Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Prof:Wellington Lima
Sumário
• 1 INTRODUÇÃO AO PLC
• 1.1 Perspectiva Histórica
• 1.2 Comparação com outros sistemas de controle.
• 1.3 Confiabilidade e Segurança no Sistema PLC
Prof:Wellington Lima 5
Histórico
• Origem:
• Em Belém:
Prof:Wellington Lima 6
Histórico [2]
1. Concebido Inicial mente em 1968 para a linha de
montagem da General Motors.
2.Em 1971 a aplicação foi ampliada para outras indústrias.
3. Em 1973 surgiu o primeiro sistema que permitia que os
CLPs se comunicassem entre si.
4. Em 1975 passou a incorporar o módulo de controle PID
(Proporcional- Integral- Derivativo).
5. Em 1977 é incorporado o microprocessador no CLP
6-Em 1990, Padronização das linguagens de programação
sob o padrao IEC 61131-3, introdução interface
homem-maquina (IHM), softwares supervisores e de
gerenciamento, interfaces para barramento de campo
e blocos de funções.
7-Hoje, preocupação em padronizar os protocolos de
comunicação para os CLPs de modo que haja
interoperabilidade, possibilitando que o equipamento
de um fabricante se comunique com o de outro,
Histórico
• O primeiro CLP foi criado em 1968 por Dick Morley, funcionário da empresa Bedford
Associates. Ele foi desenvolvido com o objetivo de substituir os armários empregados
para controlar operações sequenciais e repetitivas na linha de montagem da indústria
automobilística General Motors.
• Essa primeira geração de CLPs usava componentes discretos e tinha baixa escala de
integração. Sua utilização só era viável quando substituía painéis que continham mais
de 300 reles. Tal equipamento ficou conhecido pela sigla PLC (programmable logic
controller) – em português, CLP (controlador logico programável).
• Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), CLP e um “equipamento
eletrônico digital com hardware e software compatíveis com aplicações industriais”.
Ja para a National Electrical Manufacturers Association (NEMA), trata-se de um
“aparelho eletrônico digital que utiliza uma memoria programável para o
armazenamento interno de instruções para implementações especificas, tais como
logica, sequenciamento, temporização, contagem e aritmética, para controlar através
de módulos de entrada e saída vários tipos de maquinas e processos”.
Prof:Wellington Lima 8
Aplicações do CLP [1]
Níveis de Processos Industriais
Prof:Wellington Lima 10
Controlador Lógico Programável CLP
• No início:
• Sistema digital (1969) introduzido para
substituir relés eletromecânicos
• Sistema programável
• Aplicado a controle lógico ou discreto
• Grande capacidade de coletar dados e
condicionar sinais
• Não possui(a) interface homem-máquina
Construção do CLP [1]
CLP Integrado (Hoje)
Sistema Digital de Controle Distribuído
• No início:
• Sistema (1974) introduzido para substituir
painéis de controle convencionais,
centralizando tarefas e distribuindo funções
• Sistema configurável
• Aplicado a controle contínuo
• Possui IHM poderosa e amigável
Sistema Digital de Controle Distribuído - SDCD
Comparação entre Soluções em
Automação
16
1970 – Funcionalidades divergentes
CLP SDCD
abismo
Aplicações em Aplicações em
controle controle
discreto contínuo
CLP SDCD
Espaço
CLP x SDCD Aplicações em
controle discreto
Aplicações em
controle contínuo
CLP SDCD
CLP/
SDCD
Aplicações em Aplicações em
controle discreto controle contínuo
FACULDADE ESTÁCIO DE BELÉM – CAMPUS IESAM
Comparação entre Soluções
Facilidade de
Integração entre
fabricantes diferentes
Prof:Wellington Lima 18
Funcionamento [1]
Modo de espera ou
programação, é quando o
CLP está pronto para
receber um novo programa.
Neste caso o processo fica
em geral parado.
Modo de Execução: É
quando o CLP está
executando o programa.
Modos de operação de um CLP
• Modo de Programação
– Não executa nenhum programa, fica aguardando para
ser configurado ou receber novos programas.
– A operação de transferência de uma nova
programação do computador para o CLP é
denominada download. A operação para lê um
programa que está no CLP é denominada Upload.
• Modo de Execução (Run)
– Neste modo de operação o CLP passa a executar o
programa do usuário.
Modos de operação de um CLP
• Modo de Execução (Run)
– CLPs de grande porte podem sofrer alterações
de programa mesmo durante a execução do
programa. Evitando a para do processo.
Modo de Funcionamento
Tipos de CLP
• CLP compacto
• CLPs modulares
Exercícios
1. Quando surgiu o CLP ?
2. Que problema o CLP pretendia resolver inicialmente?
3. Defina sensores, atuadores e controladores?
4. Cite vantagens e desvantagens do CLP com relação a outros sistemas de controle?
5. Quais são os componentes essenciais da arquitetura de um CLP?
6. O que é CPU, quais seus componentes e qual a sua função?
7. Qual a diferença entre memória EEPROM e EPROM?
8. O que significa dizer que uma memória é volátil?
9. O que é ciclo de varredura?
10. O que é tempo de varredura?
11. Quais os modos de operação de um CLP?
12. O que faz a operação de download?
13. O que faz a operação de upload?
14. Qual a diferença entre os CLPs compactos e os modular?
Especificação de CLPs
• Especifique um CLP para o problema listado a seguir.
– Em um processo de furação de peças, existem 4 atuadores de simples ação,
Cilindro A, B, C e D, o cilindro A tem a função de furar a peça, vide figura 2.
Os produtos entram no processo pelo repositor que está localizado próximo
ao cilindro B, que tem a função de inserir a peça para ser furada. O processo
tem início com o acionamento do botão Start. Após ser atendida as
condições iniciais, o atuador B avança e insere a peça no gabarito, quando o
sensor B2 for acionado o atuador A avança até ativar o sensor A2, realizando
o primeiro buraco na peça, neste momento o atuador A recua até ativar o
sensor A1, neste momento o atuador C avança até ativar o sensor C2, neste
momento o atuador A avança novamente até ativar o sensor A2 e tornando a
recuar até ativar o sensor A1, neste momento o atuador B recua. Finalmente
quando o sensor B1 ficar ativo o atuador D avança até ativar o sensor D2 e
expulsar a peça pela esteira, neste instante os atuadores C e D recuam até
ativarem os sensores C1 e D1 respectivamente, dando início a um novo ciclo.
Prof:Wellington Lima 25
Especificação de CLPs
• Especifique um CLP para o problema listado a seguir.
Prof:Wellington Lima 26
Especificação de CLPs
Prof:Wellington Lima 27
Especificação de CLPs
• Especifique um CLP para o problema listado a seguir.
Prof:Wellington Lima 28
Exemplos de Soluções de CLP
Montagem
Prof:Wellington Lima 30
Módulos Expansão
Prof:Wellington Lima 31
Especificando no software ATOS A1
• Abra o Software A1 e crie o Hardware que
atenda às especificações das duas necessidades
anteriores.
• Faça uma pesquisa de mercado (Mercado Livre)
e verifique quanto custaria cada solução.
Prof:Wellington Lima 32
Bibliografia
[1] – CETEB – CA,Material Instrucional Elaborado pelo Prof. Josemar.
[2] – Manual da Allen Bradley do CLP Micrologix 1200.
[3]- Franchi, C. M.;Camargo,L.A.C “Controladores Logicos Programáveis, Sistemas
Discretos.
[3] – Santos, F.L e Pereira M. “UMA ABORDAGEM PRÁTICA DO IEC61850 PARA
AUTOMAÇÃO, PROTEÇÃO E CONTROLE DE SUBESTAÇÕES”, VII SIMPASE: Simpósio
de Automação de Sistemas Elétricos. Organizado pelo CIGRÉ.
[4] – Carvalho, Antonio e Hansson, Johan “Refined integration State-of-the art
electrical integration for a refinery utilizing System 800xA and IEC 61850” ABB
Review 4/2009. www.abb.com (acessado em 25/07/2011).
[5] Moraes, Cicero Couto; Castrucci, Plínio de Lauro “Engenharia de Automação
Industrial”; editora:LTC, 2 ed. Rio de Janeiro 2007.
ARQUITETURA BÁSICA DO PLC
34
Arquitetura Básica do CLP [1]
Unidade de Processamento
• A unidade Central de Processamento é o
componente do CLP responsável por:
– Controlar o fluxo de atividades do CLP, é ela que define
quando cada instrução é realizada UC (Unidade de
Controle).
– Realizar os cálculos aritméticos, para esta função é
utilizado um recurso da CPU chamada de ULA (Unidade
Lógica e Aritmética).
Prof:Wellington Lima 36
Unidade de Processamento
• Exemplos:
• Outros dispositivos
– Raspberry
– Arduino
– Microcontroladores
Prof:Wellington Lima 37
Memória
• As memórias podem ser divididas em:
– RON (Read Only Memory): Memória não Volátil
• Atualmente pode ser: Pron, Eprom, Eeprom e Flash Rom.
– RAM (Random Access Memory): Memória Volátil.
• Atualmente pode ser:
– SRam (Static Ram): Memórias muito rápidas utilizadas antigamente na
cache L2 dos computadores.
– DRam(Dinamic Ram): Memória muito utilizada nos computadores
atuais, podem ser encontradas nas versões: DDR, DIM entre outras.
Prof:Wellington Lima 38
Memória
• As memórias podem ser divididas em:
Prof:Wellington Lima 39
Unidade de I/O Digital e Analógico
• Os módulos de Entrada e saída (I/O) são a porta
de entrada e saída para as informações que
interagem com o CLP. Um destes dispositivos
são destinados à entrada de sinais digitais e/ou
Analógicos.
Prof:Wellington Lima 40
Introdução
• Uma das principais vantagens de se utilizar um CLP é a possibilidade
de alterar uma lógica sem alterar as conexões físicas das entradas e
das saídas. Desta forma a lógica de acionamento das saídas podem
ser alteradas de acordo com as exigências do processo, sem
necessariamente de alteração de conexão elétrica.
Introdução
Sensor de pressão
Transmissor de nível
Transmissor de vazão Cartão de
Transdutor de corrente Entrada CPU
Transdutor de densidade A/D
Transdutor de tensão
:
:
Módulos de Entrada e saída
Prof:Wellington Lima 45
Interface de entrada de dados
1- Condicionamento do
sinal de entrada
digital de 24V.
2- Condicionamento do
sinal analógico.
Saídas de Sinais Digitais
1- Saída digital a Relé.
Possibilita de 150 000 a
300 000 acionamentos
Prof:Wellington Lima 50
Exercícios
1. Por que é mais fácil alterar a lógica de funcionamento de um processo
que utiliza um CLP?
2. O que é módulo de entrada digital?
3. Conceitue módulo de entrada analógico.
4. Caracterize a resolução de uma entrada analógica.
5. Utilizando um diagrama de blocos, descreva as partes constituintes de
uma entrada de dados de um CLP.
6. Qual a função de um módulo de saída digital?
7. O que são entradas NPN e PNP?
8. Represente o diagrama de ligação a três fios para os sensores NPN e PNP.
9. Caracterize um módulo de saída analógico. Cite aplicações.
10. Caracterize os três tipos de saída digital empregada nos CLPs.
11. O que são memórias voláteis e não voláteis, cite exemplos.
Bibliografia