1na vez que ficam indefesos dun1nce o d ia, os v<nnpi·
ros selecionam seu local de repouso con1 n1uita cautel~ e
F.llimentação assegura rn -sc que obtiver:ln1 a Jnelhnr proteção (.X)SSÍvel.
A priricipal distinçJ\o enrre os V:ln1piros e os dc1nais
n1orros-viV()S est~ n::i <llin1en t~1ção. Diferen te da n1aiüria,
€n'\?elbccimento
que eli1ninou a nece:-;.sidade de alin1ento quando seus pro- Os va1npiro$ .se tornan1 rnais poderosos co1n n idade. É
cessos bk1l6gicos fora n1 paralisados, O.'i vampiros ain<la c laro que isso não envolve un1 l'nvclhccirnento hiol6gico.
precisa1n con1er. Outros indivíduos sofre1n com esse con- A criacura 11parentará a n1esn\a idade que tinha no
t ra te1npo, pois ~~~as criaturas Sê ali1ncntan1 do S::lngue dos 1non1en to de sua 1nortc. Enrrecanco. sua conexilo ton\ o
viv{)S. Plano d:l Energia Ncj.,'tltiva se forta lece confonnl' ~eu
U1n va111piro é obrigado a ingerir s:lngue díarian1ente. ten1po de cxi.stênck'.t <lun1enca, elevando su:l Íorç~1 e !'u;.1s
O procedhnento a lin1entar típico envolve o a taque t.'Spt.'· habilidades. Es(e_fenô1neno represen ta urn cnorrne prohle·
ci<.11 drtn<lr s..1ngur l' unla viti1na viva. ·rodas as noices, o Jll (l para 0$ C:-lÇadores de va1npirOS, pOÍS nno h~ indícios ll:l
n1orto -vivo precisa ingetir pelo nl.enos 4 pontos de ap<lrênci:l do nlorco-vivo que sugira1n Sl1a idade real, can1·
Constin.iição e1n ~nguc para n1anter a ' 1saúden. A cada pouco seu poder verdadeiro.
dia q ue essa necessidade não é suprid:l. a cria rur:l sofre 1 Os va1npiros se <lividcrn e1n seis caregorias de ida<lt.
nfvel neg:ltivo, íllénl de 11n1íl reduç~o de poder, co1110 se Cuia categori:l tc1n u111 lflulo, cn)bortl sejan1 apenas con·
perdes~e un1:1 categoria de idade (veja :1 seguir). O van1pi- vl'niências entre os sábios e não tenhan1 funçôes práticas.
ro scn1pr4! tl'rá 1 nível de classe (no n1ínin10) t nunca. stn\ Os próprios rnorros-vivos não se reconhece1n por títulos
reduzido a uma categoria inferior a Neófito devido à de idade. Na verd:-lde. os indivíduos n1ais sagazes sen1prt::
inanição. Caso o n1onstro perca todos os seus níveis de tcnta1n escondê-la.
c lasse c111 iunção da :lusência de S('lnguc, e le se tornará un1 Titulo de Idade Anos
predador ferino, incapaz de reali2:1r qualquer tarefa, exce- Neófito 0-99
to obter ;.1limento. Adulto 100- 199
Os nfve is negativos persL~tetn até <p,1e o va1npi1·0 seja Velho 200-299
capílz de se alin1entar regul<lrn1enre. A cad:l dia que o Ancião 300-499
va1npiro cont>iga ingerir o n1ínin10 de sangue necessário, Ancião Experil'ntt: 500-999
e le recupera un1 nrvcl negarivo e unl.a categoria de idade. Patriarca 1000+
/\pesar de~~.s c ri:lruras preferirern d renar o sangue de Os van)piros Neôfitos nãn rê1n nenhun1 podl'r ou habi-
hun1~u1os ou hun1:in6ides vivos, :-tinda poden1 se nlin1entar lid:lde adicionais. Use o n1odclo ' 1va111piro" <lo Livro dcl.."
de outras fontl'S, co1no ani1nais ou cadáveres recentes. 1\1onstras1 sen1 qu~1lquer alteração. A~ cria lu nlS 1nais ~Hld·
&se :-;usten to não t nutrit ivo e fornece apenas merade da gas ttrtlo 1nodificadores, indicados nas rabeias a :-;eguir,
necessidade di~ri(l. <iplicadas ao 1nodclo confonne o n)orto·vivo e nvelhece.
Existe1n espécies va1npíricas que não sohrevive111 conl As alrer:içt>es n:'.lo Mo cu1n11lariv<ls.
sangul', n1as se alin14!ntan1 de outros fluidos corpora is
(co1no h\grilnti$) 1 ou 1n(·s1no substân cias e(ên1cn1s 1 con10 Poderes F.lmpliados
len1hf<ln~lS ou força de vontade. No entanto, e$sa.s aber- Entre o~ 1nortOS·vivos, os vao1piros se de;;raca111 peh1
rações são raras. grande v• ried•de de poderes que exibem. Embora todos
aprc~cntc1n algu1nas característica~ c rn co1nu1n, exi.sre1n
Corpor diícrcnças oonsi1.k·rávcis n::1s h:)htlidade.s e ir:lque:zas de
Os va1npiros nunhén1 .s~o seres incon1uns porque cada individuo.
necessita1n de sono. N(I lnaiori::i dos C(ISOS, não se t rat(I do Os vanl.piros ::idquiren1 poderes ;unpliado:\ confonnc
rep(l\ISO tr..lnqíiilo de un1:1 criatura viva, n1as de unl e$tado e11velhece1n; e les varian1 entre as criatur:.1s c~pccíficas,
s in1il:1r ao con1íl. Conforn1e o sol nasce, o van1piro fica n1:ls os inreb'Tante~ da mesma linhagc1n te1'lde1n a desen-

•• ••
.•
Cabda 5-1: JVlodificadorcs de €n"dbccimcnto Vampiríco t
Red.
Título
Modif. de Valores de Habilidades
For Des lnt Sab Ou DesL Dano
Cura
Acel.
Resist.
Expulsão CA ND "J
4

Adulto +6 +6 +Z +4 +4 +3m 20/+l 5 +4 +6 +2 ~


Velho
Anci~o
.~ncião Experiente
+8 + 6
+8 +8
+!O +8
+4 +4 + 6 +3m
+4 +6
+6 +6 lll
+6 +6 +8 +6 m
20/+2
25/+2
25/+3
6
6
8
+5
+6
+7
+7
+7
+8
+3
+J
+4
-
~

Pa(riarca + IZ +10 +8 +8 + 10 +9m 30/+3 10 +8 +8 +5 ~

Modif. de Valores de Habilidades: As modificações aplicadas a cada um dos valores de habilidades da


criatura-ba~e.
Desl.: Os modificadores. cm metros, adicionados ao deslocamento básico do vampiro. Esses bônus l'•mbém
são apJicados quando o vampiro estiver n1('tamoríosca<lo.
Resist. Expulsão: O bônus de Resistência à Expulsão que, a criatura-base adquire.
~l..__.CA
__'_º_bô_n,..u...s_d...c armadurn naturnl adicionado à Classe de Armadura da criatura-base.
NO: As a lterações no Nível de Desafio da c riütUr'd-base.
-
volver habilidades se1nelh antes. En1 geral, estas caracterís- Forma Adicional (Sob): Este poder aprimora a qu:ili·
ticas retlctc1n a personalidade <lo 1norto-vivo; um homem dade. Alterar Forma do vampiro; é possível adquiri-lo
intransigente e conrrolador poderia adquirir a habilidade d iversas vezes. Cada .lieleção fornece ao morto-vivo a
de con-nlnd:-ir os 1norcos, enquanro \lll\ indivíduo furtivo e habilid~de de assunlir unla nova fonna. Os vampiros de
tra içoeiro poderia se cornar invisível. RAVENl.OfT são fan1oso.~ por se transformar l'ln várias cria-
A lista a seguir fornece exenlplos de poderes anlplia· turas; as fonnas d isponíveis inclucn1, nlas não escão lin1i-
dos. Un'I va1npiro padrno adq1.1ire un1 deles a cada 200 tadas a. rato arroz, falcão, cavalo leve, panrera (use ades-
anos de existência. criç:lo do leopardo), coruja, corvo e cobra.
Comandar os Mono.< (Sob): O vampiro é capaz de fos· Mort<>lha dM TrevM (Sob): O vampiro é capa• de
cinar ou con'landar 1norros-vivos co1no unl clérigo de 12° gerar un1 can'lpo de e~curid:io n1ágica quando quiser. O
nível. Se a criatura tlver essa habilidade - devido aos ca1npodeve e nvolver :1 própria criatura. m:l.$ ela consegui-
stus niveis dê ptrsonage1n a ntcril)rcs - o nível efetivo é 1.í enxergar normaln1cntc nas trevas. A escuridão é dissi-
aLm>enrado em 4 pol\tos ou até lZ (o que for maior). pada de imediato caso qualquer parte emre em contato
Criar Mono.<- \livos Menores (Sob): O vampiro é conl a lu; do sol naniral. Exceco ne1:ses aspec[os, a hahili·
capaz de conj11rar criar 1norro.~-vivos n1cnoresu1na vez por dade é idêntica à rnagia escuridão conjur;ida por un1 feiti·
dia. Essa habilidade é idêndca à 1nagia conjurada por un'I çeiro de 12° nível.
feicicei ro de 12º nível. Porta Dhnensional (Sob): Un1a Vl'Z por <li(I, o vt=1rnpiro
Dmnínaçiio Aprimorada (Sob): Os testes de é capai de conjurnr porw dimensimial. Essa hahilidode é
Rt·sistência de \lonrade con[ra a Dcln1inaçJlo do van'lpiro idênciCTI à ntagia conjurada por unl feiticeiro de 12° nível.
sofrem -4 do penalidade. O va1npiro não pode utilizar a 1-xirra din1cn~don:fl pan1
Drenar Energia Arrímorado (Sob): Um golpe bem· arravcssar águ:;'l corren re. invadir t.11n local sagrado ou
sucedido do valnpiro ünpüc unl nível negadvo adicional encrar n un1a residência sem ser convidado.
na víthna. Ess.n habilidade pc._xle ser t=1dq\.1irida três vezcsj Prcscnçt-1. Atcrr..rdon1 (Sob): O va1npiro aJquire o ari-1-
cada uma adiciona un1 nível negativo extra ao atnque que especial Presença Acerrndora (descrito no Livro do$
especial. J\1on:itro:;) con1 a lcance e duração padrão. A ativação do
Tm·isibi/idade (Sob): O vampiro é capa' de conjurar poder varia coníonnc o n1orto-vivo , nl.as geraln1enre
invisibilidade .;obre si, sem lil\\ite di;lrio. ESS3 habílidade é envolve lHna ação ofensiva. Outros garilhos possíveis
idêntica à nlagia conj urada por u 1n fe iticeiro de 12° n ível. incluern a a lteraçfio de Í<>rma, rosnados ou fit~1r d iretí'l-
Fato (Ext1: Todos os va1npiru..; têm sentidos incrive l- n1cntc os olhos da víti1na.
mente 9guçndos, 1nas os detentores dessa habilidade pOS· Resistência a Fogo (Ext): O fogo é umo arma eficien·
suenl un1 o lfato ainda nlaÍJ\ apurado que o nonnal. O va1n- te con tra os van1piros, nlas não para os indivíduos que
piro adquire o ta lento Faro (consulte 11 Faro'\ pág. 75 do po:;.suenl essa habilidade. O va1npiro adquire resistênci:;'l '1
Lii"ro do Mesrre). fogo 20.

•• ••
pensado pela 11ecessida<le de nlatar st1as víthnas antes de
Sono Leve (Exr): Ao contrário da maioria dos vampi- se aliinenrsr. Esses seres c h;:in1an1 ;:itenção rapidan1cn tc e
ros, °'"detentores dessa habilidade não fic.an1 indefesos. a nutioria re n1 uma existência nômadL'.
dura1\te o d ia. Embora ainda precisen1 descansar, serão Estéril: O vampiro é incapaz de criar descendente.sou
de~pertados por ruídos locais, ff1ovirnentos e, corn certeU'I, c rias va1npírica~. Ein ve2 disso. ele precisar;} confia r eol
após um ataque. O va1npiro en1 torpor deve realizar um n1ortos-vivos menores ou cm seres vivos do1nin:=ido~ para
tesre de Ouvir com -5 de penalidade para detectar um realizar tarefas ou procegê-lo.
ruído ou um le.<te de O bservar com -10 de penalidade Gula: O van'lpi ro deve consu1nir o dobro de s;ui.g1.1e
para notar luzes o u n1ovimentos (con10 unu1 tocha o u· a diarian1ente (8 ponto..'i de Constituição, eo1 \'e: de 4) ou
1
abertura de &>li ca ixão). Urna vez que o vampiro tenha cli· sofrerá as pl·nnlida<les descrir:.:ts en'I ''Ali1nentaç:ão '.
1ninado a ameaça, deverá rcton1<ir ~cu sono. l'alidt.~z: Os vantpiro:; cosrun'lnn' ser pálidos. mas gL'rol-
Vapor Hipnórico (Sob): O vampiro é capa: de usar n)el\te não despertant suspeitas. Contudo, unla cri~1tun1
sua habilidade Dominação enquanto estiver na forma afligida por es[a limitação terá unia pclL' cão branca quan-
gasosa. Aplique rodas <lS regra~ norn1ah• desre poder. to o n1ánnore. E1nbora seja Í~icil (>CuIrar Su(l deion11idade,
Para a vírin1a, a nuve1n parece rodopiar de 1naneira hip· é in1prováve} que esses van1piros seja1n conft1ndidos con1
nótica) enq uanto um c.aleido.scôpio b rilha na sua forma os seres vivos. Urn individuo O)Uito infeliz poderia ter a
nebulosa. Apenas a vítirna percebe as 1nudanças na pele acinzenrada, esverdeada ou n1es1110 tran~lúcida.
forn)a Vtl1npfrica. Sede de Sangue: Ver ou sen tir o cheiro de sangue arre-
Em a lgumas ocasiões, em vez de adquirir un) poder messa o monstro em um f'rcncsi incontrolável. Ele $erá
a1npliado, o van1piro desenvolve 1..1n)a fraqueza a.n\pliada. co1npelido a ingerir o sangue esrin111h1nre e não será capaz.
Essas limitações tan1bém ref1eten1 a personalidade da cria· de realizar qualql1er outra ação, a 1nenos que isso obvia -
rura. e ~craln1ente serve m párá exager..1r ou evide nciar os n1ente resulte e m sua destruição. lvlesn10 assiJ)l, cle pnde
defeitos do morto-vivo. Um vampiro irascívd poderia arri~;car sua L'xistência e não recuará frente c1 un1 co1nhare.
sofrer da sede de sangue, enquanto un1 indivíduo extre- O va1npiro não recebe nenhun1 bônus devido ao seu esta-
ma mente vaidoso de~envolveria a palide2. A lista a seguir do frenético. Depoi~ que a fo nte de sangue estin1uh1n te
o ferece alguns cxcn1plos de fraquezas a mpliadas. civer sido consumida, o vampiro t>stará tcrn pora rifltnenre
Alergia Singii/ar: O vampiro sofre aversao intensa a satisícito e não será aÍêtado pela :;ede de ~a1Jgve durante
unta subs tância con1un,, alén1 do repúdio padrão ao alho unltl hora .
exislc ntc cm toda a espécie. A c riatura n~o consegue
entra r n;;i á rea que contenha a subs tância o u se aproximar Progressão
de un1 indivíduo po rwndo-a. Os agentes a lérgicos 1nais Os van1piros continuam a adquirir n íveis nas c lt\S8e$
con'lt1ns incluem pétalas de rosa, sal e p lantas acônitas que po.;;sufan' e nt vida. n1as seu desenvo lvin1e nto ocorre
(como a beladona), mas é possível selecionar qualquer de iorn1a n1uito n1ais lenta. E1n gera l, u1n vampiro rL'ccbc
erva ou 1nin cral. \ llH nh•el sen\pre que eleva sut1 calegoria de id(lde. Os
Aura Anrinarura/: O van)piro emana un1a a ura de individuo~ n1ni~ inteligentes e a tivos poderian1 acun1ular
morte e n'alevolência que assusta os aninlais. Os anünais níveis <lc maneira mais r.ípida, e nquanto as criaturas
selvagens Íogen1 caso seja poss(\•el e a taca1n se estivere1n sedentá rias e re<.:lu~as talvez nem consigan1 progre dir.
e ncurralados; os animais domesticados fican1 a nsiosos e Por outro lado, o rnonstro pndcrh1 adquirir níveis de
desobedientes. Todos os testes de Adestrar Animais reali- unia nova classe, n1as esse é on1 evento nnliro raro.
zados na presença do van1piro rofren1 -10 de penalidade e Geralmente, os van1piros carecen1 da flexibi1idade de pen-
n re;.1.çâo do a nimal dian te do n1orc-o-vivo pode despertar ~amcnto e do ponto de vista exigidos para desenvolver ~· s
~u~peira~. As hescas. bestas mágic.a s e in setos são in1unes habilidade< da nova classe.
ao efeito, a n1en0$ que o Mesrre de ce rnline o contrário . Ó8
ani1n.ais sob o controle do rnorc-o·vivo c-a111bén1são in,unes. Crias Vampiricas
Carlliceiro: O va1npiro não consegue ingerir o sangue As crias van1píricas esrão sujei~s às n1esn'las regras de
de seres vivos e precisa se alin1enrar de cadáveres alimcntaçáo e torpor dos vampiros. n1as nflo n:ccl:ic1n
recenres. A habilidade drcn~'1r sangue do n1orto·vivo fun· quaisquer O)odificadores de habi1idade ou poderes a n1pJia ..
ciona norntal1nente contra as criaturas vivas, nlas ovam- do.s conforn1e e nvelhecem. Diferente de um varnpiro, unia
piro não se sustenta. O lado positivo é que o monscro cria poderia atingir O Dados de Vida devido à inanição.
obterá n utrição con1pleta do sangue de cad:iveres h unta - Quando isso aconcece, ela é irrevogavelmence destruída e
nóides, mas esse pequeno benefício é mais do que con1- transfonna-se em pó .

•• ••
Qutindo o ~nhor de un1a cria v~ln1pírica é destruído,
i:xistcm várias conseqüências distintas, e nênl SClnpre e)ns fantasmas

rm
sã1'> previsíveis - as..~itn COlllO nluitos aspecros do v<-ln1pi- o redor do s;1/;ía c:o1npr;do e esrreirc>. sob :1 luz
ri:-n10, elas v<lri;-lnl confonne o 111orro-vivo. a..;,..;~1sradoro que ~urbría do nad~, <.~nlbora f;>s.-.e
Na 1naioria dos cast>.~, a c ria v;_Hnpírica não sofre alte- on1pre.-.entt·, havia Hill fluxo v10/e11ro de hor-
raçt>es, cunl exceção do livre-arbítrio recén1-adquirido. ror(..-s inde.~crjrf1reis, que danç:Jv<1111 in$~H10,.;,
Ern í:<'rnl, a criatura assun1e unla existência solitária e pre .. nuicraqueando coisas terrfveis,· en11n o...; 1norro.-.
datóda, n1as ai.guinas buscan1 a interação social co1n os de quarenra ann,~ :1trás.
vivos ou con1 integrantes da sua espécie. Os n1onstn.)$ - Ralph A . Cram, "ln Kropfuberg Kecp"
recém-libertados fonna1n bandos de caç<t co111 ,..;eus
"in11:)os", c1nbora esse:': grupos ticahen1 se separando devi- Se os vantpiros s~o c rhnuras de egoís1no e avareza des-
do à con1petjção e outros conflitos interno~. trucivas, os espíritos conden~1do.o; dos nln1·ros são indiví-
Muitas Vl'Z('S, todas~$ crh1s v:;i1npfricas de un1 1norro- duos assolados por tragédias profundas e in<lclévci::~.
vivo nniquilHdo são destruídas insmnranean1enre. Is~> é Gcntricarnente cha1nados de fr1nras1nas, C$..':es e~pfriros
rnuito conn.101 entre O:\ van1piros n1ai..s frílcos e jovens. No estáo agrilhoados e ntre os n1undos, aprisil>nadO$ à expio·
entanto, existe1n registros <le un1a pos:-;ibilida<lc 1nais terrí- são e1nocional de sua n1orte. Esses aconcecin1enro....; tnígi-
vel - subitr111lcntc. CS.li3$ criacul'as poden1 (llll(1d11recer e cos podem levar u1n~1 ;ihn:cl ho ndo.sa a e ncarar os frtnUlS·
se torn:;ir van1piro!'\ plen~. En1 essência, elas se transfor- n1as co1no criaturas que preci::.an1 de ajuda - e-, 1n11itas
n1~u11 en1 van1piros Neófito~ e o n1o<lclo "v::unpiro" é apli- veze~. isso realn1ente acon tece. No cnt31ltf1, o aventure iro
cado sobre 3$ esratfsticas d:.ts criacuras que elas fora n1 e1n sen1pre precisa ~s:tar :'!tento, (XliS n1uitos espíritos ~fio üS
vid:;i. Destruir un1 va111piro senl e lhn inar :\lia progênic é rc$ponsávc·is por S\nl pr6pria ruína, e n1es1no os inocentes
un1t1 t<lrefr1 11111ito ;-1rrisc;1da, pois os caçadores repentina- cn1 vida podcrn abrigai' 001 ódio e Hmargura profunda apó$
1nente poden1 estar cercados 1x>r un1 grupo de criat uras sua 1nortc.
rcplcms de poder!

..
' . -
':''r{.~ ..
il,•.·1 .
,. ~: :

•• ••
Ressonância €tirea acontc.-cimentos capa.:e..; Je ía:ê·ltl i:cr..ahnenh! 'ão bn·,·e,
e envoh·en1 somente un1 índ1,·fduo ou um ,l:1'.tl'kl pequeno.
Um J(t-. rcsultaJos mai:- inuiganre:- Ja pe:-.qub.t Jc \'~ll\ Um assassinato rúpidü m:l.. rcrrí\·cl, ;.1....101 C.:tlmo um o;uicí-
Richtcn ..c~rc os. Íllnt;:ismas é a sua teoria sobre ra rc~"-l· Jio lamt·nt~~vel, seria suficicnt~ p.tra 1n .. ular o !>Cgundo
nílncia ctérc;1, que explica como essas cri:irur.i' i'!Uf).!Cln. ..:r;.1u de ressonância. Un1a reuni:lo pr;1;cru..._1 entre n1en1-
l)c recordo con1 a teoria. as cmoçóe~ sen tid:is pcl.1 .. c ri;1tu· bro<1 de família separado)\. h;.\ 1nuito ccmro t~1n1hém alcan-
r:i:-. v1v1t-. deixam un1a itnprc~são psíquica no Plano EtérCl'I, . çriria o segundo grau.
que cerca e p!!rn1cia o Mundo Material. Essas imprc:-.sôcs O Terceiro Grau de resson1\nci:1ocorre cn1 :ín.~as tlnde
:-.:1<) c1>nhc"-idas conlo ressonância etérea. A rtsi-;un("loci:1 é :-.e acumul::un níveis ben1 alto:- de cn101;:1.\1. Gen1ln1c11le, a~
tno su.1\'c que c.;e torn:i quase cÍêmera, n1as R:-. cn1nçfM:<l c1noções de di\'ersas IX''.'i(),'l'I 1'ih) 11cccs,ttri~1., p;_1ra criar
fKHfl(.Ulanncnte intcn~as ou persi:o:.renres podem s.:crar u1n:.1 lllna ressonância de terceiro hlf:tu, cn1~>r.1 n '-t'ntin1t·nto
anon1.1lia etérea forte e duradoura. Em princípio. a rcs~l· n1uito poderosc..1 de uma únila l'C'·"")ª lan1hê111 'ej::i o;ufi~
n:,nc1a etérea é uma M>mbr.t do Plane) Mrueri:tl. rnlJCt~1J~\ c-ienre, en1 parricuhlr -.e ela foi ..u..ccnt;1Ja durante un1
no Erén..>tl R.i"-0, que gera a ima.gem C'ô:f'iritual de un1 lon~·o período. Um homem tortur~Klt• Jurante vária .. noi-
mtlfllcnto e.-src..~ffico em tempo real. te. até- morrer em a~ia, p.Jdcna ;u;umul.ar rc"" 'n;lncia o
ror exemplo. m1a1.!1ne uma casa no Plano >.iJtcrial. Ela bJ,tante para ins:rilar o tcr,cuo ,:rau. ª'"'ªm conto uma
é u tlr Jc un1;..t f:unília comum e (cliz. Ntnhum:t carJ.r'J Jc vi1.,.rílt..l incen"a de adoraçao.
emoç.1"' ;1nnm1al ocorre em :!eu interior; portanto, ;l c..h.l O Quart0 Grau <le re,..on<lnci;1 é r;.1ro e cxai:t: eml'>çôe5
cnlítc apena' um nrvel muno suave de rc~it>ni'inci.1 etérea. forte~ de um grande n(in1cro tle l'C''º;l' uu on1a emoção
P;tra t~ ,.,,lJi-llllt!l\ do Plano Eréreo. ela Jificiln1ente ..cria incontrolá\•cl de t.11n único 1nJ1víJuo. Q .. eventos 4ue-
ll\)f+1drL Ele .. sentirian1 que- existe algun1::i 'º''ª
no loc.al, gcr:Hn o quarro grau de rcsson:lnlJil qu.l'•·c M..'1npn.: ~ão trá-
n1as scria1n inc<.,paz..:s de pe-rcebê-l<t de fl)rn1a concreta. Q:;, gico!> e repulsivos. Um :-acri(h..:io ril unlbtico ou unl ~l~';Js!-il­
h.-hitou1tc:;. vivo:;. d(t ca1':t serian1 derect~1dos mai' Íaciln\cn· nato e nl 1nassa po<lcri..-n1 gcrnr u1n;1 rcs..nn~ncin de:-..~1
te, jl\ que l"fío as fontes n1ais intensas de enloçnn nn lttJ:••r, grnviJadc.
n1;1s c.1n1hénl ~ria1n i1nagens frtica1' e intani;:ívci:-.. A~ora, O Quinto Grau <lc rrs~•Ol"líln..:.i:i é pratk:an1cnlc c..le~o­
11n.1i.:iru.· c.1ui: .1 fa1níha foi a.~sassinada dentro d;1 n:~idência. nhecido; ele exige 1..1n1a quanndadc cnonnc de 11(''~ºª1" sob
O (,x:nl 'i.? tomaria uma font<' de enl<"IÇ<'e!i: 1nuiro l'lckiero· cnl<->Çôes fortíss-inu's ou a cm''•;:'o intontrol.ível de unl
,,1,: n n1cJo e.• ~• :1fliç1'0 da fan1ília, a fúria e o pra:cr ..;1Jico ünico indivíduo, su'.'.<-trntadl• dur:encc un1 ICln~o ~rkx.io.
..lo ,,,, ..... ll'ltl. A re!'lsonância erérea da área -< C"IC\'<l ..,(1hita Uni genocídio brutal re~ulta cn"I uma rc,"o(.tif'l<inci;1 Je quin·
~ Jr.1 ..1ic..'ln1ente. Agora, para os \'iajante' ctém,..., •• nlon•· to j!raU.
c.h.1 'l.ê arrc~nta por completo. Sua' parede:-. s'\i.) '6hJa, e A rt..~-..on.ância ecérea não é prcrmancnle-. l,;n1a ve: que
op;t(;•I' e ele."" poJcm interagir conl ela, a}-.rindo uma porla, é )."CrJJa JX.lr e1noçõe-.. e-.ra..;, ~•o ncce.....íflJ' r lra ,u,tentá-
J'l'llr ext.•n1plo. No enranro, quando abrirem c ....~1 port;1 nu l;.t: ~m ~la!', a ressonância dc...1potrc(c..'. Con,1J\'rt! o exem-
Pln.n4l E1é-rt.'tl, n.1da acontecerá no mundo Mtlrên:1I - cl.1 plo anrerior - a ca ..J im;1~n1.\na ~'t<i .1bJnduni1da.
con11nu;_arJ con10 cst~lva, 1-X'>iS os \'irijnnces n:\o e:-.rlo 1nte· Ninguém a vbitl:'I de li\'re e e .. pnnr:1nca vdnt;..lJe; confor·
r.1gindo lOlll clcn1entt'h corrôreos. Na vcrJa<lc. ele:-. t: .. 1:1 · 111e o cen1po passa, 05 n1oradon::-> 1~)1.;:\i' <.''llH.'ç:11n a t!K\llC·
r<'\n nh:-i:rvan<lo ou h>eando un1 "f~1nrn1'0\;.1" da l~lrtn, il cer os n1oti,·os dcss.a rtjeiç;i,1. O flt-,Jcr cn1<"1Cil1n~ll da C<-1-'1
ilnngcn1 que !'-urgiu no n101nento dos ;_1ss;1:....;in:no:-. 'íC csv.1iu e M.13 re.:.~onâncin c1 ~rca tan1hé1n 1,;n1neç.a a
En1 ft_•r1no:- dl! jogo, a res~nância etérea :-.e divide c1n desvanecer. No Plano Etéreo," rci-1Jência L~>n1cça a ficar
CillCU gr;\u~: cnda vez n1ais <li;'i(ana e ind i.. 1111fn. Confor1nc u., ~ino!'< -.e
O Primeiro Grau é o ní\'el ou resson:incla n1ai' baixo. ou.:-u1nulan1, as paredes con1eça1n a r1crJcr "l"' ...oliJc: e se
Eito· c't-' i-.cnto de quai:o.q_uer e'·entos carreJ.:~1<lo~ Jc lornan1 rransrarenres e insub:-.r.tnliai ... fi11;1hncnte, ela
en1~'Ç!\o. Ele, poden1 M:r locais de eventos extrem:lmen1e de1;,,,1.parecerá quase cun1pletanlenrl". En"l 1cm1(l.. de jogo, a
in,nlaJ~,, de enuiçãu no pas~Jo. ma;; Í'-'\l) 1contt.·ccu h;l n.~ ..S(lnância etérea perde UOl J;!r.lU O C.tJJ mC., Jc lllC-Xi'-
r;.lnhl tempo que- cl•' fnr.im esque-cid3:-. pel~h ....:n::oo. \'i\'c-,.., tênci.-a de ~tl"S, ,;vt.h ou n~'l• que « lcmhn·m Jv e\'enro
Um.\ f"l''""a;' 4uc f~tlt."Ceu de repen1e en1 funç.io de um aia· rc,rt•n:-.•Svel por 'º:J criação, até a11n1,.11r o pr1n1eir,l crau.
c..(ttt• c...1rJr.1,,1 cn.1ria M>01enre o primeiro i;:r.iu de rc, ....,.,·,n- A criarura"i ,;vas cxi,tcnl no Plano Et.:rt."tl, JJ n1c-.ni;,1
cia n;t área. Acuntccin1cnto:-. menore:-. \! cclchraçôc:oo. forma que os objeco...;,. Ô.lOlO fonrc .. c.:on,l;.antc... Je cn1c-.ç•lo.
fl'C\.p.u:n.1 .. t~•mhén1 -.Jo e\entc.."">S de pnn1eirtl grau. ;.l' criatur<'I' vl\'a..~ ...en1pre irraJian1 ,:r;lU' h~H\tl'o. de res..'l>·
O Segundo Grau de ressonância (:_ ~er;h.lo cnl :'ire:•' n~ncia etérea. Sempre 4ue ª' en1rl\·,;..:, Jc uni indh·íduo
onde C).c..:Orri:r.1n1 CVC11(05 CUITl a)gum<-1 C'1rga COlOCiOnaJ. o~ alcançam o ápice, como c1n n1on1cncu.. c.·xtrcn10' de fúria,

•• ••
1nedo, prazer ou inágoa, urn e!=pectro sen1i·perm;1nente é cansar cm pa.z. É in1poss{vcl confirn13r a v:-ilidade da teo-
c rfr1do no Plano Etéreo, c<nnposto apenas de ressonância ria de v~u'l Richtcn, n1as ela correspo nde a toda~ a:s evidên-
etérea. Estes espectro:\ são i1nag~ns inconscie ntes, não cias dispon(veis.
fantasmas, embora seja f:lcil confundi-los. As emanações Assin1 como a ressonância etérea, os fa n rasn'las se
ref3zen1 cons-ranten1ente o evento responsável por sua <lividen1 e n1 cinco graus. Os fan r:1sn1as de prin1ciro ~rau
c rfr1ção, sen1 q ualquer mudança. E:;sas rcpresentaçf>es de sao Jnais fracos, vírin1as de morres rcpcnlin~"~ ou :-.e1n
eventos passados ser~'º testemunhadas por indivíduos ·en1oçr..es intensas. As c riaturas de q uinro grau são n1ais
detentores do talento Empatia Etérea. Os espectros desa- podero:<>as, criadas após mortes carregndas de e n1oçôcs
parece1n con'I o ten'lpO, sin'lilar ao processo de qualquer ex treinas o u conseqüências du radouras. Scn1pre q ue lnn
ressonância etérea . fanta:;-nH1 é criado, o grau de ressonância d::i. ~rease eleva
irnediaran1enre para se e<.Juiparar ao nível dl) espírito. A
fantasmas ressonância de um loca_I asson1br::ido por un1 fr1ntas1na
Os ían Ln:;n1as :-i:âo as aln1as Je c riaturas falecidas, apri· não de:sapan.·cc corn o ren1pt--., pois a criatura Ío rncce
~ionad~1s ;;io Pl<tno Ecéreo. De acordo con'I ~l ceoria de van con1bu::.th·cl crnocional suficiente para m~1nlcr a exisrên-
Rich tcn, a interação entre a en1oção hun1Hna e o etéreo é cia da ano1nalia.
capaz de gerar un'la ba rreira durante unia n1orte carregada A energia e rnocional liberada durante a criação de un1
de en1oções. A ressonância e té rea criad:1 pelo evento fantasn1~\ inscila o n1onstro con1 poder. Porcanto, os espíri·
atuari:1 co1110 un1 grilhfio, isolantlo a aln1a no Plano Eté reo tos de gr:-ius n1ais elevados acu1nulan1 1nais. fo rça q ue as
l'i1nix-dindo a coolinuiJnde <lc sua t rajetóri(l espiritual. :i:ln1as inferio res. O grau de un' fi111tas1n;;i é definido no
Os Í.'11ll(lSn'laS são alornlentado;; pel:;i.s circunstâncias rela· n101nc nto da su~1 c rh1ção e 1'1~0 pode ser :11rerado, exceto
cionadas ao seu falecin1ento, q ue não lhl's permitem des- em circunscflnCias 1nuito especi:-tis, conu > a intervcnçllo

\ Cabda 5-z: )\Iodíficadores de ©raus para fantasmas •


\ Grau CarMin. Modif. Car Manifestação Uvre Habilidades Especiais ND
t\,
\ \
Primeiro
Segundo
6
8
+2
+4
Não
Sin1
0-2
1-3
+I
+2 ~

1
Terceiro
Quarto
10
12
+6
+8
Sin1
Sim
2-4
3-5
+3
+4 ...J.

' '
Quinto 14 +10 Sin1 4-6 +5
1
Grau: O f:_rau üu nível do fanca.~n1a.
'
'
'
Car Mi.n.: O Ôlri..,ma 1níni1no que o pe™1nage1n·base precisa cer e1n vida pan' se tr::11ufonn<1r em \lm f;uu:1~tna
daquele grtio. A.:. criat1.1ra<>-b<1sc <:1;.lm vaklr de C:Jnsma inferior ao 1nínhno n5o têm pcrsonalidü<lc suficicnre para exi..' "
I
\ tir corno 1101 cspíriro do nível indicado. ()s pcrlSon a!,'CllS·h:isc que tcnl1:ln1 u1n valor de C:lri:.111:l ij.!u:ll ou ~uperior ao
111íni1no 1x1<.h.:1n ~e tnr11;;1r fttnt~1.'im<ls de qut1lqucr nível iguiil ou infcri1,_1r ao indi<:~1Jo na tabela.
,.
Modif. Car: O n1o<lificndor nplicacl<) ~•o O.ri.~ma dn criutura -ba~e depois que M' traJ)SÍonna en1 un1 f..1nra:;n1;,i. Esse ,
n1odificador n!'io de,·e ser con~iderado para derern1inar se o personagem-bas.c acende ao valor 1nínin10 nc<>sa hahili-
I
dadc p:.tra se ttlrnar um esp(rito de qualquer nível.
Manifesmção Livre: Dctermin:1 ,.;e o (,1nms1na adqllirc ., çapaci:Jade de Mnnifc:;.raç:lo. As criatura~ <ll' primeiro
...

grau sú dispôcn\ da ~4 an1fcs 1 .1ção quando a cscolhc1n co1no 111nV1 hnhilidadc especial. Os foo1a:.in:-t!: de grául'.\ 1nais ele·
vados reccbe1n essa habiJjdade a ucomatica1nence e ela n~o e.s1á inclu!-.-a no coctil <le habilidade~ c~pccfais <li:;ponívci~.
Ó$ es-pírit~ de pritneiro grau que não {enhan1 Maniíesraçt'lo 00 conseguirão inrcragir con1 o Plano M:Jtc ri<tl acravés
de outrQs poderes, como telcciné-.st::t e pc)R'":Cssão. As almas que não disponhan1 de qualquer hahiliJadc especial são
,,'
cotaln1enre incapazes de afl'car o Plano Mace!'ial e es.rão erernamence a n1aldiçoadas a serent 1neros cspcct::idorcs. I
Entretanto, as n1::i~ws ou habtlid:Jdes capazes de det('<:Car foncasma.s ainda rcvcl<:1m strn prc..:.ença.
Habilidades Especiais: A qtiantid~ldc de hahilid:ldcs cspcci:Jis di.;p11níveis ~tll fant:L~1na. É possfvcl decermü1ar o
\ nún1cro cx~lto ~1rbitraria1ncntc ou através da jogo.ida de ld3 + ll grau do f;.111tn:.rna, meno$ Z.
; ND: O modificttdor aplicado ao Nível de Des;;ifto d;1cri;.1tt1n1-ha..'ie.
\.--..._..- • ......
•• ••
do.. Pc)dere"> So1nbriol:'. A t:ibc1:l n ~gu ir indica as n1vdifl- A..:..-1;1_,,..-ino Fanrasn1aL.'Órico (Sol)): O f:_:inras:n1a é capa:
caçcics q ue deven1 s.:r ~tpli<.:::11.la:-. al> n10Jelo lofantasn1a.. de Je conjurar ns.-.<J~·~ino fantu,111;1J,.'t'irico un1;-1 quantidad~ dl'.
cn<l;1 gr<lu diferente. ve:c::. por dia proporcional ;.10 ~cu grnu. E:-.sc.'I habi1idadc é
iJêntica à nlagia conjuraJ;1 p1.)f unl fciciceiro de nível e·qui·
fantasmas e R essonância v11 lente: aos Dados Jc ViJa + ).!r;.1u Jo fanta'iJTta.
Ô'! fantasma~ e outr.1' cn.1tur.1' incorpóreas tratam a Aura de Dcse>J"'n> (S<.>bJ: A' criarura' que 'e aproxt·
rcs."4.lnt1ncia etérea como unta ..ur....t;'\nci-a material, 'uni· m.1rcm do fantasma "'Crão 01fli1.t1J;1... por unta apatia e
l:\r :h~ objetos.. ln,·ef'amente, ele .. ''º 1ncapa=:es de 1nte· melancolia profunda:!~ que tom;trlt> 4iuas ações ma~ Jtff.
raC)r com objecfu e mcitc:ri.u~ fi..,ico' que não emàt;.1n1 "''·Qualquer .er \'Í\'O num m•• de (7.5 x l!f3u do fant.i,.
re:-.:..onâncias. 1na) nterro~ do e::píriro dc\·cnl oh1cr ..uce:-.:<.n en1 llll) te .. te
Un1 fantasn1a arraves:;.a n... ohjero,;, conto se e~tc-' nt10 J~ re.. 1.;;:rência de Vontade ou snfrer:í un1a penalidade de
ex1:;.11..:-.en1. Se qui.sere1n , tanihé1n ~"º cap<12es de ::ttl'<.l Vt"· 1noral c4uivalcnte ao gruu Ju fan tal"1na cm tod<.1s a~ joga·
snr n res.son6ncia etérea de 4ualqucr grau inferio r ao :-.~u, da~ de acaque, cei,ctes li..- pcrfc.:i.1 e 1c~1c" d.: rc::.isu?nc.:in. A
c1nhora con-,igan1 incer~tl!ir co1n es...c-s objttos. Os (ancas~ 1').Cnnlid:tde pernlanece ativa c1'1qunnro ;i vírin1n e::tiver 1111
nt•'' :-;;\o 1ncapa:es de ;.1tr~l\ c:-...~ir ª' rc,'-On!incias etéreas de ~n~a afer.:ada. Se obtiver succ,..,,, no re,re. a c.ri.:atur~1 Ít(.o.1r;l
):r.n1' c4uivalences ou ~upcn"u..-...10 ..eu; JXlra ele,, ~1 cncr· imune à Aura de De-.espero Ôt) ntc~mo fanrasn1a duranh:
)!l:l "<."r.'i totalmente robJa e llfY.IC un1 di.1 inteiro.
0:-. ~res corp..'\reo... (nt.\' n.to t,.. fanr.ismas) que e!!'tl\'e· C.>m.md.>r os M<>rr<>' (S.,bJ: O lant,l>ma é capa: Je
rcm no Plano Etéreo podem ~r retido.. pela re...-«>1t~i.nll~•. (;1)1.(inar ou comandar morh'h·\·avo.., conlo um cléru.,'\l dC'
ctmÍl)rme seu valor de Cari..m.t eu j:rau da anomalia. CnMl OÍ\'cl equivalente aos ~U'.". Dotd1.':-. de \lida. Se a criatura
í1 cri:uura tenha o \'alor n1ín1n10 de Carisma ncCl's.."'5rio ti\'er es~n hal.'1lid:.tde - devido i1l)' "'-êu;; 1lf\•eis de per...(\.
p.1rn ~e cran.sforn1ar nu1n f;1nrn:-.nln do grau perlinenl!.·, "'-'.l!'l'Jn anteriores - o n{vel t..•fct ivo é aun1enrado e1n 4
conse~1.1 irá ~travc:~l'~• r ;_1 n:~:-on:lncia livrcn1ente e inlcragir ponros.
con1 cln se desej::lr. Caso C\llltr!trio. a energia e~piritual E....crita Fanta..-n1a (~'>ob): O Í:lnU:t .. n1n é cap;;iz de 11npri·
Jcvc :-.cr considerada un1 nhjcto fbicu e ~61ido. 1n1r palavra:s sobre 4ualqucr ::.urcrficie que tocar. O e:-.nlo
'"' e'<Crira depende Jo c,pfrm>; eh' podem ser letra' Jc
nt:in, rahisccx confu."''" ou ntc.."..mo fra~s em sangue. A"'
nabilidades € speciais p..1la\'ra~ são tocalmente 1lu"\n;1, e "(lmenre os indivfdc.i."
-\11:m Jo:i podere'.'\ de~nCtll-- no Lii·ro dos 4\{on."'IT'l', os l'-.c.olludl~ pela criaturJ C{ln."'C,,.'Ulrlo di..;nni;:ui-L1..'\. A' fr,1.
faru.1 .. rn;-. .. podem selecionar ª' habilidades a sebruir. A 'C' ('Cr,i..tem durante Ulna q\lótOllJ;.tJe de dias equivalen ~
Classe de Dificuldade do:-. tl'..,tC' Je re~:i.,rência C<.j\11\'alc.·n\ le :10 J:T3U do fanrn;;:n1a, nt~lS CIC é C;lpaz de di~ipá-la .. a
a 10 + 1/2 do.' Dad<>< de V1d,1 i m<>Jiflcndor de Carisma qualquer nu1mcnto. NJo hoí linure para a excen:s:.to dc.l
do fonta:o;n1a, excelo q1.1a11do c:o;pct:ificado o conrr{irio. 1cxco grafado pelo e~pfrilo.
Ap:1rência de ÚJ1n;:1ndo f..'oh): O fanras n1a é cap;;1z de ltH•adir Sonhos ($>11): Un1n vc: por noite, o Ídnta'ln<i
sobrepuj~1r a vo ntad~ d.i-; cri~irura... en1 :.ua linha de vi:-.1o é ~npa: de entrar nos sonhu' Jos -.cre"' vivo;;;..~ qu;:1ntkl<l·
Jireta. E$;;:J habilidaJc é unl at;1"1uc \·1..;uol com alcance J(: Jc de ;;:ere'.'I vivos nfet._1J._, simulto1n-:amente equivale ao -.eu
9 metro.... As \inma..; Jc,•em ohter ~uce--.~l nuo1 te--.u: Jc gr.tu. T od~' ,,.., ,·frini..1-. devem c..t.ar num raio de (JO x J..!rau
rc'i ..tência de Vontade ou ~>frcr.lt> '~ efeitos da nla:.?iJ Jo (;1nla'ma) me{f'O.<o.. A cr1.nura pode condu:ir <l!' ahn.
d<'n1in.1r pe~.soa.~ conjuraJ;1 J"ll)r um Íeiriceiro de nfvel ro1ro1 'l>nhos ou pe'.'!.êtdelo..., "'"' toJ°' Jl·vcm soher \l
t."qUi\'alenre aos Dado~ de \-'1Ja ... $:'.r:lU do fanta,.n1a. nlc-.mo eí~ito. Caso o fantao;.n1a n\ótnirule 1101 :-.t)nhc>. J"ll'fl··
Ap.1rência fxr<frica (~>/,) O fanra<ma controla " ía<- rá tn\ iar unta men~agem às vh1nuh com efeiro::. idC:nncl>s
c1n:içno que as criarura:-. \'Í\'.1" JXls,ucm em relaç~o :- :i n1.1g1a ·"''nho. Por outro tiJo. uni pcs.u.lelo criará efeito'
llll>rrc. E..;;..sa hi:lbÜidadc é unl 111.1.quc \li,.ual com alcance de idê-1,CiCos n maj.,'1a fJe~"aJefo \Ohrc O~ v(tirna;;.
9 n1ctros, que afeta qun1quc.:r criatura viv;'I no ca1npo de }r>J:r>s Mennn·s (Sob): O f:.11lt~1s1nn é capa: de gerar ilu-
vi ..:io Jo c5pfrito. A" vítin1.1 .. ilÍl·t.id." devem ohter c;ucc,.. l'tl"'>cs nóls ntentes dos serc.~ .. vivo.... C.":iª habilidade não tcnl
'i.l) nu1n h.~...te <lt· resistência Jc Vont:ide ou ..crão incapa:-:.. linHre Je utilização diário e cria efeirt'l:'. idênrlcoe; ,). n1;.1g1;1
Jc reali.:ar ações enquJnto o 1:1nra..ma pemtanecer em ..,cu ah;üxo. confornte o 1,.YTau do (.1nt•'"nt;1:
campo visual Cada ah·o flce1rJ. p;lr.llba.Jo durante unta
'l"·mndadc Je rodadas equl\ .>leme ao wau Jo funta'1!la; Pnnleiro Grau: im.i.1.,-em !'<i/encif1..:1
depoi . . de..;;e períc.xlo, ela~ dc\'em reali:ar OO\'~ te~te-s de Sc:i:undo Grau: im.i1.:1.·m nlt'nor
rc-.i...tência. Terceiro Grau: imaten11n.uor

•• ? ••
Qu<lrco Grou: parcdi: ilusón·a
Quinto Gra11: i1nagen1 persü;tenre Cicb
xisce un1 JXKler en1 nlirn que resiste e se torna
En1bora as 1nagias scjan1 similares a efeitos de ilus..lo
(idéia], elas são efeitos de ilusão (fantasma) e afetam ape-
nas as n1ente~ das vítimas. En1 todos O:\ den1His aspeçtos,
e las Íuncionan1 exatan1ente confonne a:\ de~crições das
1nagias pertinentes. Un1 e!'pírito é capaz de utilizar ~ls
El n~inha futa/id;rde de vida. - ;1.i11di1 que Í<>S:S~ ~
vida que ocupasse n1eu 111cenor, essa esten/J·
d8de de E,.;pfrito, e11 seria o sepulcro da 111inha
própria A/n1a, unu1 vez que deixei de justificar 1nc:us ;ltos
para 111in1 nle..;n10 - o úlrbno sinron1a do nJa/.
1nagias dê níveis inferiores se desejar. As criaturas de - George Gordon, Lord Byron, M;mfred
Ql• inco grau conscguern criar muralhas ilu8Õrias. por
exe1nplo. Essa habilidade gera efeiros idênric~ à 1nrlgü1 Enl definicivo, o lich é o n1onsrro n1orto-vivo n1ais
indicada, conjurada por tnn f(•iticciro de nível equivalen· temível que existe. ln1agine um mago com poder e coohe·
ce aos Dados de V ida + grau do fancasma. cirnento irnensos. dotado de t11n corpo n1orto·vivo resi.~·
Mvrwlha de Ébano (Sob): O famasn>a é capaz de con- ten te, acostun1ado a direcionar e nergk1s arcunas e com
jurar escuridão. sem limite di{lrio. Essa habilidade é idên- un1 ren1pc1 de vida ilimitado, que Íatahncntc M.-r;l uciliz.ado
tica à 1nagia conjurada por uni feiciceiro de nível equiva· para aumentar e aperfeiçoar sua arre..'\.dicionc u111a n1en.
lente ª°" Dados de Vida + grau do fantasma. ca lidade dedicada o bastante p<lf(l desvendar os segredos
l'crturb:Jf os Mom>> {Sob): O fanta<ma é capaz de dos lich, inreligenre o suficiente para controlá·los, e dis·
conjurar criar n>ortc.)$· vivcA> 1ue1lorc~ un1n quantidade de torcida ao ex[remo para ariv~l·los sobre 8i - entao, será
vezes por dia proporcional ao se1.1 grau. Esss habilidade é 1na is fácil con1prccndcr os motivt"":.s que tornanl u111 lich
idêntica à n1abTia conjurada por un1 feidceiro de nível equi· r~o a::sustador. A pesquisa de Van Richcen reve1cH1 que
valente aos Dado:\ de Vida + grao do fa nn1snla. existen1 rnais razões ainda para se ren1er essas cri;;i tura~.
To(Jt1<' P:1ralisantc {Sob}: O coque do fantasma conge-
la O-' ooos do ~Ivo e paralisa .suas fu nções n1ororas. Poderes ©erais
Qualquer adversário tocado deve obter sucesso num teste Todo..~ os lich en1 RAVENLOFT possuem as caractcrísti·
<le re~istência de Fortitude o u ficará paralis:ido durante cas a ~egt1ir, além <las qualidades especiais descrin1:-. nn
12d6 x grau do fanH:asn,a) 1nin1.1tos. Dissip~1r n1agiaou sin1i· modelo ''lich".
la res ncutra lizan1 esse efeito. Vi~au lich (Ext): Como a maioria <los mort~·vivos, os
\liapem Espccua/ (Sob): O fanrnsma é capaz de gerar lich têm Visão no Escuro de 18 metros. A lém disso. é
u nl(l ressonância etérea ,·isível e tangível no Plano in1pos::;;ível cegar ou prejudicar essa$ cria rur:.:1$ con1 q ua l.
?vfaterial. Qualquer c riat ura nunl C<:lio de 18 rnetros do quer luz, mesmo de fontes n1ágicas, a de!'peito de ~ua
espírito perderá contato con1 o mundo real e perceberá intensidade. A~ 1nagia.s con10 brilho. por exe1nplo, não
son1ence a ressonância etérea do local. En1 gera l, os efeitos s1.ircem efeito sobre eles. Da 1ncs1n<l forn1a, a cscuridao
são perturbadores, 1n~:as d iiiciln1cntc nocivo~. Quase sen1· n1ágica não lin1ira a visão desses n1onsrros. Par::i os o lhos
pre. essa habilidade é urilizada para facili tar a con1unica· de um lich, as trevas e a luz n~o exi::;te111.
ç.ão entre o fantasma e os vivos. Control:ir os lvlorto.s (Sob): Os lich !'ão o~ :-.cnhorl·~
0:1bsolotos dos n1ortos. Todos são capazes <lc con1andar
qualquer n1orto·vivo que cenha u1na quantidade tocai de
Progressão Dados de Vida igual ou inferior à lllettlde do!' DV do pró·
A 1naioria absolurtl dos. fa n t;1:>nlas não conseb•ue adqui· prio lich. O nlcnnce deste poder é '"pantoso: mé (300 x
rir n(veis de classe adicionais, pois sua exiscência c.stá Dados de Vida do lich) n1ecros. A c rhltura preci:-:.;;1 di::;por
totaln1ente concenrrada no:;. aspectos rclacionado.'i à sua de a lgllnl· 1neio para detectar o 1nort1.>·vh·o que pretende
n'lortc. Raramen te un1 e::;pírito dispõe da força de vontade con1andar, n1t1s con1 o vasco conhechnento 1nágico que os
e da idenlic..la<le neces::;árias para alcançar novos nívcist lich possue1n, e:\Stl não é unu1 tr1reÍ::l difícil.
n1esn10 assin'I, as oportunidades de avanço são escassas e Controlar um morto·vivo dentro do a lcance é un1a
di~tanres. Dentre tOOos os fantasn1as, apenas ~ lordes ação H,•re e o lich pode realizar un1a quantidade ili1nita<la
nc:gros tên1 a capacidade e a oportunidade de adquirir de tenrativas na rne.::111~ roch1da. Os (ilvos devcnl Hhrer
nfveis <lc classe. sucesso nun1 te:\te de resisrência de \lonmde cont ra CD
1O + 1/2 dos Dados de Vida + modificador de Carisma
do }ich ou sedio co1nandado...:; pela cri:ltura con10 re ela
fosse uni clérigo Olaligno. enlhora a en1i1'."ão de ordens seja

•• ••
considerad::i tnna ~ção livre. As v ícinlas que ohrivere1n Esre poder <lÍeta 1,5 n1 t.k· ra io, n1as so1nente q u;1ndo a
sucesso não poderão ser controladas ::1té o fin:.11 da r<>dada, criatura dcscjar. Os a linlenros são con t:un inados ptlo
n1as o lich poderá tent:1r nov:unente na rodada seguinte. veneno poeira de lich (consulte ' 1Veneno". pág. 82 do
O lin1ite comi de Dadns de \/ida controlados silnu1tanca· livro do lv/esrte) . Não há alteração visível no alimento,
mente por um lich equivale à quantidade de DV da pró- en1bora detecrar n1agia ou sin1i1ares idenrifiquen1 unia
pria Criatura X }. aura nlágica de Nccromancia. O veneno fie,.. inerte ap(ls
Os n1ortos·vivos con trolados terão pontos hrilhrlntes · 24 horas.
nos globos oculares, id~nticos aos olhos do lích. Essa não Comando Ó..:.<t'O (Sob}: O lich pode modelar cstrutu·
é soir1.enle \Una akeração estética - o lich é c;ipaz de ras ósseas confonne desejar. O uso desta habilidade requer
enxergar através de qualquer n1orto-vivo sob seu contro· a existência dos oosos; o 111orto·vivo ntlo é ~p::1z de criá·
le, independente da c.on<liçM ou do tipo de sensores los do n~da. O tamanh<.l t a força das esrruru ras ósseas
visuais do rnonsl ro. Ele tan1bé1n é capaz de d is ringuir sons devem ser dctenninados pelo 'Mestre e varianl <lc acordo
conló se estivesse 110 111esnlo local que a criatur;i. Ele con· co1n a qu:..lntidadc de ossos d isp<lnívcis.
segue partilh{lr os ::;enridos co1n apenas unl morto· vivo <lc U1n \JSO conlutn desta habilidade é a cri::ição de tnn:l
cada vez: durante o processo, e le é inca pai de ver o u ouvir n1assa rerorcida de lasca:; ósseas, sin1ilar a n1agia barreirn
usando seus pr6prios sentidos. Ent re ta nto, o lich S..'lbcra de lilminas. O raio da b:m eira óssea depende da quantida-
in1ediatan1ente se estiver sendo a1neaç::ido e pode :llternar de de mareriol disponível e causa 10d6 pontos de dano.
s uas pcrcepçõcs e os sentidos do rnorto·vivo conlo unla Enl todo!" os de1nais asptCLOS, ela é idênric.;i à barreira de
êlÇJiO livre. /ân1inas .
O lich perde insranranea1nente o cont role dos nlortos· Conjur.,ç:lo Aprinn>racfa (Exr): O lich é capai de prc·
vivos que abandune1n o a1c::ince desse poder, nlas exisrcrn par3r o dobro da quan tidade de n1~1gia.s de l<.>, 2º e Jº nivel
run\ores qlle descreve1n Olétodos para sobreplljar essa li· que estarian1 disponíveis a u1n conjurador do seu t\ível de
n1itaç;lo. personage1n. Se o Jich tiver nlais de uina ch1s::e de conju ·
rador, ele precisar:'i escolher apenas u111;.:i delas.
P oderes F.lmpliados Cur<.l Acl~IL•tada (f,;"xc}: O lich rec0rre consrantc1ncntc
Além <lns habilidad~s ünpres--;io1uu1tc::; que já po::;suc1n, ~' ::o.\.•a filactcria para susten tílr sua fi)rça vital. A crintura
os lich desc1wolvcm poderes ampliados. A Inteligência da recupera 5 poncos de dilno a cada rodada enquanto a
criatura ind ica a quantidade de habilidades adicionais filacteria permanecer intact'J. A distância entre o lich e o
<li~poníveis. itenl não afet:1 essa habilidade.
Imunidade 11 Mctfl / (Ext): Uma vez por dia, o lich se
', ' torna i1nunc ao 111êta1. Nesse estado, as arnlas de n1etat

'\
\ lnt
l 8 ou rnenos
Poderes
o
t~
não lhe causan1 d~uiu e ele consegue atrave.ss<.lr porta!) ou
obstác1.1los desse Ola terial. Entretanto, o lich é forçado a
' !;
' 19-20 1 la rgar quaisquer itens metálicos e será incapaz de pegar
\ /
21 -22 2 objetos dessas substâncias. A!:, 111~1gias conjuradss pelo lich
''\ 23-24 3 1
( afeca111 norinal1l1e11te o 111errll e ele cont inuti vulnerável :1
) 25+ 4 efeitos inágicos provenien tes de objeros 1nerá1ico:-;, O lic h
pode se 111anrer ne:-:.se estado dun1ntc unla quantidaUc <lt:
' lnt: A Inteligência do lich. )' roch1das equivale nte aos seus Dados de Vida.
Poderes: A quantidade de poderes ampliados Maestria dos Mortos (Sob): O lich é capaz de exer<:er
que o lich possui. unl. controle lünitado sobre u111a quan tidade n1::aior de
\. nlortos·vivos, con1 u1n alc~nce 111;-iis elev~do. O alcance é
' alrerado para até (300 x valor de Inteligência do lich)
nletros. O linlite çot;J) de Dados de \/ida cont rolados
A li~t:i a seguir Íornca: a lguns exenlplos de poderes sinlultaneanl ente por un1 lich equivale a 1O x St:U valor de
ompliados dos lich de RAVENLOFT. Inteligênc ia. O lich não precisa detectar o ntorco-vivo;
,1/reror Forma (Sob): O lich con<egue mudar de apa· rodas as criaturas que ;linda não estejanl cont roladas são
rência quando desejar, com L-fcitos idênt icos à n1agi:1 afetadas.
a/rcrnr-.~c. A altcraç..ão lell'1 dun1ção indefinida e pode ser Os nlOrtO:i·vivos não podc1n 1'C~llizar testes de l'esisrên·
d issipada. eia, nlas as criaturas con1 9 Dtidos de Vida ()U nlai:-; são
Aura Venen<>sa (Sob): A simples presença do lich é inlunes. O lich pode invocá-los até sua posiç-50 ou o rdenar
tão 1nalig:na que envenena qualquer comida ou be bida. que ataquen1 a lvos específicos. 1nas qualquer ordern nH~is

•• ••
detalhada é impossível. Essa habilidade nfo podê ser utili-
zada e1n conjunto con1 Controlar os Mortos.
}vfin1erh;mo A.f.4gico {Sob): O lich consegue n1anipular
as energias n1ísticas de outros conjuradores e redirecioná-
las. Se1npre q1..1e unla n1agia for conjurada na sua p resen-
ça, ele será capaz de lançá-la novan1cntc na rc..x!a1.h1
seguinte, scrn gastar n.enhun\a de sua" 1nagia:;; preparadas.
Ela será conjurada co1n o inesn10 nível do eíeito original.
O lich não precisa conhecer a n1agia, n1as con::.cguirá
en1ular apenas o!' efeitos existentes na lista de 1nagias de
sua classe. Por exemplo, um lich/mago de J 1° nível niio
ser;;t Ci:lpai de ünitar os efeit<)S de u1n clérigo ou un1 drui-
da. Ta1nhérn é i1npossível copiar as magias de níveis que
não estejam acessíveis ao n1orto-vivo. Api:nas u1n efeito
pode ser in1itado por rodada e ~01ncntc na rcxi~d~1 i1ncdia-
tan1l'ntc posterior à conjur::tção original.
Toque.Estimulanre (Sob): O lich é capa: de reanimar
cadáveres con10 zu1nbis ou esquclctu.'i atr-Jvés do tt"lquc.
Não há limite para o quamidode de corpos que r•>dem ser
reaninHtdos dessa n1aneira. Esses n1ortos·vivos não ~e
erguem sob controle do lich auton1atic.an1cntc; para <lo1ni-
ná-los, ele p recisa usar a habilidad.: CuntroJ~\r 0:) Morros.
Ventos Gélidos (Sob): Sem limito diário. o lich & cnpat
de gerar um cone de 15 metros <le con1prünento de ven-
tos géli<llni <lur~1ntc uma rodada Co1nplcta. 0~ ventos C(lt.1-
sam ldlO pontos de dano por frio a qualquer criarurn na
á rea afetada e o uh•o terrível que e n1iren1 exige que :ls víti·
mas realizem um Teste de Medo (CD 15). Qualquer líqui·
do dentro do cone será congelado.
Viagem Repre.'lenmti1"1 (Sob): O lich é capaz derrocar
de lu~ar instantancan1cntc con1 qualquer ntorto-vivo que
conrrole, não in1pnrca a distância. O efeito é sirnilf1r a
1nagia telecransporte, exceto que não exi!'te chance de
erro. O alvo é Je.struíJo i111cdiatarncntc. É iinpo:-.sívêl
assumir o lugar de un1 n1orto-vivo que esrej<.t e1n t.•ff'I don\(-
nio diferente.
Vidência Crani:rna (Sob): O lich é capa: de utili:m
qualquer crânio nun1 raio de I50 quilô1netro!' conlQ ponto
central para seus sentidos de visão e audição. Ele conse-
guirá enxergar arr(lvés das órbitas oculare~ do çrãnio e
ouvir con10 se estivesse no local. Esr:-t habilidade não pode
.ser 1..1:<.i:'lda e1n crânios que c~acjam unidos a u1na espinha.
reanin1ados n1agica1nente 011 ainda reve~tidos por carne.
Vórtice do Mal (Sob): Uma vez por semana. o lich é
capaz de enviar 1..nn charna<lu ~) todos os seres <lc tendên-
c ia n1aligna dos a rredores. Essa invocação cri:-t unla sensa-
ção de ganância e ambição nos alvos e os in1pulsiona a se
e nconcr3r cont o lich. Apenas as criatura!) corn
lnteligê11cia 7 ou superior são aferndas pelo chamado; ele
scr~í recebido (X>r todos os seres n1ali~rnos e1n um rnio de
(l ,5 X o valor c1~ Inteligência do lich) qui1ômetros. Un1
reste de resistência de Vontade bem-sucedido contra CD

•• ••
10 + 1/2 dos Dados de Vidc> + modificador de Cárisma transforn1nçõe:o;. Eles con:o;egue1n alter::ir sua fonna quando
do lich pennite que a vfthna ignore o chanlado. Asshn que qucrc1n e apenas c ircunstfincias incomuns os força1n a se
os convt>cados chegarem ao :->eu destino, estarão livre:\ de t ransfornlar involun taria1nence.
qualquer obrigação ou f..,cínio exercido pelo lich; eles Todos os licantropos na rura is são capazes de assu1nir
deve1n ser persuadidos ou forçados a ajudar a criatura. duas formas diferentes do seu aspecto natural. A pri1ne-ira
<leias é a <lc un1 :1nin1al. Es1'::t fon11a sc1npre rerá a 1nes111a
Progr~ssão aparência. En1 geral, ele será 1naior que os in[egr anres
Os lich podem co1Hí11uar a adquirir 11(vcis de classes de con1uns da cspée:ie, mas se1n exagero. No ent:Jnto, rara-
conjurador após sua transforn1aç.~o; do contrário, o pro- rnente alguns indivíduos se tran.sforn1a1n e n1 tinin1ais
ce~o não ofcrcc.cria qualquer benefício. O lich é capaz de acrozes. Na forn1a a nin1a l, o personage1n tc1n controle
~prender nOVi:lS (n3gi;:1s e ac..un.uhlr experiênci<l de fonna total sobre suas apti<lõl'S c conSl'g1.1e entender os idio1na:\
idêntica aos integr-Jntes dn .sun classe a nterior. Enrre- hun1;.:in6idcs, cn1boni não seja Cflj)fl:t de falar.
ranlo, L'SSas criaturas tl'ndcn1 a se cnvolvl'r c tn planos A segunda fonna é uni híbrido grotesco, un1 cruz:~1·
1neticnloS()S e inrrincadc.">S que de1noran1 :\nos l"H'lra surtir 1ncnto hc<lion<lo entre as Íorn1as huni:=tn:l e ilnin1il1. A
efeiro; esra paciência, advinda do longo cempo de vida do forma hibrida é bipede e humanóide. Ela é capaz de segu-
li.eh, quase sen1pre reduz a velocidade de progressão da rar e manipular objeto> e consegue fular. Sua cabeça é
criatun,, em con1p~1ração aos n1agos e feiticeiros vivos. n\uiro sen1elhante à fonna ::inin1al e o corpo é coberto de
Apena)) as c lasses de conjurador estão d isponíveis - o pêlos (011 esca1nas, ou penas, confonne apropriado). A
enfoqoe de un1 Jich é nluito lin)itado para pcrnütir ~l aqui· Íorn1:1 híbrida possui un1 corpo Í<)rte e res-istcn.tc, e geral·
.sição de níveis nfls den1flis. mente apresenta g~1rras afiadas, capazes <lc causar Ícri·
1nentos graVes. Sinlilar à forrna aoilnal, o licanrropo 1nan·
rém controle coral de suas ações enquanto estiver na
Cicantropos f~'">nll\l hfbrid~:-t.

ante... CJHl' o cl:rrt1o final .-.obrepujasse seus Cicantropos F.Imaldíçoados

El olho..; a1:oniz..111tcs, l'lc viu que Ela dava lugar


Aquilo; e 1u;-1is: a Vid<J dava lug;rr a i\lforte -
:sent causa aparenre ou conlpree1lsfv(~/.
- Clemence l lousman, "The Were-Wolr'
Os lica11tropos an1(ll<liçoados sr.o os i11Jivfduos aíligi·
dos externa1nence pela doenç.n. Os indivíduos que são
ferido.-. por un1 licantropo e sobreviven1 pode111 contrair
licantropia; por outro lado) a lgué1n pode ser an1a ldiçoado
para adquirir essa condiç..-'lo. A licnntropia dos an1aldiçoa·
A licanrropia, urna doença terrível. talvez seja o inal dos é uma prag~1. capaz de :o;er n·ans1nitidfl pt1n1 outros ou
1nais ren1ido en1 loda a T ~rra das Brun1as. Ela libera unla eliminada com dificuldade. De foto, ela é uma "maldição"
parte dos seres que é insiscenterncnt<: rcpri1nida: o son1· e a in,1.1nid<lde 3 doenças de un1 paladino não lhe con(cre
brio, o pri.rnitivo, o ferino, o irado. Pior ainda: sua presen· nenhun1fl resisrê ncia con tr<l a licnnlropia. Da 1nêsn'a
ç;l está .suh111er:xi e tao escondida que n inguén1 sequer sus· tl)nna, as aplicações da períci;i Cura nos sinron1:is desta
peita d:1 (cnlc idade do :-;eu a nirnal interior. Me.sino o pró· variedade estão fadadas ao fracnsso: cn1b<lra un1 c ur:1ndei·
prio licanrropo não reconhece ti he:\t;:t c1n que se trans(or- ro seja capaz de d i1ninuir ;:1 dor que o licantropl> s<:-nte, será
ma durante a lu(I ch.:ia. i1npo~síve1 evit<ir a n1etan1orfose.
Ao contrário dos licant ropos naturnis, os a111aldiçoa·
Cicantropos Naturais do:-; não poss1.1en1 controle sobre a m<:ta1norfosc e não con·
Os licancrupos naturais, tan1bén1 c ha1nados de lic::tn· seg11e1n in iciar un1;.:i t ra nsfo1·n1;.:ição voluncariamC'nle-. En1
tropos verdadeiros, nascc1n com a h:1bilidade de a::.sun1ir a vez disso, a 1nudança é desencadeflda por u1n even to que
fonna <le un1 a nin1;.ll e de u1n:i besta híbrida. A natureza está al~1n de seu con trole. O estí1nulo 111ais con1un1 é a lua
desse poder é un1 1niscério, 1nas p~1rece ser unia condição cheia, 1nas ~xiste1n outros. Os lic-1ntro[X>S a n1aldiçotidos
herdada. O ind ivíduo nasce co1no um licantropo natura l pode1n assu111ir unia única fonna a ltern ativ;1 e deven1
ou não; é impossível 1'curar'1 essa nlal<liç.tu>. da n1esn1a escolher entre n fonna animal e a forma híbrida (a critério
fo rn1a que ningué111 pode "contrnir" e:\stl doença fftfstica. dü lvfesrre). Os 1neran1orfos con:\an_gUfneos tende1n :)
Os lican tropos naruriliS podcrn infligir a Jicantropifl en1 apresentar as n1cs-mas fc,rmas. Por exemplo, un1a vírin1il
outr;)s pessoas, 1nas e la se1nprc pertencerá à variedade infecrilda por uni lobiso1nc1n co1n a n1aldição híbrida tam-
''an1a1diçoada", nunca à verdadeira. bén1 assu1nirá a n1esn1a fonna quando se rransfonnar. A
Co1no a licantropin é um aspecto inerente à sua exis- fonna ~11ternativa é detern1inada no n1omento da infecção
tência, os Jicanrropos natura is tên1 contro]e torai sobre as e nut\ca serâ alterada .

•• ••
Ü.; licantro('l.15 amalJiçoado..; ~ torn.Hn ;.u111nal~~º" e
'll"t..:Ctl\·cit' a ar3 ..1ue:-. Je fúri~1 quanJll n1uJ~1n1 J~ (orn1~1.
Ele~ at:ic...1n1 inocenres ~en1 remorw e clu:~.1n1 ;) ,.,....n .lté
n1e.;.nlll .;.t>u.; ent~ t,.}ltt:riJo~·· O lic.:~lntropo .in1alJ1Ç\l,1,f,,
n:«., se.· k1nbr.l de .;uas açõe~ durante a mct~lnl<'rf~..,....

Cicantropos 1:m R.a'01:nloft


En1 R.A\"E'\Ulf-T, as mudança~ a '<1.!Uir de\"COl ~r arh·
cada" ao modelo ..licantropo"', e1n suNituiç:io \, f\"Cr.''
apre"'4.'nt<1Jas ll<) LJ,·ro dos ..\fon....rnl.'-
Maldição da Llc.antropia: A lic.11llrl'~pi;1 parece 'CT u1na
1nfecç:1o mau•violenta c.·n1 RA\'ES-l.(1Ff. A CD Jo U:"•U.· Jc
re'ibtência u~ Fortitude p..1r:i e\•itar a dc.~nça ilUlllt:lllll
para 18.
Alterar Forma: o~ Jicanrropo·s natur~ü~ r!it.xlc-01 .1 ...... u1nir
un1n forn1:t anunal e outra híhrid.1 t' hípt.'"\lc-. Q, 1tc;.111ITt'l"'-l'
anlaldiçoadot<õ podt·1n ª''u1nir apenas u1n~1 Jck-... (),
hornc:n..,-j::tvali tén1 esrarísncas idêntica:-. par<-l (Is Íl)fllt,, ..
híhridn e anin1al. Os ho1nl·ns-ur.:;o n ;,l Íl)ífll<l h íbrida s:\o
l'vf~dios e r..._·cebtnl + l d~ húnus na CA ~ + 1 ti.: hl1nu~ no.;
~lt<lquc-s corpo ::t corpo çon1 1nordida'i e garras dcv1Jo ;_1<,1
l ftllHl n hü.
T<1lfos que te~ren1unharen1 <l H\\1taç:'lo de u1n licanl n»
po dowm rc.1li::.ar um 1c<ee ,Je 1 forror (CD 15).
Redução de Dano: Alguns licantropv.; J1l)~uc1 n v:in~1·
ç<ic;; d"'
Íl)rn1as in iciais da ReJus·rio de 1)~1no. con1 n1atc
riais qut> substituem a prat::i. Oeraln1e nre, uni n1at...-ri.1l
específico esrá l~~aJo a un1 tip<J de aninutl, c111hor.1 cxbhuH
indivíduo$ único... A cahela <l :-.eguir indic<.t a:.. ,-~1ri:1çc"H:' dtt
re.Juç5o de dano para <l'S n1odelo:s Jc "licantrupo' ,h:....:nh1..;
nll L1\·n1 do:; Aforut~.
Fenótipo Redução de Dano
Hon1en1·urso 15/tcrro frio
Homem-j;I\ ali 15/carvalho
1lon1en1-rlgre 15.:00..iJiana
Alén1 da$ qualidades especiab r~lJ<.ion~1J~1:0. no L1\·n1
J,.,,,., .\fonsrros, os licanrrupos Je R-\.\'E~Ulf-1 tl·111 ;1~
-.ct.,'1.1intc:'.'o t..·-.rari-.li~:
Frnque-:.a Quíniica (Exr): Os licantTof'll'>, C<lOl i:xc.t-ç ;'\4'
Jo~ homens-rato, ...Jo ,·ulnerá\'eb a certa,., '-Uhc..tãnc1.1 ... "lllÍ·
n1iC-..\s e: c:rva .... que \-"arian1 CllllÍ<)fnle o npll do an1111.11.
Fenótipo Fraque.a Química
Hon1em-ur.so &·ladt>ll<l
Hon1c:n1-ja\'ali C:u1íora
Hl)mern-rigre Ginseng
Lohbon1c111 Acôn1tos (i nclu~h·e helaJl)n;i)
Ei.ta sul:Ktãncia age con10 um vcnL·no 1noc..utu_lo por
inge:-.râo para o licantropo e i<>l'\l tt'-lt' de l'\!..,i-.1ênc1a Jc
Fon itude te111 CD20. O cfeico inicial causa ld6 1"'1(lnh1s Jc
d:1no rc1npor.írio de Constit uição; o efeito ~ccund:.íl'io
Cflusa 2d6 ponto$ de d(lno ternpor:lrill de Con:--tilui..-Jo .

•• ...
f()ftlC (Exr): U1n licanrmpo precisa ingerir tnna deter· gen1 foi inft·ct<H.Jo pnr <1u1r:) cti<Hltra ;1nl:ildiçt,:lda. o n1ct;1-
nlin~d;.1quantidade de can1e crua por d ia, que varia con- 1norÍl> unterior tenl q ue ser destruído, e assi1n pc1r di;u1tc-.
fonne o [a111anho d~1 sua Íc>rma aniinal. Des:o;a fon11a, o licant ropo n~tun1l que iniciou a linh;1gcn1
Tamanho Qtd. de Carne Crua Diária orig:ina ln1cntt.' deve ser eli111inado ante~ que o perSl>nagen1
Miíido O.S kg ::unaldiço~do SCJ(l capaz de libcrt~1r-:-.c. Í)~pois dis:"4:>, ;1s
Pequeno 2,5 kg 1n}lgias penitênci:l, rc1navcr docnç<1 e ren?over 1n;i/diço10
Mi'."<1io l 2.S kg .Jeve1n ser ceinjuradas sobre o pel'son::ige1n enqunnlo aind;;l
Grande 25 kg el'iriver n::i fllnl1a anin1al. En tflo. 1:le prt·cisa <lhtcr :-;ucl·ss.o
Enorme 37,5 kg nunl te:o;re de l'C$i.st.!ncia de Vln\l;.).Je (C:D 20) para nculr~ ­
Caso o licantro po nflo consun\a 3 q~1ancid:1de indica- li:ar a rna ldiçflo. Exi~le :;ipena5 unl:i oportunidade de cura
da, con1eçanl a wfrer de in~:tnição cnl três dia::;, conforn1c t1n Il·\VENLOFT. Se o per:o;ona~en1 fracassar nesse teste,
dc:<ri(o na scçJio ~~eio-A1nbienre do Li\'r<> do ÀÍl'!itf('. carrcgan~ a 1n::i1diçãc' :-tté :1 •norte.
T odo5 o~ dias, un1 Jicantropo ía1ninto deve obter $uCe:...o;o
nun1 re:o;te de Q.,nstituição (CD 1O. + 1 p(lra cad:-i teste
P oderes Rmpliados
i.lnt~rior) ou :sufn:rá 1d6 IXllltOS de dano por contusão. Cí.'rtos licantropos rar0s descnvolvcni h'1bil iL~ades
lngl·rir carne cozida fi)rnece npen:is rnctade do tot'itl superiores ~qucla!> con1uns aos seus fenótipo::.. Os lican-
nect:ss:.\rio por d ia. rropeis narurai~ sfio 111ais propc-n:-.os a ;idquirir esses pode-
Tendência: A tendência moral dos licantroros é <em· res, nuts algu 1nas vezes os rr;inSferen1 para sua!> progt2-nies
pre n1ali~na, t.'tnbora a tendência ética pf>SS;J V;;lri(l r. / \ rc:n· an1a l<liçoadas. É n1uito difícil que unl licantrop·o H.:nha
dência rcl3cionad(l a seguir substitui nquelas de~riras no dois poderl'S an1pli<ldo:> e ne nhun1 deJes aprescn 1n 1n:"lis
Livro dos A1onscros. dt· lrês.
Fenótipo Tendência Ó!> poderl':-. ;Hnpli(ldos <los lican rro pos <lL·vt1u ser sele-
I lon1enl·urso Neutro e ~1au cionados da li::na õ.l seguir:
f-lon1cn1-javali Caótico e Mau Oun:.uldnr ª·" A niniais (Soh): () licantrupo ~ c~1p;J2 de
Hon1('nl-rato Leal ,. Mau f:-lS4;.in;.1r ou cn1n:u1dar :1niinnis de fonna idênrica ao con-
Hon1en1-rigrc Neutro e i\~au t role de unl clérigo dl' J Zl'> nh•e1 w hre o:; 111orro..>:~vivo:-i.
Lobison1en1 Caótico e Mau Conlrolt~ da l"rogênie (Sob); Apena:; os Jicanll'O(X'lS
Licantropia como uma Maldição: Nem todc>s os lican- niln1n1is desenvo lven1 cst.1 habilidade. Quando o 1nern-
rropo~ anH1ldiçoados 1l1uda1l1 i11volunrarinn1enre de fo nna n1orfo infectar outra criatur.l. a vírinl(I ~1naldiçotlda fica nl
d urnn tc a lua cheia. Oucros even tos esci11111lnnres inclue111 soh contn,le <lo progenitor, conlo u1n aninlal :"lfetado pela
eventos ascronônlicos ou atn1osférico:o;, con10 o crcp1ísc11· enlpati<1 licã1H r6pica (cons:ult.:- o Lh·ro .,Jo..; :\.fon,.,rros).
lo. con1cta:i. ou tc111pestadcs; sentir un1a e1noção cspccífi- ~Sl' controle pcnnan<'Ci: ativo Sf•111enre enqu:lnro ~1 pro-
C<i~ con10 raiva ou paixão ; exposição a un'l cerlo lugtir1 gên k· estivei· n;;i f0rn1a ani1nal ou híbrida. Adquirir c"l:l
objero ou sensação. co1110 adentrar 111l1a floresta, ouvir habilidnde 11111a segunda vez pern1itc qut o Jicano·opo csci-
11111a canção 011 ve r s.1ngue fresco. O estín1ulo vnria con· 111ule a me ran1orfi>se de suas vítirnas coníonni: de~ej:1r.
fon11e o indivíduo, n1as as criatur.1s cnnsnngüínea:o; tenden1 Ela:; deven1 ohter suce~'i<-' nu1n ll'ste Lk· CL>ntrol:\r Fonn;i
a p:1rtilhar eventos de tran1'Íonnnç:io idêntiCüs. O pcn;o- para rel'istir i'l l ran.,f..>rn1açfín, n1as 11 progenitor é c:.1p:-1: ti~
nagel\l ;.11naldiçou<lo dcvt.' ubtcr s ucesso e1n u111 teste tl'ntar novan1l'nh: n;i n)d:.lda poscenor.
Control~r Fornl~, des.criro no Livro do.~ Mon..;rro::.1 se1npre Curn Aceler:'1d:1 (Exr): O Hcan rropo se recupero <lc
qu(' Íür exposto ao even to tstin1ulantc. ferii11entos <lc 1n::tnêira incrivehnence r~pida. Enquan[o
A licanrropia é mais insidiosa em RAVENLOFT. A n~o c:::river na fo rnl;:l ;,l ni1n;:l1 <1U híbrida, e le te~ cura acelera-
ser que 1'dor intensa 0 sej~ o esrí111ulo, os licantropos a1nal- da 5. E.~ ta hnhilidade pode ser scleciona<l~l llL>vnn'lcn1c;
diç<,ados n:lo precis.nm realizar testes de Controlar Fonna nesse caso, o licantropo ta1nbérn ~1dquir<' cur:.1 ;:iceler:-11.J a 5
qu~uu.lo sofrcn1 dano. Ent retanto, :;(' un1 persolia~t·rn na Íorn1~1 huo1anúide.
an1aldiçoado b'âStar ptlntos de Pt'rlcia e ot gr3duações de l'as..~'·" se1n /'ef!ada.-; (Soh): Enquí-lnro estiver na Í<>rma
Conrrol;)r Forn1a. liberrar6 suri be:>n.t interior e dever:.1 hrbrid~l ou ;.1 nin1~l. o lic:1n rro po não deixa nenhun1 rastro,
11hter sucesso en1 testes de Concrol(lr Forn1;:i sen1pre que con1 e fe itos idênticos i'I niagia p:i..;so,,· ."(·1u f-}('J;<Jdn.~.
sofrer d:1no, confonne descriro no Livro dos Mon.-:rn).<.:., Pata;:; JI.' Aronh:1 (Ext): Apenas os licnnrr0p0:; Cllnl
Como Curar a Licantropia: U1n personage1n amaldi- fonna híbrid~1 po<lc1n t1dquiri1' CSlC poder. Enquan to c:-.ti ..
çoado co1n a licantrop ia nflo consegue se livrar dela ~'º ver neSSi:l fvnna, o licant ropo é capnz de esct1lar superfícies
ingerir heladona. P::1rn Cl•rá-hl , o liC(lntropo natuml re:->- tot:-1l1nen te lisas, con1 efeitos idênt icl>s ~l 1náh'1á pnt<.l $ de
ponsável pela infecção precisa ser de~truído. Se o perw na· aranha. E~te poder é mais co1nun1 en tre o:> hon\cns-raro.

•• ••
Resiscencia à Energia (Exr): Enquanto estiver na
forn)a híbrida ou anin1al, o licantropo adquire resistência
20 contra um tipo específico de energia. O fogo e o frio
são as escolhas 1nais comuns. Os hon1ens-urso são propen ..
sos a ter resistência ao frio.
Re,<isri!ncia à Magia (Exr): O lic.~ntropo adquire
Resistência à Magia 20. Essa habilidade se aplica em rodas
as formas.
Sa/car (Ext}: O licantmpo é capaz de saltar ·grandes
discâncitis na fonna aniinal ou híbrida. Nessas forn1as, ele
estará sob efeito constance da ffHlgia saira. Os ho1ncns-
tigre são mais propenso:;> a adquirir este poder.
Silêncio (Sob): Enquanto estiver na forma híbrida ou
a nimal, o licantropo sempre estará 'escolh endo 1 o· nos
restes de Furtividade, a mcn0$ que decida não fazê-lo.
Uivo Aterrador (Sob): Esta habilidade é idêntica ao
1
gcn1ido aterrador descrito no nlodelo ' funtasma'' do Livro
do.;;; Ã{onstros. No entanto, a criaturii cnüte 1..11n uivo grave
e melancólico, cm vez de um gemido. O licantropo pode
usar esw habilidade apenas na forma híbrida ou ani1nal.
Os lobison1ens são 1nais propensos a adquirir este poder.

Constructos
athanacl escava esrupcfaro. - ele tinha visto
de fomia bem distinta que na face pálida e bri·
//Jante de Olítnpia n ão havia olhos, âptni1s
tneras órbitas negras; ela era u1na boneca
inanimada. .
- Ernst T. W. Hoffman, "The Sand-Man"

O or~'lllho é o maior dos pecados capitais - a partir


dele, nascen1 os n1onstros artificiais ba tizados de "cons·
tructos". Quando um homem 1nortal decide criar a vida,
interage con1 forças que deverian1 ser deixadas en1 pai.
lnfelizn1ente, a lguns se recusam a admitir a sapiência de
conservar a orden1 natural1 e o resultado é urna caricacu·
ra distorcida da vida.
Na 1naioria dos ourros planos. an.in1ar u1n constructo
exige rnagias (.X)derosas e con1pone nres caros. RAYENLOfT
não apresenta essas restrições. Potencialmente, qualquer
indivíduo com o desejo insano de conceder vida à un)
objeto inanimado é capaz de fazê.lo - mas os resultados
são sen1pre trágicos.

F.I Criação
Um constructo (orjado sem o uso da 1nagia, arravés
dos desejos obscuros de seu criador, é denominado ''golem
da obsessãoº oo ''asson1brado'>. Os golcns asso1nbrado.s são
criados quando un1 individuo cst'..i obcecado em dar vida a
algo inanimado. A1;,. razócs dc~a obsessão variatu n1uico.

•• ••
Alg\.11));_)5 vezes~ o pcrso1,:..1gc1n e ncara o processo como u1n ent re lnção a ela e está ciente dos seus ~egred o.-: n1ais .so1n-
experin1enro c ien[ífico nohre, urn projeto ;)rtfstico ou a brius e hu1nilhant4!'s. Nen.hun1 indivíduo consegue 11\<tnt·c r
oportunidade de ressuscitar u1n enre querido. Esses n1oti- a lealdade do consrrucro com o peso de uma inrimid;ide
vos acabam sendo in significantes - tudo que in1porta é a tão extensa.
exis[ência da obsesSti.o. Ela é a sc111cnle tluc concc<lcrá Este poder é exclusivo <lo go)crn. O criador não ten1
"vida" ao golem assombrado. A eso-uwra corporal do q ualquer vtnculo co1n o constructo.
golem, seja uma estátua esculpida ou a junção de pedaços Testes de Resistência: Idênticos aos do construcw-
de cadáveres, serve pa ra inl.prilnir os desejos de seu cria- base.
dor no consrrucro. O 1necanhano de anin1ação, que varia Habilidades: Desrreza + 4. Carisma +4. O consrructo
desde uma prece fe rvorosa até un1 relâ1npago redireciona- adquire In teligência 9 caso ainda não tenha um valor lnais
do. serve para concentra r a ansiedade do individ uo. Na elevado. O go1ent ;.1s.son1brado pode ter v~dores de
verdade. :=i ernoção desse 111on1cnh\ <:nquan to o c riador fn teligência, Sabc(klri:l l>LI Cnrisn1a 1naiüres ou ff1enores, a
espera para de:-;çohrir se ::i an1bição de sua vida resultou no crilério do h~cstrc, 1nns nenhunla dessas hnhilidades sen\
sucesso tão fcrvorosan1e ntc <lhnej<ldo ou no frac<lSSO tão inferior a 3.
dcsespcradan1cnte evitado, servirá para an in1ar o con- Perícias: Idêntico ao consrructo·base.
structo. A parcir <los dtsejos sombrios do criador, nasce o Talentos: Idênt ico ao constructo-b-.lst.
golen1 asson1brado. Clima/Terreno: IJêntico no cons(rucro-b::lse.
O rgani:ação: Soli1·ílrio.
O @olem F.lssombrado Nível de Desaflo: Igual do consrructo-bn'e + 1
''Gulc1n Asso1nbrado'1 é un1 n1odelo que pode ser adi- Tesouro: Nenhum.
cionado a qualquer cunstructo (daqui por d ia nte dcnon1i.. Tendência: Sempre Ca6rico e Mau.
nado "consrrucro-base"). O modelo precisa ser utilizado Progressão: Conforme a classe de person•gem (apenas
no n101n ento da criaçnu, sob as c ircunstâncias descritas guerreiro, ladino, plebeu, espec.ialisttt ou con1baten re}.
anteriorn1enre. É i1npossível adicfru'l:;)r o 1no<lelo "asson1-
brado" a um constructo existen te.
Dado de Vida: Mesmo do ccmstructo-base. Poderes Bmplíados
Deslocamento: Jdêncico ao Jo constructo-basc. Un1 Alén1 das c1lcerações descritas aci1na, os golen.s asson)-
golcn1 as.son1brado é capaz de corre r 1nesn10 se o con- brados desenvolvent poderes an1pltados. Eles res.ulta1n dns
srrucco-base n~o puder íazê-lo. maceriais utilizados na construção do gofem ou são distor~
CA: A <tn)1~1dura natura l aun1cnta + 4. ções dos objetivos e medos do criador. Joi;uc Jd4- 1 pam
A taques e Dano: O gol<.'1n conserva todos os ataques deternlinar alcaloria1ncntc n qu~1ntid~H.lt.· <lc habilidades
do conscructo·ha:-;e, ttlén1 de adquirir u1n at~•qu<.' <le panca· que o golen1 terá ou escolh;-1 unl nún1ero apropri;'ldo.
da (caso ainda não tenha). Use a rabeh1 fvrnecida no Agarrar Aprimomdo (Ext): O &>olem ndquire o talento
1nodelo ''varnpiro" para determinar a quantidíl.de de dano Agarrar Aprimorado. Ele precisa aringir o oponente con1
causada pelo ataque. seu ataque de pancada para utilizar l'Sta habilidade.
Ataques Especiais: Idênticos aos do constructo-base. Atropelar (Ext): O ~olem adquire a habilidade
Qualidades Especiais: O golem conserva as qualidades Atropdar.
especiais do consrructo-bal)ê e adquire as seguintes habili- Cheiro da Decadência (5<>b): O golem exala consron-
dih.lcs: tcn1en te u1n odor Íétido e1n um ra io de 6 mecros, con1 efei-
\lú1culo Telepático (Ext): O golem mantém um vín- tos idênt icos à n1agia névo8 férid<l.
culo te lepárico constante con1 seu c riador. Ele sen1prc Constriçiio (Exr): O golem é capaz de esmagar ou
escará ciente de rodos os pcnsarnen tos. espernnças, estrangular s<.'us il".1i1nigos. Ele adquire a habilidade con-
n1eclos, sonhos e desejos do perso" agcn1. O gulcn1 é c:1p:lz striç~o.
de e nxergar através dos o lhos de seu criador e scn1pre Drenar Enel'gia (Sol>): Qu;.dqucr criatura viva atingida
s:iberá sua localização. Ele tan1lién1 é capaz de se con1un i- pelt1 pancada do golen1 sofretá un1 nível l\<'1,'<ll ivu.
car por cet.~patia com o personagem. Esta habilidade u:m Faro Aprin1orado (Ext): Este poder costL1n)c1 ser
alcance ilin1irado e não pode ser bloqueada por qualquer J cscnvolvido por golens de carne cons rruidos con1 os
nH~it), n1:1gico ou 111undano. órgãos sensoriais J l' u1n ani1nn1. A c rh1tura H<lquire o
A proí'u nda ligação do gole1n conl seu criador invaria· ralenro raro.
veln1ente conduz ao ódio e ao desprezo. A criatura reco· Fúrh1 (Ext): U1na vez por d ia, o golcm é c:..1páz de se
n hece qualquer ra iva ou de.sapontan1enro do personage1n la nçar en1 un1 estado de Fúria con10 u1n bárbaro Je- 20°

•• ••
nível. Co1no não po,'i.Sui un1 valor de Consrituição. a cria-
tura não adquire pontos de vida adicionais1 n1as rodos os <)s )\1ortos R.ncestrais
outros bônus e penalidades são aplicados. furn1a escava nlorcn e incrce, en1hora o exan1e
Gargallwdo do Enfroquecimenco (Sob): Sem limite de Sn1ich ap;Jrenren1enre re\·e/asse que aind;_1
diário. O golem é capaz de enlicir un1a gargalRada estron- rren1ulava un1a certa fi.1gul/1a híri<ln de viu1li-
dos.a e irônica que ::ifetará todas as criaruras vivas nun1 d:1de, un1 sinal quase cxcinco de con$ciência
raio de 9 metros: como a 1nagia raio do enfraquecilnento nus pequCilOS olhos que e~preiravan1 dentro
conjurada por un1 fe iticeiro de lCY' nível. As c riat uras das úrbir:1s ocvlares vazias.
incapazes de ouvir a garg;,llh<tda sr.o i1nunes ao efeito. · - Sir Arrhur Conan Doyk. "Lot nº 249"
Pata.< de Aranlia (Exr): O golem é capaz de escalar
superfícies totalmente lisas. com efeitos idênticos à magia Os cnortos-vivos que v::i.n Richren batizou de "morto~
paras de arJ.lnbrt. ancesrrais" são mais conhecidos con10 múoüas, e1nbora o
Pre.<ença Aterradora (Sob): O golem adquire a habili- n1onstro rrôpego e envolto c1n bandagens l-ieja apenas uma
dad.: Presenç:1 A terradora, idêntica ao poder a rnplia<lo das ::tpart!ncias aSS\ltnidas p0r essas c riacuras apavoranles.
dos van1piro.s descrito antcriorn1enre. As
1 ativaçõc~ 1nais Q1.1ak11.1er cultu ra que preserve os cadáveres e Vl'J\Cre a
conluns inch.1crn gc1nidos, nlonnúriO$ ou até rasgar a pró- n1en1ória dos que abrign inconscientc1nence os 1nortos
pria carne. ancestraio; en1 suas necrópoles - e essas ahonlinações não
Rcgcncrt1ç1io (Ext): O ).'Olcm assombrado adquire aceitam bern flS incro1nissões dos seres vivos.
Regeneração 5. Selecione duas variedades de dano.rela ri·
vamenre con1uns que causarão dano normal ao consrruc·
ro. Os golens a.sson1brados de can1t, por exemplo, são @raus
inC"-'J'3tCS de regenerar o dano causado por ft)(JO ou :1cic.Jo. Sernelhance aos fanrasn1as, os n1ortos ancestrais são
Conlo é un1 consrn.1 cto, ele pennanccc frnune ::los :ltaques divididos ern graus; os poderes da n1únlia serf•o ina ion.·s
que infligen1 dano por contusão. Caso o golen1 perca un1 nos graus 1nais elevados. Para determinar o grau da cri3-
1ncn1hro ou porte do corpo, será capru de recolocá-la in.s- tura, c.onsi<lere o poder que el:l tinha enquanto estava
tanranean1enre segurando-a contra o ferinlenro; ele n:\o viva, Slia veneração en1 vida e após sua n1ortc e os cuida-
consegue regenerar n1embros decepados. dos e riquezas despendidos en1 ~ua pn:~crv3ç5o e fu11era1.
Safou (Exr): O golcm é cl\pa; de executar slllros As múmias de pritt1eiro gr<lu são n1ais fracas, quase sempre
espanrosos. Ele csrá sob efeiro constante da magia salto. os strvos !)C'pultados ao l<ldo de seus senhores. Em geral, as
Toque Co11mgioso (Sob): O golem é capaz de conjurar criaturas de quill(O gri.lu eram os goven1anres de naçôes
a 1nagia prng.~ se1n li1nire diário. O constructo sc1npre inteiras.
transmite a mesnla doença conl esre poder. "Morro Ancestral" é uni n1odelo que pode ser adicio-
n~1do a qu~1lqucr criatura viva (daqui por <liancc denomi-
nada "criatun1-basc"). O tipo chi crian1ra m\1da para
Zd tgebers 1
·n1orro-vivo''. O a ncesrral conserva rodas as e~tatístic<1:>
Quase todos os golcns assombraJos sofrem de un1 ou da criatura-ba~c, con1 as seguintes altcraçücs.
n1ais zeicgebers, qt1e são re;:ições invohuitárias disp;_~r::1d3s Dado de Vida: Aumenta p'1ra d 12.
por certas visões1 sons ou experiências. Assinl conto os Deslocam ento: Consu lte a rabeia a sebrttir.
poderes ampli~ldos dos golcns. os zcitgcbcrs sünulam os CA: A c riatura-base adquin.· urn bônus de arrnad\1ra
objetivos do criador e tornam o construcro incapa2 de agir nac\1ral, dererntinadoconfonne o grau d~ n1ún1ia e lndic~1-
conforn1c t~pcrado em albTUmas situações. do na tabela 5-3.
Os esrfmulos e efeitos potenciais dos zcitgcbcrs são Ataques e Dano: O rnorto-vivo conser\'3 rodos os ara·
ilimirados. Avi~car o fogo poderia obrigar unl gole1n a se ques da criatura-base. alé1n de adquirir un1 ataque de pan·
esconder en1 pânico ou pern1anecer esrático observ::i.ndo cada !.caso ainda não renha) . Use a ral>el• fornecida no
as c han1as. Unl<t canção ou um ripo de música forçaria ntf>delo "vanlpiro '' para deternl int1r a quanridadc de dano
ou tro consrrucco a dançar de rno<lo desajeitado ou cantar causada pelo ataque.
com unla vo:i rouca. A lguns golens conleçan'I a uiv3r Ataques Especiais: ldêncicos aos da criatura-base,
incontrolavelmente quando a lua c heia surge no firn1a- além do seguinte:
menro. Em rennos de jo~v, os efeiros dos zeirgebers são Dr.x~11Ç<l (Sob): Todos os morros ancesrrais rrans1niren1
definidos pelo Mestre, ni.as sentpre ~erão ferramentas ou u1n cerro ripo de doença (que varia conforme o monstro)
\'üntagcns d isponíveis aos caçadores astutos. con1 seu ataque de pancada. Selecione un1~1 doença no

•• ..
Capítulo 3 do Li\ ro do Mcsr-re 011 invcnrc urna q uando (01·
1

apropriado. Adicione o grau do n1orto~vivo à Classe de


DiÍicu Idade do teste de rcsbtência e altere o 111étodo de
contágio se necess..~rio.
Medo (Sob): Os ancestrais in1pt'M!n1 un11nedo sobrena·
curai oos seres vivos. Todas as criaturas <1uc visualizarc1n
o n1onsrro dcvcn1 obter succs..~o 1'\t1111 teste de l'eSi"l'~11cia
de Von1<1de (CD 10 + 1n d(" D•do' de Vida + modifi-
cador de Carisn1a do ancestral) ou ficarão para lisadas de
1nedo dtir~111te {gnH.1 do ancestral x l d4) rcxlad:;1:~. Me:inKl
que fracasse no cestc de resistência, a criatura não poderá
scr aíccac.la novamente pela habilidade do mesn10 :1nces·
t rai dur~u1tc u1n d ia int..:iro. No tnt~\nto, ela ptxlcr(I ser
afetada po r outros álaquc~ especiais advindos dos podcrl's
ampliados do nncc.<tral (veja a seguir).
Qualidades Especiais: Idênticas às da criarura-base,
alé1n do seguinte:
Red11ç:io de Dnnn (Exr): O ancestrnl adquire Redução
de Dano, conforme indicado na Tabela 5-3.
Restavroçlla (Sob): Como se a invulnernbilidadc ffsica
n;io fosse s11ficiente, o 1norto ancestral é capaz de absorver
energia do Plano de Energia Negativa para elin1inar qual-
quer dat'o sofrido. Esse é un1 pr<>cesso relarivan1ente lento
e exige que o anceslral p<'nn::tneça inerte durante un1
cerro perfodo. A tabela a seguir indica a cap~1cidad..: de
restauração da criarura:

Grau Restauração Repouso


Pri1neiro 5/dia 1 seman<l/ldia
s.b'Ulldo 6il>orn 1 dhlildia
Terceiro 12/horn 1 dia/ J hora
Qu"1rlO l/minuto 1 hora/1 hora
Quinto 2/rnintito 1 hon\/ncnhum

Grau: O grau do ancestral. Os n1or[c>.~ ancescrais de


prin1eiro e segundn gr:loS n~o con:;cguen1 restaurar :-;eus
fcrin1cntos depois que ac-ingcnl O ponLos de vida ou
1nenos. Os 1nortos·vivos de terceiro e quarro graus tor-
na1n-sc incapazes de restaurur o dano sofrido quando ~ltin­
gem -10 pontos de vida. As mún1ia.s de quinto grau
poden1 res[aurar qualquer dano. 1nes1no após su~1 destrui·
ção co1np1cta - geralrnente, a elin1i11ação pcrn1ancnte
dessas crh~turns exige algum n1étodo especüil.
Restauração: Indica o tc1npo necessário e :i quanrida·
de <le pontos de vida recuperados.
Repouso: O valor ames da barra indica o tempo de
inércia exigido do anccsl'ral antes do início da resrau-
raçiio. O tempo depois da barra relnciona o perlodo cm
que o n1orto-vivo d..:vc pcnnanecer iner[e a pós o térnlino
da recuperação. A criatura se111prc fica rá in16vef durnnte
o processo. U1n ancestral inerte é incapaz de realizar qu~1I·
q uer ação e nfio reconhece o an1bic1\fC ao seu redor; ele

... e~2 .••


esró efetivamente indcíeso. Depois que o processo de res- Testes de Resistência: Idênticos aos dn criaturn-base.
tauração for iniciado, será in1possível interrompê·lo aré Habilidades: Consulte a Tabela S-3. Como é um
que c~tcja tcrn1inado. n1orto-vivo, a criatura-base terá um valor n1..ilo de
Vulnerabilidade a Energia (Exr}: Todos os morros Constituição.
ancestrais s..:io vulner-áveis a un1 cipo específico de ener· Perícias: Os n1orros ancestrais adquirem +8 de bOnus
gia, que varia confo rn1e a criatura. A vu lnerabilidade ao racial nas perícias Escalar, Esconder-se, Furcividade,
fogo é a variedade mais comun1. O ancestral sofrer:i Observar e O uvir.
dano dobrado de qualquer ataque baseado neS>e tipo de Talentos: Idêntico à criatura-base, mais Prontidão e
energia. Vitalidade.
Imunidade (Ext): Todos os mortos ancestrais são inl\l- Clima/ferreno: O n1orto ancestral rará1nénte é
nes a um tipo especifico de energia, que varia conforme a encontrado fora do lugar de seu sepultamento.
c riatura. A inu1nidade ao frio é a variedade maL~ comum. Organização: Solitário ou band1) (2-6)
Os seres mais poderosos sr10 imunes a diversos tipos de Nlvel de Desafio: Consulte a Tabela 5-3.
energia. A Tabela 5-3 indica a quantidade de tipo.; de Tesouro: Dohro do Padrão.
energia abrangida por essa habilidade. Os descritores de Tendência: Sempre Mau, geralmente Leal.
energia disponíveis incluem lfrioJ, (fogo), ielerricidadeJ, Progressão: Conforme a classct de person_agern.
[sônica] e os efeito.' baseados em [ar[, [água] ou [terra].
Rcsiscéncia (Exc): Alguns ancestrais adquirem resis-
tência a forn1as adicionais de energia. A Tabela 5.3 indi- Poderes F.lmplíados
ca a existência ou ausência dessa habilidade. O valor sen1- Co1n freq üência, os n1ortos ancestrab tênl poderes
pre será 20. an1pliados distint()S. As inún1ias comuns possue1n utna
Resistência a Ataques {Exc): Os mortos ancestrais são quantidade de habilidades adiciona is equivalente <io seu
incrivelmente resistentes a ataques corporais. Qualquer Grau- l, en1bora algun..'i apresenten1 valores diferentes. Os
<tcaque f(sico causa apenas nu:cadt do dano às n1úmias. poderes an1plü1dos deven1 ~r selecionados da Ustn a
Aplique este efeito ames da redução de dano. seguir:
Resistência a Exp11l'l.'io (Ext}: O ancestral adquire a Afinidade Elemenrol (5-0b}: Esta habilidade somente
resistência a expulsão indicada na Tabela 5-J. pode ser adquirida por ancestrais que tenhan1 níveis de
É possível que o ancestral receba mais qualidade> clérigo. O morto-vivo pode selecionar um dos quatro
especiais se tiver um poder ampliado (descriros a seguir) . domínios elcmentais dos clérigos (Água, Ar, Fogo ou

#

\ Cabda 5-3: JVIodificadores de @raus para JVIortos F.lncestrais t....
~ Modif. de Valores de Habilidades Red. ~
• Resist. Imund

,. -.,
Grau For Des Inr Sab Car Desl Dano Expulsão /Res. CA ND j
\ Pri1neiro
Segundo
+6
+8
-4
-2
-4 +2 +2 -3 m
-2 +4 +4 -3 m
5/prarn
5/+l
+O
+2
1/0
1/0
+6
+8
+I
+2
4'

' '\ Terceiro


Quarto
Quinto
+10 +O +O + 6 +4 +Om
+ 12 +o +2 +8 +6 +Om
+14 +2 +4 +10 +8 +3 m
10/+ 1
15/+2
20/+3
+4
+6
+8
l/l
2/0
2/1
+10
+ 12
+14
+3
+4
+5

',.
'• Desl: O valor, em metros. adicionado ao deslocamcnro da criatura-base.
Red. Dano: O ancestml adquire Redução de Dano equivalente ao valor indicado.
Resisr. Expulsão: O ancestral adquire ResLstência à Expulsão equivalente ao valor indicado.
Imun./Res. : O valor antes da barra indica a quantidade de tipos de enerbrjª abrangida pela imunidade da

criatunt. O nún1ero depois da barra indica a existência ou ausencia da Resistência à Energia do ntorto ancesrral.
CA: O lx1nus son1ado à armadura natural da criacura-b(ls,e.
NO: A a lteração no Nível de Desafio da criatura-b:ise.

•• ••
Terra) . Ele recebe o poder concedido do domínio escolhi- i'vfaldição Vingadora (Sob): O ancesrral é capaz de
do e poder~ preparar as n1agi;,1s correlacionadas como suas an1akHçoar seus oponentes confo rn1e descrito no Capítulo
rnat:.Yias de domínio. Os outros domínio:; de clérigo detidos 3. e1nlx>ra con1 n1ais fflcilidade que o nonnaL A 1nún11a
pela tnlunia n~o sâo afet~dos. recebe un1 bônus equivalente a (4 + grau do a ncestral} no
Agarrar Aprimorado (Exr): O ancesrral adquire o teste de Carisma para rogar a n1aldição.
talento Agarrar Aprin1orado. Ele precisa atingir o opo- Mumificar (Sob): O ancesrral é capaz de criar múmias
nente con1 seu ataque de pancada para utilizar esta habi- illferiores. Esta habílidade afetará somente as vítimas que
lidade. 01orrera1n enqua nto estava1n infccLadas pela doença
Alterar Fonna (Sob): O morro ancesrral çonsegue cransn1itida pelo a ncestral. O processo de e1nbalsan1a1nen-
n11,_1d;,:i.r de aparência quando desejar, con1 efeitos idênticos to e rcanün::i.ção exige un1 dia in[eiro para cada grau da
à magia altemr-..;e. A alteração tcn1 duração indefinida e nova n1úrnia. Ele apenas conseguirá criar n101·tos-vivos de
pode ser dissipada. gra us inferiores ao seu. Essas n1(11nias estarão sob control<'
Animar Objeta< (Sob): O ancestral é capaz de conju- pleno do ancestral.
rar anirnar objetos uma vez por dia. co1n efeicos si1nilares Passagem (Sob): O ancestral ó capaz de abrir passa-
a mahrja conjurada por um feiticeiro de nível equivalente gens através da pedra, terra, 1uadeira ou n1aceriai<; si1nila-
aos Dados de Vida da múmia, mas a duração será (grau do res, con1 efeitos idênticos à n1agia passagenJ in visível con-
anccsrral) horas. jurada por um feiticeiro de nível equivalente ao total de
Comandar os Animais (Sob): O ancestral é capaz de Dados de Vida da m(1mia. É possível criar uma quantida-
exercer controle sobre tipos específicos de a niinais. As de de passagens igual aos DV do ancestral a cada hora.
espécies Jnai.s co1nuns incluenl garos, águ ias, chacais, Resistência à Magia (Ext): O ancestral adquire
n1ac(lCOS, ra ros, abutres e lobos. O a ncestral consegue ftis- Resistência· à Magia 20.
cin;lr ou co1nanda r os a nimais selecionados de forma idên- Retardar Docnça (Sob): O ancesrral é capaz de
tica ao controle de um clérigo sobre os n1ortos·vivos. O au1nentar o período de incubação da doença que transn1i-
nível de clérigo para acivar essa habilidade equivale à te, d ificultando que a víthna dete rn1ine exatamente quan-
quantidade de Dade>' de Vida da múmia. do ou como adquiriu a c níennidade. A 1nún1ia consegue
Comandar os Morros (Sob): O ancesrral é capat de prolol1gar o período de incubação durante un1a q uantida-
fasci na r ou con1a ndar n1orro.s-vivos con10 un1 clérigo de de de dias equivalente ao seu grau, rnas é possivel selecio-
nível equivalente ao seu total de Dados de Vida. Se a cria- na r períodos inferiores. O n1orro-vivo pode a tivar esta
tura tiver essa habilidade - devido aos seus nlveis de per- habilidade sempre que infectar uma nova vítima.
sonage1ll ameriores - o nlvél efetivo é aumentado em 4
pon tos. Progressão
Controle de Demidade (Ext): O ancestral desenvolve Os 1nortos an cescrais passan1 a 1naior parte do t<:mpo
a estranha habilidade de controlar u peso du próprio em repouso, o que redui a probabilidade de avanço de
corpo~ adquirindo capacidades apri1noradas de 1novi.tnen- 1\ívcl. Un1 ancesl ral que seja p<tr(iculannente ativo conse·
to. Seu deslocamento básico aun1enta en1 6 1netros e ele guiria adqllirir n íveis de classe, en1bo ra a única classe q ue
consegue Escalar com um deslocamento de 6 metros. Ele interessaria à 1númia seja clérigo.
não deixará rastros, 1nesn10 sobre a neve, a lan1a ou a
::\reia, e sua movitnentação não será retardada por essas
superfícies. U ln a ncesrr:.:i.l de segundo grau é ca.paz de atra-
F.lbissais
vessar um pântano ou areia n1ovediç.a con10 se fosse un1a carne e o sangue nada pode1n fa1er contra as
superficie sólida; um a ncestral de terceiro gra u can1inha- den1ônios, senhor; e é exatamente isso q ue
ria sobre a água e 01.1t ros líquidos da mesma forma. As exisre no Quarto Cinzento ap6$ escurecer".
múmias de qoarto grao adquirem a habilidade adicional - William Hope Hodgson,
levitaçiio, sem limite diário, de alcance pessoal e similar à ..The Ga1eway of the Monster"
n1agia homônima. A lén1 das habilidades descritas aci1na.
um ancestral de q uinto grau pode voar con1 desloca1nen- Poucos caçadores, não in1porta quão hen1-sucedidos e
to de 6 metros (capacidade de manobra desajeitada). persistentes seja.n1, tênl a in felicidade de e ncontrar as cria-
Dominação (Sob): O ancestral adquire um olhar turas decadentes batiz.adas de abiss(lis. Esses n1on~tros
dotninador idêntico ao poder dos van1piros, mas essa habi· in fernais abrigan1 mais crueldade do que a. concepção
lidade é similar a magfa conjurada por um feiticeiro de humana consegue imaginar, a pomo de distorcer a reali·
n ível equivalente ao torai de Dados de \/ida da n1ún1ia. dflde ao seu redor .

•• ••
Elas são a encarnaç1\o de tudo o que van Richten pas-
sou a vida tentando con1bater e, en100ra estivesse n1onido
de todo seu conhecimento, técnica e prepar<lção, ele
ainda foi aniquilado cm un1 confronto solitário contra
unrn dessas entidades. O caçador não deve sequer
procurá-las, pois cair em suas garras não si&111ifica apenas
arriscar a vida, mas a própria alma.
Cransposição
Van Richten descobriu duas formas utilizadas pelos
abi.<Sais para invadir a Terra das Brumas. O primeiro é o
processo denon1inado trans~ição. quando un1 abissal
troca de lugar lentan1ente com um mortal nativo de
RAVENLOFT.
Os abissais parecem ser capazes de deteccar os pensa-
n1entos e sencin1entos dos 1norcais, n1esn10 a partir de ou-
tros plan oo. En1 especial, e les conseguen1 iden tificare mo-
ções malignas e iníquas - e são atraídos por elas co1uo
1nariposas para \Una vela. É possível que os abif>s.ais se t1H-
1ncntcm do n1al que habita os mortais (ainda que seja 1na is
um prazer psicológico do que uma nutrição física) ; uma
e ntidade capaz de encontrar un1a fonre n1aligna gernli-
na ndo tentará fflzê la se
0 de~envolver plenfln1en te. Ele
criar:í uma ligação psíquica con1 sua vítima i&YJ1orante, uti-
lizada para e ncorajar o morra! a co1neter aros cada vez
1nais arrozes. Co11fo rn1e ele sucun1be. seu vínculo co1n a
criatura a bissal se fo rtalece a inda n1a is. A aparência física
do inortal st altera e ele se torna gradativamente seme-
lhante à entidade. Esse processo é extremamente
doloroso. O desejo da criatura abl~al de incirar atos
n1alignos na psiqut da vítima terminará por acarre ta r a
ruína da pr6pria entidade. Com o tempo, 9$ inclinaçõC$
hediondas do mortal forç.arão o diabo ou demônio a tro-
car de lugar con1sua n1arionerc cnl: RAVENLOPT. O n1ortal
ficará aprisionado no reino infernal nativo da criarura e
ela. por sua vez, se tornará u1n cativo de RAvl!Ni.oF-r.
Nessa situação, um indivíduo que fracasse en1 um teste
de poder enfrentaria uma transposiÇào com o abissal em
vez de sofrer as conseqllências padr1\o. A transposição
exige cinco estágios; cada fracasso no teste de poder n1er-
gulha a vícima no próximo nível de corrupção. Os efeit<><
exatos de e.ada estágio varian1 conforn1e o tipo de abissal
envolvido, nl:as rodas as transposições geram um efeito
comun1: a tribuir caraccerlsticas abissais à v(cima.
No p ri1nciro estágio, o elo psíquico entre o abissal e a
vítima será formado. Este e$tágio acarreta nrnJanças físi-
cas n1enores na vítin1a, que poden1 ser d isfurçadas co1n
algun1 esforço. Uma vítima cm transposição com u m
nabassu teria a cor dos olhos totalmente alterada para
ciJ1za, por exemplo, enquanto u1n vú1culo com uma súcu-
ho tornaria o alvo mais atraente para o sexo oposto e eli-

•• ••
1nin::uh1 suas rugas e c icatriz.c.s. A1gun1as dores fracas aco-
1netenl o alvo nesse estágio, n13s não caus~~1n pena li<la<les. Oistorções na R ealidade
No segundo e$tágio. a vítinu~ sofre un1a n1udança ffsi- A si1nplcs presença dos abissais é suficiente para defo r-
ca óbvia, c.on10 o desenvolvime nto de esc..1n1as ou chifres. rna r o a1nbiente ao seu redor. Esses efeitos são cha1nados
A dor a.u1ncnta d rastican1ente - e la é grave o suficiente de distorçôes na realidade. O mal puro e indis>olúvcl da
para ímpor -l de penalidade cm qualquer reste de perícia e nt idade rt agc: co1n as Brumas e, esscncia ln1cncc, cria un1
e habilidade. do1nínio Ji1nitad() e 1núvcl, centra lizado na criatu r;:i.
No terceiro estágio, a tr;u18posição finalinente é inici- O tan1anh o da d istorçlo est'J d irctaincnre rcl(lcionadu
ada. O modelo "abissal" é adicionado à vítima (que será a ao po<l,., do abi.%al. As entidades poderosas, como os lor-
criatura·b:-lse). As ca racrerísricas abissais do n1otcal se tor- des das profundezas ou os balor, geran1 bolsões d in1ensio ·
na1n inconfu ndíveis; ela pode ria ficar cobe rta de escan1as nai:\ incriveln1ence exce nso:\, enqu~nto os den1ônios e dia-
dos pés à cabeça ou desenvolver asas pl'quen;1s e inúteis bos inferiores, como diabretes e Jêmures, crinrn d istory.>cs
nas costas. pouco n1aiorcs qu.: seus corpos. Urn a bissal típico n1olda-
No quarto estágio. o abissal está quase tornando o r;\ t11na disrorç~o conl 600 n1ecros de ra io por Dado de
lugar da vírin1a. O n1odelo ''ahis.'>al'' é re n1ovido e substi- \ l id::1, n1as cada criacura defonna a realidade de n1aneira
tuído pelo modelo 1'n1eio -abissal'1• O Mesrre pode n1odifi- e:;pecífica e nen1 se1npre obedece a e:\s:-l regra.
car livremente o modelo para refletir de forma adequada Con(onne já n1enc ionado, a distorçáo nsse1Ttc lh{1-~t· a
a raça abissal envolvid::~ no processo. u1n don1ín io limitado e o pr<lprio a bissal é o seu lorde
No q uinto estágio, o 1norta1 está condenado e ;:1 enti- negro. Encr.:tanro, ao cont rá rio de u1n lorde negro leglci-
dade (oi aprisionada. O n1ortal surge nos reinos in fe rnais e n10, a L'ntidadc nt10 foi a rnal<liçoada e está livre para vagar
o abiss:.11 ton1a seu lugar e rn R AVENLO l-T. em RAVENLOFT. A distorç5o "" realidade '"' desloca com
Antes do quart o es[ágio, é possível salva r a vitinu\ da a criatura e, não importa sua localização atual, ela usurpa-
t ra ns posiç]o, embora sej;i un1a tarefa difícil. Algu1nas rá ce1nporaria1nen Lc o controle da região circunvizinh::i..
rnagias são capazes de auxiliar o rnorra l. Se un1 c lérigo Tsso significa que ela nfü.> será bloquead~1 pelas fronteiras
nativo de RAVENLOFf conjurar p:1ü1vr:l ,r;:rgrad<J sc:>hre o fec had!ls de un1 don1fn io, u111a vez que a d istorçHo ne11tra-
alvo, o a bissal será af(lstado pennanente1nente do corpo. liza esses li1nites. Nen1 n1esn10 un1 lorde negro é c Hp:-lz de
Nu e n tanto, talvez a vítin1a não sobreviva; e la deve obter exercer seus pode res relacionados ao don1ínio no interior
S\ICesso num teste de resistência de Fortitude (CD 15 + o da realidade deformada de um abissal. Os lordes sabem
estágio da transposição). Um fracasso eliminam o alvo de imediatan1ente quando tuna e ntidade t1bissal invade seu
i1nedi:-lro 1n~:; é preferível es..'ia catástro fe ao destino inevi·
1 don1ínio, pois são C(lpazes de sent ir o ronlpinlcnco súbito
tável que o 1l1orral enfre nca ria. A n1agin banin1c:nto t:ln1· de 'una p:-lrte da soa prisão.
bérn livran\ o a lvo da enridade. As conseqüências são
idê nticas, mas nesse caso o a bissal deve obter :sucesso nunl. Rituais de Poder
teste de resi:\tência de \loncade para neutralizar o hani- Em ci1·cu nsL~lncias nonnais, os abissai<; nf10 adquirem
01ento. Jnfe lizn1enre, :-l c riacu ra 1nanté1n todas as alte ra- nenhu m poder especial no in terior de seus boL.;ões di1ncn·
ções ftsicas qut sofreu. Unia vícin1a do te rceiro esLágio se sionai~ a lén1 d:-ls exceções descritas anteriormcnrc. No
libertará do rnod~lo "abis~1l'1, n1:is sua fl pílrência ntío vol- e ntanto, existe un1 n1érodo, bfltizado de ritua l de poder,
tara ao norn1a l. Nenhuma 1nagia ou efeito poderá salvar q ue lhes pennite desenvo lve r e:::sas cap"cidades.
un1a vítin1a do quarco escágio da tra nsposição. Un1 rirua l de podtr é um rito a rca no, conhecido
son1e nre pelo:\ a bissais, que pe1·n1ite à cria tura d re na r u1na
Conjuração energia in1ensa da p r6pri:-l terra. A narure2a exara des..~es
Por outro lado. a 1naioria dos abissais e nt ra en1 ritu(lis é desconhec ida e cada um parec.e único. U1n a bis-
RAVE.NLOFT através da conjuração 1nágica. sal pode re:-llizar apenas 1..1n1 rit1..1al cn1 ca<la do1nú1io. Após
U1n e xen1plo desse n1é rodo é a n1agia porra/, utilizada es1'a te ntativa, não inlporta seu resulrado, o nbissal ser~'
para conjura r n1agic:-ln1ente un1 abissal até RA VENWFT. incap:iz de drenar mais poder daquela região e precisará
Qua ndo a cntidade percebe r que nAo é capaz de retornar escolhe r un1 novo don1ínio.
ao seu plano naral , ccrtan1cnte ficará revoltada. É aconsc- Se o ritual funcionar (consulte a tabe):l a set:,'llir) , a d is ..
1háve1 que o invocador cenha a lgu1n n1.:io arcano ou divi- torção na realidade do a bissal(:_ reduzida instantaneame n-
no de con1pulsão prep~1rado, conu) a 1ungi:1 pris{io, en1bo· te para 1n etade do seu La1nanho o riginal.: o t lu da c riatu-
ra sej:l n1ais sábio nen1 sequer conjurar o abissal. ra con1 a T erra das Brun1as se fortalece. Essa lll'lião é
representada po r pontos de corrupção. A for~a do víncu-

•• ••
lo da entidade conl a terra é proporcional aos ponto.-. acu- Baróvia (Nfrw Ol>sc11recente): O abissal é capaz de
n1ulados. Qualquer abissal entra em RAVENLOFT scn1 ne- conjurar névoa obscurecente no inrerior de sua distorção
nhum ponto de corrupção. Cada ritual de poder bem- da realidade. seol limite diário, con1 efeitos slmHares a
sucedido eleva esse torai em ld4 pomos. A conclusão dos 1nagia homõnhna, mas con1 durJÇãO indefinida ou até ser
rituais subseqüemes é atrapalhada pelos pomos de corrup- dissipada pelo abis.'31. A entidade não é afetada pela
ção acumoh:ados, qt1e can1bén1 dificulram a Ítl!,Yfl das enri- névoa.
dades de RAv~LOFT. 'Borca (Toq11e Venenoso): Uma vez por dia, o abissal é
Ponros de Corrupção Chance de Falha capaz de envenenar uma criatura viva com um ataque de
o 0% toque bem-sucedido. Esse veneno terrível é idêntico ao
1-2 10% extrato de lótus negra (consulte ' 1\leneno", pág. 82 do
3-4 20% Livro do Mescre).
5-6 30% Darkon (Esqm'cimento): Uma vez por dia, o abissal é
7-8 40% capaz de obrigar todas as çriaruras no interior de sua dis-
9-10 50% torção da realidade a esquecer os evenros das (1ltiina~ 24
11-12 60% horas. Cada vítinHi. deve obter sucesso nu1n ceste de resis·
13-14 70% cência de Vontade para neutralizar esse cfeico. Quaisquer
15-17 80% n1agias de ação n1enta1 ativas sobre os a lvos são dissipadas
18-21 90% in1ediatan1ente.
22+ 100% Dememlie11 (Enfeitiçar Mulridões}: Uma vez por dia,
o abissal é capaz de conjurar uma variação da 1nagia enfei-
Pontos de Corrupção: Indica a quantidade de ponros tiçar multidões. Qualquer humanóide Médio 011 menor
de corrupção que o abissal possui no início do ritual. que estiver na distorç-ão da realidade deve ohter sucesso
Chance de Falha: Indica a porcentagem de chance do nu1n ceste de resistência de Vonrade ou será af.:ta<lo por
rirual fracassar e também a probabilidade de falha de qual- 0111 efeico si1nila r a enfeitiçar pessoas. Não há lin1ire para
quer tentativa subseqüente do abissal para abandonar a quantidade de alvos controlaJos sin1ulrane:=11nenre pela
RAVENLOFT. As entidades com muitos pon tos <le corrup- entidade através desse poder. O efeito permanece ativo
ção se tornan1 prisioneir:.ls d('flnitivas da Terra das Brunlas duranre 1 hora por Dado de Vida do abissal ou até que a
e são inca.pazes de utilizar portais ou itens tnágicos que v{cinla abandone o bolsão din1ensiona1.
possibilitariam sua fuga. Por ourro lado, o abissal adquire G'Henna (Causar Fome): Uma vez por dia, qualquer
um poder da terra (descritos a seguir). criatura viva no interior da d istorção da realidade deve
Caso o rin1al de pt.~er fraca:'.Se, as conseqüências serão obrer sucesso nun1 teste de resistência de Vontade ou fica-
cbastrosas. O abissal sofre 6d 1O pontos de dano pela rá insaciavelmente faminta e sedenta. As víc-in1(1s afet::adas
e nergia n1ág:ica que q1,1ein1a e ca\1teriza seu corpo de den- ser~o con1pelidas a ohter e consun1ir roda a comida e bebi·
tro para Cora. Nenhum tipo de redução ou resistência afc- da que cnc.ontrJrcm. Elas deve1n ingerir apenas substân·
ra~ esse dano, e ~r~ irnpo.<;Sível \1Sar as hahilidades Cura ci:ls realnlente co1ne1'ríveis en~o ser;lo forçadas a consu·
Acelerada, Regeneração 011 qualquer cu ra n1ágica para n1ir a lin1entos nocorian1ente envenenados..A.s víti1nas não
recuperá-lo. No entanto, é possível curá-lo naturalmente precisam agir con1 violência para satisfazer seu apcrite.
conl o tc1np0. lnfclizmcntc 1 un1 quarto dos PV perdidos embora pos.sam rccorr~r ao furto. O efeico pern1~nece
será eli1ninado de fornla penuanente e nunca tnais será arivo durame uma rodada por Dado de Vida do abi"<al ou
readquirido. Outras conseqüências são possíveis. con10 até que a víti1na abandone o bolsão dimensional.
acu1nular pont<>S de corrupção ou ser banido em definiti- Hari4kir (Toque da Prnga}: Sem limite diário, o abis-
vo do don1ínio. sal é capaz de t ra nsmitir uma doença para as criaturas
vivas com um ataque de roque bem-sucedido. A doença é
Poderes da Cerra idêntica :lOS calafrios diabólicos (consulte "Doenças'', pág.
Os abissais adq11iren1 poderes da terra através de 73 do Livro dn Mesrre).
rituais, dt.-scriros na seção a nterior. Cada domínio oferece Ha:/an (Detect-Jr Magia): O abissal esrá consrnnte-
un1a hahilidade única aos 3hissais q ue obtê1n sucesso no rnente ciente de qualquer n1agia conjurada no interior de
ritual dentro de suas fron teiras. Esses poderes são descri· sua distorção da realidade. Ele rcco11hecc a locali ,~çâo
ros 1w lista a .eguir. Exceto quando cspecílkado o contr.\- exata do conjurador e qual rnagü1 foi l~nçada.
rio, rodos os poderes da rerra s!lo habilidades sobrenatu- lnvfdia (Corromper Vida): O abissal é capaz de resse-
rais e os testes de resistêncin possuen1 CD 10 + 1/2 dos car e n1arar todas as plantas no interior de sua distorção
Dados de Vida + modifirndor de Carisma do abissal. da realidade, sem lin1itc dkirio. Os animai~ tentari'io fugir

•• Ç!~? ••
do bolsão dhnensional durante a ativação dessn habilida- obre r sucesso nu1n teste de resistência de Vontade ou
de. rnas isso não lhes caul\11rá qualquer ferimento pern1a- sento afetados pela n1::igifl 1netanl orfc.)$e(1r outros. As víti-
nenre. mas sen1o transformadas em un1 a ni111al derern1inado pela
Karrakas.< (C•nção <IH Sl'rci,.): Uma vez por dia, o entidade. n1as todas as cri<lturas são n1er~n1orfosetldas n1..l
;.:ibissal L'ntoa uma canção suave e rnelódica que ecoará em n1e.sn10 anin1a l. O eteiro penn::1nece ativo durante un1a
toda a sua distorção da realidade. Qu•lquer cria wra cap9% rodada pOr Dado de Vida do abissal ou até que a vítin1a
de ouvir a nlelodia será afecada pela nlagia suno, a rncnos' abandone o boi.são di1nensional.
que obtenha sucesso nl1n) ceste de resistência de Vontade. Há run1orcs de que os nbis:;<lis detém n\uitos oucros
A quantidade de criaturas afetadas por essa habilidade é poderes sinimos. O Mestre tem liberdade cotai para cem·
ilirnitada. ceder poderes nlais apropriados ~ sua can1panha a essas
Lamôrdia (R<~g<:ncraçiw Acelerada): Sempre q ue seu< entidades.
pontos de vida sllo reduzidos a O (ou menos) , a recupera·
ção do abissal adquire uma velocidade surpreendente. A
eJ"l.t idadc recupera JO (X>ntos de vida a cad:l rod:lda, até
Sru.xas

E1
q1..1 e esteja totalmente curado. 11 o tornarei n1ais ricn e aforrunado do que
M"rdenr (Viagem fupec1ra/) : Sem limite diário, o ja1nais Ú1i. n1as l~ocê deve prcnnett•r que 1nc_·
abissa1 é capaz de conjurar vü:1gen1 espectral (consuJce e1lfregará qu:~/quc~r cuisa (jlle venh.1 a nascer
f(.1ncas1n::1s} no interior <lc sua distorção da realidade. na ..;ua casa ... '
Todas as criaturas no don1ín io da entidade serão cap::rzes Qu;.111do ele estava quase ch egando, a criada ahriu a porta
de enxergar e interagi r cotn a ressonância etérea. Este diantcin~ e lhe di::;sc ter bo~11:i notícias: sua cspos:1 ac<1bun.1
efeito pern\anccc ;.ltivo até ser dissipado. de dar à luz·,,,,, garotitlho.
Verbrck (Mcrnmorfos& em Ma.,,;a): Uma vez por dia, o - Jacob e W11helm Grimm, "The Nixie in che Pond"
abisl\a} é capaz de gerar tnn efeito dt 1netamorfose enl Dentre os 1nonstros descritos por van Richten en1 seus
massa. Todos os honlanóides Médios ou 1ncnorcs dcvenl tratados, as bruxas são as criaturas con1 quen1 ele teve ~1

... ••
nlcnor experiência direta. Esse não um Íato ~urpreenden ­ Habilidades: Força +4 e Sabedoria + 2.
ce, já que essas pragas sórdidas conrra a narureia raran1en- Pericias: +6 de bônus r<1cial en1 Esconder..se, Observar
re são e nconrradas na T erra das Brun1as. Por lnfelicid::ide, e Ouvir.
:1 ignorância de van Rich ren en1 re lação às bruxas forço u Talentos: Idênticos aus da criatura-base, além de
o sábio a buscar fo ntes a lternativas de informação. con- Prontidão e Magias em Combate.
duúndo-o até a prese1\ça de uma bruxa legftima, que Clima/ferreno: Qualquer/Qualquer.
jamais poderia ser considerada uma fonte confiável. Organi2ação: Solitária ou convenção (3). Coorumam
Os pretei\sos caçadores de bruxas devem ser cautelo- possu ir lacaios h umanóidcs.
sos e estarem preparados para confrontar adversárias Nlvel de Desafio: + 1
1n uito d ife re ntes dos 1n onstros descricos nos Guias d e van Tesouro: Padrão.
Richren Tendência: Sempre Mau.
Progressão: Conforme a classe de personagem e a
Orígens Tohela 5-4, a seguir.
A verd<ldeil(l natureza das bruxas perm<1nece un1 n1is· O modelo acima rcpri:~cnta un1a bruxa "jove1n", com
tério. A'ii pe~uisa., de van Richten o levaran1 a concluir n1enos de 200 a nos dê idáde, que adqoiriu suas habilida·
que elas são espécin1es ún icos, talvez relacionados a ce rtos dcs sin uula rcs h~\ pouco [en1po. À n1edida q ue envelhece,
tipos de fr1das, cmbor.:~ depc1lda1n dos seres hu1nanos para o corpo das bruxas acumula poder e elas se ton'uHn n1;;1is
procriar. Elas utilizan1 suas habilidades máb'1cas para se capacitadas cn1 seu próprio ti1x> de 1nagia corrompida.
disfarçar de humanas e conceber bebês miscigenados. O Conforme as bruxas envelhecem, aplique os modificado-
n1onsrro abandona a c riança, deixando-a com pais adoti· res indicados nn Tabela 5-4 ao modelo "bruxa".
vo...;i geralménte, o processo envolve a troca do filho da
brux:l por u1n recém·nascido normal O bebê é idê ntico a
tuna hu1nana comu1n flté <1lcançar a n1eia-idade. qu<indo Sruxaría
sofre as alterações Ílsicas que a tornarão semelhamc à Conforme as bruxas cnvclhece1n. o do1nínio sohre sua
m~e. Enrreranto, há rumores folclóricos sobre mulheres variuç5o si1lgular de 1nagia aun1enta e elas adquirem
perfeitas que se transformaram e n1 bruxas, em especial as novos poderes. A con1preen..~o da bruxaria é superficial,
conjuradoras q ue lidam intensamente com as artes mas ela parece envolver os ciclo~ nactir;,ii<; de algun'la
arca nas. Também existem lend<'s sobre maldições podero- fonna. As bruxas absorve1n a e nergia dos ciclos naturais e
sas capazes de transfonnar tldu1cas en'I bruxas. depois corro1npe:n1 e canalizan1 esse pode r atr<ivé~ ele seus
corpos, tr-<1n.sfonnando os em habi1id:iclcs si1nilares a
F.I Mutação 0

magia. Cada criatura apresenta hnbilidades muito diferen-


Independente de sua origem, quando uma fêmea se tes, un1a vez recorrem a ciclos naturais distintos para ali-
rransfonna e1n urna bruxa, e la enfrenca un1 processo deno- mentar seus poderes. A seguir, h~ dernlhes relacionados
nlinado Mutação, q ue CO$tu 1na ser d isparado pouco aos poderes que uma bruxa é capaz de desenvolver. Uma
depois dos qua re nn' e a ntes dos cinqlie nra :inos. Assi1n vez selecionada, o habilidade não poderá mais ser altera-
que a n1u lher começ.ar a enfrentar a Mutaç~o, aplique o da. Todas as bruxarias são idênticas às n1:;igias ho1nôni·
modelo "bruxa" (descrito a seguir) à criatura-base. mas, conjuradas (Xlr un1 feiticeiro de 8° nível ou de nível
Tlj)O: M<1da para human6ide mon>truoso. equivalente aos Dodos de Vida da bruxa (o que for
Dado de Vída: Aumenra para dS, a menos que seja maior).
nlaior. Bruxarias Menores: Q uan do a criatura adquire un1a
Deslocamenro: Idênrico ao da c riatura·base. Bruxaria Me nor, c)a recebe a q uantidtuJc Jc h~"lbilidadcs
CA: A a nnadura n atural aun1enta + 5. simil(lres a nlagia indic<1da na tabela. Por exe1nplo, unia
Ataques e Dano: Adquire dois araques com garrns; bruxa que tenha 200 anos de idade desenvolve três habi-
cada um inílige ld4 pontos de dano mais o modificador de lidades sin1ilares a n1agia , selecionadas entre as n1ab'1as de
Força da bruxa. nível Oou 1° nível existentes nas listas do druida ou do fei·
Ataques Especiais: ldénticos aos criatura-base. ticciro/mago. Elas p referem efeitos que controlan1 ou cor·
Qualidades Especiais: A bruxa conserva as qualidades rompen'I o rnundo nacural ou lhes pern1ita feri r Ot1 prcju ·
especiais d:i cria tur:i-base e adquire as sc-guintes: dicar os seres vivos. Escolhas :;idcquadas incluen1 enfeiri·
Habilidades Similares n Magia: Sem limite diário - çar pes...;oas, globos de luz, ..;n1n fa11rasn1a , névoa ob.~cure­
rronsfornt:lÇ<io mo111cntâ11eá. cenre, ;nvocar cr;atur:J.s [, passos sem pegadas, raio do
Testes de Resistência: + 2 de bônus nos teste> de enfraquecimento e sono. Es!)áS habilidades sünilarc.s :..l
Reflexos e Voncade. magia nâo têm limite de urilizaç~o diário.

•• ?
••
,

\ tabela 5-4: Modificadores de €n~dbccimcnto para Bruxas
Modif. de Valorcs de Habilidades
t
~
\ \
Categoria Idade
40-199
For Des Con lnt Sab Car Btuxaria
+ 4 +O +O +o +2 ·+O Nenhun1a
Aum
Nilo
RM
o
CA
+5 +I
ND ~
'
Pri1ncirn
Segundo 200-299 +5 + l + I +o +3 'o Menor (3) Nilo 12 +6 12 J
••
Terceira 300-399 +5 +! ' 1 -1 l tJ +o Intermediária (2) 6m 14 ·l7 +2
'
'"\ Quarta
Quinta
Sexto
Sétuna
O.ta,·a
Nona
400-499
500-599
600-699
700-799
800-899
900-999
+ 6 + I +2 +I +4 +I
+7 +2 +2 +2 +4 +I
·r? +2
+8 +3 +3
+3 +2
+3
+5
+5
+I
+2
+9 +3 +4 +3 +6 +l Suprema (1)
- 9 +3 +4 +4 +6
Hab. Sobrenatural
Menor (2)
Intermediária (2)
Hab. Sobrenarurnl

Suprema (1) ...z


9m
12 m
ISm
24 m
30m
60m
16
18
20
ll
24
26
+8
+9
+2
+3
-110 +3
+li +3
+12 +4
+13 +4
I
~

Ottima ICXIO+ +10 +4 +5 +4 +7 +3 Hab. Sobrenarural 90m 28 + 14 +5



Com cxceçno da coluna Bn1xaria, todo~º' <lcnlai\ valores não são cumulativos. f
Categoria: A foixa etária da bruxa.
• Idade: A idade da bruxa cn1 anos. E..;;sa;; cri;itura~ ni'io ndquircm poderes antes Jol\ qun rcnro uno~. 4uc rcpre-
s.cnltt o lünitc inferior da nibela.
i' Modíf. de Valores de Habilidade: Os bônus srnnados aos valores de habilidade da hruxa cnní0rme
rio de idade.
cate~'O· 'º"
Bruxaria: Os poderes singulares que a bruxa ndquire confonne sua categoria c.lc idadt!. A bruxaria ~crá cxpli-
cntfa com detalhes a seguir. Os poderes s~o cumulativos.
• Aura: O raio da Aura Corruptorn di.1 hrux;l confi>rn1c sua calcgoria de idade. E,.i;.;;e poder ...cr~t JcS(.:rilo a ~guir.

\ RM: O valor da Resistênci• à Mal?ia da. brux:is conforme sua categoria.


CA: O bônus de armadura natural da• bruxa< conforme sua categoria.
NO: O valor adicionado ao Nh·el de De,,,1fio da> bruxas confonne sua categoria.
'"----..._,.,,,..,--......_____......._.._,_
Brux;.;ri,;J~ ln<ernJediária$: Quando a criaturtl tlc.lquue hah1hdade especial da lbta a \é~u1r. ().. te:-;re' de res1~tên­
um;.1 Oruxana Intermediária, ela recebe a quanlidadc de c1a contra cs.c. podcrc' tem CL> 10 1 112 do• [},1J<» de
h':lbilidadc-:1 ' imilares a magia indicada na t~•bcla, que Vid,1 + modificador de Cari<ma dn bruxa.
dcve1n '<f 'clecionadas entre 311 rnagia~ de 2° ou Jº nível A/'1rtincia Horripifanre (5<~>): E_,tc poder é similar a
cxi~rcntcs nris hstn:: do druida e do feiricciro/01:.i,go. habilidade especial da bruxn du m:ir, n1:1< a CD J11 teste Jc
Escolha~ adequadas incluem transe animnl, n6vo111 i1nobi- rt:sii,tência <lc ForticudC' ser:\ dc1crininaJ;1 c:oníornu: dês-
liz11r /H..\~.,o.'t,o;, i11visibilidt"lc, âtcrrori:.nr, fa/;;r cou1 UJJÍ1t111is
1 crito aci1na.
lnvoc:rr c,;tii1tur:.1s Ili, idion1as e respin->r na JfR11n. E.;isas Canção Tranqiiiliz;u1te (Sob): Trêi. vezes por Jia. a
habilidt1<les 11in1ilnres a n1agia cên' 3 urihzaçôcs Ji~riai.. bruxa pode entoar u1nn cançAo crnnqOilizance que ador-
l3rux;1ri:u: Supremas: Quando a criarura adquire u1na n1ecer.í as criaturas 1nais prt\xin)O\. hs.'e poder afeta um
Bruxaria Suprema, ela recebe a quancidade de hahiliJades raio Je 18 merrô:i.. Toda\ a;; cria1uras viva' na ári:a (exce-
~imilarcs a m.aq1a indicada na tabela. que dcvc1n ~r 1.Clc· to out.ras bruxas. que -.ão nnune~) dc\'c1n olncr ~ucesso
cion;•Jóll'I entre as 1n:tbrias de 4° ou 5° ní\'el exi ...renle' n~h nu1n re~re de resis.rência de Vonr:.Jc ou -.crào ~•fetada ..
Ji,,.,, do druida e do feiticeiro/mal(O. E.-.colha, <~uad<h pela magia sono, coniur:td> por uin ícmcciro Jc ní"el
incluem .1mp/i.1r animai~. criar morros-,·nyb menore~ equl\'3lente a06 Dad06 de ViJ.1 J,1 hrux.> ou 8" nível (o
prn1ta dt.• 1n~rcb. né•va s61id.a, in\--Cl(";.lr ctl.uur.1' V, ,·~uni· que for maior) .
nli;ir rm dnwe; e m11rnlha de espinho.. "''ª' habilidades Olhar Amaldiçoado (Sol>): E_,tc poder é 'imtlar ao
'limilarc~ a n1:1gia cênt 1 ut1l1zaç.ão diána. olh<ir n1aligno Ja bruxa Jo rnar, m.1'\ a CD do teste <lc
Habilidade Sobrenatural: Quando a criatura ad.:iuire rc~iscência de Fortitude :-.er~ dctcmlinuc.l.t tonÍ<lnne de~­
un1n habilidade sobrenacurat ela dever:-1 :,.clcc1unnr umn crito aci1na.

•• ••
Toque do En/Taq11ecimcnto (Sob): Este poder é simi- 1nistcriosos1 solitá rios e se n1antê1n afastados dos giorgin,
lar ii fr"que::a da bruxa verde, mas a CD do teste de resis- n1as o ferecem serviços e encretenin1ento para o~ n1esn1os
tência de Fortitudc será determinada conforme descrito quando lhes é conveniente. Os segredos que os ccrcarn e
acin1a. o poder notório <lc anlaldiçoar sc1.1s ofensores lhe,;; arribui
Aura Corruptora (Sob): A simples pre<ença das bru- \una aura de 1nedo e ódio em vários locais, embora seu
xas distorce o mundo natural, que deixa de func ionar nor- e:->pírito independente e a capacidade de viajar pelos
malmente conforme elas se aproximam. Os padrões climá- crrnos Ja noite se1n nada cenl.er os torne1n respeitados e
ticos <e desorganizam, com precipitações anormais duran- até ad1uirodos enl diversos outros. Eles são um povo rcplc-
te o verão ou dias n1uito quentes em pleno inverno. O ro de conrradições - é in1prov:ível que um indivfduo
con1portan1ento dos a nima is fica estranho, con1 os preda- alheio à ';fun1ília ''seja capaz. de entendê-los con1plecan1en ..
dores ficando dóceis e os herbh·oros agrc.sivos. Essa aura te algum dia.
corruptora será 1naior à n1edida que a bruxa envelhece,
conforme indicado na Tabela ;.4, A rnaioria dos efeitos Rparêncía
d:l ;;iura é óbvia, a menos que o Mc~trc especifique o con- A aparência dos Vistani é tão \l;:ltiad(I quanco os cos-
trário. >lo entanto, a aura corruprora de tuna bruxa se1n- cu1nes de q ua lquer povo, e1nbora cercas caracterfaticas
p re deve ser consideradti un1 sorvedouro do rna l. seja1n predo111ina11tes. Sua pele é naturalmente escura e
bronzeada pela exposição ao sol. Os cabelos quase sempre
Con"ençôes são escuros e gcra lnlCntc pretos. Os olhos tan1bén1 çosn.1·
As bruxa~ de R.AVENLOFr forn1an1 convenções sen\e- 1na1n ser escuros; o castanho é a conalidade n1ais con1un1.
lhantcs àquelas constituídas pelas c riaturas descricas no en1bora os olhos castanhos esverdeados sejam freqüentes.
Livro dos Monsrros e rccebenl poderes si1nila.rcs, embora
as magias conjuradas por uma convençllo tenham um € stílo de V'ida
nível eferivo equivalente aos Dados de Vida da bruxa mais Os Vi.:;can i são um povo se1n lar. Eles se reúne1n en1
antiga + l - ou 90 nível, o que for n1aior. caravanas e ~o integrantes de u111a t-:~1nília l'.ínica e hnen·
sa. Es~as. caravanas vaganl pela Terra das Bru1nas e os per-
P rogressão tences dos Vistani são carrcg-.idos por anünais ou e1npilha -
As bruxas continua1n a adquirir níveis de c la);s.e depois dos e1n carroças cobcrt:.ls, dcnon\inadas varcfo._.;;. O 1nestre
da Muração. Elas preferem acumular níveis nas classes do co1nboio é c ha 111ado de capitão, uni Viscana adulto que
dedicadas ao combate (guNreiro ou ladino, por exemplo), determina quando e o nde a caravana deve n1ontar acan1-
pois acreditan1 que as su~s. habilidades mágicas desenvol- pamento, quanto ten1po pern1anecerá no local e q ual será
vidas naturalmente são s uperiores a q uaisquer formas de o próximo destino. Ele tamb~m delega responsabilidades
n1agia disponíveis para aprendizado. As bruxas não podem para outros me1nbros da caravana e tem a palavra Anal en1
adquirir níveis de druida, un1a vez que a nacure::a da bru- quaisquer negócios ou no con1érciu. Entretanto. até
xaria é antiética par.1 os dogmas d ruídicos. nlesnlo o capicão escá subordinado a r;lu11ic, 3 nla(riarai
As clérigas perdem a habilidade de cxpul<ar mortos- da fun1ilia. Muitas vezes, a raunie do con1boio é a \/istana
vivos, n1as se torna1n c~pazes de fascinar mortos-vivos. As n1a is velha, mas essa não é un1a regra inflexível. Ela julbl3
bruxas clérigas tên1 acesso aos don1ínios Destruição, Mal, e sen tencia os delitos cometidos na caravana, e sua voz é
Plantas e Enganação. ouvida e respeitada cm todas as situaçôes. Ela sempn: é
uma vidente habilidosa e muito competente.
Os. Vistani não tên1 fazendas para c ultivar; des~a
Os Vistani fonna, aprendcran1 a obter quaisquer alimentos d isponí-
veis d" terra à 8ua volta. Eles silo capa:es de identificar

El
lá tinha lábios bem vermelhos e ollios bem plantas. e a nima is. com unla facilidade notável e localizar
negros, O porte de um cão de caça e a lfngua fontes de água potável sem problemas consideráveis. Eles
de um demt!nio não são caçadores talentosos e preferen1 criar a11in1nis e
- F. Marion Crawford, pescar para obter carne. Todos os 1narerials in1prescindi·
"For the blood i< rhe life" veis são trocados ou comprados nos vilnrejos e as ca~v~i­
nas. não h esitan1 e ni realizar furros q uando neces~ário.
Os Vi.stani são os habitances n.11~is enigmáticos de Os Vi~tani permanecem sozinhos, a menos que obte-
RAVENLOFT. De a]gun1a forn1a, esses c iganos andarilhos nham algum lucro ao se envolver com os forasteiros. Eles
parece1n alheios e, ao mesn10 cempo, e nvolvidos co1n se refere1n aos estrangeiros q ue n~o pcrtencen1 à rribo
codos os acontecimentos da Terra das Brun1as. Eles são como giorgio, cuja traduçiío aproximada é "individuo

•• 2
••
a lheio aosangoe''. A olilizaç.ãoda palavrJ abrange ofensas Os podtres e
graves, brincadeiras con1placenres ou a definição sin1ples Fraquezas dos \fis tani
de nacionalidade. Em geral, os. Vistani não odeian1 ou
hostilizan1 os pior[!io, inas ran.ln1ente demonstram qual- Os Vbtani são utll povo natural1nenre n1ágico. A fonte
quer respeito por e les. Os. ciganos apenas senten1 que o:; original desses poderes é desconhecí<la) n1::ts «1.S cig~nos
giorg;o não têm nada a oferecer a lé1n do próprio dinheiro. tê1n suas próprias lendas sobre ü as.sunto. cl)fl) cerre:a,
Ser um giorgio significa nascer ignorante em relaçi\o ao~ eles não advênl de u1na fonce divina, já que os Vis:tani nfto
mistérios do mundo, temer o desconhecido, ter experiên- adoram nenhum deos; tarnhé1n não !'e a~semelhan1 às
cias limitadas e depender das pessoas para sobreviver. conjur<içôes arcanas. [X)is n:lo exigen1 cnn1poncnte~ ou
Nascer Vistllna. por ourro llldo, elinlina rodas esslls cal(lc- grin16rios. A n1agia Visrana parece uma cn.racter(~tica
terísticas. O faro dos gz'orgio ten1eren1 ou odiaren1 seu natural da sua existência, de tOrma mais intel1$::l que os
povo é uma prova de sua natureza ignorante. Nem todos poderes incréntes dos feiticeiros. Urn feiticeiro deve con·
os ciganos s~o capazes de sustentar a in1parcialidade d ian- jurar efeitos pré-e!-ln1be1ecidos. enquanto um Vistana sin1-
te do preconceito, embora a n1aioria reconheça que os plesrnente atua e deixa a 1na~ria seguir o próprio Ç\1r~.
Vi~tani são Vistani, os giorgiu são J:iorgio, e an1bos são e
sempre serão diferentes. O mundo é assim e pronto. Craços Raciais
Por sua vez, os ciganos não possuen1 restrições concra En1bora os Vi-,tani sejam humanos. pcrtcnct..•n) ::i tnna
t rapacear 1 mentir ou roubar nos negócios com os gior1Ji<J1 variação n1uito diferente. Os Vi:;tani de 8::tll_g\1e puro rê1n
se acharem que é poss(vel aplicar um golpe. As leis Vistani todas as caracterisLicas raciais dos hun1anos, cont as
se aplican1 aos ciganos e as leis giorgio se aplicam aos seguintes akerações:
forasteiros. L~so não significa que eles evita1n retribuir • +4 âe bônu• de Sabedoria e 1 2 de b<ínus no
qualquer tran=-gre~.são, n1~1~ que n~ose surpreende1n quan- Carisma. Os Vistani não sofrem qualquer penalidade nc><
do essas injustiças ocorrcn1. valores de habilidade.
Ainda que seus interlocutores pensem o contrário, os • Nenhu1n talento adicional no pritneiro nível. Em vei
Vistani não consrituen1 t1n1a naç~o 1n::i.ligna, e1nbora t::tn1- <lisso, eles adquirem os po<ltrcs descrito!' a st..·guir.
bém ni\o sejam bondosos. Eles simplesmente existem, Os Vistani de sangue puro n~o esr?io disponíveis como
assim con10 as Aoresrlls por onde viaja1n apenas existe1n. raça para os personagens dos jogadores. Não existe ajustl"
Os cigJ.nos se con.sidcran1 parre da natureza de un1 1nodo de oí\•cl para os cig•Hlos.
que os giorgio não compreendem; de fato, outro significa-
do para a palavra giorgio é ''ancinacural". Os Vistani e os .Maldições
giorgio podem ter alguns confliros. n1as isso não cortla \llll As n1aldições Vistani sáo lendárias. Os ciganos são
Bon1 e o outro Mau. re1nidos por sua capacidade de a1ntlldiçoar seus adverS:fi-
rios e ninguén1 ousa .sequer conrrariá-los.
Idioma Os \/ist~1ni r%r.in1 maldições particularn1ente eficazes e
O idioma dos Vistani é chamado de rmuerna. Ele é usam as rcg:r.1s descrita~ no Capítulo 3 para invocá-las;
u rna lingoagen1 inco1nu1n, tuna miscelânea de vários idio- todos os Visrani de sangue puro recebem o talento Clamor
n1as e dialetos hu1nanóides que enfatiza a entonação e o Colérico g-ratuiramente.
contexto do discurso em derrin1enro do sigr:iiflcado Jas Os \/ii;tani preferen1 certos ripo:-. de maldiçôe:-.. A n1ais
palavras. Ela 1lpresenta uma qualidade rítn1ica e fluida con1un1 (: a "Cicatriz'\ u 1na praga en1baraçosa ou frus-
q uando pronunciado correran1ente. algo reproduzido con1 trante que atua con10 un1 lernbrete constante da in;;;eni>a-
dificuldade pelos giorgio. .A.. "escrita'' Vistani é constituída tcz d'" prejudicar un1 cit:,rano. As cicarri:es :-:ão adaptadas
por símbolos chamados era/ah Os tralaks são e<eulpidos w individuo. Por exemplo, um homem que se orgulhe de
nas árvores ou rabiscado~ en1 pedras para fornecer di:ta· seu bon1-hu1nor e o utilize p:-1ra esctlrnecer de utn Vi~tana
lhes i1nportantcs para as den1ais carav\'lna~. Todos os lra· ficaria co1n a língua inchada '>empre que tentasse ser
laks são descritivos; cada u1n indica un1 a~pec.to relaciona- engraçado.
do con1 a área on.de se encontra. Por exemplo, un1 sí111bt..')- Outras lnakliÇõt's Vhaani incluem a Ct·noura
lo é utilizado para a lerrar os Vistani sobre giorgio hostis, Envenenada, que indu2 a vítimtl a obrer algo e, ao n1es1no
enquanto outro .serve exclusivnntente para den1arcar uma tempo, torna este objetivo in1pnssível de alcançar, e o
fonte de água potável. Além dessa, os ciganos têm utilida- Arauto do Destino, que n1L·rgulha a vítima cn1 uma n1aré
des lin1itadas para a e:;crica; nas nuas ocasiões em que pre- de "Azar incenninável. A n1aldiçâo Vbtani 1nais te1nid:.l é o
cisam registr-.ir a lgo muiro excenso ou significativo, eles se mishame/, que literalmente derrere a vídn1al Essa praga é
apropriam da escrita de um idionta giorgio. reservada somente para os crin1es n1ais hediondos• ela é

•• ••
,
1

uma maldição lera l que prin1eira1nenre causa suor duran ~ sucedido deixará o alvo inconscie nte, cm 1..1m estado
te q uatro d ias. No primeiro dia, a sensação é quase imper- semelhante ao sono profundo: é possível despertar a
ceptlvel. mas piora gradualmente e se coma profusa e criatuta com facilidade.
repugna nte no quarro d ia. Depoi$ d isso, o alvo não con se- Medo: O a]vo deve obter s ucesso nu1n reste de resis·
guirá recuperar pontos de vida naturaln1enre e deve obter tência de Vo1Hade ou será afetado pelos efeitos da magia
sucesso num teste de resistência <lt Fortitude (DC 20) a rnusar medo durante 1d4+ 1rodadas.
cada dia ou sofrerá 1 ponto de dano permanente de Força, Don1lnação: O alvo deve obter sucesso n un1 teste de
Destreza e Constituiç1\o. Quando a Constiwição da vfti- resistência de \/ontade o u será afetado pelos e fe itos da
n1a chegar a zero, ela derrererá n un1a poça de :'água e não magia do1nin<1r pcs.~>as duranre l d4+ 1rodadas.
poderá s.er ressuscitada de qualquer forma conhecida. Suge.'>t§o: O alvo deve obter sucesso num teste tle
Os ciganos sào capazes de rogar maldições ainda mais resistê ncia de \lontade ou será afetado pelos e feicos dti
efetivas ca.so te nha1n u1n foco. U1n foco é um item q ue magia ~iugest~1o d urante u1n dia inteiro ou aré que a t:.1refa
pertence à vítima, co1no um a rt igo de vestuário; u1na s ugerida seja cun1prida.
parre do corpo. con10 cabelo ou unhas; u 1n objero que a
víthna tenha rnanuseado no dia anterior; o u ainda un1a
R Visão
efígie ou representação do alvo. Un1 foco concede ao O poder dos cigan os de vislun1brar o passado e o Íulu-
VistMa um bônus de intuição no teste de maldição, que ro é qua~e tão lendário quanro o olhar rn<lligno. Apenas tlS
varia conforn1e o ire1n. Un1 ped(1ço do corpo concede +4 1nulheres Vistani o possucn1~ as lendas desse povo alegan1
de bônus; un1 item pertencente à vít ima oferece + 3; un1 que os homens capazes de adivinhar a sorte atraem des·
objeto n1anuseado pelo alvo fornece + 2; <: u1na represen- truição para si e coda a sua caravana.
tação valeria apenas +1. O 1nétodo usado pela vidente para desvendar o fu tu-
Os cigllnos podem revogar suas maldições conforme ro ou o ()(l$sado varia conforn1e o indivíduo. Algu1nas
desejaren1, n1as raran1ente escolhen1 fazê.lo. EntTetanto, preferem bo las de cristal, enquanro outras utiliza1n a
eles quase sempre incluem un1a c láusula de evasão ao efei- astrologia. O cat(llisador 1nais fa1noso dessa adivinhHção
ro, para elevar a eficácia da praga. Além disso, os Vistani é o barall10 tarokka, un1 n1aço de cartas com ilnagen.s
acreditan1 que pouco.." giorgio são espe rtos o suficie nte estereotipadas e difere ntes. As cartas tê1n si1-,111ificados
p~ra utiliu.lr essas cláusulas. distintos confonnc a ordcn1 e o conre'XtO de sua urilizaç.ão
e afetan1 o processo de adivinhação. A leitu ra do t~1rokka
O Olbar )Vlalígno é um:1 arre e o destino revelado pelas cartas é bastanLe
Un1a varian te de n1a]dição exclu.siva dos Vi.st'Jni é o complexo e detalhado.
olhar maligno. Qualquer cigano pode invocar essa habili· No cnrnmo, o método urilizado pela videnre é apenas
dade exrraordinária conrra seus oponentes, mas as mulhe- um foco. A verdadeira natureza do poder dos adivinho<
res são n1ais versadas en1 utilizá·lo. É possível ativar o esrá no inre rior da Visrana e a exatidão das p revisf>es
olhar rnalig:no três vezes pôr dia. depende son1ente da sua con1petência.
Olhar Maligno (Ext): O olhat maligno é um ataque Exisre urn lin1itc para a Visão. Os \lisran i são inc;.:ipa-
visual, n1as sua a[ivação exige tuna ação padrão e sin1ples- zes de desvendar seu próprio passado ou futuro con1
mente fitar os olhos do Vistana não afe[ará a vítin1a. Essa c la reza. Eles pode1n vislun1bra r a $i n1esn1os ind iretan1en-
habilidade gera um dos efeitos descritos a seguir, confor· te, no passado o u no fu turo, quando lêen1 a sorte de out ras
1ne selecionado pe]o c igano. A CD dos tesres de resisrê n · peS$0(1$, 1nas esses n1on1en(os sedio vagos e ind istintos.
eia conrm esses efeitos será 10 + 1/2 dos Dados de Vida Ainda que dete nham um poder ime nso, os ciganos não
+ n1odificador de CarisnH1 do Visra na para os c iganos ou conseguen1 detenninar o pn..\ prio destino.
12 + li2 dos Dados de Vida + modificador de Carisma Os \lisrani não co111enra111 esse assunto, 111as con1 fre ·
para as ciganas. qüência nasc.em 111eninos com o poder da \/isão e todos
Paralisia: O alvo deve obter sucesso num teste de são sacrificados ime<liata1ntntt. Um ho1nl'm prcsCil'n tc (:
resistência de Vontade ou ficará paralisado du ranre chamado de dukkar e acredira-se que sejam criaturas
Jd4+ 1rodadas. Q ua lquer criatura que fracassar no teste n1a1ignas. Os V istani connun vtirias le ndas sobre dukknr
de resistência por 4 pontos ou mais ficará paralisada nas que sobreviveram a té a idade adulta - e ncnhun1a tlcklS
2 rodadas iniciais e terá convulsôes duranre as 3 rodadas é agradável.
posteriores. Essas convulsões causa111 1d8 pontos de
dano por rodada. Quando elas terminarem. a vitima Na"egação nas Brumas
deve obrer sucesso nun1 teste de resistê ncia de Forticude Os Vistani possuem a habilidade incrfvel de navegllr
(CD 15) ou 1norrerá instantanean1ente. Un1 teste be1n· entre as Brun1as que cercan1 e pern1eian1 RAvENLOFr. Eles

•• ••
sin,plcsnlc11te conduze1n suas caravanas até o interior das As infonnuçõts sobre cada tasque e suas tribos está rela·
névoas e en"lergem 1ninotos depois enl o utro local, nluitas c ionada a seguir.
vezes a centenas de quilô1netros de distância; eles são
capazes de viajar livremente entre as ilhas. os aglomerados
e o Núcleo. Se estiveren) d ispostos a pagar, os 1>rinrgín Os in regr:ln tes do ta~;quê Kaldresh são os c iganos n1ais
pode1n ;icompanhar os Vistani nessas viagens. Como são práticos, que se dcdica1n ao a rtes:.'lnaco e ao con1ércio e rn
as únicas pessotis capazes de navegar nas Brumas e dio;pos- detrimento do n'list icisnlo e das artes. Os kaldreshitas são
rns a lucrar com .:ssa habilidade, os Visrani são livres para bc1n prep;1rados fisica1l1e nce para viagens longas e o t raba-
cobra r o preço Q\le desejarern. As jornadas sernpre atin- lho pesado. S uas vesrin1cntas e seu con1porttlnu.:11to são
gen1 seu de$rino, nu1s d ificiln1ente são seb•uras. lvfuitos pragn1á[icos e a usteros e eles evit;1n1 a oscenração
horrores espreit;.1111 o interior das Bru1nas e os ciganos já d csnece~.,.sária.
estão acostumados a cnfrenti\-los. Os ka1dreshit<l:> sfio educados co1n os giorJ.:ioe tolera1n
i n~ulrose provocaçôes que os Vistani de out ros rasques
Rastrear )Vlagia n unca pernl itiriam. Isso é apenas un"I reflexo da sua pr.1ti·
En1bora os Vistnni sejan1 treinados n o.5 métodos de cidade, rx>is e li!s reconhccc1n a inlportância e a necessid:1-
rasrrea111enro n on11ais 1 sua capacidade n1ais impressionan- de da moeda dos estrangeiros. Isso não significa que são
te é o rastrean1ento n"líst ico de seus alvos atr.1vés de dis· an1igáveis: os c iganos supornun a presença dos giorgio,
tâ nc ias enormes. Os focos n1ais con1uns para esse poder 1n as n unca os considera1n a1nigos.
são os bastões de adivinhação e as magncriras. Essa habi- Poderes: Os kaldrcshitas formam o ta.<que 1m1is afo<ra-
lidade pMecc infalível, não importa a distância do alvo. Se do dos ;"ISSuntos nlCscicos, c nlbora ce nha111 SlHls próprias
um V istani desejar encona ·á-lo, ele o fará. As proteções habilidades. Aparenten"lente, eles rê1n H n1aior e xpecta ti-
1nágicas co ntra detecção e localização bloqueiam esre va de vida e a t ribo acredita q ue fo i totahnentc rcn1ovida
poder, n1as os cig:.lnos são espertos o bastante para utili~1r do fluxo re1nporal. Essa não é um{1 comprcens.t'o n1et<lfó -
n1eios indirecos quando necessário, con10 rasrrear os an1i- rica e os ptxicrcs de suas viden tes s usrencatn suas crenças.
gos o u :-lJiado~ do indivíduo. U1na l'flunie k<'ldreshira é capa? de vislun1brar eventos que
ocorre ra n1 há sécu los ou estfio nluit<> distantes no fi.u·uro
Nomadismo como se estivessem no presente - de fato, para o rosque
Os Yisrani são induzidos a serem nômades. Esse efei- Ka ldrcsh esse é n:alrncntc o éa:io.
to não é uma compulsão psicológica simples. n1as un1a Os kaldreshicas cambém possuem um talcnro singular
aíliç5o corpórea. Os ciganos que pern1anecere rn en1 un1 para localizar conílicm. Nâo importa onde o sangue seja
raio de 1.5 kn1 do n1csmo local d ura n te n1a is de un1a derramado pela guerra, o taS<111c sempre chegará com
sen1ana ficarno doentes. Essa enfermidade, sen1clhante a antecedênci~. pronto para vender arinas ou oferecer cura-
uni rl·sfriado o u febre, não é lecal ou debilicanrc. rnas tivos para os soldados.
re presenra um sintoma do verdade iro problen1a. Apt.1$ Ofícios: Os kaldreshitas sobrevivem do artesanato e da
Jd6+t· 1 d ias de doença. o Vistani perderá todas as suas prescaçJlo de serviços para os giorgio. Cada t ribo se espe-
hab ilidades n1ágicas, que nunca n1ais ser~o recuperadas. cializa e1n um o fício dife rence e a 1naior parre d:1 s ua pro·
Esses c iganos sao dcnon1ínados 111orru, 11n1a palavra cuja dução serve para alirncnrar os exércitos c1n 1narcha. De
t ra d\1ção a proximada seria "nlorto em vida••. Pan1 os vários nlodos, os kc1ldreshiras e li1nin an1 a necessidade das
Vist<ani, os n1ortu não são "da fa n)ilia'"'. mas consangíií- carroças de s uprin1en to dos exércitos, un1a vez que sempre
neos dos giorgio. Na melhor das hipóteses, os mortu são atende1n às necessidades das cropas e sen1pre est~o no
n1clanc6licos e inquietos; na pior, são n1encaln,ence dese- lugar certo para fo rnecer os produtos. Certamen te, essa é
quilibrados. uma habilidade lucrativa para o casque, n1:1s tan1bén1 lhes
atribui a p~ssin1a repu t;lÇão ele aprovC'itadores d:1 infelici-
Casques e Críbos dade h un1ana. Os giorgio que rcconhcccn1 os ka ldrl\'ihitas
Os Viscani se divide1n en1 três gr upos étnicos, que pos- costunlanl charná-los de "corvos da curniça". Alguns c hc-
sue1n culruras, a ticudes e 1uodos de vida sin1i1ares. Os gan1 a a fi rn1a r que O$ Vistan i injciarn as guerras sonlen te
Viscani ch~unam estes t:,JTupos de rasques. Os t rês rasques para gera r a oportunidade de luc.rar com elas. Os c.iganos
principais são os Kaldresh, os Bocm e os Manusa. Cada ignoran1 esses insulto:>, po is saben"I que os. giorgio ntio p n:-
um é subdividido em tribos, mas a quantidade precisa de cisa1n de éncorajan1cnto a lb'lln1 par.l brigar e ntre si.
t ribos Vista ni é desconhccid:1. As pesquisas de van Quando não há conflitos cm andamento, os Kaldresh
Rich ten indicam a existência de sete : [rês n o tasque n1ontant acan1pa1nencos nas fron teiras dos vilarejos. Eles
Kaldresh, duas no rasque Bocm e duas entre os Manusa. venden1 so'1s n1ercadorias a preços baixos o s ufic iente para

r
•• ••
boicotar os comerciantes locais e acumulanl unl(l quanti- pastores cautelosos e acencoo para assegurar que seus reba-
dade considerável de inimizades no processo. Alguns dias nhos não se afaste1n. Pratican1ente qualquer anin1al esta·
depois, eles desmontan1 suas cendas ê rutnam até a próxi- rá à venda en1 un1 acan1pamento Equaar, inclusive espéci-
ma cidade. mes ademados. Os animais vendidos pelos Equaar
Tribos: Exisrern três cribos conhecidas no casque incluen) anin1ais de transporte, corno cavalos e pôneis, de
Kaldresh: os Kamii, os Equaar e os Varraska. carga, como burros e mulas, e anin1a.is de caça, como cães
Os Kan1ii são exce)enres metalúrgicos e rivalizam os e falcões. Os cavalos Equaar são muito valorizados e ven-
anões nas perícias da forja. Eles confeccionam e vendem didos, no n1íni1no, ao dobro do pre~o dos espécin1es nor·
arn1as, arn1aduras, jóias de n1etal, ferran1entus... pratica- mais. Todavia, valenl cada centavo, pois todos são rreina·
mente qualquer objeto metálico pode ser enconcrado e dos para obedecer a uma grande variedade de comandos.
adquirido en1 um co1nboio Kamii. Eles não crian1 irens Os cavalos Equaar se acostumarn rapidamentl' com seus
mágicos e raran1enre os vendern, mas confcccionan1 e donos e não aceiran1 ourros cavaleiros.
vendem armas (obra-prima). Todos os Vistani <lesse casque apresentam uma habili-
Os Kamii rambém vendem armas "amaldiçoadas" para dade natural para lidar com animais e adquirem as pericias
os giorgio que os insulran1 ou de.sagrada1n. Elas parecem Empatia com Anin1ais e Adestrar A niniais en1 níveis e le·
arn1as norn1ais ou de altíssima qualidade, mas foran1 sutil vados. Diversos Equaar possuem o talento Rastrear, que
e engenhosan1enre deshalanceadas. Essas armas "amaldi~ lhes pernlite enconrrar animais perdidos. Esses cig3nos stio
çoadas" impõem -1 de penalidade de melhoria nas job>tl- fan1osos por p restar serviços como rascreadores.
das de acaquc e dano. No entanro, os objetos não são Os Vatraska são curandeiros e hcrboristas. Eles Íor-
an1aldiçoados 1nagica1nente e podern ser Jargados ou des- mam uma tribo pequena e seus comboios srio difíceis de
cartados a qualquer n101nento. Os defeicos foran1 escondi- encontrar. Mesmo quando são loa11izados, é possível con-
dos com tanta habilidade que apenas um teste de fundir esses Vistani com os Kamü, pois as caravanas ofe-
Avaliação (CD 20) é capaz de revelar sua existência. recen1 mercadorias de curandeirisn10 junta1nente con1 ser-
Os Equaar são especialisras na criação e 8desrramento viços de fun ilaria e produtos de forja, en1bora sejan1 infe·
de ani1nais. Enquanto viajam, eles parecen1 un1 gru(X) de riores aos itens dos talentosos Kan)ii.

•• ?
••
De~dt c ri:1nça, todo:; os Vatraska são t reinados nas conscgucn1 enxergar mo1nentos específicos do passado e
a rtes d a cura e adquire1n brra d uações nas perfcias do futuro con"I c l::treia :.:i.bsol\lta, ainda que os eventos
Alquünia e Cura . Esses ciganos se especializan1 na c riação entre esses períodos sejan1 un1 n1istério. A qualidade das
de poções de cura. rnas existe pratica1nente q ua lquer tipo SUlX>.liições de uma vidente acerc.a desses acontecinlClllOS
de poção em seus aC<lmpamentos. Eles cambém silo exce- intcnnediários é verdadeira rnedida do seu talento.
lentes fabricantes de venenos e os venden1 se1n fazer per- Os bocn"lenses parecen1 irradiar uma inAuência tran·
guntas. r'\ sua narureza a1nbígua con10 cu randeiros e cnve'; qüilizadora sobre as pessoas. Sustentar sent in1entos nega·
n en:1dores parece un1a contradição, ntasos Vatraska a.ge1n civos na presença de um deles é uma tarefa difícil.
sen1 de1non='tra r q u;i.}quer a1truísn10 ou n1aldade. ~les si111- Qualquer criacuta d iante de un1 Vistani desse rasque pre·
plesnH~nte fazen1 o que é preciso para sobreviver. c isa obter sucesso nun1 teste de resistência de \lontadt
(CD 15) a cada rodada para manter um sentimento noci-
S oem vo, co1no raiva, desconfiança ou ódio. Se fracassar. qual-
Ao conrr:írio dos kaldreshicas, os boemcnses defen- quer hnpcco nega tivo será repencin::.1nente d issipado e eli·
dem a ostentação. Eles não detêm a afinidade b ldreshita n1inado pela sin1patia nattiral dos boe1nenses. Em lttllll>S
para u ::.rtC'Slnato, portanto recorren1 à p restação de servi· de jogo, os indivíduos que fracas.sarem no teste de resis-
ços - e sua especialidade é o entretenimento. O talento tência ignoran1 o Gr:.1u de Rcjciç.:.io dos \listani, reagindo
desses Yistani para a arre domina suas existências. As con)O se os ciganos fizessenl parte de seu reino. Esse efei·
caravanas do tas.que são conscance1nence en1baladas pela co é s in1ilar a 1nagia en{eiriçar pessoas e as criaturas i1nu-
n1úsica. A" pessoas cantan1 coníorn1e realiza1n suas tarefas nes a feitiços itâo serão afetadas. Os indivíduos que re-
cotidianas. Os vardos são ha:-;tante decorad05 e as vesti- nham uma raz,~o espcdfiC<l para odiar ou evitar os boe-
n1entas aprescnta1n cores briJha ntes. Mesn10 o.s gíorglo menses recebem + 4 de bônus no teste de resistência e
que ten"len1 e odeiao1 os Vlstani não conseguen1 evirnr e deven1 obter apenas lUJ\ único sucesso para nel1trali2<1r o
são e nvolvidos pelos sons e inlag('nS de uma caravana dos efeito du rance o restan te do encont ro.
Boem. Ofícios: Acilna de tudo, os boe1nenses são arristas.
Os bocn1cnsts são u1na tribo passional e sell h \11nor se Pratican1cntt q ualquer item de entretenimento pode str
a ltera abrupca mence. Em público. entre osgiorgio, eles são encont rado e nl st1as caravanas. Na verdade, os co1nboios
c ncann1dores, vivazes. ron1ânticos e 1nostra1n-se extrover· dos Boem parecen1 nlais un1 parque de diversão do que
ti<los e amigávei~. 1nas conservan1 n1iscérios s uficientes uma caravana. As apresentaçôes musicai~. atuaçôes, t ru·
para deixar oo giorgio curiosos e inrrigados. Entre seus qucs de prestidigitação, leitura de sorte e outras d iversões
sen"lelhan(es, eles são son1brios. irritados e p reocupados. estão disponíveis por preços módicos. Os bocmcnses com-
Eles odeian1 ler que bancar os palhaços para os c itadinos plen1ent;:in\ sua renda vendendo uma cnonnc variedade
tolos que os 1nenosprett1n\. Eles zo1nban1 con1 amargu ra de quinquilharias e poções. Eles não têin â 1nesn1~1 habili-
dos giorgio por seu estilo de vida acon1odado, 1nas tam.bén1 dade dos kaldreshitas na produção desses itens, mas
os inveja1n porque os \/istani não tê rn un1 local para cha· nunca revelaria1n o fato a un1 giorgio. Seo\ d(lvida, os boe-
n1ar de la r. Os aca1n1xunentos boen1enses são silenciosos e ntenscs são 1nuito talentosos en1 rran~forn1ar u1n objeto
aprcSt!ntan1 u1n a tlt n1osfera tensa e un1 sentimento qu::ise qut'llquer 11un"I tesouro de aparência inestimável.
palp;_\vcl de ra iva. Eles não canca1n d urante a noite con10 Os boe1ncnscs t::11nbé111 ofcrectm serviços 1nais ilícitos
fazen"I de d ia , n1as narra1n história$ de trag6dia , e horror. - furtos, conrrabando e acé 1nes1no seqüestros ou assassi-
Os boe1nenses são u1n povo atorn1enrado, n1as encontram natos poden1 ser negociados nos acan1pa1ne ntos dos
a dcterminaç:lo necessária para seguir adiante e d ifundir a Boe1n. Os c iganos não anunciam essas ofertas, n1as desen·
alegria a cada alvorada. volvernn1 un1 faro i.ncrfvel l)ara identificar pessoas interes-
Poderes: Os bocmcnscs não cultiva1n ullta vis~o inuito sadas e a traí.las ao co1nboio.
mí='tica sobre o casque ou o n"lu1uJo. Eles não se enQlra1n Tribos: O w.;que Boem abrib'<' duas tribos conhecidas,
con10 entidades rcrnovidas <lo ten1po 1 con10 os Kaldresh, e os Naiat e os Corvara.
su~1 expectativa de vida é obvian1ente inferior à expectati- Os Naiat. assim con10 os Equaar, são ía1nosos por sua
va dos Vistani kaldreshicas. Para un1 Boe111, o ten1po pros- habilidade em lidar com animais. Enquanto os tílti111os
segue in1ut'.ível e inexoravehnence e nenhuma criatu ra é cria111 espécin1cs para vl'nda, os primeiros t reinan1 a nimais
capaz de evitar seu abraço. No encan to, esses ciganos par· para ~ruar e1n espe n~c ulos . A luta entre ursos é u111 espor-
tilham da habilidade Vistani de desvendar o futuro e o te popuh1r nas caravanas e as platéias vibran1 co1n os tru-
passado. De faro, se o destino é formado por linhas fixas e ques rcaliz.ados pelos cães e cavalos adestrados do ra..;que.
pré·dete rn1inadas, confonne os dogmas boe111enses, basta Alé1n disso, a maioria dos acampan1entos abriga pelo
rnapear seu c urso. Con.1 freqOência , as videntes do tasque n1enos um ilusionista talentoso, capaz de gerar vi<1ões e

•• ••
experiências incríveis, embora in1ag1nárias, para seus fre- seria capaz de levar paSS3geiros nessas viagens. Para o
gueses giorgio. rasque, o ren1rx> é tão maleável que se toma quase
Os Corvara não desenvolveram qualquer perícia ou insignificante.
habiUdadc abertamente negociável. Até mesmo suas Aparenten1ente, as p róprias Brumas ca1nbén1 são con-
apresentações são inferiores aos cs!)<!táculos Naiat, mas troladas pelos Manusa. Essa habilid»de é cão impressio-
eles compensam essa diferença oferecendo diversões ina- nance e assustadora quanto seu don1ínio sobre o Ouxo
dequadas, con10 jogos de azar 1 bebidas, narc6ricos e bri· temporal. Eles podem obrigar as névoos a surgir confonne
gas de galo. Eles também aperfeiçoaram a arte da trapaça desejarem e usá-las para viajar a qualquer parte de
di.ssin1ulada e rencan1 excorq~1ir até as úlcin1as moedas çl0$ R.AVENtOFT instantanean1enre.
t:iorg·io. lnevitavehnente 1 eles começan1 a irritar seus A natureza desses poderes é um 1ni~tério - e talvez
1:11'lfitrióes de utna forma ünposslvel de reverter con1 o seja rnclhor continuar assitn. Os ciganos não parecem
charn1e natural dos boen1enses e. porranto. tende1n a inclinados a usar seus imensos poderes em bentÍício pró-
n1udar de cidade con1 ma.is freqüência que as demais tri· prio; qualquer indivíduo que consiga donlinar os segred~
bos Yiscani. desse casque certamente não terá a mesma p rudência.
Ofícios: Os Manusa não desenvolveram um ofício
Manusa como oo Kaldcesh e os Boem. Eles pmecem auto-sufi-
Entre os rasques conhecidos, os tvfanusa .são os Vis(4.lni cientes en1 rodos os aspectos e não interagem con'I osgior-
mais ex6ticos e arredios. Seu número é muito inferior aos gio com freqüência. Quando os Manusa procutan1 un1
demais rasques - é possível que haja somente uma cara- estrangeiro, é provável que desejem requisitar un1 serviço,
vana par;:. representar cada crilx>. Ao contrário dos outros não ofrrecer os seus.
Vistani, eles não negociam itens ou serviços com os ginr- Tribos: Existem duas rribos no casque Manusa: O::t
gio. Buscar a co1npanhia desses ciganos é um esforço cm Canjar e os Zarovan.
vão, pois eles nunca serão localizados enquanto não dese- Todos os Vistani do rosque Canjar poss\1en1 un1a apri·
jarem e geralmente preferem ficar sozinhos. Aré mesmo~ dão arcana inata e qualquer adulto rerá pelo menos um
outros Vístani consideram impOSSívcl rastrear os Manusa. nível de mago. Em função dos seus outros poderes. os
Quando podem ser encontrados, os Manusa são caci- ciganos ran1mente de-senvolvein essa capacidade acé o
tumos e reservados, dificilmenre respondem perguntas e, máximo; o 6° nível parece ser o limite eferivo da tribo.
quando o fazem, suas revelaçôes são enigmáticas. Quando Mesmo as.c;;in1 1 são conjuradores habilidosos e acredita-se
deseja1n falar, suas palavras são diretas e curta'i, e nunca que existan1 d iversas magias arcanas conhecidas apenas
se perde témpO com formalidades. Eles não se importam por esses Vistani.
com sua aparência e vivem desalinhados e sujos. Seus Os Canjar são criadores incon1paráveis de itcn~ mági-
cabc.·los são longos e os homens não aparan1 a barba ou o cos, mas esses objetos nunca e~tflo disix:>nívcis para venda.
bigode. Os homel'~s vestem mantos simples de lã e gorros, Eles poden1 oferecê-los como recompensa por serviços
enquanto as mulheres usam vestidos e lenços coloridos. prestados ou p resentes par.i. indivíduos extraordinários.
Os Manusa (.'10reccm mais velhos que a maioria dos Até os den1ais Vistani ce111e1n os Zarovan. En1 con1pa·
Vistani e n1ais ca~tigados pelo cliina. Seus 0U1os são bri· raç.ão com essa tribo, todos os outros ciganos são ignoran·
lhantes e intensos. tese indefesos con10 os giorgio. Os Zarovan nâo cu ltivan1
Poderes: Os poderes registrados dos Manusa são vas· rancor ou má vontade e1n relaç~o aos seus prin1os, emho·
tos, mas certamenre eles possuem outras habilidades se- ra tenham um poder inacreditável sobre as outras t ribos.
cretas. Eles parecem capazes de manipular o fluxo cen1- Os Yiscani acreditam que os brovan são a fome da magia
poral conlo unl brinquedo. Enquanto os kaldreshitas cigana. Dizem que todas as habilidades especiais que sepa-
esrão alheios ao te1npo e os boemen.scs reconhecem sua ran1 os Vistani dos giorb4o advén1 desses indivíduo,<.; e eles
força irresistível, os Manusa sujeiran1 o tenlpo aos seus são capazes de eliminar ou redirecionar esse fluxo confor·
dcsfg1üos. Ele-s conseb'Uem enxergar através da barreira me desejarem. Com medo dessa habilidade, os Vistani
remporal como se fosse uma vidraça e passear em suas honram e respeitam os Zarovan e, simultaneamente. ren-
linhas como se foss.en1 corredores. Um cigano experiente tan1 evitar sua atenção.

•• ••
7/fO'V "'' t.'ompl''l-'('t.•<Ío.
tufiu u111!iwl"un11ftgli~11/<1" inr11N/f, '"" m/11/u1;111•1'1d11JI!. IJ/m Úla, cVJm;'l(l1'('t'ipnr m'º-'" º" l~·d8tJ d,H 6.•11.1dt111111
1vmwn•it111/11/of.,t·itft1 ('llJ 7/r/Jut-a. Úc•1.1J /lc•1vÁ•1ro.t, J.,.ff'Y1''t'(lfÍr~1pa1w ·'" lúuwr das tft't1idu"- tfu 11tt•1v.'(Jdf11·, c-<1lr1í'(ll''"'' /..J(AH

IU JllOJ Jffl"l'J t) ·~1KI(}, º' ptVX't'<Ílf'WJl/f~f tJIJ Y''*' fiJI (Jfltllll't'u•h (} kill!fl ""
llNI f'nfo«//(10(1111, JM''I"""" la611Á•/(t ,;.,
(lllt(I

flt'l/ro f'Ultrtfatfa, ÜIJ.t.'l't 1a tvun .fliJaJ's ,.,,J!J('Wf, y,, mWfl('llffl (!Ili f'~ ti tJI; fi11 tv:m.fUJntt/o /XJI' Utn« fa.~llWftliJ fll" l/tllll'll
líüwu ,~1t/,Jv 011/~s 71t!ruirt 11 /qb,,/,../apar um 1°alo;.11''.'11"''"' •yt1\/('1 arK/8pora<le$t.W11rlar oi!n1f111<11k .\1N11 1".1c·1·1/111í1l
7f.oc.urei "nxÍtlru. a~ a ar.hpo ~wnla Úó• ?IA11·1 fl, jifH1f11w11!.', !twdu~iw h.H!rÓf/,fas 9rofiuJ., 1111p••tlro.
()J 11"in6Jos narrariam o IÍ/slória rhl(Jl'()1a_.n/1t rur/o df! u#ltl/0..•m .un:.~rrklàa, &Jlícm·Jm"J'u, f'~ '"",.." Nll u1n11

WW t'W'mola <~ w<Íofo fOlnatÍa por Ultl fUOrtf. #o f~tnp/o. flH /11y111 J.IO"'l C' ~~ ~ IH'hl'd MDà foi l•llft.. 71 >atYTfk•
ltJofot ~f/tld.o n~.-. lu~ fÍortio4•, •illlOfÍo ,._, ofrt11t t,,,.,.-' ~ ON'~" mr11Ófwis dtu ~ '::l..&v
?JJ,-,w,. ~ ~ 41 C'""1t.J d...,,,./,.fo1-r1~ {'., .uJn. P ' ndo ~"'4/YO a/J f'W Htl'Wlltwu~
• "1.,krrr/""1 Jv~nt1 clJH't.Jmot4' l'W'~ OI J.,..,.. «f.t/w n t MI inhrior.
(), ..~,..,,.,, ~./ro.r a J~ Jónun J.n.r• ..
4h4ot, INJ ~_,,.,; a/J J.,~r .,., nun11t./,.1 potw .,
IJ,,,..Hioa ":imbor J,"J"; rftl1ur ulnd 'v>«Í'f'4'> """" •r Jrv&t/hatlorrn kKoi~ """ a .JIN'h> nl» lfN _,..,.,,., f.J, IHllll.~

.t11ptn/1CJ<»t» l'l.ÕO ~1/ara.tn IWU OU,.,,, ('-k.r IJ~ t1f.tl'lfll'W#I J""'dft!J..J 411/lf/OJ 7uarrft'hlaln0t WJWÍt.-l'Of M<6 tU tÍul''IJ '° j'f"'
u.t N"l'•rl'lt ~a~'tlm mm facilidtuk.
'J,.m;r/ment.., hvc- r•IC' fVCQIYVt'OQ.t 111Jb10Úo>.f IA tf.~to>rh., · ('tJn'fl'I/"' n."rrriltl~los ~ a prolné'3$a tk q,,,Hfú•111t1aJHU'C.V •
!t1 H1li.1!t1nciafJ., 'f''ªÜ'('tcr !....uJUros t'tJC'Oltlrar/w nu l111t16u 0..J6ro(•amQ.1 Q.J ONia.1 <1sct1!rla11/,•.r ,., S<!<p11fuÍrJ Ut 111.\('f'Í•
S'8""' 1/t1 !116ult'!a, otwCtUnw kc-afuot>dt., o t>1i/tv1<Ít1 ,;,, •"'P"'"'""' 1.1111f'l'~'O ITX'/,ruq, t't.•cravaJ() Jd um p<Hfl/,(IW."11 '!"" t'On
rli111iJ q ••.trwrirl80.u16!Prrá1wt1.
}l(,ohu /aseu~t> ótJllWl!Í(](}(J, 7'ur1/i í•hl ft"l' IJ 1w1'Jtwu'O a v11/rar 11a l"m6u "t'ks ~ ba1\oro111 1Ht1 111m6ra.-.
rf..11m1 ro.rloroma C'Ol'da (Jw,1P',..o;o1u/.n 11planolÍu:1 t'horaü "fON' ../eo.w me- t1"1~urwm oÍipora mwvvr"<"<'rlaNw11/t1 r.~/1iJ'•
nal"'lom ma1.1 /tuvf, para tJ:~uq>ar OJ '"'''"'m onhr•
{'>Jw ptVffl no1/1/eriw" tf....s!o ra/atV1m6a •o tJ,/"'° tio ~u lo1r1p1ih oraCtu'fl ~ ~. "X;,,,H'a dri,1VV1 l"Alf' Ít19ar <.....,
,,.;4
.loJ,,., #J/fN OJJI <-. ~
-;f6rmdo nz11u"'1o '"'"'eu pantsj"'M ~1roJ.1 aÍt:wl<vt • .....,.,...~ria do pnfpr10 ,SeJ/w•·~ 7'.
J.-ruar-~luJ.f~-"~<'J.r. ~,.1,... ...~11""'-.Ja,...,,kla~-J"l'O.Jfuf"tf'•r,,.,,-i.
rlcU /o.-1fk/1Y.3..

-71 HH.VNÍo/l.J(I #o 'J9'0rrlo fio kmp/oporlllfHhlfllll""' """",«.,.,lo. llW.$ /Úwiam :w <Vmflt/'"O'Ml,J,., """'"iit i/...,,~..
'ftx"Dpottl-' tÁ• rons1111u:u sua poiHio ptw6u/a t1'•1/u l'f•Ío, JC'/Ul'dln ''"' jXlt'h jlW'"<J /1'x1rt1m /un/OJ. na pt"ÔHJnq, f) ~a
m11/ar1u '1 M1<.v1v:hliu1.,, d.'Pflú IN.t;"N:lr.raria 111n Íd1t11fu111m u {'./"1 moluu :tlla um.ada, ll:OJ 1.•à<J /c>V# a (VJrr1~1t1JKll'O111ur·
1Ja
,., u r"'..cJ.6t'm·111C'rfl 11após·{+ O solda<h /u9u1 <l.1 Jrl<N•k " w11 11-1,1 o J"Wrt"9111i1 all'aoiJs dru ...~1/.H, mnt1 , ,itfo u1A" o
tNlfl'CI

l)ur1u1/v f,"f<' e.ucr /é11J/""1, cria ''.l/X'l 't.HIptll" ,./., - p111• 1111H1 - t'OPI "J>rX'io.lf1('1Ô" r/r.i..1 nu11.fru.

'1.!t•lt>J'INÍJNllVI li tÁ>pt>iJ ,J., tonla /,~"'!"'• 111/11/,n 1\;,//,111'••11Hu"u, "JrMI leu, de cwpo <' ahrro
1) 7.{',:,lamw "'m 11mt1 ar~nlt1ra .wft-o'/f'm ".irr111; .,nyuo11/t1 alroo~u111rm.f o P!rc11rirlllo., t'Om t1frm rln r1'tn'lm f>l'<'fit•J q
1•h.•1lflr•J.t~ "l1lM artvha!ar, ctm1 Jotla1 os t<Ot#$ m1~A~r/tJitJ# Útt 1t011~ cl nw11d 111>//d., ltKkt n'>I alt1~, ·7?1r•i'("I' fi"' Ps/am1»
t<a/DfflÁl.rumo a ft1:yOJT• tf<.p_vn/J«'~, fHJr('01r1111/,.•• tf..M.V11Jí,-.. ·~ ?JJ..,1t/"Onda um m"nc/aivp/~/u rk C"fll'J.tu 6W''6noJ

""'""""''"''~..J;
7lram ..~ bróc-u:la 11111)
m
AVENLOFT é um:J con1bi11ação de horror g6ci-
coe,a~1cn,tu.ms de f.rntasia- o resulrad~ é un>
Ignorância
ccnano un1co e uni;r acn1osfem exclusiva. O O medo do desconhecido é o mais rerrível dos medos.
propósito deste caplrulo é ajudar os Mestres e Deixar os jogadores no escuro sobre a verdadeira nature-
"s jogadores a compreeoderem o 1111111do de RAVENLOFT e za de seus adversários é uma 6tima maneira de lhes causar
a utilizaren1 seu an1bienre e concciros da 1nelhor forn ia arrepio.~. Não transforme a informação em algo impo,;sível
p<>ssíve/. En1 definin\;n, roda.' a.~ inlé_-,nnaçóes a seguir de- de adquirir ou inútil de(Xlis de obrid::i. un1a vez que isso
vc1n ser consideradas aJ>enas sugestões IÍteis, n1as nada prejudie<1rá dl(ln1atica1nenre a história. Con10 os jtJb~dorês
alt-111 disso. O 1nu11do de R.t\ VENLOFT pertence ao Mestre, conseguirão apreciar a tra1na se não conhcccrc1n nen_h urn
par<l qve seja 1110/dado sc111 lür1itcs e para evucc1r <J c&·ê n- detalhe? A melhor tática é revelar lentarnence os aspectos
cfr1 da aventura gótica nas svas hisn5rias. intportanles conforn1e a história progride e talve2 pron10·
ver algu ns encon tros com o vil~o principal enquanto sua
identidade e n1oriv::tçôes são un1 n1iscério. Forneça arn;
õ orror @ótico jogadores a O{X>rtunidade de in1aginar o que estão e1'lfrcn-
candoi suas suposiçôes poden1 criar inimigos ainda mais
O horror é o elemento mais básico deste cenário. O assustadores.
objerivo de qualquer avenlur:.:i e1n RAVENLOFT deveria ser,
ao n1enos parcialn1enre. c.~usar alguns susros divcrridos e Isolamento
~audáveis nos jogadores. O cenário oferece várias ferra-
n1encas que scrve1n a esse propósito: um n1undo n1istcrio .. Con1'iderando o horror e1n :;ua forn1a pura, quase não
so, deuses sonlbrios. n1ortos-vivos. segredos proibidos. exisrern situaçôes comparáveis à sensação de un1 indiví-
M:" é importante saber como uriüzá-las com eficácia. O duo que descobre estar con1pleta e irrevogavelmente sozi-
horror gótico e nfatiza certos. elen1entos do 1nedo e1n decri- nho. Quan do não há ninf:,.'Uétn para pedir ajud(\, ~olicitar
ff1ento de outros. apoio 01.1 in1plorar 3$sisrêncin, qualqt1cr obstác1.1lo se torna
maís desesperador. Isolar os heróis cio auxílio externo ou
do próprio grupo é un1a 1naneira excelente de alin1entar
I mpotência un1 sentirnenco de terror.
O L'i0lan1ento não p recis:1 ser físico. En1 geral, o ostra·
No horror gótico, os vilões estão se1npre no controle. cismo social é muito mais assustador. Isolar o.s heróis e1n
Cornparativa1nentc, os heróis são fracos e fHé 1nc$1no uma con1unidade estranh;1, onde não reconheçan1 o idio·
insignificantes. O protagonista de un1a aventura desse n1a ou comprecndan1 os costun1es, pode ser t~io eficaz
gênero confronta o n1edo inco1nparávcl de reconhecer 1 no quanto aprisioná-los nl11n;;1 ilha deserl<l ou nurn Ct"!Stelo
fu ndo de sua aln1a, que não será capaz de vencer. abandonado. É possível criar esse afastan1ento en1 socie-
Q ua ndo, depois de tudo, o h('rói ainda consegue aniquilar dades fa1niltares aos aven tureiros, corno nas suas cidades
o vilão, ele deveria olhar para trás e fica r admir.ido con1 as narnis. Lembre-se da fábula de Joao e o Lobo. Um garoto,
façanhas que a p rovidência lhe permitiu realizar. através de su;:i.s próprias rolices e travcsson1s, afastou o
Etn RA VENLOFT1 q ua1'e sen1pre os eventos são rnenos povo de sua cidade e perdeu a confiança de todo..
1nawibros. ~próprios heróis decênl urn poder considcrri- Quando o perigo finalmente surgiu, ~o lado de sua própria
vel, en1 j)3rticular quando rrabalham en1 grupo. Mas un1 casa, não restava absoluranlente ningl1é111 a quen1 recor-
?vfestre ralencoso di::põe de inúmeras forn1as para inscilar rer. Esse é o isolamento social em sua fom1a n1ais pura.
u1n senrin1ento de itnpocência sobre um b'TUpo de heróis.
n1esrno os poderows. Acé o aventureiro 1n:li'i corajoso Suspense
experimentará u1n frio na e!<pinha Ql•a ndo estiver perdido
numa floresta d urante a noite, rodeado por sons gerados Un1 choque repentino pode ser assustador. n1as ess;;i
por criaruras invisíveis. Aprisiona r os heróis em circuns- não é a variedade de n1edo que funda1nenra o horror g6ri 4

tâncias pouco fan1 iliares. cercá-los con1 monstros ocultos co. Esse gênero prefere assustar as pessoas a ntes de qual-
por ca1nuflagcns indistinras, confrontá-los com inin1igos quer coisa horripilante ser delineada, fu2endo-as buscar
que transfonn;;11n $\H1S annas favo ritas cm objetos intíteis ... agressores nas so11lbras vazias. Tente cultivar un1 scnti-
esses são alguns exen1plos p:lra forçar os jogadores a q ues- 1nenro pleno de terror e1n suas avent1.1ra::., ~:a scnsaçao que
t ionar se reabnente conseguirão superar os pr6xin1os alguma coisa n1uito rui1n acon tecerá a qualquer nlo1nen-
desafios. to. Descreva o ambiente ao redor doo heróis com detalhes,

-····-.;s:~-~:::;.--t.i~ '2 ••
l
enfatizando todos os aspecto~ cop;.lze~ de levantar suspei· de :..u~1~ ações. Esses cvcnh)S rnrna1n mai~ confu:-.os
l"ê

casou preocupações. Incorpore rndos os sentido..<.; - 1nen· qunncln a n1uralid~de do dcunínio nnu t..'C.l\iivale aos dl>g·
cionc Ctlda b~)rulho e o a ronl:l 1nnis ~uave. QuRndo os 1nn:-. incutidos na criação~ t<luc:.-.ç:\o do pl'rsonage1n. Os
herl.~Íli e .. t1veren1 procurandtl an1e;1~0~ enl todos os Jugarc:', cóJii.;Oc\ 1norais de tnlla .;ocicJnde r1odcrn ~er in1orais -
n todo insta.ntc, eles ainda não C\larão preparados para o ne .. ,e ponto. o nledo do de-.conhcc.1Jo entra cm jogo. O
evento r~al, e a te-nsão cre"iCentc ton'lará o momento de cone.cito que denota a êXL,h!ncia de regras c:everas e 1mu·
tcrro1 atnda mai~ intenso. ráve1~ para definir O benl e O mal C ~· pre.,suposição de '-lllC
t~ 1nd1víduos as obedecerão -..em hc..1tar, ainda que não
Sutileza con1preendJm exatan1enre !<>CU htjtn1flcado, é tcrrf\'el e
>11ÍOc"ntc, incorporado cm RAYFNUWI (l<'IO> Poderes
H.AVENLOFT não in -;n l:l o n1edo através da C<lrnific1na. So1nbrio~. E~as entidades Jc.;çonhccida:; e ine~crutá\•ci"
Esse núo é apenas un1 can1inho tlbvio - ele s inlplesmen· julgn1n o.s habitantes d~ T crro Jn~ Brunlas, n1as nunca
te nno funciona no cenário. l)e!"crever cenas i::angrenta~ rcvchun suas n1otivações ou nonn:.110 de julgan1ento . Os
con'I Jctalhes repulsivos rende a causar 1nais nojo do que ..c res de R.AVE.NLOFT dcscobrc1n os :nos que desagradanl \>S
~ui.to:\.. A nlelhor esttarégia ~ :.u.:crir Mtuações horríveis e PoJcrci- Son1brios por 1neio dn, conJcnriç1les que as enri·
deixar a imaginação dos i<>w>dore< preencher os detalhe<. dades lmpôem, tnao;; e~\.1s p1.1niç<'\c' \ão absurda1nenrc
Durnnte a narrati,-a, algumali L.'OC.a' Jc ~angue serão mais '""'°'''tente& Os próprio> funJamcntm Ja moralidade
•ltc"ori:ames do que pedaço-. Jc carne; o farfalhar das Je RAvt:<LOfT exb~cm pora 11erar m<.Jo.
árvores -.erá n1ais assltstador do que monstros barulh~ntos;
e unu1 porta que se abre devagrer será mais ap:ivorance que Punição e .Recompensa
uma p.irede derrubado. Cnn<ervar a >implicidade dos
eventos :;igni11ca rorn(i.Jos Assusrador!!S. Nol> contos góticos, c:uJa inJivrd uo tende a receber o
que n1erece quando tudo ttr111i11n. No Anal, o 1n::il é dc.s·
truído e a bondade prevalece. Os Inocentes podem ,.,frer
Cemáticas ©óticas \)U 1norrer nu decorrer dn hi'itórit1, ll\ttS os leitorc-s té1n

Embora o ho"°r sei• 1mpnnontc, as histórias gónca< qua'c cene:a que as \'Ítim:1l\ rCCl'hcrão as con1pensaç<~~
tnvoh·em diversos temas além dn medo. Os contos do ad~uada< na próxima vida.
gênero analisam determinOO:i.. antudes e conceitos sobre Uma rebtta importante da ... h1.. t(1n., .. ,L-Óticas: a justiça
o munJo e 3 condição humana O. Mc . . tres devem con...,i· rnrda, mas nunca falha. O mal con-e~ue prosperar duran-
der;1r e~~s temas quando c:.tivcrcm elaborando s uas his· te um longo período. ma:-; acnbnrá recebendo ~ua punição,
tóm> para RAVENLOFT. nicMno que isso txij3 nno..., décad:-i" uo g..:rações. Alguma'i
vezes, os filhos ~fren1 os cct.;tigos de:;.tinados ao Sl'U pai.
Sem e Mal Ô.lnlo ~~s,;1 s it uação pcxic ser ju~rn!
A Persistência do Mal: As nçõc• do P<'S>~do in fluen-
Nos hi(t6rias góticas, exi-.rc o Bc1n e existe o Mal. A ci:-un o prc$t·nte. Os atos nlnligno~ co1netidos em época~
O\(Uahdade não é relath·a. EI:\ n!\o \oC cur,·a ou se rransfor· rc1nutao:, antes da mem6rL\ :1tunl, tn.1n.;fonnarn-~e nas
ma J"'rn se adaptar à situoçao. O cerco e o errado são abw- 'ê1ncnte!lil do caos que J..'t'rnunarão apcnru. num futuro
lut"" e é meU10< o per<0nagem "..colher de que lado e<tá lt")nl?(nquo. O mal não ~ rli1nin:1Jo alé que a justiça seja
ante" que o lado errado o e-..colha. íeua: JcMn forma. ele per.severa no decorrer dos ano-; e
l:...X> não :.ignifica que os cenário~ 1;óticos sejam inflexf· supera g~rações. Um nobre re~('llln~:ivel por um3 arrocida·
vei-; e en1 preto·e·hranco. Exi-;tcm u:..("l'éCtOS intermediários Jc <lt:m puniç~o tran'ln11tirá sua vilonta para o filho, "-JUe
e tons cin:tentos cm grande csc:.lla, 1nas eles resulta1n <ln ccrtan1e nte den1onstr::uti si1lni ~ do c:1n\ter deturpado d~)
pcrccpçno e da decepç.ão hun1f\nns. Muita::: vczc-s, não será pr(11-:enitor. O jovern não estí'lra condcn~ldo caso se arre·
{:-1.cil deternlinar exaca1nenrc o CCl'tO e o errado, e o rnal 1'.')(!ndii e rcnlize a penitência ~'dl'llUtu.ftt. P0r outro lado, se
:-Cnlpre tentar.í se disfarÇ:lr Ct)nl enlJ'><!'nho. No entanto, fl o herdetro não aceitar a rCi'íK)l1'-l.lb1lidade, ele sofrerá as
inabilidade humana para avaliar Je forma adequada uma con,eqOEncias... ou seu filho '°frcro\.
'uuação n:io isenta o peri;onagem da~ conseqüências de Justiça Adequada: Embora "' (orça> do julgamento
"'"' •t~ Um caçador de brux." que e>teja cego pelo ~;am mílexf\·eis, apre~ntam u1n ~nso de uonia macabro.
orgulho e en,·olto numa cru:ada para ehm1nar essas aber· A'i runições outorga.e.la~ a unl 1nd1vfduo ~mpre .;e adap-
raÇ(JC~ e termine por condenar tnoc.entes à fogueira ainda tam aos M"US crimes. Um escultor cxcc~1van1ence orgu·
Jcvcr1.\ paii:Jr por seus atos, nlc<1mo "e ucreditar na retidjo lhoMl poderia ter suas mãos 1nutih1das ou inutiliiada~.

•• 2 ...
Un1a nu1lher abastad:.l que se recuse a ajuda r um mendigo
1n oribundo poderia cair na iniséria anres do tcrnpo. Ocas-
Combate
tigo mais coerente en1 RA VENLOIT envolve o assassino que O curnbatê é \nna parcela csscncia1 <la nnlioria das his·
é asso1nbrado pelo fantas1na de .sua vítin1a. tórias fanrásticas e ran\bé111 ocupa t1111 logar i1nprescíndf.
vel e1n RAVl!NLOFf. Os don1ínios apresentan1 incontáveis
R lnscnsibílidadc da Natureza adversários a con1bater e n1onstros a eliminar. O povo
bondoso dos Domit,ios do Medo conhece poucas formas
A natureza não é sua an1iga. De fato, não é an\iga de mais dramáticas de se tornar um herói do que enfrentar
r nin gué1n. Ela c umpre apenas os pr6prios desígnios e co1n un1a criacura da noire. e as batalhas deverian1 ser 11111
freqüência estes contra ria1n as necessidades alhe ias. aspecto constante nas aventura~ de RAvENLOf1',
Son1enre c hoverá torrencktlmentc qunndo un1 dia Hmpo Espadas e Armas de Fogo: Em comparação aos ccn,\-
for i1nprcscindível. O sol des;iparecer~ a t rás das n uvens rios de fancasia co1\H111s, ns histól'ias góticas quase se1npre
qoando a luz for 1nais necessária. O vento con1eçará a se desenvo lven1 e m a n1bien tes 1nais :lvançados soci;1I e
sopra r quando a c:lln1a ria for vita l. A nac\ireza não est~'í. do tccnologica1ncntc. RAVE.NLOFT é unl eqllilcbrio ~ntre
seu lado. Ela sin1plesn1ente não se ín1porra con1 você. runbos. nüsturando aspecros científicos e soch-lis dos dois
gêneros. Conlo resultado. a Terra das Bru1nas apre~nta
Paixão un1a tecnologia ligeiran1ente n1ais avançada. do <JUé o
t mundo de fantasia típico. incluindo armas de togo. t pos-
As histt'>rias g6ticas são ntirra tivas repletas de en1oções sível i1nt\ginar que a existência das armas de fogo signiii-
f;>t tes e in tensas. Os vilões, en1 particular 1 con1 freqüência qlle o fi1n das espadas, arcos e oucras an11~s nledievais,
de1nonstra1n paixões irrefreáveis. Fúria, desejo, inveja, n1as is~) rlão acontece e1n RAVENLOFT. O cená rio ten1 essa
obsessão - todos os aspectos 1nais obscuros <los senti· distinção por várias ra2Ões. Os Domínios do Medo pos-
1ncntos h unu1nos enconrrttn1 un1 lugar no a1nbientc góti- sue1n n íveis de tecnologia dife re nres e a:: t1rn1a.s de fogo
co. As entoçócs n1enos sinistras ran1bé1n pern1eia111 as não são produzidas cn1 inuitas rl'giões. ~1l'smo q uando tun
aventuras do gênero . O a1nor, ('Jll c-Sp('Cial, é un1a p resen· reino ac111nulou avanços suficjenres para fabricá.las, é
ça constante. p rovável que essas arn1as estejan1 restritas aos governan·
tcs Jocais. que ce1ncn1 o equilíbrio de forças que elas gcra1n
Orgulho no campo de batalha. Emremnto, " razão mais importan-
re é: tis a rn1as de fogo silo caras e pooco confiá veis. A píll-
O orgulho é digno de atençao especial. Ele é conside- vora é difícil de n1anusear1 rransporca r e faciln1enre ílrrui-
rado o 1naior <los pecados capitais e, nas histórias gócicas. náda pela un1idade~ além disso, a té a pistola encantada
con1 certe:a é o S('ntitncnto que cau.sa n1ais prohlen1as. n1ais i::x..")(jcrosa é in útil sen1 1nuniçáo. A lgumas das c riatu-
Quase sen1pre, o orgulho do hon1('1n perante suas realiza. ras n1ais perigosas que exisretn são afecadas apenas por
ÇÕ('S e habilidades é respon~~vel por StHl ruína - e arras· arn1as n1ágicas e poucos aveot1.1reiros confiarão llllllla
ra cudo que e le arua jun to. O cientista que ignora as leis an11a dt> fogo se houver un1 a rco e ncanrado ~ d isposição.
da narureza 1 o pecador que ::1crc<lita t'star alé1n do alc:-ince Por essas razões, as espadas, arcos e c>utras annas 1nc<lie·
<lo.o; deuses, a n1ulher convencida de sun virtude que acre· vais sen1pre deven\ esrar e1n evidência nos combates <le
dita esrar aciina <lc qualquer re nraçfio... codos funda rnen- R AVENlOFT; as arn1as de fogo estttrão e1n ~egundo p}(lno,
ta n1 os a licerces de sua prc._ípria destruição. se esrivere1n presentes.
Astúcia e Poder: Ainda que o con1bare tenha ~eu l u~rar
R"entura ©ótica nas aventuras de RAVENLOFT, defin itivan1ente as h istórias
do estilo "derrubem a porra!" estão fadadas ao fracaoso.
ll.\VENLOFT é un1 n1undo gótico e fantástico. f\.1uitos En1 essência, a ra:z.~oé si1nples: os Jnonscros são 1nais pode·
e len)ClllOS <lc un1a can1pt1nha de fu ntasia típica são encon · rosos que os he r6is, não apenas eo1 força bruta. Jnas tatn ·
rrados no cenário, ma!'i geraln1ente foran1 distorcidos ou bén1 e1n influência e conhecin1ento. Mesn10 que lutar pri·
alre rados para se adaptar melhor ao an1bienre. Apesar 111eiro e perguntar depois seja eficai contra os asseclas do
dessas modificaçf>es 6bv ias, eles cont inuam a dcsen1pe- vilão. assin1 que os heróis alcanÇ{lrern o poder nos bastido ·
nhar u1n papel i1nrortante nas ca1npanhas de RAVENLOFT. re.s, percebe rão que ::;uas arn1as e tárictis. são inúreis.
A seguir, há exe1nplos da corre lação e ntre os elen1enros de Isso não significa que os n1onstros da Terra das Bru1nas
fantasia e o gênero gó[ico. sejan1 invulnen'iveis, apenas indica qoe serão necessári~s
form~1s mais sutis para derroní·los. Os heró is e1n
R.AVENLOff devc1n tentar compreender .seus oponentes

•• ••
p~ua conseguir vencê-los COln mais facilidade. Cada vilão
ou 1nonstro de Ravenloft apre.senta uma frnqueza - unla
vez revelada, sua capacidade de neutrali: açãoscrá propor-
cional à força do adversário. Os heróis prccb~un ~ esfor-
çar para desvendar as origens. n1orivações e relaciona-
1nencos de seus oponenres; dessa forn1a. existe uma prob~1-
bilidade 1naior de descobrirem seu C(llC:;).J\h 3 1' de Aquiles .

.Magia
A magia é outro clcml·nto básico dos cen~rios de fa n-
tasia e can1bén1 está presente en1 RAvENLOFT. Entrctan(o,
;;.penas en1 alg:u1nas ocasiôe' ela ~ern un1 fator c:;scnci..'ll n::i
T erra das Bron1as. En1 geral, a magia desempenha llll'la
função secundária e sutil nas aventuras dcssL' inundo,
n1esclando-se à hist6ri:1 se1n don1iná-la. A seg1..Jir, há
cxen1plos da diferença tcn1~ítica d~1 1n~1gia en1 RAVF.NLC.)FT.
A Raridade da Magia: Em comparação oos dem'1is
cenários de fantasia, a n1ílgia é encontrada com uma írc·
qüência lin1itada en1 RAVEl'tOFT. O.... conj1.1radores s{'io
nn1ito r~\rOS e .gi1arda1n Sl'1..1:.. ..;egrcdos zelosamenre. As
escolas de 1na~ia são quase desconhecidas e as instiruiçl->cs
existentes são ferra1nenras ou can1pos de recrut:an1cnto Jc
brrupos isolados que desprezan1 fo rasteiros. Os itens U\ági-
cos são incornuns e dif'fccis de encontrar; qua..::e sen1pre.
alf os objclos mais silnples tc;o\ hislórias enorn1es. De fato,
a n1agia é urna arte rão diluída na Terra das Brun1as que
n1uitos eruditos afirmam q ue ela ~ apenas uma supersti-
ção. Eles esr;lo errados, é úbvio1 n1as grande parh; dl.)s
habitantes dc RAVENLOFT nunca encontrar~ d iretan1entc
qu3lq1..1cr nspccto n\~~gico cn1 toda sua vida. Poroucro lado,
rn; aventureiros tên1 n1;::iis facilid;::ide para localizar es....1s
ano1nalias, pois os monstros das bruni;.ts acumulan1 magia
en1 larga escnla. No enr::into, ;::iré os heróis poderian1
encontrá-la em siruações esporádica5. o suficiente par~1
rransiormar a descoberta e1n urn evento as...;01nhroso.
At; Cores da Magia: A magia de RAVEr.:UJFI tem umo
nature?3 nl::iis so1nbria quando con1p::irada àquela existente
nos demais cen~rios de fantasia. Diver.;os efeitos não apre·
scnram uma corrupção iJ1l'r(·ntc (en1bora algumas o Ít'lÇ31l\;
consulte o Capftulo 3). Entretanto. 06 conjuradores dese'-
perados. para obter os segredos da n1agia reali:?an1 atos pro-
f;_mos na esperança de aprimorar sua cotnpreensão. Não é
fácil controlar a n1n.gia em RAV&'WFT - vários conjurado-
res en1 busca de can1inhos n1ais diretos recorre1n a fontes
001no lich, seres abissais ou artefatos malignos para s~lti::>Úi­
zer suas prerensões. Até 1nes1110 os indivíduos que evitan1 as
tentações do n1al devcrn realizar grandes sacrifícios pc&'O:li..'i
para ampliar seus conhecimentos arcanos. Na 1nelhor da~
hipóteses. 06 conjurndore.< de RAV~XUJFr S>io ohcec•do.<:
na pior, ~ão crian1ras con1 p...:iqt1es d isto rcidas. E.<:sas tendên-
cias oferecen1 cores di~tinta~ à n1agia do cenário.

•• 2
••
O Medo da Magia: A raridade e o tom obscuro da
nlngia t.'m RAv1:N1.01!'f se unern para fonna r algo estranho
R fantasia como ferramenta
e desconh ecido. Emho1.1 a n1(lioria dos nativos n unca Conforn1e di:->cutido acinla, os elen1enro:> fnn[ásticos
cenha encontrado qualquer efeito sobrenatural, isso não precisa1n ser a lterados para se adapta r aos cená rios góti-
in1pede que re1nan1 a sua intluêncüL Qualquer 1nago ou cos. Enlrccanto, quando sâo urili:ados de nlaneira ilpro-
Íciticeiro declarado e nfrentarfí desconfiançs1, n1edo e tal- priada, conseguenl aprin1orar a n:irrnriva do gênero. 1\
vez ódio das pessoa~ que cruzare 1n seu c~1n1in ho. Des~e seguir, s:io fo rnecidos a lguns exen1plot' para usar clc1ncn-
n1cx:lo~ b'Tande parte dos conj un1dores conserva suas htibi- to:> fa ntástic(l.s nessas ca1npanhas.
lidades e1n segredo na medida do possível. O lnexpliclveh Q uase todas as histórias góticas con-
tên1 elementos que desafiam a cxplicaçtlo convenciontll.
€xploração U1ná narrativa gótica nunca responderá con\o unl Vtln1pi-
ro ou urn fa ntasrna pode existir no 1'11undo retil. A exisrên·
Ger:1ln1enre 1 as história:<> de aventura se concentraff1 eia da criatura é o que inceress.a e a hnp<lS:\ibilidadc de
cn1 jvrn~1das. O rnundo é vasto, an1plo e os pen;on~1gen.s explicá-los s6 Hu1nenta o horror da sua prl!sc1lça. A f~lllla­
viajam para lugares novos a cada aventura. RA VENLOFT é sia gótica enfutiz.:1 o inexplic;ível a inda 1nais. E1n unla rerra
un1 reino linütado e1n co1nparação aos cenários de fanta- onde a magia é possível, onde o nn1ndo fh.1 t o;;l ern unl nl:-1r
sia padrão, e a liberdade de n1ovin1enro e nrre suas fron tei- de névoas e figuras ~onlhrias e sohrenaturtlis n1oldan1 :lS
ras ~ 1nuito n1:1is restrita. No e ntanto, a Terra das Bnunas regrtis do n1undo conforn1e sua vontade. tudo pode aC<ln ·
ainda está repleta de oport unidades para buscas e exp1o· tecer. O in1porrante e1n RAVE~LOIT n:io é a l6gica dos
raç<'>es. eventos, mas sua utilidade na na rrativa e na construçao
Paisagens Mulliveis: Um dos aspectos marcantes <le de tuna a fn1osfera de horror. Imagine un1 gruptl de aven-
RA VENLOFT é o seu panorama maleável. O plano é uma tureiros e ntrando nu1na taverna barulhenta e lotada. El('s
construção Íll'1e nsti e seus a rq\1i(etos, os Poderes So1nbrios, se sent am à 1nesa e conversan1 discretan1ente, esperando
s:lo capazes de reform:l-lti e reesrrun1rá-la confonne dcse- que a garçonctc os atenda. Poucos 1nomtnto8 depois, per-
jarcn1. ML·srno os: territórios re1:1riv:1n1ente estáveis, con10 ceben1 que o silêncio donl inou o c~ t::ibe lcci 1nenro ; quando
o Núcleo. soír..;1n pequenas variàções na sua diinensão e olhan1 e nl volta, descobren1 que todos sunl iranl. Não ape·
geografia. Por consego inte. R.AVENLOFT sc1npre oferece nas o..~ clientes - não há n enhun1 sinal de que alguén1
novas: oport unidades para a e xploraçfio e as descobertas. renha estado no lugar há vários dias. Ser.\ que eram uma
pois os rnarcos existen tes hoje podem ser sub:\titufdos: 1X)r ilusão? Fantasmas? Setá que eles foram raptados por uma
e len1encos novos an1anh~L entidade poderost1 ! Será q ue os pr6prios aventure iros
Jornadas lne>'Jl"radas: Simulrnneamenre, as Brumas de Í<>ran1 t ra nsportados? Reconhecer que o n1undo n:lo ohe·
RAVENLOFT representam unla harreira e unl auxllio nas <lcct a q ualquer regra inalterável pode torn~1r as: avent uras
viagens. Elas cc:rca1n o Núcleo, os aglon1erados e as Ilhas de fantasia gótic~=- 1nuito 1na is ~pavorantcs.
do Terror~ agindo con10 um o bst'.ícu]o terrível aos prere n- O Inumano: Um elemento comum dos cenários de
sos exp loradores. n1as os indivíduos que enfrenta1n seus fantasia é a existência de un1a grande variedade de raças
re ntácu1os n1utáveis podenl acabar encont ra ndo terras hun1anóides, in religenres e co1n sua própria cultl•l'õ:l e per-
desconhecidas e j;:una is iJnagin:;idas. Alé1n d isso, a n:1ture· sonalidade. Es._~ situação fornece urn anlhicn rc 1ínico pa ra
za inconst:1n te das Bru1nas significa q ue os aventureiros q ue os narr~1dores de> esti lo e nfatizen1 o isol(ln1ento enfre n ·
pode1n t'enninar explora ndo novas regiôes se1n <l nlenor tado pelos aventureiros que estão aprisionados en1 un1a
intl!nç.io de fazê.]o! As Bru1nas podem surgir en1 qualquer sociedade estrnnha. Em gemi, as raças de RAVENlOfT silo
lugar e a qualquer mon1enro. n1tis é inlpi..1Ssfvcl prcvêr o 1na is insula res e de:o>confinn1 dos forasteiros. Quando o s Pjs
destino fi na l dos viajan tes. se encont ra rc1n in1crsos numa cultura e111 que as pe.ssnas
Localidades Exóticas: A natureza de RAVENLOF'r obri- falanl e agc1n de lll:.%L1Ciru rnuito difcr<:nté, e ainda aprc-
ga domínios con1 geografias e c ulturas 1nuito vari:1das, senre1n u1na aparência e co1nportanlento distintos. sua
rc la tiva1nente pr6xin1os entre si. Até tnesnlo o Núcleo, ansiedade e solidão devcnl ser be1n n1a iores.
corn soa paisagem e habitantes de esrilo el1ropeu, sus(en- O Introspectivo: A magia consegue afetar as pessoas
ta cerras regiões que desafiam a classificação normal. Os de fonl1as fn rilnas e perturb~'doras. Ela é capaz de dvnün~r
nu1res inconstantes da região ta1nbéin ofercce1n oporruni~ sua nlen re, enfraquecer seu corpo e distorcer seus nle1n-
dadcs ú nicas para os tiventureiros. A16n1 das Íronlciras do bros en1 a lgo con1plet:in1enre inu1'11a no. A possibilidade de
concine nte principal, c~lda ~lglon1e1C1do e ilha fornece unla algué1n con trolar o person~1 gen1 de 1naneira tão poderosa
aventura cornplctan1cnte nova. A T erra das Bru1nas pode deveria ser u1n pensamen to aterrádor - e 1nuito pior de
ser lin1itad~ en1 ra1n~1nho. rnas é quase infin ita e n1 a lcance. i'ter testenlunhado...

11 ••
C' o n1al sen1pre tentar.í '\Obrcpujar '.'CU~ ·klvcNric'rS.. Q.
O Mundo de Ra\1enloft \·1lôes aproveitarjO caJ-a çhancc Jc t\)mC'lll\.r <1 Júv1J.1 e
enfr.11..1ucccr a decernunação Jo!' hcn\b; ll'<ri pcr"-lnU)!t"Ol'I
En1 Vi~rin"' ~1'ipectos básicos, o mundo de R.AVE!\:LOF'T é 1.1uc llc.;ejan1 conservar sua inregndaJc <lc\·cn1 ..e t:"túrçar
scnlclh:lnlc ao nosso. As pessoas acordan1 pela n1;lnh~. p::tra 1nanrer a pureza de ...eus coraçl\c:-. e a cocrênciJ lli:
rrah:Jlh+lm para se.: susten rar, volran1 para casa a fi1n de l'iUas 1nenti:s.
csrnrc1n cont su~ls ftlnlOias e apreciar alguma~ <livers<"cs, · Ü• futurns heróis de RAVENU.\Fr wmhém devem con-
dnnnl!1n pn1fundan1c nte à noite e acordan\ de novo na servar as Ol.OCivações apropriatl:ls cni Sllfl ntcnu..·. Un1 ~ltl>
a)vor;ldil .;ci:u1nte. Apesar das aparências, A Tcrrn Jns bondoo0. 1nas praticado COO) inclinaçl\c.; cgo(:-.ta", nílo é
Bru1n:11' n;lo (: u111 lotai do1nin:.:ido por inún1eros horrorc..·.;, urn ato l10ndoso e, 1)0 final. es::.a d11plickJ;1th• voh;1ní para
Ele'\ cxi,1cn'I, nl:'.: a~ pe~so.·ts con1uns não ti.ão ;1fet:,J;l' por ª''on1brar o "herôi"'. Len1bn.•--;c 1odoi- t.lllh!!1n aquilo que
cl~s. Qu:indn ,:\o, d1fic1lmentc cs._~s elen1enrM ..eri:un J'llanlaro.1n1 en1 RAVENJJ)ff.
con,iJcraJo, apavor.intcs. É a nomuhdade rel:uiva Ja
\·1d:a cn1iJ1:1na Jc l~V~U)FT que trancoíonn;t o anc)nnal Sacrifício
em :1IJ.•d ;1,....,>ntbro'(l - e o desejo de re..rabelec~~la (()me·
cc ~•°' hert\1, .1 n1ot1vação parct lutar contra as rrc\';a,_ Ser um herói em R.\\'F'\tJ.)FT "ªL.'fnflc.:~1 t1:c:r e-<olh.i.5
J1fícet.;__ Qual será a reaçOO do pcNln.1.:cn1 qu;1ndo un1
O Mundo Natural anngo estiver inft."ccado pela hcanrrop1;.1f Ou 4u.111Jo un'I
:1n1ante se tornar o e~rnvo n1orro·v1\·u <lc u1n lnrJi: v~\01·
RAVf~l.t lFI é tuna terra belíssima. A't> ílorcsf:ls l'i:'o piro! Ele ten cJrá enconrrar uma ct1 rn que t~tlve:: ntlo exti-·
cxul"!oCrnnlt!s e n1aravilhos:1s. O céu é a2ul, brilhante e t~1. n1esn10 que ·isso sig:niík1ue p~nniur ~lutro Ol<lll'tro
pur1.). As 1non t:1nha~ in'ipiran1 adn1iraç:io por :-.ua 1najcs· i.:t1n1inhiJndo pela noite! O u dc:-.truirá a víllnla, .H.:.tthando
radc. Os nns s~o 1hnpos e refrescantes e o ar é írcM.;o ..: con1 qualquer cspcr::inçn ou possibihd:u.k· de :-::1lv11r vi<l:1:;.
'unvc. RAV~NL<.1PT é u1na terra onde v3le a pen:' n1nn1r. É inocentes? Há várias deci:-;.c.ics J ifíccis nn ·1\:rra dai- Bru1n;.1 :-.
un1 n111nJu ('"H..·lo qu._1l vole a pena fu rar. Nno o cntrc),tuc - é necess::irio n1uita força de vonrn..le para .;upn1·tá·la:-..
par.1 .1 lll)llC.
Determinação
Relacionamentos
Sempre haver.í di\·el"SC.'k mon .. rn"" par.1 "'C."ft'lll c.•hn11na-
A!'> re'"i(l;IS''° tão valio.sas quanto a l~rra que Jo., pelos avenrureir~ ~\ticlh. O n1:1I é u1n conceno pn-
n11t1vo Jcn1ais pa.ra ~r erradicado e, p.1rt.•nto, .1 cru:..tJa
h<thit.1n1. $inl. n1u1tas <ll'las s.10 ignorante;; e C0\"3rde,, ma""
ourr;.1 .. 'do cur..•jo..~l.' e pre.. cativas. As comuniJ.1Jc, Jc Jc um herôi nunca rerrn1na, exceto c.1u;uldo ele mc.lrrc ou
Rr\\'f~U.TI "-'._, pnSximas e se dedicam ao~ -.eu' vi:inh._.,,, ~ rende. Denc-re essas Jua.; ('l<.l'.'.."lh1l1JaJc.., rcnJcr--.e ccr·
En1 ~~r.11, 'CU" hahitantc.. fonnam 1\açôe" bonJo:-.;h.. que tan1ente pari:cc mab ngrud;.'i\'el. Por que tonunuar lucttn·
ocupam rc~il"M.:' incle1nence~. n1as n1erecen1 un1 lnc.-1 1nc· Ju ~e o nl<.ll continua podero~o! Oi: 1.1uc rcahncntc ad1an-
lhor rnr;l viver. Q .. PJs J even1 rer a oportunidade Jc Íorjn r tn rcn1over unia pedra de unta 1n<Jnt:u1h;1!
n1ni2lldcs vcr1.h,Jc1ras e romances sÍgnificativo:-. po1.~ Cl"~ês O verdadeiro herói em R.-WH<l.OFI roccmhoce qw
rcl11c1onnnicnlL~ fonlece1n aos heróis a forç::i pan' con1i- n:lo cxh.te u1nn g1.1erra lon~r.i a ser .i.tanha o u p1.•rd ida. J lá
nunr h11nndo. un1ri série de guerras e cad:l unln é rAu in1portnntc qu~1n-
10 a :->l'J.:lii'HC ou a nntenor. CaJ a viu~rin l"IJ.!lll flca que

neroísmo em Ra'1enloft 1nai~ llllla vida foi :\alva, qui: oul n • c,uHn escuro do
nlundo foi ilun1inado. Essas pc~ul.'ll<h v11tln.:1.., 'ii.tn1t1c~1111
P.>r que negar! É difícil ""'herói cm RA\'ENLOFT. O alj.!o, as..;in1 como a vontade de lu1ar. O n101I rxll.1.: 'l'r al~>t'l
munJn 1<"1<> J'<l'<'Ce dedicado a fortaltccr o mal e impedir in11ic-,.....;.ível de de!)tTuir, 1na, certan1cnte ..cria 1nai-. lllrtC' do
a bonJaJc. Uma vida <ll~ hcrobmo ~'llifica un1:i nlr>nta· que é ~"OrJ.
nh.1 Jc c~t;.1culc". E...ca .;eçlo ~dedica à.~ baralha .. ~1ngu
lare~ que C'l\ hcrbt' da Terra das Brumas cnírcru;;l.nt. Como Resistir às Centaçôes
Pureza Por roda a maldade quo ahni:•>. ft\\'oNL<lFT tem um
propó.;ito superior inegdvel: ele ~er;1 ah:un!'I Jos 1n;.1h1res
01" h1.?níis de RAVENLOFT trilh t"1n1 un1" c~rrnJn htrúis que j;.' viveran1. Rudolph van Ru.:.h tcn é n n1elhor

...
pcriwlsot. Elirninur t> 1nal exige confronrá-lo face a face - cxcrnplv. Ele co1neçou sua viJi\ co1no u1n hon1~n1 Ífsic:i

••
e espiritualn1ente (ro.1co, vivendo eni non1e de seu próprio
conforto e em prol Je 'un fomflia. Faleceu como o maior
herói que a Terra Ja. Bruma> j:I reve, um ícone de força e
dedicação que •acrif'icou tudo pelo li<!m-esrar alheio. Os
nome. de outr<» her61' de RAVENLOFT podem ser mmos
difundido.. ma' o exempk• que oferecem brilha com a
n1e--n1a inten-.1daJe.

Vilões em R.a"enloft
A'-'•m co1no RAVE.\;lOfT con1ém ali..qJns dos maiores
herl1is conhcciJo~, t.unhém ;:1bri~ {)Ç mai.' t'll..,...curos viJões.
E.te-. não ~!\o c.1fra, e ncnl 1nei-mo caricaniras de vi1ania. ~a
verdade, 'Jo per~na~en:. comple1-:amen1e idealizados e é por
asso que 'ão tão 1nrcrc:.i;.::lntci-.

€rros .Cdais
Enquanto os hcrf>i" :;;!lo dcOnidos por suas forças, os vilões
caracteriza1n-sc por su:.ls fnl hnJo;. Os vilões justificam-se cxara-
lllCn tc por {lCu1nularcn1 vt'\ri~c: fnlha~ que nno poden1 ser
supcrndns. Es:-1.!s erros lcl'nic: oricnnun e n1odelan1 o vil:lo,
dctcnninando quc1n ele ~ e q unis os seus 1nétodos. Quando
c.•aivcr intcrpretandl~ uni vilno, o Me~1rc deve conservar ~1s
falhas dele crn n1e11tc e con1rolnr o pcrsonngenl de c1cordo
coni is:,o.

F.1 Representação dos neróis


Ü> herói< <levem .e reílelir nos vilões que enfrentam. Um
vilão de\'C ter mt1uvaç(lcs e n1éroJo"i que ~ espelh:in1 nos
herób. A4;un.., a-..enture1r~ nno consc~ucm imaginar nada
mais horrível que ;u1tJ1!on1.. tri ... cnpa!es de fr1:?ê-los pens...1r:
"Poderia ter ,iJo cu ... e ainJa pode".
O vUJo de\'C re<:<Hlh<'C<r "'""' laço.. em comum tão rap1-
dan1cnte qu~1nto ~ hcr<\1,. O \'ilào pode od1:.r cada ve:? n1a1s
o PJ por continuar puro quando ele mesm<> errou, ou apreciar
a oportun1J..ldc de le,·;_tr oulf'U'rl a comecercm os mesmos ~rros.
reforçando • ""1pem>nJade" Jo eam1nho que e-.collleu.

Oi na mismo
Os vilõe• em RAVENWl'T niln podem .., per<0nagen<
Dcvcrn Vt\'CF e re..,pirar como os Pjs. Um vilão pre·
esu\t1COiio.
cisa ter u1na hi..,tc\ri;1, un1a nlOllVAÇãO, urn COmJ-X'rtanlento e
métodos detalh>do•. Ele> têm que .. r indivíduos.
A,~un 'vnlo º" herói., 1nuJ:ln1 e crescc1n, os vilões tam-
bén' fu:en1 i\:;o. Elei- deven1 nprender con'I seus erros e reorar
novas id~ias quunJo a:-. anl igo's frac:tl\s:un. Um vilão que
nunca nluda e nunc•' nlclhorn ~ unl ~er enfadonho que vai ser
rapidamente alcançado e ultrnpn~sndo pelos heróis.

•• ••
l<wecraft, H. P. Contos ..cledonaJ'"• mclmnJo The
P oder R:rt.- m the \Valls e O C1"' de Charh De.wcr \Viml.
O. v1lile• em RAVENlOFT agem com força. J,,., n(lo MJturin, Charles. Melmorh " Vi.md.rnte.
•ibran~~ a força puranlenre física; um vilão com J,.'fanJc Poe, Edgar Allan. Conto:. .clccionado,. mdumdo A
riquc:i:a nu renon1e pode ostentar um poder que i<oUperu Qued<J da Casa de Usher e O Com>.
suas hab1hc.l1Jc~ corpor'1is. N~o inlporra a nncuret.'1 do Polidor!. John. The Vttmp)'rt'-
poder de urn vilOo, ele deve usá-lo con1 empenho para Radcliffe, A nn. Os Misrério.< de Ud11/p/m.
reprc.scntrir unl desaAo sério ao grupo de heróis. Shelle)', Mary. Frankensrein.
Stevcnson, Robert Le\YÍs. Contos :-.c!ccion;.1dos,
incluindo The Body Snatcher e O M«v.Jicc> e e> Alo11;1ro.
Rstúcía Stoker. Bram. Contos sdcc1on"Jo,, tndumdo A Cha
do )vr:. Drácvla e A j6i:J da.- Sece E,rreh.,.
A 1nald;.tJe de RAVEXL.OFT conhece n1uita' maneira" Walpole, Horace. O CMelo de Orr.inw.
de fcnr al~'llém. e um •'1100 utili;ará toda< ela<. Se o herói Wdl<. H. G. O Homem lnn,f1d e A llh.1 do Dr.
for fone Jemat' para -.cr derrocado fi'itcamenre. ata'-tuc . . ua Aforeau.
mente. E"'L"\"lC:C ...cu ... recursos. Prive-o dr ...ua' J'l~-.C.... Wilde. Oscar. O Rertar<l de Dori.m O.>ri.m Gr.w.
De..cru:. '"ª ca:ra. Se nada. dL($() for JX)SSivel, pe"1ga '"ª Yarbro, Chelsea Qumn. The G.>tl/01'.1ken
famíh:t ou umij.,~. Se e .. civerem protegidos. elimine ino·
cences at~ que o herói seja forçado a aparecer. (À vllôch
c 1n Pv\ Vl-.NL<)f.I crn;,tumam ser monstros completo. . e nâll
filmes Recomendados
há nenhum ato 1tl~1li~noque esteja fora do :-:;eu alcance. 0:-. Um L<>biwmem Amcriciuu> em Lomlre., ( 19b 1)
hcrtli:-. dcvc1n ter un1a chance para atrapalhar toda:\ a~ Domingo Negro ( i 960)
t-Ut\S 1nnquino~ôe:oi, n1as as próprias centativasdcve1n rtíor· Biade (1998)
çar o quão diab6licu o vilão pode ser. A Bruxtt de Bhlir ( 1999)
Dr;fco/8 de Bram Stoker ( 1992)
A Noiva de Franh'11>rem (1935)
Ceituras Recomendadas Sangue de Pimrera (1941)
A Companhia dos Lobo:. (1984)
Bmnr~. Em1ly. O Morro dos Venros Uil'llnte-. A Maldição de Franke1Mem (1957)
Doyle, Sir Anhur Conan. Conro.< «lecionado.. A Maldiç.10 do Dem.mro ( 1957)
incluin.l<> O C:I<> d,., Basken-illes. A Maldição do l.obist>mem (1961)
Endore. Guy. O Lobix>mem de l'i>ri.<. Dr.ícula (1931)
HoJ~,un, W11ham Hope. Contos selecionodos. O Exorcisca (1973)
incluindo C.1rn,1cki rhe GhDi't Finder. A D.mça d0<> Vampiros (1967)
1loward, Robert E. The Sa•·age Taie> o( Solomon Fmnkerr<rein (1931)
Kane. Freaks (1932)
Hugo, Viclllr. O Corcunda de Norre Dame. º' fapfritO.< (1996)
j.1ck:<m, Shirlc)'. A Ca'" da Oilina e A Loreri11. A C1,a Anwldiçonda ( 1963)
Jncohs, \'V. W. The Monkcy~..· Pan'. O Vnmpiro da Noite (1958)
j:Hne:-., l (cnry. Contos selecionados, incluindo o~ Grito de Hvrn.>t (1981)
liwccntc,, - A Volt-:1 do Parafuso. A Morra- Viva ( 1943)
jam"'· M. R. Gho>t Ghosr Srories ofan Anriqu,111·. O Feitiço de Áquilit (1985)
Km~. Sterhen. Contos selecionad"'· incluinJu C,de A Múmia (A< versões de 1931 e 1999)
of rhe \tl<re11c>lf. A Metade l\"egra e Safem'., Lot. O Nome da R°"" ( 1986)
le Fanu. J. Shcndm. Contos selecionado<. 1nclumdo A Noire cJru Mortos- 11;.-,.,,, ( 1968)
01m1ifü e G=n Te.1. N0<feraru (1912)
Lcn>ux. Oa_,ton. O Fantasma da Óp<-ra. O Iluminado (1980)
Lc\1;b. MatthC\\' Grtgory. Contos selecionaJo'.'o., A Lenda do C1,71/eim .-cm Cnbeça ( 1999)
incluindo Tht• Ca,r/t• Speccre e O Monge. O Lobisomem (19-11).

•• ?
••
Índice Remissi"o
Deus Lobo _____________ _ _50
FI tzra 50
~h1 lo 51
Abfa•aL< _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 195 Kali 53
Aglomcrodt» zo. 146 Legislador 51
Amrn< de Fogo 53, 213 Ordem Etcrn;i 52
Art)S Prüfunos 84, 86 O.síri.s 48
Avenrura G.-<irica 6. 213 P:lllléfü> Akirí 52
liorror Gótico 2J J Pn1l1er10 Raji:)1lü 52
Místic:.1 Gclticn 6 Rã 49
Azalin ____ 13, 14, 16, 17, 18. 52, 108, 114. 117, 132 Senhor da M,mhõ 53
Ser 52
B Tvashtri 53
Zhakarn 53
Bruxas _ __ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 199 Don1fnio das. Drumas. 55
Domfnio do Repouso 55
e Domfnios do Medo, os 8
Dragôes 29, 158
C;:uninhos d:1s B1·unH1s _ _ __ _ _ _ _ _ _ 109,) 10 Mandíbula do Oca:<0 158
Ca1ninho da Cl1rrupçi\l') 87
01n11nho de ·nnlC1r l4 I €
Classe:> 36
~~m H Ele1la ~4 ancenêdora dAf..; _ _ _ _ _ _ _ _ _ l57, 158
Bardo 37 Equip;unentos 56
Clérigo 38 Armas de foh'<> 56
Druida 39 EtércoR:i«> 8,24,47, 48. 90.91, 91, 181-183
FciLicciro 40 Ex pu l ~:u llll fm;cinn r Nft,rlc~- Vivos 38
Guerreiro 40
Ladino
Mago
40
40
f
Monue 41 Fán1í1ia Dilisny:.1 _ _ _ _ _ _ _ _ _ 13, 14.1 7. 5 1, 115
Paladino 42 Fanta,;;nlas 182
R,.,nger 44 Forll1nl 12 J
Clnnpanhciros Assombrado.o; 42 Fronteira~ Congeladas 152
Con:aructl'•s 190 Sanguinia J 52
Asson1brados. J91 Vurostukov 1.5 4
Cosrn l'nnrilhoda 116. 127 fronteiras Fechada!!> 8, 93
Crin1e:- 0 11 .A.1~ de Violência 83
Cronologia de~ Eventos J7

o Glüssârio,_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _Z4
Graus d~ Rej('içtio 30
Dcserl<>.'i Â1nrn1r _ _ _ __ _ _ _ __ ___ l45, 210 Greta So1nbria l ~8
Har'Akír 146
Pharazia J49
Sebua 150
Deuses 49 His.r6rhl _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 11
Bclcnus 49 Cronologia dos Eventoo 17

•• ••
li,1rnll' _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 64. A>tra1 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _9!
TC<-tl'' \lc ..f,,rn1r 66 Clima 92
Con1ur;.1çãu 9Z
I Dccc,canJo ·rendênc1::i" ~. 9 3
Encantan1cntv 93
ldit1mai< _ _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ ___Z8 ttércu S, 93
n..1..k 28 Extru·phlntuc:; 94
J)nrk,11\~s 2S l1111nfnios con1 Frontcir:.1'> Fcch;1\.t\:t 93
Dr..1L'.(;nicu 29 Jlu,~o (S11mbrn) 94
Mr1r.Jl~nt1;1no 29 Mtlgt::l<: çm R~n·cnl~1fl 95
V:u .. i 29 Mal 95
llhn, Jo Tcm•r 20, 166 l\.foric 95
l\lul'l'J'liUf 166 1'.'C"Crr1mant'ia 8. 95
G'Hcm\J 16 7 T dcu·an>r<'fte h. 95
O.kir< 169 ~lald'l'oc' 75
RnlcuJ11m.1 Tâ1~T•u 170 Auto-lnJu:.id~ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _;7
$,1ur:.lL"fh: 172 Cl.í-..i~uL1s. de E\.-as~o 78, lN
h»1n.l R..1r1r..a l 7, l l 5 Como Rrn.,iar uma ~1a1Jiçâtl &I
lv:1n lhl"ny;J 115 Mõgtca> i6
lccn' Mt'ii.:1...:t11' 102, 1o+ TNe de Moldiçõo ~1
ltcni< Mt\$:1co.. 104 Vin~"-'"n" 76
H,thilidaJl',, Ei;peciab 10) Vb1uoit)tlix 203
hcni< A1n11ld1çoado~ 103 Mnn.>:;,
ht•ns ) 9'1 cli~c 1 \lcs 103 Mar&" M;ígo"s._ _ _ 11 0, 11 1, J 16. 117, 127, 129, Ui
M,., N<11un1" (Núdeo) ______ 112, 1 lI>, 1 ll, 14l
t\~"' O J,...curo ($."l1ir:-icnc) _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ l 7l

~f;u Vcncn{'l'.;,c-, (Rc)lu~him.l T<1iy.-\cl) 170


~t1rkú\·l;t _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ 119
L1;:0'
Amcn1a (Nid•la) _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 1~7 ~foJo 6-1
Ari.'U• ($.1nl:'1ln•1) 1Sl ~fome' llo.liool 19, JI, 112, 1H,121, J?l, 125. 1lJ, 135
Cun~ Jo Vento (A\-.:lflkll!h) 156 e ~1oncanhas._ _ _ _ _ _ __
~1,10fl•,

0r•n.k L.i." bJ"'lhaJo (Rolu;hima Hi)<'IO) 17l' ll<«• Adoonccido (l,,,m,írd») _ _ _ _ _ _ _ _ Ili
K"""'"'-"I (F.1tk,lvnu) 119 (ÀllinoL'I Jc Fcm> {Sithi(._u:s) 1 39
L1j..'\ló1.Ju Ah.ir de f\: ..·on (Avonlt:i.f.:h) 156 DeJo, O (Lamórdia) _I Z7
L:ti.:rhn." Rubras (Ftuk)rn) 121 [;,.pmh" de Th«> (N1d.1I") 157
N1•lr ($ou1 ,1~nc) 172 Fal é:-. i.1~ J..: Vt:-.sani:s (\1echor) l4J
&:m Fundo (\'or11i-1oko\') 154 l-.htntlfbulil de Ara'"º (Forl,)rn) 111
Licnnrrop,l:\ lt)7 lvh.1 ntt1nht1s Yt1h1.1slu1 (Sri Ruj1} 160
1\1n11IJi\tlt1J,1t-- 1g7 ~h uuc B.uutak (Batóvia) 112
Na1urrns lS7 tvlonte Gélido (Rokushinta ~, ~Íl\''lo) 170
Llch IS~ Ml1ntc Ghaki<> (l\trtn•ia) 112
LJ.)1Jc, Nl'"ro:- 10, S9 ~io1Hc Gril!.' (Borca) 114
Loucura e Ti:nd~nc1;_1 64, ,74. 75 !'>fonte Ül') >t (Bluet>pur) U•6
T0<1« Jr IA>ucur.1 70 ~fonte Makab (Bluet>r<ir) 166
\fonte Makrcdo (Nid.1li) 157
M1mtc Kpd (0..rl:.•» 116
Monte K1Tka (Darlwn) 116
M.1~1ª----------------- 214 ~1nntc R.-i..lu (S.'lnguín.u\ 152
A~jur.t\~" _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _91 lo.fome Yamarali (Sri Raji) 161
Açi1<> Mcni.11 92 ~1urro do:-- Lamento<> (Kc.:n1nt!) 126
AJ1v111h.içno 8, 92 Scrn1 do (nfortún10 (DarkPn, Keco1oi:,) 116, 1.2.6
Alccrildr.s 00 Ml•f\lcot 129

•• 2 ...
Mortos Anccsrrais - - - - - - - - - - - - -192 Poderes An1pliados 185
Mortoo-Vivos _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ JS Bruxa:> 200
O ·nlstroc;:tos 191
N Fanu1...,01as.
Lic.anuopo.c:
183
189
Ne<:r6poles ________________ 131 Lich 185
N i d • b - - - - - - - - - - - - - - - - - -157 Mc)rros. Anccsrrnis 194
Nfveis Cullurais _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ 21 Seres AbisS3is 198
Nova \laas.a - - - - - - - - - - - - - - -IJJ Vampiros 177
Novos L)on1ín1os - - - - - - - - - - - - -8, 55 PoJi:n:s Somhrit):> li
Bru1nas
Repou~)-------------
________________ 55
9, 55, 11 0
R.
Núcleo _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ 112
Barô via 17, 112 Raços 28
--------------
fit) f C(l _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ 114 Anôcs 30
D:.lrlü1n_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ 116 Calibaos 31
De1nenr1ieu - - - - - - - - - - - - - -117 Elfos 32
l'olkóvnia _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ 119 Gnon1os 32
F11rlorn _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _ __ 121 H:•ltlin!.>s 33
Greta Son1bria 138 Hun1anos 29
------------- l4
Ha zlan - - - - - - - - - - - - - - - -121 Mcio-Elfoo (Crias das Fadas)
lnvfdia
---------------
Karrakass _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ 125
123 t\~cio· Visc::ini
Vi.stl'lni
- 202
14

Kccning _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ 126 rasque.~ 36, 37. 205-208


La1n(1rdia 127 Res...<;(lnfh1cia Etérea 24. 47, <IB. 94, 181
--------------
Ma I' das Mág.xis______________ 137 RichcnH•loc 1.)5
Mar Noturno _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ 132 Rios
M:~rkóvfo - - - - - - - - - - - - - - - ll9 Borchava (Nova \laasa) 133
f\~ordtnt _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ __
129 Correnre da Engtiia (G'Henna) 167
Necrópole-s _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _ _ __ 131 Damuhin (Srí Rají) 161
Nova \l;;ial53 133 Dnar (No\'<t V::ias:•} IH
-------------
Ri chenl ulot - - - - - - - - - - - - - - IJ5 Dr1..""1gach (O'Hcnn;1) 167
Sithicus - - - - - - - - - - - - - - - 139 Gund<lr (&róvi:l, lnvidia) 112, 123
Ttpc-st - - - - - - - - -- - - - - - - 141 lvlis (Barl'lvia, Nov.1 V:rn.sa) 112, 1)1
Valachan - - - - - - - - -- - - - - -142 Lt1na (Baróvi;.1, 13\)rca) 112, 114
\1cchor _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ 143 Musorde (Núcleo)_ll7, 119, 123, 125, 127.135, 139, 145
Verbrt!k 145 Névoa Ncgr~1 (Tcpcst) 138
--------------- Nhan)v (Bar6via) li z
p Noonal (Paridon) 163
N<1t>tru (Vcch(.n) 143
Perfcia.s _ _ _ __ _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ __44 Snnisct (BHróvfa. Nov~l v~l(l.S(l) 112, 133
Alqui1nia 45 T rau (\'on).~tt"lkO\') 154
-,----------------
Ap rcnd cndo Perícias _ _ _ _ _ _ _ __ _ __ 44 Vasha (Boreal 114
Ble f a , - - - - - - - - - - - - - - - - -45 V\1ch~r (D::irkon, Necrópoles) 116, lL 7
ConheciJne11ros 45 Rokushi1na Táiyoo 170
-------------
}.4i t(.1logia _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ 46
Ra.ve11Joít _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ 46
Teratologia
s
46
-------------
E1n pat t:J com Anin1ais _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ 46 Sebo" 150
H i p n o s e - - - - - - - - - - - - - - - -'ló Sithicufi 139
Nov;l Perícia 'ló Solar Prole da Escuridão 159
-------------
0 f fcio,; _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ __ 46 Sorvedt)1JrO.t> do f\4al 90,94

•• g
~ 2 ••
Sn Ra11 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 160
StmhJ ""' Zo«i<wi<h 5. 12, 13, 17. 114. 124

e v~1l:tchan _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 142
Vale da Morte (Sebuo) 150
Tnlcn10> _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _47 Vampiro:-- 176
Ap~tlco 47 Vcchur 143
A~11n1nbn1do 47 Vcrbrek 145
Cl(l1nor Q,lér1co 47 Vhuuii 102.108
Corn~cm 47 lloem 205, 207
Enll':'\lla E1érea 17 Canior 36,
Fleum~llCtl 48 Cc>rvara 16
~~ 4ll E.:,uaar 36
lncfr\.-i\cl 48 K;,ldmh 205
U.kranç• 49 K.,mu 36
Lun<lnco 40 Manusa 205, .!(\~
Menl< At..11• 4ll ~~ 36
Rccn(.UIUdo 40 Varrn..-;lca 36
Ru"'') 48 Zarnvan 36
Vi~'\o E.\f'Ct: Lra l 48 Van Richcen 176
Truque. Vi-rnni 36, 37. 205 Vlod Drokov 14. 16, 17, 18, 83, 120, 124
llocn1 205, 207
Knldrc'h 205, 207. 208 z
M""""'' 205, 208
Ter<" 141 ZhcrL'>i.1_ _ __ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 163
Terra~ Selva~'CI\" 157
PnnrJ(,I'\_ 163
n~ i~
lh<ri>t> 163 Cista de Cabelas
Te""' S..,..ma. ISS
A"'"'k'l>.ft 155 Cn•noit~'ld Je Evencos l7
\,hJol> 157 Tal>.la 2·1: Dl•indades de R.wcnJ,,f, 54
Sul.1r rmlc J.1 E...:undlo 159 Tahe!a 2·2: NO'm Armas 56
Terrn' VcrJcj.mtes 159 ·r.1bcfo 2-3: ProJétci:s de Área Expk~l\1'\<\ Só
Sri R.111 160 T.1hcla 2-4: Equipamenco de A\'encur;, 57
Sarni:<''' 159 T;-heta 2-5: Irens e Substâncias l:..11pcci.11s 58
Tc111cs de 1lomir 66 Tabela 3·l: Modificadores para Teste-. .Jc McJ~, 65
Tes1c11 de Lou<:uru 70 Tabela 3-2: ~·{orivo:;, p::ira Te~tc-s de 1-lorrPr 66
Lc..1ucura e Tendência 74 To1liela 3-3: t>.4<><liflcadores para Tes1es de f-ltirnn 67
TelilCli Jc M1..>Jo 64 Tabela 3-4: fv1odificadorc:;, de Ter~1pb liipnótk;) 75
Te>1c' Jc P1"1cr 82. 95 Tahcl;i 3-5: ?>.·fodificadorei> para Te ..1e .. de t>wi:ilJ1ç!to 82
Tcst« de Rccup<ração 64. 66, 70. 75 T•bcla 3·6: Tescesde Podec RcwmcnJ.1J." 86
Tnhil\ Vt..1>1n1 Tabela 5-1:
Canpr _ _ _ _ __ _ _ _ __ _ _ _36. 206 }\~0r,hfiadc:x-õ de Envelhtttmt:nro Võ'mpinco _ _ Ji8

Ôlr\"ara l6. 206 Tabeb 5-l:


Equaar 36. 206 Modificadores de Gmu< pora F.11>1 mJ• 182
K..i,mu 36. ZC6 Tabelo 5-3:
Na1J1 l6, 206 ~foJificaJores de Graw. para ~1<ll'h• Ancc--tr".lb _194
Van·a,ko 36, 207 Tabeb 5-4:
Z.•rovon 36, 206 ~iocli.ficadorcs de Envclhec:uuenhl l'í'IT.I nrux.h _201

•• ? ••
Ca9oeiro

o
flortsta
das
Sombras
,,.:-,o ......,"!"'!!.,.!-C.ago élos
~io
Ntzron , } Sóntl'óc,..P.cri:hdou

'6.f!.i<>"Ius
..,...mu -.(
.., C<rra da ~
6rum.1o

o~Río
,. ~l< _da& Korst
R1o ......gnmas
Úmp< C..90
KJ>r&t
GUNSH YN

Você também pode gostar