Você está na página 1de 8

COMUNICAR É PRESERVAR:

ANALISANDO VIA WEB A MUSEALIZAÇÃO DA COLEÇÃO PALEONTOLÓGICA


DO MUSEU PARAENSE EMÍLIO GOELDI.

GT 07 - Museologia e patrimônio: discussões sobre as relações de preservação pelas


chaves da colonialidade ou do pós colonialismo (1ª opção)

GT 12 - Museologia e patrimônio em espaços expandidos (2ª opção)

Resumo: Compreender os museus para além do depósito de objetos é crucial para desenvolver o
potencial social e educativo da instituição. A sociedade carece e depende de informações para se
apropriar de forma comprometida do patrimônio que a rodeia. Em torno disso, analisamos o site do
Museu Paraense Emílio Goeldi em busca de informações sobre exposições realizadas pelo museu,
envolvendo os fósseis da Formação Pirabas, haja vista que trás consigo grandes pesquisas e
salvaguarda uma considerável coleção de fósseis do estado. No site não há conteúdos expositivos
sobre tal acervo, nos levando a questionar se há o processo de Musealização no museu, haja vista que
tal procedimento requer a propagação de informações sobre o que está sendo salvaguardado, pois
preservar não envolve apenas proteger fisicamente o objeto, mas produzir e expor conhecimento para
quem pode contribuir incisivamente para a continuidade desse bem: A sociedade. Conclui-se que não
há a disponibilidade de catálogos expositivos envolvendo um considerável patrimônio paleontológico
do estado, nos levando a refletir o papel do museu. Informar o corpo social pode gerar consciências,
inclusive desconstruindo o museu como um mero celeiro de itens desconhecidos.
Palavras-chave1: Patrimônio; Fósseis; Museu; Musealização; Comunicação.

Abstract: Understanding museums beyond the storage of objects is crucial to developing the social
and educational potential of the institution. Society lacks and relies on information to appropriately
compromise the heritage surrounding it. Around this, we analyze the site of the Museu Paraense
Emílio Goeldi in search of information about exhibitions carried out by the museum, involving the
fossils of the Pirabas Formation, since it brings with it great researches and safeguards a considerable
collection of fossils of the state. On the site there is no expository content about such collection,
leading us to question whether there is a process of Musealization in the museum, given that such
procedure requires the propagation of information about what is being safeguarded, since preserving
does not only involve physically protecting the object, but to produce and expose knowledge to those
who can contribute incisively to the continuity of this good: the Society. We conclude that there is no
availability of exhibition catalogs involving a considerable paleontological heritage of the state,
leading us to reflect on the role of the museum. Informing the social body can generate awareness,
including deconstructing the museum as a mere barn of unknown items.

Key-words2: Heritage; Fossil, Museum, Musealization, Comunication.


Introdução:
1
Museus são espaços abertos, atualizáveis e sem fins lucrativos, caracterizados por
comportar testemunhos materiais ou imateriais, móveis ou imóveis, produzidos ou não pelo
homem, dentro de ações de musealização institucional, tática de salvaguarda, que se inicia na
obtenção de um objeto, e depois perpassa por processos de pesquisa, conservação,
documentação e comunicação, que unidas irão potencializar um conhecimento, assim como o
valor educativo e social do museu (CASTRO et al, 2011; ISZLAJI & MARANDINO, 2013;
PÁSSARO et al, 2014; SOUZA, 2009).

Em meio a esse contexto, no Brasil há vários e significativos tipos de museus, porém,


poucos se dedicam a salvaguardar e expor vestígios fósseis, apesar de existirem, de norte a
sul, diversos afloramentos de grande relevância social, científica e econômica que os
caracterizam como patrimônio (BENTO & RODRIGUES, 2010; MARANDINO, 2008;
PÁSSARO et al, 2014; PONCIANO et al, 2013; SHIBATA, 2014).

Uma dessas instituições é o Museu Paraense Emílio Goeldi, que fundado em 1866, e
vinculado ao Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT), possui cerca de 4.000 vestígios
fósseis de invertebrados, vertebrados, plantas e microfósseis coletados desde 1896, sendo
aproximadamente 2.500 provenientes da Formação Pirabas, unidade geológica reconhecida
por pesquisadores como o melhor reservatório paleontológico do Cenozóico marinho
brasileiro (OLIVEIRA JUNIOR, 2014; PÁSSARO et al, 2014; SANJAD, 2007; TÁVORA et
al, 2007).

Essa coleção, em tese, colabora para o entendimento público das mudanças na


biodiversidade e ambiente terrestre ao longo de milhões ou até bilhões de anos, assim como,
na acessibilidade de um conteúdo único, proveniente de áreas distantes dos grandes centros ou
em afloramentos comprometidos ou já destruídos por empresas mineradoras que visam a
produção de carvão, petróleo e cimento (NASCIMENTO et al, 2008; PÁSSARO et al, 2014;
SILVA et al, 2015; SIMÕES et al, 2015). Fato que segundo Sanjad (2007), caracterizará a
instituição como um espaço promotor da ciência, onde há a possibilidade de realizar
2
investigações, seja através do engajamento de seus pesquisadores, ou seu processo
comunicativo.

Contudo, para Beltrão (2013), a produção científica ainda não está inserida no
cotidiano de parte da sociedade, ou seja, não está sendo devidamente comunicada, uma vez
que depende da vontade e do interesse dos pesquisadores e meios midiáticos em repassá-la
como uma chave para uma melhor condição de bem-estar social.

É nesse sentido, e considerando que para Morais (2013), o Museu Paraense Emílio
Goeldi, entidade científica mais antiga da Amazônia, trás consigo o fim último de comunicar
o saber científico relacionado a seus acervos, sejam eles da área das ciências humanas ou das
ciências naturais, que é compreensível analisar se o museu tem usufruído de recursos digitais
como o próprio site, para disponibilizar conteúdos sobre seu acervo fossilífero, haja vista que
a internet, segundo Marin (2011), Martins (2016) e Anastacio (et al, 2011), é um meio
cotidiano barato, as vezes até gratuito, de amplo alcance e capacidade comunicacional, que
conecta até mesmo indivíduos geograficamente distantes, em prol de um fim comum, que no
caso desse artigo é o conhecimento.

Materiais e métodos:

Com o intuito de apresentar o que o Museu Paraense Emílio Goeldi tem


disponibilizado sobre os fósseis da Formação Pirabas, principal unidade geológica do estado
do Pará, analisamos o site eletrônico da instituição, levando em consideração apenas
conteúdos documentais relacionados a exposições já realizadas e divulgadas pela instituição.

Resultados:

Tendo em mente que por volta de 1970 a divulgação científica tem ampliado seu
potencial com a inclusão de novas tecnologias e meios de comunicação como a internet,
inclusive ganhando a aderência de meios acadêmicos como universidades, centros de pesquisa
e principalmente os museus que têm como fim último informar a sociedade, nossos dados
foram adquiridos por meio do site eletrônico do Museu Paraense Emílio Goeldi, pois o
mesmo surge como meio de combate ao descaso e desconhecimento dado a determinados
temas científicos (CASSETTARI, 2011; CHELINI & LOPES, 2008). De sua página
eletrônica, analisamos a aba referente a exposições realizadas e informadas ao público a partir
de seus catálogos, uma vez que segundo Cavalcante (et al, 2012), as exposições são
indispensáveis para a comunicação de instituições museais.

A partir dessa análise virtual, tivemos como resultados apenas três (3) catálogos sobre
exposições, e nenhum abrangendo fósseis da Formação Pirabas (Tabela 1).
Catálogos expositivos encontrados Abrange os fósseis da Formação Pirabas

Sim Não
Exposição Visões – a Arte Rupestre de Monte Alegre x
Exposição Rebio Gurupi x
Exposição Parque Zoobotânico do Museu Goeldi: O primeiro x
do Brasil

TABELA 1: Catálogos expositivos disponíveis no site.

Nos catálogos encontrados, foram abordados temas como a arte rupestre do município
de Monte Alegre; a biodiversidade da reserva Gurupi, área de conservação da floresta
amazônica; e o histórico e revitalizações pelo qual passou o Parque Zoobotânico do Museu
Goeldi, dando razão a Castro (et al, 2015), que alerta para a precariedade da divulgação de
conteúdos relacionados as Geociências para um público que segundo Beltrão (2013), tem o
poder de se apoderar do conhecimento, para em seguida trabalhá-lo a seu favor, de maneira
comprometida, gerando então o que chamamos de cidadãos.

Nesse sentido, no que se refere ao acervo fossilífero, tendo em vista a ausência de


catálogos expositivos dessa coleção, podemos inclusive questionar se há o processo de
Musealização no Museu Paraense Emílio Goeldi, haja vista que, conforme Santos e Loureiro
(2012), tal procedimento requer a propagação de informações sobre o que está sendo
salvaguardado, uma vez que preservar não envolve apenas reservar um espaço que proteja
fisicamente o objeto, mas sim, a produção e exposição de conteúdos para quem pode
contribuir incisivamente para a continuidade desse bem: A sociedade.

O próprio museu, com seu caráter institucional, conforme Cury (2005), a partir de seu
grupo profissional, torna-se um espaço de destaque quando formula e repassa um
conhecimento nele presente, capaz de criar uma aproximação e novas informações, ou seja,
novos olhares polissêmicos para o patrimônio (SANTOS & LOUREIRO, 2012).

A partir de agora, entendendo que o processo de musealização e o papel do museu não


estão sendo completamente cumpridos, pode-se propor que a instituição divulgue a sua
coleção fossilífera por meio de catálogos expositivos em seu site virtual, partindo do
pressuposto de que, conforme Souza (2009), a musealização somente ocorre de fato quando
há o contato entre museu, patrimônio e sociedade; e a internet, de acordo com Martins (2016),
colabora para essa junção através da praticidade, interatividade e reflexões que ela
proporciona ao público e aos museus.

Conclusão:

Sendo assim, conclui-se que no site do Museu Paraense Emílio Goeldi não há a
disponibilidade de catálogos expositivos envolvendo um considerável patrimônio
paleontológico do estado, apesar da instituição possuir pesquisas pioneiras e uma considerável
coleção de fósseis provindos da Formação Pirabas, principal unidade geológica do Pará.

Essa ausência nos faz refletir sobre o papel do museu, sua seletividade de conteúdos
que devem ser ou não repassados, como a informação é trabalhada e os critérios para a
musealização do patrimônio. Salvaguardar envolve além da proteção física, mas o retorno
social do conhecimento, independente do meio em que se é disponibilizado, seja ele físico ou
virtual, informar o corpo social pode gerar consciências, inclusive desconstruindo o museu
como um mero celeiro de itens desconhecidos.

Referências bibliográficas
ANASTACIO, Flávia Camila Pires; LOPES, Priscilla. Karla Fernandes; PEREIRA, Orcione
Aparecida Vieira. Utilização da internet como ferramenta didática por estudantes do
curso de Nutrição. Nutrir Gerais, v. 5, p. 755-769, 2011.

BELTRÃO, Jimena Felipe.. Comunicação de Ciência: prática e necessidade de pesquisa.


In: Jimena Felipe Beltrão. (Org.). Pesquisa em Comunicação de Ciência na Amazônia
Oriental Brasileira. 1ed. Belém: Museu Paraense Emílio Goeldi, 2013, v., p. 11-15.

BENTO, Lilian Carla Moreira Bento; RODRIGUES, Silvio Carlos. O geoturismo como
instrumento em prol da divulgação, valorização e conservação do patrimônio natural
abiótico – uma reflexão teórica. Turismo e paisagens cársticas, Belo Horizonte, v. 3, n. 2, p.
55 – 65, 2010.

CASSETTARI, Bruna de Oliveira. Paleontologia e evolução em revista popular de


divulgação científica e suas implicações para o ensino de biologia. 2011. 1 CD-ROM.
Trabalho de conclusão de curso (bacharelado - Ciências Biológicas) - Universidade Estadual
Paulista, Instituto de Biociências de Botucatu, 2011.

CASTRO, Aline Rocha de Souza Ferreira de; MANSUR, Kátia Leite; CARVALHO, Ismar
de Souza. Diagnóstico da relação da comunidade com o patrimônio geológico por meio
de instrumento de coleta de dados. Terra e Didática (Impresso), v. 11, p. 162, 2015.

CASTRO, Aline Rocha de Souza Ferreira de; GRECO, Patrícia Danza; ROMEIRO, Eveline
Milani; DIOGO, Márcia Cezar; CARVALHO, Ismar de Souza. A atuação do Museu da
Geodiversidade (MGEO IGEO/UFRJ) na proteção e divulgação do patrimônio
geológico. In: I Simposio de Geoparque y Geoturismoen Chile, 2011, Melipeuco - Chile.
Actasdel I Simposio de Geoparques y Geoturismoen Chile, 2011. v. 1. p. 42-45.

CAVALCANTE, Rosângela Celina; ELIAS, Felipe Alves; LANDIM, Maria Isabel. A


divulgação em museu de história natural: o papel das exposições. In: Encontro de
Divulgação de Ciência e Cultura (Edicc), 2012, Campinas. Revista do Encontro de
Divulgação de Ciência e Cultura (Edicc), 2012. v. 1.
CHELINI, Maria Júlia Estefânia; LOPES, Sônia Godoy Bueno de Carvalho. Exposições em
museus de ciências: reflexões e critérios para análise. Anais do Museu Paulista (Impresso),
v. 16, p. 205-238, 2008.

CURY, Marília Xavier. Exposição: concepção, montagem e avaliação. SãoPaulo: Editora


Anna blume, 2005.

ISZLAJI, Cynthia; MARANDINO, Martha. A criança e os museus: análise da exposição


Mundo da Criança do Museu de Ciência e Tecnologia da PUCRS. In: IX Encontro
Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências, 2013, Águas de Lindóia. IX Encontro
Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências, 2013.

MARANDINO, Martha. (Org.) Educação em Museus: a mediação em foco. São Paulo, SP:
Geenf/FEUSP, 2008.

MARIN, Sabrina Popp. Comunicação Virtual de Museus: a informação sobre Arte nos
sites da TATE e do MAC. Dissertação (mestrado) – Programa de Pós-Graduação
Interunidades em Estética e História da Arte da Universidade de São Paulo – PGEHA/USP,
São Paulo, 2011.

MARTINS, Cesar Eugenio Macedo de Almeida; BARACHO, Renata Maria Abranches;


BARBOSA, Cátia Rodrigues. Os museus na era da informação: análise do uso de
recursos tecnológicos. 2016.

MORAIS, Maria Lúcia Saaba Srur. A cobertura jornalística sobre a produção científica do
Museu Paraense Emílio Goeldi. In: Jimena Felipe Beltrão. (Org.). Pesquisa em
Comunicação de Ciência na Amazônia Oriental Brasileira. 1ed.Belém: Museu Paraense
Emílio Goeldi, 2013, v. , p. 223-282.

NASCIMENTO, Marcos Antonio Leite do; RUCHKYS, Úrsula de Azevedo; MANTESSO-


NETO, Virgínio. Geodiversidade, Geoconservação e Geoturismo: Trinômio Importante
para a proteção do Parimônio Geológico. Sociedade Brasileira de Geologia. 82p, 2008.

OLIVEIRA JUNIOR, Emanoel Fernandes de. Por onde o Mar passou: A relevância de se
Musealizar in situ os Afloramentos Fossilíferos da Praia do Atalaia, em Salinópolis–PA.
2014. 96f. Trabalho de conclusão de curso (Gra- duaçãoemMuseologia) - Ufpa, Belém.

PÁSSARO, Eloísa Magalhães; HESSEL, Maria Hessel; NOGUEIRA NETO José de Araújo.
Principais acervos de paleontologia do Brasil. Anuário do Instituto de Geociências (UFRJ.
Impresso), v. 37, p. 48-59, 2014.
PONCIANO, Luiza Corral Martins de Oliveira; MACHADO, Deuseana Maria da Costa;
CASTRO, Aline de Rocha Souza Ferreira de. Patrimônio paleontológico. In: Marina Bento
Soares. (Org.). Livro Digital de Paleontologia: a paleontologia na sala de aula. 2ed.:, 2013, v.,
p. 460 - 472.

SANJAD, Nelson.. O lugar dos museus como centros de produção de conhecimento


científico. In: José Neves Bittencourt; Marcus Granato; Sarah F. Benchetrit. (Org.). Museus,
ciência e tecnologia. 1ed.Rio de Janeiro: Museu Histórico Nacional, 2007, v. , p. 123-133

SANTOS, Liliane Bispo do; LOUREIRO, Maria Lúcia de Niemeyer Matheus. Musealização
como estratégia de preservação: Estudo de Caso sobre um previsor de marés.
Museologia e Patrimônio, v. 5, p. 49-67, 2012.

SHIBATA, Lúcia. A construção de uma expografia para o museu de geociências. In: 4o


Seminário Internacional de Museografia e Arquitetura de Museus, 2014, Rio de Janeiro.
Seminário Internacional Museografia e Arquitetura de Museus. Rio de Janeiro: RIO BOOK'S,
2014.

SILVA, Leonardo de Souza; SILVA, Rayana Alexandra Sousa da; COSTA, Sue Anne Regina
Ferreira da. . A construção do discurso da mídia de massa impressa sobre o patrimônio
paleontológico paraense: Análise da divulgação da Praia do Atalaia e Jazida B-17. In: III
Simpósio Brasileiro de Patrimônio Geológico, 2015, Lençóis - Chapada Diamantina. Anais III
GeoBRheritage, 2015.

SIMOES, Marcello Guimarães; RODRIGUES, Sabrina Coelho; SOARES, Marina Bento.


Introdução ao Estudo da Paleontologia. In: SOARES, M.B.. (Org.). A Paleontologia na
Sala de Aula. 1ed.Ribeirão Preto, SP: Sociedade Brasileira de Paleontologia, 2015, v. 1, p. 17-
31.

SOUZA, Aline Roccha de. Geoconservação e Musealização: a aproximação entre duas


visões de mundo. Os múltiplos olhares para um patrimônio. 2009. Dissertação (Mestrado)
– Programa de Pós-Graduação em Museologia e Patrimônio, UNIRIO/MAST, Rio de Janeiro,
2009. 155p.

TÁVORA, Vladimir de Araújo; SILVEIRA, Eric Sandro Ferreira da; MILHOMEM NETO,
João Marinho. Mina B-17, Capanema-PA - Expressivo Registro de uma Paleolaguna do
Cenozóico Brasileiro. In: Winge, M.; Schobbenhaus, C.; Berbert-Born, M.; Queiroz, E. T.;
Campos, D. A.; Souza, C. R. G.; Fernandes, A. C. S. (Edit.). (Org.). Sítios Geológicos e
Paleontológicos do Brasil. Brasília: DNPM/CPRM - Comissão Brasileira de Sítios
Geológicos e Paleobiológicos (SIGEP), 2007, v. II, P-.

Você também pode gostar