O documento discute a sociedade de consumo e o papel das mercadorias nela. Resume que as mercadorias passaram a mediar as relações humanas na sociedade de consumo, onde o marketing cria novas necessidades para que as pessoas consumam cada vez mais. As mercadorias adquirem valores subjetivos e significados e a cultura do consumo regula a vida cotidiana.
O documento discute a sociedade de consumo e o papel das mercadorias nela. Resume que as mercadorias passaram a mediar as relações humanas na sociedade de consumo, onde o marketing cria novas necessidades para que as pessoas consumam cada vez mais. As mercadorias adquirem valores subjetivos e significados e a cultura do consumo regula a vida cotidiana.
O documento discute a sociedade de consumo e o papel das mercadorias nela. Resume que as mercadorias passaram a mediar as relações humanas na sociedade de consumo, onde o marketing cria novas necessidades para que as pessoas consumam cada vez mais. As mercadorias adquirem valores subjetivos e significados e a cultura do consumo regula a vida cotidiana.
1. Qual seu entendimento sobre o lugar da mercadoria na consolidação da
Sociedade de Consumo?
As sociedades e seus valores se transformam constantemente e as
coisas adquirem novos significados. Este fato se torna mais evidente no último século, quando as formas de produção mudaram, determinando uma maior difusão das mercadorias que passaram a mediar as nossas relações. Fica então, configurada uma verdadeira sociedade de consumo, que privilegia o consumo especializado, diversificado e individual. As diferentes mercadorias surgem para satisfazer os mais variados desejos, e nesse sentido, o comércio também tem passar por processos de adequação para atender as novas exigências dos consumidores, isto é, da sociedade como um todo. Face ao atual modo de produção, diversificado e abundante de mercadorias, consumidores precisam ser “criados” para absorver tal demanda e neste sentido, o marketing e a propaganda ganham destaque, influenciando os consumidores em potencial, agregando novos valores à mercadoria e criando novas necessidades, que devem ser supridas com novos produtos. Nessa sociedade de consumo, as mercadorias rapidamente se tornam obsoletas e assim, o consumo se intensifica e para tanto, as empresas, fazem uso de diferentes estratégias e, dentre elas, até mesmo confundir os consumidores no intuito que consumam cada vez mais. As mercadorias deixam de ter somente valor útil (valor de uso), e passam a adquirir valores subjetivos, carregadas de signos e dirigidas à públicos específicos. Surge a cultura do consumo que passa a regular o cotidiano das pessoas, isto é, a mercadoria torna-se uma das lógicas da sociedade de consumo. Em suma, na nossa sociedade capitalista, o mundo das mercadorias molda uma nova sociedade, pautada no consumo, onde as relações humanas ficam relegadas a um segundo plano. Não exagerando, as pessoas passam a viver para o mercado, sempre guiadas pelas regras do capital. Nesse sentido, a mercadoria tem papel fundamental, pois o seu consumo através do comércio, inserido principalmente no meio urbano, nos fornece elementos importantes para se entender os novos padrões dessa sociedade de consumo. 2. Escolha 5 imagens que demonstrem a diversidade das formas comerciais na cidade e explique o porque que selecionou cada uma das imagens.
Foto 1: Comércio na área central da Cidade do Porto / Portugal.
Autor: Beto Comitre, 2011.
Esta foto foi escolhida por representar um comércio tradicional, neste
caso um pequeno comércio, especializado na venda de rolhas e outros produtos de cortiça. Este tipo de comércio, muitas vezes, é de administração familiar, e a relação entre o proprietário e o cliente é bastante estreita. Interessante notar a ênfase dada ao ano da fundação da casa (1850). Foto 2: Rua ao lado do Mercado de Abastos de Santiago de Compostela / Espanha. Autor: Beto Comitre, 2011.
Esta foto representa outro tipo de comércio tradicional, neste caso, O
Mercado de Abastos (com sua fachada à direita). Neste mercado, os comerciantes estão organizados na forma de cooperativa no intuito de melhorar a gestão dos seus negócios. Porém, o mais interessante e a presença da figura das “paisanas”, produtoras agropecuárias do município de Santiago e cidades vizinhas, que vendem suas colheitas e outros produtos (queijo, por exemplo), nas ruas ao lado do mercado, arranjadas conforme a procedência e o tipo de produto oferecido, tendo como destaque o “pimiento de Padrón”, com a denominação de origem do produto. Figura 3: Comércio de produtos típicos da China no bairro de “Chinatown” – Nova Iorque / Estados Unidos. Autor: Beto Comitre, 2012.
Este tipo de comércio oferece uma enorme gama de produtos típicos,
(alimentos e outras mercadorias), e é utilizado pela comunidade chinesa da cidade de Nova Iorque, e por milhares de pessoas que visitam a cidade, servindo como atração turística, mostrando a territorialidade que a comunidade chinesa construiu nesta cidade americana. Figura 4 - Supermercado Loblaw´s - Lower Jarvis St, Toronto/Canada. Autor: Beto Comitre, 2012.
O que impressiona neste supermercado é a sua organização,
variedade e qualidade dos produtos oferecidos. Também possui um restaurante “self-service”, com grande variedade de pratos, que podem ser consumidos no interior da loja. Esta rede canadense foi fundada em 1919, combinando novos conceitos de autoatendimento e “cash and carry”. Os clientes não teriam mais que esperar por um funcionário para buscar os itens atrás de um balcão da loja. Apesar de algum descrédito inicial, a cadeia Loblaw´s cresceu, em uma década, para mais de 70 lojas somente na província de Ontário/Canada, mostrando que esse novo modo de comércio, com características modernas, “caiu no gosto” dos clientes. Figura 5 - Loja Prada – Galeria Vittorio Emanuele II – Milão/Itália. Autor: Beto Comitre, 2013.
As galerias surgiram no XIX e que ainda resiste em nossos dias, são
consideradas um dos símbolos do comércio moderno e umas das formas embrionárias dos “shoppings centers”. Esta loja está localizada na Galeria Vittorio Emanuele II, em Milão, famosa por suas marcas de grife. Foi nesta galeria que Mario Prada abriu sua primeira loja, há 100 anos, tornando-se num dos ícones do comércio de luxo mundial.