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“DERMOPUNTURA COM POLI HIDROXIÁCIDOS PARA RUGAS E

LINHAS DE EXPRESSÃO”.

Karina de Oliveira 1, Valeria Damascena Prado Capuzzo2, Sandro Germano3

1 Acadêmico do curso de Tecnologia em Estética e Imagem Pessoal da Universidade Tuiuti do Paraná


(Curitiba, PR);
2 Acadêmico do curso de Tecnologia em Estética e Imagem Pessoal da Universidade Tuiuti do Paraná
(Curitiba, PR);
3 Coordenador. Prof. Universidade Tuiuti do Paraná.

Endereço para correspondência: oliveirakarina@icloud.com e valeriacapuzzo@hotmail.com

RESUMO: A busca por uma boa aparência, pela saúde da pele e por uma imagem
jovem vem se tornando prioridade entre as mulheres de meia idade. A preocupação
com rugas e linhas de expressão tem aumentado a procura por tratamentos
alternativos e funcionais, como a utilização de ácidos para peles sensíveis e produtos
rejuvenescedores. Os Polihidroxiácidos são ácidos umectantes e antioxidantes, que
auxiliam na prevenção do fotoenvelhecimento. Sem ter efeitos adversos, podem ser
associados a tratamentos como a Dermopuntura, técnica de microagulhamento
realizada com o aparelho dermógrafo. Para atender a essas necessidades, esse
estudo teve como objetivo elaborar e aplicar em um grupo de voluntária um protocolo
de Dermopuntura, com Polihidroxiácidos, podendo assim, demostrar a importância de
estudos sobre novos tratamentos. A amostra desse estudo foi composta por seis
voluntárias que se encaixaram nos termos, sendo cinco da mesma família, com a
mesma pré-disposição genética, e uma sendo paciente controle, tendo média de idade
de 47 anos, ex-fumantes, apresentando fotoenvelhecimento precoce, rugas grau III, IV
e V em todos os terços da face e desidratação cutânea. Constatou-se uma melhora
significativa de rugas dinâmicas e estáticas no grupo que foi aplicado o protocolo,
observando também melhora na hidratação cutânea, viscosidade, não contendo
nenhum relato de hipersensibilidade, irritação ou ardência por parte dos ácidos,
mostrando, assim, que os dados citados estão de acordo com a pesquisa realizada.
Portanto este tratamento associado é eficaz, tento bons resultados em longo prazo,
baixos riscos e pode ser utilizado em todos os fototipos e até mesmo em peles
sensíveis. Apesar dos resultados satisfatórios, acredita-se que seja necessária uma
sequência na pesquisa e tratamentos com um número maior de participantes e
aplicações.

Palavras-chave: Rugas, Poli-hidroxiácidos, Dermopuntura.

ABSTRACT: The search for an appearance, for a healthy skin and a youthful image
has become a priority among middle-aged women. The concern with wrinkles and fine
lines has increased the demand for alternative and functional treatments such as the

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use of acids for sensitive skin and rejuvenating products. The Polihidroxiacids are
wetting acids and antioxidants, which help in preventing photo aging. Without adverse
effects may be associated with treatments such as Dermopuntura, microagulhamento
technique performed with dermógrafo device. To meet these needs, this study aims to
develop and implement on a voluntary group, one dermal puncture protocol with
Polihidroxiacids and can demonstrate the importance of studies on new treatments.
The sample of this study was composed of six volunteers who met the terms, five from
the same family with the same genetic predisposition, and a patient and control, with a
mean age of 47 years, former smokers, presenting early photoaging , wrinkle grade III,
IV and V in all thirds of the face and skin dehydration. It was observed a significant
improvement in static and dynamic wrinkles in the group that was administered the
protocol, observing also improvement in skin hydration, viscosity, containing no
hypersensitivity report, irritation or burning by the acids, thus showing that the data are
cited according to the survey. Therefore, this combined treatment is effective try good
results in long-term, low risks and can be used for all skin types and even for sensitive
skin. Although satisfactory results, it is believed that a sequence in research and
treatment with a higher number of participants and applications is needed.

Keywords: aging, poly-hydroxy acids, dermal puncture.

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1. INTRODUÇÃO

O envelhecimento pode variar de indivíduo para indivíduo, sendo


gradativo para uns e mais rápido para outros (CAETANO, 2006). O
envelhecimento cutâneo envolve vários fatores e teorias relacionados que
tentam explicar porque o mesmo ocorre precocemente, o envolvimento da
liberação de radicais livres, mutações genéticas, envelhecimento intrínseco e
extrínseco, doenças crônicas, estilo de vida e condições socioeconômicas. A
soma de todos esses fatores promove alteração a nível dérmico onde ocorrerem
perdas de colágeno, elastina, fibras reticulares entre outros, que são
responsáveis pela sustentação, elasticidade e firmeza da pele. (VIEIRA, 2007).
Outro fator importante, que contribui para o envelhecimento precoce da
pele é o excesso de expressão facial, isto é, algumas pessoas usam
exageradamente e de forma errada alguns grupos musculares da face
(GUIRRO; GUIRRO, 2002).
Um dos sinais mais visíveis do envelhecimento são as rugas, que são
decorrentes da contração muscular repetida ao longo dos anos, sendo mais
comuns na região frontal, periorbital, nasogeniana e peribucal.
De acordo com Kede e Sabatovich (2004), quatro tipos de rugas podem
ser classificados de acordo com aspectos patogênicos e histológicos, e as
principais diferenças existentes entre elas são encontradas na derme reticular e
tela subcutânea, existindo somente uma contribuição limitada da epiderme, que
se torna mais fina em algumas rugas permanentes. Elas são classificadas em
rugas atróficas, elásticas, rugas de expressão e gravitacionais.
Com a procura por tratamentos para rugas e rejuvenescimento facial,
aumentou o interesse por novas matérias-primas que contornassem esses
efeitos adversos permitindo assim o lançamento dos poli-hidroxiácidos (PHAs),
que devido a diferenças estruturais, apresentam vantagens em relação a outros
Hidroxiácidos.
Os poli-hidroxiácidos (PHAs) são ácidos carboxílicos que possuem
grupamento hidroxila, sendo os representantes mais comuns o ácido glucônico
e o ácido lactobiônico, que tem indicações com anti-fotoenvelhecimento,
hidratantes, antioxidantes, antirrugas e marcas de expressão, esfoliante suave

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(inclusive para peles sensíveis). Porém, ainda sendo indispensável o uso de
fotoprotetores (BARQUET; FUNCK; KOESTER, 2006).
O objetivo desta pesquisa foi criar um protocolo estratégico
antienvelhecimento, baseado na utilização de poli-hidroxiácidos aplicados com
uma técnica inovadora conhecida como dermopuntura, que consiste na
utilização do aparelho dermógrafo e cosméticos apropriados, com o intuito de
propiciar a regeneração celular, podendo ser aplicados em peles étnicas
(variedades de fototipos), sem riscos e até em condições cutâneas adversas.

2. Envelhecimento Facial

O envelhecimento facial se deve basicamente a alterações degenerativas


nas fibras colágenas e elásticas da derme, diminuição de espessura da epiderme
por perda de camadas do estrato granuloso e espinhoso, onde as células ficam
mais achatadas e os espaços intercelulares mais largos, atrofia dos músculos da
expressão facial com posterior fibrose, alteração da arquitetura óssea,
geralmente por atrofia, além da perda de peças dentárias e diminuição da
espessura do panículo adiposo em diferentes partes da face. Estes são os
achados internos que determinam o surgimento de rugas, acentuação de sulcos,
linhas naturais, relevos e depressões faciais. Aliadas à perda de tonicidade e
modificação na coloração da pele, estas características determinam o
envelhecimento, esteticamente falando, da face do indivíduo (BATISTELA;
CHORILLI; RICCI, 2007).
Nas alterações da pele, podemos encontrar na região nasal rugas
transversais, queda da ponta nasal, exacerbação do ângulo nasolabial. Na
região orbital, flacidez e ptose das pálpebras, bolsas de gordura. Na região
frontal, rugas na glabela e rugas transversais. Na região mentoniana, queda do
mento, flacidez da pele, apagamento da linha mandibular. Na região malar e
terço médio da face, depressão do sulco nasolabial, apagamento da eminência
malar, ptose dos lábios, pregas e rugas generalizadas (SILVA; ANDRADE;
VIEIRA, 2004).
Existem cinco fases do envelhecimento facial, conforme Quadro 1, a
seguir:

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Fase Conceito Causa
Diminuição da Circulação Com a idade o número e a As células da pele se atrofiam
dimensão dos capilares que progressivamente, causando
levam oxigênio e substâncias insuficiência na eliminação de
nutritivas para a derme e resíduos celulares.
epiderme decrescem
juntamente com a função dos
vasos linfáticos.
Insuficiência Intracelular Não eliminação completa de Transformação do aspecto
toxinas juntamente com a falta exterior da célula da pele,
de oxigenação adequada. podendo inclusive ocasionar
anormalidades patológicas.

Atrofia muscular Má circulação e nutrição Aparecimento das linhas de


inadequada da célula. expressão acentuadas,
papadas, olheiras e outras
características causadas pela
idade.
Marcas de Expressão Geradas devido à região, Precedida pela contração de
cultura e tendências naturais um músculo ou grupo de
da pessoa. músculos e pelo relaxamento
simultâneo de um músculo ou
grupo de músculos opostos,
havendo uma tensão e a
debilitação da pele provocando
uma prega ou ruga.
Transformações devidas a Em algumas regiões os raios A pele exposta aos raios UVA e
regiões e comportamento ultravioletas emitidos pelos UVB apresenta alterações mais
social diferente raios solares podem ocasionar visíveis do que aquelas
modificações permanentes no somente pelo envelhecimento,
funcionamento celular, apresentando-se enrugada,
afetando a produção de hiperpigmentada e flácida. O
pigmentos, e exposição a excesso de expressão facial
ventos causa calosidades e usado exageradamente e de
ainda a má alimentação forma errada de alguns grupos
musculares da face em
diferentes níveis sociais.
Quadro 1: Fases do Envelhecimento facial
Fonte: (HABIF, 2002) e (GUIRRO; GUIRRO, 2004).

2.1. Processo de Envelhecimento

Na verdade, o tempo não é o pior inimigo da pele. O processo natural de


envelhecimento é altamente influenciado por fatores como, exposição a raios
UVA E UVB, fumaça de cigarro (própria ou de terceiro), toxinas ambientais,
alimentação inadequada, sobretudo sem vitaminas A, C, e ácidos fólicos e com
alto teor de gordura e sal, consumo excessivo de álcool, estresse, sabonetes
agressivos ou hidratantes contendo substâncias detergentes e privação de sono.
Além disso, a pele seguirá alguns processos pré-definidos pelo
envelhecimento. Primeiramente o ressecamento, onde as glândulas sebáceas

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diminuem significativamente a produção de óleo, reduzindo a habilidade da pele
de combater os danos provocados pelo sol; segundo o processo de afinamento,
é processo acelerado após os 50 anos resultando na perda de elasticidade,
maciez e viço; terceiro o processo de perda de firmeza os fibroblastos perdem a
capacidade de funcionar ao longo dos anos, provocando a redução dos níveis
de colágeno e elastina.
Quarto o processo de diminuição da resposta imunológica, o lar das
células de Langerhan, a pele possui receptores do sistema imunológico que
registram a presença de agentes e toxinas estranhas; e quinto a capacidade de
reparo tecidual se dá quando o corpo perde a capacidade de reparar os danos
provocados pelos radicais livres, por isso, mudanças nas células tornam-se mais
pronunciadas, acelerando o envelhecimento.
Por último e não menos importante no processo na perda de controle de
temperatura, as glândulas sudoríparas também perdem lentamente sua
capacidade de funcionamento, aumentando a capacidade do organismo de
regular as sensações de frio e calor. (PERRICONE, 2001)

3. Rugas

As rugas se originam devido à diminuição das funções do tecido


conjuntivo o que promove uma deformidade nas camadas de gordura e
degeneração das fibras elásticas da pele. Além disso, a deficiência de
oxigenação dos tecidos provoca uma desidratação, contribuindo para a
formação das rugas. (GUIRRO; GUIRRO, 1996)
A principal causa desse fenômeno se dá pela perda de uma função e
espessura dos estratos profundos da pele. Com a perda da elasticidade do tecido
subjacente à epiderme, os tecidos mais profundos, músculos e tecido adiposo,
sobre quais a pele se apoia, sofrem uma diminuição em sua espessura,
obrigando a epiderme a afrouxar e franzir-se. (CONTIN, 2002)
As rugas possuem três classificações quanto ao tipo conforme Quadro 2
a seguir:

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Classificação Tipo Característica

De profundidade Profundas Causadas pela exposição ao sol, e não se


alteram quando a pele é esticada
Superficiais Causadas pela redução ou perda de fibras
elásticas, se alteram quando a pele é
esticada.
De acordo com Rugas Verticais Principalmente rugas em volta dos lábios
músculos Rugas Horizontais Região Frontal, periorbital, mento
subjacentes Rugas Oblíquas Malar, periorbital e peribucal
Anatômica Rugas de Rugas de expressão
Dobramento
Rugas por São superficiais, numerosas e desordenadas
Desidratação na pele.
Cutânea da Face
Dobramentos Associação de todas as rugas e flacidez
Cutâneos facial.
Quadro 2: Classificação das rugas quanto ao tipo
Fonte (HORIBE,2000)

As rugas possuem cinco classificações quanto ao grau, conforme Quadro


3 a seguir:

Grau Característica Alterações Alterações Idade


Cutâneas Musculares Aproximada
Grau I Imperceptíveis Rugas superficiais Sem Alterações 20 a 30 anos
leves, imperceptíveis. Musculares
Alterações
pigmentares leves.

Grau II Rugas Dinâmicas Fotoenvelhecimento Flacidez e ptose 30 a 40 anos.


leve a moderado. das regiões
Lesões senis leves. nasogenianas e
Rugas dinâmicas ao região lateral à
sorrir. Redundância da comissura labial.
pele palpebral.

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Grau III Rugas dinâmicas Fotoenvelhecimento Flacidez e ptose 40 a 50 anos.
estáticas leves moderado. Lesões das regiões
senis moderadas. nasogenianas e
Rugas glabelares e região lateral à
frontais. Excesso de comissura labial.
pele palpebral Proeminência do
acentuada. sulco nasogeniano.
Discreta flacidez
da região
submentoniana
Grau IV Rugas dinâmicas; Fotoenvelhecimento Flacidez e ptose da 50 ou mais
estáticas moderadas acentuado. Discromia. região
Lesões senis submentoniana,
acentuadas. Rugas em nasogeniana e
repouso e em região lateral, a
movimento moderados comissura labial.
e em especial, na Ptose da ponta do
região cervical. nariz.
Grau V Rugas dinâmicas; Fotoenvelhecimento Flacidez e ptose do Acima de 60
estáticas severas severo. Pele de grau 4 e da região anos.
coloração amarelo- cervical acentuada.
pálida e espessa.
Lesões senis severas.
Rugas em repouso e
em movimento. Rugas
severas.

Quadro 3: Classificação das rugas quanto ao grau


Fonte: (HORIBE,2000)

4. Poli-Hidroxiácidos

Os poli-hidroxiácidos (PHAs) são ácidos carboxílicos que possuem


grupamento hidroxila, sendo os representantes mais comuns a gluconalactona
e o ácido lactobiônico (BARQUET; FUNCK; KOESTER; 2006).

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4.1 Gluconolactona

A Gluconolactona é um delta-lactona do ácido glutâmico obtido da


glicose do milho, sendo encontrada naturalmente na nossa pele, é um nutriente
que participa da via metabólica do açúcar em nível celular. Tal como outros
PHAs, a gluconolactona tem uma estrutura molecular diferenciada em relação
aos Hidroxiácidos tradicionais, apresentando múltiplos grupos hidroxila (o ácido
glicólico tem um único grupo hidroxila anexado em sua posição alfa; a
gluconolactona possui quatro grupos hidroxila quando está em sua forma lactona
e cinco quando está na forma ácida) (EDISON, et al, 2004).
Essa diferença tem implicações importantes: espera-se que uma molécula
maior penetre na pele de forma mais lenta e gradual, sem causar reações
indesejáveis tais como a queimação, a ardência e a sensação de pequenas
picadas provocadas pelos hidroxiácidos tradicionais (GOMES; DAMÁSIO, 2009).
Dessa forma, até as pessoas com peles sensíveis podem utilizar as
formulações com ácidos sem experimentar quaisquer tipos de irritação ou
desconforto. Além disso, a presença desses múltiplos grupos hidroxila explica a
forte propriedade umectante da gluconolactona, uma vez que os grupos hidroxila
podem atrair e fixar água.
Outra característica importante da gluconolactona é que ela é um
antioxidante muito eficaz; essa propriedade é evidente em alimentos e
medicamentos nos quais ela inibe a oxidação e ajuda a manter a integridade dos
produtos. Acredita-se que essa característica possa proporcionar benefícios
adicionais à pele na prevenção do Fotoenvelhecimento (BARQUET; FUNCK;
KOESTER; 2006).
Estudos recentes realizados com a gluconolactona sugerem duas
conclusões:
Em função de sua estrutura molecular única, os PHAs e particularmente
a gluconolactona são tratamentos suaves e não irritantes, com menor incidência
de efeitos colaterais do que outros agentes, tendo sido bem tolerado em testes
clínicos em peles sensíveis. (GRIMES, 2004).
Essa suavidade não está associada a uma diminuição dos efeitos clínicos:
os PHAs oferecem benefícios clínicos e cosméticos significativos, comparáveis

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com os efeitos obtidos com o ácido glicólico e outros alfa-hidroxiácidos
tradicionais Fotoenvelhecimento (BARQUET; FUNCK; KOESTER; 2006).
A gluconolactona pode ter um valor especial em formulações cosméticas
e dermatológicas para populações específicas: pacientes de diversas etnias,
pacientes com acne rosácea e dermatite atópica, com pele sensível e aqueles
com comprometimento da barreira epidérmica (hiperqueratose, psoríase,
infecções fúngicas).
A gluconolactona também pode ser utilizada em formulações de limpeza
(tônicos, sabonetes, loções) para pacientes que fazem uso de tratamentos
tópicos ou sistêmicos que ressecam a pele e em formulações para uso antes e
após tratamentos com laser e microdermoabrasão. Por causa de seus
benefícios, pode ser usado em regiões muito sensíveis, como a região orbitária.
(GREEN, et al, 2004; EDISON, et al, 2004)
Os PHAs como a gluconolactona não são apenas esfoliantes químicos,
são pertencentes à classe de compostos com função antioxidante e melhoradora
da hidratação, com capacidade de melhorar a função de barreira da pele e a
resistência a irritantes tópicos. (SOUZA, 2005)
A gluconolactona é indicada no tratamento da acne, na prevenção e tratamento
do fotoenvelhecimento da pele, especialmente em indivíduos com pele sensível,
étnica ou acneica (mesmo que a pele esteja bastante inflamada) (GRIMES, et
al, 2004; LEONARDI, 2008).
Ressalta-se que é indispensável o uso de protetores solares após a
aplicação de esfoliantes químicos e tem faixa de concentração de uso segura
que é de 1 a 15% (GOMES; DAMÁSIO, 2009).

4.2 Ácido Lactobiônico

Conhecido como ácido galacto-gluconico (AL) é composto por uma


molécula de Galactose unida a outra de Gluconolactona (ou ácido glucônico)
através de uma ligação semelhante ao éter, sendo um ácido orgânico obtido a
partir da oxidação química ou microbiana da lactose (GREEN; EDISON;
WILDNAUER, 2006).
O Ácido Lactobiônico é o principal componente de várias formulações
devido a sua habilidade de suprimir a ação danosa dos radicais de oxigênio

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sobre o tecido armazenado, evitando sua subsequente reperfusão (LEONARDI,
2008). Por isto, AL é capaz de preservar os órgãos fora do corpo por até dois
dias. Apesar da importância do Ácido Lactobiônico ter sido reconhecida em
alguns nichos, seus benefícios em produtos skin care ainda precisam ser
explorados. (GREEN, 2000).
Um estudo referente à sua capacidade de retenção de água indica que o
Ácido Lactobiônico é um umectante superior aos outros agentes higroscópicos
comumente utilizados em cosmetologia. Outro teste comprovou a propriedade
antioxidante do AL em cremes, sugerindo sua proveitosa aplicação em
formulações cosméticas. (GREEN; EDISON; SIGLER, 2008; BROUDA, et al,
2010).
O Ácido Lactobiônico possui elevada ação antioxidante, umectante e anti-
aging, vindo a ser excelente opção em produtos anti-fotoenvelhecimento
(GREEN, et al, 2001). O poder cicatrizante do AL também permite sua utilização
em produtos antiacnéicos e em peles sensíveis (BARQUET; FUNCK;
KOESTER; 2006).
É importante ressaltar que o AL é um composto comprovadamente seguro
e não irritante, porém, todo ácido esfoliante deve ser aplicado sobre a pele por
no máximo três horas para evitar que a substância penetre e danifique as
camadas mais profundas da pele (SOUZA, 2005). É indispensável o uso de
protetores solares biocompatíveis após aplicação de esfoliantes químicos.
Concentração de Uso: Sua faixa de concentração de uso é de 2% a 10%.
(GOMES; DAMÁSIO, 2009).
Diante do exposto, existem inúmeras formas de utilização dos ácidos
supracitados em diversas áreas, contudo, principalmente na área de estética,
vem sendo utilizado principalmente e com resultados satisfatórios na
Dermopuntura.

5. Dermopuntura

Técnica inovadora que parte do princípio do microagulhamento. Consiste


em estimular a produção de colágeno no tratamento de cicatrizes deprimidas e
rugas, também descrita como subincisão (ORENTREICH; ORENTREICH 1995).

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A proposta é a utilização de microagulhas aplicadas na pele com o
objetivo de gerar múltiplas micropunturas, longas o suficiente para atingir a
derme e desencadear, com o sangramento, estímulo inflamatório que resultaria
na produção de colágeno.
Baseado nisto, a Dermopuntura foi desenvolvida pela esteticista argentina
Java Jeiman, técnica também conhecida como Micropuntura, que promove a
estimulação da pele diferentemente de outras técnicas como o Dermaroller,
sendo que esta técnica utiliza o aparelho dermógrafo. É um tratamento indicado
para rejuvenescimento facial, redução de rugas finas, linhas de expressão e
estrias. A técnica de Dermopuntura estimula as camadas mais superficiais da
pele, a epiderme e a derme papilar (LIMA; LIMA; TAKANO, 2013; SPOLADOR,
2008).
Na Dermopuntura é utilizado o demógrafo, aparelho em forma de pistola
ou tipo caneta, pesando 60 gramas, contendo em seu interior um motor e um
eixo de transmissão, seu exterior uma base com ajustes de velocidade, uma
canopla, um cabeçote e uma ponteira (Foto 01). Seus vibradores proporcionam
movimentos de vai e vem acionadas mediante ao eixo de transmissão que
através da base de velocidade, variam a velocidade, sendo alterada de acordo
com a profundidade da pele a ser trabalhada, juntamente com uma agulha de
aço inoxidável (medindo 6cm de comprimento com o suporte de plástico e
0,39mm de diâmetro) e a ponteira plástica guia que determina o tamanho da
agulha externa.
As técnicas utilizadas no procedimento são: Puntura, introdução da
agulha em pontos sobre a ruga sem precisar utilizar pressão na aplicação, não
passando de 0,2mm de profundidade, assim, chegando somente até a derme
papilar, e Escarificação, deslizamento sobre a linha da ruga com a agulha em
um ângulo 45º (LIMA; LIMA; TAKANO, 2013).

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Foto 01: Dermógrafo
Fonte: Flox Inc.

O procedimento é considerado pouco invasivo, uma vez que o estímulo


ocorre pontualmente em cima de cada ruga, a nível superficial da pele. Podem
ser utilizados dois tipos diferentes de agulha, sendo uma agulha de polipropileno
para realizar a escarificação (deslizamento sobre a ruga que irá estimular um
processo inflamatório local e controlado) ou uma agulha fina com uma ponta, a
qual será realizada a puntuação por toda a extensão da ruga. A puntura além de
contribuir com a formação do processo inflamatório promove a abertura de
microcanais que facilitam a permeação de princípios ativos importantes, como
os polihidroxiácidos. Uma grande vantagem desta técnica é que ela não danifica
a epiderme, pois não tem remoção de tecido, apenas rompimento, com isso a
recuperação do paciente é mais rápida (SILVA; OLIVEIRA, 2010).

6. MATERIAIS E MÉTODOS

Para esta pesquisa exploratória, foi realizado um estudo de caso sobre os


Polihidroxiácidos e sobre a Dermopuntura para o tratamento de rugas e linhas de
expressão decorrentes de estudo de artigos, teses e monografias utilizando dados já
trabalhados por outros pesquisadores entre 1995 e 2013.

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6.1 Produtos Utilizados

Para a prática da pesquisa foram utilizados um aparelho dermógrafo de


marca Flox, agulha dermopunturadora da marca Flox (medindo 6cm de
comprimento com o suporte de plástico e 0,39mm de diâmetro), sabonete líquido
dermatológico purificante Effaclar, esfoliante manipulado com microesferas de
polietileno, peeling de ácidos manipulado (Ácido Lactobiônico 10% e
Gluconolactona 10% em solução aquosa), sérum manipulado de Lactobiônico a
5% e Gluconolactona a 3%, filtro Solar Ensolei toque seco FPS 30 e materiais
descartáveis (algodão/gaze, luva, máscara e touca). Os produtos foram
manipulados na farmácia PH Fórmulas, sito à Rua Professor Alfredo Parodi, 229,
Centro - Araucária-PR.

6.2 Procedimento

Esta pesquisa foi baseada no protocolo de Dermopuntura desenvolvido pela


argentina Java Jeiman, reformulado e conduzido com alterações, para atender
às necessidades regionais, climáticas e pessoais em um grupo de voluntárias a
fim de demonstrar a efetividade deste tratamento.
A amostra desse estudo foi composta por seis voluntárias que se encaixaram
nos termos, sendo cinco da mesma família, com a mesma pré-disposição
genética, e uma sendo paciente controle, tendo média de idade de 47 anos, ex-
fumantes, apresentando fotoenvelhecimento precoce, rugas grau III, IV e V em
todos os terços da face e desidratação cutânea.
O processo de coleta de dados constituiu em um protocolo de avaliação,
onde também as voluntárias assinaram um termo de consentimento livre e
esclarecido, este termo contém a autorização de uso de imagem (anexo 1).

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Utilizou-se também a câmera de um celular para registrar as imagens de
todas as sessões para posterior comprovação da eficácia da técnica utilizada.
Na ficha de anamnese foram levantados dados referentes à classificação quanto
ao tipo de pele (mista, seca, oleosa ou normal), quanto ao fototipo (classificação
de Fitzpatrick), sensibilidade (normal, sensível, muito sensível, pouco sensível)
e envelhecimento, observando textura, coloração, discrômia, presença e
classificações de rugas (Anexo 2).
Após a obtenção dos dados necessários iniciou-se o protocolo, onde na
aplicação do procedimento foi realizada nos seguintes passos:

1. O protocolo foi iniciado com a marcação das rugas a serem tratadas com
lápis dermatográfico branco. Foi feita uma higienização com sabonete
líquido e esfoliação para afinamento do extrato córneo;
2. Dermopuntura: Inicia-se com técnica de Puntura (técnica onde mergulha-
se a agulha no ácido e aplica-se pontuando a pele sobre a ruga,
desenhando-a), e após, a técnica de Escarificação (técnica onde se
desliza com o aparelho desligado a agulha a 45º sobre a ruga).
3. Peeling: aplica-se o ácido como peeling sobre a pele com gaze ou pincel,
deixando em repouso por 40 minutos e enxaguando posteriormente com
água em abundância.
4. Aplica-se o sérum de ácido lactobiônico e gluconolactona. Após secagem
finaliza-se o protocolo aplicando o filtro solar.
Somente na paciente do Controle foi realizado um protocolo diferenciado,
não realizando a Dermopuntura, somente a aplicação do peeling de
polihidroxiácidos.
O protocolo foi realizado durante cinco semanas, nas quais foram realizadas
cinco sessões de Dermopuntura com duração de duas horas cada, com
intervalos de sete dias entre elas. Durante todo protocolo não houve desistência
por nenhuma das pacientes, que realizaram o tratamento completo.

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7.RESULTADOS E DISCUSSÃO

Embora nos últimos anos tenha aumentado o uso de ácidos para


amenizar os sinais do envelhecimento, a técnica de Dermopuntura e a
publicação de trabalhos científicos sobre o assunto ainda é recente, o que
dificulta uma comparação entre eles.
O presente estudo utilizou um protocolo único para cinco pacientes, e um
protocolo diferenciado para a paciente controle, independente do resultado.
Além disso, elas foram orientadas a não realizarem nenhum tratamento
adjuvante, a não ser o uso do filtro solar a cada três horas.
Ao longo das sessões foram observadas as mudanças significativas na
pele das cinco voluntárias, bem como a melhora na tonicidade, textura e
hidratação da pele, redução das linhas e rugas dinâmicas na região frontal e
glabelar, diminuição e suavização das rugas estáticas na região periorbital, sulco
nasogeniano, além da revitalização, melhora na coloração, e circulação cutânea.
Não foi obtido nenhum resultado significativo nas rugas do paciente
controle, somente alteração na viscosidade e umectação cutânea.
Em relação aos ácidos, notou-se que não houve irritação, frost e a
descamação na pele foi mínima. Observou-se também que onde haviam
equimoses, em cerca de vinte e quatro horas houve rápida diminuição devido às
propriedades cicatrizantes dos ácidos.
As seis pacientes apresentaram os resultados seguintes, conforme
Quadro 4:

Áreas Pacientes

MHB ARB MVB SB PAB MRG


Frontal +++ +++ +++ +++ +++ -
Glabelar +++ +++ ++ +++ +++ -
Periorbitaria ++ ++ +++ +++ ++ -
Nasogeniana ++ + ++ +++ ++ -
Peribucal ++ + ++ ++ ++ -
Viscosidade +++ +++ +++ +++ +++ ++
Umectação +++ +++ +++ +++ +++ +++
Quadro 4: Resultados * + (pouco) ++ (médio) +++ (muito)

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Paciente 1: M. H B- 62 anos
Antes da primeira sessão. Após a quinta sessão.

Paciente 02: A.R. B- 46 anos


Antes da primeira sessão. Após a quinta sessão.

Paciente 03: M. V. B- 44 anos


Antes da primeira sessão. Após a quinta sessão.

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Paciente 04: S.B. - 42 anos
Antes da primeira sessão. Após a quinta sessão.

Paciente 05: P.A.B- 39 anos


Antes da primeira sessão. Após a quinta sessão.

Paciente 06: M. R. G.- 55 anos – Paciente Controle


Antes da primeira sessão. Após a quinta sessão.

É importante salientar que em duas sessões e somente na paciente SB


que possui pré-disposição a Telangiectasia, foi observada o surgimento de

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pequenas bolhas subcutâneas devido a aplicação sobre microvasos, como
pode-se observar (figura 08), evidenciando a ação cicatrizante dos ácidos
utilizados (GREEN, 2000), desapareceram após vinte e quatro horas, não
atrapalhando ou alterando o tratamento e a rotina da mesma.
Assim, neste procedimento é interessante avaliar a pele de pacientes com
sensibilidade cutânea e pré-disposição a Telangiectasia, para evitar um possível
extravasamento sanguíneo.

Foto 08
Na aplicação da puntura e escarificação houve eritema e após a aplicação
do peeling, pôde-se observar a ação anti-irritante dos poli-hidroxiácidos
aplicados (GREEN; EDISON; SIGLER, 2008), trazendo uma regeneração
tecidual imediata e mesmo possuindo códigos genéticos parecidos, as pacientes
responderam cada uma à sua maneira, como mostra a Foto 09.

Foto 09: Comparativo entre pacientes - regeneração imediata pós procedimento.

Foi realizado ainda uma pesquisa de satisfação entre as pacientes de


autopercepção de modificações faciais pós-tratamento (Anexo 3), onde o Gráfico
01 apresenta as modificações faciais percebidas por elas mesmas.

19
Pesquisa de Satisfação

10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
Paciente 1 Paciente 2 Paciente 3 Paciente 4 Paciente 5 Paciente
Controle
Diminuição das rugas transversais da testa Pele mais viçosa e brilhante
Diminuição das rugas ao redor dos olhos Melhora ao toque

Diminuição das rugas labiais Hidratação


Suavização das marcas de expressão

Gráfico 1

A mudança foi nítida e gradual durante os dias que se passaram e as


modelos relataram que sentiam ainda sua pele mais suave e hidratada, com uma
textura diferente da que estavam acostumadas. As seis pacientes puderam
desempenhar suas atividades rotineiras normalmente, inclusive usando
maquiagem ao longo da semana e também se notou mudanças na autoestima
das mesmas.
É certo que essas melhorias são temporárias e conforme o tratamento vai
sendo realizado, os benefícios tornam-se mais evidentes. Mesmo estes
resultados sendo bem significativos, serão necessárias mais sessões para
parâmetros de comparação e durabilidade.
Também pode-se constatar que sem a dermopuntura, somente o peeling
de polihidroxiácidos não tem resultados atenuantes a curto prazo.
Esses benefícios não são definitivos, visto que os efeitos do tempo
continuarão a incidir sobre o organismo. Recomenda-se sessões de manutenção
pelo menos uma vez ao mês e cuidados diários com produtos da linha homecare,
já que as mesmas relatam na anamnese que não fazem uso de nenhum produto.

20
CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente Estudo de caso foi realizado com o objetivo de demonstrar a


eficácia de tratamentos estéticos para amenizar a aparência de rugas e linhas
de expressão.
Constatou-se uma melhora significativa de rugas dinâmicas e estáticas no
grupo que foi aplicado o protocolo, observando também melhora na hidratação
cutânea, viscosidade, não contendo nenhum relato de hipersensibilidade,
irritação ou ardência por parte dos ácidos, mostrando, assim, que os dados
citados estão de acordo com a pesquisa realizada.
Sendo assim, o tratamento mostrou-se rápido, podendo-se notar
resultados ao longo da primeira sessão, tanto ao tato como visualmente houve
um novo nivelamento da pele, maciez e viscosidade. Demonstrando, portanto
que o Profissional Tecnóloga em Estética e Cosmética é capacitado para realizar
tais procedimentos, diferenciando e selecionando cosméticos, suas indicações,
identificando alterações estéticas e aplicando corretamente os protocolos.
Conclui-se que este tratamento associado é eficaz, tento bons resultados
a longo prazo, baixos riscos e pode ser utilizado em todos os fototipos e até
mesmo em peles sensíveis. Apesar dos resultados satisfatórios, acredita-se que
seja necessária uma sequência na pesquisa e tratamentos com um número
maior de participantes e aplicações.

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